Uma Abordagem Quantitativa para Desenvolvimento de Software Orientado a Aspectos Eduardo Magno Lages Figueiredo Orientador: Carlos J P Lucena Co-Orientador: Alessandro F Garcia 24 de Março de 2005 Tópicos da Apresentação 1. Definição do Problema 2. Trabalhos Relacionados 3. Solução • Visão Geral • O Método de Avaliação • Novas Métricas Orientadas a Aspectos • Regras Heurísticas • A Ferramenta AJATO 4. Estudos Experimentais 5. Contribuições e Trabalhos Futuros Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 2 Problema: Interesses Transversais • Todo sistema de software lida com diferentes interesses • Alguns interesses, chamados transversais, não são bem modularizados em paradigmas tradicionais • Exemplos comuns de interesses transversais são: – Persistência – Segurança – Auditoria – Tratamento de exceções Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 3 Problema: Interesses Transversais • Separação de interesses Tradicional Aluno Nota Disciplina Matricular Lançar Criar Orientada a Aspectos Alterar Persistência Segurança Aluno Matricular Alterar Nota Lançar Alterar Criar Cancelar Alterar Cancelar Disciplina (a) (b) Separação em dados e funções Separação em dados, funções e aspectos Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 4 Problema: Interesses Transversais • Interesse transversal (a) separado em aspecto (b) (a) Legenda (b) Interesse Transversal Classe Relacionamento Aspecto Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 5 Problema: Avaliação de Software • A avaliação de qualidade é usualmente baseada em métricas – A interpretação dos números não é trivial – Conclusões equivocadas ocorrem com freqüência – Análise sem suporte automatizado é custosa • No Desenvolvimento de Software Orientado a Aspectos (DSOA) os problemas são maiores – Aspectos afetam vários módulos, incluindo outros aspectos, de maneira bastante heterogênea – As classes não devem ser cientes da existência de aspectos (obliviousness), o que torna difícil entender como elas são afetadas Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 6 Problema: Avaliação de Software • Pelo menos seis problemas podem decorrer de uma interpretação incorreta de medições 1. 2. 3. 4. 5. 6. Alerta falso por interesse espalhado e entrelaçado Alerta falso por alto acoplamento e/ou baixa coesão Resultados não mostram um problema existente Resultados não indicam onde está o problema Conflitos entre valores medidos Métricas não relacionam os problemas existentes Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 7 Trabalhos Relacionados: Métricas • Várias métricas orientadas a aspectos tem sido propostas nas literatura: – Sant’Anna et al. [1], Ceccato e Tonella [2], Zacaria e Hosny [3] e Zhao [4] • Entretanto, a avaliação baseada em números não é trivial, consome tempo e pode levar à interpretações erradas [1] Sant’Anna, C. et al. On the Reuse and Maintenance of Aspect-Oriented Software: An Assessment Framework. Proc. of Brazilian Symposium on Software Engineering, Brazil, (2003), pp. 19-34. [2] Ceccato, M. e Tonella, P. Measuring the Effects of Software Aspectization. In: 1st Workshop on Aspect Reverse Engineering. Proceedings… The Netherlands, 2004. (CD-ROM). [3] ZACARIA, A.; HOSNY, H. Metrics for Aspect-Oriented Software Design. In: 3rd International Workshop on AspectOriented Modeling. Proceedings… USA, 2003. [4] ZHAO, J. Towards a Metrics Suite for Aspect-Oriented Software. Technical-Report SE-136-25, Information Processing Society of Japan (IPSJ), 2002, 8p. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 8 Trabalhos Relacionados: Avaliação • Sant’Anna et al. [1] propõem um framework de avaliação – Mede reusabilidade e manutenibilidade de software – Composto de um modelo de qualidade e métricas • O modelo de qualidade não apresenta passos para guiar o engenheiro de qualidade • O framework não inclui atividades ou regras de avaliação que possam ser automatizadas [1] Sant’Anna, C. et al. On the Reuse and Maintenance of Aspect-Oriented Software: An Assessment Framework. Proc. of Brazilian Symposium on Software Engineering, Brazil, (2003), pp. 19-34. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 9 Trabalhos Relacionados: Ferramentas • Ferramentas de suporte ao DSOA têm sido desenvolvidas e encontram-se disponíveis [1-4] • Elas são principalmente destinadas a visualização [3] ou extração [2, 4] de interesses transversais • Quando aplicadas a avaliação, estas ferramentas suportam apenas a atividade de medição [1] [1] Ceccato, M. e Tonella, P. Measuring the Effects of Software Aspectization. In: 1st Workshop on Aspect Reverse Engineering. Proceedings… The Netherlands, 2004. (CD-ROM). [2] Concern Manipulation Environment. Disponível em: <http://www.research.ibm.com/cme/> Acesso em: 13 mar. 2006. [3] ROBILLARD, M.; MURPHY, G. Concern Graphs: Finding and Describing Concerns Using Structural Program Dependencies. In: International Conference on Software Engineering (ICSE'02). Proceedings… USA, 2002. [4] SHEPHERD, D.; POLLOCK, L. Ophir: A Framework for Automatic Mining and Refactoring of Aspects. Technical Report, no.2004-03, Department of Computer and Information Sciences - University of Delaware. Newark, DE, 2003. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 10 Esboço da Solução • Um método, organizado em passos, para avaliação de forma sistemática • Novas métricas orientadas a aspectos que oferecem informações de fina granularidade • Um conjunto de regras heurísticas orientado a interesses para auxiliar na interpretação das medições • Uma ferramenta de suporte automatizado ao método, métricas e regras heurísticas Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 11 O Método de Avaliação • Avalia atributos relevantes da Engenharia de Software, tais como separação de interesses, acoplamento, coesão e tamanho • É organizado em passos bem definidos, permitindo automatização • Suporta iterações sucessivas para melhoria contínua da qualidade • Pode ser usado tanto no nível de projeto detalhado quanto no nível de implementação Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 12 O Método de Avaliação Métricas OA Regras Heurísticas Refatorações OA Avaliação Projeto Detalhado e/ou Código Aplicação das Métricas Legenda Aplicação das Regras Melhoria Análise Problemas de SI Ok Refatoração do projeto / código Projeto e/ou Implementação Final artefato atividade recurso Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 13 Novas Métricas: NOAconcern • Nome – Número de Atributos do Interesse • Definição – NOAconcern conta o número de atributos de um componente cujo propósito principal é a implementação do interesse avaliado • Relevância – Mede o grau de espalhamento do interesse pelos atributos de um componente – Mede o quanto os atributos do componente são destinados à implementação do interesse Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 14 Novas Métricas: NOOconcern • Nome – Número de Operações do Interesse • Definição – NOOconcern conta o número de operações de um componente cujo propósito principal é implementar o interesse avaliado • Relevância – Mede o grau de espalhamento do interesse pelos métodos, construtores e adendos de um componente – Mede o quanto as operações do componente são destinadas ao interesse Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 15 Novas Métricas: LOCconcern • Nome – Número de Linhas de Código do Interesse • Definição – LOCconcern conta o número de linhas de código de um componente cujo propósito principal é implementar o interesse avaliado • Relevância – Mede o grau de espalhamento do interesse pelas linhas de código de um componente – Mede o quanto as linhas de código do componente são destinadas ao interesse Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 16 Novas Métricas: Exemplos JLabel … GUIMediator GUIColleague changed() setMediator() JButton … Legenda: Label Papel Colleague do padrão Mediator mediator Label() changed() public class Button extends JButton implements GUIColleague { private GUIMediator mediator; public Button(String name) { ... } public void clicked() { mediator.changed(this); } public void setMediator(GUIMediator m) { this.mediator = m; } } Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio Button Button() clicked() setMediator() Button GUIColleague NOAconcern 1 0 NOOconcern 1 1 LOCconcern 6 3 17 Métricas do Método de Avaliação • Separação de Interesses – – – – – Difusão de Interesse em Componente (CDC) [1] Difusão de Interesse em Linhas de Código (CDLOC) [1] Número de Atributos do Interesse (NOAconcern) Número de Operações do Interesse (NOOconcern) Número de Linhas de Código do Interesse (LOCconcern) • Coesão – Perda de Coesão em Operações (LCOO) [1, 2] [1] Sant’Anna, C. et al. On the Reuse and Maintenance of Aspect-Oriented Software: An Assessment Framework. Proc. of Brazilian Symposium on Software Engineering, Brazil, (2003), pp. 19-34. [2] CHIDAMBER, S.; KEMERER, C. A Metrics Suite for Object Oriented Design. IEEE Transactions on Software Engineering, v. 20 n. 6, p. 476-493, 1994. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 18 Métricas do Método de Avaliação • Acoplamento – Acoplamento entre Componentes (CBC) [1, 2] – Profundidade da Árvore de Herança (DIT) [1, 2] – Número de Filhos (NOC) [2] • Tamanho – – – – Tamanho do Vocabulário (VS) [1] Número de Atributos (NOA) [1] Número de Operações (NOO) Número de Linhas de Código (LOC) [1] [1] Sant’Anna, C. et al. On the Reuse and Maintenance of Aspect-Oriented Software: An Assessment Framework. Proc. of Brazilian Symposium on Software Engineering, Brazil, (2003), pp. 19-34. [2] CHIDAMBER, S.; KEMERER, C. A Metrics Suite for Object Oriented Design. IEEE Transactions on Software Engineering, v. 20 n. 6, p. 476-493, 1994. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 19 Problemas em Medições • Problema 1: Alerta falso por interesse espalhado e entrelaçado Factory Method CDC = 6 CDLOC = 8 NOAconcern NOOconcern Component 0 0 ConcreteBind 0 0 MetaObject 1 1 MetaObjectComposite 1 2 MetaObjectEncapsu 2 4 MetaObjectFactoryComposite 0 1 MetaObjectFactoryEncapsule 0 1 MetaObjFactory 0 1 MetaObserver 0 0 MetaSubject 0 0 Componentes Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 20 Problema 1: Alerta Falso de Interesse <<interface>> <<interface>> MetaSubject MetaObserver refresh() addObserver() removeObserver() notifyObservers() MetaObject Component ConcreteBind observers state ... addObserver() removeObserver() notifyObservers() observers ... ... addObserver() removeObserver() notifyObservers() <<interface>> MetaObjFactory state getNameInstance() refresh() MetaObjectComposite graph createGraph() rebind() refresh() createMetaObject() MetaObjectFactoryComposite MetaObjectFactoryEncapsule createMetaObject() createMetaObject() MetaObjectComposite nextPreHandler nextPosHandler addPreMethod() addPosMethod() handlePreMethods() handlePosMethods() Refresh() Legenda: Observer Factory Method Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 21 As Regras Heurísticas • São baseadas em resultados de medições • Permitem uma avaliação orientada a interesses • Detectam problemas não triviais (como os seis anteriores) • Geram alertas que devem ser verificados pelo desenvolvedor • Se dividem em: – Regras de Separação de Interesses (SI) – Regras de Acoplamento e Coesão Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 22 Regras de Separação de Interesses • Utilizam métricas de separação de interesses e tamanho • Classificam os interesses do sistema em: – Modularizado: quando todos os componentes responsáveis pela sua implementação são totalmente dedicados ao interesse – Interesse Primário: quando todos os componentes responsáveis pela sua implementação são principalmente dedicados ao interesse – Interesse Secundário: quando pelo menos um componente responsável pela sua implementação não é principalmente dedicado ao interesse Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 23 Regras de Separação de Interesses – Interesse Entrelaçado: quando se encontra misturado a outros interesses dentro de pelo menos um componente – Interesse de Elevado Espalhamento: quando vários componentes implementam o interesse – Interesse de Baixo Espalhamento: quando apenas alguns componentes são dedicados ao interesse • As mudanças entre as classificações dos interesses são definidas pelas regras de separação de interesses Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 24 Interesse R01 Interesse Modularizado R02 Interesse Entrelaçado R03 Interesse de Elevado Espalhamento R05 Interesse Possivelmente Primário R09 R04 R06 R07 Interesse de Baixo Espalhamento R08 Interesse Possivelmente Secundário R10 Legenda: Estado Inicial Estado Intermediário Interesse Primário Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio Interesse Secundário Estado Final 25 Regras de Separação de Interesses R01 Se CDLOC é 2 então INTERESSE MODULARIZADO R02 Se CDLOC é maior que 2 então INTERESSE ENTRELAÇADO R03 Se CDC / VS de INTERESSE ENTRELAÇADO é alto então INTERESSE DE ELEVADO ESPALHAMENTO R04 Se CDC / VS de INTERESSE ENTRELAÇADO não é alto então INTERESSE DE BAIXO ESPALHAMENTO Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 26 Regras de Separação de Interesses R05 Se (NOAconcern / NOA é alto) e (NOOconcern / NOO é alto) para todos os componentes de INTERESSE DE ELEVADO ESPALHAMENTO então INTERESSE POSSIVELMENTE PRIMÁRIO R06 Se (NOAconcern / NOA é baixo) e (NOOconcern / NOO é baixo) para pelo menos um componente de INTERESSE DE ELEVADO ESPALHAMENTO então INTERESSE POSSIVELMENTE SECUNDÁRIO R07 Se (NOAconcern / NOA é alto) e (NOOconcern / NOO é alto) para todos os componentes de INTERESSE DE BAIXO ESPALHAMENTO então INTERESSE POSSIVELMENTE PRIMÁRIO R08 Se (NOAconcern / NOA é baixo) e (NOOconcern / NOO é baixo) para pelo menos um componente de INTERESSE DE BAIXO ESPALHAMENTO então INTERESSE POSSIVELMENTE SECUNDÁRIO Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 27 Regras de Separação de Interesses R09 Se (LOCconcern / LOC é alto) para todos os componentes de POSSÍVEL INTERESSE PRIMÁRIO então INTERESSE PRIMÁRIO R10 Se (LOCconcern / LOC é baixo) para pelo menos um componente de POSSÍVEL INTERESSE SECUNDÁRIO então INTERESSE SECUNDÁRIO Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 28 Regras de Acoplamento e Coesão • Utilizam métricas de acoplamento, coesão e tamanho • Devem ser aplicadas nos componentes que possuem interesses Secundários ou Possivelmente Secundários (regras de SI) • Classificam os componentes em: – – – – Componente Componente Componente Componente Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio de Elevada/Baixa Coesão de Elevado/Baixo Acoplamento Candidato a Reestruturação Global Candidato a Extração de Interesses 29 Regras de Acoplamento e Coesão • Componente Candidato a Reestruturação Global – Componente apresenta interesses secundários, baixa coesão e alto acoplamento – Classificação mais problemática de um componente e este deve ser avaliado cuidadosamente • Componente Candidato a Extração de Interesses – Interesses secundários não causarem problemas aparentes de acoplamento e coesão – Classificação não descarta a existência de problemas, mas o ameniza nestes componentes Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 30 Regras de Acoplamento e Coesão R11 Componente com Interesse Secundário R13 Componente de Baixa Coesão Componente de Elevado Acoplamento R14 R12 Componente de Elevada Coesão R15 Componente Candidato a Reestruturação Global Componente de Baixo Acoplamento R16 Componente Candidato a Extração de Interesses Legenda: Estado Inicial Estado Intermediário Estado Final • As mudanças nas classificações dos componentes são definidas pelas regras de acoplamento e coesão Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 31 Regras de Acoplamento e Coesão R11 Se LCOO do COMPONENTE COM INTERESSE SECUNDÁRIO é alto em relação à média de LCOO dos componentes do sistema então COMPONENTE POUCO COESO R12 Se LCOO do COMPONENTE COM INTERESSE SECUNDÁRIO é baixo em relação à média de LCOO dos componentes do sistema então COMPONENTE MUITO COESO R13 Se CBC do COMPONENTE COM INTERESSE SECUNDÁRIO é alto em relação à média de CBC dos componentes do sistema então COMPONENTE MUITO ACOPLADO R14 Se CBC do COMPONENTE COM INTERESSE SECUNDÁRIO é baixo em relação à média de CBC dos componentes do sistema então COMPONENTE POUCO ACOPLADO R15 Se (COMPONENTE POUCO COESO) e (COMPONENTE MUITO ACOPLADO) então COMPONENTE CANDIDATO A REESTRUTURAÇÃO R16 Se (COMPONENTE MUITO COESO) e (COMPONENTE POUCO ACOPLADO) então COMPONENTE CANDIDATO A EXTRAÇÃO DE INTERESSE Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 32 A Ferramenta AJATO • Acrônimo para AspectJ Assessment Tool • Suporta as atividades de medição e aplicação das regras heurísticas • Recebe como artefato de entrada o código fonte do sistema a ser avaliado Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 33 AJATO: Organização Arquitetural Parser de Código Código Fonte Analisador de Referências Extrator de Modelo AspectJ Modelo AspectJ Acoplamento Coesão Tamanho SI Coletor de Métricas Gerenciador de Interesses Mapeamento de Interesses ( XML ) Separação de Interesses Acoplamento e Coesão Regras Analisador de Regras Dados de Medição Alertas de Problemas Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 34 AJATO: Modelo de Programas AspectJ Sistema Pacotes Componentes Atributos Operações Comandos Conjuntos de Junção Blocos de Comandos Declarações Intertipo Legenda: contém • Estrutura de dados representativa do sistema avaliado Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 35 AJATO: Modelo de Programas AspectJ Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 36 AJATO: Extrator de Modelo AspectJ • Utiliza uma linguagem de meta-programação, MetaJ [1], para extrair informações do código • Implementado seguindo o padrão Interpreter • É composto de dois sub-módulos: – Parser de Código: extrai as estruturas sintáticas do código (classes, operações, atributos, etc.) – Analisador de Referências: captura os relacionamentos entre elementos sintáticos (importações, herança, associações, etc.) [1] OLIVEIRA, A.; BRAGA, T.; MAIA, M.; BIGONHA, R. MetaJ: An Extensible Environment for Metaprogramming in Java. Journal of Universal Computer Science, v. 10, n. 7, p. 872-891, 2004. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 37 AJATO: Extrator de Modelo AspectJ Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 38 AJATO: Gerenciador de Interesses • Efetua o mapeamento entre estruturas sintáticas e interesses • Um aspecto é utilizado para implementar a persistência deste módulo Legenda: afeta (corta) classe aspecto Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 39 AJATO: Coletor de Métricas • Efetua medições a partir do Modelo AspectJ • Implementa o padrão Visitor para obter o resultado das medições • Armazena este resultado em uma estrutura que implementa o padrão Composite Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 40 AJATO: Coletor de Métricas Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 41 AJATO: Analisador de Regras • Aplica as regras heurísticas sobre o resultado das medições • Gera alertas de possíveis problemas relacionados a separação de interesses – Estes alertas devem ser verificados pelo desenvolvedor • Permite configuração/customização das regras em relação aos valores limites Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 42 AJATO: Analisador de Regras Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 43 Estudos Experimentais • Foram feitos cinco estudos de caso para avaliação e amadurecimento dos elementos da abordagem – Padrões de Projetos: compara implementações OO e OA dos 23 padrões descritos no livro GoF – Middleware OpenOrb: avalia, no contexto de uma aplicação realística, as interações entre os padrões – Portalware: avalia como as técnicas de DSOA podem ser usadas para separar interesses de agentes – Health Watcher: avalia a separação em aspectos de interesses transversais bem conhecidos, como concorrência, distribuição e persistência – Telestrada: verificar quão bem sucedida é a separação de tratamento de exceções em aspectos Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 44 Estudos Experimentais • Elementos da abordagem avaliados em cada estudo de caso Elementos Principais da Abordagem Estudos Método Regras Padrões GoF Individuais X X Composição de Padrões X X X Portalware X X X Health Watcher X X X Telestrada Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio Ferramenta X 45 Estudos Experimentais: Contribuições • A organização (atividades) do método emergiu dos estudos de caso • Permitiram definir a prioridade na avaliação de interesses sobre outros atributos • Permitiram inferir novas regras e descartar àquelas menos eficazes • Ajudaram na identificação de bugs na ferramenta • Avaliaram o sucesso da abordagem na identificação de problemas não triviais Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 46 Estudos Experimentais: Contribuições Estudos de Caso 1º Builder Factory Method Observer 2º Factory Method com Observer Façade com Singleton Prototype com State Interpreter com Proxy 3º Health Watcher 4º Portalware Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio Interesses Avaliados Papel Director Papel Creator Papel Observer Papel Subject Padrão Factory Method Padrão Observer Padrão Façade Padrão Singleton Padrão Prototype Padrão State Padrão Interpreter Padrão Proxy Concorrência Distribuição Persistência Adaptação Autonomia Colaboração Problemas Identificados A B C D E F X X X X X X X X X X X X X X X X X 47 Contribuições do Trabalho • Um método de avaliação de sistemas • Três novas métricas orientadas a aspectos • Um conjunto de regras heurísticas para avaliação orientada a interesses • Uma ferramenta implementada e documentada de suporte à abordagem • Cinco estudos experimentais envolvendo implementações OO e OA • Sete publicações nacionais e internacionais • Intercâmbio com pessoas em diversas instituições de pesquisa Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 48 Contribuições do Trabalho • Publicações – FIGUEIREDO, E. GARCIA, A.; SANT'ANNA, C.; KULESZA, U.; LUCENA, C. Assessing Aspect-Oriented artifacts: Towards a Tool-Supported Quantitative Method. In: 9th ECOOP Workshop on Quantitative Approaches in ObjectOriented Software Engineering (QAOOSE'05). Proceedings... UK, 2005. – FIGUEIREDO, E.; STAA, A. Avaliação de um Modelo de Qualidade para Implementações Orientadas a Objetos e Orientadas a Aspectos. Monografia em Ciência da Computação nº 14/05, Departamento de Informática, PUCRio. Rio de Janeiro, 2005, 29 p. – GARCIA, A.; SANT'ANNA, C.; FIGUEIREDO, E..; KULESZA, U.; LUCENA, C.; STAA, A. Modularizing Design Patterns with Aspects: A Quantitative Study. LNCS Transactions on Aspect-Oriented Software Development (TAOSD'05), v. 31, n. 2, p. 36-74, 2006. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 49 Contribuições do Trabalho • Publicações (continuação) – CACHO, N.; SANT'ANNA, C.; FIGUEIREDO, E.; GARCIA, A.; BATISTA, T.; LUCENA, C. Composing Design Patterns: A Scalability Study of Aspect-Oriented Programming. In: 5th International Conference on Aspect Oriented Software Development (AOSD'06). Proceedings… Bonn, Germany, 2006. – GARCIA, A.; SANT'ANNA, C.; FIGUEIREDO, E.; KULESZA, U.; LUCENA, C.; STAA, A. Modularizing Design Patterns with Aspects: A Quantitative Study. In: 4th International Conference on Aspect Oriented Software Development (AOSD'05). Proceedings… USA. 2005. – MuLATo: A Multi-Language Assessment Tool (SourceForge.net). Disponível em: <http://sourceforge.net/projects/mulato>. Acesso em: 17 fev. 2006. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 50 Contribuições do Trabalho • Publicações (continuação) – CACHO, N.; FIGUEIREDO, E.; SANT'ANNA, C.; GARCIA, A.; BATISTA, T.; LUCENA, C. Aspect-Oriented Composition of Design Patterns: A Quantitative Assessment. MCC nº 34/05, Departamento de Informática, PUC-Rio. Rio de Janeiro, 2005, 29p. – GARCIA, A. F.; SANT'ANNA, C. N.; FIGUEIREDO, E. M. L.; KULESZA, U.; LUCENA, C. J. P.; STAA, A. Aspectizing Design Patterns: Rewards and Pitfalls. MCC nº 43/04, Departamento de Informática, PUC-Rio. Rio de Janeiro, 2004, 21p. Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 51 Contribuições do Trabalho • Interação Internacional – Nélio Cacho: University of Lancaster (UK) • Estudos de caso Middleware OpenOrb – Fernando Castor: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) • Estudos de caso Health Watcher – Gary Thewlis: University of Lancaster (UK) • Desenvolvimento da Ferramenta – Thiago Bartolomei: Universidade de Ciências Aplicadas de Kiel (Alemanha) • Extensões da Ferramenta – Hans-Arno Jacobsen: Universidade de Toronto (Canadá) • Estudos de caso utilizando o método Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 52 Contribuições do Trabalho • Interação Internacional: outras pessoas interessadas ou que utilizam a ferramenta – Cássio Higino de Freitas: Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Daniel Oskarsson: University of Skövde (Suécia) – Lukasz Szala: Wroclaw University of Technology (Polônia) Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 53 Trabalhos Futuros • Método de Avaliação, Métricas e Regras Heurísticas – Definir um conjunto de refatorações orientadas a aspectos – Definir novas métricas e regras heurísticas – Associar as regras com possíveis sugestões de refatorações • Ferramenta AJATO – Extensões para outras linguagens de programação – Extensões para avaliar artefatos no nível de projeto detalhado – Desenvolvimento de um novo módulo para permitir refatorações Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 54 Trabalhos Futuros • Estudos Experimentais – Estudo mais aprofundado em relação ao Telestrada – Estudos em sistemas implementados em outras linguagens (além de Java e AspectJ) Laboratório de Engenharia de Software – PUC-Rio 55