18 CBO em Brasília
CBO discute problemas da saúde pública no Ministério da Saúde
O
O diretor da SAS examina
as reinvidicações
apresentadas pelo CBO
s problemas que estão impedindo a
realização de cirurgias de catarata
pelo Sistema Único de Saúde, os
entraves do Programa Nacional de
transplantes de Córnea e os gargalos do Projeto
Olhar Brasil foram os temas discutidos durante a
reunião que representantes do CBO mantiveram
com o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, ocorrida em 03 de agosto em Brasília (DF).
A reunião contou com a
participação do presidente
do CBO, Paulo Augusto de
Arruda Mello, do secretário
geral, Nilo Holzchuh, do
tesoureiro Mauro Nishi e
dos integrantes do Conselho de Diretrizes e Gestão
(CDG) da entidade Marcos
Ávila (coordenador), Hamilton Moreira e Elisabeto
Ribeiro Gonçalves.
Os representantes da
Oftalmologia demonstraram que os atuais valores
para o pagamento da cirurgia de catarata pelo
SUS, que não são reajustados há vários anos,
são irreais e cobrem pouco mais de 50% dos
custos envolvidos no procedimento.
O secretário comprometeu-se a verificar as
disponibilidades financeiras e a agilizar as soluções possíveis nas próximas semanas.
O Programa de transplantes de Córnea
apresentado pelo CBO em 2009, já aprovado
pelo governo federal, mas que ainda não teve as
respectivas verbas empenhadas, foi outro ponto
levantado pelo CBO junto ao diretor da SAS. O
secretário garantiu que o projeto continua em
sua tramitação normal no Ministério da Saúde.
Já em relação ao Projeto Olhar Brasil, Helvécio Miranda Magalhaes Júnior defendeu o
redirecionamento de seu público alvo. O projeto
original destina-se a garantir o atendimento
oftalmológico e o fornecimento dos óculos necessários para os alunos do ensino fundamental
das escolas públicas e para os brasileiros com
mais de 60 anos. Depende de acertos com as
autoridades estaduais e municipais e com a iniciativa privada e vem sendo implantado em ritmo
bastante lento apenas em municípios de menor
expressão.
Os representantes do CBO mostraram que
os valores destinados ao pagamento dos exames
oftalmológicos e a confecção dos óculos são
muito baixos na maioria das cidades do País.
“O encontro foi bastante positivo na medida
em que a operacionalização de projetos que interessam à saúde ocular da população voltou a ser
discutida. O CBO, como sempre, colaborará com
as autoridades em tudo que resultar na valorização da especialidade e na promoção da saúde
pública ocular. Os entendimentos vão continuar e
darão resultados em breve”, declarou o presidente do CBO, Paulo Augusto de Arruda Mello.
Reunião da Câmara Técnica de Oftalmologia do CFM
A realização de um fórum especial voltado para os problemas enfrentados pela oftalmologia em 2012 foi a principal decisão da reunião da Câmara Técnica de Oftalmologia
do Conselho Federal de Medicina (CFM) que ocorreu em 3 de
agosto na sede da entidade, em Brasília (DF).
Os integrantes da Câmara Técnica também discutiram o andamento de vários projetos que afetam a especialidade que tramitam no Congresso Nacional e as ações
Participantes da
reunião e o deputado
Pedro Henry (PP-MT)
Jornal Oftalmológico Jota Zero | Julho/Agosto 2011
que as entidades médicas devem empreender para
que os mesmos revertam em benefícios para a saúde
ocular da população.
O presidente do CBO, Paulo Augusto de Arruda
Mello, que também é integrante da Câmara oficializou
consulta ao CFM sobre problemas enfrentados por médicos de todo o País relacionados com prescrições de lentes
de grau diferentes para um mesmo paciente.
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