CADERNO DE RESUMOS Um cuidar humanizado EVENTO EM COMEMORAÇÃO AO FSSAL 12 E 13 DE MAIO DE 2014 Curso de Enfermagem da Faculdade São Salvador Salvador – BA Caderno de Resumos do Evento de Enfermagem da FSSAL Editoração: Joicelene R. L. da Paz, Marília Maristela L. da Paz e Wagner P. Silva O texto e as informações contidas nos resumos publicados no caderno de publicações do evento são de inteira responsabilidade dos autores. Faculdade São Salvador - FSSAL Rua Profª. Guimar Florense, nº 191 e 192, Campus Iguatemi, Parque Bela Vista CEP: 40.279-750 – Salvador – Bahia- Brasil Home page: http://www.saosalvador.edu.br/ Realização: COMISSÃO ORGANIZADORA: Coordenação Geral Comissão Científica Aristides Espiridião Tonini Joicelene Regina Lima da Paz Lidsy Cristina Fonseca Wagner Pereira Silva Infraestrutura e Divulgação Jaqueline Silva Veloso Marcus Vinicius Peralva Santos Editoração Joicelene Regina Lima da Paz Marília Maristela Lima da Paz Wagner Pereira Silva Monitoria Criação da marca Marcus Vinicius Peralva Santos Lidsy Cristina Fonseca APRESENTAÇÃO “A humanização é a essência mais pura da Enfermagem, demonstrando razão e sentido ao cuidado prestado ao ser humano.” Os trabalhos que compõem a presente publicação, submetidos nas categorias resumos simples ou expandidos, em sua maior parte, são resultantes de trabalhos de disciplinas desenvolvidos por alunos e professores do curso de Enfermagem da Faculdade São Salvador – FSSAL. Por esta razão, pode-se dizer que os resumos aqui apresentados refletem boa parte das atividades desenvolvidas de maneira interdisciplinar na instituição. O Evento em Comemoração ao Dia do Enfermeiro da FSSAL, realizado nos dias 12 e 13 de maio de 2014, propôs-se fomentar e divulgar trabalhos de pesquisa e disciplinares, com ênfase na temática “Um cuidar humanizado”. Proporcionando assim, a troca de informações e experiências em um ambiente propício a esta atividade acadêmica-científica. Buscou-se também incentivar o corpo docente a engajar os estudantes de graduação no processo de investigação científica, e a participação dos graduandos em eventos científicos. É difícil relatar aos leitores o clima gratificante das discussões que se desenvolveram durante o evento que manteve, ao longo dos dias de atividades do evento institucional. Agradecemos a todos aqueles que contribuíram para a realização deste evento, e destacamos particularmente a importância dos nossos alunos que, de diferentes formas nos acompanharam ao longo da organização e realização do evento. Comissão Organizadora, Maio de 2014. iii “Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e fidelidade; Guardar os segredos que me forem confiados; Respeitar o ser humano desde a concepção até depois da morte; Não praticar atos que coloquem em risco a integridade física e psíquica do ser humano; Atuar junto à equipe de saúde para o alcance da melhoria do nível de vida população; Manter elevados os ideais de minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da legalidade e da moral, honrando seu prestígio e suas tradições.” JURAMENTO DO ENFERMEIRO iv ÍNDICE RESUMO SIMPLES ALZHEIMER – UM OLHAR ESPECIAL......................................................................................................................09 Aline Silva Almeida Ferreira, Bárbara Jurema de Souza, Glauce Rodrigues Sanches, Ivone Gonçalves de Souza, Renata Christani de Almeida, Tatiana Andrea Silva, Vanessa Barros Reis de Almeida, Jaqueline Veloso CÉLULAS-TRONCO: EXPECTATIVAS E REALIDADE............................................................................................11 Cintia M. Santana, Cristiane G. da Silva, Flávia M. de Jesus, Jaira da S. Dantas, Kátia do Espírito S. Silva, Maria Cristina S. dos Santos, Rosângela R. Souto, Valdete dos Santos, Joicelene R. Lima da Paz, Marcus Vinicius P. Santos DOENÇAS DA PELE: ACNE, FURÚNCULO E VITILIGO........................................................................................12 Silvia M. de Santana, Cristiane dos S. Oliveira, Edivanda dos S. Farias, Jane Cristina O. Muniz, Jéssica M. da Silva, Maria Consuelo Dias, Nadja S. de Oliveira Schenk, Vanusa S. de Jesus, Joicelene R. Lima da Paz, Marcus Vinicius Peralva dos Santos DOENÇA DE CHAGAS: UMA QUESTÃO SÓCIO-ECONÔMICA........................................................................13 Clemilda Santos de Oliveira, Aline Santos Costa, Daiane Gomes Almeida, Jeanne Santiago, Wagner Pereira Silva DOENÇAS NEGLIGENCIADAS...................................................................................................................................14 Monique Ramos Sala, Michele Moreira dos Santos, Zaildes Araújo da Silva, Renata Lessa, Wagner Pereira Silva ESTRATÉGIAS PARA CONTROLAR A INFESTAÇÃO DE PEDICULOSE NA REDE ESCOLAR.......................15 Jamille dos Santos Queiroz, Lucilene Oliveira Laranjeira, Ridalva Carlos1, Valmira Santos, Luciana Silva de Deus, Wagner Pereira Silva, Marcus Vinicius Peralva Santos v ÍNDICE RESUMO SIMPLES ESTRESSE E A RELAÇÃO COM O CORPO HUMANO..........................................................................................16 Elian dos S. de Deus, Rosilania S. Lafite Lima, Cristiane Conceição da R. Santos, Janete P. dos Santos, Maria Beatriz S. Souza, Roberta P. Casé, Cristina de J. Oliveira, Rosangela C. das Neves, Geisa M. dos Santos, Joicelene R. Lima da Paz, Marcus Vinicius P. dos Santos HUMANIZA SUS...........................................................................................................................................................17 Cristiano Oliveira, Klebison Soares, Lêda Sidrônio, Luciene Daltro, Rosineide Almeida,, Sueli de Souza, Luanne Sampaio, Jaqueline Silva Veloso HUMANIZAÇÃO E O PAPEL DA ENFERMAGEM.................................................................................................18 Anna Valéria B. Oliveira, Edvania S. da Silva, Fabiane R. Mata, Jozemira A. Silva Conceição, Gisele S. Amado, Shirlei A. Marques, Suelane S. Figueiredo, Nadjane G. Vitório, Joicelene Regina Lima da Paz, Marcus Vinicius Peralva dos Santos OBESIDADE: UM DESAFIO NO SÉCULO XXI........................................................................................................19 Carla U. J. Rodrigues, Jamyle de C. da Silva, Mariana B. Ferreira, Rita de Cássia C. de Brito, Simone N. R. Barbosa, Joicelene Regina Lima Paz, Marcus Vinicius Peralva Santos O OLHAR MULTIPROFISSIONAL E SUA HUMANIZAÇÃO..................................................................................20 Alexandra Bispo; Sandra Bastos; Simone Maria da Conceição; Silvia Miranda; Sonia Bastos; Tereza Cristina, Jaqueline Silva Veloso PARASITOSES INTESTINAIS E A ESTRATÉGIA DA ENFERMAGEM................................................................21 Carla Sanches, Elizangela Carvalho, Gleice Santigo, Jacqueline Maria, Wagner Pereira Silva vi ÍNDICE RESUMO SIMPLES PRÉ–NATAL HUMANIZADO: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO ENFERMEIRO...........................................22 Everton B. de J. Lima, Adriana F. de Jesus, Adriana M. dos Santos, Gleiciane R. dos Santos, Josefa C. da Silva, Leandro de Almeida, Sandro M. de J. Rodrigues, Joicelene Regina Lima da Paz, Marcus Vinicius Peralva Santos RESUMO EXPANDIDO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL...........................................................................................................................24 Lívia Rodrigues O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DO CUIDAR: DOENÇA DE PARKINSON...............................26 Aline Santiago Reis De Souza, Almira Cirqueira Carvalho, Cintia Alves Rodrigues, Fabiana Carvalho Correia, Daiane Brandão Pereira, Fernanda Silva Nascimento, Leandro Santos Da Anunciação, Leidiane Bonfim Ramos, Marcia Fagundes Cerqueira Lima, Roque Antonio Oliveira Santana, Silvana Lopes de Jesus, Sumaia Ramos Dos Santos, Thayse Freitas Mendes Paranhos, Vanessa Andrade Barreto. vii RESUMO SIMPLES ALZHEIMER – UM OLHAR ESPECIAL Aline Silva Almeida Ferreira1, Bárbara Jurema de Souza1, Glauce Rodrigues Sanches1 Ivone Gonçalves de Souza1 , Renata Christani de Almeida1 Tatiana Andrea Silva1, Vanessa Barros Reis de Almeida 1, Jaqueline Silva Veloso2 2 1 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professora titular do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] O Alzheimer é um distúrbio mental orgânico crônico e irreversível. Inicia-se com a perda de memória e posteriormente progride para manifestações neurológicas graves. Desconhece-se a etiologia específica da doença, porém há várias teorias a respeito, como as alterações neuronais degenerativas, onde acredita-se que essas alterações são devido às disparidades químicas e enzimáticas, como a perda de enzina colina-acetiltransferase resultando na diminuição de acetilcolina. Outra teoria é a possibilidade de uma predisposição genética à doença. Geralmente essa doença atinge indivíduos com mais de 65 anos de idade. Se o início é observado em idade inferior aos 50 anos, considera-se esse distúrbio como doença pré-senil do tipo Alzheimer e se apresentado após os 65 anos considera-se como doença senil. É importante destacar que a patologia aumenta com a idade. A fisiopatologia do Alzheimer caracteriza-se pela presença de emaranhados neurofibrilares (fibras proteicas deformadas e enroladas no interior do neurônio) e de degeneração de grande número de axônios terminais. Essas alterações são observadas comumente no córtex resultando em centro fibroso, contribuindo para formação da placa senil (fragmentos da clivagem incorreta da proteína beta–amiloides que são insolúveis e se juntam aos poucos formando as placas extracelulares). As manifestações têm início com a perda de memória, esquecimento e flutuações do humor. A perda de memória progride para a confusão e desorientação, funções intelectuais superiores começam a se deteriorar, diminuição de capacidade de concentração e análise, alterações da personalidade, podendo ocorrer alterações motoras, como postura com predomínio em flexão. A equipe de enfermagem tem papel primordial no cuidado ao paciente com Alzheimer, pois o mesmo precisa de uma atenção especializada por se tratar de um acometimento que atinge a sua memória, bem como os seus sentimentos. Logo, o olhar humanizado dessa equipe é a sua primeira e principal atuação para o cuidado desse paciente. Posteriormente a assistência deve ser diferenciada no sentido de avaliação da classificação de risco, verificando se o ambiente está seguro e sem probabilidade de quedas eminentes. Observar periodicamente o estado nutricional atentando-se para evitar a disfagia e possível constipação. É importante avaliar os déficits neurológicos e determinar a capacidade do paciente em realizar o autocuidado. A enfermagem deve incentivar o paciente a usar meias elásticas e a mudar lentamente de posição para compensar a hipotensão ortostática e também ajudar na sua reabilitação na tentativa de socialização. A família possui uma grande responsabilidade para com os seus parentes que estejam com Alzheimer. É preciso paciência, dedicação e amor para que consigam manter o seu familiar feliz, calmo e participativo frente a sociedade. É importante que a família estabeleça uma rotina diária, fazer perguntas simplificadas, ter o máximo de cuidado para não demonstrar cansaço ou impaciência, utilizar músicas, televisão, realizar caminhadas e atividades que não deixem esse paciente se sentir excluído. Um paciente com Alzheimer precisa e merece respeito e 9 os profissionais de saúde bem como os familiares devem se fazer presentes diariamente demonstrando para o paciente que estão dispostos a ajuda-lo e o quanto ele é importante na vida daquela família. Palavras-chave: Alzheimer, equipe de enfermagem, olhar humanizado, família. 10 CÉLULAS-TRONCO: EXPECTATIVAS E REALIDADE Cintia M. Santana1, Cristiane G. da Silva1, Flávia M. de Jesus1, Jaira da S. Dantas1, Kátia do Espírito S. Silva1, Maria Cristina S. dos Santos1, Rosângela R. Souto1, Valdete dos Santos1, Joicelene Regina Lima da Paz2, Marcus Vinicius Peralva Santos2 1 2 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professores do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] As células-tronco são podem ser uma excelente alternativa na cura de doenças e reabilitação, uma vez que, comprovada a sua eficácia na troca de células doentes por saudáveis no corpo humano. Também chamadas de células-mãe, estas possuem capacidade de divisão, dando origem a duas células semelhantes às progenitoras. A extração destas células pode ser do tipo adulta, mesenquimal ou embrionária, e podem ser classificadas de acordo com o seu grau de diferenciação, a saber: totipotentes, pluripotentes e multipotentes. As células embrionárias têm a capacidade de se transformar em células de outros tecidos do corpo, tais como: ossos, nervos, músculos e sangue. Assim, doenças como o câncer, osteoporose, mal de Parkinson, diabetes mellitus tipo 1, traumatismo da medula espinhal e mal de Alzheimer, dentre outras, poderiam ser curadas, ou melhorar significativamente, pela capacidade de reconstrução celular dos tecidos ou mesmo um órgão inteiro, reavivando a esperança pela cura de doenças que atualmente tem apenas tratamento clínico. Entretanto, como qualquer experimento científico há o risco de rejeição orgânica e morte dos pacientes, diante disso, para evitar riscos letais e irreversíveis deve ser feito análise da compatibilidade dos antígenos leucocitários. No Brasil, são feitos anualmente cerca de 2,5/milhão de habitantes transplantes de medula, órgão que contém células-tronco. Em nosso país, a legislação nacional regulamenta a utilização das células-tronco produzidas a partir de embriões humanos para fins científicos e terapêuticos. Desde que estes sejam inviáveis ou estejam armazenados por mais de três anos. Regulamentada pelo Art. 5º da Lei de Biossegurança, de 02 de março de 2005 da CRFB/88, em todos os casos faz-se necessário a autorização dos progenitores, conselho de ética e pesquisa da instituição do cientista pesquisador. Várias instituições de pesquisa brasileiras têm tido sucesso no tratamento terapêutico, a exemplo do tratamento de doenças insflamatórias, reabilitação de pacientes e transplante de células-tronco. Mas vale ressaltar que estes resultados são promissores e ainda requer mais pesquisas para avaliações mais substanciais e concretas. Adicionalmente, a legislação brasileira proibe a clonagem terapêutica e reprodutiva, a comercialização de material biológico de clínicas de fertilização in vitro e demais insitutições de pesquisa. No Brasil, as células-tronco e as múltiplas possibilidades de atuação destas, têm se tornado objeto de interesse e estudos de muitos pesquisadores e laboratórios científicos, com estimativas de muitos resultando promissores. Palavras-chave: Aplicação terapêutica, Cura, Diferenciação celular, Pesquisas, Resultados promissores. 11 DOENÇAS DA PELE: ACNE, FURÚNCULO E VITILIGO Silvia M. de Santana1, Cristiane dos S. Oliveira1, Edivanda dos S. Farias1, Jane Cristina O. Muniz1, Jéssica M. da Silva1, Maria Consuelo Dias1, Nadja S. de Oliveira Schenk1, Vanusa S. de Jesus1, Joicelene Regina Lima da Paz2, Marcus Vinicius Peralva Santos2 1 Discentes 2 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] A pele é um tecido dinâmico que conta com uma rápida multiplicação celular no corpo, sendo muitos dos seus distúrbios resultantes desta autorenovação, incluindo o crescimento de massas celulares e tumores. Sendo a primeira linha de defesa do corpo, a pele é susceptível a lesões, reações alérgicas e infecção por bactérias, fungos ou outros microrganismos. Dentre as dermatoses, a acne é uma das mais conhecidas, provocando o surgimento de cravos, espinhas, cistos, caroços e também cicatrizes. Acne é uma doença multifatorial, influenciada pela hereditariedade, predisposição genética, alterações por bactérias e estresse, fatores que podem causar, ou agravar o quadro, através da obstrução dos poros. Sendo a obstrução resultante do excesso de sebo, células mortas e bactérias nos folículos sebáceos, o diagnóstico e o tratamento deve ser indicado pelo médico de acordo com tipo e gravidade das lesões. Já o furúnculo é uma infecção cutânea que envolve um folículo capilar inteiro e o tecido de pele próximo. Apesar de ser causado pela bactéria Staphylococcus aureus, outros agentes podem desencadear este quadro, tais como outras bactérias ou fungos na superfície da pele. Aumentando rapidamente de tamanho, os furúnculos apresentam pústulas que podem vazar e encrostar na pele, causando dor, febre, mal estar, fadiga, coceira e vermelhidão. Os furúnculos podem ser curados naturalmente, depois de um período inicial de coceira e dor leve, mas devem ser abertos e drenados antes de sarar. Enquanto o vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos nos locais afetados. Podem surgir em qualquer idade e estão associadas a três outras doenças autoimunes, doença de Addisom, hipertireodismo, anemia perniciosa, além de alterações ou traumas emocionais. Comumente afeta o rosto, cotovelos, joelhos, mãos, pés e órgãos genitais. A partir da instalação do quadro, a pele apresenta-se sem pigmentação, com áreas com bordas escuras definidas, mas irregulares. A fototerapia é bem utilizada no tratamento, assim como as loções ou pomadas com corticosteroides, imunossupressores e medicamentos tópicos são bastante conhecidas. Palavras-chave: Alimentação, Epitélios, Espinhas, Herança multifatorial, Folículo piloso. 12 DOENÇA DE CHAGAS: UMA QUESTÃO SÓCIO-ECONÔMICA. Clemilda Santos de Oliveira1*, Aline Santos Costa1, Daiane Gomes Almeida1, Jeanne Santiago1, Wagner Pereira Silva2 1 2 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professores do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] Doença de Chagas é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. O barbeiro é infectado com o agente causador da Doença de Chagas, ao sugar o sangue de animais contaminados, como roedores e outros mamíferos. A transmissão para os seres humanos ocorre geralmente, quando o parasita ao picar uma pessoa, deposita suas fezes sobre a pele infectando o local com o T. cruzi. À medida que o indivíduo coça o local, podem surgir ferimentos, permitindo a disseminação do protozoário através da corrente sanguínea. O barbeiro é típico das regiões como a Amazônia, onde ainda existem são registrados muitos casos da doença, principalmente em locais que habitam pessoas humildes, vítimas da desigualdade social, a qual, muitas vezes, não possuem informações sobre a transmissão e sua prevenção. Esses barbeiros costumam habitar áreas desmatadas pelo homem, principalmente casas de madeira, buracos em paredes e locais que apresentam pouca higiene. Trata-se de uma patologia geralmente assintomática, nos primeiros dias após a picada, apresentando duas fases: aguda e crônica. Quando diagnosticada na fase aguda, a doença pode ser mais facilmente tratada, o que dificilmente ocorre na fase crônica, quando alguns órgãos (como o coração) já estão comprometidos. Dentre os sintomas, podemos destacar na fase aguda: febre, mal-estar, alterações no apetite, aumento do baço e fígado, com destaque para chagoma (inchaço no local da picada) e o sinal de Romanã (inchaço das pálpebras). Na fase crônica, lesões nos músculos podem provocar uma série de complicações, como braquicardia, taquicardia, dentre outros problemas. O diagnóstico pode ser feito através de exame de hemograma ou pela presença de anticorpos no soro (através de testes sorológicos). O tratamento apresenta variações, de acordo com a fase da doença. Algumas medidas preventivas são feitas através de palestras educativas, orientando os moradores das regiões mais afetadas e também aconselhando a população sobre as condições de higiene não só com os membros da família, mas também com seus animais de estimação sobre a moradia. Diante disso, podemos concluir que a Doença de Chagas está diretamente relacionada à qualidade de vida do indivíduo, no que envolve questões sociais culturais e econômicas. Palavras–chave: Doença de Chagas, Enfermagem, Parasitas, Prevenção, Saúde da Família. 13 DOENÇAS NEGLIGENCIADAS *Monique Ramos Sala1 Michele Moreira dos Santos, Zaildes Araújo da Silva, Renata Lessa, Wagner Pereira Silva2 1 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. 2 Professor do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] O parasitismo é uma relação direta entre dois organismos (o hospedeiro e o parasita), que resultam na produção de doenças parasitárias. É um problema que afeta principalmente as populações de baixa renda, que moram próximo a rios poluídos, aterros sanitários inadequados, ou que saem da zona rural à procura de melhores condições de vida na cidade grande, o chamado êxodo rural. Doenças negligenciadas representam um conjunto de doenças associadas a condições precárias de vida, pobreza e marginalidade. A cada dia, cerca de três mil pessoas no mundo morrem infectadas por doenças parasitárias. No Brasil, estas doenças são epidêmicas, pois a população sofre com uma falta de disponibilidade de recursos necessários ao seu combate, porém a situação melhorou desde 2003. O país é o sexto no mundo em investimento em pesquisas em doenças negligenciadas. A falta de investimento das entidades públicas propicia o aumento das doenças, tais como: malária, esquistossomose, ascaridíase, doença de chagas, entre outras que afetam a população de todas as faixas etárias, principalmente as crianças, chegando a alcançar um milhão por ano. Visando o controle das doenças parasitárias, devem-se tomar medidas em relação ao homem, tais medidas consistem em identificar e tratar os casos, oferecer melhores condições de vida, prestando serviços públicos sendo estes: postos de saúde, recolhimento de lixos diários, aulas de higiene, saneamento básico com ênfase para o destino adequado das fezes humanas, tratamento de água, dar o direito de uma boa alimentação e combater os insetos, pois moscas e baratas também carregam os ovos das doenças. Palavras–chave: baixa renda, doenças negligenciadas, parasitismo 14 ESTRATÉGIAS PARA CONTROLAR A INFESTAÇÃO DE PEDICULOSE NA REDE ESCOLAR Jamille dos Santos Queiroz1*, Lucilene Oliveira Laranjeira1, Ridalva Carlos1, Valmira Santos1, Luciana Silva de Deus1, Wagner Pereira Silva2, Marcus Vinicius Peralva Santos2. 1 2 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professores do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente:[email protected] A pediculose é uma doença parasitária causada pelo Pediculus humanus capitus, conhecido popularmente como piolho. Pediculus humanus é um inseto que se alimenta de sangue humano. Sua transmissão ocorre de pessoa para pessoa, ocorrendo sua fixação na base do cabelo, onde deposita seus ovos. A infestação ocorre com maior frequência em crianças menores de cinco anos de idade, principalmente nas que frequentam escolas. Não havendo um tratamento adequado da pediculose, a criança pode não ter um bom desenvolvimento escolar devido a coceira provida pelo parasita e até mesmo deixando de ir para escola. Nos casos graves, pode causar anemia provocada pela hematofagia desses insetos. Na atualidade, os médicos indicam medicamentos para o controle da pediculose, o que nem sempre evita que as crianças sejam infestadas por piolhos. Isto acontece por conta da resistência aos produtos utilizados da falta de higiene, infestação no ambiente escolar e domiciliar. Acredita-se que medidas educacionais possam contribuir para um bom resultado do tratamento de prevenção desta doença. O presente trabalho teve por objetivo identificar e analisar os conhecimentos preventivos e possíveis medidas que utilizam no combate desta patologia, nos Centros de Educação Infantil no Brasil. A metodologia empregada para a realização do presente trabalho consistiu na busca e leitura de três artigos científicos que contivessem em seu contexto, as seguintes palavras-chaves: Pediculus humanus, piolho e prevenção. Devido à ausência de normas próprias a serem adotadas para situações de parasitoses, foi elaborado um projeto de estratégias para o controle da pediculose a partir de ações que visam desenvolver, pesquisas sobre as estratégias de Formação Continuada e Pesquisa Qualitativa em Educação, objetivando a construção conjunta de uma Ação educacional. Para isso, foram envolvidas as comunidades escolares e parceiros das escolas de varias regiões do Brasil. Posteriormente, foram adotadas algumas estratégias (atividade lúdica com as crianças; levantamento das crianças infestadas; reunião com os pais abordando a prevenção, o contágio e o tratamento da pediculose) para controle e prevenção, possibilitando a redução de alunos infestados, a exemplo da confecção de materiais educativos, a implementação de projetos pedagógicos junto aos parceiros da escola. Controlar essa parasitose não é tão simples como muitos acreditam. Ressalta-se, a necessidade de novas pesquisas, a importância de ações preventivas e modernização, no ambiente escolar. Palavras – chaves: Comunidade escolar, estratégia para controle, pediculose, prevenção. 15 ESTRESSE E A RELAÇÃO COM O CORPO HUMANO Elian dos S. de Deus¹, Rosilania S. Lafite Lima¹, Cristiane Conceição da R. Santos¹, Janete P. dos Santos¹, Maria Beatriz S. Souza¹, Roberta P. Casé¹, Cristina de J. Oliveira¹, Rosangela C. das Neves¹, Geisa M. dos Santos¹, Joicelene Regina Lima da Paz², Marcus Vinicius Peralva Santos² 1 2 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professores do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] No estudo das reações do corpo às forças praticadas pelas condições vivenciadas, surgiu o termo estresse. Sendo em conjunto chamado de Síndrome Geral de Adaptação (SGA), que pode ser definida como “o conjunto de todas as reações gerais do organismo que acompanham a exposição prologada ao estressor”. Algumas reações podem surgir quando se está estressado, comprometendo assim o sistema imunológico e potencializando as chances da contração de doenças. A taquicardia, sudorese, fadiga, problemas gastrointestinais, tonturas, hipertensão, ansiedade, transtorno compulsivo e transtorno da ansiedade são problemas que podem ser desencadeados a partir do quadro de estresse do indivíduo. Toda doença física tem uma emoção correspondente como origem. O desempenho do corpo, em resposta ao estresse, é contornar o organismo para enfrentar o desafio. A síndrome da estafa profissional é um quadro caracterizado por três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal, causado por um excessivo desgaste de energia. O profissional da área de saúde, em especial, sofre com o estresse diretamente porque lida com situações imprevisíveis, gerando assim um desgaste físico e psicológico. A resposta que o organismo tem ao passar pelo estresse pode ser positiva, produzindo o hormônio adrenalina dando energia ao corpo. Ou ainda negativa, quando a pessoa ultrapassa os seus limites, isto é, sua capacidade de adaptação, produzindo o hormônio cortisol, que é liberado diretamente na corrente sanguínea quando se estar estressado. O estresse fisiológico, sem sobrecargas, pode contribuir de forma saudável para o desenvolvimento do nosso organismo. Fisicamente o estresse aparece quando o organismo é submetido á uma nova situação ou de adaptação, ou ainda quando está sob uma situação de perigo eminente. Da perspectiva psicoemocional, quando há uma situação percebida como ameaça, assim como também no emocional, a síndrome decorre principalmente da sobrecarga e do conflito pessoal nas relações interpessoais. No campo da Ciência tem se aplicado o método de acupuntura e a auto-hipnose como forma de relaxamento para alívio do estresse, realizado pelo Centro de Tratamento de Controle do Estresse. Algumas pesquisas também demonstram que alguns remédios indicados para o combate da depressão, também pode ser associado à terapia no combate ao estresse, obtendo muitos resultados positivos. Por fim, mudanças no cotidiano e na qualidade de vida do indivíduo, a exemplo do consumo de uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos, e evitar o uso de cafeína, produtos industrializados e energéticos, podem ser um grande aliado contra essa síndrome. Palavras-chave: Ciência, Doenças, Mal do século, Profissional da saúde, Qualidade de vida. 16 HUMANIZA SUS Cristiano Oliveira1, Klebison Soares1, Lêda Sidrônio1, Luciene Daltro1, Rosineide Almeida1,, Sueli de Souza1, Luanne Sampaio1*, Jaqueline Silva Veloso2 2 1 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professora titular do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] Instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH), mais conhecido como HumizaSUS, propõe uma nova relação entre o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) e o profissional que o atenderá. Entendida não somente como programa, mas como política que atravessa as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, de forma a causar inquietações e perturbações a PNH aposta na indissociabilidade entre os modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho, entre atenção e gestão, entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de subjetividade. O programa Nacional de Humanização surgiu devido à necessidade de ampliar a discussão da saúde pública com servidores e usuários em busca de propostas para melhorar o sistema, trazendo a gestão para perto das pessoas, facilitando a implantação de práticas de humanização e a troca solidária de contribuições entre gestores, profissionais de saúde e usuários. A ideia é trabalhar em parceria para que o Sistema Único de Saúde seja mais acolhedor, ágil e com locais de prestação de serviço mais confortáveis. O cenário que se vislumbra é desolador, apesar de alguns esforços, os impasses que a complexa situação no atendimento de saúde nas redes públicas e particulares de nossa cidade nos revela um profundo hiato entre o que é preconizado e a realidade. As dificuldades apresentam-se nos mais variados níveis, desde os aspectos básicos que dizem respeito à estrutura com total impossibilidade para uma boa ergonomia até aspectos de gestão cuja disposição e modo de funcionamento estão efetivamente dissociados do que é esperado pelo PNH. O principal objetivo do programa é provocar inovações nas práticas gerenciais e nas práticas de produção de saúde, além de desafiar e superar limites, experimentando novas formas de organização dos serviços e novos modos de produção. Gerir e cuidar tornam-se, assim, aspectos complementares. O cuidador cuida e gere seu processo de trabalho do mesmo modo que o gestor também não está dispensado da tarefa de cuidar. A proposta desta pesquisa é identificar se o HumanizaSUS é aplicado nas unidades de saúde públicas e privadas na cidade de Salvador. Identificando através de uma pesquisa de campo como este programa é desenvolvido nas unidades, se ele é bem aplicado e se consegue atingir o objetivo de forma satisfatória. Palavras-chave: Humanização, Gestão, Qualidade no Atendimento. 17 HUMANIZAÇÃO E O PAPEL DA ENFERMAGEM Anna Valéria B. Oliveira1*, Edvania S. da Silva1, Fabiane R. Mata1, Jozemira A. Silva Conceição1, Gisele S. Amado1, Shirlei A. Marques1, Suelane S. Figueiredo1, Nadjane G. Vitório1, Joicelene Regina Lima da Paz2, Marcus Vinicius Peralva Santos2 1 2 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professores do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. *Autor correspondente: [email protected] O ato de humanizar é um termo muito utilizado desde o surgimento das práticas de Enfermagem, e que vem sendo discutido até os dias atuais. No início, o serviço dos enfermeiros era uma técnica bastante humana, pautada na arte do cuidar, sendo considerado um “dom” divino. Entretanto, com o surgimento das escolas de Enfermagem, a profissão tornou-se mais tecnicista, mecânica e racionalista. Muitas vezes o problema não está na personalidade individual ou no amor à profissão escolhida, mas sim no ambiente de trabalho. Afinal como é possível o enfermeiro cuidar de maneira humanizada, se ele próprio não convive em um meio humanizado? Em virtude da sobrecarga contínua do trabalho, o enfermeiro presta uma assistência técnica sem o lado sentimental adequado. Esquecendo-se que o paciente necessita, também, de um atendimento biopsicossocial. A humanização é a essência do trabalho da Enfermagem. Demonstrando razão e sentido ao cuidado prestado ao ser humano, voltado para assistência ou para as relações de trabalho que implica, essencialmente em cuidado humanizado, um dos princípios básicos, nesta perspectiva da Enfermagem. As atividades referentes à Enfermagem surgem justamente de uma necessidade social e histórica construída, não como um modismo da profissão. Mas, sim como um dos aspectos que contribuem significativamente para a construção e estabelecimento de uma assistência de qualidade. O atendimento público de qualidade é um direito de todo cidadão, sendo assim, faz-se necessária uma melhoria do sistema de saúde, bem como a qualificação e atualização dos profissionais da área. E por que não manter um atendimento humanizado, de qualidade, que inclui compromisso, liderança, gestão organizada e participativa com criatividade? Sendo esse, um dos maiores desafios atuais desta profissão. Neste contexto, faz-se necessário que os profissionais enfermeiros tenham a real consciência das necessidades e limites do paciente para uma recuperação plena e satisfatória. No cenário atual, é perceptível que dentre todos os profissionais da área de saúde, são os enfermeiros quem mais contribuem para humanização. A partir de uma mentalidade focada no próximo, seja ele paciente ou colegas de trabalho. Sendo a comunicação, uma das principais ferramentas da humanização, bem como contando com o suporte e gestão hospitalar, é possível uma relação e um cuidado mais afável e humano. Palavras-chave: Assistência, Biopsicossocial, Enfermeiro, Compromisso, Cuidar. 18 OBESIDADE: UM DESAFIO NO SÉCULO XXI Carla U. J. Rodrigues1, Jamyle de C. da Silva¹, Mariana B. Ferreira¹, Rita de Cássia C. de Brito¹, Simone N. R. Barbosa, Joicelene Regina Lima Paz2, Marcus Vinicius Peralva Santos² 1 2 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professores do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] Caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo, a obesidade é uma doença crônica em um nível que compromete a saúde do indivíduo. Atualmente, o quadro de obesidade tem avançado em diferentes regiões do mundo, atingindo crianças, adolescentes e adultos. Tornandose assim, um agravante marcante da nossa sociedade moderna contemporânea. Sendo inclusive considerado um quadro de epidemia mundial e um sério problema de saúde pública. O aumento do peso corporal e o aparecimento de regiões, mais ou menos evidentes, de deposição de gordura no organismo são os sintomas mais evidentes. Comumente, a obesidade é quantificada através do Índice de Massa Corpórea (IMC), onde divide-se o peso corporal (em kg) pela altura (em m) elevada ao quadrado, sendo expresso em Kg/m². O termo obesidade é aplicado quando o peso corporal excede em mais de 20% o peso considerado normal (IMC superior 30 Kg/m²). Referindo-se à saúde, o excesso de peso interfere diretamente na ausência do bem-estar e do desempenho físico do indivíduo obeso. Além disso, influencia diretamente no aumento da incidência de doenças graves, tais como: cárdico e cerebrovasculares, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias, assim como diversos tipos de cânceres. A alimentação é um dos fatores que mais contribuem para a instalação desse quadro, especialmente àquelas com altos índices de gorduras, açúcares e sal. Entretanto, várias pesquisas sugerem que a causa da obesidade vai além do excedente alimentar, ou seja, são causas multifatoriais que interferem no ganho de peso, a exemplo da predisposição genética, idade, sexo, prática de atividade física e a interação com os diversos fatores intervenientes. Quando em tratamento, o paciente obeso precisa de mudanças significativas relacionadas aos hábitos alimentares, realização de atividade física e qualidade de vida. Entretanto, tudo isso deve ser associado ao acompanhamento psicológico e administração de medicamentos como medida complementar. Os procedimentos cirúrgicos são indicados em casos graves ou para alterações que colocam em risco a vida do paciente, com progressos significativos conquistados. Entretanto, ainda não foram encontradas medidas eficazes na cura dessa patologia. As cirurgias bariátricas são consideradas um dos principais avanços, apesar de não ser a solução para essa doença, contudo existem limites para a sua indicação. As intervenções baseadas na alteração do estilo de vida continuam sendo fundamentais para o tratamento da obesidade. Os resultados obtidos até o momento sugerem a necessidade da reeducação nutricional, principalmente na infância, visando à formação de hábitos saudáveis, prevenindo assim, as complicações futuras. Palavras-chave: Acima do peso, Alimentação, IMC, Mudança de Hábitos, Obeso. 19 O OLHAR MULTIPROFISSIONAL E SUA HUMANIZAÇÃO Alexandra Bispo; Sandra Bastos; Simone Maria da Conceição; Silvia Miranda; Sonia Bastos; Tereza Cristina¹. Jaqueline Veloso² ¹ Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. ² Professora Titular do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Autor correspondente: [email protected] Este artigo destaca o olhar multiprofissional das UTI e PSF, com objetivo compreender o significado da humanização da assistência para enfermeiros de UTI e PSF, a família também é considerada como um dos elementos fundamentais para humanização do cuidado, assim humanizar passa a ser responsabilidade de todos. A equipe que trabalha em UTI tanto adulto como pediátrica é confrontada diariamente com questões relacionadas à morte, utilizando muitas vezes de mecanismos de defesa para evitar o confronto com angustia, gerada pela participação do sofrimento do paciente podendo causar, se não trabalho adequadamente, o estresse, o sofrimento psíquico. Em quanto que no PSF a atenção pré-natal tem sido uma preocupação constante, o qual tem investido na capacitação de profissionais de todo sistema de saúde, através da criação de protocolos e da implantação de unidade de referencia, os manuais enfatizam que o pré-natal deve ter como característica primordial a qualidade e a humanização no atendimento à gestante. A relevância deste se deve ao fato de que nas UTI tanto adulta como pediátrica o olhar multiprofissional e humanização caminhão juntos, já no PSF a interação entre equipe multiprofissional e a pacientes do sistema único de saúde, em especial a gestantes, há uma deficiência muito grande no que se diz respeito à humanização, acontecer seria necessário o compromisso de todos, um pacto entre as diferentes estâncias de efetivação das políticas publicas de saúde , assim como gestores, trabalhadores e usuários da rede de saúde. A enfermagem brasileira muito tem produzido em termos de pesquisa acerca da humanização do cuidado tendo em vista as especialidades de seu objetivo de trabalho. Contudo é importante ressaltar que muitas vezes devido á sobrecarga imposta pelo cotidiano do trabalho, a enfermagem presta uma assistência mecanizada e tecnicista, não reflexiva, esquecendo-se de humanizar o cuidado. Palavras-chave: Humanização, Olhar multiprofissional, Qualidade da assistência. 20 PARASITOSES INTESTINAIS E A ESTRATÉGIA DA ENFERMAGEM Carla Sanches¹, Elizangela Carvalho¹, Gleice Santigo¹, Jacqueline Maria¹, Wagner Pereira Silva² ¹Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. ²Professor titular do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Autor correspondente: [email protected] As parasitoses intestinais são muito frequentes na infância. São consideradas problemas de saúde pública, principalmente nas áreas rurais e periferias de países subdesenvolvidos, atingindo principalmente as crianças menores de cinco anos de idade. Parasitas intestinais como giardíase, amebíase, ascaridíase e ancilostomíase encontram-se entre as vinte infecções mais fatais e com elevada taxa de mortalidade. A transmissão depende das condições sanitárias e de higiene da população. Além disso, muitas dessas parasitoses relacionam-se a déficit no desenvolvimento físico e cognitivo e desnutrição. A prevenção a essas parasitoses é um dos papéis do enfermeiro, nas unidades de atenção básica, onde essas medidas procuram impedir que o indivíduo adoeça por meio de controle dos fatores de risco. A Educação em Saúde é uma importante estratégia, capaz de atingir resultados eficazes no controle das parasitoses intestinais. Medidas preventivas no contexto familiar e educacional devem ser adotadas visando à prevenção das parasitoses intestinais, assegurando a melhora na manipulação, armazenamento e preparo de alimentos, bem como nos cuidados com a água potável. Através das intervenções oriundas do processo educativo, a população tem a oportunidade de adquirir novos conhecimentos acerca dessas parasitoses, permitindo assim, a mudança de comportamento. Esta aplicação deve ser direcionada principalmente para as crianças, ajudando a desenvolver nelas, a responsabilidade perante o seu próprio bem estar. O enfermeiro deve considerar essa criança em plenitude, promovendo medidas que tenham como objetivo principal, garantir a saúde do indivíduo em questão. Seja através da prevenção ou controle da doença, buscando minimizar os danos ou sofrimentos que possam comprometer esse indivíduo. Palavras-chave: Educação em Saúde, Prevenção e Saúde Pública. 21 PRÉ–NATAL HUMANIZADO: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO ENFERMEIRO Everton B. de J. Lima1*, Adriana F. de Jesus1, Adriana M. dos Santos1, Gleiciane R. dos Santos1, Josefa C. da Silva1, Leandro de Almeida1, Sandro M. de J. Rodrigues1, Joicelene Regina Lima da Paz2, Marcus Vinicius Peralva Santos2 1 2 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. Professores do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. * Autor correspondente: [email protected] O acompanhamento que a gestante recebe desde a concepção do feto até o início do trabalho do parto é conhecido como Pré-natal. Ao longo destes procedimentos a competência da equipe de Enfermagem é acolher a gestante e a sua família, desde o primeiro contato na unidade de saúde. A atuação do enfermeiro nessas consultas é múltipla e bastante abrangente, possibilitando a realização de ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde da mulher de forma holística. O enfermeiro dedica parte do seu tempo da consulta para ouvir a gestante e esclarecer suas dúvidas, minimizando a insegurança e a ansiedade, dando apoio psicológico. Também avalia nutricionalmente a gestante, acompanhando o ganho de peso da mãe, que não deve ultrapassar 16 kg durante a gestação, tendo como parâmetro o peso anterior à gravidez. Nas gestações de baixo risco, as consultas devem ser intercaladas com a presença do médico, com realização de exames complementares (obedecendo ao protocolo de pré-natal local) e com a vacinação das grávidas. Neste contexto, são atribuições do enfermeiro orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, amamentação e vacinação; bem como, realizar o cadastramento da gestante no Sistema Pré-Natal, fornecendo o cartão da gestante devidamente preenchido, verificado e atualizado a cada consulta. Assim como desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos, orientar as parturientes sobre as consultas periódicas, e realizar a busca ativa das gestantes faltosas. A assistência do pré-natal bem estruturada pode promover muitos benefícios, tais como a redução dos partos prematuros, cesarianas desnecessárias, baixo peso ao nascerem, complicações na hipertensão arterial, transmissão vertical de patologias, a exemplo do HIV, sífilis e as hepatites. Entretanto, para que essa assistência seja efetiva faz-se necessário: frequências periódicas, extensão de cobertura e qualidade. Em suma, a humanização no atendimento ao pré-natal vai além da recepção da gestante, e está relacionado essencialmente em como essa gestante é acolhida, propiciando que o profissional dê significado ao que faz, sendo reconhecido e considerado como sujeito atuante. O espaço humanizado para a família permite que esta possa receber as informações sobre os procedimentos realizados e as condições do estado de saúde da mãe e do seu filho, proporcionando maior integração, fortalecendo o vínculo afetivo e mitigando os efeitos negativos que podem ocorrer durante o período gestacional. Palavras–chave: Assistência humanizada, Consultas, Enfermagem, Gestante, Sistema Pré-Natal. 22 RESUMO EXPANDIDO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Lívia Rodrigues CONCEITO: problemas É caracterizado pela perda rápida de função traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais neurológica, decorrente do entupimento ou jovens e a evolução é mais grave. na coagulação do sangue, rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito na qual o Fatores de risco paciente pode apresentar paralisação ou Idade avançada, fatores genéticos, dificuldade de movimentação dos membros outros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na diagnosticados e tratados, tais como: a fala ou articulação das palavras e déficit visual hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes súbito de uma parte do campo visual. Pode mellitos, doenças cardíacas, enxaqueca, uso ainda evoluir com coma e outros sinais. de anticoncepcionais hormonais, a ingestão fatores, entretanto, podem raça, ser de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo TIPOS (falta de atividades físicas) e a obesidade. A Isquêmico adequação dos hábitos de vida diária é Caracterizado pela obstrução das artérias, primordial para a prevenção do acidente trombo ou embolia, impedindo o fluxo de vascular. oxigênio para as células cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do Manifestação clinica sistema nervoso. Acidente isquêmico transitório (AIT) • Defict neurológico É uma perturbação no funcionamento do • Tontura e desequilíbrio cérebro deficiência • Fraqueza muscular; temporária de fornecimento de sangue ao • Visão embaçada mesmo. • Visão dupla; • Fala enrolada; • Dormência numa parte do corpo; pelo • Pode haver convulsões e vaso • Incontinência urinária. sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, • Dor de cabeça causada por uma Hemorrágico Sangramento rompimento cerebral de uma provocado artéria ou 24 • Vômito Se ocorrer seqüelas deve ser iniciado um • Colesterol elevado programa de reabilitação com o paciente com equipe multidisciplinar como: Tratamento: fisioterapia, fonoaudióloga, psicologia, e assistência de cuidado Acidente vascular cerebral é uma emergência técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos. médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar A Prevenção: É identificar e tratar os fatores de cirurgia pode ser indicada para retirar o risco como as doenças associadas. coágulo ou êmbolo, aliviar a pressão cerebral Evitar tabagismo ou Evitar o consumo da bebida alcoólica revascularizar veias ou artérias comprometidas. No entanto, existem recursos Realizar exercício físico terapêuticos capazes de ajudar a restaurar Reduzir o estresse funções, movimentos e fala e, quanto antes Dieta equilibrada, com menos gordura, açúcar começarem a ser aplicados, melhores serão e sal. os resultados. Controle da pressão arterial. Faça check-ups anuais. 25 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DO CUIDAR: DOENÇA DE PARKINSON Aline Santiago Reis de Souza1, Almira Cirqueira Carvalho1, Cintia Alves Rodrigues1, Fabiana Carvalho Correia1, Daiane Brandão Pereira1, Fernanda Silva Nascimento1, Leandro Santos da Anunciação1, Leidiane Bonfim Ramos1, Marcia Fagundes Cerqueira Lima1, Roque Antonio Oliveira Santana1, Silvana Lopes de Jesus1, Sumaia Ramos dos Santos1, Thayse Freitas Mendes Paranhos1, Vanessa Andrade Barreto1 1 Estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem, Faculdade São Salvador, Salvador, BA, Brasil. O mal de Parkinson foi descrito em problemas gastro-intestinais, alteração da 1817, pelo médico inglês James Parkinson, marcha, sendo caracterizado como um distúrbio alterações posturais e micrografia. neurológico causado pela degeneração das células nervosas da substância negra, localizada nos gânglios de base do cérebro. O elemento químico produzido por essas células chama-se Dopamina, neurotransmissor inibitório que é derivado um de tirosina que produz sensações de prazer. É uma doença que progride de 5 a 10 anos até um estágio rígido, atinge principalmente pessoas com mais de 50 anos, porém podemm ocorrer antes dos 40 anos de idade, com uma pequena predominância nos homens. movimentos O desordenados Parkinsonismo idiopáticas (causa tem com causas desconhecida), ou adquirida decorrente de infecções (pósencefalite), isquemia trauma cerebral craniano repetitivo, (múltiplos acidentes vasculares cerebrais), drogas e toxinas. A enfermagem tem um papel fundamental no tratamento da doença de Parkinson, devendo esta observar e avaliar como a doença afetou as atividades da vida diária, as capacidades funcionais dos pacientes e as respostas aos medicamentos. Acredita-se que, quando os primeiros sintomas são diagnosticados, já houve um Fisiopatologia comprometimento de cerca de 50 a 60 % dos A deficiência da Dopamina provoca neurônios dopaminérgicos do cérebro. Alguns uma dos pigmentadas sintomas que acometem os destruição na das células substância neuronais negra nos Parkinsonianos são: tremor, rigidez muscular, gânglios basais do cérebro (mesencéfalo). O acinesia e bradicinsia, depressão, distúrbios sistema dopaminérgico junto com os de sono, alterações cognitivas, dificuldades na fala e respiração, sialorréia, tontura, 26 neurônios de melanina sofrem Instabilidade Postural: equilíbrio e coordenação prejudicada. despigmentação, assim subtende-se que quanto mais clara s substância negra, maior a perda de Dopamina. Esses núcleos da substância negra protegem as fibras ou Bradicinesia ou acinesia: lentidão o movimento ou ausência do movimento. trajetos neuronais para o corpo estriado, onde os neurotransmissores constituem a chave para os movimentos corporais complexos. Através É feito por critério de exclusão, neurotransmissores baseada somente na história clínica do excitatórios (como a acetilcolina) e Dopamina doente, exames são pedidos pelos médicos (inibitório), os neurônios enviam mensagens para apenas comprovar se o paciente tem para os centros motores que controlam os outra doença cerebral que não seja Mal de movimentos motores. A perda de Dopamina Parkinson, resulta de tomografia neurotransmissores excitatórios que inibitório, magnética. numa dos Diagnósticos grande quantidade como eletroencefalograma, computadorizada, ressonância levando a um desequilíbrio que afeta o movimento voluntário (como conseqüência o tremor). Para que haja um equilíbrio nos neurotransmissores quantidades serão necessárias equivalentes de neurotransmissores inibitórios e excitatórios. Tratamento O tratamento para o mal de Parkinson é dirigido para o controle dos sintomas e manutenção da independência funcional do paciente, porque não existem condutas Manifestações Clínicas clínicas ou cirúrgicas que evitem a progressão da doença. Os quatro sintomas primários da doença de Parkinson, também chamados de sinais cardinais, são: Tremor: agitação involuntária e rítmica de um membro, da cabeça ou do corpo todo. Rigidez: dureza ou inflexibilidade dos membros ou juntas. O Papel da Enfermagem O papel do Profissional de enfermagem é focalizar como a doença afetou as atividades da vida diária e capacidades funcionais do paciente, durante a avaliação, o enfermeiro observa o paciente quanto à 27 qualidade da fala, perda da expressão facial, integração do profissional de saúde, da déficit de deglutição, tremores, lentidão dos comunidade e da família no processo do movimentos, fraqueza, postura anterógrada, cuidar. Sinalizando o papel do enfermeiro na rigidez, evidência de lentidão mental e equipe multiprofissional. confusão. Sendo que o enfermeiro tem como Bibliografia função primordial orientar a família, para que Os Cuidados De Enfermagem No Mal De Parkinson esta compreenda de todas as nuances da Escrito por Flávia Danielle Lopes, Examy Santos Silva, doença e reconheça que o Parkinsoniano não tem controle sobre os seus movimentos, e a mesma dê apoio ao paciente. enfermagem são eles: mobilidade física relacionada Karen Nayana. Edição 23 – Artigo Publicada na Revista Augustos Disponível em: http://apl.unisuam.edu.br/augustus/index.php?option=c Podemos citar alguns diagnósticos de comprometida Vivian Floriano, Fernanda Ferreira, Jetro Medeiros, com om_content&view=article&id=127:os-cuidados-deenfermagem-no-mal-de-parkinson&catid=45:edicao-23artigos&Itemid=75 Acesso em 20 de Março de 2014. rigidez muscular e fraqueza motora, déficits de autocuidado relacionados com o tremor e o distúrbio motor, constipação relacionada com o medicamento e atividade reduzida. A Doença de Parkinson e o Processo de Envelhecimento Motor: Uma Revisão de Literatura Escrito por Cheylla Fabricia M Souza, Helayne Carolyne P Almeida, Jomário Batista Sousa, Pedro Henrique Costa, Yonara Sonaly S Silveira, João Carlos L Bezerra O plano de cuidados baseia-se na melhora da mobilidade funcional, manutenção 2011. Disponível em: http://www.revistaneurociencias.com.br/inpress/570%2 0inpress.pdf Acesso em 20 de Março de 2014. da independência nas atividades da vida diária, obtenção da eliminação intestinal adequada, obtenção e manutenção do estado nutricional aceitável, obtenção da Benefícios Do Treinamento Resistido Na Reabilitação Da Marcha E Equilíbrio Nos Portadores Da Doença De Parkinson Escrito por Almerinda Braga, Ana Lúcia Inácio de Lima Xavier, Rosana Patrícia de O. comunicação efetiva e desenvolvimento de Machado, ORIENTADOR: Dr. Martim Bottaro Marques mecanismo de enfrentamento positivo. Disponível em: http://www.saudeemmovimento.com.br/revista/artigos/vi da_e_saude/v2n2a9.pdf Acesso em 21 de Março de 2014. Conclusão A finalidade deste trabalho foi conhecermos a patologia de forma ampliada, para promover melhor cuidado aos pacientes Parkinsonianos, visando à importância e 28