Web Semântica e Ontologias Camila Brito e João Santanna Introdução No início: Programadores → compartilhar informações → Páginas na internet Depois: Ferramentas → Usuários comuns → compartilhar informações → Páginas na internet Grande parte das páginas contém tipicamente informação direcionada para leitores humanos e não para serem processadas por programas Introdução Web Sintática Computadores apenas apresentam a informação Seres humanos a interpretam Conteúdo semântico é codificado de maneira acessível apenas para seres humanos Maiores problemas dos mecanismos de busca atuais Grande número de páginas encontradas, porém com pouca precisão Resultados são muito sensíveis ao vocabulário (e até à ordem das palavras!) Motivação Organizar informação na Internet Categorizar a informação de maneira padronizada, facilitando o seu acesso Metadados Metadados são dados sobre dados, informações sobre um documento: data , autor , idioma, etc. International Federation of Library Association (IFLA) : O termo se refere a qualquer informação utilizada para a identificação, descrição e localização de recursos. W3C : informações para a web que podem ser compreendidas por máquinas. Existem vários formatos de metadados aplicados nas mais diversas áreas , os formatos que mais influenciaram no desenvolvimento da web semântica são : Dublin Core , Framework de Warwick e o RDF. Metadados Dublin Core: Outubro de 1994 – Conferencia sobre tecnologias web – cidade de Dublin , Ohio , EUA. Proposta de um padrão para um mecanismo de semântica para recursos web ( proposta de um grupo em um workshop do evento). Uso em áreas multidisciplinares Rapidamente se tornou um padrão de metadados , atualmente é um padrão ANSI ( Z39.85) e norma ISO (1536 – 2003). Metadados Dublin Core: Campo semântica Assunto O Tópico do trabalho Título Nome do objeto Criador Autores Descrição Descrição do conteúdo do objeto Editor Agente ou agencia responsável pela disponibilização do objeto Data Data da publicação Tipo Gênero do objeto, se ficção , dicionário , etc. Formato Manifestação física do objeto: PDF, JPG, GIF , DOC , escultura , Pintura a óleo , etc. Características do XML XML é flexível Meta linguagem Usuários definem suas próprias marcações (tags) Separação nítida entre conteúdo, estrutura e layout stylesheets (XSL) p/ converter em HTML Estrutura documentos sob forma de árvore Estrutura pode refletir algum significado APIs p/ parsers XML (DOM, SAX) Um documento XML pode conter uma descrição opcional de sua gramática (DTD) XML Descreve conteúdo <bibliografia> <livro> <titulo> Principles of Distributed Database Systems </ titulo> <autor> Ozsu </autor> <autor> Valduriez </autor> <editor> Prentice Hall </ editor > <ano> 1999 </ ano > </ livro > < livro > < titulo > Data on the Web </ titulo > <autor> Abiteboul </autor> <autor> Buneman </autor> <autor> Vianu </autor> < editor > Morgan Kaufmann </ editor > <ano> 1999 </ ano > </livro> XML não é suficiente Vantagem do uso do XML: reutilização do parser e validação do documento; porém, Diferentes possibilidades de expressar um mesmo domínio de discurso, podendo acarretar em ambiguidade de interpretação Livro autor título preço < livro lang= “Ingles”> idioma < livro lang= “Ingles” preco= “US$ 60.00” titulo= “Principles of Distributed Database Systems” autor=“Ozsu Valduriez”></livro> <preco= “US$ 70.00”> <titulo>Principles of Distributed …</titulo> </ livro > Web Semântica - Motivação O conceito de modelo de rede semântica já existe desde os anos 60 em artigos de Allan M. Collins, M. Ross Quillian e Elizabeth F. Loftus como maneira para representar semanticamente o conhecimento estruturado Isso permite estender a rede de páginas lidas apenas por humanos a partir da inserção de metadados que podem ser lidos por máquinas para prover informações sobre páginas, como elas estão relacionadas e permitindo que agentes automatizados acessem a web de maneira mais inteligente e realizam tarefas em benefício dos usuários Muitos falam que a idéia surgiu em 2001, com a publicação do artigo “The Semantic Web: a new form of Web contant that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities” na Scientific American, mas na verdade em 16 de Maio/ 2000 - Tim Berners-Lee e Ralph Swick fazem a apresentação da Web Semântica para a comunidade em uma conferência em Amsterdam O que é Web Semântica Exstensão da Web atual, na qual à informação é dado significado bem definido, permitindo de melhor maneira que computadores e pessoas trabalhem em cooperação Permite novas funcionalidades para as máquinas tornarem possivel melhor processar e “entender” os dados que atualmente eles apenas mostram na tela Deve ser tão descentralizada quanto possível Esquecer o ideal de total consistência de todas as interconexões Permitirá que as máquinas COMPREENDAM documentos semanticos e dados, não fala e escrita humana Ontologias – O computador não “entende” realmente nada dessa informação, mas agora pode manipular os termos de maneira mais eficaz de maneiras que são úteis e significativas para o usuário humano web Sintática x web Semântica A Visão da Web Semântica pela W3C O que é Ontologia “...É uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada” [Gruber] “... A definição dos termos utilizados na descrição e na representação de uma área do conhecimento” [W3C] “... Pode assumir vários formatos, mas necessariamente deve incluir um vocabulário de termos e alguma especificação de seu significado. Esta deve abranger definições e uma indicação de como os conceitos estão inter-relacionados, o que resulta na estruturação do domínio e nas restrições de possíveis interpretações de seus temos” [Uschold e Jasper] O que é Ontologia Segundo o W3C, uma ontologia deve prover descrições para: Classes (ou coisas) nos vários domínios de interesse Relacionamentos entre essas classes Propriedades ou atributos que elas classes devem possuir Conceitos são categorizados em classes baseadas em características que eles têm em comum Papel da Ontologia na Web Semântica Web Semântica É um esforço colaborativo liderado pela W3C com a participação de um grande número de pesquisadores. Disponibiliza uma ferramenta comum que permite que dados sejam compartilhados e reutilizados ultrapassando os limites de aplicativos, empresas e da comunidade uma web com toda sua informação organizada de forma que não somente seres humanos possam entendê-la, mas principalmente máquinas. Ontologia Categorização Garantir comunicação livre de ambiguidades A ontologia na web semântica fornece um modelo comum, que permite que agentes de software e aplicações possam trocar informações de modo significativo O que não é Web Semântica não é Inteligência Artificial Em vez de querer fazer o computadores entenderem a linguagem das pessoas, é pedido que as pessoas façam um esforço extra para ajudar os computadores a entendê-las A web semântica não depende de inteligência superior Se o objetivo da IA é construir um agente de software que mostre inteligência no nível humano (e superior), o objetivo da web semântica é auxiliar humanos a realizarem tarefas diárias na rede [Antoniou e Harmelen] Ontologia não é taxonomia Em taxonomia, a generalização é o único tipo de relacionamento que existe entre seus termos Ontologia não é tesauro No tesauro, os tipos de relacionamentos entre seus termos são finitos e bem definidos Ontologia não reflete a maneira como os seres humanos pensam nem classificam Ontologias servem para estruturar e compartilhar conhecimento, não para representar inteligência Quais os desafios, limitações, vantagens e desvantagens? Web Semântica Sistemas tradicionais de representação do conhecimento tem sido tipicamente centralizados requerendo que as pessoas compartilhem exatramente a mesma definição de conceitos comuns como “veículo” ou “parente”. Em contraste, pesquisadores da web semantica aceitam paradoxos e perguntar sem resposta como um preço a se pagar para alcançar a versatilidade Ontologia Uma ontologia única ou várias ontologias espalhadas pelo mundo? Desenvolvimento anárquico e descentralizado Quais os desafios, limitações, vantagens e desvantagens? Na parte de tecnologia os limites são: Os sites se adequarem a web semântica, reformular o código das páginas. Este é um grande problema, imagine o número de sites que precisam ser praticamente refeitos para se adequarem a “nova internet”? Os grandes portais teriam este interesse em estarem aptos a esta tecnologia? Os buscadores: As buscas por informações dentro das páginas deverão ser mais refinadas, assim como o resultado das buscas. Portanto, provavelmente mais consumo de processamento seria necessário, estariam eles dispostos e aptos a ter “hardware” e software suficiente? Em se tratando de negócios: O principal fator para o impedimento disto, é que empresas que são criadas como guias de algum determinado ramo, ou de “N” determinados ramos, seria praticamente descontinuado, pelo fato de que você ao invés de precisar utilizar este serviço usaria os buscadores para encontrar a informação. Portanto, este tipo de sites sairia prejudicado. linguagens para representação de ontologias RDF e RDF-Schema SHOE OIL DAML DAML + OIL OWL RDF – Resource Description Framework Modelo de metadados simples e expressivo: trata dados/metadados de forma uniforme Provê interoperabilidade na Web (XML) Meio de integração entre diferentes padrões de metadados Expressa vocabulários distintos com base em um modelo de dados e sintaxe comuns (XML) Visa processamento por máquina Constituído de: Modelo RDF Sintaxe RDF http://www.w3.org/RDF RDF – Estrutura básica propriedade Recurso Valor Representação de um documento em RDF Documento autor http://jsantanna.blogspot.com/public/metadado.html sujeito predicado Joao Santanna Valor RDF – Estrutura básica <?xml version=“1.0”> <rdf: RDF xmlns:rdf= “http://www.w3c.org./1999/02/22/22-rdf-syntax-ns#” xmlns:dc = “http://purl.org/dc/elements/1.1”> <rdf: Description about= “http://jsantanna.blogspot.com/public/metadado.html”> <dc: creator>Joao Santanna</dc: creator> <dc: title>Tutorial sobre Metadados</dc: title> <dc:subject> metadados</dc:subject> </rdf: Description> </rdf: RDF> RDF – Estrutura básica <?xml version=“1.0”> : versão do XML utilizada <rdf: RDF : indica que o conteúdo do arquivo é RDF xmlns:rdf= “http://www.w3c.... : Indica o namespace do RDF.. xmlns:dc = “http://purl.org/dc/elements/1.1”> : namespace criado pelo autor <rdf: Description about= “http://jsantanna.blogspot.com/public/metadado.html”> : Descrição do rescurso <dc: creator>Joao Santanna</dc: creator> : propriedades do recurso <dc: title>Tutorial sobre Metadados</dc: title> <dc:subject> metadados</dc:subject> </rdf: Description> </rdf: RDF> RDF – Estrutura básica Sujeito (recurso) Predicado (propriedade) Objeto (valor) http://jsantanna.blogspo t.com/public/metadado .html http://purl.org/dc/elements/1.1/creator Joao Santanna http://jsantanna.blogspo t.com/public/metadado .html http://purl.org/dc/elements/1.1/title Tutorial sobre Metadados http://jsantanna.blogspo t.com/public/metadado .html http://purl.org/dc/elements/1.1/subject metadados Documento dc:creator dc:title http://jsantanna.blogspot.com/public/metadado.html dc:subject Joao Santana Tutorial sobre Metadados Metadados RDF & RDF Schema RDF fornece primitivas básica para a criação de ontologias simples, incluindo relacionamentos de generalização para classes e propriedades. No entanto RDF peca pela falta de expressividade. Não oferece conectivos lógicos para descrever negação , disjunção e conjunção, restringindo a sua capacidade de comunicação. Proposta e criada em 2000, RDF-Schema surgiu como extensão do RDF. Oferece primitivas de modelagem que permitem a construção de hierarquias, classes, propriedades, subclasses e subpropriedades. RDF e RDF-Schema são as fundações da web semântica. RDF & RDF Schema RDF-Schema = RDFS Ao longo dos últimos anos foram propostas algumas linguagens para ontologias baseadas em extensões ao RDFS : SHOE Oil DAML DAML+Oil OWL RDF Schema (RDFS) RDF define somente o modelo de dados É preciso definir um vocabulário – uma linguagem que permita definir estrutura semântica! RDF schema são recursos Web (têm uri) e podem ser descritos usando o modelo RDF RDFS permite definir propriedades de recursos (título, autor, etc.) e relacionamentos entre essas propriedades Primitivas básicas do RDFS Classes básicas Classe raiz rdfs:Resource MetaClass rdfs:Class Literais rdfs:Literal Properties (herda do RDF) rdfs:subclassOf – property ConstraintProperty rdfs:domain rdfs:range rdfs:label, rdfs:comment, etc. rdf:type (instância de) Exemplo de aplicação usando o RDF Schema <rdf:RDF xmlns: rdf=“http:llwww.w3.orp,/1999/02/22-rdf-syntax-ns#” xmlns: rdfs=“http://www.w3.org/2000/01/rdf -schema#”> <rdf:Description ID=“Veiculo ”> <rdf:type resource=“http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#Class”/> <rdfs:subClassOf -rdf-schema#Resource”/> resource=“http://www.w3.org/TR/WD </rdf:Description> <rdf:Description ID=“VeículoDePassageiro”> <rdf:type resource=“http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#Class”/> <rdf:subClassOf resource=“#Veiculo”/> </rdf:Description> <rdf:Description ID=“ Caminhão”> <rdf:type resource=“http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#Class”/> <rdf:subClassOf resource=“#Veiculo”/> </rdf:Description> </rdf:RDF> RDFS Interoperabilidade de recursos a nível: Sintático: um modo padrão para a representação e transporte de metadados Estrutural: representação para modelo de dados distintos especificando como os recursos estão organizados, os tipos e os possíveis valores para cada tipo Semântico: compreensão rica de conteúdo Linguagens de Ontologias para Web: SHOE SHOE (Simple HTML Ontology Extensions) Projeto da Universidade de Mariland Definição de ontologias Provê definição de regras (cláusulas Horn) Fazer anotações em páginas html a partir de propriedades de uma ou mais ontologias http://www.cs.umd.edu/projects/plus/SHOE/ Pesquisadores do projeto migraram para DAML + OIL e OWL Linguagens de Ontologias para Web: OIL OIL (Ontology Inference Layer) . Criado por um consorcio da comunidade Européia através do projeto On-to-Knowledge. Criada para permitir modelagem de ontologias na web, RDFS não prove a semântica nem formalismo suficiente para permitir suporte a mecanismos de inferência . A Semantica e o mecanismo de inferencia do Oil se baseiam em lógica de descrição e sistemas baseados em frames e é compatível com RDFS. Linguagens de Ontologias para Web: OIL ontology-container class-def motorista subclass–of pessoa title “Exemplo - Ontologia” creator “Ana Maria Moura” elem. DC slot- constraint idade value-type (min18) subject “exemplo OIL” conjs. language “Português” ... class-def homem disjuntos subclass–of pessoa ontology-definitions class-def mulher class-def pessoa classe subclass–of pessoa, not homem slot-def motorista slot-def idade propriedades de slot-constraint tem-pai Pessoa slot-def tem-pai has-value homem inverse e-filho_de max-cardinality 1 Linguagens de Ontologias para Web: DAML DAML (DARPA Agent Markup Language) Iniciativa da agência DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency): linguagem universal de marcação p/ Web Semântica: rica p/ representar ontologias e dar suporte a agentes. desenvolver ferramentas gratuitas e disponibilizar conteúdo significativo a ser manipulado por essas ferramentas. A linguagem DAML herdou muitos aspectod presentes em OIL e ambas as linguagens apresentam funcionalidades similares. A Darpa mantém em seu site uma biblioteca pública de ontologias que contém mais de 200 entradas (http://www.daml.org/ontologies/) DAML + OIL (embutidos em RDF/RDFS) Linguagens de Ontologias para Web: DAML + OIL Amplia número de propriedades aos axiomas: intersection of union of disjointUnion of same as one of ..... RDF/RDFS Ontology Web Language (OWL) Originada da DAML+OIL OWL faz uso de URIs para nomeação padrão recomendado pela W3C -10/03/04. Foi projetada de modo a atender as necessidades das aplicações para web semântica , que podem ser resumidas em: Construção de ontologias. Criar uma ontologia. Explicitar conceitos fornecendo informações sobre os mesmos. Explicitar propriedades fornecendo informações sobre as mesmas. Explicitar fatos sobre um determinado domínio. Fornecer informações sobre indivíduos que fazem parte do domínio em questão. Racionalizar sobre ontologias e fatos. Determinar as consequências do que foi construído e explicitado. De forma similar à DAML+OIL , a intenção da OWL é representar conceitos e seus relacionamentos na forma de uma ontologia. Elementos básicos de OWL Namespaces: Antes de declarar um conjunto de conceitos é preciso indicar que vocabulário se está usando. Dessa forma é padrão para todas as ontologias incluir um conjunto dessas indicações no formato XML namespaces. O namespaces são declarações que se localizam entre etiquetas do tipo rdf:RDF. Essas indicações permitem que os identificadores que estarão presentes na ontologias sejam interpretados sem ambiguidades. <rdf:RDF xmlns = “http://www.w3.org/TR/2004/REC-owl-guide-20040210/wine#” xmlns:vin = “http://www.w3.org/TR/2004/REC-owl-guide-20040210/wine#” xml:base = “http://www.w3.org/TR/2004/REC-owl-guide-20040210/wine#” xmlns:food = “http://www.w3.org/TR/2004/REC-owl-guide-20040210/food#” xmlns:owl = “http://www.w3.org/2002/07/owl#” xmlns:rdf = “http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#” xmlns:rdfs = “http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#” xmlns:xsd = “http://www.w3.org/2001/XMLSchema#” > Elementos básicos de OWL Cabeçalhos: Depois de definidos os namespaces é comum incluir uma coleção de sentenças sobre a ontologia agrupadas sob a etiqueta owl:Ontology. Essas etiquetas são responsáveis por registrar comentários , pelo controle de versão, e pela inclusão de conceitos e propriedades de outras ontologias. <owl:Ontology rdf:about=“”> <rdfs:comment> Este é um exemplo de comentario dentro de uma ontologia escrita em Owl</rdfs:comment> <owl:priorVersion rdf:resouce =“http://www.w3.org/TR/2003/PR-owl-guide-200311215/wine”/> <owl:imports rdf:resource=“http://www.w3.org/TR/2004/REC-owl-guide-20040210/food”/> <rdfs:label> Ontologia dos vinhos</rdfs:label> Elementos básicos de OWL Classes: Uma classe representa um conjunto ou coleção de indivíduos(objetos, pessoas, coisas) que compartilham de um grupo de características que os distinguem dos demais. Utilizamos classes em ontologias para descrever conceitos de um domínio, por exemplo, móveis, animais, empregados, etc. <owl:Class rdf:ID=“Moveis_de_Sala”/> <owl:Class rdf:ID=“Animal_Selvagem”/> <owl:Class rdf:ID=“Planta”/> Depois de criar a classe temos que explicitar todas as características que as definem e seus relacionamento com outras classes <owl:Class rdf:ID=“Lobo”/> <rdf:subClassOf rdf:resourse=“#Animal_Selvagem”/> ... </owl:Class> Elementos básicos de OWL Indivíduos: São instancias das classes e são relacionados a outros indivíduos( e classes) através de propriedades. <Lobo rdf:ID=“Sadam”/> <owl:Thing rdf:ID=“Sadam”/> <owl:Thing rdf:about=“#Sadam”> <rdf:type rdf:resource=“#Lobo”/> </owl:Thing> Elementos básicos de OWL Propriedades: Servem para descrever fatos em geral. Podem se referir a todos os membros de uma classe , por exemplo, todos os cachorros comem ração. Ou se referir a um individuo especifico , o cachorro Bidu nasceu em 2001. Propriedade em Owl são relacionamento binários. Existem 2 tipos de propriedades: Tipo Object – relacionamento entre duas classes Tipo datatype – telacionamento entre instancias de classes e literais expressos em RDF e datatypes do XLM Schema. <owl:ObjectProperty rdf=ID = “come_racao”> <rdfs:domain rdf:resource=“#Cachorro”/> <rdfs:range rdf:resource=“#Racao”/> <owl:ObjectProperty> <owl:DatatypeProperty rdf:ID=“anoNascimento”> <rdfs:domain rdf:resource=“#SerVivo”/> <rdfs:range rdf:resource=“&xsd;positiveInteger”/> <owl:DatatypeProperty> Elementos básicos de OWL Restrições: Em Owl propriedades são utilizadas para criar restrições Restrições são utilizadas para definir limites para indivíduos que pertencem a uma classe. Restrições em OWL podem ser de três tipos: Restrições que utilizam quantificadores Restrições de cardinalidade Restrições do tipo hasValue ( “tem valor de”). Restrições podem se utilizar de dois tipos de quantificadores: o quantificador existencial ( ) e o quantificador universal( ) . O quantificador existencial indica a existência de pelo menos um elemento , em owl é representado pela expressão someValuesFrom. O quantificador existencial pode ser interpretado como Apenas e é representado em owl pela expressão allValuesFrom. Ontology Web Language (OWL) Exemplos de sintaxe OWL: http://www.w3.org/TR/owl-xmlsyntax/apd-example.html Web Services - Definições “Um web service é um aplicativo de software que pode ser acessado remotamente através de diferentes linguagens baseadas em XML. (...) O que distingue o web service de um site é o tipo de interação fornecida” [ Stephen Potts & Mike Kopack] “Um web service é um sistema de software identificado através de uma URI cujas interfaces públicas e interconexões são descritas em XML. Sua definição é publicada de modo a poder ser ‘descoberta’ por outros sistemas de software. Web Services podem interagir com outros sistemas ou web services (...) utilizando mensagens baseadas no padrão XML (...)” [Glossários do W3C] Web Services Independente de: Plataforma Localidade Linguagem Transparente para o cliente Permite a construção de novos serviços mais complexos Agregação de diversos web services independentes Reutilização de código → economia de custo de desenvolvimento Elementos básicos: XML (XML Schema) – troca de mensagens WSDL – “Interface” do web service: descrição do serviços, detalhes da comunicação UDDI – registro de web services SOAP – protocolo XML Web Services Envelope SOAP Cabeçalho SOAP Corpo SOAP Cabeçalhos Dados da mensagem Web Services Processo utilização de um web service Web Services - críticas Não existe mediação de informações nem de comportamento. A troca de mensagens pressupões que ambas as partes estejam utilizando a mesma semântica Fornecer definições mais precisas para os conceitos utilizados A qualidade dos serviços aumentaria bastante se ontologias de domínio pudessem ser adicionadas Web Services Semânticos Definição: “web services com uma descrição formal (semântica) que possibilita melhor descoberta, seleção, composição, monitoramento e interoperabilidade” [ Jorge Cardoso, Christoph Bussler, Amit Sheth e Dieter Fensel] Objetivo: Trazer a Internet ao seu máximo potencial Web Semântica facilita operações de busca, extração, representação, interpretação e manutenção de dados Inclusão de descrições semânticas em web services sintáticos permitirá o melhor anúncio e descobrimento de web services, além de fornecer uma solução mais elaborada para a seleção, composição e a interoperabilidade de serviços heterogêneos Técnicas de Web Semântica, ontologias em particular, será possível alavancar o potencial dos web services OWL-S (DAML-S) Ontologia para web service – descrever propriedades e aptidões sem ambiguidade e de maneira que máquinas possam interpretar para facilitar a automação de tarefas Web Services Semânticos Dinâmico Estático Web Services UDDI, WSDL, SOAP Web Services Inteligentes WWW URI, HTML, HTTP Web Semântica RDF, RDF(S), OWL Web Services Semânticos Recurso apresenta fornece Serviço é descrito por apóia Perfil de Serviço Modelo de Serviço Base O que o serviço faz Como o serviço funciona Como acessar o serviço • • • • Tipos de entrada Tipos de saída Precondições Pós-condições • Protocolo de comunicação (HTTP, RPC, ...) Agentes + web semântica Agentes de software na web semântica “Agentes de software terão um papel chave na construção da web Semântica, os agentes serão os responsáveis por coordenar tarefas de busca, comparação e negociação na rede, reduzindo enormemente o esforço realizado pelos usuários. Uma distinção importante é que os agentes na Web Semântica não vão agir de modo totalmente autônomo. Eles vão realizar a parte “pesada” de investigação, porém vão apresentar os resultados ao usuário , para que este tome suas decisões” - Tim Berners-Lee. Agentes de software na web semântica “Em vez de fazer tudo para os usuários , os agentes(de software) vão achar maneiras possíveis de atender às suas necessidades, e então oferecer as opções aos usuário” – James Hendler. Agentes de software na web semântica Na web semântica os agentes de software vão se comunicar através de ontologias de domínio. Visão de James Hendler + Tim Berners-Lee : no futuro cada site, organização e negócio na Internet vai possuir sua própria ontologia. Web do futuro será composta de uma enorme variedade de pequenas ontologias, altamente contextualizada, desenvolvidas localmente por engenheiros de software. Agentes de software na web semântica Este cenário terá grande impacto no desenvolvimento de agentes, pois futuras implementações terão que levar em conta os seguintes questionamentos: Como agentes de software determinam se conceitos compartilhados são semanticamente equivalentes? Como agentes de software determinam se conceitos diferentes tem o mesmo significado. Como agentes de software determinam se suas ontologias pertencem ao mesmo domínio? O real gargalo está em fazer com que agentes com ontologias diferentes possam se entender. Alinhamento ontológico Os agentes devem passar por um processo de negociação de modo a garantir que suas ontologias sejam semanticamente compatíveis ( interoperabilidade semântica). Ontologia de fast food Ontologia de bebidas Alinhamento ontológico O processo de alinhamento deverá garantir que não haverá inclusão de bebidas alcoólicas na negociação entre as aplicações de domínio assim como o mesmo vale para os sanduiches , só elementos na intersecção entre ambas ontologias devem tomar parte na negociação. No alinhamento de ontologias obtém-se como resultado duas ontologias. Cada uma delas contém descrições que relacionam conceitos equivalentes entre as duas ontologias ( mapeamento). Tal fato permite que ontologias alinhadas reutilizem informações uma das outras. O alinhamento normalmente é realizado quanto as ontologias são de domínios complementares, ou seja , domínios com algum tipo de interseção. Alinhamento ontológico O alinhamento é apenas uma das soluções para a interoperabilidade. Ontologias preferenciais feitas por conjunto de especialistas também tem sido usadas como mediadoras em processos de negociação entre agentes com ontologias diferentes. Existem diversas outras abordagens para interoperabilidade semântica. Aplicações de web semântica Cenário de aplicação idealizado- Tim Berners Lee , James Hendler e Ora Lassila Lucy precisa marcar uma consulta médica com um ortopedista e uma série de sessões de fisioterapia para sua mãe. Como ela vai ter que levar sua mãe às consultas , é necessário que estas sejam marcadas em um horário em que Lucy esteja livre, de preferencias em um local perto da casa de sua mãe. Tanto o médico quanto os fisioterapeutas devem ser qualificados e fazer parte do plano de saúde da família. Lucy vai utilizar seu agente, que funciona na web semântica, para achar a melhor solução. The semantic web: a new form of web content that is meaningful to computers will unleach a revolution of new possibilities (Scientific American Magazine, May 2001). Cenário de aplicação idealizado- Tim Berners Lee , James Hendler e Ora Lassila Lucy requisita a marcação da consulta ao agente: 1. O agente recupera o tratamento prescrito a mãe de Lucy do agente do médico que está cuidando dela. 2. O agente faz uma busca em varias listas de provedores de serviços médicos. 3. O agente verifica aqueles que fazem parte do plano de saúde da mãe de Lucy, que ficam dentro de um raio de dois quilômetros de sua casa e estão classificados como bons profissionais em um serviço de classificação de profissionais da saúde. 4. O agente então tenta achar casamentos entre os horários disponíveis da agenda de Lucy e os horários vagos dos profissionais( disponibilizados através de seus agentes ou sites na web). 5. Ao final o agente pessoal avisa Lucy e Peter seu irmão sobre a consulta já marcada da mãe. Fuzzy agents for semantic web services discovery: experiences in medical diagnostic systems Vincenzo Loia, Senior Member IEEE, Giuseppe Fenza and Sabrina Senatore Member IEEE – IEEE Framework 2009 Fuzzy agents for semantic web services discovery: experiences in medical diagnostic systems Vincenzo Loia, Senior Member IEEE, Giuseppe Fenza and Sabrina Senatore Member IEEE – IEEE Framework 2009 Semantic Web Services Enabled Dynamic Creation of Supply Chain Yan Yalan1, Zhang Jinlong1, Yan Mi2. 1. School of Management, Huazhong University of Science and Technology, Wuhan, China 2 . School of Information Management, Wuhan University, Wuhan, China 2006 International Conference on Service Systems and Service Management. An ideal supply chain should be created dynamically on the basis of specific requirements coming from customers. In order to be ready for possible cooperation, each enterprise could publish its own function modules as Web services. It is presumed that an agent manages customers’ demands. According to customers’ demands, this agent finds the appropriate manufacturer that further finds the appropriate supplier and distributor on the basis of discovering Web services so as to provide the needed product or service. Semantic Web Services Enabled Dynamic Creation of Supply Chain The discovery of Web services is only the first step followed by the processes of invocation, composition and interoperation of Web services in the seamless integration of supply chain. The semantic descriptions of Web services provided by OWL-S would facilitate the automation of the above processes. OWL-S : ServiceProfile, ServiceModel and ServiceGrounding. ServiceProfile: provides the information needed for an agent to discover a service. The service profile: tells, “what the service does”, in a way that is suitable for a service-seeking agent to determine whether the service meets its needs. The ServiceModel: tells a client how to use the service, by detailing the semantic content of requests, the conditions under which particular outcomes will occur, and, where necessary, the step by step processes leading to those outcomes. Semantic Web Services Enabled Dynamic Creation of Supply Chain OWL-S : ServiceProfile, ServiceModel and ServiceGrounding. The ServiceGrounding: specifies the details of how an agent can access a service. Typically, the ServiceGrounding will specify a communication protocol, message formats, and other service-specific details such as port numbers used in contacting the service. In addition, the ServiceGrounding must specify, for each semantic type of input or output specified in the ServiceModel, an unambiguous way of exchanging data elements of that type with the service. Aplicações http://www.talis.com/ Talis é uma plataforma para criação de aplicações semânticas na web. Os desenvolvedores podem criar, compartilhar e reutilizar informações nessa plataforma, que tem como objetivo facilitar o desenvolvimento das aplicações semânticas. http://www.trueknowledge.com/ http://www.base.riken.jp/english/ RIKEN has established the common infrastructure "RIKEN SciNeS" in order to implement a large-scale release of data that complies with the international standard of "Semantic Web format" by supplying cross-sectionally within RIKEN the construction infrastructure systems for databases that have life science as their primary focus. This is a research result of RIKEN's Bioinformatics and Systems Engineering division (RIKEN BASE; Director, Tetsuro Toyoda). Aplicações The Open Graph Protocol Simplificação do RDFa Coloca <meta> tags adicionais no <head> da página <html prefix="og: http://ogp.me/ns#"> <head> <title>The Rock (1996)</title> <meta property="og:title" content="The Rock" /> <meta property="og:type" content="video.movie" /> <meta property="og:url" content="http://www.imdb.com/title/tt0117500/" /> <meta property="og:image" content="http://ia.mediaimdb.com/images/rock.jpg" /> ... </head> ... </html> Grupos Semantic Web Health Care and Life Sciences Interest Group Charter Desenvolver, defender e oferecer suporte ao uso de tecnologias de web semântica em cuidados com a saúde, medicina translacional, pesquisas clínicas. Esses domínios se beneficiarão com as aplicações inter e intradominio da Web Semantica pois eles dependem da interoperabilidade da informação de vários assuntos. Conferências/ Eventos The 10th International Semantic Web Conference – Octorber 23-27, 2011 – Bonn, Germany ISWC é o maior fórum internacional onde os últimos resultados de pesquisa e inovações técnicas em todos os aspectos da Web Semântica sao apresentados Novidades: novo grupo trabalhando na próxima geração do RDF (RDFa 1.1 e RDFa API) Meta 2011 Conference - University House, ANU, 25-27 May, Canberra, Australia The 2011 Semantic Technology Conference - San Francisco on June 5-9, 2011 SemTech 2011 – Maior conferência educacional envolvida com tecnologias semânticas Semantic Web Challenge 2011 SWWS'11 - The 2011 International Conference on Semantic Web and Web Services Temas de pesquisa Semantic Conversion for Dynamic Web Pages. FAROUK, M.; ISHIZUKA, M. 2011. ( uso do Concept Description Language (CDL) ). Service Discovery using Software Agents in Semantic Web. MALASHETTY, R. S. 2010 ( Uso do OWL –S ). Intelligent Agents and P2P Semantic Web. ORGUN, M. A. 2007. A novel semantic Web service composition algorithm based on QoS ontology . Wang, Hai Van et al . 2010. Research on Semantic Web Mining . Yong-gui, Wang, 2010. Usando Ontologias, Serviços Web Semânticos e Agentes Móveis no Desenvolvimento Baseado em Componentes [2007] Criticas a web semântica Vastness: The World Wide Web contains many billions of pages. The SNOMED CT medical terminology ontology alone contains 370,000 class names Existing technology has not yet been able to eliminate all semantically duplicated terms. Any automated reasoning system will have to deal with truly huge inputs. Vagueness: These are imprecise concepts like "young" or "tall". This arises from the vagueness of user queries, of concepts represented by content providers, of matching query terms to provider terms and of trying to combine different knowledge bases with overlapping but subtly different concepts. Fuzzy logic is the most common technique for dealing with vagueness. Criticas a web semântica Uncertainty: These are precise concepts with uncertain values. For example, a patient might present a set of symptoms which correspond to a number of different distinct diagnoses each with a different probability. Probabilistic reasoning techniques are generally employed to address uncertainty. Inconsistency: These are logical contradictions which will inevitably arise during the development of large ontologies, and when ontologies from separate sources are combined. Deductive reasoning fails catastrophically when faced with inconsistency, because "anything follows from a contradiction". Defeasible reasoning and paraconsistent reasoning are two techniques which can be employed to deal with inconsistency. Criticas a web semântica Deceit: This is when the producer of the information is intentionally misleading the consumer of the information. Cryptography techniques are currently utilized to alleviate this threat. This list of challenges is illustrative rather than exhaustive, and it focuses on the challenges to the "unifying logic" and "proof" layers of the Semantic Web. (W3C) Incubator Group for Uncertainty Reasoning for the World Wide Web (URW3-XG) Debate Problemas do uso em larga escala de web semântica? O que seria da web semântica sem agentes ? Agentes da web semântica ou assistentes pessoais ? Consistências nas ontologias , até onde isso é necessário ? Qual o grau de inteligência necessária para um agente de web semântica ? Para que serve a ontologia sem mecanismos de reasoning? Bibliografia Research on Semantic Web Mining. 2010 International Conference On Computer Design and Applications(ICCDA2010). Anais... [S.l: s.n.]. , 2010 Web Semântica a Internet do Futuro. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p. 190 FAROUK, M.; ISHIZUKA, M. Semantic Conversion for Dynamic Web Pages. 2011 IEEE/WIC/ACM International Conferences on Web Intelligence and Intelligent Agent Technology, p. 285-288, ago 2011. HENDLER, J. Agents and the Semantic Web. IEEE Intelligent Systems, v. 16, n. 2, p. 30-37, mar 2001. LOIA, V.; FENZA, G. Fuzzy agents for semantic web services discovery: experiences in medical diagnostic systems. IEEE Framework, n. Section III, 2009. SHADBOLT, N. BERNERS-LEE, T.; HALL, W. The Semantic Web Revisited. IEEE Intelligent Systems, v. 21, n. 3, p. 96-101, maio 2006. YAHOO, R. M. Peer to Peer Rethinking the Semantic Web , Part 2. Language, n. February, 2006. YALAN, Y. JINLONG, Z.; MI, Y. Semantic Web Services Enabled Dynamic Creation of Supply Chain. 2006 International Conference on Service Systems and Service Management, p. 1593-1597, out 2006.