do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Não mais do que uma idéia Fotos Arquivo Pessoal 5. Os outros vereadores organizarão as filas e distribuirão senhas para não haver tumulto. 6. Os funcionários da Câmara ficarão encarregados da distribuição de café, água e até um lanchinho, caso alguém começar a passar mal na fila. 7. Caso haja alguma encrenca na fila ou no atendimento, um vereador advogado cuidará de dar assistência jurídica. Caso aproveitem alguma parte desta idéia eu ficarei grato. Desculpem-me por eventuais erros. Confesso que sou amigo da maioria dos vereadores e também sou culpado por tudo o que vem acontecendo, porque votei em um deles". Escreve-nos o Zé, leitor contumaz desta página: "Hoje acordei bem humorado e resolvi passar uma idéia para os vereadores de Mogi das Cruzes: 1. Transforma-se uma das salas da Câmara Municipal em um consultório médico. 2. Como três vereadores médicos, cada um fará um plantão de três horas, consultando gratuitamente os munícipes pobres. Assim, teríamos 9 horas de funcionamento. 3. Com o dinheiro que a Câmara tem para gastar (que não é pouco), monta-se uma farmácia para fornecer remédio gratuito para as pessoas consultadas. 4. A farmácia poderá ser "organizada e gerenciada por dois ou três vereadores. Uma farmácia na Câmara Municipal? Com certeza haverá alguma lei a impedir esta proposta. Abraços do José" Vou mudar para Miami Há algum tempo - e isto já se comentou aqui - um amigo ficou minutos a fio dissertando sobre as hipóteses do que teria ocorrido se Braz Cubas, ao invés de fundar Mogi das Cruzes às margens do Tietê e São Vicente às margens do Atlântico, tivesse invertido seus propósitos e fizesse da Ilha Porchat e da Ponte Pênsil parte de Mogi, deixando o distrito de Braz Cubas como a Praia Grande. Ele falou, lançou várias teorias e todos nós nos divertimentos bastante com a idéia estapafúrdia. Pois não é que, outra noite - esta mais recente - alguém se pos a uma teoria semelhante. Mas, com muita distância de diferença. E disse, alto e bom som, que iria se mudar para Miami. Quando todos se surpreenderam, ele se dispôs a uma concessão e afirmou: "Está bem; ao invés de mudar para Miami, eu vou comprar uma casa ou um apartamento por lá e vou passar minhas férias perto de Coconute Grove". Todos continuamos surpresos. Ele tentou, então, se explicar: "Veja só, meu filho mais velho cismou de procurar um apartamento na praia. Foi bater na Riviera, dizendo que é perto de Mogi e me trouxe os preços. Se for uma quitinete, dessas que eles apresentam pomposamente sob a denominação de flat, mas que na, na verdade, se você entra na cozinha quem está lá tem de sair, vai custar de R$ 140 mil a R$ 160 mil. Coisa de 35 a 40 metros quadrados. Ouvi, ouvi, ouvi. Uns dias depois levei a ele o caderno de classificados do Miami Herald e mostrei-lhe a propaganda de alguns condomínios à venda. Um deles, a 30 quilômetros da Brickell Avenue (centro de Miami), tinha escola, clube, quadras, shopping, piscinas e casas com 140 metros quadrados. Custavam U$ 75 mil, prontinhas e equipadas com geladeira, fogão, telefone e televisão. Pagava-se 20% (U$ 15 mil) de entrada e o restante (U$ 60 mil) parcelado em 20 anos com juros de menos de 10% ao ano. Coisa de U$ 300 a U$ 350 ao mês. Ele ouviu, pensou e disse-me: "Tudo bem, mas e a passagem para ir até lá?" Eu reagi imediatamente: quanto custa o condomínio do apartamento da Riviera? Ele concordou: o condomínio custa entre R$ 400 e R$ 500 e uma passagem para Miami entre U$ 500 e U$ 600. Ida e volta, com a vantagem de contar a milhagem da empresa aérea e ganhar uma, de graça, a cada cinco viagens pagas. E tem mais. Muito mais: um carro médio brasileiro custa mais de R$ 30 mil e, se for equipado, passa dos R$ 50 mil. Vide o Vectra. Em Miami disse-lhe eu - , podemos comprar um esportivo equipado por U$ 17 mil e parcelá-lo, por exemplo, em 50 meses. Juros lá embaixo. Algo entre U$ 300 e U$ 400 por mês. Se não gostar do esportivo, compre uma BMW. Vai sair pelo mesmo preço, um tiquinho a mais quem sabe. O rapaz pensou, pensou. Fez as contas. Descobriu que na Riviera o metro quadrado do dito flat custa R$ 3.500 a R$ 4.000. E que o metro quadrado no condomínio em fe-felfeRiviera ou Miami, onde você preferia ter um apartamento? • • • Miami custa entre U$ 500 e U$ 600. Perguntou-me, então, quanto ganha um operário em Miami (U$ 600 por semana, no mínimo) e quanto ganha um operário na Riviera (R$ 600 por mês, no máximo). Perguntou-me ainda: quanto ganha um operário de montadora de carro nos Estados Unidos (U$ 3.000 por mês) e quanto ganha um operário de montadora no Brasil (R$ 1.500 por mês). Queria saber, então, os motivos de tanta distorção. Respondi-lhe com uma pergunta: você votou em quem? Então pergunte a quem você elegeu que eu, para isso, não tenho resposta. •A G I G G H J K O B A D T X H U F G E R E V I I G C K O M M B A H D A R D I L F T A U E Q G L u N O E B N J C A G N E C G N I F M I M K T R B V V B T J C N R U E T D F G V U A N A R O N O B J N A G A O E E L G T T Y V U M T D A F F F A T Y E F Y Y G H N U O N L S E K M G J N M F F S H N V C A F K V T B M N T C H G H G E R H O H G E J V U B R I S S O N I E Z T A A V K A A G S D J K H O L Y O N K J K I R F E G N F Caça-palavras N o quadro, em posição vertical e/ ou horizontal, estão os sobrenomes de 15 famílias mogianas. Tente localizá-los. A Estrada da Volta Fria. Esqueça que nela já esteve o maior lixão da Cidade. 0 passeio completo mostra uma Mogi desconhecida. Entre pela Perimetral no sentido Ponte Grande-Mineração e vá em frente, até Jundiapeba. Vale a pena. A ausência de policiamento na MogiDutra. Tem lá, religiosamente, os radares particulares que nós pagamos para aplicar multas que nós pagamos. Agora, policiamento e serviços de assistência, nem pensar.