SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA – SESVALI FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA – FAVIP COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM JORNALISMO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM JORNALISMO Elaine Cecília da Silva Lucas Eduardo Fontes da Silva Maralice Fernandes Teixeira REVISTA INTERIORES CARUARU 2012 Elaine Cecília da Silva Lucas Eduardo Fontes da Silva Maralice Fernandes Teixeira REVISTA INTERIORES Relatório de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca, como parte do requisito obrigatório para obtenção do título de bacharel em Jornalismo. Orientadora: Profª. Msc. Iraê Mota CARUARU 2012 Catalogação na fonte Biblioteca da Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru/PE S586r Silva, Elaine Cecília. Revista Interiores / Elaine Cecília da Silva, Lucas Eduardo Fontes da Silva, Maralice Fernandes Teixeira. – Caruaru: FAVIP, 2012. 91 f. : il. Orientador(a) : Iraê Mota. Trabalho de Conclusão de Curso (Jornalismo) -- Faculdade do Vale do Ipojuca. Inclui anexo e apêndice. 1. Revista. 2. Decoração - Interiores. I. Silva, Elaine Cecília. II. Silva, Lucas Eduardo Fontes da. III. Teixeira, Maralice Fernandes. IV. Título. CDU 070[13.1] Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367 Diretores Daniel Hamburger - CEO DeVry David Pauldini - Presidente DeVry University Steve Riehs - Presidente, K12, Professional and International Education Carlos Alberto Guerra Filgueiras - Presidente DeVry Brasil Maurício Garcia - Vice Presidente Acadêmico DeVry Brasil Direção Executiva Profª. Mauricélia Bezerra Vidal Diretora Acadêmica Profª. Aline Brandão de Siqueira Coordenadora do Curso de Jornalismo Profª. Rosangela Araújo de Souza Professora Orientadora Iraê Mota REVISTA INTERIORES Aprovado em: ____/ ____/ ________. Banca examinadora __________________________________________ Professor Orientador __________________________________________ 1º Professor Examinador __________________________________________ 2º Professor Examinador Caruaru 2012 Dedicamos este trabalho, primeiro, a Deus, que nos ajudou durante toda a graduação e nos permitiu chegar até aqui. Às nossas famílias e amigos que nos deram apoio. Ao nosso companheiro Jonas Nascimento (in memorian) que nos deixou um legado de que a humildade é um dos maiores bens que o homem deve possuir para alcançar o que sonha. Aos professores pela confiança depositada em nós, com destaque à nossa orientadora Iraê Mota, que abraçou nossa ideia e ajudou a torná-la realidade, e a todos que fizeram parte do desenvolvimento projeto. e concretização desse AGRADECIMENTOS Agradecemos de forma primordial a Deus, por trilhar conosco esses quatro anos de curso e por nos abençoar de forma grandiosa. Aos nossos pais, pelas palavras de apoio quando nada parecia dar certo. Aos nossos avós, que serviram de incentivo e motivação em todos os momentos e aos nossos amigos, pelo auxílio necessário. De modo especial, agradecemos ao professor Tenaflae Lordêlo que ministrou a disciplina Projeto Experimental I e à nossa orientadora Iraê Mota pela contribuição, apoio e incentivo, além da confiança depositada o que nos fez querer concluir o projeto ainda mais motivados. Por fim, mas não menos importante, a todos os colaboradores, desde colunistas, personagens e profissionais que nos auxiliaram no desenvolvimento das matérias. A participação e ajuda de todos foram fundamentais para que esse trabalho fosse concluído. “É justamente a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interessante." (Paulo Coelho) RESUMO A revista Interiores foi produzida como Trabalho de Conclusão de Curso, a fim de trazer informações sobre decoração e estilo de vida com foco no interior do estado de Pernambuco. A inexistência e carência de um periódico que trate sobre o assunto principalmente neste momento de pujança que a região se encontra por causa da construção civil foi o que suscitou a criação deste produto. Interiores é composta por reportagens produzidas a partir de entrevistas com profissionais da área e de pessoas vinculadas de alguma forma a temática abordada. A parte gráfica da revista entoa de forma simples, mas elegante, o conceito do regional, fazendo um equilíbrio entre cores fortes e neutras, tipografias marcantes, fotografias e artes que facilitam a compreensão do conteúdo. O trabalho contribui com o crescimento do interior do estado pela inovação e por poder servir como um instrumento de incentivo ao consumo local com relação à decoração e ambientação, principais alicerces das pautas. PALAVRAS-CHAVE: Revista; Decoração; Interior ABSTRACT The magazine was produced as Interior Work Completion of course in order to bring about decorating and lifestyle focusing on the state of Pernambuco. The lack and deficiency of a journal that deals mainly on the subject of strength right now is that the region because of the construction was what prompted the creation of this product. Interior consists of reports produced from interviews with professionals and people linked in some way to theme. The graphics part of the magazine intones in a simple, but elegant, the concept of regional, making a balance between neutral and bold colors, striking typography, photography and arts to facilitate understanding of the content. The work contributes to the growth of the state by innovation and can serve as a tool to encourage local consumption with respect to the decor and ambiance, the basics of tariffs. KEYWORDS: Magazine; Decoration; Interior SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13 1.1 SURGIMENTO DA REVISTA.........................................................................................13 1.2 REVISTAS NO BRASIL...................................................................................................13 1.3 FOTOGRAFIA EM REVISTA..........................................................................................14 1.4 REVISTA COMO JORNALISMO DE ENTRETENIMENTO........................................15 1.5 REVISTA DE DECORAÇÃO NO INTERIOR DE PERNAMBUCO.............................16 1.6 NECESSIDADE DE MERCADO.................................................................................... 16 1.7 POR QUE REVISTA DE DECORAÇÃO? .....................................................................17 2. OBJETIVOS .......................................................................................................................19 2.1 OBJETIVO GERAL ..........................................................................................................19 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................19 3. PÚBLICO-ALVO ...............................................................................................................20 4. PROCEDIMENTOS TÉCNICO-METODOLÓGICOS.................................................21 4.1 PARTICIPANTES .............................................................................................................21 4.2 INSTRUMENTOS DE TRABALHO ...............................................................................21 4.3 PROCEDIMENTO ............................................................................................................21 5. PRODUTO JORNALÍSTICO ..........................................................................................24 5.1 DESTINAÇÃO ..................................................................................................................24 5.2 LINHA EDITORIAL ........................................................................................................24 5.3 PAUTAS ............................................................................................................................25 5.4 LEITORES ........................................................................................................................26 5.5 CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO ...........................................................................26 5.5.1 PROJETO GRÁFICO .....................................................................................................27 5.5.1.1 Identidade .................................................................................................................... 27 5.5.1.2 Mancha gráfica e composição textual ......................................................................... 27 5.5.1.3 Editorias de introdução ............................................................................................... 28 5.5.1.4 Achados da Internet .................................................................................................... 30 5.5.1.5 Tudo em Ordem .......................................................................................................... 31 5.5.1.6 Por m² .......................................................................................................................... 32 5.5.1.7 Reportagens de Capa ................................................................................................... 33 5.5.1.8 Loucos por Isso ........................................................................................................... 34 5.5.1.9 Coluna de opinião e Simples Assim ........................................................................... 35 5.5.1.10 Composição das capas .............................................................................................. 36 5.5.1.11 Ilustrações ................................................................................................................. 38 5.5.2 FONTES .......................................................................................................................38 5.5.3 FONTES DA CAPA ....................................................................................................39 5.5.4 FONTES DO MIOLO ................................................................................................. 39 5.5.5 LOGOMARCA ........................................................................................................... 40 5.5.6 CORES ........................................................................................................................ 40 5.5.7 ESCALA DE CORES UTILIZADAS EM CADA EDIÇÃO ....................................41 5.5.7.1 EDIÇÃO 1................................................................................................................... 41 5.5.7.2 EDIÇÃO 2 ....................................................................................................................41 5.5.8 DISPOSIÇÃO DE COLUNAS ................................................................................... 42 5.5.9 INFOGRAMAS E ARTES GRÁFICAS .................................................................... 43 5.5.10 MARCADOR DE SESSÃO ....................................................................................... 44 5.5.11 FINALIZADOR DE MATÉRIA ................................................................................ 44 5.5.12 CÓDIGO QR ............................................................................................................... 44 5.5.13 PÁGINA NA REDE SOCIAL ................................................................................... 45 6. RECURSOS E ORÇAMENTO ....................................................................................... 46 7. CRONOGRAMA .............................................................................................................. 47 8. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 50 9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 51 10. APÊNDICES .................................................................................................................... 52 APÊNDICE A ......................................................................................................................... 52 APÊNDICE B ......................................................................................................................... 54 11. ANEXOS .......................................................................................................................... 79 ANEXO A ............................................................................................................................... 79 13 1. INTRODUÇÃO 1.1 SURGIMENTO DAS REVISTAS Assim como ocorreu com outros meios de comunicação, as revistas também foram se aperfeiçoando ao longo do tempo. Os primeiros exemplares do gênero a serem publicados no mundo eram muito diferentes dos periódicos que são comercializados hoje em dia, sendo os mesmos modificados de acordo com as necessidades que o público de cada época apresentava. A publicação que viria a ser a pioneira no estilo surgiu na Alemanha em 1663 e chamava-se Erbauliche Monaths-Unterredungen – em português: Edificantes Discussões Mensais – que, segundo Marília Scalzo (2003), tinha um formato que se assemelhava muito com o dos livros, podendo ser denominada como revista apenas por tratar de um único assunto, destinando-se a um determinado público (tendo assim uma segmentação) e por apresentar periodicidade. A partir de então, esta publicação teve o modelo copiado por vários outros periódicos de diversos países do mundo, como Itália e França, mas de acordo com Marília Scalzo (2003) o termo revista só foi utilizado em 1704, na Inglaterra. Com o passar dos anos, cada vez mais esse gênero foi se tornando leve e de agradável leitura, sendo a londrina The Gentleman’s Magazine, lançada em 1731, uma das que mais se assemelham com o formato usado nos dias atuais. 1.2 REVISTA NO BRASIL Esse novo estilo jornalístico se expandiu por todo o mundo chegando também ao Brasil no ano de 1812, na cidade de Salvador, com o periódico As Variedades ou Ensaios da Literatura. O que se observa a partir daí é que a indústria da revista vai se desenvolvendo junto ao próprio país, pois “A história da revista no Brasil, assim como a da imprensa em qualquer lugar do mundo, confunde-se com a história econômica e da indústria no país” (SCALZO, 2003, p.27). Os temas de decoração e estilo de vida eram encontrados com frequência nas revistas voltadas para o público feminino, as quais abordavam certa variedade de temas como moda, cozinha e filhos. Uma das publicações que podem ser consideradas um divisor de águas é a revista 14 Cláudia, criada em 1961, que, segundo Scalzo (2003), começa a valorizar mais a produção fotográfica nas revistas, da qual alguns anos mais tarde daria origem à revista Casa Claudia, totalmente voltada para decoração e que está nas bancas até hoje. Com o passar do tempo e com a segmentação do setor, as revistas de decoração vão sendo cada vez mais produzidas, atualmente as bancas de jornal contam com uma grande variedade delas como: Casa e Jardim, Casa e Construção e Decorar mais por menos. 1.3 FOTOGRAFIA EM REVISTA Explorar as fotografias pode ser considerada como uma das grandes características das revistas, ou ainda uma estratégia das mesmas, uma boa foto de capa é um dos principais meios de chamar a atenção do público que passa pelas bancas de revistas repletas de várias outras publicações. Fatima Ali ressalta em seu livro A arte de editar revistas, “Todos sonham com uma casa melhor e mais bonita, e não há quem resista a uma revista com lindas fotos de decoração” (2009, p.214). A questão é que: seja na capa ou no interior da revista a fotografia é a primeira expressão captada pelo leitor, podendo esta ferramenta instigar nele o interesse ou desinteresse em relação ao que está escrito. Antes de ler qualquer palavra, é a fotografia que vai prendê-lo àquela página ou não. Fotos provocam reações emocionais, convidam a mergulhar num assunto, a entrar numa matéria. Por isso, ter fotos boas em mãos é fundamental. (SCALZO, 2003, p.69) Podemos atribuir à imagem o papel de estabelecer uma maior proximidade ao leitor, que comprova aquilo que foi lido, servindo como um complemento à compreensão do texto, facilitando a visualização do que foi dito. Para os leitores de revistas de decoração é imprescindível a presença de boas fotos que os levem a desejar determinada ornamentação, de acordo com Marília Scalzo “Quem compra revistas de decoração está interessado em observar as ideias do decorador e do arquiteto para inspirar-se ou mesmo copiar em sua própria casa” (2003, p.72). Desta forma na produção de uma boa revista as imagens devem ser utilizadas não apenas como ilustrações que preenchem espaços ou para dar mais cores as páginas, mas como ferramentas que juntamente com o texto complementem a mensagem que deve ser passada, gerando uma composição harmônica. 15 1.4 REVISTA COMO JORNALISMO DE ENTRETENIMENTO A revista, assim como os outros meios de comunicação, traz em si particularidades, características que a diferencia dos demais veículos, dentre as principais é que, além de informar, ela também tem o papel de entreter o leitor, sendo não só uma fonte de conhecimento, mas também de lazer. Desta forma, uma boa revista deve apresentar nas suas matérias a qualidade jornalística atrelada ao entretenimento, estimulando a curiosidade e o interesse do consumidor sem com isso perder seu cunho informativo. Segundo Fabiana Dejavite, em seu livro Infotenimento: Informação + Entretenimento (2006, p.72), “As matérias tidas como de Jornalismo de Infotenimento satisfazem nossas curiosidades, estimulam nossas aspirações, possibilitam extravasar nossas frustrações e nutrem nossa imaginação.” O jornalismo de entretenimento atualmente se mostra como um nicho que tem se desenvolvido bastante no mercado, com previsões de crescer ainda mais ao passo que a sociedade se modifica. Cada vez mais, os leitores e espectadores buscam por “notícias leves” de fácil compreensão, que os deixem informados, mas que também propiciem momentos de descontração. O receptor (com seus novos princípios de receber a informação) exige que a notícia na atualidade – independente do meio em que estiver inserida – informe, distraia e também lhe traga uma formação sobre o assunto publicado. Esse tipo de conteúdo tem sido denominado notícia light. Se as informações jornalísticas não tiverem essas características, não vão chamar a atenção da audiência. (DEJAVITE, 2006, p. 68) Para tanto, a revista deve também constituir um referencial, com um formato diferenciado, mas que tenha uma base técnica, na qual cada editoria elaborada leve em conta as características e necessidades do leitor, trazendo conteúdo e linguagem de qualidade. De acordo com Oswaldo Coimbra (1993), no livro O Texto da Reportagem Impressa: Um Curso sobre sua Estrutura, um bom texto não é composto apenas por informações, mas também por sua estrutura “Não apenas o que é dito nele, mas o modo como se diz” (COIMBRA, 1993, p.18). Então a partir desta união de conteúdo (entretenimento e texto) será delineado o estilo próprio do veículo, que é de grande importância para que o seu público alvo possa se identificar e buscar o mesmo. 16 1.5 REVISTA DE DECORAÇÃO NO INTERIOR DE PERNAMBUCO Na cidade de Caruaru, sede da revista Interiores, e nas demais cidades que são consideradas como potencial de consumo, foi identificada apenas uma publicação que se aproxima do tema: a revista Guia de Imóveis, produzida pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC). O periódico tem como foco central o ramo imobiliário, porém não aborda com profundidade o segmento de decoração e estilo de vida. Geralmente tem apenas uma página dedicada ao assunto, o que faz dela uma concorrente indireta, além disso, trata-se de uma revista institucional sem fins comerciais. Além desta publicação também se tem os periódicos institucionais produzidos por lojas e empresas do seguimento, sendo que as mesmas em sua grande maioria se enquadram no estilo catálogo, não trazendo outras matérias de ambientação e estilo de vida, que servem para prender a atenção do público levando conhecimento, tendo assim como único foco a venda de produtos. Desta forma, partindo do ponto de aproveitamento do nicho de mercado que se mostra cada vez mais promissor neste setor em Caruaru e região, foram identificadas a necessidade e a oportunidade de se criar um periódico voltado para esse segmento. 1.6 NECESSIDADE DE MERCADO A revista Interiores surge em um momento muito propício para a região, onde o ramo de imóveis está em pleno vapor. São pessoas comprando, vendendo, alugando e, consequentemente, decorando casas e apartamentos. O projeto visa a aproveitar essa oportunidade de crescimento e expansão contribuindo ainda mais com esse desenvolvimento. Na verdade, pretende-se preencher uma oportunidade de mercado que se apresenta cada vez mais promissora na região. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado de Pernambuco superou em crescimento o do Brasil, sendo a construção civil um dos principais fatores que contribuíram para esse resultado. Observando o atual cenário de desenvolvimento da região, percebemos a necessidade de um periódico especializado no assunto, uma revista que atenda aos anseios específicos da sociedade, trazendo assuntos relevantes dedicados a um público-alvo que se expande cada vez mais, oferecendo informações com uma linguagem clara, acessível, que produza algum tipo de mudança e aguce a criatividade das pessoas. 17 A revista Interiores vem com a proposta de suprir as necessidades do mercado regional em relação a um periódico que trate dos assuntos decoração e estilo de vida, que considere a realidade vivida atualmente na região, com reportagens que ofereçam proximidade nas quais o leitor possa se identificar, além de oferecer dicas e sugestões possíveis de serem postas em prática no dia a dia do leitor. Portanto, a elaboração deste periódico tomou como alicerce o momento social e econômico favorável ao ramo da construção civil e será desenvolvida com o intuito de cumprir seu papel, levando informação, incentivando a criatividade e buscando estar próxima de quem já podemos chamar de público diferenciado. Espera-se com essa proposta contribuir não só com o crescimento pessoal dos leitores, mas também com o vertiginoso desenvolvimento da região, que a cada dia aumenta em todos os sentidos, especificamente em se tratando de construção civil. 1.7 POR QUE REVISTA DE DECORAÇÃO? A escolha de trabalhar com o produto revista se deu por vários motivos, além de ser um veículo que busca trazer informações mais aprofundadas, é um dos meios mais “duráveis” de se transmitir notícias, além de seu papel indissociável que é o de criar com o leitor um certo vínculo afetivo. A revista permite ao jornalista dar uma maior profundidade às reportagens. Além de ser um meio informativo, a publicação serve como um tipo de banco de dados com informações específicas e confiáveis que estão acessíveis a qualquer momento, tornando-a, assim, um bem durável, entrando no lado mais interpretativo do jornalismo, como fala Sérgio Vilas Boas (1996), em seu livro O Estilo Magazine: A interpretação é outra das características básicas do jornalismo de revista [...] em jornalismo, submeter os dados recolhidos a uma seleção crítica e depois transformá-los em matéria significa interpretar. Jornalismo interpretativo é o esforço de determinar o sentido de um fato, por meio da rede de forças que atuam nele. Quando, inversamente, existe uma atitude de valorizar o fato ou seu sentido, já não é mais jornalismo interpretativo, e sim opinativo. (VILAS BOAS, 1996, p. 77) Aliando as diversas possibilidades que o estilo escolhido oferecia, partiu-se para o estudo de mercado, e a partir de observações sobre o momento que a cidade de Caruaru e região passam atualmente, foi na construção civil que identificou-se um possível nicho de mercado que se encontra ainda sub-explorado, que é o da decoração e estilo de vida, o qual se 18 desenvolve de forma paralela ao ramo imobiliário. Ao longo do desenvolvimento da revista a profundidade e abordagem que foi utilizada nas matérias, as quais tratam de variados temas, permitiu que muitos classificassem a revista Interiores como uma temática que vai além de apenas decoração, mas que oferece ao seu leitor conceitos de ambientação, cultura e grande nível informativo dentro do segmento. Durante o período de graduação não é a primeira vez que o grupo trabalha na elaboração de um periódico voltado ao tema, anteriormente já foi desenvolvido um produto que tinha como foco central a construção civil, o qual foi sendo estudado e avaliado até chegar ao formato atual da revista Interiores, que pode ser considerada a evolução de um projeto apresentado no 5º período do curso de Jornalismo. A partir dos fatores apresentados, a revista Interiores é um periódico que irá abordar como tema principal o segmento decoração e estilo de vida, nele serão apresentadas as mais novas tendências de mercado, dicas de decoração e soluções ecológicas. A publicação conta com a participação de especialistas do ramo, que através de colunas e matérias irão tirar dúvidas e dar sugestões, tudo isso com uma linguagem de fácil entendimento e um projeto gráfico atrativo, valorizando a realidade local além de contribuir ainda mais para o desenvolvimento do setor. 19 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Desenvolver um periódico que aborde o segmento decoração e estilo de vida, com foco no interior do estado de Pernambuco, e que consiga trazer um jornalismo de qualidade atrelado ao entretenimento. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Explorar e desenvolver o segmento de decoração regional; Instigar e suprir a necessidade do mercado acerca de uma publicação do gênero; Levar ao público conceitos de decoração por meio de matérias e reportagens; Elaborar matérias e reportagens que valorizem a proximidade e sejam úteis ao leitor. 20 3. PÚBLICO-ALVO A revista é um dos estilos jornalísticos que possibilitam uma maior segmentação e delimitação do seu público-alvo, permitindo ao jornalista ter um perfil de espectador prédefinido em sua mente. De acordo com Cremilda Medina (1988), na sociedade urbana e industrial, um dos fatores mais determinantes da seleção do que deve ser veiculado é o gosto do seu público e o grau de interesse do mesmo. Temos então uma seleção regulada pelo interesse do consumidor [...] E é em torno desta identificação da mensagem com o gosto do público, que se teoriza o critério da proximidade da informação (na medida que afete diretamente ao público, individualmente como diria Raymond Nixon, teórico dessa linha),”os fatores objetivos do interesse público são fatores subjetivos desse público que modificam a importância dos fatos”. (MEDINA,1988, p. 20,21) Desta forma, para se obter êxito em uma publicação jornalística, principalmente em se tratando de uma revista, é imprescindível que, antes de tudo, o público a quem o periódico se destina seja bem definido, visto que os temas propostos (decoração e estilo de vida), são segmentos que por si só podem se subdividir em outros. Revistas de decoração e arquitetura se multiplicam e também se subdividem em menores – Existem aquelas dedicadas a quem quer cuidar do jardim, a quem que decorar o escritório, uma loja ou um quarto de bebê. Essa segmentação pode alcançar públicos tão específicos como mulheres que fazem enfeites para festas infantis ou marceneiros com madeira certificada. (SCALZO, 2003, p.34) Assim, o público-alvo abordado pela revista Interiores é composto de pessoas correspondentes principalmente da classe B e C (por se identificar nessa nova classe média uma elevação do consumo), englobando homens e mulheres, na faixa etária de aproximadamente 20 aos 40 anos, do interior do estado de Pernambuco (levando em conta o caráter regional nas matérias) e que tenham interesse em temas envolvendo decoração e estilo de vida. Desta forma, o produto oferecido configura-se em uma revista de consumo segmentada, que faz uso de uma linguagem acessível, com uma linha editorial diferenciada e um projeto gráfico que torna este não só mais um produto, mas também um referencial no segmento, que tem entre seus principais objetivos o de levar informações e entretenimento, se adequando para atingir com eficácia o seu público-alvo. 21 4. PROCEDIMENTOS TÉCNICO-METODOLÓGICOS 4.1 PARTICIPANTES Os participantes da Revista Interiores dividiram as principais funções entre si, desde as produções das pautas até as pequenas reuniões, que eram realizadas para acompanhamento das atividades específicas, como também a execução do projeto como um todo. Tudo isso era realizado visando sempre aos prazos determinados para cada atividade. Os integrantes recorreram a vários colaboradores, que, direta ou indiretamente, ajudaram com depoimentos, entrevistas, fotos e dicas de como encaminhar o projeto da revista em paralelo com o relatório exigido pela faculdade. O projeto gráfico foi pesquisado com base em outros periódicos da mesma segmentação, porém o mesmo foi idealizado por um profissional da área, Johnny Emanoel Pequeno da Silva, que desenvolveu também a diagramação das duas edições da revista. 4.2 INSTRUMENTOS DE TRABALHO Foram utilizados livros, revistas, sites e outros meios para chegar aos conceitos do projeto, tais como: Qual a segmentação da revista? O que seria publicado? Qual o diferencial perante o mercado? E vários outros pontos fundamentais na conclusão do projeto, inclusive o aprofundamento do tema, pois todos da equipe tiveram que pesquisar, estudar e consumir artigos voltados a decoração e estilo de vida. Esse estudo fez com que aprimorássemos nossa visão crítica sobre o tema no geral, o que facilitou nossos diálogos com a orientadora Iraê Mota e com o diagramador Johnny pequeno, muitas vezes via internet e outras pessoalmente. 4.3 PROCEDIMENTO Na hora de escolhermos um tema para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), algumas dúvidas foram levantadas sobre o que criaríamos para esse quesito importante na graduação. Então, após vários encontros, foi decidido darmos continuidade ao projeto de uma revista idealizada no 5º período, na disciplina Redação III, ministrada por nossa orientadora Iraê Mota. A princípio, optou-se por seguir à risca todo o projeto, que era voltado ao mercado imobiliário, onde traríamos reportagens sobre as novidades do setor na região agreste. Por algumas dificuldades como planejamento de pauta, definição do público e espaço no mercado, 22 a intenção de uma revista voltada só ao mercado imobiliário foi descartada pela equipe, que procurou algo semelhante, em que pudesse aproveitar o máximo de coisas possíveis. Assim, teve-se a ideia de criar uma revista sobre ambientação e estilo de vida com foco voltado ao público regional. A partir daí, toda a equipe se prontificou em estudar a temática, trazer ideias e a explorar tudo o que foi aprendido sobre o gênero jornalístico ‘revista’ e nos conceitos dos tipos de conhecimentos. No caso da pesquisa para o relatório, foi utilizado o conhecimento científico, “que é transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo um conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meios de procedimentos científicos” (LAKATOS, 1991, p.13). Com o tema já definido, percebeu-se que a equipe teria vantagem e desafios em criar uma revista neste segmento. Vantagem por ainda não ter uma revista específica que atenda as necessidades do público da revista Interiores e o desafio de ousar e correndo o risco de uma grande ideia virar um fiasco, pois se o mercado não apresenta tal produto, muitas vezes é porque o produto não é tão procurado. Sabendo que qualquer temática traria suas vantagens e desvantagens, a equipe abraçou o projeto, iniciando uma pesquisa mais extensiva, agora lendo vários autores da área, conseguindo contatos com profissionais que pudessem ajudar na execução do projeto e procurando professores que apresentassem dicas tanto para a parte escrita, quanto para a parte não-textual. Restava agora observar a questão das pautas, verificar se realmente estávamos apostando numa temática que rendesse um bom trabalho. Elaboraram-se as pautas cuidadosamente para não tornar o conteúdo redundante e não levar nosso projeto como apenas ‘mais uma revista’ no mercado – em se tratando de pauta uma das prioridades era o conceito regional. A questão da proximidade foi levantada em todo o projeto da revista, ou seja, tudo teria que destacar o regional, boa parte delas foi realizada presencialmente, marcada com antecedência com os entrevistados, cada membro da equipe realizou suas entrevistas ao seu modo, sempre cumprindo os prazos estipulados pelo próprio grupo. O nome das editorias fluiu facilmente entre a equipe, que buscava a criatividade na hora de criar os nomes, porém essa facilidade foi repreendida na hora de escolher o nome para a revista. Levou certo tempo, mas depois de inúmeras tentativas escolhemos Interiores. Esse foi um dos poucos nomes que agradou a todos da equipe, incluindo a orientadora do projeto. Vendo tudo caminhar conforme o planejado, os colaboradores (colunista, designers, arquitetos e estudantes) foram escolhidos na hora certa, pois a equipe já havia concretizado a proposta e o modo com que esses colaboradores iriam atuar em nossas publicações. Paralelamente, as publicidades já estavam sendo escolhidas pela equipe que entrou em contato 23 com muitas empresas e conseguiu o número de publicidades impostas ao projeto, pois há um limite, em relação aos anúncios, que não pode ser ultrapassado. Agora, restavam poucos aspectos a serem ajustados, mas uma preocupação relevante era em relação ao projeto gráfico. A proposta da equipe era sempre acompanhar o processo de diagramação, para não haver nenhum atrito que atrapalhasse a prática da revista, objetivo que foi alcançado atendendo as expectativas do grupo e da orientadora. 24 5. PRODUTO JORNALÍSTICO 5.1 DESTINAÇÃO O nome Interiores foi escolhido, primeiro, por estar relacionado ao segmento de decoração, segundo, por abarcar aspectos que serão explorados no produto, com relação a comportamentos pessoais e ainda por causa da relação com o campo de atuação do veículo, que é o interior do estado de Pernambuco. O público a que se destina a Interiores são pessoas com idade entre 20 e 40 anos, das classes B e C que moram na região. De modo mais abrangente, a revista pode ser voltada a interessados na temática, como estudantes, empresários e profissionais da área. 5.2 LINHA EDITORIAL A linha editorial da revista Interiores busca uma identidade própria e tem como missão definida levar informação aliada ao entretenimento por meio de matérias elaboradas pelos produtores com base em interpretações de profissionais e de personagens. É com esse foco definido que a seleção dos conteúdos foi feita. As publicações terão, portanto, um caráter livre focando no segmento escolhido (decoração e estilo de vida). José Marques de Melo, em seu livro, Jornalismo Opinativo diz que “A seleção da informação a ser divulgada através dos veículos jornalísticos é o principal instrumento de que dispõe a instituição (empresa) para expressar a sua opinião. É através da seleção que se aplica na prática a linha editorial”. (2003, p.75) Partindo-se do ponto de que a revista Interiores já possui seu público definido, sua segmentação estabelecida, seu propósito e sua área de atuação, isso irá contribuir de maneira fundamental para que a ótica e linha sejam respeitadas, porque seu conteúdo estará sempre dentro da visão e do objetivo do veículo. Essa relação entre o conteúdo e linha editorial é possível de ser analisada nas edições desenvolvidas. O conteúdo informativo é bastante coerente com a proposta do veículo. Isso pode ser confirmado tanto nas diretrizes das matérias como também no editorial do produto, quando fica claro o objetivo, a linha de atuação e a posição dos editores quanto às publicações como também um breve relato das matérias que estarão em tal edição. 25 A seleção das notícias não foge do foco nem do segmento, todas estão alinhadas e condizentes com a proposta principal. Sendo assim, fica claro que a Interiores seguirá uma linha editorial própria, tendo como foco a veiculação de matérias variadas sobre decoração e estilo de vida, permeando sobre diversos ângulos, mostrando desde o artesanato de Caruaru como opção de decoração até dicas de tendências da área de móveis, coisas que podem ser aproveitadas porque estão acessíveis e disponíveis na região. Os profissionais da Interiores fazem questão de iniciar um percurso até então nunca percorrido na questão de um periódico que trate sobre o setor, especificamente no interior do estado de Pernambuco. 5.3 PAUTAS Uma das principais características que diferenciam a revista dos outros meios é a periodicidade (algumas são semanais, quinzenais ou mensais), e esse fator interfere de forma fundamental na produção do periódico, pois possibilita aos jornalistas trabalhar os assuntos de forma mais elaborada, com uma profundidade e apuração mais eficaz. É que o Marília Scalzo explica no livro Jornalismo de Revista (2003, p.65), “A periodicidade mais elástica exige que o jornalista encontre novos enfoques para os assuntos de que vai tratar, buscando sempre uma maneira original de abordá-lo”. No caso da Interiores, isso pode ser claramente observado. Por se tratar se uma revista mensal, o modelo de pauta adotado deixará de lado o factualismo, presente em outros veículos como jornais, TV, rádio e internet e buscará trabalhar conteúdos frios e duradouros, ou seja, as matérias veiculadas buscarão trazer assuntos perenes, ou algo diferenciado dentro de assuntos já vistos pelos leitores em outros veículos. A escolha de pautar a revista nessa linha permite, portanto, que o conteúdo a ser veiculado no periódico assuma as características de criativo, explicativo e interpretativo, possibilitando ao leitor uma dimensão mais aprofundada do assunto através dos novos ângulos explorados e não do fato em si. A opção de utilizar a interpretação de personagens na maioria das matérias também foi algo pensado e desenvolvido pelos produtores, visando uma humanização e aproximação ainda mais com o público. A diversificação e o equilíbrio entre as pautas são um diferencial levado em consideração na revista Interiores. O periódico busca permear sobre variados assuntos, mas de forma que eles estejam sempre ligados um ao outro, seguindo um foco, uma unidade com 26 relação à temática. Essa variedade, e ao mesmo tempo unificação de ideias, é necessária e fundamental para o produto, porque, como diz Marília, “A diversificação, afinal, é o que vai ditar o ritmo da revista e está na própria natureza do veículo”. (SCALZO, 2003, p.65). 5.4 LEITORES A relação que a revista estabelece com o seu público também faz dela um meio diferenciado dos demais. Enquanto outros veículos lidam com um grupo heterogêneo e muitas vezes desconhecido, a revista sabe para quem fala, seus editores conhecem as características, vontades e necessidades das pessoas para quem escrevem. Scalzo comenta que “Revista tem foco no leitor, conhece o seu rosto, fala com ele diretamente. Trata-o por você” (2003, p.15). Essa relação estreita de amizade que a revista cria com seu público se dá principalmente por causa da segmentação. Quem lê revista, lê exatamente aquilo que o interessa, daí a razão desse elo com o produto. A revista alcança um público específico. No caso da Interiores, a segmentação escolhida baseou-se na temática decoração e estilo de vida, com foco no interior do estado de Pernambuco. Seguindo essa linha, o público vai ter acesso a informações e novidades que vão desde as tendências com relação a cores, móveis e produtos decorativos para casa, até dicas de como aproveitar melhor o espaço e decorá-lo com peças regionais, além de orientações relacionadas a questões pertinentes a direitos e deveres enquanto moradores. O interesse pelo assunto é o que leva o leitor a consumir determinada revista, por isso, a Interiores buscará seguir esse caminho, buscando estreitar e continuar cumprindo essa missão de levar informação de qualidade aliada ao entretenimento, de forma clara e acessível. 5.5 CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO Formato: Revista no tamanho 21cm x 27cm. Programas utilizados para diagramação e edição de imagens da revista Interiores: Adobe Indesign CS6, Ilustratior CS6 e Photoshop CS6. Papel: Couche gramatura 115 para o miolo e gramatura 170 para a capa e contracapa. Quantidade de páginas: 28 páginas cada edição. 27 5.5.1 PROJETO GRÁFICO A linguagem visual da Revista Interiores foi pensada para que a organização dos elementos na mancha gráfica desse destaque principalmente as fotos produzidas para ilustrar a decoração de ambientes. Por isso basicamente o projeto gráfico da revista explora os espaços em branco e ao mesmo tempo harmoniza com os elementos pictográficos da publicação. 5.5.1.1 Identidade Da logomarca da revista que relaciona o significado da palavra interiores e o elemento gráfico do contorno de uma casa, ao índice, cabeçalhos e finalizadores de matérias, o foco foi transmitir referências sutis com elementos gráficos que lembram residências, o que manteve um padrão de identificação visual da publicação. Para Fatima Ali, isso é fundamental ao propor uma revista de linguagem acessível e organizada. A principal consideração na criação do formato é a unidade visual. O leitor abre cada edição esperando similaridade e continuidade no formato; a mudança e as surpresas ficam por conta dos temas cobertos pelas matérias. Os principais elementos que contribuem para dar unidade são a grade (número, de colunas e margens); constância na tipografia, como por exemplo, usar ao longo da revista uma única fonte que tenha uma variedade de estilos; usar a mesma fonte no logotipo e nas seções; recursos gráficos como iniciar as matérias com uma capitular; elementos repetitivos no mesmo lugar; esquema de cor, entre outros. (ALI, 2009, p. 97) Esse padrão foi estabelecido na relação entre as três famílias de fontes utilizadas, com elementos gráficos e a composição da grade de colunas e margens, além de elementos gráficos sutis, que sugerem à mensagem de ambientação e residências. 5.5.1.2 Mancha gráfica e composição textual Para estabelecer a proposta de leveza e exploração do branco, foi valorizado um espaço maior na composição das margens (superior: 20 mm, inferior: 16 mm, externa: 16 mm e interna: 16 mm), assim como foi trabalhado com o espaçamento entre colunas, de 7 mm. Na composição da grade, o projeto gráfico obedeceu uma hierarquia definida por um espelho que projeta um miolo nobre, no qual as matérias com mais relevância e mais extensas ficam concentradas no centro da revista e os anúncios publicitários principalmente nas páginas periféricas do espelho da revista, o que permite uma sequência de reportagens sem muitas interrupções de publicidades. 28 A organização do espelho da revista se relaciona diretamente à definição das editorias principais e secundárias, o que remete à hierarquia e sequência de informações por relevância para o leitor. No caso da Revista Interiores, o projeto gráfico divide-se em seções de introdução, nas primeiras páginas da publicação, que se referem à apresentação de equipe, colaboradores e sumário, seguidas das editorias fixas e reportagens sem seção específica, de forma que o conteúdo principal se apresenta no meio de cada edição. Fatima ainda explica que “é função do layout estabelecer uma hierarquia visual que encaminha o olhar de forma lógica e indica o que é mais importante e em que ordem cada elemento deve ser olhado” (ALI, 2009, p. 142). Na concepção dos elementos textuais de cada seção, os títulos foram trabalhados com tamanhos variados, o que permitiu dinamicidade na organização da página, enquanto a limitação ficou para diferença de tamanhos entre títulos de reportagens secundárias e principais, que apresentam os tamanhos de fontes maiores. Ainda sobre a titulação de matérias, ficou estabelecido o contraste entre as fontes Modern nº 20 e Coolvetica, para apresentar versatilidade, com elegância e leveza. Quanto à composição dos textos, foi definido que as reportagens começariam com um cabeçalho em destaque do texto, em uma coloração acinzentada, com capitular, na fonte Modern nº 20, seguido dos demais parágrafos do texto, na fonte Kozuka Mincho Pro, finalizadas com o elemento visual que representa o desenho de uma casa. Na disposição de imagens, houve uma preocupação em aproveitar da melhor forma possível o espaço destinado às fotos produzidas, para que os leitores percebessem os detalhes apresentados em cada imagem, como o que fica exemplificado nas reportagens principais de cada edição, que utilizam um número significativo de fotos, para descrever aspectos diferentes levantados nos textos. As imagens são acompanhadas de legendas, posicionadas externamente ao texto, ou de pequenos boxes inseridos dentro das imagens, quando esses blocos de texto se propõem a uma explicação mais detalhada das fotos apresentadas, como se verifica nas reportagens “Amplitude Visual” e “Passado Atual”. 5.5.1.3 Editorias de introdução São as primeiras seções da revista e compreendem as apresentações iniciais da equipe e do índice de reportagens. Para essas seções foi elaborado um marcador de cabeçalho diferenciado, apenas com o prefixo “In” da palavra Interiores, com a finalidade de sugerir justamente a significação de introdução a cada edição produzida. Nessas páginas, a mancha 29 gráfica foi montada com apenas uma coluna, para que os elementos visuais e textuais pudessem ser explorados com mais liberdade e de forma especial. As seções introdutórias são: “Dá Licença”, que traz o editorial; “Toc Toc”, que apresenta a equipe de trabalho; “Colaboradores”, que mostra os convidados a participar da produção de matérias e “De Canto a Canto”, que apresenta o índice, construído visualmente para sugerir a planta de uma casa. Figura 1 – À esquerda, “Porta Recados” com a participação do público, à direita, editoria “Dá licença” com editorial da primeira edição da revista Interiores Figura 2 – À esquerda, editoria “Toc Toc” apresentando à equipe, à direita, editoria “Colaboradores” com participantes das matérias da primeira edição da revista Interiores 30 Figura 3 – À esquerda, editoria “De canto a canto” trazendo o índice, à direita, publicidade 5.5.1.4 Achados da Internet Como a ideia dessa editoria foi apresentar artigos de decoração que podem ser encontrados na internet, sua concepção visual foi planejada em uma grade de pequenos blocos de textos que oferecem mais espaço para a utilização de imagens dos objetos descritos, além de uma área de respiro maior para o leitor. Figura 4 – Editoria “Achados da Internet” da primeira edição da revista Interiores 31 5.5.1.5 Tudo em Ordem Essa editoria compõe matérias com o objetivo de tirar dúvidas sobre questões relacionadas à organização de ambientes. Nas duas reportagens produzidas para cada edição da revista, foram utilizados boxes com informações para tirar dúvidas dos leitores e a utilização de menos imagens, mas com um tamanho maior, como se verifica na reportagem da primeira edição “Até que ponto vale a pena dividir o apê?”. Já na reportagem da edição seguinte, a composição visual incluiu uma arte gráfica que mostra uma maçaneta de porta que faz referência à ideia de não perturbar o sossego na vizinhança. Figura 5 – Reportagem da editoria “Tudo em ordem” da primeira edição da revista Interiores 32 Figura 6 – Reportagem da editoria “Tudo em ordem” da segunda edição da revista Interiores 5.5.1.6 Por m² Essa editoria se propõe a mostrar soluções para problemas relacionados à organização especial de ambientações. Em sua concepção visual, ficou definido que seria necessária a utilização de mais imagens, para mostrar diferentes pontos apresentados no texto, o que se exemplifica na reportagem “Sob Medida”, que mostra fotos do projeto de um quarto montado com móveis planejados. Essa editoria também traz boxes com informações adicionais à reportagem. 33 Figura 7 – Reportagem da editoria “Por m²” da primeira edição da revista Interiores 5.5.1.7 Reportagens de Capa As reportagens de capa foram planejadas com um número de quatro páginas, o que oferece espaço suficiente para uma utilização maior de fotos, além de ter mais liberdade criativa. De forma prática, isso pode ser observado na reportagem “Um toque regional”, que também se utiliza de um box informativo, com a apresentação de artigos de decoração regional à venda. Já na reportagem “Passado Atual”, apresentada na segunda edição da revista, a diferenciação na composição visual se deu através da utilização de ilustrações vintage, que serviram para complementar a proposta da mensagem a ser transmitida pela reportagem, de releitura de elementos do passado para o presente. Figura 8 – Parte inicial da reportagem de capa da primeira edição da revista Interiores 34 Figura 9 – Parte inicial da reportagem de capa da segunda edição da revista Interiores 5.5.1.8 Loucos por Isso Essa é outra editoria fixa, que se destina a descrever tipos de decorações especiais. Nas duas reportagens dessa editoria, em cada edição, foram utilizadas imagens para ilustrar as características presentes no texto, enquanto a reportagem “Espaço temático: Música” apresenta um elemento diferencial, com a elaboração de um box com a descrição de artigos de decoração relacionados a música. Figura 10 – Reportagem da editoria “Loucos por isso” da primeira edição da revista Interiores 35 5.5.1.9 Coluna de opinião e Simples Assim Ao final de cada publicação, situam-se ainda essas duas últimas seções fixas. A primeira, a coluna “Espaço Sustentável”, foi elaborada visualmente com apenas uma coluna na mancha gráfica e sua identidade visual se compõe de um cabeçalho em forma de box, que apresenta ainda um ícone de uma casa verde complementada com uma folha, para simbolizar a relação de decoração e sustentabilidade. A foto entrecortada do perfil da colunista foi disposta dessa forma para dar um realce mais arrojado e moderno para a descrição da coluna, que conta ainda com um espaço para imagens ilustrativas. Já a seção “Simples Assim” reserva um espaço especial para ensinar os leitores a produzir peças decorativas, por isso foi planejada para apresentar visualmente um passo a passo, ideia realçada pela sequência enumerada de imagens, com o plano de fundo em papel quadriculado, que remete a folhas utilizadas para desenvolver projetos em arquitetura. Figura 11 – À esquerda, reportagem secundária, à direita, coluna “Espaço Sustentável” da primeira edição da revista Interiores 36 Figura 12 – À esquerda, o passo a passo da editoria “Simples Assim”, à direita, publicidade da segunda edição da revista Interiores 5.5.1.10 Composição das capas As capas das duas edições da revista valorizam os elementos visuais que mais se destacam nas fotos que representam as reportagens principais, complementadas pelas manchetes principais, destacadas em tamanho maior, com a fonte Modern nº 20, para indicar elegância, enquanto as chamadas secundárias intercalam o uso das fontes Coolvetica e Modern nº 20. 37 Figura 13 – Capa da primeira edição da revista Interiores Figura 14 – Capa da segunda edição da revista Interiores 38 5.5.1.11Ilustrações Não foi dada prioridade ao uso de ilustrações na revista, mas em duas matérias esse elemento foi utilizado para realçar a ideia transmitida pelos textos produzidos. Fatima Ali justifica a utilização de artes ilustrativas como algo diferencial. Desenhos ilustrativos, quadros, gráficos e até mesmo tabelas chamam a atenção do leitor porque diferem do ambiente de texto em torno. Além de decorar a página, funcionam como ganchos para levar o leitor a ler o texto e dão variedade para o conjunto da revista. (ALI, p. 190, 2009) Na reportagem “Passado Atual”, foram utilizadas ilustrações vintage, retiradas do site Free Vintage Stamp1, que oferece gratuitamente para download ilustrações especializadas no tema para produção editorial. Já na coluna “Espaço Sustentável” da segunda edição, foi desenvolvida uma ilustração para complementar a mensagem de produtos de decoração ecologicamente corretos. Figura 15 – Reportagem com ilustrações vintage da segunda edição da revista Interiores 5.5.2 FONTES Na elaboração do projeto gráfico da revista Interiores, o contraste entre fontes serifadas e sem serifa foi importante para equilibrar a elegância necessária para a leitura dos 1 Acessível em http://freevintagedigistamps.blogspot.com.br 39 textos com a leveza e modernidade na elaboração dos títulos, assim como foi fundamental para a harmonia entre os elementos gráficos e textuais. Por isso foram utilizadas as fontes: Coolvetica, Modern nº 20 e Kozuka Mincho, responsáveis pela linguagem tipográfica legível e ao mesmo tempo atrativa para o leitor. Como cita Fátima Ali (2009, p.118). “Na mídia impressa, a tipografia é quase sempre o elemento essencial na página e muitas vezes o elemento principal”. 5.5.3 FONTES DA CAPA Fonte logotipo: Coolvetica, tamanho 116. Fonte manchete principal: Modern nº 20, tamanho variado. Fonte chamada: Kozuka Mincho M, tamanho 14. Fonte intertítulo: Coolvetica, tamanho 14. Fonte cabeçário: Modern nº 20, tamanho 12. 5.5.4 FONTES DO MIOLO Fonte do autor do texto: Coolvetica regular e Coolvetica Bold, tamanhos 9. Fonte de introdução do texto: Modern nº 20, tamanho 14. Fonte do texto: Kozuka Mincho L, tamanho 9. Fontes dos títulos de reportagens: Modern nº 20 e Coolvetica Bold, tamanhos variados. Fonte do marcador de seção: Modern nº 20, tamanho 24. Fonte de título para box: Coolvetica Bold, tamanho 26. Fonte de chamada do box: Modern nº 20, tamanho 12. Fonte de entrevista do box: Kozuka Mincho M e L, tamanho 9. Fontes do texto do olho: Modern nº 20, tamanhos 20, 15 e 10. Fontes de cabeçários especiais: Modern nº 20, tamanho 47. Fonte da coluna espaço sustentável: Coolvetica Bold e Modern nº 20, tamanhos 27. Fontes do roda-pé: Coolvetica Bold, tamanho 13 e Modern nº 20, tamanho 13. Fontes das legendas: Coolvetica Regular, tamanho 10. 40 5.5.5 LOGOMARCA Figura 16 – Logomarca da revista Interiores A simbologia utilizada para a elaboração da logomarca da revista misturou a ideia de um contorno de uma casa com o destaque visual ao prefixo in da palavra interiores, o qual se refere justamente ao significado de posição interior, e isso se encaixou adequadamente a mensagem de ambientações de espaços. Essa junção desses elementos gráficos e textuais permitiu a criação do ícone da revista que pode também ser transferido para outros tipos de mídia, como é o caso do perfil da revista na rede social Facebook, o qual utiliza o ícone da logomarca e torna a identificação da marca fácil para o leitor. Por buscar essa ênfase no prefixo in preferiu-se destacá-lo permanentemente através de uma cor mais forte e optou-se pelo vermelho. O contraste entre a cor quente no prefixo e a cor utilizada no restante da palavra, que poderá variar de acordo com a cor do plano de fundo da capa, sempre terá um equilíbrio. 5.5.6 CORES As cores presentes nos títulos se relacionam com as cores de maior impacto nas imagens utilizadas nas reportagens. Isso pode ser exemplificado na matéria de capa “Passado Atual” da segunda edição, onde o título recebeu as cores presentes nas imagens que compõe a reportagem. Essa utilização das cores principalmente nos títulos permitiu um contraste com o aproveitamento dos espaços em branco. 41 Figura 17 – Reportagem de capa da segunda edição da revista Interiores. Cores do título estão relacionadas às imagens da página 5.5.7 ESCALA DE CORES UTILIZADAS EM CADA EDIÇÃO 5.5.7.1 EDIÇÃO 1 Vermelho: (C=15 M=100 Y=100 K=0) Amarelo: (C=0 M=27 Y=100 K=0) Verde: (C=70 M=0 Y=41 K=3) Azul: (C=67 M=50 Y=10 K=0) Azul Variação (C=70 M=0 Y=28 K=3) Lilás: (C=0 M=100 Y=0 K=0) Cinza: (C= 0 M=0 Y=0 K=37) Cinza Variação: (C= 0 M=0 Y=0 K=14) 5.5.7.2 EDIÇÃO 2 Vermelho: (C=15 M=100 Y=100 K=0) Vermelho Variação 1: (C=15 M=100 Y=90 K=10) Vermelho Variação 2: (C=0 M=86 Y=84 K=3) Amarelo: (C=0 M=27 Y=100 K=0) 42 Amarelo Variação: (C=0 M=25 Y=90 K=3) Verde: (C=75 M=5 Y=82 K=0) Verde Variação: (C=70 M=0 Y=41 K=3) 5.5.8 DISPOSIÇÃO DE COLUNAS O número de colunas e sua largura nas páginas se deu conforme a relevância da reportagem ou a integração com os elementos visuais. Foram utilizadas duas colunas para matérias de maior destaque, o que Fátima Ali chama de miolo nobre na revista. Nas páginas de reportagens secundárias o número varia de três a quatro colunas. Essas diferenças na colunagem do miolo são importantes para manter a organização e hierarquia na composição da grade que divide as colunas dentro da mancha gráfica de cada página. Fátima Ali explica: A grade é uma divisão matemática do espaço da página em um determinado número de colunas verticais e fileiras horizontais. Seu objetivo é guiar a organização dos elementos gráficos da página – fotos, textos e ilustrações. A grade ajuda a estabelecer o formato da revista que pode ter uma aparência calma e relaxante ou movimentada. (2009, p. 102) Figura 18 – Reportagem da editoria “Loucos por isso” da segunda edição da revista Interiores 43 5.5.9 INFOGRAMAS E ARTES GRÁFICAS O projeto gráfico da revista Interiores não deu prioridade a utilização de infográficos porque o impacto principal da revista está na utilização de fotos que apresentem a decoração de ambientes. Mas, algumas reportagens como as da editoria “Tudo em Ordem” e “Por M²” utilizaram boxes com informações complementares às reportagens e também foi possível elaborar infogramas simples para ilustrar as informações transmitidas. Também foram elaboradas artes gráficas em algumas editorias como a arte da coluna “Espaço Sustentável” na segunda edição da revista. Figura 19 – Box utilizado como complemento na editoria “Tudo em Ordem” da primeira edição da revista Interiores Figura 20 – Arte desenvolvida para a coluna Espaço Sustentável 44 5.5.10 MARCADOR DE SESSÃO Figura 21 – Modelo de chapéus A ideia foi utilizar o contorno de uma casa com o texto referente a cada reportagem, cada um com uma cor diferente. 5.5.11 FINALIZADOR DE MATÉRIA Figura 22 – Finalizador de matérias Uma casinha ao final de cada reportagem foi a escolha para o finalizador de matéria. 5.5.12 CÓDIGO QR Figura 23 – Código QR Já que a revista Interiores criou uma fanpage no Facebook, optou-se por criar e explicitar na revista um código de barras que levasse ao conteúdo da rede social. 45 5.5.13 PÁGINA NA REDE SOCIAL Figura 24 – Página criada na rede social Facebook Com intuito de aproximar-se ainda mais de seu público, a revista Interiores ganhou uma fanpage na rede social Facebook, uma espécie de extensão da revista. Na página, são compartilhadas fotos de matérias que estarão no periódico, chamadas de conteúdos que estarão nas edições, além de vídeos mostrando os bastidores das produções da matéria. 46 6 RECURSOS E ORÇAMENTO Item Valor Total Impressão (autorização de imagem, pautas, pesquisas e etc.) Revistas para pesquisa R$ 8,00 R$ 37,50 Internet* --- Telefone* --- Pen drive* --- CD R$ 4,50 Passagem (entrevistas e fotografias) R$ 72,00 Produção de fotos R$ 50,00 Livros** --- Câmera fotográfica** --- Impressão da revista R$ 306,80 Diagramação R$ 500,00 Impressão e encadernação do relatório em espiral R$ 80,00 R$ 1058,80 Investimento total * Recursos adquiridos anteriormente. ** Cedido pela instituição. 47 7 CRONOGRAMA FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Levantamento de dados (bibliográfico/documental) X X X X X X X X Redação anteprojeto X X X X X X X Orientações X X X Elaboração de pautas X X Entrevistas X X X Análise/Tratamento de dados X X X X Redação do relatório X X X Revisão das matérias X X X X X Definição do tema Revisão anteprojeto Entrega do anteprojeto NOV DEZ X X X X Diagramação do projeto Impressão da Revista Revisão bibliográfica Entrega do trabalho X X X X Defesa na banca Fevereiro – Dentre as modalidades apresentadas pela instituição, a equipe escolheu revista, na qual vários temas foram cogitados como o setor imobiliário e como também, uma revista de entretenimento trazendo as novidades sobre cinema. Mas nenhuma delas facilitava o trabalho do grupo. Assim, foi pensado fazer uma revista sobre ambientação e estilo, o que seria uma inovação no mercado de revistas na região. Março – Levantamento de dados (bibliográfico/documental) e redação anteprojeto. Duas ferramentas de peso na hora da elaboração de todo o projeto, pois ela se X 48 estende durante os demais meses, entrelaçando-se na execução das outras atividades. Aqui, têm-se as necessidades de se identificar com os autores e suas teorias, como também ler bastante outros projetos já prontos, pois os mesmos servem como base na hora de redigir o anteprojeto e dá os últimos ajustes que ele precisar. Abril e Maio – Durante todo o primeiro semestre, foi desenvolvido o anteprojeto da revista, o mesmo sofreu várias alterações, até chegarmos às definições finais da revista como a própria segmentação, o público-alvo, a linguagem e outros conceitos relevantes ao anteprojeto. Além da continuidade do levantamento de dados, cabe aqui também revisar o anteprojeto, porque ele será a base das ideias que precisam ser alcançadas, ideias essas que possuem o intuito de facilitar a execução geral de todo o projeto. Um bom anteprojeto já caminho andado, expandindo mais tempo para as outras tarefas. Junho e Julho – Na entrega do anteprojeto, resta conferir e conhecer as propostas apresentadas pelo professor. Os ajustes são fundamentais para que tudo ocorra de maneira correta na elaboração do projeto, sem atrasos e sem pendências. Agosto e Setembro – As definições de pautas foram importantes até para escolhermos a temática da revista, pois quanto mais sugestões de pautas, melhor seria o tema para trabalhar. Dividimos as pautas e outras tarefas e estabelecemos um determinado tempo, para que as mesmas pudessem ser cumpridas e corrigidas pela orientadora. Dando continuidade ao levantamento de dados com pesquisas na web e nos livros em geral, aqui se encontram as orientações necessárias na elaboração e execução do projeto da revista, orientações vindas dos professores e do orientador da equipe. As entrevistas exigidas na metodologia traçada pela equipe serão realizadas nessa etapa do cronograma, que cobra uma sucinta fórmula de execução que dispensa falhas e desordem nos prazos. Inicia-se também a redação do relatório, que por exigir regras, tomará tempo e dedicação de toda a equipe. Outubro – Em relação às orientações, nossos encontros se realizaram semanalmente, onde tirávamos nossas dúvidas, apresentávamos nossas tarefas e explorávamos as sugestões indicadas pela equipe e também pela orientadora Iraê Mota. As orientações eram realizadas em paralelo com a realização das entrevistas, produção das reportagens e coleta de imagens. Na medida em que produzíamos, já mostrávamos à orientadora, que de imediato corrigia e sugeria os aparatos finais para as matérias. Aqui se tem toda a execução do projeto. 49 O relatório foi dividido entre os integrantes da equipe. Cada um ficou com uma parte, mas nas orientações o grupo reunia e mostrava tudo sobre o relatório, o que facilitava a interação entre ambos, pois as atividades estavam sendo realizadas em paralelo. Na revisão final, a orientadora fez algumas modificações para melhorar tanto o conteúdo, quanto a estrutura do mesmo. Novembro – Com as matérias prontas, fizemos a ‘boneca’ de cada edição e definimos o que seria publicado em cada uma delas. Definimos as seções, colunas, publicidades e as demais editorias. A princípio eram muitas pautas, ou seja, tivemos que eliminar algumas matérias e definir os padrões da revista. O projeto gráfico ficou pronto à medida que acompanhávamos a evolução do mesmo, pois no momento em que fazíamos as matérias, o diagramador já produzia o projeto e já diagramava os trabalhos que ficavam prontos. Em seguida, o projeto sofreu pequenas alterações com base nas ideias do grupo, o que não atrasou o projeto como um todo. Na impressão da revista, o diagramador auxiliou a equipe, encaminhou o projeto até a gráfica e deu dicas à equipe em relação ao material da impressão. Foram impressas várias cópias da revista e apenas três foram entregues à banca julgadora. Dezembro – As orientações continuam e é chegada a hora da defesa banca. É hora ver o resultado final de todo o projeto e ser recompensada a dedicação, esforço e trabalho de toda a equipe. Agora, restava preparar a nossa apresentação para os julgadores. Foi buscada uma forma mais dinâmica, com apresentação de slides e logicamente o esclarecimento das dúvidas dos julgadores. 50 8 CONCLUSÃO O projeto da revista Interiores se baseia nos princípios da área científica, como também, na satisfação de uma equipe em prosseguir com uma ideia, que a princípio, poucos acreditavam que dessem certo. Mas ainda sim, inúmeras pesquisas foram realizadas e muitas coisas sobre ambientação e estilo de vida foi consumida com o intuito de situar-se no segmento. Caruaru passa por um avassalador crescimento imobiliário, onde pessoas de cidades vizinhas e de outros estados investem economicamente na capital do agreste, pois trabalham na cidade e trazem consigo o sonho de ter uma moradia própria ou não em Caruaru. Visto esse cenário cada vez mais em expansão, a ideia de aplicar uma revista voltada ao público imobiliário foi levantada, mas tudo ainda ficava restrito como as pautas e o próprio público, assim foi idealizada a Interiores para aproveitar o nicho imobiliário do agreste de uma forma mais dinâmica, leve e com o melhor conteúdo possível. A equipe muitas vezes foi desmotivada, mas não largou a ideia e traçou alguns objetivos. Um deles é mostrar que mesmo sem uma revista de ambientação e estilo de vida, a população regional merece uma atenção especial nesse setor, onde a Interiores mostra-se com o propósito de ser a melhor revista do segmento na região, a qual o leitor ao abrir e começar a ler encontre um mundo de possibilidades para decorar sua casa, reformar algum cômodo, reutilizar materiais e principalmente abrir a mente para novas ideias na hora de criar e recriar os vários elementos que servem de auxílio no seu dia a dia. No entanto, vê-se o projeto da revista Interiores como um desafio que já começou a ser vencido e tem tudo para ser superado com a dedicação e o esforço dos seus idealizadores, na qual priorizam um trabalho que abrace os princípios da comunicação e a ética exposta ao jornalismo no geral. 51 9. REFERÊNCIAS ALI, Fatima. A arte de editar revistas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. COIMBRA, Oswaldo. O Texto da Reportagem Impressa: Um Curso sobre sua Estrutura. São Paulo: Ática, 2004. DEJAVITE, Fabiana Angélica. Infotenimento: Informação + entretenimento no jornalismo. São Paulo: Paulinas, 2006. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. MARQUES DE MELO, José. Jornalismo opinativo: Gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. 3. ed. Campos do Jordão: Mantiqueira, 2003. MEDINA, Cremilda. Notícia Um Produto à venda: jornalismo na sociedade urbana e industrial. São Paulo: Summus, 1988. SCALZO, Marília. Jornalismo de Revista. São Paulo: Contexto, 2003. VILAS BOAS, Sérgio. O estilo magazine: o Texto em Revista. São Paulo: Summus Editorial, 1996. 2ª Edição 52 10. APÊNDICES APÊNDICE A – Disposição dos Conteúdos da Revista 1 CAPA – 1 LAUDA PUBLICIDADE DUPLA – 2 LAUDAS EDITORIA PORTA RECADOS (Participação Público) – 1 LAUDA EDITORIA DÁ LICENÇA! (Editorial) - 1 LAUDA EDITORIA TOC TOC (Apresentação da equipe) - 1 LAUDA EDITORIA COLABORADORES - 1 LAUDA EDITORIA DE CANTO A CANTO (Índice) - 1 LAUDA PUBLICIDADE – 1 LAUDA EDITORIA ACHADOS DA INTERNET - 2 LAUDAS EDITORIA TUDO EM ORDEM (Matéria divisão de aluguel) - 2 LAUDAS EDITORIA POR M² (Matéria espaço móveis planejados) - 2 LAUDAS MATÉRIA CAPA (Aproveita arte regional) – 4 LAUDAS MATÉRIA SECUNDÁRIA (Dúvidas papel de parede) – 1 LAUDA PUBLICIDADE – 1 LAUDA EDITORIA LOUCOS POR ISSO (Quarto temático música) - 2 LAUDAS MATÉRIA SECUNDÁRIA (Animais em casa) – 1 LAUDA COLUNA ESPAÇO SUSTENTÁVEL – 1 LAUDA EDITORIA SIMPLES ASSIM (Descanso de pratos) - 1 LAUDA PUBLICIDADE ANTE CAPA E CAPA FINAL – 2 LAUDAS 53 Disposição dos Conteúdos da Revista 2 CAPA – 1 LAUDA PUBLICIDADE DUPLA – 2 LAUDAS EDITORIA PORTA-RECADOS (Participação Público) – 1 LAUDA EDITORIA DÁ LICENÇA! (Editorial) – 1 LAUDA EDITORIA COLABORADORES – 1 LAUDA EDITORIA TOC TOC (Bastidores) – 1 LAUDA EDITORIA DE CANTO A CANTO (Índice) – 1 LAUDA PUBLICIDADE – 1 LAUDA EDITORIA ACHADOS DA INTERNET – 2 LAUDAS EDITORIA TUDO EM ORDEM (Matéria barulho em casa) – 2 LAUDAS EDITORIA POR M² (Matéria amplitude visual) – 2 LAUDAS MATÉRIA CAPA (Vintage e retrô) – 4 LAUDAS MATÉRIA SECUNDÁRIA (Matéria explicação dos tipos de tintas) – 1 LAUDA PUBLICIDADE – 1 LAUDA EDITORIA LOUCOS POR ISSO (Matéria plantas em casa) - 2 LAUDAS MATÉRIA SECUNDÁRIA (Matéria ambiente home office) – 1 LAUDA COLUNA ESPAÇO SUSTENTÁVEL - 1 LAUDA EDITORIA SIMPLES ASSIM (Caixa de chá) - 1 LAUDA PUBLICIDADE ANTE CAPA E CAPA FINAL – 2 LAUDAS 54 APÊNDICE B – PAUTAS Proposta de pauta Retranca: Divisão de aluguel Produtor: Maralice Fernandes Teixeira Repórter: Maralice Fernandes Teixeira Editoria: Tudo em Ordem Data: 25/10/2012 Hora: 18h Tema: Moradias coletivas, divisão de casa e aluguel entre amigos. Enfoque/Encaminhamento: O objetivo desta matéria é explorar os prós e contras de se viver em grupo, escolha que é feita por muitas pessoas, principalmente jovens, mas que traz grandes responsabilidades consigo. Informações: São muitas as pessoas que saem de sua cidade natal para estudar ou até mesmo tentar uma vida melhor, porém enfrentar uma cidade diferente sozinho não é fácil, sem falar nos gastos com moradia e alimentação. São fatores como os listados acima que levam grupos de pessoas, na maioria das vezes amigos ou conhecidos, a se juntarem e dividir as despesas domésticas, porém, esse nem sempre é o caminho mais fácil, pois mesmo sendo uma solução para a área financeira, se não houver colaboração e cumplicidade de todos, pode trazer grande desgaste no convívio pessoal. Fontes: Nome: Paula Maria da Silva Cargo/ Função: Promotora de vendas Fone: (81) 9449-2219 E-mail: [email protected] Nome: Rafaella Medeiros e Morais Cargo/Função: Psicóloga Fone: (81) 9522-3010 E-mail: [email protected] Nome: Danillo Cesar Galvão Cargo/Função: Advogado Fone: (81) 9937- 6696 E-mail: [email protected] 55 Sugestões de perguntas: Paula Maria: - Com quantas pessoas você já chegou a morar?E com quantas você mora atualmente? - Por que você optou por dividir o aluguel com outras pessoas? - Em sua opinião, quais as vantagens e desvantagens de se morar com várias pessoas? - Como são feitas as divisões de tarefas entre vocês? Raffaela Medeiros: - Quais os desafios da convivência em grupo? - O fato das pessoas que decidem conviver juntas já terem um laço de afinidade pode vir a facilitar na convivência? - Existem algumas regras ou dicas que tornem este tipo de convivência mais fácil? Danillo Cesar Galvão: - Qual o cuidado indicado para pessoas que querem morar juntas para dividir o aluguel? - Se o titular do contrato decidir que o colega com quem mora deve sair da casa é previsto na lei algum tempo de prévio aviso? - Pessoas que morram juntas mesmo sem um contrato formal podem ser consideradas sublocatária? - Se um grupo de amigos resolve dividir o aluguel de modo informal (sem contratos) e uma delas depois de algum tempo resolve sair da casa antes do tempo previsto, ela tem obrigação de pagar a parte dos alugueis que foram combinadas antes? - Como se define um sublocatário? Sugestões de Imagens: Fotos de Paula com os seus colegas de casa, fotos produzidas. 56 Proposta de pauta Retranca: Espaço Móveis Planejados Produtor: Elaine Cecília Repórter: Elaine Cecília Editoria: Por m² Data: 19/09/2012 Hora: 9h Tema: A opção de móveis planejados para aproveitar o espaço. Enfoque/Encaminhamento: Abordar a utilização de móveis planejados como opção para pessoas que moram em ambientes pequenos e querem aproveitar o espaço da melhor forma. Informações: O pouco espaço de alguns apartamentos e até de casas tem levado muitas pessoas a optarem por móveis planejados. Além de melhor acabados, os móveis são feitos seguindo os moldes de cada espaço, permitindo assim que cada cômodo do ambiente seja aproveitado da melhor forma. Em Caruaru, a adesão por este tipo de investimento tem sido cada vez maior e quem adquire garante: a praticidade é o que mais pesa na hora da escolha. O que antes era tido como sofisticação e sonho de consumo hoje é sinônimo de otimização. Fontes: Nome: Adelmo Assunção Cargo / Função: Gerente de vendas da Finger Móveis Planejados Tel: (81) 3719-6940 / 9732-3509 E-mail: [email protected] Nome: José Almir Barbosa Cargo / Função: Empresário Tel: (81) 9983-4142 E-mail: [email protected] Nome: Neide Gomes Cargo / Função: Projetista Tel: (81) 9276-3240 E-mail: [email protected] 57 Nome: Conceição Ricarte Cargo / Função: Jornalista Tel: (81) 9104.4018 / 9812.9429 E-mail: [email protected] Nome: Cristiane Vasconcelos Cargo / Função: Advogada Tel: (81) 9979-9585 E-mail: [email protected] Sugestões de perguntas: Para Adelmo Assunção: Por que você acha que as pessoas se interessam pelos móveis planejados? Qual o diferencial apresentado na hora da venda? Por que você acredita que as pessoas deveriam optar por esse tipo de produto? Para José Almir Barbosa: Por que você optou por móveis planejados para seu apartamento? Você ficou satisfeito com o resultado obtido? Acredita que valeu apena investir no produto? Para Neide Gomes: Qual o diferencial dos móveis planejados? Como é desenvolvido o projeto, você precisa conhecer a casa do cliente? Para Conceição Ricarte: Por que você optou por móveis planejados para seu quarto? O resultado obtido atendeu as suas expectativas? Qual a diferença que você encontrou nesse tipo de produto? Sugestões de Imagens: Projeto do quarto da jornalista Conceição Ricarte e do ambiente já pronto. 58 Proposta de pauta Retranca: Aproveita arte regional Produtor: Elaine Cecília Repórter: Elaine Cecília Editoria: Capa Data: 23/09/2012 Hora: 9h Tema: Aproveitando a arte da região para decorar o ambiente. Enfoque/Encaminhamento: Mostrar a quantidade de objetos produzidos em Caruaru que podem ser aproveitados para a decoração do imóvel. O foco da matéria é o artesanato da cidade. Informações: Hoje em dia é comum as pessoas escolherem determinadas temáticas para decorar ou personalizar o ambiente em que vivem. São várias as opções quando o assunto é decoração de casa. Há quem escolha algo que o faça lembrar um lugar, uma época ou uma cultura. Quem trilha por esse lado certamente vai chegar a um estilo mais regional. Em Caruaru, quem opta por esse tipo de temática certamente se dá bem porque em matéria de arte a capital do agreste se destaca. O ponto de partida para a escolha das peças pode começar pelo Alto do Moura, que é considerado o maior centro de artes figurativas da América. No local são produzidas as mais diferentes obras, desde os tradicionais bonecos de barro, até as pinturas em tela que dão um ar mais imponente e uma valorizada em qualquer espaço. O personagem dessa matéria é o médico e empresário, Lúcio Omena. Na casa dele é possível encontrar as mais diversas obras. O artesanato regional, porém, se sobressai. Segundo ele, a apreciação pelos objetos vem desde infância, quando seus pais compravam obras de Vitalino, Manoel Eudócio e Mestre Galdino. Fontes: Nome: Ed Bernardo Cargo / Função: Artista Plástico e Ceramista Tel: (81) 9667-9821 E-mail: [email protected] 59 Nome: Aliene da Silva Campos Cargo / Função: Artesã Tel: (81) 3725-8789 E-mail: Não possui Nome: Tarsis Gouveia Cargo / Função: Designer de Interiores Tel: (81) 9143-4299 / 9451 - 8092 E-mail: [email protected] Nome: Lúcio Omena Cargo / Função: Médico e empresário Tel: (81) 3724-3746/ 2103-8500 / 9927-6553 E-mail: Não possui Sugestões de perguntas: Para Ed Bernardo: Por que você escolheu o Alto do Moura para desenvolver seu trabalho? Como é viver apenas da arte? Como é a procura pelas suas peças? Você consegue identificar seu público? Os caruaruenses compram sempre? Como você avalia a utilização das suas peças como objetos decorativos? Para Aliene da Silva Campos: Você trabalha com quais tipos de peças? Quais são os produtos mais procurados pelos clientes? Para Tarsis Gouveia: Como você avalia a utilização de peças artesanais (bonecos, quadros) na composição de uma decoração de casa? Você acha que é possível utilizar as peças em qualquer espaço ou existe um determinado ambiente em especial? Qualquer pessoa pode fazer uso deste tipo de opção decorativa? Para Lúcio Omena: Quando surgiu a ideia de decorar a casa com produtos artesanais e porquê? O que as pessoas dizem quando visitam a sua casa? Na sua casa é possível encontrar peças artesanais em todos os cômodos, isso lhe faz sentir 60 bem? Qual é a sensação que lhe traz? Sugestões de Imagens: Ateliê de Ed Bernardo (De preferência os quadros) / Aline Campos moldando uma boneca de barro / Casa de Lúcio Omena. 61 Proposta de pauta Retranca: Dúvidas papel de parede Produtor: Lucas Fontes Repórter: Lucas Fontes Editoria: Sem editoria Data: 19/09/2012 Hora: 13h Tema: O crescimento no uso dos papéis de parede Enfoque/Encaminhamento: Mostrar o porquê dos papéis de parede estarem em alta, desde suas vantagens, até o modo como o mesmo pode ser aplicado. Informações: Antes os papéis de parede eram vistos apenas nas grandes lojas, expostos em belas vitrines. Hoje, eles podem ser encontrados facilmente em locais de trabalho como escritórios, consultórios ou até mesmo em casas comuns, pois antes as pessoas apenas pintavam sias residências e se limitavam ao básico. Diferentemente, os papéis de parede acabaram com esse fator, fazendo com que o consumidor inove, explore e economize na hora de reformar algum cômodo. É comum encontrarmos quem confunda papel de parede com adesivo de parede, pois existem diferenças entre ambos. Vamos entrevistar algum designer ou alguém que trabalhe com os papéis de parede (vendedor e/ou fabricante) e alguém que use ou o adesivo ou papel de parede. Fontes: Nome: Amanda Larissa Cargo / Função: Vendedora de papel de parede Tel: E-mail: Não possui Nome: Jéssika Waléria Silvestre Cargo / Função: Estudante (Consome adesivos de parede) Tel: (81) 3611-1105 E-mail: [email protected] 62 Sugestões de perguntas: Para Amanda Larissa: Quais os cuidados que se deve ter na hora de aplicar e conservar o papel de parede? Quais as diferenças entre papel de parede e adesivo de parede? Quais as principais vantagens? Para Jéssika Waléria Por que você optou pelos adesivos de parede? Você recomenda? Quais as vantagens? Sugestões de Imagens: Imagens da vendedora e dos cenários expostos na loja. 63 Proposta de pauta Retranca: Quarto temático ‘Música’ Produtor: Lucas Fontes Repórter: Lucas Fontes Editoria: Loucos por isso Data: 25/09/2012 Hora: 11h Tema: As variedades dos quartos temáticos Enfoque/Encaminhamento: Mostrar como decorar determinado cômodo com base em algum tema específico. Mostrar os principais temas e explorar a temática ‘Música’. Informações: Um ambiente temático transmite criatividade e organização. Existem vários temas que podem ajudar na hora da decoração de alguma parte de um imóvel. A temática música é um ótimo tema, pois oferece muitos artigos que podem ser comprados ou mesmo reciclados e impressionam qualquer pessoa se bem colocado num ambiente. A jovem dará seu depoimento mostrando como é ter um quarto temático e o que fez para se adaptar ao novo ambiente. Fontes: Nome: Laura Stéphanie Cargo / Função: Estudante (Possui o quarto temático) Tel: (81) 3644-1042 E-mail: [email protected] Nome: Igor Cabral de Melo Lima Cargo / Função: Designer Tel: (81) 8658-1380 E-mail: Não possui Sugestões de perguntas: Para Laura Stéphanie Como você teve a ideia de decorar seu quarto? Por que o tema foi ‘Música’? 64 O que as pessoas acham do seu quarto? Para Igor Cabral Quais os cuidados que se deve ter na hora de decorar um quarto temático? Quais os principais temas que podem ser usados na decoração? Sugestões de Imagens: Imagens de algum quarto temático com ‘Música’. 65 Proposta de pauta Retranca: Animais em Casa Produtor: Maralice Fernandes Teixeira Repórter: Maralice Fernandes Teixeira Editoria: Sem editoria Data: 07/09/2012 Hora: 20h30 Tema: Animais Domésticos Enfoque/Encaminhamento: Esta matéria trará informações sobre a importância de se avaliar o espaço disponível antes de adquirir um bicho de estimação, para assim evitar problemas tantos para as pessoas quanto para o próprio animal. Informações: São muitas as pessoas que têm ou querem ter bicho de estimação, porém cada tipo e espécie de animais tem necessidades diferentes, precisando de um ambiente adequado para que se desenvolvam bem, e sem causar problemas aos seus donos. Muitos animais, quando criados em ambientes inadequados, desenvolvem disfunções, podendo ficar doentes (fisicamente) ou apresentar desvio de caráter (tornando-se depressivos ou excessivamente agressivos). Antes de se adotar ou mesmo comprar qualquer tipo de bicho, deve-se pesquisar anteriormente seus hábitos e características, para avaliar se o ambiente que se tem disponível em casa é adequado para receber este novo morador. Fontes: Nome: Manuela Mello Cargo/ Função: Estudante de designe Fone: (81) 9713-8760 E-mail: [email protected] Nome: Márcio Andrade Cargo/ Função: Veterinário Fone: (81) 9247-1533 E-mail: [email protected] Sugestões de perguntas: Manuela Mello: -Quais as maiores dificuldades em ter um animal em casa? -Quais as situações mais estranhas seu animal já se meteu? -Quais animais você já teve, e quais você possui atualmente? -Você já teve algum problema com seus bichos em relação à estrutura inadequada da casa? 66 Márcio Andrade: - Quais os cuidados que uma pessoa deve ter antes de comprar um bicho? -Quais os melhores animais para locais com pouco espaço? -O que fazer para manter o animal saudável? -O ambiente inadequado pode acarretar algum efeito prejudicial físico ou emocionalmente ao animal? Sugestões de Imagens: Fotos produzidas de animais em casa, de Manuela com um dos seus animais. 67 Proposta de pauta Retranca: Passo a passo Produtor: Elaine Cecília Repórter: Elaine Cecília Editoria: Simples Assim Data: 31/11/2012 Hora: 8h Tema: Passo a passo de itens decorativos. Enfoque/Encaminhamento: Acompanhar o passo a passo de dois itens decorativos. Informações: Mesmo com todo o ambiente em ordem existem detalhes que nunca passam batidos quando o assunto é decoração e alguns itens fazem toda a diferença nessa hora. Com um pouco de criatividade e tempo é possível criar peças e decorar com as próprias mãos o espaço. A artista plástica Erikleyssa Oliveira vai ensinar a fazer dois itens práticos e funcionais: um descanso de pratos e uma caixinha de chá. Fontes: Nome: Erikleyssa Oliveira Cargo / Função: Artista plástica Tel: (81) 9442-5995 E-mail: [email protected] Sugestões de Imagens: Passo a passo do desenvolvimento dos itens. 68 Proposta de pauta Retranca: Barulho em casa Produtor: Maralice Fernandes Teixeira Repórter: Maralice Fernandes Teixeira Editoria: Tudo em Ordem Data: 13/09/2012 Hora: 14h00 Tema: Emissão e recepção de Ruídos em casas e apartamentos Enfoque/Encaminhamento: Esta matéria tem o objetivo de levar aos leitores mais informações acerca dos direitos e deveres que cada pessoa em relação à emissão e recepção de barulhos, dando um enfoque maior nos apartamentos, além de dar dicas e orientar sobre acústica nas construções atuais, que pode solucionar ou ao menos minimizar os problemas com ruídos. Informações: O barulho excessivo é um dos problemas mais frequentes entre as famílias brasileiras, muitas pessoas chegam a passar dos limites, não só incomodando, mas também prejudicando seus vizinhos. Atualmente, no Brasil, já existe uma lei que regula a intensidade do som para cada momento do dia, prevendo retaliações aos que não a cumprirem, porém um dos fatores que contribuem para esse tipo de problema pode ser a má estrutura da casa em relação à acústica, que se utilizada corretamente consegue diminuir bastante a entrada e saída de som das casas. Fontes: Nome: Joyce Lays, Cargo/ Função: Estudante de Administração Telefone: (81)9961-0742 E-mail:[email protected] Nome: Rafaella Estevão Cargo/ Função: Arquiteta e Especialista em acústica Fone: (81) 9954-0045 E-mail:[email protected] Nome: Danillo Cesar Galvão Cargo/ Função: Advogado Fone: (81) 9937- 6696 E-mail:[email protected] Sugestões de perguntas: Joyce Lays: 69 - Quais são os ruídos mais frequentes e quais mais lhe incomodam? - Como o barulho emitido pelos vizinhos já chegou a lhe prejudicar? - Você já tomou alguma medida legal em relação a esta situação? Rafaella Estevão: -Qual a importância de um profissional especialista em acústica na hora da elaboração de um plano de isolamento sonoro em determinado ambiente? -Como se pode avaliar o “conforto sonoro” de um apartamento antes de realizar a compra do mesmo? -Quando é recomendado à reforma para isolamento acústico de uma casa ou apartamento? Danillo Cesar Galvão: - Existem algumas medidas legais para o caso de ruídos excessivos em condomínios se mesmo depois de multas e advertências o vizinho não parar de fazer barulho? - Como se pode recorre a uma multa de condomínio considerada indevida? - Há como controlar os moradores (aplicar multas ou advertências) quando a convenção de condomínio não prevê nada em relação ao barulho? - Quais podem ser as penas para quem transgredir a lei do silêncio? Sugestões de Imagens: Fotos de uma das personagens, e fotos produzidas. 70 Proposta de pauta Retranca: Amplitude visual Produtor: Lucas Fontes Repórter: Lucas Fontes Editoria: Por m² Data: 25/09/2012 Hora: 9h Tema: Amplitude visual. Como transformar pequenos espaços em lugares amplos. Enfoque/Encaminhamento: Dar dicas de como expandir um espaço pequeno, dando uma ilusão de óptica, decorando o ambiente de forma simples e aconchegante. Informações: Muitos moram em lugares pequenos e por isso necessitam de espaço para decorar e se sentir confortável em determinado cômodo da casa. Assim, a revista pretende dar dicas de como fazer isso, sem errar nos artigos decorativos. Tudo isso baseado nas dicas da Designer de interiores. Fontes: Nome: Dayane Neves Cargo / Função: Designer Tel: (81) 3719-6940 E-mail: [email protected] Sugestões de perguntas: Para Dayane Neves Quais as principais dicas para ampliar algum cômodo numa casa pequena? Sugestões de Imagens: Imagens feitas na Brapol. 71 Proposta de pauta Retranca: Vintage e retrô Produtor: Elaine Cecília Repórter: Elaine Cecília Editoria: Capa Data: 09/11/2012 Hora: 11h Tema: A tendência dos itens decorativos vintage e retrô nos ambientes. Enfoque/Encaminhamento: A ideia é abordar a utilização das tendências vintage e retrô nos ambientes e explicar a diferença entre os dois estilos. Informações: Na busca pela composição de um ambiente único e diferenciado, muitas pessoas têm buscado inspiração nas décadas de 50, 60 e 70. Os itens decorativos que remetem a essas épocas são chamados de vintage e retrô. A primeira expressão refere-se àquele item reaproveitado, resgatado da mobília da família, por exemplo; já o termo retrô serve para classificar objetos inspirados em décadas anteriores, ou seja, uma releitura de algo que já foi sucesso. Essa releitura nada mais é do que a apropriação de determinadas características da mobília do passado com uma repaginada transformando-a em atual, um processo que já dura décadas. Fontes: Nome: Suenne Cunha Cargo / Função: Arquiteta especialista em designer de interior Tel: (81) 8699-9009 E-mail: [email protected] Nome: Nathália Trancoso - Loja Celmar Móveis Cargo / Função: Empresária e designer de interior Tel: (81) 9600-4010 E-mail: [email protected] Sugestões de perguntas: 72 Para Suenne Cunha: Qual a diferença entre um item retrô e um vintage? Porque essa relação do passado com o atual? Quais são os aspectos característicos dos itens das linhas retrô ou vintage? Porque as pessoas estão aderindo a essa tendência? Existe um público diferenciado? Sugestões de Imagens: Cozinha da Celmar Móveis Planejados. 73 Proposta de pauta Retranca: Explicação dos tipos de tintas Produtor: Lucas Fontes Repórter: Lucas Fontes Editoria: Sem editoria Data: 17/09/2012 Hora: 13h Tema: Tipos de tintas para imóveis Enfoque/Encaminhamento: Distinguir os vários tipos de tintas usadas para pintar imóveis. Trazer curiosidades e dicas sobre os principais tipos encontrados no mercado. Informações: Sabe-se que existe um determinado tipo de tinta para cada acabamento, pois a composição dessas tintas é diferente uma das outras, sendo designadas para determinado cômodo de um imóvel. Porém, muitas pessoas ainda apresentam várias dúvidas na hora de comprar as tintas que serão usadas na reforma de algum imóvel, o que traz vários prejuízos para o proprietário. Assim, vê-se a necessidade de esclarecer algumas dúvidas com alguns consumidores e logicamente com um vendedor e/ou um mestre de obras se possível. Fontes: Nome: Maria Jucélia Gonçalves da Silva Cargo / Função: Vendedora de material de construção Tel: (81) 3611-1027 E-mail: Não possui Nome: José dos Santos Cargo / Função: Serviços gerais (consumidor) Tel: (81) 3611-1058 E-mail: Não possui Sugestões de perguntas: Para Jucélia: 74 Quais os principais tipos de tintas? Qual a importância do consumidor saber as diferenças entre os tipos de tintas? Quais os tipos mais procurados? Qual a variação de preço entre os tipos mais procurados? Para José dos Santos: Como foi que você tirou suas dúvidas sobre os tipos de tintas? Alguma vez já comprou errado? Sugestões de Imagens: Fazer uma arte toda pincelada com várias texturas de tintas de diversas cores. 75 Proposta de pauta Retranca: Plantas em casa Produtor: Maralice Fernandes Teixeira Repórter: Maralice Fernandes Teixeira Editoria: Loucos por isso Data: 03 /10/2012 Hora: 12:30 Tema: Dicas para utilização de plantas em casa Enfoque/Encaminhamento: Esta matéria fala sobre a utilização de plantas naturais na decoração domestica, Dando dicas de como utiliza-las, trazendo ainda informações sobre os cuidados na hora de escolhe a espécie certa para cada cômodo. Informações: A decoração com plantas naturais como peças de decoração está em alta, e pode se utilizadas por toda a casa, dando um toque de sofisticação a decoração, conseguindo ainda harmonizar e até climatizar o ambiente. Porém para que a beleza dos ornamentos durem por muito tempo, as plantas devem estar localizadas em ambiente propício, levando em consideração que cada tipo de planta tem melhor desempenho em determinadas condições, existindo espécies que são indicada para cômodos específicos da casa. Fontes: Nome: Zélia Azevedo Cargo/ Função: Gerente e proprietária da floricultora Verde Fica; Fone: (81)3722-1124 E-mail:[email protected] Nome:Myrna Teixeira Cargo/ Função: Consultora de Marketing Fone: (81) 8822-7787 E-mail:[email protected] Sugestões de perguntas: Zélia Azevedo: -Há quanto tempo você trabalha com plantas? -Qual a sua opinião sobre a procura de plantas naturais para decoração atualmente? -Qual a vantagem de se decorar utilizando plantas? -Como o ambiente pode influenciar na vida das plantas? Myrna Teixeira: 76 - Por que você optou decorara sua casa com plantas naturais? - Quais os cuidados que você tem em relação a elas? -Quais os locais que você utiliza esse tipo de decoração? -Quais as plantas que você mais gosta de usar? Sugestões de Imagens: Ambientes diversos com plantas na composição da decoração, foto de um jardim vertical. 77 Proposta de pauta Retranca: Ambiente Home Office Produtor: Elaine Cecília Repórter: Elaine Cecília Editoria: Sem editoria. Data: 02/10/2012 Hora: 15h Tema: Cuidados ao se criar um espaço de trabalho em casa. Enfoque/Encaminhamento: Mostrar o ambiente de pessoas que optaram por trabalhar em casa. Falar dos cuidados que devem ser observados ao se fazer um home office. Informações: Para muitas pessoas, a “explosão” dos meios tecnológicos trouxe consigo a flexibilidade com relação ao ambiente de trabalho. Em muitos casos, a empresa permite que o funcionário faça o trabalho em qualquer lugar sem ser necessariamente na instituição. Outros trabalham por conta própria e também precisam de um espaço para desenvolver suas atividades, é assim, que surge a necessidade de se criar um home office, um cantinho reservado, uma espécie de escritório. De acordo com especialistas, quando se pensa em criar um ambiente de trabalho é preciso tomar alguns cuidados, e se esse espaço for na própria casa, mais ainda. É preciso observar e escolher da maneira correta desde a cor que o espaço irá ter, a questão da decoração, até iluminação e disposição dos móveis, para que tudo fique com um ar bem agradável. Para construção dessa matéria, teremos como personagens o publicitário Jonathan Aleixo e a produtora de Moda Nathália Melo. Juntos eles resolveram criar um espaço em casa para desenvolver suas atividades e garantem que o resultado está sendo bem positivo. Fontes: Nome: Nathália Melo Cargo / Função: Produtora de Moda Tel: (81) 9634-0640 E-mail: [email protected] 78 Nome: Jonathan Aleixo Cargo / Função: Publicitário Tel: (81) 9874-0715 E-mail: [email protected] Nome: Cristiana Soares Cargo / Função: Designer de Interiores Tel: (81) 8675-5092 E-mail: [email protected] Nome: Mariana Caraciolo Cargo / Função: Arquiteta Tel: (81) 9921-9336 E-mail: [email protected] Sugestões de perguntas: Para Nathália Melo e Jonathan Aleixo: Por que vocês decidiram fazer um home office em casa? Vocês trabalham em alguma empresa ou de forma independente? Após de projetarem o espaço há pouco tempo, vocês já pensam como vão decorar? Para Cristiana Soares: O que se deve levar em conta na hora de se decorar um home office? Quais os cuidados com relação a escolha das cores do ambiente? Para Mariana Caraciolo: Quais os cuidados com relação a escolha da iluminação para um home office em casa? O tipo de lâmpada escolhida pode fazer a diferença? Quais são as recomendadas? O posicionamento também influencia? Sugestões de Imagens: Home office de Nathália Melo e Jonathan Aleixo. 79 11. ANEXO ANEXO A – Atestado de Autorização de Uso de Imagem 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91