Marcio Valadão
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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Edição agosto/2009
Gerência de Comunicação
Ana Paula Costa
Transcrição:
Else Albuquerque
Copidesque:
Adriana Santos
Revisão:
Marcelo Ferreira
Capa e Diagramação:
Junio Amaro
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Introdução
Estamos envolvidos em uma guerra espiritual.
Sabemos que a nossa luta não é contra a carne e o
sangue. Há muitas coisas que você atribui a situações
naturais, acha que não têm importância, mas que envolvem
coisas espirituais.
Você já deve ter percebido que algumas vezes
você sai da reunião, do culto, cheio da graça e, de repente,
quando chega em casa, encontra uma situação
tão adversa! Às vezes é o marido que está bravo, bêbado,
quase como que endemoniado. Ora são os filhos
inquietos, desobedientes, rebeldes. Uma confusão só!
E você pergunta: “Meu Deus, por quê?”
Quantas e quantas vezes há lutas! Há dias em
que era para você amanhecer cantando, mas, ao
contrário, acorda mal humorado, e começa a perceber
algumas coisas esquisitas, algo quase que tangível,
como que as trevas o envolvendo. Você diz:
“Eu estou estressado, estou tão cansado!” Mas não é
bem assim.
Nós queremos trazer fundamentos na área de
libertação. Eu sei que o inimigo não quer que você
conheça a Palavra. Por isso, eu tomo a autoridade,
em nome de Jesus, contra toda a opressão das trevas.
Em nome de Jesus, eu proclamo que nós estamos
debaixo do sangue do Cordeiro, e os demônios
não alcançarão vez em nosso meio, e que o povo
do Senhor será um povo liberto, cheio da vida e da
vitória do Senhor, na autoridade do nome de Jesus.
Minha mais profunda oração e meu sincero desejo
é que após ler essa obra, o Senhor possa tocálo.
E mais que isso. Capacitá-lo a resistir ainda mais
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toda e qualquer oposição e situação das trevas que
porventura vierem sobre ti. Em nome de Jesus!
Amém!
A postos.
“Esquerda
volver...”
Só para começar, gostaria que acompanhasse
comigo o texto de 1 Pedro capítulo 5, versos 8 e 9.
Leiamos:
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário,
anda em derredor, como leão que ruge procurando
alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de
que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo
na vossa irmandade espalhada pelo mundo.”
“Sede sóbrios.” Em primeiro lugar, temos de ser
sóbrios, pois precisamos estar vigilantes. Sobriedade
fala de lucidez, de todos os sentidos aguçados,
em alerta, para algo ou contra algo. Por isso é que
várias vezes Jesus disse: “Vigiai e orai.” O contexto de
tais palavras de Jesus é o próprio fim dos tempos.
E o que é vigiar? É estar atento, acordado, porque
se cochilarmos um pouco, seremos nocauteados. É
como em uma luta de boxe. Se no meio da luta você
fechar os olhos ou se distrair, o adversário pode lhe
derrubar com um só golpe certeiro.
“Sede sóbrios e vigilantes”. Interessante que Pedro
recomenda essa sobriedade e vigilância num
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contexto em que ele se dirige à liderança, em específico,
aos presbíteros. E presbíteros em outra tradução
ou versão da Bíblia é tido como “ancião”. E
faz sentido, porque no verso 5 do mesmo capítulo
Pedro se dirige aos jovens. A intenção clara de Pedro
é uma só: orientar a quem for preciso para que
não se macule, manche, o testemunho por meio de
uma conduta ilibada. E tal ato de um bom testemunho
evita que sejas dado brecha ou oportunidade
para o diabo agir, pois é disso que ele precisa. Após
ter recomendado aos anciãos e jovens como de9
vem agir, Pedro então recomenda a sobriedade e
vigilância. Interessante até mesmo como Pedro dispõe
as palavras. Por que “sede sóbrios e vigilantes”
e não “sede vigilantes e sóbrios”? Simples: porque
ninguém pode ser ou estar vigilante se não ser ou
estiver sóbrio.
Todas as vezes que o inimigo alcança uma brecha
na sua vida e/ou no seu lar, é exatamente porque
você cochilou. Faltou sobriedade e vigilância.
“O diabo, vosso adversário.” Adversário não é amigo;
e o adversário quer matar, roubar e destruir. “O diabo,
vosso adversário, anda em derredor como leão que
ruge procurando alguém para devorar”. Note que a
Palavra diz que ele anda ao derredor, e não ao redor,
porque quem anda ao seu redor é o anjo do Senhor.
Davi mesmo o disse: “O anjo do Senhor acampa-se
ao redor dos que o temem e os livra.” (Salmo 34.7.) Ao
seu redor está o anjo do Senhor e ao seu derredor,
o diabo e os demônios. Por isso é que você precisa
estar sóbrio e vigilante.
O diabo anda ao seu derredor procurando alguém
para devorar. Mas você não é comida de leão,
ainda mais de um leão derrotado pelo Senhor Jesus.
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Você precisa assumir a sua posição de vitória.
Você é parte do povo de Deus, parte da família e do
exército de Deus. Este exército não pode e não deve
experimentar derrota, porque Aquele que vai à sua
frente sempre foi vencedor. Aleluia!
A Palavra declara: “Resisti-lhe firme na fé.” Não é
para você derrotar o diabo, para você vencê-lo, porque
Jesus já o venceu há dois mil anos no calvário.
A vitória de Jesus Cristo foi plena. A nossa posição
deve ser apenas essa: de resistir, de fazer oposição.
O diabo tenta trazer palavras ao seu coração, lançando
seus dardos inflamados, suas setas, seu engano.
Mas a sua atitude deve ser uma só: resistir. No
momento em que você abre a guarda e começa a
crer no que ele diz, você se torna um alvo fácil para
ser ferido.
Se você observar os evangelhos, perceberá que
grande parte do ministério de Jesus Cristo foi trazer
libertação a pessoas possessas e opressas por demônios.
Jesus disse, citando as palavras do profeta
Isaías (61.1): “O Espírito do Senhor está sobre mim [...]
enviou-me para proclamar libertação aos cativos.”
(Lucas 4.18.) Jesus confrontou o diabo por inúmeras
vezes, não somente na sua própria vida, mas em
seu ministério. Quando foi tentado terrivelmente
no deserto (veja capítulos 4 e 5 de Mateus), Ele sempre
venceu o inimigo proclamando: “Está escrito.” Se
você não tiver um conhecimento da Bíblia, certamente
enfraquecerá diante das mentiras do anjo
caído, Lúcifer. Jesus Cristo, ao derrotar o inimigo na
tentação, Ele o confrontou com a Palavra. A cada
ataque, o contra-ataque: “Está escrito, está escrito,
está escrito”. Você também precisa fazer o mesmo
quando for ou estiver sendo tentado.
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Uma das obras que o Espírito Santo realiza é a
de fazer-nos lembrar de tudo o que ouvimos e vimos.
Ao lermos e estudarmos a Bíblia, ele como que
a registra, a grava, dentro de nós. Você pode esquecer,
mas, no momento que o inimigo vem, o Espírito
Santo faz você se lembrar. Exatamente quando
vem a tentação ou quando o diabo lança um dardo
sobre a sua vida, aquele texto que você leu vem à
sua memória, pois ficou gravado no seu espírito. No
momento de luta, de tentação, de prova, quando o
inimigo levanta a bandeira contra você, o Espírito
Santo traz à tona à sua memória exatamente aquele
texto, para que você diga: “Está escrito”.
Ao ler a Bíblia, pode ser que você não entenda
muitas coisas, mas você vai gravar a Palavra de Deus
no seu espírito. O Senhor disse: “Examinai as Escrituras,
porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas
mesmas que testificam de mim.” (João 5.39.) Quando
se fala de vida eterna não se trata apenas de quantidade
(eterna), mas de qualidade. Pois o inferno
também é eterno. E a qualidade de vida está no fato
de conhecer ao Senhor. É uma vida em plenitude a
cada instante.
Em Mateus 4.23-24, está escrito: “Percorria Jesus
toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando
o evangelho do reino e curando toda sorte de
doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama
correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos
os doentes, acometidos de várias enfermidades e
tormentos: endemoniados, lunáticos e paralíticos.
E ele os curou.” Note bem! Jesus trazia o ensino,
pregando o evangelho do reino e curando toda a
sorte de doenças e enfermidades entre o povo. O
verso 24 já começa a explicitar algo no ministério
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do Senhor: “E a sua fama correu por toda a Síria e
trouxeram-lhe todos os doentes: endemoniados, lunáticos
e paralíticos. E Ele os curou.” Grande parte
do ministério do Senhor foi dedicada em trazer
não a cura apenas , mas a libertação.
Em Mateus 12.28, quando Jesus estava sendo
confrontado pelos fariseus pelo fato de expulsar
demônios, Ele disse: “Se, porém, eu expulso demônios
pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o
reino de Deus sobre vós.” Uma das evidências de
que o reino de Deus havia chegado era exatamente
o fato de Jesus Cristo estar expulsando demônios.
“Se eu expulso demônios pelo Espírito de
Deus, certamente é chegado o reino de Deus.” Em 1
João 3.8 encontramos umas das definições mais
gloriosas porque Jesus Cristo veio. Jesus Cristo
não veio para fundar uma igreja ou para ser um
mestre, nada disso. Na parte final do verso 8 está
escrito: “Para isto se manifestou o Filho de Deus:
para destruir as obras do diabo.” A palavra destruir
significa aniquilar, zerar; é uma vitória absoluta,
completa. Quando Jesus curava as pessoas, Ele
também expulsava os demônios. Ele reconhecia
que os homens podiam ser afligidos diretamente
por enfermidades e também por espíritos malignos.
Quando Jesus Cristo ordenou que o evangelho
fosse pregado em todos os lugares (Mc
16.15-18), Ele nos delegou a grande comissão de
Jesus: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado
será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem:
em meu nome, expelirão demônios; falarão novas
línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa
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mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem
as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados.”
“Quem crer e for batizado será salvo”. Você precisa
ser batizado, pois o batismo traduz a sua identificação
com Jesus Cristo. O batismo não é uma opção.
A Palavra não brinca. Tudo o que está registrado é
para ser cumprido. Você precisa ser batizado, porque
o batismo proclama a sua identificação com
Jesus na sua morte, no seu sepultamento e na sua
ressurreição. Jesus disse: “Estes sinais hão de acompanhar
aqueles que creem: em meu nome expelirão
demônios.” Quem pode expelir demônios? Todos
aqueles que creem. A autoridade do nome de Jesus
que o realiza. A Palavra diz que estes sinais hão de
acompanhar aqueles que creem, e o primeiro sinal
é: “Em meu nome expelirão demônios.” Você pode expulsar
demônios não sua força, mas pelo poder que
há no nome de Jesus. Se você crer, você tem autoridade
para falar: “Sai, em nome de Jesus.”
Eis aí seu
inimigo
Mais ou tão importante que saber da existência
de uma batalha é saber contra o que ou quem é
essa batalha. E de antemão, informo: não é contra
homens ou coisas, mas contra os agentes infernais
que se valem das pessoas e situações para atingir a
cada um de nós. E esses agentes do inferno são os
demônios. E quem são os demônios? São os anjos
caídos. E como eles caíram? Voltemos no tempo.
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Há muitos e muitos anos atrás, antes mesmo de
o mundo e o homem ter sido criado, havia os anjos,
os seres celestiais, que servia única e exclusivamente
a Deus. Até que alguém decidiu se rebelar
por contra própria. Houve então uma revolução
no céu. Um querubim tremendo chamado Lúcifer
quis se colocar em uma posição acima do trono
de Deus. Foi punido por isso e uma terça parte dos
anjos celestiais o acompanhou nesta rebelião. Nós
encontramos alguns fundamentos a respeito desta
rebelião em Isaías capítulo 14, a partir do verso 12.
Os demônios fazem parte deste grande exército das
trevas, cujo chefe é Satanás. A Bíblia diz que o nome
original dele era Lúcifer. No capítulo 12 de Isaías vemos
como começou o pecado. O pecado não começou
no Jardim do Éden, mas no coração de Lúcifer:
a soberba, o orgulho, a rebelião contra a vontade
de Deus. Aqueles anjos que o acompanharam se
transformaram em demônios. São milhares que
foram expulsos do céu e que integram o chamado
reino das trevas, a ponto do próprio Jesus se referir
a Satanás como o príncipe desse mundo, exercendo
autoridade nesse mundo.
O homem havia recebido de Deus autoridade
na Terra, no jardim do Éden. Ele fora revestido com a
glória de Deus. Mas ele passou esta autoridade para
as mãos de Satanás quando pecou. Esta fora uma
das tentações de Jesus: “Se prostrado me adorares,
todo este reino eu te darei.” Jesus respondeu: “Ao Senhor
teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto.”
Os demônios estão aí. Eles não têm corpos físicos,
e para se manifestarem, precisam de um corpo.
Daí entrarem em bichos, animais e pessoas. Como
você reconhece uma pessoa endemoniada? Quando
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ela parece manifestar uma outra personalidade muito
além da normalidade. Conhecemos as evidências
de possessões demoníacas porque temos o discernimento
do Espírito. Quantas vezes estamos conversando com
alguém e logo o Espírito Santo começa a nos inquietar,
sinalizando os espíritos que estão incorporados na pessoa!
Aquele que tem o Espírito Santo
não fica enganado, pois esse mesmo Espírito Santo
o guia à verdade. Logo, você percebe, de uma forma
clara, o que pertence às trevas. Quando você encontra
alguém que conhece há algum tempo e nota que ela
está apresentando uma atitude diferente do normal,
pode ser que essa pessoa esteja opressa ou possessa.
A opressão é do lado de fora. A possessão é de
dentro para fora, ou seja, de dentro da pessoa. Na
pessoa opressa, o demônio está do lado de fora,
cercando, instigando. Quantas vezes você convida
alguém para ir à sua casa e está almoçando aquela
comidinha gostosa que você preparou com tanto
carinho e, de repente, parece que o tempo fecha,
uma nuvem escura surge, e aquilo que não estava
no “cardápio” cai à sua mesa! Alguém deixa o copo
cair e quebrar, e por causa de um fato simples assim,
surge uma briga, uma discussão terrível, e você
se pergunta: “Mas como tudo isso foi acontecer?” O
que era para ser um momento abençoado, de comunhão,
se tornou uma guerra. Nessas horas, vale
ter em mente a recomendação de Pedro: “Não deis
lugar ao diabo.” Basta apenas uma brecha – uma
questão não resolvida, uma ira, um rancor, uma
mágoa, enfim – para que o inimigo se aproveite do
contexto, da situação para usar a própria pessoa
que exiba tal comportamento. E como o diabo é
mestre em agir nas sombras, às escondidas, se tal
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pessoa abriga em seu coração e sua alma tudo isso
que acabamos de falar, é só uma questão de tempo
para que a possessão se manifeste.
Nós lemos na Bíblia sobre espírito de enfermidade,
sobre o espírito de cegueira, de mudez, de
impureza e de surdez, e de tentos outros espíritos.
Existem espíritos como existem também situações
que são patológicas. Há pessoas que têm uma deficiência
física, mas há também outras que vivem
doentes. Mesmo com os exames, tudo parece normal
e perfeito. Mas ainda assim não tem força, não
levanta, vive prostrado. Pode ser que haja um espírito
de enfermidade. Não existe remédio para espírito
de enfermidade a não ser a libertação que vem
através do nome de Jesus.
Nas
entrelinhas
Nós estamos vivendo um período em que
toda verdade é paralela, ou seja, ao mesmo tempo
em que a Igreja do Senhor está crescendo, as trevas
estão inquietas se movimentando, se mobilizando,
se arregimentado. E muitas vezes você traz para
dentro da sua própria casa as trevas também. Você
abre espaço na sua casa quando assiste a programas
de televisão que transmitem cenas de pornografia,
adultério, mentiras e mais mentiras e muitas
outras questões delicadas. Por trás de tudo isso há
diversos espíritos que contaminam a sua vida. Você
tem uma casa pura, um desejo puro na sua vida,
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mas por permitir que a televisão da sua casa fique
ligada em certos programas, ministrações demoníacas
bagunçam toda a sua casa e sua vida. Ministrações
onde o inimigo encontra uma brecha para
poder alcançá-lo. Por isso é que se perde o prazer
pela leitura da Bíblia, a alegria de ir à igreja. Enfim,
se perde o desejo de estar mais próximo de Deus.
Quantos moços envolvidos em imoralidade na vida!
Adultos também. Alguns até mais que os moços. O
que acontece? Por que isso? Não é pela falta do
conhecimento, do ensino, mas por causa das influências
demoníacas que existem.
Acredita-se que a maioria dos pacientes que
estão em hospitais, principalmente para doentes
mentais, não seja porque estão dentes de fato, mas
porque se encontram opressas e possessas. Se a
pessoa tem, na sua saúde, alguma fraqueza, muitas
vezes ela não consegue lutar rejeitando e, em razão
disso, ela se torna alvo e facilmente cai. Algo que
precisamos sempre enfatizar é a vitória de Jesus
Cristo, a vitória daquele que olha para Jesus.
Quando o homem, Adão e Eva, caíram no Jardim
do Éden, perderam-se as forças, estando sujeito a
partir de agora, ao medo, e a ele escravizado. Não
o medo natural da vida, mas aquele medo que o
demônio instiga: o medo da morte, da vida, chuva,
do trovão, de tudo. O medo toma conta da vida da
pessoa por causa da ministração que ela recebeu.
No momento em que a pessoa recebe a Jesus como
único e suficiente Salvador, ela se torna completamente
liberta. Porém, ela tem que lutar para preservar
a libertação e a vitória que o Senhor trouxe para
ela. Nunca Satanás é mencionado na Bíblia sem que
seu nome seja ligado à declaração da sua completa
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sujeição e da sua derrota. Não há um lugar sequer
na Escritura que o nome do inimigo apareça, sem
que do outro lado apareça também a compreensão
da vitória sobre ele. Ele é um leão procurando alguém
que possa tragar, mas é um leão que foi derrotado.
Esta é a verdade do Senhor.
Uma das ministrações de Satanás que traz opressão
é quando a pessoa não resolve, num ato de fé,
o problema da culpa. Ela vive com culpa e o inimigo
fica instigando, dizendo: “Você pecou, seu pecado
não tem perdão, não há misericórdia para você, não
tem solução na sua vida.” Veja o que está escrito em
Apocalipse 12, verso 7: “Houve peleja no céu. Miguel
e seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram
o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem
mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande
dragão, a antiga serpente, que se
chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo,
sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.”
O livro de Apocalipse traz algumas revelações
lá da origem, antes mesmo da terra existir. Quando
você lê este livro, você tem que ter o entendimento
de que esse é um livro espiritual. Ele traz verdades
do presente e do futuro. Ele também nos leva
a ver coisas que aconteceram antes da criação do
mundo. No verso 10 de Apocalipse 12 está escrito:
“Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora
veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a
autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador
de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de
noite, diante do nosso Deus.” De quê o inimigo pode
nos acusar? Qual o pecado que traz autoridade ao
inimigo de nos acusar? De qual pecado ele nos acusa
diante de Deus? Um pecado deve ser confessado
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uma só vez. Existem pessoas que vivem sob culpa,
achando que têm que pagar algo pelo pecado vá
rias vezes. Nós não precisamos pagar, pois o Senhor
já pagou por nós. Temos apenas que tomar posse. A
Palavra diz que quando Jesus morreu, derramou o
seu sangue e perdoou todos os nossos pecados, do
passado, do presente e do futuro.
O ponto de autoridade que o inimigo alcança
para nos acusar diante de Deus é quando não perdoamos
alguém que nos ofende. Se alguém o magoou,
o entristeceu, o traiu, o feriu e até destruiu a
sua vida, e por isso você guardar em seu coração a
falta de perdão, o inimigo encontrará uma brecha
para acusá-lo. Todos os outros pecados são perdoados
pelo sangue de Jesus, incondicionalmente, mas
você precisa perdoar aqueles que o ofenderam. Está
escrito: “Porque se perdoardes aos homens as suas
ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se,
porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas],
tampouco vosso Pai vosso Pai vos perdoará as vossas
ofensas.” (Mateus 6.14-15.) A questão do perdão é
tremenda, pois quando há esse perdão, abre-se um
espaço de autoridade ao inimigo para nos acusar
diante de Deus. Por isso, a última preocupação de
Jesus, na cruz, foi a de trazer perdão: “Pai, perdoalhes
porque não sabem o que fazem.” Estevão, quando estava
sendo apedrejado, trouxe também perdão,
dizendo: “Senhor não lhes impute este pecado.”
(Atos 7.60.)
Voltemos a Apocalipse 12, agora o verso 11: “Eles,
pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por
causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo
em face da morte, não amaram a própria vida.” Um ponto
salta aos olhos nesse verso. Eles o venceram, venceram
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o acusador, o diabo, como? “Por causa da palavra
do testemunho que deram.” Agora veja a advertência
do verso 12: “Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles
habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós,
cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe
resta.” A guerra foi ganha, mas a batalha não terminou.
Ainda estamos no mundo, embora não sendo dele. É
exatamente por isso que estamos vivendo, agora uma
situação tão tremenda. Podemos observar a loucura
nesses últimos anos: o aspecto moral, o aspecto financeiro,
o aspecto espiritual. O inimigo sabe que pouco
tempo lhe resta. Temos visto um proliferar tão grande
de seitas e outras coisas mais. Mas por outro lado, estamos
vendo, como nunca na história, o avanço glorioso da glória
de Deus sobre a Terra. Aleluia!
Nunca, em dois mil anos da história da Igreja,
ela teve a graça de tantas vitórias como nos dias
de hoje. Há uns anos atrás, as igrejas evangélicas
tinham trinta, quarenta membros, batizavam uma,
duas pessoas por ano; éramos chamados de protestantes.
Não é que não tenhamos uma história, raízes
protestantes. Hoje há milhares de congregações,
só em Belo Horizonte. Estamos orando pela unidade
da Igreja e já vemos esta unidade fluindo. Deus
tem uma Igreja, Deus tem um povo. Barreiras têm
sido quebradas, temos visto o manifestar da graça
de Deus. Por um lado, o inimigo usando de todas
as suas estratégias de engano. Mas por outro lado,
percebemos todo o poder do Espírito Santo agindo,
atuando, trazendo o seu poder a seu favor.
Quando Jesus morreu e ressuscitou, Ele venceu
Satanás em cinco áreas: Jesus derrotou o autor do
pecado. Jesus derrotou o autor das enfermidades.
Jesus o derrotou no campo da morte. Jesus o derrotou
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como príncipe do reino deste mundo. E em
último lugar, Jesus o derrotou no domínio de todo o
universo. A vitória de Jesus foi completa, absoluta.
Na questão do domínio do pecado, Jesus disse:
“O pecado não terá domínio sobre vós.” (Romanos
6.14.) É por isso que podemos passar um dia inteiro sem
pecar. Podemos passar uma semana inteira
sem pecar. Não existe algo dentro de nós que nos
obrigue a pecar. Você pode viver uma vida bonita,
tão santa. “Para isto se manifestou o Filho de Deus:
para destruir as obras do diabo.” (1Jo 3.8.) Não há coisa
mais gostosa do que viver tendo a sua vida pura,
sua vida limpa, transparente, sem pecado. Em 2 Coríntios
5.21, lemos: “Aquele que não conheceu pecado,
ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos
feitos justiça de Deus.” Na cruz, Jesus se fez pecado
por nós, pois a Bíblia diz: “Maldito todo aquele que
for pendurado no madeiro.” (Gálatas 3.13.) A morte
de Jesus foi uma morte substitutiva, pois Ele tomou
o nosso lugar. Jesus nunca pecou, mas Ele se fez pecado
por nós “para que nele fôssemos feitos justiça de
Deus.” Você pode se ver como a justiça de Deus em
Cristo Jesus. Quem é você hoje? Eu sou a justiça de
Deus em Cristo Jesus.
Quando o filho pródigo chegava à sua casa, o
pai mandou que tirassem aquelas roupas sujas,
imundas, com o mau cheiro do pecado, da miséria,
e ordenou que colocasse roupas novas. Estas vestes
novas representam os atos de justiça de Cristo Jesus.
Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.
Aquele que não conheceu pecado, ele se fez pecado
por nós. Jesus, no Getsêmani, orou: “Pai, se queres,
passe de mim este cálice.” (Lucas 22.42.) Não que
Jesus tivesse medo da morte, pois não tinha medo
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dos cravos, das chicotadas, da coroa de espinhos,
medo dessas coisas. Mas a única coisa que Ele temia
era o fato de se transformar em pecado por nós,
pois a única coisa que separa o homem de Deus é
o pecado, e naquele momento Jesus iria se separar
de Deus.
Revendo
nossa
posição
No livro de Isaías está registrado que “a
mão do Senhor não está encolhida, para que não
possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder
ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre
vós e o vosso Deus.” (Isaías 59.1-2.) Naquela hora,
quando Jesus se fazia pecado por nós, o Pai voltou o
rosto a seu Filho. Por isso Ele disse: “Deus meu, Deus
meu, por que me desamparaste?” Não que Deus o tivesse
desamparado, mas Jesus experimentara a dor
da solidão, da separação, para que jamais a
experimentássemos.
Ele se fez pecado por nós, para que
nele fôssemos feitos justiça de Deus. Isto é glorioso,
é grande demais! “Certamente, Ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si;
e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.”
(Isaías 53.4)
Quantas vezes o inimigo tem procurado nos
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machucar, entristecer, trazendo doenças. Nem toda
doença tem origem maligna, mas muitas têm. Mas
diz a Palavra que “Ele tomou sobre si as nossas dores
e as nossas enfermidades.” Jesus derrotou Satanás
quando Ele ressuscitou. Jesus venceu a morte. Em
Hebreus 2.14-15, encontramos um texto que você
precisa gravar no seu coração: “Visto, pois, que os
filhos têm participação comum de carne e sangue,
destes também ele, igualmente, participou, para que,
por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da
morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor
da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda
a vida.” Lemos em Apocalipse 1.18: “E aquele que
vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos
dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.”
Jesus venceu e tem o poder da morte. Jesus a derrotou,
derrotou o príncipe deste mundo. Ele disse: “Ele
nada tem em mim”. Mas também lemos em Apocalipse
11.15: “O reino do mundo se tornou de nosso
Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos
séculos.”
Quando o evangelho chegou a Belo Horizonte, a
cidade deixou de ser parte deste mundo, e passou a
ser parte do reino do Senhor. É por isso que reivindicamos
Belo Horizonte para Jesus. Belo Horizonte
é do Senhor Jesus Cristo. O Brasil é do Senhor Jesus
Cristo. “O reino deste mundo se tornou do Senhor e
do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos.”
Aleluia!
A derrota do inimigo foi completa e há autoridade
sobre sua vida. Muitas vezes você se esquece
da autoridade que possui, da vitória que o Senhor
conquistou e que hoje é sua. Em Lucas 10.19 lemos:
“Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e
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escorpiões e sobre todo poder do inimigo, e nada,
absolutamente, vos causará dano.” A expressão “serpentes
e escorpiões” não significa serpente e escorpião no sentido
natural, mas Satanás e seus demônios. É uma promessa:
“Eis que vos dei autoridade”. Agora, é necessário que você
tome posse com uma fé real. Há uma identificação entre
você e o Senhor, por
isso não brinque. Tenha uma vida séria com o Senhor.
Tenha a sua vida santa. Não ofereça espaço
algum para o inimigo. “Cristo em vós, a esperança da
glória.” É o que a Palavra diz. Fique encharcado pela
Palavra de Deus. A Bíblia diz que eles o venceram
por causa do testemunho e por causa da Palavra.
(Veja Apocalipse 12.11). Leia a Bíblia, com entendendo,
mas também com discernimento. Deixe a
Palavra encher a sua vida e jamais despreze o poder
que há no nome de Jesus.
A autoridade que você tem foi delegada
pelo Senhor, no nome de Jesus. Nunca despreze
o poder que há também no sangue de Jesus.
Quando falamos do sangue de Jesus e da obra
realizada no Calvário, há o poder do Espírito
Santo. Por isso, tenha a vida cheia do Espírito
Santo. Dedique-se à oração, ao jejum. Para você
ter sempre a vitória, é preciso nascer de novo,
ter o seu nome no chamado Livro da Vida. Seja
cheio do Espírito Santo: “E não vos embriagueis
com vinho, no qual há dissolução, mas encheivos
do Espírito, falando entre vós com salmos
entoando e louvando de coração ao Senhor com
hinos e cânticos espirituais, louvando.” (Efésios
5.18.) Esteja também vestido com toda a armadura
de Deus (Veja Efésios 6).
Você não apenas deve ter a vitória na sua vida,
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mas deve espalhar essa vitória do Senhor. Quantas
pessoas estão necessitando da sua ajuda, do seu
testemunho! Quantas pessoas até da sua própria família
estão tão opressas e precisam ser libertas em
nome de Jesus! Você precisa entender o que vem
de forma natural e o que tem o dedo das trevas.
Muitas vezes você está amarrado, alguma coisa impede
você, nada dá certo. Quem sabe é um rolo na
vida e você precisa desamarrar aquilo! Em nome de
Jesus, comece a profetizar, comece a quebrar da sua
vida o que vem do inimigo, para que não aja espaço
nenhum. Jesus disse: “Lá vem o príncipe deste mundo
e ele nada tem em mim”. Jesus também afirmou:
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres.” (João 8.36.) Jesus não disse estas palavras
para os incrédulos, mas para aqueles que já haviam
crido nele. O que o Senhor quer é que você seja totalmente
livre, contemplando o Senhor e vivendo
para sua glória.
O maior
trunfo do
inimigo
Visto que sabe agora que já está na batalha e
qual é seu inimigo, é preciso conhecer um de seus
maiores trunfos, uma de suas maiores armas dentre
as muitas de seu arsenal. E a rejeição é uma de suas
maiores armas contra nós, contra o povo de Deus,
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nessa batalha.
A rejeição é sentimento que está presente no coração
de muitas pessoas. Podemos dizer que dentre
cinco pessoas, pelo menos uma delas é afetada de
uma forma tremenda com a rejeição, muitas vezes
desde o ventre da mãe. Ela quer fazer parte do grupo,
mas parece que está sempre por fora. Muitos
estão sendo destruídos e não têm amigos; outros
estão vivendo a destruição da sua própria casa por
causa do sentimento terrível da rejeição.
E é acerca disso também que quero tratar, pois o
diabo tem também se valido desse dardo para atingir
e aprisionar a muitos. Veremos um pouco do que
a Palavra de Deus nos fala sobre a rejeição. Vamos
estudar a Palavra e permitir que o Espírito Santo,
como o Consolador, traga o bálsamo de Gileade sobre
o seu coração para curar feridas profundas. Que
você não mais tenha este sentimento de rejeição, e
que seu coração fique cheio do sentimento profundo
de que somos aceitos pelo Amado.
Gostaria que agora acompanhasse comigo o
texto de Isaías 54.6, que diz: “Porque o Senhor te chamou
como a mulher desamparada e de espírito abatido; como a
mulher da mocidade, que fora repudiada,
diz o teu Deus.” A mulher a que se refere o texto é
o povo de Israel. Por intermédio do profeta Isaías,
Deus toma emprestado da figura da relação marido
e mulher para falar de uma remissão, de uma restauração.
Essa restauração se cumprirá nesse tempo
do fim, pois se trata de uma restauração não só do
Israel natural, mas também espiritual. Essa mulher
é descrita como rejeitada e desamparada e de espírito
abatido. Percebemos aqui a expressão desamparada
e de espírito abatido. Quando a pessoa se
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abate, não se abate do lado de fora, mas é lá dentro,
no espírito. E é tão difícil para a pessoa alcançar a
cura para o espírito abatido. Observe o que está escrito
em Provérbios 18.14: “O espírito firme sustém o
homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem
o pode suportar?”
A rejeição atinge exatamente o espírito, o interior
do homem, quando suas emoções são tocadas.
E aquele que experimenta a rejeição não pode
simplesmente se medicar, ainda que tal medicamento
seja eficaz no plano natural. Aquele que tem o
espírito abatido se cala, se prostra, e experimenta
a rejeição. Mais que uma dor física, é uma dor de
alma. Às vezes a pessoa enfrenta um problema que
parece tão superficial, mas por trás dessa suposta
superficialidade está a dor da rejeição. Qual é a cura
para a rejeição? Qual a receita bíblica para trazer a
cura para este sentimento? A rejeição pode ter sido
originada antes do nascimento. Quantas vezes uma
mãe, quando percebe que está grávida, e a gravidez
não foi programada, sonhada e esperada, ela começa
a ter um sentimento de rejeição com relação ao
filho, antes mesmo dele nascer! Quantas pessoas
dizem ser filhos da rejeição! Muitos são até filhos de
mães solteiras e vieram ao mundo sem que sua mãe
os quisesse. Mas há também aqueles que foram
planejados, mas que foram rejeitados pelo modo como
foram tratados dentro de casa por uma situação ou
outra e até pelos próprios irmãos e parentes. Vemos
também o caso de a mulher ficar grávida, mas pelo
fato de o marido estar desempregado, reclamam:
“Já temos tantas bocas para alimentar, e vem mais
uma!” Os pais começam a rejeitar aquela criança
ainda no ventre da sua mãe, antes do nascimento,
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e quando nasce, não recebe apoio, amor. Então, o
sentimento de rejeição passa a acompanhar a criança
durante a vida. Ela cresce se sentindo abandonada
e rejeitada.
Muitos não foram rejeitados, mas os pais não
souberam expressar amor por eles. Você se lembra,
na sua infância, de seu pai o tomar no colo e abraçá-lo,
beijá-lo e dizer: “Filho, eu te amo”? Muitos pais
não sabem demonstrar amor. Quantos pais nunca
beijaram seus filhos? Muitos pais nunca sequer se
aproximaram de seus filhos. Deus nos deu as mãos
exatamente para tocar, em amor e não malícia, claro.
Pesquisas já divulgadas indicam que crianças
na mais tenra idade, ainda bebês, que são amadas
até mesmo na forma como são tocadas e tratadas
ainda no hospital têm mais chance de sobreviver
que outras que não recebem tal tratamento. Foi o
que aconteceu bem recentemente num hospital
da Inglaterra. Uma sala especial foi criada para que
profissionais contratados pudesse embalar e dar carinho
àqueles bebês.
É tão interessante o fato de que Deus se fez homem
para nos tocar. Jesus tocava as crianças, os
leprosos, os necessitados. Jesus tocava as pessoas.
Quantos pais não mostram ao filho que ele é o filho
da aceitação, que ele é amado, querido, que ele é
aceito, que ele não é rejeitado! Quantas vezes vemos
moças que se entregaram a rapazes de uma
forma triste, e quando procuramos a razão disso,
descobrimos que muitas vezes o pai nunca dissera
para a filha: “Filha, eu te amo; filha, você é querida,
você é bonita”. E o primeiro que aparece e diz que
ela é bonita, ela se deixa enganar por ele e se entrega.
De repente ela encontrou alguém que trouxe
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para ela a sensação de ser aceita. Claro que isso não
é o aspecto geral, mas é algo que nós temos visto.
Muitos pais não conseguem demonstrar amor para
os seus filhos. Quantos pais acham que a sua obrigação
é a de somente colocar a comida na mesa, dar roupa,
teto e educação! Tudo isso é necessário, mas as pessoas
não vivem apenas da roupa e da comida. Há algo mais
profundo, intenso. Há uma necessidade maior dentro do
coração. O problema maior não está do lado de fora, mas
de dentro. O problema é dentro do coração. Muitos pais ao
invés de passarem para os seus filhos o sentimento de
aceitação, abrem um espaço para o sentimento de rejeição,
onde a criança pensa não ser querida. Outras vezes, em
uma casa onde há muitos filhos, o pai demonstra mais
carinho por um, talvez o mais bonito ou o mais inteligente,
e o outro começa a se sentir rejeitado. Outras
vezes o pai tenta compensar a sua ausência dando coisas
materiais para o filho. Mas o filho não quer coisas. Ele quer
o pai. Como a esposa não quer coisas, ela quer o seu
marido. E como o marido não quer coisas, ele quer a sua
esposa. A vida é tão simples, mas nós a complicamos.
A rejeição pode começar antes do nascimento,
como pode começar a brotar no curso da vida. Quantos
filhos são amargurados porque os pais lhes dão
tudo, mas não lhe dão tempo, não lhe dão amor! A
rejeição sempre traz a solidão, que também é outro
sentimento triste. E é possível se sentir só mesmo em
meio a uma multidão. E o melhor lugar que muitos
encontram para se esconder da solidão é no meio de
muita gente. A rejeição sempre leva à solidão. Uma
pessoa que sofre com a rejeição, carrega o problema
tão grave da solidão. Há muitas pessoas que riem e
que parecem extrovertidas, mas na realidade sofrem
de solidão.
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A solidão é sempre seguida da auto-piedade
ou autocomiseração. A pessoa sente dó dela mesma
e pensa: “Os outros podem, por que eu não posso?
Os outros casaram, por que eu não me casei? Os
outros têm, por que eu não tenho? Por que Deus me
fez assim?” Com a rejeição, vem a solidão, a piedade
própria, para em seguida vir a depressão, que
pode levar ao desespero. E o desespero carrega
dois “passageiros”. Um é a morte. A pessoa sente
o desejo de morrer, e ao alimentar esse desejo,
atrai um espírito de morte.
O outro é o isolamento. A pessoa que trilha por
esse caminho é levada à amargura e é lançada no
mar da auto-suficiência. Ela acredita que pode viver
sozinha, que não depende de ninguém. Ela passa a
habitar num lugar chamado indiferença. E ela nutre
essa indiferença. Se voltarmos ao início, podemos
ver que a raiz de tudo é a rejeição. O último passo
da indiferença é a rebelião. A rebelião é um pecado
semelhante à feitiçaria. É quando a pessoa se rebela
contra Deus. Quantas vezes ele não diz com palavras,
mas lá dentro, no coração, é como se dissesse:
“Deus, eu te odeio; por que o Senhor me colocou neste
mundo?” Quantos se rebelam contra Deus, contra a
Palavra, contra a igreja, contra as autoridades! A rebelião
é semelhante ao pecado da feitiçaria e quem
entra por este pecado se destrói. Como vemos em 1
Crônicas 10.13-14: “Assim, morreu Saul por causa da
sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa
da palavra do Senhor, que ele não guardara; e também
porque interrogara e consultara uma necromante
e não ao Senhor, que, por isso, o matou e transferiu
o reino a Davi, filho de Jessé.”
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O contraataque
Meus irmãos, o nosso objetivo não é tanto
falar sobre a rejeição e suas consequências, mas
sim, trazer a solução por meio da Palavra. Nós temos
a solução para a rejeição. E a Palavra de Deus
nos traz essa solução radical. Não uma solução temporária,
superficial, um paliativo, mas uma solução
definitiva. E toda solução de Deus para os nossos
problemas é única. Deus só tem uma resposta para
os problemas do homem, tanto físicos, quanto
emocionais ou espirituais, que é a cruz. Deus não
tem outra resposta para o homem a não ser a cruz.
A cruz é o lugar onde encontramos a solução
para todos os nossos problemas. Quando olhamos
a cruz, vemos como o Senhor morreu. Ali na
cruz Jesus foi punido pelos nossos pecados, para
que pudéssemos ser perdoados, Jesus foi ferido
pelas nossas enfermidades, para que pudéssemos
ser curados. Jesus Cristo foi feito doença para que
pudéssemos ter saúde. Jesus foi rejeitado para que
nós fôssemos aceitos, Jesus Cristo morreu a nossa
morte para que pudéssemos ter a vida eterna. Lemos
em Isaías 53.3: “Era desprezado e o mais rejeitado
entre os homens; homem de dores e que sabe o que
é padecer; e, como um de quem os homens escondem
o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.”
Durante três anos e meio, Ele deu a sua vida totalmente
para o homem, perdoando os pecados,
curando os enfermos, libertando os oprimidos do
diabo. Durante três anos e meio uma grande multidão
o acompanhava e Ele abraçava a todos, aceitava
a todos, dava o seu perdão, a sua misericórdia,
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intervia divinamente. Durante três anos e meio, Ele
andou fazendo o bem. Muitos foram curados, tocados
pelo Senhor, aceitos por Ele. No capítulo 27
de Mateus temos a narração do momento em que
Jesus fora levado a Jerusalém para estar ante ao
governador Pilatos e ser interrogado por este. Por
costume da época, o governador soltava um preso
conforme desejo da multidão. Era o povo que fazia
a escolha. Havia um homem chamado Barrabás,
preso por ter cometido crimes, e foi ele o candidato
eleito pelo povo a assumir a vaga “liberdade”.
Barrabás, um ladrão, assassino, um crápula, liberto.
Jesus, puro, santo, inocente, condenado. Quem
sabe no meio da multidão não estava uma vítima
das ações de Barrabás? Barrabás ou Jesus? E o povo
gritou: “Queremos Barrabás”. Então perguntaram: “E
o que faremos com Jesus?” E a multidão gritou: “Crucificao!” “Era desprezado e o mais rejeitado entre os
homens; homem de dores e que sabe o que é padecer;
e, como um de quem os homens escondiam o rosto,
era desprezado, e dele não fizemos caso.”
Mas, ali na cruz, Ele disse: “Pai, perdoa-lhes porque
não sabem o que fazem.” Ele estava em agonia,
Ele estava experimentando a rejeição, e a rejeição
na cruz não era a rejeição do homem, mas a rejeição
do Pai. Em Mateus 27.46, Jesus clamou: “Deus meu,
Deus meu, por que me desamparaste?” Não houve
resposta, não houve um anjo para consolá-lo, não
houve ninguém para cuidar das suas feridas. O Pai
ficou surdo para ouvir o clamor do seu Filho. Naquele
instante, Jesus sentiu a rejeição. O que machucava
o Senhor, o que quebrou o coração de Jesus não
foi a rejeição dos homens, mas a rejeição do Pai. Naquele
instante, o Pai não o ouviu. Ele, Jesus, se sentiu
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só e desamparado, porque, quando Ele assumiu
a nossa culpa, estava absorvendo nossos pecados,
nossas iniquidades, nossas transgressões.
Em Habacuque 1.13, lemos: “Tu és tão puro de
olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes
contemplar.” Naquela hora, Jesus não apenas acolhia
os nossos pecados, mas se transformava em pecado
por nós. E diz a Palavra que “Deus, o Pai, é tão puro de
olhos, que não pode ver o mal.” Naquela hora, Jesus
soubera realmente o que é a rejeição. Ele foi feito pecado
e rejeitado pelas nossas transgressões. Deus voltou
às costas para o seu Filho, mas Jesus disse: “Pai, nas
tuas mãos entrego o meu espírito!” Não foi a rejeição
humana, nem o momento em que Jesus ficou diante
da multidão, ao lado de Barrabás, quando a multidão
escolheu soltar Barrabás, rejeitando Jesus. Não foi
absolutamente esse tipo de rejeição.
Durante toda a eternidade houvera uma comunhão
estreita entre o Pai e Ele. Havia uma aceitação
plena, absoluta, completa. Mas em razão do amor
do Senhor, o Pai não olhou para Ele. Jesus, ali na
cruz, se identificou com a sua rejeição e Ele pode
ajudá-lo, porque Ele experimentou o que você está
experimentando. Ele sabe o que é o desprezo, e por
causa disso, sabe, como ninguém, o que você está
passando.
O oposto da rejeição é a aceitação. Jesus foi
rejeitado para que nós pudéssemos ser aceitos. o
apóstolo Paulo escreveu em Efésios, capítulo 1, verso
6: “Ele nos concedeu gratuitamente no Amado.”
Outra tradução diz assim: “Fomos aceitos no Amado.”
Fomos aceitos. Quando você vem para a família
de Deus, você é aceito. Na família de Deus não
há filhos de segunda classe. A família de Deus é a
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melhor família do universo. Quando Jesus diz que
o aceita, Ele não está dizendo que o tolera. Ele diz:
“Eu te quero, você é bem-vindo, Eu estou te esperando
há tanto tempo!”
Quando o filho pródigo voltou, ninguém precisou
dizer ao pai que o filho voltara, porque o primeiro
que ficou sabendo que o filho voltara foi o
próprio pai. Ninguém foi correndo dizer ao pai que
o filho estava voltando, pois o pai olhava e esperava
pelo filho. Quando o filho veio com as roupas
sujas, todo em desalinho, carregando um fardo de
culpa, sentindo-se um trapo, mas desejando estar
em casa, o pai o recebeu e o aceitou sem reservas. E
assim Deus nos recebe. Em Lucas 15.7 está escrito:
“Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por
um pecador que se arrepende do que por noventa e
nove justos que não necessitam de arrependimento.”
Você que tem experimentado a rejeição na sua vida,
saiba que há júbilo no céu por você também.
Conclusão
Nós precisamos compreender dois pontos básicos:
Cristo, ali na cruz, carregou a nossa rejeição,
e, ali na cruz, tomou o nosso lugar, e fomos aceitos
porque Ele foi rejeitado. Eu pertenço à família
de Deus e posso ficar porque sou aceito. Deus me
ama, me quer. Ele cuida de mim. Quando você diz
“Eu não posso”, você está dizendo: “Eu não quero”.
Mas que neste momento, que você possa dizer: “Eu
quero”. Deus é Pai, e está vendo a sua situação, pois
Ele se importa, Ele quer mostrar que você é aceito.
Basta você querer. Ele quer tirar de dentro de você
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e jogar fora toda a amargura, todo ressentimento,
todo ódio. Você tem que aceitar o fato de que você
é aceito por Deus. Você tem que aceitar o fato de
que Jesus foi rejeitado para que você fosse aceito.
Nós lemos em Romanos 9.20: “Quem és tu, ó homem,
para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto
perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?”
Que o Espírito Santo de Deus traga a cura ao seu
coração. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e
a tenham em abundância.” (João 10.10.)
Para encerramos esta mensagem, eu o convido
a fazer uma oração comigo. Se possível, ore comigo
em voz alta. Se não, apenas em pensamento, repita
comigo: “Pai, em nome de Jesus, eu lanço fora a amargura,
o ressentimento, o ódio, o sentimento de rejeição. Eu te
agradeço, pois rejeitaste Cristo Jesus, para que eu fosse
aceito como filho. Eu sou filho de Deus, sou aceito por Ele.
Eu pertenço à melhor família do universo.
Há o sangue real em minhas veias. Senhor Jesus, eu
creio que tu és o Filho de Deus, que tu és o único caminho
para Deus, que tu morreste na cruz pelos meus
pecados e que ressuscitaste e hoje vives em mim. Eu
me arrependo de todos os meus pecados, eu perdoo
a cada pessoa, a todos os que têm me rejeitado, a
todos os que têm me ferido, a todos os que não têm
me demonstrado amor. Eu perdoo a todos agora. Senhor
Jesus, eu confio no teu perdão, eu creio que eu
sou aceito, que eu sou o alvo do teu cuidado, do teu
carinho. Eu sou a menina dos teus olhos. Senhor Jesus,
eu jogo fora, em teu nome, toda a rejeição e eu
declaro que estou curado de todo sentimento de rejeição
porque eu sou aceito e amado por ti. Pai de amor,
enche-me com a tua graça, para que o meu coração
jamais venha abrigar esse sentimento. Senhor Jesus,
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eu te louvo porque foste rejeitado para que hoje eu
fosse aceito. Para o louvor da tua glória. Em nome de
Jesus. Amém!”
Que Deus abençoe!
Pr. Márcio Valadão
JESUS TE
AMA E QUER
VOCÊ!
1º PASSO: Deus o ama e tem um plano
maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)
2º PASSO: O Homem é pecador e está
separado de Deus. “Pois todos pecaram e
carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)
3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus,
para o conflito do homem. “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)
4º PASSO: É preciso receber a Jesus em
nosso coração. “Mas, a todos quantos o receberam,
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deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus
como Senhor e, em teu coração, creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.
Porque com o coração se crê para justiça e com
a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm
10.9-10.)
5º PASSO: Você gostaria de receber a
Cristo em seu coração? Faça essa oração de
decisão em voz alta:
“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o
meu pecado de estar longe dos teus caminhos.
Abro a porta do meu coração e te recebo como
meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque
me aceita assim como eu sou e perdoa o
meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro
dos teus planos para minha vida, amém”.
6º PASSO: Procure uma igreja evangélica
próxima à sua casa.
Nós estamos reunidos na Igreja Batista da
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
Nossa igreja está pronta para lhe acompanhar
neste momento tão importante da
sua vida. Nossos principais cultos são realizados
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e
18h horas.
Ficaremos felizes com sua visita!
Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Gerência de Comunicação
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Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão
CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG
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Meu Deus, por quê?