Tríduo em Preparação ao Capítulo Provincial
8/9/2015 – Festa da Natividade de Nossa Senhora
Nossa textura coletiva: um mosaico de histórias e memórias
Ambientação: Toalha com a textura do Capítulo; Vela em destaque; Imagem de Maria em destaque,
com flores; e som ambiente com o Mantra: Bendito, Bendito.
1 | Motivação
Irmãos, no percurso da preparação ao Capítulo Provincial realizaremos um tríduo no dia 8 de
cada mês, que quer ser espaço de motivação, gratidão, reflexão, contemplação e oração
sobre o momento e os novos contextos que estamos vivendo na Província Marista do Rio
Grande do Sul e no Distrito Marista da Amazônia.
Em nossa caminhada até o dia 8 de dezembro, celebrações nos ajudarão na preparação rumo
ao novo começo de nossa Província e Distrito. Esse dia foi especialmente escolhido para a
fundação da Província Marista Brasil Sul-Amazônia, por ser a Festa da Imaculada Conceição. E
é sob as bênçãos da Virgem Maria que queremos seguir na missão Legada por Marcelino
Champagnat.
Hoje rezaremos a textura que foi especialmente criada para marcar esse Capítulo Provincial e
o primeiro triênio da nossa nova Província, exatamente no dia da Festa da Natividade de
Nossa Senhora, Maria, a Nossa Boa Mãe. Com o tema – Nossa textura coletiva: um mosaico de
histórias e memórias – queremos celebrar a unidade na diversidade.
2|Gratidão: a iluminação da vida
Enquanto cantamos, acendemos a vela. Ela simboliza a nova chama que passará a iluminar os
novos espaços de nossa Província. A chama de cada geografia se une em uma única textura
que ganha novos elementos, novas cores e formas. Este é nosso hino de gratidão pelo que foi
e é realizado em cada um desses espaços: Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Região
Amazônica.
Canto: Divina Fonte, número 288 do livro Cantando.
3|Reflexão: textura do Capítulo Provincial
L 1: Partindo do conceito, textura significa o aspecto de uma superfície, a disposição e a
ordem dos fios em uma tela, a “pele” de uma forma, permitindo identificá-la e distingui-la de
outras formas. Podemos relacionar a textura com a superfície externa de um corpo, sendo
captada através do tato.
L 2: Uma dança de suavidades, asperezas, rugosidades, símbolos, cores e formatos
emolduram a textura que marca o início da Província Marista Brasil Sul-Amazônia,
transmitindo diversas sensações aos interlocutores.
L 3: Nesta textura nos identificamos, pois ela é a síntese do que somos, formada de elementos
do nosso cotidiano. É composta de algumas lembranças afetivas que temos guardadas em
nossa memória. Ela se distingue porque traz elementos de nossa identidade pessoal, coletiva,
cultural e institucional.
Mantra: Bendito! Bendito! (4x)
1. Bendito aquele que vem! (2x) Bendita a alegria de um novo começo (que vem).
2. Juntos, um novo começo!(2x) Juntos um novo começo, bendito!
L 1: Esta é a tela de nossa vida e de nossa missão Marista, que pulsa em nossa geografia. Ela
integra regiões e biomas, congrega povos e culturas, celebra a vida e a história.
L 2: Da Região Amazônica, passando por Brasília até o Rio Grande do Sul, estamos estampados
num mosaico de fraternidade, diversidade e interculturalidade.
L 3: A unidade que queremos alcançar, que está expressa em nosso tema do Capítulo – Juntos,
um novo começo –, está representada no formato da textura que compõe uma palavra. Ela
assume um corpo. Assume uma identidade. É a palavra JUNTOS.
Mantra: Bendito! Bendito! (4x) Bendito aquele que vem! (2x) Bendita a alegria de um novo
começo (que vem).
L 1: Sabemos da força que tem a palavra. Segundo o Evangelista João, “No começo a Palavra
existia: a Palavra estava voltada para Deus, e a Palavra era Deus” (Jo 1,1). Juntos, é palavra
sagrada porque carrega a nossa identidade, a missão, os valores e o compromisso de
seguirmos coletivamente, comunitariamente. É composta por ícones da tradição Marista e
elementos típicos do Rio Grande do Sul, do Distrito Federal e da Região Amazônica.
L 2: Os elementos, as folhas, as águas e as flores, parecem dançar ao som do movimento dos
ventos, desde o minuano gaúcho aos rios voadores1 da Região Amazônica. Esta harmonia
compõe uma rede tecida com os fios da vida doada pelas gerações de Irmãos, Leigas, Leigos e
colaboradores ao longo dos tempos.
L 3: As diferentes tonalidades de cores, aleatoriamente distribuídas, representam as cores de
nossos povos: ribeirinhos, gaúchos e candangos, migrantes e imigrantes, caboclos e indígenas.
Mantra: Bendito! Bendito! (4x) Juntos, um novo começo!(2x) Juntos um novo começo,
bendito!
L 1: Nossos símbolos expressam a sacralidade da nossa cultura. No nosso cotidiano, de mão
em mão, passa a cuia do chimarrão, e o som do tambor, por hábeis mãos, ecoa para o início
da dança. A dança celebra a vida, a mãe natureza, os frutos e a colheita.
1
A expressão rios voadores faz referência à enorme quantidade de água liberada pela Floresta Amazônica em
forma de vapor d’água para a atmosfera, sendo transportada pelas correntes de ar. Eles são de vital importância
para a manutenção condições climáticas do Brasil e da América do Sul.
L 2: Nossas catedrais testemunham a força e a bravura de nosso povo, e nossos seringais são
os monumentos, talvez invisíveis, mas presentes na memória de tantos seringueiros que, com
suor, trabalho e glória, extraem o sumo da terra.
L 3: A fauna rica – do cavalo que corre, livre e ágil pelos pampas, ao lobo-guará de hábitos
noturnos em nosso cerrado, aos movimentos silenciosos do gigante e escuro peixe pirarucu
nos rios da Bacia Amazônica – é inspiração.
Mantra: Bendito! Bendito! (4x)
1. Bendito aquele que vem! (2x) Bendita a alegria de um novo começo (que vem).
2. Juntos, um novo começo!(2x) Juntos um novo começo, bendito!
L 1: A flora compõe a bela paisagem dos nossos biomas, com os parreirais que cobrem regiões
no Sul, com os buritis que tomam espaços alagáveis, brejos e veredas do cerrado, e com a
vitória-régia ou aguapé que sobre as águas descansa sossegada, embelezando com as cores
das suas flores os movimentos dos rios.
L 2: Recordamos rios ou lagos importantes em nossas vidas. Riozinhos, lagos ou grandes rios
necessitam de pontes. Pontes ligam e interligam lugares, povos e pessoas. Nesse desafio, a
ponte pode ser de três arcos e recordar Juscelino Kubitschek, pode ser estaiada e levar o
nome do Rio Negro, ou até mesmo ser uma ponte de um lago que tem cara de rio e possuir
um vão móvel, como é a Ponte do Guaíba.
L 3: Nosso mosaico se completa com nossa origem institucional, com dois ícones de fé e graça,
Maria e Champagnat. Nossa l’Hermitage, que foi casa, rio e rocha, hoje testemunha o
nascimento de uma nova Província, que quer trazer em sua essência a lição das três violetas:
humildade, simplicidade e modéstia.
4|Contemplação: Um olhar atento para os novos formatos, contornos e cores.
A.: Momento pessoal de contemplação, silêncio e meditação.
Partilha de algum destaque ou de novas intuições que surgiram a partir da reflexão e da
contemplação. Questões para ajudar na partilha:

O que Deus está pedindo de mim neste momento da minha vida? Qual o chamado de
Deus e qual a minha resposta a Jesus Cristo e a realização do seu Reino?

Como posso responder aos apelos que vêm da Igreja, do Instituto e da
Província/Distrito?
5|Oração: Um Bendito ao Nosso Deus que nos trouxe até aqui
A.: Rezemos juntos a Oração pela Província Marista Brasil Sul-Amazônia.
Canto Final: Eis-me aqui, Senhor, número 203 do Livro Cantando
Download

Nossa textura coletiva: um mosaico de histórias e memórias