PNQS 2011 Nível I – URUM Folha de Elegibilidade Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2011 Categoria: ( x )Nível I ( )Nível II ( )Nível III ( )Nível IV ( )IGS ( x ) Unidade autônoma de outra organização No caso de Nível III ou IV, só é elegível um agrupamento com mais de uma cidade. Nome da organização candidata: Unidade Regional de Umuarama Razão social responsável: Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR Forma de Direito: ( x ) Público ( ) Privado Número de inscrição no CNPJ: 76.484.013/0001-45 Endereço Home-page (se existir): www.sanepar.com.br Principais atividades: • Captação, tratamento e distribuição de água; • Coleta, tratamento e disposição do esgoto; • Comercialização de ligações e serviços. Data de início das atividades: 13/03/1975 Quantidade de pessoas na força de trabalho da organização: 216 – Representa 3,31% da força de trabalho, em relação à organização controladora. Locais das instalações com força de trabalho (No caso da categoria IGS, informar onde a Prática é definida e onde é aplicada) Nome Sede da Gerência em Umuarama Estação de Tratamento de Água - Umuarama Captação de Água - Umuarama Alto Paraíso Alto Piquiri Altônia Brasilândia do Sul Cafezal do Sul Cianorte – Estação de Tratamento de Água / SGM Cianorte – Escritório de Atendimento ao Público Cidade Gaúcha Cruzeiro do Oeste Douradina Francisco Alves Guaporema Icaraima Indianópolis Iporã Ivaté Maria Helena Nova Olímpia Perobal Pérola Rondon São Jorge do Patrocínio São Tomé Tapira Tuneiras do Oeste Xambrê Demais Localidades: São Manoel do Paraná, São Lourenço, Herculância, Vila Formosa, Jardim do Ivaí, Santa Felicidade, Esperança Nova, Nova Santa Helena, São João, Rio Bonito, Mirante do Piquiri, Paulistânia, Jardim Paredão, Jangada, Vila Nilza, Bairro Catarinense, Guaiporã, Porto Figueira, Santa Elisa, Serra dos Dourados, Cedro, Lovat, Roberto Silveira, Nova Jerusalém, Vila Rica do Ivaí, Vila Carbonera, Casa Branca, Pindorama, Elisa e Porto Camargo Contatos Principal dirigente Respons. candidatura Endereço Rua Piuna, 4049 Travessa Ivaté s/nº Estrada Jaborandi Km 07 Rua Josué Baltazar Rodrigues, 1817 Rua Monte Aprazível, 358 Avenida 7 de Setembro, 990 Rua Alemanha, s/nº Rua Espírito Santo, s/nº Praça João XXIII, s/nº Praça João XXIII, 344 Avenida Antonio Tormena, 2397 Avenida Brasil, 2685 Rua Prudente de Morais, s/nº Avenida David Nasser, s/nº Rua Dom Pedro II, s/nº Avenida Genercy Delfino Coelho, 735 Praça Vera Cruz, s/nº Avenida Juscelino K. de Oliveira, 747 Rua Serra dos Dourados, s/nº Rua Rolândia, s/nº Rua Belo Horizonte, 544 Avenida Paraná, 751 Avenida Café Filho, 101 Rua Londres, 854 Avenida Marcionilio Pereira Santos, s/nº Rua Jaracatiá, 784 Rua Antonio Herminio de Aguiar, 545 Rua Paranaguá, 480 Rua Cristóvão Colombo, 358 Nome Eduardo Iukiharu Kawassaki Junior Eliane Cristina Peguim Qtde. aprox. de pessoas 69 20 4 1 6 4 1 1 17 33 6 7 6 2 1 3 1 16 2 1 2 2 2 3 1 1 2 1 1 Fone E-mail 44 3621-1406 [email protected] 44 3621-1328 [email protected] PNQS 2011 Nível I – URUM Folha de Elegibilidade Aplicável para categorias Nível I, Nível II, Nível III ou Nível IV Declaração de autonomia da organização candidata: Declaramos ter funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no sentido de sermos responsáveis pelo planejamento das ações para atingir nossos objetivos, cumprir nossa missão e atender nossos clientes. Possuímos clientes como pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas, consumidoras, usuárias ou compradoras regulares de nossos serviços/produtos no mercado que não são de nossa própria organização. Aplicável somente para Categoria IGS Denominação da Prática: Data de implantação: (Práticas implantadas há mais de cinco anos não são elegíveis.) Resumo da prática: (Máximo 12 linhas) Lembrete: Não são elegíveis Cases relativos a melhorias, ideias ou inovações em produtos, processos ou práticas operacionais, como por exemplo: softwares aplicativos, equipamentos, instrumentos, ferramentas e outras soluções técnicas. Área, setor, divisão, departamento, grupo, equipe ou Questões dos Critérios PNQS, de qualquer Nível, com assemelhado, responsável pela Prática: os quais a prática tem mais relação: (Ex.: Nv I: 2b, 3b e 8b ou Nv IV 2.d, 3.1b e 8.2a) Resultados alcançados: Um ou mais tipos de resultados quantitativos relevantes, com demonstração de evolução favorável obtida em decorrência da prática. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a forte correlação. Podem ser apresentados aqui resultados estimados ou preliminares cuja demonstração, na futura inscrição do Case, será aprimorada. Não são considerados elegíveis “Cases” sem demonstração de resultados decorrentes da prática. Partes interessadas mais beneficiadas pela Prática: Aplicável a todas as Categorias O responsável principal pela organização candidata, abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho. Umuarama, 30 de junho de 2011. Eduardo Iukiharu Kawassaki Junior Parecer do Comitê de Elegibilidade (X) ( ) Elegível Não elegível no contexto apresentado Razão da inelegibilidade PNQS 2011 Nível I – URUM Sumário SUMÁRIO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO.................................................................................................................. 01 1. LIDERANÇA........................................................................................................................................ 09 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS................................................................................................................ 16 3. CLIENTES........................................................................................................................................... 22 4. SOCIEDADE....................................................................................................................................... 26 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO................................................................................................ 31 6. PESSOAS........................................................................................................................................... 35 7. PROCESSOS...................................................................................................................................... 41 8. RESULTADOS.................................................................................................................................... 48 TABELA DE DESCRIÇÃO DE INDICADORES EQUIVALENTES AOS DO GRMD............................. 53 GLOSSÁRIO........................................................................................................................................... 56 DIAGNÓSTICO DE GESTÃO................................................................................................................. 62 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL............................................................................ 63 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE.......................................................................................................... 64 CÓPIA DO PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO.......................................................................... 65 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização PERFIL DA ORGANIZAÇÃO P1. Descrição da Organização 1.a - Instituição, propósitos e porte Denominação da Organização: URUM – Unidade Regional de Umuarama Forma de atuação: A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar foi criada em 23/01/1963, pela Lei N.º 4.684/1963 do Governo do Estado do Paraná e tem como Missão “Prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida”, por meio de concessões públicas junto aos Municípios, denominados Poder Concedente. Atualmente está presente em 344 dos 399 Municípios do Estado do Paraná e um de Santa Catarina, além de 281 distritos ou localidades de menor porte, atendendo mais de 9 milhões de pessoas com água tratada e 5,8 milhões com serviço de coleta e tratamento de esgoto. O modelo de gestão na Sanepar está baseado em duas dimensões: Estratégica, centrada na Diretoria e outra de nível Operacional, calcada na organização da empresa em Unidades de Negócio. A dimensão Operacional está estruturada em 66 Unidades de Negócio e 155 Coordenações de processos. Como diferencial desse modelo de gestão, as Unidades têm a responsabilidade de gerir o seu próprio negócio, de forma autônoma, com estrutura e orçamento de funcionamento individualizado. O modelo de gestão da Sanepar, implantado em 2004, resultou na seguinte dimensão operacional (tabela Per. 01): A URUM, organização alvo deste relatório, Tabela Per. 01 - Composição das Unidades de Negócio pertence ao grupo das Unidades Regionais Tipo de Unidade Quant. Atuação e está vinculada à Gerência Geral da Atendimento direto aos clientes que utilizam Região Noroeste, da Diretoria de Unidades Regionais 22 os produtos e serviços. Operações (ver P5 - 5.b). Unidades de Serviços Atendimento com produtos e serviços às Natureza das atividades: 05 Operacionais Unidades Regionais. Produção de água: compreende a Unidades de Serviços Manutenção eletromecânica, no âmbito 05 captação, adução, tratamento e reservação. Eletromecânicos regional. Tratamento de esgoto: compreende o Unidades de Serviços Projetos e ampliação de sistemas, no âmbito 05 Projetos e Obras regional. tratamento e disposição final do efluente do Unidades de Serviços Atendimento aos serviços corporativos, no esgoto tratado. 23 Estaduais âmbito Estadual. Redes: consiste na operação e Gerências Gerais 05 Atendem 5 macro-regiões no Estado. manutenção da rede de distribuição de Gerência de Planejamento Planejamento e desenvolvimento água e manutenção da rede coletora de 01 e Desenv. Operacional operacional de atividades operacionais. esgoto. Comercialização de ligações e serviços: consiste no atendimento aos clientes, comercialização, faturamento, cadastro, arrecadação e cobrança. A figura 1 demonstra o fluxograma dos processos e a abrangência de atuação da URUM. Figura 1 - Processos Principais da URUM Produção Rio Redes Comercialização A t e nção a o C lie nt e C ap t ação d e ág ua A d ução d e ág ua T r at ament o d e ág ua R eser vação d e ág ua D is t ribuição de água CLIENTES C o m e rc ia liza ção T ra t a m e nt o de e s go t o s s a nit ário s E s t a çõe s E le v a t ória s de E s go t o F a t ura m e nt o C a da s t ro A rre c a da ção C o le t a de e s go t o s s a nit ário s C o bra nça Porte da URUM: Com sede na cidade de Umuarama, a URUM tem a sua área de atuação abrangendo 28 municípios, totalizando 56 sistemas. A receita bruta da URUM, em 2010, ficou na casa de R$ Tabela Per. 02 - Dados comerciais (Dezembro/10) 55.993.816,49, aproximadamente 3,48% do montante global da ITENS ÁGUA ESGOTO Sanepar. A força de trabalho da URUM é de 215 empregados e 105.895 43.766 representa 3,30% do total da empresa. Atende 368.414 habitantes Ligações com abastecimento de água (99,97% população) e 162.535 Economias 118.265 53.272 habitantes com coleta de esgoto (44,10% da população), sendo que 3 Volume medido (m ) 16.294.030 7.751.420 100% do esgoto coletado é tratado (dados junho/2011). As tabelas 3 Volume faturado (m ) 18.966.519 8.851.607 Per. 02, 03 e 04 complementam as informações básicas da Gerência. Valor faturado (R$) 37.036.698 14.476.035 Sistemas de Abastecimento de Água (SAA): Valor arrecadado (R$) 36.396.955 14.106.381 Municípios: Alto Paraíso, Alto Piquiri, Altônia, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Esperança Nova, Francisco Alves, Guaporema, Icaraima, Indianópolis, Iporã, Ivaté, Maria Helena, Nova 1 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização Olímpia, Perobal, Pérola, Rondon, São Jorge do Patrocínio, São Manoel do Paraná, São Tomé, Tapira, Tuneiras do Oeste, Umuarama e Xambrê. Distritos: Bairro Catarinense, Casa Branca, Cedro, Elisa, Guaiporã, Herculândia, Jangada, Jardim do Ivaí, Jardim Paredão, Lovat, Mirante do Piquiri, Nova Jerusalém, Nova Santa Helena, Paulistânia, Pindorama, Porto Camargo, Porto Figueira, Rio Bonito, Roberto Silveira, Santa Elisa, Santa Felicidade, São João, São Lourenço, Serra dos Dourados, Vila Carbonera, Vila Formosa, Vila Nilza e Vila Rica do Ivaí. Tabela Per. 03 – Sistemas de Abastecimento de Água Unidades operacionais Captações em mananciais superficiais Captações subterrâneas Adutoras Estações Elevatórias de Água Localização Alto Piquiri, Cianorte, Iporã e Umuarama. Poços: Alto Paraíso, Alto Piquiri, Altônia, Bairro Catarinense, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Casa Branca, Cedro, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Elisa, Esperança Nova, Francisco Alves, Guaiporã, Guaporema, Herculândia, Icaraima, Indianópolis, Ivaté, Jangada, Jardim do Ivaí, Jardim Paredão, Lovat, Maria Helena, Mirante do Piquiri, Nova Jerusalém, Nova Olímpia, Nova Santa Helena, Paulistânia, Perobal, Pérola, Pindorama, Porto Camargo, Porto Figueira, Rio Bonito, Roberto Silveira, Rondon, Santa Elisa, Santa Felicidade, São João, São Jorge do Patrocínio, São Lourenço, São Manoel do Paraná, São Tomé, Serra dos Dourados, Tapira, Tuneiras do Oeste, Vila Carbonera, Vila Formosa, Vila Nilza, Vila Rica do Ivaí e Xambrê. Alto Paraíso, Alto Piquiri, Altônia, Bairro Catarinense, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Casa Branca, Cedro, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Elisa, Esperança Nova, Francisco Alves, Guaiporã, Guaporema, Herculândia, Icaraima, Indianópolis, Iporã, Ivaté, Jangada, Jardim do Ivaí, Jardim Paredão, Lovat, Maria Helena, Mirante do Piquiri, Nova Jerusalém, Nova Olímpia, Nova Santa Helena, Paulistânia, Perobal, Pérola, Pindorama, Porto Camargo, Porto Figueira, Rio Bonito, Roberto Silveira, Rondon, Santa Elisa, Santa Felicidade, São João, São Jorge do Patrocínio, São Lourenço, São Manoel do Paraná, São Tomé, Serra Dos Dourados, Tapira, Tuneiras do Oeste, Umuarama, Vila Carbonera, Vila Formosa, Vila Rica do Ivaí e Xambrê. Alto Paraíso, Alto Piquiri, Altônia, Bairro Catarinense, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Casa Branca, Cedro, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Elisa, Esperança Nova, Francisco Alves, Guaiporã, Guaporema, Herculândia, Icaraima, Indianópolis, Iporã, Ivaté, Jangada, Jardim do Ivaí, Jardim Paredão, Lovat, Maria Helena, Mirante do Piquiri, Nova Jerusalém, Nova Olímpia, Nova Santa Helena, Paulistânia, Perobal, Pérola, Pindorama, Porto Camargo, Porto Figueira, Rio Bonito, Roberto Silveira, Rondon, Santa Elisa, São João, São Jorge do Patrocínio, São Lourenço, São Manoel do Paraná, São Tomé, Serra Dos Dourados, Tapira, Tuneiras do Oeste, Umuarama, Vila Carbonera, Vila Formosa, Vila Nilza, Vila Rica do Ivaí, Santa Felicidade e Xambrê. Características 4 Captações Superficiais com vazão total de 479,78 l/s. Poços: 102 poços profundos, vazão total de 2.161,96 m³/h. 105.501 m de adutoras de água bruta e tratada, com diâmetros de 50 a 500 mm. 136 Estações Elevatórias de água bruta ou tratada, com potência total instalada de 4.300,70 CV. Estações de Tratamento de Água Alto Piquiri, Cianorte, Iporã e Umuarama. 04 Estações com capacidade total de 510,00 l/s. Reservatórios Nos 56 Sistemas de abastecimento de água. 98 Reservatórios, volume total de 23.707,63 m³. Rede de distribuição Nos 56 Sistemas de abastecimento de água. 1.929.817 metros de tubulações. Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES): Municípios: Alto Piquiri, Altônia, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Iporã, Porto Figueira, Rondon e Umuarama. Tabela Per. 04 – Sistema de Esgotamento Sanitário Unidades operacionais Estações Elevatórias de Esgoto Estações Elevatórias de Esgoto Localização Características Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Porto Figueira e 10 Estações, potência total instalada de 812,5 CV. Umuarama. Umuarama ETE Pinhalzinho, capacidade de 160 l/s. ETE Sãp Tomé, capacidade de 45 l/s. Cianorte ETE Catingueiro, capacidade de 40 l/s Cruzeiro do Oeste ETE Antinha, capacidade de 25 l/s. Altônia ETE Rio do Prado, capacidade de 30 l/s. Iporã ETE Sarandi, capacidade de 40 l/s. Cidade Gaúcha ETE Ipiranga, capacidade de 25 l/s. Rondon ETE Rio do Rato, capacidade de 25 l/s. Alto Piquiri ETE Águas do Padilha, capacidade de 15 l/s. Porto Figueira ETE Paraná, capacidade de 0,73 l/s. 2 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização Tabela Per. 04 – Sistema de Esgotamento Sanitário Unidades operacionais Localização Umuarama, Cianorte, Cruzeiro do Oeste, Altônia, Iporã, Rede Coletora de Esgoto Cidade Gaúcha, Alto Piquiri, Rondon e Porto Figueira Características 881.186 metros de tubulações. 1.b - Serviços ou produtos e processos Os produtos e serviços inseridos nos processos principais e de apoio da URUM são executados pelas Coordenações subordinadas à Unidade e estão demonstrados na tabela Per. 05: Tabela Per. 05 – Processos da URUM Processos Produtos/Serviços Água Esgoto Principais Apoio Atividades Áreas Responsáveis Produção de água tratada com operação dos sistemas através de Estações de Coordenação Industrial Tratamento de água e poços. Operação das Estações Elevatórias de Esgoto, Estações de Tratamento de Coordenação Industrial Esgoto e disposição dos efluentes nos corpos receptores. Distribuição / Coleta Operação e manutenção das redes de água e esgoto. Comercialização Comercialização dos produtos e serviços, medições, atendimento ao cliente, Coordenação de Clientes faturamento, cadastro, cobrança e arrecadação. Planejamento e controle Administrativo/ Financeiro Coordenação de Redes Montagem do processo de planejamento e controle dos resultados da Unidade. Gestão de pessoas Coordenação de Administração de bens, controle de veículos, serviços gerais, controle de custos Planejamento e e despesas, aquisições e pagamentos. Administração Administração e desenvolvimento de pessoas. Gestão ambiental Suporte nas atividades sociais e ambientais. Desenvolvimento Operacional Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais da Gerência URUM. Coordenação Industrial Equipamentos, instalações e tecnologias Para desenvolver os processos, são utilizados os seguintes equipamentos e tecnologias, conforme podemos observar na tabela Per. 06: Tabela Per. 06 – Equipamentos, Instalações e Tecnologias Reservatório de acumulação/Gerador RALF/UASB Lagoa de Tratamento ETA Unidade Móvel Operacional (UMO) MCP Informática As principais Estações Elevatórias de Esgoto da Unidade são dotadas desses dispositivos. Reservatório de acúmulo consiste em uma câmara adicional de reservação, junto à Elevatória, cuja finalidade é armazenar esgoto em caso de extravasamento por falta de energia elétrica ou outros problemas operacionais. O gerador garante o funcionamento das elevatórias, com fonte alternativa de energia. O reservatório de acúmulo e o gerador evitam os danos ambientais e sociais, caso ocorra o extravasamento. RALF – instalação com tecnologia desenvolvida pela Sanepar, para redução de matéria orgânica através de bactérias anaeróbias. Utilizado nas ETE´s de Cianorte/São Tomé, Cruzeiro do Oeste, Altônia, Cidade Gaúcha, Alto Piquiri, Rondon e Porto Figueira. Nas ETE’s de Umuarama e Cianorte/Catingueiro, é utilizada a tecnologia do UASB. Facultativas: Altônia, Cruzeiro do Oeste, Cidade Gaúcha, Cianorte, Iporã, Rondon e Umuarama. Anaeróbia: Iporã ETA – sistema de tratamento composto de coagulação, floculação, decantação, filtração, correção de PH, fluoretação e desinfecção. Laboratório móvel para fins de verificação da qualidade da água distribuída, com o qual se analisa o pH, cor, turbidez, flúor e nível de cloro, dos sistemas de captação superficial e poços. Também tem a função de conferir a operacionalização dos sistemas. Microcomputador portátil – utilizado para efetuar o registro das medições do consumo de água dos clientes, emissão simultânea das faturas, comunicados de débitos pendentes, comunicados de alterações de padrões de consumo e comunicados de não emissão de faturas. O sistema de informática é composto pela rede local de computadores, onde se tem acesso aos sistemas informatizados corporativos, acesso à Internet e Intranet e troca de correspondências por endereço eletrônico, além dos aplicativos desenvolvidos pelos próprios empregados, responsáveis por processos e sub-processos. 1.c - Sócios, mantenedores ou instituidores Figura 1.c.1 – CAPITAL VOTANTE Composição da sociedade A Sanepar é uma empresa estatal, de economia mista e capital aberto junto a Bolsa de Valores de São Paulo, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60,0% do capital votante. O Grupo Dominó, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Daleth Participações, Copel e demais investidores, detêm o restante das ações (ver figura 1.c.1). A administração da Sanepar é exercida por um Conselho de Administração - CAD e por uma Diretoria Executiva. O CAD, composto de nove membros, é o órgão deliberativo responsável por determinar as diretrizes e orientação geral para os negócios, e por formular e expressar as políticas de atuação da empresa. A Diretoria Executiva é constituída de nove diretores, eleitos pelo CAD, sendo designados os Diretores: Presidente, Financeiro, de Relações com Investidores, de Operações, Administrativo, Comercial, de Investimentos, Jurídico e de Meio Ambiente e Ação Social. Compete a Diretoria Executiva a gestão corrente dos negócios da empresa, obedecidos 3 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização o Plano de Organização, o Plano de Negócios e o Orçamento Anual, elaborados e aprovados de acordo com o Estatuto Social da Sanepar. Principais necessidades e tradução em requisitos As necessidades e expectativas dos sócios e instituidores Tabela Per. 07 - Principais requisitos são expostas pela Diretoria Executiva, por meio das diretrizes Processo Requisito de gestão, quando da formulação do Planejamento Captação de água Manual de outorga do AguasParaná Estratégico plurianual, traduzidas em objetivos estratégicos Licenciamento ambiental do IAP (figura 2.a.1). Os requisitos principais para atendimento aos Produção e distribuição de água objetivos consistem no cumprimento às Portarias, Portaria 518/2004 Ministério da Saúde Resoluções e Leis, conforme tabela Per. 07, além das metas Resolução 357/2005 CONAMA Tratamento de dos indicadores estratégicos (tabela 2.b.1), como acordo de esgoto Licenciamento ambiental do IAP gestão com a Diretoria. 1.d - Força de trabalho Denominação: A força de trabalho é composta por empregados efetivos e colaboradores de serviços terceirizados (manutenções, vigilantes, serventes e faxineiros). Os empregados efetivos da URUM são regidos pela CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. A composição da força de trabalho, nível de escolaridade e outros, está apresentada nas tabelas Per. 08 e Per. 09: Tabela Per. 08 – Perfil da força de trabalho da URUM Empregados Q Efetivos % 215 Diversidade 100,00 Homem 174 Mulher Total 215 Q 41 100,00 80,93 1º grau incompleto 7 Categoria funcional 3,26 Operacional 19,07 1º grau completo 3 1,40 Administrativo 2º grau completo 126 58,60 Técnico 5 2,33 Superior completo 58 26,98 Profissional 3 1,39 Pós-grad./mestrado 21 9,76 Gerencial 5 2,33 215 100,00 % Escolaridade 215 100,00 Q % 215 100,00 Q % 134 62,33 68 31,62 (Dados de Junho/2011) Os serviços terceirizados representativos e seu quadro de colaboradores estão demonstrados na tabela Per. 09: Tabela Per. 9 – Representatividade dos serviços terceirizados Processo Manutenção de redes Comercialização Tratamento de esgoto Atividade terceirizada Área gestora Manutenção em redes, ramais e ligações e URUM-Redes expansão de redes e ligações Serviços de corte no abastecimento, religação e URUM-Clientes serviços comerciais de campo Serviços de manutenção operacional em ETE’s e URUM-Industrial EEE’s Empresa N.º colabor. E. M. Kami & Cia. Ltda. 57 Seletta Serviços Ltda. 20 R. C. Martinez & Cia. Ltda. 17 Principais necessidades da força de trabalho e requisitos Para atender as necessidades de segurança e bem-estar, os requisitos estão previstos no relatório anual do PPRA, Manual de Segurança, ações e orientações da CIPA, PCMSO, Pesquisa Fale Francamente, Acordo Sindical e CLT. 1.e - Clientes e mercados O mercado da URUM está segmentado em água e esgoto, sendo que os clientes atendidos na sua área de abrangência estão classificados em categorias e faixas de consumo, conforme tabelas Per. 10 e 11. As principais necessidades dos clientes podem ser traduzidas nos seguintes requisitos: Qualidade da água, atendendo a Portaria 518/2004; Continuidade do fornecimento e qualidade na prestação dos serviços; Serviços solicitados executados dentro do prazo, informado quando da solicitação; Tarifas compatíveis com suas rendas e Escritórios de atendimento eficaz e de fácil acesso. Tabela Per. 10 – Segmentação do Mercado e clientes Categoria Residencial Comercial Não Residencial Água 95.941 6.988 % 90,60 6,60 Esgoto 38.465 4.357 Tabela Per. 11 – Clientes por faixa de consumo % Faixa de Consumo 87,89 Até 10 m 9,95 Água 3 11 á 100m 3 3 Industrial 662 0,63 227 0,52 101 á 1000m Útil. Pública 924 0,87 366 0,84 Acima de 1000m 1.380 1,30 351 0,80 Tarifa Social 105.895 100,00 43.766 100,00 Poder Público Total Total 3 % Esgoto % 45.971 43,41 17.934 40,98 52.519 49,60 23.236 53,09 434 0,41 309 0,71 3 0,00 7 0,01 6.968 6,58 2.280 5,21 105.895 100,00 43.766 100,00 (Dados de dezembro/2010) 1.f - Fornecedores e insumos A matéria-prima (água), disponível em mananciais superficiais e subterrâneos e, utilizada pela Unidade para gerir o seu negócio, é obtida mediante outorga de direito do AguasParaná. Considerando que essa água está na condição in 4 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização natura, requerendo tratamento adequado para sua potabilização, há necessidade de utilização de insumos e, para isto, são mobilizados diversos fornecedores e parceiros para a viabilização do produto final. Da mesma forma, para o tratamento do esgoto, gerado pela população, há a participação de diversos agentes e insumos para adequação do efluente às condições de lançamento aos corpos receptores. Os principais insumos são gestionados pela própria Unidade ou pela estrutura corporativa, composta pelas Unidades parceiras, conforme tabela Per. 12: Tabela Per. 12 – Principais insumos e gestores Insumos Finalidade Unidade gestora URUM/USEM-NO/ USDO Custo 2010 (R$) 4.892.024,24 Energia elétrica Fornecimento de energia para funcionamento dos equipamentos Produtos químicos Fornecimento de insumos utilizados para tratamento de água e esgoto USMA Manutenção eletromecânica Serviços de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos USEM-NO Serviços administrativos Limpeza, conservação e vigilância das unidades operacionais USIA Serviços de engenharia Serviços de implantação e ampliação de SAA e SES (projetos) USPO-NO / USPE 432.244,00 Controle de qualidade Análises laboratoriais para aferir qualidade da água produzida e distribuída USAV 554.853,06 448.247,53 1.556.747,05 695.964,67 Manutenção de redes Serviços de manutenções diversas em redes existentes URUM 2.085.278,67 Serviços comerciais Serviços de suspensão do abastecimento e comerciais de campo URUM 404.372,75 As necessidades e expectativas dos fornecedores estão definidas nos contratos e parcerias internas estabelecidos. Os principais requisitos são: pagamento no prazo estabelecido, planejamento e cumprimento de prazo, atendimento à demanda contratada. 1.g - Sociedade Impactos negativos potenciais Autoridades Municipais, Estaduais e Federais; imprensa; munícipes; população vizinha às ETA’s e ETE’s; Ministério Público; representantes de Órgãos Públicos; comunidades escolares e universitárias; ONG’s; representantes de empresas diversas; entre outros. Interrupção no abastecimento de água; alteração da qualidade da água; extravasamento de esgoto ao meio ambiente; liberação de gases na atmosfera; formação de resíduos sólidos resultantes do tratamento de água e esgoto; perda de água na produção e distribuição; ruído de equipamentos; refluxo de esgoto; transtorno por obras em vias públicas. Passivos ambientais No âmbito da URUM não há processos de passivos ambientais. Comunidades de relacionamento Necessidades e expectativas da sociedade Recebimento de água de acordo com os parâmetros de potabilidade. Oferta de água suficiente para atendimento à demanda da população. Lançamento de efluentes de esgoto aos corpos receptores, dentro dos limites regulamentados. Infraestrutura de coleta e remoção de esgoto de acordo com a demanda da população. Requisito: Atendimento à Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde. Requisito: Atendimento às metas de concessão com os Municípios. Requisito: Atendimento à Resolução n.º 357/2005 do Conama e Resolução n.º 021/2009 – SEMA. Requisito: Atendimento às metas de concessão com os Municípios. Conservação do meio ambiente. Requisito: Atender a Política Ambiental da Sanepar. 1.h - Parceiros A reestruturação organizacional, ocorrida em 2004, condicionou a gestão das Unidades de Negócios (tabela Per. 01), na forma de parcerias, cada qual com responsabilidades definidas. Os principais parceiros da URUM estão demonstrados na tabela Per. 13: Tabela Per. 13 – Principais parceiros da URUM Parceiros USPO-NO USEM-NO USMA USPE USAV USRH EMATER Competências compartilhadas Implantação e ampliação de SAA e SES Manutenções eletromecânicas nos equipamentos instalados Suprimento de materiais hidráulicos e produtos químicos Elaboração de projetos de engenharia Requisitos Contrato horizontal Operação regular dos equipamentos Contrato horizontal Aplicação regular dos materiais Indicador de consumo Suprir demandas de projetos de grande porte. Planejamento plurianual Análises laboratoriais para aferição da qualidade da água produzida, distribuída e esgoto tratado Certificação da qualidade da água e esgoto. Administração de pessoal Validação do produto lodo de esgoto como adubo orgânico em reflorestamentos e definição do local de aplicação Gestão de pessoas com regularidade Portaria 518/2004 MS e Resolução CONAMA 357/2005 Cumprir CLT Utilização do lodo de esgoto como alternativa à melhoria da produtividade. Resolução do CONAMA 375/2006 Realização de parcerias para ampliação da RCE MUNICÍPIOS Necessidades e expectativas Informar demandas de serviços de engenharia Produção de mudas nos viveiros municipais Programa Fundo Azul Universalização do atendimento de Termo Aditivo esgoto Suprir a demanda dos projetos Termo Aditivo ambientais Preservação de Mananciais – Rio Piava e Convênios Xambrê, FMM´s. 5 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização 1.i - Outras partes interessadas As outras partes interessadas da comunidade de relacionamento da URUM estão na tabela Per. 14 Tabela Per. 14 – Outras partes interessadas Partes interessadas Poder Concedente Ministério da Saúde e do Meio Ambiente SEMA / Ministério Público PROCON Necessidades PMSB e contrato de programa Requisitos Universalização do saneamento básico Qualidade dos produtos e serviços Portaria 518/2004 MS e Resolução 357/2005 e 375/2006 do CONAMA Cumprimento da Legislação Ambiental Satisfação dos clientes Outorgas de captação, Licenças de Operação e Lançamento de Efluente Código de Defesa do Consumidor P2. Concorrência e ambiente competitivo 2.a - Ambiente competitivo Até os anos 70, o saneamento básico no país era extremamente precário, o que resultava em altas taxas de mortalidade infantil. O Governo Federal instituiu o Planasa, com o objetivo de universalizar o serviço. Os municípios eram obrigados a aderir ao programa, visando o acesso a recursos do Plano. Com isso, havia contratos com cláusulas leoninas, onde os municípios tinham mais deveres do que direitos. Atualmente, com o advento da Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007 (marco regulatório do saneamento), estabelecese diretrizes nacionais para saneamento ambiental e a relação contratual é bilateral, havendo compromissos de ambas as partes, permitindo doravante ao titular do serviço público formular a própria política pública de saneamento, devendo elaborar o PMSB, norma de regulação para cumprimento das diretrizes da Lei, realizar audiência e consulta pública sobre o PMSB e Contrato de Programa, entre outros. A lei prevê, inclusive, a participação da iniciativa privada no setor. A existência de mecanismos que permitem a rescisão do contrato e a retomada do sistema pelo Município, quando do não cumprimento do serviço delegado, torna o ambiente competitivo, com risco de perda de mercado para concorrentes privados. No âmbito da Unidade, a Sanepar já renovou os contratos com cinco municípios atendidos, prorrogando o período dos prazos de atendimento, sendo Umuarama até 2035, Cianorte - 2032, Iporã - 2032, Rondon - 2033 e novo contrato, Tapira - 2034. Outros três municípios renovados necessitam, apenas, de conversão para a lei 11.445/07: Cruzeiro do Oeste - 2020, Alto Piquiri – 2035 e Xambrê - 2036. Seis municípios estão com os contratos vigentes, doze em processo de renovação/implantação e dois já com aprovação em audiências públicas nos municípios. Os municípios de São Tomé e Icaraima, com o auxílio da URUM, já realizaram os PMSB’s e estão em andamento a elaboração de Leis Municipais para o Convênio de Cooperação Técnica (Município/Governo do Estado) e Contrato de Programa (Município/Sanepar). A URUM, visando a manutenção do mercado de atuação, em parceria com os Municípios, está auxiliando com dados e informações as Prefeituras na elaboração dos PMSB’s, objetivando a aprovação em audiências públicas. Outra situação que pode ser considerada uma ameaça para o setor, é o estabelecimento crescente de empresas de perfuração de poços profundos, que vendem seus serviços para condomínios residenciais e empresas que utilizam água em seus processos. A Sanepar diferencia-se no mercado, principalmente, pela atuação social e ambiental, conhecimento dos seus produtos e serviços, pesquisa e desenvolvimento, e pela credibilidade de 48 anos de experiência no setor. 2.b - Desafios estratégicos O principal desafio da Sanepar, e por extensão, de todas as Unidades de Negócio, é a renovação e manutenção dos Contratos de Concessão com os Municípios. Dos 399 Municípios existentes no Estado, a Sanepar atua em 343 no Paraná e 1 em Santa Catarina (Porto União), 103 com prazos vencidos, 241 a vencer. As renovações estão sendo tratadas pela Diretoria Comercial da Sanepar e Unidade Regional, de acordo com a regulamentação da Lei do Saneamento n.º 11.445/07. Além desse desafio maior, a empresa se defronta com outros objetivos: • Manter o nível, de no mínimo, 99% da população urbana dos Municípios, atendida com água tratada; • Elevar o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário, para 65% da população urbana de cidades até 50.000 habitantes; • Elevar o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário, para 80% da população urbana de cidades acima de 50.000 habitantes; • Elevar o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário, de 62% para 72%, da população urbana do Estado, até 2014; • Captação de recursos financeiros para atender metas contratuais firmadas com Poderes Concedentes; • Prospecção de novos mercados, como concessão para gestão de resíduos sólidos e, futuramente, investir em drenagem urbana. P3. Aspectos relevantes Os principais requisitos legais e regulamentares obrigatórios podem ser observados na tabela Per. 15. 6 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização A URUM não tem registro de sanção ou conflito de qualquer natureza. Outros fatores considerados relevantes: Tabela Per. 15 - Requisitos legais e regulamentares Processo Produção e distribuição de água Tratamento de esgoto Segurança dos trabalhadores Contratação de fornecedores Processos organizacionais Leis/portarias/resoluções Portaria 518/2004 MS Resolução 357/2005 CONAMA Portaria 3214 – NR 9 Lei Federal 8666/1993 e Estadual 15.608 Sistema Normativo da Sanepar Requisitos Regulamenta o padrão de potabilidade da água distribuída. Classificação dos corpos hídricos, diretrizes para seu enquadramento e padrões de lançamento de efluentes. Tratamento de riscos ambientais (PPRA) e saúde ocupacional (PCMSO). Regulamenta processo de seleção e contratação, além de elaboração de contratos administrativos. Sistema de normas e procedimentos que padroniza e regulamenta os processos, produtos e serviços. • Dentro do que prevê a composição tarifária, do regime de preços dos serviços pelo custo, a Sanepar pratica uma das menores tarifas de água e esgoto do país, procurando obter a compensação com a eficiência operacional, em vários processos, tais como: perdas de água, inadimplência, aquisições de produtos químicos e outros; • A URUM promove o aproveitamento e transformação do lodo de esgoto em adubo orgânico higienizado, com aplicação em áreas de reflorestamento. P4. Histórico da busca da excelência Tabela Per. 16 – Fatos relevantes em busca da excelência 1992 99/00/01 1999 2001 Em fevereiro/92, Sanepar assina convênio com Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear (IBQN) e com o Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR) para desenvolvimento de projeto de Especialização em Gestão da Qualidade. Participação de sete colaboradores em cursos de pós-graduação, com subsídio da Sanepar. Participação no PARES Implantação dos 5S’s. 2001 Participação no PARES 2002 Criação do Manual do Cliente – Mitos, Verdades e Informações Úteis 2006 2006 2006 2007 2008 2010 2011 2011 2011 2011 Implantação de Controle de Perdas sistematizado UMO - Auditoria Sistemática da Qualidade do Processo Operacional Água Capacitação de encanadores e pessoal interno de campo através do Programa SE LIGUE NA REDE Implantação de controle de micromedição através do SAPIENS Implantação do uso do SGF/SCI da Energia Elétrica visando a redução dos custos, com diminuição de desperdícios. Sanepar premiada como Melhor Empresa de Saneamento do País, pela publicação Valor 1000. Constituição do “Comitê gestor do Use o Bom Senso”, visando a consolidação das ações do programa. Inscrição para participação do PNQS 2011 Nível I. Treinamento Gestão Classe Mundial. Criação da função de Monitor para os serviços comerciais de campo (Leitura) Está em fase de constituição o “Comitê da Qualidade” visando elencar e desenvolver ações e práticas na busca da excelência. P5. Organograma 5.a - Composição das principais equipes de trabalho para melhoria do sistema de gestão: Tabela Per. 17 – Principais equipes formadas para a melhoria do sistema de gestão Equipes Gestão de Energia Elétrica Ações de Voluntariado Resp. Participantes Alex 3 Janete Variável Descrição Formado por representante da coordenação Industrial e unidades parceiras (GPDO/USEM-NO). Grupo formado por representantes de cada Coordenação. 9 Gerente, Coordenadores e representantes dos processos de operação/manutenção de rede e comercial. 25 Empregados voluntários das diversas áreas da URUM. Fogaça/ Equipe “Força Tarefa” Rodolpho/ Elder 15 Formado por lideranças formais e informais das coordenações. Comissão de Análise Acidentes de Trânsito Eliane 3 Formado por técnicos e especialistas de processo. Comissão de Gestão da Segurança Janete 16 Formado por empregados de todas as Coordenações e Bases Regionais. Grupo de Combate a Perdas Comitê do Programa Use o Bom Senso Gerente/ Coordena dores Vicente Objetivo Gestão de custos nos processos de produção e distribuição de água e esgoto. Incentivo a ações de promoção e apoio a projetos sociais e catástrofes. Planejar e implementar ações de redução de perdas de água. Buscar a sistematização da aplicação do programa, com desenvolvimento de palestras e ações de sensibilização e conscientização. Atividades de conscientização ambiental, comercialização de ligações de esgoto, VTA’s e outros. Identificar causas e responsabilidades em acidentes de trânsito. Gestionar a entrega e devolução de uniformes, EPI´s, EPC´s e emissão de CAT´s. Abrangência Duração URUM Permanente URUM Permanente URUM Permanente URUM Permanente URUM Temporária URUM Permanente URUM Permanente 7 PQNS 2011 Nível I – URUM Perfil da Organização Tabela Per. 17 – Principais equipes formadas para a melhoria do sistema de gestão Resp. Participantes CIPA variável Grupo Desenv. Operacional. Ezequiel 5 Grupo formado por engenheiros e técnicos. Grupo DOS Ismael Rodolpho Fogaça 10 Grupo formado por técnicos e especialistas. Elaboração do Diagnóstico Operacional dos SAA e SES. URUM Permanente Fogaça 11 Grupo formado por gestores de processos vinculados a concessão. Subsidiar as Prefeituras na elaboração dos PMSB’s. URUM Permanente Equipes Inspeção Veicular (CIPA) Comissão do PMSB Descrição Abrangência Duração Objetivo Formado por empregados membros da CIPA. Avaliar condições de segurança e conservação de veículos da frota, a partir de março/11. Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais e da URUM. URUM Permanente URUM Permanente Tabela Per. 18 - Distribuição do quadro de pessoal da URUM Responsável Processo Gerencial Distribuição Função Endereço Gerente Rua Piuna, 4049 02 Coordenador Rua Piuna, 4049 63 Eduardo Iukiharu Kawassaki Junior Rodolpho Tanaka Savelli Lotação por área Produção Ismael Vasques Coordenador Rua Piuna, 4049 67 Comercial José Aparecido Fogaça Coordenador Rua Piuna, 4049 70 Apoio Eliane Cristina Peguim Coordenador Rua Piuna, 4049 13 5.b - Organograma da URUM CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DP DA DC DF DO DJ DMA DI DRI GERÊNCIA GERAL NOROESTE URUM Gerência Eduardo I. Kaw assaki Jr. Desenvolvimento Operacional Coord. Redes Rodolpho Saveli Coord. Clientes José A. Fogaça Coord. Industrial Ism ael Vasques Coord. Plan.Adm . Eliane C Peguim Distribuição Faturamento Trat. De Água R. H. Gestão Contrato Cobrança Trat. de Esgoto Administrativo Contr. Materiais Atendimento Contr. de Qualidade Financeiros Manut. Redes A +E Arrecadação Reservação Planejamento Gestão Ambiental 8 PNQS 2011 Nível I – URUM Liderança 1. LIDERANÇA 1.a - Atualização e comunicação dos valores e princípios organizacionais Desde a criação da URUM, em 2004, os valores e princípios organizacionais foram estabelecidos e são revisados anualmente, quando da formulação do planejamento estratégico (figura 2.a.1). O conjunto de valores traduzidos no Código de Ética da Unidade atende a vinculação estreita com as políticas e princípios definidos pela empresa, conforme o caderno de Diretrizes Estratégicas. Participam dessa revisão, a Alta Direção da URUM, com divulgação às lideranças informais, à força de trabalho e partes interessadas (parceiros e fornecedores), conforme descrito na tabela 1.a.2. Os princípios da URUM tiveram alteração no início de 2011, quando da adequação da Missão, Visão e Políticas Corporativas, em função da mudança de Governo e Diretoria da empresa. As Políticas da Qualidade e Ambiental da Sanepar, são revisadas nas reuniões semestrais de análise crítica da NBR ISO 9001 e ISO 14001, respectivamente, pela Diretoria da Sanepar. A tabela 1.a.1 apresenta os valores e princípios organizacionais da URUM, que orientam e regem as ações e decisões de todas as áreas, alinhados com os objetivos estratégicos, de forma a promover a excelência e criar valor para todas as partes interessadas. Tabela 1.a.1 – Valores e Princípios Organizacionais da URUM Prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Visão Ser uma empresa de excelência, comprometida com a universalização do Saneamento Ambiental. O código de ética da URUM estabelece a postura a ser adotada pelos Empregados, Coordenadores e Gerente, no exercício da sua função, garantindo relacionamento de nível elevado entre o público interno e externo, considerando os Princípios e Diretrizes estabelecidas, com: Clientes: Atendimento e superação das suas necessidades e expectativas; Empregados: Respeito e reconhecimento ao esforço; Incentivo ao desenvolvimento pessoal e profissional; Elaborados em 2004, Melhoria contínua no relacionamento interpessoal e no ambiente de trabalho; revisão anual Código de Sociedade: Busca da sustentabilidade dos negócios e processos, promovendo o desenvolvimento socioambiental, visando garantir conservação de recursos naturais para as próximas gerações; Ética da URUM Fornecedores: Promoção de relacionamento cordial, idôneo e imparcial, pautado em condutas éticas e correta aplicação de dispositivos legais; Acionistas – Diretoria Estratégica: Promoção de relacionamento de transparência, respeitando a hierarquia e aspectos legais, reconhecendo o seu direito a remuneração justa sobre o investimento realizado; Poder Concedente: Busca da renovação e manutenção das concessões, promovendo atendimento prioritário às suas necessidades. Cumprimento de disposições contratuais, proporcionando-lhe respeito junto à comunidade. Elaboradas em 1997 Da Qualidade: Buscar permanentemente a excelência dos produtos próprios e dos adquiridos. e 1999, respectivamente, Ambiental: Buscar a sustentabilidade ambiental, social e econômica nas nossas atividades. revisão semestal De Comunicação: Divulgar e dar transparência para as ações da Sanepar, fortalecendo a imagem positiva da Companhia junto aos públicos interno e externo. De Clientes: Buscar permanentemente a satisfação dos clientes, mantendo, ampliando e inovando sua Políticas da atuação no setor. Sanepar De Relações com Investidores: Buscar um relacionamento ético, transparente e fidedigno com os órgãos Elaboradas em 2011, reguladores, investidores, mercado de capitais e o público em geral. De Segurança: Buscar a segurança como dever e direito de todos. revisão anual De Desenvolvimento e Inovação: Buscar contínuo desenvolvimento e inovação de nossos processos, produtos e serviços. De Gestão de Pessoas: Incentivar e proporcionar o comprometimento e o crescimento pessoal e profissional dos empregados. De Infraestrutura: Disponibilizar infraestrutura adequada para o desenvolvimento de suas atividades. Missão A comunicação e a divulgação dos princípios organizacionais junto à força de trabalho e demais partes interessadas, é efetuada, desde 2004, por meio dos diversos instrumentos apresentados na tabela 1.a.2. A partir de 2009, intensificou-se a divulgação, através de quadros afixados nas áreas de circulação de empregados e público externo, sendo que a efetivação desses valores se dá através de exemplos concretos e pela presença da liderança nas atividades. O controle da revisão do sistema de valores é garantido por meio do cumprimento do cronograma de planejamento estratégico, desde 2004. Tabela 1.a.2 – Formas de comunicação dos valores e princípios organizacionais Descrição Parte Interessada Desde Nas Exposições dos resultados anualmente. Empregados 2004 Afixado nos quadros murais e nos quadros de Quadros Empregados e Clientes 2009 parede nos ambientes. Inclusão padronizada da Política da Qualidade e Empregados, Fornecedores Rodapé de ofícios 2008 Ambiental e Parceiros Quando da resolução de problemas ou para Visitas de rotina Poder Concedente 2004 reforço de parceria Exposição e discussão de projetos, obras e Reuniões Socioambiental Clientes 2007 melhorias. Rodapé de e-mail Inclusão padronizada do Código de Ética Empregados 2011 Na avaliação mensal dos procedimentos e dos Reunião de Gestão Fornecedores contínuos 2004 serviços prestados. Em início e conclusão de obras / prestação de Início e final de obra Fornecedores eventuais 2004 serviços. Instrumento Reuniões de avaliação Responsável Gerente e Coordenadores Lideranças Todos Gerente e Coordenação de Clientes Gerente e Coordenações de Clientes e Redes Todos Gestores de processos Coordenadores 9 PNQS 2011 Nível I – URUM Entrega individual do Manual contendo a missão, visão, código de ética da Unidade, políticas Novos Empregados corporativas e diretrizes da DO.. Exposição individual com exemplos concretos e Novos Empregados apresentação da missão, visão e políticas. Admissão Liderança 2011 RH/URUM 2004 Coordenadores 1.b – Tratamento das questões éticas nos relacionamentos internos e externos Para promover e tratar o relacionamento ético com todas as partes interessadas e com os concorrentes, a URUM procede, desde 2004, conforme descrito na tabela 1.b.1, onde juntou-se alguns exemplos considerados relevantes. Os Princípios Organizacionais demonstram a crença, valores e a responsabilidade de atuação sob os preceitos da confiança, comprometimento, transparência e ética, na gestão dos processos e na busca de fortalecer o bom relacionamento em todos os níveis da estrutura e com as partes interessadas. As questões éticas nos relacionamentos são tratadas, respeitando os princípios constantes do Código de Ética da Unidade (tabela 1.a.1). Código de Ética Empregados Empregados e Clientes Sociedade Poder Concedente Tabela 1.b.1 – Tratamento das questões éticas Tratamento - Exemplos Desenvolvem-se ações sistemáticas para garantir o respeito e a transparência - Orientação individual aos novos empregados, portas abertas com a gerência, exemplo pessoal das lideranças, resultado da pesquisa Fale Francamente. • Qualidade/continuidade e reconhecimento – Pesquisa de Satisfação do Cliente Interno e Externo. • A disseminação dos valores e princípios é, sistematicamente, divulgada e valorizada durante as reuniões em todos os níveis, durante avaliação de indicadores (Indicador de treinamento, resultado das pesquisas 2009 – interno e 2010 – externo, demonstram a adequação da postura da Unidade). • Por meio de ações de Voluntariado – Doações Hospital do Câncer, envio de mantimentos a áreas de catástrofe, campanhas do agasalho e escolinha de futebol de salão. • Redução/eliminação/compensação das emissões em todos os processos. – Planilha PAI e Inventário de GEE. Participação e promoção em todos os eventos – Subsídio às prefeituras na elaboração do PMSB. Para atendimento aos princípios, os empregados recebem orientações em treinamentos e palestras, sempre que ocorrem mudanças nas Políticas ou Missão, e também por ocasião das apresentações anuais de resultados de desempenho operacionais. No relacionamento externo, busca-se evidenciar os compromissos e desenvolver confiança na organização, por meio de cumprimento de prazos, envolvimento em todas as situações emergenciais (fora do escopo da empresa) e em ações que visam o bem-estar da coletividade, de forma imparcial. As questões com concorrentes são tratadas de forma transparente, visando promover o relacionamento ético. São disponibilizadas informações, principalmente a grandes clientes, sobre a responsabilidade civil e criminal que envolve o fornecimento de água potável, através de palestras (Exemplo: Condomínio Novo Horizonte - Umuarama). Para receber denúncias e sugestões das partes interessadas, são disponibilizados os seguintes meios: • Assessoria de Comunicação Social da Sanepar: Desde 1998, que mantém contato permanente com os órgãos de imprensa e comunidades específicas; • Ouvidoria da Sanepar: Desde 2004, que encaminha e trata as reclamações e sugestões dos empregados e clientes; • Telefone 115: Desde 1998, disponível em tempo integral para a população; • Site da Sanepar: Desde 2006, disponibiliza o Fale Conosco, para registro/tratamento das reclamações e denúncias. Essas entradas são avaliadas e encaminhadas para as áreas pertinentes, para solução e/ou implementação, quando necessário e possível. As respostas são efetuadas por e-mail, telefone ou pessoalmente. O controle do tratamento das questões éticas é realizado, desde 2004, por meio das reuniões gerenciais eventuais, quando estas são avaliadas e definidas ações que visam adequar e prevenir qualquer desvio de comportamento. 1.c – Mecanismos de tomadas de decisão, comunicação e implementação Os mecanismos de tomada de decisões estão baseados no sistema de reuniões, abrangendo todos os níveis, conforme demonstrado na tabela 1.c.1. Nestas reuniões as questões propostas são analisadas e discutidas entre lideranças e participantes, considerando as opiniões, sugestões, necessidades e expectativas das partes interessadas e o direcionamento para o alcance dos resultados esperados, focando nos Objetivos Estratégicos e no alcance das metas estabelecidas. Quando se trata de assunto que requer decisão ou aprovação do nível superior, o encaminhamento ocorre na forma de outra reunião, meio eletrônico, contato verbal ou em documento específico. Fatos relevantes ocorridos e planos de ação são discutidos em reuniões com lideranças e utilização do SISWeb, com responsabilidades definidas para concretização das ações. A comunicação das decisões tomadas às partes interessadas é efetuada por uma série de canais, tais como: comunicações informais aos níveis inferiores pelos coordenadores; correspondências oficiais para o público externo; utilização do correio eletrônico; disponibilização do SISWeb, onde estão registrados os planos de ação, resultado dos indicadores e as diretrizes organizacionais; quadros de aviso e encaminhamento de documentos e cópias das atas de reunião (quando há interface com unidades parceiras). Prática Avaliação de desempenho Resp. DO Reunião Gerencial Gerência Reunião da Alta Direção com Unidades Parceiras (USEM-NO/USPO-NO) Gerência Tabela 1.c.1 – Sistema de Reuniões da URUM Frequência Desde Participantes Objetivo Bimestral DO, Gerente e Avaliação dos resultados dos principais indicadores estratégicos e 2004 (1) Coord. análise das práticas de gestão utilizadas para cumprir metas. Gerente e Avaliação de resultados, planos de ação, questões éticas, ajustes Bimestral 2004 Coordenadores de procedimentos, implantação de melhorias ou novas práticas de (2) / Líderes gestão, investimentos. Gerentes, Acompanhamento dos planos de ação, tomada de decisão para Anual e Coordenadores melhorias operacionais. Avaliação dos serviços e obras. Nas 2007 Eventual e Unidades de situações críticas e de risco, são realizados contatos, via telefone Serviço ou e-mail. 10 PNQS 2011 Nível I – URUM Prática Resp. Reunião de Coordenadores com Equipe Coordenação Reuniões Gerenciais com Equipes Coordenadores/Líde res de base Reuniões de Integração Gerência Reuniões com fornecedores Gestores de processos Reuniões Gerenciais, com áreas de projetos/obras Gerência/ Coordenadores/ Obras Reuniões Gerenciais com Comissões Permanentes e Temporárias Líder da Comissão Liderança Tabela 1.c.1 – Sistema de Reuniões da URUM Frequência Desde Participantes Objetivo Análise e discussão dos procedimentos, gestão da área e Bimestral/Ev Coordenador e aprimoramento das práticas para melhoria do desempenho 2006 entuais empregados operacional. Nessas reuniões são avaliados os resultados dos indicadores e revisadas ações setoriais de desempenho. Avaliação de resultados, integração das interfaces dos processos, Coordenadores Bimestral disseminação das diretrizes gerenciais, ações e tarefas de rotina, e equipes das 2004 (2) visando integrar equipes no atingimento de metas do microrregiões planejamento. Ao reavaliar o processo de planejamento, são feitas reuniões nas Gerente, Bases Regionais e Sede da Gerência, com o objetivo de avaliar Coordenadores Anual 2005 resultados, readequar rumos, ajuste de plano de ação e e elaboração ou revisão do planejamento. Estimular a participação colaboradores e integração, potencializando a contribuição de todos. Gestores de Mensal Discussão e deliberação de assuntos relativos a nãoprocessos ou conformidades no atendimento e cumprimentos de cláusulas 2005 pertinentes e Necessidade contratuais, entre outros. Avaliações de empresas contratadas. fornecedor Avaliações de projetos técnicos de alta complexidade, tais como Gerente, ampliação dos sistemas de água e esgoto de Umuarama e Coordenadores eventuais 2011 Cianorte. Finalidade: Discutir concepções de projetos que e convidados afetarão a operação. Comissões Permanentes: avaliar os resultados inerentes ao processo específico, tomar decisões para a melhoria dos Membros da Mensal/ resultados operacionais e estratégicos para busca da excelência 2006 Comissão e Eventual (Ex: PMSB). Comissões temporárias: avaliar os fatos (exemplo: convidados acidente de trânsito) apresentar soluções, apontar decisão e desenvolver atividades que demandam urgência (tabela Per.17). Notas: (1) As avaliações bimestrais de indicadores eram realizadas com o Diretor de Operações até o ano de 2010. A partir de 2011, com a inserção da Gerência Geral Noroeste, as avaliações com nível superior, são efetuadas mensalmente, em nível de macro-região Noroeste; (2) As reuniões com lideranças e colaboradores antecedem as reuniões de avaliação com o DO. Todas as demais reuniões de avaliação mudaram de periodicidade, a partir de 2011. As decisões são implementadas, via acompanhamento e controle pelo Gerente ou Coordenador, e executadas pelos responsáveis das áreas pertinentes, por meio de elaboração de projetos ou provisão de recursos financeiros, se necessário; elaboração de planos de ação; padronização de processos; alteração do padrão de trabalho, entre outros. 1.d – Exercício da liderança e interação com as partes interessadas A Alta Direção é composta, desde 2004, pelo Gerente e Coordenadores de Processos, conforme organograma (ver P5 e tabela Per. 18), fundamentada na estrutura organizacional da empresa. O sistema de liderança é exercido pela Alta Direção e complementado, pela atuação efetiva dos técnicos, responsáveis/gestores pelos processos e pelas equipes temporárias e permanentes, conforme tabela Per. 17, o qual promove o engajamento da força de trabalho para o desenvolvimento das ações planejadas e de prevenção, buscando os resultados para atingir as diretrizes estratégicas da empresa. O sistema de liderança segue os padrões de trabalho do Sistema Normativo da Sanepar SNS e das orientações internas da URUM. Este sistema de liderança garante a integração dos processos e práticas, agiliza a tomada de decisão, além de facilitar a implementação das estratégias. A interação com as partes interessadas ocorre, regularmente, desde 2004, por meio de diversas formas (tabela 1.d.1), alinhada aos objetivos estratégicos da Sanepar que consideram, de forma balanceada, a necessidade de todos esses públicos, nas perspectivas adotadas no Mapa Estratégico (figura 2.a.1), visando gerar credibilidade para a organização, compreender e atender essas necessidades, considerando os princípios e valores organizacionais. Tabela 1.d.1 – Interação com as partes interessadas Parte Responsáveis interessada Alta Direção e gestores de processos Alta Direção Alta Direção Alta Direção, gestor de processos Alta Direção, Gestor de Empregados Práticas de interação Objetivos Reunião anual de planejamento e bimestral de avaliação dos resultados; Reuniões diárias da Alta Direção; Eventos festivos; Reunião bimestral dos coordenadores com suas equipes; Reuniões das Equipes Formadas (Use o bom senso e CIPA). Elaboração do planejamento; Disseminação dos valores; Análise de resultado e desempenho; Melhorias operacionais e do ambiente; Análise do clima organizacional; Homenagens e reconhecimentos. Divulgação de programas de obras; Audiências periódicas com Prefeitos Municipais, Atendimento às demandas (PMSB, dentre outros); Poder Secretários e Diretores de Autarquias; Prestação de Firmação e reforço de parcerias; Assuntos específicos, Concedente contas; Apresentação de metas e resultados; como encontros de contas e recebimento de faturas das Correspondências oficiais; Participação em eventos. Prefeituras Municipais. Vereadores, Audiências Públicas; Reunião com Promotoria de Discussão de projetos específicos; Atendimento às Ministério Meio Ambiente; Apresentação de novos demandas ambientais e da sociedade; Promoção de Público e procedimentos para Promotoria e Vigilância Sanitária; discussão de projetos que interferem no meio ambiente e Órgãos Reunião com Vereadores; Reunião com Órgãos do na sociedade. Ambientais Meio Ambiente. Reunião com parceiros; Reunião mensal com Negociação de serviços; Desempenho no atendimento; Parceiros e fornecedores; Correspondências e e-mails; Contratos Discussão de projetos; Definição de investimentos; Fornecedores horizontais. Avaliações de prestação de serviços. Clientes e Reunião com Associações de Moradores, Levar informações de atendimento com produtos, serviços, Sociedade condomínios; Reuniões com Conselhos (tabela projetos e obras nos bairros; Apresentação dos resultados, 11 PNQS 2011 Nível I – URUM processos Alta Direção Acionistas Liderança 4.c.1); Reunião socioambiental com a comunidade. benefícios do sistema de esgoto e legislação. Reunião com a Diretoria e assessoria (até 2010). A Avaliação de desempenho financeiro e operacional; partir de 2011 com Gerência Geral Noroeste. Elaboração de plano de investimento; Planejamento anual. As políticas e metas corporativas são informadas para as partes interessadas, buscando oportunidades para a organização, bem como permite identificar o valor percebido por eles, pelos produtos e serviços disponibilizados. O sistema de controle é realizado por meio do sistema de reuniões, auditorias e pesquisas de satisfação. 1.e – Avaliação e desenvolvimento das competências necessárias para o exercício da liderança A avaliação das competências é realizada, principalmente, por meio do Programa Gestão por Competência (ver 6.b), que é controlado corporativamente, pela USRH, por meio do cumprimento das etapas. Os líderes atuais são avaliados, anualmente, pelos superiores imediatos, nos itens de requisitos relativos às competências desejadas (tabela 1.e.1). Na metodologia de avaliação, desde 2006, o Diretor da área avalia os Gerentes e estes por sua vez, avaliam os seus Coordenadores. Durante a entrevista, o avaliado recebe o feed-back do seu desempenho no ano e orientações quanto à necessidade de adequação às diretrizes organizacionais, quando a situação requer. Os líderes são, também, avaliados quanto ao desempenho das práticas gerenciais, durante as reuniões de avaliação de resultados pela DO e Gerência Geral (tabela 1.c.1). Há, ainda, avaliações informais que acontecem durante as rotinas diárias, por meio de observação de desempenho e nível de relacionamento com as partes interessadas, e quando necessário são tomadas providências para correção de rumos. O desenvolvimento das lideranças, para atender as competências desejadas, é promovido pela estrutura corporativa desde 2007, por meio de programação de treinamentos denominado IntegraDO, destinado aos Gerentes e Coordenadores subordinados à Diretoria de Operação. O treinamento, fundamentado no Modelo de Excelência de Gestão, foi aplicado em módulos de DG e ministrado por consultorias externas ou facilitadores internos, de notório conhecimento. Os módulos de desenvolvimento submetidos às lideranças são: Gestão empresarial, de processos, ambiental e de pessoas. Em 2009, exclusivamente na URUM, os líderes receberam treinamento no novo módulo de liderança, com o objetivo de potencializar as competências necessárias para o exercício da função. Há também o incentivo para oportunizar a participação em congressos técnicos, feiras, seminários e outros eventos de desenvolvimento. Requisitos Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe Gestão do conhecimento Gestão integrada de atividades / processos Melhoria de processos Multifuncionalidade Orientação para resultados Tabela 1.e.1 – Competências desejadas Descrição Capacidade de relacionar-se com outros; postura colaborativa; cortesia; facilidade de comunicação; interação e feed-back. Forma de busca de novos conhecimentos; aplicação e compartilhamento dos seus conhecimentos; sistematização do conhecimento que possui. Forma de condução do trabalho; integração do trabalho com demais processos da empresa. Capacidade de identificar possibilidade de melhoria nos processos buscando melhores resultados. Capacidade de se adaptar às diversas situações que a atividade requer; capacidade de aprender/assumir novos desafios. Direcionamento/foco para os resultados, com foco no tempo, economia e eficácia. O controle é realizado por meio do resultado da pesquisa Fale Francamente e por meio do Sistema de Reuniões. 1.f – Estabelecimento e cumprimento dos principais padrões de trabalho dos processos gerenciais A execução adequada das práticas de gestão é orientada pelos padrões de trabalho, estabelecidos com a participação das pessoas que atuam nas diversas atividades e são registrados e controlados, desde 1997, pelo SNS, atendendo ao PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002. Para garantir a aplicabilidade dos padrões, de forma corporativa, para cada processo, há uma área gestora definida, que valida todos os procedimentos, antes de serem aprovados pelos gerentes ou diretores, conforme a abrangência da aplicação do documento. Além disso, todos os documentos passam pela validação da área gestora do SNS, que é controlado por meio das auditorias internas e externas da NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001.O cumprimento dos padrões de trabalho, além dos regulamentos, legislações e resoluções em vigor, é buscado por meio de intensa disseminação às áreas usuárias e treinamentos ministrados pelos superiores imediatos ou facilitadores da Unidade. Os Coordenadores atuam, sistematicamente, em todos os processos verificando o cumprimento dos padrões, por meio de acompanhamento das atividades dos operadores e técnicos, no dia-a-dia, analisando dados operacionais lançados em boletins ou controles específicos e reuniões com suas equipes, além da investigação de boas práticas (tabela 1.g.1). As não-conformidades e oportunidades de melhorias identificadas são tratadas pelas áreas envolvidas, que implementam ações corretivas e preventivas, assim como pelo controle efetivo do novo padrão definido e o aprendizado adquirido. As ações são estabelecidas e registradas em relatórios de auditoria, ou procedimentos padronizados na Intranet. Por meio do controle em ambiente SISWeb, estimula-se o cumprimento dos principais padrões de trabalho dos processos gerenciais, assegurando a aplicação desses padrões com o objetivo de promover a qualidade da gestão. Na tabela 1.f.1 estão apresentados os métodos de controle do cumprimento dos principais padrões de trabalho. Tabela 1.f.1. – Padrão de Trabalho Método de Controle Auditoria de gestão e de processo Sistema Normativo Sanepar Atendimento aos padrões documentados SISWeb e Sistema de Reuniões Avaliação dos índices de perdas Orientações internas e cronogramas Atendimento aos padrões não documentados Sistema de reuniões Padrão de Trabalho Resp. Controle USAI APE APE / URUM URUM / USDO URUM URUM Continuidade 1998 2007 2006 2006 2004 Abrangência Área auditada URUM URUM URUM URUM URUM 12 PNQS 2011 Nível I – URUM Liderança Tabela 1.f.1. – Padrão de Trabalho Método de Controle Padrão de Trabalho Atendimento aos Requisitos legais (Portarias, Auditoria de gestão Leis, Resoluções e compromissos de Sistema Normativo Concessões) SISWeb e Sistema de Reuniões Atendimento às Resoluções da Diretoria Cumprimento das metas programadas Auditoria de gestão Sistema de reuniões Resp. Controle URUM / USAI URUM / APE Continuidade 2004 2004 Abrangência Área auditada Área pertinente APE / URUM 2006 URUM USAI Alta Direção 1998 2004 Área auditada Toda Unidade 1.g – Melhoria dos processos gerenciais por meio do aprendizado Para atender o objetivo estratégico de “Melhorar a Eficiência Figura 1.g.1 - Ciclo de Aprendizado dos Processos” e assegurar as melhorias dos processos CICLO DE APRENDIZADO - URUM gerenciais, a URUM utiliza efetivamente o aprendizado, A ud it o r ia d e Pesq uisa d e Pesq uisa Pesq uisa Incent ivo à C o mit ê U se Sat isf ação F ale g er ação d e Gest ão Pós- vend a o B o m Senso avaliando e aprimorando os processos gerenciais, na busca da d o s C lient es F r ancament e Id éias Sist ema d e excelência de forma integrada. Os resultados obtidos em cada R euniões prática do Ciclo de Aprendizado (figura 1.g.1), gera planos de C o mb at e à ação que, após a implementação, possibilita a melhoria da Per d as gestão. A investigação de boas práticas de gestão é realizada C o nt r at o s d e Pr o g r ama PARTES INTERESSADAS de forma interna e externa. Interna, por meio, de participação ( PM SB ) em seminários, reuniões corporativas, visitas técnicas e análise Planejament o comparativa, no SISWeb. Externamente, através do SNIS e participação em feiras e congressos técnicos. O ciclo de B enchmar king aprendizado (figura 1.g.1) é composto pelos programas corporativos, conduzidos pelas Unidades corporativas, ou A nálise e Elab o r ação d o PLA N O D E GEST ÃO programas específicos, elaborados e disseminados pela Alta M elho r ias e Ino vações Direção, com a participação da força de trabalho, conforme descritos a seguir: Auditoria de Gestão: prática corporativa realizada anualmente pela USAI nos processos da Unidade, desde 1998; Pesquisa de Satisfação dos Clientes Externos: Avaliação corporativa, coordenada pela USCM, desde 2000, visando aferir o nível de satisfação dos clientes (ver 3.e) e introduzir melhoria nos processos. Pesquisa de Qualidade Pós-Venda: Iniciado em 2011, a pesquisa visa, avaliar a qualidade do serviço prestado e a satisfação do cliente, a partir de uma amostra de 10% dos serviços solicitados. Os resultados com baixa pontuação, reclamações ou sugestões são encaminhadas para as áreas pertinentes e tratadas para a resolução do problema. Pesquisa Fale Francamente: Programa aplicado desde 2001, bienalmente, para medir o clima organizacional e identificar os fatores de insatisfação (Ver 6.e). A Unidade obteve resultados acima da média corporativa. Comitê Use o Bom Senso: Constituído em 2011, visa desenvolver melhorias no sistema de gestão, do desempenho e implementação da cultura da excelência. Incentivo à geração de Idéias: A postura da gerência/lideranças permite a conquista de muitas melhorias em processos operacionais, tais como: substituição do coagulante das ETA’s, por PAC; descarga à gravidade de escuma sobrenadante na ETE/Pinhalzinho e Rondon; instalação de serpentina na entrada do floculador da ETA/Iporã; implantação de filtros de resinas para sequestro de bário; auditoria da qualidade da produção de água, em toda a Gerência (UMO); substituição de tabiques da ETA/Iporã, por fibra de vidro, com escadas de acesso, entre outras. Sistema de reuniões: Desde 2004, é realizada a prática de reuniões sistematizadas em diversos níveis, conforme (tabela 1.c.1), permitindo a melhoria cíclica das práticas de gestão e a manutenção do comprometimento da força de trabalho. A partir de 2008, tornou-se obrigatória a participação de coordenadores nas reuniões descentralizadas com colaboradores em bases regionais, junto com líderes de base. Combate à Perdas: Desde 2004, acontece a avaliação de métodos para redução de perdas de água, em reuniões gerenciais com coordenadores, com líderes e gestores, além do acompanhamento e gestão de processos. Esse procedimento possibilitou várias melhorias no processo, tais como: implantação de VRP’s (2005); setorização de manobras; melhorias em redes de distribuição; geofonamentos sistemáticos, por controle especial de perdas nos 7 maiores sistemas da Gerência; implantação do SCI, a partir de 2008; utilização do Sapiens no controle da micromedição (2007); substituição seletiva de hidrômetros, por faixa de consumo e idade; gestão de faturas de energia elétrica, a partir de 2008; e controle de produtos químicos (SCI - 2008). Todas as Coordenações/Bases Regionais e empregados são informados, durante o ano, dos resultados obtidos nos indicadores de perdas; Contratos de Programa - PMSB: Desde 2004, a URUM trabalha na renovação dos contratos de concessão, onde foram estabelecidos metas e compromissos que exigiram cumprimento de novos padrões e melhorias nas práticas de gestão. A partir de 2008, a URUM, em conjunto com USPO-NO, DC e APE, está auxiliando os Municípios na elaboração do PMSB (Perfil 2.a), gerando conhecimento sistêmico do saneamento ambiental, permitindo a incorporação de novas formas de gestão; Planejamento: A elaboração do Plano de Gestão da URUM, dentro do ciclo de planejamento sistematizado na Sanepar, desde 1998, é resultante de um conjunto de aprendizado organizacional obtido com a melhoria constante do próprio processo de planejamento, e de procedimentos e práticas de gestão, buscando a coerência com as diretrizes e estratégias definidas pelas Diretorias da empresa e visando atender as necessidades das partes interessadas. Benchmarking: Visando buscar boas práticas de gestão, a Unidade incentiva e adota, desde 2004, a participação em Seminários, Congressos e Encontros Técnicos (ver 7.c). Na URUM, o benchmarking é utilizado como forma de investigação de boas práticas de gestão, em organizações de referência para apoiar o aprendizado. 13 PNQS 2011 Nível I – URUM Liderança Algumas melhorias no sistema de gestão na URUM estão apresentadas na tabela 1.g.1: Ano 2011 2009 2008 2004 Permanente Tabela 1.g.1 - Melhorias Implantadas Implantação do Programa Use o Bom Senso. Intensificação do uso do SISWeb como ferramenta de gestão de indicadores e promoção do ciclo PDCA. Participação da Gerência, em Seminário nacional de perdas, no Rio de Janeiro. Ampliada a visão sobre o saneamento ambiental e universalização a partir da participação no PMSB, permitindo que com o aprendizado hajam melhorias e resultados positivos junto às partes interessadas. Implantação do controle da produção industrial, através do Sistema de Controle Industrial. Sistema de reuniões de avaliação dos indicadores operacionais, descentralizadas nas bases, intensifica o comprometimento da força de trabalho com o Processo de Planejamento e Gestão e contribui para a busca da excelência. Intensificação do uso do Sistema Normativo, como ferramenta de padronização, nivelamento e retenção do conhecimento. Incentivo á geração de idéias, possibilitou muitas melhorias em unidades operacionais e processos, racionalizando os desperdícios/recursos. 1.h – Análise de desempenho operacional e estratégico da organização Com o objetivo de estimular e comprometer os diversos níveis da estrutura de liderança, para o alcance das metas, a URUM, por meio do controle dos resultados, avalia o atendimento aos requisitos das partes interessadas, identificando o nível de competitividade da organização por meio de referenciais comparativos pertinentes. A Alta Direção acompanha o desempenho operacional e estratégico estabelecidos no planejamento anual através de: Resultado dos indicadores: Realiza-se, mensalmente, análise crítica dos resultados dos indicadores operacionais e estratégicos, dos processos principais e de apoio, por meio do sistema de reuniões (tabela 1.c.1) e SISWeb, nos diversos níveis, avaliando a coerência entre metas previstas e resultados, desvios identificados, análises das tendências, além de definição de ações a serem adotadas para correção do rumo. As Coordenações e suas equipes realizam avaliação dos indicadores operacionais e setoriais, efetuando a correlação, para subsidiar a análise do desempenho global. A partir de 2010, as análises passaram a ser registradas no SISWeb, pelo gestor do processo, permitindo a divulgação a todos. O desempenho da URUM é também avaliado pela Diretoria de Operações, desde 2004, e pela Gerência Geral a partir de 2011, em reuniões específicas, com apresentação de resultados e medição do cumprimento do planejamento estratégico. Informações comparativas: As informações comparativas internas são obtidas no SISWeb, sendo que no planejamento estratégico da Sanepar, está disponível o conjunto de indicadores que mede o desempenho de cada Unidade, com o objetivo de sustentar o desempenho global da empresa, os resultados apresentam o ranking interno. Desde 2006, as avaliações comparativas são utilizadas pela URUM e têm por objetivo identificar as Unidades internas que possam servir de referenciais para medição de desempenho. A partir de 2010, o principal referencial da URUM passou a ser a melhor unidade do grupo 3, da Sanepar, devido às características semelhantes nos processos operacionais, porte, produtos e os resultados obtidos. Para o resultado do Índice de Perdas por Ligação (diretriz estratégica – eixo norteador), a Unidade realiza a comparação com as demais 21 Unidades que abrangem os 345 dos 399 municípios do Paraná atendidos pela Sanepar, sendo que em 2009/10 obteve o menor índice entre as Unidades do Grupo 3 e, em todos os anos, está entre as primeiras, dentro da empresa que é referencial nacional, atendendo a Visão da URUM (tabela 1.a.1). Na tabela 1.h.1 são apresentadas justificativas da pertinência das organizações identificadas como referenciais. Tabela 1.h.1 – Critérios para identificação dos referenciais comparativos Organização Motivo/pertinência Sanepar URFI Sanepar URCM URFB URCP Sanepar URGA URTO URPV URAP Sanepar URCA Unidade referência na empresa em gestão ambiental e certificada, desde 1999, pela NBR ISSO 14001. A unidade possui características semelhantes nos processos operacionais, porte, produtos e os resultados obtidos, adota práticas de gestão baseadas nos critérios de excelência, reconhecida e premiada no PNQS, Nível I. A unidade possui características semelhantes nos processos operacionais, porte, produtos e os resultados obtidos, adota práticas de gestão baseadas nos critérios de excelência, reconhecida e premiada no PNQS, Nível II. A unidade possui características semelhantes nos processos operacionais, porte, produtos e os resultados obtidos. Utilizadas em indicador a média das UR’s do Grupo 3 da Sanepar, menos a URUM (URAP, URAR, URGA, URCM, URPV, URTO e URLI), que possuem características semelhantes nos processos operacionais, porte, produtos e os resultados obtidos, com várias deste grupo sendo premiadas no PNQS, Nível II. Possui características semelhantes a URUM e adota práticas de gestão baseadas nos critérios de excelência. Candidata ao PNQS Nível I, em 2005. A empresa se destaca no ranking demonstrado nos relatórios anuais do SNIS, como líder no setor de saneamento. A empresa é reconhecida por premiações setoriais, tendo várias de suas Unidades de Negócio premiadas no PNQS, nos níveis II e III. Sanepar UR’s Tipo 3 Poços de Caldas - MG Sabesp Obtenção das informações Disposição de resultados no SISWeb, Disposição de resultados no SIS/SCT, Disposição de resultados no SIS/SCT, Disposição de resultados no SIS/SCT, Disposição de resultados no SIS/SCT, SNIS. SNIS. Também são utilizadas informações do relatório anual do SNIS, para avaliar a média do setor e, principalmente, divulgar a marca, produtos e serviços (ver 3.c) às demais partes interessadas (tabela 1.d.1), no que diz respeito ao seu desempenho em relação às demais empresas de saneamento. Na atualização das informações comparativas, considera-se a evolução e a eficiência das Unidades internas, desde 2010. A URUM utiliza os referenciais comparativos para conhecer o seu grau de competitividade e de excelência, implementando ações de prevenção, baseadas em fatos, visando alcançar o reconhecimento como referência nos resultados, conforme estabelecido na sua visão (tabela 1.a.1). As variáveis do Ambiente interno e externo podem afetar positiva ou negativamente o 14 PNQS 2011 Nível I – URUM Liderança desempenho, também são consideradas nas análises, sendo: interno: pessoal, procedimentos, resoluções da Diretoria, infraestrutura e financeiro; e externo: cenário econômico, político, social, ambiental, cultural e legislação. O desempenho operacional e estratégico, relacionado aos requisitos das partes interessadas é avaliado por meio do sistema de reuniões (tabela 1.c.1) e auditorias de gestão, aferindo o cumprimento dos requisitos formais como metas dos Contratos de Programa (Concessão) e, legais como a Portaria 518 Ministério Saúde e Resoluções do CONAMA 357 e 375. O SISWeb, desde 2007, emite um alerta automático ao Gerente e responsável de cada indicador, toda vez que o resultado previsto não é atendido, obrigando a registrar a análise do desvio, redefinir os planos, quando necessário, para correção dos rumos e a melhoria do desempenho. Este sistema controla, efetivamente, o desempenho operacional e estratégico, em todos os níveis, e permite que as informações sejam disponibilizadas para conhecimento de todas as áreas. O controle das práticas é realizado pelas auditorias, pelo SISWeb e, principalmente, pelo sistema de reuniões onde, na busca da excelência, ocorre o refinamento do aprendizado. 15 PNQS 2011 Nível I – URUM Estratégias e Planos 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS 2.a – Definição das estratégias considerando o macroambiente e o ambiente interno Figura 2.a.1 – Mapa Estratégico Desde 1998 a Diretoria da Sanepar formula a estratégia da empresa para a elaboração do Planejamento Estratégico Anual, através da análise do macro e microambiente e do mercado de atuação, revisando os Princípios Organizacionais (tabela 1.a.1). Em 2005 os objetivos da empresa foram redefinidos e em 2007 foi implantado o Mapa Estratégico (figura 2.a.1), visando apresentar uma visão integrada e sistemática dos objetivos estratégicos de forma clara e simples para toda a organização. Em 2009 foram implementadas melhorias no mapa, as quais permitiram a vinculação com os indicadores estratégicos e metas, em 2011, o Mapa Estratégico foi novamente revisado pela nova diretoria da empresa. Anualmente, desde 2004, cada uma das Diretorias define suas diretrizes, que compõem juntamente com os objetivos, estratégias de atuação e metas corporativas - o caderno de Planejamento Estratégico, que é repassado pela APE a todas as Unidades de Negócio para a elaboração do seu planejamento estratégico plurianual, com horizonte de três anos e desenvolvimento do Plano de Gestão, composto pelos planos de ação, indicadores e metas da Unidade. A partir da disponibilização das diretrizes corporativas juntamente com o cronograma de apresentação do planejamento no mês de agosto de cada ano, a URUM inicia as etapas de elaboração do processo de planejamento. O planejamento é coordenado pelo Gerente e pelos Coordenadores, com a participação das demais lideranças e gestores de processos de toda a Unidade, onde são definidas atribuições, prazos para levantamento de dados e informações pertinentes a cada processo. A partir de 2009, com a expansão da rede corporativa e da utilização do sistema de planejamento SISWeb, foi readequado o método do processo de planejamento, permitindo a realização de planos de ação e desdobramentos dentro das próprias coordenações, com o uso dessa ferramenta. Na tabela 2.a.1 apresenta-se as etapas do planejamento. Tabela 2.a.1 – Etapas de formulação das estratégias de planejamento Descrição do processo Análise dos ambientes internos (tabela 2.a.5) e externo (tabela 2.a.4); revisão dos princípios organizacionais (missão, visão e valores); necessidades das partes interessadas (cumprimento das diretrizes estratégicas); recursos humanos e de infraestrutura disponíveis; As informações comparativas são as próprias diretrizes da Análise de cenários diretoria; resultados de pesquisas de satisfação; previsão de crescimento e demandas; dados históricos; projetos globais e recursos para investimentos; revisão dos impactos sociais e ambientais; inventário de gases de efeito estufa (desde 2009); diagnósticos operacionais (DOS) e resultados de desempenho. Elaboração do planejamento Formulação das estratégias; orçamentos de resultados e investimentos; metas de curto, médio e longo prazos estratégico e planos de ação desdobrados. Montagem do plano de gestão Análise e consistência de dados pela Diretoria, ajuste e inclusão nos Sistemas de Informações e Contábil. Etapas As estratégias da URUM, vinculadas aos objetivos e estratégias da Sanepar, estão demonstradas na tabela 2.a.2 Tabela 2.a.2 – Principais estratégias da URUM Perspectiva Sustentabilidade Clientes Clientes Processos Objetivos corporativos Estratégias da Unidade • Realizar investimentos que proporcionem resultados operacionais de acordo com os estudos de viabilidade e adequabilidade dos projetos; Buscar a sustentabilidade • Aprimorar a gestão de receitas, custos, despesas, perdas e inadimplências. econômica-financeira e • Promover ações para que os processos sejam executados com sustentabilidade. socioambiental • Ampliação de sistemas com recursos não-onerosos e baixo custo. Ex: Funasa e Convênios ampliação SES/SAA, Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Iporã, Ivaté, Tuneiras do Oeste, Altônia e Francisco Alves. Encontros de contas com municípios devedores. • Atuar de forma pró-ativa no relacionamento com entes públicos e privados, estabelecendo mecanismos de integração e prestação de informações. • Ampliar a atuação da empresa por meio da obtenção de novos negócios no setor de Saneamento Manter e ampliar o Ambiental. mercado de atuação; Promover a universalização • Ampliar os índices de atendimento com serviços de Saneamento Ambiental nas áreas atendidas. o saneamento ambiental; • Fortalecer o modelo de prestação regionalizada dos serviços, por meio de uma política tarifária Elevar a satisfação dos adequada. clientes; • Identificar fontes de recursos financeiros e subsídios que possibilitem a manutenção de tarifas Fortalecer a imagem da diferenciadas. empresa. • Assegurar que os requisitos do produto e dos serviços sejam permanentemente atendidos. • Assegurar a comunicação pró-ativa com o cliente, disponibilizando canais de acesso e garantindo o retorno das solicitações. • Investir na divulgação da marca e da qualidade dos produtos e serviços, fortalecendo a imagem da empresa. Investir no desenvolvimento • Prover infraestrutura adequada para atender as demandas da empresa. • Assegurar unidade dos serviços prestados diretamente ou por terceiros. institucional; Melhorar a eficiência dos • Buscar e desenvolver novas tecnologias e metodologias de forma a atender demandas processos; identificadas. Buscar a excelência dos • Administrar a empresa por meio de gestão por resultados. produtos e serviços. • Adotar estrutura organizacional ágil e apta para responder às mudanças de cenário e às 16 PNQS 2011 Nível I – URUM Estratégias e Planos Assegurar a gestão ambiental. Pessoas necessidades das partes interessadas. • Buscar a otimização dos processos. • Sistematizar análise de desempenho dos processos por meio da utilização de indicadores. • Assegurar a disponibilização de sistemas de informação baseada na conectividade e atualização tecnológica. • Promover as ações necessárias para assegurar a qualidade dos produtos e serviços contratados. • Assegurar a implementação de ações preventivas para evitar a geração de passivos. • Garantir o atendimento das normas e especificações técnicas dos produtos e serviços, bem como a legislação em vigor. • Desenvolver continuamente processos, técnicas e insumos, visando a excelência dos produtos e serviços. • Adotar bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão. • Manter e aprimorar processo de gestão que englobe a análise de riscos, ações preventivas, de contingência e de controle, relacionadas a situações de emergência e acidentes ambientais. • Identificar os aspectos ambientais significativos nas atividades e promover ações para reduzi-los ou eliminá-los. • Desenvolver ações que visem a conservação ambiental, priorizando os mananciais. • Desenvolver os processos de acordo com os requisitos ambientais e legais vigentes. • Identificar, aprimorar e reter o conhecimento que agrega valor à empresa. • Promover o compartilhamento do conhecimento, valorizando e aproveitando as potencialidades das pessoas. • Capacitar e desenvolver as pessoas nas competências necessárias ao crescimento da empresa. • Investir em pesquisa, priorizando aquelas que tragam os melhores resultados operacionais. • Proteger o patrimônio cultural e histórico da empresa como forma de preservar a memória do saneamento. Aprimorar a gestão do • Investir na qualidade de vida dos empregados, proporcionando condições de saúde e segurança no conhecimento; ambiente de trabalho. Promover a satisfação das • Proporcionar benefícios e programas aos empregados, visando a garantia do clima organizacional pessoas; Atuar com responsabilidade propício ao bem-estar, satisfação e motivação das pessoas. • Implantar mecanismos de incentivo e de reconhecimento às contribuições de seus empregados, socioambiental. estimulando a melhoria do desempenho organizacional. • Garantir a comunicação eficaz em todos os níveis da organização, incentivando o engajamento das pessoas no alcance dos objetivos estratégicos. • Promover ações de educação socioambiental, internas e externas, estimulando a participação dos empregados. • Promover e estimular a implementação de projetos socioambientais nas comunidades, envolvendo e incentivando a participação dos empregados e seus familiares. Os principais riscos que podem comprometer o desempenho ou imagem da empresa são analisados e considerados pelas Diretorias e, por meio das diretrizes estratégicas, são encaminhados para cada Unidade elaborar sua estratégia de atuação. Demais situações de riscos são analisadas nas reuniões de análise crítica do desempenho e avaliação dos cenários internos e externos, que também são instrumentos utilizados para identificar e tratar os riscos, por ocasião do processo de planejamento anual. Exemplo disso são os diagnósticos operacionais realizados anualmente, que estudam a demanda x produção de cada sistema projetando a demanda para 30 anos, evitando risco de comprometimento da imagem pela insuficiência de produção. Na tabela 2.a.3 são apresentados os principais riscos que foram identificados no planejamento, com as ações previstas para minimizar os impactos. Principais riscos Perda de Mercado pela não renovação de concessões vencidas. Aumento de fontes alternativas. Redução da receita operacional (sem reajuste de 2005 a 2010). Eventual suspensão de faturamento de esgoto (mau cheiro ETE´s). Não atendimento de metas e compromissos de contratos de concessão (falta-recursos financeiros). Tabela 2.a.3 – Principais riscos identificados no planejamento Ações previstas durante o planejamento Apoio aos municípios na realização de diagnóstico do saneamento ambiental, considerando a situação atual e futura, para a elaboração do PMSB (atendimento da Lei 11.445/2007). Ação em conjunto com o Instituto AguasParaná, Séc. Municipal de Saúde e Ministério Público para inibir perfuração de poços artesianos. Palestras em Condomínios. Gestor de Grandes Clientes. Melhorar e inovar os processos, maximizar os recursos humanos, eficiência operacional, reduzir os desperdícios e gestão de custos, controle da micromedição, redução da inadimplência e redução de custos de obras, especialmente convênios. Realizar conjunto de ações para monitorar e eliminar definitivamente o mau cheiro nas ETE’s. Realizar parcerias com prefeitura para ampliar a RCE com recursos próprios e não-onerosos, minimizando os impactos negativos. Solicitar apoio da área de obras em projetos/busca de recursos. O ambiente externo corporativo da Sanepar é amplamente analisado e discutido desde 2005 pela Diretoria, avaliando o setor de atuação, o desempenho econômico financeiro e os desafios a serem enfrentados para identificar as oportunidades e ameaças futuras. O resultado da análise do macroambiente corporativo possibilita traçar um paralelo com as realidades regionais e visualizar a análise do ambiente externo no mercado de atuação da URUM, identificando as ameaças e oportunidades. Para realizar a análise do macroambiente, foram consideradas as características do setor de saneamento, o mercado de atuação e suas tendências, com maior destaque para as diretrizes nacionais do saneamento básico (Lei 11.445/2007), as políticas de investimentos para a universalização do saneamento, assim como, o impacto deste setor na qualidade de vida, saúde, educação, trabalho e meio ambiente. A tabela 2.a.4 apresenta o resultado da análise do ambiente externo realizado para 2011 a 2013, com participação das lideranças formais da URUM. Tabela 2.a.4 – Análise do ambiente externo Perspectiva Oportunidades Ameaças Poder Concedente Auxílio na elaboração do PMSB. Entrada de novas empresas no setor de saneamento. 17 PNQS 2011 Nível I – URUM Perspectiva Economia e mercado Meio Ambiente Tecnologias Clientes Financeiro Regulamentação Estratégias e Planos Tabela 2.a.4 – Análise do ambiente externo Oportunidades Ameaças Ampliar o mercado de atuação (novos distritos - Vidigal, Tendência de redução da taxa de ocupação dos imóveis; Perda Saltinho do Oeste, Vila Yara); Novos SES Tuneiras do de mercado pela não renovação dos Contratos de Concessão Oeste e Ivaté. vencidos. Repasse de recursos para o Fundo de Meio Ambiente e Não atendimento à Legislação Ambiental. cobrança pelo uso da água. Pagamento pelo uso da água. Geração de energia com gás metano. Altos custos para tecnologias limpas. Programas de habitação do Governo Federal (Minha Casa, Minha Vida); Manutenção de Grandes Clientes Deficiência na fiscalização da perfuração de poços profundos (Novo Horizonte – Umuarama). Reforço da identidade (atribuição AguasParaná). sanitarista. Valorização da marca Sanepar. Viabilizações de recursos, inclusive não-onerosos, para Dificuldade de captar recursos para pequenos municípios; cumprir os Planos Municipais de Saneamento. Aumento da inflação/juros (custo do capital). Criação de Agência Reguladora. Bilateralidade do Exigências da Agência Reguladora. Bilateralidade do contrato de contrato de programa. programa. A análise do ambiente interno, realizado em nível corporativo como macro diagnóstico da organização, serve de parâmetro para as Unidades. No âmbito da URUM, a análise do ambiente interno é realizada anualmente identificando os pontos fortes e fracos, considerando as perspectivas e objetivos estabelecidos no mapa estratégico, bem como, processos e características específicas da região. A Unidade realiza a análise do ambiente interno com a participação de todos os níveis de liderança. A tabela 2.a.5 apresenta o resultado desta análise realizado para 2011 a 2013. Perspectiva Financeira Cliente e Poder Concedente Pessoas e aprendizado Processos Tabela 2.a.5 – Análise do ambiente interno Pontos fortes Pontos fracos Crescimento do faturamento devido a implantação e ampliação de Falta de reajuste tarifário; redução dos investimentos sistemas de esgoto; Aumento da arrecadação, baixa inadimplência, corporativos para pequenos municípios, pressão por baixo índice de desperdícios, controle de micromedição. recursos necessários para contrapartidas. Parceria com órgãos externos (prefeituras e órgãos reguladores e Pouca divulgação dos produtos e serviços, em nível parceiros, ministério público); Participação nos conselhos (meio corporativo (exploração mais contundente da marca Sanepar ambiente, comitê de bacia hidrográfica); Reuniões socioambientais e identidade sanitarista). (bairros, escolas, universidade, ONG’s); Bonificação de 50%; Repasse para o FMMA. Corpo funcional capacitado e experiente; Benefícios oferecidos Recursos para treinamento; Deficiência no processo de pela empresa; Motivação pela busca da melhoria contínua; Cultura capacitação e desenvolvimento (incentivo à educação); de comprometimento das pessoas com os processos; Gestão por Índice de acidente de trabalho; Alta rotatividade de pessoal Competência e Fale Francamente. terceirizado; Política de retenção de talentos. Sistemas de informações corporativos e da Unidade (SISWeb/SCI/ SGO/SIE/Sapiens e outros); processo contínuo de redução/ Estrutura de comunicação oficial; Planejamento integrado manutenção do Índice de Perdas; Melhoria do ambiente com Unidades parceiras (USPO-NO/USEM-NO). operacional; Sistema de reuniões; Melhorias contínuas por meio de aprendizado. Após a ponderação completa da análise do ambiente externo e interno, a URUM avalia e define os objetivos estratégicos alinhados às diretrizes corporativas. O plano de gestão, composto pelas estratégias, orçamentos de resultados e investimentos em obras, melhorias e infraestrutura, metas de curto, médio e longo prazos e planos de ação desdobrados, é apresentado para a Diretoria que realiza a análise, consistência e validação das informações. O controle da realização das etapas (Tabela 2.a.1) de planejamento é feito pela própria Unidade no sistema de reuniões e SISWeb para correção de ações e planos, de acordo com o resultado mensal e acumulado alcançado. O controle de avaliação das definições das estratégias e metas é realizado pela GPDO, por meio da verificação do cumprimento do ciclo de planejamento por todas as Unidades da DO. Por meio do estabelecimento das estratégias, a URUM busca realizar a sua missão e alcançar a visão de futuro, aproveitando os pontos fortes e corrigindo os pontos fracos do ambiente interno, minimizando as ameaças e valendo-se das oportunidades do ambiente geral. A partir de 2008, e com muito mais ênfase em 2011, com apoio da USPO-NO no estudo de viabilidades, a Unidade apóia a realização do PMSB por diversos Poderes Concedentes, o que permite transformar a nova lei de saneamento de uma ameaça, em oportunidade. 2.b – Definição de indicadores, implementação das estratégias O PF/NEG/0031 define o conjunto de indicadores da Sanepar. O Sistema de Informação Sanepar - SIS, via rede de computadores, disponibiliza, desde 1998, esse conjunto de indicadores estratégicos que é alimentado com dados planejados e realizados de cada Unidade de Negócio, demonstrando o desempenho da gestão. A partir de 2007, como grande melhoria do processo, foi disponibilizado o SISWeb, via Intranet, que passou a ser o instrumento de registro do planejamento da Sanepar, desde o operacional até o estratégico, permitindo o acompanhamento e controle das metas e planos de ação relativos aos indicadores de desempenho, alinhados com os objetivos estratégicos da empresa. Anualmente, desde 2007, a URUM, com base no PF/NEG/0031, define seus indicadores estratégicos a partir da correlação com os seus processos integrados aos objetivos e indicadores previstos no Mapa Estratégico da empresa. Esse conjunto de indicadores permite acompanhar o andamento da gestão frente às metas traçadas, com o objetivo de atender as diretrizes, as estratégias formuladas (tabela 2.a.2) e as necessidades das partes interessadas. As metas de curto e longo prazo são estabelecidas visando definir níveis de desempenho previstos para os indicadores estratégicos, a partir do resultado da análise de cenário, histórico do desempenho, projeção de crescimento populacional, previsões do mercado, fatos relevantes, partes interessadas e o melhor histórico de resultado já atingido nos indicadores (previsão de implantações de novas obras e ampliações, novas demandas do poder concedente, atendimento a compromissos dos PMSB´s e assunção de novos sistemas de água são negociados 18 PNQS 2011 Nível I – URUM Estratégias e Planos com a USPO-NO), considerando os recursos financeiros disponíveis, desafios impostos e infraestrutura instalada. Também são utilizadas informações dos referenciais comparativos e de outras organizações do setor, com o objetivo de identificar melhorias e inovações que possibilitem a otimização da eficácia nos processos e melhoria nos resultados (1.h e tabela 1.h.1). Os requisitos das partes interessadas são considerados na definição de metas, de forma a atender os compromissos definidos em contratos de programa, Planos Municipais de Saneamento, de regularidade e continuidade da prestação dos serviços e dos parâmetros máximos e mínimos exigidos por portarias, resoluções ou licenciamentos ambientais. Os indicadores e metas relacionados à parte interessada são controlados pelo ICP, ICE, Outorgas, Contratos de Concessão, metas constantes em diretrizes corporativas. Os desdobramentos dos planos de ação dos processos principais e de apoio são realizados pelas coordenações e suas equipes por sistema e por processos, a partir das metas e planos macro definidos pela gerência. O registro dos planos e o controle são realizados no SISWeb e a análise e avaliação por meio do sistema de reuniões. Os principais indicadores estratégicos, metas e os requisitos das partes interessadas da URUM, além dos principais planos de ação, são apresentados na tabela 2.b.1. Tabela 2.b.1 – Principais indicadores, metas e planos de ação Perspectivas Indicadores Estratégicos 2011 Metas 2012 2013 Planos de ação RPI Cumprir plano de venda, execução, implantação de Diretrizes 20,42 27,01 34,91 ligações de água e esgoto; Gestão sobre os custos da Estratégicas/ Unidade. Acionista Resultado Líquido Manter gestão de redução de desperdícios, visando Diretrizes 12,08 18,11 25,39 (milhões) ganhos de eficiência operacional. Estratégicas Evasão de Receita II (%) Manter a melhoria contínua dos processos de Diretrizes 0,01 0,00 0,00 (INf 15) cobrança/encontros de contas. Estratégicas Gestão dos processos de cobrança, faturamento e Índice de Perdas de Diretrizes 5,27 4,51 3,76 realizar o conjunto de ações para a redução do volume Faturamento (%) (INf 02) Estratégicas produzido. Gestão dos contratos de energia, considerando as Kwh/m³ água produzido Diretrizes 0,89 0,89 0,89 alterações operacionais dos sistemas, reduzir os (Estratégico) IPa 04 Estratégicas desperdícios. Adequar equipamentos, motores, conjunto moto-bombas, Kwh/m³ esgoto tratado Diretrizes 0,118 0,098 0,115 controlar os fatores de potência, instalar inversores de (Estratégico) IPa 04 Estratégicas freqüência. Otimização dos processos operacionais/comerciais. Diretrizes Horas extras (h) 14.000 14.000 14.000 Descentralizações de bases de leitura/laboratórios. Estratégicas (Estratégico) Ampliar manutenção terceirizada. Otimizar a dosagem de produtos químicos, buscando a Custo produto químico/m³ Diretrizes 0,004 0,003 0,004 menor dosagem para obter o melhor resultado, sem esgoto tratado Estratégicas prejuízo da qualidade do lodo. Executar obras de implantação e ampliação de rede Contrato de IARCE (%) 48,97 51,36 53,37 coletora de esgoto; Implantar ligações factíveis. Utilizar Concessão também recursos não-onerosos. Recuperar as ligações eliminadas; Manter rotina de Contrato de IARDA (%) 100 100 100 combate a ligações clandestinas. Concessão Manter sistemática de comunicação quando das Diretrizes Satisfação dos clientes interrupções no SAA; Manter a qualidade da água dentro Estratégicas 3,50 3,50 3,50 (ICm 02) dos padrões; Cumprimento dos prazos e compromissos Sociedade firmados com clientes/concedentes. Diretrizes Reclamações totais (%) Melhorar o atendimento dos serviços prestados em 0,82 0,79 0,79 Estratégicas (ICm 01) termos de qualidade, pontualidade e quantidade. Sociedade Produtividade de pessoal Suprir necessidades de contratação de pessoal; Cumprir Diretrizes 715 754 791 (IPe 01) o plano de vendas, execução e implantação de ligações. Estratégicas Clientes e Poder Concedente Financeira EBITDA (milhões) (Estratégico) Processo ICP (%) (Estratégico) ICE (%) (Estratégico) Social e Ambiental IPL Mensal acumulado (l/lig./dia) (ISp 14) IRL Remoção de Lodo (Estratégico) Tarifa Social Á / E (%) (Estratégico) Índice de tratamento de esgoto (%) (ICm 07) Eliminar não conformidades; Realizar treinamento; Manter Portaria 518 auditoria da qualidade – UMO e DOS. MS Manter critérios de recebimento de efluentes não domésticos; Manter atualizados os Licenciamentos 90 90 90 Ambientais; Eliminar não conformidades - Diagnóstico Conama 357 Operacional; Realizar treinamentos periódicos aos empregados envolvidos, inclusive terceiros. Realizar o conjunto de ações planejadas para o VPL e Diretrizes 94,46 89,78 86,21 VML. Estratégicas Ampliar os leitos de secagem nas ETE´s; Utilizar BAG em Diretrizes 1,50 1,50 1,50 períodos de chuva; Gestão efetiva do SME. Estratégicas Manter controle efetivo nos cadastros; Fiscalizar o Diretrizes 8 8 8 atendimento aos requisitos para obtenção do benefício. Estratégicas Aplicar Norma. Atuar de forma preventiva para evitar situações de riscos Diretrizes 100 100 100 como: extravasamentos, rompimento de rede, obstruções Estratégicas e refluxos. 99 99 99 Resp. Planej. Planej. Clientes Redes Industrial Industrial Planej. Industrial Clientes Clientes Clientes Clientes Planej. Industrial Industrial Redes Industrial Clientes Industrial 19 PNQS 2011 Nível I – URUM Estratégias e Planos Tabela 2.b.1 – Principais indicadores, metas e planos de ação Pessoas e aprendizado Perspectivas Indicadores Estratégicos Empregado com 20h treinamento (Estratégico) Índice de acidente de trabalho (IPe 06) Índice de satisfação do empregado. (IPe 04) 2011 Metas 2012 2013 100 100 100 0 0 0 7,50 7,50 7,50 Planos de ação RPI Resp. Diretrizes Estratégicas Planej. Implantar auditoria para eliminar as condições inseguras. Diretrizes Realizar periodicamente treinamentos de segurança. Estratégicas. Planej. Cumprir matriz de capacitação. Realizar pesquisa para identificar insatisfação; Efetuar análise crítica da Pesquisa Fale Francamente. Diretrizes Estratégicas Planej. A partir desses macro planos de ação, as Coordenações da URUM elaboram os planos de ação desdobrados para atender as metas dos indicadores pertinentes a cada processo nos diversos sistemas atendidos, que visam o alcance dos resultados e a concretização das estratégias definidas, prevendo os recursos financeiros necessários. Todos os planos e metas desdobrados também são registrados no SISWeb. Os “Investimentos Financiados” são destinados para os maiores empreendimentos. A alocação de recursos e execução dos serviços são negociados e programados junto à USPO-NO e USPE, Unidades responsáveis pelos investimentos na região. Os principais recursos alocados para a URUM estão demonstrados na tabela 2.b.2. Tipo de recurso alocado Investimentos financiados (CEF e BNDES, FUNASA – PAC) Parcerias e Recursos Próprios Melhorias operacionais água Melhorias operacionais esgoto Investimento em infraestrutura com recursos próprios Despesas operacionais Tabela 2.b.2 – Recursos alocados 2011 a 2013 Valor (R$) Finalidade 28.641.502,88 Implantação e ampliação de sistemas de água e esgoto, para os próximos três anos. 795.060,00 Melhorias no SAA com recurso próprio. 2.122.850,00 Melhorias no SES com recurso próprio. Aquisição de equipamentos de informática, ampliação/substituição de frota, 2.442.506,98 construção de imóveis administrativos, mobiliários, a definir/autorizar pela Diretoria. 46.089.790,22 Recurso próprio para custeio da operação e manutenção. (tabela 7.f.1). Para assegurar o cumprimento de todas as etapas do planejamento e o alinhamento com as estratégias corporativas, a GPDO controla o cumprimento do ciclo de planejamento das unidades operacionais. A etapa de desdobramento é controlada pela Coordenação de Planejamento e Administração, por meio do sistema de reuniões e SISWeb. 2.c – Comunicação das estratégias, metas e planos de ação para força de trabalho e partes interessadas Visando a contribuição da equipe no êxito dos resultados, a URUM dissemina, desde 2004, os objetivos, os indicadores operacionais e estratégicos, com seus respectivos planos de ação, metas e outras informações que formam o Plano de Gestão, depois de analisado, debatido e aprovado pela Diretoria (tabela 2.a.1). As principais formas utilizadas para a comunicação, objetivando superar as distâncias e os deslocamentos, são: Elaboração de cadernos de Plano de Gestão desde 2006, realizado pela Coordenação de Planejamento no início de cada ano, contendo os princípios organizacionais, as diretrizes de gestão, indicadores e metas e planos de ação com desdobramentos setoriais com atuação específica, que são divulgados a todas as bases regionais e coordenações e divulgados em todos os níveis; Realização do sistema de reuniões, desde 2004, nos diversos níveis, de acordo com o mecanismo de tomada de decisão, comunicação e implementação já descritas na tabela 1.g.1; Quadros murais instalados, desde 2008 em Umuarama e, intensificado a partir de 2011, em diversos locais de trabalho e de circulação, com os resultados dos indicadores atualizados mensalmente; Disponibilização do SISWeb em tempo real, desde 2009, para os empregados com acesso à Intranet, onde estão os indicadores estratégicos e operacionais da Unidade, planos de ação com seus desdobramentos e metas de curto, médio e longo prazos. A comunicação das estratégias e metas para as demais partes interessadas tem a finalidade de alinhar interesses, buscando a universalização do acesso aos serviços de água e esgoto. No caso do Poder Concedente, a comunicação é realizada desde 2006 por meio de apresentações, ofícios, comunicações de empreendimentos ou em reuniões específicas, que ocorrem eventualmente, cujo controle é feito pelo registro no SIE a partir de 2008. Para as demais partes interessadas, quando pertinente, é realizada de acordo com as oportunidades de interação demonstradas na tabela 1.d.1. O controle das práticas de comunicação é realizado por meio do sistema de reuniões (tabela 1.c.1) nos diversos níveis, quando as lideranças analisam o nível de conhecimento de todas as partes interessadas. 2.d – Monitoramento da implementação dos planos de ação Para assegurar a implementação das estratégias e manter o rumo, a URUM monitora sistematicamente, desde 2004, os planos de ação e os resultados para atender aos indicadores estratégicos e setoriais, por meio das reuniões de análise crítica de avaliação do desempenho, realizadas nos diversos níveis (tabela 1.c.1). Nestas reuniões são feitas avaliações para verificar se as metas estão sendo alcançadas, observando o cumprimento dos prazos de realização das ações planejadas. No caso de existir não conformidades é reavaliado o procedimento utilizado, levando em consideração as variáveis (externas e internas) ocorridas e, definidas ações corretivas para o seu cumprimento, adequando os planos de ação, encaminhando para as áreas pertinentes para implementação. Quando identificado risco potencial de não cumprimento das metas (nas análises críticas mensais, dentro do SISWeb) por atrasos ou descompassos, realizam-se correções de ações, por exemplo a mudança de estratégia de comercialização, anteriormente com meta de 600 para 1.600 adesões ao serviço de esgotamento sanitário por meio de força tarefa em Cianorte em 2011, com o objetivo de cumprir o indicador e aumentar a receita de esgoto, ação não contemplada no plano anterior. O SISWeb é o principal sistema de gestão para monitoramento mensal do alcance das metas e o atendimento dos prazos previstos dos planos de ação. Com a implantação do sistema em 2007, é possível realizar a 20 PNQS 2011 Nível I – URUM Estratégias e Planos análise e avaliação dos resultados e dos planos de ação em todos os níveis (operacional e estratégico), com registro dos resultados das análises disponibilizado a toda rede em tempo real. A partir de 2011 a URUM passou a utilizar a ferramenta SISWeb para registro das reuniões de análise. O sistema emite alerta automático ao Gerente e responsável de cada indicador toda vez que o resultado previsto não é atendido, obrigando a realizar análise crítica, registrando a justificativa do desvio, podendo gerar um novo plano de ação. Os planos de ação referentes aos indicadores considerados estratégicos pela Unidade (diretrizes estratégicas – eixos norteadores) são avaliados mensalmente pelos Coordenadores desde 2007, e repassados ao gerente para análise crítica, junto com a coordenação de planejamento, e para os desvios identificados são implementadas ações para correção dos rumos. Exemplo de melhorias no sistema de gestão e acompanhamento foi a redução de perdas anuais de Altônia, de 180, para 80 litros/ligação/dia. Os Planos de ação que tenham dependência de alguma Unidade parceira, são acompanhados pelas Coordenações pertinentes por meio de reuniões específicas, mensagens eletrônicas ou correspondências. Os planos de ação programados para tratar os impactos sociais e ambientais (ver 4.a) e são avaliados anualmente quando da revisão da PAI e GEE. O controle do monitoramento dos planos de ação é realizado por meio do sistema de reuniões, PAI e GEE. Aprendizado das práticas de gestão do Critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2011 2009 2008 2007 Exemplos recentes de melhorias e inovações Utilização do módulo de análise de desempenho do SISWeb, para registro das análises e decisões tomadas. Planejamento e planos de ação realizados por processo e por coordenação visando o refinamento das projeções e informações. Implantação do SIE - Sistema de Informações estratégicas, para registro das visitas e repasses de informação ao Poder Concedente. Participação de gestores das coordenações na elaboração dos planos de ação desdobrados, em função da utilização do SISWeb. Início de uso, por todos os responsáveis dos processos, do SISWeb para registro, acompanhamento e controle do planejamento estratégico, permitindo o desdobramento dos planos e metas para todos os níveis, vinculados aos indicadores setoriais. Apresentação gráfica dos objetivos estratégicos com a melhoria do Mapa Estratégico, permitindo o melhor entendimento por parte de toda força de trabalho e entendimento do inter-relacionamento entre eles e entre os indicadores e planos de ação. Implantação de encontro anual para comunicação e discussão dos indicadores estratégicos, operacionais e setoriais nas bases regionais melhorando a análise de desempenho. 21 PNQS Nível I – URUM Clientes 3. CLIENTES 3.a – Segmentação do mercado e definição dos clientes alvo Para a segmentação do mercado, a URUM, alinhada ao modelo de gestão, utiliza os critérios estabelecidos corporativamente na IT/COM/0223, baseado no Decreto Estadual 3926/88, segmentando os clientes em “Residencial” e “Não residencial” identificando-os por categorias de uso, sendo a ocupação do imóvel o critério principal, visando enquadrá-las na tabela de tarifas conforme demonstrado na tabela 3.a.1. O objetivo é delimitar os nichos de atuação e possibilitar a utilização de instrumentos seletivos de relacionamento, permitindo o monitoramento da participação dos segmentos. Os clientes alvos são agrupados por meio de similaridade, possibilitando relacionamento adequado para cada grupo. O atendimento e o tratamento são realizados de forma especial, com negociações individuais, praticando tarifas diferenciadas, como contratos de demanda, bonificações e demais formas que contribuem para assegurar a retenção dos clientes. A partir de 2006 a URUM estruturou instalações específicas para o atendimento aos clientes especiais, que inclui aqueles com consumo acima de 100m³ nos sistemas de Umuarama e Cianorte e, acima de 50m³ para os demais sistemas da Unidade, ampliando a faixa de atendimento diferenciado. A definição de grupos de clientes tem a finalidade de realizar ações adequadas e que atendam as necessidades de cada seguimento. Tabela 3.a.1 – Parâmetros utilizados para segmentação Valor Tipo de tarifa Critério para segmentação até 10m³ ÁGUA Categoria Normal Social Residencial Pequeno Comércio Normal Comercial Não Residencial Micro e pequeno comércio Utilidade Pública Assistencial Industrial Normal 18,97 5,80 18,97 34,10 18,97 34,10 34,10 34,10 Poder Público Normal Bonificação de 50% ESGOTO 17,05 Tarifa Social Demais Categorias Imóveis com ligações para atividade exclusivamente residencial. Residenciais unifamiliares e habitações coletivas, ocupadas por pessoas atendendo os critérios exigidos pela Tarifa Social. Ligação em imóveis residenciais acrescidos de um pequeno comércio com apenas um ponto de água. Imóvel que utiliza a ligação na qual a atividade exercida estiver incluída na classificação de comércio, estabelecida pelo IBGE. Tarifa comercial diferenciada, desde que se atenda os parâmetros definidos para Micro e Pequeno Comércio. Tarifa diferenciada das entidades e organizações/assistência social sem fins lucrativos, desconto de 50% acima da tarifa mínima. Imóvel que utiliza a ligação na qual a atividade exercida estiver incluída na classificação de indústria, estabelecida pelo IBGE. Imóveis cuja ligação é utilizada por Órgãos Federais, Estaduais ou Municipais, dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Autarquia e Fundações, vinculados aos Poderes Públicos. Tarifa diferenciada com bonificação de 50% para os municípios com contrato de concessão vigente. 50% sobre o valor da água 80% sobre o valor da água A URUM utiliza essa segmentação nos relacionamentos, buscando satisfazer a expectativa de cada grupo, conforme descrito na tabela 3.a.2. O controle é realizado por meio de atualização periódica do cadastro comercial e do cumprimento dos principais padrões de trabalho (tabela 1.f.1). Em caso de não conformidade é realizada a correção e atualização no SGC. Clientes Especiais Potenciais Normais Sociais Poder Público Municipal Poder Público Estadual e Federal Tabela 3.a.2 - Definição e tratamento clientes-alvo Característica Atendimento às necessidades Média de consumo superior a 100 Recebem tratamento especial por meio de negociações de tarifas diferenciadas m³/mês (Umuarama e Cianorte) e (Contrato de Demanda); realização de análise antecipada das faturas; disponibilização 50 m³/mês (Demais localidades) de planilha de acompanhamento de seu consumo (agir preventivamente). Clientes que possuem fonte São realizadas visitas com intuito de conquistar novo cliente, ou reconquistar facilitando alternativa a negociação dos débitos e reativação das ligações. Média de consumo entre 0 e 50 Recebem atendimento padrão. m³/mês ou entre 0 e 100 m³/mês Consumo de até 10 m³/mês ou 2,5 Os clientes que atendem os critérios são cadastrados na Tarifa Social e recebem m³/mês por habitante descontos especiais na tarifa de água e de esgoto. Prefeituras e Secretarias Praticada tarifa diferenciada com bonificação de 50% para os municípios com contrato Municipais de concessão vigente. Este grupo de clientes recebe o atendimento relacional da URUM e atendimento formal Órgãos Estaduais e Federais corporativo por meio da URCE, com sede em Curitiba. 3.b - Identificação das necessidades e expectativas dos clientes As necessidades e expectativas dos clientes (ver Per.1.e) são identificadas e traduzidas em ações implementadas nos processos pertinentes, controladas pela Alta Direção e demais responsáveis pelos processos. São elas: • Pesquisa de satisfação de clientes (Corporativa), realizada desde 2000 no segmento residencial e não residencial; • Acompanhamento da qualidade do produto ou serviço prestado por meio do SQA, com base na legislação vigente, disponível na intranet desde 1998; • Reuniões pró-ativas com o órgão de Defesa do Consumidor - Procon com intuito de ouvir necessidades e opiniões e ainda para esclarecer procedimentos específicos, por exemplo, reunião ocorrida antes do reajuste tarifário de 2011; • Participação em reuniões socioambientais com comunidades e representantes de diversas entidades, associação de bairros, onde são ouvidas e identificadas as principais reclamações e necessidades dos clientes desde 2006. O retorno à expectativa do cliente ocorre no ato da reunião ou posteriormente por telefone ou pessoalmente; 22 PNQS Nível I – URUM Clientes • Participação em reuniões de condomínios instruindo sobre a qualidade da água e coleta e tratamento de esgoto, esclarecendo dúvidas em relação a produtos, serviços e tabela tarifária, além de criar um canal de acesso de identificação de necessidades e expectativas dos clientes. • Monitoramento diário e análise sistêmica dos parâmetros de consumo para clientes especiais desde 2006; • Contatos mantidos com Prefeitos, Câmara de Vereadores e Secretários Municipais, momento em que são coletadas as solicitações ou as necessidades da população, realizados desde 2004; • Atendimentos itinerantes e participação em eventos realizados no âmbito da URUM, desde 2004, realizando atendimento em tempo real, cadastro das famílias em programas sociais e orientações sobre os benefícios dos produtos e serviços, como por exemplo, a participação no evento Paraná em Ação em Cruzeiro do Oeste e Umuarama em 2010; • Dados de manifestações e sugestões de clientes recebidos por meio dos canais de acesso (tabela 3.d.1); • Canais de relacionamento e comunicação mantidos com os órgãos da imprensa, que possibilitam ouvir e identificar reclamações, sugestões e necessidades da população com encaminhamento às áreas pertinentes; • Análise da planilha de atendimento do SGC, onde é possível identificar e comparar as diversas reclamações ocorridas nos sistemas da URUM, tomando medidas para saná-las. Todos os fatores que expressam as necessidades e expectativas dos clientes são diagnosticados, avaliados e tratados por meio de reuniões, nas áreas pertinentes, principalmente na coordenação de clientes, atendendo aos objetivos estratégicos direcionados aos clientes, constantes na figura 2.a.1. Diversas foram as melhorias implementadas a partir do tratamento dessas necessidades, como: conta em Braille, tarifa para micro e pequeno comércio, tarifa social, atendimento diferenciado para clientes especiais, aviso de utilidade pública de intermitência programada para toda a comunidade envolvida, contato telefônico personalizado com os clientes especiais. Em 2011 foi implantada pesquisa pós-venda. As necessidades e expectativas que demandam recursos humanos, financeiros ou materiais para serem implementadas, são apresentadas nas reuniões de planejamento para programação e viabilização de recursos, sendo que as que transcendem a autonomia da URUM são encaminhadas à Diretoria de Operações ou outras diretorias. Exemplos: Obra de reforço de anel de distribuição de água na cidade de Umuarama, no bairro do Alto da Boa Vista, que sanou a dificuldade de abastecimento nos horários de maior consumo em 2010 e o refaturamento diferenciado de contas com excesso de consumo para clientes em vulnerabilidade social. Toda a entrada de necessidade é centralizada na área comercial, que recebe, analisa e encaminha para as áreas pertinentes e, após solução, retorna à origem que responde ao cliente. Como ação pró-ativa a Unidade capacita os empregados que realizam contato com o cliente sob suas responsabilidades em fornecer informações, esclarecer dúvidas, solucionar problemas, dispensar um tratamento que gere satisfação, segurança e tranqüilidade ao cliente, assim como para efetuar o atendimento ao cliente com objetividade, de forma a reduzir ao máximo o tempo de espera, prestar informações fidedignas, informar sobre prazos, valores e demais condições de forma clara e exata, adotar postura negociadora, respeitando os limites de competência constantes das normas e regras de negócios da Sanepar. Por exemplo, a reciclagem sobre procedimentos comerciais aos colaboradores multifuncionais e aos atendentes sobre novos procedimentos. Em 2010 foi iniciada construção do novo prédio da central de relacionamento de Umuarama, priorizando a acessibilidade, oferecendo rampa de acesso, elevador e porta automática a clientes cadeirantes, concluído em 2011. O processo de controle, acompanhamento, monitoramento e comunicação das necessidades e expectativas dos clientes é realizado por meio do sistema de reuniões da Unidade. 3.c - Divulgação dos produtos e marca aos clientes e ao mercado A URUM, por meio da divulgação dos seus produtos e serviços, busca associar uma imagem positiva da organização entre seus clientes, visando fidelizar os atuais e atrair os potenciais, atribuindo valores de confiança e credibilidade nos seus produtos e serviços, de acordo com as políticas de comunicação do Governo Estadual. O manual de aplicação da Logomarca Sanepar define, desde 2003, o sistema de identidade corporativa, que padroniza as formas de divulgação da marca por meio de apresentações em totens, identificação das unidades operacionais e administrativas, uniformes, veículos, entre outros, para que a organização mantenha uma imagem única e forte. As informações sobre os produtos e serviços são divulgadas continuamente por meio de home page www.sanepar.com.br, cartazes e folhetos encontrados nos setores de atendimento ao público, na rede conveniada e outdoors instalados nas principais unidades da empresa. Em cumprimento ao Decreto 5440/2005 do Governo Federal, todos os clientes recebem mensalmente o resultado da qualidade da água distribuída, impresso nas faturas, além de um relatório anual sobre o Sistema de Abastecimento de Água e informações da qualidade do produto oferecido no período. Esse relatório é elaborado pela URUM, junto com a USAV e USCM, e é entregue desde 2007 por mala direta pelo grupo de agentes comerciais durante os ciclos de leitura realizados. No ano de 2010, esse relatório também foi disponibilizado na Internet. Mensalmente, desde 2003, é encaminhado para todas as Secretarias de Saúde dos Municípios o relatório da qualidade da água produzida e distribuída, atendendo a Portaria 518/2004 do MS. Este relatório informa os resultados de análise de todas as coletas realizadas nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos. Nos resultados que foram detectados não-conformidades, são informados os tratamentos aplicados. A Sanepar melhorou em 2010 o layout da fatura, possibilitando informar a data da próxima leitura e, atendendo a Lei 12.007/2010, disponibiliza o histórico de quitação de débitos nos últimos 12 meses. Visando despertar interesses dos clientes atuais e potenciais, a URUM divulga sua marca, produtos e serviços, com periodicidade pontual, conforme descrito na tabela 3.c.1. 23 PNQS Nível I – URUM Clientes Tabela 3.c.1 - Principais formas de divulgação da marca Objetivo Exposição em estande institucional, com recursos audiovisuais, distribuição de água envasada, maquetes de unidades operacionais, apresentação temática sobre proteção de matas ciliares, ciclo da água, forma de ligação correta de esgoto, realizada por profissionais com conhecimento técnico para orientação aos presentes. O principal foco é a sensibilização quanto aos benefícios do uso consciente do SAA e SES. Implantação, ampliação Realização de reuniões socioambientais nos bairros beneficiados com tais obras para orientação dos ou melhoria nas obras de benefícios, informações sobre as obras, com a participação da comunidade, do fornecedor contratado, água ou esgoto. engenheiros e fiscais da Sanepar responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização. Também são repassadas informações sobre a forma correta de interligação, uso consciente de água, tarifas e política ambiental. Além de prestar esclarecimentos e ouvir sugestões. Eventos especiais Participação integrada com os parceiros públicos em eventos e em datas comemorativas, como: Semana do Meio Ambiente, Dia Mundial da Água, Dia do rio e Dia da árvore. Em eventos como: Caminhada Ecológica, Paraná em Ação, Dia do Desafio, Agenda 21 Escolar e Soltura de alevinos, divulgando a marca e seus produtos e serviços. Também participa em vários conselhos municipais, o que contribui para o fortalecimento da imagem. Um exemplo disso é a participação da Sanepar como membro dos CMMA dos municípios para os quais é repassado o FMMA. Matérias na imprensa Atuação pró-ativa, com apoio da USCS local para divulgação de matérias de interesse da comunidade. Reuniões com órgão de Realização de reuniões com o representante do Procon para divulgação dos serviços e interesses da Defesa do Consumidor Sanepar. Atuação entre os clientes Participação de encontros em condomínios com os síndicos e moradores, para esclarecer o sistema tarifário, especiais dicas de economia de água, cuidados para manter a potabilidade do produto e divulgar a imagem da Sanepar como empresa sanitarista. Visa também manter a fidelidade do cliente e demovê-lo da idéia do uso de fontes alternativas. Os encontros são promovidos nos condomínios ou na Sanepar com a participação de órgãos reguladores quando pertinente. Instalações físicas A identificação das Centrais de Relacionamento da Sanepar e dos pontos de arrecadação, seguindo as orientações estabelecidas nos documentos formais da empresa. Manual do Cliente Foi desenvolvido pela URUM um manual no qual são relacionadas 60 informações técnicas com linguagem acessível aos clientes, visando eliminar mitos sobre abastecimento de água, pressão da rede, tarifa, sistema de esgoto e outros. Este material foi distribuído em bibliotecas, prefeituras, a formadores de opinião, condomínios e construtoras. Materiais de comunicação Os materiais de comunicação de distribuição nas centrais de relacionamento, bem como, pelos agentes comerciais de campo são aprovados e homologados pela USCS e USCM da Sanepar. Formas divulgação Feiras e exposições municipais e regionais desde 2004 2008 2008 2004 2010 2008 2003 2002 2004 A URUM busca constantemente, por meio de seus empregados, traduzir o comportamento cotidiano em ações de credibilidade e confiança, gerando imagem positiva da empresa. A avaliação e controle das formas de divulgação é realizada por meio do sistema de reuniões e do cumprimento dos principais padrões de trabalho (tabela 1.f.1). 3.d - Tratamento das reclamações e sugestões formais ou informais Visando eliminar falhas nos processos, produtos e serviços, a URUM trata as reclamações e sugestões dos clientes de forma a resolver definitivamente o problema pela identificação e eliminação das causas, buscando a melhoria constante dos processos, redução de custos e a satisfação dos clientes. Para antecipar o atendimento das necessidades dos clientes, a Unidade se referencia nas demandas levantadas em reuniões nos bairros, nos conselhos (tabela 4.c.1). Todas as solicitações, reclamações e sugestões dos clientes, referentes aos produtos e serviços, são captadas por meio dos canais de relacionamento (tabela 3.d.1) e registradas no SGC para controle e acompanhamento até a solução final e resposta aos clientes. Quando da solicitação de serviços ou reclamação sobre os produtos, após registro no SGC, o AS (atendimento de serviço) é, em tempo real, gerado na área pertinente para o atendimento dentro do prazo estabelecido e informado ao cliente. Canal de acesso Público alvo Relacionamento pessoal e telefônico 115 Clientes Ouvidoria Clientes e sociedade Fale conosco Clientes Sociedade Atendimento virtual/internet Clientes Atendimento através do distrito de controle SGC Clientes Relacionamento com clientes especiais Clientes especiais Tabela 3.d.1 - Canais de acesso Meio Tratamento contato Receber reclamações Pessoal Todas são analisadas e comerciais e Telefone encaminhadas para as áreas operacionais. pertinentes com prazo estabelecido. Receber e monitorar Internet Envia à área de clientes, que reclamações, via Telefone e encaminha à área responsável Ouvidoria. carta e monitora até a solução. Finalidade Receber/monitorar solicitações, reclamações e sugestões via Web. Receber reclamação e solicitação de serviços Analisa o status dos serviços solicitados pelos clientes. Receber solicitações, sugestões e reclamações. Contatar a este segmento sobre faltas de água programadas. Internet Internet Todas as solicitações são encaminhadas para às áreas pertinentes. Todas as solicitações são analisadas na área comercial e enviadas às áreas pertinentes. Telefone Todos os serviços cancelados ou executados diferente do solicitado são analisados. Pessoal Atendimento às solicitações Telefônico, in realizadas. Manter loco e relacionamento pró-ativo com através de este segmento. reuniões Retorno Desde Em todas as solicitações os clientes recebem retorno. 2004 Soluciona a situação, retorna ao cliente e informa à ouvidoria no prazo máximo de 10 dias. Contato direto com o cliente, por telefone ou in loco. 2004 Contato direto com o cliente, por telefone, e-mail ou in loco. Contato com o cliente para a verificação do cancelamento ou alteração do serviço. A Unidade dispõe de infraestrutura e dois colaboradores que atuam permanentemente no relacionamento com estes clientes. 2004 2004 2010 2006 24 PNQS Nível I – URUM Rede conveniada Clientes Audiência Publica Ministério Público, Câmaras de Vereadores, Prefeituras Visitas técnicas Sociedade Registro das reclamações Clientes, Sociedade Presta informações, orienta e recebe o pagamento de faturas Prestar esclarecimentos, tomar decisões conjuntas, ajustar e estabelecer procedimentos Apresentar os processos do SAA e SES na prática. Avaliar o número de reclamações por tipo e por atividade Pessoal Pessoal Pessoal Pessoal telefone internet, leituristas Envia a solicitação ao setor de arrecadação e áreas de atendimento. Estratégico As situações recebem prioridade na tomada de decisões Clientes Imediato ou contato posterior. 2004 Imediato. Dependendo do tipo de demanda, atende posteriormente. 2005 Técnicos orientam por meio de Imediato. palestras a operação dos sistemas. Enviadas às áreas pertinentes Imediato ou posterior por para solução imediata ou telefone ou in loco. elaboração de planos de melhoria. 2004 2003 As práticas descritas na tabela 3.d.1 são controladas, caso a caso, por indicadores, protocolos de atendimento na Ouvidoria, registros através de AS (atendimento de serviço) e avaliadas por meio do sistema de reuniões, visando identificar se a resolução ou implementação da situação foi executada com eficácia e rapidez. 3.e - Avaliação da satisfação/insatisfação do cliente e promoção de melhorias A satisfação dos clientes com relação aos serviços prestados é aferida bienalmente, desde 2000, por meio de pesquisa coordenada pela USCM/Coordenação de Marketing, a qual utiliza a metodologia das pesquisas quantitativas voltadas a avaliação da expectativa do cliente em relação aos serviços executados, com base em amostragem probabilística e aplicação de questionários estruturados e específicos para cada segmento, residencial e não residencial, com caráter corporativo, embora os resultados possam ser tratados por Unidade. A amostragem foi determinada considerando-se o índice de erro de 2% e nível de segurança de 95%. A escala adotada para avaliação varia de 1 a 5 pontos, o que significativa dizer que o cliente considera que o serviço está desde “muito pior que o esperado” até “muito melhor que o esperado”. A partir de 2009, a pesquisa, que tem caráter corporativo, mas pode ter seus resultados tratados por Unidade, passou a ser realizada por meio de entrevistas telefônicas a clientes que passam por um filtro de qualificação, de forma que o questionário capture a avaliação dos consumidores em condições normais de fornecimento, bem como daqueles que tenham habilidades mínimas necessárias para entender que informações estão sendo solicitadas. A pesquisa de 2009 foi aplicada pelos teleatendentes da USAT, com questionários estruturados, específicos para os segmentos: Residencial (IA/COM/0399): (tarifa social e tarifa normal) composto por homens e mulheres responsáveis pelos domicílios onde residem, que estejam com abastecimento regular no momento da entrevista, residam na cidade há mais de 6 meses, tenham mais de 18 anos e saibam ler e escrever. Não residencial (IA/COM/0396): composto por empreendedores (proprietários de micro e pequenas empresas), gerentes de empresas e de instituições de utilidade pública, com o abastecimento regular no momento da entrevista. Na pesquisa são avaliados os seguintes aspectos satisfação geral; qualidade da água; normalidade do abastecimento; qualidade de serviço de esgoto (odor e refluxo); facilidade de leitura da conta; qualidade de serviço de recuperação de valas; informações prestadas (agente comercial de campo, folders e outros); apresentação do leiturista; confiabilidade da medição; facilidade de acesso; disponibilidade de locais de pagamentos; e valor da conta. Com base nos resultados, são realizadas ações específicas de cada região e/ou de caráter corporativo, com o objetivo de fortalecer a imagem da Sanepar. O resultado geral na URUM foi 4,3, sendo também 4,3 para os segmentos residencial e não residencial, superando a meta corporativa de 3,5, a URUM se compara com as organizações de referência conforme (tabela.1.h.1). Com base nesses resultados, a URUM entende que em quase todos os critérios ficou pontuada muito acima da média da corporação, os quais necessitam apenas de manutenção dos atuais níveis de atendimento, à exceção de um quesito, que é relacionado a preço, cuja competência para a resolução não é de responsabilidade da Unidade, demandando atuação corporativa da Sanepar. Todas as práticas exercidas pela URUM tem o objetivo de fortalecer a imagem da empresa, de acordo com os objetivos estratégicos (figura 2.a.1). O controle e a comunicação referente a avaliação e insatisfação dos clientes é realizado por meio das pesquisas de satisfação e de qualidade dos serviços pós venda, do sistema de reuniões e dos padrões de trabalho (tabela 1.f.1). Aprendizado das práticas de gestão do critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2007 2009 2009 2009 2010 2010 2010 2011 Exemplos de melhorias no processo de gestão Emissão de conta em Braille proporcionando acessibilidade a clientes com deficiência visual. Pesquisa de satisfação dos clientes estratificada por clientes residenciais e não residenciais. Descentralização das bases de Leitura e readequação dos roteiros, atentando para o grau de dificuldade de cada grupo. Eliminou deslocamentos exaustivos em rodovia e proporcionou maximizar o trabalho. Ampliação da rede on line nos sistemas de Rondon, Icaraíma e Douradina, proporcionando atendimento em tempo real e comodidade aos clientes. Implantação de sistema de gestão de atendimento personalizado por meio de painel eletrônico na central de relacionamento de Umuarama. Redução do tempo de permanência no atendimento. Distribuídos em atendimento especial, preferencial, normal e retorno. Introdução na fatura de informação sobre quitação de débitos do período dos últimos 12 meses. Introdução de informação sobre a provável data de leitura do mês seguinte. Implantação de pesquisa pós-venda, cujo intuito é de acompanhar a satisfação do cliente e a qualidade da execução do serviço. 25 PNQS 2011 Nível I – URUM Sociedade 4. SOCIEDADE 4.a - Tratamento dos impactos sociais e ambientais negativos de produtos, processos e instalações O conjunto de práticas implantadas e aprimoradas sistematicamente pela URUM tem como meta o cumprimento da Política Ambiental da Sanepar através das diretrizes de Responsabilidade Ambiental e Social, inseridas no Mapa Estratégico, expresso no objetivo “Assegurar a Gestão Ambiental”, que visa contribuir para o desenvolvimento social, ambiental e econômico de forma sustentável. A URUM atua com ações na busca do desenvolvimento responsável e tem estabelecido critérios para identificar, avaliar, classificar e tratar os aspectos e impactos ambientais e na sociedade, relacionados aos produtos, serviços, processos e instalações. O levantamento e a identificação dos impactos são efetuados em todas as etapas dos processos produtivos e administrativos com uso da Planilha PAI. Criada em 1999, para atender a metodologia da NBR ISO 14001 em Foz do Iguaçu, a planilha PAI foi introduzida na URUM em 2009, considerando-se a probabilidade de ocorrência, grau de severidade, demandas da sociedade, riscos e legislação ambiental, onde cada impacto identificado é valorado. Os aspectos relevantes recebem planos de ação mitigatórios, com acompanhamento e controle o qual é avaliado no sistema de reuniões. A planilha PAI é revisada no início de cada ano, por uma equipe multidisciplinar e pelos responsáveis dos processos, com reavaliação dos aspectos considerados significativos. A tabela 4.a.1 apresenta a forma de tratamento dos aspectos considerados significativos. Os Planos de Ação são Tabela 4.a.1 - Aspectos significativos e tratamento elaborados e aplicados em Características TratamenGrupo to cada Coordenação para Especificação Local tratamento dos aspectos Emissão de gases Liberação de gases para atmosfera ETE’s PA 01 ETA ‘s, administrativos significativos em seus Descarte de resíduos sólidos PA 02 Resíduos sólidos e de manutenção. processos, sendo desdoRetirada de lodo e escuma (material orgânico) ETE’s e EEE’s PA 05 brados em diversos planos Insumos gasosos Vazamento gás cloro ETÁ’s PA10 na planilha PAI, o controle Produto água Perdas de água no sistema de produção Sistema produtor PA 08 é feito através do sistema tratada Perdas de água no sistema de distribuição Redes e reservatórios PA 03 de reuniões. Insumos líquidos Infiltração de água de chuva RCE´s e interceptores PA04 Com o intuito de melhorar o Efluentes líquidos Lançamento de efluente de esgoto acima do VMP ETE Rio do Rato PA12 atendimento à Política Impactos Impactos sociais, ambientais e financeiros PA 07, 09 Unidades operacionais Ambiental da Sanepar, a socioambientais pertinentes à obras e novas unidades operacionais 11 e 12 URUM, sob a coordenação Energia elétrica Utilização de energia elétrica Unidades Operacionais PA 06 da APDA/DMA, elaborou em 2009 o Inventário de GEE, o qual permite quantificar as emissões de gases de efeito estufa das atividades diretas e indiretas, identificando os processos principais de geração de GEE e estabelecendo, quando possível, ações para redução ou neutralização. Esta medida contempla a minimização de passivos ambientais e a busca da sustentabilidade no desenvolvimento de seus processos. A tabela 4.a.2 apresenta o resumo do inventário de 2010 e o plano de ação para reduzir, eliminar e/ou compensar as emissões. Escopo Esgotamento Sanitário Emissões Diretas Queima de combustível (veículos, maquinários e equipamentos) Emissões Indiretas Energia Elétrica Tabela 4.a.2 – Ações de Redução do GEE Fonte/tipo /Emissão Ação / Tratamento Emissão de gás Instalação de queimadores de gás nas ETE´s Pinhalzinho e São Tomé; ETE metano - 545 Rio do Rato em fase de instalação; Regulagem e ajustes periódicos nos toneladas queimadores; Estudo de aproveitamento para energia elétrica do gás metano gerado no Aterro Sanitário de Cianorte. Óxido Nitroso Uso agrícola do lodo - UGL Pinhalzinho – Destinar para produtores 3,11 toneladas Conforme Projeto Agronômico EMATER; Demais ETE’s em processo de regularização das Unidades de Gerenciamento de Lodo. Como melhoria do processo desde 2010 há o incentivo para a utilização do Gasolina Etanol nos veículos flex, levando em consideração os aspectos econômicoEtanol financeiros e ambientais; Otimização dos roteiros para economia de Diesel combustível; Manter a manutenção preventiva em todos os veículos e equipamentos e substituir veículos antigos. Resp. URUM USES DMA URUM USES DMA URUM DO Tratamento de água Redução de Perdas de água - Implantação do conjunto de ações; Redução das perdas de carga nos sistemas hidráulicos; Projeto para ampliar a reservação nos sistemas de Cianorte e Rondon. URUM GPDO USPE Administrativo Implantação do Programa USE O BOM SENSO URUM Tabela 4.a.3 - Ações de Compensação do GEE Ação / Tratamento Potencial de Fixação Parceria com produtores rurais para o plantio de mudas produzidas em viveiros da Sanepar e viveiros municipais: 118.000 mudas de espécies nativas. em Plantios de Restauração Florestal Cortina Verde (ETE Pinhalzinho em Umuarama e ETE Sarandi em Iporã). Escopo Emissões Diretas e Indiretas URUM, DMA Municípios DMA e USES A URUM, visando a neutralização, redução e compensação das emissões, trata os impactos ambientais e sociais, conforme tabelas 4.a.1, 4.a.2. e 4.a.3 tratando de forma preventiva as situações negativas ou impactos causados pelos seus processos e instalações, para com o meio ambiente e sociedade, exemplo disso é a eliminação do mau cheiro na ETE Pinhalzinho e São Tomé, por meio de um conjunto de ações implantadas (melhorias, procedimentos, novas tecnologias). Na área administrativa, o Programa Use o Bom Senso de caráter corporativo, implantado em 2011, visa apoiar a efetivação da Missão da URUM e das Políticas da Qualidade e Ambiental, constituindo-se em uma ferramenta fundamental na busca do comprometimento de todos os colaboradores para o desenvolvimento de 26 PNQS 2011 Nível I – URUM Sociedade práticas preconizadas nos conceitos destas três filosofias: 5S (Sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina), 3R (Sensos de Redução, Reutilização e Reciclagem) e senso de Responsabilidade Social. Este programa visa disseminar novos conceitos de comportamento, buscando o comprometimento individual e coletivo para novos hábitos e atitudes capazes de tornar mais agradável o ambiente de trabalho, garantir maior qualidade e produtividade nas atividades e serviços, além de preservar o meio ambiente. Em 2011 foi criado na URUM, o Comitê Use o Bom Senso, com representantes de todas as áreas, para manter a filosofia do programa e melhorar continuamente o ambiente de trabalho. As ações realizadas em conjunto visam priorizar e viabilizar o tratamento preventivo das situações que, direta ou indiretamente, possam causar impactos negativos à força de trabalho, à sociedade e ao ecossistema, em consequência das instalações, processos e produtos. Essas ações têm o objetivo de reduzir, minimizar ou eliminar os impactos sociais e ambientais identificados (tabela 4.a.4). Este Comitê deverá realizar melhorias na forma de atuar, buscando o comprometimento de todos os empregados e colaboradores. Busca-se também informar toda a comunidade envolvida e interessada dos impactos sociais e ambientais, por meio de informações de responsabilidade socioambiental, que são conduzidas de forma transparente, ética e pró-ativa, nos canais de interação e relacionamento descritos na tabela 1.d.1, além da realização de encontros, reuniões, audiências públicas, entre outros, com a participação da força de trabalho e Unidades parceiras com especialistas em cada assunto. Quando a comunicação requer uma divulgação em massa, são utilizados os recursos disponibilizados pela USCS, que elabora textos ou boletins e encaminha matérias para a imprensa regional ou estadual, com registro também no site. A tabela 4.a.4 apresenta os possíveis impactos e as ações socioambientais realizadas. Tabela 4.a.4 – Impactos, ações e tratamento socioambientais relevantes Impacto Ações / Tratamento Treinamento e capacitação da força de trabalho e Tratamento de A Risco de vazamento de gás cloro e reunião da CIPA, desde 1996. Implantação do água S produtos químicos líquidos. detector de vazamento de gás cloro. Risco de extravasamento de esgoto por Instalação de geradores e tanques de acúmulo Tratamento de A problemas operacionais, acidentes ou nas elevatórias; Manutenção preventiva/limpeza esgoto S depredações. das RCEs, desde 2004. Ampliação ou Comunicação prévia por meio de audiências Execução de obras de impacto na de implantação A públicas, reuniões comunitárias, formação de sociedade com interferência na flora, de SAA ou S grupo gestor de obras com apresentação de comércio, sistema viário e vizinhanças. SES projetos, desde 2005. Comunicação verbal ou escrita à imprensa; Desabastecimento de água motivado orientações ao sistema de atendimento ao Abastecimento por falta de energia elétrica, acidentes público e comunicação individual aos clientes S de água ambientais, problemas operacionais, especiais (clínicas, hospitais, escolas, entre entre outros. outros), desde 1998. Educação Ambiental - palestras e Palestras Realização de encontros programados nas S apresentação das instalações, produtos educativas dependências da URUM, desde 2004. e serviços. Agenda de eventos comemorativos ao Realização de palestras, visitas monitoradas, meio ambiente (Dia Mundial da Água, Agenda exposições de assuntos referentes aos processos S Semana do Meio Ambiente, Dia da unificada Árvore e Dia do Rio), em conjunto com e serviços da Sanepar, desde 2004. os demais órgãos públicos. Realização de reuniões comunitárias com a Programação de obras de água e comunidade e outras partes interessadas e Divulgação de S esgoto que buscam a melhoria social e também a imprensa, carros de som e obras ambiental da comunidade. correspondências informando as melhorias programadas nos bairros, desde 2005. Fornecimento gratuito de mudas de Realizada através de parcerias com produtores Plantio de árvores, visando a recuperação da rurais para a doação de mudas de espécies mudas de A cobertura vegetal junto aos corpos nativas, para recuperação de matas ciliares, árvores nativas hídricos. desde 2004. Plantio de mudas de árvores no entorno das Cortina verde A Propagação de odor oriundo das ETEs ETEs e manutenção das mudas plantadas, desde nas ETE`s S para a comunidade vizinha. 2008. Controle de Implantadas ações (operacionais), monitoraA Exalação de odores, poluição visual odor mento do odor (equipamentos), melhorias S para a comunidade vizinha das ETE´s. em ETE’s (adequação hidráulica). A Remoção de vegetação, resíduos de Elabora PCA, autorização do IAP, reposição de Novos Projetos S obras e transtornos a vizinhança. árvores e cumprimento do CONAMA 307. Contaminação por microrganismos Utilização obrigatória de EPI e EPC; uso de Operação SES S patogênicos. álcool iodado. Legenda: A – Ambiental S – Social Atividade Público alvo Resp. Colaboradores URUM Colaboradores e Comunidade URUM IAP, URUM Prefeituras, MP, USPO-NO comunidade. Comunidade, Clientes alvo, Imprensa. URUM USCS Escolas, Comunidade URUM DMA Sociedade URUM DMA Comunidade beneficiada URUM Sociedade URUM DMA Comunidade vizinha URUM DMA Comunidade vizinha URUM Comunidade Colaboradores URUM USPO-NO URUM USRH O controle dos impactos sociais e ambientais, e o refinamento das ações de melhoria são realizados por meio da análise anual da PAI, GEE e pelo ciclo de aprendizado (PDCA). 4.b - Identificação, análise dos requisitos legais, regulamentares aplicáveis às questões sociais e ambientais A Assessoria Jurídica que atua junto a DMA desde 2003, com profissionais especialistas em direito ambiental e crimes ambientais, responde continuamente a questionamentos internos e externos que se desdobram nas esferas cíveis, administrativas e criminais. Esta sistematização da defesa dos interesses da empresa permite uma análise detalhada das questões socioambientais e identifica os requisitos legais, regulamentares e contratuais no âmbito de sua competência para orientar as diversas Unidades de acordo com a especificidade de seus processos. Também é da sua atribuição manter-se atualizada quanto às alterações na legislação aplicável aos processos da empresa e 27 PNQS 2011 Nível I – URUM Sociedade disseminar em todas as áreas. As Unidades USGA e USHI, também subordinadas à DMA, são encarregadas de definir e disseminar os procedimentos ambientais em toda empresa e garantir a gestão da utilização dos recursos hídricos. Essas Unidades mantêm interlocução frequente junto aos órgãos ambientais estaduais como SEMA, IAP, AguasParaná e Ministério Público, visando entendimentos e adequações no planejamento estratégico da Sanepar a fim de ajustar o cumprimento dos requisitos das legislações vigentes. Os requisitos analisados e definidos são disseminados por meio de circulares, de novas diretrizes para todas as Unidades, visando à aplicação na elaboração dos projetos, contratação e execução de obras e nos processos administrativos e operacionais. As questões socioambientais nas contratações de serviços estão regulamentadas no caderno de documentos que acompanham os processos de licitação, com requisitos a serem cumpridos pela contratada. No âmbito da URUM, os requisitos legais ou situações recorrentes que envolvem a sociedade são identificados por meio da análise da legislação pertinente realizada sistematicamente pela DMA, e pelos contatos que a URUM mantém com as comunidades, poder concedente, audiências públicas, entre outros, e tratados de forma a prevenir eventuais sanções, por meio de implementação de ações e procedimentos que possibilitem o cumprimento dos compromissos estabelecidos, tanto os formais quanto informais. Para garantir o cumprimento e superar os requisitos estabelecidos de forma planejada, são realizadas reuniões específicas com os envolvidos na realização das atividades, objetivando identificar alguma necessidade de orientação e assegurar que as informações atualizadas sejam assimiladas em todos os níveis. As legislações que regem os processos de água e esgoto (Portaria 518/2004 MS e Resolução CONAMA 357/2005) são atendidas na íntegra, visto que a Sanepar estabelece limites internos de padrão mais rigorosos do que a legislação exige, desta forma atua na prevenção da conformidade legal e regulamentar. No caso da legislação trabalhista a Sanepar, na condição de Sociedade de Economia Mista do Estado do Paraná, e com base no parágrafo 1º. do artigo 173 da Constituição Federal de 1988, está sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às exigências trabalhistas e tributárias. Neste sentido, os seus empregados, embora prestem concurso público para serem admitidos com base no artigo 37, I e II da Constituição Federal, são contratados e regidos pelo sistema celetista (iniciativa privada). A Sanepar cumpre rigorosamente as disposições contidas na CLT, bem como as pactuadas através de ACT´s firmados com os Sindicatos que representam as categorias de empregados que compõem o quadro funcional. Ressaltamos que a URUM não tem registro de sanção ou conflito de qualquer natureza. O controle dos requisitos legais e regulamentares é realizado pelos principais padrões de trabalho (tabela 1.f.1). 4.c – Seleção e promoção de ações de desenvolvimento sustentável de forma voluntária Com o objetivo de atender a Política Ambiental da Sanepar e promover ações com vistas ao desenvolvimento sustentável, a Sanepar criou em 2003 a DMA. Em 2004, foram instituídas as CRMAs, para atender as necessidades de desenvolvimento de ações ambientais e educativas das diversas Unidades da empresa, visando a sensibilização dos colaboradores, comunidades e demais partes interessadas. As CRMAs estabeleceram parcerias com entidades ou outros órgãos do governo, de acordo com cada pertinência no assunto desenvolvido. Embora as CRMAs tenham sido desativadas no início de 2011, representantes da DMA, atendem a URUM dando continuidade ao trabalho em nível global para toda a empresa, ou na forma de convênio ou cooperação regional firmada junto com as Unidades. Assim, as ações de promoção de sustentabilidade, respondendo a Política Ambiental Corporativa e ao objetivo estratégico de “Assegurar a gestão ambiental” são desenvolvidas pela organização com o engajamento da força de trabalho desde 2004, sendo que a seleção destas ações está fundamentada na PAI, no GEE, e nas necessidades da sociedade (ver 3.b) e das partes interessadas (tabela 1.d.1). As principais ações que a Unidade promove ou apoia na região estão demonstradas na tabela 4.c.1. 4.c.1 Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Programa / atividades Eficiência energética Parceiros USEM-NO GPDO Principais ações Manutenção do Programa de redução do consumo de energia elétrica em todas as unidades operacionais, controle mensal das faturas, identificando os desperdícios e Sociedade adotando ações corretivas e preventivas; Gestão do custo por meio do SGF/SCI de Energia Elétrica, de aplicação corporativa. Combate ao desperdício de água no sistema, pela metodologia de controle a perdas: 2008 =103,40 / 2009 = 97,64 e 2010 = 96,97. Aproveitamento do lodo de esgoto gerado nas ETE`s com aplicação de Gerenciamento USES procedimentos regulamentados para transformação em adubo orgânico. A Emater é do lodo de DMA responsável para avaliar a aplicabilidade do adubo. Já foram disponibilizadas 388 esgoto toneladas de lodo a pequenos agricultores da região. Plantio de DMA, Plantio de 118 mil mudas de espécies nativas doadas de viveiros da Sanepar, para árvores Prefeituras implementar o Programa Proteção de Mananciais, mata ciliar e reserva legal. Promoção de diversos programas de interação com a sociedade, como participação Eventos de DMA, USCS, em datas especiais de motivos ambientais, exposição de estandes em feiras e educação Órgãos eventos e palestras em escolas, universidades e clubes de serviços. São momentos socioambiental Públicos apropriados para mobilização e sensibilização da empresa e sociedade, visando a e institucional conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente. Destinação mensal de 0,8% a 1,0% da receita da Sanepar / URUM aos Municípios, Poder FMMA Concedente para aplicação em projetos que visam a recuperação ou preservação do meio ambiente. Foram repassados no período de 2009 e 2010 R$ 712.213,00. Participação de empregados da Sanepar nos CMMAs para garantir o CMMA Municípios desenvolvimento de projetos voltados a proteção ambiental com os recursos repassados pela Sanepar ao Fundo Municipal do Meio Ambiente. Repovoamento Soltura de alevinos em rios de Cianorte, escolhidos pelos órgãos competentes. Na Rotary de Rios ocasião ocorre a sensibilização da população para o cuidado com a água. Trabalho de Educação Ambiental com alunos da rede publica para a sensibilização Projeto CIBAX, sobre mata ciliar, agrotóxicos, assoreamento, manancial, biodiversidade, ciclo da Conhecendo o Prefeitura água. Participação média anual de 1.200 alunos e plantio de 1.200 mudas de Rio Xambrê espécies nativas no rio Xambrê – manancial de abastecimento de Iporã. Combate a Perdas Água USDO Público alvo Desde P 2008 Sociedade e clientes P 2006 Produtores rurais P 2009 Sociedade P 2007 Sociedade P 2004 Municípios A 2008 Sociedade A 2008 Sociedade A 2007 Sociedade A P 2004 28 PNQS 2011 Nível I – URUM Sociedade 4.c.1 Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Programa / atividades Parceiros Principais ações Público alvo Prefeitura, APA da Bacia Hidrográfica do Comunidade Órgãos Rio Piava Públicos Municípios, Fundo Azul Emater, Cibax, Sec. Meio Programa Se Ambiente, Ligue na Rede Saúde, PM Participação de membro da Sanepar na Diretoria Executiva da APA para a coordenação de ações e projetos de conservação e/ou recuperação ambiental da Sociedade bacia como: Plantio de mata ciliar, reuniões, sensibilização de vereadores para alteração de Lei em favor da APA, Elaboração do Plano de Manejo da APA. Execução de 4 Programas Fundo Azul, em parcerias com demais órgãos ambientais, visando a conservação de águas de mananciais de abastecimento Sociedade público. Promover a correta ligação de esgoto a rede coletora considerada fator primordial para a promoção de saúde pública, qualidade ambiental e de vida da população. Sociedade Foram realizadas 21.317 vistorias no âmbito da Unidade. Agenda 21 Escolar Participação da Sanepar nas Conferencias da Agenda 21 Escolar, em palestras, Sociedade debates, oficinas socioambientais sobre Água e Tratamento de Esgoto. Mostra Cultural Parque Cinturão Verde - Cianorte Caminhada Ecológica de Umuarama UEM, UAB / Umuarama Desde A 1998 P 1999 P 2006 P 2007 Sociedade A 2010 Sociedade A P 2002 Sociedade A 2011 Lixo que Vale Município Umuarama, CMMA PGAIM Seab, Copel Emater, municipios Sensibilizar a sociedade para uma cultura ambiental em Cianorte, tendo como Tema o Parque Cinturão Verde – Símbolo da Cidade. A Sanepar participa com estande de Educação Socioambiental e disponibiliza bebedouros aos 3 mil participantes. Caminhada anual até a Captação de Água da Sanepar, com sensibilização da sociedade sobre meio ambiente e água. Participam 2 a 3 mil pessoas na Semana do Meio Ambiente. A Sanepar responsável pela estrutura logística do evento. Coleta e troca de resíduos sólidos recicláveis por alimentos em área urbana da APA do Rio Piava. Programa desenvolvido pela PMU com recursos do FMMA repassados pela Sanepar e aprovado pelo Conselho da APA do Rio Piava e CMMA. Já foram coletadas 16,3 t de resíduos e trocadas por 2.519 kg de alimentos. Participação de membro da Sanepar no PGAIM, onde órgãos da administração indireta e empresas públicas trabalham de forma articulada no programa, cujo foco central é a qualidade da água. Sociedade A 2010 1º Concurso Cultural Sanepar DMA, SEED NRE Concurso lançado pela Sanepar e desenvolvido pela URUM para estimular a produção textual sobre a conservação de mananciais de abastecimento público e Sociedade estimular práticas que contribuam para a sustentabilidade de micro-bacias. P 2010 Soltura Alevinos - Rio Xambrê Projeto Cargas Perigosas Averbação de Reserva Legal CIBAX, PM Fco Alves Soltura de alevinos e peixes juvenis no rio Xambrê em Comemoração ao Dia do Sociedade Rio. Evento de Educação Ambiental que envolve a comunidade e autoridades. A 2005 Policia Rod., Defesa Civil Realizar junto com a Polícia Rodoviária a fiscalização e orientação para transporte Sociedade com cargas perigosas e evitar acidentes em áreas de mananciais. Elaboração de documentação necessária e averbação das Reservas Legais nos Sociedade imóveis rurais (Captações de Água e ETEs), na abrangência da URUM. A 2007 P 2006 A 2008 P 2010 Comitê de Bacias Hidrográficas Município, Sec. M.A, NRE, IAP Sind. Banc., Pref. Umª., IAP, outros. DMA, USAG Órgãos Públicos Soc. civil e Entidades Atuação na efetivação de ações de preservação e conservação ambiental nas Bacias Hidrográficas dos Rios Ivaí, Piquiri e Paraná com cadeira e direito a voto nos Sociedade comitês. Visitas a A URUM mantém no Site da Sanepar (http://educando.sanepar.com.br/) captações, DMA, USCS informações permanentes sobre agendamento de visitas a unidades de trabalho, Sociedade ETAs e ETEs visando facilitar e incentivar visitas da comunidade escolar e universitária. Legenda: P- Promotora A – Apoiadora Criado o Comitê Use o Bom Senso, sistematizando o desenvolvimento de ações de conscientização, avaliação e controle, visando a verificação da disseminação e aplicação do programa em todas as áreas e localidades da Unidade. Os membros que compõem o Comitê oportunizam a participação das pessoas com vistas a um maior comprometimento de todos. Outras formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho e demais partes interessadas, são identificados por meio de ações de interação apresentadas na tabela 1.d.1, resultando na efetivação de diversos programas apresentados na tabela 4.c.1. O cumprimento das responsabilidades ambientais e sociais conta com a participação efetiva da força de trabalho dos empregados e colaboradores. Cabe destacar que os empregados voluntários que participam dos programas socioambientais e de eventos de educação ambiental e institucional, passam por processo de capacitação antes de transmitir as informações ao público participante do evento. O controle dos programas/atividades de desenvolvimento sustentável é realizado por meio do acompanhamento das ações definidas na planilha PAI e no planejamento estratégico durante reuniões de avaliação. 4.d – Seleção e desenvolvimento de projetos sociais para o desenvolvimento regional e nacional Atendendo o objetivo estratégico de “Atuar com responsabilidade socioambiental”, o direcionamento de esforços para os projetos sociais é realizado de acordo com procedimentos sistematizados, programados pela estrutura corporativa ou promovidos pela ação dos colaboradores da URUM. Todos os projetos são desenvolvidos de forma contínua ou periódica, conforme as demandas já previstas para épocas específicas, como campanhas do agasalho, Natal sem fome e auxílio às entidades. Também ocorre o direcionamento de esforços de voluntários no envolvimento em grupos de Conselhos e Comitês externos, representando a Sanepar para desenvolver programas de interesse da sociedade. As Secretarias da Ação Social das Prefeituras Municipais e Provopar, que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social da população de baixo IDH, são as principais fontes de identificação das necessidades. O setor de Assistência Social da USRH e a URUM mantém contatos permanentes com esses órgãos, estratificando as necessidades dos segmentos carentes da comunidade, selecionando e adequando os diversos programas de ações sociais desenvolvidos corporativa ou localmente. Outras formas de identificação ocorrem por meio de notícias veiculadas nos órgãos de imprensa e contatos voluntários mantidos por empregados com as comunidades carentes. As necessidades das comunidades vizinhas das instalações são identificadas pelos próprios empregados lotados no 29 PNQS 2011 Nível I – URUM Sociedade setor, que mantêm relacionamento de respeito e de parceria, facilitando a solução de problemas comuns. Os principais projetos sociais que a URUM desenvolve ou apóia estão na tabela 4.d.1. Tabela 4.d.1– Principais projetos sociais na URUM Projeto/Atividade Objetivo Auxílio ao Hospital do Câncer Separação de todos os resíduos gerados nas áreas administrativas, seleção de materiais recicláveis, recolhimento e depósito até a destinação gratuita ao Provopar. Ação corporativa anual de doação de roupas e agasalhos, e arrecadação de recursos para aquisição de cobertores e agasalhos entre os colaboradores, para doação às entidades de Ação Social de cada município. Em 2009 foram 5.511 peças, em 2010 foram 10.678 peças e 2011 foram 15.936 peças, 899 pares de calçados e 172 cobertores doados na URUM. Ação corporativa anual de doação de alimentos às entidades de Ação Social de cada município, as quais repassam as famílias carentes. Em 2009 foram 229 Kg e em 2010 288 Kg de alimentos. Doação voluntária anual de empregados para auxílio financeiro aos hospitais (Curitiba, Londrina e Cascavel), descontado em folha de pagamento. Em 2009 R$ 2.105,00 e 2010 R$ 2.045,00. Doação de sangue Incentivo à participação da força de trabalho em campanhas de doação de sangue. Use o Bom Senso Campanha do agasalho Campanha de Natal Ações de Controle da Dengue Conselho Plano Diretor Umuarama Associação Moradores AFSU, Transformando Vidas Através do Esporte A Sanepar mantém estande institucional com foco no cadastramento de famílias carentes na Tarifa Social, orientação, Educação Socioambiental, disponibilização de bebedouros e fornecimento de água envasada. Participação da Sanepar nos Comitês das Ações de Controle da Dengue e nas campanhas preventivas, veículos e motoristas em Umuarama e Cianorte. Participação de empregados no Conselho de Desenvolvimento Urbano, o objetivo é analisar projetos de expansão ou empreendimentos que podem provocar impactos ambientais ou sociais. Participação de empregado da Sanepar como Representante de Bairros em Umuarama e Cianorte. Promover o esporte e a cidadania em Umuarama e região, atendendo 500 crianças de 07 a 17 anos, no trabalho de iniciação esportiva, psicomotora e vulnerabilidade. A Sanepar doou R$ 200 mil. Paraná Alfabetizado Participação da Sanepar no cadastramento dos analfabetos quando da realização de atendimento. Projeto Fera Com Ciência Projeto do Governo de Estado integrado a políticas educacionais da SEED. A Sanepar participa fornecendo a infraestrutura e palestras, orientações e visitas técnicas. Municípios do Litoral Paranaense em situação de emergência, devido às fortes chuvas, foram entregues: 238 Kg de alimentos e 117 itens de limpeza, 4.320 copos de água envasada. Região Serrana Rio de Janeiro em situação de emergência, devido aos deslizamentos por chuvas, foram entregues: 2.005Kg de alimentos e 2939 itens de limpeza, 4.800 copos de água envasada. Em parceria com a Agência do Trabalhador e Prefeituras, a URUM oferece um curso de capacitação em instalações hidráulicas e serviços de encanador. As pessoas se cadastram na Agência do Trabalhador e durante reuniões comunitárias do Projeto Se Ligue na Rede. PR em Ação, Ação Global, SESI, Rotary Campanhas Emergenciais Treinamento para Encanadores Ano Freq. 2011 Mensal 2004 Anual 2004 Anual 2007 Anual 2005 Eventual 2004 Anual 2005 Trimestral 2009 Mensal Mensal 2010 Eventual 2007 Anual 2006 Bienal 2004 Eventual 2008 Eventual P P P P A A A A A A A A P A P Legenda: P- promotora A – apoiadora Todas as ações voluntárias, de origem corporativa ou local, são incentivadas pela empresa, com liberação das pessoas da jornada de trabalho e estrutura de suporte quando a situação requer. O controle da seleção e desenvolvimento dos projetos sociais é realizado por meio do sistema de reuniões Aprendizado das práticas de gestão do Critério As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela abaixo apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2011 2010 2009 2008 2007 2007 2006 Exemplos recentes de melhorias e inovações A URUM recebeu o Selo Empresa Parceira dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM, Movimento Nós Podemos Paraná, pelo programa de utilização do lodo de esgoto como adubo orgânico para a agricultura, destinado a pequenos agricultores da região. Participação na criação de CMMAs, para repasse de recurso do FMMA (Pérola e Altônia). Criação comitê do Use o Bom Senso. Implantação de queimadores de gás na ETE São Tomé, reduzindo a emissão de gases para a atmosfera. Implantação da metodologia da planilha PAI para identificação dos impactos sociais e ambientais. Elaboração do inventário da quantidade de gases proveniente do processo produtivo que contribuem para o efeito estufa - GEE. Desenvolvimento de projetos socioambientais trabalhados de forma integrada de todas as Coordenações da URUM. Implantação de queimador de gás na ETE Pinhalzinho, reduzindo a emissão de gases para a atmosfera. Implantação do projeto de conservação e plantio de mudas de árvores nativas. Implantação do Programa Se Ligue na Rede que consiste em visitas às residências visando detectar ligações irregulares e orientar o uso correto da rede esgoto (desde 2004) e através de parceria com a Vigilância Sanitária de Cianorte e Umuarama (em 2006). Averbação de Reserva Legal em imóveis rurais da Sanepar como Captações de Água e ETEs, no âmbito da URUM. 30 PNQS 2011 Nível I – URUM Informações e Conhecimento 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 5.a – Identificação das necessidades e definição dos sistemas de informação Desde 2004, a URUM identifica e define o sistema de informações, visando atender às orientações da Dimensão Estratégica, o planejamento da Unidade, a integração dos resultados principais e de apoio e o desenvolvimento e engajamento dos empregados, na busca de resultados. O processo de planejamento estratégico permite prever o crescimento do negócio e, a partir disso, são definidas as ferramentas e sistemas necessários para o armazenamento, controle, disseminação, acesso e segurança das informações. A gestão das informações é feita, levando em consideração dois tipos específicos: Corporativas e Internas. Informações Corporativas: As necessidades de informações são levantadas pelas áreas gestoras dos sistemas informatizados corporativos, que têm como atribuição principal, discutir e analisar, com todas as Unidades da Sanepar, a real necessidade das informações, permitindo a coleta, seleção, formatação e disponibilização desses dados, por meio de sistemas desenvolvidos pela USTI, sendo padronizados para alimentar e sustentar o conjunto de aplicativos, em uso na Sanepar. Também fazem parte das informações corporativas, circulares, resoluções, atas de REDIR e outros, para orientar os processos da Unidade. Os principais sistemas de informações, formas de disponibilização, disseminação, finalidade, área gestora e periodicidade de atualização, estão descritos na tabela 5.a.1. Tabela 5.a.1– Sistema de informações Corporativas Sistema/ Desde Disponibilização Objetivo Processo Área Gestora Atualização SCT 2004 On line Sistema de informações contábeis possibilita a verificação do orçamento de resultado e do sistema detalhado de custos, comparando-os com as metas. Permite visualizar dados de outras Unidades, possibilitando benchmarking e também o lançamento e recebimento de notas de serviços internos. Adm. Financeiro, Planejamento Operação USCT Mensal SIS 2004 On line Planejamento Operação APE Mensal SISWeb 2007 Intranet Gerencial APE Mensal SIE 2008 Intranet Gerencial APE URUM Mensal SQA 2004 On line Operação USAV Diário RH Web 2004 Intranet Recursos Humanos USRH SFI 2004 On line Financeiro Planejamento USFI Diária SMA 2004 SAPIENS 2007 Intranet Intranet SGC e SGC-F 2004 On line SGM 1981 On line CEP 2002 Planilhas Sistema da Qualidade 1998 Sistema Normativo 1998 Correio Eletrônico 1998 SGO 2005 Intranet Intranet E-mails Intranet Disponibiliza dados gerais da empresa e específicos da Unidade, nos aspectos físicos, operacionais, econômicos, de pessoal e comerciais. Neste sistema, são lançados os dados dos indicadores da URUM e da Empresa. Sistema para alimentação das informações que compõem o planejamento estratégico, e acompanhamento dos resultados e metas dos indicadores, resultados das análises e dos desvios. Permite a consulta sobre planos de ação e resultados de outras Unidades. Sistema que controla informações estratégicas sobre concessões e possibilita alimentar com informações sobre visitas realizadas ao poder concedente. Recebe os dados das análises de água e esgoto das Unidades, executa a consistência dos dados e apresenta o resultado do ICP e do ICE, além de disponibilizar os laudos e relatórios das amostras. Alimentação e consulta de dados relativos a recursos humanos, como folha de pagamento, afastamentos e descontos dos convênios médicos – FUSAN. Responsável pelo registro, processamento e automação do tratamento das informações financeiras das Unidades. Proporciona informações para auxiliar a execução dos processos nos níveis operacionais, gerenciais e estratégicos. Permite a gestão de materiais entre os postos avançados regionais e a sede da Unidade de Serviços de Materiais. Permite o acompanhamento e consulta de dados dos processos de Cadastro, Produção, Distribuição, Comercial e Manutenção. Possibilita acesso a todos os dados cadastrais dos clientes, solicitação de serviços, manutenção de redes e ligações, atualização de dados, emissão de documentos de apoio e módulo com tabelas. Sistema direcionado ao Atendimento ao Público, possibilita informações em tempo real no Processo Comercial, gerenciamento dos processos de cobrança, faturamento, arrecadação, e controle e análise de faturas, implantação de ligações de água/esgoto. SGC-F faz a gestão de cadastro e micromedição. Sistema de gerenciamento dos serviços em redes de distribuição de água e de esgoto com objetivo de atender as expectativas dos usuários quanto a prazo e qualidade dos serviços. O SGM fundamenta-se pela caracterização dos serviços; dimensionamento e quantificação das equipes; prioridade de execução; programação de serviços; qualificação de pessoal; infraestrutura; acompanhamento e avaliação do sistema. Sistema que efetua fiscalização qualitativa, por amostragem dos serviços oriundos do SGC, realizados no dia, com emissão automática e aleatória de protocolos e endereços. A fiscalização permite avaliar a qualidade dos serviços do prestador de serviços. Composto pelos Relatórios da Qualidade (RACP, RAI e RO) e Instrumentos da Qualidade (RAC, EMQ e BIS), utilizados para registro das auditorias de ISO e MASP-P, do tratamento de não conformidades, de grupos de melhoria de processos e idéias implantadas. Sistema que controla todos os padrões de trabalho documentados da Sanepar. Permite proposição e alteração de documentos, os quais são controlados, analisados e aprovados, conforme PF/NEG/001, IT/NEG/001 e IT/NEG/002. Segue o PF/INF/0005, disponibiliza o ambiente para troca de mensagens, listas de unidades, endereços e avisos, facilitando a comunicação entre os empregados. Pode ser acessado de fora da empresa. Permite a gestão das VTAs das ligações de esgoto novas e antigas, desde a liberação até a comercialização e acompanhamento das obras novas. Diária Administrativo Operação Processos Operacionais USMA Eventual GPDO USTI Diária Comercial USCM Diária Manutenção GPDO USCM Diária Manutenção URUM GPDO Diária Todos os Processos DMAAEG Eventual Todos os Processos APE Eventual Todos os Processos USTI Comercial DMA USCM Diária Diária 31 PNQS 2011 Nível I – URUM Informações e Conhecimento Tabela 5.a.1– Sistema de informações Corporativas Sistema/ Desde Disponibilização Objetivo Processo Área Gestora Atualização Intranet É um canal virtual, permanente, que possibilita o desenvolvimento através do acesso, da troca e do compartilhamento de informações. Estão disponibilizados manuais, relatórios de avaliação de desempenho das Unidades, tais como: desenvolvimento operacional, processo de água e esgoto, automação e desenvolvimento do capital intelectual da DO. Todos os Processos GPDO Diária Jornal corporativo da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, qualidade, meio ambiente, cultura, social e outras. Jornal virtual da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, a qualidade, meio ambiente, cultura, social e outras. Todos os Processos Todos os Processos USCS Mensal USCS Diária Portal da DO 2006 Diálogo 1977 BIS On Line 2004 Jornal Intranet Informações Internas: Auxiliam nas atividades diárias dos processos de produção, manutenção, comercialização, planejamento e administração, sendo que o acesso de inclusão é liberado somente para a URUM. O levantamento das necessidades de informações, desde a criação da URUM, ocorre no processo de definição das estratégias, por meio dos diversos níveis do sistema de reuniões (tabela 1.c.1), nas auditorias de gestão e nas rotinas diárias, onde os empregados identificam e apresentam suas necessidades e repassam, diretamente, à chefia imediata. Os principais sistemas de informações corporativas, formas de disponibilização, disseminação, finalidade, área gestora e periodicidade de atualização, estão descritos na tabela 5.a.2. Tabela 5.a.2– Sistema de informações Internas Sistema/ Desde Disponibilização Objetivo Processo Área Gestora Atualização Indicadores 2006 E-mail Disponibilizado os resultados dos indicadores estratégicos e operacionais detalhado (por sistema e por Base Regional) ao Gerente, Coordenadores, Lideres de Base e gestores dos processos administrativos, comerciais e operacionais. Essas informações são utilizadas nas reuniões de avaliação de desempenho, junto a toda força de trabalho. Todos os Processos Planejamento Mensal Murais 2008 Mural Murais instalados nos principais locais de fluxo da força de trabalho em que são disponibilizadas informações diversas da empresa e das unidades. Todos os Processos URUM Diária Cadernos SNS 2008 Pasta Industrial Clientes Redes Eventual SCI 2008 Em Rede Industrial Diária Painel de Resultados 2009 Painel Painéis em que são disponibilizados nos principais locais de fluxo da força de trabalho os resultados de desempenho dos indicadores Estratégicos e Operacionais e gráficos comparativos. Todos os Processos URUM Mensal Enquanto Isso 2011 Mural Instrumento de comunicação interna de caráter informativo (social, ambiental e qualidade de vida), afixado nos banheiros. Todos URUM Mensal Operação, Divulgar o conjunto de normas internas operacionais, comerciais e de Comercialização manutenção. e Manutenção Planilhas em que são registrados pelos operadores, dados operacionais, tratamento e produto químico, controle de energia elétrica, controle dos Operação parâmetros de produção e qualidade da água em todos os sistemas. Os sistemas de informação eletrônicos estão em permanente processo de aprendizado, sempre com a Coordenação da área gestora e participação das áreas usuárias da empresa, para identificação de melhorias necessárias para a disponibilização das informações com maior segurança, rapidez, agilidade e facilidade. O uso rotineiro desses diversos sistemas eletrônicos promove a contínua melhoria no processo de captura, organização e disponibilização dos dados, de forma a permitir uma melhor gestão do negócio como um todo, pois há uma centralização, fluidez e coerência na tomada de decisão, pelas áreas envolvidas. Exemplo disso, encontra-se em fase de implantação o canal de comunicação Enquanto Isso. 5.b – Infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e externos As informações por meio eletrônico, são disponibilizadas desde 1998, pela rede corporativa de dados denominada Intranet, interligando todas as Unidades e funcionando 24 horas por dia. O acesso às informações disponibilizadas segue o PF/INF/0001 e é assegurado aos usuários, através de um parque de computadores, cuja responsabilidade é da USTI. Essa Unidade também monitora os usuários internos, quanto ao uso da rede e softwares disponibilizados, verifica a disponibilidade dos sistemas, o tempo de acesso de cada usuário, oferecendo de maneira pró-ativa, o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas por meio do help desk. No âmbito da URUM, o acesso ao sistema informatizado, antes disponibilizado somente para os empregados de níveis gerenciais, profissionais e técnicos, é extensivo desde 2004 em todos os setores e, atualmente, é colocado à disposição para todos os níveis da força de trabalho. As necessidades individuais de informações, tais como abertura de correio eletrônico (e-mail), Intranet, Internet ou acesso a qualquer sistema de informação, demonstrada na tabela 5.a.1, são encaminhadas pelos Coordenadores ao Gerente que, após análise de coerência com a atividade do empregado, solicita abertura de chave para USTI, via Intranet. Atualmente, são disponibilizados 86 computadores para a força de trabalho, com acesso ao sistema de informação liberado para 100% das pessoas em níveis técnico-administrativos e acessível aos empregados de nível operacional. Para os fornecedores de serviços comerciais (supressão e religação) e de manutenção (redes e ramais), também são disponibilizados os sistemas SGC e SGM, visando a agilização dos serviços por parte destes, com emissão de AS’s diretamente no posto de serviço destes. Atendendo ao objetivo estratégico “Investir no desenvolvimento institucional” e para sustentar a disponibilização de todas essas informações, por meio eletrônico, a USTI mantém em constante atualização a infraestrutura de equipamentos, rede de comunicação e softwares, fazendo com que tenha bases on line em sistemas de menor porte, em localidades estratégicas que permita acesso à rede da Sanepar em tempo real. As solicitações por parte das Unidades seguem o 32 PNQS 2011 Nível I – URUM Informações e Conhecimento PF/INF/0013. Além dos sistemas informatizados, editais e documentos físicos, a Unidade utiliza os canais de comunicação citados na tabela 1.d.1, para informar as partes interessadas. As informações de interesse público e de necessidade de acesso à Agencia Virtual são disponibilizadas por meio do site corporativo www.sanepar.com.br, que é atualizado pela USCM. Atendendo ao objetivo estratégico de promover a satisfação das pessoas, a Sanepar avalia, dentro da Pesquisa Fale Francamente, desde 2001, o nível de satisfação da força de trabalho com os serviços de informações, com questões específicas quanto aos meios de comunicação disponibilizados pela empresa e fluidez das informações entre áreas. Em 2011, a URUM encomendou uma pesquisa, à USCS, visando ter nova fonte de dados para intensificar o sistema de informações, visando identificar as melhores soluções para atender as necessidades da força de trabalho. Externamente, a avaliação e coleta de sugestões para melhorias, acontecem por meio dos canais de relacionamento com os clientes, fornecedores e sociedade, apresentados em 3.b, além da Pesquisa de Satisfação do Cliente Externo, conforme IA/NEG/0144. O controle sobre a forma de comunicação das informações aos usuários internos e externos é realizado por meio do sistema de reuniões e dos resultados das pesquisas. 5.c – Garantia da segurança das informações A gestão da segurança e atualização das informações é realizada por meio dos procedimentos descritos na tabela 5.c.1, que visam assegurar e tratar as informações para a eficácia dos sistemas. Tabela 5.c.1 – Segurança das informações Rede corporativa Rede local As informações são atualizadas, diariamente, pelos colaboradores com chave de acesso para alimentação com dados, de acordo Atualização com a necessidade de cada sistema. Apenas os administradores, lotados na USTI, realizam intervenções, quando necessário. O acesso aos sistemas informatizados segue o PF/INF/0007 e é controlado de acordo com a utilização de cada colaborador, sendo Confidenciali garantida, por meio de cadastramento de identificação do usuário e de senha forte, seguindo as melhores práticas de segurança dade vigentes no mundo corporativo, com nível de acesso específico aprovado pelo Gerente. A USTI e Gerente possuem acesso a cada equipamento da sua Unidade e pode monitorar uso de aplicativos e outras ferramentas. Os sistemas corporativos permitem o rastreamento do usuário Os principais sistemas locais são alimentados por profissionais e que cadastrou a informação, por meio de senhas de acesso, técnicos especializados, utilizando padrões definidos nos sendo parametrizados para garantir a segurança. documentos normativos. A USTI realiza backup (IT/INF/0006, IT/INF/0007 e A segurança das informações prioritárias de cada usuário é Integridade IT/INF/0008), mantém antivírus, sistemas firewall, que garantida por meio de backup (PF/INF/0014) realizado garantem a proteção da rede de computadores, dos sistemas, mensalmente. dos dados e das informações contra invasões e acessos não As informações estratégicas estão protegidas no servidor autorizados. corporativo “Paranapanema”, com acesso limitado. A infraestrutura do sistema de informação corporativa e local garante suporte e acessibilidade em regime contínuo, por meio do Disponibilida sistema on line. Para as localidades que não dispõem de acesso à rede informatizada, as demandas são atendidas com o envio de de informações através de meio físico (relatórios, planilhas, manuais, pastas e outros). Além de consulta, via telefone, no sistema informatizado mais próximo, considerando a estrutura de Bases Regionais. Requisitos O controle da segurança das informações corporativas é de responsabilidade da USTI. Já as informações específicas, cabe à URUM e é realizado, conforme os principais padrões de trabalho (tabela 1.f.1). 5.d – Compartilhamento e retenção do conhecimento da organização A disponibilização de instrumentos corporativos de compartilhamento e retenção visa atender o objetivo estratégico de aprimoramento da gestão do conhecimento e consequente satisfação das pessoas e melhoria dos processos. O compartilhamento do conhecimento, parte do desenvolvimento do capital humano em treinamentos, capacitações, especializações, participação em seminários e congressos, publicação de trabalhos, confecção e registro no SNS de manuais e procedimentos. Projetos corporativos como “Excelência da Manutenção”, “Qualidade da Água – Excelência Humana” e “Tratando o Esgoto – Ambiente Legal”, são temas de treinamento e capacitação destinados aos empregados da operação e manutenção da Sanepar e terceirizados, ministrados por instrutores internos, indicados pelas Unidades. Esses instrutores são preparados e treinados no aspecto de didática e postura frente a grupo de pessoas, visando capacitá-los a transmitir os seus conhecimentos perante os treinandos. A URUM possui empregados que participam desses projetos como instrutores, ministrando treinamentos para os empregados da Unidade e inclusive colaborando com conhecimentos técnicos na elaboração dos vários módulos (Excelência da Manutenção). Outra forma de compartilhar conhecimento é disponibilizando empregados para atuar como auditores internos do MASP-P. A URUM possui um empregado que atua nessa atividade, proporcionando a troca de conhecimento e experiência entre Unidades. O Banco de Idéias Sanepar (BIS) e Equipe de Melhoria da Qualidade (EMQ), são ferramentas da qualidade disponibilizadas na Intranet, desde 1997, que permitem reter e compartilhar idéias, inovações e melhorias de processos. No caso da URUM o registro é interno em planilhas eletrônicas e muitas idéias tem abrangência por toda a Gerência. A partir de 2011 foi implantado o uso da ferramenta corporativa. Qualquer membro da força de trabalho pode registrar a sua idéia ou sugestão, que é encaminhada ao Gerente e, após a sua viabilização é divulgada e compartilhada pelos demais (ver 6.b). O SNS, disponível para consulta a todos os colaboradores da empresa, é o instrumento de registro e compartilhamento dos procedimentos documentados que definem a padronização das atividades desenvolvidas em todos os processos da empresa, desenvolvidos pelos próprios empregados, revisados por especialistas de processos e aprovados por níveis gerenciais. A retenção do conhecimento ocorre, também, com o Programa Gestão por Competência (ver 6.b), que busca a promoção profissional e salarial dos empregados, conforme seu desempenho e avaliação. Além da possibilidade de crescimento pessoal e profissional, como forma de reter e atrair pessoas, a empresa disponibiliza um conjunto de benefícios (tabela 6.e.2), referência no mercado de trabalho. O controle das práticas de compartilhamento e retenção do conhecimento é realizado por meio do sistema de reuniões, bem como do cumprimento da Matriz de Capacitação. 33 PNQS 2011 Nível I – URUM Informações e Conhecimento Aprendizado As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. Alguns exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2011 2010 2009 2008 2006 Melhorias e inovações Implantação do “Enquanto Isso” – informações de interesse social, ambiental e de qualidade de vida, afixadas nos banheiros da URUM. Projeção do volume micromedido previsto para o roteiro de leitura diário. Introduzido módulo de treinamento de lideranças. Controle Industrial em rede, disponibilizando informação diária da produção e a projeção de volumes. Utilização do CCC para informação e acompanhamento diário do volume micromedido da unidade, auxiliando no controle de perdas. Construção da Sala de treinamento da Sede da URUM. Implantação do Programa Gestão por Competência. 34 PNQS 2011 Nível I – URUM Pessoas 6. PESSOAS 6.a – Definição e implementação da organização do trabalho A estrutura organizacional formal de cargos é definida pela Diretoria da empresa e validada pelo CAD, cuja última atualização ocorreu em 2006. A USRH faz o gerenciamento e controle do PCCS, define as políticas e procedimentos de administração funcional e salarial, a estrutura técnica, perfis de carreira profissional, habilidades desejadas e descrição das atribuições de cada cargo. Os cargos são definidos para atender os sistemas organizacionais e são segmentados em duas carreiras: Analistas (carreira de nível superior): empregados com formação universitária exigida na função; Técnicos (carreira de nível médio): empregados com formação em segundo grau, na função de técnico especializado e prático, administrativo, comercial e operacional. A restrita segmentação de cargos possibilita fácil mobilidade do quadro de pessoal em diversas atividades e setores, sem, com isso, caracterizar desvio de função, o que incentiva a prática da multifuncionalidade e do trabalho em equipe, colaborando para o alto desempenho e a busca de inovações (tabela Per. 08). A organização do trabalho, na URUM, está estruturada nos processos principais e de apoio (tabela Per. 05). As Coordenações e suas áreas organizam-se em equipes, com atividades ou escalas sistematizadas, de acordo com padrões de trabalho definidos no SNS. O grau de autonomia formal para cada função encontra-se definido na descrição de cargos da USRH e, para os cargos da Alta Direção, as atribuições estão descritas no Sistema de Modelo de Gestão. A tabela 6.a.1 demonstra o grau de autonomia dos diversos níveis e funções, dentro da organização. Ao mesmo tempo em que existe a estrutura formal, Tabela 6.a.1 – Grau de Autonomia da Força de Trabalho a URUM insere práticas sistematizadas Função Propor Aprovar Definir Gerir Melhorar implementando ações de melhoria para a Gerentes e Coordenadores x x x x x excelência da gestão. Para suprir a dificuldade da Analistas x x x x distância entre os sistemas e a sede da gerência, Gestores e Técnicos x x x visando a cooperação e a comunicação eficaz, foi Administrativos, criada uma estrutura informal de redes desde 2004, x x Comerciais e Operacionais que consiste na criação de quatro Bases Regionais (Cianorte, Cidade Gaúcha, Iporã e entorno de Umuarama) abrangendo toda a área da Unidade. Essas Bases são responsáveis pelo suporte aos sistemas menores da sua microrregião fornecendo estrutura on line, para o recebimento e repasse de informações, subsidiando a tomada de decisão. Para estimular a cooperação e a comunicação eficaz, a URUM incentiva a participação do trabalho em equipe com representantes de diversas localidades e áreas por meio das “equipes formadas” (tabela Per.17), desvinculados da estrutura hierárquica. Exemplos: Para garantir agilidade de execução das atividades e a disseminação das informações, em 2008 foi implantado o método de controle diário de micromedição. E a partir de 2009 este processo passou para o Centro de Controle Comercial, como ferramenta que consiste na disponibilização de local para alimentação e consulta dos dados referentes ao processo comercial, como a planilha de controle diário do volume micromedido, por grupo de leitura. Os leituristas, em dias de folga de leitura ou término antecipado de roteiro, trabalham em atividades diversas, tais como: comercialização de ligações de esgoto, atualizações cadastrais e cobrança de clientes inativos; Problemas específicos e pontuais como a elaboração do PMSB, são também solucionados por meio de formação de equipes de estudo ou comitês, envolvendo colaboradores vinculados ao assunto e especialistas. O controle e verificação da eficácia do trabalho implementado é realizado por meio do sistema de reuniões e dos padrões de trabalho da tabela 1.f.1. 6.b – Reconhecimento e incentivos para estimular o alcance das metas O estímulo ao alcance de metas, por meio da remuneração, tem como instrumento principal o Sistema de Gestão por Competências que, desde 2006, por meio dos itens de avaliação “melhoria de processos” e “orientação para resultados”, objetiva ainda incentivar a busca por inovações e o crescimento profissional de cada um, premiando os empregados que apresentam bom desempenho com promoções salariais. Aqueles que não alcançam índices mínimos nos resultados da avaliação são estimulados à melhoria de desempenho para que, no próximo ciclo do programa, possam ser melhor avaliados. Para isso, o Sistema de Gestão por Competências prevê a definição de Planos de Melhorias para estes empregados. A exigência de escolaridade mínima como requisito de acesso, tem também estimulado a volta de empregados aos bancos escolares, e para cursos técnicos de interesse da organização, a Sanepar concede incentivo financeiro. Atualmente três empregados da URUM participam deste programa. Outra forma de incentivo, que constitui um importante instrumento para promover a mobilização pelo desafio, condicionando seu recebimento ao alcance de metas corporativas, é o Programa de Participação nos Resultados – PPR. Adotado, desde 1999, os empregados são estimulados a atingir as metas anuais de indicadores pré-determinados, visando o recebimento de uma remuneração como prêmio. Os indicadores e a forma de distribuição do montante destinado ao PPR são acordados dentro de uma comissão constituída por representantes indicados pela Empresa, pelos Sindicatos e um representante eleito pelos empregados, tendo como base o lucro da empresa apurado no ano anterior e a legislação pertinente. O estímulo da força de trabalho no alcance de resultados é buscado, desde 2004, comunicando a todos a formulação do planejamento anual. O planejamento é coordenado pelo Gerente e pelos Coordenadores, com a participação das demais lideranças e gestores de processos de toda a Unidade, onde são definidas as projeções, as necessidades de melhorias, planos de ação, recebendo e repassando feedback do Plano de Gestão aos colaboradores, cada qual em suas bases regionais. Sabendo que o reconhecimento promove a mobilização das pessoas por meio da motivação, a liderança da URUM tem implementado diversas práticas, as principais são apresentadas na tabela 6.b.1 que, além de estimular o alcance de resultados, também incentiva a cooperação, a comunicação e o compartilhamento de conhecimentos, idéias e habilidades. 35 PNQS 2011 Nível I – URUM Pessoas Tabela 6.b.1 - Formas de reconhecimento e incentivo ao compartilhamento Prática Descrição Confraternização entre os colaboradores da URUM, com o objetivo de incentivar a integração entre estes e familiares, junto com a associação de empregados e parceiros. Reconhecimento Homenagem aos empregados que completam 15, 20, 25 e 30 anos de serviços com entrega por tempo de de bottons, como forma de reconhecimento e agradecimento, pelo comprometimento com a serviço na Empresa empresa, durante esses anos. Aposentadoria por Homenagens com entrega de placas aos ex-empregados, por ocasião da aposentadoria, tempo de serviço como forma de reconhecimento pelos serviços prestados. Eventos de Promoção, junto a Associação de Empregados, de eventos de confraternização entre os confraternização empregados e familiares, encerramento do exercício e comemoração ao Natal. anual A URUM reconhece o empenho da sua equipe ou empregado por algum feito extraordinário, Reconhecimento por meio de e-mails de elogio emitido pelo Gerente. Eventualmente, são realizadas pelo desempenho confraternizações por atingimento de metas e término de tarefas importantes (exemplos: Combate à perdas, PMSB’s). Reuniões eventuais Jantar promovido periodicamente, com lideranças, para a avaliação de resultados e com a Alta Direção divulgação de informações. Reconhecimento Individual Grupo Dia do Trabalhador Compartilhado x x x x x x x x x O incentivo à criatividade e desenvolvimento de idéias também é praticado, proporcionando a autonomia e busca de respostas rápidas. Grande parte dessas melhorias de processos surgem durante avaliações de desempenho operacional de indicadores, ou unidades operacionais vinculadas a atingimento de metas, ou nas rotinas diárias de serviço. A partir de 2009 a Unidade implantou o Banco de idéias, que é um instrumento que permite o registro de desenvolvimento/aplicação de idéias que resultem em melhorias operacionais, administrativas ou comerciais dentro da Unidade. A Gerência incentiva a criação de soluções e melhorias que resultem em racionalização administrativa e operacional, disponibilizando os recursos necessários para sua implementação. Exemplos: Melhorias na homogeinização da mistura do coagulante, com adoção de serpentina nos floculadores da ETA/Iporã; Melhorias nos processos de tratamento nas ETE’s, buscando atingimento do ICE, como instalação de cortinas defletoras nas saídas de efluente, evitando o lançamento de materiais sólidos no corpo receptor, instalação de descargas de material sobrenadante a gravidade nos reatores anaeróbios, reduzindo o tempo de operação da descarga e evitando formação de amônia, entre outras. Outro aspecto importante são as oportunidades de movimentação interna dos empregados, que visam promover o reconhecimento e compatibilizar, de forma transparente, a satisfação profissional com a carreira e o alcance das metas. Neste sentido, a URUM mantém um banco de registro de manifestações espontâneas dos empregados desde 2004, visando o atendimento de sua necessidade particular ou profissional em relação à mudança de atividade ou de local de trabalho. Exemplo disso, é que nos meses de janeiro a junho/2011 foram movimentados oito empregados entre as coordenações e cidades, com o cuidado de que tais permutas não causem prejuízos no desempenho dos resultados operacionais/comerciais da Unidade. Outros critérios também são utilizados para a movimentação interna: • Quando uma vaga é aberta, antes do preenchimento por um novo empregado, a Coordenação verifica se há interesse de mudança de local de trabalho por algum colaborador, mediante análise dos requisitos de desempenho e competência do interessado, efetuando a adequação da lotação. Essa verificação é feita em colegiado (Gerência/Coordenadores); • Quando há alguma reestruturação que exija movimentação de pessoal em cidades diferentes, a Unidade utiliza critérios de escolha para minimizar os transtornos, estabelecendo uma oportunidade de retorno ao local de origem. Exemplo: Descentralização das bases de leitura visando a otimização de deslocamento. De todos os empregados anteriormente transferidos, somente dois aguardam o retorno. As formas de integração das pessoas recém-contratadas com a cultura organizacional são realizadas sistematicamente, desde 2004. Depois de habilitado e contratado, a área de RH da Unidade encaminha o empregado para uma conversa com o seu Coordenador, onde são expostos os valores da Sanepar e da Unidade, já de posse do Manual de Segurança e informado sobre o funcionamento da FUSAN e Fundação Sanepar. Nesta conversa são enfatizadas as atividades, esclarecido o motivo da contratação, o que a Sanepar espera do mesmo, além de serem apresentados exemplos concretos que demonstram o comprometimento e o respeito para com a empresa, visando inserir este novo membro com os valores existentes na força de trabalho, além de apresentar os programas da qualidade em desenvolvimento, a estrutura organizacional da Sanepar e da Unidade. Além disso, a Coordenação da lotação do novo membro, promove a integração deste na equipe, buscando agilizar a sua inserção nessa nova cultura e prepará-lo para o exercício da sua função, com programação de treinamentos, sendo iniciado no local de trabalho por meio de treinamento em serviço. Após todas estas etapas, o Coordenador avalia o desempenho do empregado, com preenchimento de relatório de avaliação, encaminhado ao Gerente e, finalmente, à USRH. Este relatório informa o nível de aptidão do empregado para desenvolver as atividades de acordo com a função para a qual foi contratado. A partir de 2011 a Unidade passou a entregar o Manual das Políticas Corporativas, Missão, Visão e Código de Ética da Unidade (tabela 1.a.2) e Diretrizes da DO. O empregado é inteirado dos benefícios sociais e outros, através dos empregados do setor de RH e do Programa Conhecendo a Sanepar, corporativo desde 2006, o qual tem o objetivo de promover a integração dos novos membros, lotados na URUM, por meio da programação de repasse de informações institucionais, benefícios da Fundação Sanepar, Planos de Saúde e de benefícios complementares, e políticas de segurança e medicina do trabalho, incluindo também visitas nas principais unidades operacionais (ETA´s, ETE´s e escritórios de atendimento). O controle de reconhecimento e incentivos para estimular o alcance de metas é feito através do sistema de reuniões. 36 PNQS 2011 Nível I – URUM Pessoas 6.c – Identificação das Necessidades de Capacitação e Desenvolvimento Com o objetivo de garantir o êxito das estratégias e o desempenho individual das pessoas, a URUM identifica as necessidades de capacitação e desenvolvimento, desde 2004. As necessidades de treinamento são também levantadas por ocasião da avaliação do Sistema de Gestão por Competência. Todas as demandas são registradas na Matriz de Capacitação, que integra o Plano de Gestão Anual, possibilitando que os programas de treinamento sejam incorporados de forma planejada, assegurando as demandas de desenvolvimento, para o exercício das funções atuais e futuras. Os líderes da Unidade atuam de forma direta em todas as atividades. Isto permite o estabelecimento de compromissos mútuos e a identificação das necessidades de treinamento com as pessoas que serão capacitadas nas seguintes oportunidades: Formas de identificação Sistema de Gestão por Competência Estratégias da organização Nova metodologia ou tecnologia Reciclagens Iniciantes na função Benchmarking PPRA Observação na rotina diária Tabela 6.c.1 – Identificação de necessidades de capacitação e desenvolvimento Necessidades de treinamento Desde/ Freq. Na avaliação dos requisitos, cada empregado é entrevistado por seu coordenador. Quando são identificadas deficiências de desempenho, as mesmas são corrigidas com melhoria na capacitação. É negociado o Plano de Melhoria Individual. Os treinamentos são atendidos por ocasião de 2006 programações corporativas e na Unidade, por programações específicas: Tratando o Esgoto – Anual Ambiente Legal, inclusive terceirizados, Coletas de Amostras de Água, Excelência da Manutenção, Qualidade da Água – Excelência Humana, Segurança do Trabalho, treinamento em bombas dosadoras e vários outros, quando da aquisição de equipamentos, pelo fornecedor, dentre outros. Na necessidade de mudanças de processos, novos equipamentos, expansões e outros Eventuais desenvolvimentos que exijam a capacitação das pessoas. Sempre que há alteração de procedimentos, são levantadas necessidades de treinamento junto às 2006 pessoas que estarão envolvidas no processo. Exemplo: Treinamentos em VTAs. Periódico Situações de risco que exijam domínio, controle e habilidade, necessitam de reciclagem contínua, 2004 tais como treinamentos de combate a incêndio, vazamento de gás cloro e direção defensiva. Anual Colaboradores recém admitidos são capacitados e desenvolvidos para a nova atividade, em sua 2004 grande maioria, por treinamento em serviço e Sistema Normativo. Contínuo Nas visitas técnicas às Unidades de referência são identificadas necessidades de treinamento para 2009 a implementação de novas práticas e procedimentos. Exemplo: Técnicos químicos. Eventual Identifica necessidade de treinamento com base no levantamento dos riscos físicos, químicos, 2004 biológicos e dos problemas ergonômicos. Anual Todos os colaboradores são observados em suas rotinas de trabalho, pelo superior, facilitando a 2004 identificação de deficiências e necessidades de treinamentos. Contínuo A partir das necessidades identificadas na tabela 6.c.1, os coordenadores e o gerente, realizam a análise para confirmar e/ou incluir novos treinamentos, se oportunos. Estas necessidades compõem a Matriz de Capacitação, que é o instrumento de gestão de desenvolvimento do pessoal, e integra o plano de gestão e é controlada, pelo setor de recursos humanos e por meio do sistema de reuniões. 6.d – Identificação e tratamento dos perigos e riscos relacionados à saúde ocupacional e à segurança Desde 2004, a URUM faz a identificação dos fatores de risco, por meio do processo de estruturação da segurança e saúde ocupacional, utilizando metodologias e programas conduzidos pelo SESMT, Fundação Sanepar e CIPA. Todos os riscos são identificados através da Matriz de Treinamento e implementados de acordo com as oportunidades disponibilizadas pelos programas corporativos e também promovidos pela Unidade. Os principais programas corporativos ou locais, instituídos na Sanepar para a segurança e saúde ocupacional são: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA: Identifica os riscos e problemas que os empregados estão expostos nos ambientes de trabalho. São elaborados planos de ação para minimizá-los ou mesmo eliminá-los, conforme IT/RHU/0072. Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO: Visa promover a saúde dos empregados, considerando o perfil epidemiológico de cada um. São realizados, obrigatoriamente, exames médicos ocupacionais anuais, inclusive específicos àqueles que estão expostos a riscos físicos (ruído e vibração), riscos químicos (laboratório) e riscos biológicos (trabalho em esgoto). O programa permite o controle das condições de saúde dos empregados, por meio de medidas de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados às suas atividades laborais e de doenças crônicas ou degenerativas. A USRH realiza avaliação dos resultados e, em caso de existência de restrições (inapto), solicita à URUM a adequação da atividade do empregado, visando mantê-lo na atividade laboral. Levantamento de condições inseguras: Efetuado pelos Técnicos de Segurança da USRH, em locais de risco para identificação de condições inseguras. A IST é encaminhada para a Coordenação pertinente, que elabora ações de eliminação dos riscos. A URUM, em conjunto com CIPA e USRH, está implantando, a partir de 2011, a Auditoria de Segurança do Trabalho, com o objetivo de detectar/elaborar planos de ação para eliminação de condições/atos inseguros; LTCAT Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho: Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança e engenheiros de segurança do trabalho, visando analisar e identificar os riscos (gravidade/exposição) que cada função está submetida. SIPAT: Realizada anualmente e coordenada pela CIPA, visa conscientizar os colaboradores sobre a segurança no trabalho por meio de palestras de sensibilização. Outras ações desenvolvidas para tratar os principais riscos demonstram o compromisso da URUM com a qualidade de vida e saúde dos empregados (tabela 6.d.1). CIPA: Formada por representantes de cada processo e de locais de trabalho, que se reúnem mensalmente para discutir e encaminhar propostas de ações para promover segurança e saúde dos empregados, analisar acidentes e incidentes ocorridos no período; 37 PNQS 2011 Nível I – URUM Pessoas Mapas de Risco: Mantidos atualizados em todos os ambientes da URUM, com representação gráfica dos fatores que podem representar riscos à saúde dos trabalhadores, com objetivo de conscientizar e informar; Ginástica Laboral na empresa: Realizada, 3 vezes na semana, na sede da URUM, consiste em exercícios específicos que atuam de forma preventiva e terapêutica, trabalha o alongamento e a compensação das estruturas musculares envolvidas nas tarefas operacionais Tabela 6.d.1 – Tratamento à saúde ocupacional diárias. Como medida preventiva, a URUM, junto Princ. riscos Tratamento com USRH, tem distribuído, desde 2006, a todos os empregados, inclusive os recém contratados, a Ambientais: Ações oriundas do PPRA e mitigações específicas para cada cartilha “Instruções de Segurança do Trabalho, Físicos, Químicos e caso. Saúde Ocupacional e Serviço Social”, com o objetivo Biológicos principal de orientar quanto aos cuidados que o Trabalho conjunto com a Assistência Social da USRH, empregado deve ter ao desenvolver suas atividades, identificando necessidade de encaminhamento do bem como a importância da integridade física, não Dependências empregado e familiar com dependência química a clínicas de químicas recuperação e acompanhamento da evolução. Dois casos de só para a empresa, como também para a família. alcoolismo foram resolvidos na URUM. Em 2010, foi realizado treinamento pela Polícia Militar, com o tema “Palestra Preventiva contra Vazamento de Treinamento anual (teórico e prático) prevenção e controle Gás Cloro de vazamentos, para todos empregados envolvidos. Mordida de Cães”, com o intuito de minimizar a Treinamento anual, aproveitando ocasião de substituição de Incêndio ocorrência de acidentes, com os empregados, em carga dos extintores e ou nas SIPAT’s. atividades de campo. A URUM busca identificar, corrigir, tratar e prevenir as situações de perigo ou riscos que possam ameaçar a integridade física ou psicológica de seus empregados. Exemplo disso é avaliação mensal e preventiva, nos veículos. Implantada em 2011, a CIPA faz inspeção dos veículos, na região onde a CIPA esteja reunida, por meio de planilha de inspeção, onde são registrados os apontamentos, para análise e tomada de ação pela área pertinente, se for o caso. Isso gera manutenções preventivas, corretivas e melhorias constantes. O controle de acidentes e análise das ocorrências é realizado pelo sistema de reuniões da CIPA e pela Coordenação de Planejamento/Administração. As Coordenações formais e a Gerência recebem também, mensalmente, a cópia das Atas de reuniões da CIPA (meio físico ou eletrônico), para tratamento adequado das condições de risco ali relatadas, as quais são discutidas entre Gerente e Coordenadores para resolução. A normatização da segurança do trabalho é definida pelos principais padrões de trabalho e Normas Regulamentadoras de segurança, conforme tabela 1.f.1, sendo que a URUM tem uma comissão formalizada desde 2009 e coordenada pelo RH, com integrantes de todas as Coordenações e Bases Regionais, com a finalidade de gerir todas as demandas pertinentes a entrega e devolução de uniformes, EPI´s e EPC´s e encaminhamento adequado nas ocorrências de acidentes (emissão de CAT´s e processos de acidentes de trânsito), descrita na tabela Per. 17. 6.e – Avaliação da satisfação das pessoas Para atender o objetivo estratégico “Promover a Satisfação das Pessoas” (tabela 2.a.1), os fatores que afetam o bemestar, satisfação e comprometimento são identificados a partir da aplicação da pesquisa do Clima Organizacional, realizado desde 1999, sendo o gestor do processo, a USRH. A partir de 2001, a satisfação das pessoas passou a ser avaliada por meio da pesquisa Fale Francamente, com periodicidade bienal, em que a média dos resultados dos aspectos consultados, representa o nível de satisfação dos empregados. Foi divulgado o resultado da pesquisa a todas as lideranças da Unidade. Através da identificação dos fatores que afetam o bem-estar, a satisfação e o comprometimento das pessoas, a Alta Direção, efetua a análise do cenário e implanta as melhorias que são de gestão da Unidade, conforme demonstrado na tabela 6.e.1. Muitas oportunidades de melhorias foram identificadas nas entrevistas individuais com os Coordenadores, através do Sistema de Gestão por Competências, com periodicidade anual (tabela 6.c.1). A partir de 2005, a pesquisa passou a ser realizada, via on line, pela Intranet, com acesso permitido, através de senha para todos, visando garantir a credibilidade e confidencialidade do processo. A última avaliação foi efetuada em 2009 e os resultados referentes à satisfação dos empregados são representados no Indicador Ipe04 (critério 8). O bom resultado obtido no indicador pode ser atribuído a diversos benefícios citados e fatores inerentes à cultura do empregado da Sanepar (comprometimento e valores), mas também refletem um conjunto de ações implementadas na Unidade ao longo dos últimos anos, e que podem ser aferidos nos próprios relatórios da pesquisa, tais como: Melhorias no ambiente de trabalho (Condições de trabalho), com troca de mobiliários, instalação de ar condicionado, adequação de vestiários e sanitários, atendimento ao cliente (*); Qualidade do ambiente (*); Incentivo aos empregados para visitas de benchmarking; Imagem da empresa: fortalecimento da marca e identidade sanitarista (*); Rumo da empresa: Divulgação da Missão, políticas, discussão de indicadores com colaboradores (*); Liderança: Cultura do comprometimento com a sociedade sempre foi cultivada na Unidade (*); Relacionamento entre colegas (*); Gestão de processo (*); Comunicação (*); Integração entre áreas: todas as coordenações se apóiam em vários projetos; Crescimento (*); Reconhecimento (*); Ética: Cobrança de postura ética, com parceiros, diretrizes da diretoria, clientes (*). Obs.: (*) São itens onde a Unidade, ou obteve nota muito alta, ou esteve igual ou acima da média da empresa, no conceito dos colaboradores. A pesquisa é disponibilizada a todas as Unidades da corporação e traz subsídios para identificar o grau de satisfação, dividido em dois requisitos: Estrutural: mede a satisfação em relação a remuneração, benefícios oferecidos, condições de trabalho, qualidade do ambiente, imagem da empresa, rumo da empresa e desenvolvimento profissional e pessoal; Relacional: mede a satisfação em relação a liderança, relacionamento entre os colegas, gestão no processo, comunicação, integração, crescimento, reconhecimento e ética. As melhorias estruturais e de integração são incentivadas pela Gerência, coordenadores e lideranças da Unidade no dia-a-dia, os quais empenham-se, pessoalmente, na promoção da satisfação da força de trabalho e são responsáveis pelas melhorias e pela manutenção do entusiasmo do grupo, conforme tabela 6.e.1. Na tabela 6.e.1, apresenta-se o tratamento das principais situações identificadas e o grau de evolução da satisfação. 38 PNQS 2011 Nível I – URUM Pessoas Tabela 6.e.1 – Identificação e tratamento dos fatores que afetam a satisfação das pessoas Fator identificado Tratamento Ampliação da rede de conveniados no Plano de Saúde; Realizar visitas hospitalares; Todos os novos credenciamentos e cancelamentos são amplamente Divulgar os novos convênios; Novos divulgados; 100% dos internamentos são acompanhados pela Benefícios convênios por pedido de empregado; Pouca representante da Fundação; Foram realizados novos convênios a partir oferecidos informação sobre os benefícios (Plano de da solicitação dos empregados; Foram realizadas palestras e saúde e FusanPrev); Estender o Programa treinamentos, juntamente com o evento Conhecendo a Sanepar. de Educação Profissional para cursos Resultado 2009= 7,69 superiores. Resultado 2007= 7,83 Em aquisição, cadeiras, mesas e móveis adequados. Foram Estrutural Mobiliários antigos e não ergonômicos; Condições disponibilizados vários aparelhos de celular para empregados de campo. Parque de informática sub-dimensionado; de trabalho Ar condicionado para todas as salas da gerência e muitos ambientes fora Resultado 2007 = 7,39 da sede. Resultado 2009 = 8,04 Escritórios de atendimento ao público Construído novo escritório de atendimento em Umuarama, considerando precários. Unidades Operacionais fatores como acessibilidade, iluminação, ventilação e outros. Essa nova Qualidade necessitando de reformas. Sanitários e área possibilitou adequar as áreas de todas as coordenações da sede, do vestiários inadequados nos sistemas. Muitos melhorando a qualidade do ambiente para os colaboradores. Foram ambiente colaboradores no mesmo ambiente. adequadas as instalações de Iporã, Cruzeiro do Oeste, Pérola, Tapira, Resultado 2007 = 7,29 Cidade Gaúcha e em outros sistemas. Resultado 2009 = 7,63 Aperfeiçoar o preparo das lideranças para o Treinamento de Desenvolvimento Gerencial para as lideranças. Liderança exercício do profissionalismo na gestão. Orientação de líderes para gestão de processos que resultem em Resultado 2007 = 7,39 benefícios para os empregados e sociedade. Resultado 2009 = 7,53 Incentivo a atividades compartilhadas. Exemplos: VTA’s, comercialização conjunta de ligações de esgoto, palestras em associações de bairros, com participação da Coordenação de Clientes, Redes, DMA e área de Deficiência de integração de programas entre obras; palestras a representantes de condomínios (Industrial, Redes, Integração todas as áreas; Clientes e DMA). Ações de Voluntariado, envolvendo várias Resultado 2007 = 6,83 coordenações e bases, como Campanhas do agasalho na sede e bases, especialmente em Iporã. Doações a áreas atingidas por catástrofes. Resultado 2009 = 7,19 Efetivar, dentro da gestão dos contratos, a melhoria da mão de obra terceirizada. Exemplos: treinamento e avaliações nos processos SME e Melhorar a qualidade e comprometimento Gestão de SGM. Participação conjunta da Coordenação de Redes, em fiscalização Relacional dos serviços terceirizados e próprios. Processos de obras da USPO-NO. Multifuncionalidade de operadores. Exemplos: Resultado 2007 = 7,86 Geofonamentos, VTA’s, comercialização de ligações, empregados multifuncionais nos pequenos sistemas. Resultado 2009 = 8,11 Capítulo Aspectos Reconhecimento Sistematizar emissão de e-mail de elogio, comemorações eventuais por Deficiência no mecanismo de resultados operacionais ou tarefas concretizadas. Exemplo: Perdas e reconhecimento pelos resultados alcançados. PMSB’s. Confraternizações em finais de ano e datas comemorativas. Resultado 2007 = 7,50 Jogos de Integração. Resultado 2009 = 7,18 Ética Reforçadas as questões de relacionamentos com clientes, fornecedores, poder concedente, responsabilidade social da empresa. Cumprimento de Sempre reforçar a importância do Normas e disposições legais junto a empregados e sociedade. Discurso relacionamento ético com a sociedade e junto condizente com a prática: perdas internas compatíveis com mensagens à força de trabalho. de racionalização da água (institucional), preservação de mananciais e Resultado 2007 = 8,80 identidade sanitarista, condizente com o tratamento do esgoto e destino do lodo resultante do processo. Resultado 2009 = 8,75 Os fatores são tratados, conforme demonstrado na tabela 6.e.1, com a participação efetiva dos líderes. Muitas das ações ali elencadas são da rotina dos Coordenadores e Líderes, no dia-a-dia, e não são todas documentadas formalmente. A gerência apóia todas as atitudes que levem a melhorias das condições de trabalho, ou que resultem em motivação dos colaboradores, decorrentes de melhorias das condições e ambiente de trabalho. As ações de tratamento de não-conformidades concluídas são, posteriormente, disseminadas à força de trabalho, por meio do sistema de reuniões descentralizadas nas Bases Regionais e Coordenações. Para manter um clima organizacional favorável, são disponibilizados benefícios e ações corporativas ou locais, sendo que alguns foram conquistados a partir dos resultados da pesquisa Fale Francamente, ou nas negociações anuais do Acordo Coletivo do Trabalho, conforme tabela 6.e.2. O controle da satisfação das pessoas é realizado por meio do Sistema de Reuniões e da pesquisa Fale Francamente. Benefício Plano Previdenciário Plano de Saúde Benefícios Assistenciais Tabela 6.e.2- Benefícios concedidos Descrição Renda mensal vitalícia normal, diferida ou antecipada; renda mensal oriunda de aposentadoria por invalidez, auxílio doença e acidente de trabalho; pensão; abono anual e pecúlio Assistência ambulatorial, médica hospitalar com obstetrícia e assistência odontológica. Programa para portadores de necessidades especiais, auxílio funeral, auxílio aquisição de próteses e órteses, auxílio medicamento (inclusive de uso contínuo). Serviços Prestados aos Serviço social, Biblioteca e Videoteca, Cantina e fornecimento de reforço alimentar e Seguro de vida em grupo. Empregados Benefícios Pecuniários Vale alimentação e refeição e Auxílio creche Ginástica laboral, condicionamento físico e atividade anti-estresse, Reabilitação profissional, Programa de dependência química, integração social, preparação para a aposentadoria, Jogos de Integração, Sesi/Sesc, Empréstimos pessoais, emergenciais e consignados, Programa de Incentivo à Educação, Participação nos lucros e resultados, Abono de férias, Auxílio material e uniforme escolar, Auxílio Transporte, Kit natalino e Vacinação contra gripe comum e A (H1N1). 39 PNQS 2011 Nível I – URUM Pessoas Aprendizado As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão na tabela a seguir a qual apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2011 2011 2010 2008 Exemplos recentes de melhorias e inovações Avaliação dos veículos nos itens de segurança. Implantação do Programa Auditoria da Segurança no Trabalho, em conjunto com USRH / CIPA. Implantação da ginástica laboral. Módulo de desenvolvimento de lideranças. 40 PNQS Nível I – URUM Processos 7. PROCESSOS 7.a – Determinação dos requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio A URUM tem os seus produtos e serviços determinados, desde a sua criação em 2004, pelas características de suas atividades que basicamente são o fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto. Os processos principais são estabelecidos de acordo com a estrutura organizacional (ver Per 1.a), definidos no Modelo de Gestão da Sanepar, visando a coerência entre as Unidades, a geração de benefícios para os clientes e para a organização, que consistem na produção e distribuição de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, comercialização de ligação e serviços, os quais estão sob as Coordenações Industrial, Clientes, Redes e a área de Desenvolvimento Operacional. Os processos de apoio, projetados para sustentar as necessidades da estrutura de funcionamento das Unidades, são as atividades de planejamento e controle, administrativo, financeiro e gestão de pessoas, sob a Coordenação de Planejamento e Administração. Subordinados diretamente a gerência, há ainda as áreas de Desenvolvimento Operacional e de Gestão Ambiental. Para definição dos requisitos de desempenho aplicáveis aos produtos e processos principais, são utilizados os canais de integração existentes com as principais partes interessadas (tabela 1.d.1), em que são identificadas as suas necessidades, conforme descrito nos critérios Liderança, Clientes, Sociedade e Pessoas, além da legislação e normas internas pertinentes. Os requisitos dos processos de apoio são definidos a partir das demandas dos processos principais, para sustentar e atender as atividades diárias. Os procedimentos dos processos principais e de apoio estão padronizados e são disponibilizados no SNS (tabela 1.f.1). Os principais requisitos identificados a partir das necessidades dos clientes e demais partes interessadas visam permitir o controle dos principais indicadores de desempenho correspondentes, e estão apresentados na tabelas 7.a.1 e 7.a.2. Processos Produção e Distribuição de Água Tratada Requisitos • Atendimento à Portaria 518/2004 - MS; • Informações mensais da qualidade da água às Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais; • Atendimento às outorgas de uso da água de mananciais. • Custo de produção de água; • Redução de perdas de água; • Regularidade no abastecimento (continuidade). • Atendimento à Resolução 357/2005 e 375/2006 do CONAMA; • Atendimento às Licenças Ambientais. Coleta e Tratamento de • Custo de tratamento de Esgoto esgoto. Tratado • Gerenciamento do lodo. • Eliminação de extravasamento de esgoto. Comercialização de Produtos e Serviços • Pronto atendimento; • Prazo; • Qualidade dos serviços e produtos; • Garantia de receita; • Redução de perdas de faturamento; • Equilíbrio econômicofinanceiro; • Preço diferenciado. Execução de • Atendimento ao Prazo; serviço de • Qualidade dos serviços. manutenção Tabela 7.a.1 – Processos principais Indicador de desempenho PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA • ICP (Índice de Conformidade com a Portaria); • Índice de Reclamações de clientes (qualidade da água); • Indicador de Outorgas • Indicador de Licenças Ambientais Forma de controle • Plano de controle analítico da água produzida e distribuída; • Programação de coletas e análises semanais da água distribuída; • Boletim Diário de Tratamento; • Auditoria gestão (UMO); • Controle dos prazos de vencimento das outorgas e licenças ambientais. • IPL (Índice de Perdas por Ligação); • Controle e análise diária do volume de produção; • Consumo médio de energia elétrica • Controle diário da água distribuída; (kwh faturado/m³ tratado); • Análise mensal de consumo de energia elétrica; • Indicador reclamação (falta de água); • Controle de consumo de produto químico; • Indicador de interrupção no • Controle do Contrato Horossazonal. abastecimento superior a 4 horas. COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO • ICE (Índice de Conformidade do Esgoto); • Indicador de Licenças Ambientais (esgoto) • Cronograma de coleta e análise de efluentes; • Boletim de operação diária; • Controle de Licenças Ambientais. • Análise mensal de consumo de energia elétrica; • Análise mensal de consumo de produtos químicos. • CONAMA 375/2006 e sistema de reuniões. • Índice de remoção de lodo. • Controle de Licenças Ambientais. • Operação diária das Estações Elevatórias; • Indicador de extravasamento. • Sistema de reuniões; • Vistoria preventiva de pontos críticos da RCE. COMERCIALIZAÇÃO DE LIGAÇÕES • Pesquisa de satisfação e pós-venda; • Repasse de conveniados; • Controle de transferência bancária; • Índice de satisfação do cliente; • Controle de reclamações da Ouvidoria; • Índice de reclamação do cliente; • Controle de reclamações totais; • VML; • Controle dos débitos; • Índice de Evasão de receitas; • Controle de contas de serviços; • Indicador de águas não faturadas • Controle de devolução de numerário; por volume; • Controle do refaturamento e das fraudes; • Índice de hidrometração; • Performance do MCP; • Indicador Tarifa Social. • Avaliação diária da micromedicão; • Controle do parque de Hidrômetros e de consumo de Grandes Clientes. SERVIÇOS • CEP; • Índice de Atendimento ao Prazo de execução do serviço; • Avaliação mensal do fornecedor; • Índice de desempenho do fornecedor • Controle do prazo de execução de serviços; de serviço; • Controle de materiais; • Consumo médio de energia elétrica (kwh faturado/m³ tratado). 41 PNQS Nível I – URUM • Incidência de extravasamento de esgotos sanitários. Processos Requisitos PROCESSOS PRINCIPAIS • Controle de meta dos Planejamento indicadores e controle • Cumprimento dos planos de ação • Resolução 203/2007 • Gestão do contrato de vigilância e limpeza Desenvolvimento Operacional Cronograma de reuniões Cronograma de planejamento anual Controle dos indicadores e custos Alerta do SISWeb Auditoria interna de processos • Auditoria interna de processos • Acompanhamento do Sistema de Licitação • Controle descentralizado de todos os contratos • Controle de saldo financeiro e prazo • Controle dos veículos através do Sistema SSA • Controle de reprografia, malote, serviços de limpeza, vigilância ostensiva e monitorada • Controle de comunicação • Pagamento a fornecedores de • Pagamento de fornecedores dentro insumos operacionais do prazo • Média de horas de treinamento • Treinar e desenvolver • Empregado com 20h treinamento empregados por ano Gestão Ambiental • • • • • Forma de controle • Controle de saldo financeiro e prazo • Contratação de serviços e Administrativo aquisições e • Gestão da frota, Financeiro comunicação, locação de bens e serviços. Gestão de Pessoas • Controle de refluxo; • Controle reposição de pavimento. Tabela 7.a.2 – Processos de apoio Indicador de desempenho • Metas atingidas • Ações executadas dentro dos prazos Processos • Controle pela USMA • Matriz de Capacitação • Fator RH-Web • Suprimento de vagas abertas • Indicador de produtividade • Controle do quadro de pessoal • Melhoria no ambiente de trabalho • Indicador de satisfação dos empregados (pesquisa Fale Francamente) • Cronograma de atendimento aos planos de ação melhoria no ambiente • Controle de horas-extras • Indicador de horas-extras • Controle mensal por meio de planilhas • Segurança e saúde das pessoas. • Indicador de absenteísmo • Índice de frequência de acidente • Coeficiente de gravidade de acidente • Redução do Passivo Ambiental; • Intervenção Socioambiental; • Proteção de Mananciais; • Agenda Unificada. • Suporte Técnico e Desenvolvimento Operacional aos processos institucionais e da URUM. • Taxa de Impacto Ambiental (TIA); • % de atendimento com Tarifa Social; • IARCE – Índice de Atendimento com Rede Coletora de Esgoto. • Cronograma das avaliações do ambiente de trabalho (PPRA) e PCMSO • Reuniões da CIPA • Atualização do mapa de risco • Eliminação das condições inseguras • Controle de Multas e Sanções; • Controle de programas e projetos sociais e técnicos em obras concluídas; • Controle dos eventos da Agenda Unificada e das ações de preservação ou sensibilização ambiental. • Auditoria interna de processos operacionais; • Reuniões de análises críticas. O tratamento e o controle dos processos principais e de apoio descritos na tabela 7.a.1 seguem os padrões de trabalho da (tabela 1.f.1) e as melhorias estão descritas na tabela 7.c.2. 7.b – Atendimento dos requisitos aplicáveis aos processos principais do negócio e aos processos de apoio Para assegurar o atendimento aos padrões dos processos principais e de apoio, bem como a abordagem para o desenvolvimento de processo, com a implantação de melhorias no sistema de gestão e atendendo aos requisitos das partes interessadas, a Unidade utiliza-se dos métodos padronizados conforme tabela 1.f.1. A padronização dos processos principais e de apoio assegura o atendimento aos requisitos aplicáveis e melhoria contínua, tendo em vista que são promovidas adequações às práticas de gestão para tratamento das eventuais não conformidades, durante as atividades de treinamento, aplicação dos processos, consenso e reavaliação de padrões. Os métodos de padronização e controle dos procedimentos dos processos principais e de apoio para a execução adequada das atividades e práticas de gestão são orientados pela estrutura de documentos do SNS (tabela 1.f.1). Os requisitos não atendidos são identificados como não conformidades, as quais são tratadas por meio de: • Elaboração de planos de ação decorrentes de análise crítica; • Formação de equipes permanentes e temporárias (tabela Per.17) para identificar causas e implementar soluções; • Treinamento e capacitação de empregados envolvidos nos processos; • Discussão do problema com o Gerente Geral da região, expondo os motivos e apresentação de propostas de solução, quando a situação requer recursos específicos ou interferência junto a determinados Órgãos Públicos; • Negociação de recursos financeiros junto a GPDO, com elaboração de projetos e contratação de serviços. Visando atender as necessidades dos clientes e demais partes interessadas, a URUM controla efetivamente os processos principais e de apoio por meio dos indicadores de desempenho estratégicos e operacionais (ver 1.h), com o objetivo de aferir o atendimento da meta, identificar os desvios e não conformidades e atuar de forma pró-ativa. Um exemplo é o trabalho realizado por meio da UMO que faz a aferição dos equipamentos, verifica a operação dos sistemas e o cumprimento dos padrões da qualidade da água em todos os Sistemas da Unidade. O controle para 42 PNQS Nível I – URUM Processos assegurar o atendimento dos requisitos dos processos principais, de apoio e das partes interessadas, são realizados conforme descrito nas tabelas 7.a.1, 7.a.2 e 1.f.1. 7.c – Análise e melhoria dos produtos/serviços e os processos principais e de apoio Atendendo aos objetivos estratégicos da Tabela 7.c.1 - Principais melhorias decorrentes de benchmarking perspectiva Processos do mapa estratégico e Referencial Data Processo Melhoria e inovação a Política da Qualidade, a URUM analisa, Implementação de melhorias nos diversos Todas GGNO 2011 processos, procedimentos e nivelamento do melhora e corrige os processos por meio das Coordenações conhecimento. seguintes práticas e metodologias: Utilização URCT-S 2010 Perdas Formatação das reuniões de análise. de ferramentas da qualidade para análise, Contratação de empresa terceirizada para a URCT-N 2010 VTA priorização e adoção de novos procedimentos execução das vistorias. para melhoria dos processos; Reuniões de Implantação da coluna dosadora tricloro em análises críticas para avaliação dos resultados USAG 2010 Operação de água poços, reduzindo a freqüência de manutenção. de indicadores, procedimentos e práticas de USRH Implementação de melhorias nas rotinas de gestão; Aprimoramento dos procedimentos 2009 Administrativo USFI RH e dos procedimentos financeiros. documentados e metodologias de controle, Instalação de lacres especiais para clientes URFI 2009 Comercialização oriundos das análises críticas; Análise crítica com potencial de fraude. de desempenho operacional e estratégico por Formatação das entradas e saídas do PHS URCE 2009 Clientes especiais meio do sistema de reuniões (tabela 1.c.1); e o uso de cartões de visitas. USMV 2009 Comercial Agilidade na comunicação entre as áreas. Utilização das equipes formadas (tabela Per.17); Utilização do sistema de reuniões em todos os níveis para apresentação de sugestões e novas idéias e As idéias de melhoria nos processos são avaliadas pela coordenação da área onde a idéia de melhoria foi sugerida e quando pertinentes são programadas para implantação. Uma forma sistematizada para melhoria dos processos ocorre por meio de identificação e seleção de Unidades que utilizam práticas ou gestões diferenciadas. Uso do benchmarking e incorporação de novas práticas no local do trabalho melhorando os resultados. Alguns exemplos são apresentados na tabela 7.c.1. A utilização de informações de outras organizações ocorre por meio de pesquisa de informações no SNIS que é utilizado principalmente para avaliar a média do setor e divulgar a marca da Sanepar, produtos e serviços (ver 3.c e tabela 1.h.1). Visando melhorar constantemente seus processos, maximizando os recursos disponíveis e gerando melhores resultados, a URUM avalia o potencial das idéias criativas por meio do sistema de reuniões. Aquelas que podem ser implantadas com pouco recurso são definidas nas coordenações, as demais são encaminhadas à Alta Direção para avaliação da relação custo/benefício. A tabela 7.c.2 apresenta as melhorias mais significativas nos processos principais e de apoio, nos últimos anos. Comercialização Coleta e Tratamento de esgoto Distribuição de água Processo Tabela 7.c.2 – Principais melhorias nos processos, nos últimos anos Melhoria Benefício ou resultado obtido Implantação do sistema de controle Registra e disponibiliza dados de tratamento de água. industrial. Substituição do produto coagulante de Assegurou o padrão da qualidade em 4 sistemas, reduziu perdas sulfato de alumínio para policloreto de no sistema produtor e na utilização de produto químico. alumínio. Substituição do produto alcalinizante de Assegurou o padrão da qualidade em 2 sistemas, reduziu perdas cal hidratada por geocalcio no sistema produtor e na utilização de produto químico. Redução do índice de perdas. Uso de ferramentas da qualidade. Controle sistematizado para redução de Resultado do IPL: 2008 = 103,41 | 2009 = 97,64 | 2010 = 96,97 | perdas. jun/2011 = 89,48, menor índice de perdas da Sanepar. Implantação planilha de controle de Reduziu a quantidade de água no processo de manutenção das descargas preventivas RDA. Pesquisa de vazamento dirigida nos Maximização dos recursos humanos e da utilização de maiores sistemas e nos que apresentam equipamentos, permitindo maior atuação e a redução das perdas. dificuldades de abastecimento Descentralização de laboratórios para Melhoria na logística de transporte de amostra de água para avaliação microbiológica análise. Execução de vistorias técnicas Eliminar as irregularidades na RCE, realizadas 21.317 vistorias. ambientais. Manutenção preventiva da RCE. Evitar extravasamento em PVs, obstrução de redes e ramais. Uso agrícola do lodo de esgoto. Transformou o passivo ambiental em um insumo agrícola. Implantação de cortina defletora nas Retenção dos sólidos suspensos, evitando seu lançamento no saídas das lagoas corpo receptor. Novos leitos de secagem e caixa de areia. Eficiência do processo (descarte de lodo na quantidade correta). Criação de bases descentralizadas de Readequação dos roteiros, atentando para o grau de dificuldade leitura de cada grupo, diminuindo os deslocamentos em rodovia. Planilha de cobrança de débitos. Cruzamento de dados do SGCF/ banco de dados dos municípios. Implantação de identificador em EVA nas Facilidade na identificação da numeração do hidrômetro em ligações em caixas subterrâneas caixas subterrâneas. Controle diário do VML por grupo de Facilidade de identificar desvios do VML e realizar ações leitura. corretivas. Resp. Ano Industrial 2008 Industrial 2009 Industrial 2011 URUM 2006 Industrial 2010 Redes 2008 Industrial 2011 Redes 2009 Redes Industrial 2008 2009 Industrial 2010 Industrial 2010 Clientes 2009 Clientes 2009 Clientes 2009 Clientes 2008 43 Apoio oPlanejamento e Administração PNQS Nível I – URUM Ginástica laboral na empresa Gestão dos desperdícios e controle de consumo de energia elétrica. Implantação e adequação de escalas de horários, devido às melhorias dos processos. Efetiva utilização do SISWeb como instrumento de registro e acompanhamento do Planejamento Estratégico. Melhorou a qualidade de vida dos empregados e a motivação. Funcionário exclusivo para gestão de faturas de energia elétrica. (ver Ipa04) Redução Hora Extra: 2006 = 32.761 | 2007 = 23.717 | 2008 = 18.326 | 2009 = 15.938 | 2010 = 14.188. Melhoria da qualidade de vida dos empregados. Controle eletrônico dos prazos definidos nos planos de ação em relação às metas, além de facilitar a atualização e disponibilização das informações. Estratificação dos indicadores por coordenação. Processos Planej. 2010 Industrial 2008 URUM 2006 URUM APE 2010 O controle da melhoria dos produtos e serviços dos processos principais e de apoio é realizado por meio do sistema de reuniões de análise crítica de indicadores estratégicos e do SISWeb. 7.d – Seleção e avaliação de fornecedores A seleção e qualificação dos fornecedores ocorrem em dois grupos, conforme demonstrado no Perfil 1.f, sendo da seguinte forma: Fornecedores externos: a seleção dos fornecedores externos é realizada por meio da verificação do atendimento aos requisitos exigidos no edital de licitação quando do cadastramento, em que os fornecedores apresentam todos os documentos legais, até o julgamento pela Comissão de Licitação, ou pela avaliação do pregoeiro e da equipe de apoio. O cadastro corporativo tem papel importante na seleção desses fornecedores, controlado pela USAQ, por meio do PF/AQS/0005, garantindo a contratação de empresas idôneas e produtos homologados. As formas de contratação estão definidas no PF/AQS/0004, atendendo a Resolução 203/2007 da Diretoria, a Lei Federal 8.666/93 e Estadual 15.608. As licitações, coordenadas pela USAQ, buscam assegurar a transparência e redução de custos nas contratações de obras e serviços, além de aquisição de materiais, insumos e equipamentos. O tipo de licitação é pelo menor preço, com atendimento à capacitação técnica, conforme o porte do objeto licitado, exigido no edital. Todos os processos licitatórios podem ser monitorados via home page da Sanepar, pelo Sistema de Licitações, que permite atualização imediata de editais, assegurando agilidade, transparência, integração entre áreas e qualidade nas contratações. Em 2006, outra inovação foi a implementação do Pregão Eletrônico, modalidade de licitação que permite aos fornecedores e a qualquer pessoa interna o acompanhamento da licitação, também assegurando transparência. Todo o processo de qualificação, seleção e contratação de fornecedores é controlado por meio das auditorias e do Sistema de Reuniões. Nos casos de aquisição ou contratação dentro dos limites de aprovação do Gerente, realizadas diretamente pelas Unidades, existe procedimento específico, PF/AQS/0003, com base na Resolução 203/2007 da Diretoria. As condições de especificações técnicas, qualidade e prazos já são definidos por ocasião do pedido de orçamentos, registrado em documento interno denominado Comparativo de Consulta (IA/AQS/0008). Empresas suspensas de participar nos processos de licitação da Sanepar, são excluídas pela Unidade. Por motivos estratégicos e estruturais, alguns fornecedores de serviços são selecionados e qualificados de forma corporativa e disponibilizados na Sanepar. Enquadra-se nesse grupo os serviços de energia elétrica e telefonia. A URUM estimula seus fornecedores na melhoria de seus produtos e serviços, especialmente em processos de serviços contínuos, por meio das avaliações mensais onde aspectos sobre qualidade de serviços, prazo, segurança no trabalho e equipamentos são considerados, sendo solicitadas melhorias nos itens que não atendam o requisito. Nas diversas modalidades de licitação de obras e serviços, a Sanepar busca o comprometimento dos fornecedores com exigência documental de não utilização de mão-de-obra infantil, atendendo Lei Federal n.º 9.854 de 27/10/1999. Além disso, mensalmente, para que ocorra pagamento, o fornecedor deve apresentar entre os documentos, a relação nominal de recolhimento de FGTS de cada empregado envolvido na prestação dos serviços contratados. Por meio desta fiscalização, é verificada pelo gestor a não contratação de menores ou trabalho degradante e forçado. Os principais fornecedores externos de prestação de serviços de natureza contínua, vinculados aos processos principais, são avaliados periodicamente pelas áreas gestoras, por meio de instrumentos próprios de avaliação e através das reuniões de análise crítica. As avaliações ocorrem, conforme descrito na tabela 7.d.1 Serviço Fornecedor Serviços Comerciais de Campo Seletta Prazo Quantidade Qualidade E.M. Kami Prazo Quantidade Qualidade dos serviços Serviços de manutenção de redes e ramais de água e esgoto Serviços de manutenção nas ETE´s e EEE´s Requisitos Prazo CR Martinez Quantidade Qualidade Tabela 7.d.1 – Principais fornecedores da URUM Avaliação Monitoramento Comunicação Comunicação diária Avaliação mensal Fiscalização diária por com gestor do conforme edital de amostragem dos serviços. fornecedor e sistema licitação de reuniões. Acompanhamento e Comunicação diária Fiscalização diária por através da meio do CEF – programação, IT/OPE/0152 PF/OPE/0117; fiscalização de campo Fiscalização de serviços e sistema de reuniões. de campo. Comunicação diária Avaliação mensal com gestor do Fiscalização diária dos conforme edital de fornecedor, serviços. licitação fiscalização de campo e sistema de reuniões. Indicador Operacional Indicador de avaliação mensal do fornecedor Indicador de retrabalho Indicador de atendimento ao prazo de serviço Indicador de reposição de pavimentos Indicador de avaliação mensal do fornecedor Fornecedores internos: O modelo de gestão da Sanepar, com atribuições delegadas às Unidades de Negócio desde 1998, não permite a seleção e qualificação dos fornecedores internos. Portanto este relacionamento “compulsório”, na figura de parceiros, reúne as Unidades de Serviço que prestam atendimentos regionais e de abrangência Estadual, conforme tabela 7.d.2. A URUM tem como principais Unidades parceiras a USEM-NO e a USPO-NO, caracterizadas pela necessidade da regularidade operacional dos processos de 44 PNQS Nível I – URUM Processos produção de água e tratamento de esgoto e atendendo às demandas futuras. Com essas duas parceiras, são definidos os requisitos de qualidade e quantidade, registrados em contrato, denominado Contrato Horizontal, com vigência anual. Todas as Unidades parceiras cobram pelos serviços prestados ou disponibilizados, por meio de emissão de Notas de Serviços Internos – NSI, onde são apresentados a descrição e valores dos serviços, os quais são avaliados e confirmados mensalmente pelas coordenações responsáveis pelos serviços na URUM. Tabela 7.d.2 – Principais fornecedores internos O canal de relacionamento com a USPO-NO e USEMServiços prestados Interação NO são as reuniões Gerenciais ou específicas, Parceiros Manutenção de realizadas desde 2004, em que são discutidos assuntos Reunião, e-mail, telefone. como: forma de atendimento, cumprimento de prazos, USEM-NO equipamentos eletromecânicos programações de obras e serviços, compromissos de Implantação e ampliação de contrato de concessão e outros. Além disto, são USPO-NO sistemas de água e esgoto Reunião, e-mail, telefone. utilizados e-mails, comunicados internos, informações e Elaboração de projetos USPE Reunião, fórum, e-mail. especiais contatos diretos para discussão e solução de problemas. USAV Análises laboratoriais E-mail, reunião, telefone. A realização do controle da qualificação e seleção dos Perfuração de poços fornecedores internos e externos, considerando o seu USHG E-mail, reunião, telefone. profundos desempenho é feito por meio do processo de licitação, USRH Administração de pessoal E-mail, telefone. sistema de reuniões e dos principais padrões de trabalho Informática e USTI E-mail, telefone. (tabela 1.f.1). telecomunicação USAQ Processo de licitação E-mail, telefone. 7.d.1 – Comprometimento e envolvimento dos USMA Fornecimento de insumos E-mail, telefone. fornecedores com os princípios organizacionais USFI Pagamento de fornecedores E-mail, telefone. Para os fornecedores externos que atuam direta e USCS Comunicação social E-mail, telefone. continuamente nos processos principais da URUM, USJU Assessoria jurídica E-mail, telefone. fornecendo energia elétrica, produtos químicos, USCM Comercial e marketing E-mail, telefone. hidrômetros e materiais de manutenção, que são USMV Medidores de vazão E-mail, telefone. representados como pessoas jurídicas, não ocorrendo USCT Serviços contábeis E-mail, telefone. contato direto com a sua força de trabalho, assim, não há USAI Serviço de auditoria Relatórios, e-mail, telefone. o envolvimento com os valores e princípios da Unidade. USIA Serviço de infraestrutura E-mail, telefone. O segmento de empresas que fornece serviços aos USHI E-mail, telefone. Serviço de hidrogeologia processos principais e de apoio de forma contínua para a URUM (vigilância, limpeza, serviços comerciais de campo, manutenção de redes, ETE´s e EEE´s), é envolvido desde 2.004 com os valores e princípios por meio da participação dos seus empregados nos diversos programas de disseminação, tais como: • Reunião de início de obra ou serviço onde é estabelecido o padrão de trabalho; • Participação de todos os empregados da Sanepar e das empresas terceirizada na SIPAT e demais cursos relacionados à segurança e saúde no trabalho; • Realização de treinamentos periódicos (teóricos e práticos) para toda a equipe, abrangendo os padrões de trabalho e qualificação de agentes multiplicadores da própria empresa, que tem a função de treinar e orientar continuamente. • Reuniões de avaliação com base nos indicadores operacionais para análise dos resultados, correção de rumos e ajustes de procedimentos se necessário; • Reuniões mensais de gestão entre a Alta Direção e os responsáveis da empresa contratada. O comprometimento dos empregados dos serviços de limpeza e conservação e manutenção de redes tem sido fundamental na ação socioambiental, buscado no Programa Use o Bom Senso, quando há necessidade de realizar a separação adequada dos resíduos administrativos e das sucatas provenientes dos serviços de manutenção com aproveitamento dos materiais recicláveis. Todos os empregados receberam treinamento quanto à importância e forma de participação no programa pelo Comitê do Use o Bom Senso. Nas diversas modalidades de licitação a Sanepar, por meio do edital, nos aspectos relativos à segurança e à saúde da sua equipe e de terceiros, há a exigência do fornecimento e da utilização de todos os EPI’s e EPC’s necessários; todas as condições de higiene e segurança necessárias à preservação da integridade física dos empregados, ao patrimônio da contratante e de outrem; manutenção de um seguro; sistema de sinalização e segurança, principalmente nos trabalhos em vias públicas; elaboração e cumprimento do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho) atendendo a NR 18. Todas estas exigências do edital são inseridas nos contratos de prestação de serviços firmados com as empresas vencedoras das licitações e o cumprimento e controle são assegurados pela fiscalização e avaliação, desde os relacionamentos iniciais até a conclusão dos serviços. A URUM relaciona-se com seus fornecedores de forma imparcial e transparente, buscando efetivamente promover o engajamento e comprometimento dos seus fornecedores eventuais e contínuos, visando assegurar a cultura da excelência. 7.e – Elaboração e controle do orçamento e manutenção do fluxo financeiro equilibrado O plano orçamentário é realizado anualmente desde 1998, com previsão para o triênio, dentro das etapas de formulação e elaboração do Plano de Gestão, que consistem no Planejamento (Análise de Cenários), Montagem (Formulação dos Objetivos) e Aprovação pela Diretoria. Na etapa do Planejamento são consideradas as realizações históricas de receita, custeio operacional e investimentos, juntamente com as expectativas futuras, que estão baseadas nas diretrizes empresariais definidas no Planejamento Estratégico da Sanepar. A etapa de Montagem está subdividida de acordo com a tabela 7.e.1. Para a etapa de aprovação, a Diretoria analisa, ajusta e aprova as informações propostas, de modo a consolidar com as diretrizes organizacionais e objetivos estratégicos da Sanepar. 45 PNQS Nível I – URUM Processos As necessidades operacionais são sustentadas de acordo com o estabelecido na legislação das sociedades anônimas, com recursos próprios, provenientes do sistema tarifário de água e esgoto. As necessidades financiadas aproveitam linhas de crédito do setor de saneamento, emissão de debêntures, entre outros. O Orçamento de Resultados é controlado mensalmente pela Coordenação de Planejamento, utilizando o SCT, para garantir o equilíbrio do fluxo financeiro. Todos os custos são subdivididos em contas de análise e os Tabela 7.e.1 – Etapas do Planejamento Estimadas a partir de análise e previsão de resultados alimentam os indicadores de desempenho incremento de ligações de água e esgoto; volume financeiro, analisados posteriormente nos diversos níveis de micromedido; reajuste tarifário; inadimplência; Receitas reunião, conforme demonstrado na tabela 7.e.2. Outro investimentos para ampliações; crescimento método de controle do orçamento utilizado é o programa populacional. SISWeb, que encaminha automaticamente, todos os meses, Estimadas a partir da previsão das necessidades Despesas mensagem aos responsáveis pelo desempenho dos de custeio do funcionamento da Unidade. indicadores (Gerente e Coordenadores) quando qualquer A partir das demandas de ampliação do SAA e SES, melhorias operacionais e necessidades de parâmetro apresentar desvio da meta mensal prevista. Investimentos infraestrutura, como mobiliários, informática e O SISWeb permite que o responsável justifique no próprio veículos. sistema, as razões dos desvios dos indicadores e programe ações de correção, informações estas que são disponibilizadas à Diretoria. A necessidade de recursos financeiros para atender o custeio e despesas operacionais e administrativas é levantada durante a fase do planejamento estratégico, quando cada Unidade de Negócio elabora o seu orçamento de resultados. Este orçamento visa demonstrar as previsões de receitas, Tabela 7.e.2 – Controle do orçamento de resultados custos e despesas, considerando dados históricos, demandas previstas, provisões Contas Sistema de controle Descrição para implementação de planos de ação análises Indicadores Práticas para atendimento a indicadores e metas 100 Custo pessoal Resultado líquido; (tabela 2.b.1) e possíveis incrementos de Reunião das EBITDA; 200 Custo materiais Unidades; Margem despesa custos dos fornecedores. A sustentação 300 Serviços de terceiros Reunião da operacional e de do orçamento de resultados advém dos 400 Gerais e tributárias Alta Direção; pessoal; recursos próprios da Sanepar. 500 Depreciação e amortização Reunião DO; Horas extras; Após a elaboração do orçamento de 600 Serviços internos SISWeb. Despesas da Unidade; Custo operacional. 900 Financeira resultados, cada Unidade encaminha a sua previsão anual para a Diretoria, que analisa a sua consistência confrontando com as orientações contidas nas Diretrizes Estratégicas. Depois de aprovado o orçamento é registrado oficialmente no sistema de Contabilidade de Custos, assegurando a aplicação pelas Unidades. A integração de todas as Unidades sustenta o orçamento global da empresa. Como o orçamento aprovado é um limitador de gastos, a gestão econômico-financeira atua no sentido de ajustar as suas ações aos recursos disponíveis, por meio de priorizações dos gastos e controles. Os recursos alocados para a implementação dos planos de ação das estratégias no orçamento estão demonstrados na tabela 2.b.2. O controle é de responsabilidade da Coordenação de Planejamento, que avalia mensalmente os gastos por meio do SCT e SISWeb. A Sanepar, por meio do mapa estratégico (figura 2.a.1), no seu objetivo “Buscar a sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental”, define as seguintes estratégias: Realizar investimentos que proporcionem resultados operacionais de acordo com os estudos de viabilidade e adequabilidade dos projetos; Aprimorar a gestão de receitas, custos, despesas, perdas e inadimplências; Promover ações para que os processos sejam executados com sustentabilidade. Os fatores que impactam na sustentabilidade da Sanepar são gerenciados, controlados e avaliados por meio do sistema de reuniões bimestrais e anual, pelas Unidades de Negócios junto ao DO até 2010, e mensal junto a Gerência Geral a partir de 2011, onde constam os indicadores financeiros demonstrados em 8.a. Na tabela 7.e.3 estão apresentados outros parâmetros financeiros controlados e gerenciados pela Diretoria Financeira. Parâmetros Estrutura Liquidez Atividades Rentabilidade Tabela 7.e.3 – Gerenciamento financeiro da Sanepar Indicadores financeiros Forma de gestão Análise de viabilidade de projetos antes de implantação; Endividamento (Ativo total e Patrimônio Busca de linhas de financiamentos que oferecem as melhores taxas e Líquido); contrapartida; Imobilizado sobre o Patrimônio Líquido; Comercialização e implantação de ligações de água e esgoto potenciais e factíveis; Grau de Solvência. Controle de bens patrimoniais e baixa de bens inservíveis. Liquidez Imediata; Liquidez Corrente; Controle diário de fluxo de caixa; Liquidez Seca; Liquidez Geral. Operações financeiras de recursos. Rotação de Estoque (Operação); Manutenção de estoque mínimo para operação e manutenção de sistemas; Prazo médio de renovação dos estoques; Contrato “guarda chuva” para aquisição de materiais quando necessário; Prazo médio de recebimento de contas a Atualização do cadastro de Registro de Preços para aquisição de materiais receber de clientes. homologados; Controle rigoroso da inadimplência. Margem operacional; Avaliação da estrutura tarifária e comercialização dos produtos e serviços; Margem operacional bruta; Controle rigoroso para cumprimento do orçamento de resultados; Giro do ativo; Relatório de obras em andamento e imobilização mensal do investimento; Retorno sobre ativos médios; Substituição de frota de veículos conforme índice de depreciação, além de redes de Rentabilidade do patrimônio líquido médio. água e equipamentos obsoletos. A Sanepar define, por meio do PF/NEG/0031, os indicadores a serem controlados por cada tipo de Unidade, incluindo os financeiros, já apresentados em 2.b. Periodicamente também, as Unidades gestoras do sistema financeiro e contábil, realizam melhorias com o objetivo de facilitar o entendimento e agilizar os procedimentos, um exemplo disso 46 PNQS Nível I – URUM Processos foi a melhoria no relatório de repasse de 0,8 a 1,0% ao Fundo Municipal do Meio Ambiente, disponibilizando o valor a ser repassado que antes era feito manualmente. Aprendizado As metodologias estruturadas para aprendizado das práticas de gestão estão descritas na figura 1.g.1. A tabela a seguir apresenta exemplos recentes de melhorias e inovações implementadas neste item. Ano 2011 Exemplos recentes de melhorias e inovações Melhoria na contratação dos serviços do SERASA com a disponibilização de dados cadastrais dos clientes reduzindo a inadimplência. Descentralização dos laboratórios de bacteriologia nas cidades de Ivaté e Icaraíma . 2010 2009 Efetiva utilização do SISWeb como ferramenta de controle dos planos de ação e indicadores. Implantação de caixas para recebimento de esgoto através de caminhão auto fossa, evitando sobrecarga nos sistemas de tratamento. Intensificado o trabalho de manutenções preventivas em redes de esgoto e VTA’s nas ligações domiciliares. Redução do tempo de atendimento e do índice de perdas com a ampliação da cobertura do contrato dos serviços de manutenção de rede. Planilha de priorização para substituição de hidrômetro em sistemas com esgoto (maior retorno financeiro). Implantação das UGL/Umuarama e Cianorte e pátio de estocagem de lodo nas ETEs. 2008 2007 2006 2004 Implantação do controle da produção industrial, através do Sistema de Controle Industrial. Firmação de contrato com o SERASA para reduzir a inadimplência dos clientes ativos e inativos. Implantação das normas pertinentes ao processo de tratamento de esgoto nas ETEs. Divulgação de processos licitatórios no site da Sanepar, agilizando a busca de informações e acompanhamento de processos. Implantação do Grupo de controle de perdas, visando a redução de perdas de água nos sistemas. Ampliação do Sistema Terceirizado de Manutenção de ETE´s e elevatórias em todos os sistemas da URUM (Umuarama desde 2001). 47 PNQS Nível I – URUM Resultados 48 PNQS Nível I – URUM Resultados 49 PNQS Nível I – URUM Resultados 50 PNQS Nível I – URUM Resultados 51 PNQS Nível I – URUM Resultados 52 PNQS Nível I – URUM Tabela de Descrição de Indicadores 53 PNQS Nível I – URUM Tabela de Descrição de Indicadores 54 PNQS Nível I – URUM Tabela de Descrição de Indicadores 55 PNQS Nível I – URUM Glossário A ACT Acordo Coletivo de Trabalho AEG Assessoria de Excelência em Gestão AGUASPARANÁ Instituto das Águas do Paraná – Órgão de controle de recursos hídricos no Paraná AFSU Associação de Futsal de Umuarama ALTA DIREÇÃO Estrutura formal da URUM, nomeada por Resolução de Diretoria APA Área de Proteção Ambiental APDA Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Ambiental APE Assessoria de Planejamento Estratégico AS Atendimento de Serviço. Formulário de registro de solicitações de serviços à Sanepar. AQS Aquisição B Backup Sistema de segurança, baseado em cópias de arquivos/documentos BAG Invólucro utilizado para desidratação do lodo de esgoto/escuma BDT Boletim Diário de Tratamento BENCHMARKING Processo continuo e pró-ativo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais BIS on line Banco de idéias da Sanepar BMT Boletim Mensal de Tratamento BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Braile Sistema de leitura pelo tato, para portadores de necessidades especiais visuais C CAD Conselho de Administração da Sanepar CAT Comunicado de Acidente de Trabalho CCC Centro de Controle Comercial CEF Caixa Econômica Federal CEF Controle Estatístico de Fiscalização CEP Controle Estatístico de Processo CIBAX Consórcio Intermunicipal de preservação da Bacia do Rio Xambrê CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho CLT Consolidação das Leis do Trabalho CMMA Conselho Municipal do Meio Ambiente COM Comercial CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente COPEL Companhia de Parananense de Energia Elétrica CORPO RECEPTOR Curso d’agua natural onde é lançado o efluente de esgoto depois de tratado CRMA Coordenação Regional de Meio Ambiente D DA Diretoria Administrativa DC Diretor/Diretoria Comercial DG Desenvolvimento Gerencial DI Diretoria de Investimentos 56 PNQS Nível I – URUM Glossário D DMA Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social DO Diretor/Diretoria de Operações DOS Diagnóstico Operacional de Sistema E EBITDA Indicador que apura o resultado da Unidade antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações. Resultado direto da exploração do sistema. EEE Estação Elevatória de Esgoto e-mail Termo inglês. Significa correio eletrônico EMATER/PR Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Paraná EMQ Equipe de Melhoria da Qualidade EPC Equipamento de Proteção Coletiva EPI Equipamentos de Proteção Individual ETA Estação de Tratamento de Água ETE Estação de Tratamento de Esgoto E.V.A. Etil Acetato de Vinila F FATOR RH Web Sistema de Gestão de Recursos Humanos na Intranet FEED-BACK Termo inglês, significa retroalimentação, retorno de informação FERA Projeto do Governo de Estado integrado a políticas educacionais do SEED FMMA Fundo Municipal do Meio Ambiente FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FUNASA Fundação Nacional de Saúde FUNDAÇÃO SANEPAR Gestora do Plano de Saúde para os empregados da Sanepar FUSAN Fundação Sanepar de Previdência Social G GEE Inventário de emissão de Gases de Efeito Estufa GGNO Gerência Geral Noroeste GPDO Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Operacional GRMD Guia Referencial de Medição de Desempenho H Help Desk Setor de suporte ao usuário da Unidade de Serviço da Tecnologia da Informação Home Page Termo inglês. Página de entrada de um sítio na Internet. Como capa de revista. HOROSAZONAL Contrato especial com Concessionária para fornecimento de energia mais barata I IA Instrumento de Apoio IAP Instituto Ambiental do Paraná IARCE Índice de Atendimento com Rede Coletora de Água IARDA Índice de Atendimento com Rede de Distribuição de Água IBQN Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear ICE Índice de Conformidade de Esgoto 57 PNQS Nível I – URUM Glossário I ICP Índice de Conformidade com a Portaria IDH Índice de Desenvolvimento Humano e Social INF Informática IPL Índice de Perdas por Ligação IQET Índice de Qualidade do Esgoto Tratado IRL Índice de Remoção de lodo ISO International Standards Organization IST Inspeção de Segurança do Trabalho IT Instrução de Trabalho. J Jornal Diálogo Jornal interno da Sanepar, editado pela USCS L LRO Laudo de Recebimento de Obra LAY OUT Representação gráfica da distribuição física, tamanhos e pesos de elementos como texto l/s Litros por segundo M m³/h Metros cúbicos por hora MACROAMBIENTE Conjunto de variáveis contextuais que afetam o processo decisório da empresa MASP-P Metodologia de Análise e Solução de Problemas de Perdas MATRIZ DE CAPACITAÇÃO Controle de treinamento e desenvolvimento de pessoal MCP Microcomputador portátil MP Ministério Público MS Ministério da Saúde N NBR Norma Brasileira NEG Negócio NR Norma Regulamentadora NRE Núcleo Regional de Ensino NSI Nota de Serviços Internos, documento de transferência de custos à outra Unidade O ON LINE Informação disponível em tempo real ONG Organização Não-Governamental OPE Operação P PA Plano de Ação PAC Policloreto de Alumínio (floculante de água) PAC Programa de Aceleração do Crescimento PAI Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais PARES Programa de Avaliação e Reconhecimento da Excelência Sanepar PCA Plano de Controle Ambiental 58 PNQS Nível I – URUM Glossário P PCCS Plano de Carreira, Cargos e Salários PCMAT Programa de Condições de Meio Ambiente de trabalho PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PDCA Ciclo de planejamento (Planejar, Desenvolver, Conferir, Agir) PF Padrão de Funcionamento PGAIM Programa de Gestão Ambiental Integrada por microbacia PH Potencial de Hidrogênio PHS Projeto Hidro-sanitário PLANASA Plano Nacional de Saneamento PLANO DE GESTÃO Programa de trabalho da Unidade para o exercício PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico PMU Prefeitura Municipal de Umuarama PM Prefeitura Municipal PNQS Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PPR Programa de Participação nos Resultados PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PR em ação Programa do Governo do Estado, que visa o exercício da cidadania PROCON Programa de Defesa do Consumidor PROVOPAR Programa de Voluntariado Paranaense R RAC Relatório de Ações Corretivas RACP Relatório de Ações Corretivas e Preventivas RAI Relatório de Auditoria Interna RALF Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado RCE Rede Coletora de Esgoto REDIR Reunião de Diretoria da Sanepar RH Área de Recursos Humanos RHWeb Sistema de controle de Recursos Humanos na Intranet RO Relatório de Ocorrência RPI Requisitos da parte interessada S SAA Sistema de Abastecimento de água SABESP Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo SAM Sistema de Administração de Materiais SAPIENS Sistema de Análise e Solução de Problemas e Perdas da Sanepar SCI Sistema de Controle Industrial SCT Sistema Contábil SEAB Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento SEED Secretaria de Estado da Educação SEMA Secretaria de Meio Ambiente SERASA Centralizadora dos Serviços dos Bancos S/A 59 PNQS Nível I – URUM Glossário S SES Sistema de Esgotamento Sanitário SESI Serviço Social da Indústria SESMT Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho SFI Sistema Financeiro SGC Sistema de Gerenciamento Comercial SGC-F Sistema de Gerenciamento Comercial - Faturamento SGF Sistema de Gerenciamento de Faturas de Energia Elétrica SGM Sistema Gerencial de Manutenção SGO Sistema de Gerenciamento de Obras SIE Sistema de Informações Estratégicas Sind. Banc. Sindicato dos Bancários de Umuarama SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes de trabalho SIS Sistema de Informações da Sanepar SISWeb Sistema de Informações Sanepar via Intranet SMA Solicitação de Materiais SME Sistema de Manutenção de Esgotos SNS Sistema Normativo Sanepar SNIS Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento SQA/E Sistema de Qualidade da Água e Esgoto T TABIQUE Divisória de madeira que separa ambiente, ou seção de um floculador da ETA TECPAR Instituto Tecnológico do Paraná TIA Taxa de Impacto Ambiental U UAB Universidade Aberta do Brasil UASB Termo inglês, significa Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente UEM Universidade Estadual de Maringá UGL Unidade Gerenciadora de lodo UMO Unidade Móvel Operacional URAP Unidade Regional de Apucarana URCE Unidade Regional de Clientes Especiais URCM Unidade Regional de Campo Mourão URUM Unidade Regional de Umuarama URFI Unidade Regional de Foz do Iguaçu URCT-N Unidade Regional Curitiba - Norte URCT-S Unidade Regional Curitiba - Sul URTO Unidade Regional de Toledo URGA Unidade Regional de Guarapuava USAG Unidade de Serviço Processo Água USAI Unidade de Serviço de Auditoria Interna USAQ Unidade de Serviços de Aquisição 60 PNQS Nível I – URUM Glossário U USAT Unidade de Serviço de Atendimento ao Cliente USAV Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade USCM Unidade de Serviço Clientes e Marketing USCS Unidade de Serviço de Comunicação Social USCT Unidade de Serviço Contábil USDO Unidade de Serviço de Desenvolvimento Operacional USEM-NO Unidade de Serviço Eletromecânica Noroeste USES Unidade de Serviços Processo Esgoto USFI Unidade de Serviço Financeiro USGA Unidade de Serviços de Gestão Ambiental USHG Unidade de Serviço de Hidrogeologia USHI Unidade de Serviço de Recursos Hídricos USIA Unidade de Serviço Infraestrutura Administrativa USJU Unidade de Serviço Jurídico USMA Unidade de Serviço de Materiais USMV Unidade de Serviços Medidores de Vazão USPE Unidade de Serviço de Projetos Especiais USPO-NO Unidade de Serviço de Projetos e Obras Noroeste USRH Unidade de Serviço de Recursos Humanos USTI Unidade de Serviço de Tecnologia e Informação V VML Volume Micromedido por Ligação de Água VMP Valor Máximo Permitido VP Volume Produzido VPL Volume Produzido por Ligação de Água VTA Vistoria Técnica Ambiental VRP Válvula Redutora de Pressão (de água) 61 PNQS Nível I – URUM Diagnóstico de Gestão Folha de Diagnóstico de Gestão – PNQS 2011 – Nível I – 250 Pontos Organização: Unidade Regional de Umuarama – URUM Data: 01/08/2011 Percentual Critério Pontuação Máxima Pontuação Obtida Enfoque Aplicação Aprendizado Integração Resultante 1 100 100 100 100 100 25 25 2 100 100 100 100 100 25 25 3 100 100 100 100 100 25 25 4 100 100 100 100 100 20 20 5 100 100 100 100 100 20 20 6 100 100 100 100 100 20 20 7 100 100 100 100 100 25 25 160 160 90 90 250 250 1-7 8 Relevância Tendência Nível Atual Resultante 100 100 100 100 TOTAL 62 PNQS Nível I – URUM Plano de Melhoria do Sistema Gerencial Plano de Melhoria do Sistema Gerencial Organização: Unidade Regional de Umuarama Principal Executivo: Eduardo Iukiharu Kawassaki Junior Data: 01/08/2011 Critério 1 O que fazer Gestão de Pessoas Quem Gerente/ Coordenações 2 Melhoria dos canais de comunicação interna 3 Estender a implantação de uniformes aos demais escritórios de relacionamento, além de Umuarama. 4 Realizar treinamento sobre o Programa de Gestão do Voluntariado - Cidadania 5 Retomar as reuniões Interiorizadas da gerência e coordenadores nas Bases Regionais. Alta Direção Continuidade do Programa de Auditoria de Segurança do Trabalho Alta Direção/ CIPA/TécnEng. Segurança 6 7 Melhoria dos canais de comunicação externa Alta Direção Líderes Coord. Clientes Gestores Alta Direção Quando Nov/11 Jan/12 Mar/12 Abr/12 jan/12 Jan/12 abr/12 Onde Como Por quê URUM Através de um grupo de gestores que representam todas as Coordenações. Promover a continuidade de ações de valorização do ser humano e melhoria do ambiente de trabalho. Considerar pesquisa Fale Francamente 2011 URUM Através de previsão no Planejamento Melhorar a disseminação de informações. Utilizar pesquisa USCS sobre o nível de conhecimento da força de trabalho sobre gestão da Unidade. URUM Contratação de empresa para confecção de Para padronizar e melhorar a uniformes para todos imagem da empresa. os pólos. Modelo padrão já adotado em Umuarama. URUM Contratação do Programa do SESI Aumentar a sensibilização para o exercício da cidadania. Aperfeiçoamento e sistematização da metodologia. URUM Voltar as reuniões bimestrais de avaliação de indicadores/valores nas Bases/Coordenações Visa manter a cultura do comprometimento da força de trabalho em relação aos valores/missão e desempenho operacional da Unidade. URUM Suprir pessoas/processos de instrumentos de gestão e conhecimentos necessários para auditoria/resolução de problemas Para minimizar riscos de acidentes de trabalho. Sensibilização continuada da consciência da prevenção URUM Inserir no Planejamento/12, gestão junto a USCS, visando elaboração de Plano de Mídia Externa Mitigar o impacto da opinião pública sobre preço, vinculando o produto/serviço da Sanepar, à melhoria da qualidade de vida, através do saneamento ambiental Acompanhamento do Plano Prioridade 1 2 3 4 x x x x x x x 63 PNQS Nível I – URUM Declaração de Idoneidade DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE A Unidade Regional de Umuarama, por seu responsável principal abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio ambiente e à força de trabalho. Umuarama, 01 de agosto de 2011. Eduardo Iukiharu Kawassaki Junior Gerente Regional da Unidade Regional de Umuarama 64 URUM – Cópia de Pagamento da Taxa de Inscrição 65