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Maio 2014
Páscoa
Com muita animação e criatividade decorámos
cestas e ovos para alegrar a mesa de Páscoa.
Fizemos um óptimo lanche com bolos, folares,
amêndoas e música.
Mais fotos e comentários nas páginas seguintes.
A FESTA DA PÁSCOA
Um lanche musical, animado por Rúben, do Baú das Canções,
em Carcavelos, e por Fernando Inês, já habitual em Faro.
Animados
de música popular portuguesa, percorrendo
as regiões de norte a sul, em canções recordadas e cantadas
por todos.
COMENTÁRIOS
PENSO QUE SOUBEMOS
FESTEJAR A PÁSCOA COM
ALEGRIA. ESTE CONVÍVIO É
MUITO BOM.
SIMPLESMENTE FORMIDÁVEL!
ACHEI MARAVILHOSO E
PENSO QUE TODA A GENTE
GOSTOU.
PELA PRIMEIRA VEZ FIZ
DECORAÇÕES ASSIM E
GOSTEI MUITO.
FOI UM TRABALHO
RECREATIVO, A QUE ÀS
VEZES NÃO DAMOS
ATENÇÃO, MAS EM QUE SE
APRENDE MUITO.
UMA DELÍCIA FAZER ESTA
PÁSCOA COLORIDA.
2
COMENTÁRIOS
ACHEI ÓPTIMO. CHEGUEI
MESMO NUM MOMENTO
BOM. A DECORAÇÃO DA
MESA ESTAVA MUITO
BONITA. ESTAMOS DE
PARABÉNS.
FORA DE SÉRIE. UM
CONVÍVIO MUITÍSSIMO BOM.
MUITO DIVERTIDO.
EXCELENTE MÚSICO, QUE SE
INTEGROU MUITO BEM. SÓ
FALTARAM PARES PARA A
DANÇA.
UMA FESTA LINDA. UM
MÚSICO MUITO GIRO.
FESTA MUITO GIRA. ATÉ EU
MEXI OS PÉS.
3
Ganho de peso e mulheres idosas
Paula Span, no
‘The New Old Age’
A obesidade pode ser “pesada” para
as mulheres idosas. O risco de
desenvolverem doenças crónicas,
perderem a capacidade de andar ou
morrerem mais cedo aumenta com
o excesso de peso, confirma um
estudo conduzido nos EUA, recentemente publicado, envolvendo 36.000
mulheres na pós-menopausa.
Quando os investigadores olharam
para o impacto da obesidade, ou do
peso excessivo - medido pelo índice
de massa corporal - na saúde das
mulheres, perceberam que mulheres
com um peso saudável tinham uma
maior probabilidade de viver até aos
85 sem desenvolverem uma doença
crónica ou perderem mobilidade.
Dito de outro modo: quanto mais
pesadas, piores as hipóteses de uma
sobrevida saudável.
Necessitaríamos de mais um estudo
para nos dizer que a obesidade é má
para a saúde? Parece que sim,
porquanto os mais velhos - referindo-nos a pessoas com mais de 85
anos, não a jovens de 65 - e as
mulheres têm sido historicamente
mal representados, ou mesmo
excluídos, de estudos anteriores.
Durante muito anos os especialistas
assumiram que as conclusões de
estudos envolvendo apenas homens
se aplicariam também às mulheres, o
que que se provou falso. Mas, é
verdade que este estudo confirma o
que julgávamos saber: mulheres com
excesso de peso correm riscos mais
elevados de desenvolver problemas
de saúde e incapacidades, e esses
riscos aumentam dramaticamente
quando o excesso de peso se torna
4
obesidade. Comparadas com
mulheres mais velhas com índices de
massa corporal (IMC) saudáveis
(abaixo de 25), mulheres com excesso
de peso apresentaram 20% mais
probabilidade de desenvolver cancro,
patologia cardiológica, AVC, diabetes
ou ocorrência de fractura da anca. No
entanto, mulheres com índices de
massa corporal entre 30 e 35 viram
esse risco aumentar 65%; e mulheres
com IMC superiores viram o risco mais
do que duplicar. A probabilidade de
morrer antes dos 85 anos mostrou um
padrão semelhante.
Quando falamos de perda de mobilidade, os investigadores chegaram a
conclusões ainda mais inquietantes:
mulheres com excesso de peso vêm
o risco de perder a capacidade de
caminhar aumentado 60%. Mas, nas
mulheres obesas a probabilidade
aumenta três a seis vezes.
A questão a que este estudo não
responde é se perder peso já em
idade avançada pode proteger as
mulheres de doenças e incapacidades. Os investigadores estão a
trabalhar nisso, mas não devemos
esperar pelos resultados para
começar já a combater a obesidade
nas mulheres idosas.
As mulheres frequentemente ganham
peso depois da menopausa, e perdêlo pode ser mais duro do que quando
tinham 35 anos. Mas não é impossível
e o esforço compensa.
Não podemos continuar em negação.
Os números mostram o que, supostamente, é óbvio.
Formação
Superando os limites da nutrição
No mês passado voltámos à sala de
aula, desta feita para abordar uma
das muitas alterações compreendidas no processo de
envelhecimento - a nutrição.
Ficámos a saber que nem só a perda
de peças dentárias, a disfagia, ou
alterações das pulipas gustativas
colocam problemas à alimentação,
levando a níveis de ingestão calórica
e proteica insuficientes.
Também as alterações metabólicas
como a intolerância à lactose, têm
potencial para conduzir a quadros de
desnutrição.
Uma das armas para fazer face ao
problema é o uso de alimentação
básica adaptada, como papas e
compotas de fruta, ou o uso de
espessante em líquidos, de forma a
evitar a desidratação de pessoas
com disfagia.
No entanto, em casos extremos, a
suplementação, com recurso a
sulementos proteicos e calóricos,
revela-se a resposta mais adequada.
Aniversários
em família
Maria Ermelinda Góis, no seu
terceiro dia na Amera, a
celebrar 75 anos com, as três
gerações seguintes. Bem-hajam!
5
antecipando a primavera
O jejum de uma boa lufada de ar fresco impeliu-nos para esquecer quão fresco ainda estava.
E fomos, num passeio à Marina de Faro, nos primeiros dias de Abril.
COMENTÁRIOS
ESTÁ MUITO BOM TEMPO
PARA PASSEAR. ISTO FAZ-NOS
BEM!
ESTE SOL DEIXA-NOS MAIS
ALEGRES! PASSEAR É BOM
PARA NOS DISTRAÍRMOS E
SER DIFERENTE.
MUITO BOM ESTARMOS AQUI
TODOS A BEBER UM GAROTO
E UM CHÁ. MUITO BOM!
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Perfil
Rosa Reguengo
Nasci a 15 de Fevereiro de 1946 às 13
horas, ainda quando os partos eram
feitos em casa. Foi feito por uma
enfermeira parteira, de nome Maria
Guimarães, em Matosinhos.
Os meus pais chamavam-se Carlos
de Oliveira Ferreira Reguengo e
Carolina Ida Cardoso da Cunha
Reguengo. Tinha dois irmãos, Maria
Antonieta e António Manuel, ambos
já falecidos, tal como os meus pais.
Todos naturais de Matosinhos.
para ser colocado depois o material de
radiação.
Acumulei no Hospital Distrital de
Matosinhos, no bloco operatório,
assim como no bloco operatório, na
casa de Saúde do Terço, onde fui
responsável até ao ano de 1992.
Fui reformada com 50 anos de idade.
Passei algum tempo a conhecer
Fui recebida muito bem, não só
pelas enfermeiras como as
funcionárias, que são óptimas e
carinhosas com todos.
Penso que foi o melhor que posso
ter feito. As minhas amigas
disseram, e dizem, que eu, com
68 anos, posso sair, viajar. Eu
respondo a essas pessoas que
não estou só e que posso
Fiz a escola primária no Colégio Avé
Maria e daí passei para o Colégio da
Nossa Senhora do Rosário, onde
concluí o 5º ano do liceu, no ano de
1963. Ingressei na Escola de
Enfermagem das Franciscanas
Missionárias de Nossa Senhora, no
Hospital de Santa Maria no Porto.
Terminei o curso de enfermagem em
1966.
Fui trabalhar para o Hospital Distrital
de Matosinhos onde fui enfermeira
do bloco operatório até 1970. Nesse
mesmo ano fui para Angola onde
trabalhei no Hospital Universitário de
Luanda. Trabalhei nas Cirurgias I e II.
Casei em 1971, em Angola, de onde
nasceram dois filhos: Carlos e Vasco.
Por casamento e pela lei dos
cônjuges ingressei nos serviços de
saúde de Angola, onde trabalhei no
Hospital do Cazombo, no distrito do
Maxico. Fui novamente transferida
para o Hospital de Serpa Pinto,
sempre prestando serviço às tropas.
Regressámos a Portugal, em fuga, e
por não podermos continuar em
Angola.
Voltei a trabalhar no Hospital Distrital
de Matosinhos, no bloco operatório
como instrumentista. Em 1976, após
ter dado à luz o segundo filho, passei
a instrumentar. O pai dos meus filhos
trabalhava em ginecologia.
Passei, após ter de me divorciar, pelo
Instituto Português de Oncologia de
Francisco Gentil do Porto, onde
frequentei um curso de oncologia e
passei pelas consultas de medicina,
cirurgia e triagem. Fui responsável
pela consulta de dermatologia e
estomatologia.
A meu pedido fui transferida para a
enfermaria de curieterapia
(braquiterapia), onde fui responsável
pelo bloco, onde fazia introdução de
aparelhos, agulhas flexíveis e rígidas
alguns países: Suíça, Itália, Holanda,
França, Espanha, Brasil e Áustria.
Vim viver para Faro onde o tempo para
mim era melhor e mais quente e onde
não chove muito. Trabalhei ainda, já
como reformada, com os
toxicodependentes. Tive uma
experiência fora de série e cheia de
ensinamentos de personalidades
diferentes, gostei muito. Trabalhei no
Algarve no tempo de férias, no Centro
de Saúde.
A minha vivência, até ao ano de 2011,
foi sempre boa e sem motivos de
saúde maiores, até que aparece um
cancro no pulmão direito que me fez
pensar que já tinha idade para entrar
para um lar. Mas não foi só isso que
encontrei depois de muito procurar.
Encontrei um estabelecimento que é
uma residência com
acompanhamento e assistência
médica, onde se convive, onde há
residentes que fazem fisioterapia e
ginástica apropriada para a idade
deles.
conviver na mesma, pois tenho o
carro à porta e posso, não só
conviver com os outros
residentes. Como tenho internet
ando em contacto com os amigos
e falo com outros que estão
longe: Brasil, África do Sul,
Colômbia. Os filhos e netos
podem vir cá, assim como eu vou
à casa deles.
Falo muitas vezes para África do
Sul onde o meu filho mais novo
trabalha e vive.
Gosto de cá estar e falo com
todas as pessoas que cá se
encontram e por vezes vejo-me a
olhar para os residentes ainda
como enfermeira
25 de Abril
Uma revolução feita por homens de paz.
Num momento das suas vidas de
maior necessidade de apoio, António
Varela Romeiras Júnior e sua esposa,
Maria da Conceição Azevedo,
residiram na Amera de Carcavelos.
A nossa contribuição para a
celebração dos quarenta anos do 25
de Abril inclui recordar este homem
e o seu acto singular, naquele dia,
feito mais de coragem do que de
placidez.
Ainda de manhã, na Rua do Arsenal,
o coronel Romeiras Júnior
comandava dois carros de combate,
às ordens do brigadeiro Junqueira
dos Reis. O brigadeiro, então
segundo-comandante da Região
Militar de Lisboa não tinha nos seus
propósitos a rendição, ou a adesão
ao Movimento. Queria lutar. Por isso
meteu três murros na cara do
tenente Alfredo Assunção, emissário
de Salgueiro Maia. O tenente
aguentou firme. Sem ripostar,
respondeu aos murros com a
continência, em aprumada posição de
sentido. Junqueira dos Reis não ficou
satisfeito. Mandou disparar sobre o
tenente. Porém, graças à pronta
intervenção do coronel Romeiras
Júnior, ninguém disparou.
Entre outros heróis mais aclamados,
devemos a este homem este gesto
de desobediência, talvez o único da
sua carreira militar, que terá evitado
que a história desta revolução fosse
contada em tons mais negros.
O coronel Romeiras
Júnior faleceu, em
Oeiras, no último dia
de 2012.
ANIVERSÁRIOS ABRIL / MAIO
1
Mª Candeia Soares, 82
3
8
Mª Clarisse Bruno, 89
Manuel Barros, 84
12
18
Lucinda Pereira, 91
11
Olívia Sequeira, 82
12
Mª Cremilde Costa, 82 Mª Helena Simões, 82 Mª Conceição Lopes, 94
14
Gerard Metenier, 85
19
Ivone Sancho, 91
Rodolfo Cevadinha, 88
28
Mª Teresa Duarte, 82
11
10
26
13
Rita Lapa, 89
29
Mª Juceline Nunes, 83 Isaura Conceição, 81
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