Na
Pode ler-se a propósito de Soure
“ Morgado de Soure
O título de Conde de Soure foi dado por D. João IV, em 15 de Outubro de 1652, a D. João da Costa (1610 -1664), filho de D. Gil
Eanes da Costa, comendador e alcaide-mor de Castro Marim, e de D. Francisca de Vasconcelos.
D. João da Costa serviu em Tânger, foi um dos conjurados de 1640, tomou parte nas batalhas de Valverde e do Montijo, foi
membro do Conselho de Guerra (1642), governador das Armas do Alentejo (1650 e 1656), enviado como embaixador a França
(1659), sendo secretário da embaixada Duarte Ribeiro de Macedo.
Foi comendador de Castro Marim, de São Pedro das Várzeas na vila de Soure, e de Santa Maria da Beselga, todas da Ordem de
Cristo.
Casou com D. Francisca de Noronha, filha de D. Pedro de Noronha, 11° senhor de Vila Verde dos Francos, e de D. Juliana de
Noronha, senhora de Angeja.
D. Francisca de Noronha recebeu o título de Marquesa, com o exercício das funções de camareira-mor da princesa D. Isabel Luísa
Josefa.
O 3° Conde de Soure, D. João José da Costa e Sousa serviu na Guerra da Sucessão de Espanha, foi provedor das Obras do Paço,
comendador da Ordem de Cristo e, pelo casamento com D. Luísa Francisca de Távora, filha de Henrique de Carvalho e Sousa,
morgado de Patalim, senhor de Azambujeira.”
Ora, como facilmente depreendemos, estas personagens nada as têm a prender à nossa Vila de Soure, a
não ser porque receberam esta como título.
E podemos perguntar se alguma vez passaram por cá.
Sabido que é que o Infante D. Henrique, responsável pelas navegações portuguesas, nunca fundou a
Escola Marítima de Sagres, será que alguma vez cruzou o rio Tejo na sua embocadura para a outra
margem? Na realidade saiu de Lagos e o mais longe que navegou foi até Ceuta.
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Ora, como facilmente depreendemos, estas