IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO Nº 9912152106 ECT/DR/DF ABEn - Assoc. Bras. de Enf. ACF CONIC - STO: ISSN 1518-0948 10900586 2 Ajustando Contas / Pavilhão 3 A g e n d a da Presidenta 4 Ações Político-Administrativas 5 Gestão da Educação na Saúde Assistência de Enfermagem no SUS 6 e 7 8 Informes 14º SENPE 9 e 10 Pós-Graduação em Enfermagem 11 a 13 Comitê Assessor de Enfermagem 14 e 15 Biblioteca Virtual em Enfermagem 16 e 17 Memória ABEn 18 a 20 Madonna da Cesta (detalhe) Corregio Por uma enfermagem propositiva na interlocução com a comunidade científica A Enfermagem cumpriu etapas históricas importantes para se constituir como área profissional, técnico-científica e como disciplina/conhecimento especializado no cenário da produção de ciência, tecnologia e inovação para a área da saúde que é um espaço de produção de conhecimentos no campo das ciências da vida. Uma conquista paradigmática nesta trajetória foi constituída pela incorporação da Escola de Enfermagem do DNSP (EEAN/UFRJ) na Universidade do Brasil no ano de 1937. Este marco definiu sua posição no processo de trabalho da saúde e no seu próprio processo de trabalho e apontou novas responsabilidades como área de atuação profissional. Neste ano comemorativo dos 70 anos como profissão de nível superior os profissionais da área precisam ter a capacidade coletiva de realizar uma criteriosa avaliação para acertar no planejamento e operacionalização de iniciativas/ações portadoras de futuro para a Enfermagem Brasileira e ocupar espaço político entre os formadores de opinião e os formuladores de políticas, visando acumular força nos campos técnico, cientifico e político, para vir a se constituir uma referência junto aos centros de decisão do País. A Enfermagem deve ser propositiva no debate empreendido pela comunidade científica sobre diretrizes para o desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil, com ênfase na saúde e educação, considerando que partilhamos da opinião que o conhecimento é estratégico na superação dos graves problemas que se interpõem ao desenvolvimento econômico e social do Brasil. O Brasil não alcançará este patamar sem elevar a escolaridade dos brasileiros, redirecionar sua política de emprego e sem investir no incremento da produção de ciência e tecnologia ao lado de outras prioridades sociais a serem conquistadas nas negociações pela aprovação do PAC no Congresso Nacional. Nesse sentido, aABEn apóia a proposição da SBPC incorporada como diretriz de Governo até 2007 de destinar 2% do PIB para Ciência,Tecnologia e Inovação. No entanto consideramos que esta diretriz deve ser estendida ate 2025. Outro aspecto, fundamental para que o governo conquiste coerência entre discurso e gesto diz respeito a não contigenciar recursos dos fundos setoriais. Na atual conjuntura global, nacional e local é premente que as agências de fomento revejam seus conceitos, políticas e instrumento administrativos e técnico-operacionais, especialmente quanto à valorização da relevância social da intersetorialidade e da incorporação da atividade interdisciplinar. Uma vez que na atual estrutura dos comitês, as avaliações das agências operam quase 100% no campo unidisciplinar, tornando-se quase impossível obter apoio para projetos interdisciplinares. Quanto ao modelo de classificação acadêmica, a ABEn defende como prioridade para o desenvolvimento das Políticas de Ciência eTecnologia que o CNPQ reestruture o modelo atual que é centrado no pesquisador sênior e passe a adotar diretrizes estratégicas que combinem políticas de incentivo ao desenvolvimento acadêmico para o pesquisador sênior e para jovens pesquisadores. Diante da relevância social da prática da pesquisa e da sua complexidade pela sua natureza plural, a ABEn propõe uma agenda política transversal aos conteúdos de estudos, pesquisas e à produção de conhecimentos, assim como na organização coletiva dos pesquisadores de enfermagem com a seguinte pauta: i) Interdisciplinaridade na organização do conhecimento; ii) Expansão da política de incentivo aos jovens pesquisadores no doutorado e pós-doutorado, inclusive com ampliação de cooperação internacional; iii) Desconcentração regional e combate a endogenia; iv) Inclusão das universidades das regiões Norte e Nordeste; v) Fundos setoriais vi) Programa de fomento de longo prazo a partir da Política e Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa para o SUS; vii) Combate as desigualdades entre áreas e entre pesquisadores; viii) Área de conhecimento: revisão ou nova tabela? ix) Pesquisa básica x pesquisa aplicada. É com grande satisfação que a ABEn envia este número do jornal dedicado ao debate sobre o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem que foi organizado coletivamente pela ABEn-SC sob a coordenação de Lygia Paim. Votos de muitos avanços para tod@s @s profissionais de enfermagem no ano de 2007, em sua luta por desenvolvimento científico, tecnológico e especialmente por emancipação política e social. Diretoria da ABEn Nacional Gestão 2004-2007 Demonstrativo de resultados 01/01 a 31/12/2006 RECEITAS OPERACIONAIS R$ 491.468,76 Per-capita Associados R$ 227.155,27 Congressos Stander CBEN R$ 115.782,71 Sessao de sala/FNE R$ 1.950,00 Confrat/Selos-80/Anos Aben R$ 2.535,00 Receitas Financeiras R$ 3.087,57 Receitas de Convenio R$ 961,57 Receitas Diversas R$ 3.276,86 Receitas de Publicidades R$ 136.719,78 DEDUÇÕES RECEITAS C/ ASSOCIADOS R$ 47.632,81 Devolução de cheques R$ 3.216,00 Devolução de Assinatura Rebem R$ 120,00 Ded/Receita Aben/RN Ex/Anterior R$ 4.020,00 Devolução-per Capita/Associados R$ 40.276,81 DESPESAS OPERACIONAIS R$ 628.737,92 Despesas com Utilidade de Serviços Despesas com Pessoal R$ 80.264,60 R$ 148.440,49 Honorario Advogaticios R$ 16.500,00 Serviços com Prof./Contratados R$ 16.000,00 Impostos eTaxas R$ 11.399,13 Despesas Gerais R$ 350.460,23 Despesas Financeiros R$ 5.673,47 DESPESAS COM DIRETORIA R$ 16.802,76 Diretoria Executiva R$ 15.150,25 Diretoria Div. Publicações R$ 507,17 Diretoria de Educação R$ 345,10 Diretoria de Assuntos Proficionais R$ 704,61 Diretoria Cientifico Cultural R$ 95,63 RESULTADO DO PERIODO/DEFICIT E X P Diretoria da ABEn Presidenta: Francisca Valda da Silva Vice-presidenta: Ivete Santos Barreto Secretária Geral: Tereza Garcia Braga Primeira Secretária: Ana Lígia Cumming e Silva Primeira Tesoureira: Fidélia Vasconcelos de Lima Segunda Tesoureira: Jussara Gue Martini Diretor de Assuntos Profissionais: Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto CARTADEESCLARECIMENTODAABEnNACIONALAOSASSOCIADOS Prezados senhores, A Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) - Nacional, em atenção a sua correspondência: 1º. Esclarece que no Estatuto anterior da ABEn, vigente até novembro de 2005 quando o novo Estatuto foi aprovado e entrou em vigor, os associados tinham um vínculo anual que era efetivado a partir do pagamento da anuidade, ou seja a associação era feita mediante o pagamento da anuidade do ano em exercício, como por exemplo, se o interessado se associou no ano de 2004 e se em 2005 não efetuou o pagamento da anuidade correspondente ao ano em vigência automaticamente ele se desassociou, ou seja não é mais associado. 2º. Informa que no Estatuto atual da ABEn, em vigência desde novembro de 2005, o associado passa a ter um vínculo permanente, ou seja só deixará de ser associado mediante um pedido formal de exclusão ou demissão da entidade. O associado que não efetuar o pagamento da anuidade do ano em exercício será considerado inadimplente e sofrerá as punições e cobranças previstas no Estatuto e na legislação do país; como por exemplo, o interessado se associou no ano de 2006 e não efetuou o pagamento da anuidade de 2007, ele continuará no quadro de associado mas na condição de inadimplente. 3º. Informa que estão sob o vínculo permanente somente os profissionais e/ou estudantes que se associaram a partir do ano de 2006, considerando que a atual legislação passou a vigorar apenas em novembro de 2005. 4º. Esclarece que os associados dos anos anteriores a 2006, que não efetuaram o pagamento da anuidade referente ao ano de 2006, e portanto não tiveram sua associação à ABEn renovada, não fazem mais parte do nosso quadro de associados, considerando que até 2005 a vinculação era anual. 5º. Informa que todos os que se enquadram no item anterior (4º) estão totalmente isentos das punições e cobranças previstas no novo Estatuto e na legislação do país, e não se faz necessário á formalização do pedido de demissão/ exclusão do quadro de associados. 6º. Informa que os associados da ABEn, que se associaram (efetuaram o pagamento da anuidade) no ano de 2006, e não têm interesse em manter sua situação de associado, deverão dirigir-se à ABEn do Estado em que se associou e formalizar seu pedido de demissão/exclusão do quadro de associados da ABEn, conforme previsto no Estatuto em vigor. 7º. Esclarece que assim como a associação é feita via ABEn Seção/Regional e não via ABEn Nacional, a solicitação de exclusão ou demissão também é feita via ABEn Estadual/Regional. Assim, os pedidos de exclusão ou demissão deverão ser remetidos/apresentados diretamente para a ABEn do Estado (cidade) em que ocorreu a associação. 8º. Informa que aqueles que não efetuaram o pagamento da anuidade em 2006 não fazem mais parte do nosso quadro de associados, entretanto poderão estar se associando à ABEn no decorrer do ano de 2007 através da ABEn Estadual/Regional da cidade de sua residência e/ou mais próxima. 9º. Informa que para maiores informações e quaisquer esclarecimentos o contato deverá ser feito diretamente com a ABEn Estadual/Regional. E D ABEn - out.nov.dez. 2006 Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn- Nacional) I E Diretor de Publicações e Comunicação Social: Isabel Cristina Kowal Olm Cunha Diretora Científico e Cultural: Maria Emília de Oliveira Diretora de Educação: Carmen Elizabeth Kalinowski Diretora do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem: Josete Luzia Leite Membros do Conselho Fiscal: Marta de Fátima Lima, José Rocha e Nilton Vieira do Amaral ABEn - Jornal da Associação Brasileira de Enfermagem - Brasília/DF Ano 48..4 Conselho editorial: Diretoria Nacional da ABEn 2 Brasília, 30 de dezembro de 2006. R$ (201.704,73) N T E SGAN Quadra 603 Avenida L2 Norte Conjunto B Asa Norte CEP 70.830-030 Brasília DF - Fone (61) 225.4473 - Fax 226.0653 E-mail [email protected] Site www.abennacional.org.br Coordenação editorial e gráfica: UNA Fone: (84) 9988-2812 E-mail: [email protected] Jornalista responsável: Marize Castro Diagramação e arte-final: Alessandro Amaral OUTUBRO oficial da ABEn; 02 e 03 de outubro – Participação na reunião do FENTAS; 23 a 25 de novembro – Reunião do Conselho Consultivo da Rede Unida em SP na pauta análise de conjuntura, atualização de agenda; - Despachos administrativos na sede da ABEn; 04 e 05 de outubro – Participação na 170ª reunião do CNS; 10 a 14 de outubro – Reunião da Comissão Especial Nacional de Julgamento do Premio Gente que faz Saúde, para seleção entre os inscritos; - CENRE – 2 planejamento e organização de programação para o 58º CBEn, em Salvador-BA; - Audiência com o Secretario da SGTES Dr. Francisco Campos para avaliação da parceria ABEn/ SEGETS-MS e solicitação de apoio ao 58º CBEn; 16 e 17 de outubro – Participação na reunião do GT da Residência Multiprofissional (RMS) no DEGES para elaborar a minuta da Portaria que cria a CRMS; - Participação na reunião no Gabinete do Ministro da Educação entre o Prof. André Lázaro, representantes do DEGES/SGTES, da CNRM-MEC e o GT-RMS; 18 e 19 de outubro – participação na reunião do 172ª reunião do CNS; 30 e 31 de outubro – Participação na 8ª ROD; NOVEMBRO 01 a 05 de novembro – Agenda de reuniões da ABEn: ROD, CONABEn, AND ordinária e extraordinária; 05 a 10 de novembro – 58º CBEn na qualidade de conferencista, presidente de mesa, coordenação de reuniões, lançamento de livros, abertura da Exposição Intinerante dos 80 anos da ABEn; 10 e 11 de novembro – 9ª ROD e 52ª Reunião ordinária do CONABEn; 13 e 14 de novembro – Despachos administrativos, operacionalização de projetos e da correspondência DEZEMBRO 05 de dezembro – Participação na reunião da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), na pauta o debate em torno da Liminar que concede apoio á solicitação do COFEN, em relação a regulação da formação no momento do estágio: enfermeiro de ser viço e o acompanhamento de estudantes no horário de trabalho; carga horária do estágio, outros; 06 a 08 de dezembro – Participação na oficina de conselheiros de saúde sobre Financiamento e orçamento da Saúde; 14 de dezembro – Seminário do Fórum Nacional de Educação (FNEPAS) para planejamento da Agenda de Oficinas Regionais, no RJ; 15 de dezembro – Audiência com o Prefeito de Aracaju - PE sobre os desdobramentos do Contrato ABEn-SE / SMS-Aracajú de 1998 a 2002, na mesa a responsabilidade da prefeitura com os custos/ indenização das decisões judiciais; 18 de dezembro – Participação na reunião da CIRH/ CNS, na pauta Informes gerais, RMS, Abertura de Novos Cursos de Graduação; Tele-saúde, Revisão da Portaria 198/GM/MS-2004 da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento para o SUS; Plano de transição da CIRH; 20 e 21 de dezembro – Despachos administrativos, operacionalização de projetos e da correspondência oficial da ABEn; 26 e 29 de dezembro – Despacho de Carta das Entidades de Enfermagem às autoridades, questionando a legitimidade da gestão atual do COFEN para fazer a representação da Enfermagem Brasileira, junto aos órgãos de governo; ABEn - out.nov.dez. 2006 3 Deliberações 51º. CONABEn – 1 e 2 de Novembro de 2006 • Apresentar projeto p/ apreciação e deliberação na próxima reunião CONABEn. 2º SITEn – Simpósio Internacional sobre oTrabalho em Enfermagem: • Aprovado o projeto e orçamento; • Aprovado o Tema Central: Organização do Trabalho em Enfermagem: produção do conhecimento e ação política; • Aprovado a data: 22 a 24 de agosto de 2007; • Aprovado o local: Foz do Iguaçu-PR. Sistema COFEN/COREN • Aprovado osTermos para Protocolo das Entidades de Enfermagem pela Democratização do Sistema COFEN/ CORENs. Debate sobre Documento que deve ser mediado por autoridades (MPF e Parlamentares). 14º SENPE – Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem: • Aprovado o projeto e orçamento; • Aprovado o Tema Central: Políticas de pesquisa em Enfermagem; • Aprovada a data: 29/05 a 01/06/2007; • Aprovado o local: Florianópolis-SC. 11º SENADEn – Seminário Nacional de Diretrizes para a Educação em Enfermagem: • Aprovada a sede: Belém do Pará; • Aprovado o Tema Central: (sugerido) Novos pactos entre educação e saúde em prol da qualidade da formação dos profissionais da saúde/enfermagem • Aprovada a data: (prevista) 13 a 16/08/2008 • Aprovado o local: Centro de Convenções do Hotel Sagres. 68ª SBEn – Semana Brasileira de Enfermagem (12-20 de maio de 2007) • Aprovado o nome da Enfª. Jussara Gue Martini, 2ª. Tesoureira da ABEn Nacional, para coordenar a 68ª. SBEn; • Aprovado o tema central: Enfermagem: A dimensão do cuidar. I Seminário Nacional de Diretrizes para Enfermagem na Atenção Básica em Saúde: • Aprovada substituição de Congresso da Enfermagem na Estratégia Saúde da Família para “Seminário Nacional de Diretrizes para Enfermagem na Atenção Básica em Saúde – SENABS” • Aprovado o projeto e orçamento; • Aprovado oTema Central:A integralidade das ações de saúde: espaço de construção da enfermagem. 59º CBEn – Congresso Brasileiro de Enfermagem: • Aprovado oTema Central: Integralidade: a enfermagem na competência coletiva do cuidar em saúde • Aprovada a data: 03 a 07 de dezembro de 2007 • Aprovado o local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães • Aprovado o prazo p/ inscrição de trabalhos: ate 31/ 08/2007; • Aprovada a resolução sobre despesas com a diretoria gestão 2007-2010 que tomará posse no 59º. CBEn. 60ª CBEn – Congresso Brasileiro de Enfermagem: • Encaminhar calendário para apresentação de proposta para sediar eventos para a ABEn Nacional; 4 ABEn - out.nov.dez. 2006 Repensar a ABEn – Fase 2 • Aprovada a realização de uma oficina durante a AND Extraordinária, tendo como objetivo a construção coletiva das diretrizes para Documento Base para abrir Consulta Publica . Deliberações da 3ª. AND extraordinária ABEn Gestão 2004-2007 ( 2 a 3/11/2007) Repensar a ABEn – Fase 2: • Aprovadas as diretrizes construídas na oficina de trabalho para que a CENRE-3 elabore o documento base para a consulta pública; • Aprovada a realização de uma Pesquisa Nacional sobre os significados da ABEn para os profissionais de enfermagem. Os resultados subsidiarão a elaboração do documento base para as reflexões do Repensar nacionalmente; • Consulta Pública no site da ABEn Nacional com base em documento elaborado pela CENRE Fase 3. Deliberações da 2ª. AND ordinária ABEn Gestão 2004-2007 ( 4 e 5/11/2007) Aprovado o Relatório Anual de Atividades da ABEn Gestão 2004-2007 período de agosto de 2005 a julho de 2006; Aprovado o Balanço anual da execução financeira daABEn e o Relatório daTesouraria da ABEn Nacional; Aprovado orçamento ABEn para 2007; Aprovado o relatório e Parecer do Conselho Fiscal da ABEn Nacional Aprovada a venda de Imóveis: ABEn-PR e ABEn-SE; Aprovado que cada diretoria de seção elabore relatório com a situação de regularidade das Sedes das Seções da ABEn ; Prêmio Haydeé Guanaes Dourado – Aprovada a criação do prêmio; Eleições ABEn - Gestão 2007-2010 • Aprovada a Comissão Especial de Eleição Nacional – CEENac: Titulares - Jane Lynn Garrison Dytz (DF); Sônia Alves (RJ); Marysia Alves da Silva (GO); Suplentes - Cristina Gomes Ribeiro (MG); Maria Arindelita Neves Arruda (DF). • Aprovada a data da Eleição para o dia 19/09/2007; • Aprovada a data Posse da Diretoria e do Conselho Fiscal Nacional para o dia 06/12/2007. Aprovação de relatórios de prestação de contas • 8º SINADEn – Simpósio Nacional de Diagnóstico de Enfermagem (João Pessoa/PB, 2006); • 10º SENADEn – Seminário Nacional de Diretrizes para a Educação em Enfermagem (Brasília/DF, 2006) Deliberações 52º. CONABEn – 9 de Novembro de 2006 ConvênioABEn-SE/SMS-Aracaju/SE -Aprovada Moção do 58º CBEn solicitando ao Prefeito da cidade de AracajuSE que assuma as dívidas e as ações trabalhistas impetradas pelos trabalhadores de enfermagem contra a ABEn; 58º CBEn – Congresso Brasileiro de Enfermagem (Salvador/BA, 2006) • Dado o prazo de 30 dias para a apresentação da Prestação de Contas (parcial) para a ABEn Nacional; • Aprovação da Prestação de Contas (final) remetida para o próximo CONABEn. Prêmio Haydeé Guanaes Dourado: • Aprovação do Regulamento; • Aprovação da Resolução de Normatização da Premiação. Sistema de Acreditação das EscolasVinculadas à ABEn: • Aprovada a construção de proposição para o Sistema de Vinculação de EEs à ABEn que fortaleça a proposta de Acreditação das EEs – a ser submetido à apreciação do CONABEn na próxima reunião agendada p/ março de 2007. • Aprovada a vinculação de 3 escolas de nível superior e 4 escolas de nível médio: 1. Curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-MG – Núcleo de Betim 2. Curso de Bacharelado em Enfermagem das Faculdades Integradas de Patos de Minas 3. Faculdade de Enfermagem Nova Esperança da Escola de Enfermagem Nova Esperança – FACENE 4. CursoTécnico em Enfermagem da Escola de Ciências de Saúde de Patos de Minas – ECISA/Federação Francisco Mascarenhas 5. Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal da Paraíba 6. Curso Técnico de Enfermagem da Escola de Enfermagem Nova Esperança 7. EscolaTécnica de Enfermagem Drª. Mirian Nóbrega Exposição Itinerante dos 80 anos da ABEn: • Aprovada a Resolução que estabelece Normas para a Exposição Itinerante nos Estados pelas Seções e Parceiros; • Aprovada a indicação da ABEn-RJ para curadora da Exposição Itinerante; • Aprovado o Termo de Compromisso a ser assinado pelo DepositárioTemporário • Recomendada a reprodução do material da Exposição Itinerante :ABEn-SC/14º SENPE;ABEn-BA/58º CBEn. Repensar a ABEn – Fase 2: Definição da Agenda deTrabalho da CENRE 2007; ABEn se associa ao FNEPAS no apoio a Minuta da Câmara Interinstitucional de Gestão da Educação na Saúde O Governo Federal, através dos Ministérios da Saúde e da Educação está apresentando uma Minuta de Decreto para a Criação da Câmara Interministerial de Gestão da Educação na Saúde, que inova o campo da regulação do Estado para uma ação intersetorial as seguintes competências: I - subsidiar a definição de diretrizes para a política de formação profissional, tecnológica e superior, incluindo a especialização na modalidade residência médica, multiprofissional e em área profissional na saúde; II - subsidiar a definição de critérios para a autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores na área da saúde; III - subsidiar a definição de critérios para a expansão da educação profissional, tecnológica e superior, incluindo a especialização na modalidade residência médica, multiprofissional e em área profissional na saúde; IV - identificar as demandas quantitativa e qualitativa de profissionais de saúde no âmbito do SUS, de forma a subsidiar políticas de incentivo à fixação de profissionais de saúde conforme as necessidades regionais; V - identificar a capacidade instalada da rede de serviços que integram o Sistema Único de Saúde, a fim de subsidiar a análise de sua utilização no processo de formação de profissionais de saúde; VI - estabelecer diretrizes para a educação e assistência à saúde na rede pública de educação básica. A institucionalização da referida Câmara é um passo concreto no processo de regulamentação do art° 200, inciso III do texto constitucional que define a prerrogativa do SUS de ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde. O processo de pactuação e inscrição deste artigo na Constituição Federal - CF/1988 que sustenta a participação do MS e do Controle Social do SUS na regulação da Educação em Saúde no País - é uma conquista da sociedade brasileira e tem como horizonte o aprimoramento do papel do Estado na formulação, execução e avaliação das políticas específicas de formação dos trabalhadores da área da saúde. É inaceitável que passados quase dez anos da promulgação da CF, este artigo ainda sem regulamentação pelo Congresso Nacional. A ABEn entende que a criação desta Câmara ao propor diálogo, construção de acordos e pactuação entre os diferentes atores que protagonizam a formulação e operacionalização da política pública de Educação em Saúde está sintonizada com o paradigma contemporâneo que define outra lógica de funcionamento das instituições e organizações sociais: cooperação no lugar da competição, valores de solidariedade no lugar de valores mercantis. Propostas como a desta Câmara são pedagógicas na criação de espaço que articula, re-une (religa), integra, compartilha ação política Intra-institucional e Inter-setorial entre Ministérios, demais instâncias do Estado e Sociedade. Com este sentido, razão e objetivo o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e os Ministérios da Educação e da Saúde têm dado passos importantes na direção da realização desta ação intersetorial, debatendo pontos divergentes, construindo acordos e as primeiras orientações ABEn apóia esta proposta, normativas, como por exemplo, a oficina conjunta que resultou na compreendendo a importância Resolução CNS n. 350/2005, sobre as diretrizes gerais para a da aprovação do Decreto abertura de cursos; e a Portaria Interministerial n. 2118/2005, Presidencial para o avanço da que institui parceria entre o MEC perspectiva da Saúde e da e o MS para a cooperação técnica na formação e desenvolvimento Educação em Saúde como um de trabalhadores para o setor da bem público saúde. A ABEn apóia esta proposta, compreendendo a importância da aprovação do Decreto Presidencial para o avanço da perspectiva da Saúde e da Educação em Saúde como um bem público que sendo complexo requer uma ação inter-setorial em conjunto com a sociedade para a institucionalização de Políticas de Estado que supere e transforme a história de Políticas de Governo (s) em nosso País. Diretoria de Educação da ABEn Nacional – Gestão2004/2007 ABEn - out.nov.dez. 2006 5 Doutores de enfermagem qualificam a assistência de enfermagem no SUS Apropriar-se de sua condição nos Serviços de Saúde sempre foi parte nobre da formação de enfermeiros desde os primórdios da enfermagem sistematizada no Brasil os primeiros tempos da Enfermagem Moderna no Brasil, os enfermeiros exerciam funções na organização dos Serviços Públicos de Saúde, e neles, a particular expressão das equipes de enfermagem. Até incumbiam-se da Educação em Serviço e participavam decisivamente na condução ética e técnica do desempenho dos trabalhadores de enfermagem no contexto normativo da instituição. Assim, se exemplificam o trabalho, tanto no Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA), no Rio de Janeiro, hoje uma Unidade de Serviço pertinente administrativamente à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), através da Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), uma das suas Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão, como também na primeira divisão em zonas com Serviços de Saúde Pública, orientados e assumidos pelas enfermeiras americanas em missão no Brasil, e mais tarde continuadas pelas enfermeiras formadas pela EEAN. Apropriar-se de sua condição nos Serviços de Saúde sempre foi parte nobre da formação de enfermeiros desde os primórdios da enfermagem sistematizada no Brasil. Os Serviços no início do século XX reclamavam a presença de uma enfermeira cuja formação respondesse à organização da enfermagem, qualificando-a, principalmente pela capacitação dos trabalhadores do cuidado. Solicitavam por contatos em cartas vinda de todo país, diretamente à EEAN, oferecendo a criação de vagas específicas a esse fim, às enfermeiras recém-graduadas. As ex-alunas estavam com alta chance de empregabilidade, o que de certo modo, confirmava a positiva avaliação do ensino que era ministrado. Embora a proposta inicial centralizasse o sentido do saber ser enfermeira 6 ABEn - out.nov.dez. 2005 Reprodução Escola de Enfermagem Anna Nery, no Rio de Janeiro de Saúde Pública (enfermeiros no âmago do DNSP e, mesmo mais tarde, fora desse Departamento) o forte do ensino estava com a liderança da enfermagem em a Saúde e a providência de um hospital interligado fisicamente (um túnel servia de ligação entre o HESFA e a EEAN) ao tempo em que as enfermeiras-docentes e alunas do Curso de Graduação da citada Escola, iam e vinham entre essas duas instituições, uma, o hospital-escola onde os estágios em Serviço eram princípios no currículo de enfermagem, cobrindo todos os horários (manhã, tarde e noite, de domingo a domingo, incluindo os feriados e dias santificados). Relembrar esse ponto de partida do ensino e sua prática é trazer para os dias atuais esse princípio respeitado na profissão e constatados nos regulamentos das Escolas vinculadas às Universidades, principalmente quanto a Universidade mantém um hospitaluniversitário (HU). Diante do número atual de HUs e a convicção de que desde 1976 não há uma só Universidade Federal que seja desprovida de uma Escola de Enfermagem, também nos traz como conseqüência, que os respectivos HUs, podem contar, de modo geral, com a assessoria do Corpo Docente do Curso de Enfermagem. Os ganhos de tal articulação são intensos para ambos. A escola por expandir suas perspectivas teóricas no encontro com uma prática que lhe é receptiva; e o HU por desenvolver a qualidade do cuidado que presta, aliado à propostas inovadoras e ambiente em continuadas possibilidades investigativas e decisões coletivas de avanço da assistência à saúde. Até os anos 1990 e principalmente nos anos 1980, estudiosos da enfermagem como Lopes (1989), Fernandes (1985) e Castro et al (1985) discutiram em suas investigações científicas, a ausência de familiaridades entre enfermeiros de Serviços e o processo de investigação científica alegando que as concepções emitidas dos trabalhos científicos não são estruturadas nos Serviços de Saúde e as pesquisas de enfermagem são vistas de forma conflituosa. São valorizadas, mas não absorvidas no contexto de atuação profissional nos Serviços de Saúde. Em algumas escolas pertinentes ao âmbito universitário onde há hospitais próprios provisionados pelo MEC, os seus regimentos têm correspondência com os dos Departamentos de Enfermagem, no que diz respeito à participação desta, em nível de direção do Departamento de Enfermagem. Não se trata de uma inovação no momento atual, desde algumas décadas atrás, foram tentadas várias formas de integração, articulação, enfim, trabalhos coesos entre escolas de enfermagem e Organização da Enfermagem nos Hospitais de Ensino, em Universidades Federais. Na UFBa, UFF, UFRJ, UFPr, UFSC, dentre outras, temos inclusive artigos publicados que retratam experiências valiosas tanto para o Serviço de Saúde quanto para o Ensino de Enfermagem. Muitas relataram especializações conjuntas, até mesmo sob a forma de Residência em Enfermagem. Ao caminharmos em progresso de enfermeiros com a pós-graduação, saímos dos anos 60 quando a única alternativa pós-graduada em enfermagem era a Especialização e encontramo-nos em pleno desenvolvimento de Doutorados e Pós-Doutorados, o que nos impele a refletir sobre as novas possibilidades de qualificação não só do ensino, mas também do privilégio de ofertar mais e mais qualificação às práticas de cuidado e pesquisa nos Serviços de Saúde. São incontáveis os benefícios de uma direção de enfermagem exercida por uma enfermeira com o título de Doutor, cedida em horas pela Escola de Enfermagem ao hospital, no interesse mútuo da integração qualitativa do conhecimento. Vale refletir sobre a possibilidade construtiva da ambiência pedagógica-assistencial e os caracteres de uma organização e gerenciamento dessa natureza no Serviço de Saúde. Também vale repensar as produções científicas que podem ser desenvolvidas de modo convergente-assistencial, qualificando com pesquisas as operações do cuidar em enfermagem e estimulando o fluxo da interlocução como objeto precípuo da interdisciplinaridade. Quem sabe, com o acesso do EnfermeiroDoutor ou mesmo Mestre, na Direção de Enfermagem dos HUs, esteja chegando o momento de ter como indicador de qualidade de um HU, a concreta sistematização da assistência e a universal linguagem dos diagnósticos, qualquer que seja a visão teóricometodológica de um processo de enfermagem. princípio de ter os Serviços de Saúde como o lugar nobre do aprender a aprender a prática profissional de enfermagem vem se acentuando, de diversas maneiras, ao longo do tempo e dos avanços do ensino e do exercício da Enfermagem brevemente, tudo indica, será típico dos hospitais de ensino estarem todos incluídos nessa perspectiva de contar com mais esse refinamento à sua Direção de Enfermagem – Enfermeiros Doutores assumindo a pesquisa, o ensino e a assistência. Já não é extemporâneo que os pesquisadores ou outros enfermeiros de Serviços de Saúde reflitamos sobre a Pesquisa em Serviços de Saúde como uma necessidade urgente, tal como adverte-nos Rodrigues Filho (1989). As mudanças se dão quando nós próprios mudamos e esse movimento participativotransformador está em tempo de “chegança”. O princípio de ter os Serviços de Saúde como o lugar nobre do aprender a aprender a prática profissional de enfermagem vem se acentuando, de diversas maneiras, ao longo do tempo e dos avanços do ensino e do exercício da Enfermagem. Contudo, nunca tão próximo de falar em busca de excelência, como agora, ao ver doutores-enfermeiros assumindo a Direção da Pesquisa, do Ensino e da Assistência de Enfermagem nos Serviços da Rede de Saúde, e, mais que antes estarmos diante de delineamentos de pesquisas enraizados como fortalecedores de processos convergentesassistenciais, tal como se mostram as discussões trazidas ao cenário da investigação e cuidado de enfermagem, por Trentini e Paim (20). Se este é um dos atuais caminhos da Enfermagem, os Doutores desta Área Profissional em seu encontro com a Pesquisa nos Serviços de Saúde também e principalmente, ao investigar, possibilitam a qualificação da Assistência na Rede SUS. Referências CASTRO, I.B. et al. Dificuldade na incorporação do resultado de pesquisa na prática de enfermagem. In Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem, 4 anais, São Paulo, 1985. FERNANDES, J.D. A pesquisa na Escola de Enfermagem da UFBA. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, volume 1, n 2, p.46-69, dez 1985. Não se trata de um retorno aos “velhos tempos” mas de uma abertura de avanços inigualáveis de um novo tempo, o tempo presente, em que já não carecemos de doutores em enfermagem exclusivamente na docência, habitando os Departamentos de Enfermagem das Escolas, mas sobretudo vivenciando as pesquisas apropriadas aos Serviços de Saúde, na Rede do SUS. Agora, circunscrita à HUs e, LOPES, C. M. Subsidio para uma reflexão acerca de aplicação de resultados de pesquisa pelo enfermeiro. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 42, n ¼, pág 128-133, jan-dez, 1989. RODRIGUES FILHO, J. Pesquisa em Serviço de Saúde, uma necessidade urgente, Cad. Saúde publica, v.5, n1, Rio de Janeiro, jan-mar 1989. Lygia Paim Docente Livre da UFRJ ABEn - out.nov.dez. 2005 7 I n f Projeto - Documentário ABEn 1976-2006 A Associação Brasileira de Enfermagem gestão 2004-2007, e as Diretorias do CEPEn (ABEnNacional e ABEn-RJ), dando continuidade a uma proposta que vem sendo construída desde a gestão ABEn 1995-1998, intentam elaborar um documentário onde deixe registrada e analisada a sua história tanto do ponto de vista de uma trajetória como do ponto de vista da imersão dos fatos no cenário sócio político da realidade brasileira D. Anayde Carvalho deixou patente em seu documentário:1926-1976 a tarefa de continuá-lo quando diz que: “a ABEn é o que são os seus membros; sua força está na essência de sua natureza, as seções estaduais, às quais aqueles estão ligados. Sua história só será completa quando incluir a história de cada uma dessas forças. Enquanto tal não acontece, que os fatos aqui narrados esclareçam os enfermeiros descrentes da vitalidade e do dinamismo da ABEn e inspirem os futuros colaboradores para que o ideal - ABEn continue a ser sempre uma grande realidade” (CARVALHO, 1976). Essa tarefa é tão ousada quanto cuidadosa, requerendo um planejamento que dê conta do levantamento e analise das fontes primárias na perspectiva de que seja possível construir um encadeamento lógico dos acontecimentos contextualizados ,dando significado e visibilidade o r aos fatos ou momentos que envolveram a ABEn. Em assim pensando, resolvemos num primeiro momento, com o intuito de atender a resolução196/96 do Conselho Nacional de Saúde,solicitar ao Comitê de Ètica da Escola de Enfermagem Anna Nery,nascedouro da ABEn, a aprovação da pesquisa o que foi aprovado em 24 de abril de 2007 A partir daí consultamos Enfermeiras-professoras envolvidas na História da ABEn a colaborar Com esta relação os capítulos foram distribuídos e, afim de que o estudopesquisa tenha um padrão de elaboração pretendemos trabalhar numa oficina em agosto na sede da ABEn Após esta , daremos continuidade e, é possível que no CBEn, em dezembro, já se tenha algo mais concreto para prosseguimento...... Semana Nacional de Ciência e Tecnologia Será realizada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) de 01 a 07 de outubro de 2007 e terá como foco o Tema Terra. No contexto da convocação feita pela ONU para o Ano Internacional do Planeta Terra que teve o apoio de 191 países, e estará sendo comemorado a partir de janeiro de 2007 com término em dezembro de 2009, e ênfase no ano de 2008 (www.yearofplaneteearth.org). A coordenação do evento convida instituições de pesquisa e ensino, universidades, Cefets, m e s escolas de todos os níveis, meios de comunicação, secretarias estaduais e municipais de ciência e tecnologia e de educação, museus e centros de ciência, entidades científicas e tecnológicas, ONGs, empresas, cientistas , professores, estudantes, comunicadores da ciência e estimula aos interessados a colocarem esta data em suas agendas, divulgarem o evento e iniciarem o processo de preparação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2007. ABEn na 59ª Reunião Anual da SBPC A ABEn na qualidade de membro da SBPC estará com uma programação para a enfermagem na 59ª Reunião Anual que acontecerá na Universidade Federal do Pará, em Belém, no período de 8 a 13 de julho de 2007, com o tema central "Amazônia: Desafio Nacional". A ABEn-PA sob a coordenação da Profa. Josete Luzia Leite Diretora do CEPEn organizaram a seguinte Programação: 1) Mesa-redonda "Perspectiva da Pos Graduação e da Pesquisa: o desafio da produção de conhecimento da enfermagem para a Amazônia. 2) A Residência Multiprofissional em Saúde: em busca de um novo modelo de Atenção à Saúde. Veja na integra a programação www.abennacional.org.br CALENDÁRIO ELEITORALABEn – 2007 Até 9 de Abril Até 30 de Abril 14 de Maio a 11 de Junho 12 de Junho 13 a 20 de Junho 21 de Junho a 3 de Julho 4 a 13 de Julho 19 de Julho 19 de Julho 19 de Setembro 19 de Setembro Até 21 de Setembro Até 27 de Setembro Até 28 de Setembro 8 de Outubro 11 de Outubro AND/59º CBEn 6 de Dezembro Até 30 dias da Posse da ABEn-NA Até 30 dias da Posse da Seção 8 ABEn - out.nov.dez. 2006 Convocação da eleição pela Presidente da ABEn Nacional Convocação de AGE e AGR para compor Comissão Especial de Eleição – Seção/Regional, a ser constituída por 3 Titulares e 2 Suplentes. Envio das composições das Comissões Estaduais e Regionais para a Comissão Especial de Eleição Nacional. Prazo para receber as inscrições das chapas Divulgação do recebimento de inscrições Prazo para impugnação de inscrição das chapas ou nome(s) de candidato(s) Prazo para recurso de chapa ou nome(s) de candidato(s) Prazo para substituição de chapa ou nome(s) de candidato(s) Divulgação das chapas inscritas aptas Prazo para o sócio quitar a anuidade de 2007 e ficar apto para votar (60 dias antes do pleito eleitoral) Eleições entre 8h e 17h:00min Apuração de votos (17h às 22h:00min) Encaminhamento da apuração dos votos da Regional para a Comissão Especial de Eleição EstadualÞ Encaminhamento da apuração dos votos da Seção para a Nacional (Seções que não possuem Regionais) Aprovação dos resultados em AGE e AGR Encaminhamento da apuração dos votos da Seção para a Nacional (Seções que possuem Regionais) Divulgação dos resultados do pleito eleitoral Prazo para recurso dos resultados da apuração Homologação dos resultados do pleito eleitoral pela ANDÞ Eleição do Conselho Fiscal da ABEn Nacional Posse da Diretoria e Conselho Fiscal da ABEn Nacional em AND Posse da Diretoria dos Estados e do DF em AGE Posse das Diretorias Regionais em AGR Coordenadora do SENPE/Florianópolis - 2007 Marta Prado Entrevista a “As políticas em pesquisa em saúde fazem parte do cotidiano do pesquisador” Entrevista concedida a ABEn Nacional Ao reconhecer que o cerne da Organização de um Encontro Nacional de Pesquisa está nas escolhas temáticas e que lhe coube coordenar o Grupo que se responsabiliza pelo processo ligado a tais definições, que desafios estão mais presentes neste tipo de trabalho? Para a Comissão deTemas de um evento dessa natureza, o grande desafio está em organizar um temário que dê visibilidade ao conjunto do conhecimento produzido pela Enfermagem brasileira.Tal visibilidade não somente acerca das temáticas, mas também dos referenciais teóricometodológicos que vem sendo utilizados. Ao considerar o tema central desse evento – Políticas de pesquisa em Enfermagem, outro desafio se associa: o de dar visibilidade aos modos de organização e desenvolvimento das pesquisas, sua distribuição regional e dos pesquisadores, bem como dos recursos financeiros disponibilizados pelas agências de fomento nacionais e internacionais. Quando relacionamos SENPE a pesquisadores de enfermagem lidamos com um grupo possivelmente mais exigente no que diz respeito a estrutura e funcionamento de uma organização de evento científico. O que se mostra de específico na coordenação temática considerado o público preferencial deste SENPE? Organizar o temário de um evento cujo público preferencial é composto de pesquisadores de enfermagem requer um cuidado especial no tocante ao modo de organização dos temas oficiais e mesas temáticas, considerando as múltiplas interfaces de interesse. Isso implica em que possamos construir espaços de discussão e aprofundamento não somente de temáticas específicas, como também de questões inerentes ao cotidiano do pesquisador – os referenciais teórico-metodológicos, além de favorecer a discussão de questões emergentes. O SENPE precisa, ainda, ser um espaço de fomento de relações solidárias, estimulando a articulação e a cooperação entre grupos e pesquisadores com interesses afins. Nesse contexto, é preciso pensar em espaços de convivência e aproximação, como são as reuniões de interesse, os grupos de trabalho, as reuniões de interesse associativo, dentre outras. A expectativa sobre os convidados internacionais e nacionais para os temas oficiais é sempre densa por parte dos que optam em participar de eventos como este. Que implicações foram inerentes à decisão sobre os convidados a discorrer sobre temas oficiais neste SENPE? O tema central desse SENPE - Políticas de pesquisa em enfermagem exigiu da Comissão deTemas uma ampla discussão acerca da realidade que os pesquisadores em Enfermagem vivenciam. Discutir as políticas de pesquisa também exige olhar para as interfaces necessárias e imprescindíveis, de caráter interdisciplinar e multisetorial, para as diversas instâncias que direta ou indiretamente estão envolvidas no cotidiano do pesquisador. Foi refletindo acerca das múltiplas facetas dessa realidade que a Comissão construiu uma estrutura representativa dessa realidade, buscando dar voz e vez aos mais diversos atores do cenário da pesquisa em enfermagem no Brasil. Assim, a Mesa Redonda I cujo tema será Políticas de Produção de Conhecimento foi composta para dar voz a pesquisadores que desenvolvem seu trabalho com diferentes modos organizativos, a saber: pesquisador vinculado a Instituto ou Serviços de Saúde, pesquisador vinculado a Grupos de Pesquisa/ Instituições de ensino, e um pesquisador recém-doutor. Já Mesa II - Políticas de Gerenciamento, a intenção é a de ouvir a voz de agências de fomento nacionais e estaduais, bem como organismos governamentais definidores de políticas de pesquisa em saúde. A Mesa III vai discutir as Políticas de Formação em Pesquisa e, nesse contexto, a voz será de Programas de Pós-Graduação em Enfermagem, de aluno de Pós-graduação (bolsista CNPq e que tenha sido bolsista IC) e de um Instituto de Pesquisa ligado a um serviço de saúde, com a mediação da CAPES, órgão governamental definidor das políticas de formação de pesquisadores no Brasil. A Conferência de encerramento pretende ofertar aos participantes uma visão macro diagnóstica da realidade da pesquisa de Enfermagem no Brasil, de modo a contribuir para o estabelecimento de uma Agenda Nacional de Pesquisa em Enfermagem da ABEn. A questão política das pesquisas e a participação da enfermagem na ABEn - out.nov.dez. 2006 9 Coordenadora do SENPE/Florianópolis - 2007 Marta Prado Entrevista a 10 ABEn - out.nov.dez. 2006 produção do conhecimento foram consideradas temas centrais neste SENPE. Trata-se de um tema que emerge contemporaneamente dos pesquisadores de enfermagem? As políticas em pesquisa em saúde, de modo geral, e em enfermagem, mais especificamente, fazem parte do cotidiano do pesquisador. O inquestionável avanço, tanto numérico quanto qualitativo, das pesquisas em enfermagem no Brasil tem determinado questões prioritárias no que tange ao modo organizativo e operativo dos pesquisadores e grupos de pesquisa. A crescente demanda pela formação de pesquisadores, cada vez mais cedo e não limitada ao nível de pós-graduação, vem determinando profundas transformações na formação profissional em enfermagem e exigindo novos modos de organização e desenvolvimento das pesquisas. Em decorrência, o número crescente de pesquisadores vem determinando um aumento também crescente da demanda por recursos junto aos órgãos de fomento, implicando na definição de prioridades de pesquisa em saúde e enfermagem. Isso tudo, sem prescindir da participação política da categoria nas instâncias decisórias. Por tudo isso, o tema central desse evento, e para além dele, a construção de uma Agenda Nacional de Pesquisa em Enfermagem da ABEn, é extremamente oportuno e contemporâneo. denadas se organizarão em temas teórico-metodológicos de pesquisa, tais como: pesquisas históricas, etnografias, fenomenologias, estudos de caso, representações sociais, estudos epidemiológicos, pesquisa convergenteassistencial, dentre outros. Que temas transversais estarão abordados como fundamentais neste SENPE? Num seminário que se propõem discutir a produção do conhecimento como foco, surge de modo muito especial como tema transversal os referenciais teórico-metodológicos da pesquisa. Isso porque a aproximação de pesquisadores por afinidades teórico-metodológicas pode constituir-se numa possibilidade de aprofundamento e fortalecimento da pesquisa em enfermagem nos diferentes enfoques. Por isso, nesse SENPE além das áreas temáticas – definidas para a inscrição de trabalhos, as Sessões Coor- grupos e pesquisadores A demanda de trabalhos científicos inscrita neste SENPE traz características que retratam a evolução da pesquisa de enfermagem no Brasil? Certamente. Pela demanda de trabalhos é possível traçarmos um perfil dos estudos, dos pesquisadores e dos modos de fomento das pesquisas no Brasil. Também, podemos perceber áreas/temas com maior volume de estudos, áreas/ temas emergentes ou incipientes, distribuição regional de pesquisadores e temas, modos de organização e produção do conhecimento no Brasil. Todo esse contexto deverá estar em foco na confe- SENPE precisa, ainda, ser um espaço de fomento de relações solidárias, estimulando a articulação e a cooperação entre com interesses afins rência de encerramento, contribuindo para um desvelamento da realidade da pesquisa em Enfermagem no Brasil. O numero de pré-inscrições e outros contatos com a população pesquisadora até então despertam novos significados ao mundo da pesquisa de enfermagem? Qual o sentido que se pode atribuir a este processo inicial à concretização do SENPE? A participação nos Seminários Nacionais de Pesquisa tem sido, ao longo do tempo, crescente. Isso tem sido reflexo do contínuo reconhecimento pelos Enfermeiros da importância de construção de um conhecimento próprio e do amadurecimento da Enfermagem como ciência. A crescente formação de pesquisadores em Enfermagem no Brasil, com diferentes interlocuções – intersetoriais, interprofissionais e interinstitucionais, têm provocado uma busca permanente por espaços de consolidação e disseminação da produção daí advinda. Isso implica dizer que não só estamos pesquisando mais e melhor, como cada vez mais reconhecemos a importância e a necessidade da interlocução entre pares e parceiros para o avanço da pesquisa em Enfermagem no Brasil, de modo a contribuir com a melhoria da qualidade do cuidado em enfermagem, em particular, e da vida e saúde da população brasileira, de modo mais amplo. O que você acrescenta aos leitores deste Jornal quanto à realização deste SENPE? Em nome da Comissão de Temas, gostaria de reforçar o convite à participação de todos os Enfermeiros nesse SENPE, por reconhecê-lo como um espaço privilegiado de intercâmbio de pesquisadores. Nosso desejo é de que o 14º. Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem seja um palco para todas as vozes, de todos os cantos do Brasil, que se reconheçam como parceiros na construção do Sistema Único de Saúde no Brasil e na consolidação de seus princípios. Para isso, a pesquisa e os pesquisadores precisam guardar afinidade com a realidade de saúde da sociedade brasileira, bem como, contribuir para a consolidação do corpo de conhecimento em Enfermagem. Estratégias de ação da pós-graduação da enfermagem brasileira Proposições o decorrer do ensino da pós-graduação na área da enfermagem, as estratégias de ação têm sido discutidas; entretanto no presente momento há necessidade de atenção especial à cobertura da demanda em várias regiões do país, principalmente norte e centro-oeste. Urge, portanto, a necessidade de incentivar a formação de pesquisadores através de criação de cursos de pósgraduação nas diversas regiões do país. O desempenho da pós-graduação em Enfermagem está relacionado a mobilização da comunidade, com apoio das Universidades e das diversas agências de fomento do país. Desse modo, tem havido empenho das Universidades e das diversas agencias para fortalecer a estrutura física, recursos humanos e financeiros, mas ainda que têm sido insuficiente. Este documento apresenta propostas de estratégias de ação elaboradas pela Comissão de Avaliação da Enfermagem - CAPES/ PROPOSIÇÃO1 AMPLIAÇÃODAPÓS-GRADUAÇÃO • Ampliar a Pós-graduação em Enfermagem nas regiões centro- oeste e norte, com Mestrado Interinstitucional (Minter), Doutorado Interinstitucional (Dinter), entre outros convênios. • Incentivar as universidades das regiões norte e centro-oeste para a criação de programas de Pós-graduação; • Incentivar os programas de Pós-graduação (mestrados consolidados) com vistas à expansão para o doutorado; • Estimular os programas de pós-graduação para criação de programas de pósdoutoramento; • Identificar os programas / grupos de pesquisa consolidados para implantar o pós doutorado; • Construir estrutura institucional para viabilizar o pós doutorado; • Consolidar o pós doutorado dos programas onde os mesmos já estão instalados; • Realizar parcerias com Instituições internacionais para fortalecimento do pós doutorado; MEC e coordenadores e vice-coordenadores dos 28 programas de pós-graduação da Área das Universidades: UFC, UFRN, UFBa, UFPB, UNIRIO, UERJ, UFRJ, UFF, UFMG, UFGO, USP/SP, USP/ RP, UNIFESP, UNICAMP, UNG, UFSC, UFRGS, UFRG, UEM, UFP, UFSM para direcionar o ensino de pós-graduação em Enfermagem. As proposições apresentadas foram discutidas e aprovadas como Recomendações aos Programas de Pós-graduação em Enfermagem, no Brasil, na reunião de maio de 2002, na Capes em Brasília e revisada em novembro de 2006, em Salvador, Bahia. Cabe, pois, a cada coordenador, discutir o documento no âmbito de sua Universidade e definir estratégias de ação, conforme as diretrizes dos Programas, das Universidades e da própria Capes/MEC. A proposta das estratégias de ação tem como princípio as conquistas realizadas tanto pelo sistema nacional de pós-graduação, quanto pela Área da Enfermagem. PROPOSIÇÃO 2 COOPERAÇÃONACIONALEINTERNACIONAL • Estimular o avanço das pesquisas na área da Enfermagem para o alcance da qualidade e dos meios de divulgação (Qualis/Capes). • Articular área de concentração com as linhas de pesquisa e grupos de pesquisa; • Discutir com a comunidade prioridades de linha de pesquisa de cada região; • Possibilitar seminário e/ou oficina de discussão das "linhas de pesquisa" e fortalecer essas linhas, a nível Nacional e Internacional; • Buscar apoio em Instituições que tenham linhas de pesquisas já formadas e intercambiar conhecimentos da área de saúde e enfermagem; • Fortalecer a capacitação em pesquisa dos atuais pesquisadores dos programas de Pósgraduação; • Fazer Seminário Nacional para discutir "Qualis"de periódicos e "Qualis"/livros. • Intercambiar com instituições de ensino e pesquisadores de outros países para incentivar a produção de conhecimento; • Realizar Colóquios e eventos para relatos de experiência (alunos e docentes) a respeito dos intercâmbios nacionais e internacionais (socialização); • Convidar Professores visitantes para eventos e bancas examinadoras com pesquisadores de outros centros internacionais e nacionais de pesquisa; • Compartilhar experiência dos intercâmbios com outros programas e mobilizar fóruns regionais; • Compartilhar as experiências obtidas no pós-doutorado e doutorado sanduíche com os pares nas instituições de ensino em diferentes áreas de conhecimento; • Estimular o desenvolvimento de pesquisas multicêntricas; através da participação dos doutorandos e dos pós-doutores; • Elaborar propostas de projetos e intercâmbios de Cooperação Nacional e Internacional de acordo com a PNPG - 20052010/Capes; • Estimular recursos humanos para desenvolver pós-doc em Universidades internacionais reconhecidas; ABEn - out.nov.dez. 2006 11 • Estimular aluno para cursar o doutorado sanduíche e pós-doc em universidades, com visibilidade internacional; PROPOSIÇÃO 3 AVALIAÇÃO DAPÓS-GRADUAÇÃO • Avaliar os Programas de Pós-Graduação recomendados pela CAPES anualmente e trienal de acordo com as diretrizes da Capes. • Realizar visitas as Universidades, com propostas de implantação de cursos novos Área de Enfermagem. Valorizar a avaliação da CAPES para a busca de padrão internacional da Enfermagem; • Criar no âmbito local estratégias para discutir os critérios da CAPES; • Incluir no processo de avaliação outras entidades/instituição relacionados com a Enfermagem; • Realizar interlocução com outras áreas de conhecimento; • Discutir os critérios de avaliação com a comunidade e deliberar conjuntamente (CAPES e comunidade acadêmica); • Visitar todos os programas de Pós-graduação em Enfermagem, reconhecidos pela Capes/ MEC, no sentido de promover a melhoria dos relatórios anuais e dos Programas de Pós-graduação. PROPOSIÇÃO 4 FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS • Estimular novas estratégias de incremento e formação de pesquisadores da enfermagem - integração da iniciação científica com mestrado, doutorado e núcleos de pesquisa (docentes e discentes), doutorado sanduíche e desenvolvimento de tecnologias na área. • Incentivar a periodicidade de reuniões, produção científica, inserção de alunos de graduação e pós-graduação em grupos de pesquisa; • Incentivar os pós- graduandos a participarem em bancas de trabalho de conclusão de curso (TCC) e especialização; • Co-orientar mestrandos e doutorandos para iniciar orientação de TCC e IC; • Incrementar orientações do corpo docente em conjunto com aluno de IC/ME e DO; • Propor cursos instrumentais de ensino e pesquisa aos pós-graduandos bolsistas; • Apresentar os trabalhos finais de 12 ABEn - out.nov.dez. 2006 disssertações e teses, sob forma de artigos; • Incentivar alunos de pós-graduação publicar papers. PROPOSIÇÃO 5 PRIORIDADE DE PESQUISA • Priorizar as pesquisas na área da Enfermagem regional e nacional. PROPOSIÇÃO 6 PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO • Estimular os editores de revistas nacionais a adotarem critérios universais para a aceitação de pesquisas. • Estimular a citação de trabalhos de pesquisadores nacionais nas publicações científicas nacionais e internacionais. • Assessorar o processo de indexação e inclusão no Scielo - divulgação no âmbito da pós-graduação; • Apoiar a ABEn a disponibilizar as teses e dissertações (permitir o acompanhamento dos avanços tecnológicos); • Citar os pares na medida do possível nas diversas publicações nacionais e internacionais; • Incluir (recomendar) nas normas da resenha a citação de periódicos nacionais; • Identificar a política do Medline para a indexação das revistas de enfermagem brasileiras; • Treinar docentes e discentes para acesso o Portal de Periódicos da Capes. PROPOSIÇÃO 7 INTEGRAÇÃOENTREOSPROGRAMAS • Ampliar a integração dos Programas com a Comissão de Avaliação da CAPES. • Manter encontros anuais e visitas a todos os programas; • Incentivar integração regional entre os programas; • Criar fóruns regionais com apoio da CAPES; • Integrar a política da CAPES com programas/ universidades; • Instituir reunião anual de coordenadores da PG Enf, na CAPES, fora de eventos científicos; • Manter abertura de participação de todos interessados na PG nas reuniões vinculadas aos eventos, que seriam de cunho informativo; • Continuar a comunicação da Comissão, com os programas de pós-graduação, através de correio eletrônico, reunião e visitas e estabelecer fóruns on-line. PROPOSIÇÃO 8 INTEGRAÇÃO COM OUTRAS ÁREAS DE CONHECIMENTO • Identificar lacunas na área da Pós-Graduação da Enfermagem brasileira - áreas emergentes / inter / multidiciplinares. • Desenvolver trabalho das comissões para melhorar fluxo de alunos; • Desenvolver estratégias para melhorar a baixa produção científica internacional; • Discutir questões da interdisciplinaridade nos programas de pós-graduação; • Discutir o Mestrado Profissional (MP) como estratégia para preencher parte das lacunas/ MP do conhecimento dos enfermeiros da prática. PROPOSIÇÃO 9 POLÍTICA PÓS-GRADUAÇÃO NOS PROGRAMAS • Identificar dificuldades dos programas de pós-graduação: financeiras, infra-estrutura, qualificação do corpo docente, corpo discente, publicações, articulação com outras instituições; • Discutir políticas internas nas IES sobre recursos e materiais de pós-graduação nas Universidades Federais com objetivo de sanar ausência de uma política de PósGraduação e pesquisa pelas IES; • Buscar a melhoria das condições de infraestrutura de pesquisa para os grupos de pesquisa; • Elaborar projetos para criar laboratórios de pesquisa e de clínica para fortalecer diversas linhas de pesquisa; • Divulgar nos sites dos programas de pósgraduação os resultados obtidos ao longo do ano. PROPOSIÇÃO 10 GRUPOSDEPESQUISA • Estimular a parceria entre os programas de pós-graduação em Enfermagem com outros programas, no Brasil e no exterior. • Articular grupos de pesquisa de vários IES; • Descrever com maiores detalhes os objetivos dos grupos de pesquisa; • Incentivar financiamento de pesquisa entre diferentes instituições; • Dar visibilidade a produção dos Programas (publicações em eventos científicos). • Criar uma rede dos grupos de pesquisa por áreas temáticas (interesse) de enfermagem que permita permuta contínua entre pesquisadores nacionais e internacionais, gerenciado pela CAPES, com maior detalhamento dos grupos; • Buscar a articulação entre área de concentração (AC), das linhas de pesquisa (LP), projetos de pesquisa (PP) dos programas, dos núcleos de pesquisas ativos e das dissertações e teses defendidas pelos discentes, e das publicações conjunta (docentes e discentes). PROPOSIÇÃO 11 REDEDERELAÇÕES • Estabelecer uma rede de relações entre os diversos programas e com os pesquisadores internacionais com vistas à elaboração de pesquisas conjuntas e, conseqüentemente publicações, ministração de cursos, intercâmbios de visitas, consórcios, programas de pós-doutoramento, programas de doutorado sanduíche e cursos internacionais. • Possibilitar maior visibilidade dos programas de pós-graduação junto a programas de outros países e dentro do próprio país (em outros idiomas); • Estabelecer a rede de relações com as entidades representativas da categoria, incentivo ao foro como espaço de interlocução e entre as fundações de pesquisa; • Manter e ampliar o Programa de Qualificação docente; • Incentivar o DINTER e MINTER para estimular a parceria entre os programas; • Fortalecer estratégias institucionais para o domínio da língua estrangeira, com alunos e docentes da pós-graduação. • Estabelecer convênios nacionais e internacionais selecionando adequadamente o centro de excelência no país e no exterior; • Organizar espaços específicos de discussão de estratégias para o desenvolvimento dos programas; • Divulgar nos Fóruns regionais os programas de professores visitantes para maior • • • • aproveitamento de todos os docentes dos programas, com uso de videoconferências; Estabelecer política de articulação com diversos organismos nacionais e internacionais, tais como MS/CNPq/ FINEP/OPS/OMS/OEA/BID e outros. Divulgar as políticas de financiamento dos organismos nacionais e internacionais; Dar visibilidade aos demais programas do que ocorre nas representações, exemplo: como os Centros Colaboradores da OPAS no país podem contribuir para o desenvolvimento da Enfermagem; Buscar o fortalecimento da relação entre orientando e orientador. avanço do conhecimento da Enfermagem e da Saúde. O crescimento do número de programas da Área de Enfermagem, em 2001, contava com 16 Programas, sendo 16 cursos de mestrado e 8 de doutorado; no momento atual, em 2007, conta com 29 cursos de mestrado e 13 de doutorado com crescimento no total de 81,25%, sendo de mestrado, 81,25%, e de doutorado, 62,5%. Dessa forma, as políticas de incentivo para o aumento do número de alunos titulados tanto no mestrado quanto no doutorado é um processo histórico, em construção. PROPOSIÇÃO 12 EGRESSOS • Implementar projeto para avaliar egressos da pós-graduação – onde estão e o que estão fazendo. • Criar indicadores para avaliação de egressos; PROPOSIÇÃO 13 CONSULTORESDACAPES • Atualizar o banco de consultores (de pesquisas) da área de enfermagem, junto à Capes; • Elaborar projeto de avaliação dos egressos da Pós-graduação. • Realizar acompanhamento do banco de consultores e qualidade dos pareceres; • Selecionar os consultores pelas linhas de pesquisa/ área de conhecimento; • Instituir a regularidade anual de atualização do serviço de consultores com calendário previsto PROPOSIÇÃO 14 REESTRUTURAÇÃODOTRABALHODOCENTE • Promover discussão entre os docentes dos Programas quanto a sua reestruturação produtiva. Baseado nas proposições acima descritas e nas inúmeras iniciativas dos coordenadores de pós-graduação, da comunidade acadêmica, composta por docentes e discentes, a Comissão de Avaliação da Área de Enfermagem/Capes entende que o processo de formação de recursos humanos é dinâmico. Conhecer o SNPG no país é vital para o Elaborado por Comissão de avaliação da área da enfermagem-Capes/ MEC: Rosalina A. Partezani Rodrigues ( Representante de Área).Alacoque Lorenzini Erdman, Isília Ap. Silva, Josicélia Dumet Fernandes, Marta Júlia Marques Lopes, Lucila Amaral C.Vianna, , Rosângela Silva Santos, Thelma Leite de Araújo, Maria José D'elboux Diogo, Josete Luzia Leite,Valéria L. Lunardi (2001-2003). Rosalina A. Partezani Rodrigues (Representante de Área) ,Alacoque Lorenzini Erdmann, Isília Ap. Silva, Josicélia Dumet Fernandes,Thelma Leite de Araújo, Maria José D'elboux Diogo, Josete Luzia Leite,Valéria L. Lunardi.(2004-2006). Coordenadores e vice-coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Enfermagem: (2001-2006) Dulce Ap. Barbosa, Ana Maria Kazue Myadahira, Maria Cecília Puntel de Almeida, Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi, Maria das Graças Carvalho, Renata Curi Labate, Carmem Gracinda S. Scochi, Fernanda A. Cintra, Maria Filomena Ciolim, Florence RomijnTocantins, Nébia Maria Almeida de Figueiredo, MariaYvone Chaves Mauro, Octávio Muniz da Costa Vargens, Maria Alice Dias da Silva Lima, Ângela Tamiko Sato Tahara,Wilson Danilo Lunardi, Bertha Cruz Enders, Denise Bouttelet Munari, Cibele Andrucioli de Matos Pimenta, Mara Regina S. Da Silva,Soraya Maria de Medeiros, Berhta Cruz Enders, Claudia Mara de Melo Tavares, Ana Fátima C. Fernandes,Maria Veraci de Oliveira,Roberta Cunha R. Colombo, Maria de Lourdes Denardini Budó,Carmem Lúcia Colomé Beck,Enirtes Caetano P. Melo, Beatriz Guitton, Lídia Ap.Rossi, Maria Helena P.Marziale, Carmem Gracinda S. Scchochi, Crisitna Maria Galvão, Maria de O. Ferreira Filha,Vilma Dias D. Fontes, Crisitna Maria G. de L. Parada, Maria de F. Mantovani, Inêz Sampaio Nery, MariaYvone Chaves Mauro, Denize Cristina de Oliveira, Regina Célia Goullner Zeitone, Thais Aidar de Freitas Mathias, Sonia Silva Marcon, Maria do Carmo Q. Avelar, Kazuko Uchikawa Graziano, Renata F.Takahashi. Brasília (Elaborado em Maio de 2002/ Revisado em Novembro de 2006). ABEn - out.nov.dez. 2006 13 Comitê Assessor de Enfermagem: conquista coletiva e marco histórico Foto: Acervo Comitê Assessor de Enfermagem Momento da implantação do CA-EF, em Brasília, em 20 de novembro de 2006. Da esquerda para a direita: EmikoYoshikawa Egry; Alacoque Lorenzini Erdmann e Lorita Marlena Freitag Pagliuca. Registramos com satisfação a criação e implantação do Comitê Assessor Enfermagem (CA-EF), marco histórico do desenvolvimento e projeção da Enfermagem. Trata-se de uma grande conquista da profissão e fruto do esforço coletivo. O CA-EF foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do CNPq em junho de 2006, tendo a indicação de seus membros aprovada na mesma instância em 20 de setembro próximo passado com sua implantação no dia primeiro do mês de outubro. A Professora Alacoque Lorenzini Erdmann que era membro titular do CA-MS foi mantida no CA-EF até junho de 2007, quando expira sua representação; a Professora Lorita Marlena Freitag Pagliuca, anteriormente suplente da Área de Enfermagem no CA-MS, foi indicada membro titular do CA-EF de outubro de 2006 a setembro de 2009; a Professora Ieda de Alencar Barreira, indicada como membro titular pelo mesmo período, declinou da indicação não chegando a exercer a função; e a Professora Emiko Yoshikawa Egry recebeu a indicação de membro suplente para o período de outubro de 2006 a setembro de 2009. Porém, como o 14 ABEn - out.nov.dez. 2006 CA-EF foi criado com a composição de três membros titulares e um suplente, o Conselho Deliberativo, em 29/11/2006, indicou o nome da Profa. EmikoYoshikawa Egry como membro titular com mandato de dez.2006 a nov.2009. E, neste ato, também indicou o nome da Profa. Valéria Lerch Lunardi para membro suplente no CA-EF com mandato de dez.2006 a nov.2009, completando assim a composição definida na sua criação, conforme divulgado na página do CNPq em dezembro de 2006. O CA-EF reuniu-se pela primeira vez em Brasília no período de 20 a 24 de novembro de 2006 com a presença das Professoras Alacoque Lorenzini Erdmann, Lorita Marlena Freitag Pagliuca e Emiko Yoshikawa Egry e, como resultado da primeira deliberação, a professora Alacoque Lorenzini Erdmann foi indicada coordenadora do CA-EF. Esta reunião teve como pauta o julgamento dos processos de bolsas de pesquisador (PQ), de auxílio a eventos (ARV) e de bolsas de pós-doutorado fora do país (PDE) e, também, a elaboração de uma proposta preliminar de Política de Trabalho do CA-EF para o triênio 2006 a 2009. Foram discutidos os critérios de julgamento de PQ, conforme disponíveis na página do CNPq, sendo dada atenção aos critérios qualitativos. A demanda para este edital foi de 123 processos com 45 em término de vigência. Apresenta-se em seguida quadro com a situação atual de distribuição das bolsas da Área e a situação desejável se cumpridos os critérios percentuais de distribuição de 60% em bolsas de nível 1 e 40% em nível 2. Este quadro mostra que a Área de Enfermagem tem uma demanda reprimida nos níveis apontados como aqueles que merecem ser ampliados. Estas mudanças vêm sendo gradativamente corrigidas por ocasião da renovação de bolsa dos pesquisadores, segundo a disponibilidade de recursos e do aumento do número de cotas para a Área. Nível N Existente % Existente N Desejável % Desejável 1A 9 8,1 13 12 1B 14 12,6 16 14 1C 18 16,2 18 16 1D 8 7,2 20 18 2 62 55,9 44 40 Total 111 100 111 100 Quadro: Distribuição de bolsas disponíveis e desejáveis do CA-EF segundo os diversos níveis. Brasília, 2006. Os membros do CA-EF congratulam-se com o presidente do CNPq, Professor Erney Plessman Camargo; Professor Manoel Barral Netto, Diretor de Programas Temáticos e Setoriais; Professora Sofia Daher, Coordenadora Geral da Área da Saúde; Professor Belmino Freitas de Salles Filho, Coordenador de Saúde e com o pessoal técnico administrativo do CNPq pelo apoio demonstrado em todos os momentos e instâncias em que tramitou a criação deste Comitê. Desejamos colaborar na construção de uma Enfermagem forte apoiada na construção do conhecimento e formação de recursos humanos diferenciados que gerem impacto na ciência, no ensino e na saúde da população. Apresentamos a seguir a política de trabalho do CA-EF para o triênio 2006-2009 – proposta preliminar. Os assessores do CA-EF, conforme o art. 2º. Do Cap. I da RN 22/2205, “... tratarão da demanda espontânea e das ações contínuas, relacionadas com as atividades regulares, dos programas de formação de pesquisadores e de estímulo à pesquisa científico-tecnológica”. Assim, as Representantes do CA-EF reconhecem a importância e a grandeza da Área e comprometem-se com o desenvolvimento científico, tecnológico e inovação por entender que estes sustentam a profissão e está alicerçado em teorias e princípios pertinentes ao campo da Enfermagem. Compreendem que a prática de enfermagem centra-se no ser humano, homens e mulheres, na sua integralidade e que todo o conhecimento deve levar em conta o respeito a sua dignidade e cidadania, rumo ao desenvolvimento da autonomia dos sujeitos e à sociedade mais equânime. E, por assim considerar, apresentam algumas diretrizes que nortearão o trabalho neste triênio: 1 Atender as políticas de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do CNPq. 2 Assegurar o espaço político da Área da Enfermagem promovendo sua visibilidade e reconhecimento. 3 Envidar esforços, em conjunto com a comunidade de Enfermagem, para o cumprimento da missão do órgão de fomento. 4 Promover o avanço e consolidação da ciência, impulsionando a tecnologia e a inovação da Área da Enfermagem, mediante análise e julgamento das propostas apresentadas de modo responsável, sério e comprometido com o fortalecimento da Enfermagem Brasileira, bem como, do estímulo, apoio e acompanhamento das propostas que evidenciam a demanda de interessados. 5 Participar das definições dos critérios de julgamento, levando em consideração as normas do CNPq, as especificidades da pesquisa na Área e de seu modo produtivo, bem como, aprimorar os processos avaliativos vigentes (segundo a norma IS012/2005) no que se referem à definição dos quesitos de avaliação qualitativa, quais sejam: ter o título de doutor ou perfil científico equivalente, enquadrado de acordo com sua qualificação, experiência, capacidade de formação de pesquisadores e produção científica. 6 Participar das discussões de políticas de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação da Área em encontros de pesquisadores ou de eventos científicos, imprimindo um caráter pedagógico e buscando contínua qualificação da investigação científica da enfermagem brasileira. 7 Valorizar a política de desenvolvimento equânime da Área de Enfermagem de todas as regiões do País, respeitando as especificidades e potencialidades próprias. 8 Adensar as discussões acerca de linhas e grupos de pesquisa, compartilhadas com a representação da Área da Enfermagem na CAPES, com o CEPEn-ABEn e outros segmentos afins, no sentido de estimular o desenvolvimento plural da ciência e do saber na Enfermagem. 9 Colaborar nos processos de capacitação de futuros pesquisadores para a elaboração e gerenciamento de projetos de pesquisa e de recursos financeiros. 10 Contribuir para a projeção da profissão nos espaços de discussão científica no exterior, estimulando intercâmbios interinstitucionais. 11 Estimular o contínuo conhecimento do estado da arte da ciência da Enfermagem no âmbito internacional, para melhor conhecer e impulsionar o saber global na sua diversidade. 12 Estar atento às metas e estratégias dos Programas de Pós-Graduação de Enfermagem, articulado com as diretrizes de formação no nível de graduação, no tocante ao desenvolvimento da produção de conhecimentos em Enfermagem. Finalmente, promover a busca incessante do avanço da ciência, tecnologia e inovação da Enfermagem mediante o aperfeiçoamento das bases teóricas, metodológicas e conceituais que embasam a pesquisa em enfermagem, orientadas para resultados que dignifiquem o ser humano em sua autonomia e liberdade, consideradas as distinções de classe, gênero, geração e etnia, ou seja, a diversidade social e cultural. Aproveitamos a oportunidade para lembrar que no site do CNPq, www.cnpq.br estão disponíveis informações sobre as diversas modalidades de fomento, atentando para as finalidades das mesmas, requisitos e prazos para envio de solicitação, como também, das normas e resoluções IS 012/20005 referente à Bolsa de Produtividade em Pesquisa; a RN 022/2005 sobre Comitês de Assessoramento, Comitês Temáticos, Núcleos de Assessores em Tecnologia e Inovação e Consultoria Ad Hoc; o Of. Circ. N° 0686/05 sobre o e-mail institucional do pesquisador e respectivo endereço para cadastro; os Grupos de Pesquisa da área com sua respectiva estrutura e produtividade; e, os dados do Currículo Lattes, dentre outras. Apresentamos os nossos agradecimentos pelo constante apoio e reconhecimento recebido por nossos pares e comunidade em geral, na certeza de que a produtividade em pesquisa continua marcada pelo compromisso de fortalecer as bases de conhecimentos que sustentam e engrandecem a nossa Área da Enfermagem. Alacoque Lorenzini Erdmann Membro titular e coordenadora do CA-EF [email protected] e [email protected] Lorita Marlena Freitag Pagliuca Membro titular no CA-EF [email protected] Emiko Yoshikawa Egry Membro titular no CA-EF [email protected] e [email protected] Valéria Lerch Lunardi Membro suplente no CA-EF [email protected] e [email protected] ABEn - out.nov.dez. 2006 15 Projeto de Estruturação, Desenvolvimento e Implantação dos Componentes da Biblioteca Virtual em Enfermagem* * Projeto interinstitucional: BIREME; UFMG; UFRJ; EERP/USP; USP; UFF; UNIFESP; UFSC; UFJF; CEPEn-ABEn Notas sobre a participação da ABEn no Projeto de Estruturação, Desenvolvimento e Implantação dos Componentes da Biblioteca Virtual em Enfermagem,1 organizado por Francisco Carlos Félix Lana e Maria Piedade Fernandes Ribeiro. Construir a Biblioteca Virtual em Enfermagem em conformidade com os padrões, metodologia, componentes e tecnologias de informação e comunicação utilizadas na BVS do Centro Latino Americano e do Caribe em Ciências da Saúde-BIREME/OPAS é o objetivo geral deste projeto, que tem como objetivos específicos: • coletar, selecionar e armazenar o material convencional e não convencional produzido em enfermagem, em nível nacional; propiciando o controle bibliográfico brasileiro da produção científica gerada em enfermagem; • inserir o material coletado na base de dados BDEnf, descrevendo e indexando, em conformidade com a metodologia LILDBI Web; • realinhar e adequar a base de dados BDEnf às exigências das novas tecnologia de informação para acesso a textos completos, possibilitando a pesquisa “on line” agilizando o acesso à informação e ao documento imediatamente; • disponibilizar os textos completos do material coletado e inserido na base de dados; • reunir a literatura nacional corrente e retrospectiva da área, oferecendo subsídios para avaliação da literatura produzida; • disseminar a informação produzida na área de enfermagem, normalmente ausente das bases de dados, bibliografias e índices, nacionais e internacionais; • produzir a SCIELO Enfermagem, disponibilizando os textos completos dos artigos publicados nas revistas nacionais de enfermagem tendo como referência inicial 16 ABEn - out.nov.dez. 2006 • • • • • • os títulos indexados na BDENF e na LILACS; viabilizar que a SCIELO seja a provedora do índice de impacto das revistas brasileiras de enfermagem; expandir o DECS – Descritores em Ciências da Saúde, na área de enfermagem com terminologia específica da área de enfermagem; viabilizar a transferência dos dados contidos na base específica de enfermagem para a base de dados LILACS/BIREME; dar continuidade às publicações das fontes de informação da área: produtos impressos gerados pelas bases de dados garantindo a disseminação/divulgação; permitir o acesso a todos os documentos inseridos nas bases de dados da BVS Enfermagem, indicando a sua localização e acesso seja através dos textos completos ou através dos serviços de comutação bibliográfica; disponibilizar informações de temas específicos, atuais e de interesses sazonais dos profissionais de enfermagem. Estratégias de ação Subprojeto 1 Realimento da Base de Dados BDENF – Bibliografia Brasileira de Enfermagem (UFMG) Subprojeto 2 SCIELO Enfermagem – Periódicos brasileiros de Enfermagem com Texto Completo (EERP-USP) Subprojeto 3 Terminologia em enfermagem: expansão do DECS na área de Enfermagem (UFSC) Subprojeto 4 Bibliometria – a SCIELO como mensuradora do fator de impacto das revistas brasileiras de enfermagem (EEAN-UFRJ) Subprojeto 5 Portal de Teses de Enfermagem (CEPEn-ABEn) Subprojeto 6 Áreas Temáticas em Enfermagem (UFMG) O Portal de Teses de Enfermagem ficou sob a responsabilidade da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), por meio de seu Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem (CEPEn) que atua como um Centro Cooperante da Sub-Rede Brasileira de Informação em Enfermagem (SUREnf), coordenada pela Biblioteca J. Baeta Vianna, da Faculdade de Medicina da UFMG, parte integrante da Rede Brasileira de Informação em Ciências da Saúde da BIREME/OPAS/OMS. Tem como responsabilidade, coletar e ingressar na LILACS (Litera- tura Latino Americana em Ciências da Saúde – responsabilidade da BIREME), de acordo com seus critérios de seleção, a produção científica da área e coletar e ingressar na BDENF (Base de Dados em Enfermagem) toda a produção técnico-científica convencional e não convencional em enfermagem e áreas correlatas gerada na região Centro/Oeste. Na medida que esses volumes chegam ao CEPEn, são processados utilizando o aplicativo LILDBI, de acordo com a metodologia LILACS e os resultados são encaminhados ao centro coordenador para os procedimentos de conferência e ingresso nas bases de dados. Dos Catálogos de Pesquisas e Pesquisadores ao Portal de Teses Em 1979, a ABEn criou uma biblioteca depositária de teses e dissertações produzidas nos cursos brasileiros de pós-graduação strictu senso vinculados à área de enfermagem, além de alguns volumes enviados, de forma independente, por enfermeiros vinculados a outros cursos de pós-graduação. O acervo conta, atualmente, com aproximadamente 4.500 volumes e faz parte do DBENF e do LILACS porém, de forma dispersa, não há como o usuário acessar o acervo todo. Até o ano passado, a consulta à base de dados do CEPEn só era possível através de catálogos impressos e/ou CD-ROM. Para consulta de algum material do acervo, o usuário deve comparecer diretamente ao CEPEn, em Brasília, no horário comercial ou então solicitar cópia(s) por telefone, fax ou uma mensagem à caixa eletrônica do CEPEn (e-mail: cepen@ abennacional.org.br). Caso deseje a reprodução de um ou mais trabalhos, o usuário deve fazer um depósito bancário no valor do orçamento elaborado pelo CEPEn ou pela secretaria da ABEn e, posteriormente, enviar uma cópia deste comprovante via fax ou correio. O(s) volume(s) são enviados via correio para residência do usuário. Uma das metas do (CEPEn) tem sido melhorar o acesso aos dados e publicações do centro, portanto, a partir de maio de 2003, tem disponibilizado gratuitamente, no site da entidade, os catálogos referentes ao ano de 2002, para leitura e impressão (arquivo pdf). Muitos sócios da ABEn não possuem microcomputadores. Se cada CEPEn – Seção tivesse um microcomputador, ligado ou não em rede, a ABEn poderia disponibilizar este serviço (a oferta de pesquisa bibliográfica) para seu sócio e não-sócio. Para informatizar os CEPEn-Seções seria necessário elaborar um projeto de informatização para aquisição de hardware/software e buscar fontes de financiamento. Depois seria necessário oferecer um treinamento para capacitar uma ou duas pessoas de cada Seção no uso do micro e da internet para realizar pesquisa bibliográfica. Outra possibilidade seria a oferta de Full Text, via internet, o que ampliaria o acesso do usuário m 1979, a ABEn criou uma Produtos e Serviços Os seis subprojetos uma vez implantados viabilizarão os seguintes serviços e produtos: A) Disponibilização das bases de dados: • MEDILNE • LILACS • BDEnf - Base de dados em Enfermagem – base de dados referencial com a indexação da revistas nacionais em enfermagem e a produção nacional de literatura convencional e não convencional; • SCIELO Enfermagem – base de dados com texto completo onde estarão disponíveis os artigos das publicações periódicas da área, produzidas no Brasil; • Portal de teses em Enfermagem; • DIEnf – Diretório de Instituições de Ensino em Enfermagem; B) Thesaurus em Enfermagem – terminologia específica em enfermagem; biblioteca depositária de teses C) Índice de citações das Publicações Periódicas Brasileiras de Enfermagem e dissertações produzidas nos D) Indicação do fator de impacto das Publicações Periódicas Brasileiras de Enfermagem cursos brasileiros de pósgraduação strictu senso vinculados à área de enfermagem, além de alguns volumes enviados, de forma independente, por enfermeiros vinculados a outros cursos de pósgraduação E) Disponibilização da textos de diversas áreas temáticas em enfermagem A ABEn considera este Projeto uma experiência paradigmática e estruturante na construção do futuro da Enfermagem no Brasil, com perspectivas de expansão da visibilidade da enfermagem brasileira no cenário da comunidade científica internacional. Especialmente no ano de comemoração dos 70 anos de incorporação da enfermagem na Universidade do brasil. Notas ao acervo do CEPEn e diminuiria o tempo gasto na pesquisa bibliográfica. Objetivo do subprojeto do Portal de Teses Desenvolver e implantar um portal de teses em enfermagem, garantindo o acesso e a consulta gratuita aos resumos dos títulos acadêmicos cadastrados no acervo do CEPEn. 1 EQUIPE DE ELABORAÇÃO: Abel Laerte Packer (Bireme); Francisco Carlos Félix Lana (UFMG); Isaura Setenta Porto (UFRJ); Isília Aparecida Silva (USP); Izabel Cruz (UFF); Jane Lynn G. Dyts (CEPEn); IzabelCristina Kowal Olm Cunha (UNIFESP/CEPEn); Joel Rolin Mancia (UFSC); Marcio Bunte (UFMG); Maria Antonieta R. Tyrell (UFRJ); Maria Helena Palucci Marziale (EERP-USP); Maria Itayra de Souza Padrilha (UFSC); Maria Piedade Fernandes Ribeiro (UFJF); Marisa Monticelli (UFSC); Verônica Abdala (Bireme) Diretoria da ABEn Nacional – Gestão2004/2007 ABEn - out.nov.dez. 2006 17 A trajetória do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem Buscamos, sucintamente retratar alguns destaques da trajetória do Centro de Estudos e Pesquisa em Enfermagem (CEPEn) nos 80 anos da Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn com o objetivo de registrar uma das marcas indeléveis na memória da Enfermagem brasileira. O CEPEn desde sua origem destina-se a incentivar o desenvolvimento e divulgação da pesquisa em Enfermagem, organizar e preservar documentos históricos da profissão e rege-se pelas disposições do Estatuto da ABEn e do Regimento do CEPEn. Capa do livro lançado pelo CEPEn A constituição do CEPEn tem, como pilar, a proposta elaborada por Dra. Haydée Guanais Dourado, da Comissão de Legislação da ABEn, aprovada na Assembléia de Delegados do XXIII Congresso Brasileiro de Enfermagem (Manaus, 1971). Essa proposta é hoje considerada bastante avançada para a época. Em 1976, com a reforma do estatuto da ABEn, o CEPEn estabeleceuse como órgão da associação destinado a promover e incentivar a pesquisa na área de Enfermagem. Por sua vez, a Diretoria da ABEn reunida em 1978, propôs a realização de um Seminário de Pesquisa em Enfermagem (SENPE) que veio a tornar-se um dos eventos da maior importância e significação para o calendário científico da Enfermagem brasileira. Com este propósito, em novembro de 1979 foi realizado o I SENPE, sediado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (SP), cuja temática central foi O Estado Atual da Pesquisa em Enfermagem no Brasil. Foi um Seminário do qual participaram 40 enfermeiros/docentes, indicados pelas Escolas de Enfermagem de todo o país, conforme solicitado pela ABEn. A caracterização deste evento pioneiro, esteve na participação intencional de pesquisadores de Saúde, vinculados a abordagens fortalecidas nas Ciências Humanas e Sociais. Algumas produções de conhecimento em dissertações de Mestrado, à época, foram apresentadas por seus autores e focalizadas como objeto de debate, no olhar ampliado das Ciências 18 ABEn - out.nov.dez. 2006 Sociais. Foi uma primeira sinalização coletiva da crítica ao modelo biologicista, e a inquietação de seu dimensionamento social. A partir deste, os demais SENPEs foram realizados regularmente de dois em dois anos. Podemos dividir sua história em três grandes marcos representativos da trajetória da Enfermagem brasileira, no que se refere ao ouve um aumento quantitativo de pesquisadores na área de Enfermagem, em conseqüência direta da política de qualificação profissional e do novo papel assumido pela academia desenvolvimento do campo da pesquisa e ao seu papel na academia, na prática profissional e na sociedade. No primeiro marco – de 1979 a 1985 – ocorreram quatro SENPEs: Ribeirão Preto (1979), Brasília (1982), Florianópolis (1984) e São Paulo (1985). Em Ribeirão Preto objetivouse conhecer e sintetizar a opinião dos participantes sobre áreas prioritárias e limitações da pesquisa em Enfermagem; o debate foi aberto com quarenta enfermeiros engajados em pesquisa e esse foi sobre metodologia e linhas gerais de pesquisa. O de Brasília em 1982, reuniu 30 convidados, envolvidos com a pós-graduação e pesquisa de enfermagem, ainda dispersas em suas buscas, e muito incipiente nas relações com as políticas e prioridades de pesquisa, em andamento nos Órgãos de Apoio à investigação científica, no âmbito federal, representados pelo CNPq e Capes-MEC. Estava iniciando a vigência do III Plano Básico de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (III PBDCT), e o CNPq e CapesDAU-MEC, congregaram esforços junto à ABEn-CEPEn, para implementação de um debate sobre Prioridades e Linhas de Pesquisa, buscando as possibilidades de suas imbricações e propostas de convergência em desdobramentos deste PBDCT, nos interesses da pesquisa de Enfermagem. A época, as iniciativas governamentais ainda não se legitimavam no alcance de amplos saltos democráticos, pois vigia a fase político-transicional também nessas instituições. Assim, embora houvesse prenúncios de mudança pela presença de enfermeiras com pós-graduação, atuantes na ABEn e lotadas temporariamente nesses Órgãos, desenvolvendo projetos especiais de redemocratização da educação e da pesquisa de Saúde/Enfermagem, a transição ainda não era tão clara e gerava inquietação para qualquer tomada de decisão ainda que houvesse fortes debates nesse SENPE. Afinal, em Brasília, no Auditório da Sede da ABEn, pesquisadores de Enfermagem discutiram sobre suas Prioridades e Áreas de pesquisas emergentes além de analisar a produção científica de Enfermagem existente até então, face ao PBDCT/CNPQ. No Seminário realizado em Florianópolis 181 enfermeiros, indicando uma franca ampliação do interesse e da participação de Enfermeiros no restrito círculo acadêmico de pesquisadores em Enfermagem foram feitas reflexões sobre alternativas de interpretação metodológica na formulação do conhecimento. Deve-se atentar para a consonância entre o debate profissional e o evolver da pós-graduação e da pesquisa no país que, naquele momento, vivia as primeiras movimentações para encontrar a brecha para o fim do ciclo ditatorial do governo militar. Nesse período, um número crescente de enfermeiras já discutia questões teóricas concernentes à pesquisa em Enfermagem, bem como um maior número já expressava a necessidade de uma base científica e suportes teórico-filósoficos para a realização das suas práticas; levantam as limitações e dificuldades da pesquisa ressaltando a crítica, mais evidente, à falta de financiamento e as pressões das instituições para a produção do conhecimento em quantidade em detrimento da qualidade. O segundo marco – 1988 a 1995 – destacase pela aproximação entre a pesquisa acadêmica e o cotidiano da prática profissional. Nesse período também foram realizados quatro SENPE: Belo Horizonte (1988) cujo tema central foi "Pesquisa e Serviço de Enfermagem"; no Rio de Janeiro, em 1991, com o tema "trabalho e pesquisa", a participação foi de 300 participantes que discutiram sobre a pesquisa enquanto parte integrante do processo de trabalho do enfermeiro docente e de ser viço, bem como os fatores a ela relacionados. Neste marco, o sétimo SENPE aconteceu no Nordeste, em Fortaleza, (1994) propondo-se a discutir o tema "Pesquisa, ensino e assistência: o desafio profissional" e, novamente o SENPE é sediado em Ribeirão Preto (1995) com o tema "A pesquisa no cotidiano da Enfermagem, a complexidade das relações". Aqui não escapa a vinculação medular com o novo momento democrático experimentado pelo Brasil, bem como a reverberação – notadamente na área da Saúde – da recémocorrida VIII Conferência Nacional de Saúde, que recoloca em debate, os princípios de Nova Reforma Sanitária e a Saúde como um direito universal, o que termina consagrado na Constituição Federal de 1988 (denominada Constituição Cidadã). Houve um aumento quantitativo de pesquisadores na área de Enfermagem, em conseqüência direta da política de qualificação profissional e do novo papel assumido pela academia. Como conseqüência, as lideranças da Enfermagem levantaram questões e preocupações relativas aos tipos de pesquisa e a sua orientação filosófica. O terceiro marco – iniciado em 1999 – delimita, mais claramente, os impasses, desafios e necessidades com os quais a Enfermagem – tanto em seu corpus profissional quanto acadêmico – se defronta a partir do enxugamento, por parte do Estado, das políticas de saúde e do redimensionamento do papel da universidade e da pesquisa, no quadro nacional. Busca-se, nesse momento, o fortalecimento e o enriquecimento, tanto dos que ensinam, quanto daqueles inseridos no campo profissional dos que atuam em Serviços de Saúde, ou mesmo em assessorias ou consultorias temporárias em Órgãos nas três esferas das políticas governamentais. Cinco Senpes ocorreram nesse período:Vitória (1997), Gramado (1999), Belém (2001), Porto Seguro (2003) e São Luís (2005). As discussões nestes Seminários foram centradas nas necessidades da profissão, enfatizada sua articulação com a sociedade, com os temas: "Diretrizes para pesquisa em Enfermagem"; "A interdependência do cuidar e do pesquisar na Enfermagem"; "A pesquisa no espaço da Enfermagem: multiplicidade e complexidade"; "Interface da pesquisa em Enfermagem: aproximando o ensino e o cuidado com outros campos do conhecimento" e "A pesquisa em Enfermagem e sua expressão na atenção à saúde", segundo a ordem cronológica citada. Este marco tem se caracterizado pelo desafio da democratização da pesquisa e com esta, o esforço do desenvolvimento de uma base científica de conhecimentos para a prática da profissão. Constata-se que o número de pesquisadores de enfermagem vem aumentando, a organização de Grupos de Pesquisa, solidificando-se e possibilitando o maior intercâmbio entre grupos de pesquisa; por conseguinte, a disseminação do conhecimento, mobiliza-se em alguns importantes avanços, a serem estudados, do ponto de vista, enfaticamente, qualitativo. Observa-se, ainda, que embora na Enfermagem brasileira a pesquisa seja uma atividade recente, há uma apreciável produção científica já consolidada. A preocupação com o futuro e a necessidade de fortalecimento e enriquecimento, tanto dos docentes quanto dos profissionais do campo assistencial, é uma marca dos dias atuais e se coloca como desafio a ser enfrentado, no presente. A preocupação crescente com o relativo distanciamento entre pesquisa e prática profissional é temática relevante, mas que exige conhecimento científico acadêmico e conhecimento científico aplicado, que não se esgota na pesquisa cientifica, mas a toma como parte de uma prática crescentemente qualificável. A pesquisa aplicada, recentemente acentuada como tal, em seu desenvolvimento na Enfermagem, nos denominados Mestrados Profissionais, reveste-se de importância para a prática profissional, mas exige, também, a superação das reservas (e porque não dizer do preconceito)ainda persistente, entre aqueles que insistem em posturas teoricistas e os que se apresentam em discursos praticistas. Ambos afastando-se da realidade da construção de uma prática critico – criativa de mais suficiência em adequação qualitativa continuada. O processo de Cartaz do 13º SENPE ABEn - out.nov.dez. 2005 19 re-tradução do conhecimento científico em validações desse conhecimento de feição tecnológica na prática cotidiana de enfermagem exige coletivo esforço de todos os profissionais para uma posição político – cientifica mais visível no processo de trabalho, tanto do pesquisador, quanto dos profissionais no campo da enfermagem. Do contrário,como se vê,há um vazio, falta uma ponte, no sentido de aproximar a teorização das situações concretas colocadas pelo campo de práticas profissionais; e, as respostas sem esta ponte, não só se torna lenta como possibilita seguir em sentido inverso, ao de se apropriar do conhecimento existente para enriquecer a prática profissional. Neste último aspecto, poderíamos perguntar: qual o valor atribuído, na prática profissional, à busca de estudos, a freqüência a biblioteca para a leitura de textos publicados nos periódicos brasileiros, a estudos de situações sistematizadas no próprio trabalho? Que significado ganham os resultados de pesquisa de enfermagem e qual veiculo de facilitação a sua absorção, vemos nos Serviços de Saúde? Por outro lado, ainda poderíamos nos Cartaz do 14º SENPE 20 ABEn - out.nov.dez. 2006 questionar sobre as pesquisas em desenvolvimento e a convergência dos estudos ao que se mostra como desafio nos campos de práticas profissionais? Em junho de 2006 o Conselho Deliberativo do CNPq, que antes tinha apenas Representante de Área de Enfermagem, aprovou o Comitê Assessor de Enfermagem-CA-EF e, em outubro de 2006, a Enfermagem brasileira registra a implantação deste Comitê considerado mais um avanço histórico para a Enfermagem, que vem situando-se progressivamente, face as políticas publicas. Para maio/junho de 2007, está sendo preparada a organização do 14º Senpe em Florianópolis, promovido pela ABEn - Seção Santa Catarina, tendo como tema "Políticas de pesquisa em Enfermagem". Tais políticas não estão desvinculadas dos princípios democráticos, na ABEn enfatizados pela condição de contínuo incentivo e compromisso com a participação de todos os que atuam exercendo a profissão. O CEPEn, até então, possui um acervo que demonstra, a construção científico-documental, produzida nas pesquisas para titulações acadêmicas. Dispõe, atualmente, de 4462 dissertações e teses, publicadas em catálogos até 2005 assim distribuídos: os volumes I à XVIII (1979-2000) foram impressos e estão reunidos em CD-ROM comemorativo aos 75 Anos da ABEn. Os catálogos seguintes, volumes XIX à XXIV (2001-2005) encontram-se disponíveis para pesquisa e download no site da ABEn - http://www. abennacional.org.br/public.html. Este, também em CD-ROM, será lançado por ocasião do 14º SENPE, a ser realizado em Florianópolis - SC, comemorativo aos 80 Anos da ABEn. Pretendemos, com desempenho e determinação, contando, principalmente, com o entusiasmo e empenho da bibliotecária do CEPEn, fortalecer em trabalho coletivo, a confecção de catálogos que atualizem o acervo até o presente. Para o catálogo de 2006 já foram registrados 84 trabalhos existindo ainda uma quantidade de 378 novos trabalhos aguardando registros. E assim a Associação Brasileira de Enfermagem cumpre sua missão de entidade civil de livre adesão, presente no cotidiano da Enfermagem Brasileira. Tanto pela memória, como pelo resgate fotográfico de suas lutas e realizações em prol do desenvolvimento da Enfermagem como umas práticas sociais essenciais, como trabalham de in-visível Capa de CD-ROM lançado pelo CEPEn articulação na busca de uma sociedade mais solidária e justa. Sabemos que uma profissão para exercer o seu papel precisa de uma entidade de classe que defenda todos os princípios da profissão com os olhos na história e na pujança de um presente e futuro arquitetado coletivamente. Desse modo, a ABEn vem se colocando como parceira dos usuários dos serviços profissionais da enfermagem no contexto da saúde e, na defesa de políticas sociais públicas transformadoras da nossa realidade. É também por tudo isto que a ABEn, vive na incansável luta pela defesa dos interesses da categoria, nesses 80 anos, e nele, ao buscar as transformações, transformou-se. Essa transformação, de caráter inconclusivo, é acorde com uma sociedade, que necessariamente, está em constante mudança, em ritmo acelerado, exigindo agilidade de comunicação e proposições que atualizem as estratégias de luta, sem perder de vista os sonhos da profissão, suas tradições e seus preceitos éticos e legais. Talvez seja este o mais significativo desafio que a ABEn tenha que enfrentar nesses novos tempos,em que é uma entidade de notoriedade pelas têmperas adquiridas nestes seus tempos octogenários. Josete Luzia Leite Diretora do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem da ABEn Nacional Lygia Paim Docente Livre da UFRJ