Informativo da Paróquia de Santo Antônio da Lapa - Nº 27 - Ano III - Fevereiro 2010 "Uma luz para iluminar todos os povos" Lc 2, 32 Campanha da Fraternidade 2010 Em 2010, o tema da Campanha da Fraternidade será “economia e vida” e o lema, “vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). Promovida todos os anos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, desta vez, será por iniciativa ecumênica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. A “fraternidade” é expressão de uma antropologia segundo a qual os seres humanos, no fundo, são todos irmãos, membros de uma única família humana, com dignidade e direitos fundamentais comuns. Decorre daí, como consequência ética, que esta dignidade deve ser reconhecida em cada ser humano e seus direitos fundamentais, respeitados e promovidos por todos. Na visão cristã, dizemos ainda que todos os seres humanos são filhos queridos do mesmo Deus; por isso, enquanto membros da família de Deus, eles devem relacionar-se como verdadeiros irmãos, não importando as diferenças de raça, povo, nação, cultura ou condição social. E, por isso mesmo, toda ofensa ou desrespeito ao próximo, assim como sua exclusão do acesso aos bens necessários à vida digna, também são ofensa a Deus. Na CF-2010, a atividade econômica é o âmbito fundamental para a promoção e o exercício da fraternidade. O tema tem inegável pertinência e atualidade. Quem duvida que é, justamente, nesse campo de ações e relações humanas que acontecem as violações práticas, e mesmo, as negações mais flagrantes da fraternidade? Além disso, a lógica econômica que privilegia a produção e o consumo de supérfluos também se torna uma grave ameaça à sustentabilidade da vida no planeta Terra. O aquecimento global, a poluição do ar, das águas e do solo, a corrida para a posse e a exploração econômica dos recursos naturais, até à sua exaustão, deixam evidentes os riscos para o futuro da nossa casa comum. O papa Bento XVI, na sua mais recente encíclica – Caritas in Mensagem da Pastoral do Dízimo Porque algumas pessoas que foram batizadas na Igreja Católica não freqüentam a Igreja e não entregam o Dízimo? veritate (A Caridade na Verdade), recordou de maneira magistral um princípio antigo da Doutrina Social da Igreja, que continua atualíssimo na era da globalização econômica: o progresso dos povos só será autêntico se tiver em conta o bem de todas as pessoas e da pessoa toda. O lema da CF-2010 é um dito do Evangelho, no qual Jesus adverte contra o apego ao dinheiro, que pode tornar-se um empecilho para acolher de coração livre e desimpedido o reino de Deus: este é o bem supremo para o ser humano. “Não podeis servir a dois senhores porque, ou odiareis a um e amareis ao outro; ou vos apegareis a um e desprezareis ao outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13). O amor servil ao dinheiro chama-se avareza e pode transformar-se em verdadeira idolatria, levando o homem a sacrificar tudo, mesmo os valores éticos, a saúde e a própria dignidade, para acumular bens. “Que proveito traz isso ao homem? Acaso pode o dinheiro comprar a vida eterna?” pergunta Jesus. A CF-2010 abordará a questão econômica de maneira não acadêmica e, de certa forma, provocadora, a partir do olhar dos menos beneficiados pelas teorias econômicas convencionais e de critérios que, apesar de esquecidos, são determinantes para alcançar os objetivos prioritários da economia: Pão na mesa, casa, educação, saúde e oportunidades de vida digna para todos os membros da família humana. CNBB ABERTURA NA QUARTA FEIRA DE CINZAS (17-02) AS 07h30MIN NO SANTUÁRIO DIOCESANO DE SÃO BENEDITO Pode ser que não considerem importantes em suas vidas nem a Igreja nem as mensagens de Nosso Senhor Jesus Cristo, transmitidas na Igreja. Isto é ruim para todos nós, sobretudo porque a maioria das pessoas que não consideram Deus importante em suas vidas é composta de jovens. Talvez estas pessoas não tenham tido a oportunidade de aprender o quanto é ruim para elas viverem sem os ensinamentos de Deus, que poderiam receber na Igreja. Outras dão ao dinheiro um valor maior do que ele tem e pensam que a Igreja está pedindo só dinheiro. Temos ainda as pessoas, pobres e ricas, que se comportam como se fossem independentes de tudo, comunidade, família e até de Deus. O trabalho feito em nossa Paróquia com a mudança da sistemática do Dizimo, onde foram introduzidos os envelopes para que cada dizimista tenha a liberdade e a comodidade de escolha do local e valor a ser devolvido, os plantões nas missas de final de semana, o sorteio efetuado a cada 2º domingo do mês aos dizimistas aniversariantes e também a inclusão destes dizimistas nas intenções das missas próximas a data de seu aniversario pedindo graças e bênçãos. Tudo isto é um sinal de que nossa Paróquia está trabalhando para combater a indiferença dos fiéis. Precisamos sim do Dízimo, mas trazer nossos parentes e amigos católicos para a Igreja, é o nosso maior objetivo. Estamos colhendo os primeiros frutos, com a presença de pessoas que antes não iam a Igreja. Mas temos muito ainda a fazer. Quer nos ajudar? Mostre para sua família e seus amigos que você é do bem vive feliz, por que freqüenta a Igreja. Fale sobre s sentido da Santa Missa, da Eucaristia, das leituras, do Evangelho e da beleza dos cânticos. Fale sobre a vida da comunidade, os horários de missas e celebrações, quem é responsável por cada atividade. Fale sobre o que sendo feito e anuncie a existência das varias Pastorais e Movimentos que atuam na evangelização. Se mesmo assim você não convencer, diga que a Igreja Católica tem dois mil anos de caminhada, fale de Maria, dos sacramentos, dos Santos e Mártires, fale de você, do quanto você é feliz por ter nascido Católico. Um excelente mês a todos! Demonstrativo Financeiro do Dízimo No mês de Dezembro, os dizimistas (Igreja Matriz, Santuário Diocesano e Casa Paroquial) fizeram a partilha como segue: Valor Dízimo Dizimistas do mês • Dezembro/2009 7.699,75 432 • 13º Sálario/2009 4.235,25 174 • Total 11.935,00 606 A Coordenação da Pastoral do Dízimo agradece a todos e roga muitas bênçãos a São Benedito e a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Aproveitamos este espaço para parabenizar os aniversariantes, conforme abaixo: CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO Reflexões de Liturgistas sobre a Quarta-Feira de Cinzas Texto de Juarez José T. dos Anjos Convertei-vos e crede no Evangelho”. Com essas palavras ou outras semelhantes (a liturgia prevê a variação Lembra-te que és pó e ao pó hás de voltar) os fiéis católicos do mundo todo são convidados na celebração de Quarta-Feira de Cinzas a iniciar a sua caminhada de preparação para a celebração da Páscoa do Senhor, cujo ponto alto será o Tríduo Pascal. A quarta-feira de Cinzas é marcada por três fortes mensagens: a Litúrgica (por meio da Liturgia da Palavra que convida à conversão e que se consuma no compromisso que nasce da Eucaristia), a simbólica (por meio do gesto da imposição das cinzas) e do compromisso (por meio da participação e adesão, no Brasil, à Campanha da Fraternidade). Dois estudiosos da liturgia, de renome nacional, nos ajudam a pensar aqui sobre as duas primeiras mensagens – a litúrgica e a simbólica. Penha Carpanedo, religiosa da Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre e especialista em liturgia pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, por meio do Guia para as Celebrações das Comunidades o dia do Senhor fala-nos sobre a mensagem litúrgica da Quarta-Feira de Cinzas, que em certo aspecto é uma síntese de todo o tempo quaresmal. A mensagem é de conversão. “O Evangelho deste dia nos fala de oração, do jejum e da esmola como sinais que faziam parte do caminho de fé das comunidades. Dá a entender que na comunidade de Mateus, havia pessoas que cumpriam essas práticas só para serem elogiadas e reconhecidas pelos outros, sem a mística que devia acompanhá-las. Parece ser próprio do ser humano querer ser reconhecido e valorizado. Mas, enquanto buscarmos fora de nós a afirmação de nós mesmos, estaremos longe da maturidade humana e da radicalidade evangélica. A quaresma é tempo favorável para intensificarmos nosso propósito de conversão e unificação do coração. Obedecendo a Palavra deste Evangelho, retomemos a prática da partilha como dever de justiça e como método espiritual que nos educa na solidariedade. Intensifiquemos a oração, dedicando mais tempo para escutar a Palavra de Deus na bíblia e nos acontecimentos do dia a dia. Procuremos redescobrir o valor metodológico do jejum como atitude de vigília sobre nós mesmos em relação a tudo o que nos dispersa do Projeto de Deus e como caminho de solidariedade1.” Frei Alberto Beckhäuser, laureado em Liturgia pelo Anselmianum de Roma, padre catarinense, nos chama a atenção para a segunda mensagem da celebração de Quarta-Feira de cinzas, a mensagem simbólica da imposição das cinzas sobre as cabeças dos fiéis. Suas reflexões, contidas na obra Símbolos Litúrgicos, falam da origem e significado dessa prática. “O emprego das cinzas era difundido na maioria das religiões antigas. Simboliza ao mesmo tempo o pecado e a fragilidade humana. Cinzas, pó e terra praticamente se equiparam. O terceiro capítulo do Gênesis descreve como o homem, feito de barro, tornou-se um ser vivente pelo sopro da vida provindo de Deus. (Gn 2,7). Quando o homem deixou de reconhecer sua condição de criatura, querendo igualar-se a Deus, comendo da fruta proibida, teve que voltar à terra de que fora tirado porque “és pó e em pó te hás de tornar” (Gn 3,19) É somente quando o homem reconhece que é pó, que faz parte da terra e que tudo o que mais provém de Deus, é gratuidade de Deus, que brotará a vida desse pó. Assim, o Filho de Deus aceitou descer à sepultura, voltar à terra. Daí por diante, o pó e de modo especial as cinzas adquiriram um significado especial na liturgia cristã. Temos sobretudo o rito de imposição de cinzas no início da Quaresma. Ela exprime uma confissão pública, por parte da assembléia reunida, da sua condição de pecadora. É sinal de penitência e de conversão. O pecador, em vez de se empedernir o seu orgulho, confessa que não passa de cinza e pó. O homem experimenta o próprio nada. Para expressá-lo, cobre-se de cinza. Assim ele se reconhece pecador e frágil, prevenindo o julgamento de Deus e atraindo a sua misericórdia.” Segundo Frei Alberto, a matéria prima incinerada para ser transformada em cinzas também tem um sentido simbólico, que muitas vezes, é desconhecido da maioria dos fiéis. “Note-se que as cinzas usadas na Quarta-Feira de Cinzas provém das palmas triunfais do Cristo vitorioso sobre o pecado e a morte. [os ramos abençoados no domingo de Ramos] Cristo, morrendo, deu vida nova à terra, conquanto o homem se reconheça como terra. Assim,as cinzas, feitas a partir das palmas do domingo de Ramos, estão intimamente ligadas ao mistério pascal. A palma é sinal de vitória. Contudo, para chegarmos a esta vitória teremos que passar pelo fogo purificador do sofrimento e da morte, pelo fogo do aniquilamento do orgulho e do egoísmo. A comunidade é convidada a realizar um processo de conversão. Assim, de coração purificado, poderemos celebrar o mistério Pascal de Cristo.”2 Como podemos ver a partir das reflexões de Irmã Penha e Frei Alberto, tanto pelo gesto litúrgico quanto pelo ato simbólico da imposição das cinzas, a celebração que abre o tempo quaresmal nos convida a viver a atitude da metanóia, da mudança, a guinada para a nova realidade que é a Vida Nova de seguidores e seguidoras de Jesus Cristo. Que neste ano de 2010, vivamos com decisão esta caminhada em preparação à Páscoa do Senhor, animados pelas palavras de Santo Atanásio na certeza de que, como lembrava este bispo do século IV, “Aproximase o tempo que nos traz um novo início!”3 (Footnotes) 1 CARPANEDO, P. Quarta Feira de Cinzas. In: CARPANEDO, P. GUIMARÃES, M. Dia do Senhor. São Paulo: Apostolado Litúrgico, s/d, p. 47. 2 BECKHÄUSER, A. Símbolos Litúrgicos. Petrópolis: Vozes, 1995, pp. 84-85. 3 Santo Atanásio, Carta Pastoral da Páscoa V, aproximadamente ano 356. SÃO BRÁS Neste mês de fevereiro, no dia 03, lembramos a vida santa de Brás, venerado tanto no Oriente como no Ocidente e muito conhecido pelo testemunho e sua proteção das doenças da garganta. São Brás nasceu na Armênia, na cidade de Sebaste, no século III, onde foi médico e bispo. Como profissional na medicina usava dos seus conhecimentos médicos para resgatar a saúde do corpo, e também a da alma, pois se ocupava de evangelizar os pacientes, exortando-os na firmeza da fé. Quando começou a perseguição aos cristãos, Brás retirou-se para uma caverna e quando descoberto pelos soldados, foi preso e condenado a morrer de fome. Contudo, pessoas levavam-lhe alimentos às escondidas na prisão e sabendo disso, as autoridades por ódio, mandaram torturá-lo com ferros em brasa. Mesmo sob tortura, não traiu sua fé inabalável a Jesus Cristo e foi então decapitado, morrendo mártir em 316. Após sua morte muitos milagres foram alcançados por aqueles que recorriam a sua intercessão. Muitos templos na Itália foram a ele dedicados e seu país, a Armênia, converteuse ao cristianismo, após seu martírio. PROTETOR CONTRA OS MALES DA GARGANTA São Brás é conhecido como protetor da garganta, justamente porque ao se dirigir para o martírio lhe foi apresentado uma mãe desesperada com seu filho que estava sufocado por uma espinha de peixe entalada na garganta e diante desta situação o Santo em Deus curou milagrosamente a criança. Na liturgia da Igreja Católica, São Brás é mostrado com velas nas mãos e em frente a ele, uma mãe carregando uma criança com a mão na garganta, como pedindo para ele curá-la. O costume de abençoar as gargantas no dia de sua festa, que se faz com duas velas abençoadas, cruzadas e seguras ligeiramente abertas sobre a garganta e pronunciada a benção, continua até hoje. As velas são usadas porque a mãe do menino curado por São Brás levava velas para ele na prisão, para que tivesse luz e calor. Hoje milhares de pessoas vão à igreja para receberem a “bênção de São Brás”. É um ritual antigo, no qual se pede a Deus, mediante esta bênção, que sejamos preservados de todo o mal da garganta e de qualquer outra doença. Este ano, no dia 03 de fevereiro, na Matriz de Santo Antonio, em todas as celebrações da Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, contando com a participação de crianças, jovens, adultos e até mesmo bebês, fiéis que aguardam com muita fé, se realizará a tradicional benção da garganta e das velas. Também nas Capelas das comunidades do interior em que serão celebradas missas, nos finais de semana antes e depois do dia de São Brás, haverá a benção da garganta. Peçamos a intercessão de São Brás para que a nossa mente, o nosso coração, a nossa garganta, através da nossa voz, possam comunicar o Evangelho de Jesus Cristo que é viver o mandamento maior: o amor. São Brás rogai por nós! Daysi Mendes APRESENTAÇÃO DO SENHOR A festa da Apresentação celebra a chegada do Salvador esperado e as boas-vindas concedidas a Ele por dois representantes dignos de seu tempo: Simeão e Ana. Devido à idade avançada, estes dois personagens simbolizam os séculos de espera dos homens e mulheres devotos da antiga aliança. Na realidade, representam a esperança e o anseio da raça humana. Ao reviver este mistério na fé, a Igreja dá novamente as boas-vindas a Cristo. Esse é o verdadeiro sentido da festa, é a “Festa do Encontro”, o encontro de Cristo e sua Igreja. Isto vale para qualquer celebração litúrgica, mas especialmente para esta festa. A liturgia nos convida a dar as boas-vindas a Cristo e a sua mãe. Na belíssima introdução à benção das velas e a procissão, o celebrante lembra como Simeão e Ana, guiados pelo Espírito, vieram ao templo e reconheceram a Cristo como seu Senhor. E conclui com o seguinte convite: “Unidos pelo Espírito, vamos agora à casa de Deus dar as boas-vindas a Cristo, o Senhor. O reconheceremos na fração do pão até que venha novamente em sua glória”. José Romildo Pontarolo Vocacionado ao diaconato permanente BENÇÃO DAS VELAS O Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 2626 nos diz: “A benção é o encontro de Deus e do homem; nela o dom de Deus e a acolhida do homem se chamam e se unem. A oração de benção é a resposta do homem aos dons de Deus: uma vez que Deus abençoa, o coração do homem pode bendizer Aquele que é a fonte de toda benção.” Deus é nosso Criador e nós, suas criaturas; quer dizer que tudo o que somos e tudo o que temos nos foi dado de graça por Deus. Por conseguinte, seu poder sobre nós é absoluto e seus direitos ilimitados. Pode até exigir a nossa própria vida em sacrifício. Que relação pode haver entre um sacrifício e uma vela acesa? A vela acesa substitui diante de Deus a pessoa que a acende: Fica se consumindo, como se fosse um holocausto oferecido a Deus. O holocausto era, na Antiguidade e na lei mosaica, o sacrifício mais perfeito, porque por ele a vítima era oferecida a Deus e queimada por inteiro em reconhecimento a seu poder e direito absolutos sobre quem a oferecia. A vela acesa é um holocausto em miniatura. A pessoa compra a vela que passa a lhe pertencer, a ser sua. Acendea para ser consumida em seu lugar. Uma vela acesa a Deus simboliza, portanto, a adoração e a entrega total de quem a acende ao Deus Todo Poderoso, Senhor e Criador de todos os seres. Benzer a vela é nossa resposta a Deus, autor de toda benção, que bendizemos seu nome e nos consumimos pelo Reino e pela Evangelização. João Cruz - Vocacionado ao Diaconato Permanente NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS, DA LUZ, DA CANDELÁRIA OU DA PURIFICAÇÃO A festa que a Igreja celebra dia 02 de Fevereiro tem os nomes de Nossa Senhora das Candeias e Apresentação de Jesus Cristo no templo. É hoje o dia da bênção das velas (candeias) e em muitas igrejas, antes da celebração da santa Missa, se organiza solene procissão, em que são levadas as velas acesas, símbolo de Jesus Cristo que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, pelo santo velho Simeão foi saudado, como a luz que veio para iluminar os povos. Tem também o nome de Purificação de Nossa Senhora, por ser o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei mosaica, se apresentou no templo do Senhor, quarenta dias depois do nascimento do divino Filho. Contam que, por volta de 1400, dois pastores guardavam seus animais perto de uma caverna na ilha de Tenerife, nas Canárias, e observaram certo dia que o gado se recusava a entrar na lapa, apesar de todos os seus esforços. Penetraram, então, na gruta e descobriram a imagem de uma Senhora com o filho ao colo. Estranhando o ocorrido, foram notificar o seu povo. Acudindo a população, inclusive o rei do país, ao local, observaram maravilhados a existência de numerosas candeias (velas) sustentadas por seres invisíveis, que com seus cânticos ensinavam a maneira de render culto a Deus e à Virgem Maria. Começaram os nativos a honrar Aquela que amavam sem conhecer, até que um cristão espanhol casualmente ali desembarcou nos fins do século XV e explicou-lhes o mistério. A imagem original desapareceu no dia 17 de novembro de 1826 devido a uma inundação provocada por uma forte chuva que carregou um barranco que circundava o Santuário. Era entalhada em madeira dourada e policromada. Sua altura era de um metro. O Menino se encontrava em seu braço direito e o esquerdo trazia uma candeia de cor verde. Várias representações em quadros permitem conhecer suas formas antes de seu desaparecimento. É provável que a imagem tenha chegado à Ilha na metade do século XV, trazida por missionários franciscanos. A imagem atualmente venerada é obra do artista Fernando Estévez, que a esculpiu em 1827. REFLEXÃO Esta solenidade nos leva a refletir as virtudes de Maria Santíssima: cumprimento da Lei de Deus e da Igreja igual à todos. Não obstante à sua pureza de corpo e alma, ela vai ao templo para a purificação; não se exalta sobre as outras, não se acha melhor que as outras, embora, fosse a escolhida predileta. Na apresentação do Menino no Templo Maria entrega-o ao santo velho Simeão, o qual diz: Agora posso morrer em paz... No Santo Sacrifício da Missa Maria nos oferece à nós o mesmo que ofereceu no Tempo. Para que possamos recebê-lo e sermos transformados faz-se necessário apresentarmos às águas purificadas do sacramento da reconciliação com Deus, conosco mesmo e com o próximo. Renove hoje o teu amor e devoção à Santíssima Virgem. O verdadeiro devoto de Maria Santíssima ama o que ela ama: Deus e a virtude; odeia o que ela odeia: o pecado e tudo o que nos leva a pecar. Darci Santos - Vocacionado ao Diaconato Permanente PROGRAMAÇÃO 02 DE FEVEREIRO - Apresentação do Senhor Missas às 9h, 14h30min e 19h com Procissão e Bênção de Velas. 03 de FEVEREIRO - Dia de São Brás Missas às 6h, 9h, 10h30min, 12h, 13h15min, 14h30min, 17h30min, 19h, 20h30min e 22h com Novena, Bênção de Velas e a Benção das Gargantas. CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO DA CATEQUESE 2010 ORIENTAÇÕES PARA A CATEQUESE – 2010 A Catequese como caminho de preparação para a vida cristã necessita, para atingir esse objetivo de uma organização que oriente essa caminhada de fé. È nesse sentido que a catequese paroquial se organiza para poder junto com os pais e catequizandos assumir o compromisso de viver a fé em comunidade.No caminho catequético é fundamental o apoio dos pais e de toda a comunidade cristã. Pedimos a atenção de todos para estas orientações: MATRICULAS:- Durante o mês de Fevereiro de 2010. No centro e na periferia sempre aos sábados das 14 às 17h.. No interior, de acordo com a realidade de cada comunidade. IDADE PARA INICIAR A CATEQUESE:- Poderão participar do 1º Ano de Iniciação Cristã, crianças que completarem 09 anos em 2010 (Crianças nascidas a partir do ano 2001). DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: Xerox da lembrança do batismo, para o 1º Ano de Iniciação Cristã, que deverá ser entregue na matricula, se a criança não for batizada xerox da certidão de nascimento. OBSERVAÇAO:- Se a criança não for batizada, participará da catequese e receberá o batismo no dia da 1ª Eucaristia. LIVRO DO CATEQUIZANDO E ALBUM LITÚRGIO: Será cobrada na matrícula uma taxa de R$ 10:00 (dez reais) para a compra do livro do catequizando, se o álbum litúrgico não foi cobrado no final do ano essa taxa será de R$ 14,00 (Quatorze reais), lembrando que as crianças que iniciarão o 1º ano irão usar o Álbum Litúrgico a partir do inicio da catequese, portanto catequizandos do 1º ano pagarão R$ 14,00. Todos deverão pagar a taxa, não sendo possível o catequizando utilizar livros já usados por outros catequizandos, livros já usados estarão com as atividades realizadas prejudicando o crescimento na fé do catequizando, Se a família do catequizando não tem condições de pagar, a comunidade deve se responsabilizar pela compra do material ou o grupo de catequistas. INICIO DA CATEQUESE: No 1º final de semana de março (dia 06 ou 07), será a acolhida dos catequizandos, cada comunidade marcará o horário e irá preparar esse momento, os pais devem ser avisados do dia e horário nas matriculas. PRIMEIRAS EUCARISTIAS E CRISMAS:- As datas das primeiras eucaristias, serão marcadas com os coordenadores e catequistas do 4º das comunidades e repassadas aos pais, é um momento forte na caminhada catequética que deve ser bem preparado e valorizado por todos. As datas das Crismas também serão repassadas aos catequistas do 5º ano, o objetivo da catequese é despertar ou fortalecer no catequizando a vivência cristã e o Sacramento da Eucaristia e Crisma fortalecem essa caminhada. GRUPO ESPECIAL:-Adolescentes que irão completar 14 anos em 2010 (nascidos em 1.995), até 17 anos poderão participar de um grupo especial de catequese de iniciação cristã, no interior deverão procurar o coordenador da catequese de sua comunidade, na cidade deverão procurar as comunidades N.Senhora dos Milagres, N.Senhora Aparecida (Cohapar) e Santa Terezinha na Vila do Príncipe. As matrículas para esse grupo especial serão realizadas nas mesmas datas e o inicio da catequese também será no lº final de semana de março FALTAS NA CATEQUESE: A catequese deve ser um crescer na fé e no compromisso cristão e isso só será possível com a participação ativa dos catequizandos nos encontros de catequese e nas celebrações, Pedimos que os pais incentivem seus filhos para que essa participação aconteça e que sejam conscientizados que existe um limite de 05 faltas, lembrando que faltas não se justificam por qualquer motivo, as justificativas devem ser feitas pelos pais ao catequista. O catequista deve conhecer a realidade dos catequizandos estando atento as faltas e aos motivos. CATEQUESE COM ADULTOS:- Idade mínima para participar da catequese com adultos é de 17 anos completos, podendo se preparar para os Sacramentos ou um dos Sacramentos (Batismo, Eucaristia e Crisma). A preparação para os adultos será através de 21 encontros com apostila própria. No interior os adultos que querem participar da catequese deverão procurar o coordenador de catequese da comunidade. Na cidade a catequese está organizada com 04 catequistas:Ione Rosa, Sivete Bassani Pacheco, Jussara Ganzert e Patrícia Ferreira Bueno.O adulto interessado poderá procurar um desses catequistas buscando informações na secretaria paroquial ou com a coordenação da catequese. ENCONTRO COM OS PAIS: A catequese sempre buscou e vai continuar buscando um caminho para envolver a família no processo catequético, pois sabemos que é de fundamental importância o testemunho e o apoio da família no crescimento da fé de nossos catequizandos. O manual Crescer em Comunhão com as celebrações catequéticas é um momento especial para pais e filhos crescerem juntos no compromisso cristão. Nesse ano os encontros com pais serão esses encontros celebrativos da caminhada catequética e serão realizados junto com os filhos. O álbum litúrgico catequético também ajuda no crescimento do compromisso cristão motivando o catequizando e a família a participarem e compreenderem a celebração dominical. FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS:- O catequista precisa estar sempre crescendo na fé através da formação. Estará acontecendo a Escola Catequética São José, para catequistas iniciantes e catequistas já atuantes, conforme calendário que será divulgado e entregue aos coordenadores das comunidades. As inscrições para essa Escola serão realizadas com a Ione Rosa em sua residência na Av. Aloísio Leoni, 308 e estarão acontecendo de 01 de fevereiro a 19 de fevereiro e de 01 de março a 17 de março. Catequista é indispensável a sua presença. Participe. Para que a catequese produza frutos é fundamental que pais, catequistas, catequizandos e comunidades, caminhem juntos, sendo verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo na realidade em que vivemos. Que o Espírito Santo ilumine nossa caminhada. HILDA HAMMERSCHMIDT COORD.PAROQUIAL DE CATEQUESE PALAVRAS DE UMA EXPERIENTE LEIGA CRISTÃ deles”. Por exemplo, o jovem que gosta de cantar ou tocar, ele participa ativamente, se insere nos grupos. É preciso cativá-lo naquilo que ele sabe fazer. Como temos Padres e Seminaristas jovens, estes são modelos, são exemplos de doação e vem cativando, pois já notamos jovens participando e interessados em Pastorais. É preciso criar oportunidades para que se sintam também chamados a evangelização. A segunda Edição do BIP-2010 traz uma entrevista com Ana Virginia Campanholo (foto), sobre a ação evangelizadora do leigo na Igreja Católica, mediada por Vilma Piovezan Wille, Coord. das Pastorais da Aids e do Turismo. 1. O que é ser cristão, hoje, para a senhora? Eu diria que ser cristão hoje é ser batizado e ter recebido os demais sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana. É dar testemunho, participar da vida da Igreja, divulgar o Evangelho na família, no trabalho e em todos os ambientes. Para dar testemunho do Evangelho é preciso partilhar três palavras chave: Conhecer, Amar e Servir. Conhecemos estudando a Bíblia e procurando seguir o exemplo de Jesus, seu projeto de vida. Ter fé, amar a Deus e ao próximo através de nosso serviço. 2. Como a senhora define a importância do trabalho Leigo na Igreja? A partir do momento que o Leigo sente um chamado, ele vai procurar seguir o caminho, através da Palavra de Deus, suprir as necessidades da Igreja e da comunidade. Eu me encantei com o canto: Mestre onde moras? Mestre, onde estás? No meu coração sinto o chamado, fico inquieto, preciso responder... E, eu respondo: é preciso caminhar, ir ao encontro das pessoas doentes, pobres, viciados, marginalizados... Seguindo os passos de Jesus, fazendo história. Construindo o reino de amor, paz, justiça, fraternidade, e evangelização... Fazer presença onde o sacerdote não pode estar. Assim como Jesus, deu testemunho lavando os pés dos discípulos. Ele nos quer mostrar que é preciso trabalhar, mostrar serviço. 3. Para que o Leigo possa atender e cumprir o chamado da Evangelização, o que mais é preciso além de sua vontade de servir? É preciso participar, estudar e trabalhar em comum união com os demais Ministérios e Pastorais. Sentir a necessidade de conhecer as normas da Igreja, o trabalho e o conhecimento de cada Pastoral, através de cursos de formação e leituras que a própria Igreja propõe e oferece. Levar para as comunidades, o conhecimento da Igreja, o que se passa na Paróquia, os acontecimentos, os cursos. A Igreja se renova. É preciso estudar, viver em comunhão, participar, integrar-se, conhecer-se. O interessante no trabalho do Leigo é que o trabalho não é dele, é de Jesus. O Leigo evangeliza, divulga, e forma novas lideranças para seguir o exemplo de Jesus. O Mestre, por onde passava contagiava muitos a lhe seguirem. Assim Ele ia formando lideranças, os discípulos de Jesus. 4. A senhora completa neste ano, 60 anos de trabalho voluntário na Lapa, em Entidades e em especial “o trabalho como leiga” na Igreja, contenos um pouco dessa história: Ainda menina, quase adolescente, iniciei junto com minha mãe, visitando e assistindo crianças pobres, ouvia minha mãe falar de Jesus, Maria e José, da família, da fé e da esperança. Levávamos alimentos e também orientávamos aquelas mulheres a cuidarem bem de seus filhos. Com 14 anos fui catequista. Aos dezesseis anos ingressei no Apostolado da Oração. Depois casei, criei meus 4 filhos e mais tarde senti um forte chamado para um trabalho de evangelização. Sonhei com o Sagrado Coração de Jesus e ao visualizar tal beleza, passei a participar ativamente na Igreja. No Movimento de Irmãos, na Coordenação de Grupos de Reflexão, na formação de Grupos – foram 15 anos de um efetivo trabalho leigo na Igreja. Junto com a Irmã Gertrudes e o Pe. Tadeu e mais tarde como Pe. Jair chegamos a 300 grupos de reflexão na cidade e no interior. Ministra da Eucaristia, Agente da Pastoral do Batismo, Membro da Equipe Missionária, Presidente da CPP, entre outras responsabilidades que cabe aos leigos. 5. Como à senhora percebe a pouca participação dos jovens no trabalho leigo? E na Igreja? Bem, noto que nas quartas-feiras, a Igreja fica cheia de jovens que manifestam muita fé na freqüência dos novenários. O jovem, ele vive na dele, é preciso acolhê-lo na realidade de hoje, conhecer seus anseios, “estar na 6. Nesta abordagem de participação do jovem na Igreja e considerando seus 60 anos de atividades Evangelizadoras, como a senhora avalia a presença de Padres Jovens dirigindo uma Paróquia? Nós convivemos muitos anos com a liderança de Monsenhor Henrique. Passaram depois pela nossa Paróquia muitos padres que auxiliavam o Monsenhor. Depois convivemos com o Pe. Jair, que fortaleceu o trabalho do Leigo e foi uma época de grande renovação e evangelização. Hoje, convivemos com o Pe. Emerson, acredito que o mais jovem que já esteve na função de Pároco. E, em tão pouco tempo já imprimiu a sua marca e junto com os leigos vem escrevendo uma das mais bonitas páginas da Evangelização na Paróquia de Santo Antonio. Muito inteligente, criativo, perceptivo e inovador. É um grande líder, assim como Monsenhor Henrique, que quando jovem, com a comunidade construiu o Santuário de São Benedito e tantas capelas no interior. Também Pe. Emerson, é corajoso e inovador, estamos com a reforma do Santuário quase pronta e as capelas do interior renovadas e coloridas. O Papa pede que rezemos pelos nossos padres e os respeitemos. Antes do julgamento e da crítica a um sacerdote, coloque-se no seu lugar, longe de casa, muito só, de paróquia em paróquia pregando a palavra de Jesus, muitas vezes não sendo compreendido. O Sacerdote precisa de carinho e atenção, de apoio, de compreensão, de incentivo e de oração. O trabalho do Leigo é liderado pelo Sacerdote. Vejo o Sacerdote como um grande motivador e Líder, pois é ele que recebe e direciona o Leigo nas suas ações. E o Pe. Emerson é um grande exemplo, é uma emoção participar das novenas a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, das celebrações, das festas. Não é fácil coordenar uma Paróquia como a nossa e, no entanto um menino de uma sensibilidade que transparece no seu olhar, cativa com a sua homilia e seu jeito de menino. Menino homem capaz de dirigir tão bem uma Paróquia como a nossa. Precisamos ajudá-lo. Venha você também, converse com ele e seja um Leigo. CAMPANHA DO DEVOTO Edwiges Stabak - Bonito Jocélia de O. Ramos - São Bento II Maria da Luz Cardoso - Lapa Francisca Kniazewski - Rio d'Areia Lúcia de F. S. Santos - Lapa Maria da Luz da Rosa - Sto Amaro Henrique Karas - Campo de Telha Maria Anita Pianovski - Lapa Maria Rosa Ribeiro - Lapa É uma grande demonstração de devoção e fé do povo católico. É o amor ao Nosso São Benedito e que move os devotos a participarem da obra evangelizadora do “Santuário Diocesano de São Benedito”. Através de um relacionamento de confiança e transparência, a Campanha dos Devotos tornou-se uma grande Família unida pelos mesmos ideais. O atual Pároco Pe. Emerson com sua coragem e determinação, guiado pelas mãos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, reúne devotos de toda a Lapa (cidade e interior), bem como devotos de outras cidades, formando uma legião de fiéis devotos que ajudam a revitalizar o nosso Santuário. Desde a “Campanha do Telhado” com o lema Paixão de todo Lapeano. Sonho de todo Devoto!!! , continuando com a “Campanha do Devoto”, que estamos nessa árdua caminhada de evangelização e demonstração de fé cristã. Tudo foi pensado com muito carinho e rogamos a Deus e a Mãezinha do Céu que retribua a todos com muitas bênçãos e graças sobre cada devoto em nossa obra evangelizadora. Nosso Santuário vem sendo revitalizado pouco a pouco com a ajuda e carinho dos devotos que amam e veneram nosso Santo Negro. Esta obra enche os olhos e alegra nossos corações e de todos os devotos que aqui visitam este grandioso feito de nosso saudoso Monsenhor Henrique que muito fez pelos fiéis lapianos. Entre as diversas obras em andamento estão a troca completa do telhado, a obra dos vitrais, a pintura interna e externa, o projeto de iluminação, o projeto de sonorização e os demais projetos necessários para a conclusão da revitalização. Tudo isto requer um trabalho cuidadoso e como todos sabem, o custo é alto e necessita de pessoal especializado para assessoramento e orientação no desenvolvimento dos projetos. Nesta página estão alguns paroquianos que aderiram à esta campanha. Seja você o próximo! Tornar-se Padre Um caminho que exige vocação, generosa resposta ao chamado divino, e muita capacidade de estudar e trabalhar. Por Dom Eusébio Oscar Scheid É um dado curioso como hoje muitos falam da vocação sacerdotal, do que é ser padre, expressando o assunto, embora a desconheçam quase completamente. À medida que a nossa civilização vai perdendo o senso do sagrado, torna-se mais difícil compreender a pessoa de alguém como o padre, profundamente envolvido com o mistério divino, que implica uma consagração de toda à vida a glória de Deus e ao serviço dos irmãos. Assim explica, por exemplo, que alguém possa deixar sua gente para ser missionário do outro lado do mundo. O Brasil se beneficiou grandemente desse ímpeto evangelizador, no começo de sua história, marcada pela presença pioneira de abnegados missionários, como os jesuítas os franciscanos e membros de outras ordens religiosas, que cristianizaram o país. Como alguém se torna padre? Eu gostaria de abordar alguns pontos referenciais a esse respeito. Em primeiro lugar, ninguém escolhe tal caminho; é escolhido. Toda vocação é um chamado, ao qual se responde com convicção. Assim também aconteceu comigo. Evidentemente, Jesus, em pessoa, não veio me chamar, como fez com os apóstolos. Ele chama através de circunstâncias. Eu era coroinha desde muito cedo, tocava o sino e cuidava das coisas do redor do altar. Esse hábito de servir na casa do Pai cria, por parte da criança e do jovem, uma expectativa que propicia o acolhimento da vocação, que Deus poderá vir a suscitar. Para responder ao chamado, o futuro padre conta, sobretudo, com o auxilio da graça de Deus, que irá configurá-lo à Pessoa do Cristo, como continuador de sua missão. Entretanto, a parda docilidade á ação divina, é preciso ter qualidades essenciais, que permitam o exercício do ministério sacerdotal. Essas qualidades abrangem: dotes naturais, como saúde física e mental, inteligência desperta e viva – e qualidades morais, como integridade de caráter, coragem e perseverança. A conjuração de todos esses requisitos será avaliada ao longo de um ano, que chamamos de ‘Propedêutico’, durante o qual o candidato é acompanhado e orientado na sua vocação, enquanto faz a transição realidade em que vivia, para uma experiência toda voltada ao serviço na igreja . Isto inclui o aprofundamento da própria espiritualidade, e a preparação para a vida comunitária e para o estudo acadêmico. O seminarista é, verdadeiramente, a sementeira onde se aprimora o crescimento dessa “planta”da vocação. O elemento que manifesta, desde o início, a autenticidade do chamado é a piedade do candidato: ter gosto pela oração, aprofundando sua fé, no diálogo com Deus, de modo a estabelecer co Ele um relacionamento de intimidade. Esse amor às coisas de Deus deve se desenvolver num espírito de adesão filial á igreja, ao Papa, como presença sacramental do próprio Cristo no mundo. A comunhão com Deus leva à comunhão com os irmãos. O seminarista precisa ter espírito comunitário. Saber viver em grupo, em comunidade, não é fácil, mas é um valioso apoio, sobretudo neste mundo, marcado pelo individualismo e pela solidão. O ideal seria que o candidato, o futuro padre, viesse de uma família bem estruturada, que lhe tivesse fornecido toda a segurança emocional e material necessário. Mas isso nem sempre acontece, principalmente, nos dias de hoje. Por isso, tal requisito não é considerado impedimento para um vocacionado, desde que ele reconheça suas dificuldades que precisa superar, e encontre apoio numa formação bem orientada. Há candidatos, oriundos de famílias problemáticas, que se tornaram ótimos padres. O trabalho nas diversas Pastorais da Igreja pressupõe o preparo apurado dos candidatos ao sacerdócio. Na Pastoral Familiar, por exemplo, aprendese como lidar com as famílias e seus problemas. A Pastoral Catequética requer capacidade de diálogo com as crianças e jovens, e também com aqueles que as orientam: pais e catequistas. A Pastoral Vocacional exige entusiasmo e acolhimento ao jovem, no discernimento dos rumos de sua vida. A Pastoral para a caridade Social exerce a dificílima missão de atendimento aos mais carentes. A Pastoral da Criança atua na formação para uma paternidade responsável. Entretanto, nenhum trabalho poderia ser bem fundamentado, sem a necessária formação intelectual. O estudo específico para o sacerdócio exige como requisitos, o Ensino Médio, um ano de Propedêutico e mais sete anos de estudos acadêmicos.É estudo profundo, complexo e difícil. Esta foi, apenas, uma breve abordagem do que significa a preparação para o sacerdócio. Ser padre exige vocação, generosa resposta ao chamado divino, e muita capacidade de estudar e trabalhar. Antes de criticar ou apresentar pretensas soluções, baseadas no “achismo”, procuremos conhecer o processo para formação de um padre, para podermos avaliar melhor o significado e o objetivo da experiência preparatória pela qual ele passou. Esse conhecimento suscitará, sem duvida, o desejo de colaborar com ele, colocandonos em sintonia com o seu trabalho na Igreja, que reverte sempre em nosso benefício e no de toda a Comunidade. QUAL A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO PADRE? O BIP se alegrou com a conclusão do Curso de Filosofia do nosso seminarista Thiago e perguntou a ele qual a Importância da filosofia na Formação do Padre. Acompanhemos a reflexão de nosso menino... A formação do padre tem como alicerce cinco dimensões indispensáveis no agir do discípulo de Cristo, no anuncio da Boa Nova. A Dimensão Espiritual que busca a inserção do candidato na relação direta com o agir da graça de Deus no seu servir diário. Assim se cita no Documento 55 da CNBB destinado à formação dos presbíteros “A formação espiritual, ordenada à santidade de vida, que consiste na comunhão íntima e profunda com o Pai, pelo Filho no Espírito Santo e que se atinge pela perfeição da caridade, deve preparar o futuro presbítero para desempenhar seu ministério” (CNBB, p. 66). A Dimensão Pastoral vem inserir o seminarista na vivencia de Bom Pastor diante do povo de Deus, sendo exemplo de seguimento e escuta da voz de Cristo. Na Dimensão Comunitária o futuro candidato é chamado a viver duas perspectivas essenciais da vida do presbítero: a comunhão com o seu bispo e com o presbitério, e a convivência com o povo, do qual deve conhecer e estimar profundamente a cultura e os valores. A formação Humano Afetiva conduz o presbítero ao amadurecimento humano afetivo progressivo porque é “chamado a ser ponte e não obstáculo para os outros” (CNBB, p. 62), em seu encontro com Jesus Cristo. A maturação humana afetiva do presbítero é, pois, uma exigência de seu próprio ministério, uma decorrência da caridade pastoral que deve ser o fundamento de sua vida. E por fim a Dimensão Intelectual que conduz o futuro padre a uma compreensão da palavra de Deus. “A obrigação do estudo, que preenche uma grande parte da vida de quem se prepara para o sacerdócio, não constitui de modo algum uma componente exterior e secundária do crescimento humano, cristão, espiritual e vocacional: na realidade por meio do estudo o futuro sacerdote adere à Palavra de Deus, cresce na sua vida espiritual e dispõe-se a desempenhar o seu ministério pastoral” (CNBB, p. 77). Assim a filosofia desempenha papel essencial na formação do futuro padre, pois ela não busca apenas um ensinar jovens a filosofar, mas educa os jovens para o quanto é importante aprender a filosofar. Procura com amor sincero e contínuo a verdade, desenvolvendo e estimulando o seu sentido crítico, reconhecendo os limites do conhecimento humano e aprofundando os pressupostos racionais da fé; mas isso não basta. É necessário que o ensino da filosofia apresente princípios e conteúdos válidos que os alunos possam considerar atentamente e assimila gradualmente. Destarte, ela vem apresentar soluções que os grandes pensadores da humanidade procuraram dar no curso dos séculos aos problemas do mundo e da vida, porém o estudo da filosofia não pode reduzir-se à apresentação de quanto foi dito pelos outros; é necessário ajudar o futuro sacerdote a afrontar diretamente os problemas reais, a procurar, confrontar e examinar as várias soluções para formar convicções próprias e chegar a uma visão coerente da realidade. Portanto, o futuro padre não ficará trancado em uma sala escura procurando um chapéu preto que não se encontra nela, ele será palavra viva de Cristo diante de uma comunidade paroquial, é nominado Pastor de ovelhas, que o seguem vendo nele a figura de Jesus. Assim, a filosofia o insere na realidade social que o contorna oferecendo capacidade de compreender a realidade política que envolve suas ovelhas, pois é somente desta forma que o presbítero poderá agir e apresentar o verdadeiro caminho que conduz ao Pai. Logo, a “fé no divino Mestre dá-nos a força para olhar confiadamente o futuro. A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e sereis também vós, no mundo atual, mensageiros Ser Padre “Um Padre deve ser, ao mesmo tempo, pequeno e grande, de espírito nobre, como de sangue real, simples e espontâneo como um lavrador; um herói no domínio de si, um homem que lutou com Deus, uma fonte de santificação, um pecador que Deus perdoou, senhor de seus desejos, um servidor humilde para os tímidos e fracos, que não se rebaixa diante dos poderosos, mas se curva diante dos pobres; discípulo de seu senhor; chefe de seu rebanho; um mendigo de mãos largamente abertas, um portador de inumeráveis dons, um homem no campo de batalha; uma mãe para confortar os doentes, com sabedoria da idade e a confiança de um menino; voltado para o alto, os pés na terra... feito para a alegria, experimentado no sofrimento, imune a toda inveja, que se vê longe...que fala com franqueza, um inimigo da preguiça, uma pessoa que se mantém sempre fiel.” Bento XVI Thiago Zella Hoffmann Filósofo e vocacionado ao Sacerdócio RCC RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA A RCC é conduzida pelo Espírito Santo de Deus. É um movimento dentro da igreja, um movimento que ajuda o padre, e ajuda a igreja. A participação efetiva na RCC e seus serviços (grupos de oração, seminários, retiros...) precisa tempo, dedicação, e compromisso. Há necessidade de disponibilidade para as reuniões de preparação e planejamento, cursos de formação execução de tarefas e projetos apostólicos que são ações de evangelização. Esta dedicação se destina ao crescimento da igreja, a salvação das almas; Nossos Horários: o Grupo de Oração Manto Azul de Maria Todas às sextas-feiras às 19h na Capela do Educandário o Grupo de Oração São Lucas Todos os sábados às 18h30min no CAIC o Grupo de Oração São Francisco de Assis Todas às terças-feiras às 14h na Capela do Educandário o Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima Todos os domingos às 19h na Capela Nossa Senhora de Fátima na Estação Nova o Grupo de Oração São João Maria Vianey Todos os domingos às 17h na Capela São Sebastião na Vila Esperança o Todas às quintas-feiras, na Igreja Matriz, às 13h tem adoração ao Santíssimo Sacramento, com término meia hora antes da missa de Cura e Libertação às 19h30min. o Vigília todo último sábado de cada mês na Capela do Educandário das 21h ás 06h. Louvamos e agradecemos a Deus pelo ano de 2009, pelas bênçãos, pelas graças recebidas, pelas pessoas que Deus nos confiou este ano, e também agradecemos a Deus, pelas dificuldades, pelas tempestades, pois em tudo precisamos dar graças a Deus. Seja firme e corajoso (a) não tenhais medo, pois Deus é contigo. Segure na mão de Nossa Senhora e pense positivo, não de lugar ao desanimo, nem ao negativismo, pense positivo “NUNCA DESISTA”. Volte à vida de oração, busque Jesus na palavra, na Bíblia, tenha amor à sagrada escritura, tenha amor a Hóstia Consagrada, que é Jesus vivo é presença real de Jesus. Em 2010 somos chamados a sermos apaixonados pela palavra de Deus, a vivê-la a buscar Deus na palavra, pois ela é boca de Deus para nós. Que este ano sejamos um só coração e uma só alma (Atos 4, 32). Vamos buscar viver a unidade, precisamos nos unir com Jesus, e em Jesus. “Unidos pela palavra de Deus reconstruiremos as muralhas, Mãos a Obra”. Nunca desista, a nós cabe sonhar e fazer nossa parte, a Deus concretizar, realizar nossos sonhos, que são sonhos de Deus, você é muito especial para Deus. DEUS TE AMA. Roseane Bill O PAPEL DOS AGENTES DA PASTORAL FAMILIAR A Família hoje vem passando por grandes transformações. Há um saudosismo das famílias em tempos idos... Grandes e belas famílias, unidas pelo respeito, dignidade e amor. No entanto também tivemos famílias marcadas pelo abuso do poder, violência e descriminação. Por isso, precisamos ver um novo modo de pensar a família. E este e o papel da pastoral familiar, com o seu trabalho de evangelização, pouco a pouco, passo a passo e com a ajuda de todos é que os agentes da pastoral vão desenvolvendo sua missão diante da comunidade. Muitas famílias hoje perderam a noção do que é família, e a pastoral precisa resgatar este conceito. Por isso organiza cursos, visitas, encontros, retiros, visando defender e promover o respeito e a dignidade da família, os direitos e deveres de cada membro. Nosso objetivo, como agentes é acompanhar os jovens para viver um namoro sadio, prepará-lo para uma vida matrimonial consciente de seus deveres e responsabilidade e a realização de uma vida cristã. Nossa missão também consiste em ouvir as famílias que passam por crises e dificuldades, acompanha-lás e encaminha-las da melhor maneira possível. OS AGENTES são os motivadores nas suas comunidades. São eles as p e s s o a s presentes, unidas com o ministro e as d e m a i s pastorais e coordenações. São eles que realmente fazem os p r o j e t o s acontecerem, pois é humanamente impossível só o bispo, só o p á r o c o , desenvolver este trabalho, pelo volume de pessoas e pela distância de suas residências. C o m isso, há a necessidade de delegar tarefas e fidelidade das pessoas que estão dispostas em colaborar no projeto de doação e trabalho na arte de evangelizar. É imprescindível o trabalho dos agentes, pois são eles os porta vozes das realidades de suas comunidades, e são eles as pessoas que estão ali presentes para operacionalizar os trabalhos, com muita coragem e dedicação. VAMOS OLHAR PARA 2010... E vermos tantos trabalhos? Não! Vejamos a realização da missão e as muitas oportunidades que vamos ter de estarmos juntos com amigos e famílias. Cada vez que chegamos em casa cansados, depois de um final de semana de retiro, ou de uma visita na casa de um amigo que passa por um momento turbulento, ou depois de um encontro de formação, de palestras, semana da família e tantos outros que poderiam ser lembrados ... Vejamos que bênção de Deus! Tudo isso é trabalho, que não é fácil, mas, quando você olha para traz e vê o resultado da missão cumprida, vem a satisfação e o desejo de continuar cada vês mais e mais. Amigos agentes teremos muitos momentos agradáveis para nosso povo, precisamos de vocês. “DEUS, de infinita bondade, não permita que eu desista da caminhada; Dai-me a força para sobreviver em meio a tantos desencontros...”. CARNAVAL Desde a década de 80 a Igreja, através de seus movimentos, busca resgatar o sentido original do carnaval, com eventos de cunho evangelizador, como o GABAON, promovido pela RCC de Curitiba, considerado pela mídia como o maior evento de carnaval de Curitiba e Região Metropolitana superando os bailes tradicionais. Aqui na Lapa era comum encontrarmos caravanas saindo para o Gabaon. Em 1999, jovens da RCC não conseguiram montar sua caravana e sentiram necessidade de fazer alguma coisa diferente. Surgiu então à idéia de reunir os jovem e fazer um louvor com a banda que animava o grupo de oração. A “brincadeira” deu tão certo que a repercussão chegou aos ouvidos do pároco da cidade que chamou os responsáveis para uma conversa. Nascia assim o CristoFest, que há uma década proporciona a seus participantes uma opção saudável e alegre, dentro de um contexto cristão, para a promoção de valores que gerem o fortalecimento da família e da sociedade, por meio de palestras, orações, adoração ao Santíssimo Sacramento, apresentação de grupos de dança e música, celebrações eucarísticas (Missas) e bailes de carnaval cristão. Cristo Fest 2010 13, 14, 15 e 16 de fevereiro na Casa Comunitária Programação: 13/02 baile cristão às 20h 14/02 baile infantil às 14h e baile cristão às 20h 15/02 baile cristão às 20h 16/02 retiro às 14h, Santa Missa às 17h e baile cristão às 19h Pregações: Pe. Emerson Animação: Bandas da Diocese de São Jose dos Pinhais. Dia 6/02 Grito de Cristo Fest no barracão da Igreja São Sebastião - Vila Esperança Baile infantil 14h, Santa Missa 16h e Baile cristão 20h. ROTEIROS HOMILÉTICOS QUINTO DOMINGO COMUM (07.02.10) Lucas 5, 1-11 – Cor Verde “Senhor, afaste-te de mim, porque sou um pecador” A porta de entrada desse texto, que nos traz a versão Lucana da “pesca milagrosa” ( Jo 22) é o primeiro versículo: “Certo dia, Jesus estava na margem do Lago de Genesaré. A multidão se apertava ao seu redor para ouvir a palavra de Deus.” Lucas deixa bem claro que o motivo de tanta gente buscar Jesus foi para “ouvir a Palavra de Deus”. Não para ver milagre, não para receber esmola, nem cura, mas simplesmente para “ouvir a Palavra de Deus”. E só se busca o que é agradável, o que faz bem! A Palavra de Deus encorajava a multidão, fazia com que as pessoas se sentissem amadas, aceitas, valorizadas. A Palavra de Deus era realmente “Boa Notícia” para os humildes e sofridos. Nada deve - ou pode - substituir esta Palavra. A Igreja ainda corre atrás do prejuízo de ter privado o povo durante séculos do alimento da Palavra. O último Sínodo dos Bispos tratou do tema significante “O Lugar da Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja”, e aguardamos ansiosamente a publicação do Documento Pós-Sinodal. Nenhuma palavra humana, por mais eloquente ou edificante que seja, pode igualar-se à Palavra de Deus. Oxalá não repitamos os erros do passado! Que saibamos ver a ação do Espírito Santo na grande procura da Bíblia entre as comunidades, especialmente entre os mais pobres. Devemos levar a sério o que proclamou o Concílio Vaticano II no seu documento dogmático Dei Verbum: “A Igreja sempre venerou as Sagradas Escrituras da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor” (DV 21). Infelizmente, nem sempre se verifica a prática dessa declaração! Terminada a pregação, Jesus pede que Simão “avance para águas mais profundas” (v. 4), para lançar as redes. Pois, barca à beira-praia pesca nada! Como é tentador para nós - a Igreja, as comunidades, os indivíduos ficarmos seguros nas águas rasas que não apresentam perigo, e tampouco frutos! Se quisermos ser realmente “pescadores de homens” (v. 10) teremos que enfrentar as águas profundas da vida, com todas as incertezas e inseguranças que isso acarreta. Muito mais cômodo é ficar nas águas calmas e tranquilas, sem risco – mas, fazer assim seria trair a nossa vocação batismal. Poderemos nos perguntar - o que quer dizer para mim, na prática da minha vida, “avançar para as águas mais profundas”? Simão não se mostra muito entusiasmado diante do convite do Senhor, mas lança a barca “em atenção à Sua palavra” (v. 5). Aqui está o nó da questão - a atenção à Palavra de Deus. O Salmo 95 (94), 7 reza: “Oxalá vocês escutem hoje o que Ele diz” - pois Deus nos fala todos os dias. Mas, uma fala exige atenção para que seja captada. Deus nos fala sempre - mas, se não tivermos as antenas ligadas, não ouviremos. E continuaremos acomodados nas águas rasas e tranquilas, enquanto a missão exige que nos lancemos para águas profundas. Pedro reage já: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” (v. 8). Como a luz cria a sombra, a proximidade da santidade põe em relevo o pecado humano. O que parece normal, segundo critérios humanos, fica claramente negativo diante dos critérios do amor divino! Mas, Jesus não atende o pedido de Pedro - foi porque somos pecadores que Ele veio! Pelo contrário, fala para Pedro não ter medo - nem da sua fraqueza, nem da sua natureza pecaminosa, nem das suas falhas. Jesus o chama tal como Ele é. E Ele nos ama, não como gostaríamos de ser, mas como somos de fato. Não devemos ter medo da nossa realidade humana e pecadora, pois todos nós carregamos “um tesouro em vaso de barro” (2Cor 4, 7), mas podemos caminhar com confiança porque “se Deus está a nosso favor, quem estará contra nós?” (Rm 8, 1). Somos chamados a segui-Lo como somos. Porém, isso não pode nos acomodar, pois o Evangelho deixa claro que quando os apóstolos foram chamados, deixaram tudo para segui-Lo. O seguimento de Jesus sempre exige que deixemos algo. Resta perguntar a nós mesmos: “O que é que o seguimento de Jesus exige que eu deixe, neste momento na minha caminhada de discípulo/a”? SEXTO DOMINGO COMUM (14.02.2010) Lucas 6, 17.20-26 – Cor Verde “O Reino de Deus lhes pertence” As pessoas que buscavam Jesus eram o retrato de um povo que sofre as consequências de uma sociedade injusta - pobre, abandonado, sem saúde. Mas, além de buscar a cura, Lucas salienta que eles foram “ouvir Jesus”. Foram porque a mensagem d’Ele falava aos seus corações, os animava, dava-lhes coragem, fazia que eles se sentissem valorizados e sentissem de perto a presença do Deus que ama os pobres. Acostumadas com o desprezo, o abandono, o legalismo religioso, achavam em Jesus um aconchego, uma aceitação, a dignidade, o ânimo. Hoje, será que se acha esses elementos em nossas celebrações e pregações? Jesus olhou para os seus discípulos e falou: “Felizes de vocês, pobres, porque o Reino de Deus lhes pertence. Felizes de vocês que agora têm fome, porque serão saciados. Felizes de vocês que agora choram, porque hão de rir. Felizes de vocês se os homens os odeiam, se os expulsam, os insultam e amaldiçoam o nome de vocês, por causa do Filho do homem. Alegrem-se nesse dia, pulem de alegria, pois será grande a recompensa de vocês no céu, porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas” (Lc 6, 20-23). Enfatizando o termo “vocês”, Lucas salienta que as qualidades dos que são considerados “bem-aventurados” devem existir nos/as discípulos/as. Diante de um grupo de pobres, famintos, tristes, sem-terras, sem-teto, teríamos coragem, a partir do nosso bem-estar, de pronunciar estas palavras: “Felizes de vocês, os pobres, os famintos, os aflitos, os odiados”? Não seria uma ofensa aos sofredores? Sim, seria - a não ser que proclamadas por alguém que, como Jesus, esteja realmente empenhado na luta por um mundo mais justo, onde os injustiçados sejam libertados das correntes de opressão. Seria ofensiva, a não ser que pronunciadas por alguém que realmente sentisse compaixão diante do seu sofrimento - e não somente “pena”. Jesus podia pronunciar essas palavras, pois tinha assumido a condição de um pobre, estava solidário com eles, e se dedicava a eles. Devolvia-lhes o seu valor e a sua dignidade, e revelavalhes o verdadeiro rosto do Deus da libertação, ofuscado pela religião legalista oficial do tempo. Ele não romantizava a pobreza - os pobres não são felizes por serem pobres (a miséria, a falta do necessário para uma vida digna nunca é coisa boa), mas porque o Reino de Deus é deles! O verbo aqui está no tempo presente - nas outras bem-aventuranças está no futuro. O Reino já é deles, pois a sua única esperança, na sua pobreza na sua impotência, é Deus, e diante do seu sofrimento, Ele opta por eles. Mas, a palavra de Jesus não é somente para confortar os aflitos - é também para afligir os confortáveis! Ai de nós, os discípulos, se nós somos acomodados, fechados no egoísmo e na fartura, elogiados e aceitos por uma sociedade injusta, porque não a questionamos nem a incomodamos: “Mas ai de vocês, os ricos, porque já têm a sua consolação! Ai de vocês, que agora têm fartura, porque vão passar fome! Ai de vocês que agora riem, porque vão ficar aflitos e irão chorar! Ai de vocês, se todos os elogiam, porque era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.” (Lc 6, 24-26). Não é negativo ter o suficiente, ter alegria, mas se torna pecado quando nos fechamos em nosso mundo de auto-suficiência e ficamos insensíveis diante do sofrimento alheio. Nas Bem-aventuranças, Lucas é mais contundente do que Mateus. Não dá trégua - quer que fique claro que o seguimento de Jesus exige opção pelos pobres e marginalizados, independentemente da sua condição moral, religiosa ou legal, e também desligamento da sociedade materialista e consumista, que procura esconder a realidade da opressão e exclusão, anestesiando a consciência. Ai de nós, os discípulos, se isso acontecer! Teria eu coragem para proclamar este trecho diante de pobres - e diante de ricos? Como diz a Bíblia Pastoral: “Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é possível libertar o pobre da pobreza sem denunciar o rico para libertá-lo da riqueza.” PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA (21.02.09) Lucas 4, 1-13 – Cor Roxa “Você adorará o Senhor seu Deus e somente a Ele servirá” O texto expressa a luta interna de Jesus em discernir o caminho a seguir depois de assumir a sua missão no batismo. A experiência de Jesus é como a nossa - entre o nosso compromisso com o projeto de Deus e a prática d’Ele, existem muitas tentações! Jesus estava “repleto do Espírito Santo”, e era “conduzido pelo Espírito através do deserto”. O Espírito Santo não o conduz à tentação, mas é a força sustentadora d’Ele, durante as suas tentações. Como o Espírito dava força a Jesus, Lucas ensina às suas comunidades que elas também poderão contar com este apoio nos momentos difíceis da vivência da sua fé! As tentações são as mesmas que enfrentamos na nossa caminhada da fé hoje! Primeiro, Jesus é tentado para mandar que uma pedra se torne pão. Aqui é a tentação do “prazer” - logo que enfrenta sofrimento por causa da sua missão, Jesus é tentado a escapar dele! Uma tentação das mais comuns hoje, num mundo que prega a satisfação imediata dos nossos desejos, numa sociedade que cria necessidades falsas através de sofisticadas campanhas de propaganda. Uma sociedade de individualismo, onde a regra é “se quiser, faça!”, onde o sacrifício, a doação e a solidariedade são considerados como ladainha dos perdedores! Jesus é contundente: “Não só de pão vive o homem”. (v. 4). Vivemos de pão; mas, não só! Jesus não é contra o necessário para viver dignamente. Mas, salienta que não é somente a posse de bens que traz a felicidade, mas a busca de valores mais profundos, como a justiça, a partilha, a doação, a solidariedade com os sofredores. Não faz contraste falso entre bens materiais e espirituais - precisa-se de ambos para que se tenha a vida plena! Jesus desautoriza tanto os que buscam a sua felicidade na simples posse de bens, como os que dispensam a luta pelo pão de cada dia para todos! A segunda tentação pode ser visto como a do “ter”. Algo atual! Vivemos na sociedade pós-moderna da globalização do mercado, do neoliberalismo, do evangelho do mercado livre. Diariamente a televisão traz para dentro das nossas casas a mensagem de que é necessário “ter mais”, e que não importa “ser mais”! A tentação vem em forma atraente - até a Igreja pode cair na tentação de achar que a simples posse de bens, que podem ser usados Pe. Thomas Hughes, SVD em favor da missão, garantirá uma atuação mais evangélica. Somos tentados a não acreditar na força dos pobres, de não seguir o caminho do carpinteiro de Nazaré. Jesus também enfrentou esta tentação - Ele que veio para ser pobre com os pobres, para mostrar o Deus que opta preferencialmente pelos marginalizados, é tentado a confiar nas riquezas! Para o diabo - e para o nosso mundo que idolatra o bem-estar material e o lucro, mesmo às custas da justiça social - Jesus afirma: “Você adorará o Senhor seu Deus, e somente a ele servirá”(v. 8). A terceira tentação podemos entender como a do “poder”. Uma tentação permanente na história das Igrejas e dos cristãos. Quantas vezes as Igrejas confiavam mais no poder secular do que na fragilidade da cruz, para “evangelizar”. Quanta aliança entre a cruz e a espada - a América Latina que diga! Ainda hoje enfrentamos esta tentação - não de ter poder para servir, mas de confiar no poder aparente deste mundo, mais do que na fraqueza aparente de Deus, assim contradizendo o que Paulo afirmava: “A fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Cor 1, 25), e “Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte” (1Cor 1, 27). Jesus, que veio para servir e não para ser servido, que veio como o Servo de Javé e não como dominador, teve que clarear a sua vocação e despachar o diabo com a frase: “Não tentarás o Senhor seu Deus”. Realmente, podemos nos encontrar nas tentações de Jesus! São as do mundo moderno - o ter, o poder e o prazer! Todas coisas boas em si, mas, altamente destrutivas quando tomam o lugar de Deus em nossas vidas! Jesus teve que enfrentar o que nós enfrentamos - o “diabo” que está dentro de nós, o tentador que procura nos desviar da nossa vocação de discípulos. O texto nos coloca diante da orientação básica para quem quer vencer: “Você adorará o Senhor seu Deus, e somente a ele servirá” (v. 8) SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA (28.02.2010) Lucas 9, 28-36 – Cor Roxa “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz!” O nosso texto de hoje vem logo após o diálogo com Pedro e os discípulos, na estrada de Cesaréia de Filipe, sobre quem era Jesus e como deveria ser o seu seguimento: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e me siga” (9,23). Começando a passagem com as palavras: “oito dias após dizer essas palavras”, Lucas quer ligar estreitamente o texto com a mensagem anterior sobre o seguimento de Jesus até a cruz. O texto destaca um aspecto de Jesus que é muito caro a Lucas - o fato que Ele era um homem de oração. Neste momento Ele “subiu à montanha para rezar” (v. 28). Durante a oração, aparecem Moisés e Elias, símbolos da Lei e dos Profetas, duas das figuras mais importantes do Antigo Testamento. Assim, Lucas mostra que Jesus está em continuidade com as Escrituras, isso é, o caminho que Jesus segue está de acordo com a vontade de Deus. Os dois personagens, tanto Moisés como Elias, eram profetas rejeitados e perseguidos no seu tempo - Lucas aqui vislumbra o destino de Jesus, de ser rejeitado, mas também de ser vindicado por Deus. Pedro, ao despertar do sono, faz uma sugestão descabida: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, uma outra para Moisés e outra para Elias” (v. 33). Claro, era bom ficar ali, num momento místico, longe do dia-a-dia, da caminhada, das dúvidas, dos desentendimentos, da luta. Quem não iria querer? Mas, não era uma sugestão que Jesus pudesse aceitar. Terminado o momento de revelação, “Jesus estava sozinho” e no dia seguinte “desceram da montanha” (v. 37). Por tão gostoso que seja ficar no Monte Tabor, é precisa descer para enfrentar o caminho até o Monte Calvário! A experiência da Transfiguração está intimamente ligada com a experiência da Cruz! Quem sabe, talvez a experiência do Tabor desse a Jesus a coragem necessária para aguentar a experiência bem dolorida do Calvário! Aplicando o texto e a sua mensagem a todos os cristãos, podemos deduzir que todos precisam subir o Monte Tabor para serem transfigurados, para depois descerem para “lavar os pés” dos irmãos e irmãs! Todos nós - seja qual for a nossa vocação - precisamos de momentos de oração profunda, de união especial com Deus. Isso torna-se cada vez mais importante no mundo atual de ritmo quase frenético, de estresse e correria. Temos que descobrir como criar espaços de tempo para respirarmos mais profundamente a presença de Deus, para renovarmos as nossas forças e o nosso ânimo. Estas experiências não devem ser “intimistas”; pelo contrário, devem aprofundar a nossa fé e o nosso seguimento, para que possamos seguir o exemplo d’Aquele que lavou os pés dos discípulos: “Eu, que sou o Mestre e o Senhor, lavei os seus pés; por isso vocês devem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13,14). Esse trecho pode nos ensinar a valorizar os momentos de “Tabor”, os momentos de paz, de reflexão, de oração. Pois, se formos coerentes com a nossa fé, teremos muitas vezes de fazer a experiência de “Calvário”! Somos fracos demais para aguentar esta experiência, contando somente com as nossas próprias forças e recursos humanos - por isso, busquemos forças na oração, na Palavra de Deus, na meditação – mas, sempre para que possamos retomar o caminho, como fizerem Jesus e os três discípulos! Para os momentos de dúvida e dificuldade, o texto nos traz o conselho melhor possível, através da voz que saiu da nuvem: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz!” (v. 35). Façamos isso, e venceremos os nossos Calvários! Organize-se Atenção pastorais, movimentos e demais paroquianos: Está a venda na secretaria paroquial a Agenda Diocesana 2010. Além de você poder organizar seus afazeres, estará por dentro das atividades e demais informações de nossa Diocesse... Adquira já a sua por apenas R$ 10,00. 02/02 (Terça) Apresentação do Senhor 09h00 – Matriz 14h30 – Matriz 16h00 – II Faxinal 18h00 – Canoeiro 19h00 – Matriz 19h30 – Água Azul de Baixo 05/02 (Sexta) Sagrado Coração de Jesus 08h30 – Educandário 14h30 – Matriz 14h30 - HRLSS 16h00 – Vicentinos 16h00 – Santos Reis 17h30 – Carqueja 19h00 – Palmital de Cima 20h30 – Mato Queimado 06/02 (Sábado) 16h00 – Matriz 17h00 – Fax dos Corrêas 16h00 – Vila Esperança 19h00 – Matriz 19h30 – Espigão Branco 07/02 (Domingo) 09h00 – Santuário 09h00 – Paiquerê 09h00 – São Bento II 10h30 – Matriz 10h30 – Faxinal dos Dias 10h30 – Floresta S João 10h30 – São Bento I 19h00 – Santuário 09/02 (Terça) Cerco da Lapa 16h00 – Mato Preto Paiol 16h00 – Km 246 17h30 – Mato Preto Povinho 19h00 – Matriz 13/02 (Sábado) 16h00 – Matriz 16h00 – Água Azul de Cima 17h30 – Cohapar 19h00 – Matriz 20h30 – Vila José Lacerda 14/02 (Domingo) 09h00 – Santuário 10h30 – Matriz 10h30 – Passa Dois 10h30 – Palmital de Baixo 13h00 – Mato Preto Machado 19h00 – Santuário 16/02 (Terça) Carnaval 09h00 – Rio da Areia 10h30 – Santa Regina 16h00 – Faxinal dos Pintos 17h00 - CristoFest 20/02 (Sábado) 16h00 – Matriz 16h00 – João Paulo II 16h00 – Km 202 17h30 – Fazenda Lagoa Dourada 17h30 – São Lucas 19h00 – Matriz 19h30 – Vista Alegre 21/02 (Domingo) 07h30 – Marafigo 07h30 – Col Johanesdorf 09h00 – Santuário 09h00 – Capão Alto 10h30 – Matriz 10h30 – Campo de Telha 19h00 – Santuário 26/02 (Sexta) Ultreya 20h00 – Estação Nova 27/02 (Sábado) 13h30 – Barreiro Grande 15h00 – Barra dos Melos 16h00 – Matriz 17h00 – Pinheiros 19h00 – Matriz 28/02 (Domingo) 09h00 – Santuário 10h30 – Matriz 10h30 – Vila do Príncipe 18h00 – Milagres 19h00 – Santuário 1) A Pastoral Familiar informa que haverá Encontro de Noivos dia 21 de fevereiro das 09h às 19h. Local: Educandário. Inscrições: Secretaria Paroquial. Valor da inscrição: R$30,00 2) A Pastoral do Batismo comunica que os encontros reiniciarão a partir do mês de fevereiro sendo: 1º Sábado: Sede Paroquial - 14h 2º Sábado: Vila São José - 14h 3º Domingo: Cohapar - 14h 4º Domingo: Vila do Príncipe: 14h 3) A Pastoral Familiar convida todos os agentes das comunidades a participar de um dia de Formação. A presença de todos é imprescindível. Local: Casa Comunitária. Horário de Início: 9h. Obs. As Comunidades que não tem agente favor enviar representantes. MOMENTOS Festa em louvor a São Sebastião realizada dia 17 de Janeiro no Bonito Pe. Conrado celebrou missa festiva no dia 24/01 em Santo Amaro Toda quarta-feira, em dez horários, aproximadamente 4.000 pessoas rezam com Pe. Emerson o novo novenário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que tem como tema: Por um Lar Luminoso, Alegre e Sagrado Pe. João de Pádua ajuda Pe. Emerson celebrando missas na Matriz Seminaristas lapeanos participam de retiro em Porto Alegre. Comunidade da Vila São José inicia a construção do muro da Capela. Missionário Americano Pe. Dana vem à Lapa celebrar missa. A cruz do Movimento de Cursilho percorre as comunidades. Pintura interna do Santuário Diocesano de São Benedito em andamento.