Fisioterapia Influência do sexo na saúde cardiovascular dos funcionários de uma instituição particular de ensino superior no município de Osasco Gisele Dias Cavalcanti Matos Pesquisadora Msc. Gonzaga, A. D. Orientador Resumo O objetivo do presente estudo foi traçar o perfil de saúde cardiovascular dos funcionários de uma instituição de ensino superior do município de Osasco. Pretendeu-se também avaliar se os riscos cardiovasculares são mais frequente no gênero feminino. Trata-se de um estudo observacional transversal e analítico, a partir do qual foram avaliados 157 funcionários e aplicado um questionário, realizado avaliação física e exames laboratoriais (capilar). Concluímos que as mulheres apresentaram um perfil de risco cardiovascular mais desfavorável do que os homens, fato principalmente relacionado à obesidade, dislipidemia e intolerância à glicose de jejum. Introdução: As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 35,7% de óbitos no Brasil. Mais de 50% dos indivíduos com morte súbita não apresentam sintomas prévios da doença (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001; HERRMANN; SOUZA, 2006). O conhecimento dos fatores de riscos cardiovasculares constitui o alicerce da prevenção dessas doenças. Objetivo: Traçar o perfil de saúde cardiovascular dos funcionários de uma instituição de ensino superior do município de Osasco. Também pretende-se avaliar se os riscos cardiovasculares é mais frequente no gênero feminino. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal e analítico realizado com os funcionários de uma instituição particular de ensino superior da cidade Osasco – São Paulo no período de Junho a Setembro de 2008. Foram incluídos os funcionários que concordaram em participar do estudo. Foi aplicado um questionário, realizado avaliação física e exames laboratoriais (capilar). Resultados: Nossa amostra foi composta por 157 funcionários, a média de idade foi de 38±11 anos, 97% apresentaram fatores de riscos cardiovasculares (FRC), sendo a presença de antecedentes familiares o mais prevalente, 69%; 56% estão classificados como sobrepeso ou obeso; 54% apresentam circunferência abdominal acima do recomendado; 51% são insuficientemente ativos ou sedentários e 9% são fumantes. Quanto aos exa- Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 79 Gisele Dias Cavalcanti Matos mes laboratoriais, 38% apresentaram hiperglicemia; 34% triglicerídeos e 16% de colesterol total elevados. Não houve diferenças significantes dos FRC quando comparados aos gêneros (p=0,558). Conclusão: As mulheres apresentaram um perfil de risco cardiovascular mais desfavorável do que os homens principalmente relacionados à obesidade, dislipidemia e intolerância à glicose de jejum. Apesar de não ser observado significância estatística é importante configurar que este resultado pode ser causa de uma maior prevalência de síndrome metabólica nessa população. Palavras–Chave: Prevalência. Fator de Risco Cardiovascular. Avaliação. Abstract Introduction: the cardiovascular diseases are responsible of 35, 7% of deaths in Brazil. More than 50% of the people with sudden death don’t have previously symptoms of the disease (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001; HERRMANN; SOUZA, 2006). The knowledge about the cardiovascular risk factors is a foundation for the prevention of those diseases. Objective: trace the profile of cardiovascular health of the employees of a particular high school institution in the municipal of Osasco and to evaluate the cardiovascular risks is more frequent in the feminine gender. Methodology: this is an observational traverse and analytical study done with the employees of a particular high school institution in the municipal of Osasco- São Paulo in the period of June to September of 2008. Were included employees that accepted to participate into study. Was applied one 80 questionnaire, done physical evaluation and laboratory exams. Results: our sample was composed by 157 employees, with middle age of 38±11 years, 97% have cardiovascular risk factors (CRF), and the most prevalent was family history, 69%; 56% are classified in overweight or obese; 54% have abdominal circumference under the recommended; 51% are insufficiently asset or sedentary e 9% smoke. About the laboratory exams, 38% have hyperglycemia; 34% have high triglycerides and 16% of cholesterol. Doesn’t have prevalence of CRF when are compared gender (p=0,558). Conclusion: The women presented a profile of more unfavorable cardiovascular risk than the men mainly related to the obesity, dyslipidemia and intolerance to the fast glucose. In spite of statistical significant not to be observed is important to configure that this result can be cause of a larger prevalence of metabolic syndrome in that population. Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 Influência do sexo na saúde cardiovascular dos funcionários de uma instituição particular de ensino superior no município de Osasco Key words – Prevalence. Cardiovascular risk factors. Evaluation. 1 Introdução fatores de risco, podem modificar o prognóstico da doença. Dados estatísticos revelados em estudos quanto ao aumento de DCV, nos levam a ficar atentos com os Doença Cardiovascular (DCV) é a alteração do fun- hábitos de vida da população brasileira, tornando-se cionamento do sistema circulatório, formado pelo co- essencial, antes de qualquer atividade física, realizar ração, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. No Brasil avaliações através de questionários ou exames labora- as mortalidades por DCV vêm sendo alvo de levan- toriais. Incluem-se orientações básicas de saúde a cada tamentos epidemiológicos desde meados dos séculos cidadão, através da conversação, entregas de panfletos passados. Atualmente respondem por 35,7% dos óbi- e até mesmo palestras, pois muitos indivíduos chegam tos, representando cerca de 250.000 mortes por ano a óbito por serem leigos, e por não adquirirem ins- no país (CAMPANA et al. 2006; HERRMANN; SOUZA, truções corretas de como devem se comportar em seu 2006; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007; REZENDE et al., dia-a-dia e durante a prática de atividade física. Este 2006; VIEBIG et al., 2006), além de estar situado, como relato foi comprovado por Herrmann e Souza (2006) o um dos principais gastos com assistência médica e nos estudo constatou que 50% dos indivíduos vão a óbi- programas de saúde existentes (REBELO et al., 2007). to por não apresentarem sintomas prévios da doença, A prevalência das DCV vem crescendo, e as buscas por fatores de risco agravantes vêm sendo analisadas portanto, não realizaram consultas médicas de forma profilática. em detalhes, como: hipertensão arterial tabagismo, O Objetivo do presente estudo foi traçar o perfil de obesidade, diabete mellitus, dislipidemia, sedentaris- saúde cardiovascular dos funcionários de uma insti- mo, fatores psicossociais, menopausa, idade, sexo, tuição de ensino superior do município de Osasco, e etilismo e hereditariedade. Ainda que a genética e a avaliar se os riscos cardiovasculares são mais frequen- idade tenham grande importância nesta evolução, ou- tes no gênero feminino. tros fatores de risco, como os já mencionados, vêm diminuindo a expectativa e o estilo de vida de muitos indivíduos (RIQUE et al., 2002). 2 Métodos O estudo observacional transversal e analítico, re- Segundo Gus e Zielinsk (1999), fator de risco é uma alizou-se em 2008 com 157 funcionários avaliados. ] causa direta para determinada doença, bem como in- incluíram-se todos os funcionários que concordaram dicador de probabilidade, predição e prognóstico. O em participar do estudo e excluídos os que não preen- conhecimento dos fatores de riscos cardiovasculares cheram todos os critérios de avaliação. constitui o alicerce da profilaxia das doenças cardíacas, considerando que nos pacientes que apresentam risco elevado para doença coronariana, à mudança enérgica do estilo de vida e o controle rigoroso dos Os funcionários foram convidados a participar do estudo através da intranet e cartazes expostos próximos aos relógios de ponto da instituição. Os avisos Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 81 Gisele Dias Cavalcanti Matos informaram aos funcionários datas, horários e local da <20 Kg/m2; peso normal de 20 a 24,9 Kg/m2, sobrepe- coleta de dados. Após assinatura do termo de consen- so entre 25 a 29,9Kg/m2 e obeso entre 30 a 39,9Kg/m2. timento livre e esclarecido o objetivo do estudo, foram aplicados dois questionários e realizados os exames físicos e laboratoriais. ferência entre a última costela e a crista ilíaca, com auxílio de fita métrica. Para que se realizasse essa As variáveis analisadas foram: idade, sexo, renda medida foi necessário que o funcionário levantasse a familiar (1 a 2 salários mínimos, 3 a 4 e maior que vestimenta camisetas e/ou blusas. Foram considerados 5), estado civil (solteiro, casado, divorciado e outros); risco para doença cardiovascular as medidas > 80cm etnia (branco, negro, pardo e outros), hábito de fu- para as mulheres e > 94cm para os homens e um risco mar (nunca fumou, ex-fumante, fumante); etilismo muito aumentado as medidas > 88cm para as mulheres (não consomem, consomem socialmente, consomem e > 102cm entre os homens. de 2 vezes ou mais por semana); hábitos alimentares (saudável – legumes e verduras; calórica – frituras e massas); nível de atividade física (questionário internacional de atividade física – IPAQ); pressão arterial (PA), peso, altura, índice de massa corpórea (IMC); cir- 82 A CA foi medida observando-se a menor circun- cunferência abdominal (CA); glicemia, triglicerídeo e colesterol. O índice de glicemia >100mg/dl foi considerado um RCV. O nível de colesterol foi categorizado em ótimo (<200mg/dl), limítrofe (200 – 239mg/dl) e alto (≥240mg/dl). O nível de triglicerídeo também foi categorizado em ótimo (<150mg/dl), limítrofe (150 – 200mg/dl), alto (201 – 499mg/dl) e muito alto (≥500mg/dl). Esses exames foram realizados através A PA foi aferida com uso de estetoscópio e esfig- de coleta sanguínea (Capilar), por meio de lancetador nomanômetro devidamente calibrados, com o paciente e lancetas (descartáveis), com aparelho medidor e suas sentado e seu membro superior esquerdo apoiado. Fo- respectivas fitas medidoras. Solicitou-se aos funcio- ram considerados como hipertensos, os indivíduos que nários que comparecessem em jejum de no mínimo 8 apresentaram pressão arterial sistólica >140mmHg e horas. pressão diastólica >90mmHg. Os dados obtidos foram analisados através do pro- Para aferição do peso foi utilizada balança digi- grama estatístico SPSS® (versão 13), por meio do qual tal com capacidade de 150Kg, precisão de 100g, di- foram calculados as médias, desvios padrão, e calcu- mensionou-se e a estatura por meio de um estadiô- lados os testes t student (variáveis numéricas) e qui- metrofixado na própria balança. Os funcionários eram quadrado (variáveis categóricas), sendo apresentados avaliados vestidos de uniformes, e no momento da em tabelas e gráficos. avaliação, retiraram o calçado. A partir das medidas de peso e estatura foi calculado o IMC, medida ex- 3 Resultados pressa em Kg/m2 por meio do quociente: IMC=peso/ A instituição de ensino estudada possui 347 fun- (estatura)2, considerou-se o abaixo do peso um índice cionários administrativos, 157 (40%) participaram de Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 Influência do sexo na saúde cardiovascular dos funcionários de uma instituição particular de ensino superior no município de Osasco nosso estudo, entre os quais 53% do sexo masculino Este presente estudo encontrou uma prevalência de e 47% feminino. A idade média foi de 38 ± 11 anos, 96,8% de fatores de RCV, a maioria dos funcionários variando de 19 a 71 anos. apresenta mais de um fator. 83 Gráfico 1 – Distribuição da amostra quanto ao número de fatores de risco cardiovascular – Osasco, São Paulo, 2008. Foi possível observar que a maioria dos funcionários não fuma (78%) e não consome álcool (52%). Já em relação à alimentação, observamos uma alta prevalência de alimentação calórica (49%). Com relação aos antecedentes familiares, 69% dos funcionários avaliados apresentaram antecedentes familiares, 57% com apenas um antecedente, 32% com dois, 8% com três e 3% com quatro antecedentes. A HAS prevaleceu tanto nos antecedentes familiares (66%) como nos pessoais (84%). As médias de pressão sistólica e diastólica foram 116 ± 18mmHg e 79 ± 14mmHg, respectivamente, dentro das quais as mulheres apresentaram maior prevalência com 120 ± 20,0 (diastólica) e 83 ± 15,8 (sistólica). Quanto ao IMC observamos uma prevalência de 56% entre sobrepeso e obeso. Quanto à circunferência abdominal foi possível analisarmos que 68% das mulheres apresentam risco aumentado ou muito aumentado. Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 Gisele Dias Cavalcanti Matos Gráfico 2 – Distribuição da amostra quanto à circunferência abdominal – Osasco, São Paulo, 2008. Ao analisarmos os cálculos dos exames laboratoriais, é possível observar um maior predomínio no sexo feminino quanto à glicemia e triglicerídeos, porém não houve significância estatística. Tabela 1 – Distribuição dos Fatores de Risco Cardiovasculares em relação ao gênero – Osasco, São Paulo, 84 2008. Ao correlacionarmos a presença de FRC com o gênero, observamos que não houve diferença estatisticamente significante. Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 Influência do sexo na saúde cardiovascular dos funcionários de uma instituição particular de ensino superior no município de Osasco Gráfico 3 – Distribuição dos fatores de risco cardiovasculares em relação ao sexo - Osasco, São Paulo, 2008. 4 Discussão Participaram do estudo 157 (40%) indivíduos, des- os dados obtidos neste estudo são alarmantes, levando tes 47% do sexo feminino e consideramos este número em consideração que quase a totalidade dos indiví- satisfatório, levando em consideração que a institui- duos avaliados apresentam RCV. Durante a realização ção é composta por 347 funcionários administrativos desse estudo, houve um caso de óbito de funcionário e de serviços gerais. Deduzimos que este estudo foi por complicação no pós-operatório de cirurgia cardí- formado por indivíduos que buscavam, de forma vo- aca, esse infelizmente ainda não havia sido avaliado, luntária, um serviço que prestasse assistência à saúde, portanto não sabemos se o que levou a esse desfecho devido a preocupações e conhecimentos de riscos já trágico foi um fator de RCV modificável. existentes: dessa forma, indivíduos jovens e saudáveis podem não ter nos procurado. A população cada vez mais sobre patologias cardíacas, isso esta diretamente relacionado a fatores como: Nessa amostra encontramos uma elevada preva- envelhecimento da população, antecedentes familiares lência de RCV, 96,8%, sendo que 59% desses apresen- e hábitos de vida inadequados, incluindo aqui, má ali- tam mais de um fator. Segundo os autores Oliveira e mentação, sedentarismo e trabalho excessivo. O rit- Farmer (2003) o conceito de FRC foi introduzido no mo inadequado dos grandes centros podem provocar início da década de 60, definido como característica elevados níveis de estresse, que segundo Loures et al. que, uma vez presente em determinada população ou (2002), classificam-se como físico, mental ou emocio- indivíduo, se associa à maior probabilidade de desen- nal, e é um grande causador de patologias cardíacas, volvimento de doença cardíaca no futuro. Desta forma pois provoca alterações fisiológicas importantes no Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 85 Gisele Dias Cavalcanti Matos tônus cardiovascular aumentando a pressão arterial e fluência da menopausa, o que não pode ser comparado frequência cardíaca através da ação do sistema reni- com esse estudo, pois não foi pesquisado esse dado. na-angiotensina-aldosterona. Ao analisarmos as medidas das pressões sistólicas os dados entre as mulheres com doenças cardíacas e diastólicas, observamos que se mantiveram dentro cresceram muito ultimamente; atribui-se este dado ao do ideal, 116mmHg e 79mmHg respectivamente: esse grande avanço da mulher no mercado de trabalho, uso dado também foi encontrado por Campana et al. (2006) de anticoncepcional, consumo de cigarro, tabagismo e quando avaliaram 61 indivíduos do Estado do Rio de período da menopausa, o que ele considera fatores de Janeiro, e constataram que as médias das pressões sis- risco para o desenvolvimento de patologias cardíacas. tólicas e diastólicas foram de 114mmHg e 64mmHg. Os resultados aqui presente demonstram que o núme- Neste estudo os homens apresentaram níveis mais elevados de IMC, o que pode ser justificado pelos hábitos de alimentação inadequado, já que 53% ingerem alimentação calórica.Da mesma forma a CA apresentou-se elevado com risco aumentado (31%) e muito aumentado (20%), porém sua prevalência foi maior 86 De acordo com os conceitos de Botelho et al. (2000) ro de mulheres com FRC são similares aos do sexo masculino, ou seja, das 74 mulheres avaliadas 96% apresentaram fatores de risco e dos 83 homens, 98% possuem algum FRC, contradizendo os conceitos de Botelho et al. (2000). 5 Conclusão no gênero feminino (68%), assim como o estudo de Rezende et al (2006), que avaliou 231 indivíduos dos Baseado nos dados analisados podemos concluir quais 38,7% das mulheres e 15,6% dos homens apre- que os funcionários apresentam elevado índice de sentaram CA mais elevado que o recomendado. RCV, demonstrando a necessidade de programas educacionais. Dos exames que foram realizados, as mulheres apresentaram maior prevalência quanto à gli- Os RCV mais frequentes foram: hereditariedade, cemia e o triglicerídeos, com médias de 101±25,0 e obesidade, CA e sedentarismo, os três últimos indica- 142±20,2 respectivamente: quanto ao colesterol os mfatores modificáveis que podem ser alterados com homens apresentaram maiores índices, com media de mudança nos hábitos de vida. 162±49,2; este pode ser justificado através de seus há- As mulheres apresentaram um perfil de risco car- bitos alimentares como já foi descrito acima. Krause diovascular mais desfavorável do que os homens prin- et al. (2008), realizaram um estudo de análise de perfil cipalmente relacionados à obesidade, dislipidemia e lipídico em mulheres idosas e concluíram que existe intolerância à glicose de jejum, configurando possi- uma alta prevalência dessas mulheres com perfil lipí- velmente maior prevalência de síndrome metabólica dico desfavorável, esse dado esta relacionado com a nessa população. faixa etária acima dos 50 anos, período em que há in- Revista PIBIC, Osasco, v. 5, n. 6, 2011, p. 79-87 Influência do sexo na saúde cardiovascular dos funcionários de uma instituição particular de ensino superior no município de Osasco 6 Referências Bibliográficas BOTELHO, A. P. V. et al. Atividade física como prevenção dos fatores de risco da doença arterial coronariana. REGENGA, M. M. Fisioterapia em cardiologia: da U.T.I. à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000, p. 217-242. CAMPANA, E. M. G. et al. 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