Igreja Cristã Pentecostal da Bíblia - ICPB
Ministério Porta da Vida - Ribeirão Pires
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Pb. Samuel
Lopes
Ame a todos como você ama a seu próximo
Marcos 12. 29-31
29 - E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso
Deus, é o único Senhor.
30 – Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o
teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
31 – E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro
mandamento maior do que estes.
O desafio de Jesus de amar a Deus é mais do que suficiente para cativar nossos pensamentos, mas então
ela acrescenta a seguinte ordem: “ame a seu próximo como a você mesmo”.
Experimente a verdade
Jesus está tendo mais uma daquelas discussões com um perito da lei que faz a ele uma pergunta já feita
anteriormente por outros, era uma pergunta bem conhecida e este faz pelo desejo de mostrar sua
religiosidade. Faz perguntas não por causa das respostas, mas para esnobar a própria inteligência.
O homem pergunta a Jesus, “Mestre, o que eu preciso fazer para herdar a vida eterna”?“ a resposta é:”
Ame teu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu
entendimento e ame a teu próximo como a ti mesmo”. Você está certo, Jesus lhe diz “faça isto e viverá”.
Possivelmente a multidão observou o perito da lei com um olhar de “isto é tão simples”, por que você
esta desperdiçando o seu tempo?
O embaraço dele deve ter sido evidente e certamente não causou o impacto esperado nesta ocasião. Será
que vai sair de fininho como muitos já fizeram, balançando a cabeça diante da sabedoria de Jesus? Este
homem não faria isto! Ao contrario, ele tenta justificar sua primeira pergunta com outra pergunta. É quase
possível ver o rosto vermelho e perturbado balbuciando “hum, bem, então quem é o meu próximo?
Que tipo de pergunta é esta?
Não esta obvio quem é o seu próximo? Será que Jesus comprovara isto com uma resposta?
Jesus de fato dá uma resposta. Ele conta uma história inesquecível sobre um homem ferido jogado a beira
da estrada que vai de Jerusalém a Jericó.
A multidão fica agitada quando Ele fala sobre um sacerdote e um levita que passam sem prestar auxilio ao
homem ferido. Eles são importantes demais, são ocupados demais para tocar este estranho a beira da
estrada. Em meio à multidão que está ali ouvindo,alguns provavelmente acenam com a cabeça
concordando, é a reação que teria esperado deste homem presunçoso. Então Jesus introduz um novo
personagem na história, um samaritano que viajava por aquela estrada. A multidão de judeus que estavam
ali prestando atenção na história de Jesus não gostava dos samaritanos e nem os samaritanos gostavam dos
judeus. Disputas históricas tinham se transformado em diferenças culturais e desconfiança pessoal. Para esta
multidão de judeus, o samaritano era inimigo na maioria das suas histórias e o clímax de muitas de suas
piadas.
Jesus descreve as ações do samaritano: “Ele para, faz curativos nas feridas do homem, coloca o homem
no seu jumento, leva o estranho a uma hospedagem, na qual paga pela continuidade do cuidado do homem.
Quando Jesus conclui a revelação do inesperado herói desta história a multidão deve ter se calado. No
silencio daquele momento, Jesus olha para o perito da lei cuja pergunta tinha causado a história do bom
samaritano.” Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”
A forma do perito da lei responder a pergunta nos mostra que ele se esqueceu de impressionar a
multidão. Agora só ele e Jesus estão conversando. ”Aquele que o ajudou” ele diz. “Luc 10.25-37
Esta é uma história que toca cada fibra do nosso ser. Se o ensino de Jesus aqui não mudar a nossa
maneira de agir para com as pessoas, duvido que qualquer outra coisa consiga fazê-lo.
Entre as muitas verdades ensinadas na parábola de tamanho impacto, focalizaremos dois valores que
estão associados a como amarmos as pessoas.
1 – Retrata o valor de mar a todos
2 – Falam do valor de amar alguém
Todos significa que não há ninguém fora dos limites do meu amor
Alguém significa que só posso praticar o amor para com a pessoa com quem estou agora. O amor que
fala com linguagem rebuscada de amor a todos, mas não faz nada para satisfazer de maneira pratica as
necessidades da pessoa ao lado, este não é amor verdadeiro.
O amor que satisfaz as pessoas próximas, mas trata com preconceito aqueles que estão fora do seu
circulo, tão pouco é amor verdadeiro.
No próximo estudo observaremos o valor de amar uma pessoa de forma pratica, por hoje focalizaremos o
valor de amar a todos.
A história do bom samaritano ensina que não posso limitar a extensão do meu amor. Sempre que eu
limitar a palavra próximo a algum grupo, deixei de compreender o significado da palavra de Jesus. E sejamos
honestos, é fácil limitar o nosso amor. As razões são tão obvias hoje quanto nos dias em que Jesus contou
esta história pela primeira vez.
Limitamos o nosso amor em virtude de nossas diferenças
Jesus surpreendeu aqueles que ouviram esta parábola quando fez o samaritano o herói desta história. O
fato de Jesus ter respondido a pergunta “Quem é o meu próximo?” com esta história do samaritano deixou
claro que não há limites para o nosso amor.
Em outro texto Jesus ensinou:” Vocês ouviram o que foi dito: ame a teu próximo e odeie o seu inimigo”,
mas eu lhes digo: “amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem(...) MT 5.43-44
Quando Jesus disse próximo, ele quis dizer todo e qualquer grupo que para você são samaritanos, era
deles que Jesus estava falando> Mesmo aqueles que dizem serem seus inimigos.
Isto parece tão simples. Porque ainda é preciso falar sobre isto? Porque no momento em que decidir
limitar a extensão do meu amor, afasto-me do tipo divino de amor.
O amor de Deus é do tipo “todos” em todos os lugares s “sempre”.
O amor humano é do tipo “algumas pessoas” em “alguns lugares” em “parte do tempo”.
Alguns de nós são melhores que outros em amar com amor humano, mas ninguém consegue expressar o
tipo divino de amor pelas próprias forças “esta é a ideia”.
Deus quer que dependamos Dele para obtermos o poder de amar. Assim Ele nos desafia a mar de uma
forma que só conseguimos por meio da dependência diária de seu poder.
Limitamos o nosso amor em virtude de nosso medo
Além de limitarmos o nosso amor por causa de nossas diferenças, também o limitamos em virtude de
nossos medos.
Quando os ouvintes de Jesus ouviram a voz do bom samaritano, facilmente captaram algo que não
percebemos: este samaritano correu um risco enorme ao cuidar do estranho jogado a beira do caminho.
Era fato conhecido naquela época que a estrada de Jericó era infestada de ladrões. A estrada de
Jerusalém a Jericó serpenteava por uma encosta íngreme através de uma região desabitada e deserta. A
distancia era de aproximadamente 25 km atingindo um declive de mil metros. Era pratica comum de ladrões
ficarem deitados a beira do caminho se fingido de ferido enquanto outro se escondia ali por perto, qualquer
pessoa que passasse ali mesmo que por um período breve logo descobriria que tinha caído numa armadilha.
Pra o samaritano, parar e ajudar significou um risco real.
O risco envolvido nisto, fez co que dois homens passassem de largo, do outro lado da estrada. Ao
identificá-los como homens religiosos, Jesus destacou mais um medo: se um homem religioso tocasse
alguém coberto de sangue, estaria cerimonial mente impuro.
Amar é sempre algo arriscado, não importa se no século I ou no XXI, amar é sempre um risco não importa
se samaritano, americano, iraniano, mar é sempre um risco não importa se você está em Jericó, Ribeirão
Pires, São Paulo, amar é sempre um risco.
C.S. Lewiso fez esta profunda observação
“Amar por si só já significa tornar-se vulnerável. Ame qualquer coisa e seu coração certamente ficará
apertado e possivelmente machucado. Se você quer mantê-lo intacto, não dê seu coração a ninguém nem
mesmo a um animal. Embrulhe-o cuidadosamente nos hobbies e pequenos luxos da vida, evite todo tipo de
complicação, tranque-o seguramente no cofre ou caixão do egoísmo. Mas neste caixão, seguro, imóvel,
abafado ele mudará, não quebrará, tornar-se-á duro, impenetrável e irresgatável.
Talvez você tenha experimentado dor profunda por que fez a escolha de amar. Seria mais natural dizer a
si mesmo: “nunca mais vou me abrir a este tipo de dor novamente”. É claro que você se sente assim. Quem
quer ser ferido? Há ainda uma dor mais profunda em não amar do que correr o risco de amar. Se escolher
não amar, não só acontecerá que será ferido, mas também as pessoas que você poderia ter amado serão
machucadas de forma que talvez nunca imagine.
Corra o risco de amar. Corra o risco e comece a por de lado os preconceitos que manteve um grupo
inteiro ou toda a nação fora dos limites do seu amor.
Corra o risco e comece de novo a amar alguém que você parou de amar ou que se negou a amar. Deus
sabe que quando nos negamos amar, inevitavelmente a amargura e o sentimento de vazio aumentam no
nosso coração. Nenhuma ferida ou mal entendido ou pecado que vieram sobre você poderiam se igualar a
dor maior de se negar a amar.
O amor é o maior risco que você já pensou em correr. Há pessoas que estão dispostas a saltar de páraquedas de um despenhadeiro, no entanto tem medo de arriscar-se a amar. Existem pessoas que fecham
grandes negócios, compram casas, mas, no entanto tem pavor de amar. Amar é arriscado, mas vale a pena
correr o risco mais do que qualquer outro na vida.
Guarde bem isto:
“O único relacionamento do qual se deve depender realmente é o relacionamento com Jesus Cristo”
Confie no seu relacionamento com Ele ao correr o risco de amar os outros. As pessoas podem desapontar
você, mas Jesus nunca o deixará na mão.
Que o Espírito Santo te capacite a amar como Ele nos ama.
Que Deus te abençoe.
Pb. Samuel Lopes
* Eu conto a Deus o que sinto ou conto o que penso que Ele gostaria de ouvir?
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