2013, 2014, 2015, 2016...
Novamente, começar de novo!
Seria melhor 2013, 2014, 2017...
Quem poderia dizer que depois de anos aproveitando ritmo de crescimento e
expansão expressivo da economia Brasileira, seríamos novamente desafiados à
necessidade de superação. Obstáculos como poucas vezes vistos são novamente
impostos à sociedade de consumo e produtiva Brasileira. Injusto. Literalmente,
injusto ter novamente que lidar com o fantasma e o filme do terror da inflação,
dos juros altos, da escassez de crédito, da recessão, redução do ritmo de
crescimento, estagnação, cancelamento de projetos, suspensão de investimentos,
inadimplência, alta exacerbada do custo de vida, aumento de impostos, crise de
credibilidade, brasileiros deixando o Brasil, pessimismo, desemprego, corrupção,
perda de moral e ética em todas as esferas públicas...
Novamente?
Brasileiros enquanto personagens de consumo e o setor produtivo, as empresas
e empresários, fizeram um excelente exercício de casa nos últimos anos.
Investimentos, expansão, geração de empregos, desenvolvimento das subregiões Brasileiras, conversão high-tech, redução da distância do mundo
globalizado para o nosso mundo doméstico, elevação do padrão de serviços,
elevação da mão-de-obra através de qualificação profissional...
Foram muitos os ganhos e muitos os acertos.
Inegáveis as melhorias, o padrão brasileiro, a mudança de comportamento e
hábitos.
Definitivamente o Brasileiro sofisticou seus hábitos de consumo. Tornou-se mais
exigente e bem mais atento. Tornou-se viajante frequente. Elevou seus padrões
de expectativas e teve exposto no mercado doméstico no que chamamos de uma
vasta premiumnização = padarias, cafeterias, sorveterias, livrarias, farmácias,
açougues, postos de gasolina e tantas outras referências se tornaram especiais e
não mais somente básicas.
O Brasil nos últimos anos, e que fique claro que não estamos falando de um
período de 12 anos ou 5 anos, mas de um ciclo importante de um pouco mais de
20 anos, transformou-se. Tornou o simples, em especial. O básico – ordinário em
extraordinário. E a reboque, os Brasileiros gostaram dessa aventura.
E é justamente essa aventura que me faz afirmar que não estaremos dispostos a
abrir mão dessas conquistas. Não somente consumimos, mas gostamos de
consumir e principalmente, aprendemos a consumir.
Vivemos e experimentamos mudanças extraordinárias.
Infelizmente a conta da má gestão pública será paga novamente por todos nós,
Brasileiros na pessoa RG/CPF e na pessoa empresário CNPJ. Mas, Cazuza já
perguntava: “Brasil mostra a sua cara, quero ver quem paga para agente ficar
assim”.
Teremos que começar novamente.
Investir forte na inovação. Conhecer, segmentar e cuidar de clientes e
principalmente não mais subestimá-los e definitivamente, se relacionar.
Dormir mais tarde e acordar mais cedo. Trabalhar arduamente para mudar o
jogo do placar negativo. Focar. Garantir precisão em projetos. Aumentar
produtividade e a conversão. Criar conexões emocionais, incrementando o
desejo e não a necessidade.
Tornar a atual crise em oportunidade de reinvenção. Explorar novas
oportunidades e incrementar a oferta de serviços.
Iniciamos forçadamente a partir desse ano a necessidade de viver coisas novas e
garantir relevância contemporânea para que consumidores optem e prefiram
nossos produtos e serviços. Consumidores esses que se tornaram mais
cautelosos e por isso, tomarão decisões mais conscientes e inteligentes. Não o
consumo mais barato, mas a escolha será mais criteriosa.
Afinal, não abriremos mão da nossa conquista de alto grau de exigência.
Teremos que reinventar a forma de vender produtos e serviços, apresentando os
mesmos com alma, irradiando alegria, confiança e otimismo.
Darwin dizia: “Não sobrevivem os mais fortes e nem mais os inteligentes, mas os
que melhor se adaptam”
Ok Brasil estamos novamente atentos ao chamado. Sobreviveremos porque
definitivamente somos capazes de nos adaptarmos.
Mas, até quando isso?
Não poderíamos somente pular do ano de 2014 para o ano de 2017 direto sem
parada?
Carlos Ferreirinha
Fundador Presidente
MCF Consultoria – 14 Anos Traduzindo Luxo em Gestão
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