Linguagens, Códigos
e suas Tecnologias
Interpretação, Literatura, Redação
Inglês e Espanhol
Paulo Lobão, Pedro Fernandes, Rivaldo Coelho e Sousa Nunes
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0
Universidade Aberta do Nordeste e Ensino a Distância são marcas registradas da Fundação Demócrito Rocha. É proibida a duplicação ou reprodução deste fascículo. Cópia não autorizada é Crime.
Caro Estudante
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Objeto do Conhecimento
O índio na literatura brasileira:
do bom selvagem ao herói sem escrúpulos
Esta seção tem como objetivo geral o estudo de temas,
motivos e estilos na literatura brasileira e em outras manifestações culturais, com ênfase no diálogo que a literatura
mantém com as outras artes.
O índio, já no primeiro texto sobre o Brasil (Carta, de Pero
Vaz de Caminha), é elemento de fundamental interesse na
construção ideológica e estética que o colonizador fez do
colonizado. Nos primeiros séculos da colonização, os textos
dos historiadores e da literatura catequética dos jesuítas deram ao índio um perfil estereotipado, de “tabula rasa”, que,
de certa forma, vai ser mantido até o advento da literatura
romântica de Gonçalves Dias e de José de Alencar.
Na literatura brasileira, o termo indianismo faz referência à idealização do indígena, por vezes retratado como
herói nacional. Mas o selvagem exótico logo se transforma
em herói do Romantismo. O índio então virou moda no
mundo e no Brasil e passou a ser referência para a criação
de uma nacionalidade.
Os romances Iracema e O Guarani, de José de Alencar,
são símbolos desse período. Os dois livros podem ser designados como romances fundadores, ou seja, obras ficcionais
que representam metaforicamente o início de um mundo
e/ou de uma raça. Essa moda durou até o final do século
XIX, quando o índio sai de cena, temporariamente, já que
ele volta à literatura na década de 20, com o Modernismo,
quando surge Macunaíma, o anti-herói criado por Mário
de Andrade. O índio passa a ser mostrado como paródia
do índio romântico. É um modo mais refletivo que marca a
diferença da cultura brasileira. O Modernismo também reforça a identidade nacional, mas de outro modo. Não mais
a valorização do nacional como algo exótico, mas como
parte de um modelo nacional.
Mas o que fica é a imagem do bom selvagem Peri, da
virgem dos lábios de mel Iracema e do herói sem escrúpulos Macunaíma.
http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/especiais-19d.asp (adaptada).
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Para completarmos nossa abordagem de literatura, revisemos duas obras pré-românticas que trataram da temática indianista: O Uraguai e Caramuru.
O URAGUAI – Basílio da Gama
A morte de Lindoia
Os trechos mais belos e mais interessantes dessa obra poética
do Arcadismo brasileiro referem-se aos índios. Alguns deles,
como a narração da morte de Cacambo, assassinado por Balda, e a do desespero e suicídio de Lindoia, dão um tom lírico
ao poema e podem ser classificados como pré-românticos:
Morto Cacambo, amado de Lindoia, por envenenamento, o
Pe. Balda quis casá-la com o mestiço Baldetta. A cerimônia
estava preparada, todos os chefes aguardavam à entrada do
templo, mas a noiva não compareceu. Caitutu, irmão de Lindoia, informado pela feiticeira Tanajura sobre o paradeiro da
irmã, foi buscá-la e a encontrou num bosque, deitada sobre
a relva, com uma serpente sobre o corpo. Porque Cacambo,
seu amado, fora envenenado, ela, por fidelidade a ele, não
aceitou o casamento que lhe era imposto, deixando-se picar
por uma serpente. Quando Caitutu a encontrou caída com a
cobra envolvendo-lhe o corpo, atirou uma flecha na serpente
para salvar a irmã, mas já estava morta.
CARAMURU – Santa Rita Durão
O afogamento de Moema
Caramuru é um poema do Arcadismo brasileiro que narra
a história (lenda?) do aventureiro Diogo Álvares Correia,
que naufraga na costa da Bahia, no século XVI. O episódio antológico desse poema é o afogamento de Moema,
que delineia o momento mais dramático da obra. Moema,
diante da infortunada rejeição, lança-se ao mar atrás do
navio do seu amado português Diogo, o Caramuru, que
se dirige à Europa para o casamento com a rival índia Paraguaçu. Moema perece tragada pelas ondas.
LITERATURA E INTERTEXTUALIDADE
A literatura é uma arte polissêmica e polifônica, dialoga
constantemente com outras artes, notadamente as artes
plásticas. O escritor, para usar uma expressão de Murilo
Mendes, mantém sempre o “olho armado” e, à maneira de
um pintor ou escultor, fixa a eternidade de um momento.
Intertextualidade
Uma obra literária pode ser construída tomando outra como
modelo ou referência. Assim, quando um autor utiliza textos
de outros autores para construir seu próprio texto, dá-se o fenômeno da intertextualidade. Porém, chama-se intratextualidade quando ele retoma sua própria obra, reescrevendoa. Dois conceitos são indispensáveis para a compreensão do
fenômeno da intertextualidade: paródia e paráfrase.
Paródia e Paráfrase
Paródia constitui o procedimento intertextual em que se
toma o texto de outro autor com a intenção de criticá-lo, descaracterizá-lo etc. Já a paráfrase, ao contrário, é a retomada de
um texto sem intenção de criticá-lo, mas de concordar com
ele. Trata-se da reafirmação, em palavras diferentes, do mesmo sentido do texto original (intertexto).
Para exemplificar essa característica da produção literária, é válido analisarmos a introdução do segundo capítulo
da obra Macunaíma, em que Mário de Andrade retoma as
palavras de José de Alencar, em Iracema, ao apresentar na
narrativa o seu personagem principal e anti-herói. Observe
os fragmentos das duas obras:
Em Iracema:
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de
mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. (...)
Em Macunaíma:
No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de
nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite.
Ao optar pela alusão ao romance de José de Alencar,
Mário de Andrade, ao mesmo tempo em que traz para o
texto o fragmento do autor indianista, reconstrói o discurso original para remontar um outro texto. Mesmo utilizando elementos da natureza brasileira – que é uma característica dos textos do Romantismo – a nova composição
distorce ou nega a ideia inicial de exaltação do elemento
indígena que, no texto modernista, é na realidade um antiherói, e não o “bom selvagem” do Romantismo.
Questão Comentada
|C5-H17|
Os quadros reproduzidos a seguir dialogam com três obras da
literatura brasileira. Com base em seus conhecimentos literários
e nos motivos retratados pelos artistas plásticos, assinale a alternativa verdadeira sobre fatos relativos às personagens em foco.
Lindoia, José Maria de Medeiros, 1882.jpg
pt.wikipedia.org
Moema, Victor Meirelles, 1866. Museu de
Arte de São Paulo. sasarte.arteblog.com.br
Iracema, óleo sobre tela, 167,5 x250,2
cm. José Maria de Medeiros, 1884. Rio de
Janeiro, Museu Nacional de Belas Artes.
a) Victor Meireles retratou, de modo realista, a personagem
de Caramuru.
b) As três personagens retratadas tiveram um destino comum:
foram abandonadas pelos seus companheiros.
c) As duas primeiras obras retratam motivos árcades, ao passo
que a terceira apresenta um motivo romântico.
d) O artista focalizou um momento prazeroso na vida de Moema: o banho de sol à beira-mar.
e) O artista focalizou o corpo de Lindoia, ao pé de um cipreste,
morta a flechadas por uma tribo inimiga.
Solução Comentada: Victor Meireles, ao retratar a personagem
Moema, de Caramuru, não o fez de modo realista, mas romântico. Com um olhar romântico, ele retratou o corpo da jovem morta, deitado à beira do mar, numa pose sensual, com a tanga presa
apenas a um dos lados dos quadris, a perna esquerda apoiada
numa rocha e os cabelos soltos espalhados na areia. O mar aparece difusamente por detrás e, ao longe, percebe-se a mata, onde
sobressaem algumas árvores e palmeiras. Está, portanto, falso o
item A. É também falso o item B, porque Lindoia, personagem do
O Uraguai, não foi abandonada pelo companheiro. Cacambo, seu
amado, foi envenenado, e ela, fiel a ele, não aceitou um casamento que lhe foi imposto, deixando-se picar por uma serpente num
bosque. O item C está correto, pois Moema (do épico Caramuru)
e Lindoia (do épico O Uraguai) pertencem ao Arcadismo, ao passo que Iracema, do romance homônimo, é obra do Romantismo.
Universidade Aberta do Nordeste
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Está falso o item D, porque o artista não pintou Moema ao banho
de sol, mas morta, por afogamento, após fracassada tentativa de
barrar a viagem de seu amado Diogo Álvares, o Caramuru, que
a deixou para casar-se com Paraguaçu. Está igualmente falso o
item E, uma vez que, como se comentou no item B, Lindoia deixou-se picar por uma serpente para não aceitar um casamento
forjado. Ela não foi morta, portanto, a flechadas por tribo inimiga.
A flecha que aparece no quadro foi atirada pelo irmão de Lindoia
contra a serpente que envolvia o corpo de sua irmã.
Resposta: C
Para Fixar
|C5-H17|
01.Confronte o quadro e o texto reproduzidos a seguir para resolver a questão proposta.
a) a tristeza de Iracema, por não entender o significado que a
flecha do esposo simbolizava.
b) a reação de Iracema ao decodificar a mensagem deixada
por Martim.
c) a desilusão de Iracema por sentir-se traída pelo marido, que
retornava a Portugal para rever sua noiva.
d) a revolta de Iracema porque Martim partira com Poti sem lhe
dar satisfação.
e) o arrependimento da filha dos tabajaras por ter deixado sua
tribo para tornar-se esposa de um guerreiro branco inimigo
de seu povo.
|C5-H15|
02.Leia a música a seguir.
IRACEMA VOOU
Antônio Parreiras (1860-1937): Iracema, 1909. Óleo sobre tela, 61x 92 cm. São Paulo,
Museu de Arte.
Poti refletiu:
— As lágrimas da mulher amolecem o coração do guerreiro,
como o orvalho da manhã amolece a terra.
Meu irmão é um grande sabedor. O esposo deve partir sem
ver Iracema.
O cristão avançou. Poti mandou-lhe que esperasse; da aljava
de setas que Iracema emplumara de penas vermelhas e pretas, e
suspendera aos ombros do esposo, tirou uma.
O chefe pitiguara vibrou o arco; a seta atravessou um goiamum que discorria pelas margens do lago, e só parou onde a
pluma não a deixou mais entrar.
Fincou o guerreiro no chão a flecha, com a presa atravessada,
e tornou para Coatiabo:
— Tu podes partir agora. Iracema seguirá teu rastro; chegando
aqui, verá tua seta, e obedecerá à tua vontade.
Martim sorriu; e quebrando um ramo do maracujá, a flor da lembrança, o entrelaçou na haste da seta, e partiu enfim seguido por
Poti.
Breve desapareceram os dois guerreiros entre as árvores. O
calor do Sol já tinha secado seus passos na beira do lago. Iracema
inquieta veio pela várzea seguindo o rastro do esposo até o tabuleiro. As sombras doces vestiam os campos quando ela chegou à
beira do lago.
Seus olhos viram a seta do esposo fincada no chão, o goiamum trespassado, o ramo partido, e encheram-se de pranto.
— Ele manda que Iracema ande para trás, como o goiamum,
e guarde sua lembrança, como o maracujá guarda sua flor todo
o tempo, até morrer.
Iracema, de José de Alencar.
O quadro de Antônio Parreiras foi inspirado na passagem,
transcrita anteriormente, do romance de José de Alencar. Confrontando a referida passagem com a leitura intertextual que o
pintou fez dela, é correto afirmar que o artista plástico retratou:
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a)
b)
c)
d)
e)
Chico Buarque
Iracema voou
Para a América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pra polícia
Se puder, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita
Me liga a cobrar:
– É Iracema da América
Acerca da letra de música “Iracema voou”, de Chico Buarque,
é correto afirmar que se trata de uma:
crítica aos brasileiros que se aventuram a emigrar de sua terra
natal em busca de uma vida melhor no exterior.
abordagem em torno do fortalecimento da identidade do
brasileiro a despeito da globalização.
referência ao modo como a personagem se comunica no
país estrangeiro, ignorando a pantomima.
reafirmação da visão ufanista legada pelos românticos, o
que se confirma pela saudade que a migrante clandestina
sente do Ceará.
intertextualidade com uma famosa personagem alencarina,
anagrama de América.
Fique de Olho
Centenário da primeira edição de O triste fim
de Policarpo Quaresma
Em 1911, foi lançada a primeira edição de O triste fim de
Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, um clássico da literatura brasileira.
Escrito por Lima Barreto, foi levado a público pela primeira vez em folhetins publicados entre agosto e outubro
de 1911, na edição da tarde do Jornal do Commercio do
Rio de Janeiro. Em 1915, também no Rio de Janeiro, a obra
foi pela primeira vez impressa em livro, em edição do autor. O romance discute principalmente a questão do na-
cionalismo, como a valorização da língua tupi-guarani,
mas também fala do abismo existente entre as pessoas
idealistas e aquelas que se preocupam apenas com seus
interesses e com sua vida comum. Com uma narrativa leve
que em alguns pontos chega a ser cômica, mas sempre
salpicada de pequenas críticas a vários aspectos da sociedade, a história se torna mais tensa quando o autor analisa
a loucura de seu personagem e duras críticas que este faz
ao presidente Floriano Peixoto (1891-1894), o que determinará seu triste fim: prisão e fuzilamento.
Objeto do Conhecimento
O texto verbal e o não verbal – recursos e estratégias
Nas diferentes situações do cotidiano e nos diferentes contextos, fazemos uso de nossas competências e habilidades de
leitura. Em todos esses momentos, estabelecemos interações
com os mais diversos tipos de textos dos mais variados gêneros. Em todos eles, está presente o desafio da interpretação
adequada de seus respectivos sentidos. Para que esse processo de compreensão seja eficiente, é necessário o domínio dos
instrumentos que permitam o reconhecimento das linguagens e dos códigos inerentes a cada tipo específico de texto
(verbal e não verbal), aspecto que será abordado nesta seção.
Pautado nessa convicção, este material tem como objetivo propor um suporte acadêmico para ajudá-lo a desenvolver suas habilidades de leitura em face das exigências de
um mundo contemporâneo, povoado de mecanismos de
comunicação que exigem do homem o reconhecimento
de seus recursos e estratégias de construção. Outra razão
importante, que estimula esse trabalho, é o projeto do novo
Enem, que avalia, em seu exame, o conhecimento sobre
as diferentes linguagens com as quais o indivíduo convive,
a fim de que seja capaz de analisar, estabelecer analogias,
realizar inferências, levantar hipóteses, promover contextualizações, lidar com situações-problema, resolver questões
interdisciplinares entre outras proposições.
Nesse sentido, o conhecimento sobre as Tecnologias da
Comunicação e da Informação constitui fator imprescindível na recepção correta dos textos, neste mundo de diferentes linguagens e mídias, tornando-se essencial no desenvolvimento da competência leitora, promovendo a cidadania
ao inserir o indivíduo nas práticas sociais da linguagem. Comecemos então a revisar os tipos de linguagens.
A linguagem humorística:
Tirinha, Charge e Cartum
A tirinha – A tira é uma narrativa curta, de caráter cômicohumorístico, composta de dois, três ou quatro quadrinhos
ou vinhetas que empregam palavras e imagens, ou apenas
imagens. Geralmente, é descontextualizada, sem uma data
específica. Portanto, está sempre atualizada, fato que lhe
confere dimensão universal. O sintetismo e a instantaneidade da comunicação, que a tira transmite, são elementos
importantes no processo de interação com o leitor.
Observe a tira de Laerte a seguir.
Nessa tira de Laerte, o humor é provocado por deslizamentos semânticos. Os sentidos de “afinação”, de
“finura” e de “grosseria” se confundem e se fundem
no processo semântico marcado pela polissemia.
No primeiro quadro da tira, a expressão “afinador de pianos” está articulada ao diapasão, instrumento que auxilia
na afinação de instrumentos e vozes, portanto, relacionada à música. No segundo quadro, o termo “finura” relaciona-se à redução do espaço. Assim, “afinação” desliza para
“finura”, opondo-se ao campo semântico de “grossura”.
No terceiro quadro, ao observarmos o piano partido sobre a cabeça do personagem, o deslizamento semântico
se completa: o termo “grosso” é compreendido como
oposto à “finura”, “delicadeza”. Nesse sentido, o humor é
resultado desse jogo semântico entre as palavras.
A charge – A charge é um desenho humorístico, com
ou sem legenda ou balão, geralmente tendo como veículo
de divulgação os meios de comunicação. Sua característica
fundamental é a exploração de um fato do cotidiano, um
acontecimento atual, comportando crítica, humor, ironia, focalizado por meio da caricatura. Segundo o dicionário AuréUniversidade Aberta do Nordeste
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lio, a charge é a “representação pictória, de caráter burlesco
e caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral,
de caráter político e que é do conhecimento público.” Vale
ressaltar que a charge é um todo orgânico, daí não apresentar
um desenvolvimento sequencial, comum às tirinhas.
Observe a charge a seguir.
sentam de específico e diferente. Dessa forma, busca-se
atrair a simpatia do consumidor, promovendo uma interação entre o que está proposto e o público-alvo.
“Mon Bijou deixa sua
roupa uma perfeita
obra-prima.”
A compreensão da charge exige do interlocutor um
determinado conhecimento de mundo, fato que lhe permite a decifração do código. A contextualização, portanto,
é um fator preponderante para o processo de interação
entre o texto e o leitor, visto que esse tipo de texto é por
excelência uma releitura satírica, crítica de fatos do cotidiano, identificados no tempo e no espaço, conforme se
observa no texto sugerido. Uma estratégia utilizada pelo
chargista, na charge em questão, foi o emprego da intertextualidade com a Bíblia. Outro aspecto interessante é o elemento iconográfico, como o colete à prova de
balas que protege o Cristo Redentor, contextualizando
espacialmente a charge.
O cartum – É uma espécie de piada gráfica sobre os
mais diversos comportamentos humanos. De modo geral,
explora situações atemporais e universais, ou seja, que poderiam ocorrer em qualquer lugar e em qualquer época.
Observe o cartum a seguir.
A propaganda, concebida como técnica, utilizase de vários recursos advindos das artes e das ciências
(a Sociologia – para as pesquisas de opinião e preferências
da população; a Psicologia – para identificar as expectativas do público com relação a um determinado produto; a
Matemática – com os dados estatísticos que se colocam a
serviço dos publicitários) para alcançar seus propósitos. A
habilidade no uso da língua é um dos fatores determinantes para sua eficiência. O desenho, a pintura, a fotografia,
as artes plásticas, os meios digitais aliados às artes gráficas,
são fundamentais para a programação visual dos anúncios. Vale ressaltar que, na propaganda, há recorrência a
outros recursos: a música, a expressão corporal etc.
Observe o texto publicitário a seguir.
desenblogue.com
Questão Comentada
Com bom humor, o cartum explora uma situação
atemporal e comum a muitos lugares no mundo.
A exclusão social é o que gera esse texto peculiar. Vale ressaltar, porém, que o leitor, para melhor compreender o cartum, deve ativar seu código linguístico estabelecendo uma
associação semântica entre o texto verbal e o não verbal.
A linguagem publicitária
O texto publicitário – A alma do negócio
A propaganda é a técnica de comunicação (linguagem
verbal e não verbal) que tem por finalidade difundir produtos, serviços e ideias. Esse processo de divulgação se dá
por meio da caracterização do que está sendo anunciado,
destacando o que esses produtos, serviços e ideias apre38
|C1-H1, H3 e H4|
A comunidade do Orkut “Eu tenho medo do Mesmo” foi
criada em função do aviso bastante conhecido dos usuários de elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”.
A assertiva que explica a criação dessa comunidade está na
alternativa:
a) O risco que as pessoas correm ao não observarem a posição
do elevador.
b) O fato de o termo “mesmo” ter sido usado equivocadamente
no lugar de “elevador”, funcionando como substantivo.
c) A ideia de que o elevador é um meio de locomoção de alto
risco para o homem.
d) A semântica de reforço estabelecida pelo termo “mesmo”,
acentuando a ideia de perigo.
e) O contexto sintático-semântico da construção em que o
termo “medo” e “mesmo” se fundem e confundem em suas
funções e em seus sentidos.
Solução Comentada: O jogo de palavras que dá nome à comunidade do Orkut deve-se ao fato de o termo “mesmo” ter sido utilizado
equivocadamente no aviso como substituto de “elevador”, equivalendo, portanto, a um substantivo. Nesse efeito de substantivação,
“o mesmo”, que deveria remeter a elevador, por substituição, acaba
funcionando como um outro substantivo na brincadeira da comunidade, associado a uma pessoa (“o Mesmo”). Como o aviso adverte
que se deve verificar se “o mesmo” encontra-se parado no andar,
a brincadeira o interpreta como uma referência ao “maníaco dos
elevadores”. Para evitar esses equívocos na linguagem, basta repetir
a palavra ‘elevador’, ou substituí-la por “ele” ou “este”. São possíveis
também paráfrases que evitem a repetição. Nesse sentido, o jogo
polissêmico estabelecido pelo termo “mesmo” é evitado, e a informação torna-se mais precisa, objetiva.
Vale ressaltar que o termo “mesmo’ é um galicismo.
Resposta correta: b
I. o autor recorreu ao recurso da dicotomia para
estabelecer o jogo de contrastes;
II. o texto presente no terceiro balão corresponde ao
seguinte verso de Adélia Prado: “Aquilo que a memória
ama fica eterno”;
III. a sentença “Cada um luta com o que tem” é um
provérbio cujo correspondente semântico é “Amor com
amor se paga”.
Está correto o que se diz em:
a) I apenas. b) I e II. c) II e III.
d) I, II e III.
e)I e III.
|C7-H21, H23 e H24|
04.Observe o texto publicitário a seguir.
desenblogue.com
“Agora com a promoção de 0,50ª por minuto da telefônica,
você vai receber ligações de quem menos espera”.
Para Fixar
|C1-H1 e H3|
03.Observe a tirinha “Bichinhos de jardim”
Com relação à estratégia argumentativa usada pelos personagens na tirinha, pode-se inferir que:
a)
b)
c)
d)
e)
A propaganda invariavelmente faz uso de recursos expressivos para provocar no público-alvo uma resposta. No texto
em análise, identificamos como estratégias de persuasão:
a situação insólita desenvolvida pelo diálogo intertextual
com o cinema.
a previsibilidade construída entre o texto verbal e o não verbal.
a intratextualidade provocada entre o texto verbal e a imagem.
o jogo de contrastes entre o verbal e o não verbal.
a ausência de vínculo semântico entre a empresa de telecomunicação e o cinema.
Universidade Aberta do Nordeste
39
Objeto do Conhecimento
A Redação no Enem
Trabalharemos nesta seção com algumas orientações para
a prova de redação do Enem, disciplina muito importante
na construção da nota final dos alunos, já que tem o mesmo peso que a prova de uma das Áreas do Conhecimento.
A prova de redação exige que o candidato escreva um
texto dissertativo-argumentativo sobre um tema a partir de
uma situação-problema de ordem política, social ou cultural. Normalmente, fornece-se ao candidato uma coletânea
de textos motivadores, a fim de que ele possa construir ou
orientar melhor seus argumentos e desenvolver eficazmente a proposta redacional. Por isso, não se deve ignorar tal
coletânea na hora de selecionar ideias e informações.
Veja agora como se compõe o texto dissertativo-argumentativo. Ele é formado por três partes fundamentais:
Introdução – 1º parágrafo
Este parágrafo deve apresentar a ideia principal (tese) a ser
desenvolvida e defendida no texto e o problema que será
discutido, a fim de que se apresente na conclusão uma
proposta de solução para ele.
Desenvolvimento ­– 2º e 3º parágrafos
Nestes parágrafos, deve o candidato empenhar-se em apresentar bons argumentos ou razões convincentes para sustentar sua opinião (tese) e convencer seu leitor/examinador
acerca da relevância dela. É valioso realizar a análise das causas e consequências do problema, discutindo-as a partir de
vários ângulos, realizando interdisciplinaridade com outras
áreas do conhecimento, como a Política, a Filosofia, o Direito, a Sociologia etc. Aqui, a diversidade enriquece o texto e
revela a bagagem cultural do examinando. É preciso ainda
que o candidato revele um posicionamento crítico sobre
a questão abordada, evitando raciocínios viciosos ou marcados por maniqueísmos. Para evitar abstrações e garantir
consistência argumentativa, ele deve valer-se de relatos,
comparações, discurso de autoridade, dados estatísticos,
exemplos ou fatos noticiosos. Lembrar sempre: só se pode
apontar uma solução plausível para um problema quando
se compreende(m) bem a(s) causa(s) que o originou(aram).
Daí a necessidade de discuti-la(s) com destreza.
Conclusão – 4º e último parágrafo
Este parágrafo é o fecho do texto. Ele pode ser dividido
em duas partes, que podem ser expressas em dois períodos. O primeiro retomará a ideia central que se vem desenvolvendo, mediante uma partícula conclusiva intercalada: portanto, em face do exposto etc. O segundo (ou
outros, se forem necessários) é o espaço para apresentar
a proposta de solução para o problema. Ela deve estar
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bem articulada à discussão feita ao longo do texto. Não
se pode apontar uma medida para uma causa que não
foi discutida no desenvolvimento, nem se pode propor
medida para combater as consequências de um problema, porque seria paliativo. O que o Enem quer é solução
eficaz e cidadã. Por isso, as soluções não devem ser unilaterais, mas interativas, contemplando a cidadania, isto é,
envolvendo a participação da sociedade organizada, do
Estado e/ou da iniciativa privada.
Por fim, o candidato deve fugir das soluções surradas.
O Enem exige solução inovadora. Por isso, é valioso acrescentar algum estímulo à sua proposta para que se encoraje a aplicação da dela.
Dicas para se alcançar nota 1000
• Use linguagem culta formal
• Procure impessoalizar o discurso, evitando usar a primeira
pessoa do singular (eu) ou do plural (nós). Não é proibido o
seu uso, mas representa risco de subjetividade excessiva ou
de sentimentalismo. Por isso, empregue a terceira pessoa:
“É preciso fazer...”, “Deve-se considerar...”
• Evite referências diretas ao leitor, tais como: “A
solução desse problema depende de vocês”, “Cobrem
dos governantes...”
• Use períodos curtos, que não ultrapassem quatro linhas.
• Seja direto na escritura do seu texto, evitando rodeios
ou circunlóquios.
• Se empregar termos estrangeiros, como “bullying” ou
“site”, use aspas. Orkut, Facebook e Internet, porém, grafe
sem aspas, mas com inicial maiúscula.
• Não copie nem transcreva trechos dos textos
motivadores (coletânea) para sua redação. É com as ideias
desses trechos que você trabalhará de modo crítico,
discutindo-as reflexivamente.
• Dê um título criativo à sua redação. Embora seja
opcional o título na redação do Enem, recomendamolo porque, se criativo, ele realça seu texto, podendo
“conquistar” seu examinador.
• Procure escrever o máximo que puder, sempre
valorizando o conteúdo, a relevância das análises feitas
e a qualidade dos argumentos. Textos com número de
linhas escritas inferior a oito não serão corrigidos.
Redação Modelo
Veja exemplo de redação nota 1000 sobre este tema: “A
violência na sociedade brasileira: como mudar as regras
desse jogo?” (Enem 2003)
VIOLÊNCIA É CASO DE POLÍTICA
A ineficácia de políticas sociais para combater a violência
dá a impressão de que ela é um mal irremediável no Brasil. Não é para menos. Onde a desigualdade e a exclusão
social coexistem com a impunidade e a corrupção, temse uma mistura explosiva que alimenta diferentes formas
de agressão. Nesse contexto, são constantes os conflitos
que geram insegurança e medo em níveis alarmantes.
A desigualdade manifesta-se na falta de respeito aos
direitos individuais e coletivos que deveriam garantir o
exercício da cidadania e vê-se na famigerada exclusão
social. Tais condições, somadas à carência de recursos,
podem levar uma pessoa sem perspectivas de vida a assumir comportamentos agressivos e a inclinar-se para o
crime na tentativa de livrar-se das suas privações. É um
erro, porém, simplificar que a violência é resultante da
pobreza. Afinal, ela ocorre entre pobres, ricos e remediados, e o que é pior, muitas vezes tem origem nos altos
escalões dos poderes públicos, na forma do crime organizado. Este, sim, um verdadeiro caso de polícia.
Essa questão deveria preocupar a todos. Mas a sociedade brasileira tolera ainda muitas injustiças. Não é raro, na história do país, ficarem impunes os ditos crimes de “colarinho
branco”. De tanto conviver com a corrupção e a impunidade no dia a dia, o cidadão fica tentado pela contravenção
como estímulo para levar vantagem sobre os outros, seja
numa fila, seja no trânsito. É assim que a violência vai se
banalizando e nasce a indiferença pelo sofrimento alheio.
É assim que se vai acostumando com o desvio de dinheiro
público que tinha de ser aplicado em segurança, no treinamento das polícias, no combate à corrupção estimulada
pela impunidade, que é um dos mais graves atentados contra os direitos humanos, pois impede a construção de uma
sociedade com dignas condições de vida.
É por isso que a violência não é só um caso de polícia,
mas de política, porque muitas das instituições que têm
o dever de combatê-la estão corrompidas. É evidente
que não existe uma fórmula capaz de, por si, assegurar
a convivência pacífica entre as pessoas. Mas é certo que,
com justiça eficiente contra a corrupção e a impunidade,
com ações contra o desemprego e investimentos em áreas básicas, como educação e saúde, acontecerá a prevenção e a redução da violência e se estimulará a paz social.
Texto I
ONU lança edição de 2012 para bolsas de estudos destinadas aos povos indígenas.
O Programa de Bolsas para representantes indígenas
tem por objetivo dar oportunidades às pessoas indígenas
de conhecer o sistema e os mecanismos de direitos humanos das Nações Unidas para ajudar as comunidades a
proteger e promover os direitos e a cultura de seus respectivos povos.
ONU Brasil.
Texto II
UM ÍNDIO
Caetano Veloso
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul,
Na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
(...)
Texto III
Redação: Manual de sobrevivência para concursos e vestibulares, de Juarez
Nogueira, editora Autêntica.
Proposta de Redação
Depois de observar a composição do texto dissertativo-argumentativo e de ter visto uma redação modelo bem-sucedida, aproveite para desenvolver a proposta de redação a seguir. Com base na
leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativoargumentativo em norma culta da Língua Portuguesa, sobre o
tema A valorização do indígena brasileiro, apresentando
experiências ou proposta de ação social que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seus pontos de vista.
Universidade Aberta do Nordeste
41
Fique de Olho
MUDANÇAS NOS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA
REDAÇÃO 2011
Segundo o Edital do Enem 2011 - Edital nº 7, de 18 de
maio de 2011, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a redação será corrigida avaliando-se as mesmas cinco competências utilizadas no ano anterior.
diversidade sociocultural.
Entretanto, fique atento a uma mudança importante!
Cada uma dessas competências não será mais quantificada
em quatro níveis (de 1 a 4) como no ENEM passado. Agora,
elas serão desdobradas em 6 níveis (N), quantificados de 0 a 5
I. Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
II. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver
o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um
ponto de vista.
IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
V. Elaborar proposta de solução para o problema abordado, respeitando os valores humanos e considerando a
Essa mudança traz duas implicações práticas:
1. Aumenta a possibilidade de o candidato zerar na
redação, caso que ocorre quando ele tira nota 0 em
todas as competências avaliadas, o que não ocorreria
no critério anterior, exceto quando desrespeitasse os
direitos humanos, fugisse ao tema, apresentasse um
número de linhas inferior a 8, escrevesse palavrões ou
apresentasse outras formas propositais de anulação.
2. Aumenta o nível de exigência para se alcançar o nível
5 (excelência), porque requer uma proposta de intervenção não só coerente, bem fundamentada e bem
escrita, mas também inovadora.
Objeto do Conhecimento
Compreensão de textos na língua inglesa
O Enem, ao incorporar a língua inglesa em seu certame
de questões, vem ratificar o que está preceituado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) no que tange à
importância do ensino de uma língua estrangeira moderna no currículo do Ensino Básico nacional. Sabemos que
o aprendizado de uma língua estrangeira é de suma importância para a vida do estudante, quer acadêmica, quer
profissional. Em sendo assim, há de se dispensar especial
atenção ao ensino da língua inglesa nas escolas.
As questões de língua inglesa figuraram pela primeira vez no Enem no ano anterior (2010). Percebemos claramente que o foco dado às cinco questões, ali
abordadas, foi de caráter exclusivamente interpretativo
e é por isso que preparamos este material utilizando a
compreensão de textos como metodologia central de
estudo dessa língua.
Questão Comentada
|C2-H6, H7 e H8|
Um bom exemplo do papel da Teoria dos Esquemas se encontra na leitura do texto anedótico abaixo.
A fifteen-year-old boy got up the nerve one day to try out
for the school chorus, despite the potential ridicule from his
classmates. His audition time made him a good 15 minutes late
to the next class. His hall permit clutched nervously in hand,
he nevertheless tried surreptitiously to slip into his seat, but his
entrance didn’t go unnoticed.
“And where were you?” bellowed the teacher.
Caught off guard by the sudden attention, a red-faced Harold
42
replied meekly, “Oh, uh, er, somewhere between tenor and
bass, sir.”
A partir da leitura da passagem acima, podemos dizer que,
por conta de seu nervosismo, Harold:
a) entendeu mal a pergunta do professor, e que, por conseguinte, respondeu outra coisa que não fora perguntada por ele.
b) saiu-se muito mal no teste, uma vez que chegou atrasado 15
minutos à sala.
c) foi aprovado com louvor na eliminatória para participação no
coral da escola por possuir uma voz que variava de tenor a
baixo.
d) ficou feliz com o resultado do teste, pois todos os seus colegas o apoiaram incondicionalmente, mesmo diante da postura hostil de seu professor.
e) não tinha autorização para chegar atrasado à aula, por isso foi
até a sua carteira sorrateiramente.
Solução Comentada: Para se obter total compreensão do texto
acima, bem como captar, por assim dizer, o ponto chave da piada, é requerido do leitor que soubesse os seguintes esquemas
contidos nele.
•• Quão embaraçador é, para um jovem adolescente de 15 anos,
cantar em um coral.
•• Como chegar atrasado a uma aula é “proibido”.
•• Quão embaraçoso é ser discriminado, chamado a atenção em
uma sala de aula.
•• Saber alguma coisa sobre música.
A estrutura formal do texto também nos revela algumas
conexões implícitas.
•• O teste para o coral fez com que ele se atrasasse para
a próxima aula.
•• Ele, na verdade, tinha uma autorização para chegar atrasado à aula.
•• O professor percebeu quando ele chegou sorrateiramente.
•• A pergunta do professor se referia ao ‘local’ onde ele estava, e
não à parte musical (entre tenor e o baixo).
Tendo em mente essas observações, podemos apontar a alternativa correta como sendo a A, já que o professor não se referia
ao seu teste de voz, e sim à sua localidade, como se observa no
último ponto citado.
Alguns vocabulários importantes no texto:
•• got up the nerve: teve a coragem
•• hall permit: autorização
|C2-H5|
GREECE: BACK FROM THE BRINK – FOR NOW
By Ben Rooney @CNNMoney. June 30, 2011: 5:09 a.m. ET.
Resposta correta: a
Para Fixar
|C2-H5 e H7|
LULZSEC CLAIMS NEW INTERNATIONAL
HACKING VICTORY
LulzSec claims to have brought down two Brazilian government websites in fresh attacks after a
19-year-old teenager from Essex was arrested, accused of being part of the hacker group
By Andy Bloxham, Gordon Rayner, Martin Evans and Christopher Williams.
7:29 a.m. BST. 22 Jun. 2011.
In a tweet in the early hours of Wednesday morning, LulzSecBrazil wrote: “TANGO DOWN brasil.gov.br & presidencia.gov.br”.
Another Twitter message from the main LulzSec page then added: “Our Brazilian unit is making progress. Well done @LulzSecBrazil, brothers!”
The websites are the official pages of the Brazilian Government and the President’s office, the equivalent of the Downing
Street site. Attempts to access the websites this morning proved
unsuccessful and the attacks appeared to have swamped the pages with Internet visits, causing them to crash.
The Brazilian government has become the latest high-profile
victim claimed by LulzSec in a list which has allegedly included the CIA, the US Senate, the US television broadcaster PBS,
Britain’s Serious and Organised Crime Agency and the technology firms Sony and Nintendo.
Disponível em: http://www.telegraph.co.uk/technology/news/8590952/
LulzSec-claims-new-international-hacking-victory.html. Acesso em: 26 jun. 2011.
5. Na quarta-feira (22.06), sites do Governo brasileiro saíram do
ar por causa de ataques assumidos pelo LulzSecBrazil. Foram alvo os sites da Presidência da República, do Governo
Federal, da Previdência, da Petrobrás e da Receita Federal. O
objetivo dessas ações não é invadir o sistema, mas sim tirar
o site do ar. Com relação aos (alegados) ataques da LulzSec
podemos dizer que:
a) a CIA e o Senado americano foram as próximas vítimas dos
hackers após o ataque aos sites brasileiros.
b) documentos importantes do Governo tiveram seus sigilos
invadidos pelos membros da LulzSecBrazil.
c) o mentor do ataque aos sites do Governo brasileiro foi um
jovem de 19 anos.
d) logo após a invasão aos sites do Governo e da Presidência do
Brasil, o responsável, um adolescente de 19 anos, foi preso.
e) o Governo brasileiro não foi a primeira vítima de importância
que teve seus sites invadidos pelos hackers da LulzSec.
The Greek Government approved unpopular austerity measures Wednesday to
secure another dose of emergency financial aid.
New York (CNNMoney) – Greece has pulled itself back from
the brink, by agreeing to a painful austerity package aimed at
reducing the country’s giant budget deficits.
On Thursday, lawmakers are set to vote on how to implement
those unpopular reforms. Then the country is expected to secure
the final $17 billion of a $156 billion international relief package.
The latest cash infusion means Greece will be able to stave off
an immediate default and pay its bills for the next three months.
But Greece is not out of the woods. The country still needs to put
the unpopular reforms into practice, negotiate with creditors and
privatize big public institutions.
Passage of the austerity plan “will certainly give some shortterm relief to markets,” said IHS Global senior economist Diego
Iscaro. “But concerns about the long-term feasibility of Greece’s
fiscal plans still remain in place.”
Disponível em: http://money.cnn.com/2011/06/30/news/international/
greece_austerity_details/index.htm?hpt=hp_c1. Acesso em: 30 jun. 2011.
6. Nesta última quarta-feira (29.06), o Parlamento grego aprovou um novo pacote de austeridade na Grécia, elogiado
pelo Diretor Geral em funções do FMI, que em suas próprias
palavras disse: “A aprovação das medidas de austeridade,
que são o pilar do processo de resgate aprovado pelo FMI,
a União Europeia (UE) e o Banco Central Europeu, é uma
notícia positiva”, e acrescentou: “O ajuste fiscal [na Grécia]
é uma necessidade”.
Com base na leitura do texto acima, podemos inferir que:
a) a Grécia passará pelos seus piores três meses de crise com a
aprovação do novo pacote, não tendo capacidade para pagar seus débitos.
b) se o Governo grego não receber 156 bilhões de dólares nos próximos três meses, haverá uma crise sem precedentes no país.
c) o país ainda não está fora de perigo. Precisa ainda tomar
algumas medidas, tais como: por a reforma em prática, negociar com seus credores e privatizar grandes instituições
públicas.
d) caso o Governo grego receba a quantia de 17 bilhões de dólares, o país poderá liquidar sua dívida externa, não havendo
a necessidade de se implantarem as medidas aprovadas pelo
Parlamento grego, pelo menos, nos próximos três meses.
e) a população aprovou com louvor as medidas tomadas pelo
Parlamento grego, muito embora não tenha ficado satisfeita de
receber apenas 17 bilhões dos 156 acordados previamente.
Universidade Aberta do Nordeste
43
Objeto do Conhecimento
Compreensão de textos na língua espanhola
Seguindo a mesma metodologia utilizada para abordar
a língua inglesa, esta seção abordará a língua espanhola,
a partir da prática da compreensão da leitura, buscando
apoiar o processo de assimilação e ordenação mental das
ideias, experiências e pontos de vista expostos pelos autores, além de incrementar o vocabulário dos estudantes.
Para começar vamos ler o seguinte texto:
padres, por lo que se añaden nuevos problemas al sempiterno conflicto generacional.
Para colmo, se agrava aún más el bloqueo comunicacional entre padres e hijos, que cumple siempre el
dilema de Lansky.
El dilema de Lansky:
Cuando el padre quiere hablar com el hijo
adolescente, éste siempre está ocupado o
tiene un próximo examen.
Cuando el adolescente quiere hablar com su
padre, éste está saliendo apresuradamente
hacia el trabajo o está terriblemente ocupado
con su declaración de renta.
Con treinta años y... ¡todavía en casa!
Questão Comentada
|C2-H5|
A partir do texto anterior, responda a questão que segue.
Segundo o texto, os jovens que prolongam sua adolescência o
fazem por:
a) questões relativas ao excesso de trabalho.
b) medo de enfrentar o mundo da solidão.
c) motivos de instabilidade laboral.
d) temor de abandonar seus pais.
e) chantagem afetiva de seus familiares.
www.fraciscogavilan.net/La_adolescencia_prolongada.htm.
Los hijos no dan más que disgustos. Ésta es la estereotípica reacción de los padres desconcertados por los
p r o b l e m a s ¡Nunca hay que rendirse a la desesperación!
que habitual- Primero sufrimos su adolescencia y ahora su
mente gene- impotencia para independizarse. Pero, por
ra la relación mucha paciencia que le eches, ¡qué difícil
con sus hijos resulta convivir con ellos, sobre todos ahora
adolescentes. que ya son adultos y siguen viviendo bajo el
Los padres han mismo techo!
Francisco Gavilán
tratado siempre de desempeñar su papel educativo con la mejor intención. Pero casi nunca han estado preparados para ello.
Bernard Shaw tenía razón al afirmar: “Puede haber alguna duda sobre quiénes son las mejores personas para
hacerse cargo de los hijos pero no hay ninguna duda de
que los padres son los peores!”. Y mucho menos en la actualidad, que se enfrentan al fenómeno de la “adolescencia
prolongada” y a una mayor conflictividad, debido a que la
convivencia en casa se prolonga mucho más.
Lamentablemente, la autonomía e independencia que
los forzosos Peter Pan persiguen, llega hoy a una edad
mucho más avanzada que hace décadas. La precariedad
del mercado de trabajo impide a muchos adolescentes
adultos alcanzar la deseada independencia económica.
Sin ella, resulta prácticamente imposible separase de sus
44
Solução Comentada: De acordo com o sentido do texto, podemos
compreender que os jovens que prolongam sua adolescência o fazem
quando a convivência na casa paterna se prolonga além do esperado. Pelo título do texto e seu subtítulo “Con treinta años y ... ¡todavía en
casa!”, entendemos que, pelo que pensa o autor, os filhos com trinta
anos ou mais já deveriam buscar seu próprio abrigo, fora do âmbito
familiar. Ocorre que a precariedade do mercado impede muitos adolescentes adultos de alcançar a desejada independência econômica.
Dessa forma, podemos concluir que a instabilidade no trabalho acarreta a muitos jovens o prolongamento de sua adolescência vivendo um no ninho familiar, mesmo com a idade de
trinta anos ou mais.
Resposta correta: c
Para Fixar
|C2-H5|
7. No texto, as expressões que formam os pares de opções abaixo são equivalentes ou apresentam aspectos comuns, à exceção de:
a) “Los hijos que no dan más que problemas” - “Padres desconcertados por problemas que generalmente genera la relación con sus hijos adolescentes.”
b) “Fenómeno de la adolescencia prolongada” - “la convivencia
en casa se prolonga mucho más.
c) “Autonomía e independencia” – “la deseada independencia económica”.
d) “Los forzosos Peter Pan”– “las mejores personas para hacerse
cargo de los hijos”.
e) “Los padres han tratado siempre de desempeñar su papel educativo...” – “no hay ninguna duda de que los padres son peores.”
|C2-H7|
8. Leia o texto a seguir.
vaya. Puede que sea lo mejor o puede que se dé cuenta de
que le quieres y que conviver es mejor para ambos.
6. Recuerda que la adolescencia es un periodo de psicosis normal, un tiempo a menudo doloroso en la vida de cualquiera.
Tú también fuiste un adolescente. Así que puedes ver la situación desde su perspectiva, pero tu hijo no la puede ver
desde la tuya.
www.fraciscogavilan.net/La_adolescencia_prolongada.htm.
Trucos para “domar” a tu adolescente
prolongado
1. Negocia las reglas y, una vez que queden claras, fijalas con un
imán sobre el frigorifico para que las recuerden.
2. No le protejas de las consecuencias de sus decisiones. Debe
aprender. Los castigos sólo mostrarán su lado desagradable.
3. Intenta escuchar su música favorita. No esperes que te ayude a
descongelar el frigorifico o a ordenar un poco la casa. Pero las
letras de sus canciones pueden ayudarte a entenderlo mejor.
4. Cultiva una mala memoria. Rehúsa recordarle lo que hizo mal y
empieza cada día como si se tratase de una nueva relación. Los
adolescentes cambian muy rápida y conscientemente de actitud.
5. Si tu hijo no respeta ni valora la comodidad de la vida familiar
(comida, lavado, disfrute de la casa, etc.), permitele que se
a)
b)
c)
d)
e)
Segundo o texto, constitui um truque para “domar” a adolescencia prolongada.
As regras da convivência devem ficar coladas como um ímã.
Castigar com as consequências de seus atos nem sempre é a
melhor solução.
Deixe claro que descongelar a geladeira e organizar um
pouco a casa fazem parte de suas tarefas diárias, e cobre tal
realização.
Tente ver a situação desde o ponto de vista de seu filho, lembrando que você já foi um adolescente também.
Se seu filho não valoriza a comodidade da vida familiar, permita-lhe que fique até que aprenda.
Fique de Olho
Os falsos cognatos são palavras heterossemânticas, que
têm significados diferentes no Português e no Espanhol.
Español
ancho
largo
flaco
magro
rojo
vermelho
morado
roxo
Portugués
Español
Portugués
rubio
loiro
pelirrojo
ruivo
porão
bunhardilla
sótão
oficina
escritório
escritorio
escrivaninha
sótano
exquisito
bom, gostoso
raro
esquisito
vaso
copo
copo
floco
débil
fraco
largo
comprido
taza
xícara
copa
taça
Exercitando para o Enem
|C5-H16|
HISTÓRIA DO BRASIL
Quem foi que inventou o Brasil?
Foi seu Cabral!
Foi seu Cabral!
No dia vinte e um de abril
Dois meses depois do carnaval
Depois
Ceci amou Peri!
Peri beijou Ceci
Ao som...
Ao som do Guarani!
Do Guarani ao guaraná
Surgiu a feijoada
E mais tarde o Paraty
Depois
Ceci virou Iaiá
Peri virou Ioiô
De lá
Pra cá tudo mudou! Lamartine Babo
Passou-se o tempo da vovó
Quem manda é a Severa
E o cavalo Mossoró
01.Considerando os recursos utilizados na construção da letra
dessa marchinha, que fez sucesso no carnaval de 1934, é correto afirmar que seu autor:
a) parodia os personagens do romance O Guarani, de José de
Alencar.
b) recorre ao quiasmo nos versos “Ceci amou Peri/Peri beijou Ceci”.
c) lança mão da intratextualidade ao incluir os heróis de O Guarani na sua composição musical.
d) refere-se a uma versão em áudio do romance de José de
Alencar ao escrever “Ao som do Guarani”.
e) parodia a ópera de Carlos Gomes.
|C7-H23|
02.Leia o texto a seguir.
A Literatura
Ainda que nasça e morra só, o indivíduo tem a sua existência
marcada pela coletividade de que faz parte e que funciona segundo “leis” e “regras” preestabelecidas. Um dos primeiros desaUniversidade Aberta do Nordeste
45
fios a serem enfrentados pelo ser humano é compreender que
leis e regras são essas, decidir quais delas deve seguir e quais
precisam ser questionadas de modo a permitir que sua jornada
individual tenha identidade própria.
Nos textos literários, de certo modo, entramos em contato
com a nossa história, o que nos dá a chance de compreender
melhor nosso tempo, nossa trajetória. O interessante, porém, é
que essa “história” coletiva é recriada por meio das histórias individuais das inúmeras personagens presentes nos textos que
lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira.
Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados
pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas
vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade
e também a construí-la.
Maria Luiza M. Abaurre; Marcela Pontara. Literatura Brasileira – tempos leitores e
leituras. Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2005, pp., 10-11. Adaptado.
A literatura é apresentada como tendo também a função de:
a) informar a coletividade sobre o funcionamento das “leis” e
“regras” que regem seus grupos de atuação.
b) orientar o ser humano quanto à escolha das leis e regras que
devem ser seguidas nas comunidades em que vivem.
c) promover o contato com a nossa história e nosso tempo,o
que nos deixa conscientes e participativos.
d) controlar o leitor em seus questionamentos sobre a validade da organização social, de modo a garantir sua própria
identidade.
e) impedir que, em histórias individuais, se criem modelos de
personagens que firam a história coletiva de cada grupo.
|C7-H21, H23 e H24|
04.Observe o anúncio publicitário.
desenblogue.com
Persuadir o público-alvo é o objetivo principal do texto publicitário. No texto em destaque, esse procedimento é realizado
por meio de algumas estratégias. Considere as assertivas sobre o texto:
I. O texto foi concebido a partir de uma analogia com o mundo
digital;
II. O nome do produto é o único elemento que promove o diálogo entre os gêneros publicitário e digital;
III. O texto, para alcançar seu objetivo, recorre à nossa memória
linguística e visual através do recurso fonético e do layout
respectivamente.
Está correto o que se diz em:
a) I e II. b) II e III. c) I e III.
d) I, II e III.
e) III apenas.
|C1-H1 e H4|
05.Observe a tirinha.
|C5-H16|
03.Leia o poema a seguir.
POEMA MATEMÁTICO
Me somo.
E fico um.
Me multiplico.
E permaneço um.
Me divido.
E continuo um.
Me diminuo.
E resto um.
Me escrevo.
E sou nenhum.
Folha de S. Paulo, 24 dez. 2005. Caderno ilustrado.
BELL, Lindolf. O Código das águas. Florianópolis:Global, p.86.
a)
b)
c)
d)
e)
46
Poema é a expressão em versos. Em relação ao “Poema Matemático”, assinale a afirmação em desacordo com ele.
O poema é composto por dez versos distribuídos em cinco
dísticos.
O poeta adapta as operações fundamentais da Matemática
para fazer uma alegoria à vida.
Nos versos 1, 3, 5 , 7 e 9 , o poeta faz uso da linguagem coloquial, o que se revela no uso da próclise em vez da ênclise.
A repetição da conjunção coordenativa e, ligando os versos e
dando unidade ao poema, constitui polissíndeto.
Da leitura do poema, depreende-se que há uma gradação
ascendente em relação à efemeridade da vida.
a)
b)
c)
d)
e)
Na tirinha, podemos constatar a inserção de outro texto
constituído previamente. A constatação da intertextualidade
deve-se a um processo de recuperação:
da memória cognitiva.
da memória emotiva.
da memória sinestésica.
da memória social.
da memória involuntária.
|C1-H1 e H2|
06.Considere os quadrinhos reproduzidos abaixo.
Students and teachers look through a viewing device or at
a monitor to see virtual objects such as planets, volcanoes, the
human heart, or dinosaurs embedded within their real-world environment – and they can interact with and manipulate those
objects to receive associated information.
“This … is clearly going to revolutionize education,” Jochim said.
The ARDL retails for $ 2,100, which includes a 20-seat license.
Jochim said additional fee-based curriculum tools will be available soon as well, but purchasing those will not be necessary to
operate the ARDL; educators can continue using free resources
in their lessons.
Disponível em: http://www.eschoolnews.com/2010/05/11/
augmented-reality-takes-hold-in-classrooms/?ast=42&astc=3032. Acesso em: 30
jun. 2011. Adaptado.
Folha de S. Paulo, 15/08/2004.
De acordo com os quadrinhos é coerente afirmar que:
I. a linguagem não verbal analisada isoladamente permite a
mesma interpretação quando associada à linguagem verbal;
II. o humor dos quadrinhos reside no terreno do contraditório;
III. o texto verbal e o não verbal convergem para o atenuamento
do tema: a violência.
Está correto o que se diz em:
a) I e III.
b) II apenas.
d) I e II apenas.
e) I, II e III.
c) II e III.
|C2-H5, H6 e H7|
07.Leia o texto a seguir.
Com respeito ao uso da nova ferramenta chamada augmented
reality nas escolas americanas podemos dizer que:
a) difere da virtual reality no aspecto de que esta última aumenta a percepção da pessoa do ambiente que lhe rodeia.
b) não tem tido muito crédito pelos professores e administradores das escolas por estar o seu custo ainda muito elevado.
c) apenas uns poucos alunos estão tendo aula com ela, devido
ao seu elevado custo inicial.
d) é uma ferramenta que tende a crescer nas escolas americanas, já que torna as lições mais atraentes.
e) apenas o professor Jochim tem apoiado o uso da augmented reality nas salas de aula.
|C2-H6, H7 e H8|
08.Leia o texto que se segue.
WHAT DO BRITISH PEOPLE LIKE DOING
AT THE WEEKENDS?
AUGMENTED REALITY TAKES HOLD IN
CLASSROOMS
Educators say enhanced learning experiences can lead
to engaging lessons
By Laura Devaney, Managing Editor
Read more by Laura Devaney
Augmented reality overlays digital images and information on realworld settings.
A small but growing number of schools across the nation are
turning classroom lessons into engaging experiences with augmented reality (AR), a technology that overlays digital information on top of real-world surroundings as viewed through a smart
phone or other handheld, GPS-enabled device.
Proponents of the technology in education say augmented reality
differs from virtual reality in that while virtual reality aims to replace a
person’s perception of the world with an artificial world, augmented
reality enhances a person’s perception of his or her surroundings.
The weekends are a time for families in Britain. Often the parents are not at work having worked a five day week from Monday to Friday. Saturdays are a busy time for shops with many families going shopping. Sundays used to be a very special day of the week in Britain.
It was the one day of the week for ‘worship and rest’.
How do people spend their free time?
People enjoy various indoor and outdoor activities in Britain.
An Euro stat survey, the EU’s statistical office, discovered that
people in Britain spend about 45% of their free time watching
television, 24% of their free time socializing, 22-23% on sport and
hobbies, and 10% on other activities. Other popular leisure activities are listening to the radio, listening to pre-recorded music,
reading, DIY, gardening, eating out and going to the cinema.
Disponível em: http://www.projectbritain.com/weekends.htm. Acesso em: 30 jun.
2011. Adaptado.
Universidade Aberta do Nordeste
47
a)
b)
c)
Percebemos, pela leitura acima, que os britânicos:
não frequentam a igreja aos domingos.
tiram o dia de domingo para descansar e ir à igreja.
não gostam, em absoluto, de fazer algo eles próprios, como,
por exemplo, montar uma estante ou consertar algo quebrado em seus lares.
d) de acordo com pesquisa, gostam, em sua maioria, de ler durante sua hora de lazer.
e) gostam de ir, durante seu tempo livre de lazer, aos estádios
para assistirem a seus times jogarem.
b) filhos adultos, tais como filhos menores, sempre se adequam
ao estilo de vida de seus pais.
c) não há problemas de adequação de filhos adultos ao lar
de seus pais.
d) os pais têm a obrigação de cuidar de seus filhos maiores, oferecendo-lhes um ambiente propício ao seu
desenvolvimento.
e) a companhia dos filhos adultos no ninho familiar sempre é
motivo de alegria por sua adequação.
|C2-H5|
10.O ninho familiar abarca os significados conotativos abaixo,
com exceção de um. Qual?
a) Protección b) Cariño
c) Cuidado d) Suciedad
e) Seguridad
|C2-H8|
09.Observe a charge a seguir.
Para Fixar
01
02
03
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Exercitando para o Enem
Erlich, www.elpais.com.es
De acordo com o sentido da charge de Erlich, pode-se
afirmar que:
a) o ninho familiar, muitas vezes, não comporta mais a vida
de filhos adultos.
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Expediente
Presidente: Luciana Dummar
Coordenação da Universidade Aberta do Nordeste: Sérgio Falcão
Coordenação do Curso: Marcelo Pena e Fernanda Denardin
Coordenação Editorial: Sara Rebeca Aguiar
Coordenação Acadêmico-Administrativa: Ana Paula Costa Salmin
Apoio
Parceria
Editor de Design: Deglaucy Jorge Teixeira
Projeto Gráfico e Capas: Dhara Sena
Editoração Eletrônica: Dhara Sena, Mikael Baima e Nadiúska Patrícia
Ilustrações: Suzana Paz
Revisão: Sara Rebeca Aguiar
Realização
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