n. 1 - 2010
Associazione di Maria Ausiliatrice
Primaria - Torino - Valdocco
Mensagem Mensal
24 de janeiro de 2010
Maria nos leva a Jesus
No início de um novo ano, o desejo e o cumprimento de todos é que seja um
tempo de alegria, paz e amor. Mas nós sabemos que tudo isto não é uma utopia ou
pior, uma ilusão, mas é a revelação do amor de Deus que se manifestou no rosto de
Jesus, príncipe da Paz. No Natal surge a reconciliação entre a humanidade e Deus,
mediante o Mistério da Encarnação, o mistério da vinda do Rei da Paz ao mundo. Deus,
fazendo-se homem neste mundo, traz-nos a Paz de Deus e o seu perdão. Trouxe-nos a
reconciliação de Deus, nos trouxe a Vida Eterna. Deus nos quer de novo como filhos seus,
no âmbito do seu Amor e da sua Luz. “Jesus é a Paz” nos diz São Paulo, porque
em Jesus, o homem e Deus são uma coisa só, são a humanidade
reconciliada com Deus.
A iniciativa veio de Deus, mas há também a nossa resposta, porque o Rei
da Paz bate à porta de nosso coração. A Paz poderá entrar em nosso
coração se abrirmos o coração a Jesus. Abrindo o coração a Jesus,
temos o perdão de Deus e nos sentimos em paz com Ele, com nós
mesmos e com o próximo. Maria nos guia no caminho da fé, vivendo
com total confiança e abandono e vencendo cada temor e medo. A sua
missão materna é a de nos doar Jesus, de nos fazer conhecer e
experimentar o seu amor. Mas neste tempo assim difícil, não apenas nos
doa Jesus, mas nos leva a Jesus, para que possamos estar repletos de sua
paz e da sua bênção. Em Jesus, de fato, o Pai nos abençoou com toda
bênção espiritual. O amor de Deus vive em nós e em meio a nós, se
fizermos morrer tudo aquilo, que em nós não é segundo o coração de
Deus, e nos abrirmos a seu amor. Isto é possível graças à força do perdão e
ao poder da misericórdia. O amor de Deus acolhido nos faz capazes de não
sermos prisioneiros de nossas misérias e de nossa pobreza e ainda nos transmite a
força para restabelecermos os vínculos com os irmãos, em particular com as raízes da
própria família muitas vezes marcadas por feridas e por ressentimentos. Sobretudo este
caminho feito com Maria nos educa ao sincero arrependimento do coração que solta
toda a dureza e cria um coração novo.
Tudo isto nos permite partilhar esta Paz com os outros, no Amor. E podemos fazê-lo
com todo o nosso ser: com os gestos, as palavras, o sorriso, a compaixão, a
misericórdia, com o perdão, começando pela nossa família para difundir-se, depois,
em todo o mundo. No ensinamento de Jesus está a chave para fazer com que Deus
habite entre nós: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado” (cf. Jo 13,34). A chave da presença de Deus é
o amor recíproco. “Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós” (1Jo 4,12) porque: “Onde dois ou três
estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt. 18,20), disse Jesus. O novo mandamento assim vivido
põe as premissas para que aconteça a presença de Jesus entre os homens. Nada podemos fazer se esta presença não é
garantida, presença que dá sentido à fraternidade sobrenatural que Jesus trouxe à Terra e a toda humanidade. Tudo
isto assinala o início de algo novo, belo, verdadeiro e autêntico: uma vida à luz da presença de Deus e de seu
amor, através do Coração de Maria.
Pe Pier Luigi Cameroni
Animador espiritual
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Testemunho
Miguel Rua: uma vocação em nome de Maria
Se o homem vale conforme a educação que recebe,
é preciso dizer que em 1852, entrando permanentemente
no oratório, o jovem de quinze anos, Miguel Rua,
mergulhou-se em uma atmosfera de piedade cristã e
dignidade juvenil de fervor mariano. O próprio Pe. Rua
em 1895, no Processo informativo de Dom Bosco,
declarava: "A devoção que ele professava em Maria
Santíssima se manifestava vivíssima em toda
circunstância. Várias vezes o vi comover-se cheio de
ternura ao falar desta boa Mãe: e falava sobre ela
frequentemente, motivando-nos a amá-la, venerá-la e ter
nela uma filial confiança. Em época de doenças
epidêmicas exortava-nos a recorrer a Ela, assegurandonos que ficaríamos livres da epidemia, se nós nos
abstivéssemos do pecado e praticássemos exercícios de
piedade em sua honra, como usar a sua medalha e fazer
orações diárias em sua reverência...Nas novenas e festas
de Maria Santíssima costumava nos dar algum sacrifício
para praticarmos em sua honra a cada dia e nas conversas
particulares frequentemente nos contava graças obtidas
por sua intercessão, nos animava a honrá-la como meio
eficacíssimo para vencermos as tentações e progredirmos
na virtude”.
Dom Bosco estabelecia datas marianas aos
acontecimentos que lhe tocavam o coração e que, de
alguma maneira, traçavam o futuro de sua obra. No
dia 3 de outubro de 1852, durante a excursão para os
Becchi que os melhores jovens do oratório faziam todo
ano na festa de Nossa Senhora do Rosário, Dom Bosco
lhe fez vestir o hábito eclesiástico. Miguel tinha 15
anos. À noite, voltando a Turim, Miguel vence a timidez
e pergunta a Dom Bosco: "Recorda-se dos nossos
primeiros encontros? Eu lhe pedi uma medalha e o
Senhor fez um gesto estranho, como se quisesse cortar a
sua mão e dá-la a mim, e me disse: 'Nós dois faremos
tudo a meia'. O que queira dizer?” E ele: “Mas, querido
Miguel, ainda não entendeu? Mas é tão claro. Com o
tempo compreenderá melhor o que eu queria dizer: Na
vida, nós dois faremos tudo a meia. Dores, cuidados,
responsabilidades, alegrias e todo o resto
será para nós, em comum.” Miguel
permanece em silêncio, repleto de silenciosa
felicidade: Dom Bosco, com palavras
simples, tinha escolhido seu herdeiro
universal. Pe. Rua sempre teve confiança
em Dom Bosco e permaneceu a seu lado,
fielmente, para dividir com ele a missão
apostólica e o carisma acentuadamente
mariano que a caracterizava: realmente foi o
primogênito de Dom Bosco e da
Congregação.
Dom Bosco não tinha medo de chamar os seus
jovens para empreitadas corajosas e humanamente
falando, temerárias, como no tempo da cólera
desencadeada no início do verão de 1854. O medo
provocava "o fechamento das lojas, a fuga imediata de
muitas pessoas do lugar acometido. Em certos lugares,
logo que alguém era acometido, os vizinhos e algumas
vezes os seus próprios parentes se atemorizavam a tal
ponto que o abandonavam sem auxílio e sem assistência.”
Um sanatório foi improvisado a oeste de Valdocco, mas
poucos eram os corajosos que se colocavam para cuidar
dos doentes. Dom Bosco se dirige aos mais velhos dos
seus jovens, entre eles estava a nata dos seus futuros
Salesianos. Para quatro deles (entre os quais Rua e
Cagliero) no dia 26 de janeiro de 1854 tinha adiantado a
primeira proposta de “fazerem com a ajuda do Senhor e
de S. Francisco de Sales, uma prova de exercícios
práticos de caridade ao próximo, para fazerem, depois,
uma promessa; e depois se fosse possível e conveniente,
fazerem um voto ao Senhor. Naquela noite foi dado o
nome de Salesianos àqueles que se propuseram e se
propõem a tais exercícios”. Disse a eles que o Prefeito
fazia um apelo aos melhores da cidade para que se
transformassem em enfermeiros e assistentes dos doentes
da cólera. Perguntou se alguém queria se unir a ele
naquela obra de caridade e o agradecia em nome de Deus.
Quatorze deles se ofereceram, “e depois outros trinta, os
quais se dedicaram com tanto zelo, abnegação e coragem,
que despertaram a admiração publica”. No dia 5 de
agosto, na festa de Maria, Virgem da Neve, Dom
Bosco falando aos que estavam no sanatório disse:
“Eu quero que nos coloquemos de corpo e alma nas
mãos de Maria (…) Se vocês se colocarem, todos, na
graça de Deus, e não cometerem pecado mortal algum, eu
lhes asseguro que nenhum de vocês será acometido pela
cólera”. Foram dias de calor ardente, grande trabalho,
perigos, mau cheiro nauseante. Com as chuvas de outono,
a peste acabou. Entre os jovenzinhos voluntários de Dom
Bosco, nenhum foi acometido pela cólera.
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Pe. Giulio Barberis, no processo de beatificação
assim retratou a sua íntima personalidade: “O seu
compromisso foi sempre o de assumir as idéias de Dom
Bosco, de renunciar as suas próprias idéias, os seus
próprios pareceres, para adaptar-se à visão de Dom
Bosco. Logo que soube que Dom Bosco tinha a intenção
de fundar a Congregação Salesiana, foi o primeiro a fazer
voto de obediência”. Era dia 25 de março de 1855,
Miguel tinha 18 anos. “Daquele momento em diante
não pensou em outra coisa a não ser colocar de lado a
sua vontade, para fazer a vontade do Senhor expressa
por Dom Bosco”. Miguel Rua se torna o primeiro
Salesiano no dia da Anunciação do Anjo a Maria. Ele
próprio recorda isto no depoimento ao Processo de
beatificação de Dom Bosco: “Em 1855, no dia da
Anunciação de Maria Santíssima, eu, em primeiro lugar,
fazendo o segundo ano de filosofia, fiz os votos por um
ano”. Vivendo ao lado de Dom Bosco por 26 anos, ele
absorveu o seu espírito, do qual um componente essencial
era a devoção a Maria Auxiliadora. A testemunha
Lorenzo Saluzzo afirma: “Recordo-me, de modo especial,
ter ouvido do Servo de Deus, estas palavras: “Não se
pode ser bom Salesiano, se não for devoto de Maria
Auxiliadora”.
No dia 8 de dezembro de 1859, no Oratório de
Dom Bosco, em Valdocco, celebrou-se com solenidade
e alegria, a festa de Maria Imaculada. Os 184 jovens
que viviam como internos na Casa de Dom Bosco
representavam os mil jovens do oratório festivo, que se
aglomeravam nos pátios e prados ao redor. Tinham
cantado, rezado, recebido a Comunhão durante a Missa
de Dom Bosco, depois fizeram abundante refeição “da
festa”, tinham jogado centenas de jogos e se reunido em
grupos para o catecismo. Muitos chegaram a falar com
Dom Bosco de seu trabalho, da família, das dificuldades,
do futuro. À noite, depois dos sonoros e serenos cânticos
do “adeus”, Dom Bosco, cansado mas radiante, no
habitual “boa noite”, agradeceu Nossa Senhora por todo
aquele dia maravilhoso. Depois fez aos jovens internos e
a seus assistentes-animadores (que usavam, como de
costume naquela época, o hábito dos clérigos) um breve
anúncio que fez palpitar o coração de cerca de vinte
deles. “E Dom Bosco naquela noite anunciou em público
que no dia seguinte, sexta feira, teria uma conferência
especial em seu quarto, depois que os jovens se
recolhessem. Fez o convite àqueles que deveriam ir. Os
padres, os clérigos, os leigos que cooperavam com o
trabalho de Dom Bosco no Oratório pressentiam que
aquela reunião deveria ser importante”. E na noite do dia
9, depois de um dia trabalhoso como de costume, de
oração - estudo - alegria, dezenove jovens aglomeravamse no quarto de Dom Bosco. Conta a crônica de Pe.
Lemoyne e a ata transcrita pelo biógrafo A. Amadei, que
Dom Bosco em primeiro lugar, invocou a luz do
Espírito Santo e a assistência de Maria Santíssima,
depois sintetizou aquilo que havia exposto a todos na
conferência anterior.
Então “com visível comoção, anunciou que havia
chegado a hora de dar forma àquela Sociedade, que
por tanto tempo pensava em fundar e que tinha sido
objeto principal de todos os seus cuidados, que Pio IX
tinha encorajado e elogiado, que já existia com a
observação das regras tradicionais e da qual a maior parte
dos presentes já fazia parte pelo menos, em espírito e
alguns, também por terem já feito uma promessa
temporária. Então havia chegado o momento de
declararem se queriam se inscrever na Pia Sociedade,
para a qual tinha escolhido e conservado o nome de São
Francisco de Sales”. [6] Em tal congregação que seria o
apoio principal do Oratório, seriam inscritos somente
aqueles que depois de madura reflexão, tivessem intenção
de se consagrar a Deus, emitindo a seu tempo, os votos de
castidade, pobreza e obediência, para dedicarem a vida à
juventude abandonada e em perigo. “Por isso, na próxima
conferência, que viessem somente aqueles que
tencionassem fazer parte”. [7] Miguel Rua (22 anos) não
tinha dúvidas. Dom Bosco lhe havia feito um convite.
Para ele, como sempre, era uma ordem. Tanto que no
dia seguinte se recolheu à Casa da Missão para iniciar os
Exercícios Espirituais, recebendo os votos menores (em
11 de dezembro) e o subdiaconato (em 17 de dezembro).
INTENÇÕES DO APOSTOLADO DE ORAÇÃO – FEVEREIRO DE 2009
Geral: Para que todos os cientistas e os homens de cultura, possam chegar ao
conhecimento de um único e verdadeiro Deus, através da busca sincera da verdade.
Missionária: Para que a Igreja, consciente da própria identidade missionária, se empenhe
em seguir Cristo fielmente, proclamando o Evangelho a todos os povos.
Dos bispos: Para que o diálogo entre o Estado e a Igreja mantenha nos homens de boa
vontade, uma operante convergência de esforços para o bem comum, a promoção e a
defesa dos direitos fundamentais, a luta contra a pobreza e a busca pela paz.
Mariana: Para que como Maria, interpretemos cada acontecimento da nossa vida à luz da
Providência de Deus
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DIAS DE ESPIRITUALIDADE DA FAMÍLIA SALESIANA
Roma, 21-24 de janeiro de 2010
Boa oite de sábado, 23 de janeiro de 2010
Anúncio do VI Congresso Internacional de Maria Auxiliadora
Agradecemos de coração, pela oportunidade que nos foi dada de nos dirigirmos aos senhores como membros da
Associação de Maria Auxiliadora, nesta ocasião significativa dos Dias de Espiritualidade da Família Salesiana.
Para por em ação, a sua vocação e missão de salvação dos jovens e do povo, Dom Bosco, sob a ação do Espírito
Santo, criou em torno de si uma ampla união de forças apostólicas, na forma de um movimento articulado, na
unidade de uma Família. “Devemos nos unir - escrevia em 1878 – entre nós e todos com a Congregação... Unamonos (portanto) com a atenção voltada para o mesmo objetivo e com o uso dos mesmos meios para conseguir alcançálo... Unamo-nos como em uma só família, com os laços da caridade fraterna que nos estimula a nos ajudar e a nos
sustentar vitoriosamente a favor de nosso próximo”. A pertença e a participação na Família Salesiana se exprime e
se fortalece por meio do zelo da comunhão fraterna e da colaboração com os diversos grupos, mediante o
conhecimento recíproco, a comunhão espiritual e o compartilhar apostólico.
A Associação de Maria Auxiliadora (ADMA), fundada por São João Bosco em 1869, faz parte da Família
Salesiana “pela devoção salesiana à Nossa Senhora Auxiliadora na forma instituída pelo mesmo Dom Bosco. Esta
pertença compromete-se a honrar Maria, Auxílio e Mãe da Igreja, participando da missão juvenil e popular de dom
Bosco, sobretudo no seu aspecto de crescimento e de defesa da fé cristã entre as pessoas”. Na Família Salesiana, a
Associação enfatiza e propaga a devoção mariana popular, como instrumento de evangelização e de promoção das
classes populares e da juventude carente.
“Hoje, quando a fé está submetida a dura prova, e diversos filhos e filhas do Povo de Deus estão expostos a
tribulações por causa de sua fidelidade ao Senhor Jesus, quando a humanidade manifesta uma grave crise de valores
espirituais, a Igreja sente a necessidade da intervenção maternal de Maria: para fortalecer sua adesão ao único
Senhor e Salvador, para levar adiante, com a espontaneidade e a coragem das origens cristãs, a evangelização dos
jovens, para iluminar e guiar a fé da comunidade e de cada indivíduo, em particular, para educar os jovens no
sentido cristão da vida, aos quais Dom Bosco se entregou totalmente como pai e mestre” (João Paulo II, Angelus de
31 de janeiro de 1988).
Uma das formas especiais para se viver e propagar a devoção à Maria Auxiliadora, conforme o espírito de Dom
Bosco, em particular, na Família Salesiana, é a promoção dos Congressos Internacionais de Maria Auxiliadora,
abertos a todos os grupos da Família Salesiana, que identificam na devoção à Auxiliadora, um dos aspectos
carismáticos do espírito comunitário. Para a Associação, tais encontros viabilizam e consolidam o sentido de
pertença e são ocasiões propícias de renovação. Desde 1988 foram realizados cinco Congressos Internacionais de
Maria Auxiliadora: Turim – Valdocco, em 1988, (por ocasião do centenário da morte de Dom Bosco);
Cochabamba (Bolívia) em 1995; Sevilha (Espanha) em 1999; Turim-Valdocco em 2003 (por ocasião do centenário
da coroação de Maria Auxiliadora); Cidade do México em 2007. Dando continuidade e com renovada consciência e
compromisso, é com grande alegria que anunciamos a realização do
VI Congresso Internacional de Maria Auxiliadora
que será em Czestochowa (Polônia)
no Santuário da Virgem Negra
de 3 a 6 de agosto de 2011
A graça de realizar o congresso em um lugar santo, rico de fé,
história e espiritualidade e marcado pelo testemunho de tantos
homens e mulheres de Deus, pretende ser motivo de grande
estímulo para renovar, na escola de Maria, o nosso compromisso
de sermos discípulos autênticos e apóstolos apaixonados no levar
o Evangelho aos jovens.
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O lema do Congresso, “Totus tuus”, enquanto nos
apresenta a santidade e a grande devoção mariana
do servo de Deus, João Paulo II, filho da terra
polonesa, quer exprimir a nossa filial consagração
a Maria Auxiliadora, para caminharmos com Ela
na via da fé, defendendo os grandes valores da
vida, da família, da educação.
O nosso desejo, em comunhão com os Salesianos e
as Filhas de Maria Auxiliadora
e os Cooperadores Salesianos da Polônia, que
acolheram com alegria, o convite para
coordenarem e animarem o evento, é que seja um
encontro da Família Salesiana, que em nome de
Maria Auxiliadora, cresce na comunhão fraterna e
na colaboração apostólica.
Maria, que primeiro escutou e levou o anúncio da salvação, nos ensine e nos guie no realizar a nossa comum
vocação de pessoas e grupos que encontraram o Crucificado-Ressuscitado e o anunciam com alegria e
fidelidade.Dela aprendemos que a profundidade da experiência de Deus é a raiz da missão e que a primeira e
principal via de evangelização é o testemunho da fé. Tal testemunho se torna mais convincente quando nos
aproximamos dos homens e mulheres do nosso tempo, em particular dos jovens, como irmãos e amigos e os
acompanhamos, irradiando alegria e esperança. Desta maneira comunicamos aquele em quem acreditamos e
mostramos com a vida, aquele que anunciamos.
O Reitor-mor, Pe. Pascual Chávez, tem nos encorajado sempre nesta animação dos congressos como ocasiões
privilegiadas para se relançar a devoção à Mãe de Deus realmente como foi promovida por Dom Bosco. “Meus
caros irmãos e irmãs, - disse Pe. Chávez no decorrer do V Congresso na Cidade do México em 2007 – hoje, como
nos tempos de Dom Bosco, as profundas mudanças sociais e culturais estão aniquilando a família como rede social.
A Igreja e a Família Salesiana são chamadas para apresentarem Jesus e o seu Evangelho, assim como o fez Maria.
Como Dom Bosco, nós, membros da Família Salesiana, renovamos a nossa vocação de pastores dos jovens com a
missão de conduzí-los a Cristo, o único que não decepciona as aspirações mais profundas e é capaz de saciar a sua
sede de vida, de felicidade e de amor. No cumprimento dessa missão, não estamos sozinhos, Maria nos é dada como
forte Auxílio contra o mal na luta pela salvação dos jovens; a Auxiliadora que cuida com amor maternal daqueles
que atravessam este mundo sombrio, representado a seus pés no grande retábulo da Basílica de Turim”.
Para nos prepararmos para este Congresso, apontamos dois instrumentos de formação e de caminhada:
• O terceiro volume da coletânea “Cadernos de Maria Auxiliadora” dedicado à Associação de Maria
Auxiliadora (ADMA) é destinado à formação dos membros, em particular daqueles que desejam fazer parte da
Associação e para todos os que querem conhecer a história e o espírito da ADMA.
Um itinerário espiritual , organizado pelo Pe. Roberto Carelli, docente de nossa faculdade de teologia de TurimCrocetta, será divulgado em setembro de 2010, como meio de preparação ao Congresso.
Esperamos sugestões e propostas que possam enriquecer esta experiência espiritual e de comunhão junto a Maria. O
nosso desejo e o nosso empenho é que todos os grupos da Família Salesiana possam participar deste evento com
uma significativa representação e que este Congresso seja, por meio de Maria Auxiliadora, uma extraordinária
concessão de graças para toda a Família Salesiana.
Boa noite e boa festa!
Sig. Lucca Tullio, Presidente ADMA
Don Pierluigi Cameroni, Animatore spirituale
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Crônica da Família
TURIM – VALDOCCO. NOVO CONSELHO DA ADMA PRIMARIA (2010-2014).
Após as eleições transcorridas no mês de dezembro,
procedeu-se à constituição do Novo Conselho da
ADMA Primária: Presidente LUCCA Túlio; Vicepresidente e Coordenador da ADMA Juvenil,
FANTINO Enric; Tesoureiro, SAVIGNANO ved.
Faiella Tina; Secretária, MARCHISIO Rosanna;
Conselheira e Representante para a Família
Salesiana, CHIOSSO Giuseppina; Conselheiro
PRIANTE
Claudio;
Animador
Espiritual
CAMERONI Pe. Pier Luigi.
Resultou-se em um Conselho que ao mesmo tempo
que dá uma continuidade a tradição, abre-se as
novas gerações que estão enriquecendo a nossa
Associação de Turim. Agradecemos todos os
membros do Conselho anterior, CHIOSSO
Giuseppina, PRIANTE Claudio, DOGLIO Ettore,
SAVIGNANO ved. Faiella Tina, RICCIARDI
Francesco, BELTRAMO Lucia, BELVISOTTI
VIGNA Teresa, pela generosa dedicação e
disponibilidade manifestada no governo e na
animação da Associação. Recordando a importância
e a função da ADMA Primária vinculada a
animação de toda a Associação, confiamos a Maria
Auxiliadora e a Dom Bosco, o novo Conselho, para
Enrico Fantino, Claudio Priante, Tina Savignano,
Tullio Lucca, don Pier Luigi Cameroni, Rosanna Marchisio
que possa desenvolver o seu mandato no espírito da
Associação
ADMA PRIMÁRIA – RETIRO DE NATAL.
No dia 13 de dezembro em Valdocco – Igreja de Maria Auxiliadora a ADMA Primária viveu o tradicional
retiro do Advento. Este ano estávamos em um clima de grande alegria pela espera do Natal, mas também
pela presença de muitos casais jovens que, com os seus filhos, alegraram o ambiente de maneira
inusitada. O dia foi extremamente rico; pela manhã, após a Oração das Laudes, Pe. Pier Luigi ( animador
da ADMA Primária ) apresentou o belíssimo Ícone da beata Alexandrina da Costa, salientando
sobretudo o simbolismo que está ligado à experiência de vida da Beata. Alexandrina, na verdade, foi uma
grande mística que viveu acamada a maior parte de sua vida após um acidente ocorrido para defender sua
pureza. Dela há mais de 5.000 páginas de textos
místicos onde se alternam diálogos com Jesus e
experiências místicas, principalmente referentes à
paixão. Foi através desta grande beata que Jesus
pediu a consagração do mundo ao Coração Imaculado
de Maria! A manhã terminou com a Celebração
Eucarística na Igreja de São Francisco de Sales onde,
cercado de crianças, Pe. Pier Luigi recordou a
centralidade da espera como comportamento do
Advento e convidou todas as famílias para viverem
juntas, a novena de Natal em torno do presépio de
suas casas. À tarde, após a reza do terço, tivemos um
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intenso momento de oração diante do ícone da
Beata Alexandrina, refazendo o itinerário
espiritual desta grande enamorada de Jesus
Eucarístico e do Rosário, exatamente as colunas
de sustentação da ADMA. Um dado curioso é que
a beata Alexandrina, além de ter sido cooperadora
salesiana, foi também membro da ADMA!
Neste mesmo dia, a ADMA Primária também
viveu um importante momento comunitário com
as eleições para a renovação do Conselho ( Lucca
Tullio e Simonetta).
ADMA PRIMÁRIA- PEREGRINAÇÃO A MEDJUGORJE
70 pessoas na maior parte, famílias
jovens da ADMA Primária, com 23
crianças e jovens partilharam, de 1 a 6
de janeiro de 2010, uma forte
experiência de fé e de comunhão na
Nossa Senhora Rainha da Paz. Esta
viagem foi marcada pelo caminho da
oração, o testemunho de fé e de
conversão de diversas pessoas, o
encontro com várias comunidades de
oração e de compromisso caritativo para
com os jovens em dificuldades e crianças
vítimas da guerra. Uma experiência na qual
sente-se a presença materna de Maria em
nossa vida e como através Dela encontramos
o Senhor Jesus, Salvador do mundo.
Característica típica desta peregrinação, foi a
participação de famílias jovens completas,
traço de grande renovação da Associação de
Maria Auxiliadora e de como o caminho
educativo e evangelizador das novas gerações
passa pela renovação das famílias.
Roguemos ao Senhor pelas vítimas da catástrofe que atingiu a população do Haiti
e por aqueles que choram por seus desaparecidos. Asseguramos a nossa
proximidade espiritual e material a quem perdeu a própria casa e a todas as
pessoas provadas de várias maneiras por esta grande calamidade, implorando a
Deus consolação e conforto no sofrimento. Uma lembrança especial por todos os
salesianos e os jovens mortos nesta tragédia. Maria Auxiliadora e Dom Bosco
intercedam pelos vivos e pelos mortos.
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CATANIA - CIFALI – IGREJA DE SÃO JOÃO BOSCO.
Dia 8 de dezembro de 2009, solenidade da
Imaculada, a nossa Associação foi
enriquecida com 8 novos membros: Abate
Alessandra, Benzi Ines, Di Grazia Vittorio,
Grimaldi Maria Daniela, Nicotra Sebastiana,
Salemi
Claudia,
Sanfilippo
Roberta,
Scapellato Cinzia. A celebração foi iniciada
com a acolhida fraterna dos novos membros e
concluiu-se com a foto de recordação. No
final foi expressada a satisfação de poder
usufruir da indulgência plenária anexa à
celebração. Um grande sinal de esperança no
150º aniversário da fundação da Família
Salesiana (Pe. Concetto Pennisi – Animador
espiritual ).
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Em espanhol :
Em português :
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Maria nos leva a Jesu