Sistemas Operacionais
PLATAFORMA
LINUX
3ºSINA/07
Jean Morais
Utilitários na linha de comandos
ls
Lista os arquivos de um diretório.
ls [opções] [caminho/arquivo]
Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório.
Opções:
-a
--color
-d
-h
-l
-r
Exibe todos os arquivos, mesmo os arquivos ocultos.
Lista os arqs com padrões de ext./tipo reconhecidos com cores
diferentes.
Lista o nome do diretório em vez de seu conteúdo.
Combinada com -l, mostra os tamanhos de arquivo em bytes.
Faz a listagem de arquivos detalhada, um por linha.
Mostra os arquivos em ordem reversa.
Utilitários na linha de comandos
cd
Entra em um diretório. Você precisa ter a permissão de execução para entrar
no diretório.
cd [diretorio]
onde: diretório = diretório que deseja entrar.
Exemplos: Usando cd sem parâmetros ou cd ~, você retornará ao seu diretório
de usuário (diretório home).
cd /, retornará ao diretório raíz.
cd −, retornará ao diretório anteriormente acessado.
cd .., sobe um diretório.
Utilitários na linha de comandos
pwd
Mostra o nome e caminho do diretório atual.
Você pode usar o comando pwd para verificar em qual diretório se
encontra (caso seu aviso de comandos não mostre isso).
Utilitários na linha de comandos
mkdir
Cria um diretório no sistema.
mkdir [opções] [caminho/diretório]
onde: caminho = Caminho onde o diretório será criado.
Diretório = Nome do diretório que será criado.
opções:
−−verbose
Mostra uma mensagem para cada diretório criado. As mensagens de erro serão
mostradas mesmo que esta opção não seja usada.
Utilitários na linha de comandos
rmdir
Remove um diretório do sistema. Este comando faz exatamente o
contrário do mkdir. O diretório a ser removido deve estar vazio e você
deve ter permissão de gravação para removê−lo.
rmdir [caminho/diretório]
onde: caminho = Caminho do diretório que será removido
Diretório = Nome do diretório que será removido
É necessário que esteja um nível acima do diretório(s) que será(ão)
removido(s). Para remover diretórios que contenham arquivos, use o
comando rm com a opção −r
Por exemplo, para remover o diretório /tmp/teste você deve estar no
diretório tmp e executar o comando
rmdir teste
Utilitários na linha de comandos
cat
Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto.
cat [opções] [diretório/arquivo]
Localização do arquivo que deseja visualizar o conteúdo
Opções:
−n, −−number
Mostra o número das linhas enquanto o conteúdo do arquivo é mostrado.
−s, −−squeeze−blank
Não mostra mais que uma linha em branco entre um parágrafo e outro.
−
Lê a entrada padrão
Utilitários na linha de comandos
rm
Apaga arquivos. Também pode ser usado para apagar diretórios e sub−diretórios
vazios ou que contenham arquivos.
rm [opções][caminho
onde: caminho= Localização do arquivo que deseja apagar. Se omitido, assume
que o arquivo esteja no diretório atual.
opções
−i, −−interactive
−v, −−verbose
(Pergunta antes de remover, esta é ativada por padrão).
(Mostra os arquivos na medida que são removidos)
Utilitários na linha de comandos
cp
Copia arquivos.
cp [opções] [origem] [destino]
onde: origem = Arquivo que será copiado. Podem ser especificados mais
de um arquivo para ser copiado usando "Curingas"
Destino = O caminho ou nome de arquivo onde será copiado. Se o
destino for um diretório, os arquivos de origem serão copiados para
dentro do diretório.
Opções:
i, −−interactive
Pergunta antes de substituir um arquivo existente.
−v, −−verbose
Mostra os arquivos enquanto estão sendo copiados.
Utilitários na linha de comandos
mv
Move ou renomeia arquivos e diretórios. O processo é semelhante ao do
comando cp mas o arquivo de origem é apagado após o término da cópia.
mv [opções] [origem] [destino]
Onde: origem = Arquivo/diretório de origem.
Destino = Local onde será movido ou novo nome do arquivo/diretório.
Opções:
−i, −−interactive
Pergunta antes de substituir. É o padrão.
−v, −−verbose
Mostra os arquivos que estão sendo movidos
Utilitários na linha de comandos
clear
Limpa a tela e posiciona o cursor no canto superior esquerdo do vídeo
date
Permite ver/modificar a Data e Hora do Sistema. Você precisa estar
como usuário root para modificar a data e hora.
date MesDiaHoraMinuto[AnoSegundos]
Onde:
MesDiaHoraMinuto[AnoSegundos]
São respectivamente os números do mês, dia, hora e minutos sem
espaços. Opcionalmente você pode especificar o Ano (com 2 ou 4
digitos) e os Segundos.
Utilitários na linha de comandos
df
Mostra o espaço livre/ocupado de cada partição.
df [opções]
ln
Cria links para arquivos e diretórios no sistema. O link é um
mecanismo que faz referência a outro arquivo ou diretório em outra
localização do disco. ln [opções] [origem] [link]
Onde: origem = Diretório ou arquivo de onde será feito o link.
Link = Nome do link que será criado.
Opções:
−s = Cria um link simbólico.
−v = Mostra o nome de cada arquivo antes de fazer o link.
-- d = Cria um hard link para diretórios
Utilitários na linha de comandos
du
Mostra o espaço ocupado por arquivos e sub−diretórios do diretório atual.
du [opções]
Opções
−a, −−all = Mostra o espaço ocupado por todos os arquivos.
−b, −−bytes = Mostra o espaço ocupado em bytes.
−c, −−total = Faz uma totalização de todo espaço listado
Utilitários na linha de comandos
find
Procura por arquivos/diretórios no disco. find pode procurar arquivos
através de sua data de modificação, tamanho, etc através do uso de
opções. find, ao contrário de outros programas, usa opções longas
através de um "−".
find [diretório] [opções/expresão]
opções/expressão
−name [expressão]
Procura pelo nome [expressão] nos nomes de arquivos e diretórios
processados.
Utilitários na linha de comandos
grep
Procura por um texto dentro de um arquivo(s) ou no dispositivo de
entrada padrão.
grep [expressão] [arquivo] [opções]
Onde:
Expressão = palavra ou frase que será procurada no texto. Se tiver mais
de 2 palavras você deve identifica−la com aspas "" caso contrário o grep
assumirá que a segunda palavra é o arquivo!
opções
−A [número]
Mostra o [número] de linhas após a linha encontrada pelo grep.
−B [número]
Mostra o [número] de linhas antes da linha encontrada pelo grep.
−f [arquivo]
Utilitários na linha de comandos
more
Permite fazer a paginação de arquivos ou da entrada padrão. O
comando more pode ser usado como comando para leitura de arquivos
que ocupem mais de uma tela. Quando toda a tela é ocupada, o more
efetua uma pausa e permite que você pressione Enter para continuar
avançando o número de páginas. Para sair do more pressione q.
more [arquivo]
Tente também: comando | more
Utilitários na linha de comandos
sort
Organiza as linhas de um arquivo texto ou da entrada padrão.
sort [opções] [arquivo]
opções
−b = Ignora linhas em branco.
−d = Somente usa letras, digitos e espaços durante a organização.
−f = Ignora a diferença entre maiúsculas e minúsculas.
−r = Inverte o resultado da comparação.
−n = Caso estiver organizando um campo que contém números, os
números serão organizados na ordem aritmética.
Utilitários na linha de comandos
time
Mede o tempo gasto para executar um processo (programa).
time [comando]
Onde: comando é o comando/programa que deseja medir o tempo gasto
para ser concluído.
Exemplo: time ls
touch
Muda a data e hora que um arquivo foi criado. Também pode ser usado
para criar arquivos vazios. Caso o touch seja usado com arquivos que
não existam, por padrão ele criará estes arquivos.
touch [opções] [arquivos]
opções
−t MMDDhhmm[ANO.segundos]
Usa Minutos (MM), Dias (DD), Horas (hh), minutos (mm) e
opcionalmente o ANO.
Utilitários na linha de comandos
uptime
Mostra o tempo de execução do sistema desde que o computador foi
ligado.
uptime
mesg
Permite ou não o recebimentos de requisições de talk de outros usuários.
mesg [y/n]
Onde: y permite que você receba "talks" de outros usuários.
Digite mesg para saber se você pode ou não receber "talks" de outros
usuários. Caso a resposta seja "n" você poderá enviar um talk para
alguém mas o seu sistema se recusará em receber talks de outras pessoas.
Utilitários na linha de comandos
echo
Mostra mensagens. Este comando é útil na construção de scripts para
mostrar mensagens na tela para o usuário acompanhar sua execução.
echo [mensagem]
A opção −n pode ser usada para que não ocorra o salto de linha após a
mensagem ser mostrada.
su
Permite o usuário mudar sua identidade para outro usuário sem fazer o
logout. Útil para executar um programa ou comando como root sem ter que
abandonar a seção atual.
su [usuário]
Onde: usuário é o nome do usuário que deseja usar para acessar o sistema.
Se não digitado, é assumido o usuário root.
Será pedida a senha do superusuário para autenticação. Digite exit quando
desejar retornar a identificação de usuário anterior.
Utilitários na linha de comandos
uname
Retorna o nome e versão do kernel
uname
2.4.21-14cl
este kernel possui o número maior 2, o menor 4 também e é a vigésima
primeira release da série 2.4. Em alguns casos é adicionado também um
número que identifica uma compilação feita por uma determinada
distribuição (14cl no exemplo, ou seja 14ª compilação da distribuição
Conectiva Linux). O número menor é particularmente importante, pois
números pares identificam versões de kernel testadas e consideradas
estáveis, enquanto que números ímpares identificam versões de
desenvolvimento, onde novos recursos estão sendo testados.
reboot
Reinicia o computador.
Utilitários na linha de comandos
Para desligar o computador primeiro digite (como root): "shutdown −h
now", "halt" ou "poweroff", o GNU/Linux finalizará os programas e
gravará os dados em seu disco rígido, quando for mostrada a mensagem
"power down", pressione o botão POWER em seu gabinete para
desligar a alimentação de energia do computador.
NUNCA desligue diretamente o computador sem usar o comando
shutdown, halt ou poweroff, pois podem ocorrer perda de dados ou
falhas no sistema de arquivos de seu disco rígido devido a programas
abertos e dados ainda não gravados no disco.
Salve seus trabalhos para não correr o risco de perde−los durante o
desligamento do computador.
Utilitários na linha de comandos
shutdown
Desliga/reinicia o computador imediatamente ou após determinado tempo
(programável) de forma segura. Todos os usuários do sistema são
avisados que o computador será desligado. Este comando somente pode
ser executado pelo usuário root ou usuário autorizado no arquivo
/etc/shutdown.allow.
shutdown [opções] [hora] [mensagem]
hora
Momento que o computador será desligado. Você pode usar HH:MM para
definir a hora e minuto, MM para definir minutos, +SS para definir após
quantos segundos, ou now para imediatamente (equivalente a +0).
mensagem
Mensagem que será mostrada a todos os usuários alertando sobre o
reinicio/desligamento do sistema.
Utilitários na linha de comandos
shutdown
opções
−h = Inicia o processo para desligamento do computador.
−r = Reinicia o sistema
"shutdown −h now" − Desligar o computador imediatamente.
"shutdown −r now" − Reinicia o computador imediatamente.
"shutdown 19:00 A manutenção do servidor será iniciada às 19:00“
Faz o computador entrar em modo monousuário (init 1) às 19:00
enviando a mensagem A manutenção do servidor será iniciada às 19:00 a
todos os usuários conectados ao sistema.
"shutdown −r 15:00 O sistema será reiniciado às 15:00 horas“
Faz o computador ser reiniciado (init 6) às 15:00 horas enviando a
mensagem O sistema será reiniciado às 15:00 horas a todos os usuários
conectados ao sistema.
shutdown −r 20 − Faz o sistema ser reiniciado após 20 minutos.
Utilitários na linha de comandos
wc
Conta o número de palavras, bytes e linhas em um arquivo ou entrada
padrão. Se as opções forem omitidas, o wc mostra a quantidade de
linhas, palavras, e bytes.
wc [opções] [arquivo]
opções
−c, −−bytes
Mostra os bytes do arquivo.
−w, −−words
Mostra a quantidade de palavras do arquivo.
Utilitários na linha de comandos
who
Mostra quem está atualmente conectado no computador. Este comando
lista os nomes de usuários que estão conectados em seu computador, o
terminal e data da conexão.
who [opções]
opções
−T, −w, −−mesg
Mostra se o usuário pode receber mensagens via talk (conversação).
· + O usuário recebe mensagens via talk
· − O usuário não recebe mensagens via talk.
whoami
Mostra o nome que usou para se conectar ao sistema. É útil quando você
usa várias contas e não sabe com qual nome entrou no sistema.
whoiam
Utilitários na linha de comandos
talk
Inicia conversa com outro usuário em uma rede local ou Internet. Talk é
um programa de conversação em tempo real onde uma pessoa vê o que a
outra escreve.
talk [usuário] [tty]
tty =O nome de terminal
Utilitários na linha de comandos
adduser
Adiciona um usuário no sistema. Por padrão, quando um novo usuário é
adicionado, é criado um grupo com o mesmo nome do usuário.
adduser [usuário/grupo]
addgroup
Adiciona um novo grupo de usuários no sistema. As opções usadas são as
mesmas do adduser,
addgroup [usuário/grupo]
Utilitários na linha de comandos
passwd
Muda a senha do usuário. Um usuário somente pode alterar a senha de
sua conta, mas o superusuário (root) pode alterar a senha de qualquer
conta de usuário, inclusive a data de validade da conta, etc.
passwd [usuário]
logname
Mostra seu login (username).
logname
Utilitários na linha de comandos
userdel
Apaga um usuário do sistema. Quando é usado, este comando apaga
todos os dados da conta especificado dos arquivos de contas do sistema.
userdel [−r] [usuário]
−r = Apaga também o diretório HOME do usuário.
groupdel
Apaga um grupo do sistema. Quando é usado, este comando apaga
todos os dados do grupo especificado dos arquivos de contas do sistema.
groupdel [grupo]
Utilitários na linha de comandos
users
Mostra os nomes de usuários usando atualmente o sistema. Os nomes de
usuários são mostrados através de espaços sem detalhes adicionais, para
ver maiores detalhes sobre os usuários, (parecido com who).
users
groups
Mostra os grupos que o usuário pertence.
groups [usuário]
Ambiente Gráfico
A interação final do usuário com a interface gráfica se dá através de
programas gerenciadores de janelas, como o KDE, o WindowMaker e o
GNOME, e são eles os responsáveis pela "aparência" do seu Linux.
UBUNTU
KUBUNTU
Ambiente Gráfico
GNOME
GNOME é acrônimo para GNU Network Object Model Environment ou
Ambiente GNU de Modelos de Objeto de Rede. É um sistema compatível
com muitos gerenciadores de janelas, muito favorável para os usuários que
já se sentem à vontade com interfaces gráficas. O ambiente possui painéis,
barra de tarefas e menus que ajudam o usuário a entrar no mundo do Linux.
KDE
Software de origem alemã, o KDE (sigla inglesa para K Desktop
Environment) é, simultaneamente, um ambiente gráfico (que inclui um
gerenciador de janelas) e uma plataforma de desenvolvimento livre e de
código aberto, desenvolvido com base na biblioteca Qt. Voltado
inicialmente aos utilizadores de platafomas Unix, funciona também no Mac
OS X utilizando o seu servidor X11 e no Windows através do ambiente
Cygwin. Quanto à etimologia do nome, o K não tem função especial, a não
ser por ser a letra que vem imediatamente antes de L, de Linux. Também já
foi chamado de "Kool Desktop Environment".
Ambiente Gráfico
O Desktop
O ambiente desktop padrão no Ubuntu é o GNOME, um ótimo ambiente
desktop e plataforma de desenvolvimento. Outro importante desktop
UNIX e Linux é o KDE. O projeto Kubuntu oferece aos usuários do
Ubuntu uma escolha alternativa ao ambiente desktop GNOME.
Para instalar o Kubuntu em uma instalação Ubuntu, instale o pacote
kubuntu-desktop. Uma vez que o kubuntu-desktop é instalado, um pode
escolher em usar Gnome ou KDE.
Sistema Operacional Linux - UBUNTU
Ubuntu
Ubuntu é um sistema operacional livre e de código
aberto, baseado nos princípios da distribuição Debian.
Cada lançamento é suportado com atualizações de segurança durante
18 meses, e 3 anos nas versões de longo tempo de suporte.
Ubuntu é uma ideologia ética Sul Africana focada no compromisso e
relações entre as pessoas. A palavra vem das línguas Zulu e Xhosa.
Ubuntu (pronunciado "u-BUN-tu") é visto como um conceito tradicional
Africano, é tratado como um dos princípios fundamentais da nova
república Sul Africana e é conectado à idéia de um Renascimento
Africano.
Uma tradução rápida do princípio de Ubuntu é "humanidade para os
outros". Outra tradução poderia ser: "a crença em uma ligação
universal de compartilhamento que conecta toda a humanidade"
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
A instalação do GNU/Linux Ubuntu e feita com bastante facilidade,
bastando colocar o CD do sistema no drive, e aguardar a execução do
boot. Basta preencher todas as informações necessárias, e num tempo
médio de uma hora, torna-se possível usar o sistema em seu Desktop ou
Servidor.
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 1 – Seleção do Drive de CD-ROM para prioridade no boot.
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 2 – Opção F2 e escolhendo a linguagem “Português do Brasil”
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 3 – Menu carregado em português
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 4 – Sistema carregado via CD, pronto para instalação no Disco Rígido.
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 5 - Escolha da linguagem padrão do sistema (Passo 1)
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 6 - Escolha da zona de horário do sistema (Passo 2)
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 7 - Acessando as configurações de data e hora (Passo 2)
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 8 - Escolha do layout do teclado (keymap) e acessando a área de teste (Passo 3)
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 9 - Definindo usuário, senha e nome do computador (Passo 4)
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 10 - Realizando a configuração do particionamento (Passo 5)
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 11 - Configurações finais para a instalação do sistema (Passo 6)
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 12 - Finalização da Instalação
Instalação do S.O. Linux - UBUNTU
Figura 13 - Logando-se no sistema
Comparação Linux X Windows
A concorrência entre os sistemas operacionais Windows e Unix tem se
tornado cada vez mais acirrada e a “guerra” entre os dois sistemas
operacionais está longe de acabar.
Enquanto os representantes Unix mantêm o argumento de que o Windows
fica muito aquém em termos de escalabilidade e confiabilidade, a
Microsoft tem concentrado seus esforços no seu sistema operacional,
deixando clara sua intenção de invadir o mercado de sistemas distribuídos
de grande porte atualmente ocupado pelo Unix. Segundo especialistas em
sistemas operacionais, a previsão é de que ambos continuarão ocupando
seus espaços no mercado.
Na escolha de uma plataforma é importante levar em consideração não
somente o valor do hardware e do Sistema Operacional, mas também a
segurança, a escalabilidade do sistema, sua robustez e estabilidade.
É preciso que essa escolha seja feita de tal maneira que possamos criar e
operar esta estrutura. Para tanto, apresentaremos os Sistemas
Operacionais Linux (Unix) e Windows, que são sistemas multitarefa e
multiusuário, amplamente usados nos dias atuais.
Comparação Linux X Windows
Linux
É um sistema operacional Unix, multiusuário, multitarefa e
multiprocessado, de livre distribuição, disponível para equipamentos x86
(Intel e compatíveis), Motorola 68K, Digital Alpha, Sparc, Mips e
PowerPC, entre outros. É uma implementação aderente ao POSIX
(Portable Operating System Interface), ou seja, segue as indicações do
IEEE para sistemas abertos e portáveis.
O núcleo do Linux não utiliza código proprietário de qualquer espécie,
sendo a maior parte de seu desenvolvimento feito sob o projeto GNU da
Free Software Foundation, o que torna obrigatório que binários e fontes
sejam distribuídos conjuntamente.
Comparação Linux X Windows
Windows
O Windows é um sistema operacional para estações de trabalho e
servidores. Utiliza novas tecnologias, é um sistema multitarefa de 32 bits
com alto nível de segurança, capaz de executar uma grande variedade de
programas, podendo ser executado em máquinas de diferentes fabricantes.
Além de sua adaptabilidade e do seu ambiente robusto, o Windows foi
projetado sob o modelo cliente-servidor, tanto interna como externamente.
Cliente: um único computador de usuário que executa geralmente um
processo e faz conexões de rede para acesso ao servidor.
Servidor: um computador multitarefa que executa vários processos
simultaneamente. Servidores são projetados para uma função específica
de prover informações para vários outros micros, simultaneamente. Suas
principais funções são:
servir arquivos, impressão, banco de dados e comunicação aos usuários
da rede.
Comparação Linux X Windows
Vantagens na utilização do Linux
O Linux é um Sistema Operacional livre e gratuito, pode ser
instalado em quantas máquinas e quantas vezes forem necessárias com
um único pacote, sem que isso implique em delito ao usuário.
Conta com dois ambientes de trabalho:
O Shell, que é uma interface de trabalho por linha de comandos,
similar ao DOS. O X Window, com dezenas de opções de interface
gráfica, inclusive uma similar ao Windows 95® com melhorias.
É Multitarefa e Multiusuário
O Linux oferece uma extensa lista de hardwares suportados,
abrangendo interfaces SCSI, placas multiseriais, motherboards,
notebooks, PCMCIA, etc.
O Linux oferece diversas opções de interfaces gráficas, com
centenas de aplicativos, permitindo que o sistema seja mais flexível e
personalizável.
Comparação Linux X Windows
Vantagens na utilização do Windows
O Windows é um Sistema Operacional multitarefa, ou seja, capaz
de executar vários programas simultaneamente, e cada programa pode
executar vários processos. Por exemplo: você pode copiar arquivos,
imprimir um texto e trabalhar em uma planilha simultaneamente,
enquanto seu computador recebe uma atualização de antivírus.
É um sistema operacional multiplataforma, ou seja, pode ser
instalado em computadores com processadores diferentes como Intel ou
DECAlpha e pode executar programas escritos para outros Sistemas
Operacionais.
O Windows é bastante seguro em relação a travamento e “crashs”.
Ele separa cada programa em áreas de memória diferentes, sendo que
uma aplicação não interfere na execução de outras.
Comparação Linux X Windows
Segurança do Linux
Diversas ferramentas básicas de segurança, como SSL, encriptação RSA,
firewalls, alarmes de "tentativa-de-quebra", empacotadores tcp,
utilitários para diagnósticos do nível de segurança da rede, como SATAN
e COPS, sistemas de arquivos encriptados, túneis IP, S/Key, Kerberos,
dentre outros, estão disponíveis para Linux.
A compatibilidade, com padrões estabelecidos há mais de duas décadas e
em constante evolução faz do Linux um sistema reconhecido pela sua
estabilidade e robustez, dando uma maior segurança às redes que
utilizam esse produto.
Comparação Linux X Windows
Segurança do Windows
Outra razão para a estabilidade do Windows é sua rígida segurança. De
acordo com critérios de segurança do Departamento de Defesa dos
Estados Unidos, os endereços de memória devem ser protegidos de tal
forma que uma aplicação não deve usar o mesmo endereço de outra.
O Windows tem esse nível de segurança e como resultado, aplicações
executadas sob ele, são executadas em um espaço único de memória. Isso
significa que se uma aplicação travar, somente aquela aplicação será
afetada.
Em outros sistemas operacionais, a falha em uma aplicação pode afetar
todo o sistema, sendo necessário desligar o micro. Com o Windows, basta
teclar CTRL + ALT + DEL e finalizar o programa que está travado,
mantendo o micro ligado e os outros programas intactos.
Comparação Linux X Windows
Linux X Windows - Comparação de desempenho
Um aluno da UNICAMP, em março/2002, resolveu realizar uma
comparação de desempenho entre sistemas Linux e Windows. Foi
realizada apenas uma comparação do desempenho da transferência de
arquivos com o programa FTP. Ele não pode utilizar equipamentos
idênticos, mas optou por uma configuração igualmente polêmica: um
ultrapassado 486 contra um Pentium 200 MMX.
A máquina rodando Linux é um 486DX/66, com 32 MB de memória,
fabricado em 1993. O sistema operacional é o Conectiva Linux, versão
do kernel 2.0.38. O MTU da interface ethernet do Linux é de 1500 bytes.
A estação do Windows é um Pentium 200/MMX, com 64 MB de memória,
fabricado em 1998. O sistema operacional desta máquina é Windows NT
server, versão 4.0.
Comparação Linux X Windows
Foram realizadas cinco transferências, usando FTP, em cada máquina,
de um arquivo de 19MB de tamanho. Ambas as máquinas foram
conectadas na mesma sub rede, uma ethernet a 10Mbits/s. As
transferências foram intercaladas. Primeiro o Linux, depois Windows e
assim sucessivamente. Nenhuma das duas máquinas estava rodando
processos que pudessem interferir no seu desempenho. Em todas as
transferências o Linux superou o Windows. Considerando-se que as duas
máquinas são brutalmente diferentes em termos de performance, dá para
notar que a implementação TCP/IP do Linux é consideravelmente
melhor do que a do Windows no tocante ao aspecto analisado, a saber,
transferência de arquivos usando FTP. A média de tempo do Linux foi de
23,4 segundos, e a média da taxa de transferência foi de 816
kbytes/segundo. No Windows, a média de tempo foi de 29,51 segundos e
a taxa de transferência foi de 664,60 kbytes/segundo. O Linux obteve um
resultado 28% melhor no tempo de transferência em relação ao
Windows.
Comparação Linux X Windows
Conclusão
A partir do estudo realizado, concluí-se que não existe uma regra para a
escolha de um Sistema Operacional, pois existem vários fatores que,
somados, definem o melhor sistema a ser utilizado, tais como a
estabilidade, a escalabilidade, a robustez, o custo, os softwares
adicionais e suporte. Empresas médias com necessidades
computacionais médias podem conseguir alguma redução de custo e
beneficiar-se dos recursos adicionais de integração ao optar pelo
Windows.
Empresas ou aplicações de grande porte, que dependem de
escalabilidade e confiabilidade, devem continuar optando pelo Unix,
pelo menos por enquanto.
As opções gratuitas, podem e devem ser consideradas como possível
solução para problemas específicos e novas necessidades que estejam
surgindo dentro das corporações, independente do sistema operacional
que elas utilizem.
Sistemas Operacionais
Linux e Windows
Jean Morais
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