TCC – EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA. Mantenedora FACULDADE VALE DO SALGADO – FVS Mantida PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – PPC Curso de Graduação em Psicologia Bacharelado Profa. MSc. Polyanne Maria de Araújo Coimbra Fernandes Coordenadora do Curso Icó / Ceará 2012 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 4 1 DADOS INSTITUCIONAIS ........................................................................................................................ 4 1.1 Mantenedora ........................................................................................................................................... 4 1.2 Mantida ................................................................................................................................................... 4 2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ................................................................................................ 4 2.1 Denominação .......................................................................................................................................... 4 2.2 Vagas ..................................................................................................................................................... 4 2.3 Dimensionamento das Turmas ............................................................................................................... 5 2.4 Regime de Matrícula ............................................................................................................................... 5 2.5 Turnos de Funcionamento ...................................................................................................................... 5 2.6 Duração do Curso ................................................................................................................................... 5 2.7 Base Legal .............................................................................................................................................. 5 ORGANIZAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................................... 6 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .................................................................................................... 6 1.1 Relevância Social do Curso de Psicologia .............................................................................................. 6 1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição ................................................................ 6 1.1.2 População no Ensino Médio Local ....................................................................................................... 9 1.1.3 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior ........................................................................ 10 1.1.4 Pirâmide Populacional ....................................................................................................................... 12 1.1.5 Justificativa e Necessidade Social do Curso ...................................................................................... 14 1.2 Concepção do Curso ............................................................................................................................ 22 1.3 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ........................................................................................... 26 1.4 Objetivos do Curso ............................................................................................................................... 27 1.4.1 Geral .................................................................................................................................................. 27 1.4.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 27 1.5 Perfil Profissional, Competências e Habilidades ................................................................................... 29 1.5.1 Perfil do Egresso ................................................................................................................................ 29 1.5.2 Competências e Habilidades .............................................................................................................. 31 1.5.3 Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso .................................................... 34 1.6 Organização Curricular – Estrutura Curricular ....................................................................................... 37 1.7 Matriz Curricular.................................................................................................................................... 42 1.8 Ementas e Bibliografia .......................................................................................................................... 46 1.9 Estágio Supervisionado ........................................................................................................................ 92 1.10 Atividades Complementares ............................................................................................................... 99 1.11 Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................................... 101 1.12 Metodologia de Ensino–Aprendizagem ............................................................................................. 104 1.13 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem e do Curso .......................................................... 106 1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem ......................................................................... 106 1.13.2 Avaliação do Curso ........................................................................................................................ 108 1.13.3 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ............................................................ 109 1.14. Incentivo à Pesquisa e à Extensão .................................................................................................. 111 1.14.1 Pesquisa ........................................................................................................................................ 111 2 1.14.2 Extensão ........................................................................................................................................ 111 1.15 Apoio ao Discente ............................................................................................................................. 112 1.15.1 Atendimento Extraclasse................................................................................................................ 112 1.15.2 Serviço de Apoio Psicopedagógico ................................................................................................ 112 1.15.3 Mecanismos de Nivelamento ......................................................................................................... 113 1.15.4 Participação em Centros Acadêmicos ............................................................................................ 113 1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no Processo Ensino–Aprendizagem .............. 113 1.17 Número de Vagas ............................................................................................................................. 114 2 CORPO DOCENTE ............................................................................................................................... 115 2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................................ 115 2.2 Atuação da Coordenadora de Curso ................................................................................................... 116 2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica da Coordenadora do Curso ................................................................................................................................................................. 117 2.4 Regime de Trabalho da Coordenadora do Curso ................................................................................ 118 2.5 Organização do Controle Acadêmico .................................................................................................. 118 2.6 Pessoal Técnico e Administrativo........................................................................................................ 118 2.7 Titulação do Corpo Docente do Curso ................................................................................................ 119 2.8 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores ....................................................... 120 2.9 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ............................................................................... 120 2.10 Experiência Profissional do Corpo Docente ...................................................................................... 123 2.11 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ..................................................................... 124 2.12 Funcionamento do Colegiado de Curso ou Equivalente .................................................................... 125 2.13 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica ..................................................................... 126 3 INFRAESTRUTURA .............................................................................................................................. 126 3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ............................................................ 128 3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ......................................... 129 3.3 Sala de Professores ............................................................................................................................ 129 3.4 Salas de Aula ...................................................................................................................................... 129 3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ............................................................................ 129 3.6 Bibliografia Básica .............................................................................................................................. 130 3.7 Bibliografia Complementar .................................................................................................................. 130 3.8 Periódicos Especializados .................................................................................................................. 130 3.9 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade ............................................................................ 131 3.10 Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade ............................................................................ 131 3.11 Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços............................................................................... 132 3.12 Descrição dos Laboratórios Didáticos Especializados Implementados ....Erro! Indicador não definido. 3.13 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Portadores de Necessidades Especiais .................................................................................................................................................. 132 3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA APRESENTAÇÃO 1 DADOS INSTITUCIONAIS 1.1 Mantenedora NOME CNPJ ENDEREÇO CEP MUNICÍPIO ESTADO TELEFONE FAX TCC – EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA. 03.338.261/0001–04 Av. Padre Cícero, 2830 – Sala 01 – Km 02 – Triangulo 63.041–140 Juazeiro do Norte Ceará 88 – 2101.1000 88 – 2101.1001 1.2 Mantida NOME ENDEREÇO (SEDE) CEP MUNICÍPIO ESTADO TELEFONE FAX E–MAIL SITE DIRIGENTE PRINCIPAL PORTARIA DE CREDENCIAMENTO Faculdade Vale do Salgado Rua Monsenhor Frota, nº 609 – Centro 63.430–000 Icó Ceará (88) 3561–2760 (88) 3561–2760 [email protected] www.fvs.edu.br Jaime Romero de Souza Portaria MEC nº 3.984 de 30/12/2002 (DOU de 31/12/2002) 2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO 2.1 Denominação Curso de Graduação em Psicologia, modalidade Bacharelado. 2.2 Vagas 200 vagas anuais. 4 2.3 Dimensionamento das Turmas Turmas teóricas de 50 alunos, e nas atividades práticas as turmas possuem as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenadoria de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática. 2.4 Regime de Matrícula Semestral. 2.5 Turnos de Funcionamento Noturno. 2.6 Duração do Curso O Curso de Psicologia possui a duração de 4.000 horas de 60 minutos (hora relógio), a serem integralizadas no prazo mínimo de 10 (dez) períodos letivos e no máximo de 18 (dezoito) períodos letivos. 2.7 Base Legal Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Resolução CNE/CES nº 05, de 15 de março de 2011 Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia. Decreto nº 5.626/2005, de 22 de Dezembro de 2005 Regulamenta a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o artigo 18 da lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Decreto nº 5.773/2006, de 09 de Maio de 2006 Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de Junho de 2007 Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Decreto nº 5.296/2004 Dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002. 5 Estabelecem as políticas de educação ambiental. Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico–Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro–Brasileira e Africana. O PPC de Psicologia está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade Vale do Salgado. ORGANIZAÇÃO DO CURSO 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 1.1 Relevância Social do Curso de Psicologia 1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição A Faculdade Vale do Salgado está localizada na Região Centro–Sul do Estado do Ceará, no Município de Icó. De acordo com a divisão territorial realizada pelo IBGE (2008) e adotada pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), Icó localiza–se na Microrregião Iguatu. MESORREGIÃO GEOGRÁFICA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA Mesorregião Centro–Sul Cearense Microrregião Iguatu MUNICÍPIOS Cedro Icó Iguatu Orós Quixelô Fonte: IBGE/IPECE. A Microrregião Iguatu é uma das microrregiões do estado brasileiro do Ceará pertencente à mesorregião Centro–Sul Cearense. Possui uma área total de 4.762,797 km². Sua população foi informada em 2010 pelo IBGE em 222.876 habitantes e está dividida em cinco municípios, conforme quadro a seguir: Cedro Icó Iguatu Orós Quixelô TOTAL POPULAÇÃO – MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DO IGUATU / 2010 MUNICÍPIOS POPULAÇÃO TOTAL 24.527 habitantes 65.456 habitantes 96.495 habitantes 21.398 habitantes 15.000 habitantes 222.876 habitantes Fonte: IBGE, 2012. 6 Icó possui ainda dois outros municípios limítrofes, que não fazem parte da Microrregião Iguatu: Umari e Lavras da Mangabeira. A região, com aproximadamente 600 mil habitantes, faz parte do sertão cearense. Na Microrregião, o Município de Iguatu exerce papel de centro regional de comércio e serviços, oferecendo apoio para mais de 10 municípios da região onde se localiza. Sua economia é baseada na agricultura: algodão herbáceo e arbóreo, arroz, banana, feijão, milho; pecuária: bovino, suíno e avícola. Além de diversas olarias, base econômica mais antiga, ainda encontram–se 70 indústrias: uma de mecânica, 05 metalúrgicas, 04 de madeiras, uma de borracha, uma química, 02 diversas, 10 do mobiliário, uma de couro e peles e produtos similares, 03 editorial e gráficas, 08 de produtos minerais não metálicos, 05 de serviços de construção, 31 de produtos alimentares, 05 de vestuário, calçados e artigos de tecidos, couro e peles. O turismo de eventos tem sido incentivado na cidade, com realizações de grande porte, como 'Iguatu Natal de Luz', 'Iguatu Cidade da Criança' e conferências de entidades classistas, como a 'Convenção Anual do CDL'. Esses eventos vêm se somar à Expoiguatu (exposição agropecuária) e à Fenercsul (feira de negócios), que são importantes encontros setoriais realizados na cidade. A cidade do Icó foi a terceira vila instalada no Ceará e possui um sítio arquitetônico datado do século XVIII. O topônimo "Icó" pode ser uma alusão a uma palavra da língua tapuia, onde i (água) + kó (roça), tornando "água ou rio da roça"; uma das tribos que habitavam as margens do Rio Salgado, denominada ikó; ou a uma planta que poderia ter existido na região, o icozeiro, da família das caparidáceas (Capparis yco), cujo fruto é o icó. A colonização das terras de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do "sertão–de–dentro", dominada pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense. A entrada de Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens, chegou em 1683 e deu início à povoação conhecida como "Arraial Novo dos Icós", a sua primeira fase. Numa segunda fase, famílias se instalaram através das sesmarias e assim surgiram dois povoados às margens do Rio Salgado: o "Icó de Baixo" e o "Icó de Cima". Ambos, povoados dominados pelos membros das famílias Fonseca e Monte, respectivamente. Devido às constantes inundações, o povoado que prevaleceu foi o "Icó de Cima". Tanto na fase de descobrimento quanto na de assentamento, os conflitos com os indígenas foram constantes, até que a Igreja Católica interveio e conseguiu um tipo de pacificação. A povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842, obteve a categoria de cidade. Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades que tiveram projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa. Com a intensificação e o sucesso da indústria da carne–seca e do charque no Ceará, Icó destacou–se durante esta áurea época como um dos três centros comerciais e de serviços do Estado, juntamente com Sobral e Aracati, devido a abundância de água, localização estratégica na rota das boiadas. A "Estrada Geral do Jaguaribe" escoava as boiadas entre as fazendas de gado do Sertão do Cariri ao porto e centro de salgagem da carne salgada de Aracati. A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí. 7 A partir do século XIX, com o final do Ciclo da Carne do Ceará, as plantações de algodão e café foram implementadas. Já na segunda metade deste a iluminação pública foi instalada. Mesmo assim, Icó enfrentou um processo de degradamento político e econômico devido ao crescimento da importância política do Crato e depois com a expansão da Estrada de Ferro de Baturité até a cidade do Crato em 1910, o que favoreceu o comércio de Iguatu. Na primeira metade do século XX, Icó volta a ter importância devido ao projeto de combate às secas com o Açude Lima Campos e a BR–116. O sítio arquitetônico de Icó, que faz parte do Patrimônio Histórico Nacional, é formado pelo perímetro urbano planejado pela Metrópole, na primeira metade do século XVII. Um projeto urbanístico com: ruas bem traçadas e retas (delimitando quadras relativamente uniformes), praças bastante amplas, prédios públicos. O sítio nuclear situa–se entre as atuais ruas: 7 de Setembro, Ilídio Sampaio e Benjamin Constant, fechando–se ao lado leste com a praça principal. Engloba: Teatro da Ribeira dos Icós: datado de 1860, obra do arquiteto Henrique Théberge, filho do médico e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Théberge. É o mais antigo teatro do Estado do Ceará. É formado de dois pavimentos, no térreo encontram–se três galerias; no primeiro andar encontram–se camarotes superiores. Casa de Câmara e Cadeia: datada da segunda metade do século XVIII, foi uma das mais seguras cadeias de sua época. Seus portões são verdadeiras fortalezas. As celas possuem um dos mais perfeitos esquemas de segurança, com paredes que possuem uma espessura é de um metro e meio, as chaves das celas são únicas e pesam aproximadamente meio quilo cada uma. No seu interior encontra–se a capela penitenciária com a imagem de São Domingos (protetor dos presidiários). O prédio compõe–se de dois pavimentos. No andar superior funcionou a Câmara e no térreo funcionou a Cadeia Pública. Atualmente está inativa e passará pelas últimas reformas de restauração. Igreja de Nossa Senhora da Expectação: Igreja em estilo barroco. Ao lado da igreja encontra–se o cemitério centenário. A maior concentração populacional encontra–se na zona rural. A sede do Município dispõe de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, serviço telefônico, agência de correios e telégrafos, serviço bancário, hospitais, hotéis, educação básica e a Faculdade Vale do Salgado (FVS). A partir de Fortaleza o acesso ao Município, pode ser feito por via terrestre através da rodovia BR– 116. As demais vilas, lugarejos, sítios e fazendas são acessíveis (com franco acesso durante todo o ano) através de estradas estaduais, asfaltadas ou carroçáveis. A economia de Icó também é baseada na agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, banana, milho, feijão, mandioca, cana–de–açúcar, castanha de caju e frutas diversas; pecuária: bovino, avícola, ovino, caprino e suíno. Ainda existem 29 indústrias: 04 de perfumaria, sabão e velas, uma de química, 10 de produtos alimentares, 03 de madeira, 04 de produtos minerais não metálicos, 06 de serviços de construção, 01 de vestuário, calçados e artigos de tecidos de couro e peles. O extrativismo vegetal também é presente na fabricação de carvão vegetal, extração de madeiras diversas para lenha e construção de cercas. As atividades da extração da oiticica e carnaúba é amplamente explorada. A confecção de artesanato de redes, chapéus–de–palha e bordados destaca–se também como fonte de renda. A extração de rocha para cantaria, brita e usos diversos na construção civil é uma das atividades de mineração. A piscicultura é desenvolvida nos açudes locais, principalmente no açude Lima Campos. 8 O turismo também é uma das fontes de renda, devido a belezas naturais, como o rio Salgado e em destaque pelo sítio histórico barroco oriundo do ciclo do charque e carne–seca, época de que esta cidade foi entreposto entre as capitais e o interior do Nordeste. Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Icó é 0,607. Segundo a classificação do PNUD, o Município está entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). Em relação aos outros municípios do Brasil, Icó apresenta uma situação ruim: ocupa a 4530ª posição, sendo que 4529 municípios (82,2%) estão em situação melhor e 977 municípios (17,8%) estão em situação pior ou igual. Em relação aos outros municípios do Estado, Icó apresenta uma situação ruim: ocupa a 135ª posição, sendo que 134 municípios (72,8%) estão em situação melhor e 49 municípios (27,2%) estão em situação pior ou igual. 1.1.2 População no Ensino Médio Local O setor educacional sofreu um forte desenvolvimento nos últimos anos. Os estabelecimentos de ensino fundamental e médio dos municípios da Microrregião Iguatu somam, ao todo, 231, conforme pode ser observado no quadro a seguir: NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO IGUATU / 2011 MUNICÍPIO ENSINO MÉDIO ENSINO FUNDAMENTAL Cedro Icó Iguatu Orós Quixelô TOTAL 03 06 14 02 02 27 32 70 55 21 26 204 Fonte: DataEscolaBrasil/INEP, 2012. De acordo com o INEP (2011), existem aproximadamente 11.446 alunos matriculados no ensino médio, na educação profissional e na educação de jovens e adultos na Microrregião Iguatu, conforme pode ser observado no quadro a seguir: MUNICÍPIOS Cedro Icó Iguatu Orós Quixelô TOTAL ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO MÉDIO, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO IGUATU / 2011 NÚMERO DE NÚMERO DE ALUNOS – NÚMERO DE ALUNOS – ALUNOS NO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ENSINO MÉDIO (TÉCNICO) ADULTOS 1.336 176 150 1.915 123 728 4.180 536 577 779 0 112 789 0 45 8.999 835 1.612 Fonte: INEP (2011) / Censo Escolar. A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do 9 Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada no Estado do Ceará. As desigualdades das taxas de crescimento econômico, da oferta de empregos, somadas a indisponibilidade de serviços públicos, de políticas sociais e de instituições de ensino superior tornaram a Microrregião de Iguatu área propensa à evasão populacional. Mas graças aos esforços da administração pública regional e a iniciativas de empresas como as da TCC – Educação Ciência e Cultura S/C Ltda., mantenedora da Faculdade Vale do Salgado, nos últimos anos o movimento tradicional de emigração tem reduzido ou até invertido na região. A população regional não pode e não quer mais ser dependente de IES situadas na capital Fortaleza ou na região do Cariri para dar continuidade aos seus estudos. Reclamam à inserção de sua comunidade no mundo da Educação e do Trabalho. Assim, o ingresso na educação superior assume para o jovem da região de inserção da IES um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho. Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização do acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE. Tais metas estão associadas a programas governamentais como o Programa Universidade para Todos, que oferece bolsas de estudo em instituições privadas de educação superior a alunos de baixa–renda, egressos do ensino médio de escolas públicas. A Faculdade Vale do Salgado aderiu ao Programa Universidade para Todos, viabilizando mais um mecanismo de inserção e manutenção de alunos de baixa renda sem diploma de nível superior. Na região de inserção da Faculdade Vale do Salgado o ensino médio apresentou crescimento nas últimas décadas, o que pode ser associado à melhoria do ensino fundamental, à ampliação do acesso ao ensino médio e a uma maior demanda pela educação superior. O número de estudantes matriculados no ensino médio e técnico local é bastante significativo, o que confirma a existência de uma demanda potencial por formação superior na Região. TAXAS DE ESCOLARIZAÇÃO BRUTA E LÍQUIDA ENSINO SUPERIOR, ICÓ/CE ESTIMATIVA EM 2009 População na População Faixa Etária (Total) de 18 a 24 anos 65.612 9.316 ENSINO SUPERIOR 2009 Matrículas (Total) Matrículas de 18 a 24 anos (Estimativa) Taxa de Escolarização Bruta Taxa de Escolarização Líquida 535 150 5,74 1,61 Fonte: IBGE/INEP, 2009. 1.1.3 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior Dentre os objetivos do Plano Nacional de Educação – PNE para o decênio 2001/2010 (Lei nº 10.172/2001) estavam: a elevação global do nível de escolaridade da população; a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis; a redução das desigualdades sociais e regionais quanto ao acesso e a permanência. Uma das metas do PNE era a oferta da educação superior para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos até 2010. 10 O Projeto de Lei do PNE para o decênio 2011/2020 encontra–se tramitando no Congresso Nacional. A oferta do Curso de Graduação em Psicologia pela Faculdade Vale do Salgado está em consonância com as seguintes diretrizes e metas do Projeto de Lei do PNE: Diretrizes: Melhoria da qualidade do ensino; Formação para o trabalho; Promoção humanística, científica e tecnológica do País. Metas: Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado está alinhado com os objetivos e as metas do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001) e com projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE), no que tange aos seguintes aspectos: Aumentar a oferta de vagas no ensino superior no Município, contribuindo para elevação da taxa bruta de matriculas nesse nível de ensino, que está distante da meta estabelecida no projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE); Aumentar a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos, residentes no Município, contribuindo para elevação da taxa líquida de matrículas nesse nível de ensino, que está distante da meta preconizada no PNE para janeiro de 2011, assim como da meta estabelecida no projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE); Contribuir para a redução das desigualdades regionais na oferta de educação superior; Interiorizar e diversificar, regionalmente, o sistema de ensino superior, mediante a oferta um curso de grande importância, que visa a contribuir para o desenvolvimento da região, promovendo a inclusão social e contribuindo para o fortalecimento da cidadania; Assegurar a necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos pela Faculdade Vale do Salgado de forma a melhor atender às necessidades diferenciais e às peculiaridades regionais; Facilitar a inclusão na educação superior, através de programas de compensação de deficiências de formação anterior, permitindo–lhes, desta forma, competir em igualdade de condições com os demais estudantes; Institucionalizar um sistema de avaliação interna e externa, que promova a melhoria da qualidade do ensino, da extensão e da gestão acadêmica. A Microrregião Iguatu possui 03 (três) instituições de ensino superior que ofertam cursos presenciais, incluindo a Faculdade Vale do Salgado. Em Cedro, funciona um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, que oferta o curso de licenciatura em Matemática e o curso superior de tecnologia em Mecatrônica Industrial. No Município de Iguatú há outro campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, que oferta o Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem, licenciatura em Química e bacharelado em Serviço Social; e um 11 campus da Universidade Estadual do Ceará – UECE, com oferta de cursos de licenciatura (Ciências Biológicas, Física, Letras – Inglês, Letras – Português, Matemática, Pedagogia). Assim, em toda a Microrregião a Escola Agrotécnica Federal de Iguatu e a Universidade Estadual do Ceará representam a categoria pública no ensino superior presencial. No Município, a Faculdade Vale do Salgado, mantida pela TCC – Educação Ciência e Cultura S/C Ltda., é a única IES privada que cria oportunidades de formação de recursos humanos em cursos na modalidade presencial; contribuindo para a geração de trabalho e renda, para a produção de mecanismos para melhorar a qualidade e a competitividade do setor produtivo, com o empreendedorismo, e com o trabalho autônomo, ofertando cursos de bacharelado. Outras cinco instituições de ensino superior ofertam cursos na modalidade a distância na Microrregião, nos municípios de Iguatu e Quixelô: a Universidade Anhanguera – UNIDERP, a Universidade do Tocantins – UNITINS, a Universidade de Salvador – UNIFACS, a Faculdade de Tecnologia Internacional – FATEC Internacional, e a Faculdade Internacional de Curitiba – Facinter. De acordo com os dados disponibilizados pelo e–MEC (2012), o quadro a seguir apresenta as instituições de ensino superior de Icó. INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO MUNICÍPIO DE ICÓ/CEARÁ Instituições de Ensino Superior Cursos de Graduação Administração Faculdade Vale do Salgado Análise e Desenvolvimento de Sistemas Ciências Contábeis Enfermagem Serviço Social Fonte: e–MEC, 2012. 1.1.4 Pirâmide Populacional A pirâmide populacional de Icó, segundo sexo e idade, apesar de apresentar pequeno estreitamento de sua base, ainda possui ápice estreito e estrutura bastante jovem. Demonstra a necessidade de investimentos regionais em educação, formação profissional e saúde. Segue pirâmide populacional do Município de Icó. 12 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO, SEGUNDO OS GRUPOS DE IDADE ICÓ (CE) – 2010 GRUPOS DE IDADE HOMENS MULHERES TOTAL QUANTIDADE PERCENTUAL PERCENTUAL QUANTIDADE Mais de 100 anos 2 0,00% 0,00% 5 7 95 a 99 anos 15 0,00% 0,00% 27 42 90 a 94 anos 70 0,10% 0,10% 72 142 85 a 89 anos 196 0,30% 0,30% 208 404 80 a 84 anos 360 0,50% 0,60% 420 780 75 a 79 anos 452 0,70% 0,80% 515 967 70 a 74 anos 717 1,10% 1,30% 839 1.556 65 a 69 anos 854 1,30% 1,60% 1.021 1.875 60 a 64 anos 1.061 1,60% 1,80% 1.187 2.248 55 a 59 anos 1.259 1,90% 2,20% 1.444 2.703 50 a 54 anos 1.370 2,10% 2,50% 1.622 2.992 45 a 49 anos 1.824 2,80% 3,00% 1.968 3.792 40 a 44 anos 1.890 2,90% 3,20% 2.076 3.966 35 a 39 anos 2.076 3,20% 3,40% 2.253 4.329 30 a 34 anos 2.235 3,40% 3,60% 2.345 4.580 13 25 a 29 anos 2.517 3,80% 4,10% 2.679 5.196 20 a 24 anos 2.907 4,40% 4,70% 3.068 5.975 15 a 19 anos 3.359 5,10% 5,10% 3.321 6.680 10 a 14 anos 3.344 5,10% 4,90% 3.214 6.558 5 a 9 anos 2.778 4,20% 4,30% 2.805 5.583 0 a 4 anos 2.595 4,00% 3,80% 2.486 5.081 TOTAL 31881 48,50% 51,30% 33.575 65.456 Fonte: IBGE, Censo 2010. 1.1.5 Justificativa e Necessidade Social do Curso O Sistema Único de Saúde (SUS), instituído no Brasil pela Constituição Federal de 1988, faz parte de um processo de descentralização das ações e serviços de saúde iniciado na década de 1970, que propunha a construção de uma rede única de atendimento unificado, universalizado e descentralizado do sistema público de saúde. Este processo de descentralização teve continuidade, na década de 1980, com as ações integradas de saúde (AIS) e, em seguida, com o Sistema Unificado Descentralizado de Saúde (SUDS). A partir de 1990, a denominação SUDS foi substituída pela denominação SUS. As AIS representaram um movimento fundamental para iniciar o processo de mudança e constituíram a estratégia de integração programática entre as instituições de saúde pública das três instâncias governamentais – federal, estadual e municipal – e os demais serviços de saúde. Embora tenham sido implantadas, as AIS não foram incorporadas à prática dos serviços de saúde. Este impasse criou condições para a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde. As conferências de saúde, convocadas pelo Presidente da República, são reuniões em que a sociedade brasileira avalia a situação de saúde e propõe diretrizes para a formulação de políticas na área. Participam das conferências representantes de todas as instituições que atuam no setor, bem como da sociedade civil, dos grupos profissionais e dos partidos políticos. Partindo das conclusões da 8ª Conferência Nacional de Saúde, com a concepção de um sistema único de saúde, foi criado o SUDS, cujo objetivo era consolidar o desenvolvimento qualitativo das AIS, tendo como diretrizes a universalização (não distinção da clientela entre contribuintes e não contribuintes do sistema) e a equidade do acesso aos serviços de saúde (todo indivíduo tem direito); a integralidade dos cuidados assistenciais (superação da dicotomia entre as ações preventivas e curativas); a regionalização e a integração dos serviços; a descentralização das ações de saúde; e o desenvolvimento de uma política de recursos humanos. Em relação a financiamento, a implantação do SUDS implicou em estratégias de repasse de recursos financeiros do nível federal para as secretarias estaduais e municipais de saúde, mediante a adesão destas secretarias ao convênio SUDS. Em 1990, quando o SUDS passou a se chamar SUS, foi aprovada a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080), que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, caracteriza o SUS e reforça os princípios já determinados desde as AIS, dentre eles universalidade, integralidade, equidade e hierarquização nos serviços e ações de saúde. A Lei nº 8.080/90 estabelece, no artigo 2º, §1º: Saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício; promover assistência a pessoas por intermédio de ações de proteção, promoção e recuperação da saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 14 O Sistema Único de Saúde (SUS) é definido pelo artigo 4º da Lei nº 8.080/90 como – o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições Públicas Federais, Estaduais e Municipais, da Administração Direta e Indireta e das Fundações mantidas pelo Poder Público – e complementarmente – pela iniciativa privada –. Dessa forma, agrega todos os serviços estatais (esferas federal, estadual e municipal) e os serviços privados (desde que conveniados ou contratados, com prioridade para as entidades filantrópicas). A Lei Orgânica da Saúde deu aos municípios competência para planejar, organizar, controlar e avaliar, gerir e executar as ações e serviços públicos de saúde. Os Estados prestam apoio técnico e financeiro aos municípios e executam, supletivamente, as ações e serviços de saúde. O Sistema Único de Saúde tem por objetivos a identificação e divulgação dos fatos condicionantes e determinantes da saúde; a formulação da política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas, garantidas pelo Estado. Tais objetivos visam à redução de riscos de doenças e outros agravos e o estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços. O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS), cujos objetivos são: – Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; – Formulação de políticas de saúde; – Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas (artigo 5º da Lei nº 8.080/90). Esses objetivos se concretizam dentro dos seguintes princípios: – Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; – Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; – Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; – Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; – Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência. O Ministério da Saúde realiza vários programas com a missão de trazer a saúde para perto do cidadão e dar ao profissional a especialização necessária a fim de que ele possa exercer seu trabalho com mais qualidade. Entre os programas desenvolvidos recentemente está o Programa Saúde da Família, cujo principal propósito é reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. A Saúde da Família, estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica, tem como principal desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde de forma integral e contínua, levando–as para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos 15 brasileiros. Incorpora e reafirma os princípios básicos do SUS – universalização, descentralização, integralidade e participação da comunidade – mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários. O Programa Saúde da Família é entendido como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário) em unidades básicas de saúde ou nos domicílios. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A seguir, em atendimento às exigências da Resolução CNS nº 350, de 09 de junho de 2005, apresenta-se as possibilidades de utilização pelo curso da rede de serviços instalada (distribuição e concentração de serviços) e de outros recursos e equipamentos sociais existentes em Icó. NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE / TIPO, MICRORREGIÃO IGUATU DESCRIÇÃO TOTAL 06 71 01 10 53 28 15 01 04 01 05 08 03 206 POSTO DE SAÚDE CENTRO DE SAÚDE / UNIDADE BÁSICA POLICLÍNICA HOSPITAL GERAL CONSULTÓRIO ISOLADO CLÍNICA / CENTRO DE ESPECIALIDADE UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) FARMÁCIA UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE SECRETARIA DE SAÚDE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CENTRO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA TOTAL DE ESTABELECIMENTOS Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012. EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF, MICRORREGIÃO IGUATU IBGE MUNICÍPIO ESF ESF_M1 ESF_M2 230380 CEDRO 230540 ICO 230550 IGUATU 230950 OROS 231135 QUIXELO TOTAL 9 17 23 8 5 62 3 6 21 8 5 43 4 5 0 0 0 9 ESF QUILOMBOLA ASSENTADO 0 1 0 0 0 1 ESF_M1 QUILOMBOLA ASSENTADO 0 1 0 0 0 1 ESF AGENTES 47 159 205 49 32 492 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012. 16 EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA E COBERTURA POPULACIONAL, MICRORREGIÃO IGUATU MUNICÍPIO CEDRO ICO IGUATU OROS QUIXELO EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF 09 17 23 08 05 COBERTURA POPULACIONAL 100,00% 89,29% 81,53 100,00% 100,00% Fonte: Portal da Saúde/MS (http://189.28.128.178/sage/). Situação da base de dados nacional em 27/12/2012. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS, MICRORREGIÃO IGUATU MUNICÍPIO ICÓ IGUATU IGUATU IGUATU ORÓS ICÓ CEDRO ICÓ CNES 2499266 2528223 2560941 3595420 5138957 5208327 5238498 5728967 ESTABELECIMENTO CAPS DE ICO 2 CAPS ADII CENTRO ATENÇÃO PSICOSOCIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS III DE IGUATU CENTRO ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFÂNCIA E ADOLESC CAPS I CAPS CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS AD CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS 1 CEDRO CEARA CASA DE JOÃO E MARIA Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012. CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E COBERTURA POPULACIONAL, MICROR. IGUATU MUNICÍPIO CEDRO ICO IGUATU OROS QUIXELO CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 01 03 03 01 00 COBERTURA POPULACIONAL 2,04% 4,58% 3,63% 2,34% 0,00% Fonte: Portal da Saúde/MS (http://189.28.128.178/sage/). Situação da base de dados nacional em 27/12/2012. LEITOS EXISTENTES, MICRORREGIÃO IGUATU CÓDIGO DESCRIÇÃO EXISTENTE SUS NÃO SUS 3 CIRURGIA GERAL 87 66 21 10 OBSTETRÍCIA CIRÚRGICA 46 40 06 13 ORTOPEDIATRAUMATOLOGIA 03 03 00 33 CLINICA GERAL 143 130 13 34 CRÔNICOS 02 02 00 43 OBSTETRÍCIA CLINICA 58 50 08 17 44 ONCOLOGIA 01 01 00 45 PEDIATRIA CLINICA 100 85 15 47 PSIQUIATRIA 03 03 00 64 UNIDADE INTERMEDIARIA 03 02 01 65 UNIDADE INTERMEDIARIA NEONATAL 05 01 04 66 UNIDADE ISOLAMENTO 05 05 00 68 PEDIATRIA CIRÚRGICA 03 03 00 459 391 68 TOTAL Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012. LEITOS DE INTERNAÇÃO POR 1.000 HABITANTES, ICÓ/CE Dez/2009 Leitos existentes por 1.000 habitantes: Leitos SUS por 1.000 habitantes Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. 1,8 1,7 RECURSOS HUMANOS (VÍNCULOS) SEGUNDO CATEGORIAS SELECIONADAS, ICÓ/CE DEZ/2009 Não Prof Atende ao Prof/1.000 Categoria Total atende ao SUS/1.000 SUS hab SUS hab Médicos 93 93 – 1,4 1,4 .. Anestesista 11 11 – 0,2 0,2 .. Cirurgião Geral 13 13 – 0,2 0,2 .. Clínico Geral 25 25 – 0,4 0,4 .. Gineco Obstetra 07 07 – 0,1 0,1 .. Médico de Família 13 13 – 0,2 0,2 .. Pediatra 05 05 – 0,1 0,1 .. Psiquiatra 03 03 – 0,0 0,0 .. Radiologista 01 01 – 0,0 0,0 Cirurgião dentista 22 16 06 0,3 0,2 Enfermeiro 24 24 – 0,4 0,4 Fisioterapeuta 05 04 01 0,1 0,1 Fonoaudiólogo 04 04 – 0,1 0,1 Nutricionista 02 02 – 0,0 0,0 Farmacêutico 09 08 01 0,1 0,1 Assistente social 04 04 – 0,1 0,1 Psicólogo 05 05 – 0,1 0,1 Auxiliar de Enfermagem 20 20 – 0,3 0,3 Técnico de Enfermagem 38 38 – 0,6 0,6 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Nota: Se um profissional tiver vínculo com mais de um estabelecimento, ele será contado tantas vezes quantos vínculos houver. 18 O Município de Icó está inserido em vários programas governamentais de saúde. Nos últimos anos evidencia-se um crescimento das ações, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Os(as) Psicólogos(as) da Rede Pública de Saúde e Assistência Social Na saúde, de acordo com os registros constantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em 2006, foram contados 14.407 profissionais de Psicologia que atuavam nos serviços de saúde de todo o Brasil. Tal quantitativo refletia, à época, o percentual de apenas 10,08% do total de psicólogos registrados no Sistema dos Conselhos de Psicologia que trabalham diretamente na rede de serviços de saúde que possuem vínculo com o SUS. Apesar de aparentemente pouco significativo, é importante lembrar que, somente no período de 1991 a 1999, o número de psicólogos trabalhando em instituições públicas de saúde mais que quintuplicou. Atualmente (2012) verificamos, conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, são 37.257 psicólogos clínicos, 14 psicólogos do esporte, 266 psicólogos do trabalho, 43 psicólogos do trânsito, 348 psicólogos educacionais, 2.684 psicólogos hospitalares, 70 psicólogos jurídicos e 332 psicólogos sociais registrados no Cadastro do CNES. O avanço do número de psicólogos nesse campo é fruto da expansão das políticas setoriais bem como das ações, serviços e programas do SUS. A ampliação e o fortalecimento da rede e das ações na atenção básica, através da Estratégia Saúde da Família (ESF), que articula equipes do Programa Saúde da Família (PSF) com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), além das equipes de Apoio Matricial e das unidades básicas/centros de saúde e unidades mistas, bem como do crescimento das equipes multiprofissionais nos serviços especializados, notadamente nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), hospitais geral e especializado, e dos serviços de referência em Medicina física e reabilitação e ambulatórios multidisciplinares especializados têm contribuído, sem sombra de dúvida, para o fortalecimento da presença do psicólogo no SUS. Adicionalmente, é crescente a presença dos psicólogos na atenção básica e no desenvolvimento de ações de cuidado primário em saúde: vigilância sanitária, clínica ampliada, matriciamento de equipes da saúde da família e ações de promoção e prevenção de agravos à saúde. A atenção básica constitui hoje importante dispositivo que capilariza as ações dos psicólogos nas cidades do País, onde se incluem as cidades da Microrregião e o Município de Icó. Quanto à assistência social, a reorientação dessa política pública através da implantação do Sistema Único da Assistência Social fez com que os psicólogos se inserissem tanto nos serviços de proteção básica, através dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), quanto nos de proteção especializada, com os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS). É difícil precisar o número de psicólogos que atuam na assistência social no Brasil, em função da recenticidade da implantação desses dois serviços–chave da Política Nacional de Assistência Social. Entretanto, através do CadSUAS, sabe–se que atualmente contamos com um total de 5.807 psicólogos atuando em 4.569 unidades de CRAS e 948 unidades de CREAS, número que cobre 4.104 municípios brasileiros. A meta do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) era estender a cobertura desses serviços para todos os municípios brasileiros até 2010. Afora isso, registra–se ainda a presença de mais 5.428 psicólogos que também trabalham no campo da assistência social por meio de entidades não governamentais e sem fins lucrativos (associações, fundações, ONGs, etc.) que prestam serviços ao estado (IBGE, 2006). 19 Desse modo, a assistência social constitui, ao lado da saúde, um novo e crescente campo de atuação de psicólogos no campo social e nas políticas públicas, conformando assim o fortalecimento da Psicologia no sistema de proteção social brasileiro. Além desses dois espaços, também temos o campo jurídico, que vem registrando forte presença de psicólogos nos diversos Fóruns e Varas de Justiça, na Defensoria Pública e nas delegacias especializadas (mulher, idoso, etc.) bem como no sistema carcerário e no de medidas socioeducativas. Mesmo não tendo levantamentos disponíveis referentes ao número de psicólogos nos diversos setores do Judiciário, reconhecemos a importância desse campo para a expansão da categoria, o que indica maior fortalecimento dos profissionais no que se refere à afirmação de direitos de maneira geral. Assim, o setor das políticas públicas tem se evidenciado na atualidade como um importante campo de engajamento político e de empregabilidade para a profissão. As razões para tanto encontram justificativa: No fato da ampla abertura de postos de trabalho para psicólogos nas políticas, programas e projetos sociais no Brasil, em especial na saúde, saúde mental e assistência social, e No próprio fato de que essas políticas têm se explicitado em nosso País como os campos que mais têm contribuído para o processo de interiorização da Psicologia no Brasil, particularmente nas cidades de pequeno e médio porte. Quanto à inserção do Psicólogo em Estabelecimentos de Saúde no País registrados no CNES, temos: Existem 245.340 Estabelecimentos de Saúde no país registrados no CNES (o registro é obrigatório – estando ou não conveniado com o SUS). No Ceará são 8.780 estabelecimentos de saúde, 185 serviços de atenção psicossocial e 926 psicólogos registrados no CNES (2012); A média no País de Estabelecimentos de Saúde que tem profissionais de Psicologia com vínculos no SUS era ínfima em 2006: 6,55%. PSICÓLOGOS – ESTADO DO CEARÁ DESCRIÇÃO PSICÓLOGO ACUPUNTURISTA PSICÓLOGO CLINICO PSICÓLOGO DO TRABALHO PSICÓLOGO EDUCACIONAL PSICÓLOGO HOSPITALAR PSICÓLOGO JURÍDICO PSICÓLOGO SOCIAL TOTAL QUANTIDADE 02 874 04 13 26 03 04 926 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/08/2012. Evidencia–se, então, a necessidade de investimentos e contratações de mais profissionais em Psicologia vinculados à Rede de Saúde Pública na Microrregião de Icó e no Estado do Ceará, tendo o 20 Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado partido de uma reflexão crítica sobre as experiências na prática da Psicologia no SUS. O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais individualmente e em equipes multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais, atuando em: hospitais, ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas, associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas, psicotécnicos, núcleos rurais e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam presentes e sua atuação seja pertinente. Destaca–se que o trabalho do psicólogo no contexto hospitalar vem se ampliando principalmente, porque a causalidade na explicação da doença vem sendo vista como um processo e um fenômeno complexo e transdisciplinar que envolve dimensões biopsicossociais. Cada vez mais a Associação Brasileira de Medicina vem determinando a necessidade da presença de psicólogos em vários serviços médicos como, por exemplo, enfermarias de reabilitação, cardiologia, pediatria, geriatria e gerontologia, dermatologia, alergia, doenças infecciosas e autoimunes, oncologia, hemodiálise, cirurgia bariátrica, cirurgia plástica e outros mais, e, em todos os programas de atendimento preventivos e curativos a crianças, adolescentes, mulheres e idosos, na dimensão saúde–doença. Conforme se verifica, na Microrregião e no Município de Icó existe uma rede de serviços de saúde instalada a ser utilizada pelo Curso. Para tanto, a Faculdade providenciou a celebração de convênios com entidades específicas, garantindo oportunidades de experiências práticas e a realização de estágios nestes locais. Entre os convênios estabelecidos, pode–se citar: Secretaria de Saúde do Município; Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, entre outros. Considerando que não existe oferta de Curso de Graduação em Psicologia na localidade e os dados da capacidade instalada na saúde, atualmente, no Município é possível concluir que o número de vagas solicitadas pela Faculdade não é excessivo, sendo coerente com as necessidades locais e regionais. Por outro lado, a oferta de vagas pela Faculdade Vale do Salgado é coerente com o número de docentes contratados para o curso e com a capacidade didático–pedagógica instalada. A proposta do Curso de Graduação em Psicologia, pela Faculdade Vale do Salgado, não representa uma iniciativa isolada. Trata–se de parte de um Projeto Institucional Integrado de formação de profissionais de saúde fortemente articulado com o SUS, já contemplando a graduação em Enfermagem. Esse projeto aportará o potencial humano e material da Instituição para qualificar cada vez mais a atenção à saúde no Município e na sua Microrregião, em sintonia com as necessidades do Sistema Municipal de Saúde. Merece, ainda, assinalar a possibilidade de mobilização social e institucional em defesa do SUS, na gestão do trabalho e educação na saúde em Psicologia. A responsabilidade social do novo Curso com a promoção do desenvolvimento regional por meio do enfrentamento dos problemas de saúde da região busca contribuir na(o): Formulação, promoção e apoio à gestão da educação permanente em saúde e processos relativos à mesma, orientados pela integralidade da atenção à saúde nos âmbitos municipal e estadual; Organização e funcionamento dos polos de educação permanente em saúde do Município; Apoio e promoção da aproximação dos movimentos de educação popular em saúde, da formação dos profissionais de saúde, em consonância com as necessidades sociais; 21 Discussão das políticas regulatórias e de indução de mudanças no campo da graduação e da especialização das profissões de saúde e, particularmente, da Psicologia; Incentivo junto à rede de ensino, no âmbito municipal e estadual, à realização de ações educativas e de conhecimento do SUS; Oferta de especializações, de acordo com as necessidades do sistema de saúde; Promoção e desenvolvimento de políticas de gestão do trabalho, considerando os princípios da humanização, da participação e da democratização das relações de trabalho; Promoção de uma nova orientação para a formação de profissionais para o SUS, diversificando os campos de aprendizagem; Incentivo à investigação científica em Psicologia; Implementação de diretrizes para políticas de educação e trabalho que favoreçam o provimento e a fixação de trabalhadores de saúde, no âmbito regional; Superação da(s) /do(s) ausência de interface da ética e bioética com as políticas públicas de saúde; baixa resolutividade da atenção básica; baixo comprometimento das equipes locais com a qualidade/vínculo; inadequação da oferta de serviços de saúde frente às necessidades da população; dificuldade de trabalho em equipe entre os profissionais de saúde; inadequação da formação dos profissionais de saúde frente às necessidades do sistema; falha na capacitação dos profissionais; inadequação da formação conforme diretrizes do SUS; insuficiência ou inadequação dos processos de educação permanente; falta de capacitação continuada para os profissionais; baixa efetividade das iniciativas de educação permanente; falta de profissionais comprometidos/engajados. A proposta do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado está comprometida com a promoção do desenvolvimento regional por meio do enfrentamento dos problemas de saúde da região e com a produção de conhecimentos voltados para as necessidades da população e para o desenvolvimento tecnológico da região, seja por meio da pesquisa, do material de trabalho utilizado nas atividades práticas, dos estágios, da extensão ou da clínica de ensino. O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado permitirá a interiorização e a fixação de profissionais, incluindo compromisso com a educação permanente dos docentes e dos profissionais dos serviços de saúde em coerência com a construção do SUS. 1.2 Concepção do Curso O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado apresenta–se de acordo com as necessidades sociais da Região. O Curso de Graduação em Psicologia apresenta uma proposta pedagógica inovadora, orientada pelas Diretrizes Curriculares da área, incluindo cenários de prática e dos compromissos com a integralidade, a multiprofissionalidade e a produção de conhecimento socialmente relevante. O currículo do curso encontra–se organizado com ousadia de inovação na perspectiva da formação em equipe de saúde, com práticas de educação por métodos ativos e de educação permanente, entre outros. 22 Além disso, a organização do currículo e das práticas de aprendizagem foram orientados pela aceitação ativa das diversidades sociais e humanas de gênero, raça, etnia, classe social, geração, orientação sexual e necessidades especiais (deficiências, patologias, transtornos etc.). O objetivo geral do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado é a formação de psicólogos com sustentação científica, postura ética reflexiva, qualificados para o exercício técnico e profissional em Psicologia. Almeja–se a formação de um profissional adaptável e com suficiente autonomia intelectual, capacitado para a busca contínua de conhecimentos após a graduação, e comprometido com as transformações sociais. O aluno do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado, a exemplo do que ocorre nos demais cursos da Instituição, deverá ser formado em sólidos alicerces científicos e tecnológicos. A difusão do conhecimento científico vem atingindo níveis e velocidade de divulgação sem paralelos na história da humanidade. A tecnologia está a serviço do ensino. Este não pode estar baseado sobre uma única filosofia ou técnica; o aluno deve ser formado com senso crítico para analisar as diferentes filosofias e processos psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, decidindo sobre qual conduta adotar. A capacidade crítica e de autocrítica será estimulada através da leitura, interpretação de textos científicos, seminários, práticas de laboratório, clínicas interativas e integradas e aulas teóricas incorporando os recursos da informática. A interdisciplinaridade e a transdiciplinaridade serão incentivadas para que o aluno esteja preparado para avaliar criticamente os desafios com os quais irá se defrontar. A qualificação clínica respeita um aprendizado ordenado, lógico e cumulativo das informações oferecidas no decorrer do curso, predominando a formação sobre a informação, e propicia o desenvolvimento de habilidades específicas para realizar procedimentos adequados, articulando a teoria e a prática. Práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências em situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, serão realizadas sob a forma de estágio supervisionado. O estágio supervisionado promoverá a interação do aluno com o mercado de trabalho. Essas atividades integrarão o saber acadêmico à prática profissional. A aquisição das competências e habilidades necessárias ao adequado exercício profissional respeitará as diferenças individuais, considerando as particularidades de cada aluno, sem sobrecargas, com orientação diferenciada, se necessário, acatando–se as particularidades das disciplinas e atividades acadêmicas do curso. O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado pauta–se nos seguintes princípios: I – Formação baseada na captação e interpretação da realidade, proposição de ações e intervenção na realidade; II – Sensibilidade às questões emergentes da área da saúde, considerando as demandas do entorno social; III – Reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo dinâmico, apto a acolher a motivação do sujeito e que contemple o desenvolvimento do próprio estilo profissional; IV – Articulação entre o ensino, a investigação científica e a extensão; 23 V – Reconhecimento da necessidade constante de atualização/aperfeiçoamento profissional e do compromisso com a sociedade no exercício da cidadania. Para tanto, o Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado propõe uma ruptura com as concepções tradicionais do ensino e, fundamentalmente, com as formas acadêmicas desvinculadas da prática real da profissão. As linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo de ensino–aprendizagem que provoque uma postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para o desenvolvimento de um processo de ensino–aprendizagem emancipatório, que permita a abertura de espaços para a reflexão e a construção do conhecimento. A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. Nesse sentido, a sala de aula deixa de se constituir em ponto único de convergência do ensino, transformando–se em ponto de partida do processo de ensino–aprendizagem; e o uso de metodologias ativas que estimulem a autonomia intelectual e que busquem a efetiva participação do aluno no processo de ensino–aprendizagem torna–se condição necessária para o desenvolvimento da proposta. É abandonada a relação na qual o aluno coloca–se no processo de ensino–aprendizagem numa posição de expectador, limitando–se apenas a captar o conhecimento transmitido pelo professor. Quando a aprendizagem é concebida como um processo de construção de conhecimentos, a figura do professor é alterada no processo de ensino–aprendizagem. Professores transformam–se em orientadores, em facilitadores; seu papel passa a ser criar condições para a formação de competências humanas, políticas, instrumentalizadas tecnicamente. No seu fazer pedagógico o professor deve estar mais preocupado em formar competências, habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de informações. O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia está centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino–aprendizagem. A investigação científica e a extensão chegam à sala de aula com a proposta de despertar uma atividade pedagógica instigante, provocadora, que não só dê conta daquilo que se propõe, mas que consiga identificar, pelo menos, algumas questões a serem respondidas. É por meio da articulação entre o ensino, a investigação científica e a extensão que a Faculdade Vale do Salgado buscará a formação integral e adequada do aluno do Curso de Graduação em Psicologia. Cabe aos professores do Curso de Graduação em Psicologia, em colaboração com a Coordenação de Curso, com o Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado de Curso, estabelecer as estratégias e os métodos de ensino que serão utilizados para cada componente curricular. Contudo, deve ser levado em consideração que a formação do Psicólogo, pela diversidade de práticas e domínios de conhecimento que caracteriza a área, demanda variados contextos de ensino–aprendizagem. O exame do conjunto de competências e habilidades que orienta o Curso de Graduação em Psicologia revela a necessidade de múltiplos espaços para o seu desenvolvimento. Entre as atividades que podem ser utilizadas, destacam–se: aulas, conferências e palestras; exercícios em laboratórios; projetos de investigação científica desenvolvidos por docentes do Curso de Graduação em Psicologia; práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, como parte de componentes curriculares ou integradas a outras atividades acadêmicas; consultas supervisionadas em biblioteca para identificação crítica de fontes relevantes; aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área de Psicologia; visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde estejam sendo 24 desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais da área; projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento, passíveis de avaliação e aprovados pela Faculdade Vale do Salgado; práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades em situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma de Estágio Supervisionado. Dessa forma, busca–se romper com uma formação que ocorre apenas na tradicional sala de aula. Nesse sentido, dois conjuntos de condições são particularmente importantes: os laboratórios, contextos que devem assegurar parte significativa do aprendizado das habilidades científicas; e o Estágio Curricular Supervisionado, espaço destinado ao desenvolvimento de importantes competências profissionais. Além de se constituírem em ambientes indispensáveis ao desenvolvimento das competências e habilidades esperadas do futuro Psicólogo, tais contextos especiais destinam–se, também, a atender as funções de investigação científica e extensão. O Curso de Graduação em Psicologia deve buscar o desenvolvimento de programas que privilegiem descobertas de novas metodologias, enfocando o uso e a adequação de recursos audiovisuais, de informática, de novos métodos e técnicas de ensino, visando, sempre, ao aperfeiçoamento do trabalho pedagógico. Será estimulado o uso, entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado foi construído com os compromissos assumidos com os gestores locais do SUS. Dessa forma, busca viabilizar o compromisso com a promoção do conhecimento sobre a realidade local, seus saberes e práticas e com o desenvolvimento de responsabilidades entre instituição, estudantes, profissionais e realidade local. A Faculdade Vale do Salgado possui ainda compromisso com o desenvolvimento social, urbano e rural, por meio da oferta de atividades de extensão; e com o diálogo entre docentes, estudantes e sociedade. A Faculdade Vale do Salgado assume, ainda, o compromisso de contrapartida das instituições privadas que utilizam instituições públicas como campo de ensino em serviço; e a responsabilidade social de atendimento às necessidades locais, inclusive nos aspectos relacionados ao acesso a serviços, como espaço científico, cultural, humano e profissional compartilhando seus problemas e projetos. O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado destacar–se–á pela sua relevância social. O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado pretende contribuir para a superação dos desequilíbrios na oferta de profissionais de saúde atualmente existentes, particularmente Psicólogos. Com a criação do Curso de Graduação em Psicologia, a Faculdade Vale do Salgado estará contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho. Inserida no contexto da expansão da oferta de cursos da Faculdade Vale do Salgado, na área da saúde, a proposta do Curso de Graduação em Psicologia articula educação e saúde como objetos indissociáveis e orientadores da formação acadêmica de um profissional com sustentação científica, postura ética reflexiva, qualificado para o exercício técnico e profissional em Psicologia. 25 O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado buscará, dessa forma, apoiar o Município de Icó/Ceará de maneira responsável e contínua; ampliando, ainda, capacidades assistenciais, tecnológicas e pedagógicas locais. 1.3 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso A política de ensino, em sintonia com a política de investigação científica e extensão institucionais, atuará permanentemente no processo de aperfeiçoamento continuado de docentes, estimulando o aprimoramento da ação curricular, com base no desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de ensino, com vista à qualificação do curso em tela. A implantação e consolidação do Curso de Graduação em Psicologia ocorrerá mediante a utilização das políticas institucionais aprovadas no âmbito do PDI. O PDI estabelece as políticas e as diretrizes institucionais, ações estratégicas a serem implantadas, num determinado horizonte temporal, para o cumprimento dessas políticas institucionais. A Instituição implantou as políticas previstas para o ensino na modalidade presencial, de forma coerente com as políticas constantes dos documentos oficiais (PDI e PPC). As políticas institucionais de ensino têm como pressuposto a formação profissional capaz de preparar para o mercado de trabalho, proporcionando condições para que os futuros egressos superem as exigências da empregabilidade, sejam estimulados ao empreendedorismo e à inovação e atuem de acordo com os valores da ética e com os princípios da cidadania. As políticas institucionais visam a promover a compreensão dos alunos sobre o contexto econômico, social, político e cultural da sociedade. As políticas institucionais para a graduação são operacionalizas mediante o estimulo às práticas de auto–estudo; ao encorajamento para o desenvolvimento de habilidades e competências adquiridas nos diversos cenários de ensino aprendizagem, inclusive as que se referem à experiência profissional considerada relevante para a área de formação; ao fortalecimento da articulação da teoria com a prática, valorizando as atividades de investigação, assim como a realização de estágios e a participação em atividades de extensão; à condução das avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e complementares que sirvam para orientar processos de revisão do projeto pedagógico do curso que oferece; e à promoção da discussão de questões relacionadas à ética profissional, social e política no curso que oferece. No Curso de Graduação em Psicologia, as atividades de investigação científica estarão voltadas para a resolução de problemas e de demandas da comunidade na qual a FVS está inserida. No curso, as atividades de extensão serão desenvolvidas visando a promover a sua articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e investigação científica; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. As prioridades de ações de responsabilidade social fazem com que a IES cumpra a sua função social e se torne uma estrutura fundamental para melhoria na qualidade de vida no contexto local, regional e nacional. A gestão da IES, articulada à gestão do curso, seguirá as políticas estabelecidas nos documentos oficiais, destacando–se Regimento Interno, PDI e PPC, documentos que norteiam o cumprimento das políticas de gestão da FVS. Serão realizadas reuniões com a Direção e Coordenação para discutir assuntos de interesse do curso. O Conselho Superior, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da Instituição contará com a participação da Coordenadora do Curso, membro do Colegiado do Curso e do NDE. Assim, assuntos de interesse do curso tratados pelo NDE e pelo Colegiado do Curso serão, quando necessários regimentalmente, encaminhados à Direção e ao Conselho Superior. 26 1.4 Objetivos do Curso 1.4.1 Geral O objetivo geral é a formação de Psicólogos com sustentação científica, postura ética reflexiva, qualificados para o exercício técnico e profissional em Psicologia. Almeja–se a formação de um profissional adaptável e com suficiente autonomia intelectual, capacitado para a busca contínua de conhecimentos após a graduação, e comprometido com as transformações sociais. Assim, o Curso de Graduação em Psicologia da FVS tem como meta central a formação do Psicólogo voltado para a atuação profissional, para a investigação científica e para o ensino de Psicologia, e assegura uma formação baseada nos seguintes princípios e compromissos: I – Construção e desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia; II – Compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais; III – Reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do ser humano e incentivo à interlocução com campos de conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico; IV – Compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do País, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão; V – Atuação em diferentes contextos considerando as necessidades sociais, os direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades; VI – Respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, com o público e na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações da área da Psicologia; VII – Aprimoramento e capacitação contínuos. 1.4.2 Objetivos Específicos O Curso de Graduação em Psicologia da FVS tem como objetivos específicos: Proporcionar aos alunos uma formação geral, sólida e integral na área da Psicologia; Ministrar os conteúdos essenciais previstos na estrutura curricular por meio das atividades teóricas, práticas e complementares, de forma integrada, contemplando as ênfases previstas no Projeto Pedagógico do Curso; Desenvolver as competências e habilidades gerais e específicas necessárias ao exercício do profissional graduado em Psicologia articuladas aos contextos nacional, estadual e municipal; Desenvolver as atividades curriculares, na busca da interdisciplinaridade, tendo como base a construção do perfil almejado e a integração entre ensino, investigação científica e extensão; Promover a articulação das atividades teóricas e práticas desde o início do processo de formação do psicólogo, permeando–a de forma integrada e interdisciplinar; 27 Possibilitar ao aluno, juntamente com o conhecimento teórico, habilidades práticas que permitam a conjugação eficaz e o domínio das teorias e técnicas relacionadas ao exercício da profissão; Possibilitar ao aluno desenvolver a postura reflexiva e a visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica; Estimular dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais; Fomentar a valorização das dimensões éticas e humanísticas da profissão, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade; Estimular a investigação científica e a extensão, visando à produção e à divulgação do conhecimento adequado à realidade social, assim como a adequação da formação oferecida às demandas da sociedade; Incentivar a atuação do aluno junto à comunidade, como forma de, não apenas prover o atendimento às suas necessidades, mas também de tomar consciência dos principais problemas que a afetam; Estimular a inserção do Psicólogo no atendimento no Sistema Único de Saúde – SUS; Fortalecer o reconhecimento do futuro profissional como agente transformador do processo de trabalho, procurando contribuir no aperfeiçoamento das dinâmicas institucionais, observando os princípios éticos e humanísticos; Assegurar a formação de um profissional em psicologia, capaz de problematizar e propor ações no âmbito social. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, a Formação de Professores de Psicologia dar–se–á em um projeto pedagógico complementar e diferenciado, elaborado em conformidade com a legislação que regulamenta a formação de professores no País. O Projeto Pedagógico Complementar para a Formação de Professores de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado tem por objetivos gerais: a) complementar a formação dos psicólogos, articulando os saberes específicos da área com os conhecimentos didáticos e metodológicos, para atuar na construção de políticas públicas de educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros sócio– educativos, instituições comunitárias e outros; b) possibilitar a formação de professores de Psicologia comprometidos com as transformações político–sociais, adequando sua prática pedagógica às exigências de uma educação inclusiva; c) formar professores de Psicologia comprometidos com os valores da solidariedade e da cidadania, capazes de refletir, expressar e construir, de modo crítico e criativo, novos contextos de pensamentos e da ação humana. Esses objetivos contribuem para a formação da consciência crítica dos futuros professores de Psicologia, despertando–os para avançar na construção de uma teoria geral da formação de professor de Psicologia, aprofundando a visão crítica e uso ético da ciência, da tecnologia e dos meios de comunicação. É necessário incentivar a formação deste profissional de ensino para que ele saiba articular a prática 28 docente às investigações científicas, na procura por novas respostas para os problemas que desafiam o conhecimento e as questões da vida escolar no campo da Psicologia. A Formação de Professores de Psicologia deve oferecer conteúdos que: a) destaquem e promovam uma visão abrangente do papel social do educador, assim como a reflexão sobre sua prática e a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do futuro professor; b) articulem e utilizem conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidos no curso de Psicologia para a ampliação e o amadurecimento do papel de professor; c) considerem as características de aprendizagem e de desenvolvimento dos alunos, o contexto socioeconômico e cultural em que atuarão na organização didática de conteúdos, bem como na escolha das estratégias e técnicas a serem empregadas em sua promoção; d) promovam o conhecimento da organização escolar, gestão e legislação de ensino, referentes à educação no Brasil, assim como a análise das questões educacionais relativas à dinâmica institucional e à organização do trabalho docente; e) estimulem a reflexão sobre a realidade escolar brasileira e as articulações existentes com as políticas públicas educacionais e o contexto socioeconômico mais amplo. Os conteúdos que caracterizam a Formação de Professores de Psicologia deverão ser adquiridos no decorrer do curso de Psicologia e complementados com estágios que possibilitem a prática do ensino, de acordo com o que estabelece a Resolução CNE/CES nº 05/2011. A prática profissional deve se desenvolver em uma perspectiva de análise do trabalho educativo na sua complexidade, cujas atividades devem ser planejadas com a intenção de promover a reflexão e a organização do trabalho em equipes, o enfrentamento de problemas concretos do processo ensino– aprendizagem e da dinâmica própria do espaço escolar, e a reflexão sobre questões ligadas às políticas educacionais do País, aos projetos político–pedagógicos institucionais e às ações político–pedagógicas. 1.5 Perfil Profissional, Competências e Habilidades 1.5.1 Perfil do Egresso O Curso de Graduação em Psicologia da FVS visa à formação de graduados em Psicologia que evidenciem competências básicas nas diferentes orientações teórico–metodológicas e capacidade de integrá–las, de forma crítica, à prática ao longo de sua formação acadêmica até sua ação profissional. O Curso de Graduação em Psicologia, a partir de uma concepção generalista e pluralista de formação, ao atender as Diretrizes Curriculares Nacionais, busca garantir a formação do graduado em Psicologia voltado para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino de Psicologia. Capaz de realizar exercício de crítica, criatividade, autonomia, comunicação, iniciativa e cooperação, este profissional estará apto a utilizar os múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais bem como será capaz de reconhecer a diversidade de perspectivas que norteiam a compreensão do ser humano, promovendo a interlocução com campos de conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico. A partir de um ideal de cidadania, compreendido como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo sua inserção na sociedade, este profissional estará apto a atuar em diferentes contextos com base nas necessidades sociais e direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos 29 indivíduos, grupos, organizações e comunidades, a partir de intervenções políticas e científicas adequadas e eticamente orientadas. O egresso do Curso de Graduação em Psicologia da FVS estará apto a: Inserir–se profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde, atuando em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando–o e valorizando–o; Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética; Contribuir para o bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, deontológicas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas; Elaborar criticamente o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do graduado em Psicologia, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária, pública ou privada; Desenvolver o senso crítico, investigador e conquistar autonomia pessoal e intelectual necessária para empreender contínua formação na sua práxis profissional; Desenvolver e executar projetos que contribuam na produção do conhecimento, socializando o saber científico produzido; Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo–a como uma forma de participação e contribuição social; Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional; Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios; Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais e o público em geral; Encaminhar o cliente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde; Desenvolver atividades de socialização do saber técnico–científico na sua área de atuação, através de aulas, palestras e conferências, além de acompanhar e incorporar inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional. Em consonância com a Resolução CNE/CES nº 05/2011, o Curso de Graduação em Psicologia oferece duas ênfases: Ênfase I – Processos de Prevenção e Promoção de Saúde Ênfase II – Psicologia e Processos Clínicos 30 O graduado em Psicologia, professor de Psicologia, deverá estar apto a atuar na construção de políticas públicas de educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros sócio–educativos, etc. 1.5.2 Competências e Habilidades O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado tem por objetivos dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética; Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral; Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem–estar da comunidade; Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho; Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. As competências e habilidades específicas reportam–se a desempenhos e atuações requeridas do formado em Psicologia, e devem garantir ao profissional o domínio básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá–los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida. São elas: Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos; Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais; Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população–alvo; 31 Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando–as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa; Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência; Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações; Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros; Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar; Relacionar–se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional; Atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara; Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia; Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação; apresentar trabalhos e discutir ideias em público; Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional. As competências a serem desenvolvidas sustentam–se nas seguintes habilidades: Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia; Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica; Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes contextos; Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia. 32 A profissão encontra–se regulamentada na Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, e no Decreto nº 53.464, de 21 de janeiro de 1964. O Curso de Psicologia proposto pela FVS prevê duas ênfases. Na Ênfase Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde as competências específicas previstas são as seguintes: Identificar e desenvolver estratégias de intervenção a partir da constatação de fenômenos de ordem psicológica, de forma coerente com referenciais teóricos e características da população–alvo; Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, em especial junto a organizações, formais ou não, vinculando–as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta, e análise de dados em projetos de pesquisa; Identificar fenômenos psicológicos característicos da região, considerando as características de miscigenação da população local, relacionando–os com o conhecimento psicológico constituído; Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência; Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de comunidades, de grupos e de organizações; Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio– culturais dos seus membros; Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar; Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, especialmente de caráter preventivo; Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, inclusive materiais de divulgação. Na Ênfase Psicologia e Processos Clínicos espera–se que o aluno desenvolva as seguintes competências específicas: Selecionar e utilizar técnica adequada para a coleta de dados relativos à avaliação clínica, considerando sua pertinência; Identificar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos, considerando especialmente os problemas de ordem regional; Identificar fenômenos psicológicos característicos da região em que o curso está inserido, considerando a característica miscigenada da população local, relacionando–os com o conhecimento psicológico constituído; Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos; Atuar em equipes inter e multiprofissionais, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar, sabendo delimitar seu campo de atuação; 33 Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara; Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia; Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, para as diversas finalidades, inclusive jurídicas; Saber produzir pesquisa e conhecimento a partir da prática profissional. 1.5.3 Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso A profissão encontra–se regulamentada na Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, e no Decreto nº 53.464, de 21 de janeiro de 1964. De acordo com o §1º do artigo 13 da Lei nº 4.119/1962 constitui função privativa do Psicólogo a utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: a) diagnóstico psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d) solução de problemas de ajustamento. O §2º do artigo 13 da Lei nº 4.119/1962 estabelece que é da competência do Psicólogo a colaboração em assuntos psicológicos ligados a outras ciências. O Decreto nº 53.464/1964, em seu artigo 4º, enuncia as funções do Psicólogo no exercício da atividade profissional. São elas: 1) Utilizar métodos e técnicas psicológicas com o objetivo de: a) diagnóstico psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d) solução de problemas de ajustamento. 2) Dirigir serviços de Psicologia em órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, paraestatais, de economia mista e particulares. 3) Ensinar as disciplinas de Psicologia nos vários níveis de ensino, observadas as demais exigências da legislação em vigor. 4) Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos teóricos e práticos de Psicologia. 5) Assessorar, tecnicamente, órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, paraestatais, de economia mista e particulares. 6) Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de Psicologia. O psicólogo procede ao estudo e análise dos processos intrapessoais e das relações interpessoais, possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no âmbito das instituições de várias naturezas, onde quer que se dêem estas relações. Aplica conhecimento teórico e 34 técnico da Psicologia, com o objetivo de identificar e intervir nos fatores determinantes das ações e dos sujeitos, em sua história pessoal, familiar e social, vinculando–as também a condições políticas, históricas e culturais. O psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano. Contribui para a produção do conhecimento científico da Psicologia através da observação, descrição e análise dos processos de desenvolvimento, inteligência, aprendizagem, personalidade e outros aspectos do comportamento humano e animal; analisa a influência de fatores hereditários, ambientais e psicossociais sobre os sujeitos na sua dinâmica intra–psíquica e nas suas relações sociais, para orientar– se no psicodiagnóstico e atendimento psicológico; promove a saúde mental na prevenção e no tratamento dos distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo desenvolvimento psicossocial; elabora e aplica técnicas de exame psicológico, utilizando seu conhecimento e práticas metodológicas específicas, para conhecimento das condições do desenvolvimento da personalidade, dos processos intra–psíquicos e das relações interpessoais, efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a necessidade. Participa da elaboração, adaptação e construção de instrumentos e técnicas psicológicas através da pesquisa, nas instituições acadêmicas, associações profissionais e outras entidades cientificamente reconhecidas. Realiza divulgação e troca de experiência nos eventos da profissão e comunidade científica e, à população em geral, difunde as possibilidades de utilização de seus recursos. O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais individualmente e em equipes multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais, atuando em: hospitais, ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas, associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas, psicotécnicos, núcleos rurais e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam presentes e sua atuação seja pertinente. O Projeto Pedagógico Complementar para a Formação de Professores de Psicologia visa formar profissionais para atuar no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros. Atualmente, em Icó/CE, segundo dados finais do Censo Escolar 2011, publicados no Diário Oficial da União no dia 19 de dezembro de 2011, há 63 escolas ativas que atuam no âmbito da Educação Básica, conforme se segue. NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA LOCALIZAÇÃO ALCIDES DA COSTA MOREIRA E M MUNICIPAL RURAL ALEXANDRE JOSE DA CRUZ E M MUNICIPAL RURAL ANGELA ZANCONER E M MUNICIPAL RURAL ANTONIA GONCALVES BRASIL E M MUNICIPAL RURAL ANTONIO CIRILO BATISTA E M MUNICIPAL RURAL ANTONIO FERREIRA DE CARVALHO E M MUNICIPAL RURAL ANTONIO FERREIRA LIMA E M MUNICIPAL RURAL BERNARDINO PEREIRA E M MUNICIPAL RURAL 35 CASEMIRO PEQUENO E M MUNICIPAL RURAL CEJA ANA VIEIRA PINHEIRO ESTADUAL URBANA CENTRO DE EDUCACAO FACULDADE DO SABER LTDA – ME PRIVADA URBANA CERE PADRE JOSE ALVES DE MACEDO ESTADUAL URBANA CICERO AMARO DA SILVA E M MUNICIPAL RURAL COLEGIO AURELIO BUARQUE PRIVADA URBANA COLEGIO SENHOR DO BONFIM PRIVADA URBANA CONSELHEIRO ARAUJO DE LIMA EM MUNICIPAL URBANA CONSTANCIA DOS SANTOS CAVALCANTE E M MUNICIPAL RURAL DR ALMIR ALVES FERNANDES TAVORA FILHO E M MUNICIPAL RURAL E M MANOEL ANTONIO NUNES MUNICIPAL URBANA E M MANOEL MORAIS DA COSTA MUNICIPAL RURAL EDUCANDARIO TIA SINHARINHA PRIVADA URBANA EEM DE ICOZINHO ESTADUAL RURAL EEM VIVINA MONTEIRO ESTADUAL URBANA ESCOLA CRESCENDO COM O SABER ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL MUNDO MAGICO ESCOLA EDC INF E ENSINO FUNDAMENTAL BEM–ME–QUER ESCOLA ESPECIAL ANNA HONORIO MIL–HOMENS GUIMARAES NUNES ESCOLASTICA FARIAS DOS SANTOS E M PRIVADA URBANA PRIVADA URBANA PRIVADA URBANA PRIVADA URBANA MUNICIPAL URBANA ESCOLINHA CRIANCA FELIZ PRIVADA URBANA FRANCISCO ASSIS MARCOLINO E M MUNICIPAL RURAL FRANCISCO TEIXEIRA MENDES E M MUNICIPAL RURAL JOÃO ALEXANDRE DOS SANTOS EEF MUNICIPAL URBANA JOÃO CHAGAS MOTA E M MUNICIPAL RURAL JOÃO FELIX TEIXEIRA E M MUNICIPAL RURAL JOÃO PAULO II E M MUNICIPAL RURAL JOÃO RAIMUNDO MOTA EEF MUNICIPAL URBANA JOÃO XXIII E M MUNICIPAL RURAL JOAQUIM FELIZARDO DO NASCIMENTO E M MUNICIPAL RURAL JOAQUIM MARTINS DO NASCIMENTO E M MUNICIPAL RURAL JOSE ADELAIDE DE CARVALHO E M MUNICIPAL RURAL JOSE MOREIRA TEIXEIRA E M MUNICIPAL RURAL JOSE WALFRIDO MONTEIRO E M MUNICIPAL RURAL JUVENCIO BATISTA DA SILVA E M MUNICIPAL RURAL LUIZ FERREIRA VIANA E M MUNICIPAL RURAL LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA E M MUNICIPAL RURAL MANOEL DA SILVA E M MUNICIPAL RURAL MANOEL JOSE DE ARAUJO E M MUNICIPAL RURAL MANOEL NICOLAU DE SOUSA E M MUNICIPAL RURAL MANOEL NUNES DE SOUSA E M MUNICIPAL RURAL 36 MANOEL PORFIRIO DE LIMA E M MUNICIPAL RURAL MARIA ALVES BEZERRA E M MUNICIPAL RURAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO E M MUNICIPAL RURAL PROFESSORA LOURDES COSTA EEF MUNICIPAL URBANA RITA ALVES DE SOUSA E M MUNICIPAL RURAL SANTA MARIA E M MUNICIPAL RURAL SAO FUGENCIO E M MUNICIPAL RURAL SAO JOÃO E M MUNICIPAL RURAL SEBASTIAO DE ABREU E M MUNICIPAL RURAL SENHORA SANTANA E M MUNICIPAL RURAL SOUSA FERNANDES COLEGIO PRIVADA URBANA TCC APRENDIZAGEM E CAPACITACAO PRIVADA URBANA VICENTE CHAGAS MOTA E M MUNICIPAL RURAL WALFRIDO MONTEIRO SOBRINHO E M MUNICIPAL RURAL 1.6 Organização Curricular – Estrutura Curricular O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia privilegia a flexibilidade curricular, a visão interdisciplinar, a formação global, a articulação entre teoria e prática, o predomínio da formação sobre a informação, a capacidade para lidar com a construção do conhecimento de maneira crítica e o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes formativas. O processo ensino–aprendizagem, baseado no processo dialógico, privilegia a articulação da teoria com a prática, e pressupõe a pertinência dos conteúdos programáticos direcionados à formação holística do futuro profissional, com a aquisição de conhecimento associada ao desenvolvimento dos valores éticos, individuais e sociais. A estrutura curricular do Curso de Graduação em Psicologia totaliza 4.000 horas (4.800 horas– aula). São 2.867 horas (3.440 horas–aula) de componentes curriculares do Núcleo Básico, incluindo o Trabalho de Conclusão de Curso; 333 horas (400 horas–aula) de componentes curriculares da Ênfase I ou II; 250 horas (300 horas–aula) de Estágio Básico; 367 horas (440 horas–aula) de Estágio Profissionalizante de Ênfase; e 183 horas (220 horas–aula) em Atividades Complementares. A carga horária para a Formação de Professores de Psicologia possui 800 horas (960 horas–aula), assim distribuídas: 500 horas (600 horas–aula) de componentes curriculares teórico–práticos e 300 horas (360 horas–aula) de Estágio da Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia. Os conteúdos curriculares são relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso; contando com adequado dimensionamento da carga horária para o seu desenvolvimento, e são complementados por atividades extraclasse, definidas e articuladas com o processo global de formação. O ementário explicita as linhas mestras dos conteúdos que serão desenvolvidos em cada componente curricular, seguidos de bibliografia básica e complementar. A bibliografia básica e complementar foi recomendada pelos docentes responsáveis pelas disciplinas, supervisionada pela Coordenadora de Curso. O Núcleo Docente Estruturante – NDE também colabora na atualização bibliográfica. A bibliografia prevista no Projeto Pedagógico do Curso será utilizada nos Planos de Ensino, está atualizada e considera os aspectos teórico–práticos da formação. 37 O Núcleo Básico é composto por um conjunto de componentes curriculares e estágios que se distribui ao longo de todos os semestres, sendo que sua participação é bastante reduzida nos três últimos semestres. Assim, mostra–se que as ênfases curriculares não constituem um momento estanque do processo de formação do aluno, articulando–se progressivamente com a própria formação básica. O Núcleo Básico tem por finalidade explicitar os fundamentos epistemológicos e históricos, os fundamentos teórico–metodológicos, os procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, os fenômenos e processos psicológicos, as interfaces com campos afins do conhecimento interfaces e as práticas profissionais, garantindo a assimilação de conhecimentos já sedimentados no campo da Psicologia. Os conteúdos relacionados aos fundamentos epistemológicos e históricos permitem ao aluno o conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento em Psicologia. Os fundamentos teórico–metodológicos garantem a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia. Os procedimentos para a investigação científica e a prática profissional objetivam a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção, quanto à competência para selecioná–los, avaliá–los e adequá–los a problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional. Os fenômenos e processos psicológicos, que constituem classicamente objeto de investigação e atuação no domínio da Psicologia, propiciam um amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente. As interfaces com campos afins do conhecimento demarcam a natureza e a especificidade do fenômeno psicológico de forma a percebê–lo em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos. Por fim, as práticas profissionais, voltadas para assegurar o núcleo básico de competências, permitem a atuação profissional e a inserção do aluno em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins. O Estágio Básico que envolve práticas integrativas relacionadas ao núcleo básico totaliza 250 horas e se insere nos 2º, 3º, 4º, 5º e 6º semestres do curso. As ênfases curriculares compreendem cinco componentes curriculares que articulam conhecimentos e habilidades relevantes para o escopo de competências definidas e totalizam 333 horas (400 h/a). No 6º semestre, cada aluno deverá fazer a sua opção por uma das ênfases, cursando os componentes curriculares específicos previstos para cada semestre. O Estágio Profissional envolve um conjunto de práticas educativas voltadas para consolidar as competências que definem a ênfase curricular realizada pelo aluno. Está inserido nos 7º, 8º, 9º e 10º semestres e totaliza 367 horas. A Ênfase I, Processos de Prevenção e Promoção da Saúde, propõe concentração em competências que garantam ações de caráter preventivo, em nível individual e coletivo, voltadas à capacitação de indivíduos, grupos, instituições, e comunidades para protegerem e promoverem a saúde e qualidade de vida, em diferentes contextos em que tais ações possam ser demandadas. 38 A Ênfase II, Psicologia e Processos Clínicos, propõe concentração em competências para atuar, de forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo–se de processos psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos contextos. Seguindo orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia (Resolução CNE/CES nº 05/2011), as ênfases são suficientemente abrangentes, pois não constituem especializações, mas visam assegurar o respeito às singularidades institucionais, às vocações específicas e ao contexto regional, atendendo à abertura proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nesse sentido, as ênfases propostas configuram oportunidades de aprofundamento de estudos que permitem ao egresso lidar com a diversidade de problemas e contextos possíveis de atuação do psicólogo, amparado por um sólido suporte científico e técnico. Além disso, nos 9º e 10º semestres foram previstos componentes curriculares optativos, de livre escolha pelo aluno entre aqueles de uma relação previamente estabelecida pela FVS e que se volta à flexibilização da matriz curricular do curso. A relação inclui os seguintes componentes curriculares: Psicologia do Trânsito, Psicologia Comunitária, Psicologia na Contemporaneidade, Saúde Pública e Mental, Psicologia do Excepcional, Psicologia do Gênero, Relações Sociais On Line. Esta lista poderá, à medida que o curso for sendo implantado, ser ampliada ou modificada, tendo sempre por base as necessidades da região onde o curso está inserido e o perfil profissional desejado. A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – constitui componente curricular obrigatório em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005. O Trabalho de Conclusão de Curso, a ser realizado nos 9º e 10º semestres, consiste em pesquisa individual orientada e apresentada perante banca examinadora. Será desenvolvido pelo aluno sob orientação de um docente. Ao longo do Curso de Psicologia, os alunos devem cumprir um mínimo de 183 horas em Atividades Complementares, que constituem um importante instrumento de flexibilização curricular. Essas atividades podem ser desenvolvidas em qualquer semestre, inclusive no período de férias escolares. O aproveitamento das Atividades Complementares deverá ser requerido pelo aluno mediante formulário próprio ao final de cada semestre. No quadro a seguir, está apresentada a estrutura curricular do Curso de Psicologia de acordo com os eixos estruturantes que compõem o Núcleo Básico e as Ênfases I e II. EIXOS Fundamentos Epistemológicos e Históricos Fundamentos Teórico–Metodológicos COMPONENTES CURRICULARES História da Psicologia Introdução à Psicologia Teorias e Sistemas em Psicologia I, II, III Identidades Sociais e Relações Intergrupais Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica I, II Psicodiagnóstico Orientação e Aconselhamento Psicológico Teorias e Práticas Psicoterápicas 39 Procedimentos para Investigação Científica e Prática Profissional Fenômenos e Processos Psicológicos Interfaces com Campos Afins do Conhecimento Práticas Profissionais Ênfase I – Processos de Promoção e Prevenção da Saúde Ênfase II – Psicologia e Processos Clínicos Metodologia de Pesquisa em Psicologia Estatística Aplicada à Psicologia Ética em Psicologia Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Trabalho de Conclusão de Curso I, II Processos Psicológicos Básicos I, II, III Psicologia do Desenvolvimento I, II, III Psicologia Social Psicologia da Aprendizagem Psicologia da Personalidade Psicopatologia I, II Psicologia da Saúde Psicologia Organizacional e do Trabalho Psicologia do Esporte Psicologia Ambiental Psicologia Jurídica Psicologia dos Portadores de Necessidades Especiais Bases Sócio–Antropológicas da Psicologia Anatomia Humana Bases Filosóficas da Psicologia Genética e Evolução Neurofisiologia Humana Saúde Pública e o Sistema Único de Saúde Psicofarmacologia Psicologia em Saúde Pública e em Instituições de Saúde Estágio Básico I, II, III, IV, V Estágio Profissional I, II, III, IV Psicologia e Sistemas de Saúde Saúde e Qualidade de Vida Saúde Mental Promoção e Prevenção da Saúde Mental na Comunidade Promoção e Prevenção da Saúde Mental nas Instituições Fundamentos da Clínica Psicológica Psicoterapia Breve Clínica Psicológica de Bases Comportamental–Cognitiva Clínica Psicológica de Bases Fenomenológicas Clínica Psicológica de Bases Psicanalíticas A concepção que orienta o projeto complementar de formação do professor de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado pauta–se no desenvolvimento integral do profissional como um verdadeiro educador, capaz de atuar no processo de ensino–aprendizagem em sintonia com a realidade, de forma crítica, como requer a sociedade e as instituições de ensino. 40 A proposta complementar para a Formação de Professores de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado deve assegurar que o curso articule conhecimentos, habilidades e competências em torno de eixos estruturantes para garantir o desenvolvimento de práticas educativas e de atividades pedagógicas, aliadas ao trabalho permanente de pesquisa e de produção de conhecimento, com a flexibilidade e a eficácia requeridas pela natureza dos saberes psicológicos e pedagógicos. Os eixos estruturantes em torno dos quais se estruturou a proposta complementar para a Formação de Professores de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado são os estabelecidos na Resolução CNE/CES nº 05/2011: I – Eixo: Psicologia, Políticas Públicas e Educacionais; II – Eixo: Psicologia e Instituições Educacionais; III – Eixo: Filosofia, Psicologia e Educação; e IV – Eixo: Disciplinaridade e interdisciplinaridade. Formação de Professores de Psicologia COMPONENTES CURRICULARES Bases Sócio–Históricas da Educação Filosofia da Educação Pesquisa e Prática Pedagógica Sistema Educacional Brasileiro Políticas Públicas em Educação Psicopedagogia Psicologia e Instituições Educacionais Didática Fundamentos e Metodologia para a Docência no Ensino Médio, no Curso Normal e Cursos Profissionalizantes Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia I Educação Inclusiva Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia II Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia III Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia IV Trata–se de uma estrutura curricular mínima, que garante a formação docente num ambiente integrador, privilegiando a oferta de conteúdos que possibilitem ao profissional o acesso ao contexto histórico e sócio–cultural necessários à sua formação, ampliando–se este processo com a oferta de conhecimentos e de atividades da prática de investigação científica e pedagógica, que irão complementar as atividades de estágio supervisionado. 41 1.7 Matriz Curricular CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA (Com Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia) Resolução CES/CNE nº 05/2011, de 15 de março de 2011 1º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Anatomia Humana Bases Sócio–Antropológicas da Psicologia História da Psicologia Introdução à Psicologia Metodologia de Pesquisa em Psicologia Subtotal Bases Sócio–Históricas da Educação CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 04 04 04 04 20 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 80 400 60 CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 04 04 04 04 – 20 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 80 60 460 60 CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 02 04 04 02 04 04 – 20 03 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 40 80 80 40 80 80 60 460 60 60 2º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Bases Filosóficas da Psicologia Estatística Aplicada à Psicologia Genética e Evolução Neurofisiologia Humana Teorias e Sistemas em Psicologia I Estágio Básico I Subtotal Filosofia da Educação 3º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Ética em Psicologia Processos Psicológicos Básicos I Psicologia do Desenvolvimento I Psicologia em Saúde Pública e em Instituições de Saúde Saúde Pública e o Sistema Único de Saúde Teorias e Sistemas em Psicologia II Estágio Básico II Subtotal Pesquisa e Prática Pedagógica Políticas Públicas em Educação 42 4º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Processos Psicológicos Básicos II Psicologia da Aprendizagem Psicologia do Desenvolvimento II Psicologia Social Teorias e Sistemas em Psicologia III Estágio Básico III Subtotal Sistema Educacional Brasileiro CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 04 04 04 04 – 20 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 80 60 460 60 CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 04 04 04 04 – 20 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 80 60 460 80 CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 04 04 04 04 – 20 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 80 60 460 03 02 60 40 CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 02 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 40 80 5º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Identidades Sociais e Relações Intergrupais Processos Psicológicos Básicos III Psicologia da Personalidade Psicologia do Desenvolvimento III Psicopatologia I Estágio Básico IV Subtotal Didática 6º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Disciplina Específica da Ênfase I ou II Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica I Psicologia da Saúde Psicologia Organizacional e do Trabalho Psicopatologia II Estágio Básico V Subtotal Fundamentos e Metodologia para a Docência no Ensino Médio, no Curso Normal e Cursos Profissionalizantes Psicopedagogia 7º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Disciplina Específica da Ênfase I ou II Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica II 43 Psicofarmacologia Psicologia Ambiental Psicologia do Esporte Estágio Profissional I Subtotal Psicologia e Instituições Educacionais Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia I 04 02 04 – 20 03 – 80 40 80 100 400 60 90 CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 04 04 08 – 20 03 – CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 160 100 500 60 90 CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL 04 04 04 04 – 16 – CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 120 440 90 10º SEMESTRE CARGA HORÁRIA COMPONENTES CURRICULARES SEMANAL TOTAL Disciplina Específica da Ênfase I ou II 04 Disciplina Optativa II 04 Psicologia dos Portadores de Necessidades Especiais 04 Trabalho de Conclusão de Curso II 04 Estágio Profissional IV – Subtotal 16 Estágio Formação Complementar para Formação de – Professores de Psicologia IV CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 120 440 90 8º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Disciplina Específica da Ênfase I ou II Orientação e Aconselhamento Psicológico Psicodiagnóstico Teorias e Práticas Psicoterápicas Estágio Profissional II Subtotal Educação Inclusiva Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia II 9º SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Disciplina Específica da Ênfase I ou II Disciplina Optativa I Psicologia Jurídica Trabalho de Conclusão de Curso I Estágio Profissional III Subtotal Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia III 44 ÊNFASE I – PROCESSOS DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES SEMANAL TOTAL SEMESTRAL 6º Psicologia e Sistemas de Saúde 04 80 7º Saúde e Qualidade de Vida 04 80 8º Saúde Mental 04 80 Promoção e Prevenção da Saúde 9º 04 80 Mental na Comunidade Promoção e Prevenção da Saúde 10º 04 80 Mental nas Instituições SEMESTRE 6º 7º 8º 9º 10º ÊNFASE II – PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS CARGA HORÁRIA COMPONENTES CURRICULARES SEMANAL TOTAL Fundamentos da Clínica Psicológica 04 Psicoterapia Breve 04 Clínica Psicológica de Bases 04 Comportamental–Cognitiva Clínica Psicológica de Bases 04 Fenomenológicas Clínica Psicológica de Bases 04 Psicanalíticas DISCIPLINAS OPTATIVAS CARGA HORÁRIA COMPONENTES CURRICULARES SEMANAL TOTAL Psicologia do Trânsito 04 Psicologia Comunitária 04 Psicologia na Contemporaneidade 04 Saúde Pública e Mental 04 Psicologia do Excepcional 04 Psicologia do Gênero 04 Relações Sociais On Line 04 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO – QUADRO RESUMO CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA COMPONENTES CURRICULARES EM EM HORA/AULA HORA/RELÓGIO Disciplinas do Núcleo Básico + Trabalho de 3.440 2.867 Conclusão de Curso Disciplinas da Ênfase I ou II 400 333 Estágios Básicos 300 250 Estágios Profissionais 440 367 Atividades Complementares 220 183 Carga Horária Total do Curso 4.800 4.000 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 80 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 80 80 80 80 80 80 PERCENTUAL 71,67 08,34 15,41 4,58 100,00 45 FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA CARGA HORÁRIA TOTAL – QUADRO RESUMO CARGA CARGA HORÁRIA COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA EM EM Percentual HORA/AULA HORA/RELÓGIO Componentes Curriculares Teórico–Práticos 600 500 62,50 Estágio Formação Complementar para Formação 360 300 37,50 de Professores de Psicologia TOTAL 960 800 100,00 CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA COM FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO – QUADRO RESUMO Curso de Graduação em Psicologia 4.800 4.000 Formação Complementar para Formação de Professores de 960 800 Psicologia Total 5.760 4.800 1.8 Ementas e Bibliografia 1° SEMESTRE Anatomia Humana Ementa Anatomia humana. Conceito de anatomia com as diversas classificações. Conceito de normal, variação anatômica, anomalia e monstruosidade. Fatores gerais de variação. Planos e eixos de construção do corpo humano. Terminologia anatômica e abreviaturas. Sistemas orgânicos do corpo humano: sistema esquelético; sistema articular; sistema muscular; sistema respiratório; sistema circulatório; sistema digestório; sistema urinário; sistemas genitais, feminino e masculino; sistema nervoso; sistema endócrino; sistema sensorial; sistema tegumentar. Bibliografia Básica DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana, Sistêmica e Segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. FRANK H. Netter. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de Janeiro, Campus, 2008. GRAAF; V. de. Anatomia Humana. 6 ed. São Paulo, Manole, 2003. SOBOTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Bibliografia Complementar GRAY–GOSS, C. M. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo: Atheneu, 2004. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 2002. 46 WOLF–HEIDEGGER, A. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Bases Sócio–Antropológicas da Psicologia Ementa Sociedade e ser humano: dimensões essenciais. Modernidade, capitalismo e o surgimento da sociologia. Clássicos da sociologia: Karl Max, Émile Durkheim. A sociologia de Weber: Racionalização e História. A Escola de Frankfurt: teoria crítica da ciência e da cultura. Sociologia e sociedade contemporânea. Histórico e definição da antropologia. A relação entre antropologia e psicologia. Conceito de cultura. Principais abordagens teóricas da antropologia contemporânea no estudo dos processos sócio–culturais. A Educação ambiental sob a perspectiva da antropologia e da psicologia. Bibliografia Básica BEGER, P.; LUCKMANN. A Construção Social da Realidade. Petrópolis: Vozes, 2002. DA MATTA, R. Relativizando. Uma Introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003. FREUND, J. Sociologia de Max Weber. Rio de Janeiro: Forense, 2006. Bibliografia Complementar ARON, R.; BATH, S. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2002. DEMO, P. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2002. HOEBEL, E. A.; FROST, E. L. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cultrix, 2005. LINTON, R. O Homem: uma Introdução à Antropologia. São Paulo: Martins Fontes, 2001. História da Psicologia Ementa A história das ideias psicológicas. A psicologia filosófica ou pré–científica. A constituição da psicologia como ciência: características do contexto social, político e científico e seus impactos nesse processo. Fechner e Wundt: a fundação da psicologia científica. Os sistemas teóricos que marcam os primórdios da psicologia científica: Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, Humanismo, Gestalt e Psicanálise. A psicologia no Brasil: processo histórico de constituição como campo científico e profissional. Breve histórico da psicologia ambiental e a determinação humana e social na chamada crise ambiental. Bibliografia Básica FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P. L. R. Psicologia. Uma (nova) Introdução. São Paulo: EDUC, 2004. HOTHERSALL, D. História da Psicologia. 4 ed. São Paulo: McGraw–Hill, 2004. SCHULTZ, D. P.; SHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 2004. Bibliografia Complementar BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003. FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 2002. 47 KAHHALE, E. M. P. (Org.). A Diversidade da Psicologia: Uma Construção Teórica. São Paulo: Cortez, 2002. MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2000. Introdução à Psicologia Ementa Psicologia enquanto campo de conhecimento. A psicologia e seus fundamentos conceituais. Objeto e área de aplicação. O pensamento psicológico, sua evolução e suas mudanças epistemológicas. Principais correntes dos pensamentos psicológicos e seus principais marcos de construção. Visão da psicologia enquanto profissão. Regulamentação, orientação e fiscalização profissional. Os direitos humanos na prática profissional dos psicólogos. Atribuições do psicólogo. Áreas de atuação. As múltiplas alternativas de inserção profissional. Rumos do mercado de trabalho. Bibliografia Básica BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003. DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001. FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P. L. R. Psicologia Uma (nova) Introdução. São Paulo: EDUC, 2004. Bibliografia Complementar COON, D. Introdução à Psicologia: Uma Jornada. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. CHARLES G. M.; MAISTRO, A. A. Introdução à Psicologia. 6 ed. São Paulo: Prentice–Hall, 2004. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo Brasileiro: Construção de Novos Espaços. Campinas: Átomo, 2005. Metodologia de Pesquisa em Psicologia Ementa Investigação acerca do conhecimento, em particular da ciência. Análise dos procedimentos técnicos e metodológicos de preparação, execução e apresentação da pesquisa científica. Estudo das formas de elaboração dos trabalhos acadêmicos, especialmente das normas técnicas neles utilizadas. Estudo de metodologias de pesquisa em Psicologia: noções epistemológicas e éticas. As abordagens qualitativas e quantitativas. Reflexão sobre os métodos de pesquisa: tradicionais, emergentes e de interface. Bibliografia Básica BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertações e Monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2003. COZBY, P. C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2003. REY, F. L. G. Pesquisa Qualitativa em Psicologia: Caminhos e Desafios. São Paulo: Cengage Learning, 2002. Bibliografia Complementar COZBY, P. C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2003. 48 GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. REY, F. G. Pesquisa Qualitativa em Psicologia. São Paulo: Thomson Pioneira, 2002. Bases Sócio–Históricas da Educação Ementa Sociologia e História da Educação: objetos, métodos e abordagens. A educação nas sociedades primitiva, escravista, feudal e no período de transição para a sociedade capitalista. Condicionantes sócio– econômicos e políticos da educação. Historiografia educacional brasileira. Educação jesuítica. As reformas pombalinas. A educação brasileira ao longo da história. Aplicabilidade da sociologia no campo educacional. Análise dos estudos pedagógicos numa perspectiva sociológica, enfatizando a relação educação x desigualdades sociais x Estado. O papel social da escola. Abordagem sociológica do debate pedagógico brasileiro. A educação ambiental. Processos sócio–culturais das práticas educativas no interior da escola. Bibliografia Básica DEMO, P. Sociologia da Educação. Brasília: Plano, 2004. GHIRALDELLI JR., P. História da Educação Brasileira. São Paulo: Cortez, 2006. RODRIGUES, A. T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. Bibliografia Complementar ARANHA, M. L. A. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006. COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2001. DEMO, P. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2002. FREIRE, P. Educação como Prática de Liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2007. MORAIS, C. C.; PORTES, E. A.; ARRUDA, M. A. História da Educação – ensino e pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. 2° SEMESTRE Bases Filosóficas da Psicologia Ementa Bases filosóficas da Psicologia: mecanicismo, primórdios da ciência moderna, empirismo, racionalismo, positivismo. A filosofia do período moderno e contemporâneo e suas influências sobre o desenvolvimento da Psicologia. A psicologia e as bases filosóficas para a educação ambiental. Bibliografia Básica ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: uma Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2003. BUZZI, A. R. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 2004. REZENDE, A. M. de. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 49 Bibliografia Complementar CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. CONCHE, M. O Sentido da Filosofia. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2006 Estatística Aplicada à Psicologia Ementa Conceito e utilização da Estatística. Conceitos básicos (variáveis discretas, contínuas, dependentes, independentes , constantes, amostra, população). Organização dos dados em tabelas e gráficos. Distribuição de frequências (histograma, polígonos de frequência). Medidas de posição (média aritmética, ponderada e, mediana, moda, e as separatrizes: quartis, decis e percentis). Medidas de dispersão (desvio médio, variância, desvio padrão). Noções básicas de probabilidade, amostragem, tipos de variáveis, correlação e regressão. Utilização de pacote estatístico para análise de dados. Bibliografia Básica BUSSAB, W. de O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2003. DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002. SIEGEL, S.; CASTELLAN JR, N. J. Estatística Não–Paramétrica para Ciências do Comportamento. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia Complementar CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 2002. FARIAS, A. A. de; et al. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2003. TOLEDO, G. L. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 2000. Genética e Evolução Ementa Bases moleculares da hereditariedade, bases citológicas da herança, aberrações cromossômicas numéricas e estruturais, tipos determinação do sexo, mendelismo, extensões da análise mendeliana, ligação e mapeamento cromossômico, genética quantitativa, polimorfismos, genética de populações e fatores evolutivos. Questões atuais no campo da genética humana e a discussão dos seus aspectos éticos. A teoria da evolução: origem e síntese neodarwinista. Princípios de evolução e comportamento: seleção natural e adaptação. A linhagem primata e a evolução humana: bipedismo, neotenia e cultura. Instinto: questão nature–nurture na ontogenia. A síntese da psicologia evolucionária. Bibliografia Básica BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. DAWKINS, R.; RUBINO, R. O Gene Egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. FRIEDRICH, V.; ARNO, M. Genética Humana, Problemas e Abordagens. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 50 GRIFFITHS, G.; MILLER, J. H.; GELBAR, W. M. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Bibliografia Complementar GARDNER, E. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. LIMA, C. P. Genética Humana. São Paulo: Harbra, 2004. SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Neurofisiologia Humana Ementa Anatomia fisiológica da fibra nervosa. Os componentes do neurônio, potencial de ação, condução nervosa, circuitos neuronais e a fisiologia da contração muscular. Sistema nervoso central. Sinapses, circuitos neuronais básicos, sensações somestésicas, dor, vias de transmissão eferentes e aferentes. Funções motoras da medula espinhal e do tronco encefálico. Atividade muscular do córtex cerebral, dos gânglios e do cerebelo. Sistema nervoso autônomo e sistema nervoso central. Bases neurofisiológicas do sono e vigília, pensamento e memória. Processos intelectuais e funções comportamentais. Sistema sensorial. Neurofisiologia do sistema visual, auditivo, gustativo e olfativo. Bibliografia Básica MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2005. OLIVEIRA, A. Neurofisiologia do Comportamento. Porto Alegre: ULT, 2000. PINTO, L. C. Neurofisiologia Clínica: Princípios Básicos e Aplicações. São Paulo: Atheneu, 2006. Bibliografia Complementar FULLER, G.; MANFORD, M. Neurologia. Um Texto Ilustrado em Cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SILVERSTHORN, A. C. Fisiologia Humana. São Paulo: Manole, 2003. YOUNG, P. H. Bases da Neuroanatomia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998 Teorias e Sistemas em Psicologia I Ementa Contexto histórico e bases epistemológicas do Behaviorismo. Watson e o nascimento do behaviorismo. O Behaviorismo radical de Skinner. As contribuições de Hull e Tolman. O behaviorismo cognitivista (Bandura): proposta do determinismo recíproco. Tendências atuais: a teoria cognitivo–comportamental. Bibliografia Básica BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2006. HILLIX, W. A.; MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. 13 ed São Paulo: Cultrix, 2001. CARRARA, K. Behaviorismo Radical: Crítica e Metacrítica. 2 ed. São Paulo: UNESP, 2005. Bibliografia Complementar 51 BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. A. J. Teoria Social Cognitiva: Conceitos Básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. SKINNER, B. F.; TODOROV, J. C. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003. SKINNER, B. F. Questões Recentes na Análise do Comportamento. Campinas: Papirus, 1995. Estágio Básico I Ementa Planejamento, execução e avaliação de um projeto de investigação integrativo de competências e habilidades relacionadas aos conteúdos do Núcleo Básico do Curso de Graduação em Psicologia. Este estágio deverá favorecer no contexto da pesquisa em Psicologia o desenvolvimento das etapas iniciais de construção do raciocínio científico. Bibliografia Básica BREAKWELL, G. M.; HAMMOND, S.; FIFESCHAW, C.; SMITH, J. A. Método de Pesquisa em Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2010. COZBY, P. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2006. GIL, A. C. Métodos e Técnicas em Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia Complementar BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009. FLICK, U.; COSTA, J. E. Introdução a Pesquisa Qualitativa. São Paulo: Bookman Companhia, 2008. FLICK, U.; COSTA, R. C. Qualidade na Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. GUILHEM, D. et al. O Que é Ética em Pesquisa. São Paulo/: Brasiliense, 2008. Filosofia da Educação Ementa Filosofia: origem, conceitos fundamentais, problemas e temas relevantes. Diferentes perspectivas filosóficas da educação e sua vigência no Brasil. Enfoques e abordagens atuais em educação e Psicologia. Temas da educação contemporânea: poder, disciplina e autoridade. Problemas atuais da filosofia da educação. Tendências e correntes filosóficas e sua influência na teoria e prática da educação brasileira. Filosofia da educação ambiental. Bibliografia Básica FAVERI, J. E. Filosofia da Educação. Petrópolis: Vozes, 2006. GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2007. PEIXOTO, A. J. Filosofia, Educação e Cidadania. Campinas: Alínea, 2004. Bibliografia Complementar 52 DEMO, P. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes, 2004. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. MORIN, E. Saberes Globais e Saberes Locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. PAVIANI, J. Problemas de Filosofia da Educação. Caxias do Sul: EDUCS, 2005. 3° SEMESTRE Ética em Psicologia Ementa Os fundamentos da Ética juntamente com a natureza e a extensão do seu estudo. Origens históricas e contribuições teóricas para o estudo da ética. Psicologia, ética e direitos humanos. Reflexões éticas acerca de problemas contemporâneos relativos à Psicologia e também aqueles pertinentes à atuação do profissional em Psicologia: compromisso subjetivo, relacionamento interpessoal, sigilo profissional e perfil da categoria. Regulamentação da profissão de Psicólogo: suas entidades, normas e código de ética. Dimensão ética da psicologia ambiental e da educação ambiental. Bibliografia Básica CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética do Psicólogo. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2005. Disponível em pdf: http://www.pol.org.br/legislacao/pdf/cod_etica_novo.pdf FRANCIS, R. de. Ética para Psicólogos. 1 ed. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2004. ROMARO, R. A. Ética na Psicologia. Petrópolis: Vozes, 2006. SÁ, A. L. de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2005. Bibliografia Complementar ANGERINI, V. A. A Ética na Saúde. São Paulo: Pioneira, 2001. NOVAES, A. Ética: Vários Autores. São Paulo: Companhia de Bolso, 2007. TUGENDHAT, E. Lições sobre Ética. Petrópolis: Vozes, 2003. Processos Psicológicos Básicos I Ementa Aprendizagem: o campo de estudo em uma perspectiva histórica. A perspectiva comportamental de análise e investigação dos processos de aprendizagem. Comportamento, antecedentes e consequentes. Comportamento eliciado e emitido. Comportamento respondente e condicionamento clássico. Comportamento operante: reforço e extinção. Procedimento de modelagem. Esquemas de reforçamento. O controle aversivo: reforçamento negativo, fuga, esquiva e punição. O controle pelo estímulo: discriminação. A teoria da aprendizagem social. Modelação. Bibliografia Básica CAMPOS, D. M. de S. Psicologia da Aprendizagem. 35 ed. Porto Alegre: Vozes, 2001. 53 KOLB, B. Neurociência do Comportamento. São Paulo: Manole, 2002. SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Bibliografia Complementar BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003. TELES, A. X. Psicologia Moderna. São Paulo: Ática, 1997. VYGOTSKY, L.. S. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2002. Psicologia do Desenvolvimento I Ementa Caracterização da Psicologia do Desenvolvimento como campo de estudo dos processos psicológicos. Conceitos básicos. Estratégias de investigação de estudos da área. Discussão das características desenvolvimentais da concepção até a infância. Bibliografia Básica BEE, H. A. Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2003. CAMPOS, D. M. de S. Psicologia e Desenvolvimento Humano. Petrópolis: Vozes, 2003. GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento. V.1 – Pré–Natal, Etapas da Infância. São Paulo: Paulinas, 2001. SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. Bibliografia Complementar BERGER, K. S. O Desenvolvimento da Pessoa – Da Infância à Terceira Idade. Rio de Janeiro: LTC, 2003. PAPALIA, D.; OLDS, S. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Artes Médicas, 2000. PIAGET, J. Seis Estudos em Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2003. Psicologia em Saúde Pública e em Instituições de Saúde Ementa Papel do psicólogo nas diferentes agências e serviços de saúde pública e coletiva. Âmbitos de atuação, demandas por serviços de saúde e necessidades sociais. Atendimento de diferentes pacientes, sistemas de contingências em agências de saúde e qualidade de vida. Equipes multidisciplinares em saúde. Avaliação de intervenções e de instituições. Educação ambiental em saúde pública. Bibliografia Básica CAMPOS, T. C. P. Psicologia Hospitalar – A Atuação do Psicólogo em Hospitais. São Paulo: EPU, 2006. CAMPOS, G. W. de S. Reforma da Reforma: Repensando a Saúde Pública. São Paulo: Hucitec, 2006. SCORTEGAGNA, S. A. Interfaces da Psicologia com a Saúde. Passo Fundo: UPF Editora, 2004. SPINK, M. J. P. Psicologia em Diálogo com o SUS. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. 54 Bibliografia Complementar FOUCAULT, M. Ditos e Escritos – Vol. I – Problematização do Sujeito: Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. FOUCAULT, M. Doença Mental e Psicologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 2000. JORGE, M. S. B. Saúde Mental e Saúde Pública. São Paulo: INESP, 2001. LOBOSQUE, A. M. Clínica em Movimento: Por uma Sociedade sem Manicômios. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. SCLIAR, M. Do Mágico ao Social. São Paulo: Senac, 2002. TUNDIS, S. de A.; COSTA, N. do R. (org.) Cidadania e Loucura: Políticas de Saúde Mental no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000. Saúde Pública e o Sistema Único de Saúde Ementa Os diferentes conceitos de saúde e doença. As principais instituições de assistência à saúde e sua funções: a influência das mudanças sociais, aspectos legais, econômicos e éticos dos limites da assistência à saúde. Os diretos humanos e o SUS. Níveis de saúde: saúde individual e saúde coletiva. Dimensão da saúde: saúde geral e saúde mental. O Sistema Único de Saúde. Políticas de saúde no Brasil. Programas federais, estatais e municipais de atendimento básico à saúde da população. Assistência à saúde no nível primário, secundário e terciário. Funções de uma Unidade Básica de Saúde, Hospital Secundário e Terciário. O psicólogo e sua profissão inseridos no contexto da saúde pública. Bibliografia Básica CORDEIRO, H. SUS – Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2005. JORGE, M. S. B. Saúde Mental e Saúde Pública: Interfaces de Teoria, Prática, Ética e Cidadania. Fortaleza: Edições INESP, 2001. SILVEIRA, M. M. Política Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Revan, 2005. Bibliografia Complementar CAMPOS, G. W. de S.; MINAYO, M. C. de S.; AKERMAN, M. (Orgs.) Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. CARVALHO, S. R. Saúde Coletiva e Promoção da Saúde – Sujeito e Mudança. São Paulo: Hucitec, 2006. RAEFFRAY, A. P. O. de. Direito da Saúde de acordo com a Constituição Federal. São Paulo: Quartier Latin, 2005. Teorias e Sistemas em Psicologia II Ementa Os fundamentos filosóficos e teóricos do humanismo. A fenomenologia e o existencialismo como a Terceira Força dentro da ciência psicológica. A influência de Husserl e Kieerkgard. O método fenomenológico. A 55 Psicologia da Gestalt. A abordagem centrada na pessoa de Rogers. A Psicologia topológica de Kurt Lewin. A concepção de homem como Ser–no–Mundo e dos fenômenos envolvidos no processo de existir. Bibliografia Básica ANGERAMI–CAMON, V. A. Várias Faces da Psicologia Fenomenológica Existencial. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. DEPRAZ, N. Compreender Husserl. Porto Alegre: Vozes, 2007. RIBEIRO, J. P. Vade–Mécum de Gestalt–Terapia: Conceitos Básicos. São Paulo: Summus, 2006. SOKOLOWSKI, R. Introdução à Fenomenologia. Rio de Janeiro: Loyola, 2004. Bibliografia Complementar HILLIX, W. A.; MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2001. MULLER–GRANZOTTO, M. J. Fenomenologia e Gestalt–Terapia. São Paulo: Summus, 2007. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001 Estágio Básico II Ementa Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica da prática profissional e fundamentação das práticas psicológicas correntes. Os alunos farão visitas aos vários locais onde profissionais da Psicologia desenvolvem trabalhos em Psicologia, para realizar coleta de dados sobre as diversas áreas de atuação e atividades desenvolvidas pelos psicólogos, fazendo um levantamento dos dados alcançados e realizando uma análise dos mesmos a fim de elaborar uma conclusão sobre o material colhido. Emprego de linguagem científica e respeito às normas ABNT. Bibliografia Básica BIANCHI, A.C. de M. Manual de Orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 2002. CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. SARDÁ JR. J.J., org. Avaliação e Medidas Psicológicas. São Paulo: Casa do psicólogo, 2002. LAVILLE & DIONNE. A Construção do Saber – Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto alegre: Artes Médicas, 2001. NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS PSICOSSOCIAIS DO COTIDIANO. Introdução à Psicologia do Cotidiano. São Paulo: Expressão e Arte, 2007. Bibliografia Complementar CORREA, O. B. R. Transmissão Psíquica entre Gerações. In: Psicologia USP, São Paulo, v. 14, n. 3, p. 35–45, 2003. Porto Alegre: Artmed, 2003. CARVALHO, A. M. (Org.) Temas Contemporâneos em Psicologia do Cotidiano. São Paulo: Expressão e Arte, 2009. MEDEIROS, J. B. Redação Científica. São Paulo: Atlas, 2000. 56 Pesquisa e Prática Pedagógica Ementa Psicologia e prática pedagógica. Contribuições da Psicologia para a análise de questões relativas ao contexto educativo com base em pesquisas e relatos de experiência. Espaço interdisciplinar destinado a fazer ponte com a realidade do aluno e a prática pedagógica das escolas, visando à análise global e crítica da realidade educacional. Bibliografia Básica BEE, H. L.; BOYD, D.; MONTEIRO, C. A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011. COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. PATTO, M. H. S. Introdução a Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. Bibliografia Complementar ALMEIDA, S. F. C. (Org.). Psicologia Escolar. Ética e competência na formação profissional. Campinas: Alínea, 2003. ALMEIDA, S. F. C.; MARINHA–ARAÚJO, C. M. Psicologia Escolar–Construção e Consolidação. Campinas: Alinea, 2010. DEL PRETTE, Z. A . P. (Org.). Psicologia Escolar e Educacional. Campinas: Alínea. 2001. MONTOYA, A. O. D. Contribuições da Psicologia para a Educação. São Paulo: Mercado das Letras, 2008. Políticas Públicas em Educação Ementa Sociedade, Estado e Educação. A política educacional no contexto das políticas públicas. Perspectivas e tendências contemporâneas das políticas educacionais expressas nas reformas educacionais, na legislação de ensino e nos projetos educacionais. Interfaces da educação, meio ambiente, saúde, assistência social e direitos humanos. Políticas públicas de educação com ênfase na educação básica. A função social da escola e o papel do educador. Impasses e perspectivas das políticas públicas atuais em relação à educação. Políticas educacionais e legislação de ensino. Impasses e perspectivas das políticas atuais em relação à educação. Bibliografia Básica BRANDÃO, Carlos Fonseca. LDB: Passo a Passo. 2. ed. São Paulo: AVERCAMP, 2005. DOURADO, Luiz Fernando & PARO, Vitor Henrique (org.). Políticas Públicas e Educação Básica. São Paulo: Xamã, 2001. LIBÂNEO, J. C. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. MENEZES, J. G. C. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo: Thompson Pioneira, 2001. Bibliografia Complementar DAVIS, Nicolas. Financiamento da Educação: novos ou velhos desafios? São Paulo: Xamã, 2004. 57 CRUZ, C. R. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. CURY, C. R. Legislação Educacional Brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. GENTILI, Pablo & MCCOWAN, Tristan (orgs.). Reinventar a Escola Pública: política educacional para um novo Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003. UNESCO. Educação de Qualidade para Todos: um assunto de direitos humanos. Brasília: UNESCO, OREALC, 2007. 4° SEMESTRE Processos Psicológicos Básicos II Ementa Percepção e Cognição. O campo de estudo dos processos cognitivos: evolução histórica. Sensação e Percepção. Os estudos clássicos da Gestalt. Os sistemas sensoriais e suas bases neurofisiológicas: Construção da imagem visual. Percepção da forma e do movimento. Percepção da cor. Atenção: funções e teorias. Consciência e inconsciente: teorias psicológicas e bases neurofisiológicas. Memória: teorias tradicionais e novas perspectivas. Os processos de memória. Bases biológicas da memória. Formação de conceitos e a organização do conhecimento. Representação do conhecimento: redes semânticas e mapas cognitivos. Linguagem, pensamento e solução de problemas. Bibliografia Básica NUNES, J. M. G. Linguagem e Cognição. Rio de Janeiro: LTC, 2006. PENNA, A. G. Introdução à Aprendizagem e Memória. Rio de Janeiro: Imago, 2001. SCHIFFMAN, H. R. Sensação e Percepção. Rio de Janeiro: LTC, 2005. Bibliografia Complementar BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Psicologia da Aprendizagem Ementa O processo de aprendizagem conforme: cognitivismo, comportamentalismo, psicanálise, humanismo, construtivismo. Análise da aprendizagem: cognitivismo e epistemologia genética de Piaget. Vigotzky e tendências atuais para a compreensão da aprendizagem. Bibliografia Básica CHABANNE, Jean–Luc. Dificuldades de Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2007. RODRIGUES, O. M. P. R.; VALLE, T. G. M.; VERDU, A. C. M. A. Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem: Investigações e Análises. São Carlos: Rima, 2004. 58 SARGO, C. Berço da Aprendizagem: Um Estudo a partir da Psicologia de Jung. São Paulo: Ícone, 2005. Bibliografia Complementar LAJONQUIERE, L. de. De Piaget a Freud – Para Repensar as Aprendizagens. A (Psicopedagogia) entre o Conhecimento e o Saber. Petrópolis: Vozes, 2004. TOPCZEWSKI, A. Aprendizado e suas Desabilidades. Como Lidar? São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: Uma Visão Diagnóstica dos Problemas de Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Lamparina, 2007. Psicologia do Desenvolvimento II Ementa Estudo do processo da adolescência numa perspectiva desenvolvimentista. Identificação dos comportamentos característicos do adolescente e suas relações com fatores biológicos e culturais: desenvolvimento intelectual e social; construção da identidade; relação com os grupos – família, amigos e escola; desenvolvimento moral – delinquência e contextos socioculturais; sexualidade. Caracterização das dificuldades típicas do adolescente: físicas, intelectuais, emocionais e morais. Bibliografia Básica BLOS, P. Adolescência. São Paulo: Martins Fontes, 2002. GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento. V.2 – Adolescência, Vida Adulta, Velhice. São Paulo: Paulinas, 2001. PAPALIA, D.; OLDS, S. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Artes Médicas, 2000. SALLES, F.; GUIMARÃES, M.; CARVALHO, A. Adolescência. Belo Horizonte: UFMG, 2002. SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. Bibliografia Complementar BERGER, K. S. O Desenvolvimento da Pessoa – Da Infância à Terceira Idade. Rio de Janeiro: LTC, 2003. COSTA, M. C. O.; SOUZA, R. P. Adolescência, Aspectos Clínicos e Psicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2001. PIAGET, J. Seis Estudos em Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2003. Psicologia Social Ementa Evolução histórica, problemas e métodos em psicologia social, em suas duas principais vertentes: a matriz anglo–americana e franco–germânica. Temas básicos de investigação: socialização, percepção social, atribuições sociais, atitudes: formação e mudança. A questão da coerência: teoria da dissonância e do equilíbrio. Cognição social. Teoria dos Schemas Sociais. Estereótipos e preconceitos. Modo como a divulgação das questões científicas carregadas de valores éticos, religiosos, políticos e sociais são significados pelo senso comum. Abordagem sócio–histórica em Psicologia Social. Psicologia social e 59 direitos humanos. Representação social. Psicologia Social no Brasil. Implicações para atuação em grupos, instituições e comunidades. Bibliografia Básica CAMPOS, R. H. F.; GUARESCHI, P. Paradigmas em Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2002. MYERS, D. Psicologia Social. Rio de Janeiro: LTC, 2000. RODRIGUES, A. Psicologia Social para Principiantes: Estudo da Interação Humana. Petrópolis: Vozes, 2000. Bibliografia Complementar BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (Org.). Psicologia Sócio–Histórica. São Paulo: Cortez, 2001. JACQUES, M. G. C.; et al. Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. MOSCOVIVI, S. Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2003. RODRIGUES, A; ASSMAR, E. M. L; JABLONSKI, B. Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2000. Teorias e Sistemas em Psicologia III Ementa Contexto histórico do surgimento da Psicanálise. O sujeito freudiano. Aparelho psíquico: primeira e segunda tópicas. Conceito de Inconsciente. Conceitos fundamentais: desejo, pulsão, recalque, angústia, narcisismo e repetição. Formações do Inconsciente. Os sonhos. Complexo de Édipo. Os pós–freudianos: escola americana, escola inglesa e escola francesa. Bibliografia Básica COOPER, A. M. Compêndio de Psicanálise. Porto Alegre: Artmed, 2006. JORGE, M. A. C. Fundamentos da Psicanálise de Freud a Lacan: as Bases Conceituais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. TALLAFERRO, A. Curso Básico de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar GARCIA–ROZA, L. A. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. FREUD, S. Conferências Introdutórias Sobre Psicanálise (Partes I e II) – vol. 15. São Paulo: Imago, 2006. HILLIX, W. A.; MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2000. Estágio Básico III Ementa Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica e a prática profissional para análise e diagnóstico de problemas psicológicos humanos e/ou da fundamentação das práticas psicológicas correntes. Elaboração de plano e relatório de estágio. 60 Bibliografia Básica DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000. FUENTES, D.; MALLOY–DINIZ, L. F.; CAMARGO, C. H. P.; COSENZA, R. M. e cols. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008. GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Bibliografia Complementar BEAR, M. CONNORS; B. PARADISO, M. Neurociência – desvendando o s. nervoso. Porto Alegre: ArtMed, 2002. CAIXETA, M. e cols. Neuropsicologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2007. GIL, R. Neuropsicologia. São Paulo: Santos, 2010 LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios – conceitos fundamentais. São Paulo: Atheneu, 2010. PINEL, J. P. J. Biopsicologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. Sistema Educacional Brasileiro Ementa O sistema educacional brasileiro e a organização formal da escola. A Educação Básica na legislação educacional vigente. O sistema educacional brasileiro e a educação ambiental. Financiamento da educação. Bibliografia Básica CURY, Carlos R. Jamil. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei 9394/96. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. DEMO, Pedro. A Nova LDB: ranços e avanços. 17 ed. Campinas, SP: Papirus, 2004. SAVIANI, Demerval. A Nova Lei da Educação: trajetórias, limites e perspectivas. 10 ed. São Paulo: Autores Associados, 2006. Bibliografia Complementar CRUZ, C. R. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. FERREIRA, M. O. V.; GUGLIANO, S. A. Fragmentos da Globalização na Educação: uma perspectiva comparada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. FREIRE, P. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2001. 5° SEMESTRE Identidades Sociais e Relações Intergrupais Ementa 61 Teoria das identidades sociais. Temas em identidades sociais. Relações intergrupais. Procedimentos de dinâmica de grupo. Diferentes formas de atuação em situações de intervenção clínica, escolar e na comunidade. Multiculturalismo. Gênero e etnia. Políticas de identidade. Psicologia, direitos humanos, relações étnico–raciais, cultura afro–brasileira e africana. Bibliografia Básica AMÂNCIO, L. Identidade Social e Relações Intergrupais. In J. Vala, & M. B. Monteiro (Coords.) Psicologia Social. 6 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. BARRETO, M. F. M. Dinâmica de Grupo. Campinas: Alínea, 2010. CENTURIÃO, L. R. Identidade, Indivíduo e Grupos Sociais. Curitiba: Juruá, 2004. OSÓRIO, L. C. Psicologia Grupal – Uma Nova Disciplina para o Advento de uma Era. Porto Alegre: Artmed, 2006. RODRIGUES, A. M. Indivíduo, Grupo e Sociedade: Estudos de Psicologia Social. São Paulo: EDUSP, 2005. Bibliografia Complementar CONTRERAS, J. M. Como Trabalhar em Grupo: Introdução à Dinâmica de Grupos. 4 ed. São Paulo: Paulus, 2002. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2008. GOLEMAN, D. Inteligência Social: o Poder Oculto das Relações Humanas. Rio de Janeiro: Campus, 2006. MINICUCCI, A. Dinâmica de Grupo: Teorias e Sistemas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. ZUGUEIRO NETO, J. Identidades e Crises Sociais na Contemporaneidade. Curitiba: UFPR, 2005. Processos Psicológicos Básicos III Ementa Motivação e Emoção. Conceitos: instinto, incentivo e necessidade. Abordagens teóricas da motivação. Teorias cognitivas. Teorias do instinto. Teorias do impulso. Abordagem ecológica. Relações entre motivação e comportamento. Classificação dos motivos. Hierarquia de motivos. Conceitos de emoção. Componentes da emoção: fisiológica, psíquica, comportamental. Emoções e expressões faciais. Indicadores de emoção. Estruturas e funções cerebrais envolvidas no processo emocional. Diferenças Sexuais. Bibliografia Básica DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001. PENNA, A. G. Introdução a Motivação e Emoção. Rio de Janeiro: Imago, 2001. REEVE, J. M. Motivação e Emoção. Rio de Janeiro: LTC, 2006. Bibliografia Complementar BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003. 62 BRAGHIOLLI, E. M.; et al. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1998. TELES, A. X. Psicologia Moderna. São Paulo: Ática, 1997. Psicologia da Personalidade Ementa História do conceito de personalidade. Os três grandes campos das teorias da personalidade: o comportamento, a consciência e o inconsciente. O ponto de vista comportamental / cognitivista. O ponto de vista existencial / fenomenológico. A abordagem psicanalítica – Freud, Escola Inglesa, Lacan. A abordagem analítica – Jung. Análise crítica de temas implicados com o campo da psicologia da personalidade. Premissas das abordagens psicanalíticas. Bibliografia Básica CAMPBELL, J. B; LINDZEY, G.; HALL, C. S. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2000. D’ANDREA, F. Desenvolvimento da Personalidade. Rio de Janeiro: Bertrand, 2006. FRIEDMAN, H. S; SCHUSTACK, M. W. Teorias da Personalidade: Da Teoria Clássica a Pesquisa Moderna. São Paulo: Prentice Hall, 2003. Bibliografia Complementar ANDRADE, R. G. N. Personalidade e Cultura: Construções do Imaginário. Rio de Janeiro: Revan, 2003. FRAGER, R.; FANDIMAN, J. Personalidade e Crescimento Pessoal. Porto Alegre: Artmed, 2004. SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. Teorias da Personalidade. São Paulo: Thompson, 2010. Psicologia do Desenvolvimento III Ementa A perspectiva do ciclo vital sobre envelhecimento. Os estágios da vida adulta: caracterização física, sexual, intelectual e psicossocial. O adulto e seus diversos papéis sociais – família e trabalho. Crises previsíveis da idade adulta e transições. O processo de envelhecimento. Aspectos biológicos, psicológicos e sociais ligados ao idoso. O envelhecimento, a família, o trabalho, a aposentadoria, o lazer. A institucionalização do idoso. Questões específicas de sexualidade, saúde e doença. Modelos de intervenção em contextos institucionais e comunitários, de trabalho e saúde. Bibliografia Básica NERI, A. L. Desenvolvimento e Envelhecimento: Perspectivas Biológicas, Psicológicas e Sociológicas. Campinas: Papirus, 2001. PAPALIA, D.; OLDS, S. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Artes Médicas, 2008. SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Thomson Pioneira, 2012. Bibliografia Complementar BERGER, K. S. O Desenvolvimento da Pessoa – Da Infância à Terceira Idade. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 63 GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento. V.2 – Adolescência, Vida Adulta, Velhice. São Paulo: Paulinas, 2011. PIAGET, J. Seis Estudos em Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2011. STUART–HAMILTON, I.; VERONESE, M. A. V. A Psicologia do Envelhecimento: Uma Introdução. Porto Alegre: Artmed, 2002. Psicopatologia I Ementa Psicopatologia e Psiquiatria: histórico, conceitos, princípios, diferentes abordagens teórico–prática. Significado e evolução dos conceitos de normalidade e patologia (saúde/doença). Principais fenômenos psicopatológicos padrões. Classificação dos fenômenos psicopatológicos. Bibliografia Básica BERGERET, J. Psicopatologia. Porto Alegre: Artmed, 2006. CHENIAUX, E. Manual de Psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008. Bibliografia Complementar ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA (AAP). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2002. KERNEBERG, O. F. Transtornos Graves de Personalidade – Estratégias Psicoterapêuticas. São Paulo: Artes Médicas, 1995. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–10. São Paulo: Artes Médicas, 1993. Estágio Básico IV Ementa Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica e a prática profissional para análise e diagnóstico de problemas psicológicos humanos e/ou da fundamentação das práticas psicológicas correntes. Vivencia em instituição social, trabalhando com populações menos favorecidas socialmente, populações de risco. Atividades institucionais, comunitárias e sociais. Políticas públicas. Elaboração do relatório de estágio. Bibliografia Básica BERTOLLI FILHO, C. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2001. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do Programa da Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. MINAYO, M. C. S.; CAMPOS, G. W. S. Tratado de Saúde Coletiva. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2009. Bibliografia Complementar 64 BRASIL. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Oswaldo Cruz. Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde. NOB–SUS 01/96. Brasília: Ministério da Saúde, 1996. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Norma Operacional de Assistência à Saúde. NOAS–SUS 01/02. (Portaria MS/GM nº 373, de 27 de fevereiro de 2002, e regulamentação complementar). Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O SUS de A a Z. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Didática Ementa Pressupostos e característica da didática. Correntes e tendências existentes no pensamento pedagógico brasileiro. O contexto da prática pedagógica. Competências e Habilidades do educador. A construção de uma proposta de ensino aprendizagem e avaliação da aprendizagem. Bibliografia Básica LIBANEO, J. C. Didática. 24ª reimpressão. São Paulo: Cortez, 2005 PILETTI, Claudino. Didática Geral. 24 ed. São Paulo: Ática, 2010. PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores: recursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2011. Bibliografia Complementar BECKER, F. A Epistemologia do Professor: o cotidiano da escola. 15 ed. Petrópolis. Editora Vozes, 2012. BRANDAO, C. R. O que é Educação? Coleção Primeiros Passos. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. FAZENDA, I. C. A (org.) et al. Didática e Interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas: Papirus, 2008. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011. VEIGA, I. P. A. (Org). et aI Didática: o ensino e suas relações. 10ª ed. Campinas: Papirus, 2006. 6° SEMESTRE Disciplina Específica da Ênfase I ou II Ênfase I – Psicologia e Sistemas de Saúde Ementa 65 Modelos de atuação em Psicologia da Saúde no Brasil, na América Latina e no mundo. Os sistemas de saúde público e privado. As políticas públicas em saúde. Os direitos humanos em saúde. Novos modelos de atuação da Psicologia mais contextualizados com a realidade da Saúde Pública no Brasil. O psicólogo em trabalho multidisciplinar com áreas afins: médico, nutricionista, enfermeiro, assistente social, fonoaudiólogo. A relação paciente–profissional. Prática da Psicologia nos sistemas de atenção à saúde. Bibliografia Básica FERRAZ, M. B. Dilemas e Escolhas do Sistema de Saúde. Rio de Janeiro: Medbook Editora Científica, 2008. KLEBA, M. E. Descentralização do Sistema de Saúde no Brasil. Chapecó: Argos, 2005. MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2001. Bibliografia Complementar ANGERAMI, V. A.; CARVALHO, M. M. M. J.; PEREZ–RAMOS, A. M. Q. Atualidades em Psicologia da Saúde. São Paulo: Thomson, 2004. ANGERAMI–CAMON, V. A. (Org.). Novos Rumos na Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira, 2001. FERREIRA FILHO, M. G. Direitos Humanos Fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2012. HARTZ, Z. M.; SILVA, L. Avaliação Em Saúde – dos Modelos Teóricos à Prática na Avaliação de Programas e Sistemas de Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. MEHRY, E. Trabalho em Saúde: Olhando e Experimentando o SUS no Cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2011. Ênfase II – Fundamentos da Clínica Psicológica Ementa O conceito de clínica. A história da clínica e de seus fundamentos. As diferentes concepções de sujeito e de sofrimento psíquico e as diversas práticas no campo da psicologia clínica. A clínica, as formas de lidar com a alteridade e suas consequências na atuação profissional do psicólogo. Bibliografia Básica BERCHERIE, P. Os Fundamentos da Clínica: História e Estruturas do Saber. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989. FLEIG, M. (Org.). Psicanálise e Sintoma Social. São Leopoldo: Unisinos, 1998. LANGS, R. As Bases da Psicoterapia. São Paulo: Artes Médicas, 1984. Bibliografia Complementar CANGUILHEM, G. O Normal e o Patológico. Rio de Janeiro: Forense, 2011. COSTA, J. F. Psicanálise e Contexto Cultural: IMAGINÁRIO Psicanalítico, Grupos e Psicoterapia. Rio de Janeiro: Campus, 1989. FIGUEIREDO, L. C; COELHO JUNIOR, N. Ética e Técnica em Psicanálise. São Paulo: Escuta, 2008. 66 Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica I Ementa Estudos de métodos e técnicas de avaliação psicológica. Histórico dos testes psicológicos, conceitos básicos, requisitos científicos, utilização, tipos e características. Entrevista psicológica: tipos, técnicas e manejos. Instrumentos psicométricos de: aptidões, desempenho escolar, interesses, atitudes e personalidade. Técnicas para avaliação das funções cognitivas da memória, atenção e inteligência: Bender Guestáltico Visomotor, Figuras complexas de Rey e Escalas de Inteligência Wechsler. Bibliografia Básica ERTHAL, T. C. Manual de Psicometria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. HOGAN, T. P. Introdução a Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006. PASQUALI, L. Técnicas do Exame Psicológico – TEP: Manual. Vol. I: Fundamentos das Técnicas Psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo/Conselho Federal de Psicologia, 2001. WECHSLER, S. M.; GUZZO, R. S. L. (Org.). Avaliação Psicológica – Perspectiva Internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. Bibliografia Complementar ANASTÁSIA, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica. São Paulo: Artes Médicas, 2000. CROMBACH, I. J. Fundamentos da Testagem Psicológica. São Paulo: Artes Médicas, 2002. SANTOS, E.; NETO, N. A Ética no Uso de Testes Psicológicos, na Informação e na Pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. URBINA, S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007. Psicologia da Saúde Ementa Psicologia da Saúde: fundamentos e aspectos históricos, teóricos e metodológicos da Psicologia na saúde. Diversidade de contexto e de variáveis nas relações entre saúde e doença e no funcionamento e dinâmica das instituições de saúde públicas e privadas. Psicologia, saúde, doença e educação ambiental. Abordagens psicológicas de promoção, prevenção e reabilitação em saúde. Implicações das dificuldades para a reabilitação em saúde e a contribuição da Psicologia. Bibliografia Básica SCHOEBE, W.; SCHOEBE, M. S. Psicologia Social e Saúde. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2000. SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde. Petrópolis: Vozes, 2011. STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005. Bibliografia Complementar ANGERAMI–CAMON, V. A. (Org.). Novos Rumos na Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira, 2001. 67 ANGERAMI–CAMON, V. A. (Org.). Psicologia da Saúde: Um Novo Significado para a Prática Clínica. São Paulo: Pioneira, 2011. SCORTEGAGNA, S. A. Interfaces da Psicologia com a Saúde. Passo Fundo: UPF Editora, 2004. Psicologia Organizacional e do Trabalho Ementa Organização: conceitos e evolução das teorias organizacionais. Diferentes perspectivas para compreensão do fenômeno organizacional. Organização e Instituição. Organizações: estrutura e ambiente. A dinâmica interna das organizações: cultura, poder, política e conflito. O indivíduo e a organização. As diferenças individuais e diversidade: percepção social, valores e significado do trabalho, motivação e comprometimento. Campos de atuação: recrutamento e seleção de pessoal, job design, avaliação de desempenho, treinamento. Diagnóstico e intervenções na vida da organização, a mudança organizacional. Principais categorias de estudos em Psicologia do Trabalho. Importância do trabalho para a sociedade, o indivíduo e a saúde mental. Direitos humanos, trabalho e saúde mental. Programas globais de intervenção: qualidade de vida no trabalho. Qualidade total. Bibliografia Básica BASTOS, A. V. B.; BORGES–ANDRADE, J. E.; ZANELLI, J. C. Psicologia, Organização e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. CAMPOS, D. C. de. Atuando em Psicologia do Trabalho, Psicologia Organizacional e Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2008. LIMONGI–FRANÇA, A. C. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008. KRUM, D. Psicologia do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. ZANELLI, J. C.; ANDRADE, J. E. B.; BASTOS, A. V. B. (Org.). Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar FIORELLI, J. O.; MALHADAS JUNIOR, M. J. O. Psicologia nas Relações de Trabalho. São Paulo: LTR, 2003. GOULART, I. B. Psicologia Organizacional e do Trabalho. Teoria, Pesquisa e Temas Correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. MOTTA, J. M. C. Psicologia e o Mundo do Trabalho no Brasil. São Paulo: Summus, 2005. SAMPAIO, J. dos R. Qualidade de Vida no Trabalho e Psicologia Social. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. Psicopatologia II Ementa Semiologia e anamnese psicopatológica – exame mental. Classificação dos fenômenos psicopatológicos. Psicopatologia clínica. Conduta terapêutica e critérios de cura de fenômenos particulares da 68 psicopatologia: distúrbios da atenção, concentração, consciência, percepção, memória, afetividade, psicomotricidade, inteligência, linguagem, pensamento, impulsos e vontade. Sinais e sintomas das síndromes culturais. Aspectos éticos e trabalho em equipe multiprofissional. Bibliografia Básica ASSUMPÇÃO JR, F. B. Psicopatologia Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2008. BERGERET, J. Psicopatologia Teoria e Clinica. Porto Alegre: Artmed, 2006. CHENIAUX, E. Manual de Psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008. Bibliografia Complementar ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA (AAP). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. São Paulo: Artes Médicas, 2002. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–10. São Paulo: Artes Médicas, 1993. BASTOS, C. L. Manual do Exame Psíquico: Uma Introdução Prática à Psicopatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. PAIM, Isaías. Curso de Psicopatologia. São Paulo: EPU, 2006. Estágio Básico V Ementa Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica e a prática profissional para análise e diagnóstico de problemas psicológicos humanos e/ou da fundamentação das práticas psicológicas correntes. Elaboração de relatório de estágio. Bibliografia Básica BERGERET, J. Psicopatologia Teoria e Clinica. Porto Alegre: Artmed, 2006. CHENIAUX, E. Manual de Psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008. Bibliografia Complementar ASSUMPÇÃO JR, F. B. Psicopatologia Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2008. ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA (AAP). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2002. PAIM, Isaías. Curso de Psicopatologia. São Paulo: EPU, 2006. Fundamentos e Metodologia para a Docência no Ensino Médio, no Curso Normal e Cursos Profissionalizantes Ementa 69 A metodologia para a docência no ensino médio, no curso normal e em cursos profissionalizantes. Reflexão e organização do trabalho em equipes, o enfrentamento de problemas concretos do processo ensino–aprendizagem e da dinâmica própria do espaço escolar. A avaliação do ensino–aprendizagem. Bibliografia Básica BORDENAVE, J. E. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino–Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2011. CHADWICK, C.; OLIVEIRA, J. B. A. Aprender e Ensinar. São Paulo: Global, 2007. LOWMAN, J. Dominando as Técnicas de Ensino. São Paulo: Atlas, 2004. Bibliografia Complementar COMENIUS, B.; CASTILHO, I. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2006. GHIRALDELLI JR., P. Didática e Teorias Educacionais. Rio de Janeiro: DPA, 2000. LOPES, A. O.; VEIGA, I. A. P. Repensando a Didática. São Paulo: Papirus, 2011. NUNES, C. Ensino Médio. São Paulo: DP&A, 2002. RANGEL, M. Representações e Reflexões sobre o Bom Professor. Petrópolis: Vozes, 2001. VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 2011. Psicopedagogia Ementa A Psicopedagogia enquanto práxis. Produção do conhecimento em Psicopedagogia. Os fundamentos epistemológicos da Psicopedagogia. A interdisciplinaridade da fundamentação teórica. Principais matrizes epistemológicas relacionadas ao processo de aprendizagem humana. Bibliografia Básica BEAUCLAIR, J. Para entender Psicopedagogia – perspectivas atuais, desafios futuros. São Paulo: Wak, 2007. BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artmed, 2011. ESCOTT, Clarice Monteiro; WOLFFENBÜTEL, Patrícia (Orgs.). A Formação em Psicopedagogia nas Abordagens Clínica e Institucional: Uma Construção Teórico–Prática. Novo Hamburgo: FEEVALAE, 2001. SILVA, M. C. A. Psicopedagogia: em busca de uma fundamentação teórica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. Bibliografia Complementar AVELATO, Hilda. A Psicopedagogia e suas Abordagens: Convite à Reflexão. In: Revista Construção Psicopedagógica. São Paulo: SEDES, n. 09, 2004. PORTO, O. Bases da Psicopedagogia – diagnóstico e intervenção nos problemas de aprendizagem. São Paulo: Wak, 2011. VISCA, J. Psicopedagogia – novas contribuições. São Paulo: Nova Fronteira, 2000. 70 7° SEMESTRE Disciplina Específica da Ênfase I ou II Ênfase I – Saúde e Qualidade de Vida Ementa Saúde e qualidade de vida. Áreas predominantes de intervenção da saúde pública e da medicina curativa. Preservação e promoção de saúde. Prevenção e superação de doença. Reabilitação. Programas de educação para saúde e educação ambiental. Sociedade de riscos e problemas contemporâneos de saúde pública. Direitos humanos, saúde e qualidade de vida. Universalização e equidade como desafio: gêneros; etnias; geração e classe social . Bibliografia Básica DINIZ, D. P.; SCHOR, N. Qualidade de Vida. UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Manole, 2005. FLECK, M. P. & Colaboradores. A Avaliação de Qualidade de Vida: Guia para Profissionais da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008. PRETTE, Z. A. P. del. Psicologia Escolar e Educacional: Saúde e Qualidade de Vida. Campinas: Alínea e Átomo, 2008. SILVEIRA, M. M. Política Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Revan, 2005. Bibliografia Complementar BRASIL. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Diretrizes de Educação em Saúde Visando à Promoção da Saúde: Documento Base – Documento I/Fundação Nacional de Saúde – Brasília: Funasa, 2007. Disponível em pdf: http://www.funasa.gov.br/ BRASIL. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Oficinas de Educação em Saúde e Comunicação. – Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 2001. Disponível em pdf: http://www.funasa.gov.br/ LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Promoção de Saúde. Rio de Janeiro: Vieira e Lent, 2005. OLIVEIRA, C. A. de. Meio Ambiente Cotidiano. A Qualidade de Vida na Cidade. São Paulo: Lumen Juris, 2008. OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Promovendo a Qualidade de Vida Após Acidente Vascular Cerebral. Um Guia para Fisioterapeutas e Profissionais de Atenção Primária à Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2003. ROEDER, M. A. Atividade Física, Saúde Mental & Qualidade de Vida. São Paulo: Shape, 2003. REY, L. Dicionário da Saúde e da Prevenção de seus Riscos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Ênfase II – Psicoterapia Breve Ementa 71 A psicoterapia breve e a evolução dos seus métodos. O processo de psicoterapia breve e suas fases. Características da entrevista psicológica. A relação entrevistador–entrevistado e seus fenômenos emergentes. Principais abordagens teórico–técnicas e suas áreas da aplicação. Relação terapeuta–paciente. Bibliografia Básica AZEVEDO, M. A. S. B. de. Psicoterapia Dinâmica Breve – Saúde Mental Comunitária. São Carlos: Rima, 2004. PRESTON, J.; VARZOS, N.; LIEBERT, D. Psicoterapia Breve. São Paulo: Paulinas, 2001. SIMON, R. Psicoterapia Breve Operacionalizada – Teoria e Técnica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Bibliografia Complementar GEBARA, A. C. Técnica da Interpretação em Psicologia Breve. São Paulo: Vetor, 2011. HEGENBERG, M. Psicoterapia Breve. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. LOWENKRON, T. S. Psicoterapia Psicanalítica Breve. Porto Alegre: Artmed, 2006. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Ementa Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo. Fundamentos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Aquisição e desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e receptivas em LIBRAS. Bibliografia Básica CAPOVILLA, Fernando César. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua Brasileira de Sinais. Col. Walkiria Duarte Raphael. 2.ed. – São Paulo:EDUSP, 2001 v.1 e v. 2. LACERDA, Cristina B.; GÓES, Maria Cecília Rafael de (orgs). Subjetividade. São Paulo: Editora Lovise, 2000. Surdez, Processos Educativos e LODI, Ana Cláudia B; HARRISON, Kathryn M. P; CAMPOS, Sandra R. L. e TESKE, Ottmar (orgs). Letramento e Minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002. MOURA, Maria Cecília. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de et. Al. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. QUADROS, Ronice Muller de. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília:MEC, 2004. QUADROS, Ronice Muller de. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Col. Lodenir Becker Karnopp. Porto Alegre: ARTMED, 2004. STRNADOVA, Vera. Como é Ser Surdo. Trad. Daniela Richter Teixeira. Petrópolis, RJ:Babel , 2000. 72 Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica II Ementa Bases teóricas das técnicas projetivas. Descrição e considerações gerais sobre a administração, interpretação e indicações das técnicas gráficas e aperceptivas ou de contar histórias. Bibliografia Básica CAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2005. HOGAN, T. P. Introdução a Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006. WECHSLER, S. M.; GUZZO, R. S. L. (Org.). Avaliação Psicológica – Perspectiva Internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. Bibliografia Complementar CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico. São Paulo: Artes Médicas, 2000. SANTOS, E.; NETO, N. A Ética no Uso de Testes Psicológicos, na Informação e na Pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. RODRIGUEZ, S.; BERLINCK, M. T. (Orgs.). Psicanálise de Sintomas Sociais. São Paulo: Escuta, 1998. SOUSA, E. L. (Org.). Psicanálise e Colonização: Leituras do Sintoma Social no Brasil. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999. Psicofarmacologia Ementa Psicofarmacologia: conceitos básicos, campo de estudo e métodos de investigação. Estudo das interações entre Farmacologia e Psicopatologia. Estudos experimentais e clínicos dos principais agentes psicofarmacológicos. Questões éticas em pesquisas e terapias farmacológicas. Principais drogas psicotrópicas de uso médico e respectivas implicações na atuação das equipes multidisciplinares. Conhecimentos relativos à ação e efeito de fármacos que agem sobre o sistema nervoso, influindo na sensibilidade, atividade muscular somática voluntária e involuntária, sistema visual, psiquismo e comportamento. Bibliografia Básica ALMEIDA, R. N. de. Psicofarmacologia: Fundamentos Práticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BRAVO ORTIZ, M. F. Psicofarmacologia para Psicólogos. Madrid: Sintesis, 2005. MARANGELL, L. B; SILVER, J. M. Psicofarmacologia. Porto Alegre: Artmed, 2003. Bibliografia Complementar GRAEFF, F. G.; GUIMARÃES, F. S. Fundamentos da Psicofarmacologia. São Paulo: Atheneu, 1999. STAHL, S. Psicofarmacologia: Bases Neurocientíficas e Aplicações Clínicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. HOTOTIAN, S. R.; DUAILIBI, K. Psicofarmacologia Geriátrica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009. 73 Psicologia Ambiental Ementa A psicologia ambiental e seu objeto: o estudo do significado simbólico do espaço e a compreensão dos processos psicossociais resultantes das relações e interações entre as pessoas, grupos, comunidades e seus entornos sócio–físicos. Espaço público e privado: implicações psicológicas. A organização espacial: a experiência familiar, a experiência urbana, a experiência organizacional. Referenciais da psicologia ambiental para compreensão da relação humana com aspectos da vida urbana e rural. A apropriação do espaço como marca do sujeito através da identificação simbólica. A educação ambiental. A perspectiva interdisciplinar para a abordagem coletiva, diagnóstico, planejamento e monitoramento de resultados. Bibliografia Básica GONÇALVES, T. M. Cidade e Poética – Um Estudo de Psicologia Ambiental Sobre o Ambiente Urbano. Rio Grande do Sul: Unijui, 2008. GUZZO, R. S. L.; PINHEIRO, J. Q.; GUNTHER, H. Psicologia Ambiental – Entendendo as Relações do Homem com seu Ambiente. Campinas: Alínea, 2006. KOLLER, S. H. Ecologia do Desenvolvimento Humano. Pesquisa e Intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. Bibliografia Complementar BROWN, D.; NEVES, W.; KORMONDY, E. J. Ecologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2002. SATO, M.; CARVALHO, I. C. de M. Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. SORRENTINO, M. Ambientalismo e Participação na Contemporaneidade. ESALQ/USP. 2001. Psicologia do Esporte Ementa Psicologia do Esporte e campos de atuação profissional. Especialidades na Psicologia do Esporte. Princípios éticos em Psicologia do Esporte. Características psicológicas dos esportistas. Pré–requisitos psicológicos de aprendizagem para performance motora no esporte: motivação, emoção e personalidade dos atletas. Bases sócio–psicológicas no esporte. A psicologia esportiva no esporte de rendimento. Bibliografia Básica MACHADO, A. A. Psicologia do Esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. RUBIO, K. Psicologia do Esporte – Teoria e Prática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. SAMULSKI, D. M. Psicologia do Esporte. São Paulo: Manole, 2008. Bibliografia Complementar BURITI, M. de A. Psicologia do Esporte. Campinas: Alínea, 2009. MACHADO, A. A.; BRANDAO, M. R. F. Coleção Psicologia do Esporte e do Exercício. São Paulo: Atheneu, 2008. RUBIO, K. Instrumentos de Avaliação em Psicologia do Esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. 74 Estágio Profissional I Ementa Práticas integrativas em projetos psicossociais e da saúde (Sistema Único da Saúde – SUS). Levantamento, descrição e compreensão de dados em projetos. Elaborar programas de intervenção com enfoque integrativo e preventivo, relatórios de observações, parcial e final. Bibliografia Básica BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevistas e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2011. GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: O Vínculo com o Abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. SARRIERA, J. C. (org) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2010. Bibliografia Complementar ACOSTA, A.R; VITALE, M. A.F(Org). Família: redes, laços e políticas pública.São Paulo:IEE/PUCSP,2003. MINAYO, Maria Cecília De Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12.ed. São Paulo: Hucitec, 2012. SPINK, Mary Jane. Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 2.ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 2000. Psicologia e Instituições Educacionais Ementa O processo de aprendizagem e desenvolvimento infanto–juvenil na instituição escolar. Psicologia, direitos humanos e as instituições escolares. O funcionamento das instituições escolares e as possibilidades de atuação do Psicólogo nesse contexto. Bibliografia Básica DAVID, F. Psicologia para Professores. Rio de Janeiro: Loyola, 1998. PATTO, M. H. S. Introdução a Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. SANTROCK, J. W. Psicologia Educacional. Porto Alegre: Artmed, 2009. Bibliografia Complementar ALMEIDA, S. F. C. (Org.). Psicologia Escolar. Ética e competência na formação profissional. Campinas: Alínea, 2010. ARAÚJO, C. M. M.; ALMEIDA, S. F. C. Psicologia Escolar. Construção e consolidação da identidade profissional. Campinas: Alínea, 2008. DEL PRETTE, Z. A . P. (Org.). Psicologia Escolar e Educacional. Campinas: Alínea, 2003. DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Psicologia das Habilidades Sociais: Terapia e educação. Petrópolis: Vozes, 2008. GUZZO, R. S. L. Psicologia Escolar: LDB e educação hoje. Campinas: Alínea, 2007. 75 SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: RT, 2007. Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia I Ementa A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia. Estudo crítico da realidade do Ensino Médio. Prática profissional sob a forma de estágio curricular supervisionado no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros. Bibliografia Básica BEE, H. L.; BOYD, D.; MONTEIRO, C. A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011. COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. PATTO, M. H. S. Introdução a Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. Bibliografia Complementar ALMEIDA, S. F. C. (Org.). Psicologia Escolar. Ética e competência na formação profissional. Campinas: Alínea, 2010. ALMEIDA, S. F. C.; MARINHA–ARAÚJO, C. M. Psicologia Escolar – Construção e Consolidação. Campinas: Alínea, 2010. ARAÚJO, C. M. M.; ALMEIDA, S. F. C. Psicologia Escolar. Construção e consolidação da identidade profissional. Campinas: Alínea, 2008. DEL PRETTE, Z. A . P. (Org.). Psicologia Escolar e Educacional. Campinas: Alínea. 2001. MONTOYA, A. O. D. Contribuições da Psicologia para a Educação. São Paulo: Mercado das Letras, 2008. 8° SEMESTRE Disciplina Específica da Ênfase I ou II Ênfase I – Saúde Mental Ementa A saúde mental como área do conhecimento da Psicologia. Os movimentos de luta antimanicomial no mundo e no Brasil. Saúde mental e direitos humanos. As contribuições da Psiquiatria, da Psicanálise e da Psicologia Social no campo da saúde mental. Estratégias individuais e coletivas de promoção da saúde mental. Instrumentos de mediação simbólica como promotores de saúde mental. Perspectiva multidisciplinar na promoção da saúde. A saúde mental e os modelos comunitários de atendimento psicológico. A intervenção psicológica no contexto interdisciplinar. 76 Bibliografia Básica BARROS, A.; SILVA A. L., OLIVEIRA, M. A. F. de. Inclusão Social de Pessoas com Transtornos Mentais Severos e Persistentes: um Desafio Pedagógico. Cadernos do IPUB, 2000; 6(19): 171–80. BRUM, R. M. Estudos Sobre a Loucura. Rio de Janeiro: Edita, 2002. MELLO, M. F. de; MELLO, A. A. F.; KOHN, R. E. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007. NUNES, P. Psiquiatria e Saúde Mental. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. Bibliografia Complementar SARACENO, B. Manual de Saúde Mental. São Paulo: Hucitec, 2001. SAVOIA, M. G. A Interface Entre Psicologia e Psiquiatria – Novo Conceito em Saúde Mental. São Paulo: Roca, 2006. VASCONCELOS, E. M. (Org). Reinventando a Vida: Narrativas de recuperação e convivência com o transtorno mental. Rio de Janeiro: EncantArte, 2005. Ênfase II – Clínica Psicológica de Bases Comportamental–Cognitiva Ementa Evolução histórica das técnicas de modificação do comportamento até o paradigma cognitivo em psicologia clínica. Estruturação do processo psicoterápico na terapia cognitiva. Eixos psicopatológicos de transtornos mentais. Integração de pressupostos teóricos com a prática clínica. Bibliografia Básica DOBSON, K. S. Manual de Terapias Cognitivo–Comportamentais. Porto Alegre: Artmed, 2006. CAMINHA, R. M.; WAINER, R.; OLIVEIRA, M.; PICCOLOTO, N. M. Psicoterapia Cognitivo– Comportamental: Teoria e Prática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. RANGÉ, B. P. Psicoterapias Cognitivas: Um Diálogo com a Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011. Bibliografia Complementar FRIEDBERG, Robert D.; MCCLURE, Jéssica M. A Prática Clinica de Terapia Cognitiva com Crianças e Adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2004. KNAPP, P. Terapia Cognitivo–Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004. LEAHY, R. L. Técnicas de Terapia Cognitiva – Manual do Terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006. Orientação e Aconselhamento Psicológico Ementa História e os desenvolvimentos atuais na teoria e prática do aconselhamento psicológico. Diferentes perspectivas teóricas do aconselhamento. A teoria e a prática da entrevista no processo de 77 aconselhamento psicológico. Diversos tipos de aconselhamento. O desenvolvimento e os resultados do aconselhamento psicológico. Questões éticas envolvidas na prática do aconselhamento psicológico. Bibliografia Básica ELZIRIK, Claudio L.; AGUIAR, Rogério W.; SCHESTATSKY, Sidnei S. Psicoterapia de Orientação Analítica. Porto Alegre: Artmed, 2005. FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Aconselhamento Terapêutico – Origens, Fundamentos e Prática. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. MORATO, Henriette T. P. Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa: Novos Desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Bibliografia Complementar FLANAGAN; SOMMERS. Teorias de Aconselhamento e de Psicoterapia – Contexto e Prática. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ROGERS, Carl R. Psicoterapia e Consulta Psicológica. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2005. ROLLO, May. A Arte do Aconselhamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 2007. Psicodiagnóstico Ementa Diagnóstico psicológico. Utilização de entrevista como instrumento de diagnóstico. Uso de técnicas projetivas no diagnóstico psicológico de crianças, adolescentes e adultos. Bibliografia Básica ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições. São Paulo: Artes Médicas, 2003. CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico. São Paulo: Artes Médicas, 2000. SENNE, W. Psicologia e Psicodiagnóstico – Bases Epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 2005. Bibliografia Complementar ANCONA–LOPEZ, M. (Org.). Psicodiagnóstico: Processo de Intervenção. São Paulo: Cortez, 2002. CAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2005. CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Avaliação Psicológica: conceitos, métodos, medidas e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Teorias e Práticas Psicoterápicas Ementa Psicoterapia: conceito e objetivos. O processo terapêutico. As especificidades da Psicoterapia com crianças, adolescentes, adultos e família. Diferentes enfoques em Psicoterapia. Aspectos éticos na prática da Psicoterapia. Bases fenomenológicas. O modelo do behaviorismo radical aplicado a Psicoterapia. A Terapia Comportamental aplicada a crianças, adolescentes e adultos. Utilização dos princípios da Análise do Comportamento em psicoterapia. O modelo cognitivo–comportamental. Atendimento psicoterápico na 78 perspectiva da técnica psicanalítica. Características do método psicanalítico de Freud. O processo psicanalítico. A psicoterapia analítica aplicada à criança, ao adolescente e ao adulto. Contextos diversos de aplicação da psicanálise. Funções da psicoterapia analítica para a atuação do psicólogo clínico em contextos individuais, institucionais e em quadros psicóticos. Análise de casos clínicos. Bibliografia Básica ANGERAMI–CAMON, V. A. Vanguarda em Psicoterapia Fenomenológico–Existencial. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003. CABALLO, V. Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do Comportamento. São Paulo: Santos, 2002. GONÇALVES, M. Psicoterapia, Discurso e Narrativa. Coimbra: Quarteto, 2001. HAWTON, K.; SALKOVSKIS, P.; KIRK, J.; CLARK, D. M. Terapia Cognitivo–Comportamental de Problemas Psiquiátricos: Um Guia Prático. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Bibliografia Complementar AGUIAR, R. W.; SCHESTATSKY, S. S.; ELZIRIK, C. L. Psicoterapia de Orientação Analítica. Porto Alegre: Artmed, 2005. RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo–Comportamental: Um Diálogo com a Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011. RANGÉ, B. (Org.). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas. Campinas: Livro Pleno, 2001. Estágio Profissional II Ementa Práticas integrativas em projetos psicossociais e da saúde (Sistema Único da Saúde – SUS). Levantamento, descrição e compreensão de dados em projetos. Elaborar programas de intervenção com enfoque integrativo e preventivo, relatórios de observações, parcial e final. Bibliografia Básica BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevistas e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2011. GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: O Vínculo com o Abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. SARRIERA, J. C. (org) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2010. Bibliografia Complementar ACOSTA, A.R; VITALE, M. A.F(Org). Família: redes, laços e políticas pública. São Paulo:IEE/PUCSP,2003. MINAYO, Maria Cecília De Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2012. SPINK, Mary Jane. Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 2.ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 2000. Educação Inclusiva 79 Ementa Práticas integrativas em Psicologia no contexto comunitário, institucional e da educação. A educação ambiental na perspectiva da educação inclusiva. Observação e análise de necessidades de instituições sócio educativas, escolares e da promoção social municipal e/ou estadual. Levantamento, descrição e compreensão de dados. Análise institucional. Estabelecimento de prioridades e diagnóstico. Elaboração e aplicação de programas de intervenção com enfoque integrativo e preventivo. Elaboração de relatórios de observação, parcial e final. Bibliografia Básica AZEVEDO,M. A.; MENEN, M. S. S. (Org). Psicologia e Política: reflexões sobre as possibilidades e dificuldades desse encontro. São Paulo: Cortez, 1995. FERNANDES, A. Do Fracasso Escolar ao Fracasso na Aprendizagem. Porto Alegre: WAK, 2008. SOUZA, M. L. de. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. São Paulo: Cortez, 2004. Bibliografia Complementar BRANDÃO, C. R. Repensando a Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: o vínculo com o abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. LA TAILLE, Y. de; JUSTO, J. S.; PEDRO–SILVA, N. Indisciplina/Disciplina: ética, moral e ação do professor. Porto Alegre: Mediação, 2005. Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia II Ementa A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia. A implementação de programas psico– educacionais. Prática profissional sob a forma de estágio curricular supervisionado no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, na Educação Ambiental, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros. Bibliografia Básica LIBANEO, J. C. Didática. 24ª reimpressão. São Paulo: Cortez, 2005. PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23 ed. São Paulo: Ática, 2006. PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores: recursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar BECKER, F. A Epistemologia do Professor: o cotidiano da escola. 13 ed. Petrópolis. Editora Vozes, 2008. BRANDAO, C. R. O que é Educação? Coleção Primeiros Passos. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. FAZENDA, I. C. A (org.) et al. Didática e Interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas: Papirus, 2008. 80 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2007. VEIGA, I. P. A. (Org) et aI. Didática: o ensino e suas relações. 10ª ed. Campinas: Papirus, 2006. 9° SEMESTRE Disciplina Específica da Ênfase I ou II Ênfase I – Promoção e Prevenção da Saúde Mental na Comunidade Ementa O processo saúde–doença na dinâmica da comunidade. Os direitos humanos e a saúde mental na comunidade. Subsídios teóricos para ações de promoção e prevenção junto à comunidade. Estratégias individuais e coletivas de promoção e prevenção da saúde mental na comunidade. A função do psicólogo na comunidade. Perspectiva multidisciplinar. Bibliografia Básica CAMPOS, R. H. F. (Org.). Psicologia Social Comunitária: da Solidariedade à Autonomia. Petrópolis: Vozes, 2010. MARRA, M. M.; FLEURY, H. J. Intervenções Grupais na Saúde. São Paulo: Agora, 2005. MELLO, M. F.; MELLO, A. A. F.; KOHN, R. E. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007. Bibliografia Complementar AZEVEDO, M. A. S. B. de. Psicoterapia Dinâmica Breve – Saúde Mental Comunitária. São Carlos: Rima, 2004. MACHADO, M. N.; et al. (Orgs.). Psicossociologia. Análise Social e Intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. Ênfase II – Clínica Psicológica de Bases Fenomenológicas Ementa Fundamentação teórica da Gestalt. Teoria e técnica da Gestalt–terapia. Modalidades de atendimento clínico. A utilização do método fenomenológico e a estruturação das Escolas de Wurburg e Berlim. As pesquisas e as construções teóricas de Kohler, Koffka e Wertheimer. A perspectiva de Kurt Lewin. Bibliografia Básica ANGERAMI–CAMON, V. A. Vanguarda em Psicoterapia Fenomenológica–Existencial. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003. ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico – Novas Contribuições. Porto Alegre; Artmed, 2003. FIORINI, H. J. Teoria e Técnica de Psicoterapias. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2004. PENNA, A. C. G. Introdução à Psicologia Fenomenológica. Rio de Janeiro: Imago. 2002. 81 Bibliografia Complementar FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica. São Paulo: Pioneira, 2000. HYCNER, R.; JACOBS, L. Relação e Cura em Gestalt–Terapia. São Paulo: Summus, 1997. MOREIRA, D. A. O Método Fenomenológico na Pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2004. SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: RT, 2007. Disciplina Optativa I Ementa De acordo com a opção dos alunos. Bibliografia Básica De acordo com a opção dos alunos. Bibliografia Complementar De acordo com a opção dos alunos. Psicologia Jurídica Ementa Psicologia Jurídica: Definição, objetivo, área de atuação, relação com outras áreas da Psicologia e com outras ciências e profissões, metodologias de pesquisa e intervenção e considerações éticas. A importância da inserção do psicólogo na área dos direitos humanos. As relações intersubjetivas entre o indivíduo, a família e a lei; motivações psicológicas para o ato delituoso; representação psicológica do ato delituoso e das penas. Análise das tentativas de tratamento e de re–inserção social do sujeito infrator. Bibliografia Básica BRANDÃO, E. P.; GONÇALVES, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau, 2005. BRITO, L. M. T. (Org.) Temas de Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005. JESUS, F. de. Psicologia Aplicada à Justiça. Goiânia: AB Editora, 2006. Bibliografia Complementar COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2010. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 2007. SUDBRACK, M. F.; CONCEIÇÃO, M. I. G.; SEIDL, E. M.; SILVA, M. T. (Orgs.) Adolescentes e Drogas no Contexto da Justiça. Porto Alegre: Plano, 2003. ZIMERMAN, D.; COLTRO, A. C. M. Aspectos Psicológicos na Prática Jurídica. Campinas: Millennium, 2010. Trabalho de Conclusão de Curso I 82 Ementa Definição do tema, especificação do problema, revisão da literatura da área e definições metodológicas. Elaboração do projeto de pesquisa. Bibliografia Básica CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall, 2003. ECO, U. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2007. GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2007. Estágio Profissional III Ementa Práticas integrativas em Psicologia clínica e no contexto da saúde. Observação e análise de necessidades de instituições, serviços de saúde e de psicologia. Levantamento, descrição e compreensão de dados. Estabelecimento de prioridades e diagnóstico. Elaborar programas de intervenção com enfoque integrativo e preventivo. Aplicação dos programas de intervenção planejados. Elaboração de relatórios de observação, parcial e final. Bibliografia Básica LANE, Sílvia Tatiana Maurer (Org.); SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas Veredas da Psicologia Social. São Paulo: Educa, 1995. SPINK, Mary Jane. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2011. TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1995. Bibliografia Complementar FOUCAULT, Michel. O Nascimento da Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2009. Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia III Ementa A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia. Prática profissional sob a forma de estágio curricular supervisionado no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos 83 Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros. Bibliografia Básica LIBANEO, J. C. Didática. 24ª reimpressão. São Paulo: Cortez, 2005. PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23 ed. São Paulo: Ática, 2006. PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores: recursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar BECKER, F. A Epistemologia do Professor: o cotidiano da escola. 13 ed. Petrópolis. Editora Vozes, 2008. BRANDAO, C. R. O que é Educação? Coleção Primeiros Passos. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. FAZENDA, I. C. A (org.) et al. Didática e Interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas: Papirus, 2008. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2007. VEIGA, I. P. A. (Org) et aI. Didática: o ensino e suas relações. 10ª ed. Campinas: Papirus, 2006. 10° SEMESTRE Disciplina Específica da Ênfase I ou II Ênfase I – Promoção e Prevenção da Saúde Mental nas Instituições Ementa O processo saúde–doença na dinâmica das instituições. Subsídios teóricos para ações de promoção e prevenção nas instituições. Estratégias individuais e coletivas de promoção e prevenção da saúde mental nas instituições. A função do psicólogo nas instituições. Perspectiva multidisciplinar de atuação do psicólogo. Bibliografia Básica COSTA, C. M.; FIGUEIREDO, A. C. Oficinas Terapêuticas em Saúde Mental: Sujeito, Produção e Cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2004. KOHN, R.; MELLO, A. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007. RAMMINGER, T. Trabalhadores de Saúde Mental. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006. Bibliografia Complementar ANGERAMI–CAMON, V. A. A Psicologia no Hospital. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. III Conferência Nacional de Saúde Mental. Relatório Final. Ministério da Saúde, Brasília, 2001. DEJOURS, C. A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho. São Paulo: Cortez, 2003. 84 LANCMAN, S. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: Roca, 2004. LANCMAN, S.; SOUDANT, F.; SZNELWAR, L. I. Christophe Dejours: Da Psicopatologia à Psicodinâmica do Trabalho. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. MARRA, M. M.; FLEURY, H. J. Intervenções Grupais na Saúde. São Paulo: Agora, 2005. PITTA, A. A. Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2001. ZAMIGNANI, D. R.; LABATE, M. C. Vida em Outras Cores – Superando o Transtorno. São Paulo: Esetec Editores, 2002. Sites de Interesse: http://agency.osha.eu.int/publications/magazine/5/em/index_3.htm http://europa.eu.int/comm/emplyement_social/publications/2002/ke45012361_en.pdf http://www.who.int/mental_health/media/em/73.pdf http://agency.osha.eu.int/publications/factssheets/23/em/FACTSHEETSN23_EM.pdf http://www.who,int/occupational_health/publications/em/oehharassment.pdf Ênfase II – Clínica Psicológica de Bases Psicanalíticas Ementa História da psicanálise. Conceitos fundamentais da teoria freudiana. Modelos freudianos do psiquismo: estruturas e processos. A clínica psicanalítica freudiana. A psicanálise aplicada. Relações entre psicanálise e psicologia. A formação em psicanálise. Inconsciente e as leis da linguagem. Estrutura e cadeia significante. Demanda e Desejo. A transferência e o campo do outro. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão. A direção da cura em psicanálise. Bibliografia Básica CLARE, W.; SHEPHERD, R.; DAVIS, M. Explorações Psicanalíticas. Porto Alegre: Artmed, 2004. LAURENT, E. Versões da Clínica Psicanalítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. COOPER, A. M. Compêndio de Psicanálise. Porto Alegre: Artmed, 2006. TELLES, S. Fundamentos Clínicos de Psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. ZIMERMAN, D. Psicanálise em Perguntas e Respostas. Porto Alegre: Artmed, 2005. Bibliografia Complementar ASSOCIAÇÃO PSICANALÍTICA TEMPO FREUDIANO. A Clínica da Psicose – Lacan e a Psiquiatria. Rio de Janeiro: Tempo Freudiano, 2006. BAIRON, S.; PETRY, L. C. Hipermídia Psicanálise e História da Cultura. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. FILHO, R. A. P; ROSA, D; LO BIANCO, A. C. M. Novas Contribuições Metapsicológicas à Clínica Psicanalítica. São Paulo: Cabral, 2003. JORGE, M. A. C. Fundamentos da Psicanálise de Freud a Lacan: as bases conceituais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. 85 Disciplina Optativa II Ementa De acordo com a opção dos alunos. Bibliografia Básica De acordo com a opção dos alunos. Bibliografia Complementar De acordo com a opção dos alunos. Psicologia dos Portadores de Necessidades Especiais Ementa Conhecimento teórico–prático do desenvolvimento orgânico e psicológico da pessoa que apresenta necessidades especiais. Tecnologias e procedimentos básicos para o trabalho com pessoas que apresentam necessidades especiais. Estudo dos aspectos psicossociais de deficiência física. Descrição das dificuldades encontradas pelo indivíduo deficiente em nível social, psicológico e vocacional. Âmbitos de atuação do psicólogo. Direitos humanos e inclusão social da pessoa que apresenta necessidades especiais. Noções básicas de LIBRAS. Bibliografia Básica AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Retardo Mental – Definição, Classificação e Sistemas de Apoio. Porto Alegre: Artmed, 2006. BOLONHINI JUNIOR, R. Portadores de Necessidades Especiais. São Paulo: ARX, 2004. COLOM, R.; FLORES–MENDOZA, C. Introdução a Psicologia das Diferenças Individuais. Porto Alegre: Artmed, 2006. TONINI, T.; FIGUEIREDO, N. M.; MACHADO, W. C. A. Cuidando de Clientes Com Necessidades Especiais, Motora e Social. São Paulo: YENDIS, 2004. Bibliografia Complementar CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue – Língua de Sinais Brasileira. Vols. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 2002. CARVALHO, I. S. de; CASTRO, A. R. de. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais. Brasília: Senac, 2005. SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: RT, 2007. VIZIM, M.; SILVA, S. Políticas Públicas: Educação, Tecnologias e Pessoas com Deficiências. Campinas: Mercado das Letras, 2003. Trabalho de Conclusão de Curso II Ementa 86 Desenvolvimento do projeto de pesquisa: aplicação metodológica, tratamento e discussão dos dados, redação. Apresentação e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso. Bibliografia Básica CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall, 2003. ECO, U. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2007. GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2007. Estágio Profissional IV Ementa Práticas integrativas em Psicologia no contexto comunitário, institucional e da educação. Observação e análise de necessidades de instituições judiciárias, penais, de necessidades especiais e organizações. Levantamento, descrição e compreensão de dados. Análise Institucional. Estabelecimento de prioridades e diagnóstico. Elaboração de programas de intervenção com enfoque integrativo e preventivo, relatórios parciais, de observação e final. Bibliografia Básica AZEVEDO, M. A.; MENEN, M. S. S. (Org). Psicologia e Política: reflexões sobre as possibilidades e dificuldades desse encontro. São Paulo: Cortez, 1995. BANOV, Márcia R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. São Paulo: Cena Um, 2002. COLLI, F. A. G.; KUPFER, M. C. M. Travessias: inclusão escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Bibliografia Complementar BRANDÃO, C. R. Repensando a Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: o vínculo com o abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. LA TAILLE, Y. de; JUSTO, J. S.; PEDRO–SILVA, N. Indisciplina/Disciplina: ética, moral e ação do professor. Porto Alegre: Mediação, 2005. Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia IV Ementa A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia. Prática profissional sob a forma de estágio curricular supervisionado no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos 87 Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros. Bibliografia Básica BORDENAVE, J. E. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino–aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2011. CHADWICK, C.; OLIVEIRA, J. B. A. Aprender e Ensinar. São Paulo: Global, 2007. LOWMAN, J. Dominando as Técnicas de Ensino. São Paulo: Atlas, 2004. Bibliografia Complementar COMENIUS, B.; CASTILHO, I. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2006. GHIRALDELLI JR., P. Didática e Teorias Educacionais. Rio de Janeiro: DPA, 2000. LOPES, A. O.; VEIGA, I. A. P. Repensando a Didática. São Paulo: Papirus, 2011. NUNES, C. Ensino Médio. São Paulo: DP&A, 2002. RANGEL, M. Representações e Reflexões sobre o Bom Professor. Petrópolis: Vozes, 2001. VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 2011. . COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS Psicologia do Trânsito Ementa A Psicologia do Trânsito, sua definição, objetivo e área de atuação. Processos psicológicos do comportamento no trânsito. Elementos de segurança no trânsito. Acidente de trânsito e suas causas. Testes psicológicos utilizados para a obtenção da CNH. Legislação do trânsito. Bibliografia Básica CRUZ, R. M; ALCHIERI, J. C.; HOFFMANN, M. H. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. HOGAN, T. P. Introdução a Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006. MANTOVANI, R. Vida em Trânsito: Um Caminho para Relações mais Humanas no Trânsito. São Paulo: Somos, 2003. Bibliografia Complementar CRISTO, Fabio de. Psicologia e Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. FIGUEIREDO, L. C. A Invenção do Psicológico. São Paulo: Escuta, 2007. LOPES, H. Pronto–Socorro Psicológico. São Paulo: Elevação, 2003. Psicologia Comunitária Ementa 88 Diferentes abordagens da Psicologia Comunitária. Metodologias de pesquisa e intervenção e avaliação. O papel do psicólogo comunitário e sua relação com a comunidade. Níveis de ação comunitária. Promoção de saúde, cidadania e qualidade de vida. Elaboração de projetos de intervenção e trabalho comunitário. Bibliografia Básica CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária – da Solidariedade a Autonomia. São Paulo: Vozes, 2007. MORÉ, C.; MACEDO, R. M. A Psicologia na Comunidade: Uma Proposta de Intervenção. São Paulo: Caso do Psicólogo, 2006. SARRIERA, J. C. Psicologia Comunitária: Estudos Atuais. Porto Alegre: Sulina, 2010. Bibliografia Complementar FLECK, M. P. A. A Avaliação de Qualidade de Vida: Guia para Profissionais da Saúde. Porto Alegre: Artemd, 2008. MACHADO, M. N.; et al. (Orgs.). Psicossociologia. Análise Social e Intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. PEREIRA, W. C. Nas Trilhas do Trabalho Comunitário e Social. São Paulo: Vozes, 2001. SILVA, R. C. Metodologias Participativas para Trabalhos de Promoção de Saúde e Cidadania. São Paulo: Vetor, 2003. Psicologia na Contemporaneidade Ementa Crítica sobre a realidade, como intensificador do pensamento e multiplicador das formas e dos domínios de intervenção da ação clínica. Os processos de produção de subjetividade na contemporaneidade e as estratégias criadas pelo conhecimento psicológico. As estratégias subjetivas de vida e as práticas psicológicas emergentes deste cenário. Bibliografia Básica ANGERAMI, V. A. Novos Rumos na Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira Thomson, 2001. ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico – Novas Contribuições. Porto Alegre: Artmed, 2003. BOCK, A. M. B. Psicologia e Direitos Humanos: Práticas Psicológicas: Compromissos e Comprometimentos. São Paulo: Casa dos Psicólogos, 2002. MACHADO, L. D.; LAVRADOR, M. T. F.; BARROS, M. E. B. Texturas da Psicologia: Subjetividade e Política no Contemporâneo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. ROUDINESCO, E. Por Que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. Bibliografia Complementar COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, Á. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. ROUDINESCO, E. A Família em Desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. SHAMDASANI, S. Jung e a Construção da Psicologia Moderna – o Sonho de Uma Ciência. São Paulo: Ideias & Letras, 2005. 89 Saúde Pública e Mental Ementa Contextualização sócio–histórica acerca de saúde pública e saúde mental no Brasil. Saúde pública e mental: políticas públicas e modificações na atenção ao portador de doença mental. Direitos humanos em saúde pública e mental. Caracterização atual da saúde pública e mental no Brasil: estruturação dos ambulatórios de saúde mental, CAPS, NAPS, residências terapêuticas, pensões abrigadas e outros equipamentos em saúde. Formas de atuação da psicologia na área de saúde pública: o papel do psicólogo. Formação específica para o trabalho psicológico desenvolvido em instituições de saúde pública. Bibliografia Básica COSTA, N.; TUNDIS, S. Cidadania e Loucura – Políticas de Saúde Mental no Brasil. São Paulo: Vozes, 2001. MELLO, M. F.; MELLO, A. A. F.; KOHN, R. E. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007. VIZIM, M.; SILVA, S. Políticas Públicas: Educação, Tecnologias e Pessoas com Deficiências. Campinas: Mercado das Letras, 2003. Bibliografia Complementar JORGE, M. S. B; OLIVEIRA, F. B. de; SILVA, W. V. de. Saúde Mental – da Prática Psiquiátrica Asilar ao Terceiro Milênio. São Paulo: Lemos, 2000. SAVOIA, M. G. A Interface Entre Psicologia e Psiquiatria – Novo Conceito em Saúde Mental. São Paulo: Roca, 2006. SILVEIRA, M. M. Política Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Revan, 2005. SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: RT, 2007. Psicologia do Excepcional Ementa Contextualização e evolução sócio–histórica dos conceitos, classificações e tratamentos acerca da deficiência, ao longo dos anos. Deficiência e etiologias. Fatores biológicos e ambientais e sua relação com a deficiência. A identidade do deficiente: afetividade, sexualidade, estigma, preconceito e cidadania. Prevenção, diagnóstico e estimulação precoce. Abordagens de avaliação psicológica do deficiente. A reabilitação e a educação do excepcional. Bibliografia Básica KIRK, S. Educação da Criança Excepcional. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2005. PFANNER, P.; MARCHESCHI, M. Retardo Mental – Uma Deficiência a Ser Compreendida e Tratada – Col. Psicologia e Sociedade. São Paulo: Paulinas, 2008. SPROVIERI, M. H. S; ASSUMPÇÃO JR, F. B. Deficiência Mental: Sexualidade e Família. São Paulo: Manole, 2005. Bibliografia Complementar 90 ALCHIERI, J. C; CRUZ, R. M. Avaliação Psicológica: Conceito, Métodos, Medidas e Instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. ROCHA, E. F. Reabilitação de Pessoas com Deficiência. São Paulo: Roca, 2006. TARDIVO, L. S. L. P. C; ASSUMPÇAO JUNIOR, F. B. Psicologia do Excepcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Psicologia do Gênero Ementa Bases culturais e históricas. Contexto, estrutura e processos. Diferenças cognitivas, afetivas e comportamentais. Estereótipos ligados ao papel sexual. Teorias explicativas e significado das diferenças. Bibliografia Básica BUTLER, J. Problemas do Gênero: Feminismo e Subversão de Identidade. São Paulo: Civilização Brasileira, 2003. LAQUEUR, T. Inventando o Sexo: Corpo e Gênero dos Gregos a Freud. São Paulo: Relume Dumará, 2001. STEARNS, P. N. História das Relações de Gênero. São Paulo: Contexto, 2007. Bibliografia Complementar GALINKIN, A. L; SANTOS, C. Gênero e Psicologia Social: Interfaces. São Paulo: Technopolitik, 2010. HIRATA, H.; SEGNINI, L. Organização, Trabalho e Gênero. São Paulo: Senac São Paulo, 2008. ROUGHGARDEN, J. Evolução do Gênero e da Sexualidade. Londrina: Planta, 2004. Relações Sociais On Line Ementa O sujeito frente às tecnologias digitais. O surgimento e a manutenção de vínculos sociais on–line. A mediação da mídia digital nas relações sociais. A Psicologia e as relações sociais on–line. Bibliografia Básica GLASSMAN, W. E.; HADAD, M. Psicologia. Abordagens Atuais. Porto Alegre: Artmed, 2006. VALENTE, J. A.; BARANAUSKAS, M. C.; MAZZONE, J. Aprendizagem na Era das Tecnologias Digitais. São Paulo: Cortez, 2008. WALLACE, P. La Psicologia de Internet. Espanha: Paidós Ibérica, 2001. GARCIA–MARQUES, T.; GARCIA–MARQUES, L. Processando Informação Sobre os Outros I: Formação de Impressões de Personalidade e Representação Cognitiva de Pessoas (Textos Fundamentais II). Lisboa: ISPA, 2004. Bibliografia Complementar BOCK, A. M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2009. 91 DEL PETTE, Z. Psicologia das Habilidades Sociais. São Paulo: Vozes, 2009. WILSON, T. D.; AKERT, R. M.; ARONSON, E. Psicologia Social. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 1.9 Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado ajusta–se aos dispositivos da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto–Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, que visa a proporcionar ao aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional. Reserva–se, exclusivamente, aos alunos matriculados no Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. É concebido para propiciar ao aluno a participação em situações simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação. É a fase de treinamento, que permite ao aluno, por meio da vivência prática das atividades relacionadas ao campo de atuação profissional do Psicólogo, complementar sua formação acadêmica. O Estágio Curricular Supervisionado é definido pela legislação educacional vigente como atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas aos estudantes de ensino técnico e de graduação pela participação em situações reais de vida e de trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado sob a responsabilidade e coordenação de instituição de ensino-. O Estágio Supervisionado caracteriza–se como momento de ação/reflexão/ação, contribuindo na formação da cidadania, fornecendo ao estagiário instrumental para intervir na comunidade, visando à melhoria da qualidade de vida da sociedade do Estado do Ceará, principalmente na Região de Icó. Como ato educativo, o Estágio Supervisionado visa à complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, supervisionados e avaliados por psicólogo, em conformidade com a proposta pedagógica do Curso de Psicologia, a fim de assegurar o desenvolvimento das competências e habilidades gerais e específicas para o exercício profissional. O estudo do Código de Ética Profissional dos Psicólogos deve perpassar todas as atividades vinculadas ao Estágio Supervisionado. De acordo com o seu Regulamento, os objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado são: I – oportunizar contato com a realidade profissional, através da observação e desenvolvimento de atividades em grau crescente de complexidade, desafiando o aluno a compreender a prática profissional e lidar com suas múltiplas dimensões; II – auxiliar o aluno a posicionar–se como profissional e a confrontar criticamente o que é ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico–científico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática; III – integrar teoria e prática, possibilitando ao aluno, através da vivência, adquirir uma visão sólida da profissão; 92 IV – viabilizar ao aluno experiências de planejamento e gestão nas diferentes áreas da profissão; V – proporcionar a pesquisa científica em Psicologia; VI – proporcionar campos de práticas nos serviços do SUS: a questão da integração docente–assistencial. A proposta de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado pauta–se, em especial, nas exigências da Resolução CNE/CES nº 05/2011, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia. De acordo com esta Resolução, a carga horária do estágio curricular supervisionado deverá atingir, pelo menos, 15% da carga horária total do Curso de Graduação em Psicologia proposto. O Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia está estruturado em dois níveis, um Básico e outro Profissional, cada um com sua carga horária própria. A totalização das horas destinadas ao Estágio Supervisionado é indispensável à colação de grau. O Estágio Básico assegurará momentos de reflexão sobre o papel do psicólogo e sua atuação profissional em equipe multiprofissional, a vivência dos problemas, conflitos e desafios do trabalho psicológico, a compreensão acerca da aplicação de instrumentos e ferramentas da Psicologia em diferentes contextos de inserção do profissional. Tem–se o propósito de criar condições para que o aluno interaja com a comunidade e os serviços privados e públicos de saúde: identificando problemas e objetivos comuns, buscando soluções, desenvolvendo uma parceria. As atividades referentes ao Estágio Básico serão planejadas, executadas, supervisionadas e avaliadas em conformidade com os programas, cronogramas e procedimentos específicos das práticas oferecidas pelo Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. O Estágio Profissional é momento fundamental na formação dos alunos de Psicologia. Será organizado por modalidades de atuação e intervenção da perspectiva das ênfases do Curso de Psicologia. Nesta fase final do Curso de Psicologia, as atividades de estágio abrangerão intervenções psicológicas, seu planejamento e execução na forma de serviços e atividades, sob a supervisão de professores responsáveis pelos estágios. As atividades referentes ao Estágio Profissional serão planejadas, executadas e avaliadas em conformidade com os programas, cronograma e procedimentos específicos das práticas oferecidas pelo Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado, sendo desenvolvidas em ambientes apropriados para administração dos procedimentos práticos da Psicologia, em estruturas próprias ou em instituições conveniadas, ou não, mediante a celebração de termos de compromissos. O Estágio Profissional oferecido estará organizado de acordo com as ênfases do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado: Processos de Prevenção e Promoção de Saúde; Psicologia e Processos Clínicos. As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas no Serviço de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado ou ainda na comunidade em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da Faculdade Vale do Salgado, atendidas as exigências gerais e específicas, contidas na proposta pedagógica, observados os fatores humanos, técnicos e administrativos. 93 São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale do Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do curso. Para o desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado será necessária a presença de um psicólogo no local de sua realização. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do Estágio Supervisionado serão levadas a efeito sob a responsabilidade da Faculdade Vale do Salgado, com a co–participação do psicólogo da área cedente de campo de estágio. Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com as instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de integração. Muitos dos convênios a serem utilizados já foram firmados. Os alunos da Faculdade Vale do Salgado que optarem por cursar a Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia, nos termos da Resolução CNE/CES nº 05/2011, de 15 de março de 2011, deverão realizar, também, 360 horas/aula de Estágio Supervisionado, o que corresponde a 300 horas relógio. As atividades de Estágio Supervisionado para a Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia estão divididas em quatro etapas, oferecidas do 7º ao 10º períodos do curso: Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia I; Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia II; Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia III e Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia IV, cada uma com 90 horas/aula. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar o Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Parágrafo Único. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado ajusta–se aos dispositivos na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes. Artigo 2º. O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório que visa proporcionar ao aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional. Parágrafo Único. Reserva–se, exclusivamente, para alunos matriculados no Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Artigo 3º. O Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia constitui–se em atividade curricular de ordem prática que visa assegurar o contato aluno com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais. Art. 4º. Os objetivos do Estágio Supervisionado são: I – oportunizar contato com a realidade profissional, através da observação e desenvolvimento de atividades em grau crescente de complexidade, desafiando o aluno a compreender a prática profissional e lidar com suas múltiplas dimensões; 94 II – auxiliar o aluno a posicionar–se como profissional e a confrontar criticamente o que é ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico–científico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática; III – integrar teoria e prática, possibilitando ao aluno, através da vivência, adquirir uma visão sólida da profissão; IV – viabilizar ao aluno experiências de planejamento e gestão nas diferentes áreas da profissão; V – proporcionar a pesquisa científica e tecnológica em Psicologia; VI – proporcionar campos de práticas nos serviços do SUS: a questão da integração docente–assistencial. Artigo 5º. O aluno deve desenvolver o Estágio Supervisionado respeitando a matriz curricular do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Parágrafo Único. O estudo do Código de Ética Profissional dos Psicólogos deve perpassar todas as atividades vinculadas ao Estágio Supervisionado. CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Artigo 6º. O Estágio Supervisionado tem especificidade própria, e está estruturado em dois níveis: básico e profissional, cada um com sua carga horária própria. §1º. Os estágios básicos incluem o desenvolvimento integrado das competências e habilidades previstas no Núcleo Básico do Curso de Psicologia, num total de 300 horas-aula (250 horas). §2º. Os estágios profissionais incluem o desenvolvimento integrado das competências e habilidades que definem cada ênfase do Curso de Psicologia, num total de 440 horas-aula (367 horas). Artigo 7º. O Estágio Básico assegurará momentos de reflexão sobre o papel do psicólogo e sua atuação profissional em equipe multiprofissional, a vivência dos problemas, conflitos e desafios do trabalho psicológico, a compreensão acerca da aplicação de instrumentos e ferramentas da Psicologia em diferentes contextos de inserção do profissional. Parágrafo Único. O Estágio Básico deverá criar condições para que o aluno interaja com a comunidade e os serviços privados e públicos de saúde, identificando problemas e objetivos comuns, buscando soluções, desenvolvendo parcerias. Artigo 8º. As atividades dos estágios profissionais serão planejadas, executadas e avaliadas em conformidade com os programas, cronograma e procedimentos específicos das práticas oferecidas pelo Curso de Psicologia, sendo desenvolvidas em ambientes apropriados para administração dos procedimentos práticos da Psicologia, em estruturas próprias ou em instituições conveniadas, mediante a celebração de termos de compromissos § 1º. O Estágio Profissional será organizado de acordo com as ênfases do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado: Processos de Prevenção e Promoção de Saúde; e Psicologia e Processos Clínicos. § 2º. As instituições/empresas conveniadas deverão cumprir o que determina a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes. Artigo 9º. As atividades dos estágios profissionais serão formalizadas mediante termos de parcerias que deverão ser acompanhados de programa de estágio contendo: I – objetivos do estágio; 95 II – descrição programática das atividades; III – nome e qualificação do(s) responsável (is) institucional(ais) pelo acompanhamento do estágio; IV – duração e carga horária do estágio. Artigo 10. Os programas de estágios profissionais deverão ser analisados e aprovados pela Coordenadoria de Estágios e pela Coordenadoria do Curso de Psicologia. CAPÍTULO III – DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO Artigo 11. A coordenação das atividades de estágio do Curso de Psicologia ficará sob a responsabilidade do Coordenador de Curso. Parágrafo Único. A coordenação das atividades de cada ênfase dos estágios profissionais ficará sob a responsabilidade de uma Coordenadoria de Estágio, respeitando as especificidades e pertinência das atividades práticas definidas em cada programa de estágio. Artigo 12. Compete à Coordenadoria de Estágio: I – responder, administrativa e tecnicamente às instâncias superiores pelas atividades de estágio; II – zelar pelo interesse da comunidade bem como pela imagem da Faculdade Vale do Salgado, incentivando a celebração de convênios entre a direção e outras instituições; III – cumprir e fazer cumprir as atividades de cada ênfase do programa de estágio; IV – coordenar as atividades dos supervisores e funcionários; V – coordenar a aplicação dos programas de estágio, cuidando para que as condições oferecidas possibilitem bom desempenho técnico e ético aos estagiários e beneficiários; VI – emitir parecer sobre a pertinência e adequação do programa de estágio, bem como definir procedimentos para sua elaboração. CAPÍTULO IV – DOS SUPERVISORES DE ESTÁGIO Artigo 13. O supervisor, professor orientador das atividades de estágio, é o responsável imediato pelo acompanhamento sistemático do estágio e avaliação das competências e habilidades do aluno no desempenho de suas respectivas atividades. Artigo 14. Cabe ao professor supervisor a responsabilidade de formalizar critérios de verificação da capacidade de aplicação adequada dos métodos e técnicas psicológicas e zelar pelo respeito à Ética Profissional, dentro ou fora da Faculdade Vale do Salgado, em sua área de supervisão. Artigo 15. O professor supervisor obriga–se, a qualquer tempo a suspender o estágio sempre que constatar inadequação ou imperícia por parte do estagiário, em prejuízo da pessoa atendida, do local em que realiza o estágio e da Faculdade Vale do Salgado. Artigo 16. Compete aos professores supervisores de estágio: I – programar as atividades a serem desenvolvidas nos estágios; II – elaborar cronogramas que estabeleçam as datas de entrega dos documentos de cada fase; III – divulgar junto aos alunos do Curso de Psicologia as atividades a serem desenvolvidas no estágio; IV – elaborar normas específicas para o cumprimento de Estágio Supervisionado e submetê–las à aprovação da Coordenadoria de Curso; 96 V – dar ciência à Coordenadoria de Curso sobre o planejamento e atividades relativas ao estágio; VI – apresentar anualmente relatório geral das atividades à Coordenadoria de Curso; VII – supervisionar e avaliar o desempenho técnico e a postura ética do aluno estagiário; VIII – acompanhar o desenvolvimento das atividades do estagiário, conforme critérios e procedimentos definidos pelo programa de estágio; IX – orientar técnica e pedagogicamente a elaboração de relatórios parciais e final de estágio; X – divulgar, cumprir e fazer cumprir o Código de Ética Profissional do Psicólogo em vigor. Artigo 17. Os estágios realizados em instituições conveniadas ou não contarão com a figura do supervisor local, indicado por esta, com disponibilidade para acompanhar e orientar o desempenho das atividades de estágio. Parágrafo Único. O supervisor local deverá manter contato continuado com o professor supervisor a fim de acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelo aluno durante a realização do estágio. CAPÍTULO V – DOS ESTAGIÁRIOS Artigo 18. É considerado estagiário o aluno que se encontra regularmente matriculado nas atividades de estágio oferecidas conforme matriz curricular do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Artigo 19. São direitos do estagiário, além daqueles assegurados pelo Regimento da Faculdade Vale do Salgado e pela legislação em vigor: I – dispor dos elementos necessários à execução de suas atividades dentro das possibilidades científicas, técnicas e financeiras da Faculdade Vale do Salgado; II – contar com a supervisão e orientação de professor devidamente capacitado para a realização de seu estágio; III – ser previamente informado sobre o Regulamento do Estágio Supervisionado e de sua programação. Artigo 20. São deveres do estagiário, além dos previstos pelo Regimento da Faculdade Vale do Salgado e pela legislação em vigor: I – cumprir este Regulamento; II – apresentar ao professor orientador de estágio, para avaliação, relatório das atividades desenvolvidas, dentro do programa e prazo fixados; III – respeitar as normas vigentes do local em que o estágio é realizado. Capítulo VI – Dos Campos de Estágio Art. 21. As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas no Serviço de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado ou ainda na comunidade em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da Faculdade, atendidas as exigências gerais e específicas, contidas na proposta pedagógica, observando–se os fatores humanos, técnicos e administrativos. Art. 22. São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale do Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática nas ênfases do curso ou na modalidade licenciatura, caso o aluno opte por esta formação complementar. 97 Art. 23. Os locais de realização das atividades de Estágio Supervisionado deverão apresentar condições para: I – planejamento e execução conjunta das atividades; II – aprofundamento e produção de conhecimentos em situações de trabalho inerentes à profissão; III – vivência efetiva de situações concretas, dentro do campo profissional da Psicologia; IV – parceria efetiva com a Faculdade Vale do Salgado; V – existência de estrutura física, material e humana, para um bom desempenho das atividades; VI – acatamento das normas deste Regulamento e demais normas complementares da Faculdade Vale do Salgado. Art. 24. Para as atividades de Estágio Curricular Supervisionado será necessária a existência de um psicólogo superior no local de realização. Parágrafo Único. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do Estágio Curricular Supervisionado estão sob a responsabilidade da Faculdade Vale do Salgado, com a co– participação do psicólogo da área cedente de campo de estágio. Art. 25. De acordo com o artigo 52 da Resolução CFP nº 03/2007, o psicólogo supervisor de estágio deve estar inscrito no Conselho Regional da jurisdição onde exerce sua atividade; obriga–se a verificar pessoalmente a capacitação técnica de seu estagiário, supervisionando–o e sendo responsável direto pela aplicação adequada dos métodos e técnicas psicológicas e pelo respeito à ética profissional. CAPÍTULO VII – DO CONVÊNIO E DO TERMO DE COMPROMISSO Art. 26. Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com as instituições cedentes de campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de integração. Art. 27. O Estágio Supervisionado será autorizado a partir da celebração de convênio. Art. 28. Caberá à instituição conveniada, concessora do local de realização das atividades de Estágio Supervisionado: I – celebrar convênio com a Faculdade Vale do Salgado; II – firmar com a Faculdade Vale do Salgado e com o aluno o termo de compromisso; III – informar ao aluno as normas da instituição; IV – designar um responsável para acompanhamento das atividades práticas; V – comunicar ao Coordenador de Estágio do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado quaisquer irregularidades na execução das atividades práticas. Art. 29. O convênio, à exceção do Estágio Supervisionado realizado no Serviço de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado, e o termo de compromisso são documentos obrigatórios para a realização do Estágio Supervisionado. Parágrafo Único. A celebração do termo de compromisso depende obrigatoriamente da prévia existência de convênio, assinado entre a pessoa jurídica de direito público ou privado e a Faculdade Vale do Salgado. Art. 30. O termo de compromisso deve ser assinado obrigatoriamente: 98 I – pelo aluno; II – pelo representante legal da instituição conveniada; III – pelo representante legal da Faculdade Vale do Salgado. Art. 31. O termo de compromisso, assim como as atividades dele decorrentes, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza. CAPÍTULO VIII – DA AVALIAÇÃO Artigo 32. A avaliação do estágio será feita pelo professor supervisor que atribuirá uma nota semestral de zero a dez. Parágrafo Único. A nota para aprovação será composta pela qualidade do relatório, pela avaliação do envolvimento, pela participação do estagiário nos atendimentos e nas discussões em grupo de supervisão, bem como, sua frequência, pontualidade e postura ética, tanto nos atendimentos quanto nas supervisões; Artigo 33. O aluno será aprovado quando cumprir as horas previstas no programa de estágio e obtiver a nota mínima de 7 (sete). Parágrafo Único. O aluno poderá ter até 3 (três) faltas, não consecutivas, no decorrer do semestre. CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 34. O estágio obrigatório da Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia terá regulamentação própria. Artigo 35. Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado de Curso, com recurso, em instância final, para o Conselho Superior. Artigo 36. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. 1.10 Atividades Complementares As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As Atividades Complementares devem transcender a matriz curricular de disciplinas obrigatórias ou optativas, visando ao enriquecimento do processo de ensino–aprendizagem, do histórico acadêmico e do currículo dos alunos, proporcionando–lhes a agregação de novas dimensões do conhecimento bem como perspectivas de afinidade profissional para além da sala de aula, respeitados seus interesses e afinidades. Na realização das Atividades Complementares, o aluno deve cumprir atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando à diversificação de experiências. Podem ser reconhecidas como Atividades Complementares, entre outras, as seguintes: exercício de monitoria; participação em projetos de pesquisa; participação na publicação de artigos, livros; participação em programas de extensão; participação em seminários, congressos, palestras, realizados pela Faculdade Vale do Salgado ou em outras instituições; aproveitamento em outros cursos e/ou 99 disciplinas oferecidos pela Faculdade Vale do Salgado; realização de intercâmbio regional e internacional em instituições nacionais e internacionais conveniadas com a Faculdade Vale do Salgado. A Faculdade Vale do Salgado incentiva a realização de Atividades Complementares por meio de programa regular de oferta elaborado anualmente. No site da Faculdade Vale do Salgado há um link específico para a divulgação de eventos organizados pela Instituição. A seguir apresenta–se o Regulamento de Atividades Complementares. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 1º. A organização e a realização das Atividades Complementares dos cursos de graduação da Faculdade Vale do Salgado são realizadas em conformidade com os procedimentos deste Regulamento. Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Art. 3º. Cabe ao Colegiado de Curso definir, em sua proposta pedagógica, a natureza das Atividades Complementares, sua duração, formas de acompanhamento e avaliação, atentando para que as atividades a serem realizadas pelos alunos sejam adequadas a sua formação acadêmica e ao seu aprimoramento pessoal e profissional. Art. 4º. Na realização das Atividades Complementares, o aluno deve cumprir atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando à diversificação de experiências. Parágrafo Único. Podem ser reconhecidas como Atividades Complementares, entre outras, as seguintes: exercício de monitoria; participação em projetos de pesquisa; participação na publicação de artigos, livros; participação em programas de extensão; participação em seminários, congressos, palestras, realizados pela Faculdade Vale do Salgado ou em outras instituições; aproveitamento em outros cursos e/ou disciplinas oferecidos pela Faculdade Vale do Salgado; realização de intercâmbio regional e internacional em instituições nacionais e internacionais conveniadas com a Faculdade Vale do Salgado. Art. 5º. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias. Art. 6º. A organização e a coordenação das Atividades Complementares ficam sob a responsabilidade do Coordenador de Curso. Art. 7º. São atribuições do Coordenador de Curso quanto às Atividades Complementares: I. Organizar e divulgar o programa de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais; II. Acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Faculdade Vale do Salgado, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares; III. Apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivam aproveitamento das Atividades Complementares. Art. 8º. Para fins de acompanhamento e controle pelo Coordenador de Curso, com vistas à integralização da carga horária destinada às Atividades Complementares, os alunos devem requerer o aproveitamento da atividade realizada, mediante preenchimento de formulário próprio, ao final de cada semestre. 100 Art. 9º. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Diretoria Acadêmica ad referendum do Conselho Superior. Art. 10. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições anteriores. 1.11 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão Curso é componente curricular obrigatório, a ser desenvolvido nos 9º e 10º semestres do Curso de Psicologia. Consiste em uma pesquisa individual, orientado por docente da Faculdade, e relatada sob a forma de Monografia ou Artigo, abrangendo a área de sua graduação. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo fomentar a produção científica na área de Psicologia e proporcionar a construção e a partilha do conhecimento, em um exercício de sistematização e crítica do pensamento construído historicamente. Além disso, tem como objetivos propiciar aos alunos demonstrar o grau de aprofundamento adquirido, o aprofundamento temático, a consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica da ciência e de sua aplicação. O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso compreende etapas sucessivas, quais sejam: a) escolha do tema, pelo aluno, sob a orientação docente; b) elaboração do projeto de pesquisa; c) deliberação sobre o projeto de pesquisa; d) pesquisa bibliográfica e de campo sobre o tema escolhido; e) relatórios parciais e relatório final; f) elaboração da versão preliminar do Trabalho de Conclusão de Curso, para discussão e análise com o professor orientador; g) elaboração do texto final do Trabalho de Conclusão de Curso; h) apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, em três vias, para julgamento de banca examinadora. A seguir é apresentado o Regulamento de Trabalho de Conclusão Curso da Faculdade Vale do Salgado. REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Artigo 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso tem especificidade própria, sendo desenvolvido nos 9º e 10º semestres do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Artigo 3º. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo fomentar a produção científica na área de Psicologia e proporcionar a construção e a partilha do conhecimento, em um exercício de sistematização e crítica do pensamento construído historicamente. Parágrafo Único. Também constituem objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso propiciar aos alunos demonstrar o grau de aprofundamento adquirido, o aprofundamento temático, a consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas ciências e de sua aplicação. Artigo 4º. O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa individual, orientado por docente da Faculdade Vale do Salgado, e relatada sob a forma de Monografia ou Artigo, abrangendo a área de sua graduação. Artigo 5º. O aluno deve desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso respeitando a matriz curricular do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. 101 CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Artigo 6º. O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser elaborado considerando: I – na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem aplicáveis; II – no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área de conhecimento de sua formação profissional. Parágrafo Único. As exigências quanto à forma escrita e apresentação do trabalho serão estabelecidas pelo Coordenador de Curso, auxiliado pelos professores orientadores. CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO Artigo 7º. O Coordenador de Curso é o responsável pelo exercício do conjunto de atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão do Trabalho de Conclusão de Curso no âmbito do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Artigo 8º. Compete ao Coordenador de Curso: I – elaborar, semestralmente, o calendário das atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso; II – indicar ao professor orientador e as normas da ABNT em vigência; III – assegurar que todos os alunos orientados tenham um professor orientador; IV – convocar, sempre que necessário, reunião com os professores orientadores e os alunos orientandos; V – organizar a apresentação dos trabalhos. CAPÍTULO IV – DO PROFESSOR ORIENTADOR Artigo 9º. Nos 9º e 10º semestres do Curso de Psicologia os alunos serão orientados individualmente por professores do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. Artigo 10. A orientação do Trabalho de Conclusão de Curso é realizada por professor designado pelo Coordenador de Curso, de acordo com a disponibilidade da carga horária do professor e a sua área de atuação, em horários previamente estabelecidos em comum acordo com o orientando ou em horário normal da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso. Artigo 11. Cada professor pode orientar, no máximo, 08 (oito) alunos por semestre. Artigo 12. A solicitação de substituição do orientador deve ser apresentada por escrito ao Coordenador de Curso, que em reunião com o professor orientador avaliará o pedido. Artigo 13. Compete ao professor orientador do Trabalho de Conclusão de Curso: I – solucionar, em conjunto com o Coordenador de Curso, os casos omissos; II – orientar, acompanhar e supervisionar as atividades desenvolvidas pelo orientando sob sua responsabilidade; III – elaborar, junto com o (a) aluno (a) o cronograma de atividades a ser cumprido; IV – indicar aos orientandos as fontes de pesquisa e de consulta necessárias para a solução das dificuldades encontradas; V – avaliar o desempenho do orientando, conforme os critérios estabelecidos. 102 VI – indicar ao Coordenador de Curso os professores para comporem as bancas examinadoras. CAPÍTULO V – DO ALUNO ORIENTANDO Artigo 14. Compete ao aluno orientando: I – manter um comportamento ético na realização das tarefas previstas para o Trabalho de Conclusão de Curso; II – cumprir as normas do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Psicologia; III – elaborar, junto com o professor orientador, o cronograma de atividades a ser cumprido; IV – cumprir todas as etapas previstas no cronograma de atividades; V – elaborar e entregar, nos prazos estipulados, os relatórios previstos; VI – cumprir o calendário divulgado pelo Coordenador de Curso para a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso; VII – comparecer na data programada pelo Coordenador de Curso para apresentar seu trabalho; VIII – entregar ao Coordenador de Curso a versão final do Trabalho de Conclusão de Curso, após apresentação oral, em cópia impressa e digital, com as retificações sugeridas pela banca examinadora. CAPÍTULO VI – DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Artigo 15. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso é realizada mediante apresentação pública do trabalho a uma banca examinadora, presidida pelo professor orientador e composta por, pelo menos, mais 02 (dois) professores do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado, indicados pelo professor orientador. Parágrafo Único. Poderão, ainda, integrar a banca examinadora professores de outros cursos da Faculdade Vale do Salgado, desde que comprovado pelo professor orientador o reconhecido interesse de sua presença para a discussão e avaliação do trabalho, aprovada a indicação pelo Coordenador de Curso. Artigo 16. Na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso é levado em consideração o texto escrito e sua adequação às normas da ABNT vigentes, a exposição oral e a defesa do aluno durante a arguição e os esclarecimentos finais. Artigo 17. Na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso serão atribuídas duas notas, uma pelo trabalho escrito, constituído pela média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora numa escala de zero a dez; e outra pela apresentação oral e arguição realizada pela banca, constituída pela média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora numa escala de zero a dez. Parágrafo Único. A nota final do aluno é a média aritmética das duas notas. Artigo 18. É considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a sete. Artigo 19. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno a reformulação integral ou parcial do Trabalho de Conclusão de Curso, adiando seu julgamento até nova apresentação, depois de realizadas as retificações sugeridas pela banca em prazo máximo de 30 dias. CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 20. Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado de Curso, com recurso, em instância final, para o Conselho Superior. 103 Artigo 21. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Psicologia. 1.12 Metodologia de Ensino–Aprendizagem A metodologia prevista indica as grandes linhas de ação utilizadas pelos professores em suas aulas, pois é o meio de que lança mão para trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os objetivos pretendidos. As linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo ensino–aprendizagem que provoque uma postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para a implementação de um processo ensino–aprendizagem emancipatório, que permita a abertura de espaços para a reflexão e a construção do conhecimento. Assim sendo, a metodologia que será utilizada encontra–se comprometida com o desenvolvimento do espírito científico, com a formação de sujeitos autônomos e cidadãos. A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. A atividade pedagógica, entendida como um espaço interdisciplinar, evita a fragmentação e a compartimentalização dos conteúdos. Nas atividades do curso, serão privilegiadas as estratégias individuais para a realização das diferentes atividades propostas. Essa liberdade de ação e criação é inerente ao processo ensino–aprendizagem e constitui–se de fundamental importância para o processo de formação profissional. Esse processo de formação é entendido sob um contexto de interação, autonomia e cooperação. O futuro egresso, com base nas experiências vividas durante sua formação, deverá ser capaz de atuar autonomamente. Entre as estratégias de ensino que serão utilizadas, destacam–se: a) aulas, conferências e palestras; b) projetos de investigação científica numa perspectiva interdisciplinar; c) práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, etc.; d) consultas supervisionadas em biblioteca para identificação crítica de fontes relevantes; e) aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área; f) visitas, documentadas através de relatórios, a pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública; g) projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento; h) elaboração e avaliação de projetos para organizações; i) realização de atividades extracurriculares; j) estudo de caso; k) práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades em situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma de estágio supervisionado. O Curso de Graduação em Psicologia estrutura–se em torno dos seguintes princípios metodológicos, definidos no PDI: interdisciplinaridade, indicada como forma de admitir a ótica pluralista das 104 concepções de ensino, integrando os diferentes campos do conhecimento e possibilitando uma visão global da realidade; como forma de superar o pensar simplificado e fragmentado da realidade; como forma de integrar conhecimentos, buscando uma unidade do saber e a superação dos currículos centrados em conteúdos; articulação entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que, ultrapassando os muros da academia, indicam a necessidade da inserção do aluno em realidades concretas, fazendo com que a formação centrada na prática busque uma contínua aproximação do mundo do ensino com o mundo do trabalho; diversificação dos cenários de aprendizagem, implicando na participação de docentes, discentes e profissionais nos vários campos do exercício profissional. Essa participação se apresenta na perspectiva de uma efetiva articulação que contribui para a formação profissional. A realidade concreta e os reais problemas da sociedade serão substratos essenciais para o processo ensino–aprendizagem; articulação da investigação científica com o ensino e com a extensão, viabilizando a troca de experiências e a construção/reconstrução/significação de conhecimentos. a) Material Pedagógico O material pedagógico utilizado na Instituição é desenvolvido pelos professores dos cursos, de acordo com a natureza das disciplinas que ministram, dentro de especificações e padrões definidos pelos Colegiados de Curso e aprovados pela Diretoria Acadêmica. Os alunos podem eventualmente colaborar no desenvolvimento deste material. O material pedagógico pode também ser adquirido, conforme indicação dos Colegiados de Curso, de acordo com a natureza das disciplinas e do nível tecnológico exigido. É estimulado o uso entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. b) Incorporação Crescente dos Avanços Tecnológicos A Faculdade Vale do Salgado incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, destina percentual de sua receita para a aquisição de microcomputadores e softwares. Além disso, incentiva a participação de seus professores e alunos em congressos e seminários que abordam temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino– aprendizagem para que promovam essas inovações no âmbito da Instituição. c) Práticas Pedagógicas Inovadoras Nos cursos da Faculdade Vale do Salgado são utilizadas práticas pedagógicas complementares às aulas expositivas, objetivando desenvolver um ambiente propício para a consolidação do perfil do egresso. Entre outras práticas adotadas, destacam–se as seguintes: Realização de aulas com base em situação problema, estimulando a pesquisa, a análise e a síntese; Discussão de casos reais, buscando articular teoria e prática e recuperar a experiência dos alunos; Organização de dinâmicas de grupo, buscando ativar a comunicação entre os pares, o aprendizado horizontal, a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de discussão e análise; Elaboração de projetos, produtos e serviços voltados à solução dos problemas da comunidade e pertinentes à área do conhecimento do curso; 105 Utilização de recursos didático–pedagógicos em sala de aula, tais como: equipamentos audiovisuais, multimídia e de informática. Uma prática em crescimento na Faculdade Vale do Salgado são as simulações como recurso didático–pedagógico. 1.13 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem e do Curso 1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem A avaliação, parte integrante do processo de formação, possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados considerando as competências e habilidades a serem constituídas e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias. Nesse sentido, a avaliação do processo de ensino–aprendizagem no âmbito da FVS não se presta a punir os que não alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional. Constitui–se como um processo de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo. O sistema de avaliação adotado não deve incide sobre elementos a serem memorizados, mas na verificação da capacidade de refletir sobre os fatos, de questioná–los, de (re)construí–los, dos pontos de vista científico e metodológico. Assim, o que se avalia não é somente o conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná–lo e de buscar outros para realizar o que é proposto. Avaliar as competências e habilidades dos alunos implica verificar não apenas se eles adquiriram os conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso desse conhecimento para resolver situações–problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma forma, com o exercício da profissão. Portanto, a avaliação não mede, exclusivamente, a capacidade de armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de conhecimentos da área do curso, a sua capacidade de decidir e agir diante de situações complexas que exijam conhecimento sólido e raciocínio lógico. Os instrumentos utilizados para a avaliação podem ser os mais diversos, cabendo ao professor responsável pelo componente curricular estabelecê–los em acordo com objetivos traçados para a etapa da formação profissional. Entre os instrumentos que podem ser utilizados, destacam–se: a) provas escritas, gráficas, orais, práticas, seminários e arguições; b) trabalhos práticos, inclusive extraclasse; c) pesquisa ou estágio, desde que sob orientação, supervisão e controle do professor; d) relatórios de aulas práticas ou trabalhos equivalentes; e) elaboração de projetos, monografias, dissertações e de tese e sua defesa; f) outras formas que atendam às peculiaridades didático–pedagógicas de cada disciplina. A avaliação do processo de ensino–aprendizagem ocorre em consonância com o que dispõe o Regimento Interno da Faculdade Vale do Salgado. 106 Capítulo V – Da Avaliação do Rendimento Acadêmico Art. 69. A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento acadêmico do aluno. Art. 70. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória aos alunos, vedado o abono de faltas. §1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas. §2º. A verificação e o registro de frequência são da responsabilidade do professor, e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria. Art. 71. O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos e no exame final, sempre escritos, exceto no caso do inciso I do artigo 75. §1º. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos, sob a forma de prova e determinar os demais trabalhos, bem como julgar–lhes os resultados. §2º. Os exercícios acadêmicos, em número de 02 (dois) por período letivo, constam de trabalhos de avaliação, trabalho de pesquisa e outras formas de verificação previstas no plano de ensino da disciplina. Art. 72. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez). Parágrafo Único. Ressalvado o disposto no artigo 73, atribui–se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada, bem como ao que nela se utilizar meio fraudulento. Art. 73. A nota final do aluno em cada disciplina, verificada ao término do período letivo, será a média aritmética simples entre as notas de verificação de aproveitamento e a nota do exame final. Parágrafo Único. Será garantido ao discente, ao longo do processo ensino– aprendizagem, o direito à recuperação. Art. 74. É concedida prova substitutiva ao aluno que deixar de realizar prova de aproveitamento acadêmico no período estabelecido no calendário acadêmico. §1º. A prova substitutiva é realizada mediante requerimento do aluno e em prazo estabelecido pela Secretaria. §2º. Conceder–se–á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final, desde que requerida no prazo improrrogável de 08 (oito) dias que se seguirem à sua realização, uma vez justificada a ausência e a juízo do Diretor. Art. 75. Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e às demais atividades acadêmicas, é aprovado: 107 I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não inferior a 07 (sete), correspondentemente à média aritmética, sem arredondamento, das notas dos exercícios acadêmicos; II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de aproveitamento inferior a 07 (sete), porém não inferior a 03 (três), obtiver nota final não inferior a 05 (cinco) correspondente à média aritmética, sem arredondamento, entre a nota de aproveitamento e a nota de exame final. Art. 76. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento. Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do semestre letivo cursado, admitindo–se ainda a promoção com dependência em disciplinas deste semestre, desde que haja compatibilidade de horários. 1.13.2 Avaliação do Curso Em atendimento ao inciso VIII, do artigo 3º da Lei do SINAES, a explicitação do projeto de autoavaliação do curso de Psicologia deve se consolidar num sistema de avaliação regular, que permita o aproveitamento dos seus resultados para o aperfeiçoamento do curso. A avaliação interna ou autoavaliação deve ser entendida como parte do processo de aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem o Curso de Graduação em Psicologia, viabilizando o conhecimento das fragilidades e deficiências que por ventura possam existir, e a possibilidade de adotar as providências necessárias para saneá–las. Dentro desse princípio, a avaliação deve abarcar todos os agentes envolvidos nos diferentes serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, sendo elemento central da Faculdade Vale do Salgado. As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do Curso de Graduação em Psicologia (e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) devem ser analisadas tendo–se em conta a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no processo de ensino–aprendizagem. Na avaliação é importante considerar como os alunos e professores percebem o curso como um todo e, também, a sua inserção nesse processo. A avaliação interna deve ser realizada no curso: a) por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre o desempenho destes; b) em seminários sobre o processo de ensino–aprendizagem, realizados no início dos semestres, com a participação de alunos e de professores, para a discussão de formas e critérios; c) por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno, contendo estudo sobre procedência, expectativas quanto ao curso e à profissão. São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das demandas da sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do curso pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), do ENADE, do Projeto Autoavaliação da IES e das atividades de pesquisa e extensão. 108 Os resultados da avaliação externa, quando disponíveis, serão incorporados aos resultados da autoavaliação do curso. Todo o processo de autoavaliação do projeto do curso deverá ser monitorado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso e implantado de acordo com as seguintes diretrizes: a) a autoavaliação deve estar em sintonia com Projeto de Autoavaliação da Faculdade Vale do Salgado; b) a autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato na prática curricular; c) o processo de autoavaliação deve envolver a participação dos professores e dos alunos do curso; d) cabe ao Coordenador de Curso operacionalizar o processo de autoavaliação junto aos professores, com apoio do Núcleo Docente Estruturante do curso, com a produção de relatórios conclusivos. A análise dos relatórios conclusivos de autoavaliação será realizada pelo Coordenador de Curso juntamente com o Núcleo Docente Estruturante. Os resultados das análises do processo deverão ser levados ao conhecimento dos alunos e dos professores envolvidos, por meio de comunicação oral ou escrita, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo, por parte da Coordenação de Curso, ou que envolvem questões relacionadas à ética profissional. Soma–se a essa avaliação do projeto do curso, a avaliação institucional conduzida pela Comissão Própria de Avaliação, conforme orientações do Ministério da Educação. Em atendimento ao disposto no artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a Faculdade Vale do Salgado constituiu a Comissão Própria de Avaliação – CPA com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP. A CPA é, portanto, o órgão responsável pela implantação e desenvolvimento da autoavaliação da Faculdade Vale do Salgado, possui autonomia em relação aos órgãos colegiados existentes na Instituição. Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico–administrativo) e, também, da sociedade civil organizada. Nos termos do inciso I, §2º do artigo 7º da Portaria MEC nº 2.051/2004 é vedada a existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados. As definições quanto à quantidade de membros, forma de composição, duração do mandato, dinâmica de funcionamento e modo de organização da CPA são objeto de regulamentação própria, aprovada pelo Conselho Superior. Os representantes são escolhidos entre pessoas capazes de assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento de todas as ações previstas no processo avaliativo. Para assegurar sua legitimidade junto à comunidade acadêmica, no processo de escolha dos seus membros são consultados os agentes participantes do processo. 1.13.3 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia contempla o previsto na Lei nº 10.861/2004 para a autoavaliação e fundamenta–se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no PDI da Instituição. 109 O processo de avaliação é uma forma de prestação de contas à sociedade das atividades desenvolvidas pela Instituição, que atua comprometida com a responsabilidade social. Os indicadores decorrentes das avaliações in loco do curso pelo INEP, do ENADE, do CPC e do Programa de Autoavaliação Institucional constituirão a base para as ações acadêmico–administrativas adotadas no âmbito do curso. A estruturação avaliativa do curso compreende o especificado no Projeto da Comissão Própria de Autoavalição – CPA, contemplando os aspectos da organização didático–pedagógica, da avaliação do corpo docente, discente e técnico–administrativo e das instalações físicas. Na busca de seu reconhecimento enquanto entidade educacional comprometida com sua missão e suas políticas institucionais, a FVS aplica instrumentos avaliativos. A identificação dos pontos fortes e fracos da IES, agrupadas em dimensões, permite a construção de metas que possibilitem uma constante revisão dos procedimentos para a persecução de seus objetivos e alcance de suas políticas institucionais. O processo avaliativo é democrático e garante a participação de todos os segmentos envolvidos como forma da construção de uma identidade coletiva. Em específico, os instrumentos avaliativos destinados aos discentes serão organizados de forma a contemplar aspectos didático–pedagógicos do Curso e de cada segmento institucional que lhe sirva de suporte, além é claro da avaliação individualizada de cada membro do corpo docente e uma autoavaliação proposta para cada acadêmico. A avaliação do curso será encaminhada à Coordenadora de Curso para que possa propor as medidas necessárias de adequação junto às instâncias superiores. A obtenção dos resultados avaliativos do curso possibilitará um diagnóstico reflexivo sobre o papel desenvolvido pela Instituição no âmbito interno e externo, favorecendo a adoção de novas ações e procedimentos que atendam às demandas do entorno social no qual está inserida, contribuindo para a construção de uma identidade mais próxima à realidade do ambiente em que se localiza e a que se propõe. A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso traz em si a oportunidade de rupturas com a acomodação e o previamente determinado, abre espaço para se indagar qual a importância do curso para a sociedade, a política adotada em sua implementação e sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa. Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como procedimentos de acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico de Curso resultarão, principalmente, de interações entre áreas de conhecimento, Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante, e Direção da IES e de avaliações continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento, em todas as suas variáveis. O processo de autoavaliação do Projeto Pedagógico do Curso observa as seguintes diretrizes: a autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato na prática curricular; deve estar em sintonia com Projeto de Autoavaliação Institucional; deve envolver a participação dos professores e dos alunos do curso; deve considerar os resultados do ENADE, CPC e avaliações do INEP. A Coordenadora do Curso operacionalizará o processo de autoavaliação junto aos professores, com apoio do NDE, produzindo relatórios conclusivos. Caberá à Coordenadora do Curso e ao NDE analisar os relatórios conclusivos de autoavaliação, e encaminhá–los à direção da IES. Os resultados das análises serão levados ao conhecimento dos alunos e dos professores envolvidos, por meio de comunicação institucional, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo ético da Coordenadoria de Curso. 110 1.14. Incentivo à Pesquisa e à Extensão 1.14.1 Pesquisa A Faculdade Vale do Salgado desenvolve atividades de pesquisa nas suas áreas de atuação acadêmica, promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão, conforme estabelecido em seu Regimento Interno: Capítulo II – Da Pesquisa Art. 52. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá a pesquisa como princípio educativo, cultural e científico, integrada ao ensino e à extensão. Art. 53. A pesquisa será incentivada pela Faculdade Vale do Salgado por todos os meios ao seu alcance, principalmente através: I – do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade didático–pedagógica; II – da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca, documentação e divulgação científica; III – da formação de pessoal em cursos de pós–graduação; IV – da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados projetos; V – da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa; VI – do intercâmbio com instituições científicas; VII – da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios, seminários e encontros. 1.14.2 Extensão A Faculdade Vale do Salgado desenvolve atividades de extensão visando a promover a sua articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e pesquisa; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. A extensão se configura como uma forma de intervenção que favorece uma visão abrangente e integradora da sociedade, constituindo–se em espaço privilegiado no processo de formação profissional. Suas ações se voltam para o atendimento de demandas sociais colhidas no confronto direto com a realidade próxima, contribuindo, significativamente, na produção do conhecimento para a superação das desigualdades sociais existentes, conforme estabelecido no Regimento Interno da Faculdade Vale do Salgado: Capítulo III – Da Extensão Art. 54. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá programas de extensão, articulados com o ensino e a pesquisa, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de seus cursos. 111 Parágrafo Único. Os programas de extensão serão realizados, principalmente, sob a forma de: I – atendimento à comunidade, diretamente ou por meio de instituições públicas e privadas; II – participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica; III – promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas. 1.15 Apoio ao Discente O Projeto Pedagógico do Curso, em consonância com as políticas institucionais estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional, estabelece a política de atendimento aos estudantes, por meio de programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares não computadas como atividades complementares, ouvidoria, bolsas, apoio à participação em eventos, valorização do egresso e apoio à participação em eventos culturais e esportivos. A Instituição disponibiliza aos estudantes o acesso a dados e registros acadêmicos. 1.15.1 Atendimento Extraclasse O atendimento extraclasse será realizado pela Coordenadora do Curso, pelos membros do Núcleo Docente Estruturante, pelos professores com jornada semanal específica para esse atendimento ao aluno, assim como pelo serviço de apoio psicopedagógico ao discente. Esse atendimento será personalizado e individual, realizado mediante a prática de “portas abertas” onde cada aluno pode, sem prévia marcação, apresentar suas dúvidas. 1.15.2 Serviço de Apoio Psicopedagógico A FVS conta com um serviço de apoio psicopedagógico, realizado pelo Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional (NAPI), para atender, mediar e solucionar situações que possam surgir no decorrer da vida acadêmica do corpo discente. O Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional (NAPI) objetiva mediar as situações relacionadas às dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, relacionamentos interpessoais e ajustamentos emocionais, implantar medidas de correção das dificuldades encontradas, mediante a averiguação, intervenção e acompanhamento dos problemas identificados. O atendimento envolve aspectos voltados para o processo ensino-aprendizagem, acolhimento acadêmico, apoio a ações extra-sala de aula e as dificuldades pessoais e de relacionamento, convivência, família, entre outros. Assim, o Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional (NAPI) oferece acompanhamento psicopedagógico ao corpo discente e subsídios para melhoria do desempenho de alunos que apresentam dificuldades, além de contribuir para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos, realizando a orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua adaptação, especialmente, dos ingressantes. O Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional (NAPI) é coordenado por um profissional com formação na área de Psicopedagogia. O atendimento é caracterizado por orientações 112 individuais a alunos encaminhados pelos professores, Coordenadores de Curso ou para aqueles que procuram o serviço espontaneamente. 1.15.3 Mecanismos de Nivelamento Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, a Instituição oferece aos seus alunos oficinas de nivelamento em Língua Portuguesa, Matemática e Informática. Os mecanismos de nivelamento utilizados visam a suprir as deficiências básicas dos alunos com dificuldade de acompanhar adequadamente o curso. A IES utiliza mecanismos de nivelamento para os alunos com deficiência de aprendizagem, buscando recuperar aqueles que estavam temporariamente afastados da vida acadêmica e os que necessitam de reforço das bases de ensino médio. 1.15.4 Participação em Centros Acadêmicos Em conformidade com o Regimento Interno da Instituição, o Corpo Discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente. A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da FVS, vedadas atividades de natureza político-partidária. Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da FVS, vedada a acumulação. 1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no Processo Ensino–Aprendizagem A FVS dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca, laboratórios de informática, laboratórios específicos, salas de professores, salas de coordenação, salas do NDE. Além disso, incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Para tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de microcomputadores e softwares utilizados em atividades práticas dos cursos oferecidos. Diversas dependências comuns da IES disponibilizam serviço de wireless aos estudantes. A FVS incentiva o corpo docente a incorporar novas tecnologias ao processo ensino–aprendizagem, promovendo inovações no âmbito dos cursos. As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de ensino–aprendizagem e previstas no Projeto Pedagógico do Curso incluem, especialmente, o uso da imagem e a informática como elementos principais. Será estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. As aulas com slides/datashow possibilitam ao docente utilizar imagens com boa qualidade, além de enriquecer os conteúdos abordados com a apresentação de esquemas, animações, mapas etc. Os docentes utilizarão também as linguagens dos modernos meios de comunicação, TV/DVD e da música/som etc. A integração de dados, imagens e sons; a universalização e o rápido acesso à informação; e a possibilidade de comunicação autêntica reduz as barreiras de espaço e de tempo e criam um contexto mais propício à aprendizagem. Nos microcomputadores e softwares disponibilizados pela Faculdade Vale do Salgado para o curso, serão utilizados(as): A internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos de aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos recursos de informação existentes. Os docentes propõem pesquisas e atividades para os alunos. Os alunos utilizarão as ferramentas de busca (como Periódicos Capes, Google, Google 113 Acadêmico, Yahoo, enciclopédia online, demais banco de dados etc.) para elaborar e apresentar um produto seu, estruturado e elaborado a partir dos materiais encontrados; A comunicação por e–mail, já está consagrada Institucionalmente. Por meio de mensagens, alunos e professores trocam informações sobre trabalhos e provas e enviam arquivos e correções uns para os outros; Os pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica, apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados. Esses pacotes de ferramentas são utilizados pelos docentes, na Instituição, para preparar aulas e elaborar provas, e pelos alunos, nos laboratórios de informática e na biblioteca, numa extensão da sala de aula. O processador de textos facilita ao aluno novas formas de apropriação da escrita, onde o reescrever é parte do escrever. As planilhas permitem lidar com dados numéricos em diversos componentes curriculares. Além de cálculos numéricos, financeiros e estatísticos, as planilhas também possuem recursos de geração de gráficos, que podem ser usados para a percepção dos valores nelas embutidos quanto para sua exportação e uso em processadores de texto, slides ou blogs; Os jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para pesquisas e fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses; O repositório de material disponibilizado pelo Ministério da Educação, em http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3822/browse?type=title&s=d, que possui objetos educacionais de acesso público e em vários formatos; Demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino. 1.17 Número de Vagas Dados do Curso Nome do Curso: Curso de Graduação em Psicologia Número de Vagas Anuais: 200 O número de vagas previstas está em consonância com corpo docente do Curso de Graduação em Psicologia e com as condições de infraestrutura existentes. O corpo docente do Curso de Graduação em Psicologia foi dimensionado para atender ao número de vagas previstas, tanto no que se refere à qualificação e à titulação profissionais como ao regime de trabalho de seus membros. No curso, a maioria dos docentes possui regime de trabalho parcial ou integral. A infraestrutura da Faculdade Vale do Salgado conta com condições adequadas para receber a quantidade de alunos determinada pelas vagas previstas/implantadas. Há instalações para os docentes (salas de professores e de reuniões e gabinetes de trabalho) e para a Coordenadoria do Curso, equipadas segundo a finalidade. As salas de aula do Curso de Graduação em Psicologia estão equipadas segundo a finalidade e atendem, de forma adequada, aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade, necessários à atividade desenvolvida. 114 Há área de convivência e infraestrutura para o desenvolvimento de atividades esportivas, de recreação e culturais. Na área de convivência há infraestrutura de alimentação e de serviços. Na biblioteca, o acervo encontra–se organizado de acordo com as normas da ABNT, em estantes adequadas. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequadas e as condições para armazenagem, preservação e disponibilização atendem aos padrões exigidos. Há extintor de incêndio e sinalização bem distribuída. As instalações para os estudos individuais são adequadas no que se refere ao espaço físico, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário. Para um melhor conforto dos acadêmicos, a biblioteca oferece área de estudos. Da mesma forma, as instalações para estudos em grupo são adequadas no que se refere ao espaço físico, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário. Na biblioteca existem salas para estudo coletivo. Assim, tanto os espaços para os estudos individuais como para os estudos em grupo atendem às exigências para uma boa formação acadêmica. Na biblioteca encontra–se disponibilizada a bibliografia básica e complementar dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia. Foram adquiridos títulos e exemplares em número suficiente para atender à proposta pedagógica do curso. Os laboratórios específicos dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia oferecem condições de trabalho para todos os alunos das turmas práticas. 2 CORPO DOCENTE 2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE O Núcleo Docente Estruturante – NDE constitui–se de um grupo de docentes do curso, com atribuições acadêmicas de acompanhar o processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso em colaboração com o Colegiado. O Núcleo Docente Estruturante – NDE é composto por 05 (cinco) docentes do curso, incluindo a sua Coordenadora. Cabe à Coordenadora do Curso presidir e gerenciar todas as atividades do NDE. O NDE está constituído por docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela Coordenação do Curso. A Instituição, em conformidade com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por meio do seu órgão colegiado superior, normatizou o funcionamento do NDE, definindo suas atribuições e os critérios de constituição, atendidos, no mínimo, os seguintes: Ser constituído por um mínimo de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso; Ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós–graduação stricto sensu; Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso. São atribuições do NDE do curso: 115 Construir e acompanhar o projeto pedagógico do curso; Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; Zelar pela integralização curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso; Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; Acompanhar os resultados no ensino–aprendizagem do projeto pedagógico; Revisar ementas e conteúdos programáticos; Indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar como forma de nivelar o aluno ingressante ou reforçar o aprendizado; Propor ações em prol de melhores resultados no ENADE; Atender aos discentes do curso. A estruturação do NDE, com definição clara das atribuições de todos os integrantes, bem como o cumprimento do calendário das reuniões, contribuirá significativamente para a organicidade e eficiência do Curso de Graduação em Psicologia. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA NOME DO PROFESSOR GRADUADO EM TITULAÇÃO MAIOR REGIME DE TRABALHO Polyanne Maria de Araújo Coimbra Fernandes * Psicologia Mestrado Integral Doutorado Parcial Doutorado Mestrado Especialização Integral Parcial Integral Alípio Ramos Veiga Neto Irani Campos Marchiori Clarissa Pontes Vieira Nogueira Janaina Batista Pereira Psicologia Licenciatura Pedagogia Psicologia Psicologia * Coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia 2.2 Atuação da Coordenadora de Curso A Coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia será mais que uma mediadora entre alunos e professores. A Coordenadora deve reconhecer as necessidades da área em que atua e tomar decisões que possam beneficiar a comunidade acadêmica. Atendendo as exigências legais do MEC, gerencia e executará o PPC, acompanha o trabalho dos docentes, é membro do NDE e está comprometida com a missão, a crença e os valores da FVS. Está atenta às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de sugerir adequação e modernização do PPC. A Coordenadora atua como gestora de equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando com o desenvolvimento dos alunos e o crescimento da Instituição. 116 Com relação à implementação do PPC, a Coordenadora do Curso junto com o NDE acompanhará a desenvolvimento do projeto do curso. A relação interdisciplinar e o desenvolvimento do trabalho conjunto dos docentes serão alcançados mediante apoio e acompanhamento pedagógico da Coordenadoria do Curso e do NDE. Portanto, a Coordenadoria de Curso será articuladora e proponente das políticas e práticas pedagógicas; juntamente com o seu Colegiado. Discute com os professores a importância de cada conteúdo no contexto curricular; articulará a integração entre os corpos docente e discente; acompanhará e avaliará os resultados das estratégias pedagógicas e redefinirá novas orientações, com base nos resultados da autoavaliação; estudará e reformulará as matrizes curriculares, aprovando programas, acompanhando a execução dos planos de ensino; avaliando a produtividade do processo de ensino– aprendizagem. Com postura ética e de responsabilidade social, liderará mudanças transformadoras para o curso. Conforme disposto no Regimento Interno, são atribuições da Coordenadora de Curso, entre outras: convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade Vale do Salgado; elaborar o horário do curso; orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso; fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria de Curso; acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso; homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; etc. Para a execução e avaliação da matriz curricular, a Coordenadoria de Curso trabalhará com os professores e os representantes do corpo discente, por meio de reuniões semanais antes do início de cada semestre, com o intuito de discutir os conteúdos abordados e os que serão desenvolvidos, a metodologia de ensino e cronograma, com base na articulação dos conteúdos. Ao final das reuniões, os professores apresentarão os planos de ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo, cronograma, metodologia e estratégias de integração, avaliação e referências bibliográficas. A responsabilidade da Coordenadoria tem aumentado significativamente a partir da utilização dos resultados do ENADE, IDD e CPC pelo MEC para o reconhecimento de curso e para a adoção das medidas necessárias para superar os pontos fracos que possam existir. A Coordenadora do Curso possui carga horária disponível para atendimento aos alunos, docentes e realização de reuniões com o Colegiado de Curso e o NDE. Encaminhará alunos e professores, quando necessário, para o atendimento psicopedagógico. Monitorará as atividades acadêmicas para que tenham o sucesso esperado. Organizará atividades de nivelamento para os alunos com dificuldades de aprendizagem e manter–se–á atualizada com relação à legislação educacional e a referente ao exercício profissional. Dialogará com direção da IES para informá–la sobre as necessidades do curso, solicitando medidas saneadoras quando necessário. 2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica da Coordenadora do Curso A Coordenação do Curso de Graduação em Psicologia está sob a responsabilidade da Professora Polyanne Maria de Araújo Coimbra Fernandes. Possui graduação em Psicologia e mestrado em Psicologia Cognitiva pela UFPE (2002). A Coordenadora do Curso possui experiência profissional e de magistério superior, na sua área de formação. Possui também experiência em gestão acadêmica. A Coordenadora do Curso possui uma formação que lhe permite ter domínio do desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso. 117 Tempo de experiência profissional = 18 Tempo de magistério superior = 12 Tempo de gestão acadêmica = 05 2.4 Regime de Trabalho da Coordenadora do Curso O regime de trabalho da Coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia é de tempo integral, com 40 horas de atividades semanais, sendo reservadas horas para a coordenação, administração e condução do curso. 2.5 Organização do Controle Acadêmico A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O registro e o controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e aproveitamento de estudos são de responsabilidade da Secretaria da Faculdade Vale do Salgado. A Secretaria é o órgão de apoio ao qual compete centralizar todo o movimento acadêmico e administrativo da Faculdade Vale do Salgado, dirigida por um Secretário, sob a orientação do Diretor. O Secretário tem sob sua guarda toda a escrituração acadêmica, arquivos, prontuários dos alunos e demais assentamentos em livros fixados por este Regimento e pela legislação vigente. De acordo com o artigo 26 do Regimento, compete ao Secretário: I – chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos seus auxiliares, para o bom andamento dos serviços; atas; II – comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando–as e lavrando as respectivas III – abrir e encerrar os termos referentes aos atos acadêmicos, submetendo–os à assinatura do Diretor; IV – organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda, prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados ou direção da Faculdade Vale do Salgado; V – redigir editais de processo seletivo, chamadas para exames e matrículas; VI – publicar, de acordo com este Regimento, o quadro de notas de aproveitamento acadêmico, dos exames finais e a relação de faltas, para o conhecimento de todos os interessados; VII – trazer atualizados os prontuários dos alunos e professores; VIII – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem atribuídas pelos demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado. 2.6 Pessoal Técnico e Administrativo Na Secretaria da Faculdade Vale do Salgado estão lotados funcionários de nível superior e auxiliares administrativos, especialmente capacitados para o exercício de suas tarefas. 118 2.7 Titulação do Corpo Docente do Curso O corpo docente dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia é integrado por 20 professores, sendo 05 doutores (25%), 12 mestres (60%) e 03 especialistas (15%). Portanto, 85% dos docentes têm titulação obtida em programas de pós–graduação stricto sensu. TITULAÇÃO MAIOR QUANTIDADE PERCENTUAL Doutores 05 25% Mestres 12 60% Especialistas 03 15% TOTAL 20 100% CORPO DOCENTE DO CURSO TITULAÇÃO MAIOR NOME DO DOCENTE ALIPIO RAMOS VEIGA NETO CLARISSA PONTES VIEIRA NOGUEIRA EDINARDO FAGNER FERREIRA MATIAS INDIRA FEITOSA SIEBRA DE HOLANDA IRANI CAMPOS MARCHIORI ÍTALO EMANUEL PINHEIRO DE LIMA IVANCILDO COSTA FERREIRA JOEL LIMA JUNIOR JOSÉ GALBERTO MARTINS DA COSTA LARA ANDREA CRIVELAROBEZZON MARCUS CESAR DE BORBA BELMINO JANAINA BATISTA PEREIRA NAYANNY SAMPAIO MOREIRA PATRÍCIA GOMES BENEVIDES POLYANNE MARIA DE ARAÚJO COIMBRA FERNANDES GRADUADO EM PSICOLOGIA ANO ÁREA NÍVEL IES PSICOLOGIA DOUTORADO PUC CAMPINAS 2002 MESTRADO UNB 2009 MESTRADO URCA 2010 (CONCLUSÃO) CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO BIOPROSPECÇÃO MOLECULAR PSICOLOGIA SAÚDE PUBLICA ESPECIALIZAÇÃO UECE 2003 PEDAGOGIA PSICOLOGIA DOUTORADO PUC CAMPINAS 2001 PSICOLOGIA PSICOLOGIA MESTRADO UFC 2008 EDUCAÇÃO MESTRADO UFAL 2010 CIÊNCIAS DA SAÚDE MESTRADO UFRN 2008 QUÍMICA DOUTORADO UFC 2003 SOCIOLOGIA DOUTORADO UNESP 2000 PSICOLOGIA PSICOLOGIA MESTRADO UNIFOR 2010 PSICOLOGIA VIOLÊNCIA DOMESTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES ESPECIALIZAÇÃO USP 2002 PSICOLOGIA PSICOLOGIA MESTRADO UFC 2011 PSICOLOGIA SAÚDE PÚBLICA MESTRADO UECE 2009 PSICOLOGIA PSICOLOGIA COGNITIVA MESTRADO UFPE 2002 PSICOLOGIA GESTÃO PEDAGÓGICA DA SAÚDE PSICOLOGIA LICENCIATURA EM QUÍMICA CIÊNCIAS SOCIAIS 119 RAUL MAX LUCAS DA COSTA HISTÓRIA E PSICOLOGIA RODRIGO JOSÉ GUERRA LEONE BACHARELADO EM MATEMÁTICA VANESSA DE CARVALHO NILO BITU WALERIA MARIA MENEZES BEZERRA DE MORAIS ODONTOLOGIA PSICOLOGIA HISTÓRIA ENGENHARIA DE SISTEMAS E COMPUTAÇÃO BIOPROSPECÇÃO MOLECULAR GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS MESTRADO UFC 2009 DOUTORADO UFRJ 2004 MESTRADO URCA 2010 MESTRADO FUNDAJ 2005 2.8 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores O percentual de doutores do Curso de Graduação em Psicologia é de 25. 2.9 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso O corpo docente dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia é integrado por 20 professores, sendo 10 (50%) contratados em regime de tempo integral e 10 (50%) em regime de tempo parcial. Portanto, 100% dos docentes do curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral. REGIME DE TRABALHO QUANTIDADE PERCENTUAL Tempo Integral 10 50% Tempo Parcial 10 50% TOTAL 20 100% O corpo docente possui carga horária semanal compatível com as atividades acadêmicas desenvolvidas no Curso de Graduação em Psicologia. NOME DO DOCENTE DISCIPLINAS ALIPIO RAMOS VEIGA NETO Metodologia de Pesquisa em Psicologia – 4h; Psicologia Social – 4h CLARISSA PONTES VIEIRA NOGUEIRA Teorias e Sistemas em Psicologia I – 4h ATIVIDADES FORA DE SALA DE AULA NDE, atendimento extraclasse, orientação discente, atividades de investigação científica e extensão, colegiado de curso NDE, atendimento extraclasse, orientação discente, atividades de investigação científica e extensão, colegiado de curso CARGA HORÁRIA SEMANAL EM SALA DE EM SALA DE FORA DE AULA AULA SALA DE AULA TOTAL REGIME DE TRABALHO 00 16 06 22 PARCIAL 00 08 04 12 PARCIAL 120 Colegiado de curso, atendimento extraclasse, EDINARDO FAGNER Genética e Evolução orientação FERREIRA MATIAS – 4h discente, atividades de investigação científica e extensão Atendimento extraclasse, colegiado de INDIRA FEITOSA Estágio Básico II – curso, orientação SIEBRA DE HOLANDA 3h discente, atividades de extensão Bases Sócio– NDE, colegiado Históricas da de curso, Educação – 3h; atendimento Filosofia da Educação extraclasse, IRANI CAMPOS – 3h; Políticas orientação MARCHIORI Públicas em discente, Educação – atividades de 3h; Sistema investigação Educacional Brasileiro científica e – 3h extensão Colegiado de curso, atendimento extraclasse, ÍTALO EMANUEL Pesquisa e Prática orientação PINHEIRO DE LIMA Pedagógica – 3h discente, atividades de investigação científica e extensão Atendimento extraclasse, orientação discente, IVANCILDO COSTA Estágio Básico III – atividades de FERREIRA 3h investigação científica e extensão, colegiado de curso Atendimento extraclasse, orientação discente, História da Psicologia atividades de JOEL LIMA JUNIOR – 4h investigação científica e extensão, colegiado de curso Atendimento extraclasse, JOSÉ GALBERTO Neurofisiologia orientação MARTINS DA COSTA Humana – 4h discente, atividades de 00 08 04 12 PARCIAL 00 06 06 12 PARCIAL 00 24 16 40 INTEGRAL 00 06 34 40 INTEGRAL 00 06 06 12 PARCIAL 00 08 32 40 INTEGRAL 00 08 04 12 PARCIAL 121 LARA ANDREA CRIVELAROBEZZON MOEMA ALVES MACEDO MARCUS CESAR DE BORBA BELMINO JANAINA BATISTA PEREIRA NAYANNY SAMPAIO MOREIRA PATRÍCIA GOMES BENEVIDES POLYANNE MARIA investigação científica e extensão, colegiado de curso Colegiado de curso, atendimento extraclasse, Bases Sócio– orientação Antropológicas da discente, Psicologia – 4h atividades de investigação científica e extensão Atendimento extraclasse, colegiado de Estágio Básico I – 3h curso, orientação discente, atividades de extensão Atendimento extraclasse, orientação Teorias e Sistemas discente, em Psicologia II – atividades de 4h; Teorias e investigação Sistemas em científica e Psicologia III – 4h extensão, colegiado de curso NDE, atendimento extraclasse, Saúde Pública e o orientação Sistema Único de discente, Saúde – 4h atividades de extensão, colegiado de curso Atendimento extraclasse, orientação Psicologia do discente, Desenvolvimento I – atividades de 4h; Psicologia do investigação Desenvolvimento II – científica e 4h extensão, colegiado de curso Colegiado de curso, Introdução à atendimento Psicologia – extraclasse, 4h; Psicologia em orientação Saúde Pública e em discente, Instituições de Saúde atividades de – 2h investigação científica e extensão Psicologia da Coordenação do 00 08 32 40 INTEGRAL 00 06 06 12 PARCIAL 00 16 24 40 INTEGRAL 00 08 32 40 INTEGRAL 00 16 06 22 PARCIAL 00 12 04 16 PARCIAL 00 08 32 40 INTEGRAL 122 DE ARAÚJO COIMBRA FERNANDES Aprendizagem – 4h Curso, NDE, colegiado de curso, atendimento extraclasse, orientação discente, atividades de investigação científica e extensão Atendimento extraclasse, colegiado de Bases Filosóficas da curso, orientação RAUL MAX LUCAS DA Psicologia – 4h; Ética discente, COSTA em Psicologia – 2h atividades de investigação científica e extensão Atendimento extraclasse, colegiado de curso, orientação RODRIGO JOSÉ Estatística Aplicada à discente, GUERRA LEONE Psicologia – 4h atividades de investigação científica e extensão Laboratório de anatomia, atendimento extraclasse, orientação VANESSA DE Anatomia Humana – discente, CARVALHO NILO 4h atividades de BITU investigação científica e extensão, colegiado de curso Atendimento extraclasse, orientação Processos discente, WALERIA MARIA Psicológicos Básicos I atividades de MENEZES BEZERRA – 4h; Processos investigação DE MORAIS Psicológicos Básicos científica e II – 4h extensão, colegiado de curso 00 12 28 40 INTEGRAL 00 08 32 40 INTEGRAL 00 08 04 12 PARCIAL 00 16 24 40 INTEGRAL 2.10 Experiência Profissional do Corpo Docente No que se refere à experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) a Instituição, ao selecionar os professores para os dois primeiros anos do Curso de Graduação em 123 Psicologia, assumiu como compromisso priorizar a contratação de profissionais com experiência profissional. 90% dos docentes têm, pelo menos, dois (02) anos de experiência de trabalho profissional. NOME DO PROFESSOR EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR (EM ANOS) ALIPIO RAMOS VEIGA NETO CLARISSA PONTES VIEIRA NOGUEIRA EDINARDO FAGNER FERREIRA MATIAS INDIRA FEITOSA SIEBRA DE HOLANDA IRANI CAMPOS MARCHIORI ÍTALO EMANUEL PINHEIRO DE LIMA IVANCILDO COSTA FERREIRA JOEL LIMA JUNIOR JOSÉ GALBERTO MARTINS DA COSTA LARA ANDREA CRIVELAROBEZZON MARCUS CESAR DE BORBA BELMINO MOEMA ALVES MACEDO JANAINA BATISTA PEREIRA NAYANNY SAMPAIO MOREIRA PATRÍCIA GOMES BENEVIDES POLYANNE MARIA DE ARAÚJO COIMBRA FERNANDES RAUL MAX LUCAS DA COSTA RODRIGO JOSÉ GUERRA LEONE VANESSA DE CARVALHO NILO BITU WALERIA MARIA MENEZES BEZERRA DE MORAIS 20 06 04 08 31 05 06 05 10 12 04 05 08 05 12 18 03 06 04 11 2.11 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente No que se refere à experiência profissional, a Instituição, ao selecionar os professores para os dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia, assumiu como compromisso priorizar a contratação de profissionais com experiência no magistério superior. A experiência profissional no magistério possibilita ao professor uma atuação segura, focada na aprendizagem dos alunos e integrada à proposta pedagógica da Instituição (tanto na dimensão do coletivo como na dimensão do profissional). 90% dos docentes têm, pelo menos, três (03) anos de experiência de magistério superior. NOME DO PROFESSOR ALIPIO RAMOS VEIGA NETO CLARISSA PONTES VIEIRA NOGUEIRA EDINARDO FAGNER FERREIRA MATIAS INDIRA FEITOSA SIEBRA DE HOLANDA IRANI CAMPOS MARCHIORI ÍTALO EMANUEL PINHEIRO DE LIMA IVANCILDO COSTA FERREIRA JOEL LIMA JUNIOR JOSÉ GALBERTO MARTINS DA COSTA LARA ANDREA CRIVELAROBEZZON EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR (EM ANOS) 14 02 05 06 15 02 04 06 18 12 124 MARCUS CESAR DE BORBA BELMINO MOEMA ALVES MACEDO JANAINA BATISTA PEREIRA NAYANNY SAMPAIO MOREIRA PATRÍCIA GOMES BENEVIDES POLYANNE MARIA DE ARAÚJO COIMBRA FERNANDES RAUL MAX LUCAS DA COSTA RODRIGO JOSÉ GUERRA LEONE VANESSA DE CARVALHO NILO BITU WALERIA MARIA MENEZES BEZERRA DE MORAIS 03 03 03 03 03 12 03 07 07 06 2.12 Funcionamento do Colegiado de Curso ou Equivalente A coordenação didática do Curso de Graduação em Psicologia estará sob a responsabilidade de um Colegiado de Curso, constituído pela Coordenadora de Curso, sua presidente; por todos os professores que ministram disciplinas do currículo no curso e por 01 (um) representante do corpo discente. O representante do corpo discente, que deverá ser aluno do curso, será indicado por seus pares e terá mandato de 01 (um) ano, podendo ser renovado. De acordo com o Regimento Interno da FVS, compete ao Colegiado de Curso: I – fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; II – elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do poder público; III – promover a avaliação do curso; IV – decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; V – colaborar com os demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado no âmbito de sua atuação; VI – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado. O Colegiado de Curso reunir–se–á, no mínimo, 02 (duas) vezes por semestre, e, extraordinariamente, por convocação do Coordenador de Curso, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados. Assim, o Colegiado de Curso terá como competência básica decidir sobre as atividades didático– pedagógicas do Curso de Graduação em Psicologia, além de planejar, organizar, coordenar, superintender e fiscalizar o seu desenvolvimento, atuando de forma integrada com o NDE e a direção da IES. As reuniões ordinárias e extraordinárias do Colegiado do Curso ocorrerão de acordo com a periodicidade estabelecida no Regimento da IES. As atas das reuniões registrarão os assuntos nelas tratados e as decisões adotadas. O Colegiado do Curso é entendido como o órgão da administração básica da FVS com função normativa, consultiva, deliberativa e de planejamento acadêmico de atividades de ensino, investigação científica e extensão dos cursos. 125 2.13 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica Os professores dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia têm produções nos últimos três anos. A FVS oferece as condições necessárias ao desenvolvimento da investigação científica e à inovação tecnológica, inclusive com participação de alunos. As atividades de investigação científica são desenvolvidas promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão. A investigação científica está voltada para a resolução de problemas e de demandas da comunidade na qual a Instituição está inserida; e alinhada a um modelo de desenvolvimento que privilegia, além do crescimento econômico, a promoção da qualidade de vida. A investigação científica é entendida como um processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a extensão de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a IES e a comunidade científica nacional e internacional. São objetivos da política de investigação científica: reafirmar a investigação científica como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais; priorizar os projetos voltados a questões relacionadas ao contexto regional e às demandas da sociedade; valorizar os projetos de investigação científica interinstitucionais sob a forma de consórcios, redes ou parcerias e as atividades voltadas para o intercâmbio nacional e internacional; possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de conhecimentos, apoiando a produção acadêmica; estimular a disseminação de conhecimentos, organizando e publicando as produções intelectuais de professores e alunos, mediante trabalhos, compêndios, anais, monografias e livros; promover congressos, simpósios, seminários ou encontros para estudos e debates de temas ou de áreas específicas, bem como a participação em iniciativas semelhantes. Conforme descrito no item 1.14.1 deste Projeto Pedagógico, de acordo com o seu Regimento, a investigação científica é incentivada pela FVS por todos os meios ao seu alcance, principalmente através: I – do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade didático–pedagógica; II – da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca, documentação e divulgação científica; III – da formação de pessoal em cursos de pós–graduação; IV – da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados projetos; V – da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa; VI – do intercâmbio com instituições científicas; VII – da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios, seminários e encontros. As atividades de investigação científica são coordenadas por Coordenação de Pesquisa e Extensão – COPEX, subordinada à Direção. O Conselho Superior aprova as atividades de investigação científica nos aspectos relativos à sua organização, administração, funcionamento e financiamento. 3 INFRAESTRUTURA 126 A FVS está instalada em uma unidade localizada na Rua Monsenhor Frota, nº 609– Bairro centro, no Município de Icó, Estado do Ceará. A área total do imóvel é de 4.473,40 m², sendo 3.170,65 m² de área construída em três blocos. No quadro a seguir é apresentada a descrição da infraestrutura física predial disponível. QUANTIDADE 01 01 01 01 24 01 01 01 01 01 01 18 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 04 02 INSTALAÇÕES Sala da Diretoria Sala de Coordenação Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional – NAPI / Ouvidoria Sala dos Professores Salas de Aula Sala Empresa Junior Sala Núcleo de Empregabilidade Sala Diretório Acadêmico Laboratório de Informática Biblioteca, sala de leitura e videoteca Sala de Estudos Coletivos Banheiros Área de Lazer/Convivência – Bloco A Área de Lazer/Convivência – Bloco B Área de Lazer/Convivência – Bloco C Tesouraria Secretaria Cantina Auditório c/ capacidade p/ 150 pessoas Salas de Cópias Setor de Tecnologia da Informação Estacionamento para alunos e professores Almoxarifado Sala da CPA Prefeitura Sala de Recursos Humanos Sala da Ouvidoria Laboratório de Microscopia Laboratório de Semiologia Laboratório de Anatomia Sala de Áudio Visual Sala de Atendimento do Controle Acadêmico Arquivo Copa Salas de Estudos para professores Banheiros para Professores ÁREA (M2) 43,26 41,53 ÁREA TOTAL (M2) 43,26 41,53 9,00 9,00 55,92 48,00 9,00 7,84 9,00 63,47 190,00 32,48 2,00 1.026,81 455,34 822,10 47,04 29,04 44,75 134,55 18,80 11,28 864,00 37,69 9,00 9,00 9,00 9,00 40,00 47,68 47,68 56,91 13,44 47,04 13,20 9,00 4,50 55,92 1.152,00 9,00 7,84 9,00 63,47 190,00 32,48 36,00 1.026,81 455,34 822,10 47,04 29,04 89,48 134,55 18,80 11,28 864,00 37,69 9,00 9,00 9,00 9,00 40,00 47,68 47,68 56,91 13,44 13,20 13,20 36,00 9,00 As instalações prediais apresentam–se em bom estado de conservação. Além disso, o espaço físico é adequado ao número de usuários projetados e para as atividades programadas. A estrutura física está adaptada para o atendimento aos portadores de necessidades especiais e se encontra distribuída nos três blocos interligados, A, B e C conforme se segue: 127 BLOCO “A” (1.026,81 m²) BLOCO “B” (455,34 m²) BLOCO “C” (822,10 m²) DESCRIÇÃO Banheiros Masculinos e Femininos Cantina e Refeitório Coordenação Recepção 06 Salas de Aula Laboratório de Semiologia Laboratório de Anatomia Laboratório de Microscopia Laboratório de Informática Xerox Atendimento do Controle Acadêmico Secretaria/Controle Acadêmico Arquivo Áudio Visual Direção Auditório Almoxarifado Núcleo de Empregabilidade ÁREA (m²) 48,26 60,77 41,53 63,63 270,00 47,68 47,68 40,00 63,47 19,20 13,44 29,40 47,04 56,91 43,25 134,55 10,69 7,84 DESCRIÇÃO Biblioteca/Sala de Leitura/Sala de Estudos Coletivos 03 Salas de Aula Sala dos Professores Copa Sala Extra Recursos Humanos Napi CPA Ouvidoria Sala de estudo para professores Praça de Convivência ÁREA (m²) 190,00 112,11 55,92 13,20 37,69 9,00 9,00 9,00 9,00 36,98 72,25 DESCRIÇÃO Banheiros Masculinos e Femininos 15 Salas de Aula Diretório Acadêmico Núcleo Docente Estruturante Empresa Junior Prefeitura DTI ÁREA (m²) 40,62 720,00 9,00 32,48 9,00 9,00 9,00 A Faculdade Vale do Salgado atende às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT/NBR – quanto à iluminação, à ventilação, à refrigeração, à acústica e ao mobiliário. Foram cuidadosamente dimensionados com atenção especial às condições ergonômicas com vistas à humanização de seus ambientes. 3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI 128 O Curso de Graduação em Psicologia dispõe de gabinetes de trabalho equipados, para a Coordenadora do Curso e para os integrantes do NDE, para os docentes em tempo integral e docentes em tempo parcial, segundo a finalidade de utilização, com computador conectado à internet, impressora, telefone, e atendem aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessários à atividade desenvolvida, permitindo a adequada permanência do corpo docente na FVS. 3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos A Coordenadoria do Curso de Graduação em Psicologia funciona em uma sala exclusiva, bem dimensionada e dotada de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Possui microcomputador com acesso à Internet. O pessoal técnico de apoio à Coordenação do Curso é composto por auxiliares administrativos que possuem habilidades para os serviços específicos e o atendimento aos alunos e aos professores. 3.3 Sala de Professores A sala de professores é bem dimensionada e dotada de isolamento acústico, de iluminação, de ventilação, de mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Há microcomputadores conectados a Internet, além de mesas, cadeiras e armários para a utilização dos docentes. São disponibilizados gabinetes de trabalho para a Coordenadoria de Curso e para os integrantes do NDE, professores de tempo integral e professores de tempo parcial, todos equipados com microcomputadores conectados à Internet. As salas de reuniões, utilizadas pelo Colegiado de Curso, possuem dimensões adequadas e os equipamentos necessários para o trabalho desenvolvidos nas referidas reuniões. 3.4 Salas de Aula A Faculdade Vale do Salgado possui uma infraestrutura com salas de aulas bem dimensionadas, considerando a quantidade e o número de alunos por turma, dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade. Foram implantadas salas de aula para ou dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia. As salas de aula possibilitam o conforto e a comodidade necessários às atividades desenvolvidas. 3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática Os alunos poderão acessar os equipamentos de informática na biblioteca e nos laboratórios de informática. Na biblioteca, há microcomputadores interligados em rede de comunicação científica (Internet). Os laboratórios de informática estão equipados com microcomputadores, impressora e no–break. Todos os equipamentos encontram–se interligados em rede e com acesso à Internet. A comunidade acadêmica tem acesso livre aos laboratórios de informática no horário de funcionamento, exceto quando estiver reservado para a realização de aulas práticas por algum professor da Faculdade Vale do Salgado. 129 O espaço físico é adequado ao número de usuários, às atividades programadas e ao público ao qual se destina. Todos os espaços físicos da infraestrutura da IES estão adaptados aos portadores de necessidades especiais. A FVS possui 03 (TRÊS) laboratório de informática, instalada em uma área de 62,47 m2, devidamente equipado com ar refrigerado central, iluminação adequada, mobiliário e equipamentos compatíveis com sua função e demanda. O laboratório 01 de informática está equipado com 31 microcomputadores, O laboratório 02 com 30 microcomputadores e o laboratório 03 com 25 microcomputadores. Todos os equipamentos estão conectados a rede da FVS e, consequentemente, com acesso a recursos compartilhados, tais como área de armazenamento, impressoras e conexão à Internet. A Faculdade Vale do Salgado investe na expansão e na atualização dos recursos de informática, na aquisição de recursos multimídia e na utilização de ferramentas de tecnologia da informação. Para tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de equipamentos, microcomputadores e softwares utilizados em atividades práticas e laboratórios dos cursos oferecidos. O planejamento econômico–financeiro é elaborado de modo a garantir a compatibilidade entre as ações planejadas e os investimentos necessários à sua viabilização. Visando assegurar a compatibilidade entre receitas e investimentos necessários à implantação do projeto institucional, previsto no PDI, a Mantenedora aporta, quando necessário, recursos a essa destinação. 3.6 Bibliografia Básica Os componentes curriculares previstos para os dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia possuem títulos indicados para a bibliografia básica, com no mínimo três títulos por unidade curricular, disponibilizados na biblioteca em proporção adequada de exemplares por vagas anuais pretendidas/autorizadas de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo, devidamente tombados junto ao patrimônio da FVS. Foram adquiridos títulos e exemplares em número suficiente para atender à proposta pedagógica do curso. A bibliografia básica foi recomendada pelos docentes responsáveis pelos componentes curriculares, supervisionada pela Coordenação do Curso. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Psicologia colabora na atualização bibliográfica do curso. 3.7 Bibliografia Complementar A bibliografia complementar dos componentes curriculares dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia foi adquirida de acordo com o número de títulos e exemplares necessários para atender suficientemente a proposta pedagógica. A bibliografia complementar está devidamente tombada junto ao patrimônio da FVS. A bibliografia complementar atua como um acervo complementar na formação dos alunos. A bibliografia foi recomendada pelos docentes responsáveis pelos componentes curriculares, supervisionada pela Coordenação do Curso. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Psicologia colabora na atualização bibliográfica. 3.8 Periódicos Especializados 130 O acervo do Curso de Graduação em Psicologia conta com assinatura corrente de títulos de periódicos que atendem às necessidades acadêmico–científicas do curso. Além das assinaturas de periódicos, a Instituição viabiliza aos alunos o acesso aos periódicos disponíveis livremente no site da CAPES. Para o Curso de Graduação em Psicologia, a Faculdade Vale do Salgado mantém a assinatura de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou informatizada, atualizados, e que abrangem as principais áreas temáticas, estando também distribuídos entre as principais áreas do curso. 3.9 Laboratórios Didáticos Especializados: São laboratórios específicos do Curso de Graduação em Psicologia: Laboratório de Anatomia Laboratório de Fisiologia Laboratório de Experimentação e Observação do Comportamento Laboratório de Informática com Programas Especializados Ambiente para Grupo de Pesquisa em Psicologia Laboratório de Psicofarmacologia Serviço–Escola de Psicologia Os ambientes disponibilizados para o Curso de Graduação em Psicologia visam atender as necessidades das atividades práticas de formação do aluno nos dois primeiros anos do curso, em consonância com a proposta do curso e com o número de alunos matriculados. As normas de funcionamento, utilização e segurança laboratorial estabelecem as principais medidas que se fazem necessárias para melhor utilização dos laboratórios. Todos os usuários dos laboratórios devem seguir cuidadosamente as regras e as normas de segurança implementadas e conhecer a localização e funcionamento dos equipamentos de emergência e extintores de incêndio instalados. Todos os alunos e todas as atividades práticas de formação são atendidos pela quantidade de laboratórios disponíveis para o curso, que possuem quantidade de equipamentos estabelecida de acordo com os espaços físicos disponibilizados e vagas pretendias/autorizadas. A FVS adota mecanismos de manutenção, conservação e calibração que asseguram o funcionamento permanente e otimizado dos recursos disponibilizados. Os materiais permanentes e de consumo estão disponíveis para atender às atividades práticas planejadas, necessárias à formação e em quantidade compatível com o número de alunos. A Coordenadoria de Curso juntamente com os docentes executam o planejamento e o controle do uso dos laboratórios, que se destinam ao atendimento das atividades práticas requeridas pela formação dos alunos. 3.10 Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade 131 A Faculdade Vale do Salgado possui infraestrutura adequada ao desenvolvimento qualificado das atividades do curso, e disponibilizará para as aulas, durante o período de implementação do curso, os seguintes laboratórios: Laboratório de Anatomia, Laboratório de Fisiologia, Laboratório de Experimentação e Observação do Comportamento, Laboratório de Informática com Programas Especializados, Ambiente para Grupo de Pesquisa em Psicologia, Laboratório de Psicofarmacologia, Serviço–Escola de Psicologia, com os equipamentos e os materiais necessários ao seu funcionamento. Os laboratórios foram montados com equipamentos modernos, para possibilitar a realização de ensino prático de qualidade. As normas e procedimentos de segurança e a proteção ambiental pertinentes estão divulgados em locais estratégicos da Instituição, que permitem sua visualização e facilitando seu conhecimento e aplicação pela comunidade acadêmica. As instalações e os equipamentos atendem às normas de segurança. Ademais, os docentes do curso são estimulados a abordar aspectos de segurança e proteção no desenvolvimento dos componentes curriculares. Na Faculdade Vale do Salgado há extintores de incêndios, que são submetidos à manutenção preventiva, além de sistema contra incêndio aprovado pelo corpo de bombeiros local. Os materiais permanentes e de consumo estão disponíveis para atender ao planejamento das atividades práticas requeridas pela formação e em quantidade compatível com o número de alunos. Os ambientes disponibilizados para o Curso de Graduação em Psicologia visam atender as necessidades das atividades práticas de formação do aluno, em consonância com a proposta do curso e com o número de alunos matriculados. 3.11 Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços O planejamento dos laboratórios obedece às exigências do projeto pedagógico do curso quanto ao apoio técnico, equipamentos, mobiliário e materiais de consumo. Os serviços destinados aos laboratórios atendem todas as atividades necessárias as aulas práticas desenvolvidas no curso, de acordo com a matriz curricular. Os laboratórios especializados possuem as respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança, divulgadas em locais estratégicos que permitem sua visualização facilitando seu conhecimento e aplicação pela comunidade acadêmica. A Faculdade Vale do Salgado adota mecanismos de manutenção, conservação e calibração que asseguram o funcionamento permanente e otimizado dos recursos disponibilizados. A comunidade acadêmica tem acesso aos laboratórios nos horários de funcionamento, exceto quando estiverem reservados para a realização de aulas práticas por professor da Instituição. 3.13 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Portadores de Necessidades Especiais Para os alunos portadores de deficiência física, a FVS apresenta as seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;·portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas;·barras de apoio nas paredes dos banheiros;·lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas. 132 Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a FVS está comprometida, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar sala de apoio contendo: máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a microcomputador, sistema de síntese de voz;·gravador e fotocopiadora que amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a computador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille. Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a FVS está igualmente comprometida, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos. Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, a FVS: Promoverá cursos de formação de professores para: a) o ensino e uso de LIBRAS; b) a tradução e interpretação de LIBRAS – Língua Portuguesa; c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas; Oferecerá o ensino de LIBRAS e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos; Proverá a contratação de: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; e d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade linguística manifestada pelos alunos surdos; Garantirá o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula do aluno; Apoiará, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos, funcionários, direção e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos; Adotará mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa; Desenvolverá e adotará mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos; Disponibilizará equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva. Como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e buscando assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação, em conformidade com o artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS proporciona aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa em sala de aula e em outros 133 espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação. Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS possui em seu quadro o tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos. Esse profissional atua: a) nos processos seletivos para os cursos na FVS; b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático–pedagógicas; c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades–fim da FVS. Para os professores é proporcionado acesso à literatura e informações sobre a especificidade linguística do aluno surdo. Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – será inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério e no curso de Fonoaudiologia, caso a FVS venha a oferecer tais cursos. Nos demais cursos, LIBRAS é oferecida como disciplina curricular optativa. A FVS, em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garante às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos. A FVS coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às atividades acadêmicas e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas. 134