PROJETO BÁSICO SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO DE CABEAMENTO LÓGICO, SENDO CONFECÇÃO DE 100 PONTOS, REMANEJAMENTO DE 100 PONTOS E SERVIÇOS DE RECOMPOSIÇÃO CIVIL. 1. OBJETO Contratação de empresa especializada em instalação e remanejamento de infraestrutura de rede, serviço de obra civil e todos os subsistemas necessários para manutenção de rede lógica estruturada da TERRACAP. Os serviços serão executados no período de até 12 (doze) meses consecutivos, sob demanda, de acordo com a necessidade da TERRACAP, perfazendo um total de 100 pontos novos e 100 pontos remanejados. Objetivando evitar problemas de compatibilidade com a infraestrutura atual e no sentido de preservar o investimento já realizado na companhia, relativo ao cabeamento atualmente instalado, os materiais fornecidos deverão ser compatíveis com a base instalada atualmente da TERRACAP, ou seja, os materiais deverão ser da marca PANDUIT. 2. JUSTIFICATIVA As demandas atuais e as novas demandas previstas para os sistemas a serem implantados na TERRACAP, de forma cada vez mais maciça, associada à necessidade de informatização, geram um novo cenário. A capacidade de processamento e armazenamento das informações precisa ser expandida de forma a conseguir suportar esse cenário sem risco de interrupção de serviços básicos à população. Esta realidade traz, inevitavelmente, a necessidade de manutenção e expansão da infraestrutura de TI, objetivando atender a demanda atual da TERRACAP, visando, ainda os seguintes resultados: Facilitar a acomodação de dados gerados pelos aplicativos da TERRACAP, incluindo aumento de numero de usuários que podem acessar a mesma base de dados; Possibilitar aumento de performance e velocidade de acesso dos aplicativos entre diferentes sistemas; Permitir a coleta de informações gerenciais e de outra natureza, relevantes à TERRACAP, entre outros. Em suma, este projeto tem por finalidade a continuidade, expansão e modernização do ambiente tecnológico da TERRACAP de forma a suprir as necessidades atuais e futuras no que se refere à base física de processamento de dados e a expansão do parque computacional em geral. A perspectiva de investimento em tecnologias da informação na TERRACAP para os próximos anos aponta para aumentos significativos em valor e complexidade, com objetivos que vão da "simples" modernização dos serviços à intenção mais ambiciosa de sanar problemas estruturais no suporte à simplificação e melhoramento de processos de trabalhos. Outro ponto relevante são as readequações constantes no espaço físico dos setores da TERRACAP, surgindo, com isso, a necessidade de confecção e/ou remanejamento de pontos lógicos, objetivando a instalação de equipamentos de TI nos respectivos setores. Há, também a demanda para o aumento do número de equipamentos na rede de dados, em virtude da contratação de novos empregados, estagiários e menores aprendizes. 1 Em virtude de tal fato, faz-se necessária a contratação de empresa especializada em instalação e remanejamento de infraestrutura de rede, necessários para manutenção de rede lógica estruturada da TERRACAP. 3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS O serviço compreende a instalação e remanejamento de infraestrutura de rede, serviço de obra civil e todos os subsistemas necessários para manutenção de rede lógica estruturada da TERRACAP. Para tanto deverão ser executados os seguintes serviços listados nos subitens abaixo: 3.1- AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE CABEAMENTO LÓGICO (UTP) O cabeamento lógico compreende todo o cabeamento horizontal UTP. 3.1.2 - O cabeamento horizontal UTP deverá ser blindado categoria 6 que deverão ser instados nos racks indicados no projeto bem como conectorização em patch panel ou bloco 110. 3.2 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICAS DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS. As especificações técnicas, apresentadas a seguir, para os principais equipamentos e materiais deverão ser atendidas em sua totalidade. Não serão admitidas características inferiores às solicitadas, mas somente iguais ou superiores, desde que aprovadas pela equipe técnica da Contratante. Para todos elementos discriminados a seguir, deverão ser apresentados catálogos técnicos que comprove o pleno atendimento das especificações descritas abaixo. 3.2.1 – Sistema de Cabeamento Lógico (METÁLICO) 3.2.2 - Cabo UTP Categoria 6 Cumprir ou superar as especificações da norma ANSI/EIA/TIA-568-B.2-1 Transmission Performance Specifications for 4-Par 100 Ω Category 6 Cabling e os requisitos de cabo categoria 6 (class E) das norma ISO/IEC 11801 e EN-50713. Existir compatibilidade mecânica e elétrica dos produtos de Categoria 6 com as categorias anteriores. Dentro do cabo, cada par deve estar separado entre si por uma barreira física dielétrica. Os condutores devem ser de cobre sólido calibre 24 AWG. Ter o código de cores de pares conforme abaixo: Par 1: Azul-Branco/com uma faixa azul no condutor branco. Par 2: Laranja-Branco/com uma faixa laranja no condutor branco. Par 3: Verde-Branco/ com uma faixa verde no condutor branco. Par 4: Marrom-Branco/ com uma faixa marrom no condutor branco O cabo deverá possuir capa externa em PVC não propagante a chama e sem halogênios LSZH listado pelo UL segundo a norma UL-1666, não se aceitará nenhum cabo do tipo CM, nem certificados de testes IEC332.1 o IEC332.2. A capa do cabo – “jacket” – deverá ter imprimido a seguinte informação: nome do fabricante, código de modelo – “part number”, tipo de cabo, número de pares, tipo de listagem no UL, e as marcas de medição seqüenciais de comprimento. A máxima força de ruptura do cabo deve ser maior ou igual a 400 N (90-lbf). O cabo deverá permitir ao menos um raio mínimo de curvatura de 25 mm (1”) a uma temperatura de –20ºC sem ocasionar deterioração na capa ou condutores. Apresentar catálogo do Fabricante. 2 3.2.3 - Patch-Panel de 24 portas Categoria 6 (tipo Descarregado): Devem possuir saídas RJ45, modulares, posição por posição que permitam aceitar diferentes conectores (UTP categoria 6, UTP categoria 5E, ScTP categoria 5E e 6, fibra óptica SC Duplex, ST, FJ, LC, Coaxial, Tipo F, de áudio RCA etc.) ou a incorporação de módulos e conectores de forma individual, de acordo com a norma ANSI TIA/EIA 568B para categoria 6. Devem permitir substituição de conectores individuais, e em caso de falha, deve poder substituir apenas o suporte modular para 4 ou 6 posições sem ter que desmontar totalmente o patch panel. Devem aceitar a instalação de qualquer dos conectores Jack ofertados na proposta. Não serão aceitos patch panels não-modulares montados com blocos tipo 110. Deverão ser instaladas tampas cegas pretas para se completar todas as posições modulares ainda não utilizadas nos patch panels. Devem permitir trabalhar com o mapa de pinagem T568A ou T568B. Devem ter 19” de largura, conforme norma EIA 310, para ser instalados nos gabinetes existentes, ou racks fornecidos, devendo acomodar até 24 posições por altura universal em 1U (4,45cm). Devem ser de 1U (altura padrão) no rack. Devem permitir a conexão total das saídas de informação de todas as aplicações (dados, voz, etc.), perfeitamente identificados no painel, e com todos os requerimentos para facilitar a administração e manejo da rede, de acordo com a norma ANSI/TIA/EIA 606A. Devem contar com uma proteção plástica transparente ou um suporte mecânico destinado a proteção das etiquetas a fim de que o adesivo não seja o único método de suporte, além de impedir o contato direto das mãos do técnico ou outros objetos, garantindo com isto maior longevidade das informações de acordo a norma ANSI/TIA/EIA 606A. A instalação dos patch panels deve se dar de tal forma que se minimize o comprimento dos patch cords. Os patch panels serão certificados UL Listed, para garantir que os elementos oferecidos tenham sido avaliados por estes laboratórios. O fabricante deverá contar com mínima certificação IS0 9001 vigente. Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade; Apresentar catálogo do Fabricante. 3.2.4- Patch-Panel de 48 portas Categoria 6 (tipo Descarregado): Devem possuir saídas RJ45, modulares, posição por posição que permitam aceitar diferentes conectores (UTP categoria 6, UTP categoria 5E, ScTP categoria 5E e 6, fibra óptica SC Duplex, ST, FJ, LC, Coaxial, Tipo F, de áudio RCA etc.) ou a incorporação de módulos e conectores de forma individual, de acordo com a norma ANSI TIA/EIA 568B para categoria 6. Devem permitir substituição de conectores individuais, e em caso de falha, deve poder substituir apenas o suporte modular para 4 ou 6 posições sem ter que desmontar totalmente o patch panel. Devem aceitar a instalação de qualquer dos conectores jacks ofertados na proposta. Não serão aceitos patch panels não-modulares montados com blocos tipo 110. Deverão ser instaladas tampas cegas pretas para se completar todas as posições modulares ainda não utilizadas nos patch panels. Devem permitir trabalhar com o mapa de pinagem T568A ou T568B. Devem ter 19” de largura, conforme norma EIA 310, para ser instalados nos gabinetes existentes, ou racks fornecidos, devendo acomodar ao menos 48 posições por altura universal U (4,45cm). 3 Devem ser de 1U (altura padrão) no rack. Devem permitir a conexão total das saídas de informação de todas as aplicações (dados, voz, etc.), perfeitamente identificados no painel, e com todos os requerimentos para facilitar a administração e manejo da rede, de acordo com a norma ANSI/TIA/EIA 606A. Devem contar com uma proteção plástica transparente ou um suporte mecânico destinado a proteção das etiquetas a fim de que o adesivo não seja o único método de suporte, além de impedir o contato direto das mãos do técnico ou outros objetos, garantindo com isto maior longevidade das informações de acordo a norma ANSI/TIA/EIA 606A. A instalação dos patch panels deve se dar de tal forma que se minimize o comprimento dos patch cords. Os patch panels serão certificados UL Listed registrado, para garantir que os elementos oferecidos tenham sido avaliados por estes laboratórios. Devem ser patch panels categoria 6 que não necessitem ferramentas de impacto – “punch down” – tipo 110 para montagem. Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade; O fabricante deverá contar com mínima certificação IS0 9001 vigente. Apresentar catálogo do Fabricante. 3.2.5- Conector RJ-45 Fêmea - Categoria 6 Devem ser utilizados conectores RJ45 de 8 pinos categoria 6 cumprindo ou superando as especificações da norma ANSI/TIA/EIA 568B.2-1. Devem ser certificados pelo UL Listed, para garantir que os elementos oferecidos tenham sido avaliados por estes laboratórios. Esta informação deve poder ser verificada nos catálogos do fabricante anexos na proposta. Devem ser do tipo IDC – Insulation Displacement Contact (contato por deslocamento do isolador dielétrico) – que aceitem condutor sólido unifilar medindo entre AWG 22 e 24. O “jack” deve poder ser instalado em espelhos de parede, em módulos de baias de escritório aberto e caixas de superfície. Devem garantir que os pares fiquem o mínimo destorcidos até o ponto de conexão com as lâminas dentro do conector, devendo ainda suportar ao menos 10 reconexões sem deterioração física, além de no mínimo 700 conexões frontais com “patch cord”, não afetando os parâmetros estipulados pelas normas de teste e performance, garantido pelo fabricante mediante documento escrito. Devem cumprir com o especificado pela TIA/EIA o “jack” Categoria 6 em seu desenho e forma de terminação deve garantir o destrançado mínimo de 1/4". Devem ser conectores categoria 6 que NÃO necessitem ferramentas de impacto – “punch down” – tipo 110 para montagem. Devem contar com uma iconografia indicativa na parte frontal do conector. Devem ser compatíveis com categorias anteriores (5e, 5 e 3). Devem assegurar a não desconexão do cabo UTP unifilar sólido caso seja exercida uma tração subta com uso de uma tampa de proteção dando resistência as terminações. Devem aceitar tampas “block out” que impeçam acesso físico ao hardware, prevenindo sabotagem ou vandalismo com objetos estranhos. Documento expedido por certificador internacional informando que os conectores da solução de cabeamento lógico Cat 6 do fabricante possuam “Component Compliance”, garantindo a interoperabilidade entre marcas e categorias. O fabricante deve contar com ao menos 8 cores distintas (TIA/EIA 606A) para o fornecimento a fim de facilitar a administração. Devem cumprir com os requerimentos da norma IEC60603-7, de acordo com a TIA/EIA 568B. 4 Como acabamento, os espelhos fornecidos pelo contratado deverão aceitar tanto os “jacks” RJ45 categoria 6, como a incorporação de módulos acopladores do tipo ST, SC, LC, FJ ou conectores tipo F e BNC. O fabricante deverá contar com mínima certificação IS0 9001 vigente. Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade. Apresentar catálogo do Fabricante. 3.2.6 - Line Cord Não Gerenciável - Categoria 6 Devem exceder e superar as recomendações da TIA/EIA-568-B.2-1 p/ categoria 6. Devem ter uma impedância de entrada sem diferir dos 100 Ω + 32% e com resposta de freqüência superior a 250Mhz (verificado por teste no ETL). Devem ser testados e aprovados pelo ETL para categoria 6, sendo necessário anexar os documentos da certificação ETL para os Patch cords na proposta. Os patch cords para a conexão dos equipamentos do usuário final devem ser construídos com conectores macho (plugs) tipo RJ45 em ambas as extremidades. O cabo utilizado para estes patch cords deverá ser cabo flexível (condutores multifilares) categoria 6, 23 ou 24 AWG de cobre em par trançado e ter as mesmas características de desempenho nominais do cabeamento horizontal especificado. O comprimento máximo destes patch cords será de 3m a 15m; Os contactos dos conectores RJ45 devem ter um foleamento de 50 micropolegadas de ouro, de acordo com a FCC parte 68 subparte F, com sistema antifisgamento e deve ser anexado o catálogo do elemento onde se possa verificar este requerimento. O conector deve ser desenhado com um mecanismo integral de bloqueio que proteja o ajuste mecânico da conexão (lingüetas) contra fisgamento acidental, que depois de inserido, sirva de proteção para não ser extraído acidentalmente. Os plugs devem possuir tecnologia de-embedded de acordo a TIA/EIA 568B.2. Os patch cords deverão ter um sistema que controle a tensão a que se submetem no processo de instalação. Este sistema deve ser parte integral do processo de fabricação do patch cord na planta do fabricante. Este sistema deve preservar o raio de curvatura de 1” ao ser inserido o plug no conector. Não serão aceitos patch cord fabricados localmente. Os patch cords devem ser originais de fábrica, construídos pelo mesmo fabricante da conectividade e pré-certificados, conforme a TIA/EIA, e deverão vir em suas bolsas originais de empacotamento tal como saem da fábrica. Deverão ser certificados UL Listed, para garantir que os elementos oferecidos tenham sido avaliados por estes laboratórios. Os Patch Cords devem ser compatíveis com categorias anteriores (5E, 5 e 3) para o qual deverão contar com uma certificação “component compliance” emitida por algum laboratório independente de provas como o ETL. Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade. O fabricante deverá contar com mínima certificação IS0 9001 vigente. Apresentar catálogo do Fabricante. 3.2.7- Organizador Vertical Tipo canaleta com aberturas de 6” de largura x 5” de profundidade de área mínima frontal com compartimentos frontal e traseiro, a fim de poder assegurar que os Patch Cords não fiquem pressionados contra as tampas do Organizador. Os organizadores deverão contar com um sistema que garanta controle dos raios de curvatura (chamados de “dedos”) para a inserção e saída dos cabos e dos patch cords. 5 Os controladores de raio de curvatura (dedos) podem ser retirados e/ou substituídos no organizador sem a necessidade de ferramenta como também não interferir na organização dos cabos. Os controladores de raio de curvatura (dedos) devem estar obrigatoriamente alinhados com a altura padrão U de Rack para prover o correto sistema de roteamento dos cabos e assim garantir o controle do raio de curvatura. Os organizadores deverão possuir no mínimo três carretéis de gerência com o objetivo de organizar o excedente de metragem dos patch cords no interior do organizador como também garantir o controle do raio de curvatura dos cabos. Esses carretéis de gerência podem ser retirados e/ou substituídos no organizador sem a necessidade de ferramenta. Deverão contar com tampas articuladas, com abertura de ambos os lados do organizador, para proteger aos cabos de golpes ou esmagamento. Deverão contar com pelo menos 02 acessos para a passagem de cabos desde a parte frontal a parte posterior do Organizador. Deverão contar com elementos de fixação que suportem aos cabos e evitem que estes caiam ao ser retiradas as tampas, ou senão, deverão contar com tampas basculantes. As tampas dos Organizadores deverão contar com algum sistema que impeça que estas (tampas) deslizem logo que instaladas. Deverão ter suportes de fixação capazes de instalar o Organizador tanto ao lado dos Racks como entre eles. Os organizadores deverão prover solução de alta densidade de cabos, minimizando o espaço de instalação dos racks Não serão aceitos organizadores fabricados em chapa de aço, pois permite a ruptura dos cabos UTP inseridos como também não protegem contra golpes, esmagamento e controle do raio de curvatura Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade. O fabricante deverá contar com mínima certificação IS0 9001 vigente. Apresentar catálogo do fabricante; 3.2.8 - Organizador Horizontal de Cabos tipo 1 Os organizadores de cabos devem ser de 1U e ser instalados cada 01 Patch Panel. Os organizadores deverão contar com um sistema que garanta controle dos raios de curvatura para a inserção e saída dos cabos e dos patch cords. De cor preta. De 19” de largura. Tipo frontal e traseiro com tampas para proteger os cabos de golpes ou esmagamentos. A área do corte de seção frontal e posterior devem conseguir alojar ao menos 24 cabos sem que estes fiquem pressionados contra as paredes. Deverão contar com elementos de fixação que suportem aos cabos e evitem que estes caiam ao ser retiradas as tampas, ou senão, deverão contar com tampas basculantes. Não serão aceitos organizadores fabricados em chapa de aço pois permitem a ruptura dos cabos UTP inseridos como também não protegem contra golpes, esmagamento e controle do raio de curvatura Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade. O fabricante deverá contar com mínima certificação IS0 9001 vigente. Apresentar catálogo do fabricante; 6 4. NORMAS E CÓDIGOS Os materiais a serem empregados e os serviços a serem executados deverão obedecer rigorosamente: • Às normas e especificações constantes deste caderno; • Às normas da ABNT; • As prescrições e recomendações dos fabricantes; • As normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT. Abaixo estão relacionadas às principais normas e critérios que deverão ser observado na execução dos serviços: • ANSI/TIA/EIA-569-A – Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces; • ANSI/EIA/TIA-568-B.1 (Abril, 2001) - Commercial Building Telecommunications Cabling Standard . Part 1: General Requirements. • ANSI/EIA/TIA-568-B.2 (Abril, 2001) – Commercial Building Telecommunications Cabling Standard . Part 2: Balanced Twisted Pair Cabling Components; • ANSI/EIA/TIA-568-B.2-2 (dezembro, 2001) – Corrections to the 568-B.2; • ANSI/EIA/TIA-568-B.2-3 (junho, 2002) - Commercial Building Telecommunications Cabling Standard . Part 2: Balanced Twisted Pair Cabling Components – Addendum 3: Transmission Performance Specifications for 4 Pair 100 ohm Category 6 Cabling; • ANSI/EIA/TIA-568-B.2-4 (28 junho 2002) - Commercial Building Telecommunications Cabling Standard . Part 2: Balanced Twisted Pair Cabling Components – Addendum 4: Solderless Connection Reliability Requirements for Copper Connecting Hardware; • TIA/EIA-606-A – (maio, 2002): Administration Standard for Commercial Telecommunications Infrastructure. • NBR 14565 – Procedimento Básico para Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada; • NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão; • NBR 5419 – Proteção Contra Descargas Atmosféricas. 4.1 - Os objetivos dessas normas são: 4.1.1 - Estabelecer um padrão de cabeamento genérico para telecomunicações que suporte ambiente multifornecedor; 4.1.2 - Possibilitar o planejamento e instalação de um sistema de cabeamento estruturado para edificações; 4.1.3 - Estabelecer critérios técnicos e de desempenho para várias configurações de cabeamento. 5. PRAZO DE GARANTIA O prazo de garantia de todos os equipamentos materiais dos sistemas implantados deverá ser de, no mínimo, 12 (doze) meses, contados a partir do aceite do serviço pelo gestor do contrato, independente da vigência do contrato. 5.1 – PRAZO DE VIGÊNCIA 12 (doze) meses, caso seja aplicado todo o serviço em um prazo menor, ficara valendo apenas a garantia de 12 meses. 6. OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATADA 6.1 – Serão de responsabilidade da contratada: 7 6.1.1 – O remanejamento e ou instalação de pontos novos com material aplicado. Quando não for possível, no caso de remanejamento o aproveitamento dos cabos UTP a contratada deverá instalar novos cabos; 6.1.2 – Todos os serviços deverão ser executados em horário específico definido pela TERRACAP, de forma a não prejudicar o funcionamento da instituição; 6.1.3 - A TERRACAP exige que os Técnicos destacados pela licitante para a execução dos serviços, tenham experiência nas suas diversas categorias profissionais, com treinamento em rede de computadores, para que possam ser cumpridos os prazos de atendimento de remanejamento dos ativos e servidores de rede já existente e dos novos a serem implantados; 6.2 - Os materiais a serem utilizados na prestação do serviço deverão estar devidamente embalados, de forma a não se danificar durante as operações de transporte, carga e descarga; 6.2.1 – Os materiais aplicados deverão ser da marca PANDUIT cat 6 no intuito de se manter a padronização da estrutura de cabeamento UTP hoje existente. 6.2.3 – A licitante vencedora devera instalar um software de gerencia para o ambiente de elementos passivos da sala segura, contemplando um total de 24 pontos. O mesmo também devera ser compatível com solução de cabeamento estruturado da marca PANDUIT, atualmente instalado na TERRACAP. 6.3 - Os testes de conexão e funcionamento de todos os pontos instalados deverão ser realizados em conjunto com a equipe de Informática da TERRACAP, devendo ser avaliados possíveis problemas físicos, tais como: atenuação de sinal, ruídos ambientais, “linhas cruzadas” (crosstalk) e medidas de comprimento e atenuação, de acordo com a Norma EIA/TIA 568; 6.3.1. Testes e Certificação do Cabeamento Metálico. A contratada deverá testar todo o cabeamento de pares metálicos, como também a certificação, segundo as normas EIA/TIA 568-B, antes da entrega dos serviços: • Continuidade; • Comprimento; • Wire-map; • Indutância; • Capacitância; • Nível de ruídos induzidos; • Paradiafonia; • Ligação; • Identificação; • Polaridade; • Curto-circuito; • Atenuação de sinal e • Potência de transmissão. 6.3.2- Além de todos os parâmetros básicos citados acima, os teste deverão apresentar todos os parâmetros e requisitos do cabeamento categoria 6. Para isso, deverá ser utilizado testador de cabos UTP-Nível 6, tipo Scanner. Os testes deverão comprovar o atendimento do padrão EIA/TIA 568, categoria 6 e respectivas atualizações; 6.4 - A licitante deverá possuir técnicos certificados pela fabricante PANDUIT, em redes de computadores e cabeamento lógico, sendo estes responsáveis pela adequação do ambiente. Os serviços devem ser executados sem transtornos ou prejuízos para órgão. Estes serviços deverão ser realizados sempre com a supervisão do engenheiro responsável técnico da empresa contratada. Estes técnicos interagirão diretamente com a equipe técnica da TERRACAP; 8 6.5 - Toda a equipe técnica deverá ser constituída de pessoal qualificado, de modo a realizar permanentemente um serviço homogêneo, assegurando a prestação satisfatória dos serviços, observado as condições estabelecida nesta Especificação. 6.6 - Durante o período da garantia contratual, a empresa contratada deverá prestar assistência técnica no local de instalação, de todos os equipamentos, sem qualquer ônus adicional para a TERRACAP, conforme condições estabelecidas neste termo. 6.7 - Todas as solicitações de assistência técnica feitas pela TERRACAP deverão ser registradas pela empresa contratada, com fornecimento do número de protocolo para acompanhamento e controle dos serviços executados. 6.8 - A empresa contratada deverá apresentar, ao final de cada processo de assistência técnica, relatório de visita contendo o número de protocolo, a data e hora do chamado, a data e hora do início e término do atendimento, além da identificação do defeito, suas causas e providências adotadas. 8. ESTIMATIVA DE CUSTO O total estimado de contratação é de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), conforme, conforme especificação abaixo; Descrição Unidade Quantidade Abraçadeira tipo copo ¾” tipo copo Peça 80 Box curvo de ¾” com bucha e arruela Peça 50 Box reto de ¾” com bucha e arruela Peça 80 Copex Metálico Revestido 1” Metro 100 Copex Metálico Revestido ¾” Metro 250 Eletroduto Galvanizado ¾” Barra 50 Espelho Cego p/ petrolete ¾” Peça 40 Espelho p/ petrolete ¾” p/ 1 tomada lógica Peça 50 Espelho p/ petrolete ¾” p/ 2 tomada lógica Peça 80 Fita isolante Peça 10 Parafuso e Bucha S6 Peça 200 Parafuso tipo agulha 25mm Peça 200 Petrolete daisa tipo X ¾” Peça 100 Tampão para petrolete tipo daisa ¾” Peça 100 Cabo UTP Cat. 6 Azul Rolo 30 Etiqueta pra Espelho e Patch Painel Brother Peça 70 Guia horizontal com tampa padrão 19" Peça 09 Parafuso c/ porca gaiola Peça 72 Patch Cord 3 m (patch cord) Branco Peça 50 Patch Cord Cat. 6 1,52 m Azul Peça 50 Patch Cord Cat. 6 1,52 m Branco Peça 50 Patch Panel 24 portas Cat. 6 Peça 09 Tomada fêmea RJ-45 Cat. 6 Azul Peça 100 Tomada fêmea RJ-45 Cat. 6 com Trava Azul Peça 100 Velcro 20 mm X 10mt Peça 05 Infraestrutura Cabeamento 9 Descrição Unidade Quantidade Valor Unit. Valor Unit. Serviço de Instalação Lógica Ponto 100 R$ 800,00 R$ 80.000,00 Remanejamento de Ponto Lógico Ponto 100 R$ 400,00 R$ 40.000,00 R$ 1.200,00 R$ 120.000,00 TOTAIS 9. VISTORIA TÉCNICA 9.1 - A licitante deverá vistoriar as instalações da TERRACAP de forma a tomar ciência dos serviços que serão executados a fim de verificar as condições locais e para sanar todas as dúvidas possíveis de forma que não serão aceitas alegações posteriores quanto ao desconhecimento de situação existente. 9.2 - As empresas interessadas deverão agendar a data da vistoria, através do seu Departamento de Informática no telefone (61) – 3342-1763. 10. DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO 10.1 - A licitante deverá possuir, em seu quadro de funcionário, profissionais de nível superior habilitados nas modalidades engenharia Elétrica/Eletrônica ou de Telecomunicação, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Segurança de Trabalho. Estes funcionários deverão comprovar que prestou ou estão prestando serviços em edificação não residencial com características semelhantes as do objeto deste certame. Estas comprovações se darão através de um ou mais atestados de capacidade técnica em nome da licitante, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado acompanhado das respectivas certidões de acervo técnico registrada no CREA. As parcelas de maior relevância são as seguintes: a) Cabeamento lógico com no mínimo 200 pontos em cabo metálico UTP categoria 6; b) Cabeamento lógico em fibra óptica com fusões ou terminações ópticas com execução de certificação. 10.2 – COMPROVAÇÕES TÉCNICAS QUE DEVEM CONSTAR NA DOCUMENTAÇÃO 10.2.1 - A licitante deverá apresentar o ATESTADO DE VISITA TÉCNICA, devidamente preenchido e assinado pela Coordenação de Informática da TERRACAP, a ser realizada até dois dias antes da data da licitação. 10.2.2 - A licitante deverá comprovar que sua equipe técnica tenha feito o curso de segurança de instalação elétrica de acordo com a norma NR-10 na qual é exigência obrigatória do Ministério do Trabalho. A equipe deverá ser formada por no mínimo 01 (um) engenheiro, conforme especificado no item 10.1, do presente projeto e no mínimo 03 (tres) técnicos instaladores, esta comprovação se dará através de certificado de conclusão do curso, indicando que os integrantes assistiram uma carga horária mínima de 40 (quarenta) horas aulas, deverá ser incluso na documentação exigida copia autenticada do registro em carteira de trabalho de toda equipe mencionada. 10 10.2.3 - A licitante deverá estar devidamente habilitada para a execução de serviços objeto desta contratação, devendo apresentar a Certidão de Registro e Quitação expedida ou visada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, com indicação de profissionais responsáveis nas áreas de Engenharia Elétrica/Eletrônica ou Telecomunicação, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Segurança de Trabalho. 10.2.4 – A empresa licitante devera apresentar declaração do fabricante do cabeamento, no caso PANDUIT, de que esta apta a vender, instalar e dar suporte ao produto em questão. Nota: A empresa licitante que não atender, ou atender parcialmente, qualquer das exigências deste item será automaticamente desclassificada do processo licitatório. 11. DO EXECUTOR A execução do objeto deste projeto básico será de responsabilidade da Coordenação de Informática/CODIN. Brasília, 14 de abril de 2011. Clayton Carneiro de França Chefe da Divisão de Suporte DISUP/CODIN 11