Pólo Institucional de Itaquera
Um dos grandes projetos da Prefeitura para a zona leste é a
implantação do Pólo Institucional Itaquera. A área conta com grande
oferta de glebas públicas desocupadas, em área de privilegiada
acessibilidade. Está sendo desenvolvido programa para implantação
de equipamentos públicos, para atendimento direto às demandas da
região, a serem viabilizadas por meio de parcerias com instituições
públicas e privadas. Seu principal objetivo é constituir um pólo
educacional voltado à formação e capacitação profissional, além de
prever outros equipamentos complementares, que irão estimular
ainda mais a geração de empregos e a atividade econômica da
região.
O projeto também contempla a adequação do sistema viário do
entorno, compatibilizando elementos de escala local, regional e
metropolitana, buscando promover uma ocupação confortável para o
pedestre e priorizando a acessibilidade por transporte público coletivo
de massa (Metrô e CPTM). Equipamentos previstos: Fatec,
Rodoviária, Senai, Incubadora e laboratórios, Centro de Convenções e
eventos, Batalhão da Polícia Militar.
Projeto do Pq. D. Pedro II
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano (SMDU), anunciou em maio deste ano o
projeto de revitalização do Parque Dom Pedro II. Elaborado com
apoio da Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente
(FUPAM), ligada à USP, o estudo teve como objetivo sugerir as
principais diretrizes de reocupação do Parque. O projeto tem um
custo estimado de R$ 1,5 bilhão com término previsto daqui a seis
anos.
O Plano Urbanístico tem por objetivo coordenar as ações sobre
a área e está baseado em ações de curto, médio e longo prazo, a
partir dos seguintes eixos de atuação:
- Plano Urbanístico Geral contemplando a reinserção do Parque
Dom Pedro melhorando suas conexões e relações com o entorno
- Proposta para a ocupação da área liberada com as demolições
dos edifícios São Vito e Mercúrio e Viaduto Diário Popular (arco norte)
- Proposta para a porção oeste do Parque Dom Pedro II, no
eixo que compreende a Rua 25 de março.
- Recuperação paisagística da área interna do Parque Dom
Pedro II
As intervenções propostas serão por fases, de forma que
proporcionem uma requalificação gradual da área. No curto prazo
foram demolidos os edifícios Mercúrio, São Vito e outras pequenas
edificações no entorno. Na próxima etapa estão as intervenções de
médio prazo, que inclui a construção de um pontilhão simples sobre o
rio Tamanduateí, que dará acesso à área central e ao atual terminal
de ônibus. Essa intervenção possibilitará a demolição do Viaduto
Diário Popular, considerado um fator de descaracterização do Parque
Dom Pedro II.
Na porção oeste, vizinha ao terminal de ônibus, é proposta a
construção de um centro de compras e estacionamento público cujo
objetivo principal é dar maior dinamismo ao eixo comercial da Rua 25
de março, entre a Ladeira General Carneiro e a Avenida Rangel
Pestana, e recuperar a Praça Fernando Costa. Na porção norte, na
área resultante das demolições do viaduto Diário Popular e dos
edifícios São Vito e Mercúrio, é proposta a implantação de unidades
do Sesc e do Senac, que favorecerá a integração entre o Mercado
Municipal, o Espaço Catavento e o futuro Museu Estadual (na antiga
Casa das Retortas), além de oferecer um leque de serviços ao
cidadão. A unidade do Sesc que será erguida no local terá
aproximadamente 24 mil m2 de extensão e contará com teatro,
piscina, cinema, internet e demais infraestruturas de lazer. Já o
Senac será voltado a cursos de gastronomia devido à proximidade
com o Mercadão.
A longo prazo, o projeto prevê a construção de dois túneis
subterrâneos, um em cada lado do leito do Rio Tamanduateí. Os
túneis ajudariam na transposição leste/oeste, atualmente muito
prejudicada, já que possibilitaria que grande parte do tráfego de
passagem na Avenida do Estado pudesse ser deslocada para essas
novas opções viárias. Dentro deste cenário, numa etapa
subseqüente, haverá a demolição de outros dois viadutos – 25 de
março e Antonio Nakashima – criando condições para uma
reestruturação do sistema viário da região, atualmente fragmentado.
Pontilhões em nível serão propostos para promover a extensão da
Rua do Gasômetro, da Rua Domitila e da Av. Rangel Pestana para
ajudar na transposição leste/oeste.
Na última etapa o Terminal Urbano Parque Dom Pedro II e o
Terminal Expresso Tiradentes ficarão ao lado da estação Dom Pedro
II do Metrô. A mudança viabiliza a construção de um novo terminal
intermodal, que abrigaria um terminal de ônibus, o terminal do
Expresso Tiradentes e a própria estação do Metrô, criando um
sistema integrado.
Complementando essa última etapa, na área onde está o
Terminal serão implantadas lagoas de retenção, que além de terem
uma função paisagística, ajudarão de forma significativa o sistema de
drenagem local, protegendo a região de inundações. As lagoas
funcionariam ainda com uma espécie de purificadora das águas, com
plantas em seu interior que retirariam boa parte da carga de poluição
que elas carregam. Ao longo do sistema de lagoas, um amplo
bulevard conectará o terminal intermodal à região da Rua 25 de
Março.
Operação Urbana Lapa - Brás
A
Operação Urbana Consorciada Lapa - Brás representa o agrupamento
de três Operações Urbanas já existentes e previstas pelo Plano
Diretor Estratégico: Água Branca, Diagonal Norte e parte da Diagonal
Sul.
Esse agrupamento propiciará uma unidade de planejamento no
tratamento de questões estruturais que permeiam as citadas
Operações Urbanas: eliminar a dificuldade de mobilidade em virtude
da presença da ferrovia, uma barreira física que separa os bairros
situados ao sul e ao norte da linha férrea; e estabelecer um plano de
drenagem, em razão do posicionamento dos bairros ao longo das
várzeas dos Rios Tietê e Tamanduateí.
De acordo com o projeto, a superação da barreira ferroviária se
dará por meio de seu rebaixamento, transformando-a num sistema
subterrâneo desde a Lapa até o Brás - numa extensão aproximada de
12 Km. Na superfície, a proposta prevê uma via de porte estrutural,
mas com características urbanísticas diferenciadas - de uso lindeiro
intenso, com parques e ciclovias - promoverá melhorias na
acessibilidade e permitirá que os eixos transversais de ambos os
lados, hoje interrompidos pela presença dos trilhos, possam se
conectar. A implantação dessa via criará condições para a demolição
do Elevado Costa e Silva e a revitalização de seu entorno.
A área de abrangência da Operação Urbana Lapa-Brás foi
dividida em oito setores, com portes, características e diretrizes
próprias. Para cada um serão desenvolvidos projetos que indicarão as
novas feições dessas áreas, baseadas no adensamento populacional,
no equilíbrio mesclado de usos e na aproximação entre os postos de
trabalho e os locais de moradia.
Operação Urbana Mooca - Vila Carioca
O foco da Operação Urbana Consorciada Mooca-Vila Carioca
contempla áreas industriais em processo de reestruturação ao longo
do eixo ferroviário que se estende do Centro até os limites entre São
Paulo e a cidade de São Caetano do Sul.
Os trilhos também dividiram essa região, que devido ao
processo de ocupação, basicamente industrial - com grandes galpões
e lotes -, também precisa ser unificado para proporcionar melhores
condições urbanísticas de desenvolvimento. Neste caso, a superação
da barreira ferroviária é um dos objetivos do projeto, assim como um
plano de reocupação equilibrada das áreas subutilizadas.
Operação Urbana Rio Verde – Jacu
O extremo leste da cidade hoje é conhecido como "área
dormitório", em função da baixa oferta de postos de trabalho e a
densidade populacional. Por isso, o objetivo principal da Operação
Urbana Consorciada Rio Verde - Jacu é criar pólos voltados à atração
de atividades econômicas para a geração de empregos e de renda
para a região. Isso diminuirá os deslocamentos entre o Centro e o
extremo Leste, que penalizam tanto a cidade como seus moradores.
Ações públicas de apoio à formação e qualificação profissional,
como incubadoras de empresas e centros profissionalizantes, já estão
em andamento e servirão de apoio às indústrias que ali se
instalarem.
A extensão da avenida Jacu Pêssego até o Rodoanel Sul coloca
essa porção territorial em condições privilegiadas no que diz respeito
ao acesso às principais rotas de conexão entre São Paulo, o Porto de
Santos, o Aeroporto de Guarulhos e outras cidades e estados. A
melhoria da infra-estrutura viária e a adoção de padrões construtivos
que promovam maior permeabilidade do solo, além do aumento das
áreas verdes, também fazem parte do escopo do projeto.
Operação Urbana Água Branca
A Operação Urbana Água Branca abrange parte dos bairros da
Água Branca, Perdizes e Barra Funda. Sua maior parte está inserida
na várzea natural do Rio Tietê, englobando inclusive antigos
meandros. É uma área susceptível de inundações naturais, mas por
causa de fatores como desmatamento, impermeabilização do solo,
canalização dos córregos contribuintes em galerias fechadas e
ocupação inadequada das margens, tornou-se uma área sujeita a
alagamentos pontuais disseminados.
De fácil acesso, essa região tem boa infraestrutura de
transportes, privilegiada que é pelas proximidades das rodovias
Castelo Branco, Anhanguera, Bandeirantes e do terminal metrô-rodoferroviário da Barra Funda.
O objetivo estratégico da Operação Urbana Água Branca é
promover o desenvolvimento da região de modo equilibrado, dando
condições para que as potencialidades regionais sejam devidamente
efetivadas. Os objetivos específicos desta Operação Urbana são os
seguintes:
a) implantar um conjunto de melhoramentos viários visando
ligações de longo percurso;
b) melhorar os sistemas de macro e microdrenagem para
diminuir os problemas de inundação ocasionados pela deficiência das
redes e galerias existentes;
c) implantar espaços públicos;
d) implantar equipamentos de interesse da comunidade.
Situada em área de baixa densidade populacional, a região da
Operação Urbana Água Branca busca promover um crescimento
urbano ordenado, utilizando novos padrões de ocupação do solo e
incentivando o uso dos espaços vazios para a criação de um pólo de
serviços na Zona Oeste da cidade equipado com novos espaços
públicos e semi-públicos de estar, lazer e de circulação para
pedestres.
O primeiro trecho da extensão da avenida Auro Soares de
Moura Andrade - que deverá servir de importante apoio à Av.
Francisco Matarazzo - desde o Viaduto Antarctica até a Casa das
Caldeiras, foi concluído em 1999. Tombadas pelo Condephaat, foram
restauradas a Casa das Caldeiras e a Casa do Eletricista, que faziam
parte do antigo complexo que formava as Indústrias Reunidas
Matarazzo.
As propostas de participação já aprovadas na Operação Urbana
permitirão a construção de novas unidades residenciais, contribuindo
para o repovoamento do distrito da Barra Funda que vem perdendo
população nas últimas três décadas. Estes dados indicam uma nova
vocação para a região e necessidade de rever alguns dos parâmetros
até agora adotados.
Está em estágio avançado o desenvolvimento de estudos para a
revisão da Operação Urbana Água Branca com o objetivo de adequála à legislação federal (Estatuto da Cidade) e à legislação municipal
(Plano Diretor Estratégico). Um plano urbanístico contendo melhorias
no sistema de circulação e mobilidade, além da localização do
sistema de áreas verdes, deverá fazer parte da proposta da nova lei.
O Estudo de Impacto Ambiental da nova Operação Urbana já foi
iniciado e estudos para a avaliação da capacidade de suporte da
infra-estrutura viária, de transportes, circulação e mobilidade estão
sendo contratados.
Como existem grandes glebas vazias, de propriedade pública e
privada, é preciso realizar o parcelamento dessas áreas para que elas
se tornem efetivamente grandes áreas verdes públicas capazes de
desempenhar papel fundamental na mitigação dos problemas de
inundações, recuperação da paisagem e contenção das ilhas de calor,
visando o equilíbrio do micro clima da região.
Com o objetivo de aprimorar o processo de revisão da lei e de
definição do plano urbanístico, um Grupo Técnico composto por
representantes de órgãos da Prefeitura se reúne periodicamente e
expõe as diversas visões das áreas envolvidas sobre o tema, além
das atividades sob suas respectivas competências. Isto permite o
aprimoramento do processo de coordenação e planejamento das
ações dos diversos agentes.
Operação Urbana Vila Sônia
Prevista no Plano Diretor Estratégico do município (PDE), que
entrou em vigor em 2002, a Operação Urbana Vila Sônia sofreu
algumas modificações após revisão feita em 2004. Desde então,
estudos têm sido realizados pela Prefeitura para a área de
intervenção que apresenta 673 hectares (quatro vezes o tamanho do
Parque do Ibirapuera), distribuindo-se ao longo do traçado da Linha 4
do metrô (Vila Sônia-Luz), desde as proximidades da Marginal do Rio
Pinheiros até o limite com o Município de Taboão da Serra.
Pela grande extensão que apresenta, a Operação foi dividida
em 19 setores, com características e dimensões diferentes: Caxingui,
Eiras Garcia, Francisco Morato, Jd. Jussara, Morumbi 1, Morumbi 2,
Parque Raposo Tavares, Pólo Vila Sônia, Pólo Vital Brasil, Vila Sônia
1, Vila Sônia 2, Vila Sônia 3, Vila Sônia 4, Vital Brasil 1, Vital Brasil 2,
Vital Brasil 3, Parque do Jóquei e Túnel. Essa divisão ajuda a
Prefeitura no reconhecimento de cada área, de suas particularidades
e na condução das intervenções previstas.
Cerca de 80% do perímetro da Operação é composto por área
edificável (imóveis) e o restante constitui-se por sistema viário,
praças e parques. Desses 80% de área edificável, cerca de 70%
encontram-se construídos, prevalecendo o uso residencial (65%)
sobre o não residencial (35%). As principais alterações previstas
serão de densidade (altura, tamanho e quantidade de edifícios) e de
tipologia dos imóveis (de terrenos vazios, galpões e casas, para
edifícios). Está prevista a arrecadação de aproximadamente R$ 300
milhões com a venda de CEPACs, que irá viabilizar todas as
intervenções futuras para a região.
Rua do Gasômetro
O projeto pretende requalificar os espaços públicos por meio
das seguintes ações: ampliação das calçadas com troca de piso
(11.300 m²), melhoria das travessias, criação de baias de
estacionamento, baias para embarque e desembarque de
mercadorias, implantação de um novo sistema de iluminação pública
e um projeto paisagístico que promoverão maior conforto e
segurança aos usuários.
Nova Luz
O polígono formado pelas avenidas Ipiranga, São João, Duque
de Caxias, rua Mauá e avenida Cásper Líbero é parte de um projeto
inovador de requalificação urbana que a Prefeitura de São Paulo vai
entregar à cidade.
Já em desenvolvimento, a iniciativa prevê, entre outras ações,
a valorização dos prédios históricos, reforma das áreas livres
públicas, criação de espaços verdes e de lazer e a melhoria do
ambiente urbano da região. A proposta da Prefeitura de São Paulo é
construir um projeto que respeite os valores e a cultura local, com a
colaboração e envolvimento de todos.
O Plano Urbanístico Específico para a Nova Luz tem como
missão definir as bases para a requalificação da região e a
implementação de equipamentos e serviços que reforcem suas
características comerciais, sociais e culturais. Entre os aspectos
avaliados pela equipe do Consórcio estão sendo consideradas as
mudanças climáticas e econômicas futuras, de forma a propor um
redesenho urbano sustentável que sirva como exemplo para outros
projetos no Brasil e no exterior.
Os estudos preliminares desenvolvidos até o momento já estão
à disposição para que a população conheça, avalie e contribua com
sugestões para a construção de um plano urbanístico que atenda
verdadeiramente às necessidades e anseios de moradores,
comerciantes e visitantes, e da comunidade paulistana como um
todo.
O resultado final deste esforço conjunto entre o Consórcio Nova
Luz, a Prefeitura de São Paulo e a população será entregue à cidade
em Maio de 2011. Ele garantirá as bases para que este novo modelo
de traçado urbano proposto para a Nova Luz seja concedido a um
novo grupo de empresas que, selecionado através de licitação, será
responsável por iniciar as obras de implantação do projeto.
A Área
Objeto de uma das maiores intervenções urbanas já realizadas
no mundo, a região do Projeto Nova Luz possui cerca de 500 mil
metros quadrados e forma um polígono circunscrito pelas avenidas
Ipiranga, São João, Duque de Caxias, rua Mauá e avenida Casper
Líbero.
Comercialmente dinâmica e com uma densidade demográfica
acima da média de São Paulo, por sua forma e problemática social
esconde sua vitalidade potencial. A região abriga 11.600 moradores e
absorve aproximadamente 24.000 colaboradores.
O espaço abriga atualmente alguns dos mais importantes
centros de comércio de São Paulo, a Rua Santa Ifigênia, no segmento
de eletro-eletrônicos, além de comércio especializado em peças e
partes automotivas, lojas de instrumentos musicais e equipamentos
de som e luz.
Rica em equipamentos culturais de porte e relevância nacional,
o polígono da Nova Luz é abraçado pelo Museu de Arte Sacra, a
Pinacoteca do Estado, a Sala São Paulo, a Estação Pinacoteca e o
Museu da Língua Portuguesa.
Em breve a região receberá também o novo Complexo Cultural
- Teatro da Dança. O local será um dos mais importantes centros
destinado às artes do espetáculo do País, ocupando o quarteirão
localizado entre a Praça Júlio Prestes e a Avenida Rio Branco, com as
laterais para a Avenida Duque de Caxias e Rua Helvétia, incluindo a
antiga rodoviária da cidade, onde funcionava o Shopping Center Luz.
O edifício terá três teatros para a encenação de musicais, óperas,
shows de música popular e outras manifestações artísticas.
Também haverá espaço para a instalação de uma sede
definitiva da Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim e
da SP Companhia de Dança, salas de ensaios para companhias
residentes, biblioteca, estúdios, auditório, áreas administrativas, café,
loja e praça de convivência.
A área contará com a futura sede do Centro Paula Souza, que
terá, além da sede da instituição, uma nova Escola Técnica (Etec) e
um Centro de Capacitação de Professores em um complexo a ser
entregue em agosto de 2011, ocupando um terreno entre as ruas
Timbiras, Andradas, Aurora e General Couto de Magalhães.
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O polígono formado pelas avenidas Ipiranga, São João