MAGAZINE amera.com.pt www 21 444 75 30 / 289 803 747 facebook.com/amera.com.pt Maio 2014 Páscoa Com muita animação e criatividade decorámos cestas e ovos para alegrar a mesa de Páscoa. Fizemos um óptimo lanche com bolos, folares, amêndoas e música. Mais fotos e comentários nas páginas seguintes. A FESTA DA PÁSCOA Um lanche musical, animado por Rúben, do Baú das Canções, em Carcavelos, e por Fernando Inês, já habitual em Faro. Animados de música popular portuguesa, percorrendo as regiões de norte a sul, em canções recordadas e cantadas por todos. COMENTÁRIOS PENSO QUE SOUBEMOS FESTEJAR A PÁSCOA COM ALEGRIA. ESTE CONVÍVIO É MUITO BOM. SIMPLESMENTE FORMIDÁVEL! ACHEI MARAVILHOSO E PENSO QUE TODA A GENTE GOSTOU. PELA PRIMEIRA VEZ FIZ DECORAÇÕES ASSIM E GOSTEI MUITO. FOI UM TRABALHO RECREATIVO, A QUE ÀS VEZES NÃO DAMOS ATENÇÃO, MAS EM QUE SE APRENDE MUITO. UMA DELÍCIA FAZER ESTA PÁSCOA COLORIDA. 2 COMENTÁRIOS ACHEI ÓPTIMO. CHEGUEI MESMO NUM MOMENTO BOM. A DECORAÇÃO DA MESA ESTAVA MUITO BONITA. ESTAMOS DE PARABÉNS. FORA DE SÉRIE. UM CONVÍVIO MUITÍSSIMO BOM. MUITO DIVERTIDO. EXCELENTE MÚSICO, QUE SE INTEGROU MUITO BEM. SÓ FALTARAM PARES PARA A DANÇA. UMA FESTA LINDA. UM MÚSICO MUITO GIRO. FESTA MUITO GIRA. ATÉ EU MEXI OS PÉS. 3 Ganho de peso e mulheres idosas Paula Span, no ‘The New Old Age’ A obesidade pode ser “pesada” para as mulheres idosas. O risco de desenvolverem doenças crónicas, perderem a capacidade de andar ou morrerem mais cedo aumenta com o excesso de peso, confirma um estudo conduzido nos EUA, recentemente publicado, envolvendo 36.000 mulheres na pós-menopausa. Quando os investigadores olharam para o impacto da obesidade, ou do peso excessivo - medido pelo índice de massa corporal - na saúde das mulheres, perceberam que mulheres com um peso saudável tinham uma maior probabilidade de viver até aos 85 sem desenvolverem uma doença crónica ou perderem mobilidade. Dito de outro modo: quanto mais pesadas, piores as hipóteses de uma sobrevida saudável. Necessitaríamos de mais um estudo para nos dizer que a obesidade é má para a saúde? Parece que sim, porquanto os mais velhos - referindo-nos a pessoas com mais de 85 anos, não a jovens de 65 - e as mulheres têm sido historicamente mal representados, ou mesmo excluídos, de estudos anteriores. Durante muito anos os especialistas assumiram que as conclusões de estudos envolvendo apenas homens se aplicariam também às mulheres, o que que se provou falso. Mas, é verdade que este estudo confirma o que julgávamos saber: mulheres com excesso de peso correm riscos mais elevados de desenvolver problemas de saúde e incapacidades, e esses riscos aumentam dramaticamente quando o excesso de peso se torna 4 obesidade. Comparadas com mulheres mais velhas com índices de massa corporal (IMC) saudáveis (abaixo de 25), mulheres com excesso de peso apresentaram 20% mais probabilidade de desenvolver cancro, patologia cardiológica, AVC, diabetes ou ocorrência de fractura da anca. No entanto, mulheres com índices de massa corporal entre 30 e 35 viram esse risco aumentar 65%; e mulheres com IMC superiores viram o risco mais do que duplicar. A probabilidade de morrer antes dos 85 anos mostrou um padrão semelhante. Quando falamos de perda de mobilidade, os investigadores chegaram a conclusões ainda mais inquietantes: mulheres com excesso de peso vêm o risco de perder a capacidade de caminhar aumentado 60%. Mas, nas mulheres obesas a probabilidade aumenta três a seis vezes. A questão a que este estudo não responde é se perder peso já em idade avançada pode proteger as mulheres de doenças e incapacidades. Os investigadores estão a trabalhar nisso, mas não devemos esperar pelos resultados para começar já a combater a obesidade nas mulheres idosas. As mulheres frequentemente ganham peso depois da menopausa, e perdêlo pode ser mais duro do que quando tinham 35 anos. Mas não é impossível e o esforço compensa. Não podemos continuar em negação. Os números mostram o que, supostamente, é óbvio. Formação Superando os limites da nutrição No mês passado voltámos à sala de aula, desta feita para abordar uma das muitas alterações compreendidas no processo de envelhecimento - a nutrição. Ficámos a saber que nem só a perda de peças dentárias, a disfagia, ou alterações das pulipas gustativas colocam problemas à alimentação, levando a níveis de ingestão calórica e proteica insuficientes. Também as alterações metabólicas como a intolerância à lactose, têm potencial para conduzir a quadros de desnutrição. Uma das armas para fazer face ao problema é o uso de alimentação básica adaptada, como papas e compotas de fruta, ou o uso de espessante em líquidos, de forma a evitar a desidratação de pessoas com disfagia. No entanto, em casos extremos, a suplementação, com recurso a sulementos proteicos e calóricos, revela-se a resposta mais adequada. Aniversários em família Maria Ermelinda Góis, no seu terceiro dia na Amera, a celebrar 75 anos com, as três gerações seguintes. Bem-hajam! 5 antecipando a primavera O jejum de uma boa lufada de ar fresco impeliu-nos para esquecer quão fresco ainda estava. E fomos, num passeio à Marina de Faro, nos primeiros dias de Abril. COMENTÁRIOS ESTÁ MUITO BOM TEMPO PARA PASSEAR. ISTO FAZ-NOS BEM! ESTE SOL DEIXA-NOS MAIS ALEGRES! PASSEAR É BOM PARA NOS DISTRAÍRMOS E SER DIFERENTE. MUITO BOM ESTARMOS AQUI TODOS A BEBER UM GAROTO E UM CHÁ. MUITO BOM! 6 Perfil Rosa Reguengo Nasci a 15 de Fevereiro de 1946 às 13 horas, ainda quando os partos eram feitos em casa. Foi feito por uma enfermeira parteira, de nome Maria Guimarães, em Matosinhos. Os meus pais chamavam-se Carlos de Oliveira Ferreira Reguengo e Carolina Ida Cardoso da Cunha Reguengo. Tinha dois irmãos, Maria Antonieta e António Manuel, ambos já falecidos, tal como os meus pais. Todos naturais de Matosinhos. para ser colocado depois o material de radiação. Acumulei no Hospital Distrital de Matosinhos, no bloco operatório, assim como no bloco operatório, na casa de Saúde do Terço, onde fui responsável até ao ano de 1992. Fui reformada com 50 anos de idade. Passei algum tempo a conhecer Fui recebida muito bem, não só pelas enfermeiras como as funcionárias, que são óptimas e carinhosas com todos. Penso que foi o melhor que posso ter feito. As minhas amigas disseram, e dizem, que eu, com 68 anos, posso sair, viajar. Eu respondo a essas pessoas que não estou só e que posso Fiz a escola primária no Colégio Avé Maria e daí passei para o Colégio da Nossa Senhora do Rosário, onde concluí o 5º ano do liceu, no ano de 1963. Ingressei na Escola de Enfermagem das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, no Hospital de Santa Maria no Porto. Terminei o curso de enfermagem em 1966. Fui trabalhar para o Hospital Distrital de Matosinhos onde fui enfermeira do bloco operatório até 1970. Nesse mesmo ano fui para Angola onde trabalhei no Hospital Universitário de Luanda. Trabalhei nas Cirurgias I e II. Casei em 1971, em Angola, de onde nasceram dois filhos: Carlos e Vasco. Por casamento e pela lei dos cônjuges ingressei nos serviços de saúde de Angola, onde trabalhei no Hospital do Cazombo, no distrito do Maxico. Fui novamente transferida para o Hospital de Serpa Pinto, sempre prestando serviço às tropas. Regressámos a Portugal, em fuga, e por não podermos continuar em Angola. Voltei a trabalhar no Hospital Distrital de Matosinhos, no bloco operatório como instrumentista. Em 1976, após ter dado à luz o segundo filho, passei a instrumentar. O pai dos meus filhos trabalhava em ginecologia. Passei, após ter de me divorciar, pelo Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil do Porto, onde frequentei um curso de oncologia e passei pelas consultas de medicina, cirurgia e triagem. Fui responsável pela consulta de dermatologia e estomatologia. A meu pedido fui transferida para a enfermaria de curieterapia (braquiterapia), onde fui responsável pelo bloco, onde fazia introdução de aparelhos, agulhas flexíveis e rígidas alguns países: Suíça, Itália, Holanda, França, Espanha, Brasil e Áustria. Vim viver para Faro onde o tempo para mim era melhor e mais quente e onde não chove muito. Trabalhei ainda, já como reformada, com os toxicodependentes. Tive uma experiência fora de série e cheia de ensinamentos de personalidades diferentes, gostei muito. Trabalhei no Algarve no tempo de férias, no Centro de Saúde. A minha vivência, até ao ano de 2011, foi sempre boa e sem motivos de saúde maiores, até que aparece um cancro no pulmão direito que me fez pensar que já tinha idade para entrar para um lar. Mas não foi só isso que encontrei depois de muito procurar. Encontrei um estabelecimento que é uma residência com acompanhamento e assistência médica, onde se convive, onde há residentes que fazem fisioterapia e ginástica apropriada para a idade deles. conviver na mesma, pois tenho o carro à porta e posso, não só conviver com os outros residentes. Como tenho internet ando em contacto com os amigos e falo com outros que estão longe: Brasil, África do Sul, Colômbia. Os filhos e netos podem vir cá, assim como eu vou à casa deles. Falo muitas vezes para África do Sul onde o meu filho mais novo trabalha e vive. Gosto de cá estar e falo com todas as pessoas que cá se encontram e por vezes vejo-me a olhar para os residentes ainda como enfermeira 25 de Abril Uma revolução feita por homens de paz. Num momento das suas vidas de maior necessidade de apoio, António Varela Romeiras Júnior e sua esposa, Maria da Conceição Azevedo, residiram na Amera de Carcavelos. A nossa contribuição para a celebração dos quarenta anos do 25 de Abril inclui recordar este homem e o seu acto singular, naquele dia, feito mais de coragem do que de placidez. Ainda de manhã, na Rua do Arsenal, o coronel Romeiras Júnior comandava dois carros de combate, às ordens do brigadeiro Junqueira dos Reis. O brigadeiro, então segundo-comandante da Região Militar de Lisboa não tinha nos seus propósitos a rendição, ou a adesão ao Movimento. Queria lutar. Por isso meteu três murros na cara do tenente Alfredo Assunção, emissário de Salgueiro Maia. O tenente aguentou firme. Sem ripostar, respondeu aos murros com a continência, em aprumada posição de sentido. Junqueira dos Reis não ficou satisfeito. Mandou disparar sobre o tenente. Porém, graças à pronta intervenção do coronel Romeiras Júnior, ninguém disparou. Entre outros heróis mais aclamados, devemos a este homem este gesto de desobediência, talvez o único da sua carreira militar, que terá evitado que a história desta revolução fosse contada em tons mais negros. O coronel Romeiras Júnior faleceu, em Oeiras, no último dia de 2012. ANIVERSÁRIOS ABRIL / MAIO 1 Mª Candeia Soares, 82 3 8 Mª Clarisse Bruno, 89 Manuel Barros, 84 12 18 Lucinda Pereira, 91 11 Olívia Sequeira, 82 12 Mª Cremilde Costa, 82 Mª Helena Simões, 82 Mª Conceição Lopes, 94 14 Gerard Metenier, 85 19 Ivone Sancho, 91 Rodolfo Cevadinha, 88 28 Mª Teresa Duarte, 82 11 10 26 13 Rita Lapa, 89 29 Mª Juceline Nunes, 83 Isaura Conceição, 81