UFBA – Universidade Federal da Bahia ENG309 – Fenômenos de Transporte III Prof. Dr. Marcelo José Pirani Departamento de Engenharia Mecânica CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.1. Considerações Físicas Figura 9.1: Condições em um fluido entre grandes placas horizontais a diferentes temperaturas. CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.1. Considerações Físicas Figura 9.2: Escoamento de camada-limite natural (a) Formação de pluma acima de um fio aquecido (b) Jato livre associado a uma descarga aquecida CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.1. Considerações Físicas Figura 9.3: Desenvolvimento de uma camada-limite sobre uma placa vertical aquecida imersa em um fluido extenso, quiescente. CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.2. Equações da Convecção Natural (9.1) (9.2) (9.3) onde CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.2. Equações da Convecção Natural Considerando a variação da massa específica apenas devido a variação da temperatura, pode-se fazer uso do “Coeficiente de expansão volumétrica térmica ” (9.4) (9.5) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.2. Equações da Convecção Natural (9.6) (9.7) (9.8) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.2. Equações da Convecção Natural Para um gás ideal, pode ser determinado da seguinte forma: (9.9) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.3. Considerações de Similaridade Para analisar os parâmetros adimensionais que governam o escoamento e a transferência de calor na convecção natural, será feita a adimensionalização das equações. (9.10) (9.11) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.3. Considerações de Similaridade Seja considerada a equação (9.10) (9.10) Escolhendo ReL fica: Define-se então o Número de Grashof GrL como: (9.12) GrL – Razão entre a força de empuxo e as forças viscosas CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.3. Considerações de Similaridade Quando efeitos da convecção forçada e da convecção natural são comparáveis, tem-se: - uo é escolhido como sendo igual a u - A equação (9.10) torna-se: u* u * GrL 1 2u* u* v* T* 2 x* y * Re L Re L y * 2 - Assim, NuL f Re L ,GrL , Pr CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.3. Considerações de Similaridade Em resumo: - Para GrL - Para GrL - Para GrL Re L2 Re L2 Re L2 1 tem-se NuL f Re L ,GrL , Pr 1 tem-se NuL f Re L , Pr 1 tem-se NuL f GrL , Pr CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.4. Convecção Natural Laminar sobre uma Superfície Vertical (9.6) (9.7) (9.8) Condições de contorno CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.4. Convecção Natural Laminar sobre uma Superfície Vertical Definindo: (9.13) (9.14) Resulta: (9.17) (9.18) Condições de contorno CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.4. Convecção Natural Laminar sobre uma Superfície Vertical Figura 9.4: (a) Perfil de velocidade (b) Perfil de temperatura CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.4. Convecção Natural Laminar sobre uma Superfície Vertical O número de Nusselt local é dado por: (9.19) Onde: (9.20) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.4. Convecção Natural Laminar sobre uma Superfície Vertical O número de Nusselt médio é dado por: (9.21) Ou relacionando com Nusselt local dado na equação (9.19) (9.22) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.5. Os Efeitos da Turbulência A ocorrência da transição é relacionada ao Número de Rayleigh (9.23) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6. Correlações Empíricas: Convecção Natural em Escoamentos Externos (9.24) (9.25) Escoamento Laminar Escoamento Turbulento e e e CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.1. Placa Vertical Correlação para todo o intervalo de RaL (9.26) Uma precisão ligeiramente superior para escoamento laminar pode ser obtida por: (9.27) Estes resultados são válidos para cilindros verticais com altura L desde que seja muito menor que D, ou seja, quando: CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.2. Placas Inclinadas e Horizontais CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.2.1. Placas Inclinadas Superfície Inferior de uma Placa Aquecida ou Superfície Superior de uma Placa Resfriada (9.26) (9.27) Onde g deve ser substituído por g.cos Válidas para 0 60o Obs.: Para superfície superior de placa aquecida ou superfície inferior de placa resfriada não são feitas recomendações. CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.2.2. Placas Horizontais Superfície Superior de uma Placa Aquecida ou Superfície Inferior de uma Placa Resfriada (9.30) (9.31) Superfície Inferior de uma Placa Aquecida ou Superfície Superior de uma Placa Resfriada (9.32) Onde o comprimento característico é definido como: CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.3. O Cilindro Horizontal Longo CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.3. O Cilindro Horizontal Longo Correlação proposta por Morgan (9.33) Onde Ra D e Nu D são baseados no diâmetro do cilindro CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.3. O Cilindro Horizontal Longo Correlação proposta por Churchill e Chu (9.34) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural 9.6.4. Esferas Correlação proposta por Churchill Pr 0 ,7 Ra D 1011 (9.35) CAPÍTULO 9 – Convecção Natural CAPÍTULO 9 – Convecção Natural CAPÍTULO 9 – Convecção Natural