Informativo da Paróquia de Santo Antônio da Lapa - Nº 27 - Ano III - Fevereiro 2010
"Uma luz para iluminar todos os povos"
Lc 2, 32
Campanha da Fraternidade 2010
Em 2010, o tema da
Campanha da Fraternidade será
“economia e vida” e o lema, “vós
não podeis servir a Deus e ao
dinheiro” (Mt 6,24).
Promovida todos os anos
pela Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil, desta vez, será
por iniciativa ecumênica do
Conselho Nacional de Igrejas
Cristãs.
A “fraternidade” é
expressão de uma antropologia
segundo a qual os seres humanos,
no fundo, são todos irmãos,
membros de uma única família
humana, com dignidade e direitos
fundamentais comuns. Decorre
daí, como consequência ética, que
esta dignidade deve ser
reconhecida em cada ser humano
e seus direitos fundamentais,
respeitados e promovidos por
todos.
Na visão cristã, dizemos
ainda que todos os seres humanos
são filhos queridos do mesmo
Deus; por isso, enquanto membros
da família de Deus, eles devem
relacionar-se como verdadeiros
irmãos, não importando as
diferenças de raça, povo, nação,
cultura ou condição social. E, por
isso mesmo, toda ofensa ou
desrespeito ao próximo, assim
como sua exclusão do acesso aos
bens necessários à vida digna,
também são ofensa a Deus.
Na CF-2010, a atividade
econômica é o âmbito fundamental
para a promoção e o exercício da
fraternidade. O tema tem inegável
pertinência e atualidade. Quem
duvida que é, justamente, nesse
campo de ações e relações
humanas que acontecem as
violações práticas, e mesmo, as
negações mais flagrantes da
fraternidade?
Além disso, a lógica
econômica que privilegia a
produção e o consumo de
supérfluos também se torna uma
grave ameaça à sustentabilidade
da vida no planeta Terra. O
aquecimento global, a poluição do
ar, das águas e do solo, a corrida
para a posse e a exploração
econômica dos recursos naturais,
até à sua exaustão, deixam
evidentes os riscos para o futuro
da nossa casa comum.
O papa Bento XVI, na sua
mais recente encíclica – Caritas in
Mensagem da Pastoral do Dízimo
Porque algumas pessoas que
foram batizadas na Igreja Católica
não freqüentam a Igreja e não
entregam o Dízimo?
veritate (A Caridade na Verdade),
recordou de maneira magistral um
princípio antigo da Doutrina Social
da Igreja, que continua
atualíssimo na era da globalização
econômica: o progresso dos povos
só será autêntico se tiver em
conta o bem de todas as pessoas
e da pessoa toda.
O lema da CF-2010 é um
dito do Evangelho, no qual Jesus
adverte contra o apego ao
dinheiro, que pode tornar-se um
empecilho para acolher de
coração livre e desimpedido o
reino de Deus: este é o bem
supremo para o ser humano. “Não
podeis servir a dois senhores
porque, ou odiareis a um e amareis
ao outro; ou vos apegareis a um
e desprezareis ao outro. Vós não
podeis servir a Deus e ao dinheiro”
(Lc 16,13). O amor servil ao
dinheiro chama-se avareza e
pode transformar-se em
verdadeira idolatria, levando o
homem a sacrificar tudo, mesmo
os valores éticos, a saúde e a
própria dignidade, para acumular
bens. “Que proveito traz isso ao
homem? Acaso pode o dinheiro
comprar a vida eterna?” pergunta Jesus.
A CF-2010 abordará a
questão econômica de maneira
não acadêmica e, de certa forma,
provocadora, a partir do olhar
dos menos beneficiados pelas
teorias econômicas convencionais
e de critérios que, apesar de
esquecidos, são determinantes
para alcançar os objetivos
prioritários da economia: Pão na
mesa, casa, educação, saúde e
oportunidades de vida digna para
todos os membros da família
humana.
CNBB
ABERTURA NA QUARTA FEIRA DE CINZAS (17-02) AS
07h30MIN NO SANTUÁRIO DIOCESANO DE SÃO BENEDITO
Pode ser que não considerem importantes em suas vidas
nem a Igreja nem as mensagens de Nosso Senhor Jesus Cristo,
transmitidas na Igreja. Isto é ruim para todos nós, sobretudo
porque a maioria das pessoas que não consideram Deus importante
em suas vidas é composta de jovens.
Talvez estas pessoas não tenham tido a oportunidade de
aprender o quanto é ruim para elas viverem sem os ensinamentos
de Deus, que poderiam receber na Igreja.
Outras dão ao dinheiro um valor maior do que ele tem e pensam que
a Igreja está pedindo só dinheiro. Temos ainda as pessoas, pobres
e ricas, que se comportam como se fossem independentes de tudo,
comunidade, família e até de Deus.
O trabalho feito em nossa Paróquia com a mudança da
sistemática do Dizimo, onde foram introduzidos os envelopes para
que cada dizimista tenha a liberdade e a comodidade de escolha do
local e valor a ser devolvido, os plantões nas missas de final de
semana, o sorteio efetuado a cada 2º domingo do mês aos dizimistas
aniversariantes e também a inclusão destes dizimistas nas intenções
das missas próximas a data de seu aniversario pedindo graças e
bênçãos. Tudo isto é um sinal de que nossa Paróquia está trabalhando
para combater a indiferença dos fiéis. Precisamos sim do Dízimo, mas
trazer nossos parentes e amigos católicos para a Igreja, é o nosso
maior objetivo. Estamos colhendo os primeiros frutos, com a
presença de pessoas que antes não iam a Igreja.
Mas temos muito ainda a fazer. Quer nos ajudar?
Mostre para sua família e seus amigos que você é do bem
vive feliz, por que freqüenta a Igreja. Fale sobre s sentido da Santa
Missa, da Eucaristia, das leituras, do Evangelho e da beleza dos
cânticos. Fale sobre a vida da comunidade, os horários de missas
e celebrações, quem é responsável por cada atividade. Fale sobre
o que sendo feito e anuncie a existência das varias Pastorais e
Movimentos que atuam na evangelização.
Se mesmo assim você não convencer, diga que a Igreja Católica tem
dois mil anos de caminhada, fale de Maria, dos sacramentos, dos
Santos e Mártires, fale de você, do quanto você é feliz por ter
nascido Católico.
Um excelente mês a todos!
Demonstrativo Financeiro do Dízimo
No mês de Dezembro, os dizimistas (Igreja Matriz,
Santuário Diocesano e Casa Paroquial) fizeram a partilha como
segue:
Valor Dízimo Dizimistas do mês
• Dezembro/2009
7.699,75
432
• 13º Sálario/2009
4.235,25
174
• Total
11.935,00
606
A Coordenação da Pastoral do Dízimo agradece a
todos e roga muitas bênçãos a São Benedito e a Nossa Senhora
do Perpétuo Socorro.
Aproveitamos este espaço para parabenizar
os aniversariantes, conforme abaixo:
CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO
Reflexões de Liturgistas sobre a Quarta-Feira de Cinzas
Texto de Juarez José T. dos Anjos
Convertei-vos e crede no Evangelho”. Com essas
palavras ou outras semelhantes (a liturgia prevê a
variação Lembra-te que és pó e ao pó hás de voltar) os
fiéis católicos do mundo todo são convidados na celebração
de Quarta-Feira de Cinzas a iniciar a sua caminhada de
preparação para a celebração da Páscoa do Senhor, cujo
ponto alto será o Tríduo Pascal.
A quarta-feira de Cinzas é marcada por três
fortes mensagens: a Litúrgica (por meio da Liturgia da
Palavra que convida à conversão e que se consuma no
compromisso que nasce da Eucaristia), a simbólica (por
meio do gesto da imposição das cinzas) e do compromisso
(por meio da participação e adesão, no Brasil, à Campanha
da Fraternidade). Dois estudiosos da liturgia, de renome
nacional, nos ajudam a pensar aqui sobre as duas
primeiras mensagens – a litúrgica e a simbólica.
Penha Carpanedo, religiosa da Congregação das
Pias Discípulas do Divino Mestre e especialista em liturgia
pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São
Paulo, por meio do Guia para as Celebrações das
Comunidades o dia do Senhor fala-nos sobre a mensagem
litúrgica da Quarta-Feira de Cinzas, que em certo aspecto
é uma síntese de todo o tempo quaresmal. A mensagem
é de conversão.
“O Evangelho deste dia nos fala de oração, do
jejum e da esmola como sinais que faziam parte do
caminho de fé das comunidades. Dá a entender que na
comunidade de Mateus, havia pessoas que cumpriam
essas práticas só para serem elogiadas e reconhecidas
pelos outros, sem a mística que devia acompanhá-las.
Parece ser próprio do ser humano querer ser reconhecido
e valorizado. Mas, enquanto buscarmos fora de nós a
afirmação de nós mesmos, estaremos longe da
maturidade humana e da radicalidade evangélica. A
quaresma é tempo favorável para intensificarmos nosso
propósito de conversão e unificação do coração.
Obedecendo a Palavra deste Evangelho, retomemos a
prática da partilha como dever de justiça e como método
espiritual que nos educa na solidariedade. Intensifiquemos
a oração, dedicando mais tempo para escutar a Palavra
de Deus na bíblia e nos acontecimentos do dia a dia.
Procuremos redescobrir o valor metodológico do jejum
como atitude de vigília sobre nós mesmos em relação a
tudo o que nos dispersa do Projeto de Deus e como
caminho de solidariedade1.”
Frei Alberto Beckhäuser, laureado em Liturgia
pelo Anselmianum de Roma, padre catarinense, nos
chama a atenção para a segunda mensagem da
celebração de Quarta-Feira de cinzas, a mensagem
simbólica da imposição das cinzas sobre as cabeças dos
fiéis. Suas reflexões, contidas na obra Símbolos Litúrgicos,
falam da origem e significado dessa prática.
“O emprego das cinzas era difundido na maioria
das religiões antigas. Simboliza ao mesmo tempo o
pecado e a fragilidade humana. Cinzas, pó e terra
praticamente se equiparam. O terceiro capítulo do Gênesis
descreve como o homem, feito de barro, tornou-se um
ser vivente pelo sopro da vida provindo de Deus. (Gn
2,7). Quando o homem deixou de reconhecer sua condição
de criatura, querendo igualar-se a Deus, comendo da
fruta proibida, teve que voltar à terra de que fora tirado
porque “és pó e em pó te hás de tornar” (Gn 3,19) É
somente quando o homem reconhece que é pó, que faz
parte da terra e que tudo o que mais provém de Deus, é
gratuidade de Deus, que brotará a vida desse pó. Assim,
o Filho de Deus aceitou descer à sepultura, voltar à terra.
Daí por diante, o pó e de modo especial as cinzas
adquiriram um significado especial na liturgia cristã.
Temos sobretudo o rito de imposição de cinzas no início
da Quaresma. Ela exprime uma confissão pública, por
parte da assembléia reunida, da sua condição de
pecadora. É sinal de penitência e de conversão. O
pecador, em vez de se empedernir o seu orgulho,
confessa que não passa de cinza e pó. O homem
experimenta o próprio nada. Para expressá-lo, cobre-se
de cinza. Assim ele se reconhece pecador e frágil,
prevenindo o julgamento de Deus e atraindo a sua
misericórdia.”
Segundo Frei Alberto, a matéria prima incinerada
para ser transformada em cinzas também tem um
sentido simbólico, que muitas vezes, é desconhecido da
maioria dos fiéis.
“Note-se que as cinzas usadas na Quarta-Feira de
Cinzas provém das palmas triunfais do Cristo vitorioso
sobre o pecado e a morte. [os ramos abençoados no
domingo de Ramos] Cristo, morrendo, deu vida nova à
terra, conquanto o homem se reconheça como terra.
Assim,as cinzas, feitas a partir das palmas do domingo
de Ramos, estão intimamente ligadas ao mistério pascal.
A palma é sinal de vitória. Contudo, para chegarmos a
esta vitória teremos que passar pelo fogo purificador do
sofrimento e da morte, pelo fogo do aniquilamento do
orgulho e do egoísmo. A comunidade é convidada a
realizar um processo de conversão. Assim, de coração
purificado, poderemos celebrar o mistério Pascal de
Cristo.”2
Como podemos ver a partir das reflexões de Irmã
Penha e Frei Alberto, tanto pelo gesto litúrgico quanto
pelo ato simbólico da imposição das cinzas, a celebração
que abre o tempo quaresmal nos convida a viver a atitude
da metanóia, da mudança, a guinada para a nova realidade
que é a Vida Nova de seguidores e seguidoras de Jesus
Cristo.
Que neste ano de 2010, vivamos com decisão
esta caminhada em preparação à Páscoa do Senhor,
animados pelas palavras de Santo Atanásio na certeza de
que, como lembrava este bispo do século IV, “Aproximase o tempo que nos traz um novo início!”3
(Footnotes)
1
CARPANEDO, P. Quarta Feira de Cinzas. In: CARPANEDO, P.
GUIMARÃES, M.
Dia do Senhor.
São Paulo: Apostolado Litúrgico, s/d, p. 47.
2
BECKHÄUSER, A.
Símbolos Litúrgicos.
Petrópolis: Vozes, 1995, pp. 84-85.
3
Santo Atanásio, Carta Pastoral da Páscoa V, aproximadamente ano 356.
SÃO BRÁS
Neste
mês
de
fevereiro, no dia 03, lembramos
a vida santa de Brás, venerado
tanto no Oriente como no
Ocidente e muito conhecido pelo
testemunho e sua proteção das
doenças da garganta. São Brás
nasceu na Armênia, na cidade
de Sebaste, no século III, onde
foi médico e bispo. Como
profissional na medicina usava
dos seus conhecimentos médicos
para resgatar a saúde do corpo,
e também a da alma, pois se
ocupava de evangelizar os
pacientes, exortando-os na
firmeza da fé. Quando começou
a perseguição aos cristãos, Brás
retirou-se para uma caverna e
quando descoberto pelos
soldados, foi preso e condenado
a morrer de fome. Contudo,
pessoas levavam-lhe alimentos
às escondidas na prisão e
sabendo disso, as autoridades
por ódio, mandaram torturá-lo
com ferros em brasa. Mesmo
sob tortura, não traiu sua fé
inabalável a Jesus Cristo e foi
então decapitado, morrendo
mártir em 316.
Após sua morte muitos
milagres foram alcançados por
aqueles que recorriam a sua
intercessão. Muitos templos na
Itália foram a ele dedicados e
seu país, a Armênia, converteuse ao cristianismo, após seu
martírio.
PROTETOR CONTRA OS MALES DA GARGANTA
São Brás é conhecido como protetor da garganta,
justamente porque ao se dirigir para o martírio lhe foi apresentado
uma mãe desesperada com seu filho que estava sufocado por uma
espinha de peixe entalada na garganta e diante desta situação o
Santo em Deus curou milagrosamente a criança. Na liturgia da Igreja
Católica, São Brás é mostrado com velas nas mãos e em frente a ele,
uma mãe carregando uma criança com a mão na garganta, como
pedindo para ele curá-la. O costume de abençoar as gargantas no
dia de sua festa, que se faz com duas velas abençoadas, cruzadas
e seguras ligeiramente abertas sobre a garganta e pronunciada a
benção, continua até hoje. As velas são usadas porque a mãe do
menino curado por São Brás levava velas para ele na prisão, para
que tivesse luz e calor.
Hoje milhares de pessoas vão à igreja para receberem a
“bênção de São Brás”. É um ritual antigo, no qual se pede a Deus,
mediante esta bênção, que sejamos preservados de todo o mal da
garganta e de qualquer outra doença.
Este ano, no dia 03 de fevereiro, na Matriz de Santo
Antonio, em todas as celebrações da Novena de Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, contando com a participação de crianças, jovens,
adultos e até mesmo bebês, fiéis que aguardam com muita fé, se
realizará a tradicional benção da garganta e das velas. Também nas
Capelas das comunidades do interior em que serão celebradas
missas, nos finais de semana antes e depois do dia de São Brás,
haverá a benção da garganta.
Peçamos a intercessão de São Brás para que a nossa
mente, o nosso coração, a nossa garganta, através da nossa voz,
possam comunicar o Evangelho de Jesus Cristo que é viver o
mandamento maior: o amor.
São Brás rogai por nós!
Daysi Mendes
APRESENTAÇÃO DO SENHOR
A festa da Apresentação
celebra a chegada do Salvador
esperado e as boas-vindas
concedidas a Ele por dois
representantes dignos de seu
tempo: Simeão e Ana. Devido à
idade avançada, estes dois
personagens simbolizam os
séculos de espera dos homens e
mulheres devotos da antiga
aliança.
Na
realidade,
representam a esperança e o
anseio da raça humana.
Ao reviver este mistério
na fé, a Igreja dá novamente as
boas-vindas a Cristo. Esse é o
verdadeiro sentido da festa, é a
“Festa do Encontro”, o encontro
de Cristo e sua Igreja. Isto vale
para qualquer celebração
litúrgica, mas especialmente para
esta festa. A liturgia nos convida
a dar as boas-vindas a Cristo e
a sua mãe.
Na belíssima introdução
à benção das velas e a procissão,
o celebrante lembra como Simeão
e Ana, guiados pelo Espírito,
vieram
ao
templo
e
reconheceram a Cristo como seu
Senhor. E conclui com o seguinte
convite: “Unidos pelo Espírito,
vamos agora à casa de Deus dar
as boas-vindas a Cristo, o
Senhor. O reconheceremos na
fração do pão até que venha
novamente em sua glória”.
José Romildo Pontarolo
Vocacionado ao diaconato permanente
BENÇÃO DAS VELAS
O Catecismo da Igreja
Católica no parágrafo 2626 nos
diz: “A benção é o encontro de
Deus e do homem; nela o dom de
Deus e a acolhida do homem se
chamam e se unem. A oração de
benção é a resposta do homem
aos dons de Deus: uma vez que
Deus abençoa, o coração do
homem pode bendizer Aquele que
é a fonte de toda benção.”
Deus é nosso Criador e nós, suas
criaturas; quer dizer que tudo o
que somos e tudo o que temos
nos foi dado de graça por Deus. Por conseguinte, seu poder sobre
nós é absoluto e seus direitos ilimitados. Pode até exigir a nossa
própria vida em sacrifício.
Que relação pode haver entre um sacrifício e uma vela
acesa? A vela acesa substitui diante de Deus a pessoa que a acende:
Fica se consumindo, como se fosse um holocausto oferecido a Deus.
O holocausto era, na Antiguidade e na lei mosaica, o sacrifício mais
perfeito, porque por ele a vítima era oferecida a Deus e queimada
por inteiro em reconhecimento a seu poder e direito absolutos sobre
quem a oferecia. A vela acesa é um holocausto em miniatura. A
pessoa compra a vela que passa a lhe pertencer, a ser sua. Acendea para ser consumida em seu lugar.
Uma vela acesa a Deus simboliza, portanto, a adoração e
a entrega total de quem a acende ao Deus Todo Poderoso, Senhor
e Criador de todos os seres. Benzer a vela é nossa resposta a Deus,
autor de toda benção, que bendizemos seu nome e nos consumimos
pelo Reino e pela Evangelização.
João Cruz - Vocacionado ao Diaconato Permanente
NOSSA SENHORA DAS
CANDEIAS, DA LUZ,
DA CANDELÁRIA OU
DA PURIFICAÇÃO
A festa que a Igreja celebra
dia 02 de Fevereiro tem os nomes de
Nossa Senhora das Candeias e
Apresentação de Jesus Cristo no
templo. É hoje o dia da bênção das
velas (candeias) e em muitas igrejas,
antes da celebração da santa Missa, se
organiza solene procissão, em que são
levadas as velas acesas, símbolo de
Jesus Cristo que, apresentado a Deus
no templo de Jerusalém, pelo santo
velho Simeão foi saudado, como a luz
que veio para iluminar os povos.
Tem também o nome de
Purificação de Nossa Senhora, por ser
o dia em que Maria Santíssima, em
obediência à lei mosaica, se apresentou
no templo do Senhor, quarenta dias
depois do nascimento do divino Filho.
Contam que, por volta de
1400, dois pastores guardavam seus
animais perto de uma caverna na ilha
de Tenerife, nas Canárias, e
observaram certo dia que o gado se
recusava a entrar na lapa, apesar de
todos os seus esforços. Penetraram,
então, na gruta e descobriram a imagem
de uma Senhora com o filho ao colo.
Estranhando o ocorrido, foram notificar
o seu povo. Acudindo a população,
inclusive o rei do país, ao local,
observaram maravilhados a existência
de numerosas candeias (velas)
sustentadas por seres invisíveis, que
com seus cânticos ensinavam a maneira
de render culto a Deus e à Virgem
Maria. Começaram os nativos a honrar
Aquela que amavam sem conhecer,
até que um cristão espanhol
casualmente ali desembarcou nos fins
do século XV e explicou-lhes o mistério.
A
imagem
original
desapareceu no dia 17 de novembro
de 1826 devido a uma inundação
provocada por uma forte chuva que
carregou um barranco que circundava
o Santuário. Era entalhada em madeira
dourada e policromada. Sua altura era
de um metro.
O Menino se encontrava em
seu braço direito e o esquerdo trazia
uma candeia de cor verde. Várias
representações em quadros permitem
conhecer suas formas antes de seu
desaparecimento.
É provável que a imagem
tenha chegado à Ilha na metade do
século XV, trazida por missionários
franciscanos. A imagem atualmente
venerada é obra do artista Fernando
Estévez, que a esculpiu em 1827.
REFLEXÃO
Esta solenidade nos leva a
refletir as virtudes de Maria
Santíssima: cumprimento da Lei de
Deus e da Igreja igual à todos. Não
obstante à sua pureza de corpo e
alma, ela vai ao templo para a
purificação; não se exalta sobre as
outras, não se acha melhor que as
outras, embora, fosse a escolhida
predileta. Na apresentação do Menino
no Templo Maria entrega-o ao santo
velho Simeão, o qual diz: Agora
posso morrer em paz...
No Santo Sacrifício da Missa
Maria nos oferece à nós o mesmo que
ofereceu no Tempo. Para que
possamos recebê-lo e sermos
transformados faz-se necessário
apresentarmos às águas purificadas
do sacramento da reconciliação com
Deus, conosco mesmo e com o
próximo. Renove hoje o teu amor e
devoção à Santíssima Virgem. O
verdadeiro devoto de Maria
Santíssima ama o que ela ama: Deus
e a virtude; odeia o que ela odeia: o
pecado e tudo o que nos leva a pecar.
Darci Santos - Vocacionado ao Diaconato Permanente
PROGRAMAÇÃO
02 DE FEVEREIRO - Apresentação do Senhor
Missas às 9h, 14h30min e
19h com Procissão e Bênção de Velas.
03 de FEVEREIRO - Dia de São Brás
Missas às 6h, 9h, 10h30min, 12h, 13h15min,
14h30min, 17h30min, 19h, 20h30min e
22h com Novena, Bênção de Velas e a Benção das Gargantas.
CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO
DA CATEQUESE 2010
ORIENTAÇÕES PARA
A CATEQUESE – 2010
A Catequese como caminho de preparação
para a vida cristã necessita, para atingir esse objetivo
de uma organização que oriente essa caminhada de fé.
È nesse sentido que a catequese paroquial se organiza
para poder junto com os pais e catequizandos assumir
o compromisso de viver a fé em comunidade.No
caminho catequético é fundamental o apoio dos pais
e de toda a comunidade cristã.
Pedimos a atenção de todos para estas
orientações:
MATRICULAS:- Durante o mês de Fevereiro de
2010. No centro e na periferia sempre aos sábados das
14 às 17h.. No interior, de acordo com a realidade de
cada comunidade.
IDADE PARA INICIAR A CATEQUESE:- Poderão
participar do 1º Ano de Iniciação Cristã, crianças que
completarem 09 anos em 2010 (Crianças nascidas a
partir do ano 2001).
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: Xerox da lembrança
do batismo, para o 1º Ano de Iniciação Cristã, que
deverá ser entregue na matricula, se a criança não for
batizada xerox da certidão de nascimento.
OBSERVAÇAO:- Se a criança não for batizada,
participará da catequese e receberá o batismo no dia
da 1ª Eucaristia.
LIVRO DO CATEQUIZANDO E ALBUM
LITÚRGIO: Será cobrada na matrícula uma taxa de
R$ 10:00 (dez reais) para a compra do livro do
catequizando, se o álbum litúrgico não foi cobrado no
final do ano essa taxa será de R$ 14,00 (Quatorze reais),
lembrando que as crianças que iniciarão o 1º ano irão
usar o Álbum Litúrgico a partir do inicio da catequese,
portanto catequizandos do 1º ano pagarão R$ 14,00.
Todos deverão pagar a taxa, não sendo possível o
catequizando utilizar livros já usados por outros
catequizandos, livros já usados estarão com as
atividades realizadas prejudicando o crescimento na
fé do catequizando, Se a família do catequizando não
tem condições de pagar, a comunidade deve se
responsabilizar pela compra do material ou o grupo
de catequistas.
INICIO DA CATEQUESE: No 1º final de semana de
março (dia 06 ou 07), será a acolhida dos catequizandos,
cada comunidade marcará o horário e irá preparar
esse momento, os pais devem ser avisados do dia e
horário nas matriculas.
PRIMEIRAS EUCARISTIAS E CRISMAS:- As datas
das primeiras eucaristias, serão marcadas com
os coordenadores e catequistas do 4º das
comunidades e repassadas aos pais, é um
momento forte na caminhada catequética que
deve ser bem preparado e valorizado por todos.
As datas das Crismas também serão repassadas
aos catequistas do 5º ano, o objetivo da catequese
é despertar ou fortalecer no catequizando a
vivência cristã e o Sacramento da Eucaristia e
Crisma fortalecem essa caminhada.
GRUPO ESPECIAL:-Adolescentes que irão
completar 14 anos em 2010 (nascidos em
1.995), até 17 anos poderão participar de um
grupo especial de catequese de iniciação cristã,
no interior deverão procurar o coordenador da
catequese de sua comunidade, na cidade deverão
procurar as comunidades N.Senhora dos
Milagres, N.Senhora Aparecida (Cohapar) e
Santa Terezinha na Vila do Príncipe. As
matrículas para esse grupo especial serão
realizadas nas mesmas datas e o inicio da
catequese também será no lº final de semana de
março
FALTAS NA CATEQUESE: A catequese deve ser um
crescer na fé e no compromisso cristão e isso só será
possível com a participação ativa dos catequizandos
nos encontros de catequese e nas celebrações, Pedimos
que os pais incentivem seus filhos para que essa
participação aconteça e que sejam conscientizados
que existe um limite de 05 faltas, lembrando que faltas
não se justificam por qualquer motivo, as justificativas
devem ser feitas pelos pais ao catequista. O catequista
deve conhecer a realidade dos catequizandos estando
atento as faltas e aos motivos.
CATEQUESE COM ADULTOS:- Idade mínima para
participar da catequese com adultos é de 17 anos
completos, podendo se preparar para os Sacramentos
ou um dos Sacramentos (Batismo, Eucaristia e Crisma).
A preparação para os adultos será através de 21
encontros com apostila própria. No interior os adultos
que querem participar da catequese deverão procurar
o coordenador de catequese da comunidade. Na
cidade a catequese está organizada com 04 catequistas:Ione Rosa, Sivete Bassani Pacheco, Jussara Ganzert e
Patrícia Ferreira Bueno.O adulto interessado poderá
procurar um desses catequistas buscando informações
na secretaria paroquial ou com a coordenação da
catequese.
ENCONTRO COM OS PAIS: A catequese sempre
buscou e vai continuar buscando um caminho para
envolver a família no processo catequético, pois
sabemos que é de fundamental importância o
testemunho e o apoio da família no crescimento da fé
de nossos catequizandos. O manual Crescer em
Comunhão com as celebrações catequéticas é um
momento especial para pais e filhos crescerem juntos
no compromisso cristão. Nesse ano os encontros com
pais serão esses encontros celebrativos da caminhada
catequética e serão realizados junto com os filhos. O
álbum litúrgico catequético também ajuda no
crescimento do compromisso cristão motivando o
catequizando e a família a participarem e
compreenderem a celebração dominical.
FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS:- O catequista
precisa estar sempre crescendo na fé através da
formação. Estará acontecendo a Escola Catequética
São José, para catequistas iniciantes e catequistas já
atuantes, conforme calendário que será divulgado e
entregue aos coordenadores das comunidades. As
inscrições para essa Escola serão realizadas com a Ione
Rosa em sua residência na Av. Aloísio Leoni, 308 e
estarão acontecendo de 01 de fevereiro a 19 de
fevereiro e de 01 de março a 17 de março. Catequista
é indispensável a sua presença. Participe.
Para que a catequese produza frutos é
fundamental que pais, catequistas, catequizandos
e comunidades, caminhem juntos, sendo
verdadeiros discípulos missionários de Jesus
Cristo na realidade em que vivemos. Que o
Espírito Santo ilumine nossa caminhada.
HILDA HAMMERSCHMIDT
COORD.PAROQUIAL DE CATEQUESE
PALAVRAS DE UMA EXPERIENTE LEIGA CRISTÃ
deles”. Por exemplo, o jovem que gosta de cantar ou
tocar, ele participa ativamente, se insere nos grupos. É
preciso cativá-lo naquilo que ele sabe fazer. Como
temos Padres e Seminaristas jovens, estes são modelos,
são exemplos de doação e vem cativando, pois já
notamos jovens participando e interessados em
Pastorais. É preciso criar oportunidades para que se
sintam também chamados a evangelização.
A segunda Edição do BIP-2010 traz uma
entrevista com Ana Virginia Campanholo (foto),
sobre a ação evangelizadora do leigo na Igreja
Católica, mediada por Vilma Piovezan Wille,
Coord. das Pastorais da Aids e do Turismo.
1.
O que é ser cristão, hoje, para a senhora?
Eu diria que ser cristão hoje é ser batizado e ter
recebido os demais sacramentos da Igreja Católica
Apostólica Romana. É dar testemunho, participar da
vida da Igreja, divulgar o Evangelho na família, no
trabalho e em todos os ambientes.
Para dar testemunho do Evangelho é preciso
partilhar três palavras chave: Conhecer, Amar e Servir.
Conhecemos estudando a Bíblia e procurando seguir o
exemplo de Jesus, seu projeto de vida. Ter fé, amar a
Deus e ao próximo através de nosso serviço.
2. Como a senhora define a importância do
trabalho Leigo na Igreja?
A partir do momento que o Leigo sente um
chamado, ele vai procurar seguir o caminho, através da
Palavra de Deus, suprir as necessidades da Igreja e da
comunidade. Eu me encantei com o canto: Mestre onde
moras? Mestre, onde estás? No meu coração sinto o
chamado, fico inquieto, preciso responder...
E, eu respondo: é preciso caminhar, ir ao
encontro das pessoas doentes, pobres, viciados,
marginalizados... Seguindo os passos de Jesus, fazendo
história. Construindo o reino de amor, paz, justiça,
fraternidade, e evangelização...
Fazer presença onde o sacerdote não pode
estar. Assim como Jesus, deu testemunho lavando os
pés dos discípulos. Ele nos quer mostrar que é preciso
trabalhar, mostrar serviço.
3. Para que o Leigo possa atender e cumprir o
chamado da Evangelização, o que mais é preciso
além de sua vontade de servir?
É preciso participar, estudar e trabalhar em
comum união com os demais Ministérios e Pastorais.
Sentir a necessidade de conhecer as normas da Igreja,
o trabalho e o conhecimento de cada Pastoral, através
de cursos de formação e leituras que a própria Igreja
propõe e oferece. Levar para as comunidades, o
conhecimento da Igreja, o que se passa na Paróquia, os
acontecimentos, os cursos.
A Igreja se renova. É preciso estudar, viver em
comunhão, participar, integrar-se, conhecer-se.
O interessante no trabalho do Leigo é que o
trabalho não é dele, é de Jesus. O Leigo evangeliza,
divulga, e forma novas lideranças para seguir o exemplo
de Jesus. O Mestre, por onde passava contagiava
muitos a lhe seguirem. Assim Ele ia formando lideranças,
os discípulos de Jesus.
4. A senhora completa neste ano, 60 anos de
trabalho voluntário na Lapa, em Entidades e em
especial “o trabalho como leiga” na Igreja, contenos um pouco dessa história:
Ainda menina, quase adolescente, iniciei junto
com minha mãe, visitando e assistindo crianças pobres,
ouvia minha mãe falar de Jesus, Maria e José, da
família, da fé e da esperança. Levávamos alimentos e
também orientávamos aquelas mulheres a cuidarem
bem de seus filhos. Com 14 anos fui catequista. Aos
dezesseis anos ingressei no Apostolado da Oração.
Depois casei, criei meus 4 filhos e mais tarde senti um
forte chamado para um trabalho de evangelização.
Sonhei com o Sagrado Coração de Jesus e ao visualizar
tal beleza, passei a participar ativamente na Igreja. No
Movimento de Irmãos, na Coordenação de Grupos de
Reflexão, na formação de Grupos – foram 15 anos de
um efetivo trabalho leigo na Igreja. Junto com a Irmã
Gertrudes e o Pe. Tadeu e mais tarde como Pe. Jair
chegamos a 300 grupos de reflexão na cidade e no
interior. Ministra da Eucaristia, Agente da Pastoral do
Batismo, Membro da Equipe Missionária, Presidente da
CPP, entre outras responsabilidades que cabe aos
leigos.
5. Como à senhora percebe a pouca participação
dos jovens no trabalho leigo? E na Igreja?
Bem, noto que nas quartas-feiras, a Igreja fica
cheia de jovens que manifestam muita fé na freqüência
dos novenários.
O jovem, ele vive na dele, é preciso acolhê-lo
na realidade de hoje, conhecer seus anseios, “estar na
6. Nesta abordagem de participação do jovem na
Igreja e considerando seus 60 anos de atividades
Evangelizadoras, como a senhora avalia a
presença de Padres Jovens dirigindo uma
Paróquia?
Nós convivemos muitos anos com a liderança
de Monsenhor Henrique. Passaram depois pela nossa
Paróquia muitos padres que auxiliavam o Monsenhor.
Depois convivemos com o Pe. Jair, que fortaleceu o
trabalho do Leigo e foi uma época de grande renovação
e evangelização.
Hoje, convivemos com o Pe. Emerson, acredito
que o mais jovem que já esteve na função de Pároco. E,
em tão pouco tempo já imprimiu a sua marca e junto
com os leigos vem escrevendo uma das mais bonitas
páginas da Evangelização na Paróquia de Santo Antonio.
Muito inteligente, criativo, perceptivo e inovador.
É um grande líder, assim como Monsenhor Henrique,
que quando jovem, com a comunidade construiu o
Santuário de São Benedito e tantas capelas no interior.
Também Pe. Emerson, é corajoso e inovador, estamos
com a reforma do Santuário quase pronta e as capelas
do interior renovadas e coloridas.
O Papa pede que rezemos pelos nossos padres
e os respeitemos.
Antes do julgamento e da crítica a um sacerdote,
coloque-se no seu lugar, longe de casa, muito só, de
paróquia em paróquia pregando a palavra de Jesus,
muitas vezes não sendo compreendido. O Sacerdote
precisa de carinho e atenção, de apoio, de compreensão,
de incentivo e de oração.
O trabalho do Leigo é liderado pelo Sacerdote.
Vejo o Sacerdote como um grande motivador e Líder,
pois é ele que recebe e direciona o Leigo nas suas
ações. E o Pe. Emerson é um grande exemplo, é uma
emoção participar das novenas a Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, das celebrações, das festas. Não é
fácil coordenar uma Paróquia como a nossa e, no
entanto um menino de uma sensibilidade que
transparece no seu olhar, cativa com a sua homilia e seu
jeito de menino.
Menino homem capaz de dirigir tão bem uma
Paróquia como a nossa. Precisamos ajudá-lo.
Venha você também, converse com ele e seja
um Leigo.
CAMPANHA DO DEVOTO
Edwiges Stabak - Bonito
Jocélia de O. Ramos - São Bento II
Maria da Luz Cardoso - Lapa
Francisca Kniazewski - Rio d'Areia
Lúcia de F. S. Santos - Lapa
Maria da Luz da Rosa - Sto Amaro
Henrique Karas - Campo de Telha
Maria Anita Pianovski - Lapa
Maria Rosa Ribeiro - Lapa
É uma grande demonstração de
devoção e fé do povo católico. É o amor ao
Nosso São Benedito e que move os devotos
a participarem da obra evangelizadora do
“Santuário Diocesano de São Benedito”.
Através de um relacionamento de
confiança e transparência, a Campanha
dos Devotos tornou-se uma grande Família
unida pelos mesmos ideais.
O atual Pároco Pe. Emerson com
sua coragem e determinação, guiado pelas
mãos de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, reúne devotos de toda a Lapa
(cidade e interior), bem como devotos de
outras cidades, formando uma legião de
fiéis devotos que ajudam a revitalizar o
nosso Santuário.
Desde a “Campanha do Telhado”
com o lema Paixão de todo Lapeano. Sonho
de todo Devoto!!! , continuando com a
“Campanha do Devoto”, que estamos nessa
árdua caminhada de evangelização e
demonstração de fé cristã. Tudo foi pensado
com muito carinho e rogamos a Deus e a
Mãezinha do Céu que retribua a todos com
muitas bênçãos e graças sobre cada devoto
em nossa obra evangelizadora.
Nosso Santuário vem sendo
revitalizado pouco a pouco com a ajuda e
carinho dos devotos que amam e veneram
nosso Santo Negro.
Esta obra enche os olhos e alegra
nossos corações e de todos os devotos que
aqui visitam este grandioso feito de nosso
saudoso Monsenhor Henrique que muito
fez pelos fiéis lapianos.
Entre as diversas obras em
andamento estão a troca completa do
telhado, a obra dos vitrais, a pintura interna
e externa, o projeto de iluminação, o projeto
de sonorização e os demais projetos
necessários para a conclusão da
revitalização.
Tudo isto requer um trabalho
cuidadoso e como todos sabem, o custo é
alto e necessita de pessoal especializado
para assessoramento e orientação no
desenvolvimento dos projetos.
Nesta página estão alguns
paroquianos que aderiram à esta
campanha. Seja você o próximo!
Tornar-se Padre
Um caminho que exige vocação, generosa resposta ao
chamado divino, e muita capacidade de estudar e trabalhar.
Por Dom Eusébio Oscar Scheid
É um dado curioso como
hoje muitos falam da vocação
sacerdotal, do que é ser padre,
expressando o assunto, embora
a
desconheçam
quase
completamente. À medida que a
nossa civilização vai perdendo o
senso do sagrado, torna-se mais
difícil compreender a pessoa de
alguém como o padre,
profundamente envolvido com o
mistério divino, que implica uma
consagração de toda à vida a
glória de Deus e ao serviço dos
irmãos.
Assim explica, por
exemplo, que alguém possa deixar
sua gente para ser missionário do
outro lado do mundo. O Brasil se
beneficiou grandemente desse
ímpeto evangelizador, no começo
de sua história, marcada pela
presença pioneira de abnegados
missionários, como os jesuítas os
franciscanos e membros de outras
ordens
religiosas,
que
cristianizaram o país.
Como alguém se torna
padre? Eu gostaria de abordar
alguns pontos referenciais a esse
respeito. Em primeiro lugar,
ninguém escolhe tal caminho; é
escolhido. Toda vocação é um
chamado, ao qual se responde
com convicção. Assim também
aconteceu
comigo.
Evidentemente, Jesus, em
pessoa, não veio me chamar,
como fez com os apóstolos. Ele
chama através de circunstâncias.
Eu era coroinha desde muito cedo,
tocava o sino e cuidava das coisas
do redor do altar. Esse hábito de
servir na casa do Pai cria, por
parte da criança e do jovem, uma
expectativa que propicia o
acolhimento da vocação, que
Deus poderá vir a suscitar.
Para responder ao
chamado, o futuro padre conta,
sobretudo, com o auxilio da graça
de Deus, que irá configurá-lo à
Pessoa do Cristo, como
continuador de sua missão.
Entretanto, a parda docilidade á
ação divina, é preciso ter
qualidades essenciais, que
permitam o exercício do ministério
sacerdotal. Essas qualidades
abrangem: dotes naturais, como
saúde física e mental, inteligência
desperta e viva – e qualidades
morais, como integridade de
caráter,
coragem
e
perseverança.
A conjuração de todos
esses requisitos será avaliada ao
longo de um ano, que chamamos
de ‘Propedêutico’, durante o qual
o candidato é acompanhado e
orientado na sua vocação,
enquanto faz a transição realidade
em que vivia, para uma experiência
toda voltada ao serviço na igreja
. Isto inclui o aprofundamento da
própria espiritualidade, e a
preparação para a vida comunitária
e para o estudo acadêmico. O
seminarista é, verdadeiramente,
a sementeira onde se aprimora o
crescimento dessa “planta”da
vocação.
O
elemento
que
manifesta, desde o início, a
autenticidade do chamado é a
piedade do candidato: ter gosto
pela oração, aprofundando sua
fé, no diálogo com Deus, de modo
a estabelecer co Ele um
relacionamento de intimidade.
Esse amor às coisas de Deus deve
se desenvolver num espírito de
adesão filial á igreja, ao Papa,
como presença sacramental do
próprio Cristo no mundo.
A comunhão com Deus
leva à comunhão com os irmãos.
O seminarista precisa ter espírito
comunitário. Saber viver em grupo,
em comunidade, não é fácil, mas
é um valioso apoio, sobretudo
neste mundo, marcado pelo
individualismo e pela solidão.
O ideal seria que o
candidato, o futuro padre, viesse
de uma família bem estruturada,
que lhe tivesse fornecido toda a
segurança emocional e material
necessário. Mas isso nem sempre
acontece, principalmente, nos
dias de hoje. Por isso, tal requisito
não é considerado impedimento
para um vocacionado, desde que
ele reconheça suas dificuldades
que precisa superar, e encontre
apoio numa formação bem
orientada. Há candidatos,
oriundos
de
famílias
problemáticas, que se tornaram
ótimos padres.
O trabalho nas diversas
Pastorais da Igreja pressupõe o
preparo apurado dos candidatos
ao sacerdócio. Na Pastoral
Familiar, por exemplo, aprendese como lidar com as famílias e
seus problemas. A Pastoral
Catequética requer capacidade
de diálogo com as crianças e
jovens, e também com aqueles
que as orientam: pais e
catequistas. A Pastoral Vocacional
exige entusiasmo e acolhimento
ao jovem, no discernimento dos
rumos de sua vida. A Pastoral
para a caridade Social exerce a
dificílima missão de atendimento
aos mais carentes. A Pastoral da
Criança atua na formação para
uma paternidade responsável.
Entretanto, nenhum trabalho
poderia ser bem fundamentado,
sem a necessária formação
intelectual. O estudo específico
para o sacerdócio exige como
requisitos, o Ensino Médio, um
ano de Propedêutico e mais sete
anos de estudos acadêmicos.É
estudo profundo, complexo e
difícil.
Esta foi, apenas, uma
breve abordagem do que significa
a preparação para o sacerdócio.
Ser padre exige vocação,
generosa resposta ao chamado
divino, e muita capacidade de
estudar e trabalhar. Antes de
criticar ou apresentar pretensas
soluções, baseadas no “achismo”,
procuremos conhecer o processo
para formação de um padre, para
podermos avaliar melhor o
significado e o objetivo da
experiência preparatória pela qual
ele passou. Esse conhecimento
suscitará, sem duvida, o desejo
de colaborar com ele, colocandonos em sintonia com o seu trabalho
na Igreja, que reverte sempre em
nosso benefício e no de toda a
Comunidade.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA
NA FORMAÇÃO DO PADRE?
O BIP se alegrou com a conclusão do Curso de Filosofia do nosso seminarista Thiago e perguntou a ele
qual a Importância da filosofia na Formação do Padre. Acompanhemos a reflexão de nosso menino...
A formação do padre tem como alicerce
cinco dimensões indispensáveis no agir do discípulo
de Cristo, no anuncio da Boa Nova. A Dimensão
Espiritual que busca a inserção do candidato na
relação direta com o agir da graça de Deus no seu
servir diário. Assim se cita no Documento 55 da
CNBB destinado à formação dos presbíteros “A
formação espiritual, ordenada à santidade de
vida, que consiste na comunhão íntima e profunda
com o Pai, pelo Filho no Espírito Santo e que se
atinge pela perfeição da caridade, deve preparar
o futuro presbítero para desempenhar seu
ministério” (CNBB, p. 66). A Dimensão Pastoral
vem inserir o seminarista na vivencia de Bom
Pastor diante do povo de Deus, sendo exemplo de
seguimento e escuta da voz de Cristo. Na Dimensão
Comunitária o futuro candidato é chamado a viver
duas perspectivas essenciais da vida do presbítero:
a comunhão com o seu bispo e com o presbitério,
e a convivência com o povo, do qual deve conhecer
e estimar profundamente a cultura e os valores.
A formação Humano Afetiva conduz o presbítero
ao amadurecimento humano afetivo progressivo
porque é “chamado a ser ponte e não obstáculo
para os outros” (CNBB, p. 62), em seu encontro
com Jesus Cristo. A maturação humana afetiva do
presbítero é, pois, uma exigência de seu próprio
ministério, uma decorrência da caridade pastoral
que deve ser o fundamento de sua vida. E por fim
a Dimensão Intelectual que conduz o futuro padre
a uma compreensão da palavra de Deus. “A
obrigação do estudo, que preenche uma grande
parte da vida de quem se prepara para o sacerdócio,
não constitui de modo algum uma componente
exterior e secundária do crescimento humano,
cristão, espiritual e vocacional: na realidade por
meio do estudo o futuro sacerdote adere à Palavra
de Deus, cresce na sua vida espiritual e dispõe-se
a desempenhar o seu ministério pastoral” (CNBB,
p. 77).
Assim a filosofia desempenha papel
essencial na formação do futuro padre, pois ela
não busca apenas um ensinar jovens a filosofar,
mas educa os jovens para o quanto é importante
aprender a filosofar. Procura com amor sincero e
contínuo a verdade, desenvolvendo e estimulando
o seu sentido crítico, reconhecendo os limites do
conhecimento humano e aprofundando os
pressupostos racionais da fé; mas isso não basta.
É necessário que o ensino da filosofia apresente
princípios e conteúdos válidos que os alunos possam
considerar atentamente e assimila gradualmente.
Destarte, ela vem apresentar soluções
que os grandes pensadores da humanidade
procuraram dar no curso dos séculos aos problemas
do mundo e da vida, porém o estudo da filosofia
não pode reduzir-se à apresentação de quanto foi
dito pelos outros; é necessário ajudar o futuro
sacerdote a afrontar diretamente os problemas
reais, a procurar, confrontar e examinar as várias
soluções para formar convicções próprias e chegar
a uma visão coerente da realidade.
Portanto, o futuro padre não ficará
trancado em uma sala escura procurando um
chapéu preto que não se encontra nela, ele será
palavra viva de Cristo diante de uma comunidade
paroquial, é nominado Pastor de ovelhas, que o
seguem vendo nele a figura de Jesus. Assim, a
filosofia o insere na realidade social que o contorna
oferecendo capacidade de compreender a
realidade política que envolve suas ovelhas, pois
é somente desta forma que o presbítero poderá
agir e apresentar o verdadeiro caminho que conduz
ao Pai. Logo, a “fé no divino Mestre dá-nos a força
para olhar confiadamente o futuro. A exemplo do
Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e
sereis também vós, no mundo atual, mensageiros
Ser Padre
“Um Padre deve ser, ao mesmo tempo, pequeno e grande,
de espírito nobre, como de sangue real, simples e
espontâneo como um lavrador; um herói no domínio de si,
um homem que lutou com Deus, uma fonte de santificação,
um pecador que Deus perdoou, senhor de seus desejos,
um servidor humilde para os tímidos e fracos, que não se
rebaixa diante dos poderosos, mas se curva diante dos
pobres; discípulo de seu senhor; chefe de seu rebanho; um
mendigo de mãos largamente abertas, um portador de
inumeráveis dons, um homem no campo de batalha; uma
mãe para confortar os doentes, com sabedoria da idade
e a confiança de um menino; voltado para o alto, os pés
na terra... feito para a alegria, experimentado no
sofrimento, imune a toda inveja, que se vê longe...que fala
com franqueza, um inimigo da preguiça, uma pessoa que
se mantém sempre fiel.”
Bento XVI
Thiago Zella Hoffmann
Filósofo e vocacionado ao Sacerdócio
RCC
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
A RCC é conduzida pelo Espírito Santo de Deus. É um
movimento dentro da igreja, um movimento que ajuda o
padre, e ajuda a igreja.
A participação efetiva na RCC e
seus serviços (grupos de oração, seminários, retiros...)
precisa tempo, dedicação, e compromisso.
Há necessidade de disponibilidade para as reuniões
de preparação e planejamento, cursos de formação
execução de tarefas e projetos apostólicos que são ações
de evangelização. Esta dedicação se destina ao crescimento
da igreja, a salvação das almas; Nossos Horários:
o
Grupo de Oração Manto Azul de Maria
Todas às sextas-feiras às 19h na Capela do
Educandário
o
Grupo de Oração São Lucas
Todos os sábados às 18h30min no CAIC
o
Grupo de Oração São Francisco de Assis
Todas às terças-feiras às 14h na Capela do
Educandário
o
Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima
Todos os domingos às 19h na Capela Nossa Senhora
de Fátima na Estação Nova
o
Grupo de Oração São João Maria Vianey
Todos os domingos às 17h na Capela São Sebastião
na Vila Esperança
o
Todas às quintas-feiras, na Igreja Matriz, às 13h tem
adoração ao Santíssimo Sacramento, com término meia
hora antes da missa de Cura e Libertação às 19h30min.
o
Vigília todo último sábado de cada mês na Capela do
Educandário das 21h ás 06h.
Louvamos e agradecemos a Deus pelo ano de 2009,
pelas bênçãos, pelas graças recebidas, pelas pessoas que
Deus nos confiou este ano, e também agradecemos a
Deus, pelas dificuldades, pelas tempestades, pois em tudo
precisamos dar graças a Deus. Seja firme e corajoso (a) não
tenhais medo, pois Deus é contigo. Segure na mão de
Nossa Senhora e pense positivo, não de lugar ao desanimo,
nem ao negativismo, pense positivo “NUNCA DESISTA”.
Volte à vida de oração, busque Jesus na palavra, na
Bíblia, tenha amor à sagrada escritura, tenha amor a Hóstia
Consagrada, que é Jesus vivo é presença real de Jesus. Em
2010 somos chamados a sermos apaixonados pela palavra de
Deus, a vivê-la a buscar Deus na palavra, pois ela é boca de
Deus para nós. Que este ano sejamos um só coração e uma
só alma (Atos 4, 32). Vamos buscar viver a unidade,
precisamos nos unir com Jesus, e em Jesus. “Unidos pela
palavra de Deus reconstruiremos as muralhas, Mãos a Obra”.
Nunca desista, a nós cabe sonhar e fazer nossa parte, a Deus
concretizar, realizar nossos sonhos, que são sonhos de Deus,
você é muito especial para Deus. DEUS TE AMA.
Roseane Bill
O PAPEL DOS AGENTES
DA PASTORAL FAMILIAR
A Família hoje vem
passando por grandes
transformações. Há um
saudosismo das famílias em
tempos idos... Grandes e
belas famílias, unidas pelo
respeito, dignidade e
amor. No entanto também
tivemos famílias marcadas
pelo abuso do poder,
violência e descriminação.
Por isso, precisamos ver
um novo modo de pensar
a família.
E este e o papel da
pastoral familiar, com o seu
trabalho de evangelização,
pouco a pouco, passo a
passo e com a ajuda de
todos é que os agentes
da
pastoral
vão
desenvolvendo sua missão
diante da comunidade.
Muitas famílias hoje
perderam a noção do que
é família, e a pastoral
precisa resgatar este
conceito. Por isso organiza
cursos, visitas, encontros,
retiros, visando defender
e promover o respeito e a
dignidade da família, os
direitos e deveres de cada
membro.
Nosso objetivo,
como
agentes
é
acompanhar os jovens
para viver um namoro
sadio, prepará-lo para uma
vida
matrimonial
consciente
de
seus
deveres
e
responsabilidade e a
realização de uma vida
cristã. Nossa missão
também consiste em ouvir
as famílias que passam por
crises e dificuldades,
acompanha-lás
e
encaminha-las da melhor
maneira possível.
OS AGENTES são
os motivadores nas suas
comunidades. São eles as
p e s s o a s
presentes,
unidas com o
ministro e as
d e m a i s
pastorais e
coordenações.
São eles que
realmente
fazem
os
p r o j e t o s
acontecerem,
pois
é
humanamente
impossível só
o bispo, só o
p á r o c o ,
desenvolver
este trabalho,
pelo volume
de pessoas e
pela distância
de
suas
residências.
C o m
isso, há a necessidade de
delegar
tarefas
e
fidelidade das pessoas que
estão
dispostas
em
colaborar no projeto de
doação e trabalho na arte
de evangelizar.
É imprescindível o
trabalho dos agentes, pois
são eles os porta vozes
das realidades de suas
comunidades, e são eles
as pessoas que estão ali
presentes
para
operacionalizar
os
trabalhos, com muita
coragem e dedicação.
VAMOS OLHAR
PARA 2010... E vermos
tantos trabalhos? Não!
Vejamos a realização da
missão e as muitas
oportunidades que vamos
ter de estarmos juntos
com amigos e famílias.
Cada
vez
que
chegamos
em
casa
cansados, depois de um
final de semana de retiro,
ou de uma visita na casa
de um amigo que passa
por
um
momento
turbulento, ou depois de
um encontro de formação,
de palestras, semana da
família e tantos outros que
poderiam ser lembrados ...
Vejamos que bênção de
Deus! Tudo isso é
trabalho, que não é fácil,
mas, quando você olha
para traz e vê o resultado
da missão cumprida, vem
a satisfação e o desejo de
continuar cada vês mais e
mais.
Amigos agentes
teremos
muitos
momentos agradáveis para
nosso povo, precisamos
de vocês.
“DEUS, de infinita
bondade, não permita
que eu desista da
caminhada;
Dai-me a força para
sobreviver em meio a
tantos desencontros...”.
CARNAVAL
Desde a década de 80 a
Igreja, através de seus
movimentos, busca resgatar o
sentido original do carnaval,
com eventos de cunho
evangelizador,
como
o
GABAON, promovido pela RCC
de Curitiba, considerado pela
mídia como o maior evento de
carnaval de Curitiba e Região
Metropolitana superando os
bailes tradicionais.
Aqui na Lapa era comum
encontrarmos
caravanas
saindo para o Gabaon. Em 1999,
jovens da RCC não conseguiram
montar sua caravana e sentiram
necessidade de fazer alguma
coisa diferente. Surgiu então à
idéia de reunir os jovem e fazer
um louvor com a banda que
animava o grupo de oração. A
“brincadeira” deu tão certo que
a repercussão chegou aos
ouvidos do pároco da cidade
que chamou os responsáveis
para uma conversa.
Nascia
assim
o
CristoFest, que há uma
década proporciona a seus
participantes uma opção
saudável e alegre, dentro de
um contexto cristão, para a
promoção de valores que gerem
o fortalecimento da família e da
sociedade, por meio de
palestras, orações, adoração
ao Santíssimo Sacramento,
apresentação de grupos de
dança e música, celebrações
eucarísticas (Missas) e bailes
de carnaval cristão.
Cristo Fest 2010
13, 14, 15 e 16 de fevereiro
na Casa Comunitária
Programação:
13/02 baile cristão às 20h
14/02 baile infantil às 14h e
baile cristão às 20h
15/02 baile cristão às 20h
16/02 retiro às 14h, Santa Missa
às 17h e baile cristão às 19h
Pregações: Pe. Emerson
Animação: Bandas da Diocese
de São Jose dos Pinhais.
Dia 6/02 Grito de Cristo Fest
no barracão da Igreja São
Sebastião - Vila Esperança
Baile infantil 14h, Santa Missa
16h e Baile cristão 20h.
ROTEIROS HOMILÉTICOS
QUINTO DOMINGO COMUM (07.02.10)
Lucas 5, 1-11 – Cor Verde
“Senhor, afaste-te de mim, porque sou um pecador”
A porta de entrada desse texto, que nos traz a versão Lucana da
“pesca milagrosa” ( Jo 22) é o primeiro versículo: “Certo dia, Jesus estava na
margem do Lago de Genesaré. A multidão se apertava ao seu redor para ouvir
a palavra de Deus.” Lucas deixa bem claro que o motivo de tanta gente buscar
Jesus foi para “ouvir a Palavra de Deus”. Não para ver milagre, não para receber
esmola, nem cura, mas simplesmente para “ouvir a Palavra de Deus”. E só
se busca o que é agradável, o que faz bem!
A Palavra de Deus encorajava a multidão, fazia com que as pessoas
se sentissem amadas, aceitas, valorizadas. A Palavra de Deus era realmente
“Boa Notícia” para os humildes e sofridos. Nada deve - ou pode - substituir
esta Palavra. A Igreja ainda corre atrás do prejuízo de ter privado o povo durante
séculos do alimento da Palavra. O último Sínodo dos Bispos tratou do tema
significante “O Lugar da Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja”, e
aguardamos ansiosamente a publicação do Documento Pós-Sinodal. Nenhuma
palavra humana, por mais eloquente ou edificante que seja, pode igualar-se
à Palavra de Deus. Oxalá não repitamos os erros do passado! Que saibamos
ver a ação do Espírito Santo na grande procura da Bíblia entre as comunidades,
especialmente entre os mais pobres. Devemos levar a sério o que proclamou
o Concílio Vaticano II no seu documento dogmático Dei Verbum: “A Igreja
sempre venerou as Sagradas Escrituras da mesma forma como o próprio
Corpo do Senhor” (DV 21). Infelizmente, nem sempre se verifica a prática
dessa declaração!
Terminada a pregação, Jesus pede que Simão “avance para águas
mais profundas” (v. 4), para lançar as redes. Pois, barca à beira-praia pesca
nada! Como é tentador para nós - a Igreja, as comunidades, os indivíduos ficarmos seguros nas águas rasas que não apresentam perigo, e tampouco
frutos! Se quisermos ser realmente “pescadores de homens” (v. 10) teremos
que enfrentar as águas profundas da vida, com todas as incertezas e
inseguranças que isso acarreta. Muito mais cômodo é ficar nas águas calmas
e tranquilas, sem risco – mas, fazer assim seria trair a nossa vocação batismal.
Poderemos nos perguntar - o que quer dizer para mim, na prática da minha vida,
“avançar para as águas mais profundas”?
Simão não se mostra muito entusiasmado diante do convite do
Senhor, mas lança a barca “em atenção à Sua palavra” (v. 5). Aqui está o nó
da questão - a atenção à Palavra de Deus. O Salmo 95 (94), 7 reza: “Oxalá
vocês escutem hoje o que Ele diz” - pois Deus nos fala todos os dias. Mas,
uma fala exige atenção para que seja captada. Deus nos fala sempre - mas,
se não tivermos as antenas ligadas, não ouviremos. E continuaremos
acomodados nas águas rasas e tranquilas, enquanto a missão exige que nos
lancemos para águas profundas.
Pedro reage já: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” (v.
8). Como a luz cria a sombra, a proximidade da santidade põe em relevo o pecado
humano. O que parece normal, segundo critérios humanos, fica claramente
negativo diante dos critérios do amor divino! Mas, Jesus não atende o pedido de
Pedro - foi porque somos pecadores que Ele veio! Pelo contrário, fala para Pedro
não ter medo - nem da sua fraqueza, nem da sua natureza pecaminosa, nem das
suas falhas. Jesus o chama tal como Ele é. E Ele nos ama, não como gostaríamos
de ser, mas como somos de fato. Não devemos ter medo da nossa realidade
humana e pecadora, pois todos nós carregamos “um tesouro em vaso de barro”
(2Cor 4, 7), mas podemos caminhar com confiança porque “se Deus está a nosso
favor, quem estará contra nós?” (Rm 8, 1). Somos chamados a segui-Lo como
somos. Porém, isso não pode nos acomodar, pois o Evangelho deixa claro que
quando os apóstolos foram chamados, deixaram tudo para segui-Lo. O seguimento
de Jesus sempre exige que deixemos algo. Resta perguntar a nós mesmos: “O
que é que o seguimento de Jesus exige que eu deixe, neste momento na minha
caminhada de discípulo/a”?
SEXTO DOMINGO COMUM (14.02.2010)
Lucas 6, 17.20-26 – Cor Verde
“O Reino de Deus lhes pertence”
As pessoas que buscavam Jesus eram o retrato de um povo que sofre
as consequências de uma sociedade injusta - pobre, abandonado, sem saúde.
Mas, além de buscar a cura, Lucas salienta que eles foram “ouvir Jesus”. Foram
porque a mensagem d’Ele falava aos seus corações, os animava, dava-lhes
coragem, fazia que eles se sentissem valorizados e sentissem de perto a
presença do Deus que ama os pobres. Acostumadas com o desprezo, o
abandono, o legalismo religioso, achavam em Jesus um aconchego, uma
aceitação, a dignidade, o ânimo. Hoje, será que se acha esses elementos em
nossas celebrações e pregações?
Jesus olhou para os seus discípulos e falou: “Felizes de vocês, pobres,
porque o Reino de Deus lhes pertence. Felizes de vocês que agora têm fome,
porque serão saciados. Felizes de vocês que agora choram, porque hão de rir.
Felizes de vocês se os homens os odeiam, se os expulsam, os insultam e
amaldiçoam o nome de vocês, por causa do Filho do homem. Alegrem-se nesse
dia, pulem de alegria, pois será grande a recompensa de vocês no céu, porque
era assim que os antepassados deles tratavam os profetas” (Lc 6, 20-23).
Enfatizando o termo “vocês”, Lucas salienta que as qualidades dos que são
considerados “bem-aventurados” devem existir nos/as discípulos/as.
Diante de um grupo de pobres, famintos, tristes, sem-terras, sem-teto,
teríamos coragem, a partir do nosso bem-estar, de pronunciar estas palavras:
“Felizes de vocês, os pobres, os famintos, os aflitos, os odiados”? Não seria
uma ofensa aos sofredores? Sim, seria - a não ser que proclamadas por alguém
que, como Jesus, esteja realmente empenhado na luta por um mundo mais justo,
onde os injustiçados sejam libertados das correntes de opressão. Seria ofensiva,
a não ser que pronunciadas por alguém que realmente sentisse compaixão diante
do seu sofrimento - e não somente “pena”. Jesus podia pronunciar essas
palavras, pois tinha assumido a condição de um pobre, estava solidário com eles,
e se dedicava a eles. Devolvia-lhes o seu valor e a sua dignidade, e revelavalhes o verdadeiro rosto do Deus da libertação, ofuscado pela religião legalista
oficial do tempo. Ele não romantizava a pobreza - os pobres não são felizes por
serem pobres (a miséria, a falta do necessário para uma vida digna nunca é coisa
boa), mas porque o Reino de Deus é deles! O verbo aqui está no tempo presente
- nas outras bem-aventuranças está no futuro. O Reino já é deles, pois a sua
única esperança, na sua pobreza na sua impotência, é Deus, e diante do seu
sofrimento, Ele opta por eles.
Mas, a palavra de Jesus não é somente para confortar os aflitos - é
também para afligir os confortáveis! Ai de nós, os discípulos, se nós somos
acomodados, fechados no egoísmo e na fartura, elogiados e aceitos por uma
sociedade injusta, porque não a questionamos nem a incomodamos: “Mas ai de
vocês, os ricos, porque já têm a sua consolação! Ai de vocês, que agora têm
fartura, porque vão passar fome! Ai de vocês que agora riem, porque vão ficar
aflitos e irão chorar! Ai de vocês, se todos os elogiam, porque era assim que
os antepassados deles tratavam os falsos profetas.” (Lc 6, 24-26). Não é
negativo ter o suficiente, ter alegria, mas se torna pecado quando nos fechamos
em nosso mundo de auto-suficiência e ficamos insensíveis diante do sofrimento
alheio.
Nas Bem-aventuranças, Lucas é mais contundente do que Mateus.
Não dá trégua - quer que fique claro que o seguimento de Jesus exige opção
pelos pobres e marginalizados, independentemente da sua condição moral,
religiosa ou legal, e também desligamento da sociedade materialista e consumista,
que procura esconder a realidade da opressão e exclusão, anestesiando a
consciência. Ai de nós, os discípulos, se isso acontecer! Teria eu coragem para
proclamar este trecho diante de pobres - e diante de ricos? Como diz a Bíblia
Pastoral: “Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é
possível libertar o pobre da pobreza sem denunciar o rico para libertá-lo da
riqueza.”
PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA (21.02.09)
Lucas 4, 1-13 – Cor Roxa
“Você adorará o Senhor seu Deus e somente a Ele servirá”
O texto expressa a luta interna de Jesus em discernir o caminho a
seguir depois de assumir a sua missão no batismo. A experiência de Jesus
é como a nossa - entre o nosso compromisso com o projeto de Deus e a prática
d’Ele, existem muitas tentações!
Jesus estava “repleto do Espírito Santo”, e era “conduzido pelo
Espírito através do deserto”. O Espírito Santo não o conduz à tentação, mas
é a força sustentadora d’Ele, durante as suas tentações. Como o Espírito dava
força a Jesus, Lucas ensina às suas comunidades que elas também poderão
contar com este apoio nos momentos difíceis da vivência da sua fé!
As tentações são as mesmas que enfrentamos na nossa caminhada
da fé hoje! Primeiro, Jesus é tentado para mandar que uma pedra se torne pão.
Aqui é a tentação do “prazer” - logo que enfrenta sofrimento por causa da sua
missão, Jesus é tentado a escapar dele! Uma tentação das mais comuns hoje,
num mundo que prega a satisfação imediata dos nossos desejos, numa
sociedade que cria necessidades falsas através de sofisticadas campanhas
de propaganda. Uma sociedade de individualismo, onde a regra é “se quiser,
faça!”, onde o sacrifício, a doação e a solidariedade são considerados como
ladainha dos perdedores! Jesus é contundente: “Não só de pão vive o homem”.
(v. 4). Vivemos de pão; mas, não só! Jesus não é contra o necessário para
viver dignamente. Mas, salienta que não é somente a posse de bens que traz
a felicidade, mas a busca de valores mais profundos, como a justiça, a partilha,
a doação, a solidariedade com os sofredores. Não faz contraste falso entre
bens materiais e espirituais - precisa-se de ambos para que se tenha a vida
plena! Jesus desautoriza tanto os que buscam a sua felicidade na simples
posse de bens, como os que dispensam a luta pelo pão de cada dia para todos!
A segunda tentação pode ser visto como a do “ter”. Algo atual!
Vivemos na sociedade pós-moderna da globalização do mercado, do neoliberalismo, do evangelho do mercado livre. Diariamente a televisão traz para
dentro das nossas casas a mensagem de que é necessário “ter mais”, e que
não importa “ser mais”! A tentação vem em forma atraente - até a Igreja pode
cair na tentação de achar que a simples posse de bens, que podem ser usados
Pe. Thomas Hughes, SVD
em favor da missão, garantirá uma atuação mais evangélica. Somos tentados
a não acreditar na força dos pobres, de não seguir o caminho do carpinteiro
de Nazaré. Jesus também enfrentou esta tentação - Ele que veio para ser pobre
com os pobres, para mostrar o Deus que opta preferencialmente pelos
marginalizados, é tentado a confiar nas riquezas! Para o diabo - e para o nosso
mundo que idolatra o bem-estar material e o lucro, mesmo às custas da justiça
social - Jesus afirma: “Você adorará o Senhor seu Deus, e somente a ele
servirá”(v. 8).
A terceira tentação podemos entender como a do “poder”. Uma
tentação permanente na história das Igrejas e dos cristãos. Quantas vezes as
Igrejas confiavam mais no poder secular do que na fragilidade da cruz, para
“evangelizar”. Quanta aliança entre a cruz e a espada - a América Latina que
diga! Ainda hoje enfrentamos esta tentação - não de ter poder para servir, mas
de confiar no poder aparente deste mundo, mais do que na fraqueza aparente
de Deus, assim contradizendo o que Paulo afirmava: “A fraqueza de Deus é
mais forte do que os homens” (1Cor 1, 25), e “Deus escolheu o que é fraqueza
no mundo, para confundir o que é forte” (1Cor 1, 27). Jesus, que veio para servir
e não para ser servido, que veio como o Servo de Javé e não como dominador,
teve que clarear a sua vocação e despachar o diabo com a frase: “Não tentarás
o Senhor seu Deus”.
Realmente, podemos nos encontrar nas tentações
de Jesus! São as do mundo moderno - o ter, o poder e o prazer! Todas coisas
boas em si, mas, altamente destrutivas quando tomam o lugar de Deus em
nossas vidas! Jesus teve que enfrentar o que nós enfrentamos - o “diabo” que
está dentro de nós, o tentador que procura nos desviar da nossa vocação de
discípulos. O texto nos coloca diante da orientação básica para quem quer
vencer: “Você adorará o Senhor seu Deus, e somente a ele servirá” (v. 8)
SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA (28.02.2010)
Lucas 9, 28-36 – Cor Roxa
“Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz!”
O nosso texto de hoje vem logo após o diálogo com Pedro e os
discípulos, na estrada de Cesaréia de Filipe, sobre quem era Jesus e como
deveria ser o seu seguimento: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo,
tome cada dia a sua cruz, e me siga” (9,23). Começando a passagem com as
palavras: “oito dias após dizer essas palavras”, Lucas quer ligar estreitamente
o texto com a mensagem anterior sobre o seguimento de Jesus até a cruz.
O texto destaca um aspecto de Jesus que é muito caro a Lucas - o
fato que Ele era um homem de oração. Neste momento Ele “subiu à montanha
para rezar” (v. 28). Durante a oração, aparecem Moisés e Elias, símbolos da
Lei e dos Profetas, duas das figuras mais importantes do Antigo Testamento.
Assim, Lucas mostra que Jesus está em continuidade com as Escrituras, isso
é, o caminho que Jesus segue está de acordo com a vontade de Deus. Os dois
personagens, tanto Moisés como Elias, eram profetas rejeitados e perseguidos
no seu tempo - Lucas aqui vislumbra o destino de Jesus, de ser rejeitado, mas
também de ser vindicado por Deus. Pedro, ao despertar do sono, faz uma
sugestão descabida: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas:
uma para ti, uma outra para Moisés e outra para Elias” (v. 33). Claro, era bom
ficar ali, num momento místico, longe do dia-a-dia, da caminhada, das dúvidas,
dos desentendimentos, da luta. Quem não iria querer? Mas, não era uma
sugestão que Jesus pudesse aceitar. Terminado o momento de revelação,
“Jesus estava sozinho” e no dia seguinte “desceram da montanha” (v. 37). Por
tão gostoso que seja ficar no Monte Tabor, é precisa descer para enfrentar o
caminho até o Monte Calvário! A experiência da Transfiguração está intimamente
ligada com a experiência da Cruz! Quem sabe, talvez a experiência do Tabor
desse a Jesus a coragem necessária para aguentar a experiência bem dolorida
do Calvário!
Aplicando o texto e a sua mensagem a todos os cristãos, podemos
deduzir que todos precisam subir o Monte Tabor para serem transfigurados,
para depois descerem para “lavar os pés” dos irmãos e irmãs! Todos nós - seja
qual for a nossa vocação - precisamos de momentos de oração profunda, de
união especial com Deus. Isso torna-se cada vez mais importante no mundo
atual de ritmo quase frenético, de estresse e correria. Temos que descobrir
como criar espaços de tempo para respirarmos mais profundamente a
presença de Deus, para renovarmos as nossas forças e o nosso ânimo. Estas
experiências não devem ser “intimistas”; pelo contrário, devem aprofundar a
nossa fé e o nosso seguimento, para que possamos seguir o exemplo d’Aquele
que lavou os pés dos discípulos: “Eu, que sou o Mestre e o Senhor, lavei os
seus pés; por isso vocês devem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13,14).
Esse trecho pode nos ensinar a valorizar os momentos de “Tabor”,
os momentos de paz, de reflexão, de oração. Pois, se formos coerentes com
a nossa fé, teremos muitas vezes de fazer a experiência de “Calvário”! Somos
fracos demais para aguentar esta experiência, contando somente com as
nossas próprias forças e recursos humanos - por isso, busquemos forças na
oração, na Palavra de Deus, na meditação – mas, sempre para que possamos
retomar o caminho, como fizerem Jesus e os três discípulos! Para os
momentos de dúvida e dificuldade, o texto nos traz o conselho melhor possível,
através da voz que saiu da nuvem: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem
o que ele diz!” (v. 35). Façamos isso, e venceremos os nossos Calvários!
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Apresentação do Senhor
09h00 – Matriz
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18h00 – Canoeiro
19h00 – Matriz
19h30 – Água Azul de Baixo
05/02 (Sexta)
Sagrado Coração de Jesus
08h30 – Educandário
14h30 – Matriz
14h30 - HRLSS
16h00 – Vicentinos
16h00 – Santos Reis
17h30 – Carqueja
19h00 – Palmital de Cima
20h30 – Mato Queimado
06/02 (Sábado)
16h00 – Matriz
17h00 – Fax dos Corrêas
16h00 – Vila Esperança
19h00 – Matriz
19h30 – Espigão Branco
07/02 (Domingo)
09h00 – Santuário
09h00 – Paiquerê
09h00 – São Bento II
10h30 – Matriz
10h30 – Faxinal dos Dias
10h30 – Floresta S João
10h30 – São Bento I
19h00 – Santuário
09/02 (Terça) Cerco da Lapa
16h00 – Mato Preto Paiol
16h00 – Km 246
17h30 – Mato Preto Povinho
19h00 – Matriz
13/02 (Sábado)
16h00 – Matriz
16h00 – Água Azul de Cima
17h30 – Cohapar
19h00 – Matriz
20h30 – Vila José Lacerda
14/02 (Domingo)
09h00 – Santuário
10h30 – Matriz
10h30 – Passa Dois
10h30 – Palmital de Baixo
13h00 – Mato Preto Machado
19h00 – Santuário
16/02 (Terça) Carnaval
09h00 – Rio da Areia
10h30 – Santa Regina
16h00 – Faxinal dos Pintos
17h00 - CristoFest
20/02 (Sábado)
16h00 – Matriz
16h00 – João Paulo II
16h00 – Km 202
17h30 – Fazenda Lagoa
Dourada
17h30 – São Lucas
19h00 – Matriz
19h30 – Vista Alegre
21/02 (Domingo)
07h30 – Marafigo
07h30 – Col Johanesdorf
09h00 – Santuário
09h00 – Capão Alto
10h30 – Matriz
10h30 – Campo de Telha
19h00 – Santuário
26/02 (Sexta) Ultreya
20h00 – Estação Nova
27/02 (Sábado)
13h30 – Barreiro Grande
15h00 – Barra dos Melos
16h00 – Matriz
17h00 – Pinheiros
19h00 – Matriz
28/02 (Domingo)
09h00 – Santuário
10h30 – Matriz
10h30 – Vila do Príncipe
18h00 – Milagres
19h00 – Santuário
1) A Pastoral Familiar informa que haverá Encontro de Noivos dia 21 de fevereiro das
09h às 19h. Local: Educandário.
Inscrições: Secretaria Paroquial. Valor da inscrição: R$30,00
2) A Pastoral do Batismo comunica que os encontros reiniciarão a partir do mês de
fevereiro sendo:
1º Sábado: Sede Paroquial - 14h
2º Sábado: Vila São José - 14h
3º Domingo: Cohapar - 14h
4º Domingo: Vila do Príncipe: 14h
3) A Pastoral Familiar convida todos os agentes das comunidades a participar de um
dia de Formação. A presença de todos é imprescindível.
Local: Casa Comunitária. Horário de Início: 9h.
Obs. As Comunidades que não tem agente favor enviar representantes.
MOMENTOS
Festa em louvor a São Sebastião
realizada dia 17 de Janeiro no Bonito
Pe. Conrado celebrou missa festiva
no dia 24/01 em Santo Amaro
Toda quarta-feira, em dez horários, aproximadamente 4.000 pessoas rezam
com Pe. Emerson o novo novenário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,
que tem como tema: Por um Lar Luminoso, Alegre e Sagrado
Pe. João de Pádua ajuda Pe. Emerson
celebrando missas na Matriz
Seminaristas lapeanos participam
de retiro em Porto Alegre.
Comunidade da Vila São José inicia a
construção do muro da Capela.
Missionário Americano
Pe. Dana vem à Lapa
celebrar missa.
A cruz do Movimento
de Cursilho
percorre as comunidades.
Pintura interna do Santuário Diocesano
de São Benedito em andamento.
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"Uma luz para iluminar todos os povos"