PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura ESTUDOS COMPARATIVOS DE INTERAÇÕES, PRÁTICAS E MODOS DE GESTÃO EM CRECHES, PRÉ-ESCOLAS E ESCOLAS Alunas: Andrea Oliveira e Mercia Liz Gomes Orientadora: Sonia Kramer Introdução Em tempos de intolerância política e religiosa, nunca se fez tão necessário estudar Martin Buber (1878-1965). Filósofo do diálogo, Buber nos leva a refletir sobre os conceitos de relação, visão de mundo e educação. De acordo com o autor, o caminho para conhecer o outro é o encontro, a escuta e o diálogo. O que percebemos que é o que falta no âmbito educacional. O grupo de pesquisa sobre Infância, Formação e Cultura/INFOC, criado em 1993, tem seus fundamentos teóricos na psicologia, na sociologia e na filosofia, em especial em Mikhail Bakhtin, Lev Vigotski e Walter Benjamin. Para ampliar esse referencial, a pesquisa “Estudos comparativos de interações, práticas e modos de gestão em creches, pré-escolas e escolas” elegeu Martin Buber para dialogar com esses autores e com trinta e oito teses e dissertações de Educação defendidas entre 2004 e 2014. Desse modo, promovemos o estudo das práticas predominantes no cotidiano escolar sob a ótica de Buber a fim de compreender as relações entre crianças e adultos no mundo contemporâneo. Em razão do compromisso social e político em relação às populações infantis realizamos a devolução dos resultados em congressos e demais eventos científicos, além de apresentar a própria pesquisa para os sistemas de ensino, professores e gestores de Educação Básica no Rio de Janeiro, Niterói e Baixada Fluminense no decorrer dos últimos dois anos. Objetivo O objetivo é disseminar as boas práticas, além de realizar uma articulação entre pesquisa, formação de profissionais e políticas públicas ao analisar a situação da PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura infância em creches, escolas de Educação Infantil e escolas de Ensino Fundamental do Estado do Rio de Janeiro. Metodologia A pesquisa se fundamenta em três campos do conhecimento: linguagem e cultura (Mikhail Bakhtin, Lev Vygotsky e Walter Benjamin); sociologia da infância (Manuel Sarmento, Régine Sirota e William Corsaro) e filosofia do diálogo (Martin Buber). A partir dessas referências teóricas, as estratégias metodológicas adotadas foram: (i) confecção de fichas de leitura e estudo de trinta e oito teses e dissertações de Educação; O material empírico analisado direcionou o foco para as práticas e interações entre crianças e adultos nas creches, pré-escolas e escolas no Estado do Rio de Janeiro; (ii) estudo teórico centrado especialmente nos seguintes livros de Buber: “Eu e tu” (2001); “Do diálogo e do dialógico” (2009), “O caminho do homem segundo o ensinamento chassídico” (2011) e “Sobre Comunidade” (2012). A leitura compartilhada permitiu compreender a filosofia de Buber e, em um exercício de alteridade, pudemos trabalhar com as teses e dissertações com um olhar ampliado em relação ao cotidiano escolar; iii) confecção de quinze textos reunidos no relatório final realizado com o apoio do CNPq e da FAPERJ, desenvolvidos pelo grupo de pesquisa Infância, Formação e Cultura / INFOC: 1)“Encontros e desencontros de crianças e adultos em creches, pré-escolas e escolas: uma análise a partir de Martin Buber” de Sonia Kramer, Maria Fernanda Nunes, Alessandra Pacheco, Andrea Oliveira, Aline Martins; 2) “Resposta responsável e qualidade na educação infantil”, de Silvia Barbosa, Gabriela Scramingnon, Mariana Roncarati, Andrea Oliveira; 3) “Entre a alteridade e a indiferença: uma análise das relações na escola, escrito por Alessandra Pacheco, Marta Maia, Paula Lannes; 4) “Quem falar vai sentar no chão frio!”– coação, comunhão, liberdade e formação na educação infantil: uma análise a partir da filosofia de Martin Buber, de Alexandra Pena, Liana Castro, Marina Castro e Souza; 5) “Ela aproveita para andar aqui”: as crianças e as instituições de educação infantil, de Silvia Néli Barbosa, Marta Nidia Maia, Mariana Roncarati. 6) “Intenção pedagógica e encontro PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura pedagógico”de Marta Maia; 7) “Vai, escreve aí, escreve. já escreveu?”, de Silvia Néli Falcão Barbosa; 8) “Na pré-escola, na escola: a insustentável leveza de ser e estar com crianças?”, de Sonia Kramer; 9) “Proposições para a Educação Básica e para a Educação Infantil, em particular”, de autoria coletiva do grupo INFOC; 10) “As histórias de vida de profissionais de creches comunitárias da Baixada Fluminense-RJ”, de Alexandra Pena; 11) “Currículo, datas e tradição - uma análise necessária”, de Marta Maia”, 12) “Afetividade na creche: reflexões sobre as emoções”, de Mariana Roncarati; 13) “Avaliação e Educação Infantil: no avesso da costura, pontos a lembrar, refletir e agir” escrito por Sonia Kramer, publicado na Revista Interacções/Portugal; 14)“Early Childhood Education and Elementary School in Brazil: Public Policy Challenges in the Time of Expanding Compulsory Schooling”, escrito por Sonia Kramer e Maria Fernanda Nunes, publicado na Revista Education; 15) “Early Childhood Education: Difficulties Creating and Changing Daily Practice”, escrito por Sonia Kramer e publicado na Creative Education (os três últimos textos já publicados em periódicos internacionais). O grupo é formado por professores e alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO): O Relatório e a devolução da pesquisa: Com a intenção de divulgar os resultados da pesquisa e as recomendações realizadas, a fim de contribuir para a formação de profissionais de Educação, foi elaborado o Relatório de Pesquisa “Estudos Comparativos de Interações, Práticas e Modos de Gestão em creches, pré-escolas e escolas com o apoio do CNPq e da FAPERJ. O Relatório foi organizado em três partes. A primeira refere-se aos resultados da pesquisa expostos em oito textos que analisam a empiria, as práticas do cotidiano escolar e até o papel do pesquisador. A segunda parte do relatório apresenta as “Proposições para a Educação Básica e para a Educação Infantil, em particular” de autoria coletiva do Grupo INFOC. Antes de finalizar essa parte, as propostas foram amplamente discutidas pelo grupo. Com o intuito de promover a participação de todos, as proposições visam contribuir de fato para a qualidade da Educação ao estimular práticas cotidianas cada vez mais dialógicas. PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura No decorrer da pesquisa, nos deparamos com muitos conceitos de Buber que se referem a aspectos negativos das relações entre as pessoas como a couraça e a relação “eu-isso” nas escolas e pré-escolas analisadas. Os desafios, problemas, contradições e tensões, encontrados nas práticas educacionais, foram muitos (KRAMER, 2009a; KRAMER, NUNES, PACHECO, OLIVEIRA, MARTINS). E a discussão sobre este tema, bastante pertinente. Porém, após a análise de eventos considerados desumanizantes, com formas rudes e ásperas no trato cotidiano nas escolas, chegamos à conclusão que precisamos ultrapassar as dificuldades e agir de modo propositivo em prol das crianças. Buber aponta o caminho: “aquele que vive dialogicamente, alguma coisa é dita no decorrer habitual das horas e ele se sente solicitado a responder” (BUBER, 2009, p.54). A educação baseada na escuta, no diálogo e na resposta responsável conduz para relações e práticas educativas de qualidade. Qualidade tão almejada. Afinal, se conquistamos a obrigatoriedade escolar a partir dos quatro anos de idade com a lei 12.796 (BRASIL, 2009), muito temos a avançar no quesito da qualidade. E nessa busca pela qualidade, temos como aliada a relação dialógica, o sujeito que escolhe responder ao outro com responsabilidade, seja ele adulto ou criança. Neste sentido, o grupo de pesquisa – após analisar a empiria e com base nos textos teóricos – sistematizou proposições para a Educação de qualidade, das quais resumimos quatro: - Reciprocidade nas relações de adultos e crianças em espaços institucionais; Devemos propiciar relações interpessoais escolares que garantam espaços de expressão de sentimentos e comportamentos. O conflito, quando há diálogo, deve se configurar como oportunidade de produção de conhecimento. A resolução coletiva de problemas de forma ética; a atenção às necessidades dos atores do processo educacional; o real encontro entre esses atores (real no sentido do olhar franco, do ouvir atento e da entrega plena) e a capacidade de se expor e de se dispor para o outro são elementos importantes para que essa reciprocidade aconteça em sua totalidade, evidenciando um contexto de liberdade e favorecendo experiências diversas. - Formação dos profissionais que respeitem adultos e crianças como pessoas; A intenção é humanizar os profissionais da educação, fazê-los perceber o entorno, enxergar a realidade na qual estão inseridos e atentar para as possíveis interferências na vida, tanto das crianças, quanto dos adultos. PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura - Qualidade na organização dos tempos e espaços nas instituições; Planejar o espaço e estabelecer uma rotina que não submeta às crianças aos desejos dos adultos, que inclua a participação de todos, convivendo e abraçando a diversidade. O conceito de comunidade deve ser fortalecido, proporcionando um espaço de solidariedade, reciprocidade e diálogo. - Criação, imaginação e autoria. No cotidiano da Educação, devemos assegurar condições para liberar as forças criadoras de adultos e crianças. O professor deve ser o mediador que acolhe a pluralidade, possibilita o acesso a produções culturais diversas e assegura a escuta dos variados pontos de vista. Nas relações horizontalizadas, ou seja, onde os atores estão em igualdade de condições, a perspectiva deve ser da aceitação das diferenças, que estimule o questionamento saudável. Devemos lembrar que para Buber, não só a criança está no centro da ação educativa, mas também o professor. A terceira parte do relatório traz outras produções do grupo, incluindo a devolução da pesquisa realizada através da participação em congressos e outros tipos de eventos científicos, além de apresentações realizadas em escolas para professores da Educação Básica. Destaco ainda, o Seminário Comemorativo dos 20 anos do Grupo de pesquisa INFOC, realizado no fim de 2013 e o livro “Educação Infantil: formação e responsabilidade”, que reúne textos dos integrantes da pesquisa e do corpo docente da PUC-Rio. Considerações Finais: Ao longo desta pesquisa, pude conhecer a realidade da Educação Infantil no Rio de Janeiro, assim como as concepções de criança e infância ao analisar as práticas cotidianas, as interações e os modos de gestão educacionais. Percebi que muito ainda temos que avançar para que a Educação se torne de fato, um direito de todos e seja oferecida com a qualidade que merece. Realizar uma pesquisa nesse campo é vital, uma PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura vez que, sendo apresentada ao público, pode agir em prol da qualidade educacional que tanto almejamos. Em uma análise de maior dimensão, ao levantar os eventos mais recorrentes do campo, pude refletir através dos eventos e da teoria de Buber sobre as principais tendências e desafios da Educação. É importante ressaltar que o material analisado é um recorte. Ao identificar as recorrências, comparar e focar na positividade, não apenas ressaltando os aspectos negativos, o grupo INFOC encontrou o seu caminho. E o caminho para refazer a Educação no Brasil está na escuta das crianças: “nossos alunos nos formam; aprendemos com as crianças a compreender o sentido de suas expressões comunicativas. Cabe à educação exercer o seu papel para o diálogo, o respeito e o desenvolvimento do humano” (KRAMER, NUNES, PACHECO, OLIVEIRA, MARTINS, 2015). Buber nos lembra do “exercício de alteridade”, onde fazer pesquisa é realizar a leitura de uma realidade múltipla. Voltando para o conceito do verbete: “Para podermos sair de nós mesmos em direção ao outro é preciso, sem dúvida, partirmos do nosso próprio interior. É preciso ter estado, é preciso estar em si mesmo. O diálogo entre meros indivíduos é apenas um esboço, é somente entre pessoas que ele se realiza.” (Buber, 2009, p. 55). Em linhas gerais, a educação de qualidade deve ser embasada no diálogo, nas relações interpessoais, nas trocas de experiências e de pontos de vista, assim como na aceitação da diversidade. Em suma, a educação de qualidade é aquela na qual encontramos o olhar franco, o ouvir atento e a entrega plena. O desafio apresentado pela pesquisa é transformar a educação atual em uma educação de qualidade com a atuação e colaboração dos mais diversos atores, inclusive e principalmente, das crianças que “fazem a história a partir do lixo da história” (BENJAMIN, 1984, p.14). Ao subverter a ordem, a criança “revela outra maneira de enxergar o real (...), contra a racionalidade instrumental, a criança refaz a história com cada peça, cada pedra, retalho, pedaço, toco, resto” (KRAMER, 2009b, p. 295). Neste momento, nos deparamos com a importância de educar para a comunidade como Buber sugere, inclusive no interior dos espaços educativos. Buber entende a educação como preparação para o sentido de comunidade. É algo espontâneo, autêntico. PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura “o que educa é, em última análise, o espontâneo” (Idem, pag, 90). E o trabalho seria algo sagrado, seu agir no mundo, parte de sua própria vida. Devemos refletir também sobre a formação e a intervenção nas escolas. Afinal, quais benefícios a pesquisa pode trazer e que podem gerar uma ação mais efetiva e até política nesses espaços? Neste aspecto, a devolução age diretamente em prol da formação dos profissionais de Educação. A pesquisa busca disseminar o conhecimento produzido para quem está e faz a escola. Espero que o nosso trabalho contribua significativamente ao inquietar e confrontar professores, gestores e responsáveis com suas práticas e modos de gestão escolar e traga efetiva contribuição. Afinal, a comunidade ocorre entre o EU e o TU. Com relações autênticas, genuínas, os beneficiados serão os adultos, as crianças, todos nós. Referências Bibliográficas: 1. BRASIL/MEC/CNE/SEB. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução no 5, de 17 de dezembro de 2009. Brasília, DF: MEC/CNE/SEB, 2009. 2. BRASIL. Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013: altera a Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: DF, 2013. 3. BENJAMIN. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. 4. BUBER, Martin. Eu e tu. São Paulo: Centauro, 2001. 5. ___________. Do diálogo e do dialógico. São Paulo: Perspectiva, 2009. 6. ___________. Sobre comunidade. São Paulo: Perspectiva, 2012. 7. ___________. O caminho do homem segundo o ensinamento chassídico. São Paulo: Realizações Editora, 2011. 8. KRAMER (org.). Retratos de um desafio: crianças e adultos na Educação Infantil. São Paulo, Atica, 2009a. 9. KRAMER (org). Educação a contrapelo. In: Política, cidade, educação: itinerários de Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Contraponto: ed. PUC-Rio, 2009b. PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura 10. KRAMER, NUNES, PACHECO, OLIVEIRA, MARTINS. Encontros e Desencontros de crianças e adultos na Educação Infantil: uma análise a partir de Martin Buber. Campinas, Revista Proposições, 2015 (no prelo). Anexo: Teses e dissertações analisadas pelo grupo de pesquisa. EIXO PRÁTICAS E INTERAÇÕES: NATUREZA E CULTURA 1. LIMA, M. B. Práticas cotidianas e identidades étnicas: um estudo no contexto escolar. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC - Rio, 2006. (25) 2. OLIVEIRA, C. M. B. É pecado desenhar Deus? Um estudo sobre práticas disciplinares com crianças de uma creche comunitária e de uma Escola Dominical. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 1998. (32) 3. FONSECA, L. M. Salas de leitura: concepções e práticas. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2004. (23) 4. MOURA, M. T. J. A. Arte e Infância: Um estudo das interações entre crianças, adultos e obras de arte em museu. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2005. (27) 5. NASCIMENTO, A. Infância e cidade: crianças e adultos em uma pracinha do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2004. (28) 6. MAIA, M. N. Educação Infantil: com quantas datas se faz um currículo? Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2011. (26) 7. PIO BORGES, L. T. Relações e Concepções de crianças com/sobre a natureza: um estudo em uma escola municipal. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2010. (29) 8. SANTOS, N. O. Infância, práticas culturais e consumo: um olhar sobre crianças e adultos numa escola pública. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2005. (30) 9. FREIRE, E. F. Pelas telas de um aramado: educação infantil, cultura e cidade. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC Rio, 2008. (24) PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura 10. PIO BORGES, L. T. Entre o exposto e o escondido, marcas e vestígios de pátios de escolas de Educação Infantil. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014. 11. TIRIBA, L. Crianças, natureza e educação infantil. Tese Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2005. (31) EIXO PRÁTICAS E INTERAÇÕES: RELAÇÕES CRIANÇAS E CRIANÇAS E CRIANÇAS DE ADULTOS E ADULTOS, ADULTOS E 12. BARBOSA, S. N. F. Nas tramas do cotidiano: adultos e crianças construindo a educação infantil. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2004. 13. BARBOSA, S. N. F. "Vem, agora eu te espero" - institucionalização e qualidade das interações na creche: um estudo comparativo. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2013. 14. DEBORTOLI, J. A. O. Infâncias na creche: corpo e memória nas práticas e nos discursos da Educação Infantil: um estudo de caso em Belo Horizonte. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC -Rio, 2004 15. DRAGO, R. Infância, educação infantil e inclusão: um estudo de caso em Vitória. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC -Rio, 2005. 16. GUIMARÃES, D. O. Relações sociais, linguagem e documentação pedagógica reconstruindo as ações com as crianças pequenas. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC -Rio, 2007; NASCIMENTO, A. M. do. Infância e experiência: ser criança no cotidiano das instituições educacionais. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2013. 17. MELLO, T. F. O. Da mediação do professor às mediações dos sujeitos - adultos e crianças- na educação infantil. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2008. 18. MOTTA, F. M. As crianças e as práticas de autoridade: um estudo na educação infantil. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006. 19. MOTTA, Flávia. De crianças a alunos: transformações sociais na passagem da educação infantil para o ensino fundamental. Tese de Doutorado. 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Profissionais de Educação, Saúde, Lazer e Cultura que trabalham com a Educação Infantil: Práticas e Concepções de Infância. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2009. 30. MENDES, M. F. O diário de uma professora: experiências culturais em alfabetização. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2007. PUC-Rio Departamento de Educação Grupo de Pesquisa Infância, Formação e Cultura 31. MICARELLO, H. A. L. S. Professores da pré-escola: trabalho, saberes e processos de construção de identidade. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: PUC -Rio, 2006. 32. NUNES, M. F R. Educação Infantil no Estado do Rio de Janeiro: um estudo das estratégias municipais de atendimento. Tese de Doutorado em Educação. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. 33. SCRAMINGNON, G. “Eu lamento, mas é isto que nós temos”. O lugar da creche e de seus profissionais no município do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2011. 34. SIQUEIRA, R. B. A implantação de turmas de Educação Infantil nas escolas de Ensino Fundamental: solução ou paliativo? Dissertação de Mestrado em Educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2011.