ABQCT ON LINE BOLETIM SEMANAL Nº 332 | 04.09.2013 www.abqct.com.br Convênio reforça a criatividade na indústria têxtil O Senai e o Sebrae assinaram um convênio voltado para o setor têxtil. O objetivo é que as micro e pequenas empresas, além dos Microe mpreen dedore s Indivi duais (MEI), incorp orem criatividade na elaboração de seus produtos, tornando-os mais competitivos. O convênio, no valor de R$ 32 milhões, divididos entre as duas instituições, terá atividades até dezembro de 2017. “A ideia é capacitar as empresas utilizando a capilaridade do Sebrae e a competência técnica do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Cetiqt) para atender à indústria têxtil de todo o Brasil”, afirmou o diretor do Senai, Rafael Lucchesi. É o Cetiqt, unidade criada pelo Senai no Rio de Janeiro, em 1949, que ficará responsável pela execução das atividades. Para ele, essa será uma das saídas para a indústria nacional enfrentar a concorrência dos países asiáticos, principalmente a China. Nos próximos quatro anos e meio, está prevista a realização de 243 cursos, de 1,7 mil palestras e nove missões técnicas. No total, devem ser beneficiadas mais de 120 mil pessoas dos segmentos têxtil e confecção; couro e calçados; gemas e joias. Além disso, haverá ações para apoiar diretamente o desenvolvi- Brasil pode precisar importar algodão O Brasil pode precisar importar algodão até maio do ano que vem, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Tudo vai depender, segundo o presidente da entidade, Marco Antonio Aluisio, do volume que será efetivamente exportado. O executivo estima que do total de 1,250 milhão de toneladas produzidas em 2012/13, em torno de 800 mil a 900 mil toneladas vão ficar no mercado interno e entre 400 mil e 450 mil vão ser exportadas. "No entanto, se o volume embarcado ao exterior superar 450 mil toneladas, o Brasil pode precisar importar algodão no primeiro semestre do ano que vem", afirma Aluisio, que assumiu a presidência da Anea em junho deste ano. De acordo com o especialista Elcio Bento, da Safras & Mercado, até o mês de maio de 2014 o Brasil pode precisar importar em torno de 200 mil toneladas da pluma, o maior volume desde a safra 1999/2000. Até agora, cerca de 70% da área plantada em 2012/13 de algodão no país já foi colhida, segundo estimativas da Anea. O volume entregue até o momento, segundo Aluisio, está com "excelente" qualidade. Na Bahia, onde a colheita está mais adiantada, em torno de 60% da área vendida antecipadamente já foi entregue. Para 2013/14, o mercado está travado, com produtores à espera de preços mais altos. A estimativa é que 220 mil toneladas estejam vendidas para entrega na próxima safra, o que representa 14% da produção esperada (em torno de 1,5 milhão de toneladas). "Normalmente, para esta época do ano, esse percentual está na casa dos 30%", afirma o dirigente. Fonte: ABRAS mento de produtos, como a realização de pesquisas de referência e o desenvolvimento de kits modelagem. Conforme explica Flavio Sabra, gestor do Cetiqt, esse kit trará moldes de peças para confecção de roupas. “Associando isso à valorização do fazer local, os empreendedores podem elaborar produtos adequados a seu público”, comentou. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que assinou o convênio junto com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, lembrou que as dificuldades pelas quais o setor passa não são recentes. “De toda forma, há um consenso. Se houver solução, ela passa necessariamente pela moda. A criatividade, a qualidade dos produtos e o aproveitamento de recursos podem fazer a indústria têxtil ressurgir”, disse. Na primeira semana de setembro, equipes técnicas do Senai Cetiqt e do Sebrae se reúnem no Rio de Janeiro para detalhar as ações, definir prazos e o passo a passo do convênio. A previsão é que ainda neste semestre comecem atividades como palestras e cursos. Fonte: Agência SEBRAE Dudalina vence na categoria Vestuário, Têxtil e Calçados A confecção catarinense Dudalina é a campeã do ranking setorial de “As Melhores da Dinheiro”. A fabricante de camisas, que faturou R$ 416 milhões em 2012, 50% acima do registrado em 2011, começou a preparar o seu maior salto há três anos, quando foi colocado em prática o plano de expansão da companhia via abertura de lojas próprias. De uma indústria tradicional do setor têxtil, a Dudalina se estabeleceu no varejo. “A empresa dobrou de tamanho em dois anos”, diz Sônia Hess, presidente da empresa. Sônia, que assumiu a empresa em 2003, trabalha com duas metas. A primeira delas é conduzir a Dudalina rumo à marca de R$ 1 bilhão de faturamento até 2016. “Esse ano já vamos chegar aos R$ 500 milhões”, afirma. Outro projeto é internacionalizar a marca. O primeiro passo para isso foi dado em setembro de 2012, quando abriu um show room em Milão, em uma região conhecida como o “quadrilátero della moda”, próxima a grifes de luxo como Gucci, Versace, Prada e Valentino. “Estamos muito animados com as oportunidades no Exterior”, afirma Sônia. “Há muitos interessados nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Austrália e Rússia”. A Dudalina já exporta para alguns países da América Latina. O interesse dos importadores aumentou desde que a marca se lançou no mercado feminino, em 2010, e passou a estampar revistas de moda e comportamento. Com isso, ganhou status de grife. Restauração de têxteis Hoje, as mulheres respondem por quase 30% das vendas totais da companhia. A Associação Catarinense de Em março deste ano, a marca abriu Conservadores- Restauradores sua primeira fábrica exclusiva de calças. promove, de 16 a 19 de setembro, o As quatro marcas da empresa chegam Segundo Seminário de aos consumidores por meio de 4,5 mil Conservação-Restauração. O pontos de venda multimarcas: Dudalina, evento terá uma rodada de Individual, Base e Feminina. Atualmente, palestras e um workshop sobre são 75 lojas exclusivas, sendo 48 conservação de têxteis. Inscrições próprias e 27 franquias. Até dezembro, o e informações pelo e-mail: número de lojas Dudalina deve crescer [email protected]. para 90. Fonte: http://noticias.ufsc.br Fonte: IstoÉ Dinheiro