Biocom – Companhia de Bioenergia de Angola
A Biocom é a primeira empresa angolana a produzir e comercializar açúcar, etanol e energia
elétrica. Mais do que isso: já nasce como uma das maiores produtoras de alimentos e um dos
principais empreendimentos de Angola.
A Unidade Agroindustrial da Biocom está localizada em Cacuso, província de Malanje, e tem
capacidade para moer de 2,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, que darão origem a 256
mil toneladas de açúcar e a 28 milhões m³ de etanol, além 235 GWh de energia elétrica por
ano.
O Açúcar Kapanda será destinado à demanda interna de Angola e abastecerá 70% do consumo
no país, comercializado para grandes distribuidoras de alimentos, para abastecer a indústria
local, especialmente de refrigerantes e redes de supermercado. O etanol será vendido às
distribuidoras de combustíveis para ser adicionado à gasolina e 30% da energia produzida a
partir da queima do bagaço, cavaco e resíduos de madeira vai garantir a autossuficiência
energética da empresa. Os 70% excedentes serão vendidos às centrais de abastecimento do
país. A quantidade é suficiente para abastecer mais de 335 mil pessoas, o equivalente a toda a
província de Malanje.
O projeto, que recebeu investimento de US$ 750 milhões, é resultado de uma parceria entre a
Sonangol, estatal de petróleo de Angola, com 20%, o grupo angolano Cochan, com 40%, e a
Odebrecht, com outros 40%.
Tecnologia
A inovação é um dos grandes diferenciais competitivos da Biocom, que vem trazendo para o
país africano as mais avançadas tecnologias para a produção agrícola. Variedades de cana-deaçúcar brasileiras, indianas e sul-africanas estão sendo testadas em viveiros controlados para se
chegar às que melhor se adaptam ao solo e clima da região de Cacuso. No momento, a
empresa planta mais de 25 variedades de cana, que estão sendo testadas e selecionadas com o
objetivo de obter maior produtividade agrícola e a melhoria da matéria-prima. O manejo
varietal permite escolher o material genético ideal para o plantio comercial, influenciando no
tempo de corte e na qualidade da colheita.
Atualmente, a Biocom conta com 8 mil hectares de área cultivada. O plantio e a colheita são
100% mecanizados e a força de trabalho é composta principalmente por moradores das
comunidades do entorno. Hoje, 94% dos integrantes são angolanos e 6% são expatriados
brasileiros mobilizados para transferir os conhecimentos sobre o setor de bioenergia para o
país. O objetivo é que, no quinto ano de operação, seu quadro seja composto 98% por mão de
obra nacional.
Feita por angolanos
Com a previsão de alcançar a maturidade produtiva na safra 2019/2020, a empresa entende
que será preciso crescer com responsabilidade, atenta à segurança e ao bem-estar de seus
integrantes, tendo como pilares a confiança nas pessoas e na sua capacidade de crescimento e
desenvolvimento.
A empresa tem como prioridade a transmissão do conhecimento e a valorização da força de
trabalho nacional. No apoio à qualificação profissional, a Biocom tem a parceria do Senai
(Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) do Brasil, que mantém professores em Angola e
já computa mais de 300 técnicos formados em elétrica, automação mecânica e processo
industrial.
A Biocom promove ainda campanhas de prevenção a doenças, programas de alfabetização para
adultos e aulas de esportes para as crianças de Cacuso. Além disso, a empresa fomenta a
agricultura familiar, por meio de capacitação para a melhoria do solo e de técnicas de cultivo e
colheita. Os agricultores da comunidade, que antes possuíam apenas a lavoura de subsistência,
hoje produzem cerca de 40 toneladas de hortaliças, verduras e frutas. Outra bandeira da
Biocom é o incentivo ao trabalho feminino, buscando vencer a barreira cultural que limita a
atuação de mulheres em profissões tipicamente masculinas.
Assessoria de comunicação – BIOCOM
CDN – Comunicação Corporativa
Luiza Franco – [email protected] – (11) 3643-2778
Marina Wodewotzky – [email protected] - (11) 3643-2834
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