Organizadores
Maria Rita Neto Sales Oliveira
Anadel Aparecida Baptistella
Ramon Augusto Ferrão
Ministério da Educação
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
Política Institucional
2011 - 2015
Organizadores:
Maria Rita Neto Sales Oliveira
Anadel Aparecida Baptistella
Ramon Augusto Ferrão
Belo Horizonte
Novembro - 2012
C397p
2012
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI : política institucional : 20112015 / Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG ;
organizadores: Maria Rita Neto Sales Oliveira, Anadel Aparecida Baptistella,
Ramon Augusto Ferrão. – Belo Horizonte : CEFET-MG, 2012. –
119 p.
Inclui referência.
ISBN: 978-85-99872-19-2
1. Política institucional. 2. Desenvolvimento organizacional. 3. Centro Federal
de Educação Tecnológica de Minas Gerais. I. Oiveira, Maria Rita Neto Sales.
II. Baptistella, Anadel Aparecida. III. Ferrão, Ramon Augusto. IV. Título.
CDD: 658.2
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca - Campus I / CEFET-MG
Ministério da Educação
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
Política Institucional
2011 - 2015
Belo Horizonte
Novembro - 2012
Revisão de texto
Maria Rita Neto Sales Oliveira
Wesley Ruas Silva
Mateus Mendes
Capa
Fabrício Henrique da Silva Passos
Rodrigo Brasileiro Assunção
Editoração
Leonardo Guimarães
Presidente da República Federativa do Brasil
Dilma Vana Rousseff
Ministro de Estado da Educação
Fernando Haddad
Secretário de Educação Superior
Luiz Cláudio Costa
Secretário de Educação Profissional e Tecnológica
Eliezer Moreira Pacheco
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG
Diretor-Geral
Prof. Flávio Antônio dos Santos
Vice-Diretora
Profa. Maria Inês Gariglio
Chefe de Gabinete
Prof. Henrique Elias Borges
Assessores do Diretor-Geral
Prof. Adilson Lopes de Oliveira
Profa. Maria Rita Neto Sales Oliveira
Profa. Vanessa Guerra Caires
Diretor de Educação Profissional e Tecnológica
Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho
Diretora de Graduação
Profa. Ivete Peixoto Pinheiro
Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação
Prof. Gray Farias Moita
Diretor de Planejamento e Gestão
Prof. Márcio Silva Basílio (até 06/2011)
Profa. Heloísa Helena de Jesus Ferreira (a partir de 06/2011)
Diretor de Extensão e Desenvolvimento Comunitário
Prof. Carlos Roberto Alcântara Rezende (até 09/2011)
Prof. Paulo Fernandes Sanches Júnior ( a partir de 09/2011)
Diretores de Unidades
Campus I - Belo Horizonte
Profa. Rute Ribeiro de Moraes Castro (até 09/2011)
Prof. Wanderlei Ferreira de Freitas (a partir de 09/2011)
Campus II - Belo Horizonte
Prof. Tarcísio Antônio Santos de Oliveira (até 05/2011)
Prof. Yukio Shigaki (a partir de 05/2011)
Campus III - Leopoldina
Prof. Júlio César Nogueira Gesualdo
Campus IV - Araxá
Prof. Vicente Donizetti da Silva
Campus V - Divinópolis
Prof. Luiz Carlos Gonçalves
Campus VI - Belo Horizonte
Prof. Márcio Silva Basílio (até 06/2011)
Profa. Heloísa Helena de Jesus Ferreira (a partir de 06/2011)
Campus VII - Timóteo
Prof. Rodrigo Gaiba de Oliveira
Campus VIII - Varginha
Prof. Fernando Teixeira Filho
Campus IX - Nepomuceno
Prof. Josias Gomes Ribeiro Filho
Campus X - Curvelo
Maria Vitalina Borges de Carvalho
Membros do Conselho Diretor
Profa. Flávio Antônio dos Santos –­ Presidente
Profa. Maria Inês Gariglio – Suplente
Sr. Edmar Fernando de Alcântara – Titular
Sra. Luciene Maria de Lana Marzano – Suplente
Sr. Helton Andrade – Titular
Sr. Lúcio Emílio de Faria Júnior – Suplente
Sr. João Roberto Puliti – Titular
Sr. Rodolfo Osório de Oliveira – Suplente
Profa. Ana Lúcia Barbosa Faria – Titular
Prof. Júlio César Nogueira Gesualdo – Suplente
Prof. Eustáquio Pinto de Assis – Titular
Profa. Tatiana Leal Barros – Suplente
Prof. Magno Meirelles Ribeiro – Titular
Sra. Sandra Lúcia Horta Neves – Titular
Sr. Márcio Antônio Rosa – Suplente
Sr. Mauro Lúcio Ribeiro da Silva – Titular
Sr. Hamilton Silva – Suplente
Sr. Cézar Augusto Fernandes de Araújo Filho – Titular
Sr. Diego Santos de Oliveira – Suplente
Apresentação
Este Plano de Desenvolvimento Institucional do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – PDI 2011-2015 – define os rumos da
instituição na forma de objetivos, metas e programas, a partir de princípios norteadores da política institucional para o período em pauta.
O Plano funda-se nas dimensões legal, histórica, política e pedagógica da
instituição. Considera suas características de instituição federal de ensino
superior consolidada, com atuação nos âmbitos estreitamente relacionados do ensino, da pesquisa e da extensão, e com uma trajetória centenária
na área da educação profissional e tecnológica no Estado de Minas Gerais.
A construção deste PDI 2011-2015 teve como base os resultados do processo de avaliação institucional relativa ao período de 2004 a 2010 e que
envolveu, entre outras ações, um diagnóstico da instituição à luz do PDI
2005-2010.
Essa construção contou com a participação da comunidade, de um lado,
por meio do atendimento a demandas de dados, informações e sugestões
feitas pela Assessoria do Diretor Geral, e, de outro, por meio de reivindicações dos próprios sujeitos institucionais. Para tal, foram realizadas várias
reuniões, discussões em eventos institucionais, além de consulta à comunidade sobre a versão resumida do Plano, divulgada no sítio eletrônico da
instituição. Com isso, buscou-se viabilizar a manifestação das posições,
dos interesses e dos anseios da comunidade que se traduziram no Plano
ora apresentado.
O PDI 2011-2015, cujas projeções se encontram aqui registradas, delineia
a atuação do CEFET-MG no cenário educacional, nos próximos anos, reforçando sua função social de atendimento crítico às demandas societárias
na área da educação tecnológica, e comprometendo-se com um projeto
nacional de modernização inclusiva e desenvolvimento sustentável.
Flávio Santos
Diretor-Geral
Siglas
ABTU
Associação Brasileira de Televisão Universitária
AEPEX
Assessoria de Ensino, Pesquisa e Extensão
AMTECAnalogias e Metáforas em Tecnologia, Educação e Ciência
ANDIFESAssociação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior
ASCOM
Assessoria de Comunicação Social
BIC-Jr
Bolsa de Iniciação Científica Júnior
BIT
Bolsa de Iniciação Tecnológica
CAPESCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CCC
Centro de Computação Científica
CD
Conselho Diretor
CE
Conselho de Ensino
CEFET
Centro Federal de Educação Tecnológica
CEFET-MGCentro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
CEMIG
Companhia Energética de Minas Gerais
CFE
Conselho Federal de Educação
CNAM
Conservatoire National des Arts et Métiers
CNE
Conselho Nacional de Educação
CNE/CEB
Câmara de Educação Básica do CNE
CNE/CES
Câmara de Educação Superior do CNE
CNE/CP
Conselho Pleno do CNE
CNPqConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COMUT
Programa de Comutação Bibliográfica
COPEVE
Comissão Permanente de Vestibular
COPLAN
Coordenação Geral de Planejamento e Execução Orçamentária
COPPECoordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos da
UFRJ
CPA
Comissão Permanente de Avaliação
CSIRO
Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation
DPPG
Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação
EJA
Educação de Jovens e Adultos
ENADE
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
ENEM
Exame Nacional do Ensino Médio
EPIEJAEducação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos
EPT
Educação Profissional e Tecnológica
Siglas
EPTNM
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
EXT
Extensão e Desenvolvimento Comunitário
FAPEMIGFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
FIAT
Fabbrica Italiana Automobili Torino
FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
FONAPRACEFórum Nacional de Proreitores de Assuntos Comunitários e
Estudantis
FORCOPS-MGFórum das Comissões de Processos Seletivos de Minas Gerais
GRD
Graduação
IBICTInstituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
IBM
International Business Machine
IC
Iniciação Científica
IDH
Índice de Desenvolvimento Humano
IFES
Instituição Federal de Ensino Superior
ISBN
International Standard Book Number
ISSN
International Standard Serial Number
IT
Iniciação Tecnológica
IUT Institut Universitaire de Technologie
LACTEALaboratório Aberto de Ciência, Tecnologia, Educação e Arte
LDB
Lei de Diretrizes e Bases
LUT
Loughborough University of Technology
MEC
Ministério da Educação
MEC/INEPInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira do MEC
NEAC
Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições
PCDETPrograma de Capacitação dos Docentes do Ensino Técnico
PDI
Plano de Desenvolvimento Institucional
PEPTProjeto Político-pedagógico da Educação
Profissional e Tecnológica
PGE
Planejamento e Gestão
PGR
Pós-graduação
PIT
Pesquisa e Inovação Tecnológica
PNAES
Programa Nacional de Assistência Estudantil
PNUDPrograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PNE
Plano Nacional de Educação
Siglas
PPG Pesquisa e Pós-graduação
PQV Programa Qualidade de Vida
PROEJA Programa Nacional de Integração da Educação Profissional
com a Educação Básica na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos
PUC-MINAS Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
PUC-RIO Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
RMIT
Royal Melbourne Institute of Technology
RSE S.p. A
Ricerca sul Sistema Energetico
SAE
Society of Automotive Engineering
SAES
Seminário de Acesso ao Ensino Superior
SCIELO
Scientific Electronic Library Online
SEAI
Secretaria de Assuntos Internacionais
SENEPTSeminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica
SETEC
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
SIAPESistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
SINAESSistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
SiSU
Sistema de Seleção Unificada
SPM
Setor de Preparação de Materiais
TIC
Tecnologias da Informação e Comunicação
TRA
Programas Transversais
UEMG
Universidade do Estado de Minas Gerais
UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais
UFV
Universidade Federal de Viçosa
UNED
Unidade de Ensino Descentralizada
UNESP
Universidade Estadual de São Paulo
Uni-BH
Centro Universitário de Belo Horizonte
UNICAMP
Universidade Estadual de Campinas
USP
Universidade de São Paulo
UTFPR
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
TABELAS, GRÁFICOS E QUADROS
Tabelas
Tabela I. 01
Tabela I. 02
Tabela I. 03
Tabela I. 04
Tabela I. 05
Tabela I. 06
Tabela I. 07
Tabela I. 08
Matrículas – 2005-2010
Oferta de cursos – 2005-2010
Grupos e bolsas de pesquisa – 2005-2010
Bolsas de assistência estudantil – 2005-2010
Cooperação acadêmica – 2005-2010
Qualificação dos docentes – 2005-2010
Qualificação dos técnicos administrativos – 2005-2010
Orçamento – 2005-2010
45
46
49
51
53
55
57
59
Gráficos
Gráfico I.01
Matrículas Gráfico I.02
Oferta de cursos de EPT Gráfico I.03
Cursos de Graduação Gráfico I.04
Mestrados em funcionamento Gráfico I.05
Turmas de pós-graduação lato sensu em funcionamento Gráfico I.06
Grupos de pesquisa Gráfico I.07Bolsas de iniciação científica e iniciação tecnológica
gerenciadas pela DPPG
Gráfico I.08
Bolsas de IC-Jr gerenciadas pela DPPG
Gráfico I.09
Bolsa permanência Gráfico I.10
Restaurante – refeições (subsídio e isenção) Gráfico I.11
Bolsa alimentação Gráfico I.12
Intercâmbio internacional docente Gráfico I.13
Intercâmbio internacional discente Gráfico I.14
Docentes Gráfico I.15
Qualificação dos docentes em 2005
Gráfico I.16
Qualificação dos docentes em 2010
Gráfico I.17
Técnicos administrativos Gráfico I.18
Qualificação dos técnicos administrativos em 2005
Gráfico I.19
Qualificação dos técnicos administrativos em 2010
Gráfico I.20
Orçamento 46
47
47
48
48
49
50
50
51
52
52
53
54
55
56
56
57
58
58
59
Quadros
Quadro I. 01 Oferta de cursos
Quadro II. 01 Área física em 2010
Quadro II. 02Cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio
ofertados em 2010
Quadro II. 03 Cursos de Graduação em 2010
Quadro II. 04 Pós-graduação stricto sensu em 2010
Quadro II. 05Grupos de pesquisa no Diretório de Grupos
do CNPq – 2011
Quadro II. 06 Principais ações da extensão em 2011
Quadro II. 07Acordos e programas de cooperação acadêmica
internacional em 2011
Quadro II. 08 Programas gerais e por área – 2011-2015
43
68
69
70
71
72
79
83
88
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
I – HISTÓRICO
A – Trajetória institucional
B – Aspectos de síntese do histórico
II – POLÍTICAS PARA 2011-2015
A – Diagnóstico
1 – Função social, finalidades e áreas de atuação acadêmica
2 – Gestão institucional – Organização administrativa
3 – Dados da caracterização institucional – 2010-2011
B – Objetivos, metas e programas
C – Atuação de cada área
1 – Ensino
1.1 – Educação Profissional e Tecnológica
1.2 – Graduação
1.3 – Pós-graduação
2 – Pesquisa e inovação tecnológica
3 – Extensão e desenvolvimento comunitário
4 – Administração
4.1 – Planejamento e gestão
4.2 – Programas transversais
D – Avaliação do desenvolvimento institucional
REFERÊNCIAS
15
19
19
43
61
61
61
64
67
84
89
89
89
93
95
96
97
99
99
103
111
116
Introdução
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), para o período de
2011-2015, é apresentado com base nas orientações que nortearam o
Plano anterior. Elas se referem às recomendações emanadas dos órgãos
centrais da administração educacional do país para a confecção de um
PDI, às particularidades do contexto histórico institucional e às próprias
características do processo de construção coletiva do Plano. Na construção
deste novo Plano, considerou-se, também, o diagnóstico institucional
realizado, tendo-se por parâmetro o PDI 2005-2010.
Decidiu-se manter a concepção de que um PDI é um plano estratégico
que deve ser entendido como uma projeção, que se enraíza nas políticas e
práticas vigentes na instituição, aprimora sua organicidade, sistematização
e flexibilidade, e supera seu grau de qualidade. Tudo isso tendo em vista
os objetivos e as metas defendidos e desejados para os próximos cinco
anos. Assim, de um lado, este Plano leva em conta o novo Estatuto e as
diretrizes dos órgãos colegiados definidas nos últimos cinco anos, nas
áreas do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração. De outro,
sugere aprimoramentos, inclusive nos projetos político-pedagógicos
dos cursos nos diferentes níveis e modalidades de ensino ofertados
pela instituição, resguardada sua construção pelos grupos diretamente
envolvidos com a execução e avaliação de cada um deles.
Com base no exposto, no processo de elaboração do PDI, entendido
como o registro formal da realidade atual e da realidade projetada para
os próximos cinco anos, inicialmente foram reafirmados os princípios que
vêm norteando a trajetória institucional, nos últimos anos. Em relação
ao Plano anterior, eles foram objeto de pequenas adaptações, tendo em
vista, sobretudo, as conquistas já consolidadas e o aprimoramento de sua
clareza redacional. São eles:
• valorização do caráter humanista e tecnológico da instituição, em prol
da educação tecnológica, promoção da cidadania e rejeição de políticas
e práticas de exclusão;
PDI | CEFET-MG 15
• continuidade da valorização dos servidores como o maior patrimônio
da instituição;
• articulação entre as áreas do ensino, da pesquisa, da extensão e da
administração e entre os componentes internos de cada uma;
• compromisso com a atuação integrada criticamente às demandas
regionais, nacionais e internacionais, à luz de projetos de desenvolvimento
sustentável;
• consideração do caráter plural que permeia as políticas e práticas de
uma instituição universitária;
• respeito ao caráter contraditório das relações e ações institucionais e
busca de sua síntese;
• democratização da gestão;
• transparência político-administrativa e avaliação contínua;
• busca permanente de síntese entre centralização e descentralização na
definição de políticas e em sua implementação;
• racionalização administrativa balizada por eficiência e eficácia, controle
e flexibilidade.
Na construção democrática e coletiva deste PDI, desde o início do ano
de 2010, a comunidade vem sendo informada e demandada a participar
do processo. Para o recebimento das contribuições, criou-se o e-mail
[email protected]. As contribuições se mostraram mais expressivas
após o II Worshop de Planejamento & Gestão, realizado em novembro
de 2010, quando se teve oportunidade de apresentar aos participantes
o resultado da etapa de diagnóstico institucional então concluída. O
diagnóstico teve por base os relatórios dos processos de autoavaliação
institucional, sua síntese a partir da análise do alcance das metas previstas
no PDI 2005-2010, e o processo de avaliação institucional externa pelo
qual a instituição recebeu o conceito quatro.
No início deste ano, foi divulgada, via sítio institucional, a primeira versão
dos objetivos, metas e programas do presente Plano que incorporava as
contribuições então recebidas por parte dos sujeitos institucionais, quer
individualmente, quer por meio de seus setores.
16 PDI | CEFET-MG
O documento atual incorpora, de forma geral, as novas contribuições
encaminhadas à Assessoria do Diretor Geral, que expressam as posições,
os interesses e anseios da comunidade. Cuidou-se para que ele fosse
sintético em sua visão de futuro, para se evitarem detalhamentos e
fragmentações que prejudicassem seu caráter de flexibilidade ou a clareza
na compreensão das definições gerais da política institucional.
Em seu conteúdo, o presente Plano é bastante abrangente como um
documento de referência do histórico, da situação atual e projetada
para os próximos cinco anos. O documento envolve dois capítulos
correspondentes ao histórico e às políticas para para 2011-2015. Em
termos formais, partes deste documento como, por exemplo, partes do
histórico institucional, foram importadas de dois outros textos oficiais –
PDI 2005-2010 e Projeto de Transformação do CEFET-MG em Universidade
Tecnológica.
A construção e redação do PDI 2005-2010 ficaram sob a responsabilidade
da Assessora do Diretor Geral – Maria Rita Neto Sales Oliveira – que
realizou o trabalho em equipe, juntamente com a Presidente da CPA –
Anadel Aparecida Baptistela – e o estagiário da Assessoria – Ramon
Augusto Ferrão.
A apreciação continuada deste PDI 2011-2015 pela comunidade é
condição indispensável para a efetivação sempre melhorada das
propostas institucionais para os próximos anos, aqui sistematizadas. No
entanto, elas só poderão materializar-se se a instituição alcançar, cada
vez mais, novos patamares orçamentário e financeiro, nos próximos cinco
anos.
PDI | CEFET-MG 17
I - Histórico
A – Trajetória institucional
Trata-se aqui da trajetória do Centro Federal de Educação Tecnológica
de Minas Gerais tendo-se em vista as perspectivas plausíveis de seu
desenvolvimento institucional, à luz do contexto atual da instituição. Isto
implica, necessariamente, uma leitura dessa trajetória a partir da função
social e das finalidades institucionais expostas neste documento. Tem-se
também como pano de fundo o compromisso com os princípios gerais da
política institucional já apresentados.
Nesse sentido, essa leitura, que se assume como sendo determinada por
esse compromisso, busca identificar aspectos estruturais da instituição
que lhe sejam pilares para sua continuidade em marcos condizentes
com os princípios definidos. Obviamente, não se desconhece que o fio
que se puxa da história da instituição vem marcado por outros com os
quais interage, muitas vezes de forma contraditória, mas, exatamente por
isso, indica uma realidade que vem sendo possível construir, tendo-se em
conta o jogo de forças e interesses diversos que permeiam as políticas
e práticas institucionais. Não se desconhece, também, que aspectos
adversos deverão ser continuamente superados para o alcance dos
objetivos e metas definidos neste Plano.
Isso posto, o CEFET-MG é uma Instituição Federal de Ensino Superior
(IFES), caracterizada como instituição multicampi, com atuação no Estado
de Minas Gerais. Fruto da transformação da então Escola Técnica Federal
de Minas Gerais em Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais, pela Lei n. 6.545 de 30/06/781, alterada pela Lei n. 8.711 de 28/09/93,
o CEFET-MG é uma autarquia de regime especial, vinculada ao MEC,
1 Essa lei foi regulamentada pelo Decreto n. 87.310 de 21/06/82 que, por sua vez, foi revogado pelo
Decreto n. 5.224 de 01/10/04. Segundo este último, os CEFET são instituições especializadas “na
oferta de educação tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino com atuação prioritária
na área tecnológica”. Importa acrescentar que, no ano de 2004, o Decreto n. 5.225 de 01/10/04, que
altera dispositivos do Decreto n. 3.860 de 09/07/2001 que dispõe sobre a organização do ensino
superior, inclui explicitamente todos os CEFET na categoria de instituições de ensino superior, ao
lado das universidades.
PDI | CEFET-MG 19
detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática
e disciplinar; é uma instituição pública de ensino superior no âmbito da
educação tecnológica, abrangendo os níveis médio e superior de ensino
e contemplando, de forma indissociada, o ensino, a pesquisa e a extensão,
prioritariamente na área tecnológica e no âmbito da pesquisa aplicada.
Por sua atuação, o CEFET-MG foi se consolidando em uma instituição
de reconhecida excelência, como centro de formação tecnológica de
profissionais que atuam no setor produtivo, na pesquisa aplicada e no
magistério, particularmente, do ensino técnico. O papel que a instituição
exerce vai além da formação profissional e envolve o diálogo crítico e
construtivo com a formação social brasileira, no sentido: da assimilação
crítica e construção da cultura, de conhecimentos e de novas tecnologias;
e da relação entre a escola e o setor produtivo e de serviços. Nesse
contexto, a pesquisa e a extensão desenvolvem-se por projetos que
resultem no fortalecimento e aprimoramento do programa geral de
educação tecnológica da instituição.
O êxito que vem alcançando demonstra que a instituição responde, de
forma apropriada, à formação do cidadão voltado para a participação
social, a pesquisa, a produção científico-tecnológica e o exercício
profissional relacionados com o desenvolvimento societário inclusivo e
sustentável, nas esferas cultural e socioeconômica.
A área geográfica de atuação institucional mais imediata é o próprio
Estado de Minas Gerais. Situado na Região Sudeste, Minas é o maior
Estado em área dessa região e, de acordo com dados do Censo 2010 (Brasil,
2010) contava, nesse ano, com uma população de 19.159.260 habitantes
– 10,32% da população de todo o Brasil, 185.712.713 – distribuídos em
853 municípios. Essas características do Estado, além de outras de ordem
socioeconômica, cultural e ambiental, cujo conhecimento mais detalhado
demanda contínua pesquisa de cenário, vêm sendo contempladas na
oferta educacional do CEFET-MG e, de acordo com a política institucional
aqui defendida, deverão ser consideradas sempre que a instituição se
propuser a expandir essa oferta.
20 PDI | CEFET-MG
No geral, essas características envolvem o fato de o Estado apresentar
uma diversidade regional considerável, semelhante à do próprio
país. Segundo a classificação do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), em 2000, Minas Gerais apresentava o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,773, situando-se, portanto, entre os
Estados de médio desenvolvimento, ou seja, com índices entre 0,5 e 0,8
(PNUD, 2005). Isto implica um IDH relativo à 9ª posição no conjunto dos
27 Estados da Federação, representando, no período de 1991 a 2000, um
crescimento de 10,9% desse índice no Estado. Entre os fatores que mais
determinaram esse crescimento está, em terceiro lugar, a Educação, cujos
índices relativos à escolaridade da população aumentaram, enquanto a
taxa de analfabetismo diminuiu.
No entanto, as taxas bruta e líquida de matrícula na educação superior
no país ainda são inferiores, respectivamente, a 50% e 33% da população
de 18 a 24 anos, conforme dados do Plano Nacional de Educação (Plano
Nacional de Educação – PNE 2011-2020) para o decênio 2011-2020.
O CEFET-MG tem sua sede em Belo Horizonte, cuja região metropolitana
compreende trinta e quatro municípios. A instituição possui três campi
em Belo Horizonte e sete nas regiões: da Zona da Mata (Leopoldina), do
Alto Paranaíba (Araxá), do Centro-oeste de Minas (Divinópolis), do Sul
de Minas (Varginha e Nepomuceno), do Rio Doce (Timóteo) e da Região
Central do Estado (Curvelo). Além desses dez campi, encontra-se em fase
de implantação o campus de Contagem, também na região metropolitana
de Belo Horizonte, cuja inauguração está prevista para 2012.
Dentro de sua política de democratização da educação profissional
técnica de nível médio, a instituição mantém convênios de cooperação
técnico-pedagógica com prefeituras do Estado, para oferta de cursos
técnicos. Encontram-se em desenvolvimento convênios com as Prefeituras
Municipais de Itabirito, Contagem, Vespasiano, Betim e Poços de Caldas.
Desde sua criação como Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais,
com base no Decreto n. 7.566 de 23/09/1909, editado pelo Presidente da
República Nilo Peçanha, a instituição, que começou a funcionar em 08
de setembro de 1910, instalada na capital do Estado, Belo Horizonte,
PDI | CEFET-MG 21
passou por várias denominações e funções sociais. No entanto, desde
1910, a escola comprometeu-se com a construção de práticas educativas
e processos formativos que vão ao encontro de seu papel e das demandas
que lhe foram sendo postas, no decorrer de sua história. A política
praticada veio se pautando pelo reforço do caráter público da instituição,
além da crescente busca de integração entre o ensino profissional e o
acadêmico, entre cultura e produção, entre ciência, técnica e tecnologia.
Em 1941, em função da Lei n. 378 de 13/01/1937, que reestruturou o
Ministério da Educação e Saúde Pública e transformou as escolas de
aprendizes artífices em liceus profissionais, a Escola de Aprendizes
Artífices de Minas Gerais transforma-se no Liceu Industrial de Minas
Gerais. No ano seguinte, por força do Decreto n. 4.073, de 30/01/1942,
a instituição transformou-se em Escola Industrial de Belo Horizonte,
e, ainda no mesmo ano, pelo Decreto n. 4.127 de 25/02/1942, conforme
Fonseca (1962, p. 483), “subia de categoria” passando a se denominar
Escola Técnica de Belo Horizonte. Posteriormente, a partir da Lei n. 3.552
de 16/02/1959 que estabelece a nova organização escolar e administrativa
dos estabelecimentos de ensino industrial do Ministério da Educação e
Cultura e do Decreto n. 796 de 27/08/1969, a escola é transformada em
Escola Técnica Federal de Minas Gerais.
Em 1969, a escola é autorizada a organizar e ministrar cursos de curta
duração de Engenharia de Operação, com base no Decreto n. 547 de
18/04/69. Em 1971, implantam-se os cursos de Formação de Tecnólogos
e, em 1972, os primeiros cursos superiores de Engenharia de Operação
Elétrica e Mecânica. Assim, com funções inicialmente relacionadas à oferta
educacional para o ensino primário e, posteriormente, para a formação
do auxiliar técnico e do técnico de nível médio, a instituição foi assumindo
em sua trajetória o papel de instituição de ensino superior, com a oferta
de cursos nesse nível de ensino.
Em 1978, conforme mencionado, a Escola Técnica Federal de Minas Gerais
foi transformada no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais – instituição federal de ensino superior pública –, passando a
ter como objetivos a realização de pesquisas na área técnica industrial
22 PDI | CEFET-MG
e a oferta de cursos técnicos industriais, de graduação e pós-graduação,
visando à formação de profissionais em engenharia industrial e de
tecnólogos, de licenciatura plena e curta para as disciplinas especializadas
do 2º grau e dos cursos de tecnólogos, além de cursos de extensão,
aperfeiçoamento e especialização na área técnica industrial. Os cursos de
Engenharia de Operação Elétrica e Mecânica foram extintos e, em 1979,
começaram a funcionar os cursos de Engenharia Industrial Elétrica e
Mecânica, com cinco anos de duração. Estes últimos foram reconhecidos
pela Portaria MEC n. 457 de 21/11/1983.
A partir de 1981, iniciou-se a oferta de cursos para Formação de Professores
da Parte de Formação Especial do Currículo do Ensino Médio, tanto
na sede, em Belo Horizonte, quanto no interior do Estado e em outras
Unidades da Federação. Vários cursos foram ofertados em convênios com
a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, instituições da Rede
federal de educação tecnológica e outras instituições de ensino superior.
Tais cursos foram individualmente reconhecidos.
Em 1982, pelo Decreto n. 87.310, de 21/06/1982, que regulamentou a Lei
n. 6.545 de 30/06/1978, o CEFET-MG passa a ter atuação em toda a área
tecnológica, porém exclusivamente nessa área, e seu ensino superior é
definido como sendo diferenciado do ensino universitário. Neste mesmo
ano, pelo Decreto n. 87.411 de 10/08/1982 e pela Portaria MEC n. 003 de
09/01/1984 foram aprovados, respectivamente, o Estatuto e o Regimento
Geral da instituição.
O Regimento Geral também prevê atividades de pesquisa e pósgraduação, a serem desenvolvidas pela instituição. Estas estiveram até o
início da década de 90 sob a gestão da Assessoria de Ensino, Pesquisa
e Extensão (AEPEX), órgão da Diretoria Geral. Na década de 1980, as
atividades de pesquisa ainda foram tímidas. Quanto à pós-graduação,
em julho de 1987, pela Resolução CD n. 005 de 07/07/1987, o Conselho
Diretor (CD) aprovou a criação de cursos nesse nível de ensino, com base
na proposta do mestrado em Educação Tecnológica, que começou a
funcionar em caráter experimental em 1988, envolvendo um convênio
com a Loughborough University of Technology (LUT), na Inglaterra. O
PDI | CEFET-MG 23
projeto original foi reconstruído, dando origem, já no início da década de
1990, ao mestrado regular na mesma área.
Na oferta da pós-graduação lato sensu, ressalta-se o programa de
Capacitação dos Docentes do Ensino Técnico (PCDET), desenvolvido de
1988 a 1996, em convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES). Esse programa envolveu vários cursos,
muitos deles interdisciplinares. Participaram dos cursos professores
de escolas técnicas e agrotécnicas federais de todo o país, além dos
professores do próprio CEFET-MG.
Em síntese, durante a década de 1980, a instituição foi desenvolvendo
projetos e ações no ensino, na pesquisa e na extensão, visando à
consolidação de suas finalidades como instituição federal de ensino
superior no âmbito da educação tecnológica. Sua característica peculiar
de verticalização da oferta educacional pública e gratuita do nível médio
ao superior implicou, no entanto, a ênfase no então Ensino de 2º Grau.
Em 1987, houve a interiorização da oferta do ensino de 2º grau, quando
o CEFET-MG implanta a primeira Unidade de Ensino Descentralizada
(UNED), em Leopoldina.
Destaca-se que, nessa década, o ensino profissional de nível médio
foi redefinido pela Lei n. 5.692 de 11/08/1971 e dispositivos legais
correspondentes. Vale lembrar que até essa data a lei que regulamentava
o ensino médio no país – a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1961: Lei n.
4.024 de 20/12/1961 – garantira a equivalência entre o ensino acadêmico
e o profissionalizante, envolvendo a articulação horizontal entre os ramos
de ensino – secundário, técnico e normal – e a articulação entre qualquer
um desses ramos e o ensino superior. Com a Lei n. 5.692, foi implantado
o ensino profissionalizante compulsório para todo o ensino médio,
denominado Ensino de 2º Grau. Mesmo após a supressão desse caráter
compulsório, pela Lei n. 7.044 de18/10/1982, o CEFET-MG continuou com
a oferta do ensino técnico integrado ao médio de natureza acadêmica.
Nas décadas seguintes – 1990 e 2000 – a história da instituição foi
sendo construída nos marcos da legislação e de uma política e prática
institucionais que tiveram como eixo sua consolidação como IFES, no
24 PDI | CEFET-MG
âmbito da educação tecnológica, contemplando, de forma relacionada, o
ensino, a pesquisa e a extensão.
Em 1993, novos objetivos foram formulados para os Centros Federais
de Educação Tecnológica, pela Lei n. 8.711 de 28/09/1993, que altera a
lei de 1978, ampliando-se a autonomia dos Centros para a realização
de atividades de ensino, pesquisa e extensão relativas a toda a área
tecnológica, sem a explicitação da exclusividade dessa área enquanto
campo de atuação institucional.
Nesse mesmo ano, foi elaborado o Plano Institucional do CEFET-MG, que
contou com participação da comunidade interna e de representantes da
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e do MEC.
Esse documento passou a nortear a política e a maior parte das ações
institucionais. À época, foi definida como missão institucional
“Promover a formação do cidadão – profissional qualificado e empreendedor
– capaz de contribuir ativamente para as transformações do meio
empresarial e da sociedade, aliando a vivência na educação tecnológica e
o crescimento do ser humano, consciente e criativo, aos princípios da gestão
pela qualidade no ensino, pesquisa e extensão, visando o desenvolvimento
econômico e social do país.” (CEFET-MG, 1993).
Marcadamente influenciada pela cultura institucional e pelo contexto
da época, a missão definida acaba por transcender o pólo da visão
mercadológica que lhe é presente, em favor do pólo da humanização e da
cidadania, por meio da ênfase a este último nos 13 princípios definidos
no mesmo Plano: a tecnologia a serviço do homem, a valorização do
ser humano, a preservação de valores éticos, a satisfação da sociedade,
a integração escola-governo-sociedade, a educação tecnológica
continuada, a pesquisa tecnológica, o equilíbrio entre desenvolvimento
e meio ambiente, o gerenciamento descentralizado, a administração
participativa, o crescimento contínuo da imagem institucional, a ênfase
na qualidade da informação e a formação humanística e científica. Neste
caso, afirma-se: “(...) educação tecnológica pressupõe desenvolvimento
humano. Portanto, desde os programas das disciplinas, o currículo escolar,
até as menores ações do dia-a-dia deverão refletir, explicitamente, esta
postura de equilíbrio e de harmonia” (CEFET-MG, 1993).
PDI | CEFET-MG 25
No ensino de nível médio, a orientação da Lei n. 5.692 de 11/08/1971
relativa ao Ensino de 2º Grau profissionalizante prevaleceu na instituição
até 1997, quando, pela reforma do ensino técnico, tal como estabelecido
pelo Decreto n. 2.208 de 17/04/1997, inviabilizou-se a oferta do ensino
técnico integrado ao ensino médio.
A partir de 1998, deflagrou-se o processo de implantação dessa
reforma, implicando três modalidades de oferta nesse nível de ensino:
concomitância interna (ensino médio da educação básica e técnico da
educação profissional concomitantes, com duas matrículas por parte do
aluno, na própria instituição), concomitância externa (ensino técnico para
alunos matriculados no ensino médio em outras escolas – cursos técnicos
modulares –) e subseqüente ou pós-médio, ou seja, ensino técnico para
egressos do ensino médio.
Em 2004, com a edição do Decreto n. 5.154 de 23/07/2004, que regulamenta
a possibilidade, presente na Lei n. 9.394 de 20/12/1996, de oferta dos cursos
da educação profissional técnica de nível médio (EPTNM) na modalidade
integrada, a instituição iniciou a construção teórico-prática do Projeto
político-pedagógico da educação profissional e tecnológica (PEPT) visando
à construção dos projetos de cursos de EPTNM, paralelamente e em
consonância com a construção do PDI 2005-2010.
O novo ensino integrado foi implantado no primeiro semestre de 2005.
Atualmente, das trinta e nove ofertas de cursos de EPTNM, trinta e cinco
são na modalidade integrada. Destas, vinte e três cursos são ofertados,
também, nas modalidades de concomitância externa e/ou subseqüente
simultaneamente, quatro ocorrem exclusivamente na modalidade
subseqüente e dois são ofertados na modalidade do Programa Nacional
de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).
Os cursos de EPTNM na modalidade integrada e PROEJA obedecem, hoje,
ao regime anual e, em sua grande maioria, os cursos nas modalidades
concomitância externa e subseqüente, também obedecem ao regime
anual, restando apenas cinco cursos dessas modalidades em regime
semestral. Acrescente-se a esse contexto, que os cursos de EPTNM
26 PDI | CEFET-MG
na modalidade integrada funcionam no turno diurno e os cursos nas
modalidades concomitância externa, subseqüente e PROEJA funcionam
no turno noturno.
Nessas condições, o PEPT, visando a atender as políticas institucionais
contidas no PDI 2005-2010, vem desenvolvendo uma concepção
educacional que contempla em seus cursos de EPTNM: o atendimento
à formação cidadã e à preparação para o mundo do trabalho, e a
perspectiva da integração e verticalização do ensino, tendo em vista os
cursos de graduação e mestrado, particularmente aqueles vinculados aos
departamentos acadêmicos da instituição.
Nessa trajetória de implantação e desenvolvimento dos cursos de EPTNM,
a instituição vem se consolidando com um ensino de excelência no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras, o que a coloca como
referência nacional nesse nível de ensino.
No nível superior, no campo da formação de professores, em 1994,
a instituição solicitou ao Conselho Federal de Educação (CFE) o
reconhecimento de seu curso de Licenciatura Plena para Graduação de
Professores da Parte de Formação Especial do Currículo do Ensino Médio, o
qual foi obtido segundo a Portaria MEC n. 1.835 de 29/12/1994.
A partir da LDB de 1996 e dispositivos legais que lhe sucederam, a estrutura
organizacional e o currículo do ensino médio e dos cursos de formação
de professores, para esse nível de ensino, sofreram modificações, o que
caracterizou a oferta de formação de professores para esse nível de
ensino nos CEFETs como sendo relativa às disciplinas das áreas científica
e tecnológica.
Em 1998, foi apresentada ao MEC uma nova proposta de formação de
professores na forma do Programa Especial de Formação Pedagógica de
Docentes, disciplinado pela Resolução CNE/CP n. 002 de 26/06/1997. Pelo
Parecer CNE/CES n. 214 de 24/02/1999, o CNE manifestou-se favorável
à autorização da implantação do referido programa, que conta com
oferta regular e gratuita desde 1999. Em 2004, o programa foi avaliado
com conceito A por Comissão de Avaliação do MEC, para efeito de seu
PDI | CEFET-MG 27
reconhecimento, tendo recebido parecer favorável do CNE, em dezembro
de 2004 – Parecer CNE n. 342 de 17/12/2004 – e sendo reconhecido em
2005, conforme Portaria n. 2.372 de 05/07/2006.
Continuando a ampliar suas ações no nível superior de ensino, em
setembro de 1995, a instituição iniciou a oferta do curso de Tecnologia em
Normalização e Qualidade Industrial. Em 2001, o curso foi reconhecido
pelo MEC, segundo a Portaria MEC n. 2.858 de 13/12/2001, recebendo
o conceito B. Quanto ao curso de Tecnologia em Radiologia, o início
de seu funcionamento se deu em agosto de 1999 e seu processo de
reconhecimento junto ao MEC ficou em tramitação até 2005, quando, por
força da Portaria MEC 3.722 de 21/10/2005, o curso foi reconhecido para
efeito de expedição e registro dos diplomas dos que o concluíram até 31
de dezembro de 2005. Seu reconhecimento pleno se deu em 2006, pela
Portaria MEC 88 de 10/10/2006.
A partir de 1999, passou-se a oferecer também o curso de Engenharia de
Produção Civil, com a duração de cinco anos. Em sua concepção, verificase a busca por uma integração dos conhecimentos de Engenharia Civil e
Gestão de Sistemas de Produção. O curso foi avaliado com conceito B no
geral e em cada um dos três itens, ou seja, corpo docente, organização
didático-pedagógica e infraestrutura, e reconhecido pelo MEC conforme
Portaria MEC n. 4.374 de 29/12/2004.
Os cursos de Engenharia Industrial Elétrica e Mecânica, que tiveram início
em 1979 e foram reconhecidos em 1983, foram reavaliados em outubro
e dezembro de 2004, recebendo, respectivamente, os conceitos A (A
nos itens corpo docente e organização didático-pedagógica e B no item
infraestrutura) e B (B em todos os três itens) pelas comissões de avaliação
do MEC. Em 2007, com a reestruturação curricular, esses cursos passaram
a se denominar Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica.
Desde 2005 a instituição iniciou o processo de interiorização da graduação,
passando a oferecer o curso de Engenharia de Controle e Automação,
no campus Leopoldina. Esse curso, que se encontra no conjunto dos
cursos previstos no PDI 2005-2010, representou uma das conquistas da
interiorização da oferta educacional da instituição, agora, no âmbito
28 PDI | CEFET-MG
do ensino superior. No ano de 2006, teve início a oferta do curso de
Engenharia de Automação Industrial, no campus Araxá, consolidando
ainda mais esse processo de interiorização.
Em 2006, tal como previsto, foi implantado o bacharelado em Química
Tecnológica em Belo Horizonte. Além disso, em consonância com uma
das metas do PDI 2005-2010, o Conselho de Ensino deliberou pela não
criação de novos cursos superiores de tecnologia e a transformação
dos existentes em cursos de bacharelado, conforme Resolução CE
n. 86 de 06 de abril de 2006. Com isso, em 2007, a instituição passa a
ofertar o curso de Administração, cujo projeto resultou da proposta de
transformação do curso de Tecnologia em Normalização e Qualidade
Industrial em bacharelado. Com o curso de Administração, a instituição,
tradicionalmente voltada para a área tecnológica, começou a diversificar
a oferta dos cursos superiores de bacharelado em outras áreas.
Na área das engenharias, incrementando seu programa de expansão na
oferta da educação profissional e tecnológica, no nível da graduação,
foram implantados: em 2007, o curso de Engenharia da Computação em
Belo Horizonte; em 2008, o curso de Engenharia de Materiais, também em
Belo Horizonte e o de Engenharia Mecatrônica, no campus Divinópolis;
em 2010, o curso de Engenharia Ambiental em Belo Horizonte e o curso
de Engenharia de Minas no campus Araxá.
Em 2011, na direção da diversificação de sua área de atuação, preservada
a predominância da área tecnológica, a instituição inicia a oferta do curso
de Letras, mas com ênfase em tecnologias da edição, na modalidade
bacharelado. O projeto desse curso busca interfaces com outros campos
de estudo tais como a comunicação social, administração de empresas e
a engenharia de computação, sem perder de vista o horizonte próprio da
formação em letras.
Encontram-se, ainda, em tramitação nos conselhos, os processos de
criação dos cursos superiores de Engenharia Civil (campi Varginha e
Curvelo), Ciência da Computação (campus Contagem) e Sistema de
Informação (campus Divinópolis).
PDI | CEFET-MG 29
No âmbito da pós-graduação, desde 1991, o mestrado em Educação
Tecnológica deixou de ter o caráter experimental, sendo aberto processo
seletivo não restrito aos professores da casa e constituindo-se uma
turma de alunos que agregou aqueles que haviam iniciado o curso em
caráter experimental. Em 1993, o mestrado em Educação Tecnológica foi
reestruturado, passando a envolver duas áreas de concentração, uma na
própria área da Educação Tecnológica e outra em Sistemas Flexíveis de
Produção. Esta última sofreu nova reestruturação em 1994, passando a se
denominar Manufatura Integrada por Computador.
Em 1994, por recomendação da CAPES, a coordenação do curso entendeu
ser necessário fazer um projeto de reestruturação geral do programa,
transformando-o em um mestrado em Tecnologia com as duas áreas de
concentração já existentes. O projeto, denominado Plano de Recuperação,
foi aprovado pela CAPES em 1995. Em 1997, o programa foi credenciado,
segundo a Portaria MEC n. 490 de 27/03/1997 e continuou sendo objeto
de freqüentes avaliações externas e internas, sofrendo modificações
curriculares sempre em atendimento a essas avaliações. Como fruto dessa
avaliação contínua, o mestrado em Tecnologia foi sendo desativado, a
partir de 2005, quando deu origem a dois novos cursos, aprovados pela
CAPES: Educação Tecnológica e Modelagem Matemática e Computacional.
Em 2006 e 2007, respectivamente, dois novos programas foram aprovados
pela CAPES: mestrado em Engenharia Civil e em Engenharia de Energia.
Em 2008, foram aprovados os mestrados em Engenharia Elétrica e em
Estudos de Linguagens que iniciaram suas atividades em 2009.
A pós-graduação stricto sensu apóia-se na política de formação vertical
do profissional no âmbito da educação tecnológica conduzida pela
instituição e, ainda, em dois outros pilares: a pesquisa e a pós-graduação
lato sensu.
No âmbito da pesquisa, a pós-graduação stricto sensu sustenta-se em
uma estrutura consolidada, envolvendo, em 2011, 57 grupos de pesquisa,
todos cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
30 PDI | CEFET-MG
Os alunos da pós-graduação, da graduação e do ensino médio participam
desses grupos e de projetos de iniciação científica nas áreas de atuação
institucional, financiados por um total de 326 bolsas gerenciadas pela
Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação relativas a bolsas de iniciação
científica e tecnológica e de iniciação científica júnior. Na instituição, as
bolsas têm contado com o financiamento de agências oficiais de fomento
– o CNPq, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(FAPEMIG) – ou com financiamento proveniente de convênios com
empresas tais como a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e a
FIAT Automóveis S/A.
A instituição conta ainda com um núcleo responsável por competições
tecnológicas, o Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições (NEAC).
Esse Núcleo envolve professores e alunos em competições promovidas
pela Society of Automotive Engineering (SAE), tais como: Mini Baja, Fórmula
SAE e Aerodesign.
Ainda no âmbito da pesquisa, destacam-se os laboratórios próprios
dos grupos de pesquisa que contam com computadores e outros
equipamentos de informática, mantidos atualizados, geralmente, com
recursos captados junto às agências de fomento. Freqüentemente, é nesses
laboratórios que os alunos e pesquisadores desenvolvem suas atividades.
Entre esses laboratórios, destacam-se o Centro de Computação Científica
(CCC), utilizado por todos os grupos de pesquisa, construído a partir de
convênio entre o CEFET-MG e a International Business Machine (IBM) e
o Laboratório Aberto de Ciência, Tecnologia, Educação e Arte (LACTEA)
por seu caráter inovador na comunidade, desde 1995, como um espaço
formativo e de democratização da ciência e da tecnologia. Este último
tem por objetivo fundamental contribuir para a construção de novas
perspectivas na Educação em Ciência, Tecnologia e Arte. Seu trabalho
concretiza-se num ambiente de desenvolvimento de projetos de amplo
acesso pelo aluno que nele encontra enriquecimento de sua formação
pessoal e profissional, recebendo apoio financeiro da instituição sob a
forma de bolsas. Nesse sentido, o LACTEA contribui para a capacitação
humanístico-tecnológica dos alunos, estimulando o desenvolvimento de
projetos científicos e tecnológicos voltados, entre outros, à apresentação
PDI | CEFET-MG 31
de produtos e protótipos técnicos em mostras e exposições diversas.
Entre estas, situa-se a Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (META),
realizada na própria instituição. Em síntese, o LACTEA oferece um espaço
que estabelece um círculo virtuoso entre prática e reflexão teórica,
contribuindo, também, para uma política de popularização da ciência e
da Tecnologia. O laboratório está vinculado a uma das linhas de pesquisa
do mestrado em Educação Tecnológica.
Quanto à pós-graduação lato sensu – especialização –, ela vem sendo
ofertada desde o final da década de 1980, tal como mencionado. O
programa correspondente prevê uma estreita interação nos âmbitos
organizacional e curricular, entre o ensino e a extensão. Assim, sua
administração é levada a termo pelos órgãos centrais da instituição
ligados à pós-graduação e à extensão.
Em 2010, a instituição contava com 14 cursos aprovados nos conselhos.
Entre eles, cumpre destacar a especialização em Educação Profissional
Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e
Adultos, por seu caráter singular. O curso é financiado pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica do MEC (SETEC/MEC) e gratuito para
os alunos, como parte do PROEJA.
Além dos cursos de especialização, no caso da extensão, há projetos
de fundamental importância para o cumprimento da função social da
instituição, com ênfase na extensão comunitária e envolvendo a formação
do aluno em suas interfaces com o mundo do trabalho. Na direção
particular da formação empreendedora, tem-se o projeto de Apoio ao
desenvolvimento de projetos tecnológicos, em que se tem a participação
da incubadora de empresas. Outro destaque refere-se às ações de
cooperação técnica, com projetos articulados com o ensino e a pesquisa,
em conjunto com prefeituras e empresas públicas e privadas.
Em reforço a essas iniciativas, a participação dos alunos em atividades de
extensão foi formalmente definida pela aprovação das Normas gerais para
atividades de extensão, contidas na Resolução CD n. 004 de 16/02/2004 –
que prevê em seu artigo 16: “É permitida a participação de alunos regulares
do ensino médio e profissional, de graduação e pós-graduação stricto sensu
em Atividades de Extensão”.
32 PDI | CEFET-MG
Do ponto de vista da política geral da extensão, até 2007, a atuação da
área ocorria em torno de dois programas: o programa de Desenvolvimento
de ações de extensão e o programa de Relações escola-empresa. O
primeiro envolvia projetos nas áreas tecnológica, comunitária e cultural,
e o segundo contava com os projetos de Acompanhamento de estágios,
Formação empreendedora e acompanhamento profissional.
Fruto de avaliação contínua, a partir do segundo semestre de 2007, a
extensão passou a se organizar em torno de três programas: Extensão
comunitária e cultural, Cooperação técnica e prestação de serviços, e
Desenvolvimento estudantil.
Nesse contexto, de 2008 em diante, a política da área passou a ser referida,
de forma mais contundente, às políticas das instituições de ensino superior
integrantes do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades
Públicas Brasileiras e encontra-se orgânica à política expressa no Plano
Nacional de Extensão Universitária, publicado em novembro de 1999, o
qual define como diretrizes para a extensão: a indissociabilidade com o
ensino e a pesquisa; a interdisciplinaridade; e a relação bidirecional com
a sociedade.
Para consecução de sua função fundamental, a de dar respostas às
necessidades da sociedade, o trabalho de extensão das instituições
públicas de ensino superior, contempla áreas temáticas, tais co­
mo:­ comunicação, meio ambiente, cultura, saúde, direitos huma­
nos, tecnologia, educação, trabalho. As ações, em cada área temática, são
executadas segundo linhas programáticas definidas, com o cuidado de ser
estimulada a interdisciplinaridade, o que supõe a existência de interfaces
e interações temáticas. Além disso, a extensão universitária passa por
um processo de sistematização, no qual se insere a implementação de
um sistema de informação de base nacional e um sistema de avaliação
contínuo e prospectivo.
Dentro disso, a área da extensão e desenvolvimento comunitário passou
a se orientar, de forma mais próxima, por três documentos básicos
definidos no Fórum de pró-reitores: o mencionado Plano Nacional de
Extensão Universitária; Sistemas de dados e informações – base operacional;
PDI | CEFET-MG 33
e Avaliação da extensão universitária, que estão disponíveis no sítio
eletrônico http://www.renex.org.br, na seção documentos.
Nessas condições, as atividades de extensão vêm sendo realizadas sob
várias formas, entre as quais programas, projetos, cursos e eventos.
Enfatizam-se o apoio e a interação com as políticas públicas voltadas para
a sociedade, em especial para as comunidades de baixa renda, permitindo
a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico. Além
disso, envolvem a qualificação profissional e a educação permanente, a
disponibilização de novos meios e processos de comunicação e produção,
a parceria técnica e transferência de conhecimentos, a inovação, além de
projetos ligados à educação inclusiva e permanência do aluno na escola.
As atividades de ensino, pesquisa e extensão são reforçadas por intercâmbio
sistemático do CEFET-MG com instituições brasileiras ou do exterior.
Esse intercâmbio envolve desde atividades interinstitucionais relativas
a eventos científicos nacionais ou internacionais, co-orientações de
trabalhos de conclusão de pós-graduação stricto sensu, bancas de concurso
e de conclusão de mestrado e doutorado, até convênios de cooperação
acadêmica envolvendo, particularmente, ensino, pesquisa e atividades de
relação escola-comunidade em vinculação com políticas de inclusão.
Para o desenvolvimento das ações de cooperação internacional, a
instituição definiu, entre seus programas, já presentes desde seu PDI
2005-2010, o programa de Inserção nacional e internacional, vinculado
à Diretoria Geral, e reestruturou a Secretaria de Assuntos Internacionais
(SEAI). Nesta, encontra-se em implementação uma série de ações com
o objetivo de fortalecer a mobilidade externa discente e docente, para
as quais os programas de pós-graduação stricto sensu e a pesquisa
contribuem expressivamente.
No intercâmbio nacional, entre as instituições brasileiras com quem se
mantém algum tipo de cooperação, encontram-se: as Universidades
Federais de Minas Gerais, Ouro Preto, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro
– Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPE)
–, Santa Catarina, São João del Rei e Viçosa; as Universidades Estaduais
de Minas Gerais e São Paulo; as Pontifícias Universidades Católicas de
34 PDI | CEFET-MG
Minas Gerais e do Rio. Além dessa cooperação, a instituição mantém
intercâmbio com outras instituições nacionais o que também ocorre
sistematicamente pela participação, particularmente, dos pesquisadores
do CEFET-MG, em atividades de outros cursos de pós-graduação do país e
pelo desenvolvimento de pesquisas interinstitucionais. Salienta-se, ainda,
que todas as bancas de exame de defesa de dissertação na instituição
contam, obrigatoriamente, com pelo menos um examinador externo.
Os programas de mestrado promovem regularmente os Seminários de
abertura dos semestres letivos e os Seminários de progresso dos alunos,
com a participação de doutores pesquisadores de outros programas,
além de outros eventos significativos, como o Encontro interinstitucional
de pesquisa em educação e pós-graduação.
Exemplo de outras atividades semelhantes encontra-se no Seminário de
educação tecnológica (SENEPT), promovido desde 2005 pelo mestrado
em Educação Tecnológica, envolvendo a participação de professores e
alunos de toda a comunidade institucional e de várias instituições do país,
entre as quais a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Universidade do
Estado de Minas Gerais (UEMG), Universidade Estadual de São Paulo
(UNESP), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Outra
atividade significativa é o seminário Diálogos sobre o trabalho. Trata-se de
um evento realizado com as Faculdades de Educação e de Engenharia da
UFMG, o mestrado em Educação da PUC-Minas, a Faculdade de Educação
da UEMG e o Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH). Com apoio
da FAPEMIG, professores e pesquisadores nacionais e internacionais são
convidados para participação nesse Seminário. Como produto do evento
já foram editadas três coletâneas publicadas pela Papirus, Editora da
UFMG e Editora da PUC.
Na realização interinstitucional de projetos de pesquisa, em nível
nacional, destaca-se a participação de alunos de pós-graduação stricto
sensu de outras instituições brasileiras nas equipes do CEFET-MG.
Nessa participação encontra-se, por exemplo, em 2009, estágio de
aluno do mestrado profissional no Ensino de Ciências da Universidade
Estadual do Amazonas, realizado no laboratório do grupo de pesquisa
PDI | CEFET-MG 35
Analogias e metáforas em tecnologia, educação e ciência (AMTEC). Há
também a participação de doutorandos da UFMG em projetos de
pesquisa coordenados por doutores do CEFET-MG e projetos construídos
formalmente como projetos interinstitucionais. Entre eles, registramse, a partir da segunda metade da década de 2000, os projetos: Estudos
hidrogeológicos e gestão de manaciais de água subterrânea em sistemas
de abastecimento de água, Processo de escolarização e culturas escolares
em Minas Gerais, A capacitação de trabalhadores da construção civil, e
A formação de professores para o ensino técnico, todos em parceria com
a UFMG; e o projeto Por uma teoria e uma história da escola primária no
Brasil, em parceria com a UNESP-Araraquara.
De especial importância, por sua amplitude e valor social, há que se
referir ao projeto Formação e produção científica e tecnológica na educação
profissional integrada à educação de jovens e adultos (EPIEJA). O projeto
iniciou-se em 2006, com previsão de término em 2010. Trata-se de
projeto de pesquisa, aprovado pela CAPES/SETEC, sob a coordenação
do CEFET-MG e com a participação das instituições: UFMG, Universidade
Federal de Viçosa (UFV) e o atual Instituto Federal de Educação Ciência
e Tecnologia do Norte de Minas Gerais. O projeto deu origem, em 2009,
a um dos grupos registrado no Diretório de Pesquisa do CNPq, tal como
consta em quadro correspondente apresentado neste documento. Vários
outros projetos que envolvem cooperação interinstitucional encontramse vinculados aos mencionados grupos, o que pode ser constatado pela
análise do diretório em pauta.
Na perspectiva de apoio a ações de políticas de inclusão, e ainda no âmbito
das ações interinstitucionais, também se encontra, sob a coordenação da
instituição, o Fórum Estadual Permanente para a Educação das Relações
Étnico-raciais, promovido pela Secretaria de Estado da Educação de Minas
Gerais e Secretarias Municipais do Estado.
Entre as atividades desenvolvidas com instituições internacionais, po­
dem-se citar convênios de cooperação acadêmica multidisciplinar
com instituições de ensino tecnológico no exterior, entre as quais a já
mencionada LUT, na Inglaterra, ainda na década de 80.
36 PDI | CEFET-MG
Já nas décadas seguintes, tem-se, como exemplo, a cooperação entre o
mestrado em Engenharia Civil e a Universidade de Edimburgo, Escócia.
Como fruto dessa cooperação, que passou a ocorrer de forma mais ampla
em 1997, registra-se o desenvolvimento do Projeto experimental para
avaliação do comportamento e resistência de estruturas em alvenaria. Ainda
ligado a esse mestrado, encontra-se, no campo da Engenharia Ambiental,
o projeto de Elaboração de modelos de otimização e simulação de sistemas
de recursos hídricos de larga escala com análise econômica, em cooperação
com os departamentos de Engenharia Civil e Ambiental e Economia e
Recursos Naturais da Universidade da Califórnia.
Particularmente, na década de 2000, registra-se, com a França, o
desenvolvimento de projeto e produção conjunta na área de ecoconcepção
e qualidade ambiental das construções, envolvendo pesquisadores do
CEFET-MG e da École National Superieure dês Arts et Métiers. Outro exemplo
é a cooperação com a Universidade Politécnica de Valência, Espanha, em
pesquisa e produção científica nas áreas de gestão de recursos hídricos e
águas subterrâneas, desde 2004.
Muito importante para o atendimento a sua função social, tem sido,
também, o intercâmbio sistemático da instituição com outras de ensino
tecnológico na Alemanha, desde 1995: as Fachhochschulen, atualmente
denomiadas Hochschulen. Existem três convênios em operação, firmados
com as Universidades de Ciências Aplicadas de Munique, Karlsruhe e
da Ostfalia. Nos três casos, a cooperação é mais intensa em atividades
de intercâmbio de alunos de graduação. De 2005 a 2010, 61 alunos dos
cursos de graduação participaram de programas de mobilidade externa
como estagiários em empresas de tecnologia em áreas correlatas a seus
cursos de graduação, enquanto também aceitos como alunos especiais
das universidades locais. Analogamente, 54 alunos estrangeiros foram
recebidos como alunos especiais e realizaram estágios em projetos de
pesquisa desenvolvidos na instituição. No caso da Universidade de Ciências
Aplicadas de Karlsruhe, há também a cooperação na área da pesquisa,
implicando a participação em projetos conjuntos por parte do CEFET-MG,
da UFMG e de organismos de fomento da Alemanha. No ano de 2009,
foram firmados acordos com as seguintes instituições: Institut Universitaire
PDI | CEFET-MG 37
de Technologie 1 (IUT) de Grenoble, França, e Ricerca sul Sistema Energetico
(RSE S.p.A.) de Milão, Itália. Os acordos têm como objetivo o intercâmbio
de estudantes, docentes e docentes pesquisadores nas áreas de ciências
exatas e da terra (química) e engenharias (engenharia de materiais).
O Pró-África (Edital CNPq) é outro projeto de cooperação interinstitucional
que envolve grupos de pesquisa do CEFET-MG, das Universidades Federais
da Paraíba e de Campina Grande, da Pontifícia Universidade Católica do Rio
(PUC-Rio), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual
de Campinas (UNICAMP), em cooperação com universidades africanas
(Senegal, Nigéria, Argélia, África do Sul e Tanzânia), para pesquisa em
materiais de construção de baixo custo e baixo consumo energético.
Como um dos produtos das ações da SEAI, em 2008, foram realizadas
viagens de caráter técnico-científico ao exterior por cinco doutores à
Universidade da Califórnia e à Universidade de Ciências Aplicadas de
Munique; pelo Diretor Geral à Austrália, em atividade de cooperação
com os centros de pesquisa australianos Commonwealth Scientific and
Industrial Research Organisation (CSIRO) e Royal Melbourne Institute of
Technology (RMIT); e por dois outros pesquisadores ao Egito e México,
como missões científicas relacionadas a projetos de pesquisa em
andamento na instituição. Em 2009, três pesquisadores das áreas da
educação e da linguística visitaram instituições de educação superior
em Portugal e na Hungria. Ainda nesse ano, seis outros participaram de
intercâmbio no exterior.
Em 2010, a instituição contava com treze parceiros internacionais.
Recentemente, foram formalizados acordos de cooperação com insti­
tuições de educação tecnológica, na França e na Espanha.
É importante destacar que a SEAI tem como um de seus pontos de apoio
o potencial de ampliação da cooperação internacional, vez que vários
pesquisadores da instituição possuem experiência internacional, via
doutorado pleno ou sanduíche, em centros de excelência como Concordia
University, Delft University of Technology, Florida State University, University
of California, Imperial College, University of Edinburgh, École Central de Paris.
38 PDI | CEFET-MG
No contexto da divulgação internacional da Ciência & Tecnologia, convém
registrar a participação institucional, juntamente com a Universidade de
Edimburgo, na organização do VII International Seminar on Structural
Masonry for Developing Countries, em 2002. Em 2006, 2008 e 2010 foram
realizados o I, II e III Simpósio Internacional Trabalho, Relações de Trabalho,
Educação e Identidade, organizados pela instituição juntamente com a
UFMG, a UEMG e a Universidade de Paris/Conservatoire National des Arts et
Métiers (CNAM), França. Os dois primeiros simpósios ocorreram no CEFETMG e o terceiro na Faculdade de Educação da UFMG.
Ainda no contexto da divulgação, pesquisadores da instituição participam
como revisores dos periódicos: Journal of Irrigation and Drainage
Engineering (ISSN 0733-9437), Environmental Modeling and Software (ISSN
1364-8152), Journal of Water Resources Planning and Management (ISSN
0733-9496), Water Resources Research (ISSN 0043-1397), Finite Elements
in Analysis and Design (ISSN 0168-874X), Journal of Structural Engineering
(ISSN 0733-9445), e Computer Applications in Engineering Education (ISSN
1061-3773).
Na divulgação nacional da Ciência & Tecnologia, salienta-se a realização
da Semana de Ciência & Tecnologia, instituída a partir de 2005, e que
se constitui em um amplo evento que congrega toda a comunidade
institucional, com a participação de pesquisadores de várias instituições
mineiras e de outros Estados. Em 2006, esse evento foi realizado
juntamente com a I Jornada científica em educação profissional do mercosul,
promovida pelo MEC e realizada no CEFET-MG, em Belo Horizonte.
Além da Semana de Ciência e Tecnologia, entre os veículos de socialização e
intercâmbio dos saberes construídos no âmbito acadêmico, seja da própria
instituição, seja de outras instituições de ensino e pesquisa, o CEFETMG conta com uma cartela de atividades periódicas em todas as áreas.
Entre essas atividades, cumpre evidenciar alguns eventos relacionados
a questões de inclusão social, como os seminários Diversidade cultural
e inclusão social na educação tecnológica, Seminário PROEJA, Educação
profissional em unidades prisionais. Além disso, em relação aos veículos
em mídia impressa, salienta-se a edição e publicação da revista Educação
PDI | CEFET-MG 39
& Tecnologia, desde 1994, de periodicidade semestral. Esta foi registrada
no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), em
maio de 1997 (ISSN-1414-5057). Ao completar 15 anos de existência, em
2010, a revista passou por uma transformação em sua política editorial
e assumiu um novo projeto gráfico tendo em vista aumentar o rigor
científico de seu conteúdo, modernizar sua forma e, consequentemente,
qualificá-la melhor no Qualis de periódicos da CAPES. Cadastrado na
Agência brasileira do International Standard Book Number (ISBN), o CEFETMG, por meio de sua gráfica, também publica livros de diferentes autores,
embora predominantemente da própria instituição.
Como pode ser constatado, ao longo da década de 1990 até a atual, a
instituição foi se transformando e expandindo com modificações em
seus objetivos, em sua estrutura organizacional, em suas atividades de
ensino, pesquisa e extensão, na natureza dos cursos ofertados, entre
outras. Essas modificações ocorreram gradativamente, reiterando seu
caráter de instituição educacional pública e gratuita de alta qualidade e
configurando-a, pouco a pouco, como instituição universitária. Também
com base nos dados apresentados, a partir do início da segunda
metade da década de 2010, esse desenvolvimento institucional assume
características de desenvolvimento acelerado, em todas suas áreas de
atuação, com especial relevo para a expansão do ensino de graduação, da
pesquisa e da pós-graduação stricto sensu.
Toda essa atuação institucional atende a um público quantitativa e
qualitativamente expressivo, de forma que, no início deste ano de 2011,
contava-se com mais de 14.000 matrículas, considerando seus vários
cursos, além das matrículas isoladas nos cursos de pós-graduação.
Segundo dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos
Humanos (SIAPE), em abril de 2011, o quadro de pessoal da instituição
constitui-se de 681 professores ativos do quadro permanente, com a
expressiva maioria em dedicação exclusiva, e envolvendo 196 doutores e
362 mestres. Quanto ao quadro de técnicos administrativos, a instituição
conta com 555 servidores efetivos, envolvendo mais de 190 pósgraduados, entre mestres, doutores e especialistas.
40 PDI | CEFET-MG
Essa situação é fruto do investimento que a instituição tem feito, há
muito, na qualificação e capacitação de seus recursos humanos. Em
1989, o Conselho Diretor deliberou favoravelmente pelo afastamento
dos docentes para cursar pós-graduação. Em 1995, foi aprovada, neste
mesmo conselho, a Resolução CD n. 032 de 29/09/1995 relativa ao
programa institucional de capacitação docente, indicando as áreas
preferenciais de capacitação. Posteriormente, foi aprovada a Resolução CD
n. 009 de 14/04/1997 estendendo aos técnicos administrativos o direito de
afastamento e investimento em capacitação. No período de 1999 a 2003,
a instituição promoveu um curso de suplência, oportunizando a todos
os servidores técnicos administrativos, do nível de apoio e operacional,
a possibilidade de concluir o curso fundamental e cursar o ensino médio.
Em 2005, teve inicio o programa institucional de Apoio à graduação e
à pós-graduação propiciando aos servidores técnicos administrativos
condições para cursarem a graduação e, também a eles e aos docentes, a
pós-graduação, em instituição privada de ensino.
Ao lado das atividades de capacitação, a instituição desenvolve outras
atividades voltadas ao desenvolvimento de recursos humanos, tais
como as congregadas pelo programa Qualidade de vida (PQV). Este teve
início em 2006 e busca, primordialmente, a promoção o bem estar e a
integração dos servidores. Em 2010, o calendário das atividades envolveu
danças, yoga, ginástica localizada e oficinas de cerâmica e pintura.
Em termos de estrutura física, a instituição teve também um grande
crescimento. Na segunda metade da década de 2000, graças à política de
investimentos por parte do Governo Federal, desenvolveram-se obras de
melhoria e ampliação de suas edificações. Entre elas, registra-se, em abril
de 2009, a inauguração do novo restaurante universitário no campus II e,
em setembro do mesmo ano, a inauguração do novo prédio da biblioteca
e do restaurante no campus I. No interior, em 2010, houve a inauguração
do novo campus Divinópolis e do campus Curvelo. Nessas condições, em
2010, a instituição possuía área total de 354.371 m² e área construída de
mais de 129.823 m², distribuídas por seus dez campi, além de mais de
78.437 m² de terreno relativo ao novo campus Contagem, que se encontra
PDI | CEFET-MG 41
em implantação. Registre-se que a inauguração do novo campus Varginha
ocorreu neste ano de 2011.
A infraestrutura acadêmica, propriamente dita, conta com um Sistema
de Bibliotecas composto de dez unidades, uma em cada campus de Belo
Horizonte e do interior. O Sistema é mantido integrado via o sistema
de gerenciamento SOPHIA, para o compartilhamento do acervo entre
os campi. Além de livros e periódicos, o acervo inclui normas técnicas,
catálogos, mapas, monografias, dissertações e teses, equipamento e
material audiovisual, totalizando, no início de 2011, 34.590 títulos e
91.567 exemplares, com concentração na área tecnológica. Embora
ainda necessitando de ampliação, sobretudo em função da expansão
institucional nos últimos anos, esses números são fruto de uma política
para a biblioteca implantada em 2005. Esta visou, entre outras metas,
exatamente a ampliação do acervo das bibliotecas. Nesse sentido, fora
definido um investimento para a área que, no período de 2009 a 2011,
envolveu, para cada ano, respectivamente, R$ 395.000,00, R$ 736.982,18
e R$ 700.000,00. Para a ampliação do acervo da biblioteca a instituição
vem contando, também, com recursos, ainda que modestos, advindos de
órgãos de apoio e fomento à pesquisa e à pós-graduação.
Além de funcionar com três modalidades de empréstimo, o Sistema de
Bibliotecas oferece aos usuários diversos serviços, tais como: consulta
ao acervo, reserva e renovação on-line; orientação à pesquisa; realização
de levantamento bibliográfico; catalogação na fonte; treinamento de
usuários; comutação bibliográfica (COMUT); auxílio e treinamento para
acesso às bases de periódicos CAPES, Scielo, web of science, entre outras.
Ainda em relação à infraestrutura acadêmica, ressalta-se que, desde
o início da década de 2000, vêm-se adquirindo novos equipamentos e
modernizando os laboratórios que atendem a diferentes cursos técnicos
e superiores. Para tal, têm sido importantes os projetos de pesquisa que
captam financiamento junto às agências oficiais de fomento, federais e
estaduais.
42 PDI | CEFET-MG
B – Aspectos de síntese do histórico
1 – Institucionalidade
O Quadro a seguir apresenta a evolução histórica da Instituição, desde a
sua criação como Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais, em 1909,
explicitando a oferta de cursos consoante o grau de autonomia, a política
institucional e a legislação em vigor. Evidencia, ainda, o desenvolvimento
do CEFET-MG na oferta do ensino técnico, de graduação e de pósgraduação ao longo do tempo.
Quadro I.01 – Oferta de cursos
(Continua)
Institucionalidade
Cursos e início da sua implantação,
segundo grau de autonomia,
política institucional e legislação
1909
Escola de Aprendizes e
Artífices de MG
Instituição de
Ensino Técnico
1941
Liceu Industrial de MG
1910
Ensino técnico
1942
Escola Industrial de BH
1942
Escola Técnica de BH
Instituição
Federal de
Ensino Técnico
1959-1977
Escola Técnica Federal
de MG
1971
Formação de tecnólogos
Ensino médio
(2º grau – técnico integrado)
1972
Engenharia de Operação
Instituição
Federal de
Ensino
Superior
A partir de 1978
Centro Federal de
Educação Tecnológica
de MG (CEFET-MG)
1979
Engenharia Industrial e não mais
Engenharia de Operação
1981
Formação de Professores da Parte
de Formação Especial do Ensino
Médio (Esquema I e Esquema II)
PDI | CEFET-MG 43
(Conclusão)
Institucionalidade
Instituição
Federal de
Ensino
Superior
A partir de 1978
Centro Federal de
Educação Tecnológica
de Minas Gerais CEFET-MG
Cursos e início da sua implantação,
segundo grau de autonomia,
política institucional e legislação
1988
Mestrado em caráter experimental:
Educação Tecnológica (ET)
Cursos de especialização (PCDET)*
1991
Mestrado em caráter regular: ET
1993
Mestrado em ET com 2 áreas
de concentração: ET e Sistemas
Flexíveis de Produção
1994
Mestrado em ET com 2 áreas de
concentração: ET e Manufatura
Integrada por Computador (CIM)
Mestrado em Tecnologia e não mais
Mestrado em ET, mantidas as 2
áreas de concentração*
1995
Licenciatura Plena para Professores
e Especialistas de Disciplinas do 2°
Grau e dos Cursos Superiores de
Tecnologia e não mais Esquemas
I e II
Cursos de Tecnologia*
1998
Ensino médio nas modalidades:
concomitância interna (técnico e
médio), concomitância externa
(técnico modular), subsequente
(técnico pós-médio)
1999
Engenharia em geral e não mais
apenas Engenharia Industrial
Programa Especial de Formação
Pedagógica de Docentes e não
mais Licenciatura
2005
Ampliação e diversificação dos
cursos de mestrados
Ensino técnico integrado e não
mais técnico na modalidade
concomitância interna
2007
Diversificação da oferta de bacharelados, mantida a área tecnológica
como área predominante
*A
oferta, do PCDET, do Mestrado em Tecnologia e dos Cursos de Tecnologia foi desativada, res­pec­
ti­vamente em 1997, 2005 e 2007. No caso do Mestrado, a desativação da sua oferta deu origem
aos Mestrados em Educação Tecnológica e Modelagem Matemática e Computacional ambos com
apenas uma área de concentração.
44 PDI | CEFET-MG
2 – Ensino
A Tab. I.01 e o Gráf. I.01 apresentam o número de matrículas registradas
por ano, desde 2005. Não obstante às oscilações registradas no período,
observa-se o aumento geral do número de estudantes matriculados,
condizente com a expansão do número de cursos, com a criação de novas
unidades de ensino e com a política institucional de oferta de cursos
técnicos integrados.
Tab. I.01 – Matrículas – 2005-2010
Ano
Matrículas
2005
13.115
2006
12.664
2007
13.088
2008
12.485
2009
13.156
2010
13.964
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e COPLAN.
A Tab. I.02 evidencia a evolução da oferta de cursos regulares em
todos os níveis de ensino. Observa-se um significativo crescimento do
número de cursos ofertados no ensino técnico, na graduação e na pósgraduação stricto sensu. Registrou-se, ainda, uma redução do número
de cursos de pós-graduação lato sensu durante o quinquênio 20052010, em vista do período de reestruturação e do desenvolvimento de
novo marco regulatório. Contudo, há a expectativa de restabelecimento
e consolidação do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, em patamar
ajustado às metas institucionais*.
* Nesse sentido, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão aprovou 12 projetos pedagógicos de
cursos de pós-graduação lato sensu nos anos 2010 e 2011, a serem implantados conforme demanda
e viabilidade.
PDI | CEFET-MG 45


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Gráf. I.01 – Matrículas
 
16
13,1
13,1
12,7
14,0
13,2
12,5
1:1.000
12
8
4
0
2005
2006
2007
2008
2009
2010

Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e COPLAN.

Tab. I.02 – Oferta de cursos – 2005-2010
Ano
Ensino
técnico
Graduação
Pós-graduação
lato sensu
Pós-graduação
stricto sensu
2005
28
07
17
02
2006
28
09
17
03
2007
28
11
17
03
2008
34
13
12
04
2009
39
14
10
06
2010
39
16
02
07
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e Diretorias de EPT, GRD e PGR.
46 PDI | CEFET-MG
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Gráf. I.02 – Oferta de cursos de EPT
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 
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45
36
45
27
36
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










39
39

 
34
28
28
28
39
39
2009
2010
34
28
28
28
2005
2006
2007
18
27
9
18
0
9
0

Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e Diretoria de EPT.
2005

2008
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e Diretoria de EPT.









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
 
18
15
18
12
15
9
12
6
9
3
6
0
3
0
Gráf. I.03 – Cursos de graduação16

 
14
13
16
11
9
7
14
13
11
9
7
2005
2006
2007
2008
2009
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e
Diretoria de Graduação.
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2010
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e
Diretoria de Graduação.
PDI | CEFET-MG 47














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
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

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





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
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
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
 
8
7
I.04 – Mestrados
em funcionamento
7Gráf.
6



6
8
5
7
4
6
3
3
3
3
3
2006
2007
6
2
5
2
4
1
3
0
2
7
4
4
2
2005
2008
2009
2010
1 Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e Diretoria de
Pós-graduação.
0 Pesquisa e Pós
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e Diretoria de
Pesquisa e Pós
Pós-graduação.
Gráf. I.05 – Turmas de pós-graduação lato sensu
em
funcionamento




20
15
20
17
17
17
17
17
17

 

12
10
15
10
12
10
5
10
0
5
2005
2006
2007
2008
2009
2
2010
2
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e Diretoria de
Pesquisa e Pós
Pós-graduação.
0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e Diretoria de
Pesquisa e Pós
Pós-graduação.
48 PDI | CEFET-MG


3 – Pesquisa

Ao longo dos últimos anos houve evidente expansão do número de
grupos de
pesquisa cadastrados no CNPq, de
bolsas Iniciação Tecnológica,


de Iniciação Científica e, especialmente, de Iniciação Científica Júnior,


conforme
reflete os concentrados esforços em
 Tab. I.03. Esse fato



prol da
 expansão da pesquisa científica e tecnológica no CEFET-MG,
consolidando
as bases necessárias
para o estabelecimento
de uma







instituição
universitária plena. 








Tab.
I.03 – Grupos de pesquisa
no CNPq e bolsas


 cadastrados


 de pesquisa gerenciadas


pela DPPG – 2005-2010








Bolsas
gerenciadas pela DPPG
Ano
Grupos




IC-Jr 

 IC/IT



 26

2005
17
22



2006
26
51
75







2007
31
86
140
2008
40
96
140
2009
54
96
180
2010
58
146
180
Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação (DPPG).
IC/IT – Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica; IC-Jr – Iniciação Científica Júnior.
 
Gráf. I.06 – Grupos de pesquisa em atividade
54
60
50
40
40
31
26
30
20
58
17
10
0
2005
2006
2007
2008
2009
Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação.
2010

PDI | CEFET-MG 49



180

150

120
146
96
86
96
90Gráf. I.07 – Bolsas de iniciação científica

 
51
e iniciação
tecnológica
60 
26

30
180
146
0
150
2005
2006
2007
2008
2009
2010
(DPPG).
120 Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação
96
96
86
90

51
60
26

30


0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação (DPPG).



Gráf. 
I.08 – Bolsas
de IC-Jr




200
150
140


 

22
200
0
2005
150
100
50
180
75
100
50
180

140
2006
2007
140
2008
140
180
180
2009
2010
Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação (DPPG).

IC--Jr ––Iniciação
IniciaçãoCientífica
Científica
Júnior Tecnológica;
IC/IT
e Iniciação
IC-Jr – Iniciação Científica Júnior.
75
22

0
2005

2006
2007  2008
2009
2010
Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação (DPPG).

IC--Jr – Iniciação Científica Júnior

50 PDI | CEFET-MG







4 – Extensão
– Assistência
estudantil



Houve expressiva intensificação 
de investimentos no âmbito da
Estudantil (Tab I.04).
Além das bolsas de Permanência
e

 Assis­tência




Alimentação, registrou-se significativo
crescimento do número de

estudantes contemplados com subsídio ou isenção do valor das refeições.




 Destaca-se, ainda,


o aumento do quantitativo
de refeições oferecidas 




diariamente, com
a expansão e a implantação
de novos restaurantes 



 escolares. 











Tab. I.04 – Bolsas de assistência estudantil – 2005-2010








Restaurante - refeições




Ano
Permanência
Alimentação
(subsídio e
isenção)




2005
218
1337
138











2006
493
2213
162
2007
599
2608
210
2008
977
2322
427
2009
1098
4178
325
2010
939
5960
1012
Fonte – Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil.


Gráf.
I.09 – Bolsa permanência
 
11
12
9,8
9,4
10
1:100
8
6
4,9
6
4
2,2
2
0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte – Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil.




PDI | CEFET-MG 51



  

59,6
60
50
Gráf. I.10 – Restaurante - refeições
Graf. I.10 - Restaurrante - refeições
(subsídio
e isenção)*
41,8
ubsídio e isenção)
i
*
(su
59,6
40
1:100
60
50
1:100
40
30
20








10
30
20
22,1
26,1
23,2
41,8
13,4
10
22
2,1
0
2005
13,4
2006
26,1
23,2
2007
2008
2009
2010
Fonte – Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil.
0
2005
200
06
2007
2008
2009
9
2010
     
     
FFonte
– Coordennação Geral de Deesenvolvimento Estudantil.





* Programa universalizado em abril de 2009 no campus II e em setembro de 2010 no
campus I. Em 2008, o restaurante do campus II estava em reforma.
Gráf. I.11 – Bolsa alimentação*
 
12
10,1
10
1:100
8
6
4,3
3,3
4
2
1,4
1,6
2005
2006
2,1
0
Fonte






2007
2008
2009
2010
– Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil.
*Programa
Programa existente somente nos campi que não possuem
restaurantes.


52 PDI | CEFET-MG

5 – Cooperação acadêmica internacional
O CEFET-MG passou, no período 2005-2010, por um processo de
crescimento e amadurecimento das atividades de internacionalização
(vide Tab. I.05). Salientam-se, nesse sentido, os aumentos dos números de
acordos internacionais e de estudantes intercambistas.
Tab. I.05 – Cooperação acadêmica – 2005-2010





Ano
Acordos
2005
Intercâmbio docente
Intercâmbio discente
Enviados
Recebidos
Enviados
Recebidos
5
­­–
–
4
1
2006
5
–
–
5
–
2007
6
–
–
2
–
2008
7
8
–
8
–
2009
12
7
8
24
33
2010
13
6
7
18
20
Fonte – Secretaria de Assuntos Internacionais.

Gráf. I.12 –
Intercâmbio
internacional docente

10
8
8
8
7
7
6
6
4
2
0
2008
2009
2010
Enviados
Recebidos
Fonte – Secretaria de Assuntos Internacionais (SEAI).







PDI | CEFET-MG 53





Gráf. I.13 – Intercâmbio internacional
discente

 


33
35
28
24
18
21
14
7
20
8
5
4
2
1
0
2005
2006
2007
Enviados
2008
2009
Recebidos
Fonte – Secretaria de Assuntos Internacionais (SEAI).

6 – Recursos Humanos



2010

 importantes ações de incentivo
Durante os últimos anos foram instituídas

à capacitação, o que culminou no crescimento
do número de docentes
qualificados, conforme Tab. I.06. Atingiu-se, em 2010, o índice de 79,5%
de docentes titulados com mestrado ou doutorado – número que
chegará a 85% no final de 2011, com a obtenção de títulos de docentes
em capacitação.
Em decorrência destes indicadores, observa-se a necessidade de uma
política de incentivo à capacitação para docentes que possuem apenas
mestrado, de forma a elevar a proporção de doutores na Instituição. Além
disso, a tabela denota a necessidade de incentivo aos estágios de pósdoutorado, consequência do aumento percentual do número de doutores,
o que se articula com a melhoria dos programas de pós-graduação e com
o desenvolvimento dos grupos de pesquisa.
54 PDI | CEFET-MG
































 dos docentes



Tab.I.06 – Qualificação
– 2005-2010
















Especialistas Mestres
Doutores

 Graduados





Ano Total

 N



%
N
% 
N
%
N  %








2005 489  54
204
41,7  153
31,3
78  16,0



11,0








2006 554
46
8,3
191
34,5
198
35,7
119
21,5









 570  41 

 2007
7,2
177
31,1 223
39,1
12922,6







2008 606
37
6,1
156
25,7
250
41,3
163
26,9



2009
639
31
4,9
140
21,9
283
44,2
185
29,0
2010
683
28
4,1
112
16,4
345
50,5
198
29,0
















Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de Administração de Pessoal.


Gráf. I.14 – Número de docentes permanentes (efetivos)

700
600
554
570
2006
2007
606
639
683
489
500
400
300
200
100
0
2005
2008
2009
2010
Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de
Administração de Pessoal.






PDI | CEFET-MG 55













Gráf. I.15 – Qualificação dos docentes
permanentes em 2005
Pós-graduados
89,0%
Graduados
11,0%
Especialistas
46,9%
Doutores
17,9%
Mestres
35,2%
Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de Administração de Pessoal.
Gráf. I.16 – Qualificação dos docentes em 2010
Pós-graduados
95,9%
Graduados
4,1%
Especialistas
17,1%
Mestres
52,7%
Doutores
30,2%
Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de Administração de Pessoal.
Destaca-se ainda a ampliação do nível de titulação do corpo técnicoadministrativo, em especial, de especialistas e mestres (vide Tab I.07).
As políticas de incentivo à capacitação deverão ampliar as oportunidades
para a especialização e a obtenção de títulos de pós-graduação stricto
sensu no nível de mestrado.
56 PDI | CEFET-MG

























 
     














 
     





Tab.

 administrativos

dos técnicos
 I.07 – Qualificação



 
    
 2005-2010














  Nível









Nível

Mestres  Doutores

Graduados Especialistas




médio
Ano Total fundamental


     




%
N
% N  %
N
%


 N
 % N
 N %


 80


 1 
2005 416 41 
9,9 14835,6 
130 31,2
19,2 
16
3,9
0,2
2006 436
39 
8,9 157 36,0 129 29,5 95 21,7 15









3,6
1
0,3
2007
469
37
7,9
205
43,7
158
33,7
52
11,1
16
3,4
1
0,2
2008
504
34
6,7
228
45,2
150
29,9
73
14,5
18
3,5
1
0,2
2009
544
34
6,3
232
42,6
152
27,9
104
19,1
21
3,9
1
0,2
2010
555
96
17,3
149
26,8
119
21,5
161
29,0
28
5,0
2
0,4
























Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de Administração de Pessoal.
Gráf. I.17 – Técnicos administrativos

600
500
416
436
2005
2006
469
504
544
555
2009
2010
400
300
200
100
0
2007
2008
Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de
Administração de Pessoal.







PDI | CEFET-MG 57






Gráf. I.18 – Qualificação dos técnicos administrativos
em 2005
Ensino Médio
35,6%
Graduados e
Pós-graduados
54,5%
Graduados
57,3%
Especialistas
35,2%
Doutores
0,5%
Ensino Fundamental
9,9%
Mestres
7%
Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de Administração de Pessoal.
Gráf. I.19 – Qualificação dos técnicos administrativos
em 2010
Ensino Médio
26,8%
Ensino Fundamental
17,3%
Graduados e
Pós-graduados
55,9%
Graduados
38,4%
Doutores
0,7%
Especialistas
51,9%
Mestres
9%
Fonte – Relatórios de Gestão 2005-2010 e Coordenação Geral de Administração de Pessoal.
58 PDI | CEFET-MG










7 – Recursos orçamentários


 a Tab. I.08 apresenta a evolução do orçamento


Na esfera da 
gestão,
anual,


de 2005 a 2010, incluídas as despesas de pessoal.





Tab.
I.08 – Orçamento – 2005-2010





Ano
Valor (R$)



2005
88.943.311,73





2006
106.438.514,35

2007
122.376.373,89





2008
136.115.113,66
2009
172.885.569,09
2010
197.634.650,73
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e COPLAN.

Gráf. I.20 – Orçamento anual do CEFET-MG

197,6
1:1.000.000
200
172,9
150
122,4
136,1
106,4
100
88,9
50
0
2005
2006
2007
2008
2009
Fonte – CEFET-MG em números 2005-2010 e COPLAN.
2010

PDI | CEFET-MG 59
II - Políticas para 2011-2015
A - Diagnóstico
1 – Função social, finalidades e áreas de atuação acadêmica
O CEFET-MG tem como função social relacionar-se criticamente às
demandas societárias relativas a:
• formação do cidadão crítico, competente e solidário no exercício
profissional técnico e tecnológico, sobretudo nas áreas de sua atuação
e capaz de participar ativamente nos demais setores da vida social,
interferindo na construção de um projeto de nação democrática e
igualitária;
• participação no desenvolvimento científico, tecnológico e socio­
cul­­tu­ral inclusivo e sustentável, pela contribuição institucional ao
desenvolvimento da inovação tecnológica e da pesquisa, particularmente
aplicada, relacionadas ao contexto nacional, em especial ao da Região
Sudeste e do Estado de Minas Gerais;
• construção de políticas e ações de extensão, em que se equilibram o
pólo da prestação de serviços públicos e disseminação da cultura com o
pólo da integração escola-comunidade e a construção cultural; e
• sua própria construção como uma instituição pública e gratuita que seja
protótipo de excelência no âmbito da educação tecnológica.
A instituição assume-se como uma IFES que tem a responsabilidade de
ser partícipe da transformação social comprometida com um projeto de
modernidade inclusiva e de desenvolvimento sustentável, pautada pelos
valores da competência científico-tecnológica, da autonomia, da ética, da
igualdade e solidariedade humanas. Nesse sentido reconhece, também,
seu dever da prestação de contas à sociedade e de se autoavaliar na busca
contínua de cada vez mais elevados padrões de excelência educacional,
particularmente na área tecnológica.
PDI | CEFET-MG 61
O exposto que expressa a prática atual e as práticas projetadas para
os próximos cinco anos, encontra sua explicitação mais detalhada
nas finalidades que estão presentes no Artigo 2º do novo Estatuto da
instituição, aprovado pela Resolução CD n. 069 de 02/06/2008:
“I – produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da
pesquisa e da extensão, de forma indissociada e integrada à educação
do cidadão, na formação técnico-profissional, na difusão da cultura e na
criação científica e tecnológica, filosófica, artística e literária;
II – estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e o
pensamento crítico-reflexivo, a solidariedade nacional e internacional, com
vistas à melhoria das condições de vida da comunidade e à construção de
uma sociedade justa e democrática;
III – formar cidadãos, diplomar e propiciar a formação continuada de
profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, visando ao exercício de
atividades profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade;
IV – estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, em particular os
nacionais e regionais, na perspectiva de buscar soluções para as necessidades
e demandas sociais;
V – assegurar a gratuidade de ensino, entendida como não-cobrança de
anuidade, taxas ou mensalidades nos cursos de oferta regular ministrados
na instituição.”
Assim, tem-se como síntese:
Função social da instituição
Promover a educação com excelência, na área da Educação Tecnológica,
do nível técnico à pós-graduação, mediante atividades de ensino, pesquisa
e extensão que propiciem, de modo crítico competente e solidário, a
formação integral de cidadãos e profissionais capazes de contribuir para
o desenvolvimento inclusivo e sustentável.
62 PDI | CEFET-MG
Finalidades
• Produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da
pesquisa e da extensão.
• Estimular o desenvolvimento da ciência e tecnologia, a criação e o
pensamento crítico-reflexivo e a solidariedade.
• Formar cidadãos e propiciar a formação continuada de profissionais.
• Estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, objetivando
suas soluções.
• Assegurar a gratuidade de ensino.
Nessas condições, a instituição vem buscando atender à demanda de
técnicos de nível médio, de ensino superior, de professores, de espe­
cialistas e de pós-graduados na área tecnológica, contribuindo não
ape­nas para a expansão da economia mineira, mas para o processo
de desenvolvimento cultural e socioeconômico do Estado e do país.
Essa demanda é contemplada por suas atividades de ensino, pesquisa
e extensão que se fortalecem com as parcerias, os acordos e outras
ações interinstitucionais nos âmbitos nacional e internacional, além da
divulgação científico-tecnológica, das políticas e práticas na área da
comunicação social.
Conforme já exposto, o CEFET-MG atua na Educação Profissional Técnica
de Nível Médio e, em conformidade com a Resolução CNE/CEB n. 03, de
9/07/2008, que dispõe sobre a instituição e a implantação do Catálogo
nacional de cursos técnicos de nível médio, desenvolve, atualmente,
atividades nos seguintes eixos tecnológicos: ambiente, saúde e segu­
rança; controle e processos industriais; informações e comunicações;
infraestrutura; produção cultural e design; recursos naturais. No ní­
vel superior, também conforme expresso, no âmbito da educação tec­
nológica, a instituição desenvolve atividades predominantemente nas
áreas das engenharias, ao lado das áreas das ciências exatas e da terra,
ciências humanas, ciências sociais aplicadas e linguística, letras e artes.
PDI | CEFET-MG 63
Nesse contexto, especial relevo deve ser atribuído à política de aten­
dimento aos discentes, cujas linhas gerais estão apresentadas neste
documento. Também se encontram expressas no documento as políticas
e programas correspondentes a cada uma das áreas de atuação – ensino,
pesquisa e extensão – além da área de apoio, a administração.
2 – Gestão institucional – Organização administrativa
O modelo de gestão institucional praticado pela instituição pode ser
caracterizado como gestão por princípios e objetivos. Isto significa que
os princípios, os objetivos e as metas gerais norteiam a política da
instituição, materializada em programas com seus respectivos objetivos.
Entre os princípios gerais, salienta-se a importância da participação como
ferramenta de gestão.
Quanto à organização administrativa, ela se encontra definida no Estatuto
atual, aprovado pela Resolução CD n. 069 de 02/06/2008. O Estatuto busca
contemplar as condições administrativa e acadêmica do CEFET-MG, cuja
realidade supera as definições do antigo Estatuto.
De acordo com o Capítulo IV do Estatuto atual, a organização administrativa
da instituição compreende:
• Órgãos colegiados superiores: Conselho Diretor e Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão;
• Órgão executivo superior: Diretoria Geral;
• Órgãos colegiados especializados: Conselho de Educação Profissional
e Tecnológica, Conselho de Graduação, Conselho de Pesquisa e Pósgraduação, Conselho de Extensão e Desenvolvimento Comunitário,
Conselho de Planejamento e Gestão;
• Órgãos executivos especializados: Diretoria de Educação Profissional
e Tecnológica, Diretoria de Graduação, Diretoria de Pesquisa e Pósgraduação, Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário,
Diretoria de Planejamento e Gestão;
64 PDI | CEFET-MG
• Órgãos colegiados das unidades: congregações de unidades;
• Órgãos executivos das unidades: diretorias de unidades;
• Órgãos de controle: Auditoria Interna;
• Órgão seccional: Procuradoria Federal;
• Órgãos colegiados de coordenação de curso: colegiados de curso;
• Órgãos administrativos necessários ao funcionamento das atividades fim
da instituição, organizados por áreas do conhecimento: departamentos,
no âmbito do ensino superior, e coordenações de áreas, no âmbito do
ensino profissional e tecnológico;
• Órgãos administrativos necessários ao funcionamento das atividades
meio da instituição;
• Órgãos suplementares, vinculados à Diretoria Geral, e órgãos com­ple­
mentares, vinculados às demais diretorias.
Como parte do processo de implantação do novo Estatuto, a Resolução CD
n. 122 de 21/11/2007, alterada pela Resolução CD n. 039/11 de 04/04/2011,
aprovou a reorganização administrativa da instituição no âmbito das
diretorias, que passaram a ter a estrutura a seguir:
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
• S ecretaria da Diretoria de Pesquisa Pós-graduação
•C
oordenação geral do programa de pós-graduação lato sensu
•C
oordenação geral de programas de fomento à pesquisa e pós-gra­
duação
•C
oordenação geral de inovação tecnológica e propriedade intelectual
•C
oordenação geral de divulgação científica e tecnológica
PDI | CEFET-MG 65
Diretoria de Graduação
• Secretaria da Diretoria de Graduação
• Coordenação geral de avaliação de ensino de graduação
• Coordenação geral de desenvolvimento e acompanhamento da graduação
• Coordenação geral de programas de fomento à graduação
Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica
• Secretaria da Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica
• Coordenação geral de avaliação de educação profissional e tecnológica
• Coordenação geral de desenvolvimento e acompanhamento da
educação profissional e tecnológica
• Coordenação geral de programas de fomento à educação profissional e
tecnológica
Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário
• Secretaria da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário
• Coordenação geral de programas de extensão e desenvolvimento
comunitário
• Coordenação geral de transferência de tecnologia
• Coordenação geral de atividades culturais
• Coordenação geral de desenvolvimento estudantil
Diretoria de Planejamento e Gestão
• Secretaria da Diretoria de Planejamento e Gestão
• Coordenação geral de administração de pessoal
• Coordenação geral de desenvolvimento de recursos humanos
• Coordenação geral de planejamento e execução orçamentária
• Coordenação geral de administração e finanças
• Coordenação geral de convênios, contratos e prestação de contas
• Coordenação geral de infraestrutura e desenvolvimento
• Coordenação geral de laboratórios
• Prefeitura
66 PDI | CEFET-MG
3 – Dados da caracterização institucional – 2010/2011
Caracterização geral
• I nstituição centenária.
•A
utarquia de regime especial, vinculada ao MEC, detentora de autonomia
administrativa, científica, patrimonial, financeira e disciplinar.
•D
esenvolve, de forma indissociada e verticalizada, o ensino, a pesquisa
e a extensão, na área da educação tecnológica, abrangendo os níveis
médio e superior de ensino.
•A
tuação no Estado de Minas Gerais, com 10 campi.
No início de 2011
• 1 .236 servidores efetivos
• 6 81 professores: 82% doutores e mestres
• 5 55 técnicos administrativos: 191 pós-graduados, incluindo doutores,
mestres e especialistas
• 1 4.059 matrículas (nível médio: 7.593; graduação: 5.812; pós-graduação
lato sensu: 95; mestrado: 559)
PDI | CEFET-MG 67
Inserção regional
Infraestrutura física
Quadro II.01 – Área física em 2010
Campus
I
II
Localização
Belo Horizonte
Construída (m²)
Total (m²)
43.541,73
29.990,00
41.525,65
77.090,00
III
Leopoldina
9.251,46
17.986,02
IV
Araxá
5.961,78
53.613,84
V
Divinópolis
8.180,04
35.916,73
VI
Belo Horizonte
4.269,25
4.723,17
VII
Timóteo
5.368,85
26.074,37
VIII
Varginha
5.549,56
54.981,00
IX
Nepomuceno
2.496,68
6.552,00
X
Curvelo
3.678,69
47.444,00
XI
Contagem*
–
78.437,50
129.823,69
432.808,63
Total
Fonte – Relatório de Autoavaliação do CEFET-MG – 2010.
* O campus de Contagem passará a funcionar a partir de 2012.
As obras estão em fase de construção.
68 PDI | CEFET-MG
ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
Ensino
Quadro II.02 – Cursos de educação profissional
técnica de nível médio em 2010
Curso
Início da oferta
Campus
Edificações
1979
II,IV,VIII e X
Eletromecânica
1981
I, III, V e VII
Eletrônica
1981
I e IV
Eletrotécnica
1960
I,III,IX e X
Equipamentos Biomédicos
2005
I
Estradas
1965
I
Informática
1989
II,III, VII e VIII
Informática para Internet
2007
V
Mecânica
1944
I,III,IV e VII
Mecatrônica
2006
I,VIII e IX
Meio Ambiente
1999
IeX
Metalurgia
2007
VII
Mineração
1992
IV
Produção de Moda
1996
V
Química
1999
I e VII
Rede de Computadores
2010
II e IX
Transportes e Trânsito
2001
I
Turismo e Lazer
1998
I
Fonte – Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica – Agosto de 2011.
PDI | CEFET-MG 69
Quadro II.03 – Cursos de graduação em 2010/2011
Curso
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Início da oferta
1979
Campus
II
II
Formação Pedagógica de Docentes*
1981
VI
Tecnologia em Normalização e
Qualidade Industrial**
1995
II
Engenharia de Produção Civil
Tecnologia em Radiologia**
Engenharia de Controle e Automação
Engenharia de Automação Industrial
Química Tecnológica (Bacharelado)
Administração
Engenharia de Computação
Engenharia Mecatrônica
Engenharia de Materiais
Engenharia de Computação
Engenharia Ambiental
Engenharia de Minas
Letras (Bacharelado)
1999
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte – Diretoria de Graduação – Agosto de 2011.
* A formação de docentes é ofertada na forma de Programa.
** Os cursos de tecnologia foram desativados em 2007.
70 PDI | CEFET-MG
II
II
III
IV
I
II
II
V
I
VII
I
IV
I
Quadro II.04 – Pós-graduação stricto sensu em 2010
Mestrado
Início da oferta
Educação Tecnológica
Modelagem Matemática e Computacional
2005
Engenharia Civil
2006
Engenharia de Energia
2007
Engenharia Elétrica
Estudos de Linguagens
Engenharia de Materiais
2008
2010
Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação – Agosto de 2011.
PDI | CEFET-MG 71
Pesquisa
Quadro II.05 – Grupos de pesquisa no
Diretório de Grupos do CNPq – 2011
(Continua)
N°
Grupo
Área de
conhecimento
Linha de pesquisa /
Temática
Início da
atuação
01
Teoria e metodologia do
ensino tecnológico
Ciências
Humanas:
Educação
Processos formativos em
educação tecnológica
1994
02
Estudo de compósitos
através do método dos
elementos finitos
Emprego de compósitos na
engenharia civil, Modelos
computacionais em elementos
finitos para compósitos
03
Grupo de estudos
em energia
Controle com alto desempenho de máquinas elétricas e
acionamen­tos industriais, Con­
ver­­sores estáticos e sistemas
autônomos de geração de
energia, Eficiência e qualidade
de energia, Eficiência energética em edifícios, Monitoramento e diagnóstico de falhas em
equipamentos, Proteção de
redes de distribuição
04
Técnicas de processa­
men­to de sinais, teleco­
municações aplicação
de wavelets, processa­
mento multitaxas.
Reconhecimento de
padrões, processamento
de imagens. Sensoriamento Remoto, Sinais
Biomédicos *
05
HVAC&R –
Heating, ventilation,
air conditioning
and refrigeration
72 PDI | CEFET-MG
Engenharias
Sensoriamento remoto e
geoprocessamento, Técnicas
de processamento de sinais e
aplicações, Telecomunicações
Aproveitamento de energia,
Aquecimento solar; Cogeração,
Fotovoltáico, Geração heliotérmica – eletricidade, Motores de
combustão interna, Refrigera­
ção comercial e industrial,
Si­mu­lação energética de edificações, Simulação numérica e
métodos computacionais aplicados à termo-fluidodinâmica,
Sistemas de ar condicionado,
Sistemas de bomba de calor,
Sistemas de termoacumulação,
Transferência de calor em
escoamentos bifásicos
1997
(Continua)
N°
Grupo
06
AMTEC –Analogias e
metáforas na tecnologia,
educação e ciência
07
08
INFORTEC – Núcleo de
pesquisa em linguagem
e tecnologia
Área de
conhecimento
Ciências
Humanas
Sistemas inteligentes
09
Engenharia de
desempenho
de sistemas
computacionais
10
FORQUAP –Formação e
qualificação profissional
Ciências Exatas
e da Terra
Ciências
Humanas
Linha de pesquisa /
Temática
Fundamentos e práticas educativas no ensino de ciência
e tecnologia; Linguagem,
cognição e tecnologia
Aprendizagem mediada por
computador;Leitura, escrita e
novas tecnologias;Literatura e
novas tecnologias
1999
Estruturas de dados sucintas,
Medições de desempenho na
Internet e na web, Modelagem,
avaliação e análise de sistemas
computacionais, Redes
complexas
2002
Processos formativos em
educação tecnológica
Fundamentos e práticas educativas no ensino de ciência e
tecnologia
LACTEA – Interações
sóciotécnicas
12
Usinagem
13
Modelamento
matemático e
otimização
Estudos de problemas de
otimização combinatória,
Métodos matemáticos de
otimização
Geociências
Complexos alcalinos carbonalíticos, Ensino de geologia,
Geologia da faixa Brasília, Geologia estrutural, Sensoriamento
remoto e geoprocessamento,
Tratamento de minérios
14
Textura superficial de peças
usinadas, Usinabilidade dos
materiais, Usinagem dos
materiais
Ciências Exatas
e da Terra
15
Simulação, geoprocessa­
mento e sistemas de
transporte
1998
Agentes inteligentes, Engenharia de software, Métodos
matemáticos aplicados a
sistemas inteligentes, Sistemas
de informação
11
Engenharias
Início da
atuação
2002
2004
Métodos e técnicas de simulação de sistemas, Sistemas
de informação geográfica,
Sistemas de transporte
PDI | CEFET-MG 73
(Continua)
N°
Grupo
16
GEA – Grupo de
eletromagnetismo
aplicado
17
Núcleo de engenharia
de confiabilidade e
manutenção de sistemas
18
Tecnologia de alimentos
19
Grupo de estudos em
sistemas complexos
Área de
conhecimento
Engenharias
Ciências
Agrárias
Ciências Exatas
e da Terra
20
21
22
23
Linha de pesquisa /
Temática
Início da
atuação
Eletromagnetismo aplicado
2004
Análise de confiabilidade de
sistemas; Análise de falhas em
materiais; Confiabilidade de
sistemas energéticos
2005
Modelagem computacional
de processos, Qualidade de
alimentos, Tecnologia de
produção de alimentos
Processos estocásticos,
Sistemas granulares, Sistemas
quânticos
Sistemas dinâmicos
Métodos matemáticos
aplicados, Sistemas dinâmicos
clássicos, Sistemas dinâmicos
quânticos
NEMHE – Núcleo de
estudos de memória,
história e espaço
Fundamentos e práticas educativas no ensino de ciência e
tecnologia; História, ciência e
educação profissional; Processos formativos em educação
tecnológica
Ciências
Humanas
Materiais e processos
Biomateriais, Metalurgia física
e caracterização de materiais,
Processo de fabricação (soldagem)
Mecânica
computacional
aplicada
Inteligência computacional,
Laminação, Método de elementos finitos - mecânica dos
sólidos não-linear, Método de
elementos finitos generalizados
24
Modelagem e
controle de sistemas
mecatrônicos
25
Discurso, cultura e
poesia
74 PDI | CEFET-MG
Engenharias
Aproveitamento de energia,
Automação de processos,
Processos de fabricação, Robótica e visão computacional,
Sistemas de controle, Vibrações
mecânicas
Linguística,
Letras e Artes
Discurso, cultura e tecnologia
2006
(Continua)
Área de
conhecimento
Linha de pesquisa /
Temática
N°
Grupo
26
Análise e modelagem de
sistemas ambientais
Avaliação e manejo de sistemas ambientais, Modelagem
de sistemas ambientais
27
Desenvolvimento e adequação de materiais de
construção sustentáveis
Compósitos de matrizes à base
de cimento, Concreto celular
autoclavado, Fibrocimentos
sem amianto, Resíduos agroindustriais como matérias-primas
de materiais de construção
28
Fabricação mecânica
Automação e robótica, Processos de soldagem, Processos de
usinagem
Engenharias
Modelagem numérica de
estruturas e materiais
Análise térmica de materiais
e estruturas, Dinâmica nãolinear, Geometria computacional e padrões de projeto,
Sistemas estruturais
30
RECICLOS –Resíduos
sólidos industriais
Ambiência e conforto térmico;
Escória de aciaria - aplicações
em obras de engenharia;
Reciclagem, resíduos sólidos
industriais; Resíduos de corte
de granito - aplicações em
engenharia civil; Resíduos do
processamento de ardósia aplicações em engenharia civil
31
AVACEFETMG
Educação a distância, Formação de professores, Laboratório
de informática, Software
educativo
32
PROGEST
33
LOGOS – Logística,
organizações e
sustentabilidade
29
34
Ciências
Humanas
Ciências Sociais
Aplicadas
Arquitetura e construção
sustentável
CEFETRANS
2007
Formação e qualificação
profissional
Engenharias
35
Início da
atuação
Gestão de processos, Gestão
financeira, Sustentabilidade da
cadeia de suprimentos
2008
Eco-concepção arquitetônica, Emprego de materiais
sustentáveis, Racionalização
construtiva
ArcPav – Pavimento arqueado,
Estudos geotécnicos em
pavimentação, Operações de
transporte
PDI | CEFET-MG 75
(Continua)
Área de
conhecimento
Linha de pesquisa /
Temática
N°
Grupo
36
Eletromecânica
Materiais e processos de fabricação, Projeto de máquinas e
processos de fabricação
Engenharia de materiais
e processos
Aplicação e desenvolvimento
de materiais, Caracterização
de materiais, Desenvolvimento de técnicas e materiais
sustentáveis, Otimização dos
processos de beneficiamento
de materiais, Otimização
dos processos de fabricação,
Simulação computacional por
elementos finitos, Tecnologias
de elaboração da linguagem
acadêmica
37
Engenharias
Secagem solar
39
Letramentos,
processos discursivos
e tecnologias*
Linguística,
Letras e Artes
Escrita, leitura e processos
interdiscursivos
40
GRAAL – Grupo de redes,
automação e algoritmos
Ciências Exatas
e da Terra
Processamento de sinais, Redes
de computadores, Redes industriais, Sistemas embarcados
42
Educação e ciência
NEFIQC – Núcleo de
estudos em física e
química computacional
76 PDI | CEFET-MG
2008
Projeto, construção e análise de
secadores
38
41
Início da
atuação
Ciências
Humanas
Cotidiano escolar, Formação de
professores
Ciências Exatas
e da Terra:
Química
Estudos de metabolismo e
transporte de derivados do
losartan, Ferramentas computacionais aplicadas à modelagem de sistemas,Identificação
e classificação automáticas
de evidências químicas
em bancos de patentes,
Planejamento racional de
fármacos aplicado a doenças
neurodegenerativas,Técnicas
computacionais para análise
conformacional
2009
A partir
de maio
de 2009
(Continua)
N°
Grupo
Área de
conhecimento
Linha de pesquisa /
Temática
43
Nanotecnologia e
nanomateriais
Ciências Exatas
e da Terra;
Química
Biomateriais, Estudo nanoestrutural de materiais poliméricos, Síntese e caracterização de
nanodispositivos magnéticos
baseados em ferritas e ciclodextrinas, Sistemas de liberação controlada por dissociação
iônica, Uso de surfactantes
catiônicos como inibidores
de corrosão...,Utilização do
pósitron como sonda subnanométrica no estudo da matéria
condensada
44
Apoio ao planejamento
da coleta seletiva
solidária
Engenharias:
Engenharia
de Materiais e
Metalúrgica
Coleta seletiva solidária
45
GPIT – Grupo de
pesquisa e inovação
tecnológica
Engenharias:
Engenharia
Mecânica
Inovação tecnológica
46
Tratamento de água,
efluentes e rejeitos
Engenharias:
Engenharia
Sanitária
Manejo de resíduos e rejeitos
47
Controle, automação
e energia
Engenharias:
Engenharia
Elétrica
Energia alternativa,Inteligência
computacional, Modelagem
e simulação de sistemas
dinâmicos,Sistemas eletrônicos e mecânicos aplicados a
controle e automação
48
FICITEC – Filosofia da
ciência e da tecnologia
Ciências
Humanas:
Educação
Filosofia da ciência e da
tecnologia
49
Grupo de pesquisa e
desenvolvimento em
alvenaria estrutural
Engenharias:
Engenharia
Civil
Análise e projeto de estruturas
em alvenaria;Materiais,
Componentes da construção
e processos construtivos em
alvenaria.
50
PIIM - Pesquisas
interdisciplinares
em informação
multimídia
Ciências Exatas
e da Terra:
Ciência da
Computação
Análise do discurso midiático,
Linguística aplicada,
Processamento de imagens
digitais, Recuperação de informação multimídia, Semiótica,
Sistemas de informação multimídia, Visão computacional
Início da
atuação
A partir
de maio
de 2009
PDI | CEFET-MG 77
(Conclusão)
N°
Grupo
Área de
conhecimento
Linha de pesquisa /
Temática
51
Desenvolvimento de biopolímero para aplicações
tecnológicas
Engenharias:
Engenharia
de Materiais e
Metalúrgica
Biomateriais, Biopolímeros,
E-Lixo, Embalagem inteligente,
Neuroimplantes
52
Otimização e Projeto de
Algoritmos
Ciências Exatas
e da Terra:
Ciência da
Computação
Heurísticas, Otimização
Combinatória, Projeto de
Algoritmos
53
Núcleo de energias
alternativas e eletrônica
industrial
Engenharias:
Engenharia
Elétrica
Aproveitamento de resíduos
sólidos em geração de energia
elétrica, Células combustíveis
Paralelismo de Inversores
54
Formação e produção
científica integrada à EJA
Processos formativos em
educação tecnológica
Ciências
Humanas:
Educação
A Lógica da ciência e o
desenvolvimento tecnológico,
As Linguagens no mundo da ciência e da tecnologia, Ciência,
Tecnologia e sociedade, Divulgação científica, O Ensino e a
formação técnica e tecnológica
55
Ciência, tecnologia e
linguagem
56
Tecnopoéticas –
Poéticas, telemáticas,
cibernéticas e
impressas
Lingüística,
Letras e Artes:
Letras
Discurso, cultura e tecnologia
57
NEAB – Núcleo de
pesquisa e estudos
afro-brasileiros
Ciências
Humanas e
Ciências Sociais
Processos formativos em
educação tecnológica
Início da
atuação
A partir
de maio
de 2009
Fonte – Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação – Agosto de 2011.
* Nome dos grupos quando criados:
N°4 - Técnicas de processamento de sinais
N°39 - Processos discursivos e novas tecnologias
Não consta da lista um dos grupos de pesquisa de 2010, pois o docente que o coordenava saiu da
Instituição.
78 PDI | CEFET-MG
Extensão
Quadro II.06 – Principais ações da extensão em 2011
(Continua)
Programa e atividades
Início
Extensão comunitária e cultural
Coral CEFET Minas
Sediado no campus I, é composto basicamente por
alunos e ex-alunos dos cursos oferecidos pela Instituição,
contando também com a participação de funcionários e
pessoas da comunidade externa.
1964
Programa NEAC
Apoio a projetos e montagens de protótipos pelos
alunos da Instituição, visando a competição nacional e
internacional.
2004
Grupo Assum Preto
Realização de estudos e pesquisas folclóricas, focados na
divulgação da dança e da música folclórica por meio de
apresentações artísticas, didáticas, gincanas, formaturas e
shows beneficentes na região.
2005
PROMINP – Formação
de mão de obra para a
indústria nacional de
petróleo
Cursos para a formação de mão de obra para a indústria
nacional do petróleo, voltados para as áreas de exploração, produção, transporte marítimo, abastecimento, gás e
energia e de transporte dutoviário.
Telecentro
Promoção da inclusão digital e oferecimento de ambiente de estudo e aprendizado para a comunidade, minimizando a exposição dos jovens a situações de risco.
Festival de Arte e Cultura
Realização anual com o objetivo de abrigar e fomentar
manifestações culturais e artísticas produzidas no âmbito
da instituição ou fora dela.
Gestão em canteiro
de obras
PROGEST, selecionado para o PROEXT 2007, cujo objetivo
é a capacitação de trabalhadores da construção civil
para atuarem como encarregados, mestres-de-obras e
gestores das diferentes atividades dos canteiros de obras.
Alunos, supervisionados por professores, realizam os
cursos de capacitação.
Curso de
aperfeiçoamento
em Metalurgia no
Vale do Aço
Capacitação técnica de pessoal de nível médio.
Janela para o Trabalho
Realização de atividades sobre o mundo do trabalho na
rede de ensino de Contagem-MG (3° ciclo regular e EJA) e
nas unidades da FUNEC.
Polo presencial de
bacharelado e
licenciatura em Língua
Brasileira de Sinais
Formar tradutores, intérpretes e professores para o
ensino da língua brasileira de sinais.
2006
2007
2008
PDI | CEFET-MG 79
(Continua)
Programa e atividades
Início
Extensão comunitária e cultural
Ciclo de palestras Outros
Olhares sobre a Ciência
Ampliação do conhecimento de jovens e adultos
da região do Vale do Aço sobre temas científicos e
tecnológicos.
Curso de Libras para
servidores do CEFET-MG
Ampliação do conhecimento e difusão da língua
brasileira de sinais.
Jornada da Rede
Franco-Lusófona,
Ergologia, Trabalho e
Desenvolvimento
Discussão das bases teóricas e práticas da articulação
trabalho/desenvolvimento, do ponto de vista
ergológico, visando a organização e funcionamento
da Rede Ergologia.
Núcleo de estudos
Afro-brasileiros
Produção de saberes, formação de docentes e promoção
de atividades.
Operação Brasil 10
Promoção do intercâmbio sóciocultural Brasil/ França,
junto às populações menos favorecidas, por meio de
reforma e ampliação de creches em BH.
PROEJA FIC – Programa
de Educação de Jovens
e Adultos – Formação
Inicial Continuada
Qualificação de alunos da EJA das escolas municipais de
Belo Horizonte, Betim, Campo Belo e Itabirito com cursos
de pedreiro e soldador.
Programa Revelando
Talentos
(Modulos I, II e III)
Cursos de ceramista, pintura imobiliária e info- inclusão
digital, para portadores de síndrome de down e de outras
necessidades especiais.
Programa de seminários
científicos e tecnológicos
(PROSCITEC) em Timóteo
Ampliação dos conhecimentos extracurriculares dos
alunos dos cursos profissionalizantes.
Feira de Educação
Ambiental do campus IX
Divulgação do Programa Coleta Seletiva Solidária e
Educação Ambiental das comunidades interna e externa,
em Nepomuceno.
Programa Astronomia
no Vale do Aço: um novo
olhar para o céu
Promoção da cultura e da educação científica na comunidade do Vale do Aço, por meio de palestras, sessões de
observação, visitas de escolas locais e encontros.
Ciranda: atividades
lúdicas e culturais
Oficinas de vivência de jogos e brincadeiras, cantigas e
danças para alunos de 6 a 14 anos de escola municipal
de Curvelo.
Curso de Atualização
para docentes na área de
matemática
Atualização dos conhecimentos de matemática para
docentes do município de Timóteo.
80 PDI | CEFET-MG
2009
2010
(Continua)
Programa e atividades
Início
Extensão comunitária e cultural
Curso Uso de indicadores e informações na
administração pública
municipal voltada para
resultados
Capacitação de gestores municipais, coordenado pela
Agência Metropolitana da RMBH, contemplando municípios da região.
PROEXT
Difusão da tecnologia de secagem para produção de
alimentos desidratados.
Azimute Norte Desporto
Orientação no CEFET-MG
Difusão da prática do desporto associada aos conhecimentos de geografia, biologia e educação física.
2010
2011
Cooperação técnica e prestação de serviços
Incubadora de Empresas
do CEFET-MG – Nascente
Apoio ao desenvolvimento de projetos tecnológicos da
cultura empreendedora, pela geração de novas empresas, postos de trabalho e fluxo contínuo de inovações.
Apoio técnico-pedagógico junto às prefeituras
municipais
Implantação, desenvolvimento, acompanhamento e
avaliação de cursos de educação profissional técnica de
nível médio em Itabirito, Contagem, Vespasiano, Betim e
Poços de Caldas.
Arranjo produtivo local
(APL) – Pedra Sabão
Realização de ações na região de Ouro Preto e Mariana,
para beneficiar pequenos empreendedores sem acesso a
tecnologias de produção.
Programa Artes e Ofícios
Colaboração com Prefeitura Municipal de BH na
construção da formação educacional dos alunos da rede
municipal de ensino, preparando os alunos concluintes
do ensino fundamental para a participação no processo
seletivo para ingresso nos cursos de nível médio
da instituição.
Avaliação do Programa
Segundo Tempo
Avaliação, monitoramento e colaboração de professores
para os Núcleos do Programa em Minas Gerais.
Elaboração de laudos
técnicos de imóveis
sinistrados
Preparação de laudo técnico de imóveis sinistrados para
mutuários da Caixa Econômica Federal.
Observatório e laboratório de moda
Desenvolvimento de atividades multidisciplinares e
interinstitucionais para observação e realização de
projetos experimentais inovadores, voltados para o setor
de confecção do município de Divinópolis.
Sul América
Avaliação de patologias em construções residenciais.
2000
2005
2007
2008
PDI | CEFET-MG 81
(Conclusão)
Programa e atividades
Início
Cooperação técnica e prestação de serviços
Cefet Solidário
Colaboração com outras Instituições para reformulação
de instrumentos legais e gerenciais, adequando-os à
legislação vigente e às necessidades e realidade das
instituições.
Convênio com a Fundação Cultural e Educativa
Água Viva
Cooperação mútua para o desenvolvimento de ações e
serviços de radiodifusão em frequência modulada,
de caráter educativo, sem fins lucrativos.
Materiais cerâmicos e
suas aplicações
Consultoria para implantação do Museu das Minas e do
Metal na praça da Liberdade em BH.
Mobilidade urbana no
município de Betim
Desenvolvimento, aperfeiçoamento e implantação de
sistemas de gestão da mobilidade urbana, no município
de Betim.
Curso de qualificação
profissional para
eletricistas de linhas de
transmissão e subestação – Método linha viva
Formação de técnicos em eletrotécnica e colaboradores
da empresa Engelmig.
2009
2010
Desenvolvimento estudantil
Bolsa Alimentação
Almoço ou jantar subsidiados ou custeados,
oferecidos no restaurante estudantil.
1980
Bolsa Permanência
Suporte financeiro continuado aos estudantes de comprovada carência econômica que apresentem dificuldades para manter os gastos com suas despesas escolares.
1981
Bolsa Emergencial
Suporte financeiro aos estudantes cuja condição de
permanência na escola encontra-se temporariamente
comprometida, em função de dificuldades
sócioeconômicas.
1995
Bolsa de
Complementação
Educacional
Suporte financeiro continuado e complementação
de aprendizagem mediante o desenvolvimento de
atividades afins aos conhecimentos teóricos do curso
em que o estudante está matriculado.
1999
Fonte – Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário – Agosto de 2011.
82 PDI | CEFET-MG
Inserção internacional
Quadro II.07 – Acordos e programas de cooperação
acadêmica internacional em 2011
(Continua)
Instituição
Assinatura
Abrangência
Hochschule München
(Universidade de Ciências
Aplicadas de Munique) –
Alemanha
07/03/1997
Intercâmbio de estudantes, docentes
e docentes pesquisadores da área das
engenharias.
Ostfalia Hochschule für
Angewandte Wissenschaften
(Universidade de Ciências
Aplicadas da Ostfalia) –
Alemanha
20/11/1997
Intercâmbio de estudantes e docentes da
área das engenharias.
Hochschule Karlsruhe
(Universidade de Ciências
Aplicadas de Karlsruhe) –
Alemanha
24/11/1997
Intercâmbio de estudantes, docentes e
docentes pesquisadores das áreas das
ciências exatas e da terrra (química),
engenharias, e lingüística, letras e artes.
PEC - G (Programa Estudante
Convênio de Graduação) –
Brasil
12/12/2007
Formação de estudantes de graduação
da área das engenharias, oriundos de
países em desenvolvimento, parceiros
diplomáticos do Brasil.
IASTE (International Association for the Exchange
of Students for Technical
Experience)
18/11/2008
Intercâmbio de estudantes para estágio
remunerado no exterior nas áreas das
ciências exatas e da terra (química),
ciências sociais aplicadas (administração),
engenharias e lingüística, letras e artes.
KIT (Karlsruher Institut für
Technologie) de Karslruhe
– Alemanha
04/02/2009
Intercâmbio de docentes pesquisadores de
diversas áreas.
Central do Estudante – Brasil
03/2009
Formação de estudantes de nível médio,
oriundos de diferentes países.
CNAM (Le Conservatoire
National des Arts et Métiers)
de Paris – França
26/05/2009
Intercâmbio de docentes pesquisadores de
diversas áreas.
ELTE (Eötvös Lórand University) de Budapeste – Hungria
01/06/2009
Intercâmbio de estudantes, docentes e docentes pesquisadores das áreas das ciências
humanas (educação) e lingüística, letras e
artes.
IUT 1 (Institut Universitaire de
Technologie 1 ) de Grenoble
– França
08/09/2009
Intercâmbio de estudantes, docentes e docentes pesquisadores das áreas das ciências
exatas e da terra (química) e engenharias.
PDI | CEFET-MG 83
(Conclusão)
Instituição
Assinatura
Abrangência
RSE S.p.A. (Ricerca sul
Sistema Energetico) de Milão
- Itália
18/09/2009
Intercâmbio de estudantes e docentes pesquisadores das áreas das ciências exatas e da
terra (química) e das engenharias.
UAI (Universidad Abierta
Interamericana) – Argentina
19/11/2009
Intercâmbio de estudantes, docentes e
docentes pesquisadores dos níveis médio e
superior de diferentes áreas.
Universidade do Porto –
Portugal
19/11/2010
Intercâmbio de estudantes e docentes pesquisadores de diversas áreas.
Université Lumière – Lyon
2 – França
2011
Intercâmbio de estudantes e docentes
pesquisadores da pós-graduação na área de
lingüística, letras e artes.
Universidad de la Coruña
2011
Intercâmbio de estudantes e docentes
pesquisadores da pós-graduação na área das
engenharias.
Fonte – Secretaria de Assuntos Internacionais (SEAI) – Agosto de 2011.
B – Objetivos, metas e programas
Com base no histórico institucional e no diagnóstico realizado, o qual
levou em conta a apreciação dos objetivos do período de 2005-2010 e
o novo contexto institucional, foram definidos objetivos e metas gerais
para o período de 2011-2015. A atuação institucional, no período anterior,
enfatizou características de expansão com qualidade, incluindo ampliação
da capacitação de seus recursos humanos, de preservação da autonomia,
e de investimento dirigido para sua transformação em universidade
especializada. Já este PDI 2011-2015 enfatiza outras propriedades, sem se
desviar do projeto maior de transformação da instituição em Universidade
Tecnológica. Em síntese, o PDI 2011-2015 se pauta pelas propriedades
de consolidação e superação dos avanços alcançados, na direção dessa
transformação e pelo caráter de organicidade em relação a políticas de
inclusão e inserção social. Os objetivos e metas gerais que se delineiam
para os próximos cinco anos, foram definidos como a seguir.
84 PDI | CEFET-MG
OBJETIVOS GERAIS
01. C
onsolidar e prosseguir com o desenvolvimento da cultura de
aprimoramento e ampliação da atuação institucional, com a definição
de marcos regulatórios e a avaliação contínua em todos os níveis e
setores da instituição.
02. C
onsolidar, ampliar e aprimorar, continuamente, as políticas sociais
e as ações relativas à educação inclusiva e à proteção ambiental,
atendendo criticamente às demandas societárias no campo da
educação tecnológica.
METAS GERAIS
01. M
anter-se na condição de IFES verticalizada, assegurando a excelência
no ensino, na pesquisa e na extensão.
02. R eforçar as características institucionais de IFES universitária, espe­
ciali­zada na área tecnológica, visando a sua transformação na Uni­
versidade Tecnológica Federal de Minas Gerais.
A política geral da instituição para o período em pauta materializase nas políticas específicas das quatro grandes áreas, estreitamente
relacionadas: as três áreas de atuação institucional – o Ensino, englobando
a educação profissional e tecnológica (EPT), a graduação (GRD) e a pósgraduação (PGR), a pesquisa e inovação tecnológica2 (PIT) e a extensão
e desenvolvimento comunitário (EXT) – além da área da administração,
aqui entendida como planejamento e gestão (PGE) e considerada essen­
cialmente como área de apoio às demais. Em cada uma dessas áreas,
foram estabelecidos princípios e programas específicos que buscam
atender aos princípios gerais, à função social e finalidades institucionais e
aos objetivos e metas gerais, para os próximos cinco anos, definidos neste
texto.
2 A pesquisa e a pós-graduação estão sob a gestão de uma única Diretoria, razão pela qual os pro­
gramas nas áreas estão organizados conjuntamente. Conforme se pode constatar pelos princípios
correspondentes, isto não significa que a pesquisa se relaciona apenas ao nível de ensino de pósgraduação.
PDI | CEFET-MG 85
As políticas das áreas mencionadas estão sob a responsabilidade das
diretorias de: Educação Profissional e Tecnológica, Graduação, Pesquisa e
Pós-graduação, Extensão e Desenvolvimento Comunitário, Planejamento
e Gestão.
Os programas das áreas agrupam-se em torno dos programas gerais
evidenciando a interrelação entre as áreas institucionais. Os programas são
os mediadores entre os princípios, a função social, as finalidades relativos
à política institucional geral e os objetivos e metas estabelecidos para
o período em pauta. Para efeito de seu desenvolvimento, os programas
específicos em cada área poderão ser subdivididos em programas
menores a serem definidos à medida que se mostrarem necessários a
sua consecução. Os programas das áreas envolvem objetivos ou metas
também específicos e que deverão orientar a definição de ações e
produtos a serem desenvolvidos, tendo-se a participação da comunidade
como elemento fundamental em sua definição. Dada a polissemia dos
termos objetivos, metas e ações, o que implica sentidos e tratamentos
diferentes a eles atribuídos, em diferentes contextos, para efeito deste
PDI, entende-se por:
• objetivos: ganhos político-pedagógicos e físico-materiais que se espera
alcançar. Os objetivos possuem um caráter mais amplo em relação às
ações institucionais e contemplam os propósitos relativos ao que se
espera manter ou transformar, por meio de ações de aprimoramento,
fortalecimento, consolidação, implementação, expansão ou diversifi­
cação e avaliação. Os objetivos específicos de cada programa são
considerados metas, quando descritos na forma de produtos a
serem obtidos, facilitando sua apreciação quantitativa e subsidiando
diretamente o acompanhamento e a avaliação do desenvolvimento
institucional;
• ações: o que se realiza para o alcance dos objetivos. A rigor, cada ação
é um sub objetivo, expressando o entendimento de que cada objetivo
específico de um programa e, por extensão, os objetivos gerais, são
conquistados de forma processual, e, assim, as ações são integradas
pelos objetivos que lhes são correspondentes. Do ponto de vista de
86 PDI | CEFET-MG
formulação, as ações se expressam por verbos que indicam, com muita
clareza, atividades a serem realizadas. As ações e os produtos a serem
desenvolvidos pelas áreas serão formulados e administrados pelas
diferentes chefias e diretorias, tendo-se a participação como ferramenta
de gestão.
PROGRAMAS
Pelo desenvolvimento dos programas do período 2011-2015, a instituição
dará continuidade a sua trajetória, projetando a expansão e crescente
melhoria institucional para os próximos cinco anos.
A seguir estão explicitados os seis programas gerais com os programas
específicos correspondentes. Os programas serão identificados por um
código em que: os algarismos romanos indicam os programas gerais,
as letras indicam a área/subárea em que um dado programa específico
se situa – educação profissional e tecnológica (EPT), graduação (GRD),
pós-graduação (PGR), pesquisa e inovação tecnológica (PIT), extensão
e desenvolvimento comunitário (EXT), planejamento e gestão (PGE). Os
programas transversais, que se referem a mais de uma área de atuação
institucional, são indicados pela sigla TRA. Os algarismos arábicos indicam
o(s) objetivo(s) ou meta(s) correspondente(s) a cada programa; quando
mais de um (a), as indicações serão separadas por ponto.
PDI | CEFET-MG 87
Quadro II. 08 – Programas gerais e por área – 2011-2015
(Continua)
Programas gerais
I
Desenvolvimento e
fomento do ensino
Área
Objetivos
específicos
Programas específicos
EPT
01.02
Desenvolvimento e fomento da educação profissional e tecnológica
GRD
01.02
Desenvolvimento e fomento da
graduação
PGR
01
Desenvolvimento e fomento da pósgraduação stricto sensu
PGR
02
Desenvolvimento e fomento da pósgraduação lato sensu
Fomento à pesquisa
PIT
II
III
IV
Desenvolvimento e
fomento da pesquisa e
extensão
Inclusão e inserção social
Avaliação e regulação
88 PDI | CEFET-MG
01
Iniciação científica
Política de inovação tecnológica
EXT
01
Cursos de qualificação e capacitação
profissional
EXT
01.02
Fomento ao empreendedorismo
EXT
01.02
Extensão social e cultural
TRA
01
Educação inclusiva e sustentável e
desenvolvimento estudantil
TRA
02
Educação a distância
TRA
03
Inserção nacional e internacional
TRA
04
Avaliação institucional
EPT
03
Marcos regulatórios da educação
profissional e tecnológica
GRD
02
Marcos regulatórios da graduação
GRD
03
Avaliação da graduação
PGR
01
Gerenciamento de programas de qualificação e capacitação de docentes
EXT
01
Marcos regulatórios da extensão
PGE
04
Marcos regulatórios e rotinas de
gestão
(Conclusão)
Programas gerais
V
VI
Desenvolvimento de
recursos humanos e
melhoria da
infraestrutura
Comunicação e
cooperação
Área
Objetivos
específicos
Programas específicos
PGE
01.02
Valorização, ampliação e aprimoramento dos recursos humanos
PGE
01.03
Consolidação, ampliação e modernização dos processos de gestão
PIT
02
Desenvolvimento da produção e
divulgação científica e tecnológica
EXT
01
Cooperação técnica e prestação de
serviços
PGE
01.03
Desenvolvimento das TIC
TRA
04
Aperfeiçoamento da comunicação e
da gestão da informação
Educação profissional e tecnológica (EPT), Graduação (GRD), Pós-graduação (PGR), Pesquisa
e inovação tecnológica (PIT), Extensão e desenvolvimento tecnológico (EXT); Planejamento e
gestão (PGE), Programa transversal (TRA).
C – Atuação de cada área
1 – Ensino
1.1 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA (EPT)
A política de educação profissional e tecnológica envolve princípios
específicos que norteiam a estrutura e dinâmica curricular dos cursos
ofertados. Com base nos princípios gerais da política institucional, os
princípios da EPT são entendidos como o núcleo das diretrizes para a
área. Eles abrangem os âmbitos, estreitamente relacionados, da gestão,
o didático-pedagógico geral e o âmbito correspondente à organização e
à dinâmica dos componentes curriculares relativos aos planos dos cursos
ofertados e a serem ofertados.
PDI | CEFET-MG 89
Princípios
No âmbito da gestão
• Transparência no processo decisório.
• Respeito à discussão coletiva e às instâncias deliberativas.
• Autonomia, respeitando-se a legislação vigente.
• Diálogo permanente com as determinações legais e demais documentos
de referência.
• Diálogo com os interesses da comunidade interna (servidores e alunos)
e com as demandas sociais.
• Valorização dos profissionais da educação e dos demais sujeitos
institucionais.
• Valorização discente com a garantia de igualdade de condições para
acesso e permanência na instituição.
No âmbito didático-pedagógico geral
• Ensino de boa qualidade, mediante a formação crítica do aluno e
o desenvolvimento de sua autonomia intelectual e produtiva, em
consonância com valores éticos, políticos, estéticos e sociais e visando à
formação integral, o que implica:
­­* formação tecnológica e não apenas técnica;
* estreita relação entre formação geral e formação profissional;
* integração entre teoria e prática, possibilitando ao aluno a com­
preensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos pro­cessos
produtivos, e a aplicação dos conhecimentos construídos na escola
às situações da vida cotidiana na sociedade, no trabalho e em outros
contextos;
* formação para o exercício profissional e para a possível continuidade
de estudos;
90 PDI | CEFET-MG
* formação não restrita à sala de aula, possibilitando a prática e a
ampliação dos conhecimentos adquiridos, mediante experiências
em espaços e momentos de formação externos, como cursos
extracurriculares, seminários, feiras, atividades culturais;
* avaliação processual, orientada à melhoria da qualidade de ensino.
• I mportância qualificada de cada componente curricular.
•C
oncepção de matriz curricular distinta de uma simples grade curricular.
• P erfil de conclusão do aluno que atenda aos dispositivos legais, aos
princípios aqui estabelecidos e às expectativas institucionais de formar
cidadãos capazes de se exercitarem e aprimorarem intelectual e
tecnicamente e de participarem de forma ativa da vida socioeconômica,
política e cultural do país.
•A
companhamento do aluno egresso como forma de enriquecer a história
da instituição e facilitar a tomada de decisões político-pedagógicas e
institucionais futuras.
•A
utonomia das coordenações para propor modificações que visem à
melhoria do ensino.
•A
valiação institucional permanente, orientada à melhoria da qualidade
do ensino.
No âmbito da estrutura e do funcionamento curricular
•C
onstrução dos planos dos cursos, observando-se os dispositivos legais
e os princípios aqui estabelecidos.
• E quilíbrio entre os tempos político e pedagógico, ou seja, consideração
do tempo técnico necessário para a construção dos planos dos cursos,
sem perder as oportunidades de recursos para a melhoria da educação
profissional.
• Equilíbrio entre a unidade e a diversidade, garantindo-se a unidade, pela
observância dos princípios estabelecidos, e a diversidade, pelos princípios
da liberdade, autonomia e flexibilidade, tendo em vista as características
particulares e diferenciadas das condições curriculares desejáveis.
PDI | CEFET-MG 91
• Respeito aos limites objetivos – recursos disponíveis – e busca de sua
superação, com vistas ao atendimento dos objetivos previstos.
• Aumento gradativo do componente curricular de formação profissional,
no decorrer do currículo dos cursos técnicos, de forma a se partir de
uma formação geral predominante e, gradualmente, dar lugar a uma
formação específica maior, proporcionando aos alunos atividades que
o familiarizem com o mundo de trabalho, tais como: visitas técnicas,
seminário de graduação e de conclusão de curso.
Programas
EPT 01.02 • D
esenvolvimento e fomento da educação profissional e
tecnológica
EPT 03 • Marcos regulatórios da educação profissional e tecnológica
Objetivos ou metas
01. C
onsolidar a oferta, em nível de excelência, da EPTNM nas modalidades:
integrada; concomitância externa; subsequente; e integrada, na
educação de jovens e adultos (EJA). Esta meta implica a oferta da
EPTNM com conteúdo politécnico, visando ao preparo para o exercício
profissional, à continuidade dos estudos e à formação cidadã. Implica
também fortalecer a história da instituição e seu papel na interlocução
com a sociedade.
02. E xpandir a oferta mantendo o nível de excelência na EPTNM.
Esta meta implica: a expansão da oferta e o reforço aos projetos
de desenvolvimento e fomento da EPTNM (acompanhamento
pedagógico, atualização contínua dos projetos político-pedagógicos
dos cursos, avaliação da EPTNM, monitoria, integração curricular,
elaboração e disponibilização de material didático, apoio à organização
de eventos); implementar projeto de educação tutorial júnior a partir
de 2012.
92 PDI | CEFET-MG
03. C
oncluir o processo de definição de marcos regulatórios da EPTNM
e submetê-los à avaliação continuada. A meta envolve a aprovação
dos seguintes regulamentos, até o início de 2012: estágio curricular
dos cursos; Diretoria de EPT; coordenação pedagógica; colegiados de
curso e de formação geral; coordenações da EPTNM; e coordenação
de programas de estágio.
1.2 – Graduação (GRD)
Tal como no PDI 2005-2010, o ensino de graduação, para o período de
2011-2015, deverá contemplar princípios específicos além daqueles
relativos à política geral da instituição, entre os quais alguns são
qualificados de forma mais particular, tendo em vista a natureza da área.
A rigor, os princípios aqui apresentados são os mesmos registrados no PDI
anterior, acrescidos de novos, tendo em vista os rumos institucionais do
período de 2005-2010 e os projetados para os próximos cinco anos.
Princípios
• Ensino público, gratuito e de excelência.
• Inserção da instituição nos sistemas nacionais de ensino, pesquisa e
políticas públicas para a educação superior.
• Gestão democrática, participativa, transparente e eficaz.
• Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
• Articulação estreita entre metas acadêmicas e administrativas.
• Promoção de educação com valores democráticos e de cidadania com
responsabilidade ambiental.
• Tomada de decisões, definição de critérios e metas com perspectivas
estratégicas.
• Valorização da dedicação integral dos docentes ao ensino, pesquisa e
extensão.
• Valorização do corpo discente com a garantia de igualdade de condições
para acesso e permanência na instituição.
PDI | CEFET-MG 93
• Valorização dos profissionais da educação e dos demais sujeitos ins­ti­
tucionais.
•C
onstrução de projetos político-pedagógicos de cursos em consonância
com a realidade local e nacional, buscando uma estreita relação entre
formação geral, técnica e humanística.
•A
valiação e acompanhamento do ensino por meio da análise de in­
dicadores, buscando a melhoria contínua das condições de oferta dos
cursos de graduação.
• Valorização e promoção da mobilidade acadêmica para o corpo docente
e discente em instituições nacionais e internacionais visando à ampliação
da cooperação interinstitucional e o enriquecimento curricular.
Programas
GRD 01.02 • Desenvolvimento e fomento da graduação
GRD 02 • Marcos regulatórios da graduação
GRD 03 • Avaliação da Graduação
Objetivos ou metas
01. Consolidar o desenvolvimento e a diversificação da graduação, com o
aproveitamento sustentável dos recursos na criação, até 2015, de sete
novos cursos, nas áreas das engenharias, ciências exatas e da terra e
ciências humanas, envolvendo os campi de Belo Horizonte e do interior.
02. E levar a qualidade dos cursos de graduação: alcançar conceito
quatro na avaliação do MEC, para todos os cursos, até o final do
período e, progressivamente: diminuir a repetência e evasão;
ampliar a cooperação intra e interinstitucional de ordem nacional
e internacional; contribuir para a mobilidade acadêmica discente
e docente nos âmbitos nacional e internacional. A meta envolve
também concluir o processo de definição dos marcos regulatórios e
submetê-los à avaliação contínua.
94 PDI | CEFET-MG
03. A
primorar continuamente os projetos político-pedagógicos dos
cursos, adequando-os à legislação vigente, à vocação institucional e às
demandas societárias, aumentando-lhes a flexibilidade e ampliando a
oferta de experiências extraclasse em sua estrutura curricular.
1.3 – Pós-graduação (PPG)
Da mesma forma que nas outras áreas, a política de pós-graduação vai ao
encontro da política geral da instituição, reiterando, particularmente, o
princípio da integração entre o ensino, a pesquisa científica e tecnológica
aplicada e a extensão, em prol do desenvolvimento sustentável.
Princípios
• Comprometimento com a realidade regional e nacional.
• Integração da pesquisa e pós-graduação com as atividades de ensino
em todos os níveis e de extensão.
• Transparência dos programas e ações de pós-graduação, pesquisa e
inovação.
• Valorização do pesquisador e dos demais sujeitos institucionais.
• Qualidade social nas atividades de ensino e investigação científica e
tecnológica.
• Valorização discente, com a garantia de igualdade de condições para
acesso e permanência na instituição.
• Ensino para a formação e o aperfeiçoamento de profissionais, técnicos e
pesquisadores de alto nível.
• Busca de atualização contínua nas áreas do conhecimento.
• Desenvolvimento da capacidade de análise e de crítica, do espírito
científico e do pensamento reflexivo por parte dos sujeitos insti­tu­cionais.
• Divulgação de conhecimentos culturais e científico-tecnológicos através
do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.
PDI | CEFET-MG 95
Programas
PGR 01 • Desenvolvimento e fomento da pós-graduação stricto sensu
­­• Gerenciamento de programas de qualificação e capacitação de
docentes
PGR 02 • Desenvolvimento e fomento da pós-graduação lato sensu
Objetivos ou metas
01. C
onsolidar e expandir a pós-graduação stricto sensu, o que significa:
elevar o número de mestrados para 10 e implantar três doutorados,
garantidas sua aprovação e recomendação pela CAPES; consolidar
e ampliar os programas institucionais de fomento à pós-graduação;
consolidar e ampliar a participação em programas e ações externas
de fomento.
02. D
esenvolver a pós-graduação lato sensu, ou seja: ampliar a oferta
de cursos de especialização em áreas estratégias em adequação às
condições institucionais e às demandas societárias; continuar com o
apoio à educação profissional técnica integrada na modalidade da
educação de jovens e adultos, por meio da formação de especialistas
na área, ligados às redes públicas de ensino; garantir infraestrutura
específica para até 20 turmas anuais.
2 – Pesquisa e inovação tecnológica
A área da pesquisa e inovação está estreitamente relacionada ao ensino
e à extensão, mas, particularmente, ao ensino de pós-graduação, do qual
é um dos pilares principais. Isso tendo em vista, sobretudo, o fato de que
no Brasil a pós-graduação é condicionada à pesquisa ou à denominada
ambiência de pesquisa na instituição. Assim, a pesquisa e a pós-graduação
estão sob a responsabilidade da Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação e
se desenvolvem sob os mesmos princípios.
96 PDI | CEFET-MG
Programas
PIT 01 • Fomento à pesquisa
• Iniciação científica
• Política de inovação tecnológica
PIT 02 • D
esenvolvimento da produção e divulgação científica e
tecnológica
Objetivos ou metas
01. A
primorar e expandir a pesquisa e a inovação tecnológica, ou
seja: reestruturar o programa institucional de Fomento à pesquisa
(PROPESQ); ampliar em 50% o número de grupos de pesquisa
cadastrados no Diretório do CNPq; garantir, progressivamente, que
todos os docentes doutores da instituição estejam integrados a pelo
menos um grupo; ampliar as cotas de bolsas de iniciação científica
e tecnológica, envolvendo alunos da graduação e da educação
profissional técnica de nível médio; ampliar a produção intelectual
e elevar sua qualidade, em consonância com os padrões vigentes
no país; consolidar a política de inovação tecnológica, incentivando
a produção de patentes ou marcas e aprimorando processos de
identificação, proteção e registro de produtos ou marcas.
02. F ortalecer a visibilidade científico-tecnológica do CEFET-MG, nos
âmbitos nacional e internacional, o que envolve: elevar o conceito
da revista Educação & Tecnologia no Qualis da CAPES e incluí-la na
Scientific Electronic Library Online (SCIELO); criar dois novos periódicos
com foco nas áreas das engenharias e ciências exatas.
3 – Extensão e desenvolvimento comunitário (EXT)
A extensão universitária assumiu funções diferenciadas ao longo
do tempo, ultrapassando a visão de apenas estar disseminando o
conhecimento, prestando serviços ou difundindo a cultura. A extensão
PDI | CEFET-MG 97
está numa dimensão de um processo educativo cultural e científico,
articulando-se ao ensino e à pesquisa de forma indissociável. Com isso,
amplia-se a relação transformadora entre a instituição de ensino e a
sociedade, visando ao desenvolvimento e socialização da cultura e do
saber acadêmico.
Conhecedor de seu papel em relação às atividades de extensão, a
instituição está e estará conduzindo sua política de extensão, no sentido
de canalizar iniciativas que favoreçam a aproximação de todos que fazem
parte da comunidade acadêmica e que atendam, principalmente, aos
princípios apresentados a seguir.
Princípios
• Comprometimento com a realidade regional e nacional.
• Integração da extensão com as atividades de ensino e pesquisa.
• Respeito à diversidade cultural.
• Valorização dos profissionais da educação e dos demais sujeitos institu­
cionais.
• Construção coletiva e democrática das atividades de extensão.
• Valorização da participação discente nas atividades de extensão,
efetivada por processo de integração curricular.
• Equilíbrio da prestação de serviços e disseminação do conhecimento
com a integração escola-comunidade e construção cultural.
Programas
EXT 01 • Cursos de qualificação e capacitação profissional
• Marcos regulatórios da extensão
• Cooperação técnica e prestação de serviços
EXT 01.02 • Fomento ao empreendedorismo
• Extensão social e cultural
98 PDI | CEFET-MG
Objetivos ou metas
01. C
onsolidar e ampliar as atividades da extensão em sua relação com
o ensino e a pesquisa, no contexto da interação com a sociedade,
fortalecendo os programas da área: Extensão social e cultural;
Cooperação técnica e prestação de serviços; Cursos de qualificação
profissional; Fomento ao empreendedorismo; Marcos regulatórios da
extensão.
02. R eforçar a relação ensino e extensão na EPT e na graduação,
oferecendo, progressivamente, atividades referentes à relação ensino
e extensão nesses níveis de ensino. A oferta deverá corresponder,
respectivamente, a cinco e 10% das cargas horárias dos currículos dos
cursos técnicos e de graduação.
4 – Administração
4.1 – Planejamento e Gestão (PGE)
A área da administração assume um caráter muito particular, uma vez
que é considerada a área central de apoio a todas as atividades-fim,
desenvolvidas nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão. Nesse
sentido, tem como função principal interagir com as demais áreas, através
do planejamento de ações que visem à otimização do uso dos recursos
humanos, materiais e financeiros e ao apoio técnico-administrativo
eficiente e eficaz às atividades da instituição.
Também de forma coerente com a política geral da instituição, a
política da área da administração busca integrar e formalizar suas ações,
considerando-se as dimensões humana, tecnológica e organizacional
que constituem o todo da administração institucional. A atuação da
área busca solucionar dificuldades presentes e melhorar a habilidade,
por parte dos sujeitos institucionais, de antecipar e resolver problemas.
Isto deverá ser concretizado pela gestão sistematizada das áreas ligadas
aos objetivos finalísticos da administração: comunicação e arquivo;
execução orçamentária; financeira e contábil; limpeza; manutenção
de prédios e instalações; material e patrimônio; obras civis; recursos
PDI | CEFET-MG 99
humanos; segurança do trabalho; processamento de dados; vigilância e
administração dos serviços gerais.
As ações da área estão integradas em quatro programas abertos e
flexíveis, devendo, portanto, serem compreendidos em sua totalidade
maior, a ser detalhada com a participação dos sujeitos institucionais que
atuam diretamente na área, à medida que forem sendo desenvolvidos e
novas demandas forem se apresentando.
A política de uma gestão moderna implementada e consolidada
em 2005-2010 será mantida e aperfeiçoada. Essa política tem como
propósito maior garantir a qualidade na prestação de serviços, habilitar
os servidores a se tornarem agentes de transformação dos métodos e
processos de trabalho, otimizando os meios para executá-los. São seus
pilares os seguintes pressupostos:
• a potencialidade dos servidores e sua capacidade de atendimento aos
anseios da comunidade;
• a seriedade e o profissionalismo dos técnicos que exercem atividades
públicas;
• o desenvolvimento e o crescimento das equipes institucionais de
trabalho como fatores de fundamental importância para obtenção da
efetividade das ações a serem realizadas;
• o alcance de bons resultados por mudanças de atitude, além de
mudanças de técnicas e ferramentas;
• a implantação de programas de modernização passando pelo treina­
mento e capacitação dos servidores, buscando torná-los aptos a res­
ponder a desafios;
• a sinceridade, a honestidade e a probidade como os patamares das
ações institucionais.
Esses pressupostos relacionam-se aos princípios da política de adminis­
tração apresentados a seguir.
100 PDI | CEFET-MG
Princípios
• Valorização dos servidores e dos demais sujeitos institucionais e
investimento em sua capacitação.
• Administração participativa e transparente.
• Estilo compatível com a política geral da instituição, com base no
entendimento de que os princípios gerais nela estabelecidos devem
permear todas as ações da administração institucional.
• Reconhecimento de que as normas burocráticas levam em conta
princípios políticos, éticos, humanísticos e técnicos.
• Estímulo à iniciativa individual de busca da melhoria contínua nos
processos de trabalho, no relacionamento interpessoal e no alcance dos
objetivos institucionais.
• Adoção de uma postura pessoal e profissional de permanente busca de
superação das expectativas dos usuários dos serviços administrativos.
• Condução do processo de gestão com delegação de autoridade
equivalente às responsabilidades atribuídas às unidades organizacionais.
• Busca da eficiência na circulação das informações.
• Realização dos trabalhos por meio de equipes multidisciplinares,
buscando a convergência de idéias e de metodologias, mas respeitando
a pluralidade e a coordenação participativa.
• Desenvolvimento dos trabalhos, observando-se a integração das
atividades de planejar, realizar, controlar e atuar corretivamente.
• Atendimento aos padrões do bom desempenho, apreciando-os para a
revisão e tomada de novas decisões.
• Persistência na realização dos objetivos traçados, mas com predisposição
à mudança e ao aperfeiçoamento contínuo.
PDI | CEFET-MG 101
Programas
PGE 01.02 • Valorização, ampliação e aprimoramento dos recursos
humanos
•C
onsolidação, ampliação e modernização dos processos
de gestão, incluindo infraestrutura e recursos acadêmicos,
entre outros aspectos
PGE 01.03 • D
esenvolvimento das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC)
PGE 04 • Marcos regulatórios e rotinas de gestão
Objetivos ou metas
01. C
onsolidar, ampliar e aprimorar os recursos institucionais nos âmbitos
humano e físico-material, incluindo as tecnologias da informação
e comunicação (TIC). Isto envolve: o aprimoramento e a valorização
dos recursos humanos e das condições de infraestrutura, envolvendo
os recursos das TIC, nos âmbitos da gestão e de apoio às atividades
acadêmicas. A meta implica também a ampliação contínua do acervo
das bibliotecas, em consonância com as necessidades docentes
e discentes, e, particularmente, a finalização da implantação e
consolidação dos campi do interior.
02. M
anter e ampliar o quadro de pessoal da instituição, tendo em vista a
garantia da manutenção e elevação contínua da qualidade da atuação
institucional.
03. P lanejar e mapear os processos de gestão, estabelecendo ferramentas
computacionais e métricas, tendo em vista o acompanhamento
e a melhoria mensuráveis da atuação institucional, nos âmbitos
acadêmico e administrativo propriamente dito.
04. A
primorar e atualizar os marcos regulatórios e as rotinas administra­
tivas. Esta meta envolve a consolidação do novo estatuto e a criação
e implementação de estratégias de avaliação contínua dos marcos e
rotinas.
102 PDI | CEFET-MG
4.2 – Programas Transversais (TRA)
Conforme mencionado, os programas transversais referem-se, cada
um, a mais de uma área. Dois deles – Educação inclusiva e sustentável e
desenvolvimento estudantil e Aperfeiçoamento da comunicação e gestão da
informação – envolvem entre outras, as políticas institucionais relativas,
respectivamente, à política de atendimento aos discentes e à política de
comunicação e acesso.
A política de atendimento aos discentes do CEFET-MG encontra-se em
consonância com o Decreto n.7.234 de 19/07/2010 que dispõe sobre
o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e institui uma
política de Estado nessa área e, no âmbito interno, está contemplada pela
Resolução CD n. 083/04 de 13/12/04 que aprova o regulamento da política
de assuntos estudantis.
Tal política é desenvolvida, em grande parte, pelas Seções de Assistência
ao Estudante, existentes nos campi de Belo Horizonte e do interior
que, desde 2005, são administradas pela Coordenadoria de Assuntos
Estudantis, criada pela Resolução CD n. 082/04 de 13/12/04. Em 2007,
pela Resolução CD n. 122/07 de 21/11/2007, a Coordenadoria passou a
denominar-se Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil ligada
à Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário. Essa vinculação
deverá ser repensada, nos próximos anos, a partir da experiência de
outras instituições universitárias e do Fórum Nacional de Proreitores de
Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE).
A política em pauta é concretizada por programas, projetos e ações que
contribuem para a garantia de cinco eixos:
“I. democratização do acesso de estudantes de baixa renda, de portadores
de necessidades especiais e de segmentos sociais excluídos da escola pública
e gratuita através de medidas e programas que estimulem e garantam esse
acesso;
II. permanência do estudante na escola e a conclusão de sua formação com
qualidade por meio de apoio socioeconômico, psicossocial e educacional;
III. melhoria da qualidade do ensino, por meio de programas sócioeducativos e de assessoramentos a professores, dirigentes, órgãos colegiados,
PDI | CEFET-MG 103
educandos, que contribuam para a formação integral dos estudantes;
IV. democratização da educação e dos programas sociais, fomentando
a participação da comunidade escolar nas proposições, execuções e
avaliações, com transparência na utilização dos recursos e nos critérios de
atendimento;
V. conhecimento da realidade da Escola e de seu público, através de estudos
e pesquisas, a fim de subsidiar avaliações e propostas de revisão das diversas
políticas da instituição.” (CEFET-MG, 2004).
Os estudantes oriundos das classes sociais de baixa condição socioeco­
nômica constituem público predominante e prioritário, ao qual se
destina a grande maioria das ações desenvolvidas. As atividades de
caráter eminentemente educativo são dirigidas a todos os estudantes,
podendo alcançar também os demais segmentos da comunidade escolar,
independentemente de sua origem socioeconômica.
Com base no exposto, para o período de 2011-2015, são previstas a
ampliação dos programas e ações já existentes e a implementação de
novos, apresentados a seguir:
• Fomento à implementação de políticas de inclusão/democratização do
acesso.
• Fomento à implementação de políticas de atenção à diversidade.
• Programa de Alimentação escolar/restaurante estudantil, a ser estendido
a todos os campi.
• P rogramas de bolsas: Alimentação, Complementação Educacional, Per­
ma­nência, Emergencial.
• Programa de moradia estudantil: diagnóstico de demanda e modelos.
• Programa de saúde física e mental.
• Orientação psicossocial.
• Ações socioeducativas de prevenção e pesquisa em torno de temáticas
variadas como juventude, mundo do trabalho, sexualidade, saúde física
e mental, diversidade, meio ambiente, além de incentivo à participação
dos estudantes em atividades de pesquisa e extensão.
104 PDI | CEFET-MG
Ao lado disso, deverão ser consolidadas e ampliadas as práticas de
orientação dos Núcleos de Apoio ao Ensino, que visam, entre outros
aspectos:
• orientar o estudante sobre a organização, o funcionamento e as normas
acadêmicas da instituição;
• orientar o estudante com relação aos limites e possibilidades de sua
trajetória escolar, principalmente em relação a: ambientação ao meio
escolar, apreensão e compreensão de práticas didático-pedagógicas
referentes a transmissão, aquisição e avaliação de conhecimentos em
cada disciplina;
• orientar o estudante quanto a métodos e técnicas de estudo;
• integrar a escola com a família do estudante, promovendo um inter­câm­
bio de informações, a fim de melhor acompanhá-lo;
• promover o atendimento ao estudante de forma integrada com outros
especialistas – psicólogos, assistentes sociais – para um tratamento
mais adequado das questões individuais e/ou coletivas referentes ao
processo de formação escolar;
• obter melhor compreensão das variáveis na inter-relação professoraluno, aluno-aluno, aluno-turma, aluno-escola;
• contribuir no processo de formação escolar do estudante, a fim de fa­
vorecer posicionamentos quanto a sua trajetória de formação profis­
sional;
• disponibilizar apoio pedagógico aos docentes na elaboração de planos
de ensino e instrumentos de avaliação escolar;
• promover discussões e apoiar eventos sobre questões curriculares em
geral.
No caso da política de comunicação e acesso, parte-se do reconhecimento
de que a instituição lida diretamente com um amplo contingente de
sujeitos institucionais. Sob essa condição, precisa-se contar com uma
política de comunicação que, além de informar ao público os serviços que
presta à sociedade, cumpra seu papel estratégico de integrar os diversos
PDI | CEFET-MG 105
segmentos da comunidade e os órgãos executivos e deliberativos da
instituição, em prol dos princípios de transparência e participação que
devem nortear a gestão de toda instituição pública.
A instituição preza por uma política de comunicação clara, ética,
democrática e eficiente, voltada para aproximar e fortalecer o
relacionamento entre a instituição e seus públicos prioritários – servidores,
alunos, entidades parceiras, imprensa e comunidade em geral. Entre os
objetivos dessa política está a organização do fluxo de informações de
interesse público sobre a instituição, para fazê-lo chegar de maneira
compreensível aos grupos com os quais se relaciona.
No intuito de construir uma política de comunicação institucional, em
consonância com a proposta de política de comunicação para as IFES, o
CEFET-MG tem participado de eventos, como o 1º e o 2° Encontros nacionais
de rádio, televisão e assessorias de comunicação das IFES, realizados
em 2003 e 2004, respectivamente. Nesses encontros, discutiram-se as
propostas contidas na Carta de Ouro Preto (ABTU, 1998) encaminhada ao
Ministério das Comunicações, como subsídio para elaboração da nova
Lei da comunicação eletrônica de massa. A carta explicita as limitações
financeiras e estruturais que comprometem as políticas de comunicação
institucional das IFES, bem como os princípios que devem nortear as
atividades de comunicação social no âmbito dessas instituições e da
Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior (ANDIFES). A intenção é a de que se possa construir uma
política de comunicação institucional de caráter público, democrático
e participativo, que apóie o atendimento aos compromissos de ensino,
pesquisa e extensão das IFES.
Nesse sentido, a política de comunicação institucional, em continua
construção, assumiu, na segunda metade da última década, o objetivo
particular de garantir maior organicidade às ações da área. Estas são, em sua
maioria, desenvolvidas pela Assessoria de Comunicação Social (ASCOM),
órgão responsável pelo gerenciamento das atividades jornalísticas e de
relações públicas na instituição, além do suporte ao Setor de Preparação
de Materiais (SPM), e a confecção de material promocional.
106 PDI | CEFET-MG
Na vigência do PDI 2005-2010, as ações e ferramentas de comunicação
institucional interna e externa, tanto em mídia impressa quanto eletrônica,
foram consolidadas e aprimoradas, buscando inserir a instituição no uso
das chamadas mídias sociais.
Atualmente, a política de comunicação institucional materializa-se por
atividades próprias da área, em suas subáreas de jornalismo, publicidade
e relações públicas. Entre elas, destacam-se as atividades a seguir:
• atualização do sitio eletrônico institucional;
• produção do jornal, CEFET-MG é Notícia: veículo mensal impresso, no
formato tablóide, com tiragem de 2.500 exemplares;
• gerenciamento dos perfis da instituição nas mídias das redes sociais na
Internet, com atualização permanente de conteúdo: twitter (Cefet_mg),
orkut (Cefet-MG – Perfil Oficial), facebook (Ascom Cefet-MG), youtube
(TVCEFETMG) e flickr (www.flickr.com/photos/cefetminas);
• gerenciamento do canal de atendimento à comunidade, o Fale Conosco:
canal de interação em moldes similares a uma ouvidoria , com acesso
disponível na página principal do sítio do CEFET-MG (www.cefetmg.br);
• realização de workshops (Media Training) voltados para preparação de
alunos e professores em situações de entrevista com os veículos de
comunicação;
• promoção e apoio logístico a eventos institucionais por meio de serviços
como cerimonial, cobertura jornalística e fotográfica.
Nos próximos cinco anos, por parte da ASCOM, planeja-se manter
os serviços que já vêm sendo prestados além de implementar novas
estratégias de aperfeiçoamento da comunicação e, consequentemente,
do relacionamento com os públicos prioritários. Assim, para o período
2011-2015, são previstas:
• atualização das notícias da seção Acontece no Campus da Web TV Capes:
esse veículo foi implementado em dezembro de 2010, em parceria com
a Capes, com o intuito de transmitir informações sobre pesquisa, cursos
e outras atividades dessa agência, para professores e alunos;
PDI | CEFET-MG 107
• melhoria na comunicação interna, incluindo duas ações que deverão ser
realizadas em conjunto:
* criação do grupo de correspondentes de comunicação, com represen­
tação de todos os campi, responsável pela efetivação das diretrizes
da política de comunicação institucional,
* criação de newsletter, em parceria com as coordenações gerais
de pessoal e de desenvolvimento de recursos humanos, com
informações de interesse dos servidores;
• produção de vídeo institucional, visando melhorar a divulgação da
instituição junto a escolas e comunidade em geral;
• realização de workshops sobre Relacionamento com a imprensa, voltado
para os porta-vozes oficiais da instituição;
• implantação de serviços de clipping para acompanhamento das notícias
divulgadas sobre a instituição em jornais, rádios, tvs e internet;
• produção de um manual de redação a ser utilizado pela comunidade;
• criação de um blog para a cobertura de eventos institucionais, com
conteúdo adicional e complementar ao que é divulgado no sítio
institucional.
Estreitamente relacionada à política de comunicação, encontra-se a
política de acesso. Essa política envolve, entre outros, o trabalho da
Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE). Essa comissão tem por
atividade fim, o planejamento e a operacionalização do processo seletivo
para os níveis de ensino médio e superior. Nesse sentido, a COPEVE
constitui-se em uma das primeiras instâncias de contato da instituição com
a sociedade abrangente, cabendo-lhe, portanto, disseminar a imagem
institucional bem como divulgar as opções de cursos e modalidades
de ensino ofertadas. Com vistas à consecução de suas atividades, a
COPEVE estabelece relações com estações de rádio, jornais, empresas de
publicidade e cursos de preparação para o vestibular, além das escolas
de ensino fundamental, de ensino médio e cursos pré-vestibulares. Há
também a participação constante da Comissão no Seminário de acesso
ao ensino superior – encontro nacional de representantes das comissões
108 PDI | CEFET-MG
de seleção das instituições de ensino superior – e no fórum das COPEVEs
das IFES mineiras – Fórum das Comissões de Processos Seletivos de
Minas Gerais (FORCOPS-MG). Nesses momentos dá-se intensa troca de
experiência e de tomada de decisões na área. Fruto dessa participação é
o empréstimo das instalações dos campi do CEFET-MG para a realização
dos vestibulares de outras IFES, sem qualquer ônus para as instituições.
Desde o final do ano de 2010, a instituição está disponibilizando um
percentual de vagas dos cursos de graduação para o Sistema de Seleção
Unificado (SiSU), gerenciado pelo MEC, em parceria com as COPEVEs, por
meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes
selecionam seus candidatos pela nota obtida no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM).
Também faz parte da política da COPEVE a facilitação do acesso ao ensino
tecnológico. Em termos da logística envolvida, o processo de seleção
pode ser realizado por via eletrônica, no sítio da instituição, envolvendo a
inscrição, a emissão de gabaritos das provas e o acesso ao resultado final.
Com relação às ações sociais, há a oportunidade de o candidato solicitar
isenção da taxa de inscrição, em função de sua condição socioeconômica,
para o ensino técnico e superior. Para tanto há a publicação, no Diário Oficial
da União, do Edital de Isenção, onde são explicitados os procedimentos
e documentos necessários à solicitação e os critérios a serem adotados
para a análise do pedido. Em geral, um elevado número de solicitações de
isenção tem podido ser atendido.
Para o período 2011-2015, pretende-se ampliar as ações de seleção e
facilitação do acesso ao ensino na instituição, tendo-se por parâmetros
a inclusão social ao lado da elevação contínua da qualidade da oferta
educacional.
As políticas descritas têm como mediação os programas transversais 01 e
04. Junto a eles, há outros, tal como a seguir.
PDI | CEFET-MG 109
Programas transversais
TRA 01 • Educação inclusiva e sustentável e desenvolvimento estudantil
TRA 02 • Educação a distância
TRA 03 • Inserção nacional e internacional
TRA 04 • Aperfeiçoamento da comunicação e gestão da informação
TRA 05 • Avaliação institucional*
* A avaliação institucional é tratada em detalhes no próximo tópico deste documento.
Objetivos ou metas
01. C
onsolidar e ampliar a política geral de acesso e permanência,
fortalecendo o programa de Educação inclusiva e sustentável e
desenvolvimento estudantil que deverá congregar as ações relativas
à matéria. O programa inclui a instituição de política de assistência
estudantil para a pós-graduação.
02. I mplementar política de educação a distância e ampliar suas ações,
ou seja: sistematizar as ações institucionais da área em uma nova
política geral, de forma a aprimorar os projetos e as ações existentes e
implantar novos; prover condições apropriadas de infraestrutura e de
pessoal para o desenvolvimento dos projetos.
03. F ortalecer a política de inserção nacional e internacional, o que significa:
desenvolver estratégias de ampliação contínua da representação
nacional e internacional do CEFET-MG, particularmente em órgãos ou
fóruns relacionados à função social da instituição; ampliar as ações e
os convênios de intercâmbio existentes, em, no mínimo, 50%; induzir
novas parcerias de cooperação acadêmico-política.
04. C
onsolidar e aprimorar a política de comunicação e de visibilidade
institucional nos âmbitos interno e externo (nacional e internacional),
congregando, até o início de 2011, todas as ações de comunicação
em um programa de Aperfeiçoamento da comunicação e da gestão da
110 PDI | CEFET-MG
informação, que deverá implicar: o desenvolvimento geral da área; a
implantação de setor de ouvidoria; a implantação de instrumentos de
comunicação sintonizados com a evolução das mídias e a cultura da
instituição; e a avaliação contínua das atividades da área, a partir de
2012.
05. C
onsolidar a cultura de avaliação institucional, com base na função
social, nas finalidades e nos objetivos do CEFET-MG e relacionar
continuamente a avaliação com a gestão. Esta meta implica: apoiar
as ações da Comissão Permanente de Avaliação; integrar sistemas de
coleta de dados, torná-los mais confiáveis, precisos e acessíveis, no
decorrer do período; ampliar os mecanismos de avaliação para todos
os níveis de ensino e setores institucionais.
D – Avaliação do desenvolvimento institucional
Consciente de sua responsabilidade de prestação de contas, a instituição
conta com um programa de Avaliação institucional contínua, implantado
em 2004, com a constituição da Comissão Permanente de Avaliação
pela Portaria DIR n. 138 de 16/04/2004. Em seus inícios, o programa era
apenas um projeto, cujo delineamento geral foi incluído no PDI 20052010 como um anexo, refletindo a percepção institucional acerca da
avaliação, com base nas práticas não contínuas e não sistematizadas da
área. O mencionado projeto, elaborado pela Comissão Permanente de
Avaliação (CPA) e em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (SINAES), já pretendia envolver, no entanto, toda
a atuação da instituição, que, por ser uma IFES verticalizada, conta com
oferta educacional nos níveis médio e superior de ensino. A partir de
2006, o programa passou a ser reconhecido como tal, ao lado dos outros
15 programas então existentes – Avaliação institucional – e presentes no
PDI 2005-2010. À medida que a CPA foi realizando seu trabalho, foi-se
desenvolvendo uma cultura de avaliação na instituição, que se encontra
plenamente consolidada. Dentro disso, a avaliação é entendida como
condição institucional indispensável para a efetivação sempre melhorada
das políticas e ações da instituição.
PDI | CEFET-MG 111
De fato, ao longo de sua história, a instituição desenvolveu processos de
avaliação de suas políticas e ações de forma assistemática, mas sempre
com a preocupação de redirecionar e aperfeiçoar mecanismos que
trouxessem melhorias aos setores avaliados, e que contribuíssem na
consolidação e no aperfeiçoamento de sua atuação nas áreas do ensino,
da pesquisa, de extensão, e do planejamento e gestão.
Esses processos foram reconstruídos e incorporados ao mencionado
programa de Avaliação institucional, coordenado pela CPA, envolvendo
representantes de todos os setores da escola e da comunidade civil
organizada. Criada inicialmente para implementar um processo de
avaliação para os cursos de graduação, a Comissão teve suas atribuições
ampliadas, atendendo às determinações da Lei n. 10.861 de 14/04/2004,
que institui o mencionado SINAES.
Nesse contexto, a instituição foi assumindo que o processo de avaliação
institucional é contínuo e tem como alguns de seus objetivos a
consolidação de uma cultura própria na área, e o comprometimento
com as mudanças necessárias apontadas pela avaliação na direção de
novas políticas e ações que vão ao encontro do atendimento à função
social da instituição. Isto requereu a conscientização da importância da
participação individual e coletiva, por parte de todos os sujeitos escolares
nos processos de avaliação entendidos como instrumentos formativos e
de orientação na tomada de decisões institucionais.
Em 2004 e no primeiro semestre de 2005 foram realizadas ações de
sensibilização da comunidade, dando início efetivo à implementação do
então projeto na área.
No segundo semestre de 2005 foram criadas 14 subcomissões para
realizar a avaliação das dez Dimensões definidas na Lei do SINAES, vez que
a subcomissão de avaliação dos cursos foi subdividida em cinco: ensino,
pesquisa, extensão, pós-graduação lato sensu e pós-graduação stricto
sensu. Os membros integrantes das subcomissões de avaliação foram
nomeados por meio de Portarias do Diretor Geral, envolvendo técnicos e
professores, num total de 53 membros da instituição.
112 PDI | CEFET-MG
Na condução do processo de avaliação, têm sido realizadas oficinas de
trabalho e seminários para troca de conhecimentos e experiências,
apreciação do próprio processo de avaliação, além do envolvimento de
todos os setores comunidade escolar. No final do primeiro semestre de
2006 foram elaborados os Cadernos de avaliação, contendo os resultados
encontrados. Os Cadernos têm por objetivo possibilitar às coordenações e
aos colegiados de cursos respostas mais adequadas e ágeis aos problemas
evidenciados.
O primeiro Relatório de autoavaliação institucional, elaborado com dados
de 2004-2006, contemplando as dez Dimensões definidas pelo SINAES,
permitiu um autoconhecimento mais amplo por parte da instituição.
A sistematização dos dados, amplamente divulgados na instituição,
possibilitou que diferentes setores elaborassem planos de ações. Para tal,
foram utilizados os dados da autoavaliação e os resultados apresentados
no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), nas avaliações
da CAPES, nos dados do CENSO e nas avaliações de cursos, tanto externas,
para reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos, realizadas
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
do MEC (MEC/INEP), quanto internas, realizadas pelos alunos.
Terminado o processo de autoavaliação do período em pauta, com o
encaminhamento do Relatório ao MEC/INEP, a instituição solicitou a visita
da Comissão Externa de Avaliação, que emitiria o conceito do CEFET-MG,
enquanto IFES, tendo em vista a finalização do ciclo avaliativo tal qual
previsto no SINAES.
O período 2007-2008 foi marcado pela consolidação de ações com
o objetivo de fortalecer as políticas de autoavaliação, expressando o
empenho dos que constroem a instituição no sentido de tornar possível
seu contínuo aperfeiçoamento.
Com a recondução da Direção Geral para um novo mandato de quatro
anos, mudanças ocorreram nas diretorias. Coordenações importantes
foram criadas, especialmente a Coordenação Geral de Avaliação de
Ensino de Graduação e a Coordenação Geral de Avaliação de Educação
Profissional e Tecnológica.
PDI | CEFET-MG 113
Além do exposto, a implantação do Sistema Acadêmico possibilitou que
a avaliação dos cursos, dos professores/disciplinas e da instituição, pelos
alunos, fosse realizada de forma on line, no ato da matrícula, agilizando a
divulgação e o conhecimento dos resultados. Esse processo de avaliação
por parte dos alunos vem ocorrendo desde o 1º semestre de 2005.
Atualmente, todos os campi contam com o Sistema implantado, tornando
possível aos professores o acesso on line dos resultados das avaliações das
disciplinas lecionadas.
Em 2010, a instituição foi avaliada pela Comissão Externa de Avaliação
Institucional, designada pelo INEP/MEC, concluindo, dessa forma, seu
primeiro ciclo avaliativo do SINAES, constituído pelas avaliações de cursos,
de estudantes e de instituições (autoavaliação e avaliação externa).
Nesse processo avaliativo, o CEFET-MG obteve o conceito quatro, numa
escala de um a cinco, demonstrando que, nas dimensões avaliadas, as
ações institucionais estão em sintonia com o PDI 2005-2010. É importante
afirmar que esse primeiro ciclo avaliativo foi marcado por ações de
fortalecimento da consolidação da cultura de avaliação e, de forma mais
ampla, de toda a política de avaliação, compreendida como instrumento
para a tomada de decisão institucional.
Com a finalização do ciclo avaliativo, um novo projeto de autoavaliação
institucional para o período 2011-2015 será elaborado como parte do
programa transversal Avaliação institucional, neste PDI. Esse projeto deverá
levar em consideração a experiência e os conhecimentos adquiridos
pela instituição, as sugestões da comissão externa de avaliadores e as
sugestões da comunidade interna, e, obviamente, os objetivos e metas
definidos neste Plano.
Em síntese, a avaliação institucional materializa o caráter simultaneamente
flexível e estável das políticas e dos planos da instituição, viabilizando, por
meio de um processo contínuo, sua revisão, atualização e projeção, tendo
sempre em vista elevar seus patamares institucionais para a melhoria do
alcance de sua função social, no contexto universitário.
114 PDI | CEFET-MG
Por todo o exposto, pode-se afirmar que, como resultado da contínua
expansão e do aprimoramento de suas atividades, o CEFET-MG é, hoje,
um dos centros de excelência em educação tecnológica, sobretudo por
compreendê-la não reduzida à técnica, mas envolvendo uma formação
ampliada, contemplando, de forma integrada, a formação profissional e a
formação para uma cidadania crítica. Significa uma importante referência
educacional nos municípios em que atua, no Estado de Minas Gerais e no
Brasil.
PDI | CEFET-MG 115
REFERÊNCIAS
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que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 1997.
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2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e dá outras
providências. 2004.
BRASIL. Decreto n. 5.224 de 01 de outubro de 2004. Dispõe sobre a
organização dos Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras
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116 PDI | CEFET-MG
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PDI | CEFET-MG 119
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Plano de Desenvolvimento Institucional do CEFET-MG – 2011-2015