Escassez de Médicos1 Centro de Políticas Sociais Instituto Brasileiro de Economia Fundação Getulio Vargas Coordenação: Marcelo Cortes Neri [email protected] Equipe do CPS: Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo Samanta dos Reis Sacramento André Luiz Neri Carolina Marques Bastos Célio Mayone Pontes Ana Lucia Salomão Calçada (Administrativo) 1 Agradecemos a excelente assistência de Gabriel Buchmann, Ana Andari e Celso Fonseca. 1 Sumário Executivo O número de médicos atuando no Brasil tem aumentado nos últimos anos. O número de habitantes por médico cai de 893 em 1990 para 595 em 2005, ou seja, aumentou o contingente de doutores no Brasil. Daí conclui-se que a escassez de médicos caiu? Não necessariamente, pois mudanças de demanda e tecnológicas podem mais de compensar as tendências de incremento de oferta observadas. Este trabalho demonstra que do ponto de vista do mercado de trabalho e dos usuários dos serviços de saúde há falta de médicos. Em primeiro lugar, dados da POF demonstram o impacto das despesas médicas privadas no orçamento familiar complementadas pelas evidencias do suplemento de saúde da PNAD acerca da baixa qualidade percebida dos serviços médicos, em particular no que tange a população de baixa renda. Complementarmente, os dados do Censo 2000, os médicos ocupam a liderança da escassez em todos os principais indicadores trabalhistas, como taxa de ocupação, salário e jornada de trabalho. De lá para cá a pesquisa mostra pelas últimas PNADs disponíveis que houve aumento relativo do nível de pressão de demanda a partir de variáveis associadas à inserção das variáveis “médicos no mercado de trabalho”. A pesquisa demonstra que as respostas acerca da pergunta se faltam médicos além de contemplar várias respostas afirmativas a nível nacional a assimétrica distribuição espacial de médicos não se dá apenas entre estados, mas no interior dos mesmos. Estados como o do Rio de Janeiro e do Espírito Santo se destacam por abrigarem cidades ao mesmo tempo com as maiores e com as menores razões de médicos por habitantes. O estudo analisa movimentos pendulares dos médicos - médicos que moram em um município e trabalham em outro - assim como a migração destes profissionais entre estados e municípios, inclusive aqueles que migraram depois de estudar, procurando subsidiar o debate em torno da iniciativa federal de ampliar o quadro permanente de médicos em cada região com base em incentivos concedidos a recém-formandos em Universidades Federais. A pesquisa aborda a perspectiva do lado dos pacientes, acerca dos serviços prestados pelos médicos enfocando o movimento de pacientes que migram de um município a outro em busca de atendimento médico. A pesquisa dá uma especial atenção ao impacto da incidência de doenças sobre o bem estar subjetivo e material dos doentes. É feita uma análise do acesso e da qualidade percebidos do atendimento de saúde. Os resultados demonstram que a população mais pobre não apenas é a que fica mais doente, como também aquela que lida pior com a doença, uma vez que tem menos acesso tanto a políticas preventivas quanto a tratamento de qualidade2. Além disso, procuramos, através de pesquisas de orçamentos familiares, medir os impactos dos choques de saúde sobre a saúde financeira das famílias. 2 *Este tipo de questão está sendo aprofundada na nossa linha de pesquisa sobre saúde e saneamento básico desenvolvida para o Instituto Trata Brasil (vide www.fgv.br/cps/tratabrasil e www.fgv.br/cps/tratabrasil2 ) 2 Toda informação é sobre o trabalho dos médicos e em relação ao serviço prestado à população geral, tanto para o Brasil quanto para o estado do Rio de Janeiro, como forma de auxiliar ações relativas à epidemia de dengue em curso. Além da análise e interpretação próprias, a pesquisa disponibiliza sistemas de provisão de informação interativos e amigáveis voltados aos cidadãos comuns, com informações inéditas e com produtos em linguagem acessível, tais como panoramas geradores de tabulações ao gosto do usuário e simuladores de probabilidades desenvolvidos a partir de modelos estatísticos estimados, além de mapas e rankings para municípios brasileiros. O sítio da pesquisa permite a cada um traçar o panorama da extensão, causas e conseqüências da falta de serviços de saúde e de médicos na sua localidade, respondendo questões básicas do tipo: "Quem são?", "Onde vivem?", "Onde trabalham?", "Quanto ganham?" e "Quanto trabalham?", entre outras. Rankings Internacionais – Um primeiro critério para se analisar a falta de médicos é analisar a relação de número de médicos por 100 mil habitantes ou, como adotamos aqui por razão de simplicidade de exposição, o número de habitantes por médico. Começando por um ranking de 174 paises da ONU o Brasil aparece em 84o lugar entre 174 paises em termos de número de habitantes por médico, com um médico para cada 870 habitantes logo abaixo do Peru e acima da Algéria. O líder do ranking é Cuba, com um médico para cada 169 habitantes e o último são Malawi, Nigéria e Tanzânia com um médico para cada 50 mil habitantes. Ranking de Médicos por Habitante entre Paises Médico por Habitantes País Topo do Ranking Cuba Saint Lucia Belarus Belgium Estonia Greece Russian Federation Italy Rwanda Base do Ranking Benin Chad Togo Burundi Ethiopia Mozambique Sierra Leone Malawi Niger Tanzania (United Republic of) Fonte: Human Development Report 3 169 193 220 223 223 228 235 238 20000 25000 25000 25000 33333 33333 33333 33333 50000 50000 50000 Habitantes por Médico IDH e Presença de Médicos no Mundo - Talvez não seja por coincidência que paises com mais médicos apresentem um IDH mais alto. A geração de médicos necessita de um bom sistema educacional e, além disso, médicos geram saúde e expectativa de vida, outro componente do IDH. E, como este estudo demonstra no contexto brasileiro, médicos geram renda, sendo a carreira universitária que apresenta os maiores salários, taxa de ocupação e jornada de trabalho. Apresentamos uma análise de correlação simples de regressão de IDH e presença de médicos no mundo. Escolhemos um ajuste logaritmo por se ajustar melhor ‘as séries. 4 IDH X Habitantes por Médico 1,00 Belgica Cuba Brasil 0,90 0,80 y = -0,1003Ln(x) + 1,4534 0,70 India 0,60 Nigeria 0,50 0,40 0,30 0 10000 20000 30000 40000 50000 Fonte: Human Development Report Detalhamos também a relação entre os componentes do IDH, como expectativa de vida e PIB per capita, de um lado, e o IDH de outro. A relação entre expectativa de vida e o IDH parece mais forte que entre o PIB e o IDH. Ranking entre Estados Analisando os dados, apresentamos abaixo ranking dos estados brasileiros baseados nos dados do Datasus de 2005. Os líderes são o Distrito Federal (292 habitantes por médico), seguido de perto pelo Rio de Janeiro (292 habitantes por médico) e mais de longe por São Paulo e Rio Grande do Sul, com 448 e 445, respectivamente. Os últimos do ranking dos estados brasileiros são Maranhão (1786 habitantes por médico), Pará (1351) e Piauí (1282). Ou seja, os dois extremos do ranking estadual do Brasil, chamado de Belíndia por Bacha em referencia a alta desigualdade, estão próximos da Bélgica (223) e Índia (1667). O Brasil aparece em uma posição intermediária. No período de 1990 a 2005, o número de habitantes por médico, segundo os dados do Datasus, cai de 893 para 595, o que equivaleria a uma melhora de 22 posições no último ranking estático internacional. 5 2005 Ranking Unidade da Federação 2005 1990 2005 HAB/MED HAB/MED Ranking 595 893 292 472 299 389 448 667 495 714 575 862 613 1010 654 1087 654 1282 719 1176 746 1250 769 1176 847 1351 877 1299 877 1235 885 1449 935 1852 943 4545 1031 2128 1031 1563 1087 2128 1111 1639 1220 3846 1235 3846 1250 2778 1282 2174 1351 1961 1786 2857 TOTAL 1 Distrito Federal 2 Rio de Janeiro 3 São Paulo 4 Rio Grande do Sul 5 Espírito Santo 6 Minas Gerais 7 Paraná 8 Santa Catarina 9 Goiás 10 Mato Grosso do Sul 11 Pernambuco 12 Rio Grande do Norte 13 Paraíba 14 Alagoas 15 Sergipe 16 Mato Grosso 17 Roraima 18 Tocantins 19 Bahia 20 Amazonas 21 Ceará 22 Amapá 23 Acre 24 Rondônia 25 Piauí 26 Pará 27 Maranhão Fonte: Ministério da Saúde - CGRH-SUS/SIRH 1990 Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 893 2 1 3 4 5 6 7 12 9 11 8 14 13 10 15 18 27 21 16 20 17 26 25 23 22 19 24 A Geografia da Medicina Apresentamos abaixo um zoom de mapas refletindo a distribuição espacial relativa de médicos na mesma escala que vão do nível nacional ao local carioca. Os extremos de habitantes pó médico abaixo: Habitantes por Médico Esfera Mundo Mínimo 169 Cuba Distrito UF 56 Federal Niterói mun. Br e Rio (+ 250 mil Hab) 93 RAs Cariocas 49 Lagoa máximo 50.000 Tanzania 342 Maranhão 6.878 4.926 Belfort Roxo Pavuna Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE e Human Development Report 6 Habitantes por Médico 7 Habitantes por Médico Rankings Municipais - Habitantes por Médico Discutimos os rankings dos municípios com mais de 250 mil habitantes para dar mais precisão as estimativas, uma vez que a existência de médicos pode ser considerada um evento raro (embora apresentemos também os resultados para os municípios com mais de 100 mil e mais de 200 mil habitantes). Os resultados são surpreendentes à luz daqueles do Rio de Janeiro, em direção ao qual as atenções do país se voltam por força da epidemia de dengue. Entre todos municípios brasileiros, Niterói é também disparado o primeiro no pais (um médico para cada 93,55 habitantes). Vitoria é o segundo, com 133 médicos por habitantes, seguido de Porto Alegre, Florianópolis e Ribeirão Preto. A menor estatística entre as cidades com mais de 250 mil habitantes é Belfort Roxo também situada no Estado do Rio de Janeiro (um médico para cada 6.879 habitantes) acompanhado de perto de outros municípios fluminenses como São João do Meriti e Duque de Caxias (com um médico para cada 2.832 e 2.841 habitantes, respectivamente). No caso do Espírito Santo, que tem o segundo município do país com menor número de habitantes por médico (Vitória, com 133) também apresenta o penúltimo desta classe de municípios (Serra, com 3.863 habitantes por médico). Este resultado demonstra que o problema de distribuição espacial de médicos não se dá apenas entre estados, mas também no interior dos estados. O estudo analisa movimentos pendulares dos médicos que moram em um município e trabalham em outro, que se revela de importância neste caso. 8 Ranking municípios brasileiros com mais de 250 mil hab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Topo do RJ ES RS SC SP MG SP RJ SP PE Ranking Niterói Vitória Porto Alegre Florianópolis Ribeirão Preto Belo Horizonte Santos Rio de Janeiro Campinas Recife 75 76 77 78 79 80 81 Base do RJ ES SP SP GO ES RJ Ranking São João de Meriti Cariacica Carapicuíba Itaquaquecetuba Aparecida de Goiânia Serra Belford Roxo Habitantes por médico 93,55 133,07 134,04 156,06 186,46 201,14 208,62 217,38 218,96 227,54 2832,42 2978,53 3218,38 3344,31 3770,82 3862,30 6878,54 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE Movimentos Pendulares dos Médicos (Casa-Trabalho-Casa) Em seguida fizemos um zoom para captarmos um tipo de deslocamento dos médicos fluminenses algumas vezes necessário para esses profissionais, o de casa ao trabalho entre diferentes municípios. Ou seja, os médicos também são profissionais que em geral trabalham em localidades diferentes da de residência. No estado do Rio de Janeiro, 88% dos médicos trabalham no mesmo município em que residem. Dos que se deslocam, grande parte trabalham no município do Rio de Janeiro (44,97% dos que se deslocam), seguido de Niterói (6,6%) e São Gonçalo (6,13%). A tabela a seguir sintetiza a perda dos médicos do municípios de residência função destes movimentos pendulares casa-trabalho-casa que são detalhados nas tabelas mais detalhadas a seguir: 9 Médicos Residentes no Estado do Rio de Janeiro Perda Líquida de Médicos por Movimentos Pendulares Residencia-Trabalho - % Rio de Janeiro Pontos de Porcentagem Variação Percentual 8,01 4,70 11,77 38,00 0,37 0,26 0,28 16,09 14,21 15,73 -0,04 -2,76 Volta Redonda 0,10 7,63 Nova Friburgo 0,05 5,62 Teresópolis 0,22 24,72 -0,33 -45,21 Niterói Nova Iguaçu Petrópolis Campos dos Goytacazes São Gonçalo Duque de Caxias Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE Os municípios com mais médicos do Rio de Janeiro tendem a perder em termos líquidos profissionais de saúde. No caso do Rio de Janeiro a queda é de 11,77% dos seus médicos (ou 8 pontos de porcentagem da composição estadual). Niterói a líder brasileira em médicos por habitantes perde 38% de seus médicos durante o dia (ou 4,7 pontos de porcentagem da composição estadual). Isto significa que a taxa real de habitantes por profissionais que ali trabalham em Niterói é de 129 habitantes por médico e não os 93 as estatística calculada em cima dos médicos residentes. De qualquer forma, como o número dos outros municípios a com a maior presença de médicos é 42% acima a começar por Vitória (133). De fato quando se aplica procedimento semelhante aos municípios capixabas não se observa inversão da posição de liderança do ranking de Niterói pois Vitória perde em termos líquidos 1,78% de seus médicos em movimentos casa-trabalho-casa. Serra que ocupa a posição logo a seguir do ranking das cidades com mais de 250 mil habitantes também pouco muda função de movimentos pendulares perda líquida de 0,93% de seus médicos. O município capixaba que se destaca é Vila Velha onde nada menos que 46,2% de seus médicos trabalham em outros municípios. A proporção de Belfort Roxo na população médica do estado praticamente dobra (sobre 85%) quando passamos do critério de município de residência para o município que trabalha praticamente igualando a escassez absoluta de médicos do município de Serra no Espírito do Santo. IDH e Presença de Médicos Talvez não por coincidência Niterói, a líder nacional dos médicos, apresente o segundo IDH do país. Como dissemos para ter médicos há que se ter um bom sistema educacional, médicos geram expectativa de vida, outro componente do IDH. E como este estudo demonstra medicina é a carreira universitária que apresenta as maiores rendas. 10 Médicos x IDH Estado do Rio de Janeiro 1 0.9 0.8 0.7 0.6 Niterói IDH = 16.231Med/Hab + 0.7432 R2 = 0.4207 Varre-Sai 0.5 0.000 0.002 0.004 0.006 0.008 0.010 0.012 0.014 Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo. Resultado menos marcado é encontrado quando levamos em conta o salário-hora do medico. As localidades onde os médicos ganham mais por cada hora trabalhada também tendem a apresentar maior IDH. Médicos Sem Fronteiras Segundo o Censo Demográfico, a crônica falta de médicos em determinadas localidades ocorre apesar do fato desses profissionais possuírem altas taxas de deslocamento para outros estados e municípios. Os gráficos a seguir mostram que os médicos são os que mais migram para outras localidades, apenas 73,62% deles são nativos dos Estados que residem atualmente. Quando olhamos em nível municipal esse percentual e ainda menor (apenas 43,63%). A tabela a seguir ilustra que o grande estado fornecedor de médicos para outra região é Minas Gerais. Panorama – Nativo do Estado (%) 80.99 79.96 79.94 77.66 76.41 73.62 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 11 Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Panorama – Nativo do Município (%) 56.54 49.02 53.21 51.47 48.41 43.63 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE RETRATO DE MIGRAÇÃO DOS MÉDICOS Por Origem de Nascimento Total Topo do Ranking UF de nascimento NATIVO MINAS GERAIS SÃO PAULO RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO SUL PARANÁ População População % Amostra Total Total Salário Horas semanais 263831 26915 100.00 5655.1 50.06 192472 19600 72.95 5524.8 49.88 10287 8531 1037 896 3.90 3.23 6234.4 6152.1 51.50 51.20 7160 734 2.71 6128.9 48.88 4611 495 1.75 5744.4 51.14 3650 3151 375 317 1.38 1.19 6441.0 6072.0 53.10 47.64 PERNAMBUCO Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE 12 Indicadores de Escassez Trabalhistas Procuram-se Médicos - Em seção do corpo principal do trabalho analisamos, através do Censo 2000, os egressos da carreira universitária de medicina, o que nos propiciará enfocar a taxa de ocupação e atividade além de uma maior abertura espacial dos dados. Entre 31 carreiras universitárias de graduação comparadas, os médicos são os que apresentam, ao mesmo tempo, a maior taxa de ocupação (90% deles estão empregados), a maior média salarial (R$ 6270) e a maior jornada de trabalho (50 horas semanais). Se incluímos outros níveis educacionais, como os pré-universitários e os de Pós-graduação chegamos a 85 carreiras escolares. Neste ranking ampliado os indivíduos com Mestrado ou Doutorado em medicina ocupam as posições de destaque nos três rankings, perdendo apenas no quesito salário para os doutores ou mestres em administração, e liderando os demais. Entre as cinco carreiras universitárias com maior taxa de ocupação no mercado de trabalho, cinco são na área médica. Todos esses indicadores econômicos são fortes indícios de que faltam médicos, o que será confirmado por dados da última PNAD disponível. Trabalhamos agora com a última PNAD disponível enfocando a profissão ativa de médico no mercado de trabalho de 2006. Senão vejamos: Médicos em Atividade - No ranking de todas as profissões com alguma densidade amostral (aqui arbitradas como populações acima de 75 mil indivíduos ativos) os médicos figuram em 2006 com a quarta ocupação em carga de trabalho semanal, com$ 50,32 horas, sendo apenas superados por dirigentes de empresas maiores e condutores de veículos particulares e de transporte de mercadorias, estes com 51,5 horas semanais. No extremo oposto do ranking encontramos músicos e cantores populares e vendedores a domicílios com menos de 24 horas semanais cada. Entre 2002 e 2006 houve expressivo aumento da jornada de trabalho de no ranking das horas dos doutores. 2006 Horas Trabalhadas Horas 2002 Posição ranking Total 40.31 Ocupações Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias) 51,52 Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados50,83 Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular) 50,32 Médicos 50,14 Trabalhadores elementares de serviços de manutenção 49,58 Gerentes de produção e operações 49,54 Trabalhadores da mecanização agropecuária 48,37 Magarefes e afins 48,18 Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo) 47,74 Repositores e remarcadores do comércio 47,74 Guardas e vigias 47,15 Cabos e soldados da polícia militar 47,11 Trabalhadores de terraplenagem e fundações 47,02 Fiscais e cobradores dos transportes públicos 46,85 Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval) 46,83 Condutores e operadores polivalentes 46,62 Vigilantes e guardas de segurança 46,43 Enfermeiros de nível superior e afins 46,20 Camareiros, roupeiros e afins 46,17 Mantenedores de carroçarias de veículos 46,16 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 13 Horas Posição ranking 41,25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 53,20 51,61 52,37 47,53 49,26 50,39 50,07 47,76 48,56 48,15 47,70 47,87 47,08 48,55 47,60 48,11 48,08 46,73 1 3 2 17 6 4 5 14 7 10 15 13 18 8 16 11 12 20 Os médicos são conhecidos por possuírem mais de um emprego o que pode implicar em perdas adicionais no transporte de ida e de volta ao trabalho. De fato, os médicos ocupam com uma boa folga o topo do ranking daqueles com mais de um emprego: 47,91% deles possuem mais de um emprego contra 25,08% do professores de disciplinas no ensino médio. Nas oito primeiras posições do ranking de múltipla inserção trabalhista figuram profissionais das áreas médica e de ensino. Entre 2002 e 2006 houve ligeira redução da parcela de médicos com mais de um emprego mas a posição no ranking dos médicos neste quesito fica inalterada. 2006 % Mais de 1 Emprego - População por Ocupação R$ Total 2002 Posição ranking 4,99% R$ Posição ranking 4,70% Médicos 47,91% 1 48,87% Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral do ensino médio 25,08% 2 28,57% Cirurgiões-dentistas 25,07% 3 32,98% Professores do ensino superior 24,57% 4 24,48% Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 5a à23,17% 8a séries do ensino 5 fundamental 24,17% Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 1a à22,84% 4a séries do ensino 6 fundamental 21,13% Enfermeiros de nível superior e afins 22,30% 7 Fisioterapeutas e afins 20,13% 8 Diretores de áreas de produção e operações 20,07% 9 13,40% Técnicos esportivos 18,93% 10 13,97% Moleiros 17,44% 11 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino 17,32% 12 16,45% Psicólogos e psicanalistas 15,97% 13 Músicos e cantores populares 14,80% 14 Técnicos e auxiliares de enfermagem 13,41% 15 12,06% Produtores agrícolas 13,15% 16 12,04% Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental 12,18% 17 15,31% Instrutores e professores de escolas livres 12,02% 18 12,87% Dirigentes das áreas de apoio da administração pública 11,88% 19 9,37% Professores (com formação de nível médio) na educação infantil 11,47% 20 8,67% 1 3 2 4 5 6 10 9 7 13 14 8 11 18 20 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 Finalmente, o último indicador de escassez econômica é o maior salário médio percebido no mercado resultado da labuta em todos os trabalhos. Mais uma vez os médicos ocupam a liderança do ranking com um rendimento total do trabalho da ordem de R$ 6.192 o que guarda um diferencial de mais de 50% em relação ao segundo colocado os dirigentes de áreas de apoio (R$ 3980) das maiores empresas (R$ 3962). Ao contrário dos outros indicadores as posições mais altas de remuneração são acompanhadas de outras profissões associadas a posse de diploma universitário como engenheiros civis, dentistas, professores de nível superior, contadores e advogados. Na cauda inferior da distribuição de salários se situam trabalhadores agrícolas com salários de R$ 113 ao mês seguidos de trabalhadores artesanais e da agropecuária.. Entre 2002 e 2006 houve aumento do rendimento de todos os trabalhos, com a média variando de R$ 5.616 para R$ 6.192, o que corresponde a um ganho de 10,2% superior aos 4,6% do conjunto de ocupados. 14 2006 R$ Salário 2002 Posição ranking Total 777.06 Ocupações Médicos 6191,50 Diretores de áreas de apoio 4103,10 Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados3980,60 Engenheiros civis e afins 3862,30 Cirurgiões-dentistas 3681,90 Professores do ensino superior 3476,00 Contadores e auditores 3207,50 Advogados 2864,60 Analistas de sistemas 2857,80 Serventuários da justiça e afins 2726,60 Administradores 2719,00 Gerentes de áreas de apoio 2324,10 Dirigentes das áreas de apoio da administração pública 2277,30 Diretores de áreas de produção e operações 2176,10 Gerentes de produção e operações 2076,10 Psicólogos e psicanalistas 2050,50 Enfermeiros de nível superior e afins 2020,70 Arquitetos 1993,40 Caixas de banco e operadores de câmbio 1690,20 Técnicos em contabilidade 1681,40 Posição ranking R$ 742,411735 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 5616,39 4224,26 3938,51 3457,13 3661,45 3004,49 2904,47 3406,18 2485,67 2328,55 2443,68 2095,75 2107,38 1788,20 1485,73 1 2 3 5 4 7 8 6 9 11 10 13 12 16 20 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 Retratos dos Médicos em Atividade Traçamos aqui um panorama dos médicos em atividade hoje no país, através dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Privilegiamos o uso dos dados da PNAD por serem mais atuais, e por contemplar maior variedade de informações. Com intuito de atingir maior precisão das estimativas, empilhamos os dados em dois períodos distintos (1995 a 1999 e 2001 a 2006). Apresentamos um perfil dos médicos em atividade no país com informações extraídas do panorama. Panorama (link) Migração – Mais da metade dos médicos em atividade são migrantes de outros municípios. A proporção de nativos entre os médicos sofre queda de 4,6 pontos de percentagem na comparação entre períodos em questão, enquanto todos os outros status migratórios crescem. Á exceção daqueles que migraram a menos tempo, a renda média dos médicos que se deslocam de suas terras nativas, é maior, chega a R$ 7192 para aqueles com mais de 10 anos de migração (R$ 5576 para os nativos). PNAD Médicos - População População Total Categoria Nasceu neste Município Migrou UF - Menos de 4 anos Migrou UF - De 5 a 9 anos Migrou UF - Mais de 10 anos Migrou Municipio ou Ignorado População 1995 a 1999 2001 a 2006 47,03% 42,42% 6,94% 7,19% 4,52% 4,53% 22,42% 23,82% 19,09% 22,04% Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. 15 Renda Total 2001 a 2006 5575,97 5024,98 6408,29 7192,46 6589,57 Jornada 2001 a 2006 47,77 48,21 51,7 49,4 48,65 Sexo - Como segunda clivagem analisada, observamos no período entre 2001 e 2006 que a proporção de médicos, supera a de médicas (respectivamente, 54,62% e 45,38%). Analisando diferenças de rendas, observamos que a média de renda dos homens (R$ 7521) é muito mais elevada a das mulheres (R$ 4572), assim como a jornada de trabalho (média de 52,12 horas de trabalho semanais para eles contra 44,28 para elas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Homem Mulher População 1995 a 1999 2001 a 2006 53,88% 54,62% 46,12% 45,38% Renda Total 2001 a 2006 7520,97 4571,69 Jornada 2001 a 2006 52,12 44,28 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Idade – A remuneração média dos médicos brasileiros possui trajetória crescente de acordo com a idade, atingindo R$ 8338 para aqueles entre 55 e 59 anos, que apesar dos altos salários não são os que mais trabalham. O pico de jornada é de 51,9 horas exercido por aqueles entre 36 e 39 anos. PNAD Médicos - População População Total Categoria 20 a 24 25 a 29 30 a 35 36 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 ou Mais População 1995 a 1999 2001 a 2006 2,21% 2,10% 13,71% 14,21% 21,42% 17,69% 13,48% 10,98% 16,86% 13,80% 14,28% 12,24% 8,37% 13,02% 3,89% 8,48% 5,71% 7,45% Renda Total 2001 a 2006 1534,13 3044,48 5318,58 6382,69 6615,29 7218,88 7431,71 8338,25 8127,75 Jornada 2001 a 2006 40,63 48,74 48,01 51,86 49,44 49,15 49,47 48,65 42,73 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Posição na Família - Quanto à posição dentro da família, os dados nos dizem que 58,75% são chefes da família.. Posição na Ocupação – A proporção de médicos funcionários públicos cresceu ao longo do tempo (passou de 41,87% para 44,78% no período). Por outro lado, os médicos contapróprias, segundo grupo mais representativo, sofreu queda de participação, cai quase 5 pontos de percentagem entre os dois períodos (de 22,23% para 17,32%). Já os empregadores, com aumentos de participação, apresentam maiores renda (R$ 9813) e jornada (50,4 horas). 16 PNAD Médicos - População População Total Categoria Empregado Agrícola Empregado com carteira Empregado sem carteira Conta-própria Empregador Funcionário público Não-remunerado População 1995 a 1999 2001 a 2006 0,05% 0,00% 14,66% 11,46% 6,92% 9,47% 22,23% 17,32% 13,63% 16,06% 41,87% 44,78% 0,61% 0,91% Renda Total 2001 a 2006 0 5741,3 5483,74 6158,83 9812,84 5261,56 729,06 Jornada 2001 a 2006 0 47,28 49,44 43,54 50,36 50,12 42,75 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Contribuição Previdenciária – Houve aumento significativo da proporção de contribuintes para previdência (de 18,59% para 29,22%), os contribuintes possuem os maiores salários (R$ 7826) e jornada (52,6 horas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Sim Não População 1995 a 1999 2001 a 2006 18,59% 29,22% 81,41% 70,78% Renda Total 2001 a 2006 7826,49 5503,72 Jornada 2001 a 2006 52,58 46,9 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Tamanho de Cidade – Como já era esperado, é nítida a escassez de médicos em áreas rurais. Com apenas 0,32% dos médicos brasileiros, é bastante inferior às demais (56,7% nas áreas metropolitanas e 49,08% nas urbanas). Por outro lado, quando olhamos em termos de renda, são os médicos metropolitanos os que ganham (R$ 5507) e trabalham menos (46,5 horas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Metrópole Urbana Rural População 1995 a 1999 2001 a 2006 56,70% 50,60% 42,32% 49,08% 0,98% 0,32% Renda Total 2001 a 2006 5507,17 6868,29 7795,68 Jornada 2001 a 2006 46,5 50,68 49,59 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Regiões – Assim como na análise por tamanho de cidade, os dados regionais brasileiros corroboram o princípio de escassez relativa. Na região Norte, onde a proporção de médicos é de apenas 2,81%, encontramos os maiores salários (R$ 7054), apesar da jornada ser a menor (46,7 horas). 17 PNAD Médicos - População População Total Categoria Norte Nordeste Sudeste Sul Centro População 1995 a 1999 2001 a 2006 2,77% 2,81% 17,00% 15,69% 60,90% 58,77% 13,35% 16,04% 5,97% 6,69% Renda Total 2001 a 2006 7053,67 5959,02 5910,5 6865,41 7094,09 Jornada 2001 a 2006 46,74 48,32 48,54 49,15 48,69 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Regiões Metropolitanas - Analisando apenas áreas metropolitanas, as maiores médias de renda são encontrados em Porto Alegre (5212), no Distrito Federal (R$ 6513) e Fortaleza (R$ 6375). No extremo oposto, Rio de Janeiro (R$ 4484) e Recife (R$ 4821) são as metrópoles onde os médicos ganham menos. Em termos de horas trabalhadas, a menor jornada é encontrada no Ro de Janeiro (43,6 horas) e a maior em Fortaleza (49,3 horas). Importante ressaltar que a jornada de trabalho dos médicos é menor em todas as Regiões Metropolitanas, quando comparadas ao total. PNAD Médicos - População População Total Categoria Pará Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Distrito Federal População 1995 a 1999 2001 a 2006 1,01% 1,09% 1,56% 2,01% 3,00% 3,08% 3,28% 2,64% 4,63% 3,92% 14,18% 13,44% 20,63% 15,27% 2,09% 2,47% 4,20% 4,56% 2,13% 2,12% Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. 18 Renda Total 2001 a 2006 5286,2 6374,83 4820,54 6148,81 5754,01 4484,1 5747,61 5567,38 6768,29 6513,26 Jornada 2001 a 2006 46,24 49,27 47,21 46,39 46,76 43,56 48,53 48,75 45,96 45,27 Serviços Médicos na Perspectiva dos Clientes Vistos pelas Pessoas e pelos Pacientes Dados nacionais mostram que aqueles que estiveram doentes, são os que possuem o pior acesso a serviços de prevenção. Cerca de 22,3% dos que estiveram acamados possuem plano de saúde contra 24,86% da população como um todo. A qualidade percebida de todos serviços médicos como plano de saúde, hospitalização e serviços de saúde rotineiros é pior para quem esteve mais exposto as doenças (aproximado pela pergunta de quem ficou acamado nos últimos 15 dias). População Total Dificulda de de Andar Estado Esteve Populaçã de Saúde - 100m Média acamado o Média Categoria Total Esteve acamado 100 100 3,99 3,16 4,93 4,69 4,08 100 Tem Plano Plano Média 24,86 22,37 4,05 3,98 Esteve Hospitaliz Procurou Serviço Hospitaliz ado Serviço de Saúde ado Média de Saúde Média 7,03 29,25 4,13 4,07 14,78 65,86 4,06 3,95 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD. Sem prevenção Analisando o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, todos os indicadores indicam menor acesso e qualidade de acesso dos mais pobres. A pesquisa revela que a medicina voltada para os grupos de menor educação é menos preventiva e mais curativa. Os universitários são os que possuem maior acesso a serviços de prevenção, 56,08% possuem plano de saúde, enquanto nos analfabetos o percentual é de 11,53%. Apesar do baixo acesso a plano de saúde observado entre os analfabetos: estes são os que procuram mais atendimento em casos de emergência, 7,27% estiveram hospitalizados nos últimos 12 meses contra 6,77% dos universitários, o que gera gargalos no sistema público de saúde. Não prevenir fica mais caro para todos: governo inclusive. Anos de Estudo Dificulda de de Estado Andar Populaçã de Saúde - 100m Esteve o Média Média acamado Categoria Sem instrução ou menos de 1 ano 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 anos ou mais 100 100 100 100 100 3,92 3,94 3,97 4,04 4,18 4,92 4,92 4,93 4,94 4,95 4,39 4,12 4,12 4,01 3,44 Tem Plano Plano Média 11,53 16,04 21,89 31,56 56,08 3,96 4,01 4,02 4,05 4,12 Esteve Hospitaliz Procurou Serviço Hospitaliz ado Serviço de Saúde ado Média de Saúde Média 7,27 7,36 7,01 6,77 6,77 4,05 4,09 4,13 4,16 4,3 13,06 13,85 14,94 15,35 17,6 3,99 4,02 4,04 4,08 4,23 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD. Impacto financeiro privado dos choques na saúde Este elemento representa o gasto efetivo com serviços privados de saúde, não só excluindo a provisão pública de saúde, mas ainda não refletindo a demanda por saúde privada, uma vez que há fatores que restringem o acesso (distância, tempo de espera, tempo, custo privado do tratamento que pode ser monitorado com pesquisas sobre auto-percepção individual). O consumo efetivo (uso dos serviços) também não necessariamente equivale às necessidades dos serviços de saúde, pois com ou sem necessidade uma pessoa pode 19 consumir serviços de saúde. Ter ativos de saúde (planos de saúde) pode levar a um uso desnecessário dos serviços de saúde (exames, procedimentos médicos, consultas, internações). A estratégia aqui é usar a última pesquisa de gastos por consumo disponível para o Brasil (POF 2003). Infelizmente, o suplemento especial da PNAD 2003 perdeu a informação detalhada sobre despesas médicas, que as versões de 1981 e 1998 apresentavam. Uma possibilidade alternativa aqui é usara última pesquisa de gastos por consumo disponível para o Brasil (POF). A idéia é construir indicadores descritivos agregados que mensurem a extensão e natureza que o impacto dos choques de saúde tem sobre a situação financeira do domicílio de grupos sócio-econômicos diferentes. POF 2003 apresentar maiores níveis de detalhes do orçamento dos indivíduos e domicílios. A idéia é mensurar os diferentes níveis de agregação do consumo de diferentes itens de saúde e identificar seu impacto nas finanças dos consumidores. Isto inclui uma lista de gastos individuais relacionados aos serviços de saúde e aos gastos com remédio no nível do domicílio. A natureza dos gastos, por exemplo com remédios, fornece informações sobre a origem do impacto financeiro relacionado à saúde sobre indivíduos e domicílios. No entanto, nós acreditamos que vale a pena olhar de perto a relação entre o fornecimento privado e público de saúde, aproveitando os detalhes oferecidos pela POF 2003 Saúde financeira A pesquisa ainda analisa o impacto das doenças sobre a saúde financeira das famílias. No caso dos analfabetos 47,96% deles tiveram despesas privadas de saúde que consumiram 20,4% do salário dos doentes pobres em remédios e serviços médicos. No caso das pessoas com o nível universitário 34,6% incorreram em despesas de saúde o que equivale a 9,4% dos seus orçamentos. Paradoxalmente quem pode menos, paga relativamente mais do seu próprio bolso. Despesas Médicas Rio versus Brasil Isolando o Estado do Rio de Janeiro e ap4nas as despesas com serviços médicos que é o objeto de estudo aqui não vemos grandes diferenças do impacto das despesas de serviços médicos no orçamentos. Corresponde a 15,8% da renda de trabalho dos brasileiros e 15,47% no caso dos fluminenses, considerando apenas os que tiveram a despesa (75,9% no caso do Brasil e 73,5% no caso do Rio) 20 Escassez de Médicos Texto principal Milton Friedman e Simon Kuznets, dois dos maiores economistas que a história conheceu, escreveram em 1945 o livro Income from Independent Professional Practice - um dos primeiros estudos baseados na teoria de capital humano – no qual calculam a taxa de retorno à educação de médicos e dentistas. Segundo eles, o alto retorno recebido pelos médicos do seu investimento em educação se devia a restrições de entrada impostas pela Associação Americana de Medicina. Na mesma linha, podemos argumentar que no caso brasileiro talvez a relativa escassez de médicos se deva a restrições à entrada na profissão. Entretanto, essa restrição se daria num momento anterior, o da formação acadêmica, imposta pela escassez de vagas em cursos superiores de medicina, que por sua vez se deve a combinação de baixo investimento em educação básica e ao alto custo relativo ‘a implantação de tais cursos. Procuram-se Médicos No momento em que é anunciada a criação a força nacional de saúde, que permitirá utilizar médicos de outros estados em eventuais crises de saúde, pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/IBRE/FGV) demonstra que os profissionais formados em Medicina são os mais raros no mercado brasileiro. Entre 31 carreiras universitárias de graduação comparadas, os médicos são os que apresentam, ao mesmo tempo, a maior taxa de ocupação (90% deles estão empregados), a maior média salarial (R$ 6.270) e a maior jornada de trabalho de 50 horas semanais. Se incluirmos outros níveis educacionais, como os pré-universitários e os de Pós-graduação, chegamos a 85 carreiras escolares. Neste ranking ampliado, indivíduos com Mestrado ou Doutorado em medicina ocupam as posições de destaque nos três quesitos, perdendo apenas no quesito salário para os doutores ou mestres em administração, e liderando os demais. Entre as cinco carreiras universitárias com maior taxa de ocupação no mercado de trabalho, cinco são na área médica. Todos esses indicadores econômicos são fortes indícios de que faltam médicos, o que será confirmado por dados da última PNAD disponível. 21 Onde há menor Escassez Econômica de Médicos Na busca de médicos pelas as capitais brasileiras, encontramos a menor jornada de trabalho em Porto Alegre, o menor salário em João Pessoa, e a menor taxa de ocupação em Florianópolis. Rankings Internacionais Outro critério para se analisar a falta dos médicos é analisar a relação de número de médicos por 100 mil habitantes ou, como adotamos aqui por razão de simplicidade de exposição, o número de habitantes por médico. Começando por um ranking de 174 paises da ONU, verificamos que o Brasil aparece em 84o lugar em termos de número de habitantes por médico, com um médico para cada 870 habitantes, logo abaixo do Peru e acima da Algéria. O líder do ranking é Cuba, com um médico para cada 169 habitantes, e os últimos são Malawi, Nigéria e Tanzânia, com um médico para cada 50 mil habitantes. IDH e Presença de Médicos no Mundo Talvez não seja por coincidência que paises com mais médicos apresentem um IDH mais alto. A geração de médicos necessita de um bom sistema educacional e, além disso, médicos geram saúde e expectativa de vida, outro componente do IDH. E, como este estudo demonstra no contexto brasileiro, médicos geram renda, sendo a carreira universitária que apresenta os maiores salários, taxa de ocupação e jornada de trabalho. IDH X Habitantes por Médico 1,00 Belgica Cuba Brasil 0,90 0,80 y = -0,1003Ln(x) + 1,4534 0,70 India 0,60 Nigeria 0,50 0,40 0,30 0 10000 20000 30000 40000 50000 Fonte: Human Development Report Detalhamos a seguir a relação entre os componentes do IDH, como expectativa de vida e PIB per capita, de um lado, e o IDH de outro. A relação entre expectativa de vida e o IDH parece mais forte que entre o PIB e o IDH. 22 Expectativa de Vida (anos) X Habitantes por Médico 85,00 80,00 75,00 70,00 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 y = -5,8692Ln(x) + 109,96 Belgica Cuba Brasil India Nigeria 0 10000 20000 30000 40000 50000 Fonte: Human Development Report PIB per capita X Habitantes por Médico 40000 Belgica 35000 y = -4470Ln(x) + 43131 30000 25000 20000 15000 Cuba Brasil India 10000 5000 Nigeria 0 0 10000 20000 30000 40000 50000 Fonte: Human Development Report Ranking entre Estados Analisando os dados, apresentamos abaixo ranking dos estados brasileiros baseados nos dados do Datasus de 2005. Os líderes são o Distrito Federal (292 habitantes por médico), seguido de perto pelo Rio de Janeiro (292 habitantes por médico) e mais de longe por São Paulo e Rio Grande do Sul, com 448 e 445, respectivamente. Os últimos do ranking dos estados brasileiros são Maranhão (1786 habitantes por médico), Pará (1351) e Piauí (1282). Ou seja, os dois extremos do ranking estadual do Brasil, chamado de Belíndia por Bacha em referencia a alta desigualdade, estão próximos da Bélgica (223) e Índia (1667). O Brasil aparece em uma posição intermediária. No período de 1990 a 2005, o número de habitantes por médico, segundo os dados do Datasus, cai de 893 para 595, o que equivaleria a uma melhora de 22 posições no último ranking estático internacional. 23 2005 Ranking Unidade da Federação 2005 1990 2005 HAB/MED HAB/MED Ranking 595 893 292 472 299 389 448 667 495 714 575 862 613 1010 654 1087 654 1282 719 1176 746 1250 769 1176 847 1351 877 1299 877 1235 885 1449 935 1852 943 4545 1031 2128 1031 1563 1087 2128 1111 1639 1220 3846 1235 3846 1250 2778 1282 2174 1351 1961 1786 2857 TOTAL 1 Distrito Federal 2 Rio de Janeiro 3 São Paulo 4 Rio Grande do Sul 5 Espírito Santo 6 Minas Gerais 7 Paraná 8 Santa Catarina 9 Goiás 10 Mato Grosso do Sul 11 Pernambuco 12 Rio Grande do Norte 13 Paraíba 14 Alagoas 15 Sergipe 16 Mato Grosso 17 Roraima 18 Tocantins 19 Bahia 20 Amazonas 21 Ceará 22 Amapá 23 Acre 24 Rondônia 25 Piauí 26 Pará 27 Maranhão Fonte: Ministério da Saúde - CGRH-SUS/SIRH 1990 Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 893 2 1 3 4 5 6 7 12 9 11 8 14 13 10 15 18 27 21 16 20 17 26 25 23 22 19 24 A Geografia da Medicina Apresentamos abaixo um zoom de mapas refletindo a distribuição espacial relativa de médicos na mesma escala que vão do nível global ao local fluminense e carioca, passando pelas esferas estaduais e municipais. Habitantes por Médico Esfera Mundo UF Mínimo 169,20 Cuba Distrito 56,00 Federal mun. Br e Rio (+ 250 mil 93,55 Hab) RAs Cariocas 49,21 Maximo 50000,00 Tanzania 342,00 Maranhão Niterói 6878 Belfort Roxo Lagoa 4926,70 Pavuna Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE e Human Development Report 24 Rankings Municipais Discutimos os rankings dos municípios com mais de 250 mil habitantes para dar mais precisão as estimativas, uma vez que a existência de médicos pode ser considerada um evento raro (embora apresentemos também os resultados para os municípios com mais de 100 mil e mais de 200 mil habitantes). Os resultados são surpreendentes à luz daqueles do Rio de Janeiro, em direção ao qual as atenções do país se voltam por força da epidemia de dengue. Entre todos municípios brasileiros, Niterói é também disparado o primeiro no pais (um médico para cada 93,55 habitantes). Vitória é o segundo, com 133 médicos por habitantes, seguido de Porto Alegre, Florianópolis e Ribeirão Preto. A menor estatística entre as cidades com mais de 250 mil habitantes é Belfort Roxo também situada no Estado do Rio de Janeiro (um médico para cada 6.879 habitantes) acompanhado de perto de outros municípios fluminenses como São João do Meriti e Duque de Caxias (com um médico para cada 2.832 e 2.841 habitantes, respectivamente). No caso do Espírito Santo, que tem o segundo município do país com menor número de habitantes por médico (Vitória, com 133) também apresenta o penúltimo desta classe de municípios (Serra, com 3.863 habitantes por médico). Este resultado demonstra que o problema de distribuição espacial de médicos não se dá apenas entre estados, mas também no interior dos estados. O estudo analisa movimentos pendulares dos médicos que moram em um município e trabalham em outro, que se revela de importância neste caso. 25 Ranking municípios brasileiros com mais de 250 mil hab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 RJ ES RS SC SP MG SP RJ SP PE SP GO SP PB AL PR SE SP DF RS SP PA RS BA MG RN MG ES SP RJ PR MT PB MG SP PI MS CE SP PR SP SP RJ Niterói Vitória Porto Alegre Florianópolis Ribeirão Preto Belo Horizonte Santos Rio de Janeiro Campinas Recife São José do Rio Preto Goiânia Jundiaí João Pessoa Maceió Curitiba Aracaju São Paulo Brasília Pelotas São José dos Campos Belém Caxias do Sul Salvador Uberaba Natal Juiz de Fora Vila Velha Sorocaba Petrópolis Londrina Cuiabá Campina Grande Uberlândia Santo André Teresina Campo Grande Fortaleza Moji das Cruzes Maringá São Bernardo do Campo Piracicaba Campos dos Goytacazes médicos/ habitantes 0,010690 0,007515 0,007461 0,006408 0,005363 0,004972 0,004793 0,004600 0,004567 0,004395 0,003971 0,003898 0,003855 0,003667 0,003533 0,003451 0,003253 0,003229 0,003151 0,003061 0,003007 0,002983 0,002974 0,002970 0,002962 0,002943 0,002818 0,002701 0,002685 0,002513 0,002439 0,002316 0,002310 0,002201 0,002151 0,002072 0,002038 0,002007 0,001965 0,001940 0,001934 0,001832 0,001762 26 população total do município 462884 272126 1321886 285281 478637 2154161 407647 5613897 962996 1388193 360860 1073490 296994 594968 806167 1618279 451027 10009231 2016497 318895 524806 1.200.355 357044 2331612 254520 699339 458417 325482 477927 282182 438704 460263 356337 502416 631727 703796 665206 2139372 347542 292299 742887 324211 401214 habitantes por médico 93,55 133,07 134,04 156,06 186,46 201,14 208,62 217,38 218,96 227,54 251,82 256,57 259,38 272,67 283,06 289,75 307,45 309,73 317,41 326,74 332,58 335,20 336,20 336,65 337,56 339,81 354,81 370,29 372,51 398,00 410,00 431,77 432,97 454,26 464,85 482,71 490,56 498,34 508,85 515,52 516,97 545,81 567,49 Ranking (Continuação) municípios brasileiros com mais de 250 mil hab 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 SC MG MA AM SP RO BA PE SP RJ AP PE SP GO PR BA RS BA PR AC SP SP PE PA RJ MG SP MG RJ SP SP RJ ES SP SP GO ES RJ Joinville Montes Claros São Luís Manaus Bauru Porto Velho Vitória da Conquista Olinda Franca Nova Iguaçu Macapá Jaboatão dos Guararapes Limeira Anápolis Foz do Iguaçu Feira de Santana Canoas Ilhéus Ponta Grossa Rio Branco Osasco Guarulhos Paulista Ananindeua São Gonçalo Contagem Diadema Betim Duque de Caxias Mauá São Vicente São João de Meriti Cariacica Carapicuíba Itaquaquecetuba Aparecida de Goiânia Serra Belford Roxo médicos/ habitantes população total do município 0,001760 0,001710 0,001669 0,001611 0,001602 0,001393 0,001229 0,001201 0,001150 0,001084 0,001078 0,001052 0,001011 0,001001 0,000981 0,000946 0,000928 0,000900 0,000803 0,000754 0,000743 0,000740 0,000727 0,000669 0,000664 0,000615 0,000493 0,000471 0,000403 0,000389 0,000377 0,000353 0,000336 0,000311 0,000299 0,000265 0,000259 0,000145 437487 290609 855442 1.285.841 320316 314.525 257190 356418 297352 873583 267140 567728 250267 287611 268188 489291 297270 258917 272668 269.180 671159 1134819 253149 419.754 880561 529805 338845 318694 756738 385178 289153 441858 324660 366895 284266 343145 312846 433348 habitantes por médico 568,16 584,73 599,05 620,88 624,40 718,09 813,89 832,75 869,45 922,47 927,57 950,97 989,20 998,65 1019,73 1056,78 1077,07 1111,23 1245,06 1326,01 1345,01 1350,98 1375,81 1493,79 1505,23 1625,17 2029,01 2124,63 2481,11 2567,85 2652,78 2832,42 2978,53 3218,38 3344,31 3770,82 3862,30 6878,54 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE Nas tabelas a seguir avaliamos o número de habitantes por médico no interior dos municípios que ocupam as posições extremas do ranking acima. Em Itaipu (Niterói) o número de habitantes por médicos é de 86. Por outro lado, em Parque São José (Belford Roxo) são 9736 habitantes por médico. 27 Habitantes por Médico Niterói Itaipu Niterói Hab / Med 86 96 Horas Salário semanais 51.79 4762.2 3498.6 49.26 Belford Roxo Hab / Horas Med Salário semanais 1973 2081.0 41.49 Areia Branca Jardim Redentor Lote XV Nova Aurora 9734 3991.4 48.00 Parque São José Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE Apresentamos abaixo as mesmas evidências para o município do Rio de Janeiro. No topo do ranking está a Lagoa, com 49 habitantes por cada médico. Informações de outros distritos/subdistritos no Rio de Janeiro estão disponíveis no anexo. Município do Rio de Janeiro Lagoa Botafogo Barra da Tijuca Copacabana Tijuca Vila Isabel Santa Teresa Ilha do Governador Méier Jacarepaguá Rio Comprido Inhaúma Irajá Madureira Penha Ramos Campo Grande Centro Realengo Portuária São Cristovão Anchieta Bangu Cidade de Deus Santa Cruz Guaratiba Pavuna Complexo do Alemão Ilha de Paquetá Jacarezinho Maré Rocinha Hab / Med 49 57 58 64 71 83 175 210 222 325 341 570 585 940 1098 1184 1285 1349 1504 1599 1810 2118 2748 3456 4511 4819 4927 - Salário 5232.9 4015.4 5166.5 3568.7 3520.9 3620.5 3324.2 3306.6 2997.8 3311.1 2749.6 2556.8 2901.9 2166.5 2285.4 2872.1 2812.9 1783.6 2517.6 1694.0 2084.4 2867.9 1919.5 399.14 2522.8 1563.7 1345.6 Horas semanais 47.42 46.47 51.08 45.61 48.69 49.36 42.40 51.07 47.73 51.01 42.91 47.96 48.54 47.67 43.14 48.77 50.02 38.78 50.36 31.12 46.29 47.20 46.73 45.00 53.80 33.14 52.84 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE 28 Movimentos Pendulares Residência-Trabalho Em seguida fizemos um zoom para captamos um tipo de deslocamento dos médicos fluminenses algumas vezes necessário para esses profissionais, o de casa ao trabalho ente diferentes municípios. Ou seja, os médicos também são profissionais que em geral trabalham em localidades diferentes a de residência. No estado do Rio de Janeiro, 81, 88% dos médicos trabalham no mesmo município em que residem. Dos que se deslocam, grande parte trabalham no município do Rio de Janeiro (44,97% dos que se deslocam), seguido de Niterói (6,6%) e São Gonçalo (6,13%). A tabela a seguir sintetiza a perda dos médicos dos municípios de residência função destes movimentos pendulares casa-trabalho-casa que são detalhados nas tabelas mais detalhadas a seguir: Médicos Residentes no Estado do Rio de Janeiro Perda Líquida de Médicos por Movimentos Pendulares Residência-Trabalho - % Pontos de Porcentagem 8,01 4,70 0,37 0,26 0,28 -0,04 0,10 0,05 0,22 -0,33 Rio de Janeiro Niterói Nova Iguaçu Petrópolis Campos dos Goytacazes São Gonçalo Volta Redonda Nova Friburgo Teresópolis Duque de Caxias Variação Percentual 11,77 38,00 16,09 14,21 15,73 -2,76 7,63 5,62 24,72 -45,21 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE Os municípios com mais médicos do Rio de Janeiro tendem a perder em termos líquidos profissionais de saúde. No caso do Rio de Janeiro a queda é de 11,77% dos seus médicos (ou 8 pontos de porcentagem da composição estadual). Niterói a líder brasileira em médicos por habitantes perde 38% de seus médicos durante o dia (ou 4,7 pontos de porcentagem da composição estadual). Isto significa que a taxa real de habitantes por profissionais que ali trabalham em Niterói é de 129 habitantes por médico e não os 93 as estatística calculada em cima dos médicos residentes. De qualquer forma, como o número dos outros municípios a com a maior presença de médicos é 42% acima a começar por Vitória (133). De fato quando se aplica procedimento semelhante aos municípios capixabas não se observa inversão da posição de liderança do ranking de Niterói pois Vitória perde em termos líquidos 1,78% de seus médicos em movimentos casa-trabalho-casa. Serra que ocupa a posição logo a seguir do ranking das cidades com mais de 250 mil habitantes também pouco muda função de movimentos pendulares perda líquida de 0,93% de seus médicos. O município capixaba que se destaca é Vila Velha onde nada menos que 46,2% de seus médicos trabalham em outros municípios. A proporção de Belfort Roxo na população médica do estado praticamente dobra (sobre 85%) quando passamos do critério de município de residência para o município que trabalha praticamente igualando a escassez absoluta de médicos do município de Serra no Espírito do Santo. 29 Médicos Residentes no Estado do Rio de Janeiro MUNICÍPIO E UF OU PAÍS MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA ESTRANGEIRO QUE % TRABALHA OU ESTUDA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 RIO DE JANEIRO NITEROI NOVA IGUACU PETROPOLIS CAMPOS DOS GOYTACAZES SAO GONCALO VOLTA REDONDA DUQUE DE CAXIAS NOVA FRIBURGO TERESOPOLIS CABO FRIO MACAE RESENDE BARRA MANSA SAO JOAO DE MERITI ANGRA DOS REIS ITABORAI ITAPERUNA BARRA DO PIRAI BELFORD ROXO ARARUAMA NILOPOLIS TRES RIOS VALENCA ARMACAO DOS BUZIOS RIO BONITO SAO PAULO MAGE SANTO ANTONIO DE PADUA MARICA RIO DAS OSTRAS SAQUAREMA PARACAMBI CANTAGALO VASSOURAS RIO DE JANEIRO - SEM ESPECIFICACAO BOM JESUS DO ITABAPOANA PARAIBA DO SUL ITAGUAI ITATIAIA PIRAI SEROPEDICA NATIVIDADE SAO JOSE DO VALE DO RIO PRETO SAO PEDRO DA ALDEIA BRASILIA BELO HORIZONTE MIGUEL PEREIRA OLINDA CARMO GUAPIMIRIM JAPERI MIRACEMA PINHEIRAL PORTO REAL QUEIMADOS SÃO PAULO - SEM ESPECIFICACAO 60,04 7,67 1,93 1,57 1,50 1,49 1,21 1,06 0,84 0,67 0,66 0,62 0,55 0,45 0,45 0,31 0,30 0,27 0,26 0,26 0,20 0,20 0,20 0,18 0,16 0,16 0,16 0,15 0,14 0,13 0,12 0,12 0,11 0,10 0,10 0,09 0,09 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 30 Rio de Janeiro Niterói Nova Iguaçu Petrópolis Campos dos Goytacazes São Gonçalo Volta Redonda Nova Friburgo Teresópolis Duque de Caxias Cabo Frio Barra Mansa Macaé Resende São João de Meriti Itaperuna Valença Barra do Piraí Angra dos Reis Itaboraí Saquarema Três Rios Maricá Araruama Magé Rio Bonito Rio das Ostras Nilópolis Santo Antônio de Pádua Vassouras Itatiaia Armação dos Búzios Belford Roxo Bom Jesus do Itabapoana Itaguaí Seropédica Paraíba do Sul Guapimirim Queimados Miguel Pereira Piraí Rio Claro Cantagalo Iguaba Grande Natividade Cordeiro Engenheiro Paulo de Frontin Japeri Parati São Fidélis Arraial do Cabo Carmo Miracema Paracambi São Pedro da Aldeia Italva Porciúncula % 68,05 12,37 2,3 1,83 1,78 1,45 1,31 0,89 0,89 0,73 0,65 0,56 0,55 0,55 0,36 0,32 0,32 0,31 0,25 0,25 0,24 0,24 0,23 0,2 0,19 0,17 0,17 0,16 0,16 0,16 0,15 0,14 0,14 0,13 0,13 0,12 0,11 0,09 0,09 0,08 0,07 0,07 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 Médicos Residentes no Estado do Espírito Santo MUNICÍPIO E UF OU PAÍS ESTRANGEIRO QUE TRABALHA OU ESTUDA 1 2 3 VITORIA MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA % % 47,01 11,38 4,12 VILA VELHA COLATINA 1 2 3 SAO MATEUS 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM SERRA LINHARES GUARAPARI RIO DE JANEIRO SAO PAULO ARACRUZ BELO HORIZONTE MUNIZ FREIRE IUNA VENDA NOVA DO IMIGRANTE FUNDAO ANCHIETA SANTA MARIA DE JETIBA NOVA VENECIA BOA ESPERANCA IBATIBA ICONHA GUACUI PIUMA BRASILIA PEDRO CANARIO AFONSO CLAUDIO SAO GABRIEL DA PALHA PANCAS PINHEIROS ALEGRE BARRA DE SAO FRANCISCO ECOPORANGA APIACA BAIXO GUANDU RIO BANANAL MACAE MIMOSO DO SUL MONTANHA SANTA TERESA NITEROI BOM JESUS DO NORTE RIO NOVO DO SUL VIANA JERONIMO MONTEIRO LARANJA DA TERRA Vila Velha São Mateus 47,86 21,15 3,92 Cachoeiro de Itapemirim CARIACICA ITAPEMIRIM Vitória 3,92 3,38 3,36 2,12 1,93 1,28 1,18 1,04 1,00 0,70 0,69 0,60 0,52 0,51 0,47 0,46 0,42 0,41 0,35 0,30 0,28 0,27 0,27 0,26 0,25 0,25 0,24 0,24 0,23 0,23 0,22 0,21 0,21 0,21 0,21 0,20 0,19 0,19 0,19 0,15 0,15 0,15 0,15 0,14 0,14 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 Colatina Cariacica Linhares Serra Guarapari Iúna Aracruz Nova Venécia Venda Nova do Imigrante São Gabriel da Palha Guaçuí Piúma Santa Maria de Jetibá Alegre Montanha Fundão Anchieta Muniz Freire Domingos Martins Pedro Canário Afonso Cláudio Pancas Barra de São Francisco Apiacá Baixo Guandu Mimoso do Sul Santa Teresa Iconha Bom Jesus do Norte Marataízes Rio Novo do Sul Viana Jerônimo Monteiro Laranja da Terra Presidente Kennedy Alfredo Chaves Boa Esperança Mantenópolis Vargem Alta Itaguaçu Itarana Ibiraçu Conceição do Castelo João Neiva Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE 31 3,86 3,67 2,45 2,36 2,14 1,38 1,29 0,62 0,57 0,52 0,50 0,49 0,49 0,46 0,45 0,43 0,42 0,37 0,34 0,31 0,26 0,25 0,24 0,23 0,21 0,21 0,20 0,19 0,16 0,15 0,15 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13 0,12 0,12 0,12 0,12 0,11 0,11 0,10 0,09 0,09 IDH e Presença de Médicos Talvez não por coincidência Niterói, a líder nacional dos médicos, apresente o segundo IDH do país. Gerar médicos necessita de um bom sistema educacional, médicos geram saúde e expectativa de vida, outro componente do IDH. E como este estudo demonstra médicos geram renda é a carreira universitária que apresenta as maiores rendas, taxa de ocupação e jornada de trabalho. Médicos x IDH Estado do Rio de Janeiro 1 0.9 0.8 0.7 0.6 Niterói IDH = 16.231Med/Hab + 0.7432 R2 = 0.4207 Varre-Sai 0.5 0.000 0.002 0.004 0.006 0.008 0.010 0.012 0.014 Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo. Resultado menos marcado é encontrado quando levamos em conta o salário-hora do medico. As localidades onde os médicos ganham mais por cada hora trabalhada também tendem a apresentar maior IDH. Salário-Hora dos Médicos x IDH Estado do Rio de Janeiro IDH = 16.231 SalHor + 0.7432 1 R 2 = 0.4207 0.9 0.8 Cordeiro 0.7 0.6 0.5 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 40.0 45.0 50.0 55.0 60.0 Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo. 32 Ranking municipais trabalhistas dos médicos por estado . http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/ocupados.htm http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/salhora.htm http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/salario.htm http://www3.fgv.br/ibrecps/medicos/rankings/hora.htm Quando ampliamos a amostra e analisamos municípios com mais de 100 mil habitantes, o topo do ranking se mantém, mas na cauda despontam municípios em áreas mais distantes como Colombo (18535 médicos por habitantes). Médicos Sem Fronteiras A crônica falta de médicos em determinadas localidades ocorre apesar do fato desses profissionais possuírem altas taxas de deslocamento para outros estados e municípios. Os gráficos a seguir mostram que os médicos são os que mais migram para outras localidades, apenas 73,62% deles são nativos dos Estados que residem atualmente. Quando olhamos em nível municipal esse percentual e ainda menor (apenas 43,63%). Panorama – Nativo do Estado (%) 80.99 79.96 79.94 77.66 76.41 73.62 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 33 Panorama – Nativo do Município (%) 56.54 49.02 51.47 53.21 48.41 43.63 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE As tabelas a seguir ilustram que o grande estado fornecedor de nativos para exercerem o ofício médico em outros estados é Minas Gerais e o maior estágio anterior de migração dos médicos é São Paulo. RETRATO DE MIGRAÇÃO DOS MÉDICOS Por Origem de Nascimento População Amostra População % Salário Horas semanais total 263831 26915 100.00 5655.1 50.06 UF de nascimento 192472 19600 72.95 5524.8 49.88 10287 8531 7160 4611 3650 3151 2859 2713 2329 2215 2153 1920 1037 896 734 495 375 317 287 276 225 225 214 202 3.90 3.23 2.71 1.75 1.38 1.19 1.08 1.03 0.88 0.84 0.82 0.73 6234.4 6152.1 6128.9 5744.4 6441.0 6072.0 8207.1 5369.0 5712.4 6206.5 8565.2 6113.1 51.50 51.20 48.88 51.14 53.10 47.64 50.25 48.93 50.94 51.52 50.20 48.73 NATIVO MINAS GERAIS SÃO PAULO RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO SUL PARANÁ PERNAMBUCO PARAÍBA BAHIA PARÁ GOIÁS CEARÁ SANTA CATARINA 34 ESPÍRITO SANTO 1694 172 0.64 5865.8 52.33 ALAGOAS 1448 150 0.55 6060.0 49.77 MARANHÃO 1358 1191 1178 1065 903 883 748 675 651 613 511 507 473 410 343 310 305 301 280 249 233 214 200 138 118 129 107 93 82 77 70 69 62 51 54 49 42 35 32 33 28 31 33 22 22 20 0.51 0.45 0.45 0.40 0.34 0.33 0.28 0.26 0.25 0.23 0.19 0.19 0.18 0.16 0.13 0.12 0.12 0.11 0.11 0.09 0.09 0.08 0.08 5265.0 5816.0 4550.5 5106.0 5394.0 6207.4 5621.7 4828.5 4915.0 4256.6 4625.0 7827.2 5813.4 3809.1 3792.1 4449.7 6861.2 2816.7 5489.9 2926.5 4800.0 4411.5 4631.7 49.94 48.38 53.54 50.37 52.27 52.11 51.52 48.19 46.46 50.04 49.92 47.13 48.41 52.33 54.33 52.41 47.06 49.02 48.23 41.88 49.49 55.30 47.87 PIAUÍ BOLÍVIA RIO GRANDE DO NORTE PORTUGAL SERGIPE MATO GROSSO DO SUL ARGENTINA AMAZONAS PERU COLOMBIA ITÁLIA MATO GROSSO DISTRITO FEDERAL JAPÃO ALEMANHA ESPANHA CHILE URUGUAI CUBA PARAGUAI CHINA ACRE Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico/IBGE 35 RETRATO DE MIGRAÇÃO DOS MÉDICOS Por Residência Anterior População Amostra População % Salário Horas semanais 263831 231535 5314 26915 23584 545 100.00 87.76 2.01 5655.1 5757.0 5680.5 50.06 49.79 50.89 RIO DE JANEIRO 3980 413 1.51 5298.6 52.56 MINAS GERAIS 2842 290 1.08 5063.5 53.26 Ignorado 2173 229 0.82 5002.9 51.55 RIO GRANDE DO SUL 1663 176 0.63 4638.1 55.18 PARANÁ 1430 150 0.54 4856.0 54.10 PARÁ 1107 109 0.42 4788.9 56.97 GOIÁS 1083 110 0.41 4777.5 50.29 BAHIA Total NATIVO SÃO PAULO 1077 107 0.41 4898.9 50.65 DISTRITO FEDERAL 974 98 0.37 4852.1 53.53 PERNAMBUCO 880 91 0.33 5098.9 46.90 ESPÍRITO SANTO 755 77 0.29 4650.7 56.28 SANTA CATARINA 674 71 0.26 3707.4 52.03 PARAÍBA 656 68 0.25 4237.3 48.27 CEARÁ 604 61 0.23 3072.3 47.77 ESTADOS UNIDOS 595 58 0.23 6833.2 50.33 ALAGOAS 552 61 0.21 3921.5 48.82 PIAUÍ 427 43 0.16 5049.9 53.01 AMAZONAS 416 42 0.16 5020.4 51.53 MARANHÃO 393 38 0.15 4336.3 52.05 MATO GROSSO 378 45 0.14 5365.6 53.14 MATO GROSSO DO SUL 354 38 0.13 5359.3 51.95 COLOMBIA 334 32 0.13 3973.3 45.98 RIO GRANDE DO NORTE 311 31 0.12 3779.9 55.80 ARGENTINA 297 32 0.11 3703.5 47.56 SERGIPE 270 25 0.10 5152.5 56.00 RONDÔNIA 269 28 0.10 3242.7 46.67 BOLÍVIA 229 25 0.09 2563.3 53.10 GRÃ-BRETANHA 180 17 0.07 6391.0 43.53 175 18 0.07 4775.0 174 24 0.07 2883.6 FRANÇA 173 17 0.07 4655.9 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico/IBGE 54.71 41.09 58.67 ALEMANHA CUBA 36 Médicos em Atividade Em seção posterior analisamos através do Censo 2000 os egressos da carreira universitária de medicina o que nos propiciará enfocar a taxe de ocupação e atividade além de uma maior abertura espacial dos dados. Trabalhamos agora com a última PNAD disponível enfocando a profissão ativa de médico no mercado de trabalho de 2006. Senão vejamos: Rankings de Escassez Trabalhista (Comparativos com Outras Ocupações) No ranking de todas as profissões com alguma densidade amostral (aqui arbitradas como populações acima de 75 mil indivíduos ativos, os médicos figuram como a quarta ocupação em carga de trabalho semanal: 50,32 horas sendo apenas superado por dirigentes de empresas maiores e condutores de veículos particular e de transporte de mercadorias. Estes com 51,5 horas semanais. No extremo oposto do ranking encontramos músicos e cantores populares e vendedores a domicílios com menos de 24 horas semanais cada. Horas Semanais de todos os trabalhos Ranking de Horas Semanais de todos os trabalhos População por Ocupação Total Ocupações 7825 Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias) 1219 Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados 7823 Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular) 2231 Médicos 9921 Trabalhadores elementares de serviços de manutenção 1310 Gerentes de produção e operações 6410 Trabalhadores da mecanização agropecuária 8485 Magarefes e afins 7824 Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo) 5221 Repositores e remarca dores do comércio 5174 Guardas e vigias 0413 Cabos e soldados da polícia militar 7151 Trabalhadores de terraplenagem e fundações 5112 Fiscais e cobradores dos transportes públicos 9531 Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval) 7820 Condutores e operadores polivalentes 5173 Vigilantes e guardas de segurança 2235 Enfermeiros de nível superior e afins 5133 Camareiros, roupeiros e afins 9913 Mantenedores de carroçarias de veículos 7741 Montadores de móveis e artefatos de madeira 5134 Garçons, barmen e copeiros 4211 Caixas e bilheteiros (exceto caixas de banco) 7731 Operadores de máquinas de desdobramento de madeiras 9144 Mecânicos de manutenção de veículos automotores 7822 Operadores de equipamentos de movimentação de cargas 7102 Supervisores da construção civil 7165 Aplicadores de revestimentos cerâmicos, pastilhas, pedras e madeiras 1320 Gerentes de áreas de apoio 7711 Marceneiros e afins 7152 Trabalhadores de estruturas de alvenaria 8281 Trabalhadores artesanais de materiais de construção 8117 Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos, de borracha e parafinas 37 Ranking 40.31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 51,52 50,83 50,32 50,14 49,58 49,54 48,37 48,18 47,74 47,74 47,15 47,11 47,02 46,85 46,83 46,62 46,43 46,20 46,17 46,16 45,92 45,78 45,77 45,65 45,59 45,51 45,15 45,02 45,01 44,80 44,73 44,56 44,48 7321 Instaladores-reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados 8491 Trabalhadores de fabricação e conservação de alimentos (inclusive artesanais) 7244 Trabalhadores de caldeiraria e serralheria 4141 Almoxarifes e armazenistas 5191 Entregadores externos (exceto carteiros) 7212 Preparadores e operadores de máquinas - ferramenta convencional 0200 Militares do exército 4142 Escriturários de apoio à produção 7243 Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compósitos 7213 Operadores de usinagem convencional (produção em série) 7155 Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos (obras civis e afins) 5172 Policiais e guardas de trânsito 3912 Técnicos de controle de produção 7641 Trabalhadores da preparação da confecção de calçados 6129 Produtores agrícolas 3131 Técnicos em eletricidade e eletrotécnicos 5211 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados 1230 Diretores de áreas de apoio 7233 Trabalhadores de pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos 3222 Técnicos e auxiliares de enfermagem 2142 Engenheiros civis e afins 7311 Montadores de equipamentos eletroeletrônicos 7652 Trabalhadores da fabricação de artefatos de tecidos e couros 9113 Mecânicos de manutenção de máquinas industriais 3546 Corretores de imóveis 7166 Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) 4102 Supervisores de serviços contábeis, financeiros e de controle 7832 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 7841 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 7662 Trabalhadores da impressão gráfica 2124 Analistas de sistemas 7170 Ajudantes de obras civis 1220 Diretores de áreas de produção e operações 3511 Técnicos em contabilidade 3134 Técnicos em eletrônica 7156 Trabalhadores de instalações elétricas 6139 Produtores na pecuária 3541 Representantes comerciais e técnicos de vendas 7241 Encanadores e instaladores de tubulações 4132 Escriturários de finanças 2522 Contadores e auditores 4101 Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade e controle) 9511 Eletricistas-eletrônicos de manutenção industrial 5151 Atendentes de enfermagem, parteiras práticas e afins 2232 Cirurgiões-dentistas 4214 Cobradores e afins (exceto nos transportes públicos) 7630 Trabalhadores polivalentes das indústrias da confecção de roupas 3189 Desenhistas técnicos e modelistas 5132 Cozinheiros 5141 Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios 8493 Padeiros, confeiteiros e afins e operadores na fabricação de pães, massas e doces 2531 Profissionais de marketing, publicidade e comercialização 2521 Administradores 4221 Recepcionistas 4123 Contínuos 5162 Atendentes de creche e acompanhantes de idosos 4131 Escriturários de contabilidade 38 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 44,48 44,48 44,40 44,37 44,29 44,20 44,19 44,15 44,13 44,08 44,02 44,02 44,00 43,90 43,89 43,87 43,86 43,60 43,59 43,57 43,57 43,56 43,56 43,44 43,42 43,34 43,26 42,95 42,84 42,65 42,63 42,51 42,51 42,51 42,44 42,43 42,37 42,34 42,20 42,01 41,94 41,83 41,83 41,62 41,50 41,46 41,26 41,08 41,07 41,01 40,88 40,73 40,72 40,71 40,61 40,53 40,38 5142 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros 3171 Técnicos em programação 1123 Dirigentes das áreas de apoio da administração pública 3522 Agentes da saúde e do meio ambiente 2410 Advogados 4110 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos 2523 Secretárias executivas e bilingües 7632 Operadores de máquinas de costura de roupas 5199 Outros trabalhadores dos serviços 4121 Secretários de expediente e estenógrafos 3513 Técnicos em administração 4122 Operadores de máquinas de escritório 6329 Extrativistas florestais 5242 Vendedores em quiosques e barracas 2631 Ministros de cultos religisos, missionários e afins 4223 Operadores de telemarketing 2141 Arquitetos 2394 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino 3514 Serventuários da justiça e afins 7613 Operadores de tear e máquinas similares 6319 Pescadores e caçadores 4222 Telefonistas 2340 Professores do ensino superior 4151 Escriturários de serviços de biblioteca e documentação 5192 Catadores de sucata 4212 Caixas de banco e operadores de câmbio 2321 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral do ensino médio 3341 Inspetores de alunos e afins 5161 Trabalhadores nos serviços de higiene e embelezamento 5121 Trabalhadores dos serviços domésticos em geral 2312 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 1a à 4a séries do ensino fundamental 2516 Assistentes sociais e economistas domésticos 3771 Técnicos esportivos 2313 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 5a à 8a séries do ensino fundamental 8411 Moleiros 2236 Fisioterapeutas e afins 5243 Vendedores ambulantes 7633 Operadores de máquinas de costuras - acabamento de roupas 2625 Desenhistas industriais (designer), escultores, pintores e afins 2515 Psicólogos e psicanalistas 6210 Trabalhadores na agropecuária em geral 3311 Professores (com formação de nível médio) na educação infantil 6229 Trabalhadores agrícolas 3312 Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental 5169 Tintureiros, lavadeiros e afins, à máquina e à mão 3321 Professores leigos na educação infantil e no ensino fundamental 3331 Instrutores e professores de escolas livres 6239 Trabalhadores na pecuária 7681 Trabalhadores artesanais da tecelagem 3762 Músicos e cantores populares 5241 Vendedores a domicílio 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 40,36 40,19 40,06 40,02 39,70 39,68 39,65 39,58 39,31 39,20 38,84 38,51 38,50 38,48 38,47 38,43 38,39 38,22 37,95 37,89 37,62 37,61 37,54 37,34 37,26 37,08 36,86 36,85 36,79 36,68 35,63 35,54 35,18 35,13 34,78 33,82 33,74 33,37 32,79 32,77 32,56 31,98 31,13 30,45 29,36 28,11 27,15 26,64 24,99 23,17 22,90 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006. Os médicos são conhecidos por possuírem mais de um emprego o que pode implicar em perdas adicionais no transporte de ida e de volta ao trabalho. De fato, os médicos ocupam 39 com uma boa folga o topo do ranking daqueles com mais de um emprego: 47,91% deles possuem mais de um emprego contra 25,08% do professores de disciplinas no ensino médio. Nas oito primeira posições do ranking de múltipla inserção trabalhista figuram profissionais das áreas médica e de ensino. % Mais de 1 Emprego - População por Ocupação Total Ranking Médicos 2321 Professores (com formação de nível superior) de ensino médio 2232 Cirurgiões-dentistas 2340 Professores do ensino superior 2313 Professores (com formação de nível superior) de 5a à 8a séries do ensino fundamental 2312 Professores (com formação de nível superior) de 1a à 4a séries do ensino fundamental 2235 Enfermeiros de nível superior e afins 2236 Fisioterapeutas e afins 1220 Diretores de áreas de produção e operações 3771 Técnicos esportivos 8411 Moleiros 2394 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino 2515 Psicólogos e psicanalistas 3762 Músicos e cantores populares 3222 Técnicos e auxiliares de enfermagem 6129 Produtores agrícolas 3312 Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental 3331 Instrutores e professores de escolas livres 1123 Dirigentes das áreas de apoio da administração pública 3311 Professores (com formação de nível médio) na educação infantil 6139 Produtores na pecuária 0413 Cabos e soldados da polícia militar 3321 Professores leigos na educação infantil e no ensino fundamental 7681 Trabalhadores artesanais da tecelagem 2410 Advogados 2516 Assistentes sociais e economistas domésticos 5172 Policiais e guardas de trânsito 5151 Atendentes de enfermagem, parteiras práticas e afins 5241 Vendedores a domicílio 2142 Engenheiros civis e afins 3522 Agentes da saúde e do meio ambiente 2141 Arquitetos 6319 Pescadores e caçadores 2631 Ministros de cultos religiosos, missionários e afins 5174 Guardas e vigias 7630 Trabalhadores polivalentes das indústrias da confecção de roupas 2124 Analistas de sistemas 3341 Inspetores de alunos e afins 2531 Profissionais de marketing, publicidade e comercialização 1219 Dirigentes de empresas - empregadores com mais de 5 empregados 6329 Extrativistas florestais 1230 Diretores de áreas de apoio 7652 Trabalhadores da fabricação de artefatos de tecidos e couros 2522 Contadores e auditores 1310 Gerentes de produção e operações 5141 Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 40 Mais de 1 Emprego 4,99% 47,91% 25,08% 25,07% 24,57% 23,17% 22,84% 22,30% 20,13% 20,07% 18,93% 17,44% 17,32% 15,97% 14,80% 13,41% 13,15% 12,18% 12,02% 11,88% 11,47% 10,95% 10,40% 9,82% 9,80% 9,72% 9,31% 8,85% 8,67% 8,17% 8,13% 7,60% 7,46% 7,40% 7,24% 7,07% 6,97% 6,86% 6,86% 6,83% 6,64% 6,60% 6,34% 6,24% 6,15% 6,14% 6,12% 5161 Trabalhadores nos serviços de higiene e embelezamento 5173 Vigilantes e guardas de segurança 4214 Cobradores e afins (exceto nos transportes públicos) 2625 Desenhistas industriais (designer), escultores, pintores e afins 3511 Técnicos em contabilidade 3546 Corretores de imóveis 3134 Técnicos em eletrônica 4122 Operadores de máquinas de escritório 1320 Gerentes de áreas de apoio 4123 Contínuos 7633 Operadores de máquinas de costuras - acabamento de roupas 5243 Vendedores ambulantes 5242 Vendedores em quiosques e barracas 9921 Trabalhadores elementares de serviços de manutenção 7823 Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular) 4222 Telefonistas 7824 Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo) 4121 Secretários de expediente e estenógrafos 7166 Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) 5134 Garçons, barmen e copeiros 4110 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos 5142 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros 7311 Montadores de equipamentos eletroeletrônicos 5169 Tintureiros, lavadeiros e afins, à máquina e à mão 5192 Catadores de sucata 6210 Trabalhadores na agropecuária em geral 3541 Representantes comerciais e técnicos de vendas 8485 Magarefes e afins 4212 Caixas de banco e operadores de câmbio 9113 Mecânicos de manutenção de máquinas industriais 4101 Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade e controle) 5132 Cozinheiros 2521 Administradores 8493 Padeiros, confeiteiros e afins e operadores na fabricação de pães, massas e doces 3513 Técnicos em administração 3171 Técnicos em programação 7632 Operadores de máquinas de costura de roupas 7321 Instaladores-reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados 3189 Desenhistas técnicos e modelistas 9531 Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval) 4151 Escriturários de serviços de biblioteca e documentação 4221 Recepcionistas 7711 Marceneiros e afins 5211 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados 5162 Atendentes de creche e acompanhantes de idosos 7741 Montadores de móveis e artefatos de madeira 7820 Condutores e operadores polivalentes 3514 Serventuários da justiça e afins 6410 Trabalhadores da mecanização agropecuária 9913 Mantenedores de carroçarias de veículos 8281 Trabalhadores artesanais de materiais de construção 7155 Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos (obras civis e afins) 7156 Trabalhadores de instalações elétricas 5199 Outros trabalhadores dos serviços 0200 Militares do exército 2523 Secretárias executivas e bilingües 4131 Escriturários de contabilidade 41 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 6,09% 5,82% 5,77% 5,72% 5,64% 5,62% 5,59% 5,48% 5,39% 5,34% 5,10% 4,92% 4,78% 4,45% 4,37% 4,28% 4,20% 4,07% 4,06% 3,93% 3,90% 3,89% 3,85% 3,80% 3,70% 3,69% 3,64% 3,64% 3,64% 3,63% 3,51% 3,48% 3,48% 3,38% 3,37% 3,34% 3,31% 3,28% 3,23% 3,22% 3,21% 3,18% 3,15% 3,05% 3,02% 3,00% 2,97% 2,95% 2,90% 2,88% 2,82% 2,76% 2,70% 2,69% 2,61% 2,56% 2,54% 7241 Encanadores e instaladores de tubulações 7152 Trabalhadores de estruturas de alvenaria 7165 Aplicadores de revestimentos cerâmicos, pastilhas, pedras e madeiras 9511 Eletricistas-eletrônicos de manutenção industrial 7244 Trabalhadores de caldeiraria e serralheria 5121 Trabalhadores dos serviços domésticos em geral 6229 Trabalhadores agrícolas 5191 Entregadores externos (exceto carteiros) 4102 Supervisores de serviços contábeis, financeiros e de controle 3912 Técnicos de controle de produção 9144 Mecânicos de manutenção de veículos automotores 7641 Trabalhadores da preparação da confecção de calçados 7243 Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compósitos 7825 Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias) 4141 Almoxarifes e armazenistas 4223 Operadores de telemarketing 7102 Supervisores da construção civil 3131 Técnicos em eletricidade e eletrotécnicos 5112 Fiscais e cobradores dos transportes públicos 4211 Caixas e bilheteiros (exceto caixas de banco) 8491 Trabalhadores de fabricação e conservação de alimentos (inclusive artesanais) 5133 Camareiros, roupeiros e afins 7832 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 4132 Escriturários de finanças 7233 Trabalhadores de pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos 6239 Trabalhadores na pecuária 7731 Operadores de máquinas de desdobramento de madeiras 7213 Operadores de usinagem convencional (produção em série) 7170 Ajudantes de obras civis 7841 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 4142 Escriturários de apoio à produção 7613 Operadores de tear e máquinas similares 7212 Preparadores e operadores de máquinas - ferramenta convencional 5221 Repositores e remarcadores do comércio 7151 Trabalhadores de terraplenagem e fundações 7662 Trabalhadores da impressão gráfica 7822 Operadores de equipamentos de movimentação de cargas 8117 Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos, de borracha e parafinas Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 2,52% 2,48% 2,45% 2,40% 2,37% 2,35% 2,34% 2,23% 2,20% 2,18% 2,15% 2,09% 2,07% 2,05% 2,03% 1,87% 1,84% 1,79% 1,77% 1,74% 1,74% 1,72% 1,72% 1,69% 1,65% 1,57% 1,55% 1,51% 1,38% 1,14% 1,13% 1,08% 1,01% 0,89% 0,60% 0,50% 0,40% 0,11% Finalmente, o último indicador de escassez econômica é o maior salário médio percebido no mercado resultado da labuta em todos os trabalhos. Mais uma vez os médicos ocupam a liderança do ranking com um rendimento total do trabalho da ordem de R$ 6.192 o que guarda um diferencial de mais de 50% em relação ao segundo colocado os dirigentes de áreas de apoio (R$ 3980) das maiores empresas (R$ 3962). Ao contrário dos outros indicadores as posições mais altas de remuneração são acompanhadas de outras profissões associadas a posse de diploma universitário como engenheiros civis, dentistas, professores de nível superior, contadores e advogados. Na cauda inferior da distribuição de salários se situam trabalhadores agrícolas com salários de R$ 113 ao mês seguidos de trabalhadores artesanais e da agropecuária.. 42 População por Ocupação Total Ocupações 2231 Médicos 1230 Diretores de áreas de apoio 1219 Dirigentes de empresas - + de 5 empregados 2142 Engenheiros civis e afins 2232 Cirurgiões-dentistas 2340 Professores do ensino superior 2522 Contadores e auditores 2410 Advogados 2124 Analistas de sistemas 3514 Serventuários da justiça e afins 2521 Administradores 1320 Gerentes de áreas de apoio 1123 Dirigentes das áreas de apoio da administração pública 1220 Diretores de áreas de produção e operações 1310 Gerentes de produção e operações 2515 Psicólogos e psicanalistas 2235 Enfermeiros de nível superior e afins 2141 Arquitetos 4212 Caixas de banco e operadores de câmbio 3511 Técnicos em contabilidade 5172 Policiais e guardas de trânsito 3546 Corretores de imóveis 2321 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral do ensino médio 2236 Fisioterapeutas e afins 2531 Profissionais de marketing, publicidade e comercialização 3541 Representantes comerciais e técnicos de vendas 2394 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino 0413 Cabos e soldados da polícia militar 3171 Técnicos em programação 4101 Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade e controle) 4102 Supervisores de serviços contábeis, financeiros e de controle 2516 Assistentes sociais e economistas domésticos 2313 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 5a à 8a séries do ensino fundamental 0200 Militares do exército 2312 Professores (com formação de nível superior) de disciplinas da educação geral de 1a à 4a séries do ensino fundamental 3912 Técnicos de controle de produção 3189 Desenhistas técnicos e modelistas 7825 Condutores de veículos sobre rodas (distribuidor de mercadorias) 3131 Técnicos em eletricidade e eletrotécnicos 7212 Preparadores e operadores de máquinas - ferramenta convencional 9113 Mecânicos de manutenção de máquinas industriais 3771 Técnicos esportivos 6139 Produtores na pecuária 3134 Técnicos em eletrônica 7824 Condutores de veículos sobre rodas (transporte coletivo) 2523 Secretárias executivas e bilingües 3222 Técnicos e auxiliares de enfermagem 7820 Condutores e operadores polivalentes 4132 Escriturários de finanças 43 Renda Média de Todos os Trabalhos Ranking 777.06 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 6191,50 4103,10 3980,60 3862,30 3681,90 3476,00 3207,50 2864,60 2857,80 2726,60 2719,00 2324,10 2277,30 2176,10 2076,10 2050,50 2020,70 1993,40 1690,20 1681,40 1657,30 1651,60 1613,90 1579,10 1552,10 1532,00 1509,80 1484,60 1446,00 1385,00 1374,40 1253,60 33 1248,60 34 1232,50 35 1144,00 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 1140,40 1110,10 1072,40 1058,90 1054,30 1047,50 1035,50 981,70 978,44 943,90 940,89 934,89 930,60 929,79 3513 Técnicos em administração 3762 Músicos e cantores populares 9511 Eletricistas-eletrônicos de manutenção industrial 4131 Escriturários de contabilidade 7213 Operadores de usinagem convencional (produção em série) 4110 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos 2631 Ministros de cultos religiosos, missionários e afins 7823 Condutores de veículos sobre rodas (transporte particular) 9531 Eletricistas-eletrônicos de manutenção veicular (aérea, terrestre e naval) 7321 Instaladores-reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados 7156 Trabalhadores de instalações elétricas 7243 Trabalhadores de soldagem e corte de metais e de compósitos 7241 Encanadores e instaladores de tubulações 5151 Atendentes de enfermagem, parteiras práticas e afins 5173 Vigilantes e guardas de segurança 7311 Montadores de equipamentos eletroeletrônicos 7151 Trabalhadores de terraplenagem e fundações 7102 Supervisores da construção civil 7822 Operadores de equipamentos de movimentação de cargas 3312 Professores (com formação de nível médio) no ensino fundamental 7233 Trabalhadores de pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos 9913 Mantenedores de carroçarias de veículos 8117 Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos, de borracha e parafinas 7244 Trabalhadores de caldeiraria e serralheria 4141 Almoxarifes e armazenistas 4121 Secretários de expediente e estenógrafos 9144 Mecânicos de manutenção de veículos automotores 7711 Marceneiros e afins 4122 Operadores de máquinas de escritório 3341 Inspetores de alunos e afins 7662 Trabalhadores da impressão gráfica 4142 Escriturários de apoio à produção 7165 Aplicadores de revestimentos cerâmicos, pastilhas, pedras e madeiras 3331 Instrutores e professores de escolas livres 4151 Escriturários de serviços de biblioteca e documentação 3522 Agentes da saúde e do meio ambiente 3311 Professores (com formação de nível médio) na educação infantil 5174 Guardas e vigias 7630 Trabalhadores polivalentes das indústrias da confecção de roupas 5211 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados 7152 Trabalhadores de estruturas de alvenaria 4222 Telefonistas 7652 Trabalhadores da fabricação de artefatos de tecidos e couros 4223 Operadores de telemarketing 5112 Fiscais e cobradores dos transportes públicos 7741 Montadores de móveis e artefatos de madeira 7166 Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) 3321 Professores leigos na educação infantil e no ensino fundamental 4214 Cobradores e afins (exceto nos transportes públicos) 6410 Trabalhadores da mecanização agropecuária 5161 Trabalhadores nos serviços de higiene e embelezamento 7155 Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos (obras civis e afins) 4221 Recepcionistas 7731 Operadores de máquinas de desdobramento de madeiras 8485 Magarefes e afins 9921 Trabalhadores elementares de serviços de manutenção 6129 Produtores agrícolas 44 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 927,28 923,16 915,14 914,34 874,15 835,71 835,26 818,82 815,09 808,70 808,69 801,30 793,32 792,65 759,65 748,76 744,86 737,13 728,52 720,61 712,17 708,07 706,12 696,11 695,33 690,41 686,57 673,16 659,25 657,11 649,27 642,44 632,40 632,25 620,64 605,33 601,23 600,16 595,93 595,34 591,67 589,36 586,47 583,03 576,22 571,71 570,85 566,46 564,73 564,52 562,14 558,56 555,59 544,92 538,94 529,00 526,28 5133 Camareiros, roupeiros e afins 5141 Trabalhadores nos serviços de administração de edifícios 8491 Trabalhadores de fabricação e conservação de alimentos (inclusive artesanais) 4123 Contínuos 5242 Vendedores em quiosques e barracas 4211 Caixas e bilheteiros (exceto caixas de banco) 5134 Garçons, barmen e copeiros 8493 Padeiros, confeiteiros e afins e operadores na fabricação de pães, massas e doces 7641 Trabalhadores da preparação da confecção de calçados 7841 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 2625 Desenhistas industriais (designer), escultores, pintores e afins 5221 Repositores e remarcadores do comércio 5191 Entregadores externos (exceto carteiros) 5132 Cozinheiros 7832 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 7613 Operadores de tear e máquinas similares 5142 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros 7632 Operadores de máquinas de costura de roupas 5243 Vendedores ambulantes 8281 Trabalhadores artesanais de materiais de construção 5199 Outros trabalhadores dos serviços 7170 Ajudantes de obras civis 6329 Extrativistas florestais 7633 Operadores de máquinas de costuras - acabamento de roupas 5241 Vendedores a domicílio 5121 Trabalhadores dos serviços domésticos em geral 5169 Tintureiros, lavadeiros e afins, à máquina e à mão 5162 Atendentes de creche e acompanhantes de idosos 5192 Catadores de sucata 6319 Pescadores e caçadores 8411 Moleiros 6239 Trabalhadores na pecuária 6210 Trabalhadores na agropecuária em geral 7681 Trabalhadores artesanais da tecelagem 6229 Trabalhadores agrícolas Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 526,00 507,39 491,56 479,97 479,31 476,95 468,27 466,74 463,86 463,08 461,36 444,77 441,85 439,37 437,84 430,93 419,01 407,79 392,36 384,28 355,66 329,41 324,29 321,40 315,14 300,94 298,66 274,68 248,58 232,36 186,67 128,18 119,14 117,59 113,14 Análise Controlada da Escassez Trabalhista Realizamos uma análise de regressão dos três indicadores trabalhistas dos médicos ordenados acima, de forma a isolar os efeitos de ocupação de médicos e suas tendências ao longo do tempo de outras características geográficas - como migração, estado e tamanho de cidade de residência - e individuais - como gênero, idade, raça. Usamos uma metodologia de diferenças em diferenças a fim de contrastar as tendências dos médicos com a do o resto da população ocupada com pelo menos nível superior incompleto. Euristicamente, reproduzimos o mesmo tipo de abordagem comum na medicina de comparar, A regressão abaixo evidencia queda de salários no mercado de trabalho para os ocupados com 12 anos ou mais de estudo. Entre 2002 e a recessão de 2003, queda da ordem de 10% que persiste até 2005, seguida de recuperação de metade das perdas em 2006. A mesma regressão indica que tomando o período como um todo, os médicos mantém um salário cerca 102% superior àqueles com pelo menos o nível superior incompleto. Por último e mais importante, o estimador da interação das duas variáveis supracitadas que capta as diferenças em diferenças, mostra uma pressão crescente sobre os salários relativo dos médicos ao longo 45 do tempo. Os salários no período 2002 a 2006 dos médicos cresceram 14% a mais do que as demais ocupações consideradas. Boa parte deste crescimento ocorreu entre 2002 e 2003. Equação de Salários ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 MEDICO Sim MEDICO ZNão ANO*MEDICO 2 Sim ANO*MEDICO 2 ZNão ANO*MEDICO 3 Sim ANO*MEDICO 3 ZNão ANO*MEDICO 4 Sim ANO*MEDICO 4 ZNão ANO*MEDICO 5 Sim ANO*MEDICO 5 ZNão ANO*MEDICO 6 Sim ANO*MEDICO 6 ZNão Retorno 0.0492735 -0.0596326 -0.0683813 -0.0501904 0.0000000 10.189.303 0.0000000 -0.1405222 0.0000000 -0.1160714 0.0000000 0.0119126 0.0000000 -0.0195792 0.0000000 0.0000000 0.0000000 T-Estatit 5.83 -7.22 -8.54 -6.36 . 28.52 . -2.77 . -2.31 . 0.24 . -0.40 . . . P-valor <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 . <.0001 . 0.0056 . 0.0211 . 0.8128 . 0.6925 . . . Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 Em seguida analisamos o que aconteceu com a jornada de trabalho. Conforme podemos ver no modelo abaixo, não houve mudança significativa nas horas trabalhadas entre 2002 e 2004 quando comparadas ao último ano. Apenas em 2005, a jornada é inferior a 2006, a um nível de significância de 90%. Analisando os médicos especificamente, estes apresentam jornada superior aos demais em 19%. Quando interagimos os dois termos, o único resultado significativo é a menor jornada dos médicos em 2002 em relação a 2006, neste período houve um acréscimo de cerca de 8% na jornada de trabalho, indicando maior escassez relativa de médicos. Equação de Horas Trabalhadas Parameter ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 MEDICO Sim MEDICO ZNão ANO*MEDICO 2 Sim ANO*MEDICO 2 ZNão ANO*MEDICO 3 Sim ANO*MEDICO 3 ZNão ANO*MEDICO 4 Sim ANO*MEDICO 4 ZNão ANO*MEDICO 5 Sim ANO*MEDICO 5 ZNão ANO*MEDICO 6 Sim ANO*MEDICO 6 ZNão Retorno 0.0042010 0.0070503 0.0056925 -0.0073311 0.0000000 0.1961550 0.0000000 -0.0786423 0.0000000 -0.0459903 0.0000000 -0.0132639 0.0000000 0.0054289 0.0000000 0.0000000 0.0000000 T-Esta 0.96 1.59 1.37 -1.74 . 8.91 . -2.44 . -1.59 . -0.46 . 0.19 . . . P-valor 0.3391 0.1108 0.1693 0.0820 . <.0001 . 0.0146 . 0.1107 . 0.6453 . 0.8520 . . . Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 46 Por fim, encontramos maiores chances dos ocupados com 12 anos ou mais de estudo em geral ter um segundo trabalho em 2002, quando comparada a 2006. Nos demais anos, essa relação cai fruto do desaquecimento de 2003 em diante, mas se aquece depois. Entre os médicos, a chance de um segundo trabalho é 8,2 vezes maior que os demais profissionais. A interação ocupação x ano, mostra redução relativa de jornada dos médicos em relação às outras atividades quando comparamos 2006 aos anos 2004 e 2005, mas um aumento quando se compara com 2002. Tem Mais de um Trabalho? Regressão Logística sobre os Ocupados Parâmetro Intercept ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 MEDICO SIM MEDICO NÂO ANO2*MEDICO ANO*MEDICO ANO3*MEDICO ANO*MEDICO ANO4*MEDICO ANO*MEDICO ANO5*MEDICO ANO*MEDICO ANO6*MEDICO ANO*MEDICO Estimativa -5,4085 0,0423 -0,0051 -0,0587 -0,0585 0 2,1091 0 -0,0531 0 0,0057 0 0,1752 0 0,1976 0 0 0 Erro Padrão 0,0086 0,0015 0,0014 0,0014 0,0014 0 0,0045 0 0,0062 0 0,0062 0 0,0063 0 0,0061 0 0 0 sig ** ** ** ** ** ** ** ** ** Razão condicional , 1,04317 0,99489 0,94303 0,94321 1 8,24077 1 0,94828 1 1,00576 1 1,19154 1 1,21846 1 1 1 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 2006 47 Simulador da Escassez de Médicos (link) Ferramenta utilizada para simular indicadores ligados ao mercado de trabalho. É possível estimar salário, jornada e probabilidade de ter um segundo trabalho. através da combinação de características. Para isso, é preciso selecionar as informações de acordo com seus atributos e localidade (assim como de ocupação – médico ou não). Depois de preencher o formulário, clique em Simular. Os gráficos apresentados permitem obter comparações em dois cenários, conforme as especificações da tabela ao lado do gráfico. No exemplo abaixo, mudamos, por exemplo, o Estado: São Paulo (atual) e Rio de Janeiro (anterior). 48 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE No anexo encontramos os modelos que estão sendo utilizados Retratos dos Médicos em Atividade Traçamos aqui um panorama dos médicos em atividade hoje no país, através dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Com intuito de atingir maior precisão das estimativas, empilhamos os dados em dois períodos distintos (1995 a 1999 e 2001 a 2006). Privilegiamos o uso dos dados da PNAD por serem mais atuais, e por contemplar maior variedade de informações. Lançamos mão do Censo quando tratamos de atributos espaciais. O Panorama construído permite explorar as principais características dos médicos em atividade hoje no Brasil. Optamos por realizar uma análise bivariada (i.e., tabulações simples) que foi dividida de acordo com os seguintes atributos sócio-demográficos: i) características demográficas como sexo, idade, anos de estudo, raça, a posição na família; ii) características sócio-econômicas como maternidade, posição na ocupação iii) espacial como local de moradia, área (metropolitana, urbana não metropolitana e rural), estados: 49 Panorama (link) Com informações em dois períodos, segue maior detalhamento do conteúdo disponível para análise. Vejamos por exemplo, o que é possível investigar sobre os médicos brasileiros: Vertical – É a participação de cada grupo sócio-econômico no universo total de médicos. Permite, por exemplo, obter a proporção de homens e mulheres nesse grupo. População – Número total de pessoas em cada grupo sócio-econômico. Amostra – Número total de entrevistados em cada grupo sócio-econômico. Renda do Trabalho Principal – Média de rendimentos auferidos no trabalho principal. Renda de Todos os Trabalhos – Soma de rendimentos referentes em todos os trabalhos. Jornada do Trabalho Principal – Total de horas semanais exercidas no trabalho principal. Jornada de Todos os Trabalhos – Soma de horas trabalhadas durante a semana em todos os trabalhos. Renda do Trabalho Principal – Média de rendimentos provenientes de qualquer fonte. % que tem outro trabalho – Proporção de médicos com mais de 1 trabalho. Apresentamos um perfil dos médicos em atividade no país com informações extraídas do panorama. Migração – Mais da metade dos médicos em atividade são migrantes de outros municípios. A proporção de nativos entre os médicos sofre queda de 4,6 pontos de percentagem na comparação entre períodos em questão, enquanto todos os outros status migratórios crescem. Á exceção daqueles que migraram a menos tempo, a renda média dos médicos que se deslocam de suas terras nativas, é maior, chega a R$ 7192 para aqueles com mais de 10 anos de migração (R$ 5576 para os nativos). 50 PNAD Médicos - População População Total Categoria Nasceu neste Município Migrou UF - Menos de 4 anos Migrou UF - De 5 a 9 anos Migrou UF - Mais de 10 anos Migrou Municipio ou Ignorado População 1995 a 1999 2001 a 2006 47,03% 42,42% 6,94% 7,19% 4,52% 4,53% 22,42% 23,82% 19,09% 22,04% Renda Total 2001 a 2006 5575,97 5024,98 6408,29 7192,46 6589,57 Jornada 2001 a 2006 47,77 48,21 51,7 49,4 48,65 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Sexo - Como segunda clivagem analisada, observamos no período entre 2001 e 2006 que a proporção de médicos, supera a de médicas (respectivamente, 54,62% e 45,38%). Analisando diferenças de rendas, observamos que a média de renda dos homens (R$ 7521) é muito mais elevada a das mulheres (R$ 4572), assim como a jornada de trabalho (média de 52,12 horas de trabalho semanais para eles contra 44,28 para elas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Homem Mulher População 1995 a 1999 2001 a 2006 53,88% 54,62% 46,12% 45,38% Renda Total 2001 a 2006 7520,97 4571,69 Jornada 2001 a 2006 52,12 44,28 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Raça - Quanto à raça, temos que a larga maioria, 86,47% é branca. Os amarelos, que representam 2,33% dos médicos em atividade, são os possuem as maiores renda (R$ 6889) e jornada de trabalho (54,5 horas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Indígena Branca Amarela Preta Parda População 1995 a 1999 2001 a 2006 0,14% 0,07% 87,52% 86,47% 1,64% 2,33% 0,83% 1,58% 9,88% 9,55% Renda Total 2001 a 2006 3820,01 6245,66 6888,59 5175,12 5621,74 Jornada 2001 a 2006 30,52 48,7 54,5 41,79 47,08 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Idade – A remuneração média dos médicos brasileiros possui trajetória crescente de acordo com a idade, atingindo R$ 8338 para aqueles entre 55 e 59 anos, que apesar dos altos salários não são os que mais trabalham. O pico de jornada é de 51,9 horas exercido por aqueles entre 36 e 39 anos, 13,48% dos médicos em atividade. 51 PNAD Médicos - População População Total Categoria 20 a 24 25 a 29 30 a 35 36 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 ou Mais População 1995 a 1999 2001 a 2006 2,21% 2,10% 13,71% 14,21% 21,42% 17,69% 13,48% 10,98% 16,86% 13,80% 14,28% 12,24% 8,37% 13,02% 3,89% 8,48% 5,71% 7,45% Renda Total 2001 a 2006 1534,13 3044,48 5318,58 6382,69 6615,29 7218,88 7431,71 8338,25 8127,75 Jornada 2001 a 2006 40,63 48,74 48,01 51,86 49,44 49,15 49,47 48,65 42,73 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Posição na Família - Quanto à posição dentro da família, os dados nos dizem que 58,75% são chefes da família, que trabalham em média 51,4 horas e ganham R$ R$ 7579. PNAD Médicos - População População Total Categoria Chefe Cônjuge Filho(a) Outro parente Agregado Pensionista População 1995 a 1999 2001 a 2006 57,05% 58,75% 25,14% 25,99% 14,65% 13,29% 2,11% 1,17% 0,70% 0,38% 0,36% 0,42% Renda Total 2001 a 2006 7578,85 5129,14 2516,9 3853,4 1453,35 2817,84 Jornada 2001 a 2006 51,38 44,6 43,93 43,68 55,27 53,02 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Posição na Ocupação – A proporção de médicos funcionários públicos cresceu ao longo do tempo (passou de 41,87% para 44,78% no período). Por outro lado, os médicos contapróprias, segundo grupo mais representativo, sofreu queda de participação, cai quase 5 pontos de percentagem entre os dois períodos (de 22,23% para 17,32%). Já os empregadores, com aumentos de participação, apresentam maiores renda (R$ 9813) e jornada (50,4 horas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Empregado Agrícola Empregado com carteira Empregado sem carteira Conta-própria Empregador Funcionário público Não-remunerado População 1995 a 1999 2001 a 2006 0,05% 0,00% 14,66% 11,46% 6,92% 9,47% 22,23% 17,32% 13,63% 16,06% 41,87% 44,78% 0,61% 0,91% Renda Total 2001 a 2006 0 5741,3 5483,74 6158,83 9812,84 5261,56 729,06 Jornada 2001 a 2006 0 47,28 49,44 43,54 50,36 50,12 42,75 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Contribuição Previdenciária – Dada alta taxa de conta-próprias e empregadores no universo de médicos, faz-se importante analisar a proporção de contribuintes para 52 previdência privada. Com crescimento significativo no período (de 18,59% para 29,22%), os contribuintes possuem os maiores salários (R$ 7826) e jornada (52,6 horas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Sim Não População 1995 a 1999 2001 a 2006 18,59% 29,22% 81,41% 70,78% Renda Total 2001 a 2006 7826,49 5503,72 Jornada 2001 a 2006 52,58 46,9 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Tamanho de Cidade – Como já era esperado, é nítida a escassez de médicos em áreas rurais. Com apenas 0,32% dos médicos brasileiros, é bastante inferior às demais (56,7% nas áreas metropolitanas e 49,08% nas urbanas). Por outro lado, quando olhamos em termos de renda, são os médicos metropolitanos os que ganham (R$ 5507) e trabalham menos (46,5 horas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Metrópole Urbana Rural População 1995 a 1999 2001 a 2006 56,70% 50,60% 42,32% 49,08% 0,98% 0,32% Renda Total 2001 a 2006 5507,17 6868,29 7795,68 Jornada 2001 a 2006 46,5 50,68 49,59 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Regiões – Assim como na análise por tamanho de cidade, os dados regionais brasileiros corroboram o princípio de escassez relativa. Na região Norte, onde a proporção de médicos é de apenas 2,81%, encontramos os maiores salários (R$ 7054), apesar da jornada ser a menor (46,7 horas). PNAD Médicos - População População Total Categoria Norte Nordeste Sudeste Sul Centro População 1995 a 1999 2001 a 2006 2,77% 2,81% 17,00% 15,69% 60,90% 58,77% 13,35% 16,04% 5,97% 6,69% Renda Total 2001 a 2006 7053,67 5959,02 5910,5 6865,41 7094,09 Jornada 2001 a 2006 46,74 48,32 48,54 49,15 48,69 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Regiões Metropolitanas - Analisando apenas áreas metropolitanas, as maiores médias de renda são encontrados em Porto Alegre (5212), no Distrito Federal (R$ 6513) e Fortaleza (R$ 6375). No extremo oposto, Rio de Janeiro (R$ 4484) e Recife (R$ 4821) são as metrópoles onde os médicos ganham menos. Em termos de horas trabalhadas, a menor jornada é encontrada no Ro de Janeiro (43,6 horas) e a maior em Fortaleza (49,3 horas). Importante ressaltar que a jornada de trabalho dos médicos é menor em todas as Regiões Metropolitanas, quando comparadas ao total. 53 PNAD Médicos - População População Total Categoria Pará Ceará Pernambuco Bahia Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Distrito Federal População 1995 a 1999 2001 a 2006 1,01% 1,09% 1,56% 2,01% 3,00% 3,08% 3,28% 2,64% 4,63% 3,92% 14,18% 13,44% 20,63% 15,27% 2,09% 2,47% 4,20% 4,56% 2,13% 2,12% Renda Total 2001 a 2006 5286,2 6374,83 4820,54 6148,81 5754,01 4484,1 5747,61 5567,38 6768,29 6513,26 Jornada 2001 a 2006 46,24 49,27 47,21 46,39 46,76 43,56 48,53 48,75 45,96 45,27 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do PNAD/IBGE. Serviços de Saúde Percebidos Problemas e Conceitos Uma das complicações de avaliar o estado de saúde advém do fato de que o entendimento da própria pessoa sobre sua saúde pode diferir profundamente da opinião dos especialistas médicos. Segundo Sen (2002), há um contraste conceitual entre visões “internas” de saúde – aquelas baseadas nas percepções do próprio paciente – e visões “externas” – baseadas nas observações dos médicos. Ambos têm suas vantagens e desvantagens. Geralmente, a crítica contra a visão externa envolve uma visão mais distanciada e menos sensível da doença e da saúde. Por exemplo, é claro que, para uma avaliação sensorial, a prioridade deve ser dada para a visão interna – por exemplo, a dor é obviamente um assunto de auto-percepção. Por outro lado, limitações severas da perspective interna também precisam ser consideradas. Uma dificuldade sobre fiar-se na visão do próprio paciente sobre essas questões, que não são inteiramente sensoriais, reside no fato de que a avaliação interna do paciente pode estar seriamente afetada por sua experiência social. Uma pessoa criada numa comunidade com muitas doenças e poucos recursos médicos, por exemplo, pode considerar certos sintomas como “normais”, ao passo que clinicamente eles não são considerados assim. Esses problemas sobre as diferenças entre grupos sócio-econômicos referentes à percepção de saúde podem ser bem ilustrados pelo fato de que níveis mais altos de PIB per capita estão correlacionados com níveis médios de saúde mais baixos. Esta correlação negativa encontrada em tantos estudos, que mostra que países, regiões e grupos sóciodemográficos que são mais prósperos e gastam mais recursos com saúde, também relatam níveis piores de saúde (Kroeger et al. 1988; Waidmann et al 1995; Murray 1996). Chen e Murray (1992) descobriram que o estado indiano com níveis mais altos de longevidade tem, por uma grande margem, a maior taxa de morbidade relatada entre todos os estados indianos; enquanto que, no outro extreme, estado com baixa longevidade, com instalações médicas e educacionais precárias, têm as menores taxas de morbidade relatada no país. Há outra evidência de que pessoas nos estados que oferecem mais educação e melhor saúde e serviços de saúde estão em melhor posição para diagnosticar e perceber suas próprias 54 doenças, do que aquelas pessoas em estados menos privilegiados, onde há menos consciência a respeito de problemas tratáveis. Portanto, ter uma baixa percepção de doença não é indicação de que há pouca doença a se perceber. Monitorando percepções de saúde no Brasil O objetivo final ao usar o suplemento de saúde da PNAD de 1998 e 2003 (que também irá a campo em 2008) é construir um sistema de monitoramento de percepções relacionadas à saúde. Este exercício pode dar uma idéia sobre como componentes diferentes dos chamados impactos de saúde no bem-estar social percebido nas diferentes fases do ciclo de vida. A estratégia é analisar os três tipos diferentes de impactos que melhores estados de saúde e ativos de saúde, mencionados acima, podem ter no bem-estar social. Da mesma maneira, o índice proposto tem um grupo de componentes, a saber: i) estado de saúde auto-relatado (SRHS) e presença de varias doenças e deficiências; ii) dinâmicas da saúde; iii) índices de acesso e qualidade percebidas de uso do plano de saúde e do acesso efetivo e qualidade expost dos serviços médicos (tanto em casos extremos, como hospitalização ou somente acesso a serviços médicos). (i) Estados de Saúde auto-relatados Estados de Saúde globais auto-relatados (SRHS) (bom, muito bom, regular, ruim e muito ruim) (ii) Dinâmicas relacionadas à saúde Esteve de cama nas duas últimas semanas, (iii) Habilidade para absorver choques de saúde e suas conseqüências iii1.) Ex-ante (posse de ativos relacionados à saúde) – acesso a plano de saúde e qualidade percebida (bom, muito bom, regular, ruim e muito ruim) taxa de adesão, plano de assistência médica servidores públicos, plano de tratamento dentário; iii2) uso de serviços de saúde – procurou por serviços médicos nas ultimas duas semanas? Foi bem-sucedido? Razões por não ter sido bem-sucedido, qualidade percebida do serviço (bom, muito bom, regular, ruim e muito ruim). Todas as perguntas foram respondidas em relação a serviços médicos e internações hospitalares. iii.3) Impacto financeiro da saúde – a idéia deste indicador é medir a extensão e natureza que o impacto de choques de saúde tem sobre a situação financeira dos domicílios usando despesas de saúde relacionadas a bem e serviços, renda e gastos totais particularmente nesses dois níveis3. 3 We will use the Brazilian National Consume Expenditure survey POF 2003. Coincidently POF and PNAD health supplement will go to the field also in 2008. 55 Apresentamos abaixo um panorama dos diferentes grupos de indicadores propostos: Tipos de efeitos da saúde e indicadores qualitativos de saúde usados PERCEPÇÃO DA SAUDE DINAMICAS DE SAÚDE Períodos de doenças, na cama Auto- Percepção (SRHS) PERCEPÇÕES SOBRE SERVIÇOS SAÚDE Serviços e Planos médicos CUSTOS PRIVADOS DE SAÚDE Despesas com saúde: individual e familiar Serviços medicos e remédios % orçamento hospitalização Auto-análise do estado de saúde Recentemente, muito uso se faz do estado de saúde auto-relatado (SRHS). Estes dados tipicamente tomam a forma de respostas categóricas (ordinais) ordenadas, como por exemplo, excelente//muito bom/ bom/ pobre/ ruim ou nenhum/ moderado/severo/ extremo. Entrevistados são convidados a classificar o seu estado de saúde numa escala de cinco pontos (geralmente) conhecida como escala Likert. Uma das vantagens é o baixo custo de incluir este tipo de pergunta numa pesquisa, e a facilidade e velocidade com que os entrevistados estão aptos a respondê-la. O uso desta medida também tem sido difundido por estudos que mostram sua habilidade em prever a mortalidade por diversos anos após o relatório, até mesmo quando se depende de direto exame por um médico. Talvez a maior dificuldade em avaliar a validade do estado de saúde auto-relatado (SRHS) é a falta de um padrão-ouro para comparação. De acordo com Deaton (2002), a única maneira através da qual se pode mensurar a qualidade do SRHS como uma boa medida da condição de saúde é verificando como é seu comportamento na prática. A partir de diversos trabalhos da literatura que forneceram evidências importantes confirmando sua virtude, ele conclui que “aqueles interessados em pesquisas de bem-estar devem buscar agressivamente colecionar informação de saúde autorelatada, onde as pessoas relatam sua saúde numa escala ordinal”. Sadana et alli (2002) analisam o assunto-chave referente ao fato de que essas respostas ordinais auto-relatadas não são necessariamente comparáveis entre ou mesmo dentro das populações, devido a mudanças no patamar (cut-point) de categoria de resposta. Pontos de corte são patamares das variáveis latentes não-observadas, que podem ser o nível de um aspecto da saúde, como mobilidade ou dor, que caracteriza a transição de uma resposta categórica observada para a próxima. Esses cut-points podem diferir sistematicamente entre as populações, grupos sócio-econômicos dentro das populações, entre níveis de plano de saúde ou outros benefícios e ao longo do tempo, devido a diferenças culturais ou de expectativa de cada aspecto da saúde. Quando eles diferem consideravelmente, eles mal podem ser comparáveis, pois eles não vão implicar em um mesmo nível da variável latente subjacente que estamos tentando medir. De acordo com os autores, essas mudanças 56 hipotéticas nos cut-points podem ser testadas com métodos apropriados, e eles sugerem a utilização de modelo probit ordenado hierárquico (HOPIT) para lidar com tais problemas, que permite entre outras coisas, aos pontos de corte serem funções das variáveis explicativas, e o uso de vignettes para estimar os cut-points entre diferentes populações. Para mais detalhes a esse respeito, veja Tandon et al. (2001). Outros assuntos referentes a essas medidas são as diferenças na linguagem ou no erro de mensuração que também podem contribuir para a diferença entre o que é observado e o que é relatado na entrevista, abordado em outro lugar (Murray et al. 2001). Por um lado, segundo Sen, “há uma necessidade forte de fazer um escrutínio nas estatísticas de auto-percepções de doenças num contexto social através da atenção dada a níveis de educação, disponibilidade de infra-estrutura médica e informação pública sobre doenças e remédios. A visão interna sobre a saúde merece atenção, mas depender dela para avaliar os serviços de saúde ou para avaliar a estratégia médica pode ser altamente ilusório”. Por outro lado, segundo Deaton, um uso recente do SRHS entre “tais dificuldades não são severas o suficiente para prevenir sua consideração séria no contexto da mensuração do bem-estar”. Os mesmos tipos de considerações acima se aplicam a outra categoria de qualidade percebida dos serviços de saúde Doenças reportadas por período Outra maneira de mensurar as condições de saúde é perguntando às pessoas se elas estiveram doentes por algum período, por exemplo, nos últimos 30 dias, frequentemente com alguma medida crônica ou severa4 - por exemplo, se eles foram forçados a ficar de cama, faltar ao trabalho. Mais uma vez, a principal dificuldade com esta medida (se as pessoas percebem-se como doentes) é provavelmente que irá variar sistematicamente de acordo com as circunstâncias. Um problema relevante é a adaptação, segundo a qual depois de um tempo as pessoas se acostumam a qualquer estado de saúde em que se encontram, de modo que a severidade percebida de uma doença vai diminuir de acordo com o crescente tempo durante o qual a doença existe. Isto pode levar a um efeito paradoxal de que pessoas que estão cronicamente doentes podem informar que estão em melhor condição de saúde do que aqueles que sofrem da mesma doença, só que de maneira menos freqüente. Para uma análise mais profunda do tema da adaptação, veja Groot (2000). Impacto financeiro privado dos choques na saúde Este elemento representa o gasto efetivo com serviços privados de saúde, não só excluindo a provisão pública de saúde, mas ainda não refletindo a demanda por saúde privada, uma vez que há fatores que restringem o acesso (distância, tempo de espera, tempo, custo privado do tratamento que pode ser monitorado com pesquisas sobre auto-percepção individual). O consumo efetivo (uso dos serviços) também não necessariamente equivale às necessidades dos serviços de saúde, pois com ou sem necessidade uma pessoa pode 4 House et al. (1990) verified that some chronic-degenerative diseases develop approximately 30 years in advance in individuals at the basis of the social pyramid. 57 consumir serviços de saúde. Ter ativos de saúde (planos de saúde) pode levar a um uso desnecessário dos serviços de saúde (exames, procedimentos médicos, consultas, internações). A estratégia aqui é usar a última pesquisa de gastos por consumo disponível para o Brasil (POF 2003). Infelizmente, o suplemento especial da PNAD 2003 perdeu a informação detalhada sobre despesas médicas, que as versões de 1981 e 1998 apresentavam. Uma possibilidade alternativa aqui é usara última pesquisa de gastos por consumo disponível para o Brasil (POF). A idéia é construir indicadores descritivos agregados que mensurem a extensão e natureza que o impacto dos choques de saúde tem sobre a situação financeira do domicílio de grupos sócio-econômicos diferentes. POF 2003 apresentar maiores níveis de detalhes do orçamento dos indivíduos e domicílios. A idéia é mensurar os diferentes níveis de agregação do consumo de diferentes itens de saúde e identificar seu impacto nas finanças dos consumidores. Isto inclui uma lista de gastos individuais relacionados aos serviços de saúde e aos gastos com remédio no nível do domicílio. A natureza dos gastos, por exemplo com remédios, fornece informações sobre a origem do impacto financeiro relacionado à saúde sobre indivíduos e domicílios. No entanto, nós acreditamos que vale a pena olhar de perto a relação entre o fornecimento privado e público de saúde, aproveitando os detalhes oferecidos pela POF 20035. Dados de Percepções Latino-Americanas Dados processados do Gallup World Pool de 2007 reportados em Neri, Reis e Carvalhaes (2008) mostram clara relação entre a idade e as percepções subjetivas internas de saúde, como resposta positiva à seguinte pergunta “você está ou não satisfeito com sua própria saúde?”. Esta pergunta pode ser usada para enfatizar o estágio em que se encontra o indivíduo no seu ciclo de vida, como mostra o gráfico 1. O gráfico 2 mostra a relação positiva entre renda per capita do domicílio e indicadores internos de percepção individual de saúde. Um coeficiente de regressão parcial confirma esta impressão de que renda do domicílio e percepções de saúde interna têm uma associação positiva (um coeficiente de renda significativo de 0.0008). Este exercício é controlado por idade e idade ao quadrado, entre outras variáveis (veja as regressões no apêndice). Uma segunda regressão mostra um resultado similar quando se leva em consideração o estágio no ciclo de vida (um coeficiente de renda significativo de 0.007). Uma regressão final sugere um canal intuito de renda e percepções de saúde, possivelmente, pela cobertura de despesas associadas com choques na saúde (um coeficiente de renda significativo de 0.007). Serviços de Saúde vistos pelas Pessoas e pelos Pacientes Dados nacionais mostram que aqueles que estiveram doentes, são os que possuem o pior acesso a serviços de prevenção. Cerca de 22,3% dos que estiveram acamados possuem plano de saúde contra 24,86% da população como um todo. A qualidade percebida de todos serviços médicos como plano de saúde, hospitalização e serviços de saúde rotineiros é pior 5 We will use the Brazilian National Consume Expenditure survey POF 2003. Coincidently POF and PNAD health supplement will go to the field also in 2008. 58 para quem esteve mais exposto as doenças (aproximado pela pergunta de quem ficou acamado nos últimos 15 dias). População Total Dificulda de de Estado Andar Populaçã de Saúde - 100m Esteve o Média Média acamado Categoria Total Esteve acamado 100 100 3,99 3,16 4,93 4,69 4,08 100 Tem Plano Plano Média 24,86 22,37 4,05 3,98 Esteve Hospitaliz Procurou Serviço Hospitaliz ado Serviço de Saúde ado Média de Saúde Média 7,03 29,25 4,13 4,07 14,78 65,86 4,06 3,95 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD. Sem prevenção Analisando o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, todos os indicadores indicam menor acesso e qualidade de acesso dos mais pobres. A pesquisa revela que a medicina voltada para os grupos de menor educação é menos preventiva e mais curativa. Os universitários são os que possuem maior acesso a serviços de prevenção, 56,08% possuem plano de saúde, enquanto nos analfabetos o percentual é de 11,53%. Apesar do baixo acesso a plano de saúde observado entre os analfabetos: estes são os que procuram mais atendimento em casos de emergência, 7,27% estiveram hospitalizados nos últimos 12 meses contra 6,77% dos universitários, o que gera gargalos no sistema público de saúde. Não prevenir fica mais caro para todos: governo inclusive. Anos de Estudo Dificulda de de Estado Andar Populaçã de Saúde - 100m Esteve o Média Média acamado Categoria Sem instrução ou menos de 1 ano 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 anos ou mais 100 100 100 100 100 3,92 3,94 3,97 4,04 4,18 4,92 4,92 4,93 4,94 4,95 4,39 4,12 4,12 4,01 3,44 Tem Plano Plano Média 11,53 16,04 21,89 31,56 56,08 3,96 4,01 4,02 4,05 4,12 Esteve Hospitaliz Procurou Serviço Serviço de Saúde Hospitaliz ado ado Média de Saúde Média 7,27 7,36 7,01 6,77 6,77 4,05 4,09 4,13 4,16 4,3 13,06 13,85 14,94 15,35 17,6 3,99 4,02 4,04 4,08 4,23 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Suplemento de Saúde da PNAD. O objetivo deste estudo é ajudar o esforço de levar a medicina aonde ela é mais necessária através da análise do mercado de trabalho dos médicos. A análise é empreendida em dois níveis, a saber: i) comparando a escassez de médicos com a de outras carreiras universitárias. ii) mergulhando na distribuição espacial das características dos médicos Saúde financeira A pesquisa ainda analisa o impacto das doenças sobre a saúde financeira das famílias. No caso dos analfabetos 47,96% deles tiveram despesas privadas de saúde que consumiram 20,4% do salário dos doentes pobres em remédios e serviços médicos. No caso das pessoas com o nível universitário 34,6% incorreram em despesas de saúde o que equivale a 9,4% dos seus orçamentos. Paradoxalmente quem pode menos, paga relativamente mais do seu próprio bolso. 59 Plano da Pesquisa Os médicos ocupam a liderança da escassez em todos os indicadores de trabalhistas, como taxa de ocupação, salário e jornada. Apresentamos informações sobre a evolução recente da disponibilidade e do desempenho trabalhista dos médicos brasileiros, além de rankings da quantidade de médicos por habitantes entre paises, assim como para estados e municípios brasileiros. A pesquisa demonstra que a assimétrica distribuição espacial de médicos, não se dá apenas entre estados, mas no interior dos mesmos. Estados como o do Rio de Janeiro e do Espírito Santo se destacam por abrigarem cidades com os maiores assim como os menores número de médicos por habitantes. O estudo analisa movimentos pendulares dos médicos que moram em um município e trabalham em outro, assim como a migração destes profissionais entre estados e municípios, inclusive aqueles que migraram depois de estudar, procurando subsidiar o debate em torno da iniciativa federal de ampliar o quadro permanente de médicos em cada região com base em incentivos concedidos a recémformandos em Universidades Federais. A pesquisa aborda também o lado dos pacientes enfocando o movimento de pacientes que migram de um município a outro em busca de atendimento médico. A pesquisa dá uma especial atenção ao impacto da incidência de doenças sobre o bem estar subjetivo e material dos doentes. É feita uma análise do acesso e da qualidade percebidos do atendimento de saúde. Os resultados demonstram que a população mais pobre não é só quem fica mais doente, mas aquela que lida pior com a doença por terem menos acesso a políticas preventivas, e acabam se hospitalizando com mais freqüência. Pesquisas de orçamentos permitem medir os impactos dos choques de saúde sobre a saúde financeira das famílias. Além da análise e interpretação próprias, a pesquisa disponibiliza sistemas de provisão de informação interativos e amigáveis voltados aos cidadãos comuns, com informações inéditas e com produtos em linguagem acessível tais como panoramas geradores de tabulações ao gosto do usuário e simuladores de probabilidades desenvolvidos a partir de modelos estatísticos estimados, além de mapas e rankings para municípios brasileiros. Toda informação é sobre o trabalho dos médicos e em relação ao serviço prestado à população geral é apresentada para o Brasil e para o Estado do Rio de Janeiro, como forma de auxiliar ações relativas a epidemia de dengue em curso. O sítio da pesquisa permite a cada um traçar o panorama da extensão, causas e conseqüências da falta de serviços de saúde e de médicos na sua localidade, respondendo questões básicas do tipo: "Quem são?", "Onde vivem?", "Onde trabalham?", "Quanto ganham" "Quanto trabalham", entre outras. 60 Ranking Controlado Resumido (Principais Níveis Educacionais) Espelho Educacional RETORNOS DA EDUCAÇÃO Chance de Ocupação Diferenciais de Salários Ranking Geral Rank ing 1 Medicina - Mestrado ou Doutorado 2 2 Medicina - Graduação 6 3 Administração - Mestrado ou Doutorado 1 4 Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado 3 5 Engenharia - Mestrado ou Doutorado 4 6 Direito - Mestrado ou Doutorado 5 7 Propaganda e Marketing - Graduação 14 8 Ciências da Computação - Graduação 27 9 Arquitetura e Urbanismo - Graduação 24 Frequenta - mestrado ou doutorado 10 21 11 Engenharia - Graduação 11 12 Direito - Graduação 20 13 Comunicação Social - Graduação 30 14 Psicologia - Graduação 36 15 Administração - Graduação 34 16 Letras - Graduação 51 17 Ciências Econômicas - Graduação 25 18 História - Graduação 57 Pedagogia - Graduação 19 52 20 Teologia - Graduação 61 Frequenta - graduação 21 60 22 Ensino médio ou 2º grau 65 23 Não concluiu - 2º grau 67 Frequenta - supletivo (2º grau) 24 68 25 Ensino fundamental ou 1º grau 70 Frequenta - pré-vestibular 26 64 Frequenta - supletivo(1º grau) 27 75 Não concluiu - 1º grau 28 77 29 Antigo primário 78 30 Alfabetização de adultos 82 Frequenta - ensino fundamental 31 76 32 Já frequentou e não concluiu - antigo primário 80 Frequenta - alfabetização de adultos 33 81 34 Nunca Frequentou 83 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos Microdados do Censo 2000 do IBGE 61 Controlado 1503% 1175% 1524% 1367% 1365% 1347% 974% 783% 847% 864% 1070% 896% 755% 676% 728% 476% 815% 400% 453% 286% 327% 218% 163% 146% 135% 221% 85% 72% 71% 10% 74% 28% 10% 0% Ran king 1 5 15 21 20 27 24 12 19 40 53 44 35 31 43 28 55 23 32 56 61 60 63 62 64 77 68 70 74 72 79 76 75 80 Controlado 17,9978 13,2253 9,4077 8,1718 8,3505 7,7442 7,9711 10,1658 8,4678 5,8538 4,5965 5,5184 6,2015 7,0719 5,6609 7,6919 4,3521 8,0116 6,7977 4,1267 3,0158 3,5259 2,3705 2,6123 2,1958 1,4344 1,7203 1,6694 1,6367 1,6561 1,1422 1,4711 1,557 1 RETORNOS DA EDUCAÇÃO Ranking Controlado . .Medicina - Mestrado ou Doutorado . .Medicina - Graduação . .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado . .Administração - Mestrado ou Doutorado . .Outros Ciências Exatas e Tecnológicas. Excl. Eng. - Mestrado ou doutorado . .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado . .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado . .Engenharia - Mestrado ou Doutorado . .Odontologia - Graduação . .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado . .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado . .Outros de Letras e Artes - Graduação . .Direito - Mestrado ou Doutorado . .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado . .Enfermagem - Graduação . .Farmácia - Graduação . .Propaganda e Marketing - Graduação . .Ciências da Computação - Graduação . .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado . .Arquitetura e Urbanismo - Graduação . .Engenharia Química e Industrial - Graduação . .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação . .Engenharia Civil - Graduação Frequenta - mestrado ou doutorado . .Matemática - Graduação . .Outros cursos de Engenharia - Graduação . .Direito - Graduação . .Medicina Veterinária - Graduação . .Comunicação Social - Graduação . .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação . .Engenharia Mecânica - Graduação . .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação . .Geologia - Graduação . .Psicologia - Graduação . .Química - Graduação . .Militar . .Biologia - Graduação . .Ciências - Graduação . .Estatística - Graduação . .Administração - Graduação . .Serviço Social - Graduação . .Física - Graduação . .Letras - Graduação . .Ciências Econômicas - Graduação . .Educação Física - Graduação . .História - Graduação . .Geografia - Graduação . .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação . .Outros cursos de Graduação . .Biblioteconomia - Graduação . .Pedagogia - Graduação . .Agronomia - Graduação . .Artes - Graduação . .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação . .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas. exclusive Engenharia - Graduação . .Ciências e Estudos Sociais - Graduação . .Outros de Ciências Agrárias - Graduação . .Filosofia - Graduação Já frequentou e não concluiu - superior – graduação . .Teologia - Graduação Frequenta - superior – graduação 2º grau completo - já saiu da escola 2º grau incompleto - já saiu da escola Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau) 1º grau completo - já saiu da escola Frequenta - pré-vestibular Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau) Frequenta - pré-escolar 62 Frequenta - 2º grau 1º grau incompleto - já saiu da escola - alfabetização de adultos Alfabetização de adultos Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau Nunca Frequentou Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos Microdados do Censo 2000 do IBGE Chance de Ocupação Diferenciais de Salários Ranki ng Geral 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 Rank ing 2 6 10 1 8 9 3 4 19 16 12 29 5 23 28 32 14 27 31 24 13 39 18 21 48 11 20 35 30 33 15 17 22 36 40 7 50 59 26 34 44 42 51 25 54 57 58 46 45 38 52 37 47 43 41 53 49 56 55 61 60 63 65 66 67 64 69 62 68 71 73 70 72 74 Controlado 1503% 1175% 1073% 1524% 1132% 1079% 1367% 1365% 905% 961% 1044% 761% 1347% 859% 772% 749% 974% 783% 755% 847% 979% 640% 951% 864% 523% 1070% 896% 705% 755% 744% 965% 958% 862% 676% 635% 1153% 499% 383% 814% 728% 601% 622% 476% 815% 440% 400% 394% 555% 577% 658% 453% 675% 528% 607% 631% 444% 516% 411% 417% 286% 327% 222% 163% 146% 137% 221% 85% 245% 103% 62% 10% 78% 41% 0% Ran king 1 5 4 15 11 14 21 20 6 10 18 2 27 9 7 3 24 12 8 19 39 16 42 40 13 53 44 29 35 33 52 50 45 31 30 65 25 17 51 43 34 37 28 55 26 23 22 36 38 46 32 48 41 49 58 47 54 57 59 56 61 60 63 62 64 69 66 74 70 68 67 73 72 71 Controlado 18,00 13,23 13,50 9,41 10,36 9,53 8,17 8,35 12,12 10,61 8,48 14,96 7,74 10,96 11,21 13,72 7,97 10,17 11,10 8,47 5,87 9,10 5,85 5,85 9,91 4,60 5,52 7,40 6,20 6,57 4,87 5,26 5,43 7,07 7,08 1,76 7,88 8,52 5,16 5,66 6,39 6,01 7,69 4,35 7,84 8,01 8,03 6,07 5,90 5,42 6,80 5,39 5,85 5,28 3,65 5,40 4,60 3,83 3,53 4,13 3,02 3,42 2,33 2,61 2,11 1,43 1,72 0,46 1,31 1,61 1,66 0,84 0,85 1,00 Rankings Não Controlados das Carreiras Apresentamos abaixo a ordenação simples (isto é sem controles) das carreiras por quesitos como probabilidade de ocupação, rendimento mensal do trabalho, jornada semanal de trabalho e salário-hora. População em Idade Ativa - PIA Brasil % Ocupados na PIA Educação - Ranking Taxa de Ocupação Ranking 1 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado 95.59 2 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação 93.82 3 Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação 93.69 4 Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado 92.19 5 Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação 91.72 6 Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado 91.14 7 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado 91.07 8 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado 91.06 9 Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação 90.73 10 Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado 90.57 11 Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação 90.57 12 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação 90.07 13 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação 90.06 14 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação 89.83 15 Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação 89.70 16 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado 89.67 17 Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação 89.49 18 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação 88.71 19 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado 88.46 20 Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado 87.49 21 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação 87.22 22 Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação 87.05 23 Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação 87.00 24 Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação 86.94 25 Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação 86.90 26 Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação 86.74 27 Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação 86.45 28 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado 86.27 29 Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação 86.08 30 Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação 85.72 31 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação 85.14 32 Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado 84.57 33 Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação 84.51 34 Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação 83.96 35 Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação 83.74 36 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado 83.30 37 Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação 82.87 38 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação 82.68 39 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação 82.51 40 Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação 82.25 41 Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação 82.13 42 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação 82.03 63 Taxa de Ocupação (%) - cont População em Idade Ativa - PIA Brasil Educação - Ranking Taxa de Ocupação Ranking 43 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação 44 Frequenta - superior – mestrado ou doutorado 45 Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação 46 Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação 47 Já frequentou e concluiu. .História - Graduação 48 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação 49 Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação 50 Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação 51 Já frequentou e concluiu. .Militar 52 Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação 53 Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação 54 Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação 55 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação 56 Já frequentou e não concluiu - superior – graduação 57 Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação 58 Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação 59 Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação 60 Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação 61 Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau 62 Frequenta - superior – graduação 63 Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau 64 Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau) 65 Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau 66 Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc 67 Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos 68 Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc 69 Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio 70 Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau 71 Já frequentou e concluiu - antigo ginásio 72 Já frequentou e não concluiu - nenhum 73 Já frequentou e concluiu - antigo primário 74 Já frequentou e não concluiu - antigo primário 75 Frequenta - alfabetização de adultos 76 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado 77 Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau) 78 Nunca Frequentou 79 Frequenta - pré-vestibular 80 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado 81 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado 82 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE. 64 % Ocupados na PIA 81.90 81.78 81.71 81.60 80.93 80.78 80.54 79.83 78.65 78.51 78.05 76.42 74.52 74.34 74.27 72.89 71.90 70.32 68.94 62.82 60.89 59.23 59.13 53.47 52.83 52.66 52.03 51.99 51.74 50.75 49.68 48.01 47.41 44.31 44.29 41.82 39.66 37.44 31.43 26.91 Renda de Todos os Trabalhos Brasil População em Idade Ativa - PIA Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Educação - Ranking da Renda de todos os Trabalhos Salário Médio Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado 8966.07 Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado 8012.10 Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado 7540.79 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado 7085.24 Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado 6938.39 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação 6705.82 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação 6141.05 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação 5576.49 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação 5476.85 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado 5439.32 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado 5349.96 Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação 5285.77 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação 5231.07 Já frequentou e concluiu. .Militar 5039.14 Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado 5028.37 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado 4947.44 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação 4844.92 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado 4677.14 Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação 4649.63 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação 4644.67 Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação 4356.56 Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação 4199.05 Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação 4075.63 Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação 4006.61 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação 3949.86 Frequenta - superior – mestrado ou doutorado 3928.07 Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado 3864.82 Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação 3846.21 Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação 3835.08 Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação 3758.94 Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação 3516.52 Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação 3474.38 Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação 3435.09 Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação 3408.60 Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação 3381.98 Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação 3325.40 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação 3278.04 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado 3219.14 Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação 3105.60 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação 3099.10 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação 2849.46 Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação 2839.52 65 Renda de Todos os Trabalhos – cont. Brasil População em Idade Ativa - PIA Ranking 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 Educação - Ranking da Renda de todos os Trabalhos Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação Já frequentou e não concluiu - superior – graduação Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação Já frequentou e concluiu. .História - Graduação Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc Frequenta - superior – graduação Já frequentou e concluiu - antigo ginásio Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau Já frequentou e concluiu - antigo primário Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau Frequenta - pré-vestibular Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau) Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado Já frequentou e não concluiu - antigo primário Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau) Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado Frequenta - alfabetização de adultos Nunca Frequentou Já frequentou e não concluiu - nenhum Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE. 66 Salário Médio 2695.86 2543.80 2497.37 2408.78 2377.15 2373.15 2369.92 2365.29 2235.99 2172.26 2132.11 2107.81 2076.53 1931.45 1832.11 1805.29 1793.66 1778.89 1719.12 1569.15 1337.04 1307.43 1147.43 950.58 944.38 837.33 826.96 736.16 732.33 616.03 581.08 533.04 507.83 483.78 440.10 410.05 355.83 352.02 318.75 312.59 Horas de Todos os Trabalhos Brasil População em Idade Ativa - PIA Horas Trabalhadas Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Educação - Ranking de Horas de todos os Trabalhos Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado 52.02 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação 50.38 Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação 49.03 Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado 46.63 Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau 46.51 Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio 46.38 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação 46.32 Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau 46.32 Já frequentou e concluiu - antigo primário 46.25 Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação 46.25 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação 46.20 Já frequentou e concluiu - antigo ginásio 46.07 Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau 46.07 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação 46.00 Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc 45.95 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação 45.93 Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado 45.77 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação 45.70 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado 45.53 Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação 45.45 Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado 45.32 Já frequentou e não concluiu - antigo primário 45.17 Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação 45.13 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação 45.06 Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação 44.99 Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação 44.89 Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação 44.85 Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação 44.64 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação 44.64 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado 44.58 Já frequentou e não concluiu - superior – graduação 44.53 Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação 44.50 Já frequentou e concluiu. .Militar 44.50 Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau 44.21 Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação 44.04 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação 43.97 Nunca Frequentou 43.84 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado43.78 Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc 43.66 Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação 43.63 Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação 43.57 Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado 43.51 67 Horas de Todos os Trabalhos – cont. Brasil População em Idade Ativa - PIA Horas Trabalhadas Ranking 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 Educação - Ranking de Horas de todos os Trabalhos Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau) Já frequentou e não concluiu - nenhum Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau) Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação Frequenta - superior – mestrado ou doutorado Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado Frequenta - alfabetização de adultos Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado Frequenta - pré-vestibular Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação Já frequentou e concluiu. .História - Graduação Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação Frequenta - superior – graduação Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE. 68 43.42 43.40 43.35 43.34 43.13 43.08 42.97 42.90 42.87 42.83 42.44 42.40 42.02 41.92 41.85 41.64 41.52 41.50 41.08 41.01 40.82 40.71 40.58 40.52 40.28 39.92 39.92 39.91 39.78 39.60 39.36 39.21 38.89 38.88 38.73 38.53 38.37 38.15 37.68 37.38 Salário-Hora População em Idade Ativa - PIA Brasil Salário-Hora Educação- Ranking Salário-Hora (todos os trabalhos) Ranking 1 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Mestrado ou Doutorado 41.73 2 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas e Contábeis - Mestrado ou Doutorado 40.24 3 Já frequentou e concluiu. .Administração - Mestrado ou Doutorado 40.11 4 Já frequentou e concluiu. .Direito - Mestrado ou Doutorado 39.85 5 Já frequentou e concluiu. .Engenharia - Mestrado ou Doutorado 35.89 6 Já frequentou e concluiu. .Medicina - Graduação 32.28 7 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Engenharia - Graduação 31.89 8 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Mestrado ou doutorado 28.75 9 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Mestrado ou Doutorado 28.58 10 Já frequentou e concluiu. .Militar 28.39 11 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Mecânica - Graduação 28.24 12 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Civil - Graduação 27.72 13 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Mestrado ou Doutorado 27.54 14 Já frequentou e concluiu. .Ciências Agrárias - Mestrado ou Doutorado 27.22 15 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Mestrado ou Doutorado 27.15 16 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Elétrica e Eletrônica - Graduação 26.65 17 Já frequentou e concluiu. .Direito - Graduação 26.20 18 Já frequentou e concluiu. .Geologia - Graduação 26.17 19 Já frequentou e concluiu. .Ciências Econômicas - Graduação 25.30 20 Já frequentou e concluiu. .Engenharia Química e Industrial - Graduação 25.16 21 Já frequentou e concluiu. .Odontologia - Graduação 23.38 22 Já frequentou e concluiu. .Letras e Artes - Mestrado ou Doutorado 23.20 23 Já frequentou e concluiu. .Propaganda e Marketing - Graduação 22.08 24 Frequenta - superior – mestrado ou doutorado 21.99 25 Já frequentou e concluiu. .Agronomia - Graduação 21.66 26 Já frequentou e concluiu. .Administração - Graduação 21.25 27 Já frequentou e concluiu. .Arquitetura e Urbanismo - Graduação 21.24 28 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Exatas e Tecnológicas, exclusive Engenharia - Graduação 20.77 29 Já frequentou e concluiu. .Estatística - Graduação 20.69 30 Já frequentou e concluiu. .Física - Graduação 19.99 31 Já frequentou e concluiu. .Química - Graduação 19.36 32 Já frequentou e concluiu. .Medicina Veterinária - Graduação 19.23 33 Já frequentou e concluiu. .Comunicação Social - Graduação 19.19 34 Já frequentou e concluiu. .Formação Professores Disciplinas Especiais - Graduação 18.88 35 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Mestrado ou Doutorado 18.84 36 Já frequentou e concluiu. .Psicologia - Graduação 17.88 37 Já frequentou e concluiu. .Ciências da Computação - Graduação 17.72 38 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Agrárias - Graduação 17.48 39 Já frequentou e concluiu. .Farmácia - Graduação 17.27 40 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Humanas e Sociais - Graduação 17.13 41 Já frequentou e concluiu. .Ciências Contábeis e Atuariais - Graduação 16.59 42 Já frequentou e concluiu. .Outros cursos de Graduação 16.48 69 Salário–Hora – cont. População em Idade Ativa - PIA Brasil Educação- Ranking Salário-Hora (todos os trabalhos) Ranking 43 Já frequentou e concluiu. .Artes - Graduação 44 Já frequentou e concluiu. .Outros de Ciências Biológicas e da Saúde - Graduação 45 Já frequentou e concluiu. .Filosofia - Graduação 46 Já frequentou e concluiu. .Biblioteconomia - Graduação 47 Já frequentou e concluiu. .Outros de Letras e Artes - Graduação 48 Já frequentou e concluiu. .Matemática - Graduação 49 Já frequentou e concluiu. .Enfermagem - Graduação 50 Já frequentou e concluiu. .Ciências e Estudos Sociais - Graduação 51 Já frequentou e concluiu. .Educação Física - Graduação 52 Já frequentou e não concluiu - superior – graduação 53 Já frequentou e concluiu. .Serviço Social - Graduação 54 Já frequentou e concluiu. .Biologia - Graduação 55 Já frequentou e concluiu. .Letras - Graduação 56 Já frequentou e concluiu - antigo clássico, científico, etc 57 Já frequentou e concluiu. .Pedagogia - Graduação 58 Já frequentou e concluiu. .História - Graduação 59 Já frequentou e concluiu. .Geografia - Graduação 60 Já frequentou e concluiu. .Ciências - Graduação 61 Já frequentou e concluiu. .Teologia - Graduação 62 Frequenta - superior – graduação 63 Já frequentou e não concluiu - antigo clássico, científico, etc 64 Já frequentou e concluiu - antigo ginásio 65 Já frequentou e concluiu - ensino médio ou 2º grau 66 Já frequentou e não concluiu - ensino médio ou 2º grau 67 Já frequentou e não concluiu - antigo ginásio 68 Frequenta - pré-vestibular 69 Já frequentou e concluiu - antigo primário 70 Já frequentou e concluiu - ensino fundamental ou 1º grau 71 Frequenta - supletivo (ensino médio ou 2º grau) 72 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular não-seriado 73 Já frequentou e não concluiu - antigo primário 74 Frequenta - supletivo(ensino fundamental ou 1º grau) 75 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular não-seriado 76 Já frequentou e não concluiu - ensino fundamental ou 1º grau 77 Frequenta - ensino médio ou 2º grau – regular seriado 78 Já frequentou e concluiu - alfabetização de adultos 79 Frequenta - alfabetização de adultos 80 Nunca Frequentou 81 Frequenta - ensino fundamental ou 1º grau – regular seriado 82 Já frequentou e não concluiu - nenhum Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados Censo Demográfico de 2000/IBGE. 70 Salário-Hora 15.13 15.11 14.90 14.58 14.40 14.18 13.65 13.04 13.01 12.94 12.92 12.89 12.28 11.66 11.35 11.33 10.91 10.28 9.94 8.29 8.22 6.97 6.20 4.99 4.98 4.51 4.32 4.28 4.18 3.72 3.06 2.89 2.80 2.77 2.49 2.39 2.10 1.96 1.87 1.76 Ilustração Carioca A pesquisa apresenta Rankings das Carreiras nacional e detalhados para as 27 Unidades da Federação e 200 maiores municípios do país, respondendo a questões diversas, tais como: Em que carreira se ganha mais? Que profissão apresenta a maior chance de se conseguir emprego? Qual a profissão que apresenta a maior jornada de trabalho? E o salário-hora?. Exemplificamos o uso destes dados para o município do Rio de Janeiro. O maior salário na Cidade Maravilhosa é dos pós-graduados em Direito (R$ 6.050 ), Administração (R$ 5.431), Economia (R$ 5.426) e Medicina (R$ 5.258 ), está em quinto lugar, sendo superada também pelos graduados em Geologia (R$ 5296)6, todos com salários superiores a 5.300 reais mensais. Observamos também que a maior jornada de trabalho entre todas as profissões é a dos médicos pós-graduado (50 horas) e Graduados (49 horas) seguido pelo extremo oposto do espectro educacional, que são aqueles que completaram a alfabetização de adultos (47 horas). O resultado da nem sempre harmoniosa determinante dos vetores salário e jornada, o salário auferido por hora trabalhada, é liderado pelos mestres e doutores em Economia e áreas afins (40 reais por hora trabalhada), seguido por Direito (31 reais/hora) e Administração (28 reais/hora). Estas informações, abertas para unidades da federação e para os 200 maiores municípios brasileiros, estarão disponíveis em extenso banco de dados disponibilizado junto com a pesquisa, que oferece além das informações os dispositivos supra-citados. Apresentamos ainda para as principais profissões Rankings Espaciais. Podemos ver, por exemplo, em que estado (ou capital) determinada profissão apresenta os maiores salários. Para isso serão disponibilizados rankings, de forma a cada pessoa ver a posição relativa de sua carreira num espectro com mais de 80 níveis educacionais e carreiras universitárias. Este tipo de informação pode ajudar as pessoas na decisão de migrar para outras áreas onde o seu ofício é mais valorizado. Por exemplo: Os médicos, em geral, que como vimos no território nacional são os mais workaholics, trabalhando em média 52 horas por semana. Entre as capitais, Palmas e Porto Velho são lugares onde os médicos trabalham mais e Rio Branco e Brasília onde ganham mais. Também são os líderes em salário-hora seguido de perto pelos advogados que ganham 2895, mas trabalham 42 horas em média. Teologia é a carreira universitária com menores salários, 1183 reais, mas também são os segundos que trabalham mais. Retratos das Carreiras A fim de entender dos diferentes retornos no mercado de trabalho apresentamos um perfil comparativo dos graduados (mas não pós-graduados) em carreiras universitárias selecionadas, a saber: Medicina, Engenharia, Direito, Administração, Economia e Comunicação Social. Nos perguntamos questões básicas do tipo “Quem são?”, “O que fazem?”, “Como vivem?”, “Onde Vivem?” os médicos, entre outras. Utilizamos para isto a ferramenta 6 Estes salários regionalizados estão a preços de 2000 para trazer a valor atual (tal como no caso dos nacionais) é só multiplica-los pelo fator acumulado de inflação (IPCA) de 1,55 ocorrido entre a data do Censo e a atual. 71 desenvolvida para este projeto, chamada Panorama dos Resultados Trabalhistas. Mais a frente, voltaremos a usar esta ferramenta para captar as correlações entre carreiras profissionais e distribuição de posições na ocupação e na desocupação mediadas por estas variáveis. Comparação de Percepções de Saneamento E Outros Serviços Públicos – Município do Rio Apresentamos abaixo um zoom das percepções da qualidade de acesso a serviços de saúde no município do Rio de Janeiro e suas áreas de Planejamento (APs) feitas em março de 2008 pela Rio, Como Vamos, movimento que acaba de nascer dedicado a causa. Serviços de saúde e segurança constituem os objetos das piores percepções dos usuários sendo superadas de longe pelas qualidades percebidas dos demais serviços públicos aí incluindo Esgoto, Lixo, Luz, Água, Telefonia e Educação. Por exemplo, 32% dos usuários percebem como muito ruim os serviços de saúde e de segurança contra menos de 10% nos outros sete serviços considerados. A distribuição geográfica no interior do município do Rio das maiores taxas de incidência de percepções muito ruins de saúde indicam em ordem decrescente: Norte (49%), Sul (41%), Oeste / Barra-Jacaré (39%) e Centro (31%). Município do Rio Avaliação dos serviços pelos usuários Serviço Muito ruim Coleta de lixo Energia elétrica Água Telefone fixo Esgoto Educação Transporte Saúde Segurança Ruim 2% 4% 5% 6% 9% 7% 9% 32% 32% Regular 2% 4% 4% 5% 5% 6% 7% 11% 12% 8% 14% 16% 16% 18% 20% 24% 23% 24% Bom 26% 33% 30% 33% 29% 28% 37% 15% 18% Muito bom 62% 45% 45% 40% 38% 38% 22% 19% 12% Fonte: Rio Como Vamos - Março de 2008 Município do Rio Avaliação dos serviços por Área de Planejamento CENTRO Serviço Água Coleta de lixo Educação Energia elétrica Esgoto Saúde Segurança Telefone fixo Transporte Muito ruim e Ruim 9% 5% 7% 5% 22% 31% 46% 12% 14% Regular 11% 10% 17% 11% 16% 23% 27% 12% 22% SUL Bom e Muito bom Muito ruim e Ruim 79% 84% 74% 83% 62% 45% 26% 76% 64% 6% 5% 10% 5% 11% 41% 35% 9% 9% Regular NORTE Bom e Muito bom Muito ruim e Ruim 75% 86% 74% 83% 69% 40% 37% 71% 69% 12% 5% 14% 6% 12% 49% 57% 15% 17% 19% 8% 16% 12% 19% 19% 28% 19% 21% Fonte: Rio Como Vamos - Março de 2008 72 Regular 13% 7% 23% 13% 19% 24% 21% 14% 24% BARRA/ JACAREBom e Muito bom Muito ruim e Ruim 75% 88% 62% 80% 67% 27% 18% 71% 57% 6% 3% 8% 10% 13% 39% 27% 6% 12% Regular 19% 17% 18% 21% 20% 29% 30% 19% 21% OESTE Bom e Muito bom Muito ruim e Ruim 75% 80% 73% 68% 66% 32% 42% 75% 65% 8% 2% 16% 9% 16% 39% 35% 7% 20% Regular 15% 6% 20% 16% 17% 23% 24% 16% 27% Bom e Muito bom 76% 92% 63% 74% 66% 37% 40% 76% 52% Complementarmente, a evolução nos últimos 12 meses tem mostrado piora diferenciada dos serviços de saúde em relação a todas os demais: 41% disseram que pioraram nos últimos 12 meses. O fato de o período cobrir já a epidemia de dengue atual e a crescente pressão de demanda sobre os serviços, provavelmente os de saúde, explica parcela desta deterioração Município do Rio Percepção de melhoria dos serviços nos últimos 12 meses pelos usuários Serviço Educação Coleta de lixo Água encanada Telefone fixo Esgoto Saúde Melhorou Permanece igual 43% 41% 34% 32% 25% 19% 40% 55% 57% 53% 60% 38% Fonte: Rio Como Vamos 2008 73 Piorou 14% 4% 9% 14% 13% 41% Conclusões A pesquisa traça um panorama da situação dos médicos no país, demonstrando que eles ocupam a liderança da escassez em todos os principais indicadores trabalhistas, como taxa de ocupação, salário, jornada de trabalho e múltiplas inserções. Regressões evidenciam que tomando o período como um todo os médicos mantém um salário cerca 102% superior daqueles com pelo menos o nível superior incompleto. O estimador de diferenças em diferenças, mostra uma pressão crescente sobre os salários relativo dos médicos ao longo do tempo. Os salários no período 2002 a 2006 dos médicos cresceram 14% mais do que as demais ocupações consideradas. Boa parte deste crescimento relativo ocorreu entre 2002 e 2003. Os dados trabalhistas mostram uma escassez mais alta e crescente dos médicos apesar da notável queda do número de habitantes por médico de 900 para 600 entre 1990 e 2005. A pesquisa apresenta informações sobre a evolução recente da disponibilidade e do desempenho trabalhista dos médicos brasileiros, além de rankings da quantidade de médicos por habitantes entre países, assim como para estados e municípios brasileiros. A pesquisa demonstra assimétrica distribuição espacial de médicos não se dá apenas entre estados, mas no interior dos mesmos. As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de Vitória se destacam por abrigarem cidades ao mesmo tempo com as maiores e com as menores razões de médicos por habitantes. A análise dos movimentos pendulares dos médicos, que moram em um município e trabalham em outro, assim como a migração destes profissionais entre estados e municípios, inclusive aqueles que migraram depois de estudar, procura subsidiar o debate em torno da iniciativa federal de ampliar o quadro permanente de médicos em cada região com base em incentivos concedidos a recémformandos em Universidades Federais. Niterói apresenta a maior presença de médicos entre todos os municípios brasileiros, superando inclusive os números de Cuba (com 169 habitantes por médico) que é o maior do mundo segundo dados da ONU, inclusive quando se leva em conta a perda de 38% médicos lá residentes que trabalham em outros municípios (neste caso a taxa sobe de 93 para 129 habitantes pó médico) . Belfort Roxo ocupa a posição inferior desse ranking de cidades com mais de 250 mil habitantes e a segunda maior incidência de casos fatais de dengue na epidemia em curso. Em Niterói não tinha havido nenhum caso fatal registrado até dia 15 de abril. A pesquisa abordou ainda a perspectiva do lado dos pacientes, acerca dos serviços prestados pelos médicos. Os resultados demonstram que a população mais pobre não é apenas a que fica mais doente, como também aquela que lida pior com a doença, uma vez que tem menos acesso tanto a políticas preventivas e se hospitalizam mais. Além disso o estudo buscou, através de pesquisas de orçamentos familiares, evidenciou a pior qualidade percebida dos serviços médicos e maiores impactos relativos dos choques de doenças nas despesas médicas associadas sobre a saúde financeira das famílias entre os mais pobres7 7 A pesquisa e uma série de bancos de dados associados encontra-se disponível na íntegra através do site: www.fgv.br/cps/medicos 74 Referencias Bibliográficas FILHO, Antenor Amâncio; STIEBLER, Ana Luiza Vieira; GARCIA, Ana Claudia Pinheiro. Oferta das graduações em medicina e em enfermagem no Brasil. Revista Brasileira de Educação Médica. Vol. 30, Nº 3. P.161-170, set.-dez. 2006 BECKER, Gary S.; PHILIPSON, Tomas J. and SOARES, Rodrigo R.. (2005). “The Quantity and Quality of Life and the Evolution of World Inequality”. NBER Working Papers 9765, National Bureau of Economic Research, Inc, revised The American Economic Review. Vol. 95, Nº. 1, P. 277-291. March CAMARANO, Ana Amélia e PASINATO, Maria Tereza.. 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Invenção da saúde coletiva e do controle social em saúde no Brasil: nova educação na saúde e novos contornos e potencialidades à cidadania. Revista de Estudos Universitárias (Sorocaba), v. 1, p. 29-48, 2007. CECCIM, Ricardo Burg e FEUERWERKER, Laura C. Macruz. Mudança na graduação das profissões de saúde sob o eixo da integralidade. Caderno Saúde Pública. Vol.20, nº.5. Rio de Janeiro, set./out. 2004 CECCIM, Ricardo Burg e CAPOZZOLO, Ângela Aparecida. Educação dos profissionais de saúde e afirmação da vida: a prática clínica como resistência e criação. In: Marins JJN, Rego S, Lampert JB, Araújo JGC orgs. Educação médica em transformação: instrumentos para a construção de novas realidades. São Paulo: Hucitec; 2004. p. 346-90. 75 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM). Base de Dados por Município. Brasília, Brasil, outubro de 2007. FAE. (1989). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 1º de outubro de 1988. Rio de Janeiro. HOUSE, James S., KESSELER, Ronald C. and REGULA, Herzog A., et. Al. (1990). Age, Socioeconomic status and Health. The Milbank Quartely. Vol. 68, Nº. 3: 383 – 411. LIMA-COSTA, Maria Fernanda, BARRETO, Sandhi; GIATTI, Luana e UCHOA, Elizabeth. Desigualdade social e saúde entre idosos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad. Saúde Pública. Vol.19, Nº.3 Rio de Janeiro, June 2003. MARINS, João José Neves; PINTO, Luiz Felipe; PONTES, Ana Lúcia de Moura; GONÇALVES, LANDSKRON, Rozane; SORANZ, Daniel Ricardo; MALAFAIA, Magno de Freitas. Formação de médicos no Brasil: estudo de egressos no período de 1982 a 2003. Rio de Janeiro; Associação Brasileira de Educação Médica; 2005. 85 p. MASSON, Andrew D.; MONTENEGRO, Claudia E. and. KHANDKLE, Shahidur R. (1999). “Can we say anything more about gender and poverty using household comsumption data”, Poverty Reduction and Economic Management Network, The World Bank, processed. (July). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 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TRAVASSOS, Cláudia; VIACAVA, Francisco; FERNANDES, Cristiano; ALMEIDA, Célia Maria. “Desigualdades geográficas e sociais na utilização de serviços de saúde no Brasil”. Ciênc. Saúde coletiva vol.5 Nº.1 Rio de Janeiro 2000. 76 ANEXO: Tabelas bivariadas: Médicos x Outras Carreiras Panorama – Posição na Família (%) 72.45 63.99 63.96 58.15 56.80 40.34 27.39 14.05 12.23 Medicina Engenharia Civil 19.09 18.55 Direito 13.89 Administração Chefe Ciências Econômicas Comunicação Social Filhos www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Panorama – Mulheres (%) 64.70 42.28 37.92 39.96 33.02 16.50 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 77 Panorama – 60 a 65 anos(%) 7.80 5.66 4.42 3.41 2.96 2.02 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Panorama – Pessoa Portadora de Deficiência (%) 9.94 8.56 Medicina 9.50 9.06 8.39 Engenharia Civil Direito 8.04 Administração Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 78 Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Panorama – 5º Quintil de Renda (%) 95.61 92.06 91.69 89.49 89.46 Ciências Econômicas Comunicação Social 86.67 Medicina Engenharia Civil Direito Administração www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Panorama – Contribui para Previdência (%) 90.14 86.85 86.43 85.72 80.80 77.59 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 79 Panorama – Acompanhados (%) 74.07 70.72 69.06 65.57 62.82 49.10 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Panorama – União Consensual (%) 11.52 8.78 Medicina 9.15 8.25 Engenharia Civil Direito 8.69 8.70 Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 80 Panorama – Mulheres Mães (%) 58.13 56.63 58.31 54.48 52.94 47.63 Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE Panorama – Capital (%) 63.38 50.61 51.06 Medicina Engenharia Civil 53.32 47.56 49.07 Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 81 Perfil da População Graduados em: Medicina Engenharia Civil Direito Administração Ciências Econômicas Comunicação Social 50,61 14,28 20,14 10,85 3,58 0,54 51,06 14,45 21,70 8,89 2,90 1,00 47,56 16,32 21,02 10,81 3,45 0,84 49,07 19,14 17,30 10,27 3,12 1,10 53,32 15,15 18,44 9,55 2,59 0,97 63,38 17,61 12,18 4,80 1,49 0,54 Tam anho de Cidade Capital - Região Metropolitana Periferia - Região Metropolitana Urbano Grande Urbano Médio Urbano Pequeno Rural Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demográfico/IBGE Panorama – Estados (%) Estado Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Medicina Engenharia Civil Direito Administração 0.29 0.11 0.95 0.13 1.99 0.14 0.23 0.98 0.71 2.18 1.24 1.57 3.55 1.44 0.67 4.32 10.76 1.77 15.22 28.96 4.72 2.55 8.53 0.95 0.86 2.55 2.62 0.27 0.28 0.79 0.17 1.91 0.18 0.40 1.32 0.86 3.04 1.14 1.53 4.04 0.83 0.82 4.71 14.47 1.97 9.71 29.40 6.28 2.99 5.54 1.41 1.27 2.64 2.05 0.39 0.12 0.46 0.06 1.22 0.14 0.29 0.66 0.48 1.95 0.63 1.52 2.93 0.90 0.48 2.31 10.14 1.73 17.15 33.45 4.71 2.51 7.33 1.35 0.92 3.30 2.86 0.23 0.03 0.72 0.08 1.16 0.08 0.17 0.45 0.29 1.47 0.92 1.07 3.07 0.53 0.38 2.69 7.72 1.82 12.38 43.76 6.28 3.23 5.24 1.06 0.82 1.60 2.73 Ciências Comunicação Econômicas Social 0.22 0.21 0.76 0.11 2.27 0.10 0.12 1.00 0.65 2.37 1.77 1.35 2.55 0.58 0.58 4.24 6.72 1.33 14.67 33.30 7.74 3.14 5.42 1.08 1.22 2.22 4.25 0.12 0.03 0.58 0.07 0.79 0.02 0.13 0.67 0.20 0.86 0.84 1.17 4.47 0.55 0.58 2.03 8.18 1.14 17.64 42.59 3.17 1.50 7.29 0.55 0.55 1.11 3.19 www.fgv.br/cps Fonte: CPS/IBRE/FGV processando os microdados do Censo Demográfico / IBGE 82 Bases de dados do DATASUS O centro de informação do Serviço Único de Saúde (SUS) compilar diferentes bases de dados sobre saúde, como o Anuário Brasileiro de Estatística da Saúde para 2001, o Livro de Informações da Saúde para julho de 2007 e o IDB, o mais importante. Indicadores e Bases de Dados (IDB) compreende muitos indicadores de saúde como mortalidade, fatores de riscos, serviços de saúde e cobertura médica, além de indicadores demográficos e sócioeconômicos. A Interagency Net coleta dados anualmente para Informação sobre a Saúde (RIPSA) criada em conjunto pelo Ministério da Saúde e OPAS, IBGE, IPEA e o Ministério da Previdência Social. 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 2231 Categorias Ocupacionais Médicas PNADs 2002 a 2006 Chefe de clínica médica, obstetriz, plantonista de ambulatório Clinico: geral, patologista, psicólogo Médico de: família, medicina esportiva, perícias médicas, saúde pública Médico do trabalho Médico: acupunturista, alergista, alergologista, alienista, alopata, anatomopatologista Médico: anestesista, anestesiologista, angiologista, cancerologista, cardiologista, clinico Médico: cirurgião, dermatologista, embriologista, endocrinologista, endoscopista Médico: epidemiologista, facultativo, fisiatra, fisiologista, foniatra, gastroenterologista Médico: geneticista, geriatra, gerontologista, ginecologista, hansenólogo, hematologista Médico: hemoterapeuta, higienista, histologista, homeopata, Interno de hospital Médico: laboratorista, laringologista, legista, litotomista, metabolista, metabologista Médico: militar, nefrologista, neuroanatomista, neurocirurgião, neurologista, neuropediatra Médico: neuropsiquiatra, obstetra, oculista, oftalmologista, oftalmotorrinolaringologista Médico: oncologista, ortopedista, otorrino, otorrinolaringologista, parteiro, patologista Médico: pediatra, pneumologista, pneumotisiologista, proctologista, psiquiatra, radiologista Médico: radioterapeuta, reumatologista, roentgenologista, sanitarista, sexologista Médico: tisiologista, traumatologista, traumato-ortopedista, urologista, visitador Categorias Ocupacionais Médicas PNADs 1992 a 2001 151 - alienista 151 - alopata 151 - anestesiologista 151 - cardiologista 151 - chefe de clinica medica 151 - cirurgião - medico 151 - cirurgião plastico 151 - clinico 151 - clinico geral 151 - clinico patologista 151 - clinico psicologo 151 - dermatologista 151 - facultativo - medico 151 - fisiologista - medico 83 151 - higienista 151 - interno de hospital - medico 151 - laringologista 151 - litotomista 151 - medico - alergista, anestesista, angiologista, cancerologista 151 - medico - cardiologista, clinico, dermatologista, de saude publica 151 - medico - do trabalho, endocrinologista, endoscopista 151 - medico - epidemiologista, fisiatra, foniatra, gastroenterologista 151 - medico - geneticista, geriatra, gerontologista, ginecologista 151 - medico - hematologista, histologista, homeopata, legista 151 - medico - higienista, laringologista, otorrino, oculista, otico 151 - medico - leprologista, militar, nefrologista, neurocirurgião 151 - medico - neurologista, nutrologista, obstetra, oftalmologista 151 - medico - oncologista, ortopedista, otorrinolaringologista 151 - medico - parteiro, patologista, pediatra, psiquiatra Total de Médicos por Unidades da Federação 1990 Total 161.880 Rondônia 383 Acre 105 Amazonas 963 Roraima 44 Pará 2.429 Amapá 73 Tocantins 424 Maranhão 1.678 Piauí 1.159 Ceará 3.823 Rio Grande do Norte 1.761 Paraíba 2.428 Pernambuco 6.010 Alagoas 1.984 Sergipe 1.009 Bahia 7.472 Minas Gerais 15.340 Espírito Santo 2.959 Rio de Janeiro 32.530 São Paulo 46.413 Paraná 7.705 Santa Catarina 3.465 Rio Grande do Sul 12.623 Mato Grosso do Sul 1.399 Mato Grosso 1.054 Goiás 3.337 Distrito Federal 3.310 Fonte: Ministério da Saúde - CGRH-SUS/SIRH 2005 310.138 1.223 535 2.977 414 5.190 485 1.266 3.389 2.351 7.310 3.554 4.104 10.924 3.444 2.227 13.452 31.376 5.940 51.518 90.042 15.702 8.988 21.908 3.029 3.007 7.809 7.974 84 Ranking – Municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes Ranking municipios brasileiros com mais de 100 mil hab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 RJ ES RS SC SP MG SP SP RJ SP PE SP GO SP SP SP PB AL PR RS SE SP RS DF RS SP PA RS BA MG RN MG MG MG RJ ES SP MG RS MG SP RJ PR SP médicos/ populacao total habitantes/ habitantes do municipio médico Niterói Vitória Porto Alegre Florianópolis Ribeirão Preto Belo Horizonte Botucatu Santos Rio de Janeiro Campinas Recife São José do Rio Preto Goiânia São Caetano do Sul Jundiaí Taubaté João Pessoa Maceió Curitiba Santa Maria Aracaju São Paulo Passo Fundo Brasília Pelotas São José dos Campos Belém Caxias do Sul Salvador Uberaba Natal Juiz de Fora Barbacena Varginha Teresópolis Vila Velha Sorocaba Poços de Caldas Rio Grande Pouso Alegre Presidente Prudente Petrópolis Londrina Rio Claro 0,010690 0,007515 0,007461 0,006408 0,005363 0,004972 0,004863 0,004793 0,004600 0,004567 0,004395 0,003971 0,003898 0,003877 0,003855 0,003811 0,003667 0,003533 0,003451 0,003280 0,003253 0,003229 0,003198 0,003151 0,003061 0,003007 0,002983 0,002974 0,002970 0,002962 0,002943 0,002818 0,002763 0,002751 0,002744 0,002701 0,002685 0,002671 0,002633 0,002613 0,002566 0,002513 0,002439 0,002327 85 462884 272126 1321886 285281 478637 2154161 109800 407647 5613897 962996 1388193 360860 1073490 131273 296994 231933 594968 806167 1618279 242352 451027 10009231 169471 2016497 318895 524806 1.200.355 357044 2331612 254520 699339 458417 114738 110879 129010 325482 477927 132156 183461 102189 187851 282182 438704 166751 94 133 134 156 186 201 206 209 217 219 228 252 257 258 259 262 273 283 290 305 307 310 313 317 327 333 335 336 337 338 340 355 362 364 364 370 373 374 380 383 390 398 410 430 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 MT PB SP SP MG RJ SP SP SP RJ RS PI SP SP RJ MS CE SP PR SP RJ SP MG SP SC SP SP RJ MG RJ SC MG SP RS MA TO SC MG SP AM SP RR SP SP MG ES SP PR SP MG RJ Cuiabá Campina Grande Catanduva Araçatuba Uberlândia Resende Americana Marília Santo André Cabo Frio Santa Cruz do Sul Teresina Barretos Bragança Paulista Volta Redonda Campo Grande Fortaleza Moji das Cruzes Maringá São Bernardo do Campo Nova Friburgo Jacareí Ipatinga Piracicaba Lages Araraquara Itu Macaé Passos Campos dos Goytacazes Joinville Montes Claros Pindamonhangaba São Leopoldo São Luís Palmas Blumenau Governador Valadares Jaú Manaus Bauru Boa Vista Itapetininga Indaiatuba Patos de Minas Colatina Guaratinguetá Cascavel São Carlos Divinópolis Barra Mansa 0,002316 0,002310 0,002238 0,002211 0,002201 0,002200 0,002179 0,002175 0,002151 0,002140 0,002107 0,002072 0,002062 0,002049 0,002042 0,002038 0,002007 0,001965 0,001940 0,001934 0,001934 0,001910 0,001884 0,001832 0,001811 0,001804 0,001795 0,001775 0,001768 0,001762 0,001760 0,001710 0,001704 0,001683 0,001669 0,001644 0,001626 0,001617 0,001617 0,001611 0,001602 0,001564 0,001562 0,001553 0,001550 0,001506 0,001485 0,001481 0,001478 0,001469 0,001444 86 460263 356337 109908 171420 502416 102729 180389 192174 631727 125208 108703 703796 105262 119085 242845 665206 2139372 347542 292299 742887 171154 171176 209660 324211 139137 176298 135950 129576 100700 401214 437487 290609 124413 191958 855442 133199 248470 231875 111969 1.285.841 320316 171.361 121611 140396 121325 108240 105060 243139 190776 189294 169648 432 433 447 452 454 455 459 460 465 467 475 483 485 488 490 491 498 509 516 517 517 523 531 546 552 554 557 563 566 567 568 585 587 594 599 608 615 618 619 621 624 639 640 644 645 664 673 675 677 681 692 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 RO SP SP BA SC RN SC BA SP MG PE SC SP SC ES RS RJ SP AP MS PE MG BA BA SP RS PR SP SC BA GO PR ES SP BA MA RS AL MT BA SP SP CE PE MG PE CE SP RS GO PR Porto Velho Araras Sertãozinho Lauro de Freitas Criciúma Mossoró Jaraguá do Sul Vitória da Conquista Barueri Sete Lagoas Olinda Chapecó Franca Itajaí Cachoeiro de Itapemirim Novo Hamburgo Nova Iguaçu Atibaia Macapá Dourados Jaboatão dos Guararapes Teófilo Otoni Teixeira de Freitas Alagoinhas Guarujá Bagé Apucarana Limeira São José Itabuna Anápolis Foz do Iguaçu Linhares Ribeirão Pires Feira de Santana Imperatriz Canoas Arapiraca Rondonópolis Ilhéus Mogi Guaçu Cotia Crato Caruaru Itabira Garanhuns Sobral Suzano Uruguaiana Rio Verde Ponta Grossa 0,001393 0,001384 0,001374 0,001371 0,001321 0,001281 0,001269 0,001229 0,001219 0,001203 0,001201 0,001167 0,001150 0,001132 0,001093 0,001085 0,001084 0,001079 0,001078 0,001057 0,001052 0,001044 0,001025 0,001023 0,001022 0,001021 0,001015 0,001011 0,001010 0,001001 0,001001 0,000981 0,000979 0,000960 0,000946 0,000941 0,000928 0,000907 0,000905 0,000900 0,000892 0,000867 0,000860 0,000858 0,000852 0,000845 0,000843 0,000815 0,000814 0,000809 0,000803 87 314.525 102636 101162 113023 170360 217763 105575 257190 218242 187911 356418 148301 297352 148430 156495 244274 873583 101935 267140 168349 567728 123541 112201 128075 240620 122397 106385 250267 157484 181752 287611 268188 107254 111450 489291 224148 297270 180766 159083 258917 126691 144162 100049 248110 104426 116027 148346 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Mauá Santarém São Vicente São João de Meriti Cariacica Queimados Jequié Sumaré Viamão Carapicuíba Sapucaia do Sul Itaquaquecetuba Gravataí Castanhal Sabará 0,000754 0,000753 0,000749 0,000743 0,000740 0,000738 0,000727 0,000720 0,000715 0,000690 0,000669 0,000666 0,000664 0,000660 0,000659 0,000650 0,000615 0,000610 0,000551 0,000541 0,000513 0,000493 0,000490 0,000484 0,000479 0,000471 0,000465 0,000463 0,000463 0,000459 0,000447 0,000424 0,000422 0,000415 0,000403 0,000399 0,000389 0,000389 0,000377 0,000353 0,000336 0,000333 0,000332 0,000318 0,000318 0,000311 0,000303 0,000299 0,000293 0,000275 0,000273 88 269.180 102215 174994 671159 1134819 131386 253149 216622 163555 205663 419.754 174116 880561 202932 121441 132247 529805 118079 178002 129440 173.375 338845 103983 128135 131539 318694 152787 131860 134042 115502 102818 200255 142064 202287 756738 168103 385178 241461 289153 441858 324660 117068 183472 191920 210953 366895 122156 284266 228319 130.866 110063 1326 1327 1336 1345 1351 1354 1376 1389 1398 1448 1494 1501 1505 1514 1518 1538 1625 1640 1816 1849 1948 2029 2039 2067 2088 2125 2152 2162 2162 2179 2235 2356 2368 2408 2481 2509 2568 2569 2653 2832 2979 3002 3008 3146 3149 3218 3302 3344 3408 3635 3669 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 GO ES SP PE SP PA BA PE MA PA SP RS RJ MT BA SP CE SP PR MG RS MG SE PR Aparecida de Goiânia Serra Franco da Rocha Vitória de Santo Antão Itapevi Itaituba Juazeiro Cabo de Santo Agostinho São José de Ribamar Abaetetuba Embu Cachoeirinha Belford Roxo Várzea Grande Camaçari Ferraz de Vasconcelos Caucaia Francisco Morato Pinhais Ibirité Alvorada Ribeirão das Neves Nossa Senhora do Socorro Colombo 0,000265 0,000259 0,000231 0,000227 0,000205 0,000205 0,000200 0,000196 0,000188 0,000169 0,000165 0,000152 0,000145 0,000145 0,000143 0,000124 0,000109 0,000095 0,000089 0,000083 0,000078 0,000074 0,000057 0,000054 343145 312846 112318 114449 156061 102.483 210215 152863 100999 112.683 230598 105428 433348 221073 153635 144735 248049 125915 100991 132030 179814 243917 139415 185350 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demografico/IBGE 89 3771 3862 4320 4402 4877 4880 5005 5095 5316 5931 6068 6589 6879 6909 6983 8041 9187 10493 11221 12003 12844 13551 17427 18535 Ranking – Subdistritos do Rio de Janeiro Municípios Belford Roxo Belford Roxo Belford Roxo Belford Roxo Belford Roxo Japeri Japeri Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Nova Iguaçu Queimados Queimados Queimados Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Subdistrito Areia Branca Jardim Redentor Lote XV Nova Aurora Parque São José Engenheiro Pedreira Japeri U.R.G. de Tinguá,Adrianópolis,Rio D'Ouro e Jaceruba-URG XII Unidade Regional de Governo Centro - URG I Unidade Regional de Governo da Chatuba - URG VI Unidade Regional de Governo da Posse - URG II Unidade Regional de Governo de Austim - URG IX Unidade Regional de Governo de Banco de Areia - URG V Unidade Regional de Governo de Cabuçu - URG VII Unidade Regional de Governo de Comendador Soares - URG III Unidade Regional de Governo de Km 32 - URG VIII Unidade Regional de Governo de Mesquita - URG IV Unidade Regional de Governo de Miguel Couto - URG XI Unidade Regional de Governo de Vila de Cava - URG X Centro Nordeste Oeste Anchieta Bangu Barra da Tijuca Botafogo Campo Grande Centro Cidade de Deus Complexo do Alemão Copacabana Guaratiba Ilha de Paquetá Ilha do Governador 90 Habitantes / médico 1973 9734 2244 1666 247 Médicos Salário Horas semanais 2081.0 41.49 3991.4 1774.3 48.00 37.76 1995.7 44.00 3275.3 51.93 1225.5 31.53 385.03 26.77 4490.3 21.50 1322.8 45.21 1444.6 77.69 2223.3 54.72 1760.3 51.60 1783.6 38.78 2867.9 1919.5 5166.5 4015.4 2812.9 2164.0 399.14 47.20 46.73 51.08 46.47 50.02 41.43 45.00 3568.7 1563.7 45.61 33.14 3306.6 51.07 8417 2536 1814 6777 3380 976 2677 1117 2118 2748 58 57 1285 248 3456 64 4819 210 Municípios Subdistrito Médicos Habitantes / Salário Horas médico semanais Rio de Janeiro Inhaúma 570 2556.8 47.96 Rio de Janeiro Irajá 585 2901.9 48.54 Rio de Janeiro Jacarepaguá 325 3311.1 51.01 Rio de Janeiro Jacarezinho Rio de Janeiro Lagoa 49 5232.9 47.42 Rio de Janeiro Madureira 940 2166.5 47.67 Rio de Janeiro Maré Rio de Janeiro Méier 222 2997.8 47.73 Rio de Janeiro Pavuna 4927 1345.6 52.84 Rio de Janeiro Penha 1098 2285.4 43.14 Rio de Janeiro Portuária 1599 1694.0 31.12 Rio de Janeiro Ramos 1184 2872.1 48.77 Rio de Janeiro Realengo 1504 2517.6 50.36 Rio de Janeiro Rio Comprido 341 2749.6 42.91 Rio de Janeiro Rocinha Rio de Janeiro Santa Cruz 4511 2522.8 53.80 Rio de Janeiro Santa Teresa 175 3324.2 42.40 Rio de Janeiro São Cristovão 1810 2084.4 46.29 Rio de Janeiro Tijuca 71 3520.9 48.69 Rio de Janeiro Vila Isabel 83 3620.5 49.36 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demografico/IBGE Distritos do Rio de Janeiro Médicos Habitantes Salário Horas / médico semanais Municípios Distritos Angra dos Reis Angra dos Reis Angra dos Reis Aperibé Araruama Areal Armação dos Búzios Arraial do Cabo Barra do Piraí Barra Mansa Belford Roxo Bom Jardim Bom Jesus do Itabapoan Angra dos Reis Cunhambebe Jacuecanga Aperibé Araruama Areal Armação dos Búzios Arraial do Cabo Barra do Piraí Barra Mansa Belford Roxo Bom Jardim Bom Jesus do Itabapo Cabo Frio Cabo Frio Cachoeiras de Macacu Cachoeiras de Macacu Cambuci Cabo Frio Tamoios Cachoeiras de Macacu Japuíba Cambuci 91 497 6693 819 1980 298 1492 647 714 - 5968.3 1236.4 58.24 59.00 3358.2 775.54 4018.8 2583.2 4747.8 5509.8 54.13 30.00 53.36 44.21 46.96 50.66 373 2740 1620 3273.3 50.74 552.66 20.00 4495.9 20.00 - Médicos Habitantes Salário Horas / médico semanais Municípios Distritos Campos dos Goytacazes Campos dos Goytacazes Campos dos Goytacazes São Sebastião de Camp Campos dos Goytacazes Travessão Cordeiro Duque de Caxias Duque de Caxias Duque de Caxias Duque de Caxias Guapimirim Iguaba Grande Itaboraí Itaboraí Italva Itaocara Itaperuna Itatiaia Japeri Laje do Muriaé Macaé Macuco Magé Magé Magé Magé Maricá Maricá Mendes Miguel Pereira Miracema Natividade Nilópolis Nilópolis Niterói Niterói Nova Friburgo Nova Friburgo Nova Iguaçu Paracambi Paraíba do Sul Parati Petrópolis Petrópolis Petrópolis Petrópolis Petrópolis Cordeiro Campos Elyseos Duque de Caxias Imbariê Xerém Guapimirim Iguaba Grande Itaboraí Itambi Italva Itaocara Itaperuna Itatiaia Japeri Laje do Muriaé Macaé Macuco Guia de Pacobaíba Inhomirim Magé Suruí Inoã Maricá Mendes Miguel Pereira Miracema Natividade Nilópolis Olinda Itaipu Niterói Conselheiro Paulino Nova Friburgo Nova Iguaçu Paracambi Paraíba do Sul Parati Cascatinha Itaipava Pedro do Rio Petrópolis Posse 92 455 3880.8 55.56 10444,00 1957.3 2176.7 2162.7 1297.2 848.17 1851.7 4635.5 798.27 3017.0 42.06 35.64 45.09 59.05 63.00 25.00 50.50 66.68 70.00 50.19 4217.5 3055.0 57.55 51.71 339.44 5614.7 1124.0 28.00 49.07 44.00 4666.9 3526.7 36.46 44.02 2954.9 2318.5 6743.8 2783.4 5702.6 6585.0 2882.2 6098.0 4762.2 3498.6 66.06 47.37 60.00 38.61 36.20 70.55 67.95 47.16 51.79 49.26 4309.9 52.87 4278.2 6624.4 2809.9 10218,00 9704.3 91.35 72.43 60.00 51.07 64.55 4377.6 48.32 809 4878 1763 4232 4447 3795 686 1445 7150 1052 541 381 1318 593 698 5643 1219 951 668 1729 403 1337 531 2849 2077 86 96 340 2530 805 1932 1588 898 279 - Municípios Distritos Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Queimados Quissamã Resende Resende Rio das Ostras Rio de Janeiro Santo Antônio de Pádua Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Queimados Quissamã Agulhas Negras Resende Rio das Ostras Rio de Janeiro Santo Antônio de Pádu Médicos Habitantes Salário Horas / médico semanais 3247 3371.9 50.00 644 3228.9 65.76 286 3381.8 47.74 479 5449.1 52.97 499 3609.9 39.39 5309.0 53.52 São Fidélis São Fidélis 3046 3371.9 São Francisco de Barra Seca Itabapoana São Francisco de São Francisco de Itab Itabapoana São Gonçalo Ipiiba 1776 2130.2 São Gonçalo Monjolo 4310 2362.6 São Gonçalo Neves 1059 1736.9 São Gonçalo São Gonçalo 1596 2754.6 São Gonçalo Sete Pontes 1927 2010.9 São João da Barra São João da Barra 3391 2247.9 São João de Meriti Coelho da Rocha 2108 1141.7 São João de Meriti São João de Meriti 3777 1293.9 São João de Meriti São Mateus 3338 529.66 São José de Ubá São José de Ubá São José do Vale do Rio São José do Vale do R 1483 1236.4 Preto São Pedro da Aldeia São Pedro da Aldeia 3719 3220.8 Saquarema Bacaxá 897 3933.9 Saquarema Saquarema 910 3536.7 Seropédica Seropédica 1305 1707.8 Silva Jardim Silva Jardim Sumidouro Sumidouro Tanguá Tanguá 1861 798.27 Teresópolis Teresópolis 340 3898.2 Teresópolis Vale de Bonsucesso Valença Valença 425 2627.8 Varre-Sai Varre-Sai 982 9073.4 Vassouras Vassouras 507 2410.3 Volta Redonda Volta Redonda 476 4317.5 Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Demografico/IBGE 24.00 93 333 41.78 39.94 39.20 50.70 58.67 59.00 57.23 47.40 50.24 60.00 77.34 60.00 33.21 28.31 24.00 49.91 46.72 82.32 35.26 52.49 Ranking de Médicos por Habitante entre Paises País 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 HDI 0,838 0,795 0,804 0,946 0,86 0,926 0,802 0,941 0,713 0,754 0,862 0,932 0,852 0,968 0,955 0,775 0,824 0,746 0,794 0,891 0,897 0,948 0,952 0,935 0,874 0,949 0,956 0,772 0,878 0,863 0,952 0,953 0,968 0,869 0,855 0,788 0,949 0,959 0,702 0,944 0,708 0,7 0,951 0,696 0,962 0,87 Cuba Saint Lucia Belarus Belgium Estonia Greece Russian Federation Italy Turkmenistan Georgia Lithuania Israel Uruguay Iceland Switzerland Armenia Bulgaria Azerbaijan Kazakhstan Czech Republic Portugal Austria France Germany Hungary Spain Sweden Lebanon Malta Slovakia Finland Netherlands Norway Argentina Latvia Ukraine Denmark Ireland Uzbekistan Luxembourg Moldova Mongolia United States Kyrgyzstan Australia Poland 94 Expectativa Médico por de Vida Habitantes 77,7 169 73,1 193 68,7 220 78,8 223 71,2 223 78,9 228 65 235 80,3 238 62,6 239 70,7 244 72,5 252 80,3 262 75,9 274 81,5 276 81,3 277 71,7 279 72,7 281 67,1 282 65,9 282 75,9 285 77,7 292 79,4 296 80,2 297 79,1 297 72,9 300 80,5 303 80,5 305 71,5 308 79,1 314 74,2 314 78,9 316 79,2 317 79,8 319 74,8 332 72 332 67,7 339 77,9 341 78,4 358 66,8 365 78,4 376 68,4 379 65,9 380 77,9 391 65,6 398 80,9 405 75,2 405 País 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 HDI 0,85 0,943 0,903 0,946 0,917 0,875 0,801 0,961 0,773 0,673 0,868 0,953 0,829 0,792 0,813 0,779 0,921 0,891 0,843 0,812 0,772 0,922 0,724 0,812 0,791 0,775 0,803 0,766 0,846 0,814 0,801 0,818 0,735 0,695 0,892 0,821 0,773 0,8 0,733 0,755 0,866 0,867 0,777 0,804 0,845 0,778 0,894 0,741 Croatia New Zealand Cyprus United Kingdom Slovenia Qatar Macedonia (TFYR) Canada Jordan Tajikistan United Arab Emirates Japan Mexico Venezuela (Bolivarian Republic of) Romania Dominican Republic Korea (Republic of) Kuwait Seychelles Panama Ecuador Singapore Syrian Arab Republic Saudi Arabia Colombia Turkey Bosnia and Herzegovina Tunisia Costa Rica Oman Albania Libyan Arab Jamahiriya El Salvador Bolivia Barbados Saint Kitts and Nevis Peru Brazil Algeria Paraguay Bahrain Chile China Mauritius Bahamas Belize Brunei Darussalam Maldives 95 Expectativa Médico por de Vida Habitantes 75,3 410 79,8 422 79 427 79 435 77,4 444 75 450 73,8 457 80,3 467 71,9 493 66,3 493 78,3 495 82,3 505 75,6 505 73,2 515 71,9 526 71,5 532 77,9 637 77,3 654 72,7 662 75,1 667 74,7 676 79,4 714 73,6 714 72,2 730 72,3 741 71,4 741 74,5 746 73,5 746 78,5 758 75 758 76,2 763 73,4 775 71,3 806 64,7 820 76,6 826 70 840 70,7 855 71,7 870 71,7 885 71,3 901 75,2 917 78,3 917 72,5 943 72,4 943 72,3 952 75,9 952 76,7 990 67 1087 País 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 HDI 0,689 0,759 0,761 0,736 0,814 0,674 0,551 0,811 0,785 0,619 0,771 0,7 0,743 0,708 0,733 0,646 0,798 0,777 0,736 0,654 0,75 0,774 0,654 0,71 0,781 0,583 0,762 0,819 0,508 0,642 0,65 0,677 0,533 0,47 0,547 0,529 0,526 0,534 0,548 0,532 0,516 0,815 0,598 0,547 0,513 0,561 0,553 0,521 Guatemala Iran (Islamic Republic of) Saint Vincent and the Grenadines Jamaica Trinidad and Tobago South Africa Pakistan Malaysia Samoa India Philippines Honduras Sri Lanka Egypt Viet Nam Morocco Dominica Grenada Cape Verde Sao Tome and Principe Guyana Suriname Botswana Nicaragua Thailand Myanmar Fiji Tonga Yemen Equatorial Guinea Namibia Gabon Madagascar Nigeria Bangladesh Haiti Sudan Nepal Congo Cameroon Djibouti Antigua and Barbuda Cambodia Swaziland Zimbabwe Comoros Ghana Kenya 96 Expectativa Médico por de Vida Habitantes 69,7 1111 70,2 1149 71,1 1149 72,2 1176 69,2 1266 50,8 1299 64,6 1351 73,7 1429 70,8 1429 63,7 1667 71 1724 69,4 1754 71,6 1818 70,7 1852 73,7 1887 70,4 1961 75,6 2000 68,2 2000 71 2041 64,9 2041 65,2 2083 69,6 2222 48,1 2500 71,9 2703 69,6 2703 60,8 2778 68,3 2941 72,8 2941 61,5 3030 50,4 3333 51,6 3333 56,2 3448 58,4 3448 46,5 3571 63,1 3846 59,5 4000 57,4 4545 62,6 4762 54 5000 49,8 5263 53,9 5556 73,9 5882 58 6250 40,9 6250 40,9 6250 64,1 6667 59,1 6667 52,1 7143 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 Ranking de Médicos por Habitante entre Paises Expectativa Médico por de Vida Habitantes País HDI Indonesia 0,728 69,7 7692 Solomon Islands 0,602 63 7692 Côte d'Ivoire 0,432 47,4 8333 Guinea-Bissau 0,374 45,8 8333 Zambia 0,434 40,5 8333 Congo (Democratic Republic of the) 0,411 45,8 9091 Gambia 0,502 58,8 9091 Guinea 0,456 54,8 9091 Mauritania 0,55 63,2 9091 Vanuatu 0,674 69,3 9091 Timor-Leste 0,514 59,7 10000 Angola 0,446 41,7 12500 Central African Republic 0,384 43,7 12500 Mali 0,38 53,1 12500 Uganda 0,505 49,7 12500 Senegal 0,499 62,3 16667 Bhutan 0,579 64,7 20000 Burkina Faso 0,37 51,4 20000 Eritrea 0,483 56,6 20000 Lesotho 0,549 42,6 20000 Papua New Guinea 0,53 56,9 20000 Rwanda 0,452 45,2 20000 Benin 0,437 55,4 25000 Chad 0,388 50,4 25000 Togo 0,512 57,8 25000 Burundi 0,413 48,5 33333 Ethiopia 0,406 51,8 33333 Mozambique 0,384 42,8 33333 Sierra Leone 0,336 41,8 33333 Malawi 0,437 46,3 50000 Niger 0,374 55,8 50000 Tanzania (United Republic of) 0,467 51 50000 Fonte: Human Development Report 97 Exercícios Multivariados Equação do salario Ocupados - 15 a 65 anos e mais de 12 anos de estudo The SURVEYREG Procedure Regression Analysis for Dependent Variable LNsal Data Summary Number of Observations Sum of Weights Weighted Mean of LNsal Weighted Sum of LNsal Fit Statistics R-square Root MSE Denominator DF Source Model Error Corrected Total 105441 48579790 7.28140 353728815 0.3402 0.7567 105440 ANOVA for Dependent Variable LNsal Sum of Mean DF Squares Square 49 14337406 292600.1 105391 27804830 263.8 105440 42142236 Tests of Model Effects Effect Num DF F Value Model 49 1061.45 Intercept 1 14381.7 SEXO 1 7006.77 cor 5 303.03 IDADE 1 7387.17 idade2 1 4461.84 migra 4 133.73 NEW 2 835.88 chavuf 26 131.57 ANO 4 6.42 MEDICO 1 3635.47 ANO*MEDIC 4 3.88 O F Value 1109.07 Pr > F <.0001 Pr > F <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 0.0037 The denominator degrees of freedom for the F tests is 105440. Parameter Intercept SEXO Homens SEXO Mulheres cor Amarela cor Branca Estimated Regression Coefficients Estimate Standard Error 3.4538111 0.04052344 0.4437495 0.00530126 0.0000000 0.00000000 0.3610382 0.02784360 0.3008604 0.01431917 98 t Value 85.23 83.71 . 12.97 21.01 Pr > |t| <.0001 <.0001 . <.0001 <.0001 Parameter cor Ignorado cor Indígena cor Parda cor Preta IDADE idade2 migra 5 a 9 Anos migra Ignorado migra Mais de 10 Anos migra Menos de 4 Anos migra Não imigrou NEW Metropolitana NEW Rural NEW Urbana chavuf AC chavuf AL chavuf AM chavuf AP chavuf BA chavuf CE chavuf DF chavuf ES chavuf GO chavuf MA chavuf MG chavuf MS chavuf MT chavuf PA chavuf PB chavuf PE chavuf PI chavuf PR chavuf RJ chavuf RN chavuf RO chavuf RR chavuf RS chavuf SC chavuf SE chavuf SP chavuf TO ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 MEDICO Sim MEDICO ZNão ANO*MEDICO 2 Sim ANO*MEDICO 2 ZNão ANO*MEDICO 3 Sim ANO*MEDICO 3 ZNão ANO*MEDICO 4 Sim ANO*MEDICO 4 ZNão ANO*MEDICO 5 Sim ANO*MEDICO 5 ZNão Estimated Regression Coefficients Estimate Standard Error -0.1943120 0.05539430 0.1056242 0.06825315 0.0698401 0.01493928 0.0000000 0.00000000 0.1481775 0.00172402 -0.0015264 0.00002285 0.2168542 0.01501104 0.0373701 0.00665166 0.0908422 0.00808739 0.2534599 0.01408761 0.0000000 0.00000000 0.2421020 0.00645090 -0.2594849 0.02094279 0.0000000 0.00000000 0.2722789 0.03495385 -0.0354708 0.03590095 0.1717133 0.02829137 0.2432216 0.03776948 -0.0299174 0.02523491 -0.2803499 0.02570225 0.3703656 0.02489643 0.0620968 0.02799381 0.0498442 0.02504321 -0.0276517 0.03841755 -0.0748863 0.02375652 0.0359917 0.02722065 0.1281926 0.02659387 -0.1034054 0.02649825 -0.1326306 0.03149678 -0.2485886 0.02533341 -0.0941670 0.03650827 -0.0307005 0.02420580 -0.0160390 0.02420108 -0.0279307 0.03273354 0.1706772 0.03105346 0.2046885 0.04346344 -0.0728031 0.02405101 0.0561949 0.02515111 -0.0124296 0.03160204 0.1274406 0.02321213 0.0000000 0.00000000 0.0492735 0.00845545 -0.0596326 0.00825720 -0.0683813 0.00800325 -0.0501904 0.00789597 0.0000000 0.00000000 1.0189303 0.03572642 0.0000000 0.00000000 -0.1405222 0.05072527 0.0000000 0.00000000 -0.1160714 0.05032437 0.0000000 0.00000000 0.0119126 0.05030304 0.0000000 0.00000000 -0.0195792 0.04951434 0.0000000 0.00000000 99 t Value -3.51 1.55 4.67 . 85.95 -66.80 14.45 5.62 11.23 17.99 . 37.53 -12.39 . 7.79 -0.99 6.07 6.44 -1.19 -10.91 14.88 2.22 1.99 -0.72 -3.15 1.32 4.82 -3.90 -4.21 -9.81 -2.58 -1.27 -0.66 -0.85 5.50 4.71 -3.03 2.23 -0.39 5.49 . 5.83 -7.22 -8.54 -6.36 . 28.52 . -2.77 . -2.31 . 0.24 . -0.40 . Pr > |t| 0.0005 0.1217 <.0001 . <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 . <.0001 <.0001 . <.0001 0.3231 <.0001 <.0001 0.2358 <.0001 <.0001 0.0265 0.0466 0.4717 0.0016 0.1861 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 0.0099 0.2047 0.5075 0.3935 <.0001 <.0001 0.0025 0.0255 0.6941 <.0001 . <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 . <.0001 . 0.0056 . 0.0211 . 0.8128 . 0.6925 . Parameter ANO*MEDICO 6 Sim ANO*MEDICO 6 ZNão Estimated Regression Coefficients Estimate Standard Error 0.0000000 0.00000000 0.0000000 0.00000000 t Value . . Pr > |t| . . Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados da PNAD IBGE Equação do salario Ocupados - 15 a 65 anos e mais de 12 anos de estudo The SURVEYREG Procedure Regression Analysis for Dependent Variable LNhora Data Summary Number of Observations Sum of Weights Weighted Mean of LNhora Weighted Sum of LNhora Fit Statistics R-square Root MSE Denominator DF Source Model Error Corrected Total 110128 50949436 3.64228 185572137 0.06233 0.4068 110127 ANOVA for Dependent Variable LNhora Sum of Mean DF Squares Square F Value 49 560274 11434.17 149.34 110078 8428276 76.57 110127 8988550 Tests of Model Effects Effect Num DF F Value Model 49 118.50 Intercept 1 17851.4 SEXO 1 2749.60 cor 5 5.92 IDADE 1 1528.60 idade2 1 1376.34 migra 4 3.38 NEW 2 14.03 chavuf 26 16.42 ANO 4 1.76 MEDICO 1 337.97 ANO*MEDIC 4 2.67 O 100 Pr > F <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 <.0001 0.0089 <.0001 <.0001 0.1337 <.0001 0.0305 Pr > F <.0001 The denominator degrees of freedom for the F tests is 110127. Parameter Intercept SEXO Homens SEXO Mulheres cor Amarela cor Branca cor Ignorado cor Indígena cor Parda cor Preta IDADE idade2 migra 5 a 9 Anos migra Ignorado migra Mais de 10 Anos migra Menos de 4 Anos migra Não imigrou NEW Metropolitana NEW Rural NEW Urbana chavuf AC chavuf AL chavuf AM chavuf AP chavuf BA chavuf CE chavuf DF chavuf ES chavuf GO chavuf MA chavuf MG chavuf MS chavuf MT chavuf PA chavuf PB chavuf PE chavuf PI chavuf PR chavuf RJ chavuf RN chavuf RO chavuf RR chavuf RS chavuf SC chavuf SE chavuf SP chavuf TO ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 MEDICO Sim MEDICO ZNão ANO*MEDICO 2 Sim Estimated Regression Coefficients Estimate Standard Error 2.8457316 0.02275987 0.1453302 0.00277154 0.0000000 0.00000000 0.0431311 0.01362013 0.0171499 0.00832666 -0.1475087 0.04354984 -0.0382605 0.04502112 0.0095121 0.00865579 0.0000000 0.00000000 0.0388281 0.00099311 -0.0004837 0.00001304 0.0067643 0.00779554 0.0056137 0.00346153 0.0138023 0.00418167 -0.0061610 0.00784373 0.0000000 0.00000000 0.0062823 0.00338307 -0.0610396 0.01279367 0.0000000 0.00000000 -0.0520228 0.01776581 -0.0808487 0.01802223 -0.0586404 0.01454446 -0.0035766 0.01719173 -0.0410050 0.01252129 -0.0428649 0.01284813 -0.0402000 0.01197858 -0.0446851 0.01475558 0.0139155 0.01237844 -0.0761969 0.01996436 -0.0457472 0.01184760 -0.0055292 0.01367617 -0.0028727 0.01342420 -0.0291963 0.01326292 -0.0581923 0.01488697 -0.0392445 0.01265343 -0.0308523 0.01878275 0.0000584 0.01201367 -0.0419209 0.01197259 -0.0227423 0.01655865 0.0149448 0.01490678 -0.1105598 0.02408739 -0.0142189 0.01202294 0.0010012 0.01257861 -0.0590401 0.01565573 0.0168683 0.01137639 0.0000000 0.00000000 0.0042010 0.00439418 0.0070503 0.00442168 0.0056925 0.00414133 -0.0073311 0.00421484 0.0000000 0.00000000 0.1961550 0.02201551 0.0000000 0.00000000 -0.0786423 0.03220647 101 t Value 125.03 52.44 . 3.17 2.06 -3.39 -0.85 1.10 . 39.10 -37.10 0.87 1.62 3.30 -0.79 . 1.86 -4.77 . -2.93 -4.49 -4.03 -0.21 -3.27 -3.34 -3.36 -3.03 1.12 -3.82 -3.86 -0.40 -0.21 -2.20 -3.91 -3.10 -1.64 0.00 -3.50 -1.37 1.00 -4.59 -1.18 0.08 -3.77 1.48 . 0.96 1.59 1.37 -1.74 . 8.91 . -2.44 Pr > |t| <.0001 <.0001 . 0.0015 0.0394 0.0007 0.3954 0.2718 . <.0001 <.0001 0.3856 0.1049 0.0010 0.4322 . 0.0633 <.0001 . 0.0034 <.0001 <.0001 0.8352 0.0011 0.0008 0.0008 0.0025 0.2609 0.0001 0.0001 0.6860 0.8306 0.0277 <.0001 0.0019 0.1005 0.9961 0.0005 0.1696 0.3161 <.0001 0.2370 0.9366 0.0002 0.1381 . 0.3391 0.1108 0.1693 0.0820 . <.0001 . 0.0146 Parameter ANO*MEDICO 2 ZNão ANO*MEDICO 3 Sim ANO*MEDICO 3 ZNão ANO*MEDICO 4 Sim ANO*MEDICO 4 ZNão ANO*MEDICO 5 Sim ANO*MEDICO 5 ZNão ANO*MEDICO 6 Sim ANO*MEDICO 6 ZNão Estimated Regression Coefficients Estimate Standard Error 0.0000000 0.00000000 -0.0459903 0.02883666 0.0000000 0.00000000 -0.0132639 0.02881396 0.0000000 0.00000000 0.0054289 0.02910278 0.0000000 0.00000000 0.0000000 0.00000000 0.0000000 0.00000000 t Value . -1.59 . -0.46 . 0.19 . . . Pr > |t| . 0.1107 . 0.6453 . 0.8520 . . . Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados da PNAD IBGE Regressão Logistica - Ocupados - 15 a 65 anos e mais de 12 anos de estudo Mais de um trabalho Parâmetro Intercept SEXO SEXO cor cor cor cor cor cor IDADE idade2 migra migra migra migra migra NEW NEW NEW chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf Categoria Homens Mulheres Amarela Branca Ignorado Indígena Parda Preta 5 a 9 Anos Ignorado Mais de 10 Anos Menos de 4 Anos Não imigrou Metropolitana Rural Urbana AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE Estimativa Erro Padrão Qui-Quadrado sig -5,4085 0,0086 397119** -0,0770 0,0009 7002,30** 0,0000 0,0000 , -0,2339 0,0046 2603,88** -0,1901 0,0025 5941,10** -15,5566 186,1825 0,01 0,2244 0,0117 368,77** -0,1367 0,0026 2746,09** 0,0000 0,0000 , 0,1952 0,0003 367568** -0,0023 0,0000 312296** -0,0016 0,0025 0,38 0,0111 0,0011 96,99** 0,0645 0,0013 2431,92** Razão condicional , 0,92585 1,00000 0,79144 0,82690 0,00000 1,25155 0,87227 1,00000 1,21557 0,99774 0,99843 1,01120 1,06665 -0,3424 0,0026 17257,9** 0,71005 0,0000 -0,4664 0,1831 0,0000 -0,0697 -0,3132 -0,7988 -0,9037 0,1154 0,1779 -0,7078 -0,1523 -0,2399 0,3347 0,1634 -0,4037 -0,8008 0,2505 0,3419 0,1200 0,0000 0,0011 0,0030 0,0000 0,0099 0,0075 0,0077 0,0133 0,0059 0,0061 0,0067 0,0063 0,0060 0,0063 0,0056 0,0067 0,0070 0,0063 0,0062 0,0060 , 179119** 3725,34** , 49,11** 1763,60** 10683,6** 4633,81** 377,10** 860,58** 11031,7** 591,90** 1572,13** 2822,61** 844,03** 3664,29** 13013,9** 1562,66** 3009,31** 399,65** 1,00000 0,62725 1,20095 1,00000 0,93268 0,73111 0,44987 0,40506 1,12236 1,19467 0,49271 0,85869 0,78673 1,39754 1,17753 0,66786 0,44899 1,28461 1,40759 1,12745 102 Parâmetro chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf chavuf ANO ANO ANO ANO ANO MEDICO MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO ANO*MEDICO Categoria PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO 2 3 4 5 6 Sim ZNão 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 Estimativa Erro Padrão Qui-Quadrado sig 0,6516 0,0064 10263,2** -0,1217 0,0057 450,08** -0,2526 0,0057 1946,93** 0,3186 0,0064 2444,66** -0,5967 0,0088 4602,80** -1,2531 0,0211 3513,98** 0,0760 0,0057 176,61** -0,4872 0,0060 6648,94** -0,0436 0,0071 37,59** -0,5309 0,0056 9046,17** 0,0000 0,0000 , 0,0423 0,0015 834,77** -0,0051 0,0014 12,50** -0,0587 0,0014 1695,65** -0,0585 0,0014 1737,21** 0,0000 0,0000 , 2,1091 0,0045 223348** 0,0000 0,0000 , -0,0531 0,0062 72,99** 0,0000 0,0000 , 0,0057 0,0062 0,87 0,0000 0,0000 , 0,1752 0,0063 782,63** 0,0000 0,0000 , 0,1976 0,0061 1040,31** 0,0000 0,0000 , 0,0000 0,0000 , 0,0000 0,0000 , Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados da PNAD IBGE 103 Razão condicional 1,91869 0,88545 0,77677 1,37522 0,55064 0,28562 1,07900 0,61436 0,95735 0,58808 1,00000 1,04317 0,99489 0,94303 0,94321 1,00000 8,24077 1,00000 0,94828 1,00000 1,00576 1,00000 1,19154 1,00000 1,21846 1,00000 1,00000 1,00000