FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL
Matéria elementar primitiva,da qual as
modificações e transformações constituem a
inumerável variedade de corpos da Natureza.

No estado de eterização, o fluido
cósmico não é uniforme.

Tem para os Espíritos uma aparência tão
material quanto a dos objetos tangíveis
para os encarnados.

A solidificação da matéria, em realidade,
não é senão um estado transitório do fluido
cósmico universal.

PRINCÍPIO ELEMENTAR UNIVERSAL
DOIS ESTADOS
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ETERIZAÇÃO
IMPONDERABILIDADE
MUNDO INVISÍVEL
FENOMENOS
ESPIRITUAIS
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MATERIALIZAÇÃO
PONDERABILIDADE
MUNDO VISÍVEL
FENOMENOS
MATERIAIS
ATMOSFERA ESPIRITUAL
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Os fluidos mais vizinhos da
materialidade (menos puros)
Quanto menos a vida é material,
menos os fluidos espirituais têm
afinidade com a matéria
FLUÍDOS ESPIRITUAIS
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Um dos estados do fluído cósmico Universal;
Atmosfera dos seres espirituais, veículo do pensamento,
visão e ouvido do Espírito;
Envolvem a Terra;
Não são homogêneos, mistura de moléculas elementares;
O Espírito constitui o seu perispírito do fluido espiritual
próprio do mundo onde renascerá, atraindo para si as
moléculas que se assemelham a sua natureza;
O meio está sempre em relação com a natureza dos seres
que devem nele viver;
O fluido etéreo é para as necessidades do Espírito, o que é a
atmosfera para as necessidades dos encarnados
FLUIDOS ESPIRITUAIS
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A matéria do mundo Espiritual;
Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais com
a ajuda do pensamento e da vontade;
O pensamento cria imagens fluídicas que se
refletem no envoltório perispiritual;
Os movimentos mais secretos da Alma,
repercutem no envoltório fluídico;
A natureza do envoltório fluídico está sempre em
relação com o grau de adiantamento moral do
Espírito.
QUALIDADES DOS FLUIDOS
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Não têm qualidades suis generis, mas as que
adquirem no meio onde se laboram; modificamse pelos eflúvios desse meio.
Não Têm denominações especiais, são
designados por suas propriedades, seus efeitos e
seu tipo original.
O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as
paixões, das virtudes e dos vícios da
Humanidade, e das propriedades da matéria
correspondendo aos efeitos que eles produzem.
PERISPÍRITO
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Traço de união entre a vida corpórea e
a vida espiritual;
Por ele o espírito encarnado está em
contínua relação com os Espíritos;
Órgão sensitivo do Espírito –pelo
sentido espiritual
PERISPÍRITO / CORPO FLUIDICO
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Produto do Fluido Cósmico;
Alma – condensação do Fluido Cósmico ao redor de
um foco de inteligência;
Os espíritos haurem o seu perispírito no meio onde
se encontrem (fluídos ambientes);
O perispírito está sempre em relação com o grau de
adiantamento moral do Espírito;
Os espíritos inferiores não podem mudá-lo.
O envoltório perispiritual se modifica com o
progresso;
A constituição íntima do perispírito não é idêntica
entre todos os Espíritos encarnados e desencarnados
que povoam a Terra ou o espaço circundante.
O Espírito encarnado conserva o seu
perispírito com as qualidades que lhe
são próprias, e que, como se sabe, não
está circunscrito pelo corpo, mas irradia
todo ao redor e o envolve como de
uma atmosfera fluídica. Pela sua
expansão, coloca o espírito encarnado
em relação mais direta com os Espíritos
livres e também com os espíritos
encarnados.
O pensamento do Espírito encarnado age
sobre os fluidos espirituais como o dos
Espíritos desencarnados, ele se transmite
de Espírito a Espírito pela mesma via, e,
segundo seja bom ou mau, saneia ou vicia
os fluidos circundantes.
O pensamento produz, pois,uma espécie
de efeito físico que reage sobre o moral.
Pelo Perispírito se cumprem fenômenos especiais
no homem que não têm sua causa primeira na
matéria tangível.
É nas propriedades e na irradiação do fluido
perispiritual que se deve procurar a causa da
Dupla vista, ou visão espiritual, também chamada
de visão psíquica.
Por ele que o Espírito encarnado tem percepção
das coisas espirituais.
A INDEPENDÊNCIA OU
EMANCIPAÇÃO DA ALMA
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SONO;
SONHO COMUM;
SONHO REFLEXIVO;
SONHO ESPÍRITA;
SONHO DESPERTO;
SONAMBULISMO NATURAL;
SONAMBUISMO MAGNÉTICO;
ESTADO DE VIGILIA;
CATALEPSIA;
LETARGIA;
ÊXTASE.

Não é necessário o sono completo para
a emancipação do Espírito. Basta que os
sentidos entrem em torpor para que o
Espírito recobre a sua liberdade. Para se
emancipar, ele se aproveita de todos os
instantes de trégua que o corpo lhe
concede. Desde que haja prostração das
forças vitais, o Espírito desprende-se,
tornando-se tanto mais livre, quanto mais
fraco for o corpo. Assim se explica que
imagens idênticas às que vemos, em sonho,
vejamos estando apenas meio dormindo, ou
em simples modorra.
EMANCIPAÇÃO DA ALMA:
Sempre ocorre no sono; todas as vezes que
o corpo repousa, e que os sentidos estão
inativos, o Espírito se desliga.
O laço fluídico que o retém ao corpo não
está definitivamente rompido.
Nestes momentos o Espírito vive a vida
espiritual.
SONO
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O sono liberta em parte a alma do corpo.
Quando se dorme, está-se, momentaneamente,
no estado em que se encontra, de maneira fixa,
depois da morte;
Pelo efeito do sono, os Espíritos encarnados
estão sempre em relação com o mundo dos
Espíritos;
“O sono é a porta que Deus lhes abre para os
amigos do Céu”.
SONHO

“O sonho é a lembrança do que o Espírito
viu durante o sono: mas notai que não
sonhais sempre, porque não vos lembrais do
que vistes. Não é a vossa alma em todo o
seu desenvolvimento; frequentemente, não
é senão a lembrança da perturbação que
acompanha a vossa partida ou a vossa
reentrada, à qual se junta o que fizestes ou
o que vos preocupou no estado de vigília”.
NATUREZA DOS SONHOS
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
Previsões, pressentimentos e
advertência.
Criações fluídicas;
Por outros Espíritos com fim benévolo
ou malévolo.
SONHOS COMUNS:
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
Repercussão de nossas disposições físicas e
psicológicas. São aqueles que refletem nossas
vivências do dia a dia.
O Espírito desligando-se, parcialmente, do corpo,
absorve as ondas e imagens de sua
própria mente, das que lhe são afins e do mundo
exterior, já que nos movimentamos num turbilhão
de energias e ondas vibrando sem cessar. Nos
sonhos comuns, quase não há exteriorização
perispiritual. São muito freqüentes dada a nossa
condição espiritual.

"Puramente cerebral, simples
repercussão de nossas disposições
físicas ou de nossas preocupações
morais. É também o reflexo de
impressões e imagens arquivadas no
cérebro durante a vigília. (...)" (3)
SONHOS REFLEXIVOS:


Exteriorização de impressões e imagens
arquivadas no cérebro físico e no perispírito.
Há maior exteriorização que nos sonhos
comuns. O Espírito registra acontecimentos,
impressões e imagens, arquivadas
no subconsciente, isto é, no cérebro do corpo
fluídico, ou perispírito.

Esses sonhos poderão refletir fatos remotos,
imagens da atual reencarnação. Contudo, é mais
freqüente revivenciar acontecimentos de outras
vidas, cujas lembranças nos tragam
esclarecimentos, lições ou advertências, se
orientados por mentores espirituais.

Poderão os Espíritos inferiores motivarem estas
recordações com finalidade de nos perseguirem,
amedrontar, desanimar ou humilhar, desviandonos dos objetivos benéficos da existência atual.

"Nos sonhos reflexivos, o espírito flutua
na atmosfera sem se afastar muito do
corpo; mergulha, por assim dizer, no
oceano de pensamentos e imagens, que
de todos os lados rolam pelo espaço,
deles se impregna, e aí colhe impressões
confusas, tem estranhas visões e
inexplicáveis sonhos; a isso se mesclam,
às vezes, reminiscências de vidas
anteriores (...)"
SONHOS ESPÍRITAS:
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
Atividade real e efetiva do Espírito, durante o sono.
Há mais ampla exteriorização do perispírito.
Desprendendo-se do corpo e adquirindo maior
liberdade, a alma terá uma atividade real no plano
espiritual. Léon Denis chama a estes sonhos
de etéreos ou profundos, por suas características
de mais acentuada emancipação da alma.
Nos sonhos espíritas nos liberamos parcialmente do
corpo e gozamos de maior liberdade, são os retratos
de nossa vivência diária e de nosso posicionamento
espiritual. Refletem de nossa realidade interior, o que
somos e o que pensamos.


"O Espírito se subtrai à vida física, desprende-se
da matéria, percorre a superfície da Terra e a
imensidade onde procura os seres amados, seus
parentes, seus amigos, seus guias espirituais ( ... )
Dessas práticas, conserva o Espírito impressões
que raramente afetam o cérebro físico, em virtude
de sua impotência vibratória.“
Nos sonhos espíritas, teremos que considerar a
lei de afinidade. Nossa condição espiritual, nosso
grau evolutivo, irá determinar a qualidade de
nossos sonhos, as companhias espirituais que
iremos procurar, os ambientes nos quais
permaneceremos enquanto o nosso corpo
repousa.

"Quando encarnados na crosta, não
temos bastante consciência dos serviços
realizados durante o sono físico, contudo,
esses trabalhos são inexprimíveis. ( ... )
Infelizmente, porém, a maioria se vale de
repouso noturno para sair à caça de
emoções frívolas ou menos dignas.
Relaxando-se as defesas próprias, e certos
impulsos longamente sopitados durante a
vigília, extravasam-se em todas as direções,
por falta de educação espiritual,
verdadeiramente sentida e vivida."
EXEMPLOS DE SONHOS
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

A literatura espírita é rica em exemplos e
narrativas de sonhos espíritas. Temos nas obras
psicografadas por Chico_Xavier, Divaldo Pereira
Franco e as escritas por Invonne Amaral Pereira,
inúmeras descrições destes sonhos.
Neles, vemos a alma_emancipada sob a
hipnose natural que é o sono, ir a locais e agir
por sugestões, as mais variáveis, atraídas sempre
aos locais e situações onde se lhe vincula o
pensamento. A vontade é direcionada pelo
desejo e este age impulsionando a alma na
direção do que lhe atrai e constitui motivação
principal, na vida íntima.
EXEMPLOS DE SONHOS
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
Nos sonhos, com emancipação da alma,
poderemos citar alguns exemplos :
reflexos de nosso cotidiano, de nossas
preocupações comuns;
determinatórios (indicando caminhos, dando
avisos ou nos advertindo);
premonitórios (prevendo fatos próximos);
proféticos (citados na Bíblia);
instrutivos (fornecendo-nos lições
enobrecedoras e conhecimentos do plano
espiritual);
com experiências negativas;
com perseguições de Espíritos inferiores.
SONHO DESPERTO
FACULDADE EMANCIPADORA DA ALMA, NA
SUA MANIFESTAÇÃO MAIS SIMPLES, PRODUZ
O QUE SE CHAMA DE SONHO DESPERTO;
ELA DÁ, TAMBÉM A CERTAS PESSOAS, A
PRESCIÊNCIA QUE CONSTITUI OS
PRESSENTIMENTOS; NUM MAIOR GRAU DE
DESENVOLVIMENTO, PRODUZ O FENÔMENO
DESIGNADO SOB O NOME DE SEGUNDA
VISTA, DUPLA VISTA OU SONAMBULISMO
DESPERTO.


Sonambulismo [do latim somnus= sono
e ambulare= marchar, passear] - Estado
de emancipação_da_alma mais completo do que
no sonho. O sonho é um sonambulismo
imperfeito.
No sonambulismo, a lucidez da alma, isto é, a
faculdade de ver, que é um dos atributos de sua
natureza, é mais desenvolvida. Ela vê as coisas
com mais precisão e nitidez, o corpo pode agir sob
o impulso da vontade da alma. O esquecimento
absoluto no momento do despertar é um dos sinais
característicos do verdadeiro sonambulismo, visto
que a independência da alma e do corpo é mais
completa do que no sonhos.
SONAMBULISMO


É uma independência da alma, mais completa
que no sonho, e nesse caso suas faculdades
estão mais desenvolvidas. Ela tem percepções
que não tem no sonho. No sonambulismo o
Espírito é inteiramente ele mesmo.
Quando os fatos do sonambulismo ocorrem, o
Espírito preocupado por alguma coisa, se entrega
a uma ação qualquer que necessita do corpo, do
qual se serve como a um objeto qualquer.
SONAMBULISMO


A lucidez sonambúlica não é outra senão a
faculdade que a alma possui de ver e de sentir
sem o socorro dos órgãos materiais, essa
faculdade é um de seus atributos; ela reside em
todo seu ser; os órgãos do corpo são os canais
restritos por onde lhe chegam certas
percepções.
Visão à distância – provém do deslocamento da
alma, que vê o que se passa nos lugares para
onde se transporta
SONAMBULISMO
NATURAL E MAGNÉTICO

Os fenômenos do sonambulismo natural se
produzem espontaneamente e são
independentes de toda causa exterior. Mas
em algumas pessoas dotadas de uma
organização especial, podem ser provocados
pela ação de um agente magnético. Para o
Espiritismo o sonambulismo é mais um
fenômeno psicológico.



O Sonho, o sonambulismo e dupla vista, é
uma só coisa.
O que se chama dupla vista é ainda
resultado da libertação_do_Espírito, sem
que o corpo seja adormecido.
A dupla vista ou segunda vista é a vista
da alma.
SEGUNDA VISTA

A emancipação da alma se dá, às vezes,
no estado de vigília e produz o fenômeno
designado Segunda Vista, que dá àqueles
que deles são dotados a faculdade de ver,
de ouvir e de sentir além dos limites dos
nossos sentidos. Eles percebem as coisas
ausentes, por todas as partes onde a
alma estende sua ação; as vêem por
assim dizer, através da vista ordinária e
como por uma espécie de miragem.



No momento em que o fenômeno da segunda
vista se produz, o estado físico do indivíduo se acha
sensivelmente modificado. O olhar apresenta alguma
coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia
reflete uma como exaltação. Nota-se que os órgãos
visuais se conservam alheios ao fenômeno, pelo fato de
a visão persistir, mau grado à oclusão dos olhos.
Aos dotados desta faculdade ela se afigura tão
natural, como a que todos temos de ver. Consideram-na
um atributo de seus próprios seres, que em nada lhes
parecem excepcionais. De ordinário, o esquecimento se
segue a essa lucidez passageira, cuja lembrança,
tornando-se cada vez mais vaga, acaba por desaparecer,
como a de um sonho.


O poder da vista dupla varia, indo desde a
sensação confusa até a percepção clara e nítida
das coisas presentes ou ausentes.
Quando rudimentar, confere a certas pessoas
o tato, a perspicácia, uma certa segurança nos
atos, a que se pode dar o qualificativo de
precisão de golpe de vista moral.

Um pouco desenvolvida, desperta
os pressentimentos.

Mais desenvolvida mostra os acontecimentos
que deram ou estão para dar-se.
A VISÃO ESPIRITUAL
Pode se dar através do sono ou do
estado de vigília.
Se manifesta em diferentes graus nos
Espíritos encarnados.
O estado de alma interfere nas
percepções
ESTADO DE VIGILIA


O CORPO NÃO GOZA JAMAIS COMPLETAMENTE
DE SUA ATIVIDADE NORMAL; HÁ SEMPRE UMA
CERTA ABSORÇÃO, UM DESLIGAMENTO MAIS OU
MENOS COMPLETO DAS COISAS TERRESTRES; O
CORPO NÃO DORME, ELE CAMINHA, AGE, MAS
OS OLHOS OLHAM SEM VER; COMPREENDE-SE
QUE A ALMA ESTÁ ALHURES.
VÊ AS COISAS AUSENTES; TEM PERCEPÇÕES E
SENSAÇÕES QUE NOS SÃO DESCONHECIDAS; ÀS
VEZES TEM A PRECIÊNCIA DE CERTOS
ACONTECIMENTOS FUTUROS, VÊ OS ESPÍRITOS.
LETARGIA E CATALEPCIA
A letargia e a catalepcia têm o mesmo princípio,
que é a perda momentânea da sensibilidade e do
movimento por uma causa fisiológica, ainda
inexplicada. Elas diferem em que, na letargia, a
suspensão das forças vitais é geral e dá ao corpo
todas as aparências da morte, e, na catalepcia ela é
localizada e pode afetar uma parte mais ou menos
extensa do corpo, de maneira a deixar a inteligência
livre para se manifestar, o que não permite
confundi-la com a morte. A letargia é sempre
natural; a catalepsia é, algumas vezes, espontânea,
mas pode ser provocada e desfeita artificialmente
pela ação magnética.

Letargia, em “O Livro dos Espíritos” significa
em estado de “perda temporária da
sensibilidade e do movimento”, em que o
corpo parece morto, no qual os sinais vitais
se tornam quase imperceptíveis, a
respiração reduz-se bastante e a pessoa
pode ser tomada como morta.
Catalepsia em Kardec é uma espécie de
letargia parcial, que atinge apenas alguns
órgãos do corpo e que pode não prejudicar
a comunicação com o seu portador, que
poderia ter este estado induzido pelo
magnetismo animal (passes, como dizemos
hoje).
ÊXTASE


1. Psicol. Estado de alma em que os
sentidos se desprendem das coisas
materiais, absorvendo-se no enlevo e
contemplação interior.
2. No culto grego de Dioniso, estado
de inspiração e entusiasmo religioso.
ÊXTASE


Neste estado, todos os pensamentos
terrestres desaparecem para dar lugar ao
sentimento purificado que é a essência
mesma de nosso ser imaterial.Inteiramente
nesta contemplação sublime, o extático não
considera a vida senão uma paragem
momentânea.Para ele, os bens e os males,
os prazeres grosseiros e as misérias deste
mundo, não são mais que os incidentes
fúteis de uma viagem da qual está feliz de
ver o termo.
É O GRAU MÁXIMO DE EMANCIPAÇÃO DA ALMA.


No êxtase, penetra em um mundo
desconhecido, o dos Espíritos etéreos, com os quais
entra em comunicação, sem que, todavia, lhe seja
lícito ultrapassar certos limites, porque, se os
transpusesse, totalmente se partiriam os laços que
o prendem ao corpo.
Cerca-o então resplendente e desusado fulgor,
inebriam-no harmonias que na Terra se
desconhecem, indefinível bem-estar o invade: goza
antecipadamente da beatitude celeste e bem se
pode dizer que pousa um pé no limiar da
eternidade.



No estado de êxtase, o aniquilamento do corpo é
quase completo. Fica-lhe somente, pode-se dizer, a
vida orgânica. Sente-se que a alma se lhe acha
presa unicamente por um fio, que mais um
pequenino esforço quebraria sem remissão.
Nesse estado, desaparecem todos os pensamentos
terrestres, cedendo lugar ao sentimento apurado,
que constitui a essência mesma do nosso ser
imaterial. Inteiramente entregue a tão sublime
contemplação, o extático encara a vida apenas
como paragem momentânea.
Considera os bens e os males, as alegrias grosseiras
e as misérias deste mundo quais incidentes fúteis
de uma viagem, cujo termo tem a dita de avistar.
O sonambulismo, natural ou artificial, o
êxtase e a segunda vista são
modificações de uma mesma causa.
Esses fenômenos, da mesma forma que
os sonhos, estão na Natureza e, por
isso, existiram em todos os tempos
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