INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Objetivos comuns
a) Aprofundar os conhecimentos adquiridos no curso acadêmico
b) Desenvolver habilidades práticas dentro da especialidade de ginecologia e
obstetrícia
c) Incorporar o espírito eticamente correto de bem atender as pacientes
d) Empenhar-se o máximo possível para melhorar seu desempenho pessoal e como
um todo no serviço de ginecologia e obstetrícia
Controle de presença
É realizado pela assinatura diária, em folha individual que cada aluno apanhará na
Secretaria da Faculdade de Medicina e apresentará ao professor/preceptor, em todos
os setores da Ginecologia e Obstetrícia que o doutorando esteja participando, quer
seja no Hospital São Lucas da PUCRS ou nos Ambulatórios da Vila Fátima (Campus
Avançado PUCRS).
Avaliação
45% da composição da nota fica por conta das avaliações em cada um dos serviços
de ginecologia e obstetrícia, segundo critério descrito nos itens individuais de cada
serviço.
55% por Prova Oral, através de uma banca constituída por três professores do
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia.
O conteúdo teórico para banca será todo o abordado no estágio teórico/prático.
Internato Obrigatório em Ginecologia
Objetivos
O internato em Ginecologia visa proporcionar meios para o doutorando
a) realizar anamnese e exame clínico-ginecológico completo de forma objetiva
b) elaborar hipóteses com os dados objetivos com o exame clínico
c) sugerir conduta terapêutica ou de investigação complementar que possa elucidar o
diagnóstico ginecológico
d) comportar-se adequadamente dentro da Sala de Cirurgia
e) realizar auxílio em cirurgias ginecológicas
Divisões
Os alunos serão divididos conforme as equipes de especialização:
a) Oncologia Ginecológica
b) Mastologia
c) Reprodução Humana – Endocrinologia Ginecológica
d) Uroginecologia
As equipes prestam atendimento ambulatorial, cirúrgico e de internação em
Ginecologia Geral e na subespecialidade. Os doutorandos deverão acompanhar as
atividades de ambulatório e cirurgia da equipe.
Atividades Teóricas
a) Reunião de Discussão dos Casos Clínico-Cirúrgicos: segundas-feira, das
12h15min às 13h30min
b) Aulas / Discussão: quinta-feira, das 12h30min às 13h30min
Conteúdo do Programa Teórico
a) Anatomia cirúrgica da pelve
b) Ciclo menstrual - Endocrinologia ginecologia
c) Nódulo de mama
d) Infertilidade
e) Anticoncepção
f)
Incontinência urinária
g) Endometriose
h) Neoplasia intraepitelial – HPV – Câncer colo uterino
i)
Câncer de mama
j)
Doenças sexualmente transmissíveis
k) Manejo dos prolapsos genitais
l)
Câncer de ovário
Avaliação
Os alunos são avaliados pelos métodos a seguir descritos:
1. Prova escrita, objetiva, cujos conteúdos serão os assuntos desenvolvidos nas
atividades teóricas do estágio e baseada nas atividades práticas dos vários
setores freqüentados;
2. Prova áudio-visual, com projeção de imagens e casos clínicos a serem
identificados.
3. Freqüência no período do estágio: avaliação da assiduidade, pontualidade, bem
como interesse nas atividades dos setores do Serviço de Ginecologia;
Internato Optativo em Ginecologia
Descrição das Atividades
Nesta fase da formação o doutorando terá responsabilidades progressivas,
compatíveis com seu nível acadêmico de final de curso de Medicina.
O seu Estágio Optativo da Ginecologia é dividido nas quatro áreas básicas (Oncologia
Pélvica, Mastologia, Reprodução Humana e Uroginecologia), que são freqüentadas
em períodos iguais.
O conteúdo didático é semelhante ao Estágio Obrigatório, sendo porém acrescido de
reuniões
científicas
junto
com
os
Residentes
de
cada
equipe
e
desenvolvimento/aprofundamento de leitura na Especialidade.
Referências (Estágios Obrigatório e Optativo)
1. Badalotti M, Telöken C, Petracco A. A Fertilidade e Infertilidade Humana. Rio de
Janeiro: MEDSI, 1997.
2. Berek JS, Adashi EY, Hillard PA. Novak’s Gynecology. 12. ed. Baltimore: Williams
& Wilkins, 1996.
3. Bertuol M, Soares PB. Infecções Clínico-Cirúrgicas em Ginecologia. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1996.
4. Bland KI, Copeland III EM. Breast. Compreensive management of benign and
malignant diseases. Philadelphia: WB Saunders, 1991.
5. De Cherney AH, Pernoll ML. Current Obstetric & Gynecologic. Diagnosis &
Treatment. 8. ed. Norwalk: Appleton & Lange, 1994.
6. De Palo G. Colposcopia e Patologia do Trato Genital Inferior. Rio de Janeiro:
MEDSI, 1993.
7. Disaia PJ, Creasman WT. Clinical Gynecologic Oncology. 5. ed. St. Louis: Mosby,
1997.
8. FEBRASGO. Ginecologia Endócrina: manual de orientação. FEBRASGO, 1996.
9. Haagensen CD. Enfermidades de la Mama. 3. ed. Buenos Aires: Panamericana,
1997.
10. Halbe HW. Tratado de Ginecologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 1994.
11. Harris JR, Lippmann ME, Morrow M, Hellman S. Diseases of the Breast.
Philadelphia: Lippincott-Raven, 1996.
12. Kaser O, Ikle FA, Hirsch HA. Atlas de Cirurgia Ginecológica. 2. ed. São Paulo:
Manole, 1988.
13. Linde TE. Ginecologia Operatória. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
1988.
14. Poli ME, Silveira GPG. Ginecologia Preventiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
15. Scott JR, Disaia PJ, Hammond CB, Spellacy WN. Danforth’s Obstetrics and
Gynecology. 7. ed. Philadelphia: Lippincott-Raven, 1999.
16. Speroff L, Glass RH, Kase NG. Endocrinologia Ginecológica Clínica e Infertilidade.
4. ed. São Paulo: Manole, 1991.
17. Sweet RL, Gibbs RS. Infectious Diseases of the Female Genital Tract. Baltimore:
Williams & Wilkins, 1985.
6.5 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM OBSTETRÍCIA
O estágio obrigatório dos alunos em Obstetrícia, tem como objetivo capacitar,
sempre sob supervisão de professores/instrutores, os alunos para:
a) desenvolver o trabalho de atendimento ambulatorial obstétrico de forma
eficiente;
b) aprimorar a técnica de relacionamento paciente-médico;
c) detectar os principais fatores de risco para o desenvolvimento adequado
do binômio mãe-feto;
d) diagnosticar as patologias mais freqüentes do ciclo gravídico-puerperal,
manejando adequadamente sua propedêutica e tratamento;
e) atender de forma adequada na sala de admissão, resolvendo os
problemas de urgência, fazendo triagem entre as paciente que devem
internar ou não, realizando o exame obstétrico, preenchendo a
documentação médica e relacionar-se de forma adequada com os
familiares;
f)
acompanhar a gestante em seu trabalho de parto, monitorizar o bem-estar
fetal, assim como a evolução do parto pelo partograma, decidindo o
momento de encaminhar a paciente para a sala de parto;
g) realizar três partos normais, e fazer três auxílios cirúrgicos de cesárea,
prescrevendo a rotina do pós-parto;
h) realizar diariamente o exame físico da paciente no alojamento conjunto,
detectando anormalidades na evolução clínica, registrando no prontuário
médico seus achados assim como a prescrição médica.
.
Atividades Práticas
Os alunos serão divididos em grupos de três á cinco para as atividades, pela
manhã e tarde, nos seguintes setores:
-
Ambulatório: no ambulatório geral do HSL ou Campus da PUC pela manhã,
das 8h às 12h, e nos ambulatórios especializados à tarde, das 13h30min às
17h30min.
-
Avaliação Fetal: à tarde, das 13h30min às 16h30min.
-
Centro Obstétrico: das 8h às 18h.
-
Sala de Admissão: das 8h às 18h.
-
Alojamento Conjunto: das 8h às 12h.
Plantões no Centro Obstétrico
Os plantões ocorrem em horário noturno, das 18h às 8h, de 24h nos fins-desemana, podendo haver divisões adaptativas com plantões das 18h às 24h nos dias
de semana e das 8h às 24 horas, nos fins de semana.
Atividades Teóricas
Composta por seminários às segundas e / ou quintas-feiras (das 07h20min
às 08h30min, impreterivelmente). As atividades teóricas serão administradas pelos
preceptores cabendo a cada dois ou três alunos um tema para ser apresentado em
forma de seminário.
Acompanhamento da Reunião Clínica do Serviço de Obstetrícia
As reuniões clínicas serão realizadas nas terças-feiras, das 11h às 12h.
Conteúdo do programa teórico
1. Assistência pré-natal;
2. Estática fetal, bacia, e mecanismo de parto;
3. Assistência ao trabalho de parto, episiotomia, fórcipe, cesariana e
partograma;
4. Amanentação e patologias mamárias
5. Puerpério normal e patológico;
6. Sangramento na gestação (primeira e segunda metades);
7. Ecografia e avaliação fetal intra e anteparto;
8. Pré-eclâmpsia e CIUR;
9. Diabete e gestação múltipla;
10. Trabalho de parto prematuro e ruptura prematura de membranas
(RUPREMA);
11. Infecções e isoimunização Rh.
12. Bioética
Avaliação
Os alunos são avaliados pelos métodos a seguir descritos:
1-Prova escrita, objetiva, cujos conteúdos serão os assuntos desenvolvidos nas
atividades teóricas do estágio e baseada nas atividades práticas dos vários
setores freqüentados;
2- Prova áudio-visual, com projeção de imagens e casos clínicos a serem
identificados.
3- Provas de pré-teste realizadas nas atividades teóricas (seminários);
4. Freqüência no período do estágio: avaliação da assiduidade, pontualidade, bem
como interesse nas atividades dos setores do Serviço de Obstetrícia;
5. Atitudes e habilidades: atividades práticas desenvolvidas. Neste item inclui-se a
obrigatoriedade na assistência a três partos e três auxílios cirúrgicos, realizados e
registrados em folha apropriada, considerado como procedimento mínimo exigido
durante o estágio;
6.6 ESTÁGIO OPTATIVO EM OBSTETRÍCIA
O número de estagiários optativos é variável e de acordo com as
possibilidades do Serviço. Os alunos serão distribuídos de acordo com seu número
nos diversos Setores do Serviço de Obstetrícia do HSL/PUCRS: Centro Obstétrico,
Alojamento Conjunto, Ambulatório de Pré-natal Geral, Ambulatórios Especializados e
Setor de Avaliação Fetal. Todas as atividades desenvolvidas nestes setores serão
realizadas sob supervisão dos Professores da Disciplina de Obstetrícia, que
desenvolvem suas atividades nesses setores.
Compõe ainda as atividades dos doutorandos do estágio opcional a
realização de plantões diurnos de 12 horas, no Centro Obstétrico.
Atividades teóricas
Seminários sobre temas obstétricos serão desenvolvidos nas quintas-feiras.
Avaliação
É feita pelos professores da Disciplina encarregados com atividades do
estágio opcional.
6.7 Referências
Briggs GG: Drugs in pregnancy and lactation: a reference guide to fetal and neonatal risk.
5th ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1998.
Burrow GN: Complicações Clínicas Durante a Gravidez. 4. ed. São Paulo: Roca,1996.
Callen PW: Ultra-Sonografia em Obstetrícia e Ginecologia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996.
Cunningham FG, et al. Williams Obstetrics. 20th ed. Stanford: Appleton Lange, 1997.
Freitas F, et al. Rotinas em Obstetrícia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
Current obstetric & gynecologic: diagnosis & treatment. 9. ed. New York: Lange Medical,
2003.
Danforth's obstetrics and gynecology. 8th ed. Philadelphia: Lippincott-Raven, 1999.
Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde: Parto, aborto e puerpério:
assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
Ministério da Saúde: Urgências e emergências maternas: guia para diagnóstico e conduta
em situações de risco de morte materna. 2. ed. Rev. Brasília: FEBRASGO, 2003.
Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL. Obstetrícia: gestações normais e patológicas. 3. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c 1999.
Pastore AR. Ultra-sonografia em ginecologia e obstetrícia. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
Rezende J. Obstetrícia fundamental. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1999.
Sugestões de consulta em periódicos
American Journal of Obstetrics and Gynecology. St. Louis, Mo. EUA.
BJOG: British Journal of Obstetrics and Gynaecology. Oxford-Inglaterra.
Clinical Obstetrics and Gynecology. Philadelphia, Pa. EUA. Femina. Rio de Janeiro, RJ.
Brasil.
Obstetrics and Gynecology. New York, N.Y. EUA.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Revista Brasileira de Medicina – Ginecologia e Obstetrícia. São Paulo, SP. Brasil.
Revista Científica: Maternidade, Infância e Ginecologia. Porto Alegre, RS. Brasil.
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