Agrupamento de Centros de Saúde
(ACES)
Loures / Sacavém
Leonor Murjal
Vogal do Conselho Clínico
1
Agrupamento de Centros de Saú
Saúde Loures/Sacavé
Loures/Sacavém
DL 28/2008
Criação de agrupamentos de Centros de
Saúde:
•
•
•
•
Serviços desconcentrados da ARSLVT IP
Estão sujeitos ao poder de direcção da ARSLVT IP
Serviços públicos de saúde com autonomia
administrativa
Constituídos por várias unidades funcionais
2
MISSÃO do ACES:
garantir a prestação de cuidados de saúde
primários à população de determinada área
3
ACES
ATRIBUIÇÕES:
• Desenvolvimento de actividades de promoção da saúde
• Prevenção da doença
• Prestação de cuidados na doença
• Ligação a outros serviços para continuidade dos cuidados
• Vigilância epidemiológica
• Investigação em saúde
• Controlo e avaliação dos resultados
• Formação de diversos grupos profissionais nas suas diferentes
fases (pré-graduada, pós-graduada e contínua)
4
Constituído por várias unidades
funcionais:
• Unidades de saúde familiar
• Unidades de cuidados de saúde personalizados
• Unidades de cuidados na comunidade
• Unidade de saúde pública
• Unidade de recursos assistenciais partilhados
5
Unidade de recursos assistenciais
partilhados:
• Núcleo de Psicologia
• Núcleo de Saúde Oral
• Núcleo de especialidades médicas
(Psiquiatria, Ginecologia e
Estomatologista)
6
Unidades de saúde pública
• Observatório de saúde pública
Elaboração de informação a partir dos dados
• Vigilância epidemiológica
• Elaboração de planos em domínios de saúde pública
• Gerir programas de intervenção no âmbito da promoção
e protecção da saúde da população geral ou de grupos
específicos
• Exercício de funções de Autoridade de Saúde
7
Unidade de cuidados na comunidade
Constituída por uma equipa de enfermagem com
o contributo da psicologia, do serviço social e
fisioterapia.
Actividades principais:
• ECCI – Equipa de cuidados integrados
• Participação no Programa de Saúde Escolar
• Educação para a saúde
8
Características comuns nas unidades
funcionais:
•
•
•
•
Equipa multiprofissional
Autonomia organizativa
Autonomia técnica
Intercooperação
9
A actual legislação permite dar
estabilidade à organização da prestação
de cuidados de saúde primários,
praticar uma gestão rigorosa,
equilibrada, ciente das necessidades da
população da área geográfica do ACES.
10
O ACES Loures iniciou o seu funcionamento
em Março de 2009
O que implicou a reorganização da estrutura
interna do
Centro de Saúde de Loures
e
do Centro de Saúde de Sacavém que
constituem o ACES
11
O ACES pretende empenhar-se em
optimizar os circuitos ao nível da
comunicação e informação,
aprovisionamento, logística e de recursos
humanos.
12
Todo este esforço se encontra centrado na satisfação dos utentes do ACES,
com vista à melhoria dos níveis de eficácia, eficiência e qualidade e à
utilização dos recursos humanos, técnicos e financeiros, de forma ética e
responsável:
• Melhorar a acessibilidade aos serviços de saúde;
• Dar continuidade às medidas prioritárias previstas na Carta de Missão;
• Rentabilizar os recursos financeiros e materiais;
• Desenvolver sistemas de governação clínica;
• Desenvolvimento dos profissionais;
• Desenvolver sistemas de Informação e Comunicação;
• Desenvolver uma política de Gestão do risco numa perspectiva de
aprendizagem permanente.
13
MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão
O ACES tem por missão garantir a prestação de cuidados de saúde
personalizados, globais, de proximidade, com equidade e qualidade à população do
Concelho de Loures (numa área geográfica de 169 km2), visando a obtenção de
ganhos em saúde para a população.
Visão
Desenvolver actividades de qualidade que visem a satisfação dos utentes e dos
profissionais
Valores:
Confiança
Responsabilidade
Solidariedade
Transparência
14
ENQUADRAMENTO DO ACES
Na elaboração da estratégia do ACES, alinhada com a estratégia da ARSLVT,
procedeu-se à análise da envolvente na perspectiva interna e externa.
15
ANÁLISE DA ENVOLVENTE INTERNA - Recursos
Os recursos internos, ainda que possam não estar, em relação aos indicadores
disponíveis, longe da realidade regional e nacional, certo é que são nitidamente
insuficientes para chegar eficazmente a uma população que tem as
características e grandes carências identificadas.
16
ANÁLISE DA ENVOLVENTE INTERNA – Instalações e Equipamento
Ainda que o ACES tenha alguns bons equipamentos, tem também equipamentos
muito deficientes e principalmente localizados nos bairros mais
problemáticos, que dificilmente constituem uma atracção para novos
profissionais, quer médicos quer enfermeiros.
17
ANÁLISE DA ENVOLVENTE INTERNA - Organização
Acreditamos que com a constituição e o ajuste das USF programadas,
vamos poder aumentar o número de profissionais,
malgrado os que estão a sair para reforma.
No entanto, estes acabam por prestar cuidados, globalmente a populações de
zonas menos afectadas pela pobreza e pelos problemas descritos, anteriormente.
18
ANÁLISE DA ENVOLVENTE INTERNA – Organização (continuação)
Por outro lado, contamos que a instabilidade das mobilidades vá melhorando e
vamos investir e trabalhar com os restantes profissionais,
agrupando-os em UCSP de forma a criar algumas condições para prestar
melhores cuidados a estes grupos populacionais mais problemáticos,
face aos indicadores que temos.
19
ANÁLISE DA ENVOLVENTE EXTERNA
Uma das características do Concelho de Loures é ser detentor de uma
densidade populacional enorme e uma grande diversidade nas
populações. Assim trata-se de um Concelho com uma componente rural e
uma componente urbana, esta com grandes assimetrias.
DADOS E INDICADORES
2008
Portugal
Continente
Grande
Lisboa
Loures
Densidade populacional
115,4
113,9
1475,0
1151,8
Taxa de crescimento natural
-
-
0,26
0,32
Taxa de natalidade
9,8
9,8
11,6
11,6
Taxa de mortalidade
9,8
9,8
9,1
8,3
Taxa de fecundidade
40,4
40,3
48,8
47,6
Nados-vivos fora do
casamento
36,2
36,6
47,6
50,6
% de casamentos entre
portugueses e estrangeiros
13,0
13,4
20,8
15,6
20
ANÁLISE DA ENVOLVENTE EXTERNA
Existem vários bairros de realojamento, que albergam pessoas de vários
grupos étnico culturais, dos quais se pode tomar como exemplo, por ser
mais mediatizado ultimamente, a Quinta da fonte cujos moradores são
40% de origem africana (a maioria de Cabo Verde, mas muitos da Guiné,
de Angola e S. Tomé); 40% de portugueses de etnia cigana e 20% de
cidadãos nacionais.
21
ANÁLISE DA ENVOLVENTE EXTERNA
Vários factores (culturais, emocionais, de sociabilização, de dificuldades
escolares, económicos, psicológicos, de emprego, etc.), contribuem para
que haja grande instabilidade nestas populações, que condicionam o seu
nível de saúde.
22
ANÁLISE DA ENVOLVENTE EXTERNA
Também a imigração de outros grupos às vezes de difícil compreensão e
controlo, nomeadamente, os asiáticos, tornam difícil a comunicação e a
influência dos serviços de saúde.
23
Dados demográficos
Resultado
Observações / progressão
População residente
195.035
Estável
Inscritos
218.239
-
Utilizadores
97.352
-
Taxa de utilização
58,57
Superior às regionais e nacionais
Proporção de população residente
feminina
51,40%
Aumenta ligeiramente
Taxa bruta de Natalidade
11,60‰
Aumenta ligeiramente
Índice de dependência total
45,50
A aumentar
Índice de envelhecimento
98,5
A aumentar
Densidade populacional
1.151,80 / Km²
Elevada
111,6
Inferior ao regional
Indicador
Índice de poder de compra per capita
24
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Pop até aos 14 anos
Pop 15 a 24 anos
Portugal
Continente
Pop 25 a 64 anos
Grande Lisboa
Pop 65 e m ais anos
Loures
25
TOTAL DO ACES VI - LOURES
UTENTES INSCRITOS POR SEXO E GRUPO ETÁRIO ATÉ 28/02/2010
Grupo etário
Sexo Masculino
Sexo Feminino
TOTAL
< 1 ano
1.049
967
2.016
1 - 4 anos
4.712
4.307
9.019
5 - 9 anos
5.901
5.608
11.509
10 - 14 anos
5.774
5.612
11.386
15 - 19 anos
5.816
5.751
11.567
20 - 24 anos
6.120
5.987
12.107
25 - 29 anos
7.776
7.937
15.713
30 - 34 anos
9.752
9.589
19.341
35 - 39 anos
9.209
9.081
18.290
40 - 44 anos
8.371
7.962
16.333
45 - 49 anos
7.347
7.376
14.723
50 - 54 anos
6.914
7.361
14.275
55 - 59 anos
6.538
7.389
13.927
60 - 64 anos
6.662
7.462
14.124
65 - 69 anos
5.556
5.975
11.531
70 - 74 anos
4.475
4.963
9.438
>= 75 anos
TOTAL
5.813
107.785
9.085
112.412
14.898
220.197
26
27
Indicadores de mortalidade Gerais
Indicador
Resultado
Observações / progressão
Tx de mortalidade infantil
4,90‰
Superior ao regional e nacional
Risco de morrer até aos 5 anos
6,20‰
Superior ao regional e nacional
28
Taxas brutas de mortalidade por causa de morte
Indicador
Resultado
Observações / progressão
Cancro da mama feminino <65 anos
0,14‰
Superior ao regional e nacional
Cancro do colo do útero <65 anos
0,03‰
Igual ao regional e superior ao nacional
Cancro de cólon e recto <65 anos
0,07‰
Igual ao regional e nacional
Doença isquémica cardíaca <65
anos
0,16‰
Superior ao regional e nacional
Acidentes Vasc. Cerebrais <65 anos
0,09‰
Inferior ao regional e Igual ao nacional
HIV/SIDA <65 anos
0,16‰
Superior ao regional e nacional
Suicídio <65 anos
0,07‰
Superior ao regional e nacional
Doenças atribuídas ao álcool <65
anos
0,16‰
Superior ao regional e nacional
29
Indicadores de morbilidade
Indicador
Amputações em diabéticos /10000 residentes
RN nascidos de termo c/ baixo peso /1000
Resultado
Observações / progressão
2,29
Mtº próximo do regional e
superior ao nacional
57,16‰
Superior ao regional e nacional
AVC/ 10 000 residentes
36,52
Superior ao regional e nacional
AVC/10 000 residentes <65anos
12,98
Superior ao regional e nacional
Doenças cardíacas/10 000 residentes <65 anos
17,17
Inferior ao Regional e superior
ao nacional
30
!
Dados/Indicadores
2008
Portugal
Continente
Grande
Lisboa
Loures
Enfermeiros por 1000
hab
5,3
5,2
5,8
1,1
Médicos por 1000 hab
3,7
3,7
5,3
3,5
31
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33
ACES 6:
Concelho de Loures,
218.239 utentes inscritos
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35
A entrada em funcionamento do
Hospital Beatriz Ângelo
prevista para 2011,
aumentará a oferta de cuidados de saúde diferenciados na
área de influencia do ACES, permitindo o aumento da oferta
de serviços de proximidade às populações.
Manter Estágios com alunos
de enfermagem e medicina e
Parcerias donde se pode destacar o bom relacionamento com
a Câmara Municipal de Loures,
concretizada com a nomeação
do Presidente da Câmara para Presidente do Conselho da
Comunidade.
36
Áreas de Intervenção
Saúde sexual, reprodutiva e planeamento familiar
Saúde Materno Fetal
Saúde Infantil e Juvenil
Cuidados Gerais ao Adulto
Doenças Cardio-Vasculares
Intervenção Comunitária / dependentes
Prevenção Oncológica
Saúde Pública e Saúde Ambiental
Saúde Escolar
Saúde Mental
37
Trabalho efectuado por:
Leonor Murjal e Helena Canada
Com a colaboração da
Sra. Directora Executiva
Dra. Ileine Lopes,
Dra. Isabel Trindade
Enfª Cristina Brás
Enfª Fátima Penedo
Teresinha Fernandes
Obrigada
ao dispôr
925414637
[email protected]
38
Download

(Microsoft PowerPoint - apresenta\347\343o saude.ppt)