PROPOSTAS PARA O PPA DO GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CONSTRUÍDAS A PARTIR DAS DISCUSSÕES DE ELABORAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS PLANOS TERRITORIAIS DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL – PTDRS 1 INDICE INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3 1 TERRITÓRIO CENTRO SUL ......................................................................................................... 4 PROPOSTA 1 – Moradia e Dignidade Rural ................................................................................. 6 PROPOSTA 2 – Readequação, Conservação de Estradas Rurais e Conscientização de Manejo de Solos ........................................................................................................................................ 7 PROPOSTA 3 – Segurança Alimentar e Nutricional para a Agricultura Familiar e Comunidades Tradicionais ................................................................................................................................... 8 2 TERRITÓRIO CAMINHOS DO TIBAGI ......................................................................................... 9 PROPOSTA 1 – Desenvolvimento da Agropecuária no Território Caminhos do Tibagi ............... 11 PROPOSTA 2 – Estruturar Rede de Atendimento em Saúde Básica e Especialidades ............. 14 PROPOSTA 3 – Construção e Readequação de Estradas ......................................................... 17 3 TERRITÓRIO DA CIDADANIA INTEGRAÇÃO NORTE PIONEIRO ............................................ 19 PROPOSTA 1 – Estradas ........................................................................................................... 21 PROPOSTA 2 – Moradias ........................................................................................................... 24 PROPOSTA 3 – Saneamento Básico ......................................................................................... 26 PROPOSTA 4 – Saúde ............................................................................................................... 32 4 TERRITÓRIO DA CIDADANIA CANTUQUIRIGUAÇU ................................................................ 35 PROPOSTA 1 – Integração e Acessibilidade do Território .......................................................... 37 5 TERRITÓRIO DA CIDADANIA PARANÁ CENTRO ..................................................................... 39 PROPOSTA 1 – Implantação de Hospital de Alta Complexidade no Município de Pitanga ........ 41 PROPOSTA 2 – Pavimentação de Rodovias de Ligação entre os Municípios do Território ....... 43 PROPOSTA 3 – Implantação de Campus Universitário da Unicentro em Pitanga ..................... 44 6 TERRITÓRIO SUDOESTE .......................................................................................................... 46 PROPOSTA 1 – Implementação da Educação Pública do/no Campo ........................................ 48 PROPOSTA 2 – Desenvolvimento da Agroecologia ................................................................... 49 PROPOSTA 3 – Acesso a Terra, Organização e Estruturação das Unidades de Produção e Vida Familiar (UPDVF) ........................................................................................................................ 51 7 TERRITÓRIO DA CIDADANIA VALE DO RIBEIRA ..................................................................... 53 PROPOSTA 1 – Integração da Infraestrutra para a Cidadania nos Município do Território do Vale do Ribeira/Paraná ....................................................................................................................... 55 2 INTRODUÇÃO Hoje no Paraná são 7 territórios apoiados pela SDT sendo eles: Vale do Ribeira/PR, Cantuquiriguaçu, Paraná Centro, Norte Pioneiro, Sudoeste, Centro Sul e Caminhos do Tibagi, dos quais 4 – Cantuquiriguaçu, Vale do Ribeira, Paraná Centro e Norte Pioneiro - estão inseridos no Programa Territórios da Cidadania, pois são os que apresentam os menores índices de IDH do Estado. Os sete territórios reunem 137 municípios do Estado do Paraná e uma população de 2.005.038 habitantes. A partir de outubro de 2010, os Colegiados Territoriais do Vale do Ribeira, Caminhos do Tibagi, Integração Norte Pioneiro, Centro Sul, Paraná Centro e Sudoeste iniciaram um intenso trabalho de elaboração ou atualização dos Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável - PTDRS. O Território Cantuquiriguaçu iniciou e concluiu esse trabalho em 2009. O PTDRS é a principal ferramenta de apoio a gestão social do desenvolvimento utilizado pelos colegiados territoriais, contendo nele a consolidação do debate territorial nas suas múltiplas dimensões. Dessa forma, o PTDRS se constitui no instrumento norteador dos debates para a implementação dos projetos que irão impulcionar o desenvolvimento sustentável dos territórios do Paraná. A riqueza do processo da sua elaboração ou atualização é fonte privilegiada para a elaboração dos Planos Plurianuais - PPA dos governos nas esferas municipais, estadual e federal. Esse momento de interação e diálogo com as institucionalidades governamentais do Estado do Paraná, resultado da articulação dos territoriais para elaboração de propostas ao PPA, é oportunidade fundamental para o pleno exercício da gestão social das políticas públicas que venham a se consolidar no PPA do governo Estadual. Na medida em que a elaboração e atualização dos PTDRS em cada território criam espaços onde se organizam os diversos atores dos poderes locais e da sociedade civil, são formuladas propostas de políticas públicas, se fortalecem as representações e amplia-se a participação popular nos territórios. A elaboração das propostas para os PPAs municipais, estadual e federal, gera protagonismo dos atores no planejamento dos governos nessas três esferas, promovendo articulação e coerência nas políticas públicas nos diferentes níveis da federação. É com esse espírito que as forças políticas dos sete territórios do Paraná apresentam ao Governo do Estado do Paraná as presentes propostas a serem incluídas no Plano Pluri Anual do período 2012/2015, cientes que a materialização das propostas em bens e serviços dependerá de esforço continuado e diálogo permanente entre sociedade civil e governo. Com o firme propósito de todos em privilegiar os segmentos sociais mais empobrecidos, esse esforço tem como princípios: a participação social, o uso sustentável dos recursos naturais e as parcerias com os governos estaduais e municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil 3 1 TERRITÓRIO CENTRO SUL COMPOSIÇÃO: 12 Municípios: Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Irati, Ivaí, Mallet, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul e Teixeira Soares 4 O Processo de Desenvolvimento do Território está centrado na participação das comunidades rurais e seus cidadãos, na discussão da sua realidade e proposição de mudanças estratégicas, iniciando-se historicamente em 1996, com a instituição dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural dos municípios de Rebouças e Inácio Martins, exemplo seguido pelos demais municípios. Em 1998, a AMCESPAR promoveu o Primeiro Seminário Regional de Desenvolvimento Rural, em que se estabeleceram as Cadeias Produtivas Prioritárias, estratégias de trabalho e parcerias para a promoção do desenvolvimento da Agricultura Familiar, ainda de abrangência Regional. No inicio do ano de 2003, iniciou-se um novo ciclo de negociações, á luz de novos conceitos de desenvolvimento sustentável e de territorialidade, em seminários municipais, com a mobilização dos conselhos, lideranças e instituições, que culminou em um seminário regional, que validou as propostas existentes até então. Em 2004, ainda na condição de Pré-Território, elabora-se o primeiro projeto, que foi aprovado pelo CEDRAF e MDA/SDT, O Centro de Formação de Agentes do Desenvolvimento Sustentável do Território Centro Sul do Paraná. O Ano de 2005 é pródigo em realizações, mas que será sempre lembrado pelo nascimento Oficial do Território Centro Sul do Paraná e do seu Conselho Gestor, constituindo um fato histórico de grande relevância para os seus integrantes. PROPOSTAS: 1. Moradia e diginidade rural; 2. Readequação, conservação de estradas rurais e conscientização de manejo de solos; 3. Segurança alimentar e nutricional para a agricultura familiar e comunidades tradicionais. 5 PROPOSTA 1 – Moradia e Dignidade Rural Território Centro-Sul do Paraná Responśavel pelas informações: Faustino Pereira Filho Data de elaboração: 13/06/2011 Telefone: (42) 9107 5707 E-mail: [email protected] MORADIA E DIGNIDADE RURAL 1. Título 2. Problema / justificativa A existência de moradias inadequadas, habitadas por agricultores familiares constiruem-se, atualmente, em um dos grandes problemas do TCSP. A moradia entendida aqui como um conjunto de condições que compõe os conceitos de qualidade de vida, considerado as fragilidades e a inexistência de infraestrutura sanitária mínima, como banheiro por exemplo. Somado a inexistência de saneamento básico, como a falta de água tratada, esgoto, destinação de resíduos sólidos e do lixo doméstico, mantém essas famílias rurais em precárias condições habitacionais, concorrendo para o aumento da incidência de doenças. Aliado a esse quadro, a baixa renda, a ausência de infraestrutura adequada (energia elétrica, saneamento básico – água e esgoto e sistemas de comunicações), mantém a exclusão das formas de comunicação modernas e do acesso à internet. Essas condições desfavoráveis contribuem para o aumento do êxodo rural, principalmente dos jovens, que migram ilusoriamente em busca de maior qualidade de vida. Objetivo Geral: 3. Objetivo Melhorar a qualidade de vida evitando o êxodo rural. Objetivos Específicos: - Construir e/ou reformar moradias de acordo com a Cultura e necessidade das famílias; - Instalar sistemas comunitários de abastecimento de água tratada; - Promover a correta destinação de dejetos e águas usadas; - Implementar programas de coletas seletivas de resíduos sólidos; - Expandir e melhorar a rede de energia elétrica; - Implementar sistemas de comunicação comunitária, telefonia móvel e acesso a internet. Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar. 4. Público-Alvo COHAPAR , SANEPAR, COPEL, SEAB, CEF, EMATER, SETP 5. Órgão Responsável Programa com início em 01/01/2012 à 31/12/2015. 6. Horizonte Temporal Sugestão do TSCP – transformar em Política Pública; - Levantamento de dados em conjunto com os órgãos colaboradores; 7. Estratégia de - Diagnósticos das necessidades; Implementação - Beneficiar prioritariamente famílias de baixa renda que não acessam as Políticas Públicas por falta de documentação que compravam a posse da terra; - Parcerias com os CMDRS, Entidades de Agricultores, Sindicatos, Cooperativas de Habitação, Instituto EMATER, Instituto Federal do Paraná, UNICENTRO (Engenharia Ambiental) Prefeituras e demais organizações da agricultura familiar e de apoio; - Capacitação das famílias para utilização de tecnologia e demais ações para a efetivação do programa; 8. Valor do Programa O valor global só poderá ser orçado após as definições oriundas dos diagnósticos. 6 PROPOSTA 2 – Readequação, Conservação de Estradas Rurais e Conscientização de Manejo de Solos Território Centro-Sul do Paraná Responsável pelas Informaçãoes: Igor Zampier Data de elaboração: 13/06/2011 Telefone: (42) 3422 8787 E-mail: [email protected] Readequação, conservação de estradas rurais e conscientização de manejo de solos. 2. Problema / justificativa A Situação atual das estradas rurais municipais dificulta o transporte rural e agrícola, com um alto custo operacional por falta de conservação através de manejo de solos e destino das águas. A segurança no trafego do transporte escolar, o escoamento da safra agrícola, o fluxo de veículos de passeio. A escassez de recursos para investimento na conservação e manutenção das estradas por parte das prefeituras. Flexibilidade dos órgãos relacionados. Capacitação Técnica dos operadores e responsáveis pelos serviços municipais e conscientização dos produtores rurais no manejo de solos e destinos das águas. Efetuar ações de manutenção das estradas rurais dos municípios do 3. Objetivo Território. Objetivos específicos: - Implementar ação de manutenção de estradas; (readequação e conservação); e - Capacitação e conscientização de usuários e produtores. 1. Título 4. Público-Alvo Produtores Rurais (Escoamento da Produção), usuários do transporte escolar, moradores não integrados ao sistema produtivo e de ensino, técnicos e executores dos serviços. 5. Órgão Responsável Prefeituras Municipais através dos departamentos de Obras, Agricultura, Meio Ambiente, DER, CODAPAR, EMATER, SEAB, IAP, CMDRS e comunidades beneficiadas. 6. Horizonte Temporal Janeiro de 2012 a Dezembro de 2015 Programa de implementação continua. 7. Estratégia de Implementação Trabalho a ser desenvolvido em todos os municípios de maneira simultânea, em conjunto com as prefeituras e os órgãos relacionados. Reunião com CMDRS para identificação dos trechos a serem readequados. DER, SEAB e Prefeituras elaboram o plano de ação para realização dos trabalhos. Execução conjunta entre prefeituras e estado. Prefeitura através de Máquinas e mão de obra. Estado custeando óleo diesel e manilhas (tubos) pra bueiros. Capacitação dos responsáveis e envolvidos na execução da obra. Palestras educativas e conservacionistas para a comunidade. Utilização das Patrulhas Rurais para a conservação (temporária) dos trechos já restaurados. (Patrulha volante nos municípios) 8. Valor do Programa O Valor não pode ser precisado antes de um estudo prévio. 7 PROPOSTA 3 – Segurança Alimentar e Nutricional para a Agricultura Familiar e Comunidades Tradicionais Território Centro-Sul do Paraná Responsável pelas Informações: Lucia Wisniewski Diniz Data de elaboração: 10/06/2011 Telefone: (42) 3421 9100 E-mail: [email protected] Segurança alimentar e nutricional para a agricultura familiar e comunidades tradicionais 2. Problema / justificativa A agricultura familiar tem buscado inserir-se no mercado com produtos e métodos convencionais do agronegócio em detrimento da produção de alimentos. Esta tendência leva à queda da qualidade nutricional e à dependência de alimentos industrializados. A produção se pauta na produção convencional com uso de agroquímicos nos moldes do agronegócio, gerando dependência de insumos externos, onerando o custo de produção. Resgatar a produção de alimentos como atividade imprescindível na 3. Objetivo Unidade Familiar de Produção, valorizando as formas tradicionais de produção de alimento e as práticas agro-ecológicas. Promover a comercialização do excedente, por meio de mercados institucionais, convencionais, feiras. 1. Título 4. Público-Alvo Agricultores familiares, comunidades tradicionais e população carente. 5. Órgão Responsável SEAB / SETP 6. Horizonte Temporal Janeiro de 2012 a Dezembro de 2015. 7. Estratégia de Implementação Necessidade de inserção de instrumentos de gestão. Valorar a produção de auto-consumo. Amplo processo de capacitação para formação de técnicos para a transição agroecológica. Contratação de técnicos com formação agro-ecológica. Unidades descentralizadas do CPRA. Estímulo à difusão de sementes e raças crioulas. Sistemas agro-florestais Quintais orgânicos: frutas nativas e algumas exóticas; plantas medicinais Estratégias de implantação de pequenas criações IAPAR (Unidade Irati) como área de referência para a agricultura familiar – centro de referência regional para a agricultura familiar. Parceria com a Embrapa. Prever também uma demanda direta do CGT ao IAPAR. Valorização de novas matrizes tecnológicas e energéticas. Instalação de unidades transformadoras para grupos formais e informais de agricultores. Instalação de Unidades de Referência subsidiadas nas propriedades para o desenvolvimento de práticas agro-ecológicas. Disponibilização de recursos para a produção e distribuição de materiais gráficos e materiais didáticos. Fortalecimento da Comercialização nos programas Institucionais, nas feiras locais, quintais urbanos e outros. 8. Valor do Programa 8 2 TERRITÓRIO CAMINHOS DO TIBAGI COMPOSIÇÃO: 8 Municípios oficiais: Figueira, Curiuva, Ortigueira, Telêmaco Borba, Ventania, Imbaú, Reserva, Tibagi. E o município de Tamarana aguardando homologação da Secretaria do Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário. 9 O Território Caminhos do Tibagi reúne um conjunto de municípios que ocupam parcela da extensa região denominada "Paraná Tradicional", cuja história de ocupação remonta ao século XVII e atravessa os prolongados ciclos econômicos do ouro, do tropeirismo, da erva-mate e da madeira, onde outrora apresentava vastas áreas de campos naturais abertos e planos. Em meados do século XIX as bases econômicas que caracterizavam a região entram em declínio, desde então as atividades têm se polarizado para indústria papeleira sediada na localidade chamada Harmonia, distrito de Tibagi, hoje município de Têlemaco Borba. Com a criação dos conselhos municipais houve participação mais efetiva de agricultores, com o ingresso das mulheres nos conselhos ainda que em número muito baixo, porem avançou a organização para o desenvolvimento rural agrícola. Com o incentivo do governo federal a partir do ano 2000 a discussão avança significativamente, chegando a formação do pré Território Caminhos do Tibagi. Em Junho de 2003 acontece a primeira reunião com os representantes de representações da Sociedade Civil e Poder no Centro de Formação Humana de Telêmaco Borba irmã Rosa Martin. Reunião esta para o nivelamento de informações e esclarecimentos e formação de um fórum de desenvolvimento sustentável, sócio cultural, educacional econômico, e preservação do meio ambiente, dando-se destaque para a pedagogia da alternância, que forma e informa quanto a produção e comercialização da agricultura familiar. Nesta reunião foi marcado o primeiro seminário regional de desenvolvimento sustentável. Em Novembro de 2003 realizou- se o primeiro Fórum Microrregional de Desenvolvimento Territorial Sustentável, a partir do qual aconteceram visitas e reuniões em cada um dos municípios para a sensibilização dos agentes municipais incluindo os prefeitos. Durante o Seminário Intermunicipal de Agricultura Familiar, realizado em Reserva, iniciou-se a discussão sobre o desenvolvimento da região e, em novembro do mesmo ano, constituiu-se o Fórum de Desenvolvimento Territorial. A denominação inicial de Área de Programação Integrada dos Campos Gerais foi substituída, em 2005, por “Território Caminhos do Tibagi” Com este cenário de fundo, tem-se o território Caminhos do Tibagi, o qual é integrado hoje por oito municípios. Já existe a solicitação oficial e a aprovação por parte do Colegiado Territorial e do CEDRAF a inclusão do município de Tamarana para vir a integrar o território, até o momento o Colegiado e o município continuam aguardando o posicionamento da SDT quanto a sua inclusão. PROPOSTAS: 1. Desenvolvimento da Agropecuária no Território Caminhos do Tibagi; 2. Estruturar a Rede de Atendimento em Saúde Básica e Especialidades; 3. Construção e Readequação de Estradas. 10 PROPOSTA 1 – Desenvolvimento da Agropecuária no Território Caminhos do Tibagi Território Caminhos do Tibagi Responsáveis pelas informações: Walmar Eidam e Gilmar de Jesus de Moura Telefone(s)para contato: 42 8842 7169, 42 8824 9039 e 43 9167 1564 Data da elaboração: 09 de junho de 2011 Email dos responsáveis: [email protected]; [email protected]; [email protected] 1. Título Desenvolvimento da Agropecuária no Território Caminhos do Tibagi 2. Problema / justificativa O baixo IDH dos municípios que integram o território tem como causa principal o fator renda, sendo o território extremamente agrícola os índices se justificam pela precariedade do setor agropecuário, influenciado pela má conservação do solo, a falta de diversificação da produção, a falta de agregação de valor aos produtos (agro industrialização), falta de assistência técnica, dificuldade de acesso ao crédito rural, poucos canais de comercialização da produção, dificuldade de escoamento da produção principalmente pela precariedade das estradas rurais. 3. Objetivo Elevar o IDH da população do Território, melhorando a qualidade de vida da população rural aumentando a renda familiar através da produção de alimentos com maior agregação de valor a produção e facilidade no transporte e comercialização da produção agropecuária. 4. Público-Alvo População Rural, Agricultores Familiares, Assentados da Reforma Agrária, Indígenas, Quilombolas, Pescadores e Vileiros das Vilas Rurais. 5. Órgão Responsável Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral e Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária e Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social. 6. Horizonte Temporal INICIO 01/2012 7. Estratégia de Implementação Baseado na realidade identificada através do diagnostico territorial realizado pelo CONDECATI elegendo prioridades como Investimentos em Assistência Técnica, Conservação e Readequação de Estradas Rurais, Construção de Usinas de Beneficiamento e Transformação de Leite, Construção de Centrais de Comercialização de Produtos Hortifrutigranjeiros, Construção de Usina de Extração de Óleo Vegetal, Distribuição de Calcário, Regularização Fundiária, Melhoria do Acesso ao Crédito Rural e das Políticas Publicas de Comercialização entre outras, Investimentos na Cooperativa de Apicultores – COCATIMEL. 8. Valor do Programa Valor Estimado do Programa ............................................... R$ 50.000.000,00 TÉRMINO 12/2015 11 Projetos NOME DO PROJETO DURAÇÃO ATUAÇÃO VALOR (R$) 1. Projeto de Usina de Biodiesel 48 Meses Elaboração de projeto ou implantação de 260.000,00 2. Produção e Transformação de Leite 48 Meses Melhorar produção/produtividade, com aumento da renda e melhoria da qualidade de vida das famílias. 3. Central de Comercialização 48 Meses Prover o Território de Infra-Estrutura visando a Centralização e redistribuição dos Produtos da Agricultura Familiar. 455.000,00 4. Abatedouro de Frangos 48 Meses Proporcionar, através do aprimoramento da cadeia produtiva e da construção de uma unidade de abate de frango, a valorização material da produção dos agricultores, gerando renda e alternativa à desvalorização do mercado ao produto do trabalho da agricultura familiar. 560.000,00 5. Moradias Rurais para Famílias de Baixa Renda 48 Meses Construir moradias para agricultores de baixa renda 6. Readequação de 160 km de estradas rurais 48 Meses 7. Melhoria de InfraEstrutura da Casa Familiar Rural 48 Meses 8. Unidades de Referencia e Validação em Fruticultura, Olericultura e Pecuária Leiteira 48 Meses 9. Abastecimento de água e esgotamento sanitário rural com preservação ambiental na área rural do território 48 Meses usina. famílias 1.800.000,00 de Melhorar o escoamento da produção, Proporcionar ao meio rural maior acesso aos serviços de saúde, lazer e educação, Diminuir o êxodo rural. Prover o Território de Infra-Estrutura visando potencializar os trabalhos com educação dos jovens agricultores e serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), através da Pedagogia da Alternância, aplicada nas CFR’s. A proposta de montagem de Unidades de Referencia e validação em Fruticultura, Olericultura e Pecuária Leiteira se torna fundamental pois será a oportunidade do jovem propor, praticar e validar tecnologias voltadas para a diversificação da agricultura familiar. Instalação de sistemas de saneamento básico, abastecimento e captação de aguá no meio rural. 15.000.000,00 5.000.000,00 300.000,00 300.000,00 2.680.000,00 Os municípios da região enfrentam muitas dificuldades no abastecimento de água e esgotamento sanitário, fazem a captação em córregos e nascentes sem proteção e os dejetos são jogados nos arredores da moradia 12 10. Ensino Diferenciado A Jovens Indígenas 48 Meses Estender O Programa de Educação do Jovem Rural ao Jovem Indígena 11. Centro de Recepção Turística e Comercialização de Produtos Regionais “Caminhos do Tibagi” 48 Meses Infra-Estrutura, Comercialização e Serviços de Apoio à Produção 12. Criação de Roteiros Turísticos Caminhos do Tibagi 48 Meses A região necessita de desenvolver produtos turísticos aproveitando a potencialidade para o Turismo Rural e para o ecoturismo. 13. Sinalização Viária e Turística Caminhos do Tibagi 48 Meses A região necessita de canais de comercialização dos diversos produtos advindos do artesanato, agricultura familiar, de grupos tradicionais e do turismo. 2.500.000,00 14. Calcário 48 Meses Correção dos solos, visando aumento da produção agrícola familiar e conseqüentemente aumentando a renda da mesma. Com a aquisição média de 5.000 toneladas por municípios. 2.182.500,00 16. Desenvolvimento da Agroindústria Artesanal de Alimentos e do Artesanato Rural, Urbano e Indígena, do Território Caminhos do Tibagi 48 Meses 17. Desenvolvimento da Apicultura 48 Meses 18. Construir e Implantar Abatedouros de Suínos e Bovinos 48 Meses 19. Técnica Território 48 Meses Assistência Para o 20. Produção E Transformação De Leite Proporcionar ao pequeno produtor condições para processar produtos de origem vegetal e animal, em pequena escala e semi-industrialmente, aumentando o seu valor agregado; Viabilizar o Desenvolvimento da Apicultura através da continuidade dos projetos em andamento Abater com segurança e ter liberação do Serviço de Inspeção Estadual de Suínos e Bovinos em Todo o Território Caminhos do Tibagi Contratar funcionários auxiliares administrativos em todas as unidades municipais da EMATER para que os técnicos possam atuar a campo 48 Meses Melhorar produção/produtividade, com aumento da renda e melhoria da qualidade de vida das famílias. 230.000,00 1.200.000,00 176.000,00 348.000,00 350.000,00 1.600.000,00 691.000,00 1.800.000,00 13 PROPOSTA 2 – Estruturar Rede de Atendimento em Saúde Básica e Especialidades Território Caminhos do Tibagi Responsáveis pelas informações: Ana Paula Santana Fernandes, Isabela Mudri, Valdenice dos Santos Garcia Silva Alves Telefone(s)para contato: 42 3904 1691, 3904 1644, 43 3398 1974 e 43 9167 1564 Data da elaboração: 09 de junho de 2011 Email dos responsáveis: [email protected] ; [email protected]; [email protected]; [email protected] 1. Título Estruturar a Rede Especialidades de Atendimento em Saúde Básica e 2. Problema / justificativa Os municípios do Território Caminhos do Tibagi, na sua maioria possuem uma vasta extensão rural, dificultando o acesso da população aos serviços de saúde. Seguindo as diretrizes de regionalização, integralidade, equidade e universalidade, proporcionando melhores condições de trabalho e de qualidade de atendimento aos usuários dos serviços de saúde. No Território Caminhos do Tibagi estas diretrizes não estão sendo atendida pela carência de melhores condições de trabalho, oferta de serviços em quantidade e qualidade para toda a população, principalmente a da área rural. A Infraestrutura da rede de atendimento básica e especializada necessita de ampliações, reformas e equipamentos em caráter de emergência. O constante deslocamento de pacientes e a falta de atendimento básico e preventivo completam o quadro de precariedade da saúde no território como um todo. Para tanto, com a presente proposta, os municípios do território buscam atender a população de forma mais humanizada, com conforto qualidade e segurança. 3. Objetivo Objetivo Geral: - Dotar os municípios do Território Caminhos do Tibagi, em especial ao meio rural de Rede de Atendimento em Saúde Básica e de Especialidades. Objetivo Específico: - Proporcionar melhores condições de trabalho e qualidade no atendimento aos usuários do sistema único de saúde de forma humanizada e acolhedora ofertando um serviço eficiente, bem como ampliar, reformar e equipar a rede de atendimento básico e especializado presente no território, fazendo com que toda a população tenha acesso aos programas de saúde preventiva, atendimento básico e especializado no território. 4. Público-Alvo População usuária do sistema único de saúde. 5. Órgão Responsável Secretaria de Estado de Saúde. 6. Horizonte Temporal INICIO 01/ 2012 7. Estratégia de Implementação Organizar os serviços do sistema único de saúde de forma integrada e participativa nos municípios do território, através do diagnostico, planejamento e prioridades intermunicipais visando à integralidade do sistema e a reestruturação consciente. Capacitação e TÉRMINO 12/ 2015 14 envolvimento de equipes multidisciplinares na atenção básica de todo o território. 8. Valor do Programa R$ 35.000.000,00 15 Projetos: NOME DO PROJETO 1. NASF – Núcleos de Apoio a Saúde da Família 2. CEO – Centro de Especialidades Odontológicas DURAÇÃO ATUAÇÃO 48 Meses Implantar 04 equipes NASF Intermunicipal para atender os 09 Municípios por 48 Meses 48 Meses Implantar 04 CEO – Centro de Especialidades Odontologicas Intermunicipal para atender os 09 Municípios por 48 Meses 48 Meses Aquisição de bens móveis e 3. Aquisição de imóveis para melhoria das Equipamentos e condições de trabalho das equipes Capacitação dos de saúde. Servidores para Custeio de Capacitação aos viabilizar o Programa Servidores Humaniza SUS 48 Meses Adquirir Equipamentos para os 4. Aquisição De Centros Cirúrgicos dos Hospitais Equipamentos Para Municipais e Regional, para Centro Cirúrgico realização de Cirurgias de Baixa Complexidade e Partos no Local 24 Meses Adquirir 09 ambulâncias para o 5. Aquisição de transporte dos pacientes do Ambulâncias Território atendidos pelo Sistema Único de Saúde, provenientes da atenção básica e especializada que necessitem de remoção simples e transporte aos locais de atendimento 48 Meses Instalar clinicas de fisioterapia nos 6. Infraestrutura para as municípios para uma infraClinicas de Reabilitação estrutura, qualidade de vida e e Fisioterapia estruturação da rede de atendimento em saúde básica e especialidades, pois os municípios não comportam a demanda que existe hoje. 48 Meses Garantir a viabilização do acesso 7. Projeto Hospedagem à saúde para a população carente Para Todos que necessita de tratamento médico fora de domicílio. 48 Meses Reformar e ou Construir no 8. Ampliação e Reforma mínimo uma Unidade de Básica e das Unidades Básicas e ou Especializada de Saúde em Especializadas de Saúde todos os 09 Municípios do Território, visando o melhor atendimento com qualidade, humanização e resolutividade da Atenção Básica TOTAL GERAL PROGRAMA PRIORITÁRIO 02 VALOR R$ 4.480.000,00 R$ 4.236.800,00 R$ 6.000.000,00 R$ 10.800.000,00 R$ 855.000,00 R$ 3.800.000,00 R$ 585.000,00 R$ 4.243.200,00 R$ 35.000.000,00 16 PROPOSTA 3 – Construção e Readequação de Estradas Território Caminhos do Tibagi Responsáveis pelas informações: Célio Martin Finta, Daniel Lopes da Silva, Paulo Tadeu Marcondes e Walmar Eidam Telefone(s)para contato: 42 3274 1085, 43 3547 1411 43 3398 1576, 42 8842 7169 e 43 9167 1564 Data da elaboração: 09 de junho de 2011 Email dos responsáveis: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] 1. Título Construção e Readequação de Estradas 2. Problema / justificativa As péssimas condições de conservação existentes nas rodovias pavimentadas, não pavimentadas e estradas rurais dos municípios do Território Caminhos do Tibagi fazem com que os produtores rurais não atinjam os resultados esperados para escoar suas produções. O meio rural depende muito do poder público para ter uma boa infraestrutura de transportes, para quaisquer ações de mobilidade no território, em especial para o escoamento da sua produção. A malha viária dos municípios que compõem o Território Caminhos do Tibagi é extensa, e a infra-estrutura disponível é muita vezes escassa e/ou prejudicada pela falta de conservação e de novos investimentos, o que dificulta o escoamento da produção e o acesso aos serviços básicos. 3. Objetivo 4. Público-Alvo Construir e Readequar estradas no Território Caminhos do Tibagi. Usuários das estradas rurais e rodovias do Território Caminhos do Tibagi Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, Secretaria de 5. Órgão Infraestrutura e Logística, Secretaria de Planejamento e Coordenação Responsável (somente indicar Geral e Secretaria do Trabalho Emprego e Promoção Social a(s) Secretaria(s)respo nsáveis 6. Horizonte Temporal 7. stratégia de Implementação 8. Valor do Programa INICIO 01/2012 TÉRMINO 12/2015 Mobilização dos municípios envolvidos no projeto com a elaboração do Plano de Trabalho Territorial. Integração entre os municípios do território através da pavimentação de rodovias intermunicipais estratégicas, bem como a melhoria na qualidade das estradas rurais com atendimento pelas patrulhas rurais mecanizadas através das micro bacias hidrográficas, inicialmente atender o maior número de usuários possíveis e que estejam inseridos nas cadeias produtivas promovendo a melhoria no escoamento da produção e o desenvolvimento econômico do Território. R$ 198.500.000, 17 Projetos: NOME DO PROJETO 1. Construção e Readequação de Estradas 2. Patrulhas Mecanizadas Rurais DURAÇÃO ATUAÇÃO 48 Meses Pavimentação Asfaltica Telêmaco Borba – Ortigueira...................85km Curiúva – Felisberto – Ortigueira ........... 55km Caetano Mendes – Tibagi...................... 38 km Imbau – Reserva.....................................35km TOTAL .................................................261KM Terceira Pista e ou Duplicação Harmonia – Imbau - ............................60,4 km 48 Meses Aquisição de 09 Patrulhas Mecanizada Rural para adequação de estradas rurais: preparação do leito da estrada – alargamento; Bueiros; Caixas de retenção; Abaulamentos do leito; Aterros VALOR R$186.615.000,0 0 Não conseguimos os valores R$ 11.885,00 18 3 TERRITÓRIO DA CIDADANIA INTEGRAÇÃO NORTE PIONEIRO COMPOSIÇÃO: 29 municípios: Abatiá, Congonhinhas, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Ribeirão do Pinhal, Santa Amélia, Santa Cecília do Pavão, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Carlópolis, Guapirama, Joaquim Távora, Quatigua, Ribeirão Claro, Salto do Itararé, Santana do Itararé, São José da Boa Vista, Siqueira Campos, Wenceslau Braz, Conselheiro Mairinck, Ibaiti, Jaboti, Japira, Jundiaí do Sul, Pinhalão e Tomazina, Santo Antonio da Platina e Jacarezinho. 19 O território Norte pioneiro foi formado pela união de 4 iniciativas territoriais sendo elas; iniciativa Divisa Norte, G5, Nordeste e Vale dos Rios das Cinzas, mais os municípios de Santo Antonio da Platina e Jacarezinho. A Iniciativa Divisa Norte é composta pelos municípios de Wenceslau Braz, Santana do Itararé, São José da Boa Vista, Siqueira Campos e Salto do Itararé, foi constituída em 1997 tendo como primeiro projeto o PRONAF infra-estrutura, o qual apoiou a cadeia produtiva do leite. Em 2002, o território incorpora o Programa EMATER, API Área de Programação Integrada contemplando todos os cincos municípios do território, imprimindo uma gestão descentralizada e participativa do desenvolvimento, buscando novas parcerias e ampliação das prioridades e ações intermunicipais, além de elaborar um Plano de Desenvolvimento Econômico. A Iniciativa Territorial G5 é composta pelos municípios de: Ribeirão Claro, Carlópolis, Joaquim Távora e Guapirama e Quatiguá. Formado por um grupo base de Prefeituras, STR's, EMATER, Agência de fomento e do Consórcio Intermunicipal e pelas Câmaras Municipais. O Território Nordeste é formado pelos municípios de Abatiá, Congonhinhas, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Ribeirão do Pinhal, Santa Amélia, Santa Cecília do Pavão, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Conselheiro Mairinck. A iniciativa Territorial Vale o Rio das Cinzas é formada pelos municípios de Ibaiti, Jaboti, Pinhalão, Tomazina, Jundiai do Sul, Japira, Santo Antonio da Platina e Jacarezinho. Após a junção das 4 Iniciativas Territoriais com duas Associações de municípios dois consórcios, dois Escritórios Regionais da EMATER e dois Escritórios Regionais da SEAB é da articulação destas 4 iniciativas e dos 29 municípios que formou-se o Território Integração Norte Pioneiro. Em 2007, o território é reconhecido pelo CEDRAF realiza a primeira reunião para a constituição de um Conselho Territorial e seis eixos de atuação com representação dos cinco municípios. PROPOSTAS: 1. Estradas; 2. Moradias; 3. Saneamento Básico; 4. Saúde. 20 PROPOSTA 1 – Estradas Território da Cidadania Integração Norte Pioneiro Responsáveis pelas informações: Câmara Temática de Agricultura Coordenadora Joana Lídia G. Murakami Telefone de contato: 43-3534-2161 – 43-9960-3350 Data da elaboração: de 31/03/2011 a 31/05/2011 Email dos responsáveis: [email protected] PROPOSTA – 1: ESTRADAS PROJETO 1 – Melhoria e conservação de Estradas vicinais Itens 1. Título Definição e/ou Providências Patrulha Rodoviária 2. Problema / justificativa Este projeto se justifica dentro da necessidade de planejar, caracterizar, organizar e nortear as ações relativas ao desenvolvimento, à expansão e melhoria da exploração da cadeia produtiva agropecuária, de forma conjunta e intermunicipal. O território é composto por 29 municípios localizados na região norte do Estado do Paraná que busca potencialização das Ações de Apoio ao Desenvolvimento ao Setor Agropecuário e o presente projeto é de extrema relevância, diante da necessidade e urgência da recuperação das estradas vicinais que dão acesso a zona rural dos Municípios, que se encontram em estado de emergência, e que se não forem recuperadas se tornarão intransitáveis e, conseqüentemente, a população que reside na área rural isolada, assim sendo, é de extrema prioridade a recuperação das referidas estradas, porque parte significativa da população que reside na zona rural necessita dessas estradas para se deslocar até os centros urbanos, seja para atender situações emergenciais de saúde, transporte escolar e, principalmente, para o escoamento da produção agrícola. O presente projeto proporcionará o retorno de tráfego adequado e seguro para os que dele precisam realizando, também, o atendimento de serviços aos produtores rurais de pequeno porte que não possuem condições de adquirir individualmente maquinários agrícolas devido ao alto custo de aquisição e manutenção. Dessa maneira, o presente projeto, justifica-se por viabilizar o atendimento do poder público como suporte para o desenvolvimento agropecuário proporcionando o escoamento e o aumento da produção e renda a uma parcela da população que não possui condições de investimento em máquinas agrícolas. A aquisição de quatro patrulhas compostas por duas motoniveladoras, um rolo compactador e sete caminhões caçamba basculante toco (4X2) irão complementar a patrulha agrícola dos municípios envolvidos como suporte, e beneficiar toda população do território que são apresentadas por meio de indicadores sintéticos e das variáveis socioeconômicas trazem para a discussão um conjunto de dados e informações que apontam para os avanços que já foram alcançados ao longo do tempo, e para as muitas fragilidades que ainda precisam ser superadas para que o desenvolvimento aconteça. 3. Objetivo Economia do transporte dos produtos e conseqüentemente agregação de valores aos mesmos. Com o escoamento de produtos agrícolas, pode-se ter aumento da 21 produção agrícola, e conseqüentemente aumento da renda familiar, com melhoria da qualidade de vida produtor familiar rural. 4. Público-Alvo Produtor Rural Familiar do Território Integração Norte Pioneiro. 5. Órgão Responsável SEAB – Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento 6. Horizonte Temporal Quatro anos. 7. Tipos de programas a) programa finalístico, quando resulta em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade; 8. Estratégia de Implementação Adequação de estradas rurais: preparação do leito da estrada – alargamento; Bueiros; Caixas de retenção; Abaulamentos do leito; Aterros; Formando de 04 patrulhas rodoviárias rurais disponíveis para cada Consórcio de Municípios do TINP. 9. Valor Orçamentário do Aquisição de quatro unidades de patrulha rodoviária rural, para o TINP, contendo cada patrulha respectivos implementos abaixo Programa – Fontes de descritos: Recursos - ( Governo estadual e outros..) 2 patrolas; 2 pás carregadeira; 1 esteira (trator); 2 retroescavadeira; 1 retroescavadeira hidráulica; 3 tratores de pneus (80 cv); 1 compactador; 3 caminhões truque, basculante, cap. 18 ton; 22 PROJETO – 1.1: Recape Asfáltico Itens 1. Título Definição e/ou Providências Recape asfáltico da PR 436 que liga Ribeirão do Pinhal a BR 153. 2. Problema / justificativa A rodovia que liga Ribeirão do Pinhal a BR 153, um trajeto de 53.740 mts trata-se de uma importante via de escoamento da produção agropecuária que hoje se encontra sem pavimentação. Neste trajeto estão localizados os distritos do município de Ibaiti, Vila Guay, Vassoural, Triolandia, Paulistinha, Assentamento Marimbondo que tem dificuldade em escoar sua produção industrial e agropecuária por não possuir uma rodovia pavimentada. Outro ponto que justifica a aplicação deste recurso é o acesso a Londrina que terá seu trajeto reduzido em cerca de cinqüenta quilômetros, diminuindo o custo de frete, melhorando o acesso de ambulância e transeuntes. 3. Objetivo Pavimentar o trecho que liga a BR a Ribeirão do Pinhal - Escoar a produção; - Facilitar o acesso a Londrina; - Melhorar as condições de Transporte Escolar. 4. Público-Alvo População residente nos municípios de Ibaiti e Ribeirão do Pinhal e seus distritos: Vila Guay, Vassoural, Assentamento Marimbondo, Triolandia, Paulistinha, além de toda população que se servirá da rodovia para transporte de pessoas e de cargas. 5. Órgão Responsável Secretaria de Infra-Estrutura e Logística Secretaria de Obras Públicas 6. Horizonte Temporal Quatro anos 7. Tipos de programas a) programa finalístico, quando resulta em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade; 8. Estratégia de Implementação Realizar pavimentação asfáltica no trecho referido da PR 436 que liga Ribeirão do Pinhal a BR 153; Realizar recapeamento da rodovia PR 151 que liga o Norte do Paraná ao Sul de São Paulo (Ribeirão Claro – Chavantes) percurso de 13 Km referente ao estado do Paraná. 9. Indicadores De acordo com levantamento local realizado em virtude do PTDRS, a região do entorno da rodovia PR 436 pode-se chegar aos seguintes indicadores: PRODUÇÃO LEITEIRA: seiscentos mil litros/mês. BOVINOS: quatro mil, cento e cinqüenta e quatro animais/mês; FRANGOS: aproximadamente setecentos e setenta e quatro mil, trezentos e vinte e cinco aves/mês; SUINOS: quinhentos e cinqüenta animais/mês. CAFÉ: quarenta mil sacas de café limpo/ano; MILHO: quatrocentos e setenta e cinco mil sacas/ano; SOJA: oitocentos e cinqüenta mil toneladas/ano; TRIGO: quatrocentos mil toneladas/ano; CANA: trezentas mil toneladas/ano; PRODUÇÃO INDUSTRIAL: um milhão e novecentos e vinte mil tijolos/mês. 23 PROPOSTA 2 – Moradias Território da Cidadania Integração Norte Pioneiro Responsáveis pelas informações: Câmara Temática de Ação Social Coordenadora Cintia Mara Lopes de Souza Telefone de contato: 43- 3569-1212 / 43-8831-5444 Data da elaboração: de 31/03/2011 a 31/05/2011 Email dos responsáveis: [email protected] PROPOSTA 2 – MORADIAS Itens Definição e/ou Providências 1. Definição de um programa do PPA Moradias Rurais para Famílias de Baixa Renda 2. Modelo de gestão por programas ( dentro orçamento publico). A gestão do projeto se dará através da Secretaria de Estado do Trabalho Emprego e Promoção Social e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, acompanhadas pela Câmara de Ação Social do TINP Projeto – 2.1: Moradias no meio rural ESTRUTURA DO PROJETO 1. Título 2. Problema / justificativa Construção de Moradias no Meio Rural A habitação especialmente rural tem sido nos últimos anos uma das principais bandeiras de lutas dos movimentos sociais. Isto, devido ao grande déficit habitacional na área rural, conseqüência da descapitalização da agricultura de pequenas propriedades, ou agricultura familiar. Entretanto, sabemos que o direito à moradia, devido à sua importância para a qualidade de vida das famílias, foi incluído na Constituição Brasileira por meio da Emenda Constitucional nº 26/2000, que alterou a redação original do art. 6º da Lei. Além disso, o Brasil assumiu o compromisso de garantir o direito à moradia digna a todos, ao assinar a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 (HOLZ e MONTEIRO, 2008). Com recursos reduzidos as maiorias dos agricultores utilizam este recurso para investimentos em benfeitorias ligadas a produção, em implementos agrícolas, investimentos na lavoura, etc. deixando de lado as benfeitorias para o bem estar da família, ou seja, a casa, a morada. Paralelo a esta questão, os créditos de habitação eram voltados ao meio urbano, com implantação de conjuntos habitacionais e financiamentos da casa própria. Enquanto que para os agricultores os investimentos e créditos todos eram voltados para a produção agrícola. Com dissemos na inicio, as lutas intensas dos movimentos sociais, demonstraram que famílias agricultoras necessitam de um lugar digno de moradia, e que precisavam de recursos para isto. Assim, as conquistas surgem, através de políticas públicas que os agricultores de forma organizada poderão ter acesso. Por muitos anos vimos as famílias de agricultores deixarem o meio rural por falta de acesso a infra-estrutura básica, em especial jovens 24 e adolescente que se constrangem em viver em situação tão precária, sem o mínimo de conforto e segurança. A falta de moradia adequada influencia no convívio familiar e social dos indivíduos por não possuir espaço para acomodar visinhos, parentes, amigos e dispor de espaço de convívio familiar, como refeições de forma coletiva, ou basicamente sentar para assistir TV com toda família. A habitação é um elemento quase tão importante quanto a alimentação e no mesmo nível do vestuário, faz parte de um conjunto de necessidades básicas do ser humano. Caracterizada, na maioria das vezes, por uma construção artificial, a casa tem como funções servir de abrigo, proporcionar segurança e conforto e favorecer o convívio familiar. Muitas Famílias de Agricultores neste Território vivem em situação de risco, pelas precárias condições de moradia, e sem recurso para investimento nesta necessidade básica, dependem única e exclusivamente do acesso a políticas públicas existências, sem burocracia e ágil. Assim sendo, este projeto busca a inserção das famílias no processo de desenvolvimento, através do acesso a moradia, assim como o exercício pleno da cidadania. 3.Objetivos Objetivo Geral: - Construir moradias para famílias de agricultores de baixa renda; Objetivos Específicos: - Melhorar qualidade de vida das famílias, dispondo de acesso a infra-estrutura básica; - Diminuir o êxodo rural das famílias e dos jovens, oferecendo-lhes moradias de segurança e comodidade. - Evitar os riscos inerentes à utilização de habitação sem condições de habitabilidade. 4. Público-Alvo Famílias de Agricultores de Baixa Renda, no total de 500 famílias 5. Órgão Responsável Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Economia Solidária e Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social. 6. Horizonte Temporal 4 anos 7. Tipos de programas. Programa finalístico 8. Estratégia de Implementação - Equipe de especialistas (engenheiro civil, assistente social, mestre de obras, economista doméstico, 1 representante indicado por município, 1 representante dos beneficiários) - Levantamento por município de necessidade e custos - Definição de modelo padrão - Organização da documentação por município - Reuniões com beneficiários e equipe - Apresentação do projeto pra financiamento - Construção e Avaliação 9. Valor Orçamentário Aproximadamente 50 unidades por município = 500 unidades, sendo do Programa – Fontes de o custo unitário igual R$ 20.000,00 totalizando R$ 10.000.000,00 Recursos - ( Governo estadual e outros..) 25 PROPOSTA 3 – Saneamento Básico Território da Cidadania Integração Norte Pioneiro Responsáveis pelas informações: Câmara Temática de Saúde e Meio Ambiente Coordenador Wagner Mancuso e Rafael Alvin Telefone de contato: 43- 3569-1118 / 43-9192-1622 / 43-96019565 Data da elaboração: de 31/03/2011 a 31/05/2011 Email dos responsáveis: [email protected] - [email protected] PROGRAMA – 3: SANEAMENTO BÁSICO Projeto – 3.1: Saneamento Rural e Urbano Itens 1. Definição de um programa dentro do PPA Definição e/ou Providências Saneamento Rural e Urbano 2. Modelo de gestão por Financiadores: secretaria de saúde, SEDU, FUNASA Gestores: colegiado territorial, administração municipal em parceria com o programas ( dentro fundo municipal de saúde e meio ambiente, conselhos municipais de orçamento publico). saúde e meio ambiente PROJETOS 1. Título Construir e Ampliar a Rede Coletora, Unidade de Tratamento e Coleta de Esgoto Sanitário. 2. Problema / justificativa O saneamento básico é um dos grandes temas brasileiros, e do Território Integração Norte Pioneiro que ainda faltam ser solucionados. Resolvendo todas as questões pendentes a respeito do saneamento básico, o país e o território terão grandes chance de prosperar. E o tratamento de esgoto faz parte da temática do saneamento básico. Essa situação do setor de saneamento no Brasil tem conseqüências muito graves para a qualidade de vida da população, principalmente aquela mais pobre, residente nas pequenas e médias cidades do interior. Da população diretamente afetada, as crianças são as que mais sofrem, 65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico (BNDES, 1998); a falta de saneamento básico é a principal responsável pela morte por diarréia de menores de 5 anos no Brasil (Jornal Folha de São Paulo - FSP, 17/dez/99); a eficácia dos programas federais de combate à mortalidade infantil esbarra na falta de saneamento básico (FSP, 17/dez/99); os índices de mortalidade infantil em geral caem 21% quando são feitos investimentos em saneamento básico. 3.Objetivo Objetivo Geral: Implantar o Esgotamento Sanitário e disponibilizar a no mínimo 80% da população urbana dos nos 29 municípios que constituem o Território Integração Norte Pioneiro. Objetivo Específico: O esgotamento disponível deverá ser constituído pelas atividades, infraestrutura e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados de esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o lançamento final no meio ambiente em condições que atendam a legislação específica. 4. Toda população residente nos 29 municípios do Território Integração Público-Alvo 26 Norte Pioneiro, priorizando a toda a população carente, crianças e idosos. 5. 6. Órgão Responsável SESA – Secretaria do Estado da Saúde Horizonte Temporal 2012 a 2015 7. Tipos de programas Programa finalístico 8. Estratégia de Implementação Identificar os municípios do Território Integração Norte Pioneiro com menor porcentagem de esgotamento sanitário na área urbana, apos identificação e aprovação pela câmara técnica da saúde e do colegiado territorial iniciar os primeiros projetos de implantação com esses municípios e gradativamente ir ampliando para todos os municípios envolvidos no projeto. Esse projeto é multidisciplinar 2012 – R$ 56.909,78 2013, 2014, 2015 - R$ 206.343.505,4 9. Orçamento Projeto – 3.2: Implantação de Coleta Seletiva Itens 1. Definição de um programa dentro do PPA Definição e/ou Providências Saneamento Básico 2. Modelo de gestão por Firmar dentro da Universidade Estadual do Norte do Paraná, através do Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios, ficando programas ( dentro responsável pela gestão e andamento do projeto e formando um orçamento publico). canal de acesso mútuo entre pesquisadores, produtores rurais e a equipe. O projeto será composto por uma equipe multidisciplinar, a qual será norteada por um profissional orientador e por profissional parceiro ou colaborador. A equipe multidisciplinar será composta por profissionais das áreas ambientais e de educação e estagiários de áreas afins, os quais serão responsáveis pelo planejamento e trabalho educação junto às crianças e adolescentes e a população dos municípios. A parceria com profissionais do Instituto Ambiental do Paraná, SEMA, prefeituras municipais, secretárias de educação será de extrema importância para o sucesso do referido projeto, pois concilia conhecimentos teóricos e de pesquisa da Universidade Estadual do Norte do Paraná com a imensa experiência de campo dos profissionais. PROJETOS 1. Título 2. Problema / justificativa Implantação da coleta seletiva A gravidade dos problemas ambientais pressupõe que as medidas para diminuir os impactos negativos no ambiente natural e na sociedade devem ser tão rápidas quanto foi o avanço de nossa ação predatória. A sociedade de consumo em que vivemos tem como hábito extrair da natureza a matéria-prima e depois de utilizada, descartá-la em lixões, caracterizando uma relação depredatória do seu hábitat. Assim, grande quantidade de produtos recicláveis, que poderiam ser reaproveitados, são inutilizados na sua forma de destino final. Num país, segundo o IBGE, que descarta 70% de seu lixo a 27 céu aberto (geração estimada de 100 mil toneladas/dia.), a necessidade de se estabelecer políticas para reverter este quadro, é urgente. O papel dos municípios e das comunidades é de extrema importância para a implantação de um sistema que minimize os impactos causados por esta forma de disposição. Cada vez mais os municípios encontram dificuldades para dar um destino adequado aos resíduos gerados pelas residências, comércio e indústrias. A implantação de um sistema de coleta seletiva para reciclagem de materiais seria uma solução para a redução significativa do volume de lixo gerado nos municípios (Atendendo a Lei Estadual nº 12.493 de 22/01/99 – Programa Desperdício Zero), além de poder contribuir com a geração de renda e na redução do consumo de recursos naturais. 3.Objetivos Objetivo Geral: Implantar sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos no meio rural dos municípios do Território Norte Pioneiro. Objetivos específicos: - Promover a inclusão social por meio de geração de trabalho e renda a partir da redução de resíduos nos municípios; - Estimular e Conscientizar a população sobre a importância da reciclagem do lixo; - Diminuir a quantidade de lixo despejada no lixão, com a conseqüente diminuição da contaminação do meio ambiente; - Treinar e capacitar colaboradores para levar as informações necessárias à comunidade; - Diminuição da exploração dos recursos renováveis e não renováveis, da poluição do solo, da água e do ar, melhoria da limpeza da cidade, aumento da vida útil dos aterros, redução do consumo de energia na fabricação de novos bens de consumo e diminuição do desperdício. - Melhoria na qualidade de vida da população. Geração de emprego e renda, melhorando a qualidade de vida das famílias e incrementando o consumo no comércio local. 4. Público-Alvo População em geral, dos Municípios que compõem o Território Integração Norte Pioneiro, inicialmente nos municípios de Jundiaí do Sul, Conselheiro Mairinck, Ibaiti, Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina 5. Órgão Responsável SEMA – Secretaria de Meio Ambiente. 6. Horizonte Temporal Quatro anos 7. Tipos de programas. a) programa finalístico, quando resulta em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade; 8. Estratégia de Implementação Realização de parcerias com as Prefeitura, Poder Judiciário, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Secretaria Estadual de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos (SEMA), entre outros Estruturação e legalização do local onde serão desenvolvidas as atividades de triagem, prensagem e comercialização do material reciclável. Capacitação dos envolvidos de forma direta na coleta seletiva em relação à coleta, triagem (separação), prensagem e comercialização do material reciclável. Conscientização da população atendida pela coleta seletiva sobre os impactos ambientais, separação do lixo, coleta seletiva e reciclagem. Aumento da renda e melhoria da qualidade de vida dos 28 envolvidos no processo. Suporte técnico e tecnológico na coleta de resíduos sólidos dos municípios. 9. Valor Orçamentário CUSTEIO: - Diárias: do Programa – Fontes de -Material de consumo especializado (combustível, material de Recursos - ( Governo expediente, material de informática e aquisição de acervo estadual e outros..) bibliográfico): - Bolsas de Estágio -Serviços de Terceiros Pessoas Jurídicas (Serviços gráficos: 10.000,00 CAPITAL: - Equipamentos Material Permanente (Nacionais): R$ 50.000,00 - Obras e instalações: R$ 250.000,00 VALOR TOTAL: R$ 300.000,00 29 Projeto – 3.3: Implantação de Poços de monitoramento em cemitérios Itens 1. Definição de um programa dentro do PPA Definição e/ou Providências PROGRAMA DE SANEAMENTO BÁSICO 2. Modelo de gestão por Firmar dentro da Universidade Estadual do Norte do Paraná, através do Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios, ficando programas ( dentro responsável pela gestão e andamento do projeto e formando um orçamento publico). canal de acesso mútuo entre pesquisadores, produtores rurais e a equipe. A parceria com profissionais extensionistas da EMATER – PR, Instituto Ambiental do Paraná, SEMA, prefeituras municipais e suas secretarias de meio ambiente. PROJETOS 1. Título Implantação de poços de monitoramento em cemitérios do Território Integração Norte Pioneiro. 2. Problema / justificativa A implantação de cemitérios em locais impróprios é uma realidade em muitos municípios gerando um local de poluição do solo e das águas subterrâneas. A instalação de poços de monitoramento é uma das medidas instituidas pela resolução 002/2009 da SEMA. Mediante a instalação dos poços de monitoramento é possível acompanhar a ocorrência de contaminação dos lençóis freáticos. 3.Objetivo Adequar os cemitérios dos municípios do Território Norte Pioneiro à legislação ambiental vigente. Monitorar a poluição dos lençóis freaticos pelo necrochorume. 4. Público-Alvo Municípios que compõem o Território Integração Norte Pioneiro. 5. Órgão Responsável SEMA – Secretaria de Meio Ambiente, firmando dentro da UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná, através do Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios, ficando responsável pela gestão e andamento do projeto e formando um canal de acesso mútuo entre pesquisadores, produtores rurais e a equipe. 6. Horizonte Temporal Quatro anos 7. Tipos de programas. Programa finalístico 8. Estratégia de Implementação Identificação dos cemitérios para caracterização de solo e lençóis freáticos, visitas para a definição de onde se localizarão os poços de monitoramento, implantação dos poços, análises periódicas das águas subterrâneas. O projeto será composto por uma equipe multidisciplinar, tendo um orientador da instituição de ensino superior e outro do órgão ambiental competente. Também serão integrados a essa equipe dois profissionais formados na área de atuação do projeto e dois estagiários de graduação nas áreas atuantes do projeto. O sistema de parceria entre as prefeituras municipais, órgão ambiental e instituição de ensino superior é de extrema importância para a execução e realização desse projeto pois vincula a pesquisa e ensino da Universidade Estadual do Paraná e toda a experiência de campo dos profissionais do órgão ambiental IAP e das prefeituras. 30 9. Valor Orçamentário do Programa – Fontes de Recursos - ( Governo estadual e outros..) Equipamentos: 2 notebooks, 1 impressora multifuncional, 1 aparelho de gps, 1 máquina digital, 1 caixa térmica de para estocagem de amostras, 1 conjuntos de frascos de vidro, 1 conjuntos de materiais para coleta de água, 1 medidor de ph Recursos humanos: 2 orientadores, 2 profissionais formados, 2 estagiários Transporte: véiculo Custeio: Diarias: Material de consumo especializado: Bolsas: Equipamento material permanente: Total: R$ 300.000,00 31 PROPOSTA 4 – Saúde Território da Cidadania Integração Norte Pioneiro Responsáveis pelas informações: Câmara Temática de Saúde Coordenador Wagner Mancuso Telefone de contato: 43- 3569-1118 / 43-9192-1622 Data da elaboração: de 31/03/2011 a 31/05/2011 Email dos responsáveis: [email protected] Itens 1. Definição de um programa dentro do PPA Definição e/ou Providências Ampliação e Melhoria da Atenção Primária Especializada 2. Modelo de gestão por Firmar dentro da Universidade Estadual do Norte do Paraná, através do Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios, ficando programas ( dentro responsável pela gestão e andamento do projeto e formando um orçamento publico). canal de acesso mútuo entre pesquisadores, produtores rurais e a equipe. O projeto será composto por uma equipe multidisciplinar, a qual será norteada por um profissional orientador e por profissional parceiro ou colaborador. A equipe multidisciplinar será composta por profissionais das áreas ambientais e de educação e estagiários de áreas afins, os quais serão responsáveis pelo planejamento e trabalho educação junto população dos municípios. A parceria com profissionais das prefeituras municipais, secretárias de saúde será de extrema importância para o sucesso do referido projeto, pois concilia conhecimentos teóricos e de pesquisa da Universidade Estadual do Norte do Paraná com a imensa experiência de campo dos profissionais. Projeto – 4.1: Ações Itinerantes 1. Título AÇÕES ITINERANTES NA PROMOÇÃO DA SÁUDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS NO TERRITÓRIO DO NORTE PIONEIRO 2. Problema / justificativa Sabe-se que existem vários fatores de riscos envolvendo o ser humano, mediante os problemas existentes há uma necessidade de levar mais informações, orientações e prevenções para melhorar a qualidade de vida da população. Assim através deste projeto pretende-se trabalhar nas comunidades carentes, abrangendo diversos agravos existentes que vem aumentando significativamente dentro da saúde publica, como prevenção de câncer, substâncias psicotrópicas, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, auto medicação, qualidade de vida dos idosos, hipertensão, diabetes, obesidade infantil e adulta, saneamento básico, saúde ambiental, doenças endêmicas, agrotóxicos e entre outros. Uma vez que existem pessoas que normalmente não têm a chance de ir até um profissional de saúde, por razões financeiras ou falta de tempo, podendo receber consultas e orientações gratuitamente por profissionais e acadêmicos das mais diversas áreas 3.Objetivo Objetivo Geral: Orientar na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e 32 gravidez precoce. Objetivos Específicos: - Demonstrar ao público os métodos contraceptivos e preventivos - Levar orientações relevantes das doenças oncológicas - Orientar o quanto as drogas licitas e ilícitas prejudicam o organismo do individuo - Conscientizar a importância de não realizar a auto medicação; - Incentivar hábitos saudáveis, para melhorar a qualidade de vida dos idosos; - Levantar o índice de hipertensos e diabéticos para estabelecer melhorias da qualidade de vida; - Conscientizar na reeducação alimentar dos problemas de obesidade infantil e adulta; - Levantar os riscos ambientais da região e promover uma educação ambiental; - Identificar as doenças endêmicas da região e desenvolver estratégias de prevenção; Comunidades carentes envolvendo homens, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, deficientes físicos, profissionais de saúde e educadores 4. Público-Alvo 5. Órgão Responsável SESA – Secretaria do Estado da Saúde 6. Horizonte Temporal 48 Meses 7. Tipos de programas Programa finalístico 8. Estratégia de Implementação Para a execução do projeto, necessitará de um veículo ônibus adaptado dentro dos padrões de atendimento em saúde, que será constituído por serviços vinculado a atender as necessidades da comunidade, sendo acompanhado pelo Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios – NEAT, vinculado no campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP-CLM de Bandeirantes Paraná, com profissionais e acadêmicos da área de saúde, Educação, Ciências Biológicas, Agronomia e Medicina Veterinária prestando atendimentos aos vinte e nove municípios que fazem parte do Território do Norte Pioneiro do Estado do Paraná no período de 2011 a 2014 O programa oferecerá ao público dos vinte e nove municípios do Norte Pioneiro com várias especialidades de serviços. Em um único dia, é possível fazer consultar médicas e de enfermagem, assistir a uma peça de teatro, palestras e oficinas educativas, mini-curso de capacitação profissional, orientações agrícola, leiteiras e muito mais. Espera-se que as comunidades que receberão os atendimentos levados pela equipe através do ônibus itinerante venham obter as informações e orientações sobre os diversos atendimentos relacionados a saúde publica. Estima-se que através das orientações venha resultar uma melhor qualidade de vida adequada nas comunidades visitadas, fazendo com que os mesmo procurem atendimento de saúde adequado e conseqüentemente gerando habito de vida mais saudáveis para o individuo 9. Valor Orçamentário do Programa – Fontes de Recursos - ( Governo estadual e outros..) MATERIAL HOSPITALAR E AMBULATORIAL - 10 Termômetros digitais - 10 rolo de algodão medicinal - 40 caixas de agulhas intradêrmicas 13x4,5 insulina -4 aparelhos de oxímetro de bolso 33 - 5 Esfigmomanômetros - 5 Estetoscópios -5 Aparelhos digitais de pressão arterial - 3 Aparelhos de glicose - 1 Balança de mesa - 1 Balança de chão -10 litros de álcool 70% liquido - 20 Caixas de descartes de perfurocortantes - 3 Próteses penianas - 3 Próteses genitais feminino - 1 Pacote de saco plástico para resíduos infectantes - 20 Caixas de luvas de procedimento tamanho P, M PRODUÇÃO GRÁFICA - 10 caixas de papel A4, 4 Toner laser, 1 Caixa de caneta, -10 Pranchetas EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTES -3 Tenda de Exposição, - 6 Conjuntos de mesas plástica, - 3 Notebook, - 1 Impressora laser, - 1 Maquina Digital Sony, - 3 Data Show, - 1 Tela de Projeção com tripé, - 1 Caixa de som amplificada, 1 Microfone profissional, - 1 Ônibus adaptado RECURSOS HUMANOS - 1 Orientador (NEAT/UENP) - 2 Coordenadores UENP -1 Profissional recém formado da área (Agrícola e Ambiental) - 2 Profissionais recém formados da área da Saúde - 1 Graduando de Enfermagem (Coordenador) - 2 Graduando de Enfermagem - 1 Graduando de (Veterinária) - 1 Graduando de (Agronomia) - 1 Graduando de (Biologia) CUSTEIO - Diárias: 65.000,00 - Serviços Especializados: 8.000,00 - Material de Consumo Esp. (Nacional): 50.000,00 - Serviços de Terceiros: 10.000,00 - Bolsas: 367.200,00 - Serviços de Terceiros pessoas Jurídicas: 8.000,00 - Veículo ônibus: 300.000,00 - Combustível: 60.000,00 - Produção Gráfica: 2.278,00 - Material Hospitalar e Ambulatorial: 4.945,00 Capital - Equip. Material Permanente (Nacionais): R$311.904,00 34 4 TERRITÓRIO DA CIDADANIA CANTUQUIRIGUAÇU COMPOSIÇÃO 20 municípios Campo Bonito, Guaraniaçu, Diamante do Sul, Nova laranjeiras, Marquinho, Goioxim, Ibema, catanduvas, Espigão do Alto Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Cantagalo, Três Barras do Paraná, Quedas do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Porto Barreiro Candói, Virmond, Foz do Jordão, Reserva do Iguaçu e Pinhão. 35 O Território Cantuquiriguaçu congrega 20 municípios que integram a Associação dos Municípios e é responsável pela representatividade política destes. Nos anos de 2002 e 2003 foi elaborado o Plano Diretor para o Desenvolvimento dos Municípios da Cantuquiriguaçu que apresentou como proposição de estrutura para a gestão territorial a criação de um Conselho Territorial de Desenvolvimento (Condetec), com caráter propositivo, normativo e deliberativo, formado por entidades públicas, privadas e nãogovernamentais da região e composto por plenário, assessoria e câmaras técnicas. Durante o ano de 2004 essa proposta foi efetivada com a instalação do CONDETEC, cujo regimento foi aprovado em 26 de março de 2004. O Condetec é integrado por 42 membros, sendo 21 representantes governamentais e 21 das entidades não governamentais indicados por entidades públicas, privadas e ONGs que atuam no Território, garantindo uma paridade entre instituições públicas e privadas (incluindo ONGs). Em 2004, o Conselho reuniu-se, em diversas oportunidades, para discutir temas de interesse do Território e que orientassem o processo de desenvolvimento territorial, bem como para estruturar cinco câmaras setoriais (infra-estrutura, agricultura, educação, saúde e assistência social e turismo). A estrutura criada é apoiada funcionalmente pela Associação de Municípios da Cantuquiriguaçu. Considerando os projetos já contratados e os que se encontram em fase de discussão e em contratação, o Condetec concluiu pela necessidade de criar uma estrutura de gerenciamento técnico no território que permitisse o acompanhamento dos programas e projetos, as interrelações entre as instituições existentes e responsáveis pela execução dos mesmos; bem como os indicadores que permitam identificar a evolução do desenvolvimento territorial. Assim para a consecução destes objetivos prevê-se a estruturação de uma Unidade de Gerenciamento Técnico (UGT) que se responsabilizará pela gestão técnica de programas e projetos territoriais em execução ou a serem executados. PROPOSTAS 1. Integração e acessibilidade no Território Cantuquiriguaçu. 36 PROPOSTA 1 – Integração e Acessibilidade do Território Território da Cidadania Cantuquiriguaçu Responsável pelas informações: James Guido Xavier Telefone(s) para contato: 42 3635 1854 / 42 8804 1069 Data da elaboração: 08 de junho de 2011. Email do responsável: [email protected] 1. Título Integração e acessibilidade no Território Cantuquiriguaçu. 2. Problema / justificativa Muitos Municípios do TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU não possuem uma ligação direta entre eles, dificultando a modalidade de sua população e a integração econômica intra territorial. O pagamento de pedágio para pequenos deslocamentos no interior do Território onera significativamente o transporte da produção agropecuária e desestimula as transações comerciais. O território não conta com um aeroporto pavimentado e balizado que permita operação noturna e movimentação de aeronaves de maior porte. 3. Objetivo Propiciar aos municípios limítrofes uma ligação direta através de rodovia pavimentada permitindo o aumento das relações econômicas e maiores possibilidades de acesso à saúde e educação superior no próprio espaço territorial. Viabilizar uma alternativa de deslocamento leste-oeste livre do pagamento de pedágio para inúmeros municípios do estado que utilizarão à nova via paralela ao Rio Iguaçu, além de servir como indutor do desenvolvimento da maior área destinada a reforma agrária no Estado do Paraná. Adequar o aeroporto municipal de Rio Bonito do Iguaçu para que possa operar com linhas comerciais da aviação regional, táxi aéreo e serviços de urgência. 4. Público-Alvo População urbana e rural dos municípios; População urbana: 132.459 População Rural: 114.925 Total: 247.384. 5. Órgão Responsável Secretaria de Estado dos Transportes (Infra Estrutura) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. 6. Horizonte Temporal INÍCIO: 2012 7. Estratégia de Implementação; Audiências públicas nos municípios a serem contemplados para a definição do traçado, implantação com recursos do tesouro do estado. 8. Valor do Programa O valor do Programa é obtido pela somatória dos valores de suas metas individuais: Meta 01 – Pavimentação da PR 364 Goioxim / Marquinho com 43,6 km Meta 02 – Estadualização e Pavimentação da Rodovia Cantagalo / entroncamento PR 364 no Distrito de Cavaco Cantagalo, com 18 km. Meta 03 – Abertura e pavimentação da Rodovia da Energia e da Reforma Agrária unindo os Municípios de Quedas do TÉRMINO: 2014 37 Iguaçu a Inácio Martins no Território Centro Sul, interligando as Usinas de Salto Caxias, Salto Osório, Salto Santiago, Cavernoso II, Santa Clara, Fundão, Segredo e Foz do Areia bem como 3.800 Assentados da Reforma Agrária, com aproximadamente 175 Km. Meta 04 – Alongamento da pista, pavimentação e serviços complementares no Aeroporto Municipal de Rio Bonito do Iguaçu (Salto Santiago - SSLS), com 1.500 metros. - Valor por km de pavimentação asfaltica incluindo abertura R$ 1.100.000,00 (um milhão e cem mil reais) - Valor Total R$ 261.910.000,00 38 5 TERRITÓRIO DA CIDADANIA PARANÁ CENTRO COMPOSIÇÃO 17 municípios: Altamira do Paraná, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Cândido de Abreu, Iretama, Laranjal, Manoel Ribas, Mato Rico, Nova Cantú, Nova Tebas, Palmital, Pitanga, Rio Branco do Ivaí, Roncador, Rosário do Ivaí, Santa Maria do Oeste e Turvo. 39 Em 2001 numa iniciativa conjunta entre a EMATER-PR, Associação dos Municípios do Centro do Paraná – AMOCENTRO e Prefeituras Municipais iniciaram-se as primeiras ações no sentido de levantar informações, diagnosticar as necessidades, organizar pessoas para estudar e buscar alternativas de possíveis soluções para os problemas demandados na região Central do Estado promovendo assim, a melhoria dos indicadores sociais e econômicos. Em 10 de julho de 2002 realizou-se o primeiro evento de nível Regional, com a participação de aproximadamente 500 pessoas representando os municípios envolvidos, tendo como estratégia a implementação de ações de forma articulada, com abrangência nos 17 (dezessete) municípios pertencentes ao Território, buscando assim, a integração e o desenvolvimento sustentável destes. PROPOSTAS 1. Implantação de um Hospital Regional de alta complexidade na cidade de Pitanga; 2. Pavimentação de rodovias de ligação entre os municípios do Território; 3. Implantação de Campus Universitário da Unicentro em Pitanga. 40 PROPOSTA 1 – Implantação de Hospital de Alta Complexidade no Município de Pitanga Território da Cidadania Paraná Centro Responsável pelas informações: Heloisa I. Jensen/Osvaldo Rachelle Telefone(s)para contato: 42 3643-1109/42 3646-1122 Data da elaboração: 10/06/2011 E mail do responsável: [email protected] / [email protected] 1. Título Implantação de um Hospital Regional de alta complexidade na cidade de Pitanga. 2. Problema / No âmbito do Território da Cidadania Paraná Centro não há hospital de alta complexidade, assim como não há leitos de UTI. São dezessete municípios justificativa que necessitam transportar os casos mais graves para centros maiores, como Ivaiporã, Campo Mourão, Guarapuava, Cascavel, Pato Branco e Curitiba, o que aumenta ainda mais os riscos, bem como os custos são elevados, pois o número de pessoas que necessitaram desse atendimento no ano de 2010 foi de aproximadamente 40% da população. Pitanga possui um hospital de referencia de media complexidade, que no entanto, não consegue atender a demanda de alta complexidade. Para buscar soluções na questão da saúde, seis municípios constituiram o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Centro do Paraná (Pitanga, Boa Ventura de São Roque, Santa Maria do Oeste, Nova Tebas, Manoel Ribas e Mato Rico), com possibilidade de participação de mais três municípios. Essa organização daria suporte a implantação do Hospital Regional de Alta complexidade, que atenderá a população do território. Além dos benefícios imediatos à população a implantação do hospital regional abrirá espaço para que as instituições de ensino superior e pesquisa se instalem no território, somando com o desenvolvimento intelectual e humano. 3.Objetivo Implantar e estruturar o Hospital Regional de alta complexidade no município de Pitanga para atender a população do Território da Cidadania Paraná Centro. 4. Será beneficiada a população de todos os municípios do Território da Cidadania Paraná Centro: Altamira do Paraná, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Cândido de Abreu, Iretama, Laranjal, Manoel Ribas, Mato Rico, Nova Cantú, Nova Tebas, Palmital, Pitanga, Rio Branco do Ivaí, Roncador, Rosário do Ivaí, Santa Maria do Oeste e Turvo, que somam 174.233 habitantes. Público-Alvo 5. Órgão Responsável Secretaria de Saúde do Estado. 6. Horizonte Temporal O programa é contínuo quanto a manutenção, e temporário quanto a estruturação física. Início: fev/2012 a jan/2014. 7. Estratégia de Implementação A estratégia é a construção e a implantação de um Hospital Regional com capacidade de atendimento de alta complexidade para a população do Território, com envolvimento na gestão do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Centro do Paraná. Outra estratégia é a regulamentação e cumprimento da Lei Estadual nº 16662 de 14 de dezembro de 2010, que torna Pitanga uma região administrativa, dessa forma ocorrendo a estruturação da Regional de Saúde de Pitanga. 41 8. Valor do Programa 42 PROPOSTA 2 – Pavimentação de Rodovias de Ligação entre os Municípios do Território Território da Cidadania Paraná Centro Responsável pelas informações: Heloisa I. Jensen/Osvaldo Rachelle Telefone(s)para contato: 42 3643-1109/42 3646-1122 Data da elaboração: 10/06/2011 E mail do responsável: [email protected] /[email protected] 1. Título Pavimentação de rodovias de ligação entre os municípios do Território. 2. Problema / justificativa Se observarmos o mapa rodoviário do território, percebe-se claramente a carência de rodovias asfaltadas e de qualidade, que promovam a integração do território. Inclusive uma sede de município não tem acesso veispavimentado, que é Mato Rico. Essa carência na infraestrutura rodoviária é negativa para a população em geral, uma vez que dificulta o deslocamento entre os municípios e também influencia negativamente a questão de serviços institucionais (de saúde, educação, transporte de passageiros) assim como serviços de produção (transporte de cargas, circulação de mercadorias e produtos). A pavimentação dessas rodovias além melhorar e dinamizar a economia entre os municípios também promove maior integração social. 3.Objetivo Pavimentar rodovias (municipais, estaduais e federais) nos municípios do Território. 4. Diretamente a população beneficiada será a dos municípios de: Pitanga, Mato Rico, Roncador, Altamira do Paraná, Laranjal, Santa Maria do Oeste, Campina do Simão, Cândido de Abreu, Rio Branco do Ivaí e Rosário do Ivaí. Somando uma população de 96.320 habitantes. E indiretamente a população total do Território da Cidadania Paraná Centro. Público-Alvo 5. Órgão Responsável Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, DER. 6. Horizonte Temporal O programa é de caráter temporário para pavimentação das rodovias, e contínuo para sua conservação. Início: mar/2012 Término: set/2015 7. Estratégia de Implementação A execução das atividades acontecerá na seguinte ordem: - Ligação à sede dos municípios: Trecho de Pitanga, Barra Bonita (Distrito), Mato Rico e Roncador; extensão de aproximadamente 70 quilometros. - Rodovias de Integração: - Trecho de Altamira do Paraná a Laranjal - extensão 28 quilômetros; - Trecho de Santa Maria do Oeste a Campina do Simão – extensão 35 quilômetros. - Trecho de Cândido de Abreu a Rio Branco do Ivaí – extensão 38 quilômetros. - Trecho de Rosário do Ivaí a Imbaú – extensão 90 quilômetros. - Trecho de Pitanga, ramal Cândido de Abreu com ligação interna para Prudentópolis, ligando o Território PR Centro ao Território Centro Sul, extensão de aproximadamente 80 quilômetros. 8. Valor do Programa 43 PROPOSTA 3 – Implantação de Campus Universitário da Unicentro em Pitanga Território da Cidadania Paraná Centro Responsável pelas informações: Heloisa I. Jensen/Osvaldo Rachelle Telefone(s)para contato: 42 3643-1109/42 3646-1122 Data da elaboração: 10/06/2011 E mail do responsável: [email protected] /[email protected] 1. Título Implantação de Campus Universitário da Unicentro em Pitanga. 2. Problema / justificativa Os 17 municípios que compõem o Território da Cidadania Paraná Centro possui apenas uma unidade de ensino superior gratuito, a extensão da Unicentro na cidade de Pitanga, com oferta de 03 cursos para estudantes dos municípios que fazem parte do Território. A extensão hoje é mantida a partir de um convênio com a prefeitura de Pitanga que é de aproximadamente 500 mil reais por ano. Essa forma de convênio, além de honerar apenas um município, não efetiva o desenvolvimento do ensino superior, uma vez que, o corpo docente não se estabelece no território. A carência de instituições de ensino superior, com instalações no território é tema de debates no Grupo Gestor já há longo prazo. As consequências dessa ausência são percebidas no número de pessoas com ensino superior atuando nos municípios do território, sem contar a perda de profissionais sem opção para qualificação e voltadas à temática local e territorial. A implantação e estruturação do Campus Universitário da Unicentro além de beneficiar diretamente os jovens e adultos do território com interesse no ensino superior, também beneficia a sociedade local. Com a efetivação do corpo docente e administrativo, há o fortalecimento social e intelectual, tornando o território atrativo para vários outros segmentos e investimentos. 3.Objetivo Estruturar e implantar o Campus Avançado da Universidade Unicentro no Território da Cidadânia Parana Centro - tendo município de Pitanga como sede e cursos de nível superior voltados a contemplar as caracteristicas e necessidades territoriais. 4. Público-Alvo A população beneficiada será a de todos os municípios do Território da Cidadania Paraná Centro: Altamira do Paraná, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Cândido de Abreu, Iretama, Laranjal, Manoel Ribas, Mato Rico, Nova Cantú, Nova Tebas, Palmital, Pitanga, Rio Branco do Ivaí, Roncador, Rosário do Ivaí, Santa Maria do Oeste e Turvo, que somam 174.233 habitantes. Inicialmente a população diretamente beneficiada será a de jovens e adultos. 5. Órgão Responsável SETI, SEED, Secretária de Infraestrutura. 6. Horizonte Temporal O programa é contínuo, porém a estruturação física e implantação do campus é temporária. Início: fev/2012 a jan/2014. 7. Estratégia de Implementação A estratégia é a de transformar a extenção em Campus Universitário, com construção de salas de aula, laboratórios, afiteatro, salas administrativas, biblioteca, quadra poliesportiva e restaurante universitário com os devidos equipamentos e móveis necessários, ou seja toda a infraestrutura; como também o quadro de profissionais para o funcionamento do Campus. 44 O envolvimento do Grupo Gestor do Território da Cidadania Paraná Centro nas discussões e definição dos cursos e as orientações Territoriais darão ao Campus o caráter almejado pelas diversas instituições que discutem o desenvolvimento. 8. Valor do Programa 45 6 TERRITÓRIO SUDOESTE COMPOSIÇÃO 42 municípios Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Eneas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Itapejara do Oeste, Manfrinópolis, Mangueirinha, Mariópolis, ,Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola D' Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São João São Jorge do Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê e Vitorino. 46 O território do Sudoeste do Paraná está localizado no Terceiro Planalto Paranaense e compreende uma área de 17.043 km2 de extensão, que representa cerca de 8% do território estadual. Abrange 42 municípios, situados entre a margem esquerda do Rio Iguaçu e a divisa com a região Oeste de Santa Catarina. Em 1997 a organização de um processo denominado de Pacto Nova Itália pretendia articular forças sociais locais, contudo, essa iniciativa se limitou à esfera do poder público municipal. Em 1998, é formado o Fórum Intergovernamental e da Sociedade do Sudoeste, participando 41 instituições de abrangência regional e representantes dos 42 CMDRS. Como principal resultado alcançado por esse fórum foi a elaboração do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Sudoeste do Paraná. Nos anos de 1998-99 um conjunto de instituições e organizações governamentais e da sociedade civil organizaram-se para a construção de políticas e instrumentos visualizando o desenvolvimento rural sustentável”. Desse processo resultou a formalização do Protocolo Geral de Cooperação e Parcerias e na assinatura da Carta do Sudoeste. No período de 2000 a 2002, foi criado um movimento chamado Consórcio Intermunicipal da Fronteira do Paraná, envolvendo os municípios de Capanema Planalto, Perola do Oeste, Bela Vista da Caroba, Ampére e Pranchita, depois são incluídas Realeza e Santa Izabel do Oeste. Em 2003 com a criação do SDT surge o PRONAT e são beneficiados 13 municípios da fronteira. Em 2004 passou a ser 27 municípios da Macro Região de Francisco Beltrão com a criação de um Colegiado com 24 entidades, 12 ONGS e 12 OGS. O avanço das discussões internas no colegiado territorial fez com que, em 2005, os quinze municípios pertencentes à microrregião de Pato Branco fossem inseridos no território do Sudoeste, chegando à atual configuração de 42 municípios. Essa mudança tornou o Sudoeste o território com o maior número de municípios do Brasil. PROPOSTA 1. Implementação da educação pública do/no campo; 2. Desenvolvimento da Agroecologia; 3. Acesso a terra, organização e estruturação das Unidades de Produção e Vida Familiar (UPVF). 47 PROPOSTA 1 – Implementação da Educação Pública do/no Campo Território Sudoeste Responsável pelas informações: Ari Silvestro Data da elaboração: 03/06/11 Telefone(s)para contato: 46 3524 2488 E mail do responsável: [email protected] 1. Título Implementação da educação pública do/no campo 2. Problema / justificativa 1- O atual sistema de educação estimula o êxodo rural 2- Desmonte das escolas publicas no campo e inadequação curricular 3. Objetivo Educação voltada para a realidade dos educandos e valorização a permanência no campo com vida digna. 4. Público-Alvo Crianças e jovens do meio rural 5. Órgão Responsável SEED Secretarias municipais de educação 6. Horizonte Temporal O programa de EDUCAÇÃO PUBLICA DO/NO CAMPO é contínuo, com início em Jan./2012 e término em Dez./2015. INÍCIO: (Janeiro/2012) TÉRMINO: (Dezembro/2015) 7. Tipos de programas a) programa finalístico, quando resulta em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade; 8. Estratégia de Implementação Construção e fortalecimento das escolas públicas do/no campo; Consolidação da Casas Familiares Rurais; Formação continuada dos educadores do campo; Realização de concurso público específico para educadores do campo com plano de cargo e salário valorizados; Implementação das diretrizes da educação do campo; (debates produzidos na articulação sudoeste e estadual da educação do campo) 9. Valor Orçamentário do Programa – Fontes de Recursos - ( Governo estadual e outros..) Atendimento aos 42 municípios com implementação das diretrizes nacionais de educação do/no campo. No primeiro ano infraestrutura para as escolas e após manutenção. No primeiro ano realização de concurso público específico para educadores do campo com plano de cargo e salário valorizados e após contratação. Formação continuada dos educadores do campo. O valor da proposta necessita de um estudo prévio juntamente com a elaboração dos projetos para atender as demandas apresentadas. 48 PROPOSTA 2 – Desenvolvimento da Agroecologia Território Sudoeste Responsável pelas informações: Nilton Luis Fritz Data da elaboração: 03/06/11 Telefone(s)para contato: (46) 3520 9191 E mail do responsável: [email protected] 1. Título Desenvolvimento da Agroecologia 2. Problema / justificativa 1- Contaminação progressiva do Meio Ambiente (água, solo, animais, plantas, agricultores) 2- Efeitos nocivos dos agroquímicos na saúde humana 3- Legislação sanitária, ambiental e comercialização inadequadas. 3. Objetivo Objetivo Geral: Desenvolver e implementar um programa de Agroecologia no âmbito dos municípios que compõem o Território Sudoeste. Objetivos específicos: - Produzir alimentos ecológicos e logística de disponibilização acessível a toda população, cabendo ao estado fazer investimento para disponibilizar esses produtos a população. - Implementar proposta que qualifique os processos nas agroindústrias familiares, visando adequação da legislação sanitária, ambiental e comercialização(SUASA) 4. Público-Alvo Agricultores Familiares Camponeses e consumidores urbanos. 5. Órgão Responsável Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. SESA CEASA 6. Horizonte Temporal O programa de desenvolvimento da agroecologia é contínuo, com início em Jan./2012 e término em Dez./2015. INÍCIO: (Janeiro/2012) TÉRMINO: (Dezembro/2015) 7. Tipos de programas a) programa finalístico, quando resulta em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade; 8. Estratégia de Implementação Programa de desenvolvimento de pesquisa em agroecologia feitas pelo IAPAR e CPRA e disponibilização ao público, ampliação a assistência técnica, capacitação de técnicos e agricultores em agroecologia através de um centro de capacitação. Construção de central regional e pontos de comercialização e de pequenas agroindústrias nos municípios e estruturação de logística para distribuição, armazenamento e comercialização dos produtos no âmbito intraterritorial e interterritorial. Implementação do programa de monitoramento da qualidade de água e de alimentos utilizados pelo MAPA/ANVISA, a nível territorial e fortalecimento da certificação de produtos orgânicos. 9. Valor Orçamentário Disponibilizar de forma facilitada crédito aos produtos ecológicos. 1. Massificar a produção de alimentos ecológicos e implementar a do Programa – logística de disponibilização a toda a população. Fontes de Recursos 2. Construção de central regional pública, com estruturação de ( Governo estadual e logística para distribuição, armazenamento e comercialização de outros..) alimentos da agricultura familiar e camponesa; 3. Viabilização de pequenas agroindústrias nos municípios e de pontos de comercialização dos produtos da Agricultura familiar e 49 camponesa; 4. Qualificar os processos nas agroindústrias familiares, adequando-os à legislação sanitária, ambiental e de comercialização(SUASA) 5. Programa de desenvolvimento de pesquisa em agroecologia feitas pelo IAPAR e CPRA com disponibilização ao público; 6. Ampliação da assistência técnica, da capacitação de técnicos e de agricultores em agroecologia através de um centro de capacitação; O valor da proposta necessita de um estudo prévio juntamente com a elaboração dos projetos para atender as demandas apresentadas e serem elaborados os memórias de cálculos e de prioridades dos projetos discriminados por ano até 2015. 50 PROPOSTA 3 – Acesso a Terra, Organização e Estruturação das Unidades de Produção e Vida Familiar (UPDVF) Território Sudoeste Responsável pelas informações: Ilário João Caglioni Data da elaboração: 03/06/11 Telefone(s)para contato: 46 3220 5900 E mail do responsável: [email protected] 1. Título Acesso a terra, organização e estruturação das Unidades de Produção e Vida Familiar (UPVF) 2. Problema / justificativa UPVFs sem documentações adequadas/legais na sucessão e ausência de condições básicas. Existência de famílias sem terra Existência de famílias desalojadas pelas barragens 3.Objetivo Promover o acesso a terra, regularização fundiária na sucessão familiar, organização da propriedade; melhorar a habitação rural, acesso a UPVF (estradas) e comunicação; acesso a políticas públicas (recursos). 4. Público-Alvo Agricultores Familiares e Camponeses, sem terra 5. Órgão Responsável SEAB, TELEPAR, AÇÃO SOCIAL, SEMA, COOHAPAR, SANEPAR, COPEL, ITCG 6. Horizonte Temporal O programa de Organização e estruturação das Unidades de Produção e Vida Familiar (UPVF) é contínuo, com início em Jan./2012 e término em Dez./2015. INÍCIO: (Janeiro/2012) TÉRMINO: (Dezembro/2015) 7. Tipos de programas a) programa finalístico, quando resulta em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade; 8. Estratégia de Implementação Construção e melhorias de moradias; saneamento básico, destino adequado do lixo reciclável (embalagens) e dejetos, ajardinamento, rodovias de acesso; energia, telefone, internet por rede elétrica. Crédito, disponibilização de terra, valorização das atividades rurais, legalização e titulação das propriedades. 9. Valor Orçamentário do Programa – Fontes de Recursos - ( Governo estadual e outros..) Construir ou melhorar moradias no meio rural Adequar, fazer manutenção das estradas vicinais Resgatar a produção de alimentos agroecológicos para o auto consumo da UPVF e para o mercado Acesso e pagamento justo pela energia elétrica Implantar sistema de comunicação comunitária, telefonia móvel e acesso a internet por rede elétrica Regularização Fundiária com legalização e titulação das propriedades Disponibilização de terra Política de valorização das atividades rurais. Construção de rodovias de acesso a todos os municípios do território sudoeste; Implementação do programa de monitoramento da qualidade de água e de alimentos utilizados pelo MAPA/ANVISA, em nível territorial e fortalecimento da certificação de produtos 51 orgânicos. O valor da proposta necessita de um estudo prévio juntamente com a elaboração dos projetos para atender as demandas apresentadas e serem elaborados os memórias de cálculos e de prioridades dos projetos discriminados por ano até 2015.. 52 7 TERRITÓRIO DA CIDADANIA VALE DO RIBEIRA COMPOSIÇÃO 7 municípios: Doutor Ulysses, Adrianópolis, Cerro azul, Tunas do Paraná, Rio Branco do Sul, Bocaiúva do Sul e Itaperuçu. 53 Na região onde está localizado o Território do Vale do Ribeira ocorreram, nas últimas décadas, várias iniciativas de desenvolvimento, predominando ações isoladas, sem maior articulação com a sociedade. Porém, algumas experiências foram decisivas na preparação do território para um processo sustentável de desenvolvimento, como o projeto Terra Solidária, atuando na formação de lideranças e na criação das cooperativas de Crédito com Interação Solidária, para acesso ao PRONAF e para a organização familiar. As duas iniciativas foram coordenadas pelo Fórum das Organizações Não-Governamentais. Em setembro de 2003, o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (CEDRAF) reconheceu a iniciativa da região, selecionando o território para receber apoio do MDA/SDT e ter prioridade de acesso aos recursos do PRONAF Infra-estrutura. A partir de 2004, a região integrou-se ao projeto da Mesorregião Vale do Ribeira/Guaraqueçaba, coordenado pelo Ministério da Integração. Dentro da estratégia de articulação de políticas públicas, ocorreu uma aproximação com a porção paulista do Grande Vale do Ribeira, compondo o Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local (CONSAD) Vale do Ribeira, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Na seqüência, o Ministério de Meio Ambiente integrou-se ao trabalho, aportando recursos da Agenda 21, mediante o Instituto para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania do Vale do Ribeira (IDESC). O território Vale do Ribeira tem como instância máxima de deliberação o Fórum de Desenvolvimento Territorial do Vale do Ribeira – Pr , sendo coordenado por um Grupo Gestor e assessorado por um Articulador Territorial. As entidades atuantes no território participam, também, da Agência de Desenvolvimento da Mesorregião Vale do Ribeira/Guaraqueçaba, coordenada pelo Ministério da Integração Nacional (MIN) e pelo CONSAD, juntamente com os municípios paulistas que compõem a região. Nota-se uma crescente participação dos diferentes setores do Governo Federal, Estadual e Municipal e das organizações da sociedade civil e de empresas privadas nas oficinas para construção do processo de desenvolvimento e na gestão dos empreendimentos territoriais. PROPOSTAS: 1. Integração da infraestrutura para a Cidadania nos municípios do Território do Vale do Ribeira/Paraná. 54 PROPOSTA 1 – Integração da Infraestrutra para a Cidadania nos Município do Território do Vale do Ribeira/Paraná Território Vale do Ribeira Responsável pelas informações: Prefeita Luciméri de Fátima Santos Franco (Presidente do Fórum do Território do Vale do Ribeira/Paraná) Telefone(s)para contato: (41) 3658-1855 Data da elaboração: junho/2011 E mail do responsável: [email protected] 1. Título Integração da infraestrutura para a Cidadania nos municípios do Território do Vale do Ribeira/Paraná 2. Problema / justificativa Historicamente, mesmo compondo a Região Metropolitana de Curitiba, a falta de integração física e de comunicação no Território Vale do Ribeira atinge toda a sua população (100.000 hab) com um recorte de 20.000 mais atingidos inclusive por isolamento geográfico e por restrições ambientais (citamos algumas das13 comunidades quilombolas que além do isolamento geográfico não tem acesso à energia elétrica, por estarem contíguas ao Parque das Lauráceas). A inexistência de algumas estradas entre comunidades e as demais com pouca condição de acessibilidade notadamente em período de chuvas, a ausência de pontes estratégicas no Rio Ribeira e no Rio Pardo, nas divisas com o estado de São Paulo, para a facilitação do transporte de pessoas e de produtos (transporte esse realizado por canoas e por outras estruturas criadas pelas comunidades dentro das suas possibilidades, de forma muito precárias e inseguras), e a restrita comunicação telefônica e digital, impedem o acesso de grande parte da população do Território do Vale do Ribeira aos direitos básicos de cidadania. Observamos aqui que essa população, excluída desses acessos, em geral não desenvolve um sentimento de pertença ao Estado do Paraná por terem maior acessibilidade às políticas públicas paulistas (ex.: telefone celular com central paulista, atendimento em saúde e educação pelo Estado de São Paulo). Dentro do Território ainda se identificam bolsões de pobreza que indicam a forte correlação entre esta situação e o isolamento geográfico. 3. Objetivos Objetivo Geral: - Dotar o Território Vale do Ribeira de uma malha viária adequada para o transporte e integração da população e comercialização de seus produtos. Objetivos Específicos: (i) melhorando as já existentes, (ii) abrindo novas vias para acesso entre algumas comunidades e, principalmente (iii) integrando o município de Doutor Ulysses com asfaltamento, aos demais município do Território. 2) Construir pontes para garantir a integração das comunidades e assegurar a qualidade de vida dessa população: a) ligação Adrianópolis com Itaoca/SP, com 200 metros de vão sobre o Rio Ribeira; b) ligação Adrianópolis com Iporanga/SP, com 100 metros de vão sobre o Rio Pardo; c) ligação Adrianópolis com Barra do Turvo/SP, através de 3 pontes com 100 metros de vão cada, sobre o Rio Pardo, integrando as comunidades São João, Córrego do Franco e Três Canais; 3) Implantar e integrar a rede telefônica fixa e móvel dentro do Território 55 do Vale do Ribeira, bem como disponibilizar sinal gratuito de satélite para a inclusão digital do conjunto da população. 4. Público-Alvo Toda a população do Território do Vale do Ribeira, notadamente os 20.000 habitantes mais atingidos por isolamento geográfico, que se encontram concentrados nos municípios de Cerro Azul, Doutor Ulysses e Adrianópolis (incluindo as 13 comunidades quilombolas). 5. Órgão Responsável Propomos a criação de um colegiado paritário (representações do Fórum do Território) para o gerenciamento do Programa proposto, reservando-se ao Estado o gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos. 6. Horizonte Temporal Início em Janeiro/2012 e término em Dezembro/2015, com planejamento e recursos previstos no PPA. 7. Estratégia de Implementação O Território do Vale do Ribeira está estruturado em sua rede viária em dois eixos: a) Eixo PR 092 - Itaperuçú/Rio Branco do Sul /Cerro Azul/Doutor Ulysses; b) Eixo BR 476 - Bocaiúva do Sul/Tunas do Paraná/Adrianópolis. No eixo "a" a obra estratégica é a pavimentação asfáltica de 50 km ligando Cerro Azul a Doutor Ulysses. No eixo "b" as obras estão concentradas na necessidade da construção de 5 pontes que totalizam 600 metros de vão. No que tange à construção de novas estradas, se prevê a necessidade de 120 km no eixo "a" e, 160 km no eixo "b". Em relação a manutenção viária, no eixo "a" há a necessidade de obras emergenciais em 400 km de estradas vicinais e, no eixo "b" há a necessidade de obras emergenciais em 550 km de estradas também vicinais. Ligação Cerro Azul a Tunas do Paraná (33 km). Em ambos os eixos a construção e a manutenção das estradas vicinais será realizada por duas patrulhas rodoviárias permanentes administradas e utilizadas de forma consensada entre os municípios de cada eixo. Lembramos aqui que, apesar do Território em questão estar enquadrado como Território da Cidadania, o fato de estar incluído na Região Metropolitana de Curitiba, o impediu de já ser beneficiado com as patrulhas rodoviárias com recursos federais já previstos. Como sabidamente as obras de infra estrutura demandam recursos significativos, há a necessidade de uma forte decisão política de inclusão e cidadania, com um efetivo aporte de recursos federais aliados a recursos estaduais e contrapartidas municipais. Só assim será garantida a implementação desta proposta. Em relação a comunicação telefônica fixa e móvel, bem como a inclusão digital, também há a necessidade de uma decisão política priorizando efetivamente o Território dentro de programas e projetos federais.. 8. Valor do Programa Pavimentação: Cerro Azul/ Dr.Ulysses- R$ 75 milhões Pavimentação: Cerro Azul/ Tunas Do Paraná- R$ 50 milhões Construção Pontes: (600 metros de vão-5 pontes)-R$6,6 milhões. Recuperação de Estradas Vicinais Municipais: (950 Km)-R$16,1 milhões. Construção de estradas vicinais municipais: (280 km)-r$11,2 milhões. Telefonia Fixa Rural: 500 orelhões. Internet-sinal de satélite liberado para todas as salas digitais comunitárias. 56