UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
D E P AR T AM E N T O D E T E C N O L O G I A AG R O I N D U S T R I AL E S O C I O E C O N O M I A R U R AL
TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
ADITIVOS
Prof: Dr. OCTÁVIO ANTÔNIO VALSECHI.
ARARAS, SP
2001
TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
ADITIVOS
(TEXTO TRANSCRITO DE MATERIAL DIDÁTICO FORNECIDO PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
ALIMENTOS)
O que são os aditivos?
São substâncias que preservam o alimento, ou seja, não permitem que se
estrague.
A maioria dos alimentos processados (manufaturados ou industrializados),
contém aditivo alimentar. Existem cerca de 3.500 aditivos usados universalmente
pelas indústrias. Não há razão para chamá-los de "produtos químicos", pois tudo,
do ar à água, é constituído de muitos milhares de "produtos químicos".
Alguns aditivos são encontrados na natureza.
Muitos deles são extraídos de plantas. Os Tocoferóis, Vitamina E, por
exemplo, são extraídos do óleo de soja, sendo usados para evitar o ranço nas
gorduras. A Lecitina é obtida da soja e é usada para evitar a separação de
gorduras e a conseqüente quebra de emulsões.
Outros
aditivos
são
produzidos
por
síntese,
mas
são
idênticos
aos
encontrados na natureza.
A Vitámina C é um dos mais antigos antioxidantes conhecidos. O mesmo
produto hoje é industrialmente utilizado para evitar oxidação de alimentos.
Alguns são fabricados por cientistas de alimentos e não são baseados em
substâncias que ocorrem naturalmente. Um exemplo é a Goma Xantana, um
estabilizante de alimentos que ajuda a manter emulsões estáveis, sem separação.
CONTROLE PELA LEGISLAÇÃO
A
legislação
proíbe
colocar
nos
alimentos
qualquer
coisa
que
possa
prejudicar a saúde. Os departamentos do Ministério da Saúde decidem o que pode
ser adicionado aos alimentos, com segurança para a saúde do consumidor.
Os aditivos têm de passar por longos e minuciosos exames antes de serem
liberados para uso geral. Vamos falar desse processo mais detalhadamente noutra
parte deste manual.
Sob o ponto de vista médico, os aditivos são seguros e não causam nenhum
mal à saúde, para a maioria dos consumidores. Pouquíssimas pessoas apresentam
reação a aditivos, da mesma forma como existem pouquíssimas pessoas alérgicas
a
determinados
alimentos,
como
morangos,
crustáceos
(camarões,
lagostas,
caranguejos, etc.). Na verdade, existem mais pessoas alérgicas a substâncias
naturais do que a aditivos fabricados. Então a pergunta seria: os aditivos são
seguros para quem?
Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi
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TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
A resposta é: os aditivos são seguros para quase todos, exceto para aquelas
pessoas que reagem (entre 3 e 15 pessoas para cada 10.000).
Alguns consumidores julgam que pode haver um "efeito coquetel" pela
ingestão de muitos aditivos diferentes ao mesmo tempo. No entanto, isto também
poderia ocorrer comendo-se produtos naturais.
Mas, são os aditivos necessários? O tópico seguinte deste manual mostra o
trabalho que os aditivos fazem e o benefício que eles trazem.
O que os aditivos fazem?
Eles chegam até a melhorar alguns produtos industrializados.
As primeiras perguntas que uma indústria de alimentos deve responder
quando pede permissão para usar um aditivo novo são:
Este novo aditivo é necessário? Ele faz um trabalho que nenhum outro
aditivo existente pode fazer? Ele o faz melhor? Com mais
economia?
Ele
é
benéfico para o consumidor?
D e a c o r d o c o m o C o d e x A l i me n t a r i u s , u m a C o m i s s ã o d a s N a ç õ e s U n i d a s , o
G o v e r n o b r a s i l e i r o , a t r a v é s d o s e u M i n i s té r i o d a S a ú d e , c l a s s i f i c a o s a d i t i v o s
permitidos em 11 categorias, de acordo com suas funções. São elas:
Acidulantes.
Antiespumíferos.
Antioxidantes.
Antiumectantes.
Aromatizantes.
C o n s e r va d o r e s .
Corantes.
Edulcorantes.
Espessantes.
Estabilizantes.
Umectantes.
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TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
FUNÇÃO DE CADA ADITIVO.
Acidulantes.
Os
acidulantes
mais
usuais
são
os
ácidos
orgânicos
idênticos
aos
encontrados nas frutas. Como exemplos podemos citar o Ácido Málico, que existe
na maçã, o Ácido Tartárico, na uva, e o Ácido Cítrico, na laranja e no limâo. Esses
acidulantes são usados para aproximar o sabor dos produtos da acidez da fruta
que dá nome ao produto.
Assim, para se acidular um refrigerante sabor laranja, usa-se o Ácido
Cítrico, que é o ácido encontrado nas laranjas.
Antiespumíferos.
Estes são substâncias que evitam a formação de espumas em alimentos
líquidos, durante seu processo de fabricação, ou produto final.
Antioxidantes.
Qualquer alimento preparado com óleos ou gorduras, desde margarinas a
maioneses, deve conter um antioxidante.
O antioxidante evita que óleos e gorduras se combinem com o oxigênio,
tornando-se rançosos.
Dois dos mais comuns antioxidantes são o BHA (Butil-Hidroxianizol) e o BHT
(Butilhidroxitolueno). Eles são exemplos que ilustram as dificuldades de se definir
o que é seguro. Em doses extremamente elevadas, o BHA e o BHT podem causar
câncer em ratos, mas em baixas doses, tais como as permitidas para alimentos, os
estudos demonstram que eles protegem contra o câncer, reduzindo a tendência a
d e s e n v o l v ê - l o . O u t r o a n t i o x i d a n t e m u i t o u ti l i z a d o é o Á c i d o A s c ó r b i c o , o u V i t a m i n a
C.
Os
antioxidantes
são
usados,
algumas
vezes,
em
conjunto
com
"seqüestrantes", substâncias que impedem o processo de oxidação ou rancificação
dos alimentos.
Antiumectantes.
Os antiumectantes são substâncias que atuam exatamente ao contrário dos
umectantes. Evitam que os alimentos secos umedeçam. Quando observamos um
rótulo de fermento químico, podemos deparar com a presença de aditivos desta
classe. Como exemplos podemos citar o Alumínio Silicato de Sódio e o Carbonato
de Cálcio.
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TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
Se
o
fermento
químico
umedecer,
seus
componentes
podem
reagir
produzindo o gás carbônico e, no momento de sua utilização, já teria perdido
grande parte de seu efeito; como conseqüência, o bolo não cresceria de acordo
com o desejável.
A r o m a t i z a n t e s o u F l a vo r i z a n t e s .
Esta classe de aditivos permite o uso de quatro tipos de aromatizantes,
segundo a Legislação Brasileira:
a) Aroma Natural ou Natural Reforçado - sabor natural de...
b) Aroma reconstituído - sabor reconstituído de...
c) Aroma imitação - sabor imitação de...
d) Aroma artificial - sabor artificial de...
O tipo de aroma utilizado deve aparecer no rótulo por extenso, como por
exemplo: Aroma Natural de Café, Aroma Artificial de Morango, Aroma Natural
Reforçado de Queijo Tipo Parmezão, etc.
Quando forem utilizados vários componentes que reforçam o aroma natural
de um determinado produto, a sua identificação no rótulo deverá ser: Aroma
Natural Reforçado Composto.
Aromatizantes têm a maior variedade. Nesta classe de aditivos é onde existe
o maior número de substâncias, uma vez que os aromas são muito complexos.
Alguns produtos podem apresentar naturalmente mais de mil substâncias que, em
conjunto, conferem um aroma característico. Como exemplo podemos citar o Aroma
Natural de Café. O café torrado apresenta um aroma tão complexo que já se
identificaram mais de mil componentes na sua constituição.
Estão
catalogadas mais de 3.000 substâncias simples voláteis que podem ser utilizadas
para compor os mais variados aromas que existem na natureza. O mel apresenta
um aroma composto de mais de 200 aromas individuais; a maçã apresenta em seu
aroma mais de 130 componentes individuais, voláteis.
As maiorias dos aromas são substâncias gêmeas das naturais, que conferem
aos produtos seus sutis sabores.
Quase na totalidade, os aromas são usados em quantidades diminutas, se
comparadas às dos outros aditivos - cerca da milésima parte das quantidades
utilizadas com os conservadores. Apesar do grande número de diferentes aromas,
até
agora
eles
não
mereceram
maior
prioridade
de
controle
porque
suas
quantidades utilizadas são muito pequenas.
C o n s e r va d o r e s .
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TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
Estes aditivos ajudam o alimento a ter maior durabilidade. Obviamente, isto
beneficia os supermercados e indústrias de alimentos, bem como os consumidores,
porque o alimento dura mais nas prateleiras e nos lares.
O Governo aprova os aditivos conservadores também por outras razões.
Eles significam uma variedade maior de dietas. Maior Vida de Prateleira significa
que pequenas lojas podem apresentar maior diversificação de produtos.
Os alimentos ficam disponíveis fora de suas safras; mais alimentos podem
ser
importados
com
segurança.
E
tudo
isso
permite
que
os
consumidores
mantenham suas cozinhas estocadas com menos visitas aos supermercados.
Outra
razão
importante:
os
conservadores
ajudam
a
proteger
os
consumidores de contaminações por microorganismos produtores de substâncias
nocivas à saúde.
Corantes.
Existem 58 corantes permitidos. O mais comum é o caramelo, produzido pela
queima do açúcar ou modificação química do açúcar. Outro exemplo é o urucum,
corante natural do colorau. O Beta Caroteno é outro corante natural, extraído da
cenoura, e relacionado com a Vitamina A.
Há também os corantes artificiais permitidos. A Tartrazina, de coloração
amarela, é um deles, e pode ser encontrado em produtos com sabor limão.
Por acordo com as indústrias de alimentos, os chamados "Baby Foods",
Alimentos para Crianças, não contêm corantes.
Edulcorantes.
Os Edulcorantes adoçam os produtos e não são açúcares. Em pequenas
quantidades, fornecem a doçura que necessitaria de grande quantidade de açúcar.
A substituição dos açúcares pelos edulcorantes permite produzir alimentos
de baixa caloria, com doçura normal. Entre os Edulcorantes podemos citar:
Sacarina, Aspartame, Ciclámato, Acesulfame, Esteviosídeo.
Os Edulcorantes são utilizados geralmente nos produtos destinados a dietas
especiais, para pessoas que querem emagrecer ou não engordar, além de produtos
para diabéticos, que não podem ingerir açúcares.
Espessantes.
Os Espessantes são substâncias cuja finalidade é aumentar a viscosidade
de alimentos, geralmente na forma líquida. Esta classe de aditivos é formada
principalmente por gomas naturais extraídas de plantas, algas, sementes, etc. Os
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monos e diglicerídios, que também pertencem a essa classe funcional, sâo
produzidos a partir de óleos em gorduras vegetais.
Estabilizantes.
Os Estabilizantes promovem uma integração homogênea de ingredientes
como óleo e água, por exemplo, que normalmente se separariam. Os Estabilizantes
evitam também que os ingredientes se separem com o tempo.
Umectantes.
Os Umectantes são produtos que absorvem água, e quando adicionados a
alimentos mantêm os mesmos úmidos por mais tempo, evitando que ressequem.
Alguns Umectantes também apresentam características de doçura, como é o
caso do Sorbitol e do Glicerol, que às vezes substituem parte dos açúcares nas
formulações.
C o n t r o l e d o s a d i t i vo s .
Um aditivo só pode ser utilizado após passar pôr um complicado processo de
aprovação pelas autoridades do Ministério da Saúde.
Antes disso, os fabricantes do aditivo devem pesquisá-lo. Depois, eles
devem comprovar ao Governo que todos os aditivos propostos são úteis e seguros
para a saúde dos consumidores. Como estas pesquisas são caras, nenhum
fabricante de aditivos as fará de maneira simples e rápida.
As
Nações
Unidas
têm
um
Comitê
de
Especialistas
em
Aditivos
que
assessora a Comissão do Codex Alimentarius da FAO-OMS (Organização Mundial
da Saúde). Esse comitê é conhecido por JECFA (Comitê Executivo Conjunto de
Especialistas em Aditivos). É constituído por especialistas de todo o mundo que
analisam, para cada aditivo proposto, a literatura mundial relativa a eles, além de
encomendar às Universidades mais estudos se acharem necessário. Somente os
aditivos aprovados pelo JECFA são considerados pelo Ministério da Saúde do
Brasil.
FUNÇÃO E UTILIDADE DOS ADITIVOS.
O JECFA considera seis tipos de necessidades que os aditivos devem
preencher:
1. Tornar o alimento mais atrativo.
2. Manter o alimento seguro até o momento do consumo.
3. Possibilitar a diversificação de dietas.
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4. Ajudar na conveniência da compra, sob os aspectos de: embalagem,
estocagem, preparação e uso do alimento.
5. Vantagens econômicas, como: maior vida útil ou menor preço.
6. Vantagens como complementação nutricional.
U s o d e a d i t i vo s t e m s e g u r a n ç a m á x i m a
Um fabricante de aditivos pode gastar até dois milhões de dólares na
pesquisa exigida pelo JECFA. Esse comitê pode estudar exaustivamente um aditivo
e chegar à conclusão de que o mesmo não é seguro para o consumidor.
Por isso, os fabricantes são cautelosos ao fazer um pedido de aprovação ao
Ministério da Saúde.
Geralmente, no Brasil, os fabricantes só entram com processo de aprovação
para aditivo quando este já foi aprovado e está sendo usado normalmente nos
países mais avançados do mundo.
Assim que o Departamento de Alimentos do Ministério da Saúde do Brasil
aprova um aditivo, este recebe um código e uma lista de alimentos onde pode ser
utilizado, e o limite máximo permitido.
Para maiores informações
Relacionamos a você, consumidor, o essencial para um bom entendimento
do
que
seja
aditivo
alimentar.
Como
vimos,
eles
são
necessários
à
boa
conservação do alimento e utilizados com um critério científico e rigoroso.
Mais informações sobre os códigos dos aditivos para efeitos de rotulagem,
etc., e outros detalhes, entre em contato com a SBCTA (Sociedade Brasileira de
Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Av. Brasil, 2880. CEP 13001 - Campinas - SP
- Cx. Postal 271.
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TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
COMPREENDENDO OS RÓTULOS
Aqui
apresentamos
exemplos
de
rótulos
de
alimentos
normalmente
encontrados no mercado, com sua lista de Ingredientes e Aditivos. Eles mostram o
que
a
indústria
de
alimentos
usou
para
produzi-los
e
dispostos
em
ordem
decrescente da quantidade utilizada.
O primeiro ingrediente listado é o usado em maior quantidade e o último é o
usado em menor quantidade. Outros detalhes que devem ser observados pelo
consumidor,
quando
da
leitura
dos
rótulos,
são
devidamente
apontados
e
explicados.
Detalhes sobre data de fabricação, durabilidade, valor nutricional devem ser
conseguidos junto aos fabricantes, que para tanto oferecem seus serviços de
informação ao consumidor ou seus endereços para contato nas embalagens de
seus produtos.
Exemplos:
Achocolatado em pó:
Ingredientes após o preparo: Açúcar
1
, cacau solubilizado, maltedextrina,
leite em pó desnatado e soro do leite. Contém
2
3
: E s t a b i l i z a n t e ET.I.
Aroma
4
imitação de baunilha.
1 O primeiro da lista é o que aparece em maior quantidade.
2 Antecede a lista dos aditivos usados.
3 A classe do aditivo é estabilizante e a substância é fosfolipídeos.
4 O aroma é uma imitação do aroma de baunilha.
Salsichas:
Ingredientes: Carne de bovino e suíno1. Carne mecanicamente separada de
aves/suínos,
proteína
vegetal
(3,0%),
Amido
2
C o n d i m e n t o s a t u r a i s . C o n t é m : E s t a b i l i z a n t e ET.IV
natural C.I.
(2%),
3
glicose
de
milho,
, c o n s e r v a d o r P.VIII
4
sal.
, corante
5
1 Matéria-prima que aparecem em maior quantidade.
2 Mistura de condimentos: pimenta, cebola noz-moscada, etc condimentos
3 Estabilizante: Politosfato.
4 Conservador: Nitrito de Sódio.
5 Urucum - conhecido mais como colorau.
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TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
RELAÇÃO DE ADITIVOS E CÓDIGOS PARA ROTULAGEM.
Acidulantes
Á c i d o a d í p i c o .......................................................................................
H. I
Á c i d o c í t r i c o......................................................................................... H. II
Á c i d o f o s fó r ic o.....................................................................................
H. III
Á c i d o f u m á r i c o ...................................................................................... H IV
Ác ido látic o ..........................................................................................
H. VII
Á c i d o m á l i c o ......................................................................................... H. VIII
Á c i d o t a r t á r i c o...................................................................................... H. IX
G l u c o n a d e l t a l a ctona...........................................................................
H. X
Antiespumífero
D i m e t i l p o l i s i l o xana................................................................................ AT. I
Antioxidantes
Ácido ascórbico (ácido L.ascórbico, seus sais de potássio, sódio e cálcio). A. I
Ác ido c ítric o......................................................................................... A. II
Á c i d o f o s fó r ic o.....................................................................................
A. III
Á c i d o i s o a s c ó r b i c o o u e r i t ó r b i c o e s e u s a l d e s ódio.................................. A. XIV
B u t i l - h i d r o x i a n i s o l (BHA).......................................................................
A. V
B u t i l - h i d r o x i t o l u e n o (BHT).....................................................................
A. VI
C i t r a t o d e m o n o g l i c erídeo...................................................................... A. XIII
C i t r a t o d e m o n o i s o p r o p i l a ...................................................................... A. VII
C l o r e t o e s t anoso..................................................................................
A. XX
EDTA - Cálcico dissódico (etilenodiamino-tetracetato cálcico e
dis s ódic o )............................................................................................
A.XXI
G a l a t o d e p r o p i l a , d e d u o d e c i l a o u d e o c t i l a ............................................ A. IX
L e c i t i n a s ( f o s f o l i p í d e o s , f o s f o l u t e í n a s , f o s f a t í deos).................................. A. VIII
P a l m i t a t o d e a s c o r b i l a e e s t e a r a t o d e a s c o rbila.......................................
A. XV
T e r c - b u t i l - h i d r o q u i n o n a (TBHQ).............................................................. A. XIX
Toc o feróis ............................................................................................ A. XI
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Antiumectantes
A l u m í n i o s i l i c a t o d e s ó d i o....................................................................
AU. VII
C a r b o n a t o d e c á lcio............................................................................
AU. I
C a r b o n a t o d e m a g n é s i o ....................................................................... AU. II
C i t r a t o d e f e r r o a m o n i a c a l .................................................................... AU. IV
D i ó x i d o d e s ilíc i o................................................................................
AU.
VIII
F e r r o c i a n e t o d e s ódio.......................................................................... AU. VI
F o s fa t o t r i c á l c i o.................................................................................. AU. III
H i d r ó x i d o d e m a g n é s i o ........................................................................
AU. IX
Ó x i d o d e m a g n é s io.............................................................................. AU. X
S i l i c a t o d e c álcio................................................................................
AU. V
S i l i c a t o d e a l u m ínio............................................................................. AU. XII
Sais de alumínio, cálcio, magnésio, potássio, sódio e amônio dos ácidos
m i r í s ti c o , p a l m í t i c o e e s t eáric o............................................................. A U . X I
Aromatizantes
a) Quando o objetivo for o de conferir ao alimento um sabor definido:
Aroma natural ou natural reforçado. sabor natural de ... ou sabor de...
Aroma reconstituído...................... sabor reconstituído de...
A r o m a i m i t a ç ão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s a b o r i m i t a ç ã o d e . . .
A r o m a a r t i f i c ial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . s a b o r a r t i f i c i a l d e . . .
b) Quando o objetivo for o de reforçar o sabor de aroma natural já existente ou
conferir-lhe sabor ou aroma não específico:
contém aromatizante natural de...
A r o m a n a tural............................... o u c o n t é m a r o m a t i z a n t e d e . . . .
ou contém aromatizante natural composto
A r o m a n a t u r a l r e f o r ç a d o . . . . . . . . . . . . . . . . c o n t é m a r o ma t i z a n t e n a t u r a l r e f o r ç a d o d e . . .
A r o m a r e c o n s t i t u í d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . c o n t é m a r o ma t i z a n t e r e c o n s t i t u í d o d e . . .
A r o m a i m i t a ç ão............................. c ontém a r o m a t i z a n t e i m i t a ç ã o d e . . .
A r o m a a r t i f i c i a l ............................. aromatiza d o a r t i f i c i a l m e n t e
c) Aroma natural de fumaça........... aroma natural de fumaça adicionado
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C o n s e r va d o r e s
Á c í d o b e n z ó í c o e s e u s s a í s d e s ó d í o , p o t á s s i o e cálcio............................. P. I
Á c i d o s ó r b i c o e s e u s s a i s d e s ó d i o , p o t á s s i o e c á lc io............................... P. IV
D i ó x i d o d e e n xofre................................................................................ P. V
Metabissulfito de sódio;
Metabissulfito de cálcio;
Metabissulfito de potássio;
Bissulfito de sódio;
Bissulfito de cálcio;
Bissulfito de potássio;
Sulfito de sódio;
Sulfito de cálcio;
Sulfito de potássio e
N i t r a t o s d e p o t á s s i o o u d e s ódio............................................................
P. VII
N i t r i t o s d e p o t á s s i o o u d e s ó d i o .............................................................
P. VIII
Para-hidroxibenzoato de metila, propila, etila e seus sais sódicos............. P. III
P r o p i o n a t o d e c á l c i o o u d e p o t á s s i o .......................................................
P. IX
Natamic i na........................................................................................... P. XII
Corantes
C o r a n t e s a r t i f i c i ais ................................................................................ C. II
C o r a n t e s c a r a melo................................................................................ C. V
C o r a n t e s i n o r g â n i cos............................................................................
C. IV
C o r a n t e s n a t u r ais .................................................................................
C. I
C o r a n t e s s i n t é t i c o s i d ê n t i c o s a o s n a t u r ais............................................... C. III
Edulcorantes Artificiais
Aspartame calórico "Advertência para fenilcetonúricos"....................
por extenso
C i c l a m a t o n ã o c a l ó r i co................................................................... por e x t e n s o
S a c a r i n a n ã o c a l ó r i co....................................................................
por e x t e n s o
E d u l c o r a n t e s N a t u rais .................................................................... p o r e x t e n s o
E s t e v i o s í d e o n ã o c a l ó rico..............................................................
por extenso
M a n i t o l c a l ó r i c o ............................................................................. por ext e n s o
S o r b i t o l c a l ó r i c o ............................................................................ por e x t e n s o
Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi
11
TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
Espessantes
Ácido algínico e seus saís de amônio, cálcio, sódio e potássio................ EP. II
A g a r - a g a r ........................................................................................... EP. I
C a r b o x i m e t i l c e l u l o s e e s eu s a l s ódic o ................................................... EP. III
C e l u l o s e m i c r o c r i s talina......................................................................
EP. XI
G o m a a d r a g a n t e .................................................................................
EP. IV
G o m a a r á b i c a .....................................................................................
EP. V
Goma c a raia....................................................................................... EP. VI
Goma guar.........................................................................................
EP. VII
G o m a j a t a í ( g o m a d e a l f a r r oba)............................................................ EP. VIII
Goma xantana..................................................................................... EP. XIII
M u s g o i r l a n d ê s ( c a r r a g e n a n a f u r c e l a r ana)............................................. EP. X
Umectantes
D i o c t i l s u l f o s s u c c i n a t o d e s ó d i o ...............................................................
U. III
G l i c e r ol........................................................................................………
U. I
L a c t a t o d e s ódio..................................................................................... U. V
P r o p i l e n o g l i c ol......................................................................................
U. IV
Sorbitol.................................................................................................
U. II
Estabilizantes
A c e t a t o i s o b u t i r a t o d e s a c a r o s e ( S A I B ) .......................................... ET. XXII
Ácido algínico e seus sais de amônio, cálcio, sódio e potássio........
ET. XXXVI
Á c i d o m e t a - t a r t á ric o ....................................................................
ET. XXXVII
A g a r - agar...................................................................................
ET. XXXVIII
A l g i n a t o d e p r o p i l e n o glicol..........................................................
ET. XXVI
Amidos quimicamente modificados:
A c e t a t o d e a m i do......................................................................... ET. XXXIII
A d i p a t o d e d i a m i d o ac etilado........................................................ ET. XXXV
A m i d o o x i d a d o ............................................................................. ET. XXXIX
A m i d o s t r a t a d o s p o r ácidos........................................................... ET. XXX
F o s fa t o d e d i a m ido......................................................................
ET. XXXI
F o s fa t o d e d i a m i d o ac etilado........................................................
ET. XXXII
F o s fa t o d e d í a m i d o fos fatado........................................................ ET. XLI
F o s f a t o d e m o n o a m ido................................................................. ET. XL
C a r b o x i m e t i l c e l u l o s e e s eu s a l s ódic o ...........................................
ET. XLII
C a s e i n a t o d e s ódio...................................................................... ET. V
Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi
12
TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
C e l u l o s e m i c r o c r i s talina............................................................... ET. XX
C i t r a t o d e s ó d i o........................................................................... ET. VI
C i t r a t o d e t r i e tila.........................................................................
ET. XLIII
C l o r e t o d e c á l c io.........................................................................
ET. XLIV
D i a c e t i l t a r t a r a t o d e m o n o e d í g l i c e r í deos...................................... ET. XXV
E s t e a r a t o d e p o l i o x i e t i l e n o g l i c o l ( 8 ) .............................................
ET. XXIII
E s t e a r o i l 2 - l a c ti l l a c t ato de c á lc io...............................................
ET. VII
E s t e a r o i l 2 - l a c ti l l a c ta t o d e s ó d i o................................................ ET.VIII
E s t e r e s d e á c i d o a c é t i c o d e m o n o e d i g l i c e r í deo............................. ET. XLVI
E s t e r e s d e á c i d o c í t r i c o d e m o n o e d i g l i c e r í deo...........................
ET. XLVII
Esteres de ácidos graxos comestíveís de propíleno glicol (estearato
d e p r o p i l e n o g l i c o l )...................................................................... ET. IX
F o s fa t o s d i s s ó d i c o ou potás s i o.....................................................
ET.XXVIII
F u m a r a t o d e e s t e a r i l a e s ódio....................................................... ET. XXIV
G l u c o n a t o d e c á l c io.....................................................................
ET. XLVIII
G o m a a d r a g a n t e.......................................................................... ET. L
G o m a a r á b i c a .............................................................................. ET. II
G o m a c a r a ì a ...............................................................................
ET. LI
G o m a e s t e r ................................................................................. ET. XIX
G o m a guar.................................................................................. ET. XXI
Goma jataï.................................................................................. ET. LII
G o m a x a n t a n a ............................................................................. ET. XXVII
H i d r ó x i d o d e c á l c io...................................................................... ET. XLIX
L a c t a t o d e m o n o e d i g l i c e r í deos.................................................... ET.XXXIV
L e c i t i n a s ( f o s f o l i p í d e o s , f o s f a t í d e o s e f o s f o l u te í n a s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E T. I
M o n o e d i g l i c e r í d e o s d e á c i d o s g r a x o s c o m e s tíveis......................... ET. III
M o n o e s t e a r a t o d e s o rbitana.......................................................... ET. XII
M o n o p a l m i t a t o d e s o rbitana.......................................................... ET. XI
M u s g o i r l a n d ê s ( c a r r a g e n a n a f u r c e l a n a n a ) ...................................... ET. X
Polifos fatos :................................................................................ ET. IV
Hemametafosfatos de sódio;
Metafosfatos de sódio ou potássio;
Pirofosfatos de sódio ou potássio;
Tripolifosfatos de sódio ou potássio e
Polisorbato 20 (associado ao mono e diglicerídeos)................
ET. XVII
P o l i s o r b a t o 4 0 .......................................................................…… ET. XVIII
P o l i s o r b a t o 6 0 .......................................................................…… ET. XIV
Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi
13
TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DE ORIGEM ANIMAL
P o l i s o r b a t o 6 5 .......................................................................…… ET. XV
P o l i s o r b a t o 8 0 .......................................................................…… ET. XVI
S u l f a t o d e c á l c io.........................................................................
ET. LII I
T a r t a r a t o d e s ódio.......................................................................
ET. XXIX
T r i e s te a r a t o d e s o rbitana.............................................................
ET. XIII
Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi
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