As Comissões: Promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens em perigo O que são as CPCJs A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Oeiras (CPCJO) tem por base a ideia de que cada comunidade local é responsável pelas suas crianças e jovens, surge como uma estrutura que se encontra enquadrada no vasto Plano de Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Oeiras (CMO). São entidades não judiciárias e que funcionam numa logica de proximidade local na erradicação do perigo junto das crianças e jovens. Conceito de perigo Qualquer situação que ponha em perigo a segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento da criança ou do jovem, designadamente, maus tratos físicos ou psicológicos, negligencia; abandono; abandono escolar; abuso sexual, entre outros. O anonimato será garantido sempre que solicitado. Como Funcionam O grupo de trabalho é multidisciplinar sendo constituído por um conjunto de técnicos especializados representantes das várias entidades e instituições da rede social do Concelho, com responsabilidade e competência na área da infância e juventude. Onde estamos A Comissão de Proteção de crianças e Jovens de Oeiras está fisicamente localizada num empreendimento municipal em Oeiras – Bairro do Pombal, Rua António Macedo nº 2ª e B - 2780-184 Oeiras. Como Comunicar as situações de perigo As Comissões recebem sinalizações de qualquer pessoa, que podem ser efetuadas presencialmente por contato telefónico, escrito ou e-mail, sempre que se verifique uma situação de perigo para uma criança. Contatos: Telefone: 214416404 Fax:214418220 e-mail:[email protected] Atividade processual em 2013: Ano Transitados Instaurados Reabertos Total 2009 381 419 116 916 2010 532 327 67 926 2011 461 351 67 879 2012 475 339 90 904 2013 536 281 78 895 Escalão Etário dos Processos Trabalhados em 2013 300 (Total = 895) 262; 30% 229; 26% 250 200 139; 16% 150 92; 11% 100 79; 9% 74; 8% 50 0 [0 a 2] [3 a 5] [6 a 10] [11 a 14] [15 a 17] [18 a 21] Verifica-se uma maior prevalência do número de processos de Promoção e Proteção, no grupo de jovens adolescentes dos 15 aos 17 anos (30%) seguido do grupo dos 11 anos aos 14 anos (26%) constituindo mais de metade dos casos acompanhados. Não obstante, estes grupos constituírem a maior fatia de situações sinalizadas, importa referir que nos escalões etários mais baixos (0-5), correspondente à primeira infância, verifica-se um número de sinalizações de situações de perigo preocupante (19%) tendo em conta não só a dificuldade de deteção, mas também a fragilidade decorrente deste grupo etário pela sua total dependência ao nível da satisfação das necessidades básicas. Processos trabalhados por Freguesia em 2013 (Total = 895) No que respeita ao local de residência e sua distribuição por freguesias, e não obstante, a existência de alguma dispersão ao nível da distribuição geográfica dos Processos de Promoção e Proteção trabalhados em 2013. Verifica-se, no entanto, através do gráfico que a freguesia de Carnaxide evidencia uma maior expressão na percentagem de processos (27%), registando-se um diferença bastante significativa face às restantes freguesias, logo seguida das freguesias de Porto Salvo (16%) e Oeiras (13%). Processos Trabalhados em 2013 (Total = 895) Ao nível da problemática, a tipologia que surge com maior representação é a negligência (27%) logo seguida dos comportamentos de risco (23%) e do abandono/absentismo escolar (18%). Ainda com elevada prevalência apresenta-se a sinalização de exposição a comportamentos desviantes, que se divide nos comportamentos desadequados dos progenitores associados a más práticas educativas e violência doméstica (8% e 6% respetivamente). Também os maus tratos físicos e o abuso sexual continuam a ser problemáticos, com um peso menor, mas não menos preocupante. A análise das restantes problemáticas não evidenciam valores percentuais que mereçam destaque.