Caderno de Idéias CI0612 – outubro, 2006 GESTÃO FINANCEIRA DE V ALOR EM EMPRESAS BRASILEIRAS E VALOR SUAS CADEIAS PRODUTIV AS PRODUTIVAS José Antonio de Sousa Neto Gerente de projetos e professor da Fundação Dom Cabral e do mestrado em Economia da FEAD/Minas Virgínia Izabel de Oliveira Professora de Finanças da Fundação Dom Cabral Centro Alfa – Campus Aloysio Faria Av. Princesa Diana, 760 – Alphaville Lagoa dos Ingleses 34000-000 – Nova Lima, MG – Brasil Tel.: 55 31 3589-7465 Fax: 55 31 3589-7402 e-mail: [email protected] – www.fdc.org.br Projeto gráfico (capa, programação visual e edição geral) Ismael Dias Campos Revisão Célula de Edição de Documentos Assessora editorial Teresa Goulart Supervisão de editoração José Ricardo Ozólio Impressão Fundação Dom Cabral 2006 Este artigo foi elaborado pelos professores da FDC, José Antonio de Sousa Neto e Virgínia Izabel de Oliveira. Seu conteúdo é de total responsabilidade dos autores, não tendo a Fundação Dom Cabral qualquer responsabilidade sobre opiniões nele expressas. A publicação deste artigo no Caderno de Idéias FDC foi realizada com autorização dos autores. A reprodução deste e dos demais Cadernos de Idéias da Fundação Dom Cabral é livre, desde que devidamente citadas as fontes. Para mais informações, favor contatar Teresa Goulart, pelo e-mail: [email protected]. SUMÁRIO Introdução ........................................................................................................................................ 5 Análise dos resultados ...................................................................................................................... 5 Resultados da área financeira .......................................................................................................... 6 Indicadores utilizados ...................................................................................................................... 9 Cadeia produtiva ............................................................................................................................ 12 Fornecedores .............................................................................................................................. 12 Distribuidores ............................................................................................................................ 13 Clientes ...................................................................................................................................... 13 Considerações finais ...................................................................................................................... 13 Referências ...................................................................................................................................... 15 Títulos publicados ............................................................................................................................. I Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas GESTÃO FINANCEIRA DE VALOR EM EMPRESAS BRASILEIRAS E SUAS CADEIAS PRODUTIVAS José Antonio de Sousa Neto Virgínia Izabel de Oliveira INTRODUÇÃO Este artigo é continuação do que foi apresentado no Encontro Brasileiro de Finanças de 2004. A pesquisa consistiu na verificação empírica de quais são as técnicas financeiras adotadas pelas maiores empresas brasileiras, buscando também avaliar os resultados relacionados à cadeia produtiva. Para esse propósito, foi concebido um questionário inicial, cujo resultado foi apresentado em 2005, caracterizado por uma série de questões referentes à utilização e relevância dos indicadores financeiros tradicionais de avaliação de investimentos, precificação de ativos e gestão financeira de uma forma geral. Com base nos resultados, foi elaborado um questionário final da pesquisa que é o foco do presente artigo. A estrutura deste artigo não segue o padrão tradicional, em que a apresentação do referencial teórico é separada da análise dos dados. Será feita uma reflexão dos dados à luz das teorias sobre o tema. ANÁLISE DOS RESUL TADOS RESULT Esta pesquisa, desenvolvida pela Fundação Dom Cabral no período 2002-2004, com o apoio das empresas do Centro de Tecnologia Empresarial – CTE, teve como objetivo primordial a identificação dos indicadores de desempenho mais utilizados pelas empresas, considerando também os indicadores relacionados à cadeia produtiva. O objetivo do trabalho foi avaliar a competitividade das empresas com relação à cadeia produtiva. A pesquisa foi fundamentada em três grandes pilares constituídos pelos conceitos: “sociedade do conhecimento”, “sociedade em rede” e “sustentabilidade”. Buscou-se analisar o comportamento das empresas brasileiras, listadas no ranking das mil maiores empresas em receita líquida do Brasil, segundo a publicação Valor Econômico 2003. O objetivo da análise foi verificar o comportamento das empresas em relação aos elos da cadeia produtiva constituída pelos fornecedores, distribuidores, clientes e consumidores finais –, e como elas avaliam o desempenho de suas atividades. Essa avaliação teve como base todas as áreas objeto desse estudo: desenvolvimento sustentável, estratégia, inovação, gestão de pessoas, marketing e finanças. Devido às especificidades de cada área, existem diferenças entre os aspectos analisados. No entanto, o conjunto de aspectos de cada área atende ao objetivo comum de fornecer subsídios para a avaliação da competitividade da cadeia produtiva, conforme mencionado. Fairbanks e Lindsay (2000) citam alguns padrões dominantes nas empresas de países em desenvolvimento, que contribuem para sua baixa competitividade no mercado global: cooperação deficiente entre as empresas, pouca compreensão a respeito da clientela, falta de integração vertical com a distribuição e pouco conhecimento sobre a concorrência. Argumentam que, para haver aumento de competitividade, é preciso haver progresso em dois aspectos: melhor estratégia e maior produtividade. A busca por melhores estratégias no atual panorama, marcado por grande competição, é de fundamental importância. A capacidade da empresa de se posicionar em ambientes em constante mudança, de buscar os recursos adequados, de se reinventar, de inovar para garantir lucros diferenciais é condição sine qua non para sua permanência no mercado. O desenho estratégico, a capacidade da empresa de trabalhar com esse conceito e de se estruturar para aprender ao longo do processo Caderno de Idéias outubro, 2006 5 Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas podem ser entendidos como elementos centrais para o alcance da competitividade. Cadeias produtivas são formadas por organizações que, sucessivamente, relacionam-se como fornecedores e clientes, desde a extração de insumos da natureza ou uma idéia original, até a venda de produtos e serviços de consumo. Em uma visão mais abrangente, estendem-se até o descarte ou reciclagem do produto, ao final de sua vida útil. Dessa forma, as cadeias produtivas são partes da rede social que sediam a produção de bens e serviços (CAPRA, 2002). À luz da teoria das redes, cadeias produtivas são redes autoorganizadas com propriedades emergentes que as levam a adaptar-se, de maneira relativamente autônoma, às mudanças do ambiente mercadológico e social que as envolve. Os riscos inerentes aos processos relativos a fornecedores e clientes de uma determinada empresa moldam o relacionamento entre esses atores. Em cada transação comercial, as partes negociam a partilha equilibrada dos riscos. Desequilíbrios nesses acordos significarão prejuízos para toda a cadeia nos momentos de crise. Do ponto de vista da sustentabilidade, além dos riscos econômicos, devem ser equilibrados e corretamente imputados os riscos sociais e ambientais da cadeia produtiva. A pesquisa analisou isoladamente as áreas estratégicas e as áreas funcionais das empresas como finanças, marketing, pessoas, sustentabilidade e inovação nas maiores empresas brasileiras, relacionadas na revista Exame de 2003. Foram recebidos 70 questionários de finanças, considerados válidos dentro dos critérios da pesquisa. A seguir, antes da análise dos resultados específicos da área de finanças, será apresentado o perfil das empresas em relação ao setor de atuação, origem do capital e faturamento. Das 70 empresas que responderam ao questionário, 54,28% são originárias do setor industrial, 27,14%, do setor de serviço, 12,86%, do setor comercial e 5,71%, do setor agrícola. Esse resultado mostra que o Brasil ainda tem sua economia fortemente apoiada no setor 6 outubro, 2006 Caderno de Idéias industrial, apesar de os setores de serviço e comercial estarem crescendo muito nos últimos anos. Com base na amostra, foram criados três níveis de receita líquida anual, com aproximadamente 25% das empresas representando a faixa mais baixa de receita, 50%, a faixa intermediária, e as 25% restantes, a faixa superior. A receita líquida mínima anual dessas empresas é de R$133,3 milhões e a máxima é de R$7,98 bilhões. Um critério similar foi utilizado para classificar o número de funcionários, que varia de 166 a 57.896. Isso demonstra a grande diversificação das empresas pesquisadas, o que é benéfico para o objetivo da pesquisa, já que a intenção não é desenvolver um modelo único de análise de desempenho, mas identificar indicadores que possam traduzir as mais diferentes cadeias produtivas. Finalmente, há dois aspectos relevantes para caracterizar o perfil das empresas: a participação no Ibovespa e o tipo de gestão. Das empresas pesquisadas, 37% possuem ações negociadas na bolsa de valores. Como o mercado de capitais brasileiro é muito pouco desenvolvido, a amostra pode ser caracterizada como altamente relevante para a formação do índice Ibovespa – composto atualmente por 54 ações de empresas –, apesar de 428 companhias abertas estarem listadas na Bolsa. Isso ajuda a explicar o fato de 75,7% das empresas possuírem gestão profissional, mesmo que familiares. RESUL TADOS DA ÁREA FINANCEIRA RESULT Um dos propósitos fundamentais dessa pesquisa foi conhecer os principais objetivos da área financeira das empresas. Para tanto, o questionário, instrumento de coleta de dados utilizado, contou com a seguinte questão: “Com base nos dez objetivos listados, relacionados a FINANÇAS, MARQUE OS 3 MAIS IMPORTANTES para sua empresa. Caso os objetivos mais importantes de sua empresa não estejam listados a seguir, por favor, escreva-os no espaço abaixo da lista”. Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas Os respondentes podiam assinalar até três objetivos, desde que fossem no mesmo nível de importância. Pelo fato de cada respondente poder optar por até três respostas, a somatória dos percentuais ficou acima de 100%. Os resultados estão no gráfico abaixo. 100% 80% 65,7% 60% 52,9% 32,9% 32,9% 31,4% 24,3% 20% Adequar o custo de financiamento Acompanhar o valor da empresa Gerenciar risco Otimizar a estrutura de capital Aumentar lucro líquido Desenvolver projetos de governança corporativa Gerenciar a necessidade de capital de giro Maximizar o retorno sobre os investimentos 10,0% Aumentar margens operacionais 0% 18,6% 18,6% 4,3% Políticas de distribuição de lucros 40% Gráfico 1 – Principais objetivos das empresas O primeiro ponto que chama a atenção nos resultados é o fato de as principais funções inerentes a finanças, identificadas na literatura – investimento, financiamento e distribuição dos dividendos (DAMODARAN, 1997) –, não possuírem o mesmo grau de importância para os gestores financeiros das empresas brasileiras. Um exemplo claro é a política de dividendos, que obteve apenas 4,3% das respostas. É importante perceber a grande relevância dada à governança corporativa, que para os respondentes significa basicamente transparência dos dados contábeis. A amostra conferiu a esse tema, relativamente novo, a mesma importância da gestão da liquidez. Um dos primeiros estudos brasileiros relacionando política de dividendos e conflito de agência foi o realizado por Procianoy (1995), que analisou os conflitos de agência entre controladores e minoritários nas empresas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, através do comportamento da política de dividendos, após as modificações tributárias ocorridas entre 1988-1989. O pagamento de dividendos, além de estar relacionado com a estrutura de controle e propriedade, funciona como um mecanismo de governança. Dessa forma, as empresas que adotam práticas de governança corporativa costumam ter boas políticas de remuneração a seus acionistas, pagando percentuais elevados de dividendos anualmente. Hoje, o Conselho de Administração da Bovespa, por meio da Resolução nº 280/02CA, deliberou que as empresas que solicitarem registro nessa Bolsa e que, simultaneamente, estiverem pleiteando o registro de distribuição pública, primária ou secundária de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição de emissão da companhia na Caderno de Idéias outubro, 2006 7 Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas CVM, deverão aderir, no mínimo, ao Nível 1 das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa. Esses fatos, juntamente com a tendência de as grandes empresas abrirem o seu capital, sugerem que no curto e médio prazo a política de dividendos poderá assumir maior importância nas empresas. Outro ponto fundamental que merece destaque é que, apesar de essas empresas estarem entre as 500 maiores do Brasil, o objetivo mais importante, aumentar a margem operacional, é visto como estratégico e não como resultado das ações. Isso gerou alguns questionamentos: a área financeira nas empresas brasileiras continua sendo essencialmente operacional? Com margens de lucros cada vez menores, fruto da maior concorrência, o executivo financeiro não precisaria cada vez mais entender a essência do negócio por meio de visão do todo? Em seguida, aparece a função relativa a investimentos, com seus desdobramentos. Essa talvez tenha sido a função financeira que registrou maior desenvolvimento nos últimos anos. A criação da metodologia do Earning Value Added – EVA, criada pela Stern Stuart no início da década de 1990, e amplamente divulgada no Brasil, pode ter enriquecido a utilização de técnicas de investimento nas empresas. Além disso, a economia brasileira foi marcada por inúmeros pacotes econômicos que afetaram a rentabilidade dos investimentos das empresas, fazendo com que os executivos aprimorassem as técnicas de investimento. Se por um lado, a função de investimento é bem trabalhada pelas empresas, o mesmo não é possível dizer em relação ao financiamento, outro lado da mesma moeda. A função financeira referente a financiamentos é visivelmente secundária em comparação à função do investimento. Somente quando se somam as opções “otimizar estrutura de capital” e “adequar custo de financiamento”, a função torna-se relevante. Quando se analisa apenas a primeira alternativa, ligada à estrutura de capital, 25% das empresas mostram-se preocupadas com o problema da estrutura de capital, tema de um trabalho pioneiro desenvolvido por Modigliani e Miller 8 outubro, 2006 Caderno de Idéias (1958). A dificuldade de se determinar a estrutura de capital ideal para uma organização, e o modo subjetivo e empírico como isso é feito (confirmado em entrevistas com a maior parte dos gestores financeiros das empresas-objeto dessa pesquisa) parecem estar refletidos no percentual relativamente baixo da importância atribuída a este objetivo. Pelas entrevistas percebe-se que as empresas estão preocupadas com o retorno dos investimentos, mas não se preocupam da mesma forma com a maneira com que esses investimentos são financiados. O fluxo de caixa é descontado com uma taxa que, muitas vezes, não reflete o real custo do endividamento da empresa. Com isso, as metodologias de geração de valor como CVA e EVA ficam comprometidas, já que em ambas o custo médio de capital é parte integrante da metodologia. Verificou-se também que o EVA é bem mais conhecido que o CVA, apesar de o CVA refletir num dado período isolado aquilo que efetivamente se passa com o ganho operacional da empresa, enquanto o EVA possui uma trajetória de evolução desassociada do ganho operacional (MOTA e OLIVEIRA, 2004). Uma observação mais atenta da realidade brasileira poderia abrir espaço para questões que desafiam os estabelecidos conceitos da teoria financeira, tais como: O custo de capital próprio para empresas brasileiras é realmente mais alto que o custo da dívida? Pela lógica financeira, isso deveria ser verdade, pois só se justifica investir fora da taxa livre de risco (que muitas vezes no Brasil, em função do seu elevado patamar, acaba se tornando o custo de oportunidade) se o retorno for maior. A resposta para essa questão no Brasil deve ser elaborada com profundo critério, em função de problemas relacionados à distorção das taxas de retorno para a economia. Isso tem também provavelmente relação com o fato de as empresas brasileiras serem, em geral, menos alavancadas que suas similares internacionais. É interessante notar que regras de decisão baseadas somente no Capital Assets Pricing Model – CAPM não captam as oportunidades de maximização do valor da empresa que levem em conta as incertezas. Por causa da diversificação, esse tipo de incerteza não tem valor na metodologia do CAPM. Aqui está a Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas principal diferença entre o gestor de um portfólio de ações e o gestor de um projeto. O primeiro não considera a incerteza para a maximização do valor. O máximo que faz é a diversificação do portfólio para tornar o risco específico irrelevante. Já o segundo tipo de gestor pode e deve fazer mais do que diversificar. Para ele, é possível agir para tirar proveito da incerteza. O fato de a incerteza não ser tão relevante para o investidor financeiro é, possivelmente, uma das razões pelas quais não tem recebido tanta atenção por parte dos pesquisadores da área de finanças (DIAS, 1997). As questões apresentadas causam um profundo impacto sobre a gestão financeira das empresas. Os resultados obtidos por meio de metodologias de valor econômico agregado, bem como as decisões de investimento fundamentadas nas metodologias clássicas de fluxo de caixa descontado dependem desses critérios. Tudo indica que a percepção desses problemas é clara para os gestores financeiros das empresas. É provável que as limitações e a subjetividade dos modelos e das ferramentas de gestão financeira sejam a principal razão que leva as empresas a trabalharem com um universo tão grande de indicadores. INDICADORES UTILIZADOS Os objetivos estratégicos só fazem sentido se forem avaliados ao longo do tempo. Os resultados da pesquisa indicam que no caso da área financeira, a maneira mais usual para avaliar os objetivos é por meio de indicadores amplamente utilizados e consolidados, por exemplo, os índices de liquidez, lucratividade e rentabilidade. As empresas que fizeram parte da amostra apresentam forte correlação entre objetivos e indicadores de medição, o que demonstra certo amadurecimento na gestão financeira. Pelo gráfico 2 pode-se perceber que as medidas mais tradicionais de desempenho continuam sendo intensamente utilizadas e importantes para a gestão. Observa-se, também, que os quatros principais indicadores são de curto prazo e estão associados com o demonstrativo de resultados. As margens e seus componentes continuam sendo fundamentais. Isso pode ser explicado pela facilidade dos respectivos cálculos e também pela cultura já disseminada sobre essas medidas, principalmente nas empresas de grande porte, como as pesquisadas, que oferecem muito treinamento para seus colaboradores. Outro fato explicativo dessa ampla utilização das margens é a facilidade de comparação dos resultados da empresa com as demais do setor, já que praticamente todas utilizam os mesmos indicadores. 100% 83,8% 80% 79,4% 77,9% 67,6% 60,3% 60% 55,9% 54,4% 52,9% 38,2% 40% 36,8% 33,8% 30,9% 27,9% 20% 20,6% Valor em risco VAR Opções reais ROCE Ciclo financeiro Múltiplos Ciclo operacional EVA Valor presente líquido Taxa interna de retorno Simulações Necessidade de capital de giro Faturamento EBITDA Lucro líquido 0% Margens (operacional e líquida) 13,2% Gráfico 2 – Indicadores utilizados pelas empresas brasileiras Caderno de Idéias outubro, 2006 9 Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas Outra questão que merece destaque refere-se ao EBITDA e à margem de EBITDA. A utilização desses indicadores é relativamente recente. Uma vez que o EBITDA é uma proxi para a capacidade de geração de caixa da empresa, o conceito de cash is king está sendo priorizado pela gestão financeira. A utilização do EBITDA também está aparentemente associada à “pureza” do índice. Como o indicador posiciona-se nas linhas superiores do Demonstrativo de Resultado – DRE, está menos sujeito às normas subjacentes às linhas/ itens do DRE que o sucedem Outra análise pertinente neste momento é que, embora a maior parte dos entrevistados não tenha indicado o acompanhamento do valor da empresa como prioridade, o múltiplo de EBITDA é uma das principais referências desta variável. Em seguida, na ordem de importância, aparece a Necessidade de Capital de Giro – NCG, conceito desenvolvido por Fleuriet (2003), que, apesar de ser um indicador de curto prazo, reflete a situação operacional da empresa. A gestão da NCG é fundamental para se determinar o caixa adequado, de tal forma que o binômio risco-retorno fique em equilíbrio. Chama atenção o fato de o ciclo financeiro só figurar no décimo segundo lugar, já que ele é parte integrante da mensuração da NCG. A NCG é obtida por meio da equação: NCG = CF x Vendas 360 em que CF representa o ciclo financeiro da empresa. As metodologias tradicionais de análise de investimento continuam sendo as mais utilizadas. A pesquisa mostra que a Taxa Interna de Retorno – TIR e o Valor Presente Líquido – VPL possuem a mesma importância na tomada de decisão. Nas décadas passadas, a TIR era o indicador mais utilizado por refletir mais o risco do que o retorno econômico, pois em épocas de crise econômica ela é a mais adequada. O fato de a economia estar relativamente estável há quase uma década faz com que a gestão esteja mais voltada para resultados econômicos, tornando o VPL uma medida mais relevante. Outras metodologias 10 outubro, 2006 Caderno de Idéias de geração de valor, como EVA e Opções Reais, apesar de conhecidas pelos empresários, ainda são pouco utilizadas pelas empresas como metodologias de apoio à decisão. A explicação pode estar no fato de essas metodologias serem relativamente recentes e pela dificuldade de implantação, por envolverem mudanças de paradigmas. Merece destaque, como mencionado anteriormente, o fato de que importantes ferramentais para a decisão de investimento, como o das Opções Reais, têm tido um papel, no máximo, secundário na gestão financeira das empresas. A principal crítica direcionada a essas metodologias – de fluxo de caixa descontado e de cálculo de VPL e TIR –, é que elas não capturam adequadamente a natureza dinâmica dos eventos e a sinergia desses eventos com a incerteza futura. Em outras palavras, técnicas de VPL implicam uma abordagem estática em relação a decisões de investimento, e não levam em consideração a existência da flexibilidade gerencial e sua dinâmica durante o curso dos eventos. Essas metodologias também pouco colaboram para o timing das decisões de investimento, naturalmente uma variável crítica do processo decisório sobre o investimento. No tocante à participação de capital estrangeiro, não há evidências pelos resultados da pesquisa de que haja diferença significativa entre os indicadores utilizados e os considerados prioritários. Como previsto – de acordo com os resultados da pesquisa prévia –, apesar de o risco ser uma variável cada vez mais comentada e temida pelos empresários, as empresas ainda não utilizam metodologias específicas para esse fim. Embora o Valor em Risco – VaR seja uma metodologia bastante usada no mercado financeiro, ainda não é muito conhecida no mundo corporativo. A internacionalização das empresas, aliada ao processo de globalização dos mercados, está fazendo com que as grandes empresas brasileiras comecem a adotar os sistemas de controle de risco utilizados pelos bancos desde meados da década de 1990, quando o mercado tornou-se mais volátil e as operações com derivativos começaram a desenvolver-se. Empresas como AmBev, Sadia, Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas Embraer e Petrobras têm investido em metodologias que utilizam modelos matemáticos para medirem os riscos aos quais a empresa está sujeita. A Sadia, por exemplo, após ter feito a expansão de suas operações para Ásia, Rússia e África do Sul, adotou o sistema VaR para se proteger das oscilações da moeda. A AmBev faz hedge para se proteger das possíveis oscilações do preço de commodities como o alumínio. A gestão do risco parece ser um dos grandes desafios das empresas. Finalmente, pode-se concluir, considerando a premissa básica desta pesquisa, que muitas das empresas analisadas possuem uma administração financeira razoavelmente sofisticada, considerando-se a forma tradicional de se administrar – a visão focada em resultados. Por outro lado, considerando a premissa de que o executivo financeiro precisa também estar focado no negócio, por meio de uma visão mais estratégica, levanta-se a hipótese de que a complexidade das empresas poderia dificultar gerencialmente um acompanhamento mais preciso das variáveis em questão. Embora paradoxal, à primeira vista, não é incomum observar em empresas maiores a dificuldade de compilar informações e, até a divergência de dados em relatórios distintos. O quadro a seguir mostra os principais objetivos estratégicos e os indicadores utilizados para avaliação. TABELA 1 – Principais objetivos financeiros e seus indicadores Objetivos estratégicos do modelo Gerenciar retorno sobre investimentos Gerir a estrutura de Indicadores de resultado VPL TIR ROE ROCE Debt/Equity capital Gerenciar o riso financeiro Gerenciar a liquidez Aumentar as margens Desenvolver governança corporativa WACC Alavancagem Ke NCG CCL LC Definições Valor presente líquido Taxa interna de retorno Retorno sobre o capital próprio Retorno sobre o capital empregado Proporção entre capital de terceiros e capital próprio Custo médio ponderado de capital Ativo total pelo patrimônio líquido Custo do capital próprio fundamentado no binômio risco/retorno Necessidade de capital de giro Capital circulante líquido Liquidez corrente EBITDA Lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização Margem operacional Lucro operacional/receita líquida Margem líquida Lucro líquido/receita líquida Criação de valor Maximizar a riqueza dos acionistas Custo de Alinhamento acionista/conselho/direção/ agenciamento colaboradores Custo de capital Reduzir o custo das fontes de recursos Redução de risco Coerência e transparência Fonte: Elaborado pelos autores. Caderno de Idéias outubro, 2006 11 Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas CADEIA PRODUTIV A PRODUTIVA A questão central que norteou esta pesquisa foi conhecer e identificar os indicadores utilizados pelas empresas para analisar e avaliar a cadeia produtiva na qual estão inseridas. No geral, a pesquisa mostrou que o interesse pela cadeia produtiva é ainda bastante incipiente, embora Fornecedores Sua empresa tenham sido identificadas algumas preocupações, ainda não traduzidas em objetivos organizacionais, com indicadores específicos de avaliação. Para melhor avaliação dos dados, a análise foi dividida em três partes, de acordo com o esquema fornecido no questionário: a) análise do fornecedor; b) análise do distribuidor, e c) análise do cliente (figura 1). Distribuidores Clientes Figura 1 – A cadeia produtiva A seguir, são apresentados os resultados desta pesquisa, relativos a cada um dos elementos da cadeia produtiva. Fornecedores Para a questão “indique com quais dos itens abaixo, sua empresa avalia sistematicamente seus fornecedores”, os resultados estão apresentados no gráfico 3. 100% 80% 73,3% 57,8% 57,8% 55,6% 53,3% 60% 44,4% 40% Lucro líquido Prazo médio de crédito Investimentos no negócio Prazo médio de produção Faturamento 0% Endividamento 20% Gráfico 3 – Indicadores da cadeia produtiva – fornecedores 12 outubro, 2006 Caderno de Idéias A saúde financeira do fornecedor é altamente relevante, principalmente em relação ao fator endividamento, que pode ocasionar sua falência. Endividamento e faturamento são duas variáveis que evidenciam a preocupação com o risco associado à sobrevivência do fornecedor. O prazo médio de entrega, que figura em terceiro lugar, demonstra o interesse pelo planejamento da empresa. O tempo de entrega sendo previsível, a empresa vai poder manter um estoque mínimo, o que reduzirá tanto o investimento em estoques quanto o custo de se manter o estoque. O que chama a atenção é o fato de o indicador relativo às condições de crédito não ocupar a posição de variável mais relevante. É esta variável que compõe o ciclo financeiro da empresa, determinando o nível de investimento que deve ser feito na gestão da NCG. O gerenciamento da NCG é o terceiro grande objetivo da empresa, conforme mostra o gráfico 3. Todavia, no item “outros” da questão acima, em que o respondente podia colocar indicadores não listados, foi feita uma citação sobre condições de financiamento e outra sobre cumprimento de contrato. Com essas respostas, os níveis de importância do prazo médio de produção e crédito ficariam empatados no segundo lugar em importância. Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas Distribuidores A teoria de finanças não aborda de maneira estruturada os indicadores financeiros, sob a ótica da empresa, em relação aos distribuidores. Sendo assim, esta parte da pesquisa foi mais exploratória, ou seja, procurou-se verificar no campo quais seriam estes indicadores. Os resultados estão no gráfico 4, a seguir. refletem o risco da empresa em relação ao pagamento e à capacidade financeira. No item “outros”, a avaliação de crédito foi citada por dois respondentes. Essas respostas não alteram os resultados, já que estariam diluídas nos itens endividamento e/ou liquidez. 100% 90,6% 86,8% 80% 71,7% 71,7% 100% 80% 75,0% 60% 71,9% 71,9% 40% 62,5% 60% 53,1% 28,3% 20% Gráfico 4 – Indicadores da cadeia produtiva – distribuidores Os resultados são coerentes, já que o prazo de entrega do produto é fundamental para a empresa. Esse indicador é destacado como relevante na literatura da área de logística. Outro indicador de logística que tem reflexo na área financeira é a cobertura de estoque em dias. Para garantir um volume viável de estoque, o faturamento da empresa e o fluxo de caixa são variáveis fundamentais de análise. Esses dois itens foram amplamente citados nesta pesquisa. A tecnologia e a forma de transporte também exercem influência na avaliação dos distribuidores. Para isso, os distribuidores precisam investir no seu negócio e o lucro é condição básica. Clientes Finalmente, a pesquisa de campo identificou para os clientes os tradicionais indicadores financeiros, como endividamento e liquidez, conforme mostrado no gráfico 5. São itens que Valor da empresa Participação no mercado Faturamento Lucro líquido Investimentos no negócio Necessidade de capital de giro Faturamento Prazo de entrega 0% Liquidez 0% 20% Endividamento 40% Gráfico 5 – Indicadores da cadeia produtiva – clientes Conforme apresentado no gráfico acima, as variáveis tradicionais de finanças vinculadas a risco e caixa ainda constituem a base do processo decisório. A análise torna-se muito pontual e focada principalmente no curto prazo. A gestão integrada da cadeia poderia gerar uma cooperação maior entre as partes interessadas, com aumento no longo prazo da competitividade e do valor do negócio. CONSIDERAÇÕES FINAIS Verificou-se que a área financeira nas empresas brasileiras ainda possui uma visão voltada para dentro, preocupando-se quase que exclusivamente com o desempenho da empresa. A cadeia produtiva é apenas uma preocupação dos executivos estratégicos, que não permeia toda a organização. Nesse sentido, ainda não há modelos estruturados e sistematizados de avaliação conjunta da cadeia, cabendo à área financeira apenas a gestão dos prazos médios de pagamento (relacionamento com o fornecedor) e prazo médio de recebimento (relacionamento com o cliente). Caderno de Idéias outubro, 2006 13 Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas Supply Chain Management (SCM – Gestão da Cadeia de Suprimentos) tem representado uma nova e promissora fronteira para empresas interessadas na obtenção de vantagens competitivas de forma efetiva. SCM pode ser considerada uma visão expandida, atualizada e, sobretudo, holística da administração de materiais tradicional, abrangendo a gestão de toda a cadeia produtiva de uma forma estratégica e integrada. Um objetivo básico na SCM é maximizar e tornar realidade as potenciais sinergias entre as partes da cadeia produtiva, de forma a atender com mais eficiência o consumidor final, tanto pela redução dos custos, quanto através da adição de valor aos produtos finais (VOLLMANN & CORDON, 1996). A redução dos custos tem sido obtida através da diminuição do volume de transações de informações e papéis, dos custos de transporte e estocagem, e da diminuição da variabilidade da demanda de produtos e serviços, entre outros. Mais valor tem sido adicionado aos produtos, através da criação de bens e serviços customizados, do desenvolvimento conjunto de competências distintas, da cadeia produtiva e dos esforços para que tanto fornecedores quanto clientes, aumentem mutuamente a lucratividade. A visão sistêmica da organização e da cadeia produtiva reflete-se no perfil do profissional financeiro que, além de precisar entender e articular muito bem as três grandes funções da área – as decisões de investimento e financiamento, e a política de dividendos –, precisa também entender do negócio e ter um pensamento estratégico. As conclusões desta pesquisa mostram que as práticas financeiras nas empresas brasileiras estão aquém das modernas concepções estratégicas de trabalhar em redes. 14 outubro, 2006 Caderno de Idéias Gestão financeira de valor em empresas brasileiras e suas cadeias produtivas REFERÊNCIAS CAPRA, Fritjof. Conexões ocultas. São Paulo: Cultrix, 2002. DAMODARAN, Aswath. Corparate finance: Theory and Practice. Wiley, 1997. DIAS, M. A. G. The timing of investment in E&P: Uncertainty, Irreversibility, Learning, and Strategic Consideration. SPE paper n. 37949, presented at 1997 SPE Hydrocarbon Economics and Evaluation Symposium, Dallas 16-18 March 1997, Proceedings p. 135-148. FAIRBANKS, Michael; LINDSAY, Stace. Arando o mar: fortalecendo as fontes ocultas do crescimento em países em desenvolvimento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. 337 p. FLEURIET, Michel; KEHDY, Ricardo; BLANC, Georges. O modelo Fleuriet: a dinâmica financeira das empresas brasileiras. Editora Campus, 2003. 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José Antonio de Sousa Neto, Virgínia Izabel de Oliveira. Outubro, 2006. CI0611 Múltiplos vínculos, múltiplas identidades? Um estudo de caso caso. Afonso Otávio Cozzi, Alceu Morais de Queiroz, Maria Elizabeth Rezende Fernandes. Outubro, 2006. CI0610 How transnational companies are going collaborative in Brazil: a study about the development of local suppliers suppliers. Paulo Tarso Vilela Resende, Guilherme Dayrell Mendonça. Setembro, 2006. CI0609 O modelo da consistência da atitude atitude. Paulo César Coelho Ferreira, Enitz Monteiro de Castro. Setembro, 2006. CI0608 O Brasil na competitividade mundial: análise do W orld Competitiveness Y earbook 2006 World Yearbook 2006. Carlos Arruda, Rafael Tello, Marina Araújo. Setembro, 2006. CI0607 Option of switching an investment project into an agribusiness project project. Danilo Sampaio Gonçalves, Haroldo Guimarães Brasil, José Antônio de Sousa Neto. Agosto, 2006. CI0606 Ritual de passagem – a educação de lideranças para a sustentabilidade sustentabilidade. Raimundo Soares Filho. Julho, 2006. CI0605 Collaborative practices in major brazilian supply chains chains. Guilherme Dayrell Mendonça, Luna Flores Viana, Paulo Tarso Vilela Resende. Junho, 2006. CI0604 Liderança inovadora: integrando marketing, manufatura e pesquisa e desenvolvimento desenvolvimento. Léo F. C. Bruno. Maio, 2006. CI0603 Organizational differentiation: leading organizations into adding value to society society. Léo F. C. Bruno. Maio, 2006. CI0602 Estratégias empresariais brasileiras à luz da sustentabilidade sustentabilidade. Cláudio Bruzzi Boechat, Maria Raquel Grassi, Raimundo Soares Filho. Maio, 2006. CI0601 Cultura organizacional: como medi-la. Um estudo de caso caso. Léo F. C. Bruno, José Ofir Praia de Sousa. Janeiro, 2006. 2005 CI0525 Integrating marketing, manufacturing and resear ch & development research development. Léo F. C. Bruno. Dezembro, 2005. CI0524 Bases da educação em sustentabilidade em uma escola de negócios negócios. Cláudio Bruzzi Boechat, Maria Raquel Grassi. Dezembro, 2005. CI0523 Per fil empreendedor dos gestores de empresas incubadas: um estudo de caso Perfil caso. Léo F. C. Bruno, Luciana Oliveira do Valle. Dezembro, 2005. CI0522 Os Benefícios provenientes de uma aliança em rede no modelo de co-opetição podem ser mensurados? O caso Star Alliance Alliance. Giuseppe Maria Russo, Paulo César Motta. Dezembro, 2005. CI0521 Alavancagem de valor em eficiência energética: a experiência do canal de relacionamentos da Cemig Cemig. Paulo Tarso Vilela de Resende, Lilian Maria Campolina Moraes. Novembro, 2005. CI0520 CI0519 Knowledge creation through inter-organisational collaboration: the role of shared practice, interdependence and power balance balance. Anna Goussevskaia. Outubro, 2005. 17I Caderno de Idéias CI0518 Inovação interativa: capital social, knowledge sharing, routines e formação de redes interorganizacionais. Anna Goussevskaia, Rosiléia Milagres, Ana Luiza Lara de Araújo, Rafael interorganizacionais Tello. Outubro, 2005. CI0517 Retorno financeiro dos investimentos em marketing: uma aplicação do modelo ROQ ROQ. Áurea Helena Puga Ribeiro, Ricardo Teixeira da Veiga, Daniela Vilaça Souza, Aline Favaro Reis, Marcelo Nacif Rocha. Outubro, 2005. CI0516 Modernidade organizacional em gestão de pessoas como base para a incorporação de competências. José Henrique Motta de Castro, Zélia Miranda Kilimnik, modelo de gestão por competências Anderson de Souza Sant’anna. Outubro, 2005. CI0515 CI0514 The Global Competitiveness Report 2005-2006. W orld Economic Forum (WEF) World (WEF). Carlos Arruda, Rafael Tello, Diogo Lara. Outubro, 2005. CI0513 Estratégias de formação de ambientes colaborativos com fornecedores no gerenciamento das cadeias de suprimento no Brasil Brasil. Paulo Tarso Vilela de Resende, Guilherme Dayrell Mendonça, Bernardo Bellavinha Araújo. Outubro, 2005. CI0512 Aplicação de ferramenta de medição de capital intelectual em uma empresa industrial industrial. Simone Maria Libânio Rocha e Silva, Carlos Arruda. Outubro, 2005. CI0511 Fórum de Aprendizagem: capturando o conhecimento tácito tácito. Maria Lúcia Goulart Dourado, Maria das Graças Pinho Tavares. Setembro, 2005. CI0510 As medidas de rentabilidade dos modelos de gestão de valor e a taxa interna de retorno da comparativa. Haroldo Moura Vale Mota. Setembro, 2005. empresa: uma análise comparativa CI0509 Backward linkages in the Brazilian automotive industry: the interaction between government paper. Roberto Gonzalez policies and multinational strategies and organizations – working paper Duarte, Aldemir Drummond. Setembro, 2005. CI0508 Competitividade na cadeia produtiva produtiva. Guilherme Dornas. Agosto, 2005. CI0507 Personal values and leadership effectiveness effectiveness. Léo F. C. Bruno, Eduardo G. E. Lay. Agosto, 2005. CI0506 World competitiveness yearbook 2005: análise dos indicadores de competitividade produzidos pelo IMD IMD. Carlos Arruda, Rafael Tello, Diogo Lara, Ana Luiza Lara. Equipe do Núcleo de Competitividade. Agosto, 2005. CI0505 The development of technological capabilities in immature countries through collaborative case. Rafael Tello, Ana Luiza Lara de Araújo, innovation networks – the Brazilian Genolyptus case Rosiléia Milagres, Anna Goussevskaia. Equipe de Inovação. Julho, 2005. CI0504 Inversion in the v olume of aggregate v alue (V AV) within i ntermodal t ransportation s ystems (VA ystems. Paulo Resende. Célula de Logística. Abril, 2005. CI0503 Innovation at international companies in Brazil – a study of the f oundr y industr y . Virgínia oundry ndustry Izabel de Oliveira, José Antônio Sousa Neto. Célula de Finanças. Abril, 2005. CI0502 Gestão f inanceira e gestão de v alor em grandes empresas brasileiras – uma investigação empírica mpírica. Virgínia Izabel de Oliveira, José Antônio Sousa Neto. Célula de Finanças. Abril, 2005. CI0501 The Global Competitiveness Report 2004 – 2005 2005. World Economic Forum (WEF). Carlos Arruda, Rafael Tello, Diogo Lara, Ana Luiza Lara. Equipe de Competitividade da FDC. Janeiro, 2005. 2004 CI0420 Profissionais mais competentes, políticas e práticas de gestão mais avançadas? Anderson de Souza Sant’anna; Zélia Miranda Kilimnik; Isolda Veloso de Castilho. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2004. CI0419 Executive retention in cross-border acquisitions: a knowledge-based view view. Betania Tanure; Roberto Duarte. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2004. II 18 Títulos Publicados CI0418 A visão de 513 dirigentes das maiores empresas brasileiras sobre a gestão dos múltiplos contratuais. Beth Fernandes; Antonio Carvalho Neto. Célula de Organização e vínculos contratuais Comportamento Organizacional. Outubro, 2004. CI0417 A): uma análise comparativa Economic V alue Added (EV A) e Cash V alue Added (CV Value (EVA) Value (CVA): comparativa. Haroldo Moura Vale Mota; Virgínia Izabel de Oliveira. Célula de Finanças. Outubro, 2004. CI0416 Sistemas e tecnologias da informação na otimização de cadeias de suprimentos – um caso cimentos. Marcelo Rodrigues; Paulo Resende. Célula de Logística. Outubro, na indústria de cimentos 2004. CI0415 Logística integrada e tecnologias da informação no supply chain management – um caso na indústria cimenteira cimenteira. Marcelo Rodrigues; Paulo Resende. Célula de Logística. Outubro, 2004. CI0414 Embedding knowledge in a new manufacturing plant plant. Paulo Prochno. Célula de Logística. Outubro, 2004. CI0413 Estudo logístico da rede portuária brasileira: portas para a competitividade competitividade. Paulo Resende. Célula de Logística. Outubro, 2004. CI0412 Carreiras em transformação: um estudo de trajetórias, âncoras e metáforas de carreira em associação a representações de competências profissionais profissionais. Zélia Miranda Kilimnik; Isolda Veloso de Castilho; Anderson de Souza Sant’anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2004. CI0411 Universidades corporativas: do sonho da implantação ao desafio da gestão – um estudo de caso caso. Alceu Morais de Queiroz; Roberto Costa Fachin; Anderson Sant’anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2004. CI0410 Dimensões da internacionalização internacionalização. Linda Goulart. Núcleo Serasa de Inovação. Julho, 2004. CI0409 A criatividade e a inovação como fator de criação de valor e vantagem competitiva. O inovação. Marcos Augusto Boro. Núcleo modelo pipeline da empresa para a criatividade e inovação de Competitividade. Julho, 2004. CI0408 Desenvolvendo a capacidade empreendedora de uma organização organização. Afonso Otávio Cozzi; Carlos Arruda. Núcleo de Empreendedorismo. Julho, 2004. CI0407 Retenção de executivos em aquisições transnacionais: a relação entre conhecimento e criação de valor valor. Betania Tanure; Roberto Duarte. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Julho, 2004. CI0406 Project finance theory and project control control. José Antônio Sousa Neto; Virgínia Izabel de Oliveira. Célula de Finanças. Julho, 2004. CI0405 O valor da arte e a arte do valor valor. Michel Fleuriet. Célula de Finanças. Julho, 2004. CI0404 Voluntariado empresarial: uma ferramenta para o desenvolvimento de competências humanas humanas. Ana Lúcia Moreira; Carlos Antônio Mattiuz; Sônia Custódio de Souza. Abril, 2004. CI0403 Concepção da estratégia e o processo de sensemaking: explorando tendências e integrando conceitos conceitos. Luiz Cláudio Junqueira Henrique; Gabriel Guimarães Henrique. Célula de Marketing. Abril, 2004. CI0402 Proposta de um modelo de monitoração ambiental ambiental. Luiz Cláudio Junqueira Henrique. Célula de Marketing. Abril, 2004. CI0401 Como a alta gerência pode (e deve) contribuir para projetos de sucesso sucesso. Lúcio J. Diniz. Janeiro, 2004. 2003 CI0327 Aquisições. Um per fil das operações no Brasil perfil Brasil. Betania Tanure; Vera L. Cançado. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, 2003. CI0326 Free trade and transportation infrastructure in Brazil: towards an integrated approach approach. Paulo Resende; Joaquim J. M. Guilhoto; Geoffrey J. D. Hewings. Célula de Logística. Dezembro, 2003. 19 III Caderno de Idéias CI0325 Commitment, cooperation and interdependence as distinctive elements of the relationship marketing between suppliers and carmakers: the case study of the Brazilian automotive industr y. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi; Áurea Helena Puga Ribeiro. Célula de Marketing. industry Dezembro, 2003. CI0324 Levels of customer loyalty and its antecedents – a proposal for an integrative model and its measures. Áurea Helena Puga Ribeiro; Ricardo Teixeira Veiga; Luis Antônio Godinho. operational measures Célula de Marketing. Dezembro, 2003. CI0323 A organização orientada para relacionamentos relacionamentos. Áurea Helena Puga Ribeiro; Celso Cláudio Hildebrand e Grisi; José Edson Lara. Célula de Marketing. Dezembro, 2003. CI0322 Estratégia de marketing em serviços financeiros business to business: operacionalizando o atributo “entrega” como fator crítico de diferenciação e fonte de vantagem competitiva competitiva. Luiz Carlos dos Santos; Áurea Helena P. Ribeiro; Reynaldo Diniz. Célula de Marketing. Dezembro, 2003. CI0321 Marketing de relacionamento interno nas organizações organizações. Áurea Helena Puga Ribeiro; Iêda Lima Pereira. Célula de Marketing. Dezembro, 2003. CI0320 Alliances as a tool for effective innovation innovation. Carlos Arruda; Linda Goulart. Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. Dezembro, 2003. CI0319 E-commerce, evolução ou revolução no varejo? Áurea Ribeiro. Célula de Marketing. Dezembro, 2003. CI0318 Database Marketing: a ferramenta básica para o marketing individualizado e interativo interativo. Áurea Helena Puga Ribeiro. Célula de Marketing. Dezembro, 2003. CI0317 Análise psicométrica de escalas em pesquisas em Administração: procedimentos e resultados de validação de medidas de modernidade organizacional, competências individuais e satisfação no trabalho trabalho. Anderson de Souza Sant’anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, 2003. CI0316 Atração e retenção de jovens profissionais com potencial de desenvolvimento em empresas portes. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira; Amyra Moyzes Sarsur; de pequeno e médio portes Carlos Arruda. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, 2003. CI0315 Super-homens, superempresas? Anderson de Souza Sant’anna; Lúcio Flávio Renault de Moraes; Zélia Miranda Kilimnik. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Novembro, 2003. CI0314 Onde estão os talentos? Onde está a gestão de recursos humanos? Amyra Moyses Sarsur; Rosangela Rezende Pedrosa; Anderson de Souza Sant’anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2003. CI0313 Estará a crescente demanda por novas competências sendo devidamente sustentada por uma modernidade de políticas e práticas de gestão? Zélia Miranda Kilimnik; Anderson de Souza Sant’anna; Talita Ribeiro da Luz. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2003. CI0312 Crescimento vigoroso: necessários realinhamentos nas cadeias produtivas produtivas. José Paschoal Rossetti. Célula de Estratégia. Outubro, 2003. CI0311 Emerging global players: Evidences from the internationalization processes of Brazilian firms. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de Miranda Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, 2003. CI0310 Explaining outcomes in competition among foreign multinationals in a focal host market. Aldemir Drummond; Subramanian Rangan. Célula de Estratégia. Setembro, 2003. CI0309 Alianças como instrumento de renovação eficaz eficaz. Carlos Arruda; Linda Goulart. Núcleo de Empreendedorismo e Inovação. Setembro, 2003. CI0308 Estratégia e finanças corporativas: um teste empírico sobre elos de ligação ligação. Michel Alfredo Abras. Célula de Estratégia. Setembro, 2003. CI0307 Finanças corporativas e estratégia empresarial: turbulência do ambiente, alavancagem financeira e performance da firma no ambiente de negócios brasileiros brasileiros. Michel Alfredo Abras. Célula de Estratégia. Setembro, 2003. IV 20 Títulos Publicados CI0306 Innovation and entrepreneurship in a Brazilian SME network network. Linda Goulart; Afonso Otávio Cozzi; Carlos Arruda. Centro de Empreendedorismo e Inovação. Setembro, 2003. CI0305 Construção do conhecimento em estratégia e em competitividade: uma síntese síntese. Mauro Calixta Tavares; Luís Alexandre Simpson do Amaral. Célula de Marketing. Agosto, 2003. CI0304 Institutional design of Brazilian regulatory agencies: evidence of the national petroleum agency agency. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2003. CI0303 CI0302 Understanding the cross-cultural dimension in mergers and acquisitions acquisitions. Betania Tanure; Suzana Braga Rodrigues. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, 2003. CI0301 Supply chain perspectives given the status of technological and logistics systems in Brazil Brazil. Paulo Resende; Eduardo Gazolla. Célula de Logística. Agosto, 2003. 2002 CI0227 Aplicação prática do Construto de Kohli-Jaworski para avaliação do grau de orientação de uma empresa para o mer cado mercado cado. Luiz Cláudio Junqueira Henrique; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, 2002. CI0226 Valor de mar ca e extensões: a perspectiva do consumidor marca consumidor. Luiz Cláudio Junqueira Henrique; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, 2002. CI0225 Regulação e federação: a (não) formação de uma agência mineira reguladora de serviços públicos concedidos concedidos. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira; Frederico Gonzaga Jayme Jr. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, 2002. CI0224 Global Players Research: investigation on the internationalization processes of companies Brazil. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de Miranda Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. in Brazil Dezembro, 2002. CI0223 Intensidade competitiva, performance financeira e sustentabilidade: uma análise longitudinal do desempenho econômico-financeiro das 500 maiores e melhores empresas do Brasil, no período 1990-1999 1990-1999. Álvaro Bruno Cyrino; Guilherme Costa Vale Dornas. Célula de Estratégia. Dezembro, 2002. CI0222 Influence of the accumulation of knowledge in the strategies for entering international markets: a study of major Brazilian companies companies. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de Miranda Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Dezembro, 2002. CI0221 Estrutura e estratégia: Chandler revisitado revisitado. Fátima Ferreira Roquete; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, 2002. CI0220 Estratégias de internacionalização: um estudo comparativo de casos de empresas do setor siderúrgico siderúrgico. Júnia Cerceau; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, 2002. CI0219 Vantagens e desvantagens em relacionamentos cooperativos: o caso Usiminas-Fiat Usiminas-Fiat. Antônio Batista da Silva Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, 2002. CI0218 Influência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em mercados internacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras brasileiras. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de M. Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, 2002. CI0217 A organização orientada para aprendizagem em relacionamentos cooperativos cooperativos. Áurea Helena Puga Ribeiro; Celso Cláudio Hildebrand e Grisi. Célula de Marketing. Outubro, 2002. CI0216 Entrepreneurial projects: applying project management to executive development programs programs. Lúcio José Diniz. Outubro, 2002. CI0215 Inovação em empreendimentos internacionais internacionais. Virgínia Izabel de Oliveira. Célula de Finanças. Outubro, 2002. V 21 Caderno de Idéias CI0214 Institucionalização da transição do Estado interventor para o Estado regulador: um estudo brasileiras. Luciana sobre a formação das agências reguladoras federais de infra-estrutura brasileiras Carvalho de Mesquita Ferreira; Allan Claudius Queiroz Barbosa. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2002. CI0213 Empregabilidade estratégica: como as organizações transformam guerreiros vencedores em sujeitos fragmentados fragmentados. Amyra M. Sarsur; Ronaldo André Rodrigues da Silva. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2002. CI0212 Repensando as relações de trabalho: novos desafios frente aos múltiplos vínculos de trabalho trabalho. Amyra M. Sarsur; Vera L. Cançado; Maria Elizabeth R. Fernandes; Ruth S. Steuer. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2002. CI0211 Percurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa de telefonia telefonia. Amyra M. Sarsur; Alexandre de P. Carrieri. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2002. CI0210 ¿Sería posible una arqueología de las organizaciones? Las perspectivas de aplicación en las ciencias empresariales empresariales. Amyra M. Sarsur; Ronaldo A. Rodrigues Silva. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2002. CI0209 Determinantes de longevidade das empresas familiares familiares. Alden G. Lank. Núcleo de Empresa Familiar. Agosto, 2002. CI0208 Competências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação no trabalho: administração. uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área de administração Anderson de Souza Sant’anna; Lúcio Flávio Renault de Moraes; Zélia Miranda Kilimnik. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2002. CI0207 Práticas e desafios da gestão frente à nova arquitetura organizacional: reflexões teóricas teóricas. Amyra M. Sarsur; Maria Elizabeth R. Fernandes; Ruth S. Steuer; Vera L. Cançado. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Maio, 2002. CI0206 Managerial decision-making: an Anglo-Brazilian comparison comparison. Carlos Arruda; David J. Hickson. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Maio, 2002. CI0205 A inserção competitiva do Brasil em 2002 2002. Fabiana Santos; Carlos Arruda. Núcleo de Competitividade. Maio, 2002. CI0204 Managing culture as a competitive resour ce in the globalization era: from W eber to Hofstede resource Weber Hofstede. Betania Tanure; Nice Braga. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Maio, 2002. CI0203 E-business and third party logistics logistics. Garland Chow. Célula de Logística – Parceria Internacional. Maio, 2002. CI0202 Orientação para o cliente: modismo ou estratégia? Luiz Cláudio J. Henrique. Célula de Marketing. Janeiro, 2002. CI0201 Segmentação: o que antecede à estratégia de mer cado-alvo mercado-alvo cado-alvo. Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Janeiro, 2002. 2001 CI0109 Tendências nos mer cados financeiros mercados financeiros. Juliano Lima Pinheiro. Célula de Finanças. Setembro, 2001. CI0108 alue Added and Brazil’ ACC calculation reasonable EV A ® – The Economic V Value Brazil’ss reality: is the W WACC EVA for our industries? Guilherme Dornas. Célula de Finanças. Agosto, 2001. CI0107 Transferência de conhecimento e best practices em redes corporativas globais globais. Moacir de M. Oliveira Júnior; Phillip S. Sommer; Fabiano Colombini. Célula de Estratégia. Agosto, 2001. CI0106 Estratégias corporativas de reposicionamento na cadeia de valor valor. Paulo Resende. Célula de Logística. Agosto, 2001. CI0105 Repensando a empregabilidade, a empresabilidade e a “nova” gestão de recursos humanos: um estudo junto a organizações e profissões em Minas Gerais Gerais. Amyra Moyzes Sarsur. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, 2001. VI 22 Títulos Publicados CI0104 A dimensão humana nos processos de demissão demissão. Amyra Moyzes Sarsur; Marcus Vinícius Gonçalves da Cruz. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, 2001. CI0103 Desafios na gestão de pessoas em ambientes com diferentes tipos de vínculos de trabalho trabalho. Georgina Alves Vieira da Silva; Maria Elizabeth Rezende Fernandes; Ruth S. Steuer; Vera L. Cançado. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, 2001. CI0102 Compartilhando conhecimento em empresas multinacionais de serviços profissionais: um propaganda. Moacir de M. Oliveira Júnior. Célula de estudo exploratório na indústria de propaganda Estratégia. Agosto, 2001. CI0101 Equilíbrio gravitacional entre a logística integrada e o processo de clusterização clusterização. Paulo Resende. Célula de Logística. Agosto, 2001. VII 23