II SEMINÁRIO DE PROSPECÇÃO DA
FACULDADE DE MEDICINA – UFRJ
4 eixos
•Graduação
• Pós-graduação
• Pesquisa
• Extensão
Rio de Janeiro, 04 e 05 de maio de 2012
Comissão Organizadora do II Seminário de Prospecção da FM-UFRJ
Profs. Afrânio Kritski, Francisco Strauss, Guilherme Santoro, Jose Roberto Lapa e Silva, Lucio Pereira, Patricia
Dorneles e Sergio Zaidhaft, e Sr. Rosemberg Pinheiro.
II SEMINÁRIO DE PROSPECÇÃO DA
FACULDADE DE MEDICINA – UFRJ
Objetivos
1. Rever e consolidar as propostas exaradas no I Seminário de
Prospecção da FM-UFRJ (set 2008) e nos seminários
preparatórios nas áreas de Graduação, Pós-Graduação Pesquisa
e Extensão (nov-dez 2011; março 2012).
2. Encaminhar os relatórios e recomendações do II Seminário de
Prospecção da FM-UFRJ para análise nos Departamentos da
Faculdade de Medicina e colocá-los em consulta pública no intuito
de coletar sugestões adicionais a serem encaminhadas à
Congregação para deliberação.
II SEMINÁRIO DE PROSPECÇÃO DA FACULDADE DE
MEDICINA – UFRJ
Graduação
Graduação
Pontos ressaltados para discussão:
• Autonomia do professor x inserção do docente num currículo
com objetivos definidos e pactuados.
• Definir estratégias para concretizar a visão e missão da FM.
• Distanciamento da nossa Universidade da política pública;
formalizar parcerias voltadas para políticas públicas.
• Falta de diálogo dos docentes com os técnicos administrativos
que exercem funções de ensino.
• Necessidade do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
(HUCFF) da UFRJ plenamente operante para treinamento dos
alunos, independentemente da existência de outros cenários
práticos para o ensino.
Graduação
Estratégias gerais:
• Construir ferramentas de avaliação permanente de
docentes, alunos e currículo; registrar resultados para
reavaliação e construção de novas perspectivas de
trabalho.
• Treinamento/capacitação dos docentes para as
mudanças.
• Conquistar adesão dos alunos para as mudanças.
• Pactuar carga horária mínima do docente na graduação.
Graduação
Estratégias específicas:
• Levantamento/diagnóstico: o que está fazendo o professor na
graduação.
• Oferecer cenários de prática diversificados, assegurando
treinamento nos 3 níveis de atenção.
• Pensar novas formas de se relacionar com a rede de saúde,
assumindo sua responsabilidade social.
• Trabalhar na integração das profissões.
• Elaboração de plano anual de atividades docentes de acordo com
normas institucionais aprovadas pelos colegiados.
• Redefinição do peso da graduação para progressão docente.
• Aproximar os médicos que exercem docência.
• Aperfeiçoar o Programa de Iniciação Científica (PINC) – estratégia de
integração graduação-pesquisa-extensão.
• Manutenção deste fórum – reuniões periódicas.
• Construção do Projeto Político Pedagógico segundo visão/missão.
• Otimização dos ambientes de ensino à distância existentes na UFRJ.
Graduação
Ações emergenciais:
• Recuperar o HUCFF como local de treinamento
didático.
• Carga horária mínima docente para a
graduação e regras e mecanismos para fazer
cumprir.
• Hospitais como unidades orçamentárias (UFRJ:
4. Não 9).
• Treinamento dos alunos em urgência e
emergência.
II SEMINÁRIO DE PROSPECÇÃO DA FACULDADE DE
MEDICINA – UFRJ
Extensão
Extensão
• Construção de um conceito de Extensão da FMUFRJ em diálogo com o conceito do FORPROEX (Fórum
Nacional de Pró-Reitores de Extensão) que oriente e
promova a identidade da política extensionista da FM
em suas diferentes ações.
• Ampliação do fórum de discussão da Política de
Extensão junto às Coordenações de Graduação e
Pesquisa.
• Identificação e mapeamento das ações
extensionistas, mediante o desenvolvimento de
instrumento de pesquisa e de registro das atividades
extensionistas da FM.
Extensão
• Inserção das atividades extensionistas na
progressão funcional.
• Estímulo à criação de ações extensionistas que
utilizem Tecnologias de Informação e
Comunicação em Saúde (TICS).
• Acreditação das atividades extensionistas, a
partir de disciplinas extensionistas de escolha
condicionada.
II SEMINÁRIO DE PROSPECÇÃO DA FACULDADE DE
MEDICINA – UFRJ
Pós-graduação e Pesquisa
Grupo 1 -Avaliação da Implementação das Propostas do I
Seminário de Prospecção – setembro de 2008
1. Agilizar as atividades do CEP e aumentar participação
docente no CEP.
1.
2.
3.
4.
Se o projeto é de docente, pesquisador ou discente da FM ou HU, deve
ser priorizado na análise.
Participação no CEP deve ser incluída como indicador positivo na
avaliação de progressão funcional
Carga horária despendida no exercício das atividades no CEP devem ser
computadas das atividades docentes/técnico administrativo da UFRJ
No intuito de aumentar no CEP a presença de pesquisadores ativos com
experiência em diferentes áreas do saber, é proposto que sejam
indicados a cada dois anos, pelos Departamentos da FM, docentes
vinculados aos programas de pós graduação “stricto sensu”
Grupo 1 -Avaliação da Implementação das Propostas
do I Seminário de Prospecção – setembro de 2008
2. Definir divisão de recursos oriundos da pesquisa entre a
unidade acadêmica, assistencial, administrativo-financeira e
grupos de pesquisa.
1. Criar fórum entre FM, HUCFF, IPPMG, IPUB e Maternidade Escola que
proponha normatizações sobre este tema.
2. Criar e estruturar uma Fundação de Apoio para Área da Saúde que:
ofereça à FM e Unidades Acadêmicas ou Suplementares do CCS uma
área administrativo financeira de qualidade (similar ao que a
COPPETEC oferece aos docentes/pesquisadores da COPPE); avalie o
impacto financeiro da execução do projeto nos HUs e IEs bem como
elaborar relatórios financeiros; viabilize complementação salarial.
3. Buscar doações para a nova Fundação – rubrica filantropia
4. Estimular a transparência no uso dos recursos de pesquisa pelos
docentes/pesquisadores e pelas instituições responsáveis pela
execução do projeto, seguindo as resoluções do CONSUNI.
Grupo 1 - Avaliação da Implementação das Propostas do I
Seminário de Prospecção – setembro de 2008
3 - Estímulo ao pós-doutoramento, particularmente aos jovens
docentes.
1. realizar um censo de quantos docentes fizeram pós-doutorado
2. Atualizar a regulamentação na FM dos critérios para o ingresso e
monitoramento de pós doutorado
3. Induzir a realização de pós doutoramento para temas considerados
relevantes e que auxiliem a FM cumprir a sua missão, mas sem
imposição.
Grupo 2 - Inovação Tecnológica e Internacionalização
1 -Desenvolvimento de um plano diretor de pesquisa
da FM em conjunto com a unidades acadêmicas.
1.
Estabelecer plano de trabalho conjunto de docentes/discentes
e técnicos da FM com as Unidades Acadêmicas (Institutos de
Pesquisa Básica, e Unidades Hospitalares ou Institutos
Especializados da UFRJ) para elaborar o plano diretor com
ênfase no Desenvolvimento, Avaliação e Incorporação de
novas tecnologias na área de ciências da vida.
2.
Nos programas de pós graduação da FM, priorizar o
desenvolvimento de projetos de pesquisa de mestrado,
doutorado e pós-doutorado na área de inovação e
incorporação tecnológica;
Grupo 2 Inovação Tecnológica e Internacionalização
2- Desenvolvimento de estratégia para inovação tecnológica
em ciências da vida.
1.
Incluir na reforma curricular uma disciplina de graduação/pósgraduação “stricto sensu” de caráter transversal que aborde a
inovação e a incorporação de novas tecnologias (leve, leve-dura e
dura) na saúde, sua interface com a indústria nacional ou
internacional, as sociedades biomédicas, incluindo a inovação
tecnológica nas diretrizes, normas ou guias práticos.
2.
Realizar censo de docentes/pesquisadores da FM que tenham
registrado patentes e identificar dissertações/teses que contenham
potencialmente inovação tecnológica em saúde nos últimos 5 anos
e identificar pesquisadores na área de inovação em saúde que
possam vir a integrar os quadros da FM por meio de uma política de
criação de vagas específicas para a área.
3.
Criar um Programa de Inovação em Saúde da Faculdade de Medicina
que auxilie e promova a indução das atividades de inovação
tecnológica nos programas de pós-graduação “stricto” e “lato sensu”
e extensão e otimize a interação com a Agencia de Inovação da UFRJ
e outras instituições congêneres no Brasil ou no exterior.
Grupo 2 Inovação Tecnológica e Internacionalização
2- Desenvolvimento de estratégia para inovação
tecnológica em ciências da vida (cont).
4. Criar infraestrutura de recursos humanos que auxilie no cumprimento da política de
inovação em Saúde da FM elaborada pelo Programa de Inovação em Saúde junto à
Agência de Inovação da UFRJ;
5. Promover cursos para técnico administrativo da UFRJ de capacitação em gestão,
qualidade, inovação tecnológica e pesquisa em ciências da vida
6. Promover cursos que agilizem a capacitação de profissionais de saúde em
atividades no SUS para pesquisa clínica e operacional
7. Novas possibilidades de organização das atividades – incluindo cursos “lato sensu”
de extensão e mestrado profissional focando inovação tecnológica;
Grupo 2 Inovação Tecnológica e Internacionalização
3- Inserção Internacional
1.
2.
3.
4.
Realizar censo das atividades internacionais da FM nos últimos 5 anos na
área de graduação, pós-graduação e pesquisa no intuito de identificar
quais atividades têm sido realizadas e quais são os protagonistas;
Criar Programa de Relações Internacionais da FM que elabore uma
política de inserção internacional, em conjunto com outras instâncias da
UFRJ (i.e.: Curso de Relações Internacionais/Defesa) que atuem sobre o
mesmo tema, participe das discussões sobre saúde global, diplomacia da
saúde e coordene as suas atividades na graduação, pós-graduação e
pesquisa
Criar infraestrutura de recursos humanos que auxilie no cumprimento da
política de relações internacionais da FM elaborada pelo Programa de
Relações Internacionais da FM junto à Superintendência e Convênios de
Relações Internacionais da UFRJ;
Novas possibilidades de organização das atividades – incluindo cursos
lato sensu” e extensão focando na área de relações internacionais;
Grupo 3 Estrutura Acadêmica
1-Acelerar a formação pós-graduada na área médica,
estimulando e facilitando o acesso ao doutorado direto e
a progressão direta de mestrado para doutorado;
2- Analisar se há massa crítica para a criação de novo
Programa de cunho abrangente, que inclua os docentes
produtivos ainda fora sistema de PG e outros oriundos de
cursos que, por insuficiência de desempenho, tenham
sido desativados;
3- Programas das áreas de avaliação de Medicina da CAPES
com nota 3 em 2 avaliações consecutivas, a partir de
2010, inclusive, deverão ser desativados. Programas
com nota 4 em duas avaliações consecutivas terão sua
viabilidade avaliada por Comissão indicada pela Direção
da Faculdade de Medicina;
Grupo 3 Estrutura Acadêmica
4- Autorizar apenas a criação de novos Programas acadêmicos
com conceito igual ou superior a Bom (atual nível 4), mantendo
a perspectiva de evolução para conceito 5 após 6 anos de
atividade. Excetuam-se os cursos pertencentes a outras áreas de
avaliação da CAPES que não a Medicina, e que sejam
considerados estratégicos devido à carência regional de
Programas de Pós-Graduação na área de interesse;
5- Mestrado profissionalizante: propõe-se admitir a criação apenas
nos casos em que não se superponham com cursos de formação
de especialistas na área médica, que sejam apresentados por
Departamentos que disponham de pelo menos 1 Programa com
avaliação de nível Muito Bom (atual conceito 5 da CAPES) e cujo
corpo docente demonstre produção na área de inovação
tecnológica, gestão, pesquisa operacional. Como trabalho de
conclusão seria exigida a defesa de dissertação ou submissão de
registro de novo produto ou aceite de artigo em periódico
especializado;
Grupo 3 Estrutura Acadêmica
6- Regulamentar a utilização dos recursos auferidos por
cursos de pós-graduação “lato sensu”, visando o
desenvolvimento da Instituição. Propor que pelo
menos 30% dos recursos arrecadados sejam
destinados a instâncias acadêmicas e que haja
obrigatoriedade de pelo menos 10% de gratuidade;
7- Aprimorar os mecanismos de aplicação da verba
PROAP/CAPES/MEC. Criar um procedimento de
avaliação pelo solicitante de cada compra realizada;
8- Medidas para estimular a oferta de cursos de pósgraduação “lato sensu”: proporcionar maior
divulgação dos cursos; identificar demandas para
educação permanente na rede SUS; estimular a
oferta de cursos pagos e estabelecer incentivos
econômicos à participação dos docentes;
Grupo 3 Estrutura Acadêmica
9- Medidas para o aperfeiçoamento do Programa de Iniciação
Científica: a) Sistematizar dados da avaliação discente; b)
Retomar a divulgação pelo SIGMA das vagas disponíveis em
cada projeto; c) Colocar na internet os resultados da
avaliação discente sobre a participação em determinado
projeto; d) Recomendar o abono de ausências em outras
atividades curriculares, até limite a ser determinado para
que o aluno possa participar de forma mais efetiva das
atividades de iniciação científica;
10- Melhorar o suporte oferecido pela Faculdade aos
Programas de Pós-graduação “stricto” e “lato sensu”.
Considerar o aumento do número de servidores técnicoadministrativos e a possibilidade de centralizar a estrutura
de secretarias dos programas;
11- Contratar docentes com perfil para atuação em pósgraduação em áreas carentes ou prioritárias para a
Faculdade de Medicina
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pós-graduação e pesquisa na faculdade de medicina da ufrj