Escassez de Médicos1
Centro de Políticas Sociais
Instituto Brasileiro de Economia
Fundação Getulio Vargas
Coordenação:
Marcelo Cortes Neri
[email protected]
Equipe do CPS:
Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo
Samanta dos Reis Sacramento
André Luiz Neri
Carolina Marques Bastos
Célio Mayone Pontes
Ana Lucia Salomão Calçada (Administrativo)
1
Agradecemos a excelente assistência de Gabriel Buchmann, Ana Andari e Celso Fonseca.
1
Sumário Executivo
O número de médicos atuando no Brasil tem aumentado nos últimos anos. O número de
habitantes por médico cai de 893 em 1990 para 595 em 2005, ou seja, aumentou o
contingente de doutores no Brasil. Daí conclui-se que a escassez de médicos caiu? Não
necessariamente, pois mudanças de demanda e tecnológicas podem mais de compensar as
tendências de incremento de oferta observadas. Este trabalho demonstra que do ponto de
vista do mercado de trabalho e dos usuários dos serviços de saúde há falta de médicos. Em
primeiro lugar, dados da POF demonstram o impacto das despesas médicas privadas no
orçamento familiar complementadas pelas evidencias do suplemento de saúde da PNAD
acerca da baixa qualidade percebida dos serviços médicos, em particular no que tange a
população de baixa renda. Complementarmente, os dados do Censo 2000, os
médicos ocupam a liderança da escassez em todos os principais indicadores trabalhistas,
como taxa de ocupação, salário e jornada de trabalho. De lá para cá a pesquisa mostra pelas
últimas PNADs disponíveis que houve aumento relativo do nível de pressão de demanda a
partir de variáveis associadas à inserção das variáveis “médicos no mercado de trabalho”.
A pesquisa demonstra que as respostas acerca da pergunta se faltam médicos além de
contemplar várias respostas afirmativas a nível nacional a assimétrica distribuição espacial
de médicos não se dá apenas entre estados, mas no interior dos mesmos. Estados como o do
Rio de Janeiro e do Espírito Santo se destacam por abrigarem cidades ao mesmo tempo
com as maiores e com as menores razões de médicos por habitantes. O estudo analisa
movimentos pendulares dos médicos - médicos que moram em um município e trabalham
em outro - assim como a migração destes profissionais entre estados e municípios, inclusive
aqueles que migraram depois de estudar, procurando subsidiar o debate em torno da
iniciativa federal de ampliar o quadro permanente de médicos em cada região com base
em incentivos concedidos a recém-formandos em Universidades Federais.
A pesquisa aborda a perspectiva do lado dos pacientes, acerca dos serviços prestados pelos
médicos enfocando o movimento de pacientes que migram de um município a outro em
busca de atendimento médico. A pesquisa dá uma especial atenção ao impacto da
incidência de doenças sobre o bem estar subjetivo e material dos doentes. É feita uma
análise do acesso e da qualidade percebidos do atendimento de saúde. Os resultados
demonstram que a população mais pobre não apenas é a que fica mais doente, como
também aquela que lida pior com a doença, uma vez que tem menos acesso tanto a políticas
preventivas quanto a tratamento de qualidade2. Além disso, procuramos, através de
pesquisas de orçamentos familiares, medir os impactos dos choques de saúde sobre a saúde
financeira das famílias.
2
*Este tipo de questão está sendo aprofundada na nossa linha de pesquisa sobre saúde e saneamento básico
desenvolvida para o Instituto Trata Brasil (vide www.fgv.br/cps/tratabrasil e www.fgv.br/cps/tratabrasil2 )
2
Toda informação é sobre o trabalho dos médicos e em relação ao serviço prestado à
população geral, tanto para o Brasil quanto para o estado do Rio de Janeiro, como forma de
auxiliar ações relativas à epidemia de dengue em curso. Além da análise e interpretação
próprias, a pesquisa disponibiliza sistemas de provisão de informação interativos e
amigáveis voltados aos cidadãos comuns, com informações inéditas e com produtos em
linguagem acessível, tais como panoramas geradores de tabulações ao gosto do usuário e
simuladores de probabilidades desenvolvidos a partir de modelos estatísticos estimados,
além de mapas e rankings para municípios brasileiros. O sítio da pesquisa permite a cada
um traçar o panorama da extensão, causas e conseqüências da falta de serviços de saúde e
de médicos na sua localidade, respondendo questões básicas do tipo: "Quem são?", "Onde
vivem?", "Onde trabalham?", "Quanto ganham?" e "Quanto trabalham?", entre outras.
Rankings Internacionais – Um primeiro critério para se analisar a falta de médicos é
analisar a relação de número de médicos por 100 mil habitantes ou, como adotamos aqui
por razão de simplicidade de exposição, o número de habitantes por médico. Começando
por um ranking de 174 paises da ONU o Brasil aparece em 84o lugar entre 174 paises em
termos de número de habitantes por médico, com um médico para cada 870 habitantes logo
abaixo do Peru e acima da Algéria. O líder do ranking é Cuba, com um médico para cada
169 habitantes e o último são Malawi, Nigéria e Tanzânia com um médico para cada 50 mil
habitantes.
Ranking de Médicos por Habitante entre Paises
Médico por
Habitantes
País
Topo do Ranking
Cuba
Saint Lucia
Belarus
Belgium
Estonia
Greece
Russian Federation
Italy
Rwanda
Base do Ranking
Benin
Chad
Togo
Burundi
Ethiopia
Mozambique
Sierra Leone
Malawi
Niger
Tanzania (United Republic of)
Fonte: Human Development Report
3
169
193
220
223
223
228
235
238
20000
25000
25000
25000
33333
33333
33333
33333
50000
50000
50000
Habitantes por Médico
IDH e Presença de Médicos no Mundo - Talvez não seja por coincidência que paises com
mais médicos apresentem um IDH mais alto. A geração de médicos necessita de um bom
sistema educacional e, além disso, médicos geram saúde e expectativa de vida, outro
componente do IDH. E, como este estudo demonstra no contexto brasileiro, médicos geram
renda, sendo a carreira universitária que apresenta os maiores salários, taxa de ocupação e
jornada de trabalho. Apresentamos uma análise de correlação simples de regressão de IDH
e presença de médicos no mundo. Escolhemos um ajuste logaritmo por se ajustar melhor
‘as séries.
4
IDH X Habitantes por Médico
1,00
Belgica
Cuba
Brasil
0,90
0,80
y = -0,1003Ln(x) + 1,4534
0,70
India
0,60
Nigeria
0,50
0,40
0,30
0
10000
20000
30000
40000
50000
Fonte: Human Development Report
Detalhamos também a relação entre os componentes do IDH, como expectativa de vida e
PIB per capita, de um lado, e o IDH de outro. A relação entre expectativa de vida e o IDH
parece mais forte que entre o PIB e o IDH.
Ranking entre Estados
Analisando os dados, apresentamos abaixo ranking dos estados brasileiros baseados nos
dados do Datasus de 2005. Os líderes são o Distrito Federal (292 habitantes por médico),
seguido de perto pelo Rio de Janeiro (292 habitantes por médico) e mais de longe por São
Paulo e Rio Grande do Sul, com 448 e 445, respectivamente. Os últimos do ranking dos
estados brasileiros são Maranhão (1786 habitantes por médico), Pará (1351) e Piauí (1282).
Ou seja, os dois extremos do ranking estadual do Brasil, chamado de Belíndia por Bacha
em referencia a alta desigualdade, estão próximos da Bélgica (223) e Índia (1667). O Brasil
aparece em uma posição intermediária. No período de 1990 a 2005, o número de habitantes
por médico, segundo os dados do Datasus, cai de 893 para 595, o que equivaleria a uma
melhora de 22 posições no último ranking estático internacional.
5
2005
Ranking
Unidade da Federação
2005
1990
2005
HAB/MED
HAB/MED
Ranking
595
893
292
472
299
389
448
667
495
714
575
862
613
1010
654
1087
654
1282
719
1176
746
1250
769
1176
847
1351
877
1299
877
1235
885
1449
935
1852
943
4545
1031
2128
1031
1563
1087
2128
1111
1639
1220
3846
1235
3846
1250
2778
1282
2174
1351
1961
1786
2857
TOTAL
1 Distrito Federal
2 Rio de Janeiro
3 São Paulo
4 Rio Grande do Sul
5 Espírito Santo
6 Minas Gerais
7 Paraná
8 Santa Catarina
9 Goiás
10 Mato Grosso do Sul
11 Pernambuco
12 Rio Grande do Norte
13 Paraíba
14 Alagoas
15 Sergipe
16 Mato Grosso
17 Roraima
18 Tocantins
19 Bahia
20 Amazonas
21 Ceará
22 Amapá
23 Acre
24 Rondônia
25 Piauí
26 Pará
27 Maranhão
Fonte: Ministério da Saúde - CGRH-SUS/SIRH
1990
Ranking
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
893
2
1
3
4
5
6
7
12
9
11
8
14
13
10
15
18
27
21
16
20
17
26
25
23
22
19
24
A Geografia da Medicina
Apresentamos abaixo um zoom de mapas refletindo a distribuição espacial relativa de
médicos na mesma escala que vão do nível nacional ao local carioca. Os extremos de
habitantes pó médico abaixo:
Habitantes por Médico
Esfera
Mundo
Mínimo
169
Cuba
Distrito
UF
56
Federal
Niterói
mun. Br e Rio (+ 250 mil Hab) 93
RAs Cariocas
49
Lagoa
máximo
50.000
Tanzania
342
Maranhão
6.878
4.926
Belfort Roxo
Pavuna
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE e Human Development Report
6
Habitantes por Médico
7
Habitantes por Médico
Rankings Municipais - Habitantes por Médico
Discutimos os rankings dos municípios com mais de 250 mil habitantes para dar mais
precisão as estimativas, uma vez que a existência de médicos pode ser considerada um
evento raro (embora apresentemos também os resultados para os municípios com mais de
100 mil e mais de 200 mil habitantes).
Os resultados são surpreendentes à luz daqueles do Rio de Janeiro, em direção ao qual as
atenções do país se voltam por força da epidemia de dengue. Entre todos municípios
brasileiros, Niterói é também disparado o primeiro no pais (um médico para cada 93,55
habitantes). Vitoria é o segundo, com 133 médicos por habitantes, seguido de Porto Alegre,
Florianópolis e Ribeirão Preto.
A menor estatística entre as cidades com mais de 250 mil habitantes é Belfort Roxo
também situada no Estado do Rio de Janeiro (um médico para cada 6.879 habitantes)
acompanhado de perto de outros municípios fluminenses como São João do Meriti e Duque
de Caxias (com um médico para cada 2.832 e 2.841 habitantes, respectivamente). No caso
do Espírito Santo, que tem o segundo município do país com menor número de habitantes
por médico (Vitória, com 133) também apresenta o penúltimo desta classe de municípios
(Serra, com 3.863 habitantes por médico). Este resultado demonstra que o problema de
distribuição espacial de médicos não se dá apenas entre estados, mas também no interior
dos estados. O estudo analisa movimentos pendulares dos médicos que moram em um
município e trabalham em outro, que se revela de importância neste caso.
8
Ranking
municípios brasileiros com
mais de 250 mil hab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Topo do
RJ
ES
RS
SC
SP
MG
SP
RJ
SP
PE
Ranking
Niterói
Vitória
Porto Alegre
Florianópolis
Ribeirão Preto
Belo Horizonte
Santos
Rio de Janeiro
Campinas
Recife
75
76
77
78
79
80
81
Base do
RJ
ES
SP
SP
GO
ES
RJ
Ranking
São João de Meriti
Cariacica
Carapicuíba
Itaquaquecetuba
Aparecida de Goiânia
Serra
Belford Roxo
Habitantes
por médico
93,55
133,07
134,04
156,06
186,46
201,14
208,62
217,38
218,96
227,54
2832,42
2978,53
3218,38
3344,31
3770,82
3862,30
6878,54
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
Movimentos Pendulares dos Médicos (Casa-Trabalho-Casa)
Em seguida fizemos um zoom para captarmos um tipo de deslocamento dos médicos
fluminenses algumas vezes necessário para esses profissionais, o de casa ao trabalho entre
diferentes municípios. Ou seja, os médicos também são profissionais que em geral
trabalham em localidades diferentes da de residência. No estado do Rio de Janeiro, 88%
dos médicos trabalham no mesmo município em que residem. Dos que se deslocam, grande
parte trabalham no município do Rio de Janeiro (44,97% dos que se deslocam), seguido de
Niterói (6,6%) e São Gonçalo (6,13%).
A tabela a seguir sintetiza a perda dos médicos do municípios de residência função destes
movimentos pendulares casa-trabalho-casa que são detalhados nas tabelas mais detalhadas
a seguir:
9
Médicos Residentes no Estado do Rio de Janeiro
Perda Líquida de Médicos por Movimentos
Pendulares Residencia-Trabalho - %
Rio de Janeiro
Pontos de
Porcentagem
Variação
Percentual
8,01
4,70
11,77
38,00
0,37
0,26
0,28
16,09
14,21
15,73
-0,04
-2,76
Volta Redonda
0,10
7,63
Nova Friburgo
0,05
5,62
Teresópolis
0,22
24,72
-0,33
-45,21
Niterói
Nova Iguaçu
Petrópolis
Campos dos Goytacazes
São Gonçalo
Duque de Caxias
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
Os municípios com mais médicos do Rio de Janeiro tendem a perder em termos líquidos
profissionais de saúde. No caso do Rio de Janeiro a queda é de 11,77% dos seus médicos
(ou 8 pontos de porcentagem da composição estadual). Niterói a líder brasileira em médicos
por habitantes perde 38% de seus médicos durante o dia (ou 4,7 pontos de porcentagem da
composição estadual). Isto significa que a taxa real de habitantes por profissionais que ali
trabalham em Niterói é de 129 habitantes por médico e não os 93 as estatística calculada em
cima dos médicos residentes. De qualquer forma, como o número dos outros municípios a
com a maior presença de médicos é 42% acima a começar por Vitória (133). De fato
quando se aplica procedimento semelhante aos municípios capixabas não se observa
inversão da posição de liderança do ranking de Niterói pois Vitória perde em termos
líquidos 1,78% de seus médicos em movimentos casa-trabalho-casa. Serra que ocupa a
posição logo a seguir do ranking das cidades com mais de 250 mil habitantes também
pouco muda função de movimentos pendulares perda líquida de 0,93% de seus médicos. O
município capixaba que se destaca é Vila Velha onde nada menos que 46,2% de seus
médicos trabalham em outros municípios. A proporção de Belfort Roxo na população
médica do estado praticamente dobra (sobre 85%) quando passamos do critério de
município de residência para o município que trabalha praticamente igualando a escassez
absoluta de médicos do município de Serra no Espírito do Santo.
IDH e Presença de Médicos
Talvez não por coincidência Niterói, a líder nacional dos médicos, apresente o segundo
IDH do país. Como dissemos para ter médicos há que se ter um bom sistema educacional,
médicos geram expectativa de vida, outro componente do IDH. E como este estudo
demonstra medicina é a carreira universitária que apresenta as maiores rendas.
10
Médicos x IDH
Estado do Rio de Janeiro
1
0.9
0.8
0.7
0.6
Niterói
IDH = 16.231Med/Hab + 0.7432
R2 = 0.4207
Varre-Sai
0.5
0.000
0.002
0.004
0.006
0.008
0.010
0.012
0.014
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo.
Resultado menos marcado é encontrado quando levamos em conta o salário-hora do
medico. As localidades onde os médicos ganham mais por cada hora trabalhada também
tendem a apresentar maior IDH.
Médicos Sem Fronteiras
Segundo o Censo Demográfico, a crônica falta de médicos em determinadas localidades
ocorre apesar do fato desses profissionais possuírem altas taxas de deslocamento para
outros estados e municípios. Os gráficos a seguir mostram que os médicos são os que mais
migram para outras localidades, apenas 73,62% deles são nativos dos Estados que residem
atualmente. Quando olhamos em nível municipal esse percentual e ainda menor (apenas
43,63%). A tabela a seguir ilustra que o grande estado fornecedor de médicos para outra
região é Minas Gerais.
Panorama – Nativo do Estado (%)
80.99
79.96
79.94
77.66
76.41
73.62
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
11
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Panorama – Nativo do Município (%)
56.54
49.02
53.21
51.47
48.41
43.63
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
RETRATO DE MIGRAÇÃO DOS MÉDICOS
Por Origem de
Nascimento
Total
Topo do Ranking
UF de nascimento
NATIVO
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
RIO DE
JANEIRO
RIO GRANDE DO
SUL
PARANÁ
População
População
%
Amostra
Total
Total
Salário
Horas
semanais
263831
26915
100.00
5655.1
50.06
192472
19600
72.95
5524.8
49.88
10287
8531
1037
896
3.90
3.23
6234.4
6152.1
51.50
51.20
7160
734
2.71
6128.9
48.88
4611
495
1.75
5744.4
51.14
3650
3151
375
317
1.38
1.19
6441.0
6072.0
53.10
47.64
PERNAMBUCO
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
12
Indicadores de Escassez Trabalhistas
Procuram-se Médicos - Em seção do corpo principal do trabalho analisamos, através do
Censo 2000, os egressos da carreira universitária de medicina, o que nos propiciará enfocar
a taxa de ocupação e atividade além de uma maior abertura espacial dos dados. Entre 31
carreiras universitárias de graduação comparadas, os médicos são os que apresentam, ao
mesmo tempo, a maior taxa de ocupação (90% deles estão empregados), a maior média
salarial (R$ 6270) e a maior jornada de trabalho (50 horas semanais). Se incluímos outros
níveis educacionais, como os pré-universitários e os de Pós-graduação chegamos a 85
carreiras escolares. Neste ranking ampliado os indivíduos com Mestrado ou Doutorado em
medicina ocupam as posições de destaque nos três rankings, perdendo apenas no quesito
salário para os doutores ou mestres em administração, e liderando os demais. Entre as cinco
carreiras universitárias com maior taxa de ocupação no mercado de trabalho, cinco são na
área médica. Todos esses indicadores econômicos são fortes indícios de que faltam
médicos, o que será confirmado por dados da última PNAD disponível. Trabalhamos agora
com a última PNAD disponível enfocando a profissão ativa de médico no mercado de
trabalho de 2006. Senão vejamos:
Médicos em Atividade - No ranking de todas as profissões com alguma densidade
amostral (aqui arbitradas como populações acima de 75 mil indivíduos ativos) os médicos
figuram em 2006 com a quarta ocupação em carga de trabalho semanal, com$ 50,32 horas,
sendo apenas superados por dirigentes de empresas maiores e condutores de veículos
particulares e de transporte de mercadorias, estes com 51,5 horas semanais. No extremo
oposto do ranking encontramos músicos e cantores populares e vendedores a domicílios
com menos de 24 horas semanais cada. Entre 2002 e 2006 houve expressivo aumento da
jornada de trabalho de no ranking das horas dos doutores.
2006
Horas Trabalhadas
Horas
2002
Posição
ranking
Total
40.31
Ocupações
Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias) 51,52
Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados50,83
Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular)
50,32
Médicos
50,14
Trabalhadores elementares de serviços de manutenção
49,58
Gerentes de produção e operações
49,54
Trabalhadores da mecanização agropecuária
48,37
Magarefes e afins
48,18
Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo)
47,74
Repositores e remarcadores do comércio
47,74
Guardas e vigias
47,15
Cabos e soldados da polícia militar
47,11
Trabalhadores de terraplenagem e fundações
47,02
Fiscais e cobradores dos transportes públicos
46,85
Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval)
46,83
Condutores e operadores polivalentes
46,62
Vigilantes e guardas de segurança
46,43
Enfermeiros de nível superior e afins
46,20
Camareiros, roupeiros e afins
46,17
Mantenedores de carroçarias de veículos
46,16
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
13
Horas
Posição
ranking
41,25
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
53,20
51,61
52,37
47,53
49,26
50,39
50,07
47,76
48,56
48,15
47,70
47,87
47,08
48,55
47,60
48,11
48,08
46,73
1
3
2
17
6
4
5
14
7
10
15
13
18
8
16
11
12
20
Os médicos são conhecidos por possuírem mais de um emprego o que pode implicar em
perdas adicionais no transporte de ida e de volta ao trabalho. De fato, os médicos ocupam
com uma boa folga o topo do ranking daqueles com mais de um emprego: 47,91% deles
possuem mais de um emprego contra 25,08% do professores de disciplinas no ensino
médio. Nas oito primeiras posições do ranking de múltipla inserção trabalhista figuram
profissionais das áreas médica e de ensino. Entre 2002 e 2006 houve ligeira redução da
parcela de médicos com mais de um emprego mas a posição no ranking dos médicos neste
quesito fica inalterada.
2006
% Mais de 1 Emprego - População por Ocupação
R$
Total
2002
Posição
ranking
4,99%
R$
Posição ranking
4,70%
Médicos
47,91%
1
48,87%
Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral do ensino
médio
25,08%
2
28,57%
Cirurgiões-dentistas
25,07%
3
32,98%
Professores do ensino superior
24,57%
4
24,48%
Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 5a à23,17%
8a séries do ensino
5 fundamental
24,17%
Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 1a à22,84%
4a séries do ensino
6 fundamental
21,13%
Enfermeiros de nível superior e afins
22,30%
7
Fisioterapeutas e afins
20,13%
8
Diretores de áreas de produção e operações
20,07%
9
13,40%
Técnicos esportivos
18,93%
10
13,97%
Moleiros
17,44%
11
Programadores, avaliadores e orientadores de ensino
17,32%
12
16,45%
Psicólogos e psicanalistas
15,97%
13
Músicos e cantores populares
14,80%
14
Técnicos e auxiliares de enfermagem
13,41%
15
12,06%
Produtores agrícolas
13,15%
16
12,04%
Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental
12,18%
17
15,31%
Instrutores e professores de escolas livres
12,02%
18
12,87%
Dirigentes das áreas de apoio da administração pública
11,88%
19
9,37%
Professores (com formação de nível médio) na educação infantil
11,47%
20
8,67%
1
3
2
4
5
6
10
9
7
13
14
8
11
18
20
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
Finalmente, o último indicador de escassez econômica é o maior salário médio percebido
no mercado resultado da labuta em todos os trabalhos. Mais uma vez os médicos ocupam a
liderança do ranking com um rendimento total do trabalho da ordem de R$ 6.192 o que
guarda um diferencial de mais de 50% em relação ao segundo colocado os dirigentes de
áreas de apoio (R$ 3980) das maiores empresas (R$ 3962). Ao contrário dos outros
indicadores as posições mais altas de remuneração são acompanhadas de outras profissões
associadas a posse de diploma universitário como engenheiros civis, dentistas, professores
de nível superior, contadores e advogados. Na cauda inferior da distribuição de salários se
situam trabalhadores agrícolas com salários de R$ 113 ao mês seguidos de trabalhadores
artesanais e da agropecuária..
Entre 2002 e 2006 houve aumento do rendimento de todos os trabalhos, com a média
variando de R$ 5.616 para R$ 6.192, o que corresponde a um ganho de 10,2% superior aos
4,6% do conjunto de ocupados.
14
2006
R$
Salário
2002
Posição
ranking
Total
777.06
Ocupações
Médicos
6191,50
Diretores de áreas de apoio
4103,10
Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados3980,60
Engenheiros civis e afins
3862,30
Cirurgiões-dentistas
3681,90
Professores do ensino superior
3476,00
Contadores e auditores
3207,50
Advogados
2864,60
Analistas de sistemas
2857,80
Serventuários da justiça e afins
2726,60
Administradores
2719,00
Gerentes de áreas de apoio
2324,10
Dirigentes das áreas de apoio da administração pública
2277,30
Diretores de áreas de produção e operações
2176,10
Gerentes de produção e operações
2076,10
Psicólogos e psicanalistas
2050,50
Enfermeiros de nível superior e afins
2020,70
Arquitetos
1993,40
Caixas de banco e operadores de câmbio
1690,20
Técnicos em contabilidade
1681,40
Posição
ranking
R$
742,411735
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
5616,39
4224,26
3938,51
3457,13
3661,45
3004,49
2904,47
3406,18
2485,67
2328,55
2443,68
2095,75
2107,38
1788,20
1485,73
1
2
3
5
4
7
8
6
9
11
10
13
12
16
20
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
Retratos dos Médicos em Atividade
Traçamos aqui um panorama dos médicos em atividade hoje no país, através dos
microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Privilegiamos o uso
dos dados da PNAD por serem mais atuais, e por contemplar maior variedade de
informações. Com intuito de atingir maior precisão das estimativas, empilhamos os dados
em dois períodos distintos (1995 a 1999 e 2001 a 2006). Apresentamos um perfil dos
médicos em atividade no país com informações extraídas do panorama. Panorama (link)
Migração – Mais da metade dos médicos em atividade são migrantes de outros municípios.
A proporção de nativos entre os médicos sofre queda de 4,6 pontos de percentagem na
comparação entre períodos em questão, enquanto todos os outros status migratórios
crescem. Á exceção daqueles que migraram a menos tempo, a renda média dos médicos
que se deslocam de suas terras nativas, é maior, chega a R$ 7192 para aqueles com mais de
10 anos de migração (R$ 5576 para os nativos).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Nasceu neste Município
Migrou UF - Menos de 4 anos
Migrou UF - De 5 a 9 anos
Migrou UF - Mais de 10 anos
Migrou Municipio ou Ignorado
População
1995 a 1999 2001 a 2006
47,03%
42,42%
6,94%
7,19%
4,52%
4,53%
22,42%
23,82%
19,09%
22,04%
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
15
Renda Total
2001 a 2006
5575,97
5024,98
6408,29
7192,46
6589,57
Jornada
2001 a 2006
47,77
48,21
51,7
49,4
48,65
Sexo - Como segunda clivagem analisada, observamos no período entre 2001 e 2006 que a
proporção de médicos, supera a de médicas (respectivamente, 54,62% e 45,38%).
Analisando diferenças de rendas, observamos que a média de renda dos homens (R$ 7521)
é muito mais elevada a das mulheres (R$ 4572), assim como a jornada de trabalho (média
de 52,12 horas de trabalho semanais para eles contra 44,28 para elas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Homem
Mulher
População
1995 a 1999 2001 a 2006
53,88%
54,62%
46,12%
45,38%
Renda Total
2001 a 2006
7520,97
4571,69
Jornada
2001 a 2006
52,12
44,28
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Idade – A remuneração média dos médicos brasileiros possui trajetória crescente de acordo
com a idade, atingindo R$ 8338 para aqueles entre 55 e 59 anos, que apesar dos altos
salários não são os que mais trabalham. O pico de jornada é de 51,9 horas exercido por
aqueles entre 36 e 39 anos.
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
20 a 24
25 a 29
30 a 35
36 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 ou Mais
População
1995 a 1999 2001 a 2006
2,21%
2,10%
13,71%
14,21%
21,42%
17,69%
13,48%
10,98%
16,86%
13,80%
14,28%
12,24%
8,37%
13,02%
3,89%
8,48%
5,71%
7,45%
Renda Total
2001 a 2006
1534,13
3044,48
5318,58
6382,69
6615,29
7218,88
7431,71
8338,25
8127,75
Jornada
2001 a 2006
40,63
48,74
48,01
51,86
49,44
49,15
49,47
48,65
42,73
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Posição na Família - Quanto à posição dentro da família, os dados nos dizem que 58,75%
são chefes da família..
Posição na Ocupação – A proporção de médicos funcionários públicos cresceu ao longo
do tempo (passou de 41,87% para 44,78% no período). Por outro lado, os médicos contapróprias, segundo grupo mais representativo, sofreu queda de participação, cai quase 5
pontos de percentagem entre os dois períodos (de 22,23% para 17,32%). Já os
empregadores, com aumentos de participação, apresentam maiores renda (R$ 9813) e
jornada (50,4 horas).
16
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Empregado Agrícola
Empregado com carteira
Empregado sem carteira
Conta-própria
Empregador
Funcionário público
Não-remunerado
População
1995 a 1999 2001 a 2006
0,05%
0,00%
14,66%
11,46%
6,92%
9,47%
22,23%
17,32%
13,63%
16,06%
41,87%
44,78%
0,61%
0,91%
Renda Total
2001 a 2006
0
5741,3
5483,74
6158,83
9812,84
5261,56
729,06
Jornada
2001 a 2006
0
47,28
49,44
43,54
50,36
50,12
42,75
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Contribuição Previdenciária – Houve aumento significativo da proporção de
contribuintes para previdência (de 18,59% para 29,22%), os contribuintes possuem os
maiores salários (R$ 7826) e jornada (52,6 horas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Sim
Não
População
1995 a 1999 2001 a 2006
18,59%
29,22%
81,41%
70,78%
Renda Total
2001 a 2006
7826,49
5503,72
Jornada
2001 a 2006
52,58
46,9
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Tamanho de Cidade – Como já era esperado, é nítida a escassez de médicos em áreas
rurais. Com apenas 0,32% dos médicos brasileiros, é bastante inferior às demais (56,7% nas
áreas metropolitanas e 49,08% nas urbanas). Por outro lado, quando olhamos em termos de
renda, são os médicos metropolitanos os que ganham (R$ 5507) e trabalham menos (46,5
horas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Metrópole
Urbana
Rural
População
1995 a 1999 2001 a 2006
56,70%
50,60%
42,32%
49,08%
0,98%
0,32%
Renda Total
2001 a 2006
5507,17
6868,29
7795,68
Jornada
2001 a 2006
46,5
50,68
49,59
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Regiões – Assim como na análise por tamanho de cidade, os dados regionais brasileiros
corroboram o princípio de escassez relativa. Na região Norte, onde a proporção de médicos
é de apenas 2,81%, encontramos os maiores salários (R$ 7054), apesar da jornada ser a
menor (46,7 horas).
17
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro
População
1995 a 1999 2001 a 2006
2,77%
2,81%
17,00%
15,69%
60,90%
58,77%
13,35%
16,04%
5,97%
6,69%
Renda Total
2001 a 2006
7053,67
5959,02
5910,5
6865,41
7094,09
Jornada
2001 a 2006
46,74
48,32
48,54
49,15
48,69
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Regiões Metropolitanas - Analisando apenas áreas metropolitanas, as maiores médias de
renda são encontrados em Porto Alegre (5212), no Distrito Federal (R$ 6513) e Fortaleza
(R$ 6375). No extremo oposto, Rio de Janeiro (R$ 4484) e Recife (R$ 4821) são as
metrópoles onde os médicos ganham menos. Em termos de horas trabalhadas, a menor
jornada é encontrada no Ro de Janeiro (43,6 horas) e a maior em Fortaleza (49,3 horas).
Importante ressaltar que a jornada de trabalho dos médicos é menor em todas as Regiões
Metropolitanas, quando comparadas ao total.
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Pará
Ceará
Pernambuco
Bahia
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Rio Grande do Sul
Distrito Federal
População
1995 a 1999 2001 a 2006
1,01%
1,09%
1,56%
2,01%
3,00%
3,08%
3,28%
2,64%
4,63%
3,92%
14,18%
13,44%
20,63%
15,27%
2,09%
2,47%
4,20%
4,56%
2,13%
2,12%
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
18
Renda Total
2001 a 2006
5286,2
6374,83
4820,54
6148,81
5754,01
4484,1
5747,61
5567,38
6768,29
6513,26
Jornada
2001 a 2006
46,24
49,27
47,21
46,39
46,76
43,56
48,53
48,75
45,96
45,27
Serviços Médicos na Perspectiva dos Clientes
Vistos pelas Pessoas e pelos Pacientes
Dados nacionais mostram que aqueles que estiveram doentes, são os que possuem o pior
acesso a serviços de prevenção. Cerca de 22,3% dos que estiveram acamados possuem
plano de saúde contra 24,86% da população como um todo. A qualidade percebida de todos
serviços médicos como plano de saúde, hospitalização e serviços de saúde rotineiros é pior
para quem esteve mais exposto as doenças (aproximado pela pergunta de quem ficou
acamado nos últimos 15 dias).
População Total
Dificulda
de de
Andar
Estado
Esteve
Populaçã de Saúde - 100m Média acamado
o
Média
Categoria
Total
Esteve acamado
100
100
3,99
3,16
4,93
4,69
4,08
100
Tem
Plano
Plano Média
24,86
22,37
4,05
3,98
Esteve Hospitaliz Procurou Serviço
Hospitaliz
ado Serviço de Saúde ado
Média de Saúde Média
7,03
29,25
4,13
4,07
14,78
65,86
4,06
3,95
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD.
Sem prevenção
Analisando o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, todos os indicadores indicam
menor acesso e qualidade de acesso dos mais pobres. A pesquisa revela que a medicina
voltada para os grupos de menor educação é menos preventiva e mais curativa. Os
universitários são os que possuem maior acesso a serviços de prevenção, 56,08% possuem
plano de saúde, enquanto nos analfabetos o percentual é de 11,53%. Apesar do baixo
acesso a plano de saúde observado entre os analfabetos: estes são os que procuram mais
atendimento em casos de emergência, 7,27% estiveram hospitalizados nos últimos 12
meses contra 6,77% dos universitários, o que gera gargalos no sistema público de saúde.
Não prevenir fica mais caro para todos: governo inclusive.
Anos de Estudo
Dificulda
de de
Estado
Andar
Populaçã de Saúde - 100m Esteve
o
Média
Média acamado
Categoria
Sem instrução ou
menos de 1 ano
1 a 3 anos
4 a 7 anos
8 a 11 anos
12 anos ou mais
100
100
100
100
100
3,92
3,94
3,97
4,04
4,18
4,92
4,92
4,93
4,94
4,95
4,39
4,12
4,12
4,01
3,44
Tem
Plano
Plano Média
11,53
16,04
21,89
31,56
56,08
3,96
4,01
4,02
4,05
4,12
Esteve Hospitaliz Procurou Serviço
Hospitaliz
ado Serviço de Saúde ado
Média de Saúde Média
7,27
7,36
7,01
6,77
6,77
4,05
4,09
4,13
4,16
4,3
13,06
13,85
14,94
15,35
17,6
3,99
4,02
4,04
4,08
4,23
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD.
Impacto financeiro privado dos choques na saúde
Este elemento representa o gasto efetivo com serviços privados de saúde, não só excluindo
a provisão pública de saúde, mas ainda não refletindo a demanda por saúde privada, uma
vez que há fatores que restringem o acesso (distância, tempo de espera, tempo, custo
privado do tratamento que pode ser monitorado com pesquisas sobre auto-percepção
individual). O consumo efetivo (uso dos serviços) também não necessariamente equivale às
necessidades dos serviços de saúde, pois com ou sem necessidade uma pessoa pode
19
consumir serviços de saúde. Ter ativos de saúde (planos de saúde) pode levar a um uso
desnecessário dos serviços de saúde (exames, procedimentos médicos, consultas,
internações).
A estratégia aqui é usar a última pesquisa de gastos por consumo disponível para o Brasil
(POF 2003). Infelizmente, o suplemento especial da PNAD 2003 perdeu a informação
detalhada sobre despesas médicas, que as versões de 1981 e 1998 apresentavam. Uma
possibilidade alternativa aqui é usara última pesquisa de gastos por consumo disponível
para o Brasil (POF). A idéia é construir indicadores descritivos agregados que mensurem a
extensão e natureza que o impacto dos choques de saúde tem sobre a situação financeira do
domicílio de grupos sócio-econômicos diferentes. POF 2003 apresentar maiores níveis de
detalhes do orçamento dos indivíduos e domicílios. A idéia é mensurar os diferentes níveis
de agregação do consumo de diferentes itens de saúde e identificar seu impacto nas
finanças dos consumidores. Isto inclui uma lista de gastos individuais relacionados aos
serviços de saúde e aos gastos com remédio no nível do domicílio. A natureza dos gastos,
por exemplo com remédios, fornece informações sobre a origem do impacto financeiro
relacionado à saúde sobre indivíduos e domicílios. No entanto, nós acreditamos que vale a
pena olhar de perto a relação entre o fornecimento privado e público de saúde, aproveitando
os detalhes oferecidos pela POF 2003
Saúde financeira
A pesquisa ainda analisa o impacto das doenças sobre a saúde financeira das famílias. No
caso dos analfabetos 47,96% deles tiveram despesas privadas de saúde que consumiram
20,4% do salário dos doentes pobres em remédios e serviços médicos. No caso das pessoas
com o nível universitário 34,6% incorreram em despesas de saúde o que equivale a 9,4%
dos seus orçamentos. Paradoxalmente quem pode menos, paga relativamente mais do seu
próprio bolso.
Despesas Médicas Rio versus Brasil
Isolando o Estado do Rio de Janeiro e ap4nas as despesas com serviços médicos que é o
objeto de estudo aqui não vemos grandes diferenças do impacto das despesas de serviços
médicos no orçamentos. Corresponde a 15,8% da renda de trabalho dos brasileiros e
15,47% no caso dos fluminenses, considerando apenas os que tiveram a despesa (75,9% no
caso do Brasil e 73,5% no caso do Rio)
20
Escassez de Médicos
Texto principal
Milton Friedman e Simon Kuznets, dois dos maiores economistas que a história conheceu,
escreveram em 1945 o livro Income from Independent Professional Practice - um dos
primeiros estudos baseados na teoria de capital humano – no qual calculam a taxa de
retorno à educação de médicos e dentistas. Segundo eles, o alto retorno recebido pelos
médicos do seu investimento em educação se devia a restrições de entrada impostas pela
Associação Americana de Medicina. Na mesma linha, podemos argumentar que no caso
brasileiro talvez a relativa escassez de médicos se deva a restrições à entrada na profissão.
Entretanto, essa restrição se daria num momento anterior, o da formação acadêmica,
imposta pela escassez de vagas em cursos superiores de medicina, que por sua vez se deve
a combinação de baixo investimento em educação básica e ao alto custo relativo ‘a
implantação de tais cursos.
Procuram-se Médicos
No momento em que é anunciada a criação a força nacional de saúde, que permitirá utilizar
médicos de outros estados em eventuais crises de saúde, pesquisa do Centro de Políticas
Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/IBRE/FGV) demonstra que os profissionais
formados em Medicina são os mais raros no mercado brasileiro. Entre 31 carreiras
universitárias de graduação comparadas, os médicos são os que apresentam, ao mesmo
tempo, a maior taxa de ocupação (90% deles estão empregados), a maior média salarial (R$
6.270) e a maior jornada de trabalho de 50 horas semanais. Se incluirmos outros níveis
educacionais, como os pré-universitários e os de Pós-graduação, chegamos a 85 carreiras
escolares. Neste ranking ampliado, indivíduos com Mestrado ou Doutorado em medicina
ocupam as posições de destaque nos três quesitos, perdendo apenas no quesito salário para
os doutores ou mestres em administração, e liderando os demais. Entre as cinco carreiras
universitárias com maior taxa de ocupação no mercado de trabalho, cinco são na área
médica. Todos esses indicadores econômicos são fortes indícios de que faltam médicos, o
que será confirmado por dados da última PNAD disponível.
21
Onde há menor Escassez Econômica de Médicos
Na busca de médicos pelas as capitais brasileiras, encontramos a menor jornada de trabalho
em Porto Alegre, o menor salário em João Pessoa, e a menor taxa de ocupação em
Florianópolis.
Rankings Internacionais
Outro critério para se analisar a falta dos médicos é analisar a relação de número de
médicos por 100 mil habitantes ou, como adotamos aqui por razão de simplicidade de
exposição, o número de habitantes por médico. Começando por um ranking de 174 paises
da ONU, verificamos que o Brasil aparece em 84o lugar em termos de número de habitantes
por médico, com um médico para cada 870 habitantes, logo abaixo do Peru e acima da
Algéria. O líder do ranking é Cuba, com um médico para cada 169 habitantes, e os últimos
são Malawi, Nigéria e Tanzânia, com um médico para cada 50 mil habitantes.
IDH e Presença de Médicos no Mundo
Talvez não seja por coincidência que paises com mais médicos apresentem um IDH mais
alto. A geração de médicos necessita de um bom sistema educacional e, além disso,
médicos geram saúde e expectativa de vida, outro componente do IDH. E, como este estudo
demonstra no contexto brasileiro, médicos geram renda, sendo a carreira universitária que
apresenta os maiores salários, taxa de ocupação e jornada de trabalho.
IDH X Habitantes por Médico
1,00
Belgica
Cuba
Brasil
0,90
0,80
y = -0,1003Ln(x) + 1,4534
0,70
India
0,60
Nigeria
0,50
0,40
0,30
0
10000
20000
30000
40000
50000
Fonte: Human Development Report
Detalhamos a seguir a relação entre os componentes do IDH, como expectativa de vida e
PIB per capita, de um lado, e o IDH de outro. A relação entre expectativa de vida e o IDH
parece mais forte que entre o PIB e o IDH.
22
Expectativa de Vida (anos) X Habitantes por Médico
85,00
80,00
75,00
70,00
65,00
60,00
55,00
50,00
45,00
40,00
35,00
y = -5,8692Ln(x) + 109,96
Belgica
Cuba
Brasil
India
Nigeria
0
10000
20000
30000
40000
50000
Fonte: Human Development Report
PIB per capita X Habitantes por Médico
40000
Belgica
35000
y = -4470Ln(x) + 43131
30000
25000
20000
15000
Cuba
Brasil
India
10000
5000
Nigeria
0
0
10000
20000
30000
40000
50000
Fonte: Human Development Report
Ranking entre Estados
Analisando os dados, apresentamos abaixo ranking dos estados brasileiros baseados nos
dados do Datasus de 2005. Os líderes são o Distrito Federal (292 habitantes por médico),
seguido de perto pelo Rio de Janeiro (292 habitantes por médico) e mais de longe por São
Paulo e Rio Grande do Sul, com 448 e 445, respectivamente. Os últimos do ranking dos
estados brasileiros são Maranhão (1786 habitantes por médico), Pará (1351) e Piauí (1282).
Ou seja, os dois extremos do ranking estadual do Brasil, chamado de Belíndia por Bacha
em referencia a alta desigualdade, estão próximos da Bélgica (223) e Índia (1667). O Brasil
aparece em uma posição intermediária. No período de 1990 a 2005, o número de habitantes
por médico, segundo os dados do Datasus, cai de 893 para 595, o que equivaleria a uma
melhora de 22 posições no último ranking estático internacional.
23
2005
Ranking
Unidade da Federação
2005
1990
2005
HAB/MED
HAB/MED
Ranking
595
893
292
472
299
389
448
667
495
714
575
862
613
1010
654
1087
654
1282
719
1176
746
1250
769
1176
847
1351
877
1299
877
1235
885
1449
935
1852
943
4545
1031
2128
1031
1563
1087
2128
1111
1639
1220
3846
1235
3846
1250
2778
1282
2174
1351
1961
1786
2857
TOTAL
1 Distrito Federal
2 Rio de Janeiro
3 São Paulo
4 Rio Grande do Sul
5 Espírito Santo
6 Minas Gerais
7 Paraná
8 Santa Catarina
9 Goiás
10 Mato Grosso do Sul
11 Pernambuco
12 Rio Grande do Norte
13 Paraíba
14 Alagoas
15 Sergipe
16 Mato Grosso
17 Roraima
18 Tocantins
19 Bahia
20 Amazonas
21 Ceará
22 Amapá
23 Acre
24 Rondônia
25 Piauí
26 Pará
27 Maranhão
Fonte: Ministério da Saúde - CGRH-SUS/SIRH
1990
Ranking
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
893
2
1
3
4
5
6
7
12
9
11
8
14
13
10
15
18
27
21
16
20
17
26
25
23
22
19
24
A Geografia da Medicina
Apresentamos abaixo um zoom de mapas refletindo a distribuição espacial relativa de
médicos na mesma escala que vão do nível global ao local fluminense e carioca, passando
pelas esferas estaduais e municipais.
Habitantes por Médico
Esfera
Mundo
UF
Mínimo
169,20 Cuba
Distrito
56,00
Federal
mun. Br e Rio (+ 250 mil
93,55
Hab)
RAs Cariocas
49,21
Maximo
50000,00 Tanzania
342,00
Maranhão
Niterói
6878
Belfort Roxo
Lagoa
4926,70
Pavuna
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE e Human Development Report
24
Rankings Municipais
Discutimos os rankings dos municípios com mais de 250 mil habitantes para dar mais
precisão as estimativas, uma vez que a existência de médicos pode ser considerada um
evento raro (embora apresentemos também os resultados para os municípios com mais de
100 mil e mais de 200 mil habitantes).
Os resultados são surpreendentes à luz daqueles do Rio de Janeiro, em direção ao qual as
atenções do país se voltam por força da epidemia de dengue. Entre todos municípios
brasileiros, Niterói é também disparado o primeiro no pais (um médico para cada 93,55
habitantes). Vitória é o segundo, com 133 médicos por habitantes, seguido de Porto Alegre,
Florianópolis e Ribeirão Preto.
A menor estatística entre as cidades com mais de 250 mil habitantes é Belfort Roxo
também situada no Estado do Rio de Janeiro (um médico para cada 6.879 habitantes)
acompanhado de perto de outros municípios fluminenses como São João do Meriti e Duque
de Caxias (com um médico para cada 2.832 e 2.841 habitantes, respectivamente). No caso
do Espírito Santo, que tem o segundo município do país com menor número de habitantes
por médico (Vitória, com 133) também apresenta o penúltimo desta classe de municípios
(Serra, com 3.863 habitantes por médico). Este resultado demonstra que o problema de
distribuição espacial de médicos não se dá apenas entre estados, mas também no interior
dos estados. O estudo analisa movimentos pendulares dos médicos que moram em um
município e trabalham em outro, que se revela de importância neste caso.
25
Ranking
municípios brasileiros com mais
de 250 mil hab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
RJ
ES
RS
SC
SP
MG
SP
RJ
SP
PE
SP
GO
SP
PB
AL
PR
SE
SP
DF
RS
SP
PA
RS
BA
MG
RN
MG
ES
SP
RJ
PR
MT
PB
MG
SP
PI
MS
CE
SP
PR
SP
SP
RJ
Niterói
Vitória
Porto Alegre
Florianópolis
Ribeirão Preto
Belo Horizonte
Santos
Rio de Janeiro
Campinas
Recife
São José do Rio Preto
Goiânia
Jundiaí
João Pessoa
Maceió
Curitiba
Aracaju
São Paulo
Brasília
Pelotas
São José dos Campos
Belém
Caxias do Sul
Salvador
Uberaba
Natal
Juiz de Fora
Vila Velha
Sorocaba
Petrópolis
Londrina
Cuiabá
Campina Grande
Uberlândia
Santo André
Teresina
Campo Grande
Fortaleza
Moji das Cruzes
Maringá
São Bernardo do Campo
Piracicaba
Campos dos Goytacazes
médicos/
habitantes
0,010690
0,007515
0,007461
0,006408
0,005363
0,004972
0,004793
0,004600
0,004567
0,004395
0,003971
0,003898
0,003855
0,003667
0,003533
0,003451
0,003253
0,003229
0,003151
0,003061
0,003007
0,002983
0,002974
0,002970
0,002962
0,002943
0,002818
0,002701
0,002685
0,002513
0,002439
0,002316
0,002310
0,002201
0,002151
0,002072
0,002038
0,002007
0,001965
0,001940
0,001934
0,001832
0,001762
26
população
total
do município
462884
272126
1321886
285281
478637
2154161
407647
5613897
962996
1388193
360860
1073490
296994
594968
806167
1618279
451027
10009231
2016497
318895
524806
1.200.355
357044
2331612
254520
699339
458417
325482
477927
282182
438704
460263
356337
502416
631727
703796
665206
2139372
347542
292299
742887
324211
401214
habitantes
por médico
93,55
133,07
134,04
156,06
186,46
201,14
208,62
217,38
218,96
227,54
251,82
256,57
259,38
272,67
283,06
289,75
307,45
309,73
317,41
326,74
332,58
335,20
336,20
336,65
337,56
339,81
354,81
370,29
372,51
398,00
410,00
431,77
432,97
454,26
464,85
482,71
490,56
498,34
508,85
515,52
516,97
545,81
567,49
Ranking (Continuação)
municípios brasileiros com mais
de 250 mil hab
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
SC
MG
MA
AM
SP
RO
BA
PE
SP
RJ
AP
PE
SP
GO
PR
BA
RS
BA
PR
AC
SP
SP
PE
PA
RJ
MG
SP
MG
RJ
SP
SP
RJ
ES
SP
SP
GO
ES
RJ
Joinville
Montes Claros
São Luís
Manaus
Bauru
Porto Velho
Vitória da Conquista
Olinda
Franca
Nova Iguaçu
Macapá
Jaboatão dos Guararapes
Limeira
Anápolis
Foz do Iguaçu
Feira de Santana
Canoas
Ilhéus
Ponta Grossa
Rio Branco
Osasco
Guarulhos
Paulista
Ananindeua
São Gonçalo
Contagem
Diadema
Betim
Duque de Caxias
Mauá
São Vicente
São João de Meriti
Cariacica
Carapicuíba
Itaquaquecetuba
Aparecida de Goiânia
Serra
Belford Roxo
médicos/
habitantes
população
total
do município
0,001760
0,001710
0,001669
0,001611
0,001602
0,001393
0,001229
0,001201
0,001150
0,001084
0,001078
0,001052
0,001011
0,001001
0,000981
0,000946
0,000928
0,000900
0,000803
0,000754
0,000743
0,000740
0,000727
0,000669
0,000664
0,000615
0,000493
0,000471
0,000403
0,000389
0,000377
0,000353
0,000336
0,000311
0,000299
0,000265
0,000259
0,000145
437487
290609
855442
1.285.841
320316
314.525
257190
356418
297352
873583
267140
567728
250267
287611
268188
489291
297270
258917
272668
269.180
671159
1134819
253149
419.754
880561
529805
338845
318694
756738
385178
289153
441858
324660
366895
284266
343145
312846
433348
habitantes
por médico
568,16
584,73
599,05
620,88
624,40
718,09
813,89
832,75
869,45
922,47
927,57
950,97
989,20
998,65
1019,73
1056,78
1077,07
1111,23
1245,06
1326,01
1345,01
1350,98
1375,81
1493,79
1505,23
1625,17
2029,01
2124,63
2481,11
2567,85
2652,78
2832,42
2978,53
3218,38
3344,31
3770,82
3862,30
6878,54
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
Nas tabelas a seguir avaliamos o número de habitantes por médico no interior dos
municípios que ocupam as posições extremas do ranking acima. Em Itaipu (Niterói) o
número de habitantes por médicos é de 86. Por outro lado, em Parque São José (Belford
Roxo) são 9736 habitantes por médico.
27
Habitantes por Médico
Niterói
Itaipu
Niterói
Hab /
Med
86
96
Horas
Salário semanais
51.79
4762.2
3498.6
49.26
Belford Roxo
Hab /
Horas
Med
Salário semanais
1973
2081.0
41.49
Areia Branca
Jardim Redentor
Lote XV
Nova Aurora
9734
3991.4
48.00
Parque São José
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
Apresentamos abaixo as mesmas evidências para o município do Rio de Janeiro. No topo
do ranking está a Lagoa, com 49 habitantes por cada médico. Informações de outros
distritos/subdistritos no Rio de Janeiro estão disponíveis no anexo.
Município do Rio de Janeiro
Lagoa
Botafogo
Barra da Tijuca
Copacabana
Tijuca
Vila Isabel
Santa Teresa
Ilha do Governador
Méier
Jacarepaguá
Rio Comprido
Inhaúma
Irajá
Madureira
Penha
Ramos
Campo Grande
Centro
Realengo
Portuária
São Cristovão
Anchieta
Bangu
Cidade de Deus
Santa Cruz
Guaratiba
Pavuna
Complexo do Alemão
Ilha de Paquetá
Jacarezinho
Maré
Rocinha
Hab / Med
49
57
58
64
71
83
175
210
222
325
341
570
585
940
1098
1184
1285
1349
1504
1599
1810
2118
2748
3456
4511
4819
4927
-
Salário
5232.9
4015.4
5166.5
3568.7
3520.9
3620.5
3324.2
3306.6
2997.8
3311.1
2749.6
2556.8
2901.9
2166.5
2285.4
2872.1
2812.9
1783.6
2517.6
1694.0
2084.4
2867.9
1919.5
399.14
2522.8
1563.7
1345.6
Horas
semanais
47.42
46.47
51.08
45.61
48.69
49.36
42.40
51.07
47.73
51.01
42.91
47.96
48.54
47.67
43.14
48.77
50.02
38.78
50.36
31.12
46.29
47.20
46.73
45.00
53.80
33.14
52.84
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
28
Movimentos Pendulares Residência-Trabalho
Em seguida fizemos um zoom para captamos um tipo de deslocamento dos médicos
fluminenses algumas vezes necessário para esses profissionais, o de casa ao trabalho ente
diferentes municípios. Ou seja, os médicos também são profissionais que em geral
trabalham em localidades diferentes a de residência. No estado do Rio de Janeiro, 81, 88%
dos médicos trabalham no mesmo município em que residem. Dos que se deslocam, grande
parte trabalham no município do Rio de Janeiro (44,97% dos que se deslocam), seguido de
Niterói (6,6%) e São Gonçalo (6,13%).
A tabela a seguir sintetiza a perda dos médicos dos municípios de residência função destes
movimentos pendulares casa-trabalho-casa que são detalhados nas tabelas mais detalhadas
a seguir:
Médicos Residentes no Estado do Rio de Janeiro
Perda Líquida de Médicos por Movimentos Pendulares
Residência-Trabalho - %
Pontos de
Porcentagem
8,01
4,70
0,37
0,26
0,28
-0,04
0,10
0,05
0,22
-0,33
Rio de Janeiro
Niterói
Nova Iguaçu
Petrópolis
Campos dos Goytacazes
São Gonçalo
Volta Redonda
Nova Friburgo
Teresópolis
Duque de Caxias
Variação
Percentual
11,77
38,00
16,09
14,21
15,73
-2,76
7,63
5,62
24,72
-45,21
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
Os municípios com mais médicos do Rio de Janeiro tendem a perder em termos líquidos
profissionais de saúde. No caso do Rio de Janeiro a queda é de 11,77% dos seus médicos
(ou 8 pontos de porcentagem da composição estadual). Niterói a líder brasileira em médicos
por habitantes perde 38% de seus médicos durante o dia (ou 4,7 pontos de porcentagem da
composição estadual). Isto significa que a taxa real de habitantes por profissionais que ali
trabalham em Niterói é de 129 habitantes por médico e não os 93 as estatística calculada em
cima dos médicos residentes. De qualquer forma, como o número dos outros municípios a
com a maior presença de médicos é 42% acima a começar por Vitória (133). De fato
quando se aplica procedimento semelhante aos municípios capixabas não se observa
inversão da posição de liderança do ranking de Niterói pois Vitória perde em termos
líquidos 1,78% de seus médicos em movimentos casa-trabalho-casa. Serra que ocupa a
posição logo a seguir do ranking das cidades com mais de 250 mil habitantes também
pouco muda função de movimentos pendulares perda líquida de 0,93% de seus médicos. O
município capixaba que se destaca é Vila Velha onde nada menos que 46,2% de seus
médicos trabalham em outros municípios. A proporção de Belfort Roxo na população
médica do estado praticamente dobra (sobre 85%) quando passamos do critério de
município de residência para o município que trabalha praticamente igualando a escassez
absoluta de médicos do município de Serra no Espírito do Santo.
29
Médicos Residentes no Estado do Rio de Janeiro
MUNICÍPIO E UF OU PAÍS
MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA
ESTRANGEIRO QUE
%
TRABALHA OU ESTUDA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
RIO DE JANEIRO
NITEROI
NOVA IGUACU
PETROPOLIS
CAMPOS DOS GOYTACAZES
SAO GONCALO
VOLTA REDONDA
DUQUE DE CAXIAS
NOVA FRIBURGO
TERESOPOLIS
CABO FRIO
MACAE
RESENDE
BARRA MANSA
SAO JOAO DE MERITI
ANGRA DOS REIS
ITABORAI
ITAPERUNA
BARRA DO PIRAI
BELFORD ROXO
ARARUAMA
NILOPOLIS
TRES RIOS
VALENCA
ARMACAO DOS BUZIOS
RIO BONITO
SAO PAULO
MAGE
SANTO ANTONIO DE PADUA
MARICA
RIO DAS OSTRAS
SAQUAREMA
PARACAMBI
CANTAGALO
VASSOURAS
RIO DE JANEIRO - SEM ESPECIFICACAO
BOM JESUS DO ITABAPOANA
PARAIBA DO SUL
ITAGUAI
ITATIAIA
PIRAI
SEROPEDICA
NATIVIDADE
SAO JOSE DO VALE DO RIO PRETO
SAO PEDRO DA ALDEIA
BRASILIA
BELO HORIZONTE
MIGUEL PEREIRA
OLINDA
CARMO
GUAPIMIRIM
JAPERI
MIRACEMA
PINHEIRAL
PORTO REAL
QUEIMADOS
SÃO PAULO - SEM ESPECIFICACAO
60,04
7,67
1,93
1,57
1,50
1,49
1,21
1,06
0,84
0,67
0,66
0,62
0,55
0,45
0,45
0,31
0,30
0,27
0,26
0,26
0,20
0,20
0,20
0,18
0,16
0,16
0,16
0,15
0,14
0,13
0,12
0,12
0,11
0,10
0,10
0,09
0,09
0,08
0,07
0,07
0,07
0,07
0,06
0,06
0,06
0,06
0,05
0,05
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
30
Rio de Janeiro
Niterói
Nova Iguaçu
Petrópolis
Campos dos Goytacazes
São Gonçalo
Volta Redonda
Nova Friburgo
Teresópolis
Duque de Caxias
Cabo Frio
Barra Mansa
Macaé
Resende
São João de Meriti
Itaperuna
Valença
Barra do Piraí
Angra dos Reis
Itaboraí
Saquarema
Três Rios
Maricá
Araruama
Magé
Rio Bonito
Rio das Ostras
Nilópolis
Santo Antônio de Pádua
Vassouras
Itatiaia
Armação dos Búzios
Belford Roxo
Bom Jesus do Itabapoana
Itaguaí
Seropédica
Paraíba do Sul
Guapimirim
Queimados
Miguel Pereira
Piraí
Rio Claro
Cantagalo
Iguaba Grande
Natividade
Cordeiro
Engenheiro Paulo de Frontin
Japeri
Parati
São Fidélis
Arraial do Cabo
Carmo
Miracema
Paracambi
São Pedro da Aldeia
Italva
Porciúncula
%
68,05
12,37
2,3
1,83
1,78
1,45
1,31
0,89
0,89
0,73
0,65
0,56
0,55
0,55
0,36
0,32
0,32
0,31
0,25
0,25
0,24
0,24
0,23
0,2
0,19
0,17
0,17
0,16
0,16
0,16
0,15
0,14
0,14
0,13
0,13
0,12
0,11
0,09
0,09
0,08
0,07
0,07
0,06
0,06
0,06
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,03
0,03
Médicos Residentes no Estado do Espírito Santo
MUNICÍPIO E UF OU PAÍS
ESTRANGEIRO QUE
TRABALHA OU ESTUDA
1
2
3
VITORIA
MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA
%
%
47,01
11,38
4,12
VILA VELHA
COLATINA
1
2
3
SAO MATEUS
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
SERRA
LINHARES
GUARAPARI
RIO DE JANEIRO
SAO PAULO
ARACRUZ
BELO HORIZONTE
MUNIZ FREIRE
IUNA
VENDA NOVA DO IMIGRANTE
FUNDAO
ANCHIETA
SANTA MARIA DE JETIBA
NOVA VENECIA
BOA ESPERANCA
IBATIBA
ICONHA
GUACUI
PIUMA
BRASILIA
PEDRO CANARIO
AFONSO CLAUDIO
SAO GABRIEL DA PALHA
PANCAS
PINHEIROS
ALEGRE
BARRA DE SAO FRANCISCO
ECOPORANGA
APIACA
BAIXO GUANDU
RIO BANANAL
MACAE
MIMOSO DO SUL
MONTANHA
SANTA TERESA
NITEROI
BOM JESUS DO NORTE
RIO NOVO DO SUL
VIANA
JERONIMO MONTEIRO
LARANJA DA TERRA
Vila Velha
São Mateus
47,86
21,15
3,92
Cachoeiro de Itapemirim
CARIACICA
ITAPEMIRIM
Vitória
3,92
3,38
3,36
2,12
1,93
1,28
1,18
1,04
1,00
0,70
0,69
0,60
0,52
0,51
0,47
0,46
0,42
0,41
0,35
0,30
0,28
0,27
0,27
0,26
0,25
0,25
0,24
0,24
0,23
0,23
0,22
0,21
0,21
0,21
0,21
0,20
0,19
0,19
0,19
0,15
0,15
0,15
0,15
0,14
0,14
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
Colatina
Cariacica
Linhares
Serra
Guarapari
Iúna
Aracruz
Nova Venécia
Venda Nova do Imigrante
São Gabriel da Palha
Guaçuí
Piúma
Santa Maria de Jetibá
Alegre
Montanha
Fundão
Anchieta
Muniz Freire
Domingos Martins
Pedro Canário
Afonso Cláudio
Pancas
Barra de São Francisco
Apiacá
Baixo Guandu
Mimoso do Sul
Santa Teresa
Iconha
Bom Jesus do Norte
Marataízes
Rio Novo do Sul
Viana
Jerônimo Monteiro
Laranja da Terra
Presidente Kennedy
Alfredo Chaves
Boa Esperança
Mantenópolis
Vargem Alta
Itaguaçu
Itarana
Ibiraçu
Conceição do Castelo
João Neiva
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE
31
3,86
3,67
2,45
2,36
2,14
1,38
1,29
0,62
0,57
0,52
0,50
0,49
0,49
0,46
0,45
0,43
0,42
0,37
0,34
0,31
0,26
0,25
0,24
0,23
0,21
0,21
0,20
0,19
0,16
0,15
0,15
0,15
0,15
0,14
0,14
0,13
0,12
0,12
0,12
0,12
0,11
0,11
0,10
0,09
0,09
IDH e Presença de Médicos
Talvez não por coincidência Niterói, a líder nacional dos médicos, apresente o segundo
IDH do país. Gerar médicos necessita de um bom sistema educacional, médicos geram
saúde e expectativa de vida, outro componente do IDH. E como este estudo demonstra
médicos geram renda é a carreira universitária que apresenta as maiores rendas, taxa de
ocupação e jornada de trabalho.
Médicos x IDH
Estado do Rio de Janeiro
1
0.9
0.8
0.7
0.6
Niterói
IDH = 16.231Med/Hab + 0.7432
R2 = 0.4207
Varre-Sai
0.5
0.000
0.002
0.004
0.006
0.008
0.010
0.012
0.014
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo.
Resultado menos marcado é encontrado quando levamos em conta o salário-hora do
medico. As localidades onde os médicos ganham mais por cada hora trabalhada também
tendem a apresentar maior IDH.
Salário-Hora dos Médicos x IDH
Estado do Rio de Janeiro
IDH = 16.231 SalHor + 0.7432
1
R 2 = 0.4207
0.9
0.8
Cordeiro
0.7
0.6
0.5
0.0
5.0
10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 45.0 50.0 55.0 60.0
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo.
32
Ranking municipais trabalhistas dos médicos por estado .
http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/ocupados.htm
http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/salhora.htm
http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/salario.htm
http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/hora.htm
Quando ampliamos a amostra e analisamos municípios com mais de 100 mil habitantes, o
topo do ranking se mantém, mas na cauda despontam municípios em áreas mais distantes
como Colombo (18535 médicos por habitantes).
Médicos Sem Fronteiras
A crônica falta de médicos em determinadas localidades ocorre apesar do fato desses
profissionais possuírem altas taxas de deslocamento para outros estados e municípios. Os
gráficos a seguir mostram que os médicos são os que mais migram para outras localidades,
apenas 73,62% deles são nativos dos Estados que residem atualmente. Quando olhamos em
nível municipal esse percentual e ainda menor (apenas 43,63%).
Panorama – Nativo do Estado (%)
80.99
79.96
79.94
77.66
76.41
73.62
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
33
Panorama – Nativo do Município (%)
56.54
49.02
51.47
53.21
48.41
43.63
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
As tabelas a seguir ilustram que o grande estado fornecedor de nativos para exercerem o
ofício médico em outros estados é Minas Gerais e o maior estágio anterior de migração dos
médicos é São Paulo.
RETRATO DE MIGRAÇÃO DOS MÉDICOS
Por Origem de
Nascimento
População
Amostra
População %
Salário
Horas
semanais
total
263831
26915
100.00
5655.1
50.06
UF de
nascimento
192472
19600
72.95
5524.8
49.88
10287
8531
7160
4611
3650
3151
2859
2713
2329
2215
2153
1920
1037
896
734
495
375
317
287
276
225
225
214
202
3.90
3.23
2.71
1.75
1.38
1.19
1.08
1.03
0.88
0.84
0.82
0.73
6234.4
6152.1
6128.9
5744.4
6441.0
6072.0
8207.1
5369.0
5712.4
6206.5
8565.2
6113.1
51.50
51.20
48.88
51.14
53.10
47.64
50.25
48.93
50.94
51.52
50.20
48.73
NATIVO
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE DO SUL
PARANÁ
PERNAMBUCO
PARAÍBA
BAHIA
PARÁ
GOIÁS
CEARÁ
SANTA CATARINA
34
ESPÍRITO SANTO
1694
172
0.64
5865.8
52.33
ALAGOAS
1448
150
0.55
6060.0
49.77
MARANHÃO
1358
1191
1178
1065
903
883
748
675
651
613
511
507
473
410
343
310
305
301
280
249
233
214
200
138
118
129
107
93
82
77
70
69
62
51
54
49
42
35
32
33
28
31
33
22
22
20
0.51
0.45
0.45
0.40
0.34
0.33
0.28
0.26
0.25
0.23
0.19
0.19
0.18
0.16
0.13
0.12
0.12
0.11
0.11
0.09
0.09
0.08
0.08
5265.0
5816.0
4550.5
5106.0
5394.0
6207.4
5621.7
4828.5
4915.0
4256.6
4625.0
7827.2
5813.4
3809.1
3792.1
4449.7
6861.2
2816.7
5489.9
2926.5
4800.0
4411.5
4631.7
49.94
48.38
53.54
50.37
52.27
52.11
51.52
48.19
46.46
50.04
49.92
47.13
48.41
52.33
54.33
52.41
47.06
49.02
48.23
41.88
49.49
55.30
47.87
PIAUÍ
BOLÍVIA
RIO GRANDE DO
NORTE
PORTUGAL
SERGIPE
MATO GROSSO DO
SUL
ARGENTINA
AMAZONAS
PERU
COLOMBIA
ITÁLIA
MATO GROSSO
DISTRITO FEDERAL
JAPÃO
ALEMANHA
ESPANHA
CHILE
URUGUAI
CUBA
PARAGUAI
CHINA
ACRE
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico/IBGE
35
RETRATO DE MIGRAÇÃO DOS MÉDICOS
Por Residência
Anterior
População
Amostra
População %
Salário
Horas
semanais
263831
231535
5314
26915
23584
545
100.00
87.76
2.01
5655.1
5757.0
5680.5
50.06
49.79
50.89
RIO DE JANEIRO
3980
413
1.51
5298.6
52.56
MINAS GERAIS
2842
290
1.08
5063.5
53.26
Ignorado
2173
229
0.82
5002.9
51.55
RIO GRANDE DO
SUL
1663
176
0.63
4638.1
55.18
PARANÁ
1430
150
0.54
4856.0
54.10
PARÁ
1107
109
0.42
4788.9
56.97
GOIÁS
1083
110
0.41
4777.5
50.29
BAHIA
Total
NATIVO
SÃO PAULO
1077
107
0.41
4898.9
50.65
DISTRITO
FEDERAL
974
98
0.37
4852.1
53.53
PERNAMBUCO
880
91
0.33
5098.9
46.90
ESPÍRITO SANTO
755
77
0.29
4650.7
56.28
SANTA CATARINA
674
71
0.26
3707.4
52.03
PARAÍBA
656
68
0.25
4237.3
48.27
CEARÁ
604
61
0.23
3072.3
47.77
ESTADOS UNIDOS
595
58
0.23
6833.2
50.33
ALAGOAS
552
61
0.21
3921.5
48.82
PIAUÍ
427
43
0.16
5049.9
53.01
AMAZONAS
416
42
0.16
5020.4
51.53
MARANHÃO
393
38
0.15
4336.3
52.05
MATO GROSSO
378
45
0.14
5365.6
53.14
MATO GROSSO DO
SUL
354
38
0.13
5359.3
51.95
COLOMBIA
334
32
0.13
3973.3
45.98
RIO GRANDE DO
NORTE
311
31
0.12
3779.9
55.80
ARGENTINA
297
32
0.11
3703.5
47.56
SERGIPE
270
25
0.10
5152.5
56.00
RONDÔNIA
269
28
0.10
3242.7
46.67
BOLÍVIA
229
25
0.09
2563.3
53.10
GRÃ-BRETANHA
180
17
0.07
6391.0
43.53
175
18
0.07
4775.0
174
24
0.07
2883.6
FRANÇA
173
17
0.07
4655.9
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico/IBGE
54.71
41.09
58.67
ALEMANHA
CUBA
36
Médicos em Atividade
Em seção posterior analisamos através do Censo 2000 os egressos da carreira universitária
de medicina o que nos propiciará enfocar a taxe de ocupação e atividade além de uma
maior abertura espacial dos dados. Trabalhamos agora com a última PNAD disponível
enfocando a profissão ativa de médico no mercado de trabalho de 2006. Senão vejamos:
Rankings de Escassez Trabalhista
(Comparativos com Outras Ocupações)
No ranking de todas as profissões com alguma densidade amostral (aqui arbitradas como
populações acima de 75 mil indivíduos ativos, os médicos figuram como a quarta ocupação
em carga de trabalho semanal: 50,32 horas sendo apenas superado por dirigentes de
empresas maiores e condutores de veículos particular e de transporte de mercadorias. Estes
com 51,5 horas semanais. No extremo oposto do ranking encontramos músicos e cantores
populares e vendedores a domicílios com menos de 24 horas semanais cada.
Horas
Semanais
de todos
os
trabalhos
Ranking de Horas Semanais de todos os trabalhos População por Ocupação
Total
Ocupações
7825 Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias)
1219 Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados
7823 Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular)
2231 Médicos
9921 Trabalhadores elementares de serviços de manutenção
1310 Gerentes de produção e operações
6410 Trabalhadores da mecanização agropecuária
8485 Magarefes e afins
7824 Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo)
5221 Repositores e remarca dores do comércio
5174 Guardas e vigias
0413 Cabos e soldados da polícia militar
7151 Trabalhadores de terraplenagem e fundações
5112 Fiscais e cobradores dos transportes públicos
9531 Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval)
7820 Condutores e operadores polivalentes
5173 Vigilantes e guardas de segurança
2235 Enfermeiros de nível superior e afins
5133 Camareiros, roupeiros e afins
9913 Mantenedores de carroçarias de veículos
7741 Montadores de móveis e artefatos de madeira
5134 Garçons, barmen e copeiros
4211 Caixas e bilheteiros (exceto caixas de banco)
7731 Operadores de máquinas de desdobramento de madeiras
9144 Mecânicos de manutenção de veículos automotores
7822 Operadores de equipamentos de movimentação de cargas
7102 Supervisores da construção civil
7165 Aplicadores de revestimentos cerâmicos, pastilhas, pedras e madeiras
1320 Gerentes de áreas de apoio
7711 Marceneiros e afins
7152 Trabalhadores de estruturas de alvenaria
8281 Trabalhadores artesanais de materiais de construção
8117 Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos, de borracha e parafinas
37
Ranking
40.31
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
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15
16
17
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21
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24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
51,52
50,83
50,32
50,14
49,58
49,54
48,37
48,18
47,74
47,74
47,15
47,11
47,02
46,85
46,83
46,62
46,43
46,20
46,17
46,16
45,92
45,78
45,77
45,65
45,59
45,51
45,15
45,02
45,01
44,80
44,73
44,56
44,48
7321 Instaladores-reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados
8491 Trabalhadores de fabricação e conservação de alimentos (inclusive artesanais)
7244 Trabalhadores de caldeiraria e serralheria
4141 Almoxarifes e armazenistas
5191 Entregadores externos (exceto carteiros)
7212 Preparadores e operadores de máquinas - ferramenta convencional
0200 Militares do exército
4142 Escriturários de apoio à produção
7243 Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compósitos
7213 Operadores de usinagem convencional (produção em série)
7155 Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos (obras civis e afins)
5172 Policiais e guardas de trânsito
3912 Técnicos de controle de produção
7641 Trabalhadores da preparação da confecção de calçados
6129 Produtores agrícolas
3131 Técnicos em eletricidade e eletrotécnicos
5211 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados
1230 Diretores de áreas de apoio
7233 Trabalhadores de pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos
3222 Técnicos e auxiliares de enfermagem
2142 Engenheiros civis e afins
7311 Montadores de equipamentos eletroeletrônicos
7652 Trabalhadores da fabricação de artefatos de tecidos e couros
9113 Mecânicos de manutenção de máquinas industriais
3546 Corretores de imóveis
7166 Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis)
4102 Supervisores de serviços contábeis, financeiros e de controle
7832 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias
7841 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem
7662 Trabalhadores da impressão gráfica
2124 Analistas de sistemas
7170 Ajudantes de obras civis
1220 Diretores de áreas de produção e operações
3511 Técnicos em contabilidade
3134 Técnicos em eletrônica
7156 Trabalhadores de instalações elétricas
6139 Produtores na pecuária
3541 Representantes comerciais e técnicos de vendas
7241 Encanadores e instaladores de tubulações
4132 Escriturários de finanças
2522 Contadores e auditores
4101 Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade e controle)
9511 Eletricistas-eletrônicos de manutenção industrial
5151 Atendentes de enfermagem, parteiras práticas e afins
2232 Cirurgiões-dentistas
4214 Cobradores e afins (exceto nos transportes públicos)
7630 Trabalhadores polivalentes das indústrias da confecção de roupas
3189 Desenhistas técnicos e modelistas
5132 Cozinheiros
5141 Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios
8493 Padeiros, confeiteiros e afins e operadores na fabricação de pães, massas e doces
2531 Profissionais de marketing, publicidade e comercialização
2521 Administradores
4221 Recepcionistas
4123 Contínuos
5162 Atendentes de creche e acompanhantes de idosos
4131 Escriturários de contabilidade
38
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
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58
59
60
61
62
63
64
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69
70
71
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74
75
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77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
44,48
44,48
44,40
44,37
44,29
44,20
44,19
44,15
44,13
44,08
44,02
44,02
44,00
43,90
43,89
43,87
43,86
43,60
43,59
43,57
43,57
43,56
43,56
43,44
43,42
43,34
43,26
42,95
42,84
42,65
42,63
42,51
42,51
42,51
42,44
42,43
42,37
42,34
42,20
42,01
41,94
41,83
41,83
41,62
41,50
41,46
41,26
41,08
41,07
41,01
40,88
40,73
40,72
40,71
40,61
40,53
40,38
5142 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros
3171 Técnicos em programação
1123 Dirigentes das áreas de apoio da administração pública
3522 Agentes da saúde e do meio ambiente
2410 Advogados
4110 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos
2523 Secretárias executivas e bilingües
7632 Operadores de máquinas de costura de roupas
5199 Outros trabalhadores dos serviços
4121 Secretários de expediente e estenógrafos
3513 Técnicos em administração
4122 Operadores de máquinas de escritório
6329 Extrativistas florestais
5242 Vendedores em quiosques e barracas
2631 Ministros de cultos religisos, missionários e afins
4223 Operadores de telemarketing
2141 Arquitetos
2394 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino
3514 Serventuários da justiça e afins
7613 Operadores de tear e máquinas similares
6319 Pescadores e caçadores
4222 Telefonistas
2340 Professores do ensino superior
4151 Escriturários de serviços de biblioteca e documentação
5192 Catadores de sucata
4212 Caixas de banco e operadores de câmbio
2321 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral do ensino médio
3341 Inspetores de alunos e afins
5161 Trabalhadores nos serviços de higiene e embelezamento
5121 Trabalhadores dos serviços domésticos em geral
2312 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 1a à 4a séries do ensino
fundamental
2516 Assistentes sociais e economistas domésticos
3771 Técnicos esportivos
2313 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 5a à 8a séries do ensino
fundamental
8411 Moleiros
2236 Fisioterapeutas e afins
5243 Vendedores ambulantes
7633 Operadores de máquinas de costuras - acabamento de roupas
2625 Desenhistas industriais (designer), escultores, pintores e afins
2515 Psicólogos e psicanalistas
6210 Trabalhadores na agropecuária em geral
3311 Professores (com formação de nível médio) na educação infantil
6229 Trabalhadores agrícolas
3312 Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental
5169 Tintureiros, lavadeiros e afins, à máquina e à mão
3321 Professores leigos na educação infantil e no ensino fundamental
3331 Instrutores e professores de escolas livres
6239 Trabalhadores na pecuária
7681 Trabalhadores artesanais da tecelagem
3762 Músicos e cantores populares
5241 Vendedores a domicílio
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
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134
135
136
137
138
139
140
141
40,36
40,19
40,06
40,02
39,70
39,68
39,65
39,58
39,31
39,20
38,84
38,51
38,50
38,48
38,47
38,43
38,39
38,22
37,95
37,89
37,62
37,61
37,54
37,34
37,26
37,08
36,86
36,85
36,79
36,68
35,63
35,54
35,18
35,13
34,78
33,82
33,74
33,37
32,79
32,77
32,56
31,98
31,13
30,45
29,36
28,11
27,15
26,64
24,99
23,17
22,90
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006.
Os médicos são conhecidos por possuírem mais de um emprego o que pode implicar em
perdas adicionais no transporte de ida e de volta ao trabalho. De fato, os médicos ocupam
39
com uma boa folga o topo do ranking daqueles com mais de um emprego: 47,91% deles
possuem mais de um emprego contra 25,08% do professores de disciplinas no ensino
médio. Nas oito primeira posições do ranking de múltipla inserção trabalhista figuram
profissionais das áreas médica e de ensino.
% Mais de 1 Emprego - População por Ocupação
Total
Ranking
Médicos
2321 Professores (com formação de nível superior) de ensino médio
2232 Cirurgiões-dentistas
2340 Professores do ensino superior
2313 Professores (com formação de nível superior) de 5a à 8a séries do ensino fundamental
2312 Professores (com formação de nível superior) de 1a à 4a séries do ensino fundamental
2235 Enfermeiros de nível superior e afins
2236 Fisioterapeutas e afins
1220 Diretores de áreas de produção e operações
3771 Técnicos esportivos
8411 Moleiros
2394 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino
2515 Psicólogos e psicanalistas
3762 Músicos e cantores populares
3222 Técnicos e auxiliares de enfermagem
6129 Produtores agrícolas
3312 Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental
3331 Instrutores e professores de escolas livres
1123 Dirigentes das áreas de apoio da administração pública
3311 Professores (com formação de nível médio) na educação infantil
6139 Produtores na pecuária
0413 Cabos e soldados da polícia militar
3321 Professores leigos na educação infantil e no ensino fundamental
7681 Trabalhadores artesanais da tecelagem
2410 Advogados
2516 Assistentes sociais e economistas domésticos
5172 Policiais e guardas de trânsito
5151 Atendentes de enfermagem, parteiras práticas e afins
5241 Vendedores a domicílio
2142 Engenheiros civis e afins
3522 Agentes da saúde e do meio ambiente
2141 Arquitetos
6319 Pescadores e caçadores
2631 Ministros de cultos religiosos, missionários e afins
5174 Guardas e vigias
7630 Trabalhadores polivalentes das indústrias da confecção de roupas
2124 Analistas de sistemas
3341 Inspetores de alunos e afins
2531 Profissionais de marketing, publicidade e comercialização
1219 Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados
6329 Extrativistas florestais
1230 Diretores de áreas de apoio
7652 Trabalhadores da fabricação de artefatos de tecidos e couros
2522 Contadores e auditores
1310 Gerentes de produção e operações
5141 Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
40
Mais de 1
Emprego
4,99%
47,91%
25,08%
25,07%
24,57%
23,17%
22,84%
22,30%
20,13%
20,07%
18,93%
17,44%
17,32%
15,97%
14,80%
13,41%
13,15%
12,18%
12,02%
11,88%
11,47%
10,95%
10,40%
9,82%
9,80%
9,72%
9,31%
8,85%
8,67%
8,17%
8,13%
7,60%
7,46%
7,40%
7,24%
7,07%
6,97%
6,86%
6,86%
6,83%
6,64%
6,60%
6,34%
6,24%
6,15%
6,14%
6,12%
5161 Trabalhadores nos serviços de higiene e embelezamento
5173 Vigilantes e guardas de segurança
4214 Cobradores e afins (exceto nos transportes públicos)
2625 Desenhistas industriais (designer), escultores, pintores e afins
3511 Técnicos em contabilidade
3546 Corretores de imóveis
3134 Técnicos em eletrônica
4122 Operadores de máquinas de escritório
1320 Gerentes de áreas de apoio
4123 Contínuos
7633 Operadores de máquinas de costuras - acabamento de roupas
5243 Vendedores ambulantes
5242 Vendedores em quiosques e barracas
9921 Trabalhadores elementares de serviços de manutenção
7823 Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular)
4222 Telefonistas
7824 Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo)
4121 Secretários de expediente e estenógrafos
7166 Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis)
5134 Garçons, barmen e copeiros
4110 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos
5142 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros
7311 Montadores de equipamentos eletroeletrônicos
5169 Tintureiros, lavadeiros e afins, à máquina e à mão
5192 Catadores de sucata
6210 Trabalhadores na agropecuária em geral
3541 Representantes comerciais e técnicos de vendas
8485 Magarefes e afins
4212 Caixas de banco e operadores de câmbio
9113 Mecânicos de manutenção de máquinas industriais
4101 Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade e controle)
5132 Cozinheiros
2521 Administradores
8493 Padeiros, confeiteiros e afins e operadores na fabricação de pães, massas e doces
3513 Técnicos em administração
3171 Técnicos em programação
7632 Operadores de máquinas de costura de roupas
7321 Instaladores-reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados
3189 Desenhistas técnicos e modelistas
9531 Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval)
4151 Escriturários de serviços de biblioteca e documentação
4221 Recepcionistas
7711 Marceneiros e afins
5211 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados
5162 Atendentes de creche e acompanhantes de idosos
7741 Montadores de móveis e artefatos de madeira
7820 Condutores e operadores polivalentes
3514 Serventuários da justiça e afins
6410 Trabalhadores da mecanização agropecuária
9913 Mantenedores de carroçarias de veículos
8281 Trabalhadores artesanais de materiais de construção
7155 Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos (obras civis e afins)
7156 Trabalhadores de instalações elétricas
5199 Outros trabalhadores dos serviços
0200 Militares do exército
2523 Secretárias executivas e bilingües
4131 Escriturários de contabilidade
41
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
6,09%
5,82%
5,77%
5,72%
5,64%
5,62%
5,59%
5,48%
5,39%
5,34%
5,10%
4,92%
4,78%
4,45%
4,37%
4,28%
4,20%
4,07%
4,06%
3,93%
3,90%
3,89%
3,85%
3,80%
3,70%
3,69%
3,64%
3,64%
3,64%
3,63%
3,51%
3,48%
3,48%
3,38%
3,37%
3,34%
3,31%
3,28%
3,23%
3,22%
3,21%
3,18%
3,15%
3,05%
3,02%
3,00%
2,97%
2,95%
2,90%
2,88%
2,82%
2,76%
2,70%
2,69%
2,61%
2,56%
2,54%
7241 Encanadores e instaladores de tubulações
7152 Trabalhadores de estruturas de alvenaria
7165 Aplicadores de revestimentos cerâmicos, pastilhas, pedras e madeiras
9511 Eletricistas-eletrônicos de manutenção industrial
7244 Trabalhadores de caldeiraria e serralheria
5121 Trabalhadores dos serviços domésticos em geral
6229 Trabalhadores agrícolas
5191 Entregadores externos (exceto carteiros)
4102 Supervisores de serviços contábeis, financeiros e de controle
3912 Técnicos de controle de produção
9144 Mecânicos de manutenção de veículos automotores
7641 Trabalhadores da preparação da confecção de calçados
7243 Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compósitos
7825 Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias)
4141 Almoxarifes e armazenistas
4223 Operadores de telemarketing
7102 Supervisores da construção civil
3131 Técnicos em eletricidade e eletrotécnicos
5112 Fiscais e cobradores dos transportes públicos
4211 Caixas e bilheteiros (exceto caixas de banco)
8491 Trabalhadores de fabricação e conservação de alimentos (inclusive artesanais)
5133 Camareiros, roupeiros e afins
7832 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias
4132 Escriturários de finanças
7233 Trabalhadores de pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos
6239 Trabalhadores na pecuária
7731 Operadores de máquinas de desdobramento de madeiras
7213 Operadores de usinagem convencional (produção em série)
7170 Ajudantes de obras civis
7841 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem
4142 Escriturários de apoio à produção
7613 Operadores de tear e máquinas similares
7212 Preparadores e operadores de máquinas - ferramenta convencional
5221 Repositores e remarcadores do comércio
7151 Trabalhadores de terraplenagem e fundações
7662 Trabalhadores da impressão gráfica
7822 Operadores de equipamentos de movimentação de cargas
8117 Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos, de borracha e parafinas
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
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117
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119
120
121
122
123
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127
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131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
2,52%
2,48%
2,45%
2,40%
2,37%
2,35%
2,34%
2,23%
2,20%
2,18%
2,15%
2,09%
2,07%
2,05%
2,03%
1,87%
1,84%
1,79%
1,77%
1,74%
1,74%
1,72%
1,72%
1,69%
1,65%
1,57%
1,55%
1,51%
1,38%
1,14%
1,13%
1,08%
1,01%
0,89%
0,60%
0,50%
0,40%
0,11%
Finalmente, o último indicador de escassez econômica é o maior salário médio percebido
no mercado resultado da labuta em todos os trabalhos. Mais uma vez os médicos ocupam a
liderança do ranking com um rendimento total do trabalho da ordem de R$ 6.192 o que
guarda um diferencial de mais de 50% em relação ao segundo colocado os dirigentes de
áreas de apoio (R$ 3980) das maiores empresas (R$ 3962). Ao contrário dos outros
indicadores as posições mais altas de remuneração são acompanhadas de outras profissões
associadas a posse de diploma universitário como engenheiros civis, dentistas, professores
de nível superior, contadores e advogados. Na cauda inferior da distribuição de salários se
situam trabalhadores agrícolas com salários de R$ 113 ao mês seguidos de trabalhadores
artesanais e da agropecuária..
42
População por Ocupação
Total
Ocupações
2231 Médicos
1230 Diretores de áreas de apoio
1219 Dirigentes de empresas - + de 5 empregados
2142 Engenheiros civis e afins
2232 Cirurgiões-dentistas
2340 Professores do ensino superior
2522 Contadores e auditores
2410 Advogados
2124 Analistas de sistemas
3514 Serventuários da justiça e afins
2521 Administradores
1320 Gerentes de áreas de apoio
1123 Dirigentes das áreas de apoio da administração pública
1220 Diretores de áreas de produção e operações
1310 Gerentes de produção e operações
2515 Psicólogos e psicanalistas
2235 Enfermeiros de nível superior e afins
2141 Arquitetos
4212 Caixas de banco e operadores de câmbio
3511 Técnicos em contabilidade
5172 Policiais e guardas de trânsito
3546 Corretores de imóveis
2321 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral do ensino médio
2236 Fisioterapeutas e afins
2531 Profissionais de marketing, publicidade e comercialização
3541 Representantes comerciais e técnicos de vendas
2394 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino
0413 Cabos e soldados da polícia militar
3171 Técnicos em programação
4101 Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade e controle)
4102 Supervisores de serviços contábeis, financeiros e de controle
2516 Assistentes sociais e economistas domésticos
2313 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 5a à 8a séries
do ensino fundamental
0200 Militares do exército
2312 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 1a à 4a séries
do ensino fundamental
3912 Técnicos de controle de produção
3189 Desenhistas técnicos e modelistas
7825 Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias)
3131 Técnicos em eletricidade e eletrotécnicos
7212 Preparadores e operadores de máquinas - ferramenta convencional
9113 Mecânicos de manutenção de máquinas industriais
3771 Técnicos esportivos
6139 Produtores na pecuária
3134 Técnicos em eletrônica
7824 Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo)
2523 Secretárias executivas e bilingües
3222 Técnicos e auxiliares de enfermagem
7820 Condutores e operadores polivalentes
4132 Escriturários de finanças
43
Renda
Média de
Todos os
Trabalhos
Ranking
777.06
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
6191,50
4103,10
3980,60
3862,30
3681,90
3476,00
3207,50
2864,60
2857,80
2726,60
2719,00
2324,10
2277,30
2176,10
2076,10
2050,50
2020,70
1993,40
1690,20
1681,40
1657,30
1651,60
1613,90
1579,10
1552,10
1532,00
1509,80
1484,60
1446,00
1385,00
1374,40
1253,60
33
1248,60
34
1232,50
35
1144,00
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
1140,40
1110,10
1072,40
1058,90
1054,30
1047,50
1035,50
981,70
978,44
943,90
940,89
934,89
930,60
929,79
3513 Técnicos em administração
3762 Músicos e cantores populares
9511 Eletricistas-eletrônicos de manutenção industrial
4131 Escriturários de contabilidade
7213 Operadores de usinagem convencional (produção em série)
4110 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos
2631 Ministros de cultos religiosos, missionários e afins
7823 Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular)
9531 Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval)
7321 Instaladores-reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados
7156 Trabalhadores de instalações elétricas
7243 Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compósitos
7241 Encanadores e instaladores de tubulações
5151 Atendentes de enfermagem, parteiras práticas e afins
5173 Vigilantes e guardas de segurança
7311 Montadores de equipamentos eletroeletrônicos
7151 Trabalhadores de terraplenagem e fundações
7102 Supervisores da construção civil
7822 Operadores de equipamentos de movimentação de cargas
3312 Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental
7233 Trabalhadores de pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos
9913 Mantenedores de carroçarias de veículos
8117 Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos, de borracha e parafinas
7244 Trabalhadores de caldeiraria e serralheria
4141 Almoxarifes e armazenistas
4121 Secretários de expediente e estenógrafos
9144 Mecânicos de manutenção de veículos automotores
7711 Marceneiros e afins
4122 Operadores de máquinas de escritório
3341 Inspetores de alunos e afins
7662 Trabalhadores da impressão gráfica
4142 Escriturários de apoio à produção
7165 Aplicadores de revestimentos cerâmicos, pastilhas, pedras e madeiras
3331 Instrutores e professores de escolas livres
4151 Escriturários de serviços de biblioteca e documentação
3522 Agentes da saúde e do meio ambiente
3311 Professores (com formação de nível médio) na educação infantil
5174 Guardas e vigias
7630 Trabalhadores polivalentes das indústrias da confecção de roupas
5211 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados
7152 Trabalhadores de estruturas de alvenaria
4222 Telefonistas
7652 Trabalhadores da fabricação de artefatos de tecidos e couros
4223 Operadores de telemarketing
5112 Fiscais e cobradores dos transportes públicos
7741 Montadores de móveis e artefatos de madeira
7166 Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis)
3321 Professores leigos na educação infantil e no ensino fundamental
4214 Cobradores e afins (exceto nos transportes públicos)
6410 Trabalhadores da mecanização agropecuária
5161 Trabalhadores nos serviços de higiene e embelezamento
7155 Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos (obras civis e afins)
4221 Recepcionistas
7731 Operadores de máquinas de desdobramento de madeiras
8485 Magarefes e afins
9921 Trabalhadores elementares de serviços de manutenção
6129 Produtores agrícolas
44
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
927,28
923,16
915,14
914,34
874,15
835,71
835,26
818,82
815,09
808,70
808,69
801,30
793,32
792,65
759,65
748,76
744,86
737,13
728,52
720,61
712,17
708,07
706,12
696,11
695,33
690,41
686,57
673,16
659,25
657,11
649,27
642,44
632,40
632,25
620,64
605,33
601,23
600,16
595,93
595,34
591,67
589,36
586,47
583,03
576,22
571,71
570,85
566,46
564,73
564,52
562,14
558,56
555,59
544,92
538,94
529,00
526,28
5133 Camareiros, roupeiros e afins
5141 Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios
8491 Trabalhadores de fabricação e conservação de alimentos (inclusive artesanais)
4123 Contínuos
5242 Vendedores em quiosques e barracas
4211 Caixas e bilheteiros (exceto caixas de banco)
5134 Garçons, barmen e copeiros
8493 Padeiros, confeiteiros e afins e operadores na fabricação de pães, massas e doces
7641 Trabalhadores da preparação da confecção de calçados
7841 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem
2625 Desenhistas industriais (designer), escultores, pintores e afins
5221 Repositores e remarcadores do comércio
5191 Entregadores externos (exceto carteiros)
5132 Cozinheiros
7832 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias
7613 Operadores de tear e máquinas similares
5142 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros
7632 Operadores de máquinas de costura de roupas
5243 Vendedores ambulantes
8281 Trabalhadores artesanais de materiais de construção
5199 Outros trabalhadores dos serviços
7170 Ajudantes de obras civis
6329 Extrativistas florestais
7633 Operadores de máquinas de costuras - acabamento de roupas
5241 Vendedores a domicílio
5121 Trabalhadores dos serviços domésticos em geral
5169 Tintureiros, lavadeiros e afins, à máquina e à mão
5162 Atendentes de creche e acompanhantes de idosos
5192 Catadores de sucata
6319 Pescadores e caçadores
8411 Moleiros
6239 Trabalhadores na pecuária
6210 Trabalhadores na agropecuária em geral
7681 Trabalhadores artesanais da tecelagem
6229 Trabalhadores agrícolas
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
526,00
507,39
491,56
479,97
479,31
476,95
468,27
466,74
463,86
463,08
461,36
444,77
441,85
439,37
437,84
430,93
419,01
407,79
392,36
384,28
355,66
329,41
324,29
321,40
315,14
300,94
298,66
274,68
248,58
232,36
186,67
128,18
119,14
117,59
113,14
Análise Controlada da Escassez Trabalhista
Realizamos uma análise de regressão dos três indicadores trabalhistas dos médicos
ordenados acima, de forma a isolar os efeitos de ocupação de médicos e suas tendências ao
longo do tempo de outras características geográficas - como migração, estado e tamanho de
cidade de residência - e individuais - como gênero, idade, raça. Usamos uma metodologia
de diferenças em diferenças a fim de contrastar as tendências dos médicos com a do o resto
da população ocupada com pelo menos nível superior incompleto. Euristicamente,
reproduzimos o mesmo tipo de abordagem comum na medicina de comparar, A regressão
abaixo evidencia queda de salários no mercado de trabalho para os ocupados com 12 anos
ou mais de estudo. Entre 2002 e a recessão de 2003, queda da ordem de 10% que persiste
até 2005, seguida de recuperação de metade das perdas em 2006. A mesma regressão indica
que tomando o período como um todo, os médicos mantém um salário cerca 102% superior
àqueles com pelo menos o nível superior incompleto. Por último e mais importante, o
estimador da interação das duas variáveis supracitadas que capta as diferenças em
diferenças, mostra uma pressão crescente sobre os salários relativo dos médicos ao longo
45
do tempo. Os salários no período 2002 a 2006 dos médicos cresceram 14% a mais do que
as demais ocupações consideradas. Boa parte deste crescimento ocorreu entre 2002 e 2003.
Equação de Salários
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
MEDICO Sim
MEDICO ZNão
ANO*MEDICO 2 Sim
ANO*MEDICO 2 ZNão
ANO*MEDICO 3 Sim
ANO*MEDICO 3 ZNão
ANO*MEDICO 4 Sim
ANO*MEDICO 4 ZNão
ANO*MEDICO 5 Sim
ANO*MEDICO 5 ZNão
ANO*MEDICO 6 Sim
ANO*MEDICO 6 ZNão
Retorno
0.0492735
-0.0596326
-0.0683813
-0.0501904
0.0000000
10.189.303
0.0000000
-0.1405222
0.0000000
-0.1160714
0.0000000
0.0119126
0.0000000
-0.0195792
0.0000000
0.0000000
0.0000000
T-Estatit
5.83
-7.22
-8.54
-6.36
.
28.52
.
-2.77
.
-2.31
.
0.24
.
-0.40
.
.
.
P-valor
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
.
<.0001
.
0.0056
.
0.0211
.
0.8128
.
0.6925
.
.
.
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
Em seguida analisamos o que aconteceu com a jornada de trabalho. Conforme podemos ver
no modelo abaixo, não houve mudança significativa nas horas trabalhadas entre 2002 e
2004 quando comparadas ao último ano. Apenas em 2005, a jornada é inferior a 2006, a um
nível de significância de 90%. Analisando os médicos especificamente, estes apresentam
jornada superior aos demais em 19%. Quando interagimos os dois termos, o único resultado
significativo é a menor jornada dos médicos em 2002 em relação a 2006, neste período
houve um acréscimo de cerca de 8% na jornada de trabalho, indicando maior escassez
relativa de médicos.
Equação de Horas Trabalhadas
Parameter
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
MEDICO Sim
MEDICO ZNão
ANO*MEDICO 2 Sim
ANO*MEDICO 2 ZNão
ANO*MEDICO 3 Sim
ANO*MEDICO 3 ZNão
ANO*MEDICO 4 Sim
ANO*MEDICO 4 ZNão
ANO*MEDICO 5 Sim
ANO*MEDICO 5 ZNão
ANO*MEDICO 6 Sim
ANO*MEDICO 6 ZNão
Retorno
0.0042010
0.0070503
0.0056925
-0.0073311
0.0000000
0.1961550
0.0000000
-0.0786423
0.0000000
-0.0459903
0.0000000
-0.0132639
0.0000000
0.0054289
0.0000000
0.0000000
0.0000000
T-Esta
0.96
1.59
1.37
-1.74
.
8.91
.
-2.44
.
-1.59
.
-0.46
.
0.19
.
.
.
P-valor
0.3391
0.1108
0.1693
0.0820
.
<.0001
.
0.0146
.
0.1107
.
0.6453
.
0.8520
.
.
.
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
46
Por fim, encontramos maiores chances dos ocupados com 12 anos ou mais de estudo em
geral ter um segundo trabalho em 2002, quando comparada a 2006. Nos demais anos, essa
relação cai fruto do desaquecimento de 2003 em diante, mas se aquece depois. Entre os
médicos, a chance de um segundo trabalho é 8,2 vezes maior que os demais profissionais.
A interação ocupação x ano, mostra redução relativa de jornada dos médicos em relação às
outras atividades quando comparamos 2006 aos anos 2004 e 2005, mas um aumento
quando se compara com 2002.
Tem Mais de um Trabalho?
Regressão Logística sobre os Ocupados
Parâmetro
Intercept
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
MEDICO SIM
MEDICO NÂO
ANO2*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO3*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO4*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO5*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO6*MEDICO
ANO*MEDICO
Estimativa
-5,4085
0,0423
-0,0051
-0,0587
-0,0585
0
2,1091
0
-0,0531
0
0,0057
0
0,1752
0
0,1976
0
0
0
Erro Padrão
0,0086
0,0015
0,0014
0,0014
0,0014
0
0,0045
0
0,0062
0
0,0062
0
0,0063
0
0,0061
0
0
0
sig
**
**
**
**
**
**
**
**
**
Razão condicional
,
1,04317
0,99489
0,94303
0,94321
1
8,24077
1
0,94828
1
1,00576
1
1,19154
1
1,21846
1
1
1
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006
47
Simulador da Escassez de Médicos (link)
Ferramenta utilizada para simular indicadores ligados ao mercado de trabalho. É possível
estimar salário, jornada e probabilidade de ter um segundo trabalho. através da combinação
de características. Para isso, é preciso selecionar as informações de acordo com seus
atributos e localidade (assim como de ocupação – médico ou não). Depois de preencher o
formulário, clique em Simular.
Os gráficos apresentados permitem obter comparações em dois cenários, conforme as
especificações da tabela ao lado do gráfico.
No exemplo abaixo, mudamos, por exemplo, o Estado: São Paulo (atual) e Rio de Janeiro
(anterior).
48
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
No anexo encontramos os modelos que estão sendo utilizados
Retratos dos Médicos em Atividade
Traçamos aqui um panorama dos médicos em atividade hoje no país, através dos
microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Com intuito de
atingir maior precisão das estimativas, empilhamos os dados em dois períodos distintos
(1995 a 1999 e 2001 a 2006). Privilegiamos o uso dos dados da PNAD por serem mais
atuais, e por contemplar maior variedade de informações. Lançamos mão do Censo quando
tratamos de atributos espaciais.
O Panorama construído permite explorar as principais características dos médicos em
atividade hoje no Brasil. Optamos por realizar uma análise bivariada (i.e., tabulações
simples) que foi dividida de acordo com os seguintes atributos sócio-demográficos: i)
características demográficas como sexo, idade, anos de estudo, raça, a posição na família;
ii) características sócio-econômicas como maternidade, posição na ocupação iii) espacial
como local de moradia, área (metropolitana, urbana não metropolitana e rural), estados:
49
Panorama (link)
Com informações em dois períodos, segue maior detalhamento do conteúdo disponível para
análise. Vejamos por exemplo, o que é possível investigar sobre os médicos brasileiros:
Vertical – É a participação de cada grupo sócio-econômico no universo total de médicos.
Permite, por exemplo, obter a proporção de homens e mulheres nesse grupo.
População – Número total de pessoas em cada grupo sócio-econômico.
Amostra – Número total de entrevistados em cada grupo sócio-econômico.
Renda do Trabalho Principal – Média de rendimentos auferidos no trabalho principal.
Renda de Todos os Trabalhos – Soma de rendimentos referentes em todos os trabalhos.
Jornada do Trabalho Principal – Total de horas semanais exercidas no trabalho principal.
Jornada de Todos os Trabalhos – Soma de horas trabalhadas durante a semana em todos
os trabalhos.
Renda do Trabalho Principal – Média de rendimentos provenientes de qualquer fonte.
% que tem outro trabalho – Proporção de médicos com mais de 1 trabalho.
Apresentamos um perfil dos médicos em atividade no país com informações extraídas do
panorama.
Migração – Mais da metade dos médicos em atividade são migrantes de outros municípios.
A proporção de nativos entre os médicos sofre queda de 4,6 pontos de percentagem na
comparação entre períodos em questão, enquanto todos os outros status migratórios
crescem. Á exceção daqueles que migraram a menos tempo, a renda média dos médicos
que se deslocam de suas terras nativas, é maior, chega a R$ 7192 para aqueles com mais de
10 anos de migração (R$ 5576 para os nativos).
50
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Nasceu neste Município
Migrou UF - Menos de 4 anos
Migrou UF - De 5 a 9 anos
Migrou UF - Mais de 10 anos
Migrou Municipio ou Ignorado
População
1995 a 1999 2001 a 2006
47,03%
42,42%
6,94%
7,19%
4,52%
4,53%
22,42%
23,82%
19,09%
22,04%
Renda Total
2001 a 2006
5575,97
5024,98
6408,29
7192,46
6589,57
Jornada
2001 a 2006
47,77
48,21
51,7
49,4
48,65
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Sexo - Como segunda clivagem analisada, observamos no período entre 2001 e 2006 que a
proporção de médicos, supera a de médicas (respectivamente, 54,62% e 45,38%).
Analisando diferenças de rendas, observamos que a média de renda dos homens (R$ 7521)
é muito mais elevada a das mulheres (R$ 4572), assim como a jornada de trabalho (média
de 52,12 horas de trabalho semanais para eles contra 44,28 para elas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Homem
Mulher
População
1995 a 1999 2001 a 2006
53,88%
54,62%
46,12%
45,38%
Renda Total
2001 a 2006
7520,97
4571,69
Jornada
2001 a 2006
52,12
44,28
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Raça - Quanto à raça, temos que a larga maioria, 86,47% é branca. Os amarelos, que
representam 2,33% dos médicos em atividade, são os possuem as maiores renda (R$ 6889)
e jornada de trabalho (54,5 horas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Indígena
Branca
Amarela
Preta
Parda
População
1995 a 1999 2001 a 2006
0,14%
0,07%
87,52%
86,47%
1,64%
2,33%
0,83%
1,58%
9,88%
9,55%
Renda Total
2001 a 2006
3820,01
6245,66
6888,59
5175,12
5621,74
Jornada
2001 a 2006
30,52
48,7
54,5
41,79
47,08
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Idade – A remuneração média dos médicos brasileiros possui trajetória crescente de acordo
com a idade, atingindo R$ 8338 para aqueles entre 55 e 59 anos, que apesar dos altos
salários não são os que mais trabalham. O pico de jornada é de 51,9 horas exercido por
aqueles entre 36 e 39 anos, 13,48% dos médicos em atividade.
51
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
20 a 24
25 a 29
30 a 35
36 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 ou Mais
População
1995 a 1999 2001 a 2006
2,21%
2,10%
13,71%
14,21%
21,42%
17,69%
13,48%
10,98%
16,86%
13,80%
14,28%
12,24%
8,37%
13,02%
3,89%
8,48%
5,71%
7,45%
Renda Total
2001 a 2006
1534,13
3044,48
5318,58
6382,69
6615,29
7218,88
7431,71
8338,25
8127,75
Jornada
2001 a 2006
40,63
48,74
48,01
51,86
49,44
49,15
49,47
48,65
42,73
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Posição na Família - Quanto à posição dentro da família, os dados nos dizem que 58,75%
são chefes da família, que trabalham em média 51,4 horas e ganham R$ R$ 7579.
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Chefe
Cônjuge
Filho(a)
Outro parente
Agregado
Pensionista
População
1995 a 1999 2001 a 2006
57,05%
58,75%
25,14%
25,99%
14,65%
13,29%
2,11%
1,17%
0,70%
0,38%
0,36%
0,42%
Renda Total
2001 a 2006
7578,85
5129,14
2516,9
3853,4
1453,35
2817,84
Jornada
2001 a 2006
51,38
44,6
43,93
43,68
55,27
53,02
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Posição na Ocupação – A proporção de médicos funcionários públicos cresceu ao longo
do tempo (passou de 41,87% para 44,78% no período). Por outro lado, os médicos contapróprias, segundo grupo mais representativo, sofreu queda de participação, cai quase 5
pontos de percentagem entre os dois períodos (de 22,23% para 17,32%). Já os
empregadores, com aumentos de participação, apresentam maiores renda (R$ 9813) e
jornada (50,4 horas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Empregado Agrícola
Empregado com carteira
Empregado sem carteira
Conta-própria
Empregador
Funcionário público
Não-remunerado
População
1995 a 1999 2001 a 2006
0,05%
0,00%
14,66%
11,46%
6,92%
9,47%
22,23%
17,32%
13,63%
16,06%
41,87%
44,78%
0,61%
0,91%
Renda Total
2001 a 2006
0
5741,3
5483,74
6158,83
9812,84
5261,56
729,06
Jornada
2001 a 2006
0
47,28
49,44
43,54
50,36
50,12
42,75
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Contribuição Previdenciária – Dada alta taxa de conta-próprias e empregadores no
universo de médicos, faz-se importante analisar a proporção de contribuintes para
52
previdência privada. Com crescimento significativo no período (de 18,59% para 29,22%),
os contribuintes possuem os maiores salários (R$ 7826) e jornada (52,6 horas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Sim
Não
População
1995 a 1999 2001 a 2006
18,59%
29,22%
81,41%
70,78%
Renda Total
2001 a 2006
7826,49
5503,72
Jornada
2001 a 2006
52,58
46,9
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Tamanho de Cidade – Como já era esperado, é nítida a escassez de médicos em áreas
rurais. Com apenas 0,32% dos médicos brasileiros, é bastante inferior às demais (56,7% nas
áreas metropolitanas e 49,08% nas urbanas). Por outro lado, quando olhamos em termos de
renda, são os médicos metropolitanos os que ganham (R$ 5507) e trabalham menos (46,5
horas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Metrópole
Urbana
Rural
População
1995 a 1999 2001 a 2006
56,70%
50,60%
42,32%
49,08%
0,98%
0,32%
Renda Total
2001 a 2006
5507,17
6868,29
7795,68
Jornada
2001 a 2006
46,5
50,68
49,59
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Regiões – Assim como na análise por tamanho de cidade, os dados regionais brasileiros
corroboram o princípio de escassez relativa. Na região Norte, onde a proporção de médicos
é de apenas 2,81%, encontramos os maiores salários (R$ 7054), apesar da jornada ser a
menor (46,7 horas).
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro
População
1995 a 1999 2001 a 2006
2,77%
2,81%
17,00%
15,69%
60,90%
58,77%
13,35%
16,04%
5,97%
6,69%
Renda Total
2001 a 2006
7053,67
5959,02
5910,5
6865,41
7094,09
Jornada
2001 a 2006
46,74
48,32
48,54
49,15
48,69
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Regiões Metropolitanas - Analisando apenas áreas metropolitanas, as maiores médias de
renda são encontrados em Porto Alegre (5212), no Distrito Federal (R$ 6513) e Fortaleza
(R$ 6375). No extremo oposto, Rio de Janeiro (R$ 4484) e Recife (R$ 4821) são as
metrópoles onde os médicos ganham menos. Em termos de horas trabalhadas, a menor
jornada é encontrada no Ro de Janeiro (43,6 horas) e a maior em Fortaleza (49,3 horas).
Importante ressaltar que a jornada de trabalho dos médicos é menor em todas as Regiões
Metropolitanas, quando comparadas ao total.
53
PNAD Médicos - População
População Total
Categoria
Pará
Ceará
Pernambuco
Bahia
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Rio Grande do Sul
Distrito Federal
População
1995 a 1999 2001 a 2006
1,01%
1,09%
1,56%
2,01%
3,00%
3,08%
3,28%
2,64%
4,63%
3,92%
14,18%
13,44%
20,63%
15,27%
2,09%
2,47%
4,20%
4,56%
2,13%
2,12%
Renda Total
2001 a 2006
5286,2
6374,83
4820,54
6148,81
5754,01
4484,1
5747,61
5567,38
6768,29
6513,26
Jornada
2001 a 2006
46,24
49,27
47,21
46,39
46,76
43,56
48,53
48,75
45,96
45,27
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE.
Serviços de Saúde Percebidos
Problemas e Conceitos
Uma das complicações de avaliar o estado de saúde advém do fato de que o entendimento
da própria pessoa sobre sua saúde pode diferir profundamente da opinião dos especialistas
médicos. Segundo Sen (2002), há um contraste conceitual entre visões “internas” de saúde
– aquelas baseadas nas percepções do próprio paciente – e visões “externas” – baseadas nas
observações dos médicos.
Ambos têm suas vantagens e desvantagens. Geralmente, a crítica contra a visão externa
envolve uma visão mais distanciada e menos sensível da doença e da saúde. Por exemplo, é
claro que, para uma avaliação sensorial, a prioridade deve ser dada para a visão interna –
por exemplo, a dor é obviamente um assunto de auto-percepção.
Por outro lado, limitações severas da perspective interna também precisam ser
consideradas. Uma dificuldade sobre fiar-se na visão do próprio paciente sobre essas
questões, que não são inteiramente sensoriais, reside no fato de que a avaliação interna do
paciente pode estar seriamente afetada por sua experiência social. Uma pessoa criada numa
comunidade com muitas doenças e poucos recursos médicos, por exemplo, pode considerar
certos sintomas como “normais”, ao passo que clinicamente eles não são considerados
assim. Esses problemas sobre as diferenças entre grupos sócio-econômicos referentes à
percepção de saúde podem ser bem ilustrados pelo fato de que níveis mais altos de PIB per
capita estão correlacionados com níveis médios de saúde mais baixos. Esta correlação
negativa encontrada em tantos estudos, que mostra que países, regiões e grupos sóciodemográficos que são mais prósperos e gastam mais recursos com saúde, também relatam
níveis piores de saúde (Kroeger et al. 1988; Waidmann et al 1995; Murray 1996). Chen e
Murray (1992) descobriram que o estado indiano com níveis mais altos de longevidade tem,
por uma grande margem, a maior taxa de morbidade relatada entre todos os estados
indianos; enquanto que, no outro extreme, estado com baixa longevidade, com instalações
médicas e educacionais precárias, têm as menores taxas de morbidade relatada no país. Há
outra evidência de que pessoas nos estados que oferecem mais educação e melhor saúde e
serviços de saúde estão em melhor posição para diagnosticar e perceber suas próprias
54
doenças, do que aquelas pessoas em estados menos privilegiados, onde há menos
consciência a respeito de problemas tratáveis. Portanto, ter uma baixa percepção de doença
não é indicação de que há pouca doença a se perceber.
Monitorando percepções de saúde no Brasil
O objetivo final ao usar o suplemento de saúde da PNAD de 1998 e 2003 (que também irá a
campo em 2008) é construir um sistema de monitoramento de percepções relacionadas à
saúde. Este exercício pode dar uma idéia sobre como componentes diferentes dos chamados
impactos de saúde no bem-estar social percebido nas diferentes fases do ciclo de vida. A
estratégia é analisar os três tipos diferentes de impactos que melhores estados de saúde e
ativos de saúde, mencionados acima, podem ter no bem-estar social. Da mesma maneira, o
índice proposto tem um grupo de componentes, a saber: i) estado de saúde auto-relatado
(SRHS) e presença de varias doenças e deficiências; ii) dinâmicas da saúde; iii) índices de
acesso e qualidade percebidas de uso do plano de saúde e do acesso efetivo e qualidade expost dos serviços médicos (tanto em casos extremos, como hospitalização ou somente
acesso a serviços médicos).
(i) Estados de Saúde auto-relatados
Estados de Saúde globais auto-relatados (SRHS) (bom, muito bom, regular, ruim e
muito ruim)
(ii) Dinâmicas relacionadas à saúde
Esteve de cama nas duas últimas semanas,
(iii) Habilidade para absorver choques de saúde e suas conseqüências
iii1.) Ex-ante (posse de ativos relacionados à saúde) – acesso a plano de saúde e
qualidade percebida (bom, muito bom, regular, ruim e muito ruim) taxa de adesão, plano de
assistência médica servidores públicos, plano de tratamento dentário;
iii2) uso de serviços de saúde – procurou por serviços médicos nas ultimas duas
semanas? Foi bem-sucedido? Razões por não ter sido bem-sucedido, qualidade percebida
do serviço (bom, muito bom, regular, ruim e muito ruim). Todas as perguntas foram
respondidas em relação a serviços médicos e internações hospitalares.
iii.3) Impacto financeiro da saúde – a idéia deste indicador é medir a extensão e
natureza que o impacto de choques de saúde tem sobre a situação financeira dos domicílios
usando despesas de saúde relacionadas a bem e serviços, renda e gastos totais
particularmente nesses dois níveis3.
3
We will use the Brazilian National Consume Expenditure survey POF 2003.
Coincidently POF and PNAD health supplement will go to the field also in 2008.
55
Apresentamos abaixo um panorama dos diferentes grupos de indicadores propostos:
Tipos de efeitos da saúde e indicadores qualitativos de saúde usados
PERCEPÇÃO DA SAUDE
DINAMICAS DE SAÚDE
Períodos de doenças, na cama
Auto- Percepção (SRHS)
PERCEPÇÕES SOBRE SERVIÇOS SAÚDE
Serviços e Planos
médicos
CUSTOS PRIVADOS DE SAÚDE
Despesas com saúde: individual e familiar
Serviços medicos e remédios % orçamento
hospitalização
Auto-análise do estado de saúde
Recentemente, muito uso se faz do estado de saúde auto-relatado (SRHS). Estes dados
tipicamente tomam a forma de respostas categóricas (ordinais) ordenadas, como por
exemplo, excelente//muito bom/ bom/ pobre/ ruim ou nenhum/ moderado/severo/ extremo.
Entrevistados são convidados a classificar o seu estado de saúde numa escala de cinco
pontos (geralmente) conhecida como escala Likert.
Uma das vantagens é o baixo custo de incluir este tipo de pergunta numa pesquisa, e a
facilidade e velocidade com que os entrevistados estão aptos a respondê-la. O uso desta
medida também tem sido difundido por estudos que mostram sua habilidade em prever a
mortalidade por diversos anos após o relatório, até mesmo quando se depende de direto
exame por um médico. Talvez a maior dificuldade em avaliar a validade do estado de saúde
auto-relatado (SRHS) é a falta de um padrão-ouro para comparação.
De acordo com Deaton (2002), a única maneira através da qual se pode mensurar a
qualidade do SRHS como uma boa medida da condição de saúde é verificando como é seu
comportamento na prática. A partir de diversos trabalhos da literatura que forneceram
evidências importantes confirmando sua virtude, ele conclui que “aqueles interessados em
pesquisas de bem-estar devem buscar agressivamente colecionar informação de saúde autorelatada, onde as pessoas relatam sua saúde numa escala ordinal”.
Sadana et alli (2002) analisam o assunto-chave referente ao fato de que essas respostas
ordinais auto-relatadas não são necessariamente comparáveis entre ou mesmo dentro das
populações, devido a mudanças no patamar (cut-point) de categoria de resposta. Pontos de
corte são patamares das variáveis latentes não-observadas, que podem ser o nível de um
aspecto da saúde, como mobilidade ou dor, que caracteriza a transição de uma resposta
categórica observada para a próxima. Esses cut-points podem diferir sistematicamente entre
as populações, grupos sócio-econômicos dentro das populações, entre níveis de plano de
saúde ou outros benefícios e ao longo do tempo, devido a diferenças culturais ou de
expectativa de cada aspecto da saúde. Quando eles diferem consideravelmente, eles mal
podem ser comparáveis, pois eles não vão implicar em um mesmo nível da variável latente
subjacente que estamos tentando medir. De acordo com os autores, essas mudanças
56
hipotéticas nos cut-points podem ser testadas com métodos apropriados, e eles sugerem a
utilização de modelo probit ordenado hierárquico (HOPIT) para lidar com tais problemas,
que permite entre outras coisas, aos pontos de corte serem funções das variáveis
explicativas, e o uso de vignettes para estimar os cut-points entre diferentes populações.
Para mais detalhes a esse respeito, veja Tandon et al. (2001).
Outros assuntos referentes a essas medidas são as diferenças na linguagem ou no erro de
mensuração que também podem contribuir para a diferença entre o que é observado e o que
é relatado na entrevista, abordado em outro lugar (Murray et al. 2001).
Por um lado, segundo Sen, “há uma necessidade forte de fazer um escrutínio nas estatísticas
de auto-percepções de doenças num contexto social através da atenção dada a níveis de
educação, disponibilidade de infra-estrutura médica e informação pública sobre doenças e
remédios. A visão interna sobre a saúde merece atenção, mas depender dela para avaliar os
serviços de saúde ou para avaliar a estratégia médica pode ser altamente ilusório”. Por
outro lado, segundo Deaton, um uso recente do SRHS entre “tais dificuldades não são
severas o suficiente para prevenir sua consideração séria no contexto da mensuração do
bem-estar”.
Os mesmos tipos de considerações acima se aplicam a outra categoria de qualidade
percebida dos serviços de saúde
Doenças reportadas por período
Outra maneira de mensurar as condições de saúde é perguntando às pessoas se elas
estiveram doentes por algum período, por exemplo, nos últimos 30 dias, frequentemente
com alguma medida crônica ou severa4 - por exemplo, se eles foram forçados a ficar de
cama, faltar ao trabalho. Mais uma vez, a principal dificuldade com esta medida (se as
pessoas percebem-se como doentes) é provavelmente que irá variar sistematicamente de
acordo com as circunstâncias. Um problema relevante é a adaptação, segundo a qual depois
de um tempo as pessoas se acostumam a qualquer estado de saúde em que se encontram, de
modo que a severidade percebida de uma doença vai diminuir de acordo com o crescente
tempo durante o qual a doença existe. Isto pode levar a um efeito paradoxal de que pessoas
que estão cronicamente doentes podem informar que estão em melhor condição de saúde do
que aqueles que sofrem da mesma doença, só que de maneira menos freqüente. Para uma
análise mais profunda do tema da adaptação, veja Groot (2000).
Impacto financeiro privado dos choques na saúde
Este elemento representa o gasto efetivo com serviços privados de saúde, não só excluindo
a provisão pública de saúde, mas ainda não refletindo a demanda por saúde privada, uma
vez que há fatores que restringem o acesso (distância, tempo de espera, tempo, custo
privado do tratamento que pode ser monitorado com pesquisas sobre auto-percepção
individual). O consumo efetivo (uso dos serviços) também não necessariamente equivale às
necessidades dos serviços de saúde, pois com ou sem necessidade uma pessoa pode
4
House et al. (1990) verified that some chronic-degenerative diseases develop
approximately 30 years in advance in individuals at the basis of the social pyramid.
57
consumir serviços de saúde. Ter ativos de saúde (planos de saúde) pode levar a um uso
desnecessário dos serviços de saúde (exames, procedimentos médicos, consultas,
internações).
A estratégia aqui é usar a última pesquisa de gastos por consumo disponível para o Brasil
(POF 2003). Infelizmente, o suplemento especial da PNAD 2003 perdeu a informação
detalhada sobre despesas médicas, que as versões de 1981 e 1998 apresentavam. Uma
possibilidade alternativa aqui é usara última pesquisa de gastos por consumo disponível
para o Brasil (POF). A idéia é construir indicadores descritivos agregados que mensurem a
extensão e natureza que o impacto dos choques de saúde tem sobre a situação financeira do
domicílio de grupos sócio-econômicos diferentes. POF 2003 apresentar maiores níveis de
detalhes do orçamento dos indivíduos e domicílios. A idéia é mensurar os diferentes níveis
de agregação do consumo de diferentes itens de saúde e identificar seu impacto nas
finanças dos consumidores. Isto inclui uma lista de gastos individuais relacionados aos
serviços de saúde e aos gastos com remédio no nível do domicílio. A natureza dos gastos,
por exemplo com remédios, fornece informações sobre a origem do impacto financeiro
relacionado à saúde sobre indivíduos e domicílios. No entanto, nós acreditamos que vale a
pena olhar de perto a relação entre o fornecimento privado e público de saúde, aproveitando
os detalhes oferecidos pela POF 20035.
Dados de Percepções Latino-Americanas
Dados processados do Gallup World Pool de 2007 reportados em Neri, Reis e Carvalhaes
(2008) mostram clara relação entre a idade e as percepções subjetivas internas de saúde,
como resposta positiva à seguinte pergunta “você está ou não satisfeito com sua própria
saúde?”. Esta pergunta pode ser usada para enfatizar o estágio em que se encontra o
indivíduo no seu ciclo de vida, como mostra o gráfico 1. O gráfico 2 mostra a relação
positiva entre renda per capita do domicílio e indicadores internos de percepção individual
de saúde.
Um coeficiente de regressão parcial confirma esta impressão de que renda do domicílio e
percepções de saúde interna têm uma associação positiva (um coeficiente de renda
significativo de 0.0008). Este exercício é controlado por idade e idade ao quadrado, entre
outras variáveis (veja as regressões no apêndice). Uma segunda regressão mostra um
resultado similar quando se leva em consideração o estágio no ciclo de vida (um coeficiente
de renda significativo de 0.007). Uma regressão final sugere um canal intuito de renda e
percepções de saúde, possivelmente, pela cobertura de despesas associadas com choques na
saúde (um coeficiente de renda significativo de 0.007).
Serviços de Saúde vistos pelas Pessoas e pelos Pacientes
Dados nacionais mostram que aqueles que estiveram doentes, são os que possuem o pior
acesso a serviços de prevenção. Cerca de 22,3% dos que estiveram acamados possuem
plano de saúde contra 24,86% da população como um todo. A qualidade percebida de todos
serviços médicos como plano de saúde, hospitalização e serviços de saúde rotineiros é pior
5
We will use the Brazilian National Consume Expenditure survey POF 2003.
Coincidently POF and PNAD health supplement will go to the field also in 2008.
58
para quem esteve mais exposto as doenças (aproximado pela pergunta de quem ficou
acamado nos últimos 15 dias).
População Total
Dificulda
de de
Estado
Andar
Populaçã de Saúde - 100m Esteve
o
Média
Média acamado
Categoria
Total
Esteve acamado
100
100
3,99
3,16
4,93
4,69
4,08
100
Tem
Plano
Plano Média
24,86
22,37
4,05
3,98
Esteve Hospitaliz Procurou Serviço
Hospitaliz
ado Serviço de Saúde ado
Média de Saúde Média
7,03
29,25
4,13
4,07
14,78
65,86
4,06
3,95
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD.
Sem prevenção
Analisando o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, todos os indicadores indicam
menor acesso e qualidade de acesso dos mais pobres. A pesquisa revela que a medicina
voltada para os grupos de menor educação é menos preventiva e mais curativa. Os
universitários são os que possuem maior acesso a serviços de prevenção, 56,08% possuem
plano de saúde, enquanto nos analfabetos o percentual é de 11,53%. Apesar do baixo
acesso a plano de saúde observado entre os analfabetos: estes são os que procuram mais
atendimento em casos de emergência, 7,27% estiveram hospitalizados nos últimos 12
meses contra 6,77% dos universitários, o que gera gargalos no sistema público de saúde.
Não prevenir fica mais caro para todos: governo inclusive.
Anos de Estudo
Dificulda
de de
Estado
Andar
Populaçã de Saúde - 100m Esteve
o
Média
Média acamado
Categoria
Sem instrução ou
menos de 1 ano
1 a 3 anos
4 a 7 anos
8 a 11 anos
12 anos ou mais
100
100
100
100
100
3,92
3,94
3,97
4,04
4,18
4,92
4,92
4,93
4,94
4,95
4,39
4,12
4,12
4,01
3,44
Tem
Plano
Plano Média
11,53
16,04
21,89
31,56
56,08
3,96
4,01
4,02
4,05
4,12
Esteve Hospitaliz Procurou Serviço
Serviço de Saúde Hospitaliz
ado ado
Média de Saúde Média
7,27
7,36
7,01
6,77
6,77
4,05
4,09
4,13
4,16
4,3
13,06
13,85
14,94
15,35
17,6
3,99
4,02
4,04
4,08
4,23
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD.
O objetivo deste estudo é ajudar o esforço de levar a medicina aonde ela é mais necessária
através da análise do mercado de trabalho dos médicos. A análise é empreendida em dois
níveis, a saber: i) comparando a escassez de médicos com a de outras carreiras
universitárias. ii) mergulhando na distribuição espacial das características dos médicos
Saúde financeira
A pesquisa ainda analisa o impacto das doenças sobre a saúde financeira das famílias. No
caso dos analfabetos 47,96% deles tiveram despesas privadas de saúde que consumiram
20,4% do salário dos doentes pobres em remédios e serviços médicos. No caso das pessoas
com o nível universitário 34,6% incorreram em despesas de saúde o que equivale a 9,4%
dos seus orçamentos. Paradoxalmente quem pode menos, paga relativamente mais do seu
próprio bolso.
59
Plano da Pesquisa
Os médicos ocupam a liderança da escassez em todos os indicadores de trabalhistas, como
taxa de ocupação, salário e jornada. Apresentamos informações sobre a evolução recente da
disponibilidade e do desempenho trabalhista dos médicos brasileiros, além de rankings da
quantidade de médicos por habitantes entre paises, assim como para estados e municípios
brasileiros.
A pesquisa demonstra que a assimétrica distribuição espacial de médicos, não se dá apenas
entre estados, mas no interior dos mesmos. Estados como o do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo se destacam por abrigarem cidades com os maiores assim como os menores número
de médicos por habitantes. O estudo analisa movimentos pendulares dos médicos que
moram em um município e trabalham em outro, assim como a migração destes
profissionais entre estados e municípios, inclusive aqueles que migraram depois de estudar,
procurando subsidiar o debate em torno da iniciativa federal de ampliar o quadro
permanente de médicos em cada região com base em incentivos concedidos a recémformandos em Universidades Federais.
A pesquisa aborda também o lado dos pacientes enfocando o movimento de pacientes que
migram de um município a outro em busca de atendimento médico. A pesquisa dá uma
especial atenção ao impacto da incidência de doenças sobre o bem estar subjetivo e material
dos doentes. É feita uma análise do acesso e da qualidade percebidos do atendimento de
saúde. Os resultados demonstram que a população mais pobre não é só quem fica mais
doente, mas aquela que lida pior com a doença por terem menos acesso a políticas
preventivas, e acabam se hospitalizando com mais freqüência. Pesquisas de orçamentos
permitem medir os impactos dos choques de saúde sobre a saúde financeira das famílias.
Além da análise e interpretação próprias, a pesquisa disponibiliza sistemas de provisão de
informação interativos e amigáveis voltados aos cidadãos comuns, com informações
inéditas e com produtos em linguagem acessível tais como panoramas geradores de
tabulações ao gosto do usuário e simuladores de probabilidades desenvolvidos a partir de
modelos estatísticos estimados, além de mapas e rankings para municípios
brasileiros. Toda informação é sobre o trabalho dos médicos e em relação ao serviço
prestado à população geral é apresentada para o Brasil e para o Estado do Rio de
Janeiro, como forma de auxiliar ações relativas a epidemia de dengue em curso. O sítio da
pesquisa permite a cada um traçar o panorama da extensão, causas e conseqüências da falta
de serviços de saúde e de médicos na sua localidade, respondendo questões básicas do tipo:
"Quem são?", "Onde vivem?", "Onde trabalham?", "Quanto ganham" "Quanto trabalham",
entre outras.
60
Ranking Controlado Resumido (Principais Níveis Educacionais)
Espelho Educacional
RETORNOS DA EDUCAÇÃO
Chance de
Ocupação
Diferenciais de
Salários
Ranking
Geral
Rank
ing
1
Medicina - Mestrado ou Doutorado
2
2
Medicina - Graduação
6
3
Administração - Mestrado ou Doutorado
1
4
Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado
3
5
Engenharia - Mestrado ou Doutorado
4
6
Direito - Mestrado ou Doutorado
5
7
Propaganda e Marketing - Graduação
14
8
Ciências da Computação - Graduação
27
9
Arquitetura e Urbanismo - Graduação
24
Frequenta - mestrado ou doutorado
10
21
11
Engenharia - Graduação
11
12
Direito - Graduação
20
13
Comunicação Social - Graduação
30
14
Psicologia - Graduação
36
15
Administração - Graduação
34
16
Letras - Graduação
51
17
Ciências Econômicas - Graduação
25
18
História - Graduação
57
Pedagogia - Graduação
19
52
20
Teologia - Graduação
61
Frequenta - graduação
21
60
22
Ensino médio ou 2º grau
65
23
Não concluiu - 2º grau
67
Frequenta - supletivo (2º grau)
24
68
25
Ensino fundamental ou 1º grau
70
Frequenta - pré-vestibular
26
64
Frequenta - supletivo(1º grau)
27
75
Não concluiu - 1º grau
28
77
29
Antigo primário
78
30
Alfabetização de adultos
82
Frequenta - ensino fundamental
31
76
32
Já frequentou e não concluiu - antigo primário
80
Frequenta - alfabetização de adultos
33
81
34
Nunca Frequentou
83
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos Microdados do Censo 2000 do IBGE
61
Controlado
1503%
1175%
1524%
1367%
1365%
1347%
974%
783%
847%
864%
1070%
896%
755%
676%
728%
476%
815%
400%
453%
286%
327%
218%
163%
146%
135%
221%
85%
72%
71%
10%
74%
28%
10%
0%
Ran
king
1
5
15
21
20
27
24
12
19
40
53
44
35
31
43
28
55
23
32
56
61
60
63
62
64
77
68
70
74
72
79
76
75
80
Controlado
17,9978
13,2253
9,4077
8,1718
8,3505
7,7442
7,9711
10,1658
8,4678
5,8538
4,5965
5,5184
6,2015
7,0719
5,6609
7,6919
4,3521
8,0116
6,7977
4,1267
3,0158
3,5259
2,3705
2,6123
2,1958
1,4344
1,7203
1,6694
1,6367
1,6561
1,1422
1,4711
1,557
1
RETORNOS DA EDUCAÇÃO
Ranking Controlado
. .Medicina - Mestrado ou Doutorado
. .Medicina - Graduação
. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado
. .Administração - Mestrado ou Doutorado
. .Outros Ciências Exatas e Tecnológicas. Excl. Eng. - Mestrado ou doutorado
. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado
. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado
. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado
. .Odontologia - Graduação
. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado
. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado
. .Outros de Letras e Artes - Graduação
. .Direito - Mestrado ou Doutorado
. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado
. .Enfermagem - Graduação
. .Farmácia - Graduação
. .Propaganda e Marketing - Graduação
. .Ciências da Computação - Graduação
. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado
. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação
. .Engenharia Química e Industrial - Graduação
. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação
. .Engenharia Civil - Graduação
Frequenta - mestrado ou doutorado
. .Matemática - Graduação
. .Outros cursos de Engenharia - Graduação
. .Direito - Graduação
. .Medicina Veterinária - Graduação
. .Comunicação Social - Graduação
. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação
. .Engenharia Mecânica - Graduação
. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação
. .Geologia - Graduação
. .Psicologia - Graduação
. .Química - Graduação
. .Militar
. .Biologia - Graduação
. .Ciências - Graduação
. .Estatística - Graduação
. .Administração - Graduação
. .Serviço Social - Graduação
. .Física - Graduação
. .Letras - Graduação
. .Ciências Econômicas - Graduação
. .Educação Física - Graduação
. .História - Graduação
. .Geografia - Graduação
. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação
. .Outros cursos de Graduação
. .Biblioteconomia - Graduação
. .Pedagogia - Graduação
. .Agronomia - Graduação
. .Artes - Graduação
. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação
. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas. exclusive Engenharia - Graduação
. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação
. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação
. .Filosofia - Graduação
Já frequentou e não concluiu - superior – graduação
. .Teologia - Graduação
Frequenta - superior – graduação
2º grau completo - já saiu da escola
2º grau incompleto - já saiu da escola
Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau)
1º grau completo - já saiu da escola
Frequenta - pré-vestibular
Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau)
Frequenta - pré-escolar
62
Frequenta - 2º grau
1º grau incompleto - já saiu da escola
- alfabetização de adultos
Alfabetização de adultos
Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau
Nunca Frequentou
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos Microdados do Censo 2000 do IBGE
Chance de
Ocupação
Diferenciais de
Salários
Ranki
ng
Geral
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
Rank
ing
2
6
10
1
8
9
3
4
19
16
12
29
5
23
28
32
14
27
31
24
13
39
18
21
48
11
20
35
30
33
15
17
22
36
40
7
50
59
26
34
44
42
51
25
54
57
58
46
45
38
52
37
47
43
41
53
49
56
55
61
60
63
65
66
67
64
69
62
68
71
73
70
72
74
Controlado
1503%
1175%
1073%
1524%
1132%
1079%
1367%
1365%
905%
961%
1044%
761%
1347%
859%
772%
749%
974%
783%
755%
847%
979%
640%
951%
864%
523%
1070%
896%
705%
755%
744%
965%
958%
862%
676%
635%
1153%
499%
383%
814%
728%
601%
622%
476%
815%
440%
400%
394%
555%
577%
658%
453%
675%
528%
607%
631%
444%
516%
411%
417%
286%
327%
222%
163%
146%
137%
221%
85%
245%
103%
62%
10%
78%
41%
0%
Ran
king
1
5
4
15
11
14
21
20
6
10
18
2
27
9
7
3
24
12
8
19
39
16
42
40
13
53
44
29
35
33
52
50
45
31
30
65
25
17
51
43
34
37
28
55
26
23
22
36
38
46
32
48
41
49
58
47
54
57
59
56
61
60
63
62
64
69
66
74
70
68
67
73
72
71
Controlado
18,00
13,23
13,50
9,41
10,36
9,53
8,17
8,35
12,12
10,61
8,48
14,96
7,74
10,96
11,21
13,72
7,97
10,17
11,10
8,47
5,87
9,10
5,85
5,85
9,91
4,60
5,52
7,40
6,20
6,57
4,87
5,26
5,43
7,07
7,08
1,76
7,88
8,52
5,16
5,66
6,39
6,01
7,69
4,35
7,84
8,01
8,03
6,07
5,90
5,42
6,80
5,39
5,85
5,28
3,65
5,40
4,60
3,83
3,53
4,13
3,02
3,42
2,33
2,61
2,11
1,43
1,72
0,46
1,31
1,61
1,66
0,84
0,85
1,00
Rankings Não Controlados das Carreiras
Apresentamos abaixo a ordenação simples (isto é sem controles) das carreiras por quesitos
como probabilidade de ocupação, rendimento mensal do trabalho, jornada semanal de
trabalho e salário-hora.
População em Idade Ativa - PIA
Brasil
%
Ocupados
na PIA
Educação - Ranking Taxa de Ocupação
Ranking
1 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado
95.59
2 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação
93.82
3 Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação
93.69
4 Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado
92.19
5 Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação
91.72
6 Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado
91.14
7 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado
91.07
8 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado
91.06
9 Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação
90.73
10 Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado
90.57
11 Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação
90.57
12 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação
90.07
13 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação
90.06
14 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação
89.83
15 Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação
89.70
16 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado
89.67
17 Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação
89.49
18 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação
88.71
19 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado
88.46
20 Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado
87.49
21 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação
87.22
22 Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação
87.05
23 Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação
87.00
24 Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação
86.94
25 Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação
86.90
26 Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação
86.74
27 Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação
86.45
28 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado
86.27
29 Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação
86.08
30 Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação
85.72
31 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação
85.14
32 Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado
84.57
33 Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação
84.51
34 Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação
83.96
35 Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação
83.74
36 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado
83.30
37 Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação
82.87
38 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação
82.68
39 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação
82.51
40 Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação
82.25
41 Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação
82.13
42 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação
82.03
63
Taxa de Ocupação (%) - cont
População em Idade Ativa - PIA
Brasil
Educação - Ranking Taxa de Ocupação
Ranking
43 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação
44 Frequenta - superior – mestrado ou doutorado
45 Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação
46 Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação
47 Já frequentou e concluiu. .História - Graduação
48 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação
49 Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação
50 Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação
51 Já frequentou e concluiu. .Militar
52 Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação
53 Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação
54 Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação
55 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação
56 Já frequentou e não concluiu - superior – graduação
57 Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação
58 Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação
59 Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação
60 Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação
61 Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau
62 Frequenta - superior – graduação
63 Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau
64 Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau)
65 Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
66 Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc
67 Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos
68 Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc
69 Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio
70 Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
71 Já frequentou e concluiu - antigo ginásio
72 Já frequentou e não concluiu - nenhum
73 Já frequentou e concluiu - antigo primário
74 Já frequentou e não concluiu - antigo primário
75 Frequenta - alfabetização de adultos
76 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado
77 Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau)
78 Nunca Frequentou
79 Frequenta - pré-vestibular
80 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado
81 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado
82 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE.
64
%
Ocupados
na PIA
81.90
81.78
81.71
81.60
80.93
80.78
80.54
79.83
78.65
78.51
78.05
76.42
74.52
74.34
74.27
72.89
71.90
70.32
68.94
62.82
60.89
59.23
59.13
53.47
52.83
52.66
52.03
51.99
51.74
50.75
49.68
48.01
47.41
44.31
44.29
41.82
39.66
37.44
31.43
26.91
Renda de Todos os Trabalhos
Brasil
População em Idade Ativa - PIA
Ranking
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
Educação - Ranking da Renda de todos os Trabalhos
Salário
Médio
Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado
8966.07
Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado
8012.10
Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado
7540.79
Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado
7085.24
Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado
6938.39
Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação
6705.82
Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação
6141.05
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação
5576.49
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação
5476.85
Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado
5439.32
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado
5349.96
Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação
5285.77
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação
5231.07
Já frequentou e concluiu. .Militar
5039.14
Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado
5028.37
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado
4947.44
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação
4844.92
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado
4677.14
Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação
4649.63
Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação
4644.67
Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação
4356.56
Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação
4199.05
Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação
4075.63
Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação
4006.61
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação
3949.86
Frequenta - superior – mestrado ou doutorado
3928.07
Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado
3864.82
Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação
3846.21
Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação
3835.08
Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação
3758.94
Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação
3516.52
Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação
3474.38
Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação
3435.09
Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação
3408.60
Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação
3381.98
Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação
3325.40
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação
3278.04
Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado
3219.14
Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação
3105.60
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação
3099.10
Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação
2849.46
Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação
2839.52
65
Renda de Todos os Trabalhos – cont.
Brasil
População em Idade Ativa - PIA
Ranking
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
Educação - Ranking da Renda de todos os Trabalhos
Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação
Já frequentou e não concluiu - superior – graduação
Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação
Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc
Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação
Já frequentou e concluiu. .História - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação
Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc
Frequenta - superior – graduação
Já frequentou e concluiu - antigo ginásio
Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau
Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio
Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau
Já frequentou e concluiu - antigo primário
Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
Frequenta - pré-vestibular
Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau)
Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado
Já frequentou e não concluiu - antigo primário
Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau)
Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado
Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos
Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado
Frequenta - alfabetização de adultos
Nunca Frequentou
Já frequentou e não concluiu - nenhum
Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE.
66
Salário
Médio
2695.86
2543.80
2497.37
2408.78
2377.15
2373.15
2369.92
2365.29
2235.99
2172.26
2132.11
2107.81
2076.53
1931.45
1832.11
1805.29
1793.66
1778.89
1719.12
1569.15
1337.04
1307.43
1147.43
950.58
944.38
837.33
826.96
736.16
732.33
616.03
581.08
533.04
507.83
483.78
440.10
410.05
355.83
352.02
318.75
312.59
Horas de Todos os Trabalhos
Brasil
População em Idade Ativa - PIA
Horas
Trabalhadas
Ranking
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
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29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
Educação - Ranking de Horas de todos os Trabalhos
Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado
52.02
Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação
50.38
Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação
49.03
Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado
46.63
Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
46.51
Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio
46.38
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação
46.32
Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau
46.32
Já frequentou e concluiu - antigo primário
46.25
Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação
46.25
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação
46.20
Já frequentou e concluiu - antigo ginásio
46.07
Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
46.07
Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação
46.00
Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc
45.95
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação
45.93
Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado
45.77
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação
45.70
Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado
45.53
Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação
45.45
Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado
45.32
Já frequentou e não concluiu - antigo primário
45.17
Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação
45.13
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação
45.06
Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação
44.99
Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação
44.89
Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação
44.85
Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação
44.64
Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação
44.64
Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado
44.58
Já frequentou e não concluiu - superior – graduação
44.53
Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação
44.50
Já frequentou e concluiu. .Militar
44.50
Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau
44.21
Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação
44.04
Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação
43.97
Nunca Frequentou
43.84
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado43.78
Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc
43.66
Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação
43.63
Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação
43.57
Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado
43.51
67
Horas de Todos os Trabalhos – cont.
Brasil
População em Idade Ativa - PIA
Horas
Trabalhadas
Ranking
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
Educação - Ranking de Horas de todos os Trabalhos
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação
Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos
Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau)
Já frequentou e não concluiu - nenhum
Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado
Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação
Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau)
Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação
Frequenta - superior – mestrado ou doutorado
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado
Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação
Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado
Frequenta - alfabetização de adultos
Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado
Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado
Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação
Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado
Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado
Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado
Frequenta - pré-vestibular
Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação
Já frequentou e concluiu. .História - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação
Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação
Frequenta - superior – graduação
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE.
68
43.42
43.40
43.35
43.34
43.13
43.08
42.97
42.90
42.87
42.83
42.44
42.40
42.02
41.92
41.85
41.64
41.52
41.50
41.08
41.01
40.82
40.71
40.58
40.52
40.28
39.92
39.92
39.91
39.78
39.60
39.36
39.21
38.89
38.88
38.73
38.53
38.37
38.15
37.68
37.38
Salário-Hora
População em Idade Ativa - PIA
Brasil
Salário-Hora
Educação- Ranking Salário-Hora (todos os trabalhos)
Ranking
1 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado
41.73
2 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado
40.24
3 Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado
40.11
4 Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado
39.85
5 Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado
35.89
6 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação
32.28
7 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação
31.89
8 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado
28.75
9 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado
28.58
10 Já frequentou e concluiu. .Militar
28.39
11 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação
28.24
12 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação
27.72
13 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado
27.54
14 Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado
27.22
15 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado
27.15
16 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação
26.65
17 Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação
26.20
18 Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação
26.17
19 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação
25.30
20 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação
25.16
21 Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação
23.38
22 Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado
23.20
23 Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação
22.08
24 Frequenta - superior – mestrado ou doutorado
21.99
25 Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação
21.66
26 Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação
21.25
27 Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação
21.24
28 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação
20.77
29 Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação
20.69
30 Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação
19.99
31 Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação
19.36
32 Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação
19.23
33 Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação
19.19
34 Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação
18.88
35 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado
18.84
36 Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação
17.88
37 Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação
17.72
38 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação
17.48
39 Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação
17.27
40 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação
17.13
41 Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação
16.59
42 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação
16.48
69
Salário–Hora – cont.
População em Idade Ativa - PIA
Brasil
Educação- Ranking Salário-Hora (todos os trabalhos)
Ranking
43 Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação
44 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação
45 Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação
46 Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação
47 Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação
48 Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação
49 Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação
50 Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação
51 Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação
52 Já frequentou e não concluiu - superior – graduação
53 Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação
54 Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação
55 Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação
56 Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc
57 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação
58 Já frequentou e concluiu. .História - Graduação
59 Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação
60 Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação
61 Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação
62 Frequenta - superior – graduação
63 Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc
64 Já frequentou e concluiu - antigo ginásio
65 Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau
66 Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau
67 Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio
68 Frequenta - pré-vestibular
69 Já frequentou e concluiu - antigo primário
70 Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
71 Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau)
72 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado
73 Já frequentou e não concluiu - antigo primário
74 Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau)
75 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado
76 Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau
77 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado
78 Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos
79 Frequenta - alfabetização de adultos
80 Nunca Frequentou
81 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado
82 Já frequentou e não concluiu - nenhum
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE.
70
Salário-Hora
15.13
15.11
14.90
14.58
14.40
14.18
13.65
13.04
13.01
12.94
12.92
12.89
12.28
11.66
11.35
11.33
10.91
10.28
9.94
8.29
8.22
6.97
6.20
4.99
4.98
4.51
4.32
4.28
4.18
3.72
3.06
2.89
2.80
2.77
2.49
2.39
2.10
1.96
1.87
1.76
Ilustração Carioca
A pesquisa apresenta Rankings das Carreiras nacional e detalhados para as 27 Unidades da
Federação e 200 maiores municípios do país, respondendo a questões diversas, tais como:
Em que carreira se ganha mais? Que profissão apresenta a maior chance de se conseguir
emprego? Qual a profissão que apresenta a maior jornada de trabalho? E o salário-hora?.
Exemplificamos o uso destes dados para o município do Rio de Janeiro. O maior salário na
Cidade Maravilhosa é dos pós-graduados em Direito (R$ 6.050 ), Administração (R$
5.431), Economia (R$ 5.426) e Medicina (R$ 5.258 ), está em quinto lugar, sendo superada
também pelos graduados em Geologia (R$ 5296)6, todos com salários superiores a 5.300
reais mensais. Observamos também que a maior jornada de trabalho entre todas as
profissões é a dos médicos pós-graduado (50 horas) e Graduados (49 horas) seguido pelo
extremo oposto do espectro educacional, que são aqueles que completaram a alfabetização
de adultos (47 horas). O resultado da nem sempre harmoniosa determinante dos vetores
salário e jornada, o salário auferido por hora trabalhada, é liderado pelos mestres e doutores
em Economia e áreas afins (40 reais por hora trabalhada), seguido por Direito (31
reais/hora) e Administração (28 reais/hora).
Estas informações, abertas para unidades da federação e para os 200 maiores municípios
brasileiros, estarão disponíveis em extenso banco de dados disponibilizado junto com a
pesquisa, que oferece além das informações os dispositivos supra-citados. Apresentamos
ainda para as principais profissões Rankings Espaciais. Podemos ver, por exemplo, em que
estado (ou capital) determinada profissão apresenta os maiores salários. Para isso serão
disponibilizados rankings, de forma a cada pessoa ver a posição relativa de sua carreira
num espectro com mais de 80 níveis educacionais e carreiras universitárias. Este tipo de
informação pode ajudar as pessoas na decisão de migrar para outras áreas onde o seu ofício
é mais valorizado. Por exemplo: Os médicos, em geral, que como vimos no território
nacional são os mais workaholics, trabalhando em média 52 horas por semana. Entre as
capitais, Palmas e Porto Velho são lugares onde os médicos trabalham mais e Rio Branco e
Brasília onde ganham mais. Também são os líderes em salário-hora seguido de perto pelos
advogados que ganham 2895, mas trabalham 42 horas em média. Teologia é a carreira
universitária com menores salários, 1183 reais, mas também são os segundos que trabalham
mais.
Retratos das Carreiras
A fim de entender dos diferentes retornos no mercado de trabalho apresentamos um perfil
comparativo dos graduados (mas não pós-graduados) em carreiras universitárias
selecionadas, a saber: Medicina, Engenharia, Direito, Administração, Economia e
Comunicação Social.
Nos perguntamos questões básicas do tipo “Quem são?”, “O que fazem?”, “Como
vivem?”, “Onde Vivem?” os médicos, entre outras. Utilizamos para isto a ferramenta
6
Estes salários regionalizados estão a preços de 2000 para trazer a valor atual (tal
como no caso dos nacionais) é só multiplica-los pelo fator acumulado de inflação
(IPCA) de 1,55 ocorrido entre a data do Censo e a atual.
71
desenvolvida para este projeto, chamada Panorama dos Resultados Trabalhistas. Mais a
frente, voltaremos a usar esta ferramenta para captar as correlações entre carreiras
profissionais e distribuição de posições na ocupação e na desocupação mediadas por estas
variáveis.
Comparação de Percepções de Saneamento
E Outros Serviços Públicos – Município do Rio
Apresentamos abaixo um zoom das percepções da qualidade de acesso a serviços de saúde
no município do Rio de Janeiro e suas áreas de Planejamento (APs) feitas em março de
2008 pela Rio, Como Vamos, movimento que acaba de nascer dedicado a causa. Serviços
de saúde e segurança constituem os objetos das piores percepções dos usuários sendo
superadas de longe pelas qualidades percebidas dos demais serviços públicos aí incluindo
Esgoto, Lixo, Luz, Água, Telefonia e Educação. Por exemplo, 32% dos usuários percebem
como muito ruim os serviços de saúde e de segurança contra menos de 10% nos outros sete
serviços considerados. A distribuição geográfica no interior do município do Rio das
maiores taxas de incidência de percepções muito ruins de saúde indicam em ordem
decrescente: Norte (49%), Sul (41%), Oeste / Barra-Jacaré (39%) e Centro (31%).
Município do Rio
Avaliação dos serviços pelos usuários
Serviço
Muito
ruim
Coleta de lixo
Energia elétrica
Água
Telefone fixo
Esgoto
Educação
Transporte
Saúde
Segurança
Ruim
2%
4%
5%
6%
9%
7%
9%
32%
32%
Regular
2%
4%
4%
5%
5%
6%
7%
11%
12%
8%
14%
16%
16%
18%
20%
24%
23%
24%
Bom
26%
33%
30%
33%
29%
28%
37%
15%
18%
Muito
bom
62%
45%
45%
40%
38%
38%
22%
19%
12%
Fonte: Rio Como Vamos - Março de 2008
Município do Rio
Avaliação dos serviços por Área de Planejamento
CENTRO
Serviço
Água
Coleta de lixo
Educação
Energia elétrica
Esgoto
Saúde
Segurança
Telefone fixo
Transporte
Muito
ruim e
Ruim
9%
5%
7%
5%
22%
31%
46%
12%
14%
Regular
11%
10%
17%
11%
16%
23%
27%
12%
22%
SUL
Bom e
Muito
bom
Muito
ruim e
Ruim
79%
84%
74%
83%
62%
45%
26%
76%
64%
6%
5%
10%
5%
11%
41%
35%
9%
9%
Regular
NORTE
Bom e
Muito
bom
Muito
ruim e
Ruim
75%
86%
74%
83%
69%
40%
37%
71%
69%
12%
5%
14%
6%
12%
49%
57%
15%
17%
19%
8%
16%
12%
19%
19%
28%
19%
21%
Fonte: Rio Como Vamos - Março de 2008
72
Regular
13%
7%
23%
13%
19%
24%
21%
14%
24%
BARRA/ JACAREBom e
Muito
bom
Muito
ruim e
Ruim
75%
88%
62%
80%
67%
27%
18%
71%
57%
6%
3%
8%
10%
13%
39%
27%
6%
12%
Regular
19%
17%
18%
21%
20%
29%
30%
19%
21%
OESTE
Bom e
Muito
bom
Muito
ruim e
Ruim
75%
80%
73%
68%
66%
32%
42%
75%
65%
8%
2%
16%
9%
16%
39%
35%
7%
20%
Regular
15%
6%
20%
16%
17%
23%
24%
16%
27%
Bom e
Muito
bom
76%
92%
63%
74%
66%
37%
40%
76%
52%
Complementarmente, a evolução nos últimos 12 meses tem mostrado piora diferenciada
dos serviços de saúde em relação a todas os demais: 41% disseram que pioraram nos
últimos 12 meses. O fato de o período cobrir já a epidemia de dengue atual e a crescente
pressão de demanda sobre os serviços, provavelmente os de saúde, explica parcela desta
deterioração
Município do Rio
Percepção de melhoria dos serviços nos últimos 12 meses
pelos usuários
Serviço
Educação
Coleta de lixo
Água encanada
Telefone fixo
Esgoto
Saúde
Melhorou
Permanece
igual
43%
41%
34%
32%
25%
19%
40%
55%
57%
53%
60%
38%
Fonte: Rio Como Vamos 2008
73
Piorou
14%
4%
9%
14%
13%
41%
Conclusões
A pesquisa traça um panorama da situação dos médicos no país, demonstrando que
eles ocupam a liderança da escassez em todos os principais indicadores trabalhistas, como
taxa de ocupação, salário, jornada de trabalho e múltiplas inserções. Regressões evidenciam
que tomando o período como um todo os médicos mantém um salário cerca 102% superior
daqueles com pelo menos o nível superior incompleto. O estimador de diferenças em
diferenças, mostra uma pressão crescente sobre os salários relativo dos médicos ao longo
do tempo. Os salários no período 2002 a 2006 dos médicos cresceram 14% mais do que as
demais ocupações consideradas. Boa parte deste crescimento relativo ocorreu entre 2002 e
2003. Os dados trabalhistas mostram uma escassez mais alta e crescente dos médicos
apesar da notável queda do número de habitantes por médico de 900 para 600 entre 1990 e
2005.
A pesquisa apresenta informações sobre a evolução recente da disponibilidade e do
desempenho trabalhista dos médicos brasileiros, além de rankings da quantidade de
médicos por habitantes entre países, assim como para estados e municípios brasileiros. A
pesquisa demonstra assimétrica distribuição espacial de médicos não se dá apenas entre
estados, mas no interior dos mesmos. As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de
Vitória se destacam por abrigarem cidades ao mesmo tempo com as maiores e com as
menores razões de médicos por habitantes. A análise dos movimentos pendulares dos
médicos, que moram em um município e trabalham em outro, assim como a migração
destes profissionais entre estados e municípios, inclusive aqueles que migraram depois de
estudar, procura subsidiar o debate em torno da iniciativa federal de ampliar o quadro
permanente de médicos em cada região com base em incentivos concedidos a recémformandos em Universidades Federais. Niterói apresenta a maior presença de médicos entre
todos os municípios brasileiros, superando inclusive os números de Cuba (com 169
habitantes por médico) que é o maior do mundo segundo dados da ONU, inclusive quando
se leva em conta a perda de 38% médicos lá residentes que trabalham em outros municípios
(neste caso a taxa sobe de 93 para 129 habitantes pó médico) . Belfort Roxo ocupa a
posição inferior desse ranking de cidades com mais de 250 mil habitantes e a segunda
maior incidência de casos fatais de dengue na epidemia em curso. Em Niterói não tinha
havido nenhum caso fatal registrado até dia 15 de abril.
A pesquisa abordou ainda a perspectiva do lado dos pacientes, acerca dos serviços
prestados pelos médicos. Os resultados demonstram que a população mais pobre não é
apenas a que fica mais doente, como também aquela que lida pior com a doença, uma vez
que tem menos acesso tanto a políticas preventivas e se hospitalizam mais. Além disso o
estudo buscou, através de pesquisas de orçamentos familiares, evidenciou a pior qualidade
percebida dos serviços médicos e maiores impactos relativos dos choques de doenças nas
despesas médicas associadas sobre a saúde financeira das famílias entre os mais pobres7
7
A pesquisa e uma série de bancos de dados associados encontra-se disponível na
íntegra através do site: www.fgv.br/cps/medicos
74
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75
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76
ANEXO:
Tabelas bivariadas: Médicos x Outras Carreiras
Panorama – Posição na Família (%)
72.45
63.99
63.96
58.15
56.80
40.34
27.39
14.05
12.23
Medicina
Engenharia
Civil
19.09
18.55
Direito
13.89
Administração
Chefe
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
Filhos
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Panorama – Mulheres (%)
64.70
42.28
37.92
39.96
33.02
16.50
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
77
Panorama – 60 a 65 anos(%)
7.80
5.66
4.42
3.41
2.96
2.02
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Panorama – Pessoa Portadora de Deficiência (%)
9.94
8.56
Medicina
9.50
9.06
8.39
Engenharia
Civil
Direito
8.04
Administração
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
78
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Panorama – 5º Quintil de Renda (%)
95.61
92.06
91.69
89.49
89.46
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
86.67
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Panorama – Contribui para Previdência (%)
90.14
86.85
86.43
85.72
80.80
77.59
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
79
Panorama – Acompanhados (%)
74.07
70.72
69.06
65.57
62.82
49.10
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Panorama – União Consensual (%)
11.52
8.78
Medicina
9.15
8.25
Engenharia
Civil
Direito
8.69
8.70
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
80
Panorama – Mulheres Mães (%)
58.13
56.63
58.31
54.48
52.94
47.63
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
Panorama – Capital (%)
63.38
50.61
51.06
Medicina
Engenharia
Civil
53.32
47.56
49.07
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
81
Perfil da População
Graduados em:
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
Ciências
Econômicas
Comunicação
Social
50,61
14,28
20,14
10,85
3,58
0,54
51,06
14,45
21,70
8,89
2,90
1,00
47,56
16,32
21,02
10,81
3,45
0,84
49,07
19,14
17,30
10,27
3,12
1,10
53,32
15,15
18,44
9,55
2,59
0,97
63,38
17,61
12,18
4,80
1,49
0,54
Tam anho de Cidade
Capital - Região Metropolitana
Periferia - Região Metropolitana
Urbano Grande
Urbano Médio
Urbano Pequeno
Rural
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico/IBGE
Panorama – Estados (%)
Estado
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
Medicina
Engenharia
Civil
Direito
Administração
0.29
0.11
0.95
0.13
1.99
0.14
0.23
0.98
0.71
2.18
1.24
1.57
3.55
1.44
0.67
4.32
10.76
1.77
15.22
28.96
4.72
2.55
8.53
0.95
0.86
2.55
2.62
0.27
0.28
0.79
0.17
1.91
0.18
0.40
1.32
0.86
3.04
1.14
1.53
4.04
0.83
0.82
4.71
14.47
1.97
9.71
29.40
6.28
2.99
5.54
1.41
1.27
2.64
2.05
0.39
0.12
0.46
0.06
1.22
0.14
0.29
0.66
0.48
1.95
0.63
1.52
2.93
0.90
0.48
2.31
10.14
1.73
17.15
33.45
4.71
2.51
7.33
1.35
0.92
3.30
2.86
0.23
0.03
0.72
0.08
1.16
0.08
0.17
0.45
0.29
1.47
0.92
1.07
3.07
0.53
0.38
2.69
7.72
1.82
12.38
43.76
6.28
3.23
5.24
1.06
0.82
1.60
2.73
Ciências
Comunicação
Econômicas
Social
0.22
0.21
0.76
0.11
2.27
0.10
0.12
1.00
0.65
2.37
1.77
1.35
2.55
0.58
0.58
4.24
6.72
1.33
14.67
33.30
7.74
3.14
5.42
1.08
1.22
2.22
4.25
0.12
0.03
0.58
0.07
0.79
0.02
0.13
0.67
0.20
0.86
0.84
1.17
4.47
0.55
0.58
2.03
8.18
1.14
17.64
42.59
3.17
1.50
7.29
0.55
0.55
1.11
3.19
www.fgv.br/cps
Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE
82
Bases de dados do DATASUS
O centro de informação do Serviço Único de Saúde (SUS) compilar diferentes bases de
dados sobre saúde, como o Anuário Brasileiro de Estatística da Saúde para 2001, o Livro de
Informações da Saúde para julho de 2007 e o IDB, o mais importante. Indicadores e Bases
de Dados (IDB) compreende muitos indicadores de saúde como mortalidade, fatores de
riscos, serviços de saúde e cobertura médica, além de indicadores demográficos e sócioeconômicos. A Interagency Net coleta dados anualmente para Informação sobre a Saúde
(RIPSA) criada em conjunto pelo Ministério da Saúde e OPAS, IBGE, IPEA e o Ministério
da Previdência Social.
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
2231
Categorias Ocupacionais Médicas PNADs 2002 a 2006
Chefe de clínica médica, obstetriz, plantonista de ambulatório
Clinico: geral, patologista, psicólogo
Médico de: família, medicina esportiva, perícias médicas, saúde pública
Médico do trabalho
Médico: acupunturista, alergista, alergologista, alienista, alopata, anatomopatologista
Médico: anestesista, anestesiologista, angiologista, cancerologista, cardiologista, clinico
Médico: cirurgião, dermatologista, embriologista, endocrinologista, endoscopista
Médico: epidemiologista, facultativo, fisiatra, fisiologista, foniatra, gastroenterologista
Médico: geneticista, geriatra, gerontologista, ginecologista, hansenólogo, hematologista
Médico: hemoterapeuta, higienista, histologista, homeopata, Interno de hospital
Médico: laboratorista, laringologista, legista, litotomista, metabolista, metabologista
Médico: militar, nefrologista, neuroanatomista, neurocirurgião, neurologista, neuropediatra
Médico: neuropsiquiatra, obstetra, oculista, oftalmologista, oftalmotorrinolaringologista
Médico: oncologista, ortopedista, otorrino, otorrinolaringologista, parteiro, patologista
Médico: pediatra, pneumologista, pneumotisiologista, proctologista, psiquiatra, radiologista
Médico: radioterapeuta, reumatologista, roentgenologista, sanitarista, sexologista
Médico: tisiologista, traumatologista, traumato-ortopedista, urologista, visitador
Categorias Ocupacionais Médicas PNADs 1992 a 2001
151 - alienista
151 - alopata
151 - anestesiologista
151 - cardiologista
151 - chefe de clinica medica
151 - cirurgião - medico
151 - cirurgião plastico
151 - clinico
151 - clinico geral
151 - clinico patologista
151 - clinico psicologo
151 - dermatologista
151 - facultativo - medico
151 - fisiologista - medico
83
151 - higienista
151 - interno de hospital - medico
151 - laringologista
151 - litotomista
151 - medico - alergista, anestesista, angiologista, cancerologista
151 - medico - cardiologista, clinico, dermatologista, de saude publica
151 - medico - do trabalho, endocrinologista, endoscopista
151 - medico - epidemiologista, fisiatra, foniatra, gastroenterologista
151 - medico - geneticista, geriatra, gerontologista, ginecologista
151 - medico - hematologista, histologista, homeopata, legista
151 - medico - higienista, laringologista, otorrino, oculista, otico
151 - medico - leprologista, militar, nefrologista, neurocirurgião
151 - medico - neurologista, nutrologista, obstetra, oftalmologista
151 - medico - oncologista, ortopedista, otorrinolaringologista
151 - medico - parteiro, patologista, pediatra, psiquiatra
Total de Médicos por Unidades da Federação
1990
Total
161.880
Rondônia
383
Acre
105
Amazonas
963
Roraima
44
Pará
2.429
Amapá
73
Tocantins
424
Maranhão
1.678
Piauí
1.159
Ceará
3.823
Rio Grande do Norte
1.761
Paraíba
2.428
Pernambuco
6.010
Alagoas
1.984
Sergipe
1.009
Bahia
7.472
Minas Gerais
15.340
Espírito Santo
2.959
Rio de Janeiro
32.530
São Paulo
46.413
Paraná
7.705
Santa Catarina
3.465
Rio Grande do Sul
12.623
Mato Grosso do Sul
1.399
Mato Grosso
1.054
Goiás
3.337
Distrito Federal
3.310
Fonte: Ministério da Saúde - CGRH-SUS/SIRH
2005
310.138
1.223
535
2.977
414
5.190
485
1.266
3.389
2.351
7.310
3.554
4.104
10.924
3.444
2.227
13.452
31.376
5.940
51.518
90.042
15.702
8.988
21.908
3.029
3.007
7.809
7.974
84
Ranking – Municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes
Ranking
municipios brasileiros com mais
de 100 mil hab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
RJ
ES
RS
SC
SP
MG
SP
SP
RJ
SP
PE
SP
GO
SP
SP
SP
PB
AL
PR
RS
SE
SP
RS
DF
RS
SP
PA
RS
BA
MG
RN
MG
MG
MG
RJ
ES
SP
MG
RS
MG
SP
RJ
PR
SP
médicos/ populacao total habitantes/
habitantes do municipio
médico
Niterói
Vitória
Porto Alegre
Florianópolis
Ribeirão Preto
Belo Horizonte
Botucatu
Santos
Rio de Janeiro
Campinas
Recife
São José do Rio Preto
Goiânia
São Caetano do Sul
Jundiaí
Taubaté
João Pessoa
Maceió
Curitiba
Santa Maria
Aracaju
São Paulo
Passo Fundo
Brasília
Pelotas
São José dos Campos
Belém
Caxias do Sul
Salvador
Uberaba
Natal
Juiz de Fora
Barbacena
Varginha
Teresópolis
Vila Velha
Sorocaba
Poços de Caldas
Rio Grande
Pouso Alegre
Presidente Prudente
Petrópolis
Londrina
Rio Claro
0,010690
0,007515
0,007461
0,006408
0,005363
0,004972
0,004863
0,004793
0,004600
0,004567
0,004395
0,003971
0,003898
0,003877
0,003855
0,003811
0,003667
0,003533
0,003451
0,003280
0,003253
0,003229
0,003198
0,003151
0,003061
0,003007
0,002983
0,002974
0,002970
0,002962
0,002943
0,002818
0,002763
0,002751
0,002744
0,002701
0,002685
0,002671
0,002633
0,002613
0,002566
0,002513
0,002439
0,002327
85
462884
272126
1321886
285281
478637
2154161
109800
407647
5613897
962996
1388193
360860
1073490
131273
296994
231933
594968
806167
1618279
242352
451027
10009231
169471
2016497
318895
524806
1.200.355
357044
2331612
254520
699339
458417
114738
110879
129010
325482
477927
132156
183461
102189
187851
282182
438704
166751
94
133
134
156
186
201
206
209
217
219
228
252
257
258
259
262
273
283
290
305
307
310
313
317
327
333
335
336
337
338
340
355
362
364
364
370
373
374
380
383
390
398
410
430
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
MT
PB
SP
SP
MG
RJ
SP
SP
SP
RJ
RS
PI
SP
SP
RJ
MS
CE
SP
PR
SP
RJ
SP
MG
SP
SC
SP
SP
RJ
MG
RJ
SC
MG
SP
RS
MA
TO
SC
MG
SP
AM
SP
RR
SP
SP
MG
ES
SP
PR
SP
MG
RJ
Cuiabá
Campina Grande
Catanduva
Araçatuba
Uberlândia
Resende
Americana
Marília
Santo André
Cabo Frio
Santa Cruz do Sul
Teresina
Barretos
Bragança Paulista
Volta Redonda
Campo Grande
Fortaleza
Moji das Cruzes
Maringá
São Bernardo do Campo
Nova Friburgo
Jacareí
Ipatinga
Piracicaba
Lages
Araraquara
Itu
Macaé
Passos
Campos dos Goytacazes
Joinville
Montes Claros
Pindamonhangaba
São Leopoldo
São Luís
Palmas
Blumenau
Governador Valadares
Jaú
Manaus
Bauru
Boa Vista
Itapetininga
Indaiatuba
Patos de Minas
Colatina
Guaratinguetá
Cascavel
São Carlos
Divinópolis
Barra Mansa
0,002316
0,002310
0,002238
0,002211
0,002201
0,002200
0,002179
0,002175
0,002151
0,002140
0,002107
0,002072
0,002062
0,002049
0,002042
0,002038
0,002007
0,001965
0,001940
0,001934
0,001934
0,001910
0,001884
0,001832
0,001811
0,001804
0,001795
0,001775
0,001768
0,001762
0,001760
0,001710
0,001704
0,001683
0,001669
0,001644
0,001626
0,001617
0,001617
0,001611
0,001602
0,001564
0,001562
0,001553
0,001550
0,001506
0,001485
0,001481
0,001478
0,001469
0,001444
86
460263
356337
109908
171420
502416
102729
180389
192174
631727
125208
108703
703796
105262
119085
242845
665206
2139372
347542
292299
742887
171154
171176
209660
324211
139137
176298
135950
129576
100700
401214
437487
290609
124413
191958
855442
133199
248470
231875
111969
1.285.841
320316
171.361
121611
140396
121325
108240
105060
243139
190776
189294
169648
432
433
447
452
454
455
459
460
465
467
475
483
485
488
490
491
498
509
516
517
517
523
531
546
552
554
557
563
566
567
568
585
587
594
599
608
615
618
619
621
624
639
640
644
645
664
673
675
677
681
692
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
RO
SP
SP
BA
SC
RN
SC
BA
SP
MG
PE
SC
SP
SC
ES
RS
RJ
SP
AP
MS
PE
MG
BA
BA
SP
RS
PR
SP
SC
BA
GO
PR
ES
SP
BA
MA
RS
AL
MT
BA
SP
SP
CE
PE
MG
PE
CE
SP
RS
GO
PR
Porto Velho
Araras
Sertãozinho
Lauro de Freitas
Criciúma
Mossoró
Jaraguá do Sul
Vitória da Conquista
Barueri
Sete Lagoas
Olinda
Chapecó
Franca
Itajaí
Cachoeiro de Itapemirim
Novo Hamburgo
Nova Iguaçu
Atibaia
Macapá
Dourados
Jaboatão dos Guararapes
Teófilo Otoni
Teixeira de Freitas
Alagoinhas
Guarujá
Bagé
Apucarana
Limeira
São José
Itabuna
Anápolis
Foz do Iguaçu
Linhares
Ribeirão Pires
Feira de Santana
Imperatriz
Canoas
Arapiraca
Rondonópolis
Ilhéus
Mogi Guaçu
Cotia
Crato
Caruaru
Itabira
Garanhuns
Sobral
Suzano
Uruguaiana
Rio Verde
Ponta Grossa
0,001393
0,001384
0,001374
0,001371
0,001321
0,001281
0,001269
0,001229
0,001219
0,001203
0,001201
0,001167
0,001150
0,001132
0,001093
0,001085
0,001084
0,001079
0,001078
0,001057
0,001052
0,001044
0,001025
0,001023
0,001022
0,001021
0,001015
0,001011
0,001010
0,001001
0,001001
0,000981
0,000979
0,000960
0,000946
0,000941
0,000928
0,000907
0,000905
0,000900
0,000892
0,000867
0,000860
0,000858
0,000852
0,000845
0,000843
0,000815
0,000814
0,000809
0,000803
87
314.525
102636
101162
113023
170360
217763
105575
257190
218242
187911
356418
148301
297352
148430
156495
244274
873583
101935
267140
168349
567728
123541
112201
128075
240620
122397
106385
250267
157484
181752
287611
268188
107254
111450
489291
224148
297270
180766
159083
258917
126691
144162
100049
248110
104426
116027
148346
200062
127838
110009
272668
718
723
728
729
757
781
788
814
820
831
833
857
869
884
915
922
922
927
928
946
951
958
976
978
978
979
985
989
990
999
999
1020
1021
1042
1057
1062
1077
1102
1105
1111
1121
1153
1163
1165
1173
1184
1187
1227
1229
1236
1245
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
AC
PR
SP
SP
SP
PI
PE
PE
PR
PR
PA
SP
RJ
CE
PE
BA
MG
TO
RJ
PR
PA
SP
SP
MA
GO
MG
RJ
SP
MA
PB
MA
RJ
SP
SP
RJ
MG
SP
PA
SP
RJ
ES
RJ
BA
SP
RS
SP
RS
SP
RS
PA
MG
Rio Branco
Toledo
Santa Bárbara d'Oeste
Osasco
Guarulhos
Parnaíba
Paulista
Petrolina
Guarapuava
São José dos Pinhais
Ananindeua
Praia Grande
São Gonçalo
Juazeiro do Norte
Camaragibe
Barreiras
Contagem
Araguaína
Itaboraí
Paranaguá
Marabá
Diadema
Cubatão
Timon
Luziânia
Betim
Nilópolis
Itapecerica da Serra
Caxias
Santa Rita
Codó
Magé
Hortolândia
Taboão da Serra
Duque de Caxias
Santa Luzia
Mauá
Santarém
São Vicente
São João de Meriti
Cariacica
Queimados
Jequié
Sumaré
Viamão
Carapicuíba
Sapucaia do Sul
Itaquaquecetuba
Gravataí
Castanhal
Sabará
0,000754
0,000753
0,000749
0,000743
0,000740
0,000738
0,000727
0,000720
0,000715
0,000690
0,000669
0,000666
0,000664
0,000660
0,000659
0,000650
0,000615
0,000610
0,000551
0,000541
0,000513
0,000493
0,000490
0,000484
0,000479
0,000471
0,000465
0,000463
0,000463
0,000459
0,000447
0,000424
0,000422
0,000415
0,000403
0,000399
0,000389
0,000389
0,000377
0,000353
0,000336
0,000333
0,000332
0,000318
0,000318
0,000311
0,000303
0,000299
0,000293
0,000275
0,000273
88
269.180
102215
174994
671159
1134819
131386
253149
216622
163555
205663
419.754
174116
880561
202932
121441
132247
529805
118079
178002
129440
173.375
338845
103983
128135
131539
318694
152787
131860
134042
115502
102818
200255
142064
202287
756738
168103
385178
241461
289153
441858
324660
117068
183472
191920
210953
366895
122156
284266
228319
130.866
110063
1326
1327
1336
1345
1351
1354
1376
1389
1398
1448
1494
1501
1505
1514
1518
1538
1625
1640
1816
1849
1948
2029
2039
2067
2088
2125
2152
2162
2162
2179
2235
2356
2368
2408
2481
2509
2568
2569
2653
2832
2979
3002
3008
3146
3149
3218
3302
3344
3408
3635
3669
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
GO
ES
SP
PE
SP
PA
BA
PE
MA
PA
SP
RS
RJ
MT
BA
SP
CE
SP
PR
MG
RS
MG
SE
PR
Aparecida de Goiânia
Serra
Franco da Rocha
Vitória de Santo Antão
Itapevi
Itaituba
Juazeiro
Cabo de Santo Agostinho
São José de Ribamar
Abaetetuba
Embu
Cachoeirinha
Belford Roxo
Várzea Grande
Camaçari
Ferraz de Vasconcelos
Caucaia
Francisco Morato
Pinhais
Ibirité
Alvorada
Ribeirão das Neves
Nossa Senhora do Socorro
Colombo
0,000265
0,000259
0,000231
0,000227
0,000205
0,000205
0,000200
0,000196
0,000188
0,000169
0,000165
0,000152
0,000145
0,000145
0,000143
0,000124
0,000109
0,000095
0,000089
0,000083
0,000078
0,000074
0,000057
0,000054
343145
312846
112318
114449
156061
102.483
210215
152863
100999
112.683
230598
105428
433348
221073
153635
144735
248049
125915
100991
132030
179814
243917
139415
185350
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demografico/IBGE
89
3771
3862
4320
4402
4877
4880
5005
5095
5316
5931
6068
6589
6879
6909
6983
8041
9187
10493
11221
12003
12844
13551
17427
18535
Ranking – Subdistritos do Rio de Janeiro
Municípios
Belford Roxo
Belford Roxo
Belford Roxo
Belford Roxo
Belford Roxo
Japeri
Japeri
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Queimados
Queimados
Queimados
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Subdistrito
Areia Branca
Jardim Redentor
Lote XV
Nova Aurora
Parque São José
Engenheiro Pedreira
Japeri
U.R.G. de Tinguá,Adrianópolis,Rio
D'Ouro e Jaceruba-URG XII
Unidade Regional de Governo
Centro - URG I
Unidade Regional de Governo da
Chatuba - URG VI
Unidade Regional de Governo da
Posse - URG II
Unidade Regional de Governo de
Austim - URG IX
Unidade Regional de Governo de
Banco de Areia - URG V
Unidade Regional de Governo de
Cabuçu - URG VII
Unidade Regional de Governo de
Comendador Soares - URG III
Unidade Regional de Governo de
Km 32 - URG VIII
Unidade Regional de Governo de
Mesquita - URG IV
Unidade Regional de Governo de
Miguel Couto - URG XI
Unidade Regional de Governo de
Vila de Cava - URG X
Centro
Nordeste
Oeste
Anchieta
Bangu
Barra da Tijuca
Botafogo
Campo Grande
Centro
Cidade de Deus
Complexo do Alemão
Copacabana
Guaratiba
Ilha de Paquetá
Ilha do Governador
90
Habitantes /
médico
1973
9734
2244
1666
247
Médicos
Salário
Horas
semanais
2081.0
41.49
3991.4
1774.3
48.00
37.76
1995.7
44.00
3275.3
51.93
1225.5
31.53
385.03
26.77
4490.3
21.50
1322.8
45.21
1444.6
77.69
2223.3
54.72
1760.3
51.60
1783.6
38.78
2867.9
1919.5
5166.5
4015.4
2812.9
2164.0
399.14
47.20
46.73
51.08
46.47
50.02
41.43
45.00
3568.7
1563.7
45.61
33.14
3306.6
51.07
8417
2536
1814
6777
3380
976
2677
1117
2118
2748
58
57
1285
248
3456
64
4819
210
Municípios
Subdistrito
Médicos
Habitantes /
Salário
Horas
médico
semanais
Rio de Janeiro Inhaúma
570
2556.8
47.96
Rio de Janeiro Irajá
585
2901.9
48.54
Rio de Janeiro Jacarepaguá
325
3311.1
51.01
Rio de Janeiro Jacarezinho
Rio de Janeiro Lagoa
49
5232.9
47.42
Rio de Janeiro Madureira
940
2166.5
47.67
Rio de Janeiro Maré
Rio de Janeiro Méier
222
2997.8
47.73
Rio de Janeiro Pavuna
4927
1345.6
52.84
Rio de Janeiro Penha
1098
2285.4
43.14
Rio de Janeiro Portuária
1599
1694.0
31.12
Rio de Janeiro Ramos
1184
2872.1
48.77
Rio de Janeiro Realengo
1504
2517.6
50.36
Rio de Janeiro Rio Comprido
341
2749.6
42.91
Rio de Janeiro Rocinha
Rio de Janeiro Santa Cruz
4511
2522.8
53.80
Rio de Janeiro Santa Teresa
175
3324.2
42.40
Rio de Janeiro São Cristovão
1810
2084.4
46.29
Rio de Janeiro Tijuca
71
3520.9
48.69
Rio de Janeiro Vila Isabel
83
3620.5
49.36
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demografico/IBGE
Distritos do Rio de Janeiro
Médicos
Habitantes Salário
Horas
/ médico
semanais
Municípios
Distritos
Angra dos Reis
Angra dos Reis
Angra dos Reis
Aperibé
Araruama
Areal
Armação dos Búzios
Arraial do Cabo
Barra do Piraí
Barra Mansa
Belford Roxo
Bom Jardim
Bom Jesus do Itabapoan
Angra dos Reis
Cunhambebe
Jacuecanga
Aperibé
Araruama
Areal
Armação dos Búzios
Arraial do Cabo
Barra do Piraí
Barra Mansa
Belford Roxo
Bom Jardim
Bom Jesus do Itabapo
Cabo Frio
Cabo Frio
Cachoeiras de Macacu
Cachoeiras de Macacu
Cambuci
Cabo Frio
Tamoios
Cachoeiras de Macacu
Japuíba
Cambuci
91
497
6693
819
1980
298
1492
647
714
-
5968.3
1236.4
58.24
59.00
3358.2
775.54
4018.8
2583.2
4747.8
5509.8
54.13
30.00
53.36
44.21
46.96
50.66
373
2740
1620
3273.3
50.74
552.66
20.00
4495.9
20.00
-
Médicos
Habitantes Salário
Horas
/ médico
semanais
Municípios
Distritos
Campos dos Goytacazes
Campos dos Goytacazes
Campos dos Goytacazes
São Sebastião de Camp
Campos dos Goytacazes
Travessão
Cordeiro
Duque de Caxias
Duque de Caxias
Duque de Caxias
Duque de Caxias
Guapimirim
Iguaba Grande
Itaboraí
Itaboraí
Italva
Itaocara
Itaperuna
Itatiaia
Japeri
Laje do Muriaé
Macaé
Macuco
Magé
Magé
Magé
Magé
Maricá
Maricá
Mendes
Miguel Pereira
Miracema
Natividade
Nilópolis
Nilópolis
Niterói
Niterói
Nova Friburgo
Nova Friburgo
Nova Iguaçu
Paracambi
Paraíba do Sul
Parati
Petrópolis
Petrópolis
Petrópolis
Petrópolis
Petrópolis
Cordeiro
Campos Elyseos
Duque de Caxias
Imbariê
Xerém
Guapimirim
Iguaba Grande
Itaboraí
Itambi
Italva
Itaocara
Itaperuna
Itatiaia
Japeri
Laje do Muriaé
Macaé
Macuco
Guia de Pacobaíba
Inhomirim
Magé
Suruí
Inoã
Maricá
Mendes
Miguel Pereira
Miracema
Natividade
Nilópolis
Olinda
Itaipu
Niterói
Conselheiro Paulino
Nova Friburgo
Nova Iguaçu
Paracambi
Paraíba do Sul
Parati
Cascatinha
Itaipava
Pedro do Rio
Petrópolis
Posse
92
455
3880.8
55.56
10444,00
1957.3
2176.7
2162.7
1297.2
848.17
1851.7
4635.5
798.27
3017.0
42.06
35.64
45.09
59.05
63.00
25.00
50.50
66.68
70.00
50.19
4217.5
3055.0
57.55
51.71
339.44
5614.7
1124.0
28.00
49.07
44.00
4666.9
3526.7
36.46
44.02
2954.9
2318.5
6743.8
2783.4
5702.6
6585.0
2882.2
6098.0
4762.2
3498.6
66.06
47.37
60.00
38.61
36.20
70.55
67.95
47.16
51.79
49.26
4309.9
52.87
4278.2
6624.4
2809.9
10218,00
9704.3
91.35
72.43
60.00
51.07
64.55
4377.6
48.32
809
4878
1763
4232
4447
3795
686
1445
7150
1052
541
381
1318
593
698
5643
1219
951
668
1729
403
1337
531
2849
2077
86
96
340
2530
805
1932
1588
898
279
-
Municípios
Distritos
Pinheiral
Piraí
Porto Real
Quatis
Queimados
Quissamã
Resende
Resende
Rio das Ostras
Rio de Janeiro
Santo Antônio de Pádua
Pinheiral
Piraí
Porto Real
Quatis
Queimados
Quissamã
Agulhas Negras
Resende
Rio das Ostras
Rio de Janeiro
Santo Antônio de Pádu
Médicos
Habitantes Salário
Horas
/ médico
semanais
3247
3371.9
50.00
644
3228.9
65.76
286
3381.8
47.74
479
5449.1
52.97
499
3609.9
39.39
5309.0
53.52
São Fidélis
São Fidélis
3046
3371.9
São Francisco de
Barra Seca
Itabapoana
São Francisco de
São Francisco de Itab
Itabapoana
São Gonçalo
Ipiiba
1776
2130.2
São Gonçalo
Monjolo
4310
2362.6
São Gonçalo
Neves
1059
1736.9
São Gonçalo
São Gonçalo
1596
2754.6
São Gonçalo
Sete Pontes
1927
2010.9
São João da Barra
São João da Barra
3391
2247.9
São João de Meriti
Coelho da Rocha
2108
1141.7
São João de Meriti
São João de Meriti
3777
1293.9
São João de Meriti
São Mateus
3338
529.66
São José de Ubá
São José de Ubá
São José do Vale do Rio São José do Vale do R
1483
1236.4
Preto
São Pedro da Aldeia
São Pedro da Aldeia
3719
3220.8
Saquarema
Bacaxá
897
3933.9
Saquarema
Saquarema
910
3536.7
Seropédica
Seropédica
1305
1707.8
Silva Jardim
Silva Jardim
Sumidouro
Sumidouro
Tanguá
Tanguá
1861
798.27
Teresópolis
Teresópolis
340
3898.2
Teresópolis
Vale de Bonsucesso
Valença
Valença
425
2627.8
Varre-Sai
Varre-Sai
982
9073.4
Vassouras
Vassouras
507
2410.3
Volta Redonda
Volta Redonda
476
4317.5
Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demografico/IBGE
24.00
93
333
41.78
39.94
39.20
50.70
58.67
59.00
57.23
47.40
50.24
60.00
77.34
60.00
33.21
28.31
24.00
49.91
46.72
82.32
35.26
52.49
Ranking de Médicos por Habitante entre Paises
País
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
HDI
0,838
0,795
0,804
0,946
0,86
0,926
0,802
0,941
0,713
0,754
0,862
0,932
0,852
0,968
0,955
0,775
0,824
0,746
0,794
0,891
0,897
0,948
0,952
0,935
0,874
0,949
0,956
0,772
0,878
0,863
0,952
0,953
0,968
0,869
0,855
0,788
0,949
0,959
0,702
0,944
0,708
0,7
0,951
0,696
0,962
0,87
Cuba
Saint Lucia
Belarus
Belgium
Estonia
Greece
Russian Federation
Italy
Turkmenistan
Georgia
Lithuania
Israel
Uruguay
Iceland
Switzerland
Armenia
Bulgaria
Azerbaijan
Kazakhstan
Czech Republic
Portugal
Austria
France
Germany
Hungary
Spain
Sweden
Lebanon
Malta
Slovakia
Finland
Netherlands
Norway
Argentina
Latvia
Ukraine
Denmark
Ireland
Uzbekistan
Luxembourg
Moldova
Mongolia
United States
Kyrgyzstan
Australia
Poland
94
Expectativa Médico por
de Vida
Habitantes
77,7
169
73,1
193
68,7
220
78,8
223
71,2
223
78,9
228
65
235
80,3
238
62,6
239
70,7
244
72,5
252
80,3
262
75,9
274
81,5
276
81,3
277
71,7
279
72,7
281
67,1
282
65,9
282
75,9
285
77,7
292
79,4
296
80,2
297
79,1
297
72,9
300
80,5
303
80,5
305
71,5
308
79,1
314
74,2
314
78,9
316
79,2
317
79,8
319
74,8
332
72
332
67,7
339
77,9
341
78,4
358
66,8
365
78,4
376
68,4
379
65,9
380
77,9
391
65,6
398
80,9
405
75,2
405
País
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
HDI
0,85
0,943
0,903
0,946
0,917
0,875
0,801
0,961
0,773
0,673
0,868
0,953
0,829
0,792
0,813
0,779
0,921
0,891
0,843
0,812
0,772
0,922
0,724
0,812
0,791
0,775
0,803
0,766
0,846
0,814
0,801
0,818
0,735
0,695
0,892
0,821
0,773
0,8
0,733
0,755
0,866
0,867
0,777
0,804
0,845
0,778
0,894
0,741
Croatia
New Zealand
Cyprus
United Kingdom
Slovenia
Qatar
Macedonia (TFYR)
Canada
Jordan
Tajikistan
United Arab Emirates
Japan
Mexico
Venezuela (Bolivarian Republic of)
Romania
Dominican Republic
Korea (Republic of)
Kuwait
Seychelles
Panama
Ecuador
Singapore
Syrian Arab Republic
Saudi Arabia
Colombia
Turkey
Bosnia and Herzegovina
Tunisia
Costa Rica
Oman
Albania
Libyan Arab Jamahiriya
El Salvador
Bolivia
Barbados
Saint Kitts and Nevis
Peru
Brazil
Algeria
Paraguay
Bahrain
Chile
China
Mauritius
Bahamas
Belize
Brunei Darussalam
Maldives
95
Expectativa Médico por
de Vida
Habitantes
75,3
410
79,8
422
79
427
79
435
77,4
444
75
450
73,8
457
80,3
467
71,9
493
66,3
493
78,3
495
82,3
505
75,6
505
73,2
515
71,9
526
71,5
532
77,9
637
77,3
654
72,7
662
75,1
667
74,7
676
79,4
714
73,6
714
72,2
730
72,3
741
71,4
741
74,5
746
73,5
746
78,5
758
75
758
76,2
763
73,4
775
71,3
806
64,7
820
76,6
826
70
840
70,7
855
71,7
870
71,7
885
71,3
901
75,2
917
78,3
917
72,5
943
72,4
943
72,3
952
75,9
952
76,7
990
67
1087
País
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
HDI
0,689
0,759
0,761
0,736
0,814
0,674
0,551
0,811
0,785
0,619
0,771
0,7
0,743
0,708
0,733
0,646
0,798
0,777
0,736
0,654
0,75
0,774
0,654
0,71
0,781
0,583
0,762
0,819
0,508
0,642
0,65
0,677
0,533
0,47
0,547
0,529
0,526
0,534
0,548
0,532
0,516
0,815
0,598
0,547
0,513
0,561
0,553
0,521
Guatemala
Iran (Islamic Republic of)
Saint Vincent and the Grenadines
Jamaica
Trinidad and Tobago
South Africa
Pakistan
Malaysia
Samoa
India
Philippines
Honduras
Sri Lanka
Egypt
Viet Nam
Morocco
Dominica
Grenada
Cape Verde
Sao Tome and Principe
Guyana
Suriname
Botswana
Nicaragua
Thailand
Myanmar
Fiji
Tonga
Yemen
Equatorial Guinea
Namibia
Gabon
Madagascar
Nigeria
Bangladesh
Haiti
Sudan
Nepal
Congo
Cameroon
Djibouti
Antigua and Barbuda
Cambodia
Swaziland
Zimbabwe
Comoros
Ghana
Kenya
96
Expectativa Médico por
de Vida
Habitantes
69,7
1111
70,2
1149
71,1
1149
72,2
1176
69,2
1266
50,8
1299
64,6
1351
73,7
1429
70,8
1429
63,7
1667
71
1724
69,4
1754
71,6
1818
70,7
1852
73,7
1887
70,4
1961
75,6
2000
68,2
2000
71
2041
64,9
2041
65,2
2083
69,6
2222
48,1
2500
71,9
2703
69,6
2703
60,8
2778
68,3
2941
72,8
2941
61,5
3030
50,4
3333
51,6
3333
56,2
3448
58,4
3448
46,5
3571
63,1
3846
59,5
4000
57,4
4545
62,6
4762
54
5000
49,8
5263
53,9
5556
73,9
5882
58
6250
40,9
6250
40,9
6250
64,1
6667
59,1
6667
52,1
7143
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
Ranking de Médicos por Habitante entre Paises
Expectativa Médico por
de Vida
Habitantes
País
HDI
Indonesia
0,728
69,7
7692
Solomon Islands
0,602
63
7692
Côte d'Ivoire
0,432
47,4
8333
Guinea-Bissau
0,374
45,8
8333
Zambia
0,434
40,5
8333
Congo (Democratic Republic of the)
0,411
45,8
9091
Gambia
0,502
58,8
9091
Guinea
0,456
54,8
9091
Mauritania
0,55
63,2
9091
Vanuatu
0,674
69,3
9091
Timor-Leste
0,514
59,7
10000
Angola
0,446
41,7
12500
Central African Republic
0,384
43,7
12500
Mali
0,38
53,1
12500
Uganda
0,505
49,7
12500
Senegal
0,499
62,3
16667
Bhutan
0,579
64,7
20000
Burkina Faso
0,37
51,4
20000
Eritrea
0,483
56,6
20000
Lesotho
0,549
42,6
20000
Papua New Guinea
0,53
56,9
20000
Rwanda
0,452
45,2
20000
Benin
0,437
55,4
25000
Chad
0,388
50,4
25000
Togo
0,512
57,8
25000
Burundi
0,413
48,5
33333
Ethiopia
0,406
51,8
33333
Mozambique
0,384
42,8
33333
Sierra Leone
0,336
41,8
33333
Malawi
0,437
46,3
50000
Niger
0,374
55,8
50000
Tanzania (United Republic of)
0,467
51
50000
Fonte: Human Development Report
97
Exercícios Multivariados
Equação do salario
Ocupados - 15 a 65 anos e mais de 12 anos de estudo
The SURVEYREG Procedure
Regression Analysis for Dependent Variable LNsal
Data Summary
Number of Observations
Sum of Weights
Weighted Mean of LNsal
Weighted Sum of LNsal
Fit Statistics
R-square
Root MSE
Denominator DF
Source
Model
Error
Corrected Total
105441
48579790
7.28140
353728815
0.3402
0.7567
105440
ANOVA for Dependent Variable LNsal
Sum of
Mean
DF
Squares
Square
49 14337406
292600.1
105391 27804830
263.8
105440 42142236
Tests of Model Effects
Effect
Num DF F Value
Model
49 1061.45
Intercept
1 14381.7
SEXO
1 7006.77
cor
5
303.03
IDADE
1 7387.17
idade2
1 4461.84
migra
4
133.73
NEW
2
835.88
chavuf
26
131.57
ANO
4
6.42
MEDICO
1 3635.47
ANO*MEDIC
4
3.88
O
F Value
1109.07
Pr > F
<.0001
Pr > F
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
0.0037
The denominator degrees of freedom for the F tests is 105440.
Parameter
Intercept
SEXO Homens
SEXO Mulheres
cor Amarela
cor Branca
Estimated Regression Coefficients
Estimate Standard Error
3.4538111
0.04052344
0.4437495
0.00530126
0.0000000
0.00000000
0.3610382
0.02784360
0.3008604
0.01431917
98
t Value
85.23
83.71
.
12.97
21.01
Pr > |t|
<.0001
<.0001
.
<.0001
<.0001
Parameter
cor Ignorado
cor Indígena
cor Parda
cor Preta
IDADE
idade2
migra 5 a 9 Anos
migra Ignorado
migra Mais de 10 Anos
migra Menos de 4 Anos
migra Não imigrou
NEW Metropolitana
NEW Rural
NEW Urbana
chavuf AC
chavuf AL
chavuf AM
chavuf AP
chavuf BA
chavuf CE
chavuf DF
chavuf ES
chavuf GO
chavuf MA
chavuf MG
chavuf MS
chavuf MT
chavuf PA
chavuf PB
chavuf PE
chavuf PI
chavuf PR
chavuf RJ
chavuf RN
chavuf RO
chavuf RR
chavuf RS
chavuf SC
chavuf SE
chavuf SP
chavuf TO
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
MEDICO Sim
MEDICO ZNão
ANO*MEDICO 2 Sim
ANO*MEDICO 2 ZNão
ANO*MEDICO 3 Sim
ANO*MEDICO 3 ZNão
ANO*MEDICO 4 Sim
ANO*MEDICO 4 ZNão
ANO*MEDICO 5 Sim
ANO*MEDICO 5 ZNão
Estimated Regression Coefficients
Estimate Standard Error
-0.1943120
0.05539430
0.1056242
0.06825315
0.0698401
0.01493928
0.0000000
0.00000000
0.1481775
0.00172402
-0.0015264
0.00002285
0.2168542
0.01501104
0.0373701
0.00665166
0.0908422
0.00808739
0.2534599
0.01408761
0.0000000
0.00000000
0.2421020
0.00645090
-0.2594849
0.02094279
0.0000000
0.00000000
0.2722789
0.03495385
-0.0354708
0.03590095
0.1717133
0.02829137
0.2432216
0.03776948
-0.0299174
0.02523491
-0.2803499
0.02570225
0.3703656
0.02489643
0.0620968
0.02799381
0.0498442
0.02504321
-0.0276517
0.03841755
-0.0748863
0.02375652
0.0359917
0.02722065
0.1281926
0.02659387
-0.1034054
0.02649825
-0.1326306
0.03149678
-0.2485886
0.02533341
-0.0941670
0.03650827
-0.0307005
0.02420580
-0.0160390
0.02420108
-0.0279307
0.03273354
0.1706772
0.03105346
0.2046885
0.04346344
-0.0728031
0.02405101
0.0561949
0.02515111
-0.0124296
0.03160204
0.1274406
0.02321213
0.0000000
0.00000000
0.0492735
0.00845545
-0.0596326
0.00825720
-0.0683813
0.00800325
-0.0501904
0.00789597
0.0000000
0.00000000
1.0189303
0.03572642
0.0000000
0.00000000
-0.1405222
0.05072527
0.0000000
0.00000000
-0.1160714
0.05032437
0.0000000
0.00000000
0.0119126
0.05030304
0.0000000
0.00000000
-0.0195792
0.04951434
0.0000000
0.00000000
99
t Value
-3.51
1.55
4.67
.
85.95
-66.80
14.45
5.62
11.23
17.99
.
37.53
-12.39
.
7.79
-0.99
6.07
6.44
-1.19
-10.91
14.88
2.22
1.99
-0.72
-3.15
1.32
4.82
-3.90
-4.21
-9.81
-2.58
-1.27
-0.66
-0.85
5.50
4.71
-3.03
2.23
-0.39
5.49
.
5.83
-7.22
-8.54
-6.36
.
28.52
.
-2.77
.
-2.31
.
0.24
.
-0.40
.
Pr > |t|
0.0005
0.1217
<.0001
.
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
.
<.0001
<.0001
.
<.0001
0.3231
<.0001
<.0001
0.2358
<.0001
<.0001
0.0265
0.0466
0.4717
0.0016
0.1861
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
0.0099
0.2047
0.5075
0.3935
<.0001
<.0001
0.0025
0.0255
0.6941
<.0001
.
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
.
<.0001
.
0.0056
.
0.0211
.
0.8128
.
0.6925
.
Parameter
ANO*MEDICO 6 Sim
ANO*MEDICO 6 ZNão
Estimated Regression Coefficients
Estimate Standard Error
0.0000000
0.00000000
0.0000000
0.00000000
t Value
.
.
Pr > |t|
.
.
Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados da PNAD IBGE
Equação do salario
Ocupados - 15 a 65 anos e mais de 12 anos de estudo
The SURVEYREG Procedure
Regression Analysis for Dependent Variable LNhora
Data Summary
Number of Observations
Sum of Weights
Weighted Mean of LNhora
Weighted Sum of LNhora
Fit Statistics
R-square
Root MSE
Denominator DF
Source
Model
Error
Corrected Total
110128
50949436
3.64228
185572137
0.06233
0.4068
110127
ANOVA for Dependent Variable LNhora
Sum of
Mean
DF Squares
Square F Value
49
560274
11434.17
149.34
110078 8428276
76.57
110127 8988550
Tests of Model Effects
Effect
Num DF F Value
Model
49
118.50
Intercept
1 17851.4
SEXO
1 2749.60
cor
5
5.92
IDADE
1 1528.60
idade2
1 1376.34
migra
4
3.38
NEW
2
14.03
chavuf
26
16.42
ANO
4
1.76
MEDICO
1
337.97
ANO*MEDIC
4
2.67
O
100
Pr > F
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
<.0001
0.0089
<.0001
<.0001
0.1337
<.0001
0.0305
Pr > F
<.0001
The denominator degrees of freedom for the F tests is 110127.
Parameter
Intercept
SEXO Homens
SEXO Mulheres
cor Amarela
cor Branca
cor Ignorado
cor Indígena
cor Parda
cor Preta
IDADE
idade2
migra 5 a 9 Anos
migra Ignorado
migra Mais de 10 Anos
migra Menos de 4 Anos
migra Não imigrou
NEW Metropolitana
NEW Rural
NEW Urbana
chavuf AC
chavuf AL
chavuf AM
chavuf AP
chavuf BA
chavuf CE
chavuf DF
chavuf ES
chavuf GO
chavuf MA
chavuf MG
chavuf MS
chavuf MT
chavuf PA
chavuf PB
chavuf PE
chavuf PI
chavuf PR
chavuf RJ
chavuf RN
chavuf RO
chavuf RR
chavuf RS
chavuf SC
chavuf SE
chavuf SP
chavuf TO
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
MEDICO Sim
MEDICO ZNão
ANO*MEDICO 2 Sim
Estimated Regression Coefficients
Estimate Standard Error
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0.00000000
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101
t Value
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.
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-3.39
-0.85
1.10
.
39.10
-37.10
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1.62
3.30
-0.79
.
1.86
-4.77
.
-2.93
-4.49
-4.03
-0.21
-3.27
-3.34
-3.36
-3.03
1.12
-3.82
-3.86
-0.40
-0.21
-2.20
-3.91
-3.10
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1.00
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-3.77
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.
0.96
1.59
1.37
-1.74
.
8.91
.
-2.44
Pr > |t|
<.0001
<.0001
.
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.
<.0001
<.0001
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.
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<.0001
.
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<.0001
<.0001
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0.0008
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.
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.
<.0001
.
0.0146
Parameter
ANO*MEDICO 2 ZNão
ANO*MEDICO 3 Sim
ANO*MEDICO 3 ZNão
ANO*MEDICO 4 Sim
ANO*MEDICO 4 ZNão
ANO*MEDICO 5 Sim
ANO*MEDICO 5 ZNão
ANO*MEDICO 6 Sim
ANO*MEDICO 6 ZNão
Estimated Regression Coefficients
Estimate Standard Error
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0.00000000
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0.00000000
0.0000000
0.00000000
0.0000000
0.00000000
t Value
.
-1.59
.
-0.46
.
0.19
.
.
.
Pr > |t|
.
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.
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.
0.8520
.
.
.
Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados da PNAD IBGE
Regressão Logistica - Ocupados - 15 a 65 anos e mais de 12 anos de estudo
Mais de um trabalho
Parâmetro
Intercept
SEXO
SEXO
cor
cor
cor
cor
cor
cor
IDADE
idade2
migra
migra
migra
migra
migra
NEW
NEW
NEW
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
Categoria
Homens
Mulheres
Amarela
Branca
Ignorado
Indígena
Parda
Preta
5 a 9 Anos
Ignorado
Mais de 10
Anos
Menos de 4
Anos
Não imigrou
Metropolitana
Rural
Urbana
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PB
PE
Estimativa
Erro Padrão Qui-Quadrado sig
-5,4085
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7002,30**
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0,0000
,
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5941,10**
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0,2244
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368,77**
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2746,09**
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0,0000
,
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367568**
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312296**
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Razão
condicional
,
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,
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,
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1763,60**
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377,10**
860,58**
11031,7**
591,90**
1572,13**
2822,61**
844,03**
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1,40759
1,12745
102
Parâmetro
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
chavuf
ANO
ANO
ANO
ANO
ANO
MEDICO
MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
ANO*MEDICO
Categoria
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
2
3
4
5
6
Sim
ZNão
2
2
3
3
4
4
5
5
6
6
Estimativa
Erro Padrão Qui-Quadrado sig
0,6516
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10263,2**
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450,08**
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0,0000
,
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12,50**
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,
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0,0045
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0,0000
0,0000
,
-0,0531
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72,99**
0,0000
0,0000
,
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0,0062
0,87
0,0000
0,0000
,
0,1752
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782,63**
0,0000
0,0000
,
0,1976
0,0061
1040,31**
0,0000
0,0000
,
0,0000
0,0000
,
0,0000
0,0000
,
Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados da PNAD IBGE
103
Razão
condicional
1,91869
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0,77677
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1,00000
1,04317
0,99489
0,94303
0,94321
1,00000
8,24077
1,00000
0,94828
1,00000
1,00576
1,00000
1,19154
1,00000
1,21846
1,00000
1,00000
1,00000
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