Frederic Guerbigny A borboleta zebra (Iphiclides feisthamelii) pode ser observada neste percurso, dada a sua proximidade de pomares O melro d’água (Cinclus cinclus) é uma espécie fugidia que habita os afluentes do alfusqueiro Loendro (rhododendron ponticum ssp baeticum) em botão A salamandra lusitânica (Chioglossa lusitanica) foi observada na ribeira do Cambarinho, onde se esconde debaixo das pedras junto à água Vouzela Oliveira de Frades o eir squ Percurso do Cambarinho u Alf rio o que pode ver: Paredes Velhas A25 Aveiro 3 33 Viseu 1282-1 O percurso do Cambarinho localiza-se na reserva botânica do Cambarinho, que faz parte da rede Natura. O trilho tem aproximadamente 1,5 Km (circular, mais ou menos acidentado), descendo ao longo da ribeira de Cambarinho até chegar a um moinho de barranco. Aqui, voltamos para trás pelo circuito de manutenção que atravessa o bosque, até ao local de partida. Cambarinho 33 3 Rib eC ªd Alcofra Caramulo ho CAMPIA rin ba Na A25, sair na saída Oliveira de Frades – Caramulo. Aqui, seguir em direcção a Campia. A primeira aldeia que atravessar é Cambarinho, e quando chegar ao fim das casas encontrará uma seta azul a indicar o percurso do Cambarinho. Siga as setas até ao percurso. am como chegar: Reserva Botânica de Cambarinho O Loendro é o que justifica a existência desta reserva, sendo a sua floração em Maio um espectáculo de rara beleza. Já a Veronica micrantha é uma planta protegida que aparece escondida nos relvados húmidos junto ao rio. A salamandra lusitânica refugia-se junto às ribeiras, enquanto que Lagarto de água procura o calor nas rochas soalheiras. As libélulas Calopteryx virgo e Calopteryx xanthostoma são presença assídua junto à água. No fim do percurso, um moinho recuperado testemunha o aproveitamento hidráulico desta ribeira. “Em cada curva do rio se vislumbram novos motivos de contemplação: constelações de pequenos e irrequietos peixes; o estridente coaxar da rã na água estagnada, longe da corrente; o constante chilrear da passarada na frondosa ramaria das árvores; o bater de asas apressado de algum melro ribeirinho, rio acima; a fuga de um ou outro réptil assustadiço que se bronzeava na pedra descarnada e escaldante, e as mais diversas tonalidades das flores silvestres pregadas nos pendores da serra.” Moinho recuperado com loendro em flor Fernando Soares Ramos ‘in’ Aveiro e seu distrito, nº 21, 1976 Este folheto pretende divulgar o percurso do Cambarinho, que faz parte de seis percursos de interpretação ambiental feitos no âmbito do projecto Waterwaysnet (Trilhos do Vouga e Rios de Montanha). Comum a todos os percursos, o património da bacia do Vouga conta nas suas hostes com esquilos brincalhões, borboletas esvoaçantes, poldras engenhosas, lontras escorregadias, melros d’água radicais, rios serpentantes, piscinas naturais esculpidas em xistos paleozóicos, musgos reluzentes, libélulas vorazes, salamandras viscosas e fetos encarquilhados. A consulta do folheto não dispensa a leitura do ecoguia para a descoberta do Vouga, Rios, que é como que um abre-latas do património natural, permitindo a todo o amante da natureza descobrir um admirável mundo novo de uma forma simples e acessível. INFORMAÇÕES ADDLAP (www.addlap.pt) - 232421215 CM Vouzela (www.cm-vouzela.pt) - 232740740 TEXTOS Paulo Pereira ([email protected]) FOTOGRAFIA João Cosme (www.joaocosme.net) excepto quando indicado DESIGN www.100sivel.com Com a participação da União Europeia Projecto cofinanciado pelo FEDER Iniciativa Comunitária Interreg IIIB - Espaço Atlântico ESPAÑA ESPACIO ATLÁNICO FRANCE ESPACE ATLANTIQUE IRELAND ATLANTIC AREA PORTUGAL ESPAÇO ATLÂNTICO U.K. ATLANTIC AREA