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Política
Panorama
político
O Estado do Maranhão - São Luís, 23 de agosto de 2015 - domingo
Ilimar Franco
Na rua contra o TSE e o TCU
O
PSDB articula com as organizações Vem Pra Rua, Revoltados On Line e MBL a realização de manifestações
em frente ao TSE e ao TCU. Um dirigente tucano
garantiu: "Não vamos dar gás para ela (Dilma)". Na reunião
da Executiva, avaliou-se que não se trata mais de ir às ruas.
E resolveram que o foco, agora, será pressionar diretamente
os tribunais que cuidam dos processos.
Intriga empresarial
A CNA e a CNF não assinaram a "Carta à Nação" lançada, na
quarta-feira, pela OAB e pela CNI, por não terem sido consultadas. Seus presidentes, Luiz Carlos Trabuco e João Martins da
Silva Jr., receberam um prato feito. O texto lhes foi enviado por
e-mail. Consta que Robson Andrade (CNI) não ligou para nenhum deles, e a entrevista foi marcada sem qualquer consulta
prévia. Ficaram com a impressão de que a CNI e a OAB queriam se recompor com o governo. Pois, ao contrário de Trabuco, que deu entrevista defendendo o diálogo e a união, e de
Martins, que vai a eventos do setor agrícola com a presidente
Dilma, Andrade e Marcus Vinícius falavam mal do governo.
Adriano Sarney, deputado estadual
O PV não será coadjuvante
em São Luís, afirma Adriano
Parlamentar garante que o partido protagonizará as eleições na capital maranhense
e confirma interesse na filiação da vereadora Rose Sales, pré-candidata a prefeita
Fotos/Divulgação
"Não gosto do nome delator,
prefiro chamar de colaborador.
Ele não é um caguete, um X9,
que fala mal do outro e sai
bem na história. Ele também
é condenado"
Rodrigo Janot, PGR, em BH (7/8/2015), em aula magna na Escola
Superior Dom Helder Câmara
Pluralidade
Num dia desses, cobrado sobre as divergências internas
no PSDB, o seu presidente, Aécio Neves, respondeu de batepronto: "O PSDB tem várias posições. Tem mesmo. Estranho é se não tivesse".
Ressabiado
Apresentado ao público
do Congresso Nacional de
Rádios Comunitárias, na sexta-feira, como chefe de Estado, o ministro Ricardo
Berzoini (Comunicações)
não caiu em tentação. Pegou
logo o microfone: "Gostaria
de dizer que não aceito a promoção. Minha chefe (a presidente Dilma) é muito rigorosa". Da plateia, uma pessoa gritou: "2018 vem aí".
Ailton de Freitas/22-1-2009
Na linha de tiro
Mais da metade da Câmara (273 deputados) são alvo de
inquérito e/ou ações em tribunais de todo o país. No Senado, são 45 os parlamentares investigados ou réus. O dado é
do projeto Excelências, da organização Transparência Brasil.
Ladrão espacial
Integrante da CPI dos Crimes Cibernéticos, o deputado João
Arruda (PMDB) se tornou vítima de um deles. Um hacker roubou
a senha dele de um cartão de milhagens. Trocou as milhas por
três celulares. A operadora desconfiou do negócio, já que a entrega seria no Rio Grande do Sul, e ele mora em Curitiba. O caso está com a PF.
Sai ou não sai?
Muitos duvidam que o PMDB saia do governo. O PFL entrou no governo Collor e depois virou parceiro de FH. A UDN
elegeu Jânio. O PSD apoiava Jango. Depois, aderiram ao golpe
militar.
Abrir a porteira
Os defensores da janela batem perna no Senado. Querem
convencer o PMDB e a maioria do Senado de que só os petistas
vão perder. Alegam que o PT perderá muito em estados e municípios, onde ele não é orgânico e é maior o pragmatismo.
zzz
O VICE MICHEL TEMER não formalizou seu pedido de afastamento da coordenação política. Até que isso possa ocorrer, o Planalto vai tentar reverter.
Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes
[email protected]
Adriano analisa diariamente a posição do PV nos principais municípios maranhenses, com atenção especial à região da Grande São Luís
“
O
deputado estadual Adriano Sarney (PV) concedeu
entrevista exclusiva a
O Estado para falar sobre a movimentação da sigla para as eleições de 2016. Adriano revelou
que passará a comandar o diretório municipal do PV na capital,
falou do projeto de reorganização da sigla e afirmou que, caso
assim o partido decida, poderá
disputar a Prefeitura de São Luís.
De acordo com o parlamentar, o
PV deverá ter candidatura própria na capital e trabalhará para
eleger dois vereadores para a Câmara Municipal. Ele assegurou
que o partido possui quadros
qualificados para o pleito, mas
deixou também em aberto a possibilidade de composição da legenda com algum outro pré-candidato na capital.
O Estado:Quais são os planos do
PV para 2016 na capital?
Adriano Sarney: A meta em
São Luís é realista, eleger vereadores e ter participação de destaque na majoritária. Vamos
buscar ter na capital o tamanho
que o partido tem no Estado.
Hoje, somos uma das maiores
agremiações do Maranhão, tanto em termos de parlamentares,
vereadores, deputados estaduais e federais, quanto em número de prefeitos e vice-prefeitos.
Claro que uma estratégia arrojada como essa vai exigir muito
trabalho e organização, mas isto nós temos de sobra.
O Estado: Como o partido pretende atingir esses objetivos?
Adriano Sarney: No que se refere às eleições proporcionais, vamos buscar alianças estratégicas
para a estruturação de uma coligação responsável com outros
partidos. Existe também a possibilidade de criarmos uma chapa
"puro sangue", bastante competitiva. Seguimos estudando a melhor formatação, temos bons nomes, pessoas de confiança, militantes partidários, lideranças comunitárias e estamos sendo procurados por políticos que querem
ingressar em nossas fileiras.
O Estado:E para a majoritária?
Adriano Sarney:O PV tem nomes competitivos como o do deputado Federal Victor Mendes,
que foi um bom Secretário de
Meio Ambiente no Governo Roseana Sarney e tem serviços prestados na cidade. Ele foi, por
exemplo, o idealizador da revitalização do Parque do Itapiracó.
Na Assembleia Legislativa, dos
quatro deputados estaduais do
PV, eu e o Edilázio Júnior tivemos
boa votação em São Luís e temos
capacidade e legitimidade de entrar em uma disputa. E, claro, o
O pai da Rose
[Sales], seu
Hugo Reis, foi
aliado político
do deputado
Sarney Filho.
Ela é um
quadro
qualificado e
seria muito
bem aceita
no partido"
Adriano Sarney,
deputado estadual
seus programas propostas concretas para a melhoria da qualidade de vida da população.
Para o deputado, Rose Sales é um excelente quadro para o PV
"O Partido Verde tem quadros
qualificados para a eleição
de 2016 e será protagonista
na disputa pela Prefeitura
de São Luís"
Adriano Sarney, deputado estadual
deputado federal Sarney Filho,
uma liderança histórica da capital, responsável por obras e ações
estruturantes como a viabilização da urbanização da Lagoa da
Jansen, quando ministro do Meio
Ambiente.
O Estado: Caso o PV opte pela
candidatura própria, o senhor
estará disposto a encarar a disputa?
Adriano Sarney: Aceitei a
missão de trabalhar para fortalecer o Partido Verde na Ilha [ele
passa a ser presidente municipal
da legenda]. As eleições estão
longe e qualquer decisão definitiva agora é precipitada. Trabalharemos de forma estruturada,
o partido decidirá ano que vem
quem será o candidato após
muitas conversas e análises, mas
sempre colocando os interesses
da cidade acima dos nossos próprios interesses. Se o partido decidir pelo meu nome para compor uma chapa majoritária, aceitarei de bom grado.
O Estado: O senhor disse que o
PV vai atuar como protagonista
na disputa.Isso se dará com outros partidos ou com um projeto independente?
Adriano Sarney: O diálogo faz
parte da política. Mas sempre colocando os interesses da sociedade acima dos interesses individuais do partido. Então, o PV está aberto ao diálogo com outras
legendas que tenham dentro de
O Estado: A vereadora Rose Sales já conversou com o PV?
Adriano Sarney: Conversou
na semana anterior a sua filiação
ao PP, prova disso que fui convidado e estive presente no ato. O
pai da Rose, seu Hugo Reis, foi
uma grande liderança política da
Ilha e era aliado do deputado
Sarney Filho, então existe essa ligação. A vereadora Rose Sales
tem uma boa atuação em São
Luís , é um quadro qualificado;
portanto, seria muito bem aceita no partido.
O Estado:E o Partido Verde tem
propostas para São Luís?
Adriano Sarney: Claro, o PV
tem propostas inovadoras, principalmente em áreas como mobilidade urbana, saúde, segurança, educação e meio ambiente.
São Luís é uma capital que não
usa ferramentas tecnológicas e de
informação, apesar de existirem
recursos do Banco Mundial para
esse tipo de investimento. Numa
cidade inteligente, os gestores podem usar a tecnologia para melhorar praticamente tudo. Destacamos como exemplos: os semáforos inteligentes, sistemas de vigilância para a segurança nas
ruas, informações compartilhadas entre escolas, gestão mais
transparente e menos burocrática, mais eficiência no uso de energia e água e o agendamento de
consultas on-line. Tudo isso faz
parte do programa do partido.
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O PV não será coadjuvante em São Luís, afirma