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a fechar...
AAAIPP já mexe
A Associação dos Antigos Alunos
promoveu um concurso para criação do seu
logótipo e linha gráfica. Foi eleita e adoptada
a proposta de Margarida Dias, ex-aluna de
Design de Comunicação e Técnicas Gráficas,
cujo símbolo a autora associa aos conceitos
de união, força e estabilidade. A vencedora
do concurso recebeu um prémio pecuniário
no valor de 150 euros e o estatuto de sócia
honorária da Associação, em sessão realizada
na sala de actos do Instituto, a 2 de Março.
Ano 6 . Número 55.
03 | 2oo5
a
Por t l
Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre
Presidente eleito para o terceiro mandato
Com o intuito de proporcionar aos sócios da
AAAIPP condições especiais de participação
nas acções de formação do Instituto Politécnico,
as duas entidades assinaram um protocolo de
cooperação, que prevê um desconto de 50%
sobre o valor destes cursos.
Uma exposição solidária
Cinquenta alunos do curso de Design de
Comunicação da ESTG responderam ao
desafio da Prof.ª Vera Barradas, de participar
numa exposição cujas receitas reverteram a
favor das vítimas do maremoto na Ásia.
Nem todos os trabalhos expostos foram
vendidos, mas foi possível conseguir 785
euros, já depositados numa conta da AMI.
A exposição “De nós para eles” integrou
projectos de desenho, pintura, serigrafia,
fotografia e ilustração e esteve patente no
espaço de exposições dos Serviços Centrais,
entre 3 de Março e 4 de Abril.
Politécnico tem sistema de vídeo-conferência
Em tempo real já é possível assistir a
um evento que se realize no auditório dos
Serviços Centrais, sem ser necessária uma
deslocação à Praça do Município… Esta é
uma vantagem proporcionada pelo sistema
de vídeo-conferência, que o Instituto
Politécnico possui desde Março.
O sistema funciona via IP e encontra-se apetrechado com Monitor XGA 27”,
câmara de vídeo móvel, microfone e câmara
de documentos.
A Fundação para a Computação Científica
Nacional (FCCN) define a vídeo-conferência
como “uma forma de comunicação interactiva
entre dois ou mais participantes separados
fisicamente, através da transmissão sincronizada de áudio, dados e vídeo em tempo
real.” No contexto do Instituto Politécnico de
Portalegre, este sistema pode ser utilizado em
diferentes circunstâncias, como apresentações,
conferências ou para fins de ensino à
distância. Esta aquisição foi co-financiada
pela Associação para o Desenvolvimento de
Portalegre Distrito Digital.
Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre
Director Nuno Oliveira Redacção Maria do Carmo Maridalho
Secretariado Susana Dias Colaboração João Milheiro Paginação Margarida Dias Periodicidade Mensal
Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt E-mail [email protected]
Com 94,9% de votos a favor, o Dr. Nuno Manuel Grilo de Oliveira
foi reeleito presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, a 11 de
Março. Nesta votação, que decorreu conforme o estabelecido nos
estatutos do IPP, verificou-se uma taxa de abstenção de 29,7% e foram
expressos 3,8% de votos contra e 1,3% de votos em branco. Votaram os
membros da Assembleia Geral, que é constituída por alunos, docentes,
funcionários e membros da comunidade.
Nas bases programáticas da sua candidatura, o dirigente aponta
as razões pelas quais se propôs continuar à frente do IPP. Único
candidato ao cargo, o Dr. Nuno Oliveira apresentou-se disponível para
este terceiro mandato, assumindo que se vive “um período decisivo
quanto à definição do futuro do Ensino Superior”. Entende que “um
clima de mudanças, de desafios e de oportunidades se aproxima”;
menciona “Bolonha, a fórmula de financiamento, o montante deste,
a modernização de procedimentos, a simplificação de processos, a
autonomia a legislar, a redução da procura, a internacionalização, a
abertura e articulação com a sociedade, a competitividade, a inovação,
a investigação e a experimentação”.
Manter a afirmação do IPP enquanto entidade incontornável do
Norte Alentejo é uma das metas a que o dirigente se propõe. No que
respeita a Formação, refere a necessidade de reequacionar planos
curriculares, face ao Processo de Bolonha, e a aposta no funcionamento
de outras ofertas formativas, tais como Cursos de Especialização
Tecnológica. Continuar os esforços tendentes à obtenção do quadro
de pessoal não-docente e a abertura ou alargamento dos quadros de
pessoal docente são outras preocupações.
No que respeita a infra-estruturas, o presidente pretende concretizar
projectos em todas as unidades orgânicas. Com a concretização da
Cantina nos Serviços Centrais, deixará de funcionar a Cantina na ESE,
estando previsto reafectar os espaços que esta ocupava. Outros planos
passam por expandir a ESEnf. e dotá-la de melhores condições para a sua
comunidade, bem como expandir a ESTG e aproveitar os seus terrenos
anexos, para aí construir uma Residência Académica. Em Elvas, tenciona
continuar a recuperação do Quartel do Trem, para instalação completa da
ESAE. Nos Serviços Centrais, pretende instalar uma Biblioteca Central
e criar um Centro de Investigação e Experimentação, definindo linhas de
investigação prioritárias e transversais a todo o Instituto, consideradas
de interesse para a comunidade.
Defende o reforço da cooperação com Politécnicos e Universidades
portuguesas e estrangeiras, com vista ao desenvolvimento de projectos
conjuntos, que contribuam para a valorização do corpo docente e
discente. Manter o apoio às actividades dos alunos e assegurar a
manutenção do desenvolvimento de actividades informativas, lúdicas,
culturais, desportivas e de formação para todos os elementos da
comunidade académica e envolvente são outras metas que pretende
cumprir.
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conhecer
editorial
Doutor Joaquim Mourato
Administrador do Instituto Politécnico de Portalegre
(Falta) Saúde Orçamental no Ensino Superior
O Ensino Superior conta, cada vez menos, com o Estado.
Ainda não há muitos anos, sem propinas, o Estado suportava, quase
na totalidade, o funcionamento das Instituições de Ensino Superior (IES).
Depois, surgiram as propinas, com o objectivo de reforçar a qualidade
do ensino, sem que tal reduzisse a responsabilidade do Estado.
O que aconteceu?
As propinas são uma realidade mas a sua aplicação é dirigida para
encargos com o funcionamento das instituições, demitindo-se o Estado
da sua responsabilidade.
No caso do IPP, a situação é incompreensível.
O OE atribuído ao Instituto para 2005 é inferior, nominalmente,
ao OE para 2001. Isto aconteceu num período em que o número de
alunos do IPP cresceu cerca de 20% e, consequentemente, aumentou
o pessoal docente e não docente.
Esta situação agrava-se quando comparada e enquadrada no
contexto das Instituições de Ensino Superior. Segundo as contas do
então Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior, o custo por
aluno em 2004 foi, no IPP, de 2.813 euros, um dos mais baixos de entre
os Politécnicos e, incrivelmente inferior ao padrão das Universidades.
Basta dizer que, enquanto, o custo por aluno nos Politécnicos se
situa entre 2 e 3 milhares de euros, as Universidades fixam o mesmo
indicador nos 4 e 5 milhares de euros.
Também não se compreende a existência de uma fórmula, por
sinal bastante complexa, para o cálculo do OE a atribuir anualmente
às IES. Digo isto porque aquela nunca é aplicada. Na generalidade
dos Politécnicos, o OE atribuído para 2005 corresponde ao de 2004
acrescido de 1,8%, valor sempre inferior ao que resultou da aplicação
da fórmula de financiamento.
Todos estes números, falta de critérios e desigualdades não se
percebem, mas entendem-se!
Só as despesas com pessoal que o IPP tem de suportar em 2005
ultrapassam em 8% o plafond do OE atribuído!
Pode-se pensar que existe elevado grau de ineficiência ou
«despesismos». Discordo e passo a explicar.
Para além de um imenso conjunto de medidas de contenção
orçamental que vêm sendo implementadas, a nossa actuação tem-se pautado pela exigência, pelo rigor e pelo constante aumento da
eficiência económico-financeira.
Qual o “prémio”? Quem avaliou essa postura? Sem falsas modéstias,
quem reconheceu esse mérito?
Todas as respostas são negativas. Cada vez “emagrecemos” mais.
O nosso “prémio” é bem pior do recebido por outros que, ao
longo de anos, usaram (usam) e abusaram (abusam), sem critério,
da aplicação dos dinheiros públicos e que, neste momento, vão
continuando a viver com algumas das “gorduras” que acumularam
(acumulam), sendo-lhes as restrições aplicadas de forma igual, como
se racionalmente gerissem.
Premeia-se o desperdício. Penaliza-se a eficiência.
Os «gordos» continuam «gordos», os «magros» cada vez mais
«magros».
As Instituições, numa perspectiva orçamental, têm que ser
analisadas numa óptica de custo/benefício.
É urgente avaliar externamente a gestão das Instituições daí se
retirando consequências.
Exige-se transparência e equidade.
REUNIÃO da COMISSÃO PERMANENTE do CONSELHO GERAL
O regulamento para a avaliação do
desempenho do pessoal não docente do
Instituto Politécnico de Portalegre foi
aprovado, por unanimidade, em reunião da
Comissão Permanente do Conselho Geral,
sob proposta do Conselho de Coordenação da
Avaliação. Também na reunião realizada a 1
de Março, nos Serviços Centrais, o presidente
do Conselho Directivo da Escola Superior
de Educação fez saber que a instituição a
que preside é um Centro de Validação e
Reconhecimento de Competências, acreditado
pela Direcção-Geral da Formação Vocacional
do Ministério da Educação.
O presidente do IPP deu conhecimento da
aprovação da candidatura para a construção da
cantina central e da autorização para a abertura
do respectivo concurso público. Fez saber que as
obras no sótão do edifício dos Serviços Centrais
estão concluídas, estando reunidas as condições
para lá se instalar o arquivo. Informou que está
a decorrer a reparação de alguns espaços do
Quartel do Trem, com vista à libertação das
instalações da Rua de Alcamim.
Docente da Escola Superior de Educação, actualmente trabalha no Instituto Camões, para onde foi
requisitada, no ano passado, para o Gabinete de Apoio Pedagógico, da Direcção de Serviços de Língua
Portuguesa e Intercâmbio Cultural.
“A busca de quem somos na distância de nós”: cita Fernando Pessoa quando refere o período em que
foi directora do Centro de Língua Portuguesa, do Instituto Português do Oriente, em Macau, durante três
anos. Refere ter sido “um tempo e um espaço de crescimento pessoal, onde, naturalmente, se inclui o
profissional”.
É mestre em Literatura Comparada e licenciada em Filologia Românica. Encontra-se ligada à ESE, desde
o ano lectivo de 1986/ 1987, ao Departamento de Língua e Literatura Portuguesa e suas Didácticas.
Inquirida sobre os desafios futuros que se colocam à ESE, responde: “continuar a formar cidadãos
que contribuam, cada vez mais, para a transformação desta sociedade da informação, que a globalização
proporciona, numa verdadeira sociedade do conhecimento, através da interpretação crítica e reflexiva da
informação que chega pelos mais variados canais e muitas vezes com tanto ruído...” Considera que o capital
de experiências que a instituição possui é “uma mais-valia para a problematização, a reflexão e sistematização
de questões relacionadas com a concepção de projectos no domínio da cooperação e do desenvolvimento,
sustentados e integrados no estrito respeito pelos Direitos Humanos, porque embora o saber, o saber fazer,
e o saber ser sejam indispensáveis para a concretização de qualquer projecto, o saber estar com o Outro é
imprescindível nesta sociedade onde a multiculturalidade requer, cada vez mais, práticas interculturais”.
aluno
Nome Luís Miguel Cunha Mé Judas
Simão
Data de Nascimento
05.11.1984
Naturalidade Portalegre
docente
Nome Fernanda José Belém
da Fonseca Godinho Barrocas
Data de Nascimento
08.08.1952
Naturalidade Portalegre
Antigamente, associava a profissão de enfermeiro à imagem da pessoa vestida de
branco, que está no hospital e ajuda o médico. Neste momento, já fala em nome da classe e
considera que este tipo de visão simplista “é das piores coisas que podemos ser acusados”.
Garante que a profissão de enfermeiro é autónoma e multidisciplinar e nela encontrou a
sua verdadeira vocação.
Aluno no 3º ano de Enfermagem, afirma estudar na instituição e no curso que queria. Na
Escola, a relação entre alunos e profissionais é muito positiva e contribui para o empenho
e envolvimento de todos, refere.
É membro da Assembleia de Representantes e do Conselho Geral, vice-presidente da
Associação de Estudantes e magister da Enf.Tuna. Diz sentir-se à vontade nos cargos que lhe
incutem responsabilidade e não tem problemas na organização do seu tempo, pois acredita
que tudo é conciliável, basta hierarquizar prioridades.
A área de trabalho que mais o atrai é a da Pediatria.
Trabalha nos Serviços Centrais do IPP, desde 1995, o ano em que terminou o bacharelato
em Gestão Comercial e Marketing. Esta Assistente Administrativa Principal já passou pela
repartição de pessoal, pelos serviços académicos e pelo secretariado da presidência e, neste
momento, desempenha funções na repartição de Contabilidade. Aqui diz estar a trabalhar
na sua área de preferência, com a sua paixão, “os números”.
Continua a ser aluna da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, onde se encontra a
frequentar a licenciatura em Marketing.
Quando começou a estudar no Instituto Politécnico, em 1992, refere ter encontrado
“um IPP muito pequeno e sem grandes condições a oferecer, quer aos alunos, quer aos
funcionários”; hoje vê “um IPP muito maior a todos os níveis e com muito melhores
condições”.
Reconhece que embora a actual situação do país não seja a melhor, está optimista em
relação ao futuro da instituição em que trabalha, porque diz acreditar nas pessoas que a
representam.
Dedica os tempos-livres ao seu filhote João Maria, com quem diz divertir-se muito.
funcionária
Nome Ana Sofia da Conceição Canadas
Freire
Data de Nascimento
19.02.1973
Naturalidade Rio Maior
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3
8ª Semana de Engenharia da ESTG
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão
viveu a sua 8ª Semana de Engenharia, entre 7
e 11 de Março.
Conferencistas oriundos de empresas,
docentes universitários e da ESTG foram
responsáveis pelas intervenções.
A segunda edição do concurso de pontes
de esparguete voltou a centrar as atenções
dos alunos. Na categoria de resistência, uma
ponte criada pelo aluno Nelson Berbem, do 4º
ano de Engenharia Civil, conseguiu aguentar
uma carga de quase 35 Kg, mais de 100 vezes
o peso da própria ponte, que apenas pesava
337g!
Na sessão de abertura do evento, o Eng.º Hugo
Biscaia, representante da comissão organizadora,
informou que existe a ambição de organizar
uma semana internacional de engenharia e não
apenas uma iniciativa com cariz ibérico, como
tem acontecido nas últimas edições, graças à
presença de conferencistas da Universidade
da Extremadura. O presidente do IPP felicitou
a organização por se concretizar o evento pela
oitava vez, o que entendeu como um sinal de
persistência, dedicação e trabalho.
Na ocasião, o Eng.º Mata Cáceres,
presidente da Câmara Municipal de Portalegre,
afirmou que a cidade e a região de Portalegre
têm os olhos postos na ESTG e considerou que
esta é um elo fundamental para consubstanciar
o projecto do Tecnopólo.
IX Jornadas de Comunicação, uma instituição da ESE
PRÉMIOS JORNADAS
PRÉMIOS JORNADAS
Melhor Programa desportivo – Televisão
Desporto 2 (2:)
Melhor Programa desportivo – Rádio
Bola Branca (Rádio Renascença)
2
Melhor programa informativo – Televisão
Prós e Contras (RTP1)
Melhor programa informativo – Rádio
Fórum TSF (TSF)
1
Melhor programa cultural – Televisão
Magazine (2:)
Melhor programa cultural – Rádio
Entrevista de Ana Sousa Dias (Antena 1)
Os alunos de Jornalismo e Comunicação
organizaram e levaram a cabo as suas
jornadas, pelo nono ano consecutivo.
Esta edição, entre 14 e 17 de Março,
ficou marcada pela atribuição de prémios,
na área do Jornalismo, e pelo tributo
de reconhecimento profissional a Artur
Agostinho [foto 2].
Os programas televisivos Prós e Contras
(RTP1), Desporto 2 (2:) e Magazine (2:); o
programa radiofónico Bola Branca (Rádio
Renascença); a revista Visão e os média
locais Fonte Nova e Rádio Portalegre
fizeram-se representar, no auditório da ESE,
para receber o prémio Jornadas [foto 1]. Estas
distinções tiveram em conta as escolhas dos
alunos.
Ao longo destas Jornadas realizaram-se
debates com profissionais da comunicação
social, sobre os temas “Jornalismo
Desportivo”, “Poder das Imagens no
Jornalismo” e um encontro sobre “Jornalismo
de Guerra”, este último no Convento de
S. Bernardo. O debate “Portalegrenses no
Jornalismo Nacional” proporcionou conhecer
as opiniões dos jornalistas Alexandre Afonso
(RDP); Rui Cardoso Martins (Público);
Margarida Pires (TVI); Hugo Alcântara (SIC)
e João Adelino Faria (SIC), profissionais
naturais da região.
Melhor revista de informação
Visão
Melhor imprensa regional
Fonte Nova
Melhor rádio regional
Rádio Portalegre
_ portal 03 | 2005
conhecer
Laboratório de Química Agrícola
O Laboratório de Química Agrícola foi transferido da Herdade do
Reguengo para as novas instalações do Quartel do Trem, no início
deste ano.
Em 2004, neste laboratório da Escola Superior Agrária de Elvas
foram efectuadas 4247 análises (3921 de solos; 130 de plantas; 174
de águas; 17 de alimentos para animais e 5 de resíduos orgânicos). A
funcionar desde 1997, tem servido para a realização de aulas práticas
e trabalhos de fim de curso; a prestação de serviços à comunidade,
através da realização de análises, e o apoio à investigação.
Nas novas instalações, o laboratório conta com uma sala de
preparação de amostras para análise e uma arrecadação. A Eng.ª
Carla Caldeira, responsável pelo Laboratório de Química Agrícola,
evidencia as melhores condições de trabalho actuais proporcionadas
pelos novos espaços: “por serem em maior número (no Reguengo o
espaço era único) e pelo espaço laboratorial ser de maior dimensão,
possibilitam uma melhor disposição de bancadas e equipamentos,
logo maior organização, melhor mobilidade, mais facilidade em ver
aumentado o número de pessoas a trabalhar (este aspecto é mais
evidente nas situações de aulas práticas)”.
Entre outros equipamentos, o laboratório encontra-se apetrechado
com Espectrofotómetro de absorção atómica; Espectrofotómetro de
absorção molecular (V/UV); Potenciómetro com eléctrodo selectivo
(NO3-); Condutivímetro; Bloco Digestor e Bloco Destilador Kjeldahl;
Unidade de Extracção de Gorduras (Fosstec) e Unidade de Extracção
de Fibras (Fibratec).
Serviços Centrais e SAS aplicam SIADAP
Os Serviços Centrais e os Serviços de Acção Social concluíram, no início do mês de Março, a avaliação dos seus funcionários, relativa ao ano de
2004, a qual foi efectuada de acordo com o novo sistema integrado de avaliação do desempenho da Administração Pública (SIADAP).
No que respeita ao processo para 2005, foi constituído um único Conselho Coordenador de Avaliação para o universo do IPP, composto pelos
dirigentes máximos de cada unidade orgânica, administradores e secretários existentes e foi criado um Regulamento para a Avaliação do Desempenho
dos dirigentes, funcionários e agentes em serviço no IPP e suas unidades orgânicas.
Alunos da ESAE frequentam curso de operadores de tosquia
A Escola Superior Agrária de Elvas promoveu a segunda edição
do curso de operadores de tosquia, entre 18 e 24 de Março.
O curso teve a duração de 35 horas e realizou-se em colaboração
com o Centro de Formação Profissional de Évora, do Instituto de
Emprego e Formação Profissional – Delegação Regional do Alentejo
e agricultores da região de Évora e de Elvas, que possibilitaram aos
alunos efectuar a tosquia em contexto real de trabalho. Esta formação
foi organizada pelo Eng.º Luís Alcino da Conceição, no âmbito da
disciplina de Produção Animal.
Relvados Desportivos motivam acção de formação
A Escola Superior Agrária de Elvas realizou uma acção de
formação em instalação e manutenção de relvados desportivos, nos
dias 17 e 18 de Março.
Com organização no âmbito do curso de Gestão de Espaços
Verdes, a formação incluiu a visita a campos desportivos e
desenvolveu temáticas relacionadas com a preparação do terreno,
instalação e manutenção de relvados e o controlo de pragas, doenças
e infestantes em relvados.
_ portal 03 | 2005
_ portal 03 | 2005
conhecer
editorial
Doutor Joaquim Mourato
Administrador do Instituto Politécnico de Portalegre
(Falta) Saúde Orçamental no Ensino Superior
O Ensino Superior conta, cada vez menos, com o Estado.
Ainda não há muitos anos, sem propinas, o Estado suportava, quase
na totalidade, o funcionamento das Instituições de Ensino Superior (IES).
Depois, surgiram as propinas, com o objectivo de reforçar a qualidade
do ensino, sem que tal reduzisse a responsabilidade do Estado.
O que aconteceu?
As propinas são uma realidade mas a sua aplicação é dirigida para
encargos com o funcionamento das instituições, demitindo-se o Estado
da sua responsabilidade.
No caso do IPP, a situação é incompreensível.
O OE atribuído ao Instituto para 2005 é inferior, nominalmente,
ao OE para 2001. Isto aconteceu num período em que o número de
alunos do IPP cresceu cerca de 20% e, consequentemente, aumentou
o pessoal docente e não docente.
Esta situação agrava-se quando comparada e enquadrada no
contexto das Instituições de Ensino Superior. Segundo as contas do
então Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior, o custo por
aluno em 2004 foi, no IPP, de 2.813 euros, um dos mais baixos de entre
os Politécnicos e, incrivelmente inferior ao padrão das Universidades.
Basta dizer que, enquanto, o custo por aluno nos Politécnicos se
situa entre 2 e 3 milhares de euros, as Universidades fixam o mesmo
indicador nos 4 e 5 milhares de euros.
Também não se compreende a existência de uma fórmula, por
sinal bastante complexa, para o cálculo do OE a atribuir anualmente
às IES. Digo isto porque aquela nunca é aplicada. Na generalidade
dos Politécnicos, o OE atribuído para 2005 corresponde ao de 2004
acrescido de 1,8%, valor sempre inferior ao que resultou da aplicação
da fórmula de financiamento.
Todos estes números, falta de critérios e desigualdades não se
percebem, mas entendem-se!
Só as despesas com pessoal que o IPP tem de suportar em 2005
ultrapassam em 8% o plafond do OE atribuído!
Pode-se pensar que existe elevado grau de ineficiência ou
«despesismos». Discordo e passo a explicar.
Para além de um imenso conjunto de medidas de contenção
orçamental que vêm sendo implementadas, a nossa actuação tem-se pautado pela exigência, pelo rigor e pelo constante aumento da
eficiência económico-financeira.
Qual o “prémio”? Quem avaliou essa postura? Sem falsas modéstias,
quem reconheceu esse mérito?
Todas as respostas são negativas. Cada vez “emagrecemos” mais.
O nosso “prémio” é bem pior do recebido por outros que, ao
longo de anos, usaram (usam) e abusaram (abusam), sem critério,
da aplicação dos dinheiros públicos e que, neste momento, vão
continuando a viver com algumas das “gorduras” que acumularam
(acumulam), sendo-lhes as restrições aplicadas de forma igual, como
se racionalmente gerissem.
Premeia-se o desperdício. Penaliza-se a eficiência.
Os «gordos» continuam «gordos», os «magros» cada vez mais
«magros».
As Instituições, numa perspectiva orçamental, têm que ser
analisadas numa óptica de custo/benefício.
É urgente avaliar externamente a gestão das Instituições daí se
retirando consequências.
Exige-se transparência e equidade.
REUNIÃO da COMISSÃO PERMANENTE do CONSELHO GERAL
O regulamento para a avaliação do
desempenho do pessoal não docente do
Instituto Politécnico de Portalegre foi
aprovado, por unanimidade, em reunião da
Comissão Permanente do Conselho Geral,
sob proposta do Conselho de Coordenação da
Avaliação. Também na reunião realizada a 1
de Março, nos Serviços Centrais, o presidente
do Conselho Directivo da Escola Superior
de Educação fez saber que a instituição a
que preside é um Centro de Validação e
Reconhecimento de Competências, acreditado
pela Direcção-Geral da Formação Vocacional
do Ministério da Educação.
O presidente do IPP deu conhecimento da
aprovação da candidatura para a construção da
cantina central e da autorização para a abertura
do respectivo concurso público. Fez saber que as
obras no sótão do edifício dos Serviços Centrais
estão concluídas, estando reunidas as condições
para lá se instalar o arquivo. Informou que está
a decorrer a reparação de alguns espaços do
Quartel do Trem, com vista à libertação das
instalações da Rua de Alcamim.
Docente da Escola Superior de Educação, actualmente trabalha no Instituto Camões, para onde foi
requisitada, no ano passado, para o Gabinete de Apoio Pedagógico, da Direcção de Serviços de Língua
Portuguesa e Intercâmbio Cultural.
“A busca de quem somos na distância de nós”: cita Fernando Pessoa quando refere o período em que
foi directora do Centro de Língua Portuguesa, do Instituto Português do Oriente, em Macau, durante três
anos. Refere ter sido “um tempo e um espaço de crescimento pessoal, onde, naturalmente, se inclui o
profissional”.
É mestre em Literatura Comparada e licenciada em Filologia Românica. Encontra-se ligada à ESE, desde
o ano lectivo de 1986/ 1987, ao Departamento de Língua e Literatura Portuguesa e suas Didácticas.
Inquirida sobre os desafios futuros que se colocam à ESE, responde: “continuar a formar cidadãos
que contribuam, cada vez mais, para a transformação desta sociedade da informação, que a globalização
proporciona, numa verdadeira sociedade do conhecimento, através da interpretação crítica e reflexiva da
informação que chega pelos mais variados canais e muitas vezes com tanto ruído...” Considera que o capital
de experiências que a instituição possui é “uma mais-valia para a problematização, a reflexão e sistematização
de questões relacionadas com a concepção de projectos no domínio da cooperação e do desenvolvimento,
sustentados e integrados no estrito respeito pelos Direitos Humanos, porque embora o saber, o saber fazer,
e o saber ser sejam indispensáveis para a concretização de qualquer projecto, o saber estar com o Outro é
imprescindível nesta sociedade onde a multiculturalidade requer, cada vez mais, práticas interculturais”.
aluno
Nome Luís Miguel Cunha Mé Judas
Simão
Data de Nascimento
05.11.1984
Naturalidade Portalegre
docente
Nome Fernanda José Belém
da Fonseca Godinho Barrocas
Data de Nascimento
08.08.1952
Naturalidade Portalegre
Antigamente, associava a profissão de enfermeiro à imagem da pessoa vestida de
branco, que está no hospital e ajuda o médico. Neste momento, já fala em nome da classe e
considera que este tipo de visão simplista “é das piores coisas que podemos ser acusados”.
Garante que a profissão de enfermeiro é autónoma e multidisciplinar e nela encontrou a
sua verdadeira vocação.
Aluno no 3º ano de Enfermagem, afirma estudar na instituição e no curso que queria. Na
Escola, a relação entre alunos e profissionais é muito positiva e contribui para o empenho
e envolvimento de todos, refere.
É membro da Assembleia de Representantes e do Conselho Geral, vice-presidente da
Associação de Estudantes e magister da Enf.Tuna. Diz sentir-se à vontade nos cargos que lhe
incutem responsabilidade e não tem problemas na organização do seu tempo, pois acredita
que tudo é conciliável, basta hierarquizar prioridades.
A área de trabalho que mais o atrai é a da Pediatria.
Trabalha nos Serviços Centrais do IPP, desde 1995, o ano em que terminou o bacharelato
em Gestão Comercial e Marketing. Esta Assistente Administrativa Principal já passou pela
repartição de pessoal, pelos serviços académicos e pelo secretariado da presidência e, neste
momento, desempenha funções na repartição de Contabilidade. Aqui diz estar a trabalhar
na sua área de preferência, com a sua paixão, “os números”.
Continua a ser aluna da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, onde se encontra a
frequentar a licenciatura em Marketing.
Quando começou a estudar no Instituto Politécnico, em 1992, refere ter encontrado
“um IPP muito pequeno e sem grandes condições a oferecer, quer aos alunos, quer aos
funcionários”; hoje vê “um IPP muito maior a todos os níveis e com muito melhores
condições”.
Reconhece que embora a actual situação do país não seja a melhor, está optimista em
relação ao futuro da instituição em que trabalha, porque diz acreditar nas pessoas que a
representam.
Dedica os tempos-livres ao seu filhote João Maria, com quem diz divertir-se muito.
funcionária
Nome Ana Sofia da Conceição Canadas
Freire
Data de Nascimento
19.02.1973
Naturalidade Rio Maior
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AAAIPP já mexe
A Associação dos Antigos Alunos
promoveu um concurso para criação do seu
logótipo e linha gráfica. Foi eleita e adoptada
a proposta de Margarida Dias, ex-aluna de
Design de Comunicação e Técnicas Gráficas,
cujo símbolo a autora associa aos conceitos
de união, força e estabilidade. A vencedora
do concurso recebeu um prémio pecuniário
no valor de 150 euros e o estatuto de sócia
honorária da Associação, em sessão realizada
na sala de actos do Instituto, a 2 de Março.
Ano 6 . Número 55.
03 | 2oo5
a
Por t l
Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre
Presidente eleito para o terceiro mandato
Com o intuito de proporcionar aos sócios da
AAAIPP condições especiais de participação
nas acções de formação do Instituto Politécnico,
as duas entidades assinaram um protocolo de
cooperação, que prevê um desconto de 50%
sobre o valor destes cursos.
Uma exposição solidária
Cinquenta alunos do curso de Design de
Comunicação da ESTG responderam ao
desafio da Prof.ª Vera Barradas, de participar
numa exposição cujas receitas reverteram a
favor das vítimas do maremoto na Ásia.
Nem todos os trabalhos expostos foram
vendidos, mas foi possível conseguir 785
euros, já depositados numa conta da AMI.
A exposição “De nós para eles” integrou
projectos de desenho, pintura, serigrafia,
fotografia e ilustração e esteve patente no
espaço de exposições dos Serviços Centrais,
entre 3 de Março e 4 de Abril.
Politécnico tem sistema de vídeo-conferência
Em tempo real já é possível assistir a
um evento que se realize no auditório dos
Serviços Centrais, sem ser necessária uma
deslocação à Praça do Município… Esta é
uma vantagem proporcionada pelo sistema
de vídeo-conferência, que o Instituto
Politécnico possui desde Março.
O sistema funciona via IP e encontra-se apetrechado com Monitor XGA 27”,
câmara de vídeo móvel, microfone e câmara
de documentos.
A Fundação para a Computação Científica
Nacional (FCCN) define a vídeo-conferência
como “uma forma de comunicação interactiva
entre dois ou mais participantes separados
fisicamente, através da transmissão sincronizada de áudio, dados e vídeo em tempo
real.” No contexto do Instituto Politécnico de
Portalegre, este sistema pode ser utilizado em
diferentes circunstâncias, como apresentações,
conferências ou para fins de ensino à
distância. Esta aquisição foi co-financiada
pela Associação para o Desenvolvimento de
Portalegre Distrito Digital.
Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre
Director Nuno Oliveira Redacção Maria do Carmo Maridalho
Secretariado Susana Dias Colaboração João Milheiro Paginação Margarida Dias Periodicidade Mensal
Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt E-mail [email protected]
Com 94,9% de votos a favor, o Dr. Nuno Manuel Grilo de Oliveira
foi reeleito presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, a 11 de
Março. Nesta votação, que decorreu conforme o estabelecido nos
estatutos do IPP, verificou-se uma taxa de abstenção de 29,7% e foram
expressos 3,8% de votos contra e 1,3% de votos em branco. Votaram os
membros da Assembleia Geral, que é constituída por alunos, docentes,
funcionários e membros da comunidade.
Nas bases programáticas da sua candidatura, o dirigente aponta
as razões pelas quais se propôs continuar à frente do IPP. Único
candidato ao cargo, o Dr. Nuno Oliveira apresentou-se disponível para
este terceiro mandato, assumindo que se vive “um período decisivo
quanto à definição do futuro do Ensino Superior”. Entende que “um
clima de mudanças, de desafios e de oportunidades se aproxima”;
menciona “Bolonha, a fórmula de financiamento, o montante deste,
a modernização de procedimentos, a simplificação de processos, a
autonomia a legislar, a redução da procura, a internacionalização, a
abertura e articulação com a sociedade, a competitividade, a inovação,
a investigação e a experimentação”.
Manter a afirmação do IPP enquanto entidade incontornável do
Norte Alentejo é uma das metas a que o dirigente se propõe. No que
respeita a Formação, refere a necessidade de reequacionar planos
curriculares, face ao Processo de Bolonha, e a aposta no funcionamento
de outras ofertas formativas, tais como Cursos de Especialização
Tecnológica. Continuar os esforços tendentes à obtenção do quadro
de pessoal não-docente e a abertura ou alargamento dos quadros de
pessoal docente são outras preocupações.
No que respeita a infra-estruturas, o presidente pretende concretizar
projectos em todas as unidades orgânicas. Com a concretização da
Cantina nos Serviços Centrais, deixará de funcionar a Cantina na ESE,
estando previsto reafectar os espaços que esta ocupava. Outros planos
passam por expandir a ESEnf. e dotá-la de melhores condições para a sua
comunidade, bem como expandir a ESTG e aproveitar os seus terrenos
anexos, para aí construir uma Residência Académica. Em Elvas, tenciona
continuar a recuperação do Quartel do Trem, para instalação completa da
ESAE. Nos Serviços Centrais, pretende instalar uma Biblioteca Central
e criar um Centro de Investigação e Experimentação, definindo linhas de
investigação prioritárias e transversais a todo o Instituto, consideradas
de interesse para a comunidade.
Defende o reforço da cooperação com Politécnicos e Universidades
portuguesas e estrangeiras, com vista ao desenvolvimento de projectos
conjuntos, que contribuam para a valorização do corpo docente e
discente. Manter o apoio às actividades dos alunos e assegurar a
manutenção do desenvolvimento de actividades informativas, lúdicas,
culturais, desportivas e de formação para todos os elementos da
comunidade académica e envolvente são outras metas que pretende
cumprir.
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