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Acredita-se que em todas as etapas da história humana podemos encontrar indícios
de atividade religiosa. Por meio de artefatos e utensílios, sinais e símbolos descobertos
durante escavações arqueológicas, podemos tentar associar estes registros a expressões
de religiosidade, muito embora esta conexão esteja baseada em princípios e valores atuais,
que não necessariamente existiam naquela época. Desta forma, imaginamos que mesmo
na Pré-história [“a denominação pré-história começou a ser utilizada no século XIX. Nessa época,
acreditava-se que só era possível recuperar a história de qualquer sociedade se ela dominasse a
escrita. O registro escrito era, então, considerado a única fonte confiável das experiências humanas.
A tradição oral, as pinturas, os objetos de uso cotidiano, por exemplo, representavam fontes
secundárias e pouco confiáveis. Assim, a escrita passou a ser o marco divisório entre sociedades
históricas (que dominavam a escrita) e pré-históricas (que não dominavam a escrita).”]1 o homem
já vislumbrava a existência de algo além do que seus sentidos podiam captar. É claro que
esta percepção (e, por consequência, sua manifestação) vai se aprimorando ao longo do
tempo, acompanhando o próprio desenvolvimento do ser humano. De maneira muito
superficial, apenas para fins didáticos, tentamos traçar um roteiro desta evolução:
A Pré-história pode ser dividida em três períodos:



Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: se estendeu da origem do homem até
aproximadamente 10.000 a.C., isto é, por cerca de três milhões de anos. É
caracterizado pelo uso de utensílios elaborados a partir da pedra lascada. Nesse
momento, o ser humano era nômade, subsistindo a partir da coleta, da caça e da
pesca. Constituía comunidades onde predominava a propriedade coletiva dos
meios de produção.
Neolítico ou Idade da Pedra Polida: teve início em mais ou menos 10.000 a.C. e
se prolongou até mais ou menos 5.000 a.C., é marcado pelo processo de
sedentarizarão da espécie humana. A partir do domínio sobre técnicas agrícolas e
da criação de animais, formaram-se os primeiros núcleos urbanos e deu-se a
organização das tribos, que correspondem a formações sociais mais complexas.
Idade dos Metais: iniciada em mais ou menos 5.000 a.C. e encerrada por volta de
4.000 a.C., foi o momento em que o ser humano, aperfeiçoando técnicas de
metalurgia, conseguiu elaborar instrumentos de trabalho e armas. Com isso,
alguns grupos passaram a deter a hegemonia sobre outros e as sociedades
dividiram-se em classes sociais. 2
É na Pré-história que surgem:




Desenvolvimento dos sentidos e da capacidade de imaginar;
Surgimento da consciência no ser humano;
Vontade e necessidade de explicar suas percepções, e registrá-las;
Arte rupestre: termo que denomina as representações artísticas pré-históricas
realizadas em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas e abrigos rochosos,
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ou mesmo sobre superfícies rochosas ao ar livre. A arte rupestre divide-se em dois
tipos: a pintura rupestre, composições realizadas com pigmentos, e a gravura
rupestre, imagens gravadas em incisões na própria rocha;3
Como a Ciência explica o surgimento da religião:
Religião: crença na existência de um poder ou princípio superior, sobrenatural, do
qual depende o destino do ser humano e ao qual se deve respeito e obediência.
“RELIGIÃO deriva do termo latino "ReLigare", que significa "religação" com o
divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e
religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de
pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou
seja, de além do mundo físico.”4
Religião: sf (lat religione) 1.Serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade
qualquer, expresso por meio de ritos, preces e observância do que se considera
mandamento divino. 2.Sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a
criatura humana ao Criador. 3.Culto externo ou interno prestado à divindade. 4.Crença
ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral. 5.Veneração às coisas sagradas; crença,
devoção, fé, piedade. 6.Prática dos preceitos divinos ou revelados. 7.Temor de
Deus. 8.Tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e
indeclinável. 9.Ordem ou congregação religiosa. 10.Conjunto de ritos e cerimônias,
sacrificais ou não, ordenados para a manifestação do culto à divindade; cerimonial
litúrgico.5
Quando o naturalista britânico Charles Robert Darwin publicou no ano de 1859,
o famoso livro “A Origem das Espécies” (cujo título original em Inglês é “On The Origin
of Species By Means of Natural Selection” (“Na Origem das Espécies – Sob o
Conhecimento da Seleção Natural”), a comunidade científica encontrou, finalmente, uma
teoria consistente sobre a evolução do homem, jogando por terra a tese de que a vida tinha
origem divina. Ora, se Deus não existe, como explicar, então, a crença em sua existência?
“Não existe consenso entre os especialistas, mas novas ideias estão surgindo com a
junção das disciplinas de arqueologia e estudos da mente. Esse campo emergente explora
a hipótese de que a religião seria uma consequência natural da mente humana. Ou seja,
os caminhos evolucionários que teriam criado nosso sofisticado cérebro, também teriam
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sido responsáveis pela crença no sobrenatural.”6 Portanto, a ciência considera que o
aparecimento da religião tenha se dado pela necessidade do homem explicar os
fenômenos da natureza (ou fora dela) cujas causas não seriam “naturais”. A atribuição de
poderes a animais, e depois a outros seres superiores, que viriam a se chamar deuses,
seria, então, um caminho evolutivo comum à espécie humana em geral, por isso apareceu
espontaneamente em todas as culturas e civilizações de todas as épocas da humanidade.
A vinculação destes seres a características humanas (ódio, ciúme, compaixão, crueldade,
benevolência e outras qualidades) também seria uma faculdade inerente ao homem,
sempre propenso a enxergar a intervenção de criaturas racionais nos acontecimentos que
o cercam. Apesar do conceito de “sobrenatural” ter se modificado no decorrer do tempo,
pois ciências como a Física, Química e Biologia encontraram explicações para muitos
destes episódios maravilhosos, a explicação religiosa, já incorporada ao arcabouço
cultural da humanidade, teria ficado. De acordo com esta ideia, o homem teria criado
deus à sua própria imagem e semelhança.
Como o Espiritismo explica o surgimento da religião:
Um dos princípios básicos do Espiritismo é a existência do espírito, ser imaterial,
que realiza sua evolução ao longo dos tempos através de incontáveis experiências como
ser humano encarnado, ou seja, animando um corpo físico em um mundo material
(reencarnações sucessivas). Estas encarnações são efetuadas em variados orbes, conforme
seu estágio evolutivo. Embora seja difícil definirmos em que etapa desta jornada o homem
adquire a consciência de si mesmo e pode ser considerado um espírito que possui uma
individualidade (pois este processo pode levar centenas ou milhares de anos), é durante o
intervalo entre estes ciclos como encarnado, ou seja, no mundo espiritual, que ele se
percebe como participante desta obra Divina. Ao reencarnar, carrega consigo as
impressões e, principalmente, a intuição da existência de algo além da matéria. Outro
postulado espírita, a mediunidade, esclarece que enquanto perdura sua vida na carne, é
possível a troca de experiências com o mundo dos espíritos. Esta comunicação se dá de
diferentes maneiras e em diferentes níveis de profundidade. A constatação de que os
fenômenos da natureza que o cercam são regidos por forças desconhecidas, e que estas
forças, por sua vez, quando descobertas e entendidas, não se acham definidas apenas por
leis que regem a interação entre a matéria, tem origem no seu inconsciente espiritual, que
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se encontra conectado ao mundo dos espíritos em razão do seu caráter imaterial, mas
também em virtude da comunicabilidade com este mesmo mundo. A partir daí, a
ordenação desta comprovação e o progresso que realiza neste intento, também faz parte
de sua caminhada rumo à luz, e se realiza por etapas. Neste sentido concordamos com a
Ciência em relação à afirmação de que a compreensão, pelo homem, destas leis, se
aprimora em consonância ao seu avanço moral e intelectual. Apenas acrescentamos o
componente espiritual nesta formulação, como legítimo e verdadeiro mentor desta
marcha.
É por esta razão que a atividade religiosa pode ser verificada em todas as fases
evolutivas do homem. A religião surge, então, como movimento ordenado destas
percepções e explicações, à medida que vão se incorporando às manifestações de
religiosidade, conceitos racionais e estruturados sobre a questão.
Das cavernas ao Evangelho
A expressiva ascensão do ser humano como agente transformador da natureza e
partícipe regente da formação cultural da humanidade aconteceu durante aquilo que se
costumou chamar, no meio espírita, de “Transição Planetária”. De tempos em tempos, os
mundos passam por transformações em relação às gerações de espíritos que a habitam. A
partir do momento que a maioria de seus habitantes atinge determinado grau de evolução,
aqueles que não atingiram este grau são convidados a se deslocarem a outros planetas,
mais compatíveis com seus estágios evolutivos. No livro “A Caminho da Luz”7, o espírito
Emmanuel nos esclarece que na constelação do Cocheiro existe uma estrela que, entre
nós, recebeu o nome de Capela. Em um dos mundos que a orbitam, “Alguns milhões de
Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação
das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de
saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para
a edificação dos seus elevados trabalhos. As grandes comunidades espirituais, diretoras do
Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no
crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos
penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando,
simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.” Foram estes seres, expulsos do
seu “paraíso”, que vieram à Terra com a missão de promover o avanço dos habitantes que
aqui já se encontravam. Trazem consigo sua bagagem moral e espiritual, insuficientes
para continuarem no local em que se localizavam, mas bastante adiantados em relação
aos terráqueos de outrora. Ocorre então o grande salto intelectual da humanidade, que os
estudiosos não conseguem explicar. O desenvolvimento da agricultura, o surgimento de
agrupamentos fixos, cujo crescimento traz o despertar de grandes civilizações, o
aparecimento da escrita e a vida em sociedades organizadas e complexas não se deu por
mero ajuntamento de fatores. São a consequência do trabalho árduo de adaptação
daqueles degredados aos cenários terrestres, convivendo e interagindo com o ambiente
hostil e atrasado (em comparação àquele do qual eles vieram) que aqui enfrentaram.
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Trouxeram o conhecimento que se traduziu em elaboradas teorias religiosas, filosóficas
e científicas, adequadas ao seu tempo e aos recursos disponíveis. Destaquemos, também,
o fato de que estes imigrantes tinham, ainda, uma grande propensão ao mal, na forma do
egoísmo, orgulho, violência, crueldade e materialismo (razão pela qual foram exilados).
Assim sendo, a contribuição que deram em termos de progresso veio impregnada destas
qualidades. É por esta razão que toda esta sabedoria continuou sendo usada de maneira
preconceituosa e exclusivista, para escravizar e maltratar uns aos outros, e certas
informações não eram disponibilizadas ao povo em geral, pois significavam “poder”.
Como não poderia deixar de ser, as Religiões que se formaram continham, igualmente,
os fundamentos e concepções adotados por seus criadores.
Para contrabalançar esta tendência perniciosa, de tempos em tempos Jesus enviava
seus emissários sublimes, a fim de despertar na população e em seus dirigentes os
sentimentos altruístas e caridosos que lhes faltavam. Com sua mensagem de paz,
esperança e humildade, consolavam os corações repletos de revolta e amargura dos
espíritos obstinados e rebeldes, e fortaleciam aqueles outros que, cansados do mal,
queriam aprender a seguir o Mestre. Já era a preparação para a Sua vinda: os campos
arados, adubados e preparados seriam, enfim, semeados com a Sua palavra e,
principalmente, com Seus exemplos, cumprindo Sua promessa, feita no momento de
acolhimento daquelas almas aflitas em Seu seio redentor: seriam amparados e consolados
por Jesus, em todos os passos de sua caminhada rumo à luz!
A nova Transição Planetária
“Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde
resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas
raças de Espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens.
Ora, como os Espíritos nunca mais perdem o que adquiriram, consigo trazem eles sempre
a inteligência e a intuição dos conhecimentos que possuem, o que faz que imprimam o
caráter que lhes é peculiar à raça corpórea que venham animar. Para isso, só necessitam
de que novos corpos sejam criados para serem por eles usados. Uma vez que a espécie
corporal existe, eles encontram sempre corpos prontos para os receber. Não são mais,
portanto, do que novos habitantes. Em chegando à Terra, integram-lhe, a princípio, a
população espiritual; depois, encarnam, como os outros.” (A GÊNESE, de Allan Kardec,
Cap. XI – Item 37. FEB.)
“Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam
alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Restalhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade,
a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral. Não poderiam
consegui-lo nem com as suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, restos
de outra idade, boas para certa época, suficientes para um estado transitório, mas que,
havendo dado tudo o que comportavam, seriam hoje um entrave. Já não é somente de
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desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e,
para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o
orgulho[...]Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra,
refreando as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem
a concórdia, a paz, a fraternidade. [...] Para que na Terra sejam felizes os homens,
preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que
somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica
dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento
do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque,
senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao
progresso. [...]A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de
um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente
e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural
das coisas. [...]Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores,
mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias
progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração. O que, ao contrário,
distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se
negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos; a propensão
instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de
orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a
cupidez, a avareza. [...]” (A GÊNESE, de Allan Kardec, Cap. XVIII - Itens 5, 19, 27 e 28.
FEB.)
Conforme podemos concluir das passagens acima, Kardec já havia recebido, por
parte dos espíritos, informações a respeito da transição moral pela qual os planetas são,
de tempos em tempos, submetidos. De maneira simples e lógica, nos mostrou como é
necessária está transmigração, posto que, em se observando o encerramento de um ciclo,
aqueles que estão ajustados, moral e intelectualmente, ao novo porvir, podem e devem
participar dos novos compromissos que lhes esperam. Do contrário, aos rebeldes e
insistentes em recusar-se a aceitar que a força propulsora que o Bem e a Luz imprimem à
humanidade é advinda de uma Vontade maior, é negada sua presença entre aqueles que,
além de se submeterem a esta Lei, colaboram para a sua total implantação entre os
homens.
Não podemos deixar de lembrar, contudo, que este processo é longo, e não se
concluirá até que a todos tenha sido dada a chance de redenção. Por outro lado, aos
espíritos já inclinados a parar de praticar o mal e dispostos a aprender a fazer o bem, resta
a incumbência de ajudar a resgatar das trevas os irmãos decaídos, pois todos nós, em
algum momento de nossa existência, estivemos ligados à escuridão, concorrendo para a
sua queda. É de nossa inteira responsabilidade, portanto, empregar todos os recursos na
tentativa de cooperar nesta ação, liderada por Jesus em pessoa. A transição não se
completará enquanto todas as diligências ao nosso alcance não tiverem sido tentadas.
Somente o entendimento dos ensinos de Jesus, contidos no Seu Evangelho, podem nos
iluminar o caminho para atingirmos este objetivo.
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Módulo “Evangelho Segundo o Espiritismo”
Bibliografia:
1:
http://www.sohistoria.com.br/ef2/periodos/index.php (22/02/2015);
2:
http://www.historiadomundo.com.br/pre-historia/texto-pre-historia.htm (22/02/2015);
3:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_rupestre (22/02/2015);
4:
http://www.xr.pro.br/religiao.html (19/02/2015);
5:
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portuguesportugues&palavra=religi%E3o (22/02/2015);
6:
MUOTRI, Alysson, in http://g1.globo.com/platb/espiral/2010/08/02/190/ (22/02/2015);
XAVIER, Francisco Cândido, (Espírito Emmanuel), “A Caminho da Luz”, Cap. III, Ed.
FEB;
7:
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