Transelevadores para paletes Os transelevadores são máquinas criadas para o armazenamento automático de paletes. Deslocam-se ao longo dos corredores do armazém realizando as funções de entrada, localização e saída das mercadorias. Transelevadores paletes ÍNDICE Transelevadores para paletes 20 Coluna simples MT0 Coluna simples MT's Coluna dupla MTB0 Coluna dupla MTB’s Componentes mecânicos 26 Colunas Estrutura inferior Estrutura superior Acionamento de elevação Bastidor móvel de elevação ou berço Sistemas de extração: De profundidade simples De profundidade dupla De profundidade tripla Carro satélite Transportador de rolos Componentes elétricos Transportador embarcado Garfo trilateral Quadros elétricos Transmissão de dados Equipamento de corredor 32 Carril inferior Carril guia superior Sistema de medição da posição: Deteção de travessa Controlo de arrasto/impulso de paletes Telémetro laser Encoders absolutos Sistemas de mudança de corredor: Giro em curva Ponte de transbordo Modos de funcionamento 36 Modo automático Modo semi-automático Modo manual Elementos de segurança 30 Elementos de segurança a bordo Elementos de segurança do corredor Sistema de transmissão sem fios do sinais de segurança 37 Os transelevadores Mecalux demonstraram a sua eficácia em sectores tão diversos como o da alimentação, automação, farmácia, peças sobresselentes, metalurgia, química ou administrações públicas TRANSELEVADORES PARA PALETES Os transelevadores são máquinas criadas para o armazenamento automático de materiais através de movimentos mecânicos automatizados. As entradas e saídas do material executam-se num mesmo movimento (ciclo combinado). Isto aumenta a produtividade das instalações ao mesmo tempo que diminui os recursos exigidos para o seu funcionamento. Para a deslocação das cargas em armazém, os transelevadores podem realizar três tipos de movimentos: I I I Longitudinal: sobre um carril ao longo de um corredor. Vertical: ao longo da coluna do transelevador. Transversal: ou em profundidade, efetuado pelos sistemas de extração sobre o berço da máquina para a extração ou colocação da palete. As principais famílias de transelevadores são: I I De coluna simples (recomendado para cargas até 1.500 kg). De duas colunas (recomendado para cargas com mais de 1.000 kg ou de grandes dimensões). 20 Transelevadores para paletes Os transelevadores Mecalux são máquinas de última geração com acionamentos controlados por variadores de frequência vetoriais com controlo de posicionamento através de telémetros laser e comando inteligente governado por PC ou PLC. A gama de transelevadores adapta-se facilmente às necessidades de cada armazém quando à capacidade de carga, dimensões, altura de construção e tempos de ciclo, abrangendo assim um vasto leque de aplicações. Todos os sistemas podem adequar-se a condições de trabalho especiais como temperatura de congelação (-30 ºC ), humidade extrema ou desempenhos especiais (possibilidade de aumentar as velocidades de trabalho standards). Além disso, dispõe de dispositivos eletrónicos de recuperação de energia, que permitem uma considerável poupança de consumo elétrico mensal. Transelevadores paletes Transelevadores para paletes de coluna simples (MT0) Concebidos para cobrir uma automatização sem pessoas para a armazenagem em estantes convencionais numa nave, sem necessidade de carril guia superior. As suas principais vantagens são: I Recolha das cargas por três lados com níveis inferiores mínimos de100 mm para as laterais e de 0 mm para a recolha frontal. I Não exige carril guia superior, pelo que pode ser implantado em armazéns existentes sem reforço de estantes. I Trem de rodagem com oito rodas para facilitar a mudança de corredor sobre a ponte de transbordo sem necessidade de fosso. I Funcionamento totalmente automático com ligação à Easy WMS. CARACTERÍSTICAS Altura máx. profundidade simples Carril superior de apoio Peso máximo a toda a altura Dimensões de carga máx. Tipo de extrator Velocidade de translação máx. (Vx) Não 1.200 kg 1.300 x 1.100 x 2.300 mm 100 m/min Garfo trilateral elétrico Aceleração em translação máx. (ax) 0,3 m/s2 Velocidade de elevação máx. (Vy) 38 m/min Aceleração em elevação máx. (ay) Sistemas de mudança de corredor www.mecalux.pt 15.000 mm 0,3 m/s2 Ponte de transbordo sem fosso Europaletes de 80 ou 100 cm Sim Paletes americanas ou chep fechadas Sim 21 >> TRANSELEVADORES PARA PALETES 2 3 Transelevadores para paletes de coluna simples MT's A nova gama de MT’s é mais ligeira, mais rápida e consome menos. 1 8 Criados para oferecer a maior funcionalidade e eficiência, a sua ampla gama permite selecionar em cada caso o transelevador mais adequado ao espaço disponível e à mercadoria que se tem que manusear. A existência de um tipo de máquina para cada altura de armazém permite ajustar ao máximo o custo da instalação. Do modelo MT-1, ideal para as instalações mais simples, ao MT-6, que atinge uma altura de armazenagem de 45 m, ficam cobertas as necessidades mais habituais. No quadro está expresso o desempenho técnico máximo da gama de transelevadores de colunas simples da Mecalux. 6 Elementos básicos 1 Coluna 2 Estrutura superior 3 Plataforma de manutenção 4 Cabina embarcada 5 Berço de elevação 6 Motor de elevação 4 7 Quadro elétrico 9 8 Motor de translação 9 Estrutura inferior 7 5 MT-1 MT-2 MT-3 MT-4 MT-5 MT-6 Altura máx. profundidade simples 18.000 mm 24.000 mm 33.000 mm 36.000 mm 40.000 mm 45.000 mm Altura máx. profundidade dupla 15.500 mm 22.000 mm 27.000 mm 33.000 mm 40.000 mm 45.000 mm CARACTERÍSTICAS Garfo telescópico profundidade simples Sim Garfo telescópico profundidade dupla/tripla Opcional Carga máx. admitida 1.000 kg Velocidade de translação máx. (Vx) 220 m/min Aceleração em translação máx. (ax) 0,45 m/s2 Velocidade elevação máx. (Vy) 66 m/min Aceleração em elevação máx. (ay) 0,5 m/s2 Carro satélite Opcional Cabina embarcada lateral Gama de temperaturas possível Dimensões máx. de carga Tipo de palete Sistema de recuperação de energia 22 Transelevadores para paletes Opcional De –30 ºC a +40 ºC 1.100 x 1.300 x 2.400 mm Europalete de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN-13382) Opcional Transelevadores paletes Transelevadores de duas colunas (MTB0) Criados para sistemas de armazenagem simples, de baixo desempenho mas seguro, com capacidade e sem exigências de grandes espaços. O transelevador de duas colunas fica económico e de baixo consumo. As suas principais vantagens são: I Cota muito baixa para a entrega e recolha de cargas, com ligação a transportadores automatizados. I Trem de rodagem com oito rodas para facilitar a mudança de corredor sobre a ponte de transbordo sem necessidade de fosso. I Automatização total, incluindo nas entradas e saídas se se adicionarem transportadores auxiliares na cabeceira. I Baixo consumo energético. I Funcionamento totalmente automático com ligação à Easy WMS. CARACTERÍSTICAS Altura máxima Carril superior de apoio Peso máximo a toda a altura Dimensões de carga máximas Garfo telescópico profundidade simples Garfo telescópico profundidade dupla/tripla Sistemas extratores por carro satélite/ transportador de rolos Tipo de extrator 18.000 mm Sim 1.500 kg 1.300 x 1.100 x 2.400 mm Sim Opcional Opcional Garfo telescópico profundidade dupla Velocidade de translação máxima (Vx) 120 m/min Aceleração em translação máxima (ax) 0,3 m/s2 Velocidade elevação máxima (Vy) Aceleração em elevação máxima (ay) Europaletes de 80 ou 100 cm/paletes americanas www.mecalux.pt 38 m/min 0,3 m/s2 Sim 23 >> TRANSELEVADORES PARA PALETES Transelevadores para paletes de duas colunas MTB Para circunstâncias mais exigentes em desempenho, desenvolveram-se os transelevadores de duas colunas, que oferecem melhores rendimentos quanto a altura de armazenagem, capacidade de carga e velocidades de trabalho. O berço de elevação trabalha entre duas colunas para aceder a todos os níveis, conferindo assim um elevado grau de robustez à instalação. Esta categoria também dispõe de uma extensa variedade de máquinas para uma ótima adaptação às condicionantes de altura e peso da carga. A gama de transelevadores de duas colunas fica reflectida no seguinte quadro. CARACTERÍSTICAS Altura máx. profundidade simples Altura máx. profundidade dupla MTB-1 MTB-2 MTB-3 MTB-4 MTB-5 MTB-6 MTB-7 12.000 mm 17.000 mm 22.000 mm 27.000 mm 35.000 mm 40.000 mm 45.000 mm – Garfo telescópico profundidade simples 12.000 mm 20.000 mm 27.000 mm 35.000 mm Sim Garfo telescópico profundidade dupla/tripla Opcional Sistemas extratores por carro satélite/ transportador de rolos Opcional Carga máx. admitida 1.500 kg Velocidade de translação máx. (Vx) 180 m/min Aceleração em translação máx. (ax) 0,5 m/s2 Velocidade elevação máx. (Vy) 66 m/min Aceleração em elevação máx. (ay) 0,8 m/s2 Carro satélite opcional Carro opcional de manutenção com elevação Gama de temperaturas possível Dimensões máx. de carga Tipo de palete Sistema opcional de recuperação de energia 24 Transelevadores para paletes 4. 000 mm Sim Sim De –30 º C a +40 º C 1.300 x 1.100 x 2.400 mm Europalete de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN 13382) Sim 45.000 mm Transelevadores paletes 2 3 5 Elementos básicos 1 Colunas 2 Estrutura superior 3 Plataforma de manutenção 4 Cabina embarcada 5 Berço de elevação 6 Motor de elevação 7 Quadro elétrico 8 Motor de translação 9 Estrutura inferior 1 2 3 5 4 6 7 7 8 9 8 www.mecalux.pt 25 COMPONENTES MECÂNICOS A conceção dos transelevadores permite minimizar os esforços transmitidos à estrutura que os suporta, evitando que se produzam, a longo prazo, danos nas estantes ou na estrutura do armazém. Para tal, o transelevador é composto pelos seguintes elementos: colunas, estrutura inferior, estrutura superior, acionamento de elevação e bastidor móvel de elevação ou berço. Colunas 1 2 5 As colunas podem ser formadas por um tubo estrutural ou então por vigas em caixa. Estas fabricam-se com chapas de aço de alta resistência devidamente trabalhadas e soldadas entre si formando um caixa de forma rectangular (viga). 3. Na base da coluna uma placa de aço soldada é aparafusada ao bastidor inferior. Estas placas de aço maquinadas soldam-se a ambos os extremos da coluna, fixando-se, por sua vez, nos cabeçotes superior e inferior. 1. No interior desta caixa, umas nervuras de reforços dispostas no sentido horizontal e diagonal (treliça) conferem à coluna uma maior resistência à torção e flexão. O caixilho composto pelas duas colunas e ambos os bastidores proporcionam ao transelevador uma grande robustez, bem como maior estabilidade nos seus movimentos. 4. Sob a plataforma do grupo de elevação, situa-se a cabina de comandos totalmente fechada e segura, juntamente com o quadro elétrico de controlo. 2. Em ambos os lados as colunas têm aparafusados carris verticais para o guiamento do berço de elevação. Estes carris são perfis rectangulares calibrados de qualidade ST 52 K, que são maquinados para obter uma elevada precisão. 4 3 26 Transelevadores para paletes 5. O acesso de manutenção realiza-se através de escada de emergência, colocada no flanco da coluna e dotada de um cabo de segurança. Todo este equipamento cumpre com as normas de segurança em vigor. Na gama MTB de transelevadores de duas colunas, pode-se integrar uma cabina com elevação independente para trabalhos de manutenção. Transelevadores paletes Estrutura inferior Estrutura superior Trata-se de uma estrutura em forma de caixa, realizada com perfis e chapas de aço soldadas entre si, resistentes à flexão e à torção graças às nervuras de reforço soldadas no seu interior em intervalos regulares. A estrutura superior é formada por placas soldadas, situadas na extremidade superior da coluna, que servem de suporte para as rodas horizontais de guia sobre o carril superior. Essas rodas estão revestidas com uma faixa de VULKOLLAN® com a finalidade de amortecer o ruído que possa derivar do funcionamento do transelevador a alta velocidade. Em ambas as extremidades do bastidor inferior, as cabeças da roda motriz e roda livre estão fixadas com placas aparafusadas e soldadas. A cabeça da roda livre permite aprumar a coluna de uma forma simples. Graças a um tratamento térmico, a roda motriz está encaixada sobre um eixo que se apoia nuns rolamentos situados nos mencionados encaixes. A colocação ou extração da roda realiza-se desmontando o sistema de bridas de fixação. Sobre o eixo encontra-se um redutor de engrenagens cónicos de eixo oco. Está fixado por um braço que tem acoplado um motor de corrente alternada equipado com freio elétrico e encoder incremental para o fecho do circuito de regulação da velocidade. A roda livre é montada da mesma forma com a diferença de que o eixo não necessita de prolongamento para a colocação do redutor. www.mecalux.pt Com o objetivo de assegurar um funcionamento seguro e silencioso do transelevador, tanto a roda motriz como a roda livre foram concebidas como roda plana maquinada e em aço fundido. A superfície de rodagem recebeu um tratamento especial. O sistema de guiamento no sentido longitudinal efetua-se através de rodas de contraste situadas em ambos os lados do carril de rodagem e perto tanto da roda motriz como da roda livre. Na estrutura superior encontram-se as roldanas de reenvio do cabo de elevação, que por sua vez estão montadas sobre os eixos por meio de rolamentos de rolos cilíndricos. O transelevador está concebido de tal forma que as forças de impacto sobre os topos se transmitem diretamente à laje do solo. Deste modo, as reações de um choque contra os topos não se transmitem à estrutura nem à cobertura do armazém. Nas extremidades do bastidor inferior estão aparafusadas umas garras cuja função é manter as rodas em contacto com o carril de rodagem, evitando descarrilamentos em caso de colisões acidentais. 27 >> COMPONENTES MECÂNICOS Acionamento de elevação O mecanismo de elevação tem por objetivo impulsionar o bastidor móvel no seu movimento vertical. É constituído por um motor de corrente alternada concebido para trabalhar com variadores vetoriais de frequência e equipado com um encoder para o fecho do circuito de controlo de velocidade e freio. Está acoplado a um redutor de engrenagens cónicas helicoidais. O flanco das engrenagens está tratado e construído com os dentes rectificados. Os grupos cónicos também são tratados e revestidos. Sobre o eixo do redutor estão encaixados os tambores. Sobre estes enrolam-se os cabos de elevação, que estão calculados de acordo com a norma DIN 4130. A fixação dos mesmos efetua-se com um sistema de cunhas facilmente regulável e desmontável. Bastidor móvel de elevação ou berço O bastidor móvel de elevação (berço) tem a função de deslocar a carga e a cabina no sentido vertical e efetuar os ciclos de recolha e depósito por meio do dispositivo de garfos extensíveis instalado no mesmo. Nas cavidades existentes entre os corpos do garfo e o caixilho do bastidor móvel está colocado um piso de chapas estriadas de alumínio dimensionadas para suportar o peso de um homem enquanto realiza tarefas de manutenção. No lado do bastidor, relativamente à coluna, foram previstos rolos de apoio com regulação por meio de excêntricos, o que permite o ajuste do bastidor móvel no sentido horizontal, vertical e no eixo longitudinal do corredor. O modelo MT incorpora um mecanismo de controlo de velocidade situado no mesmo berço de elevação, ao contrário do modelo MTB, que tem este mesmo mecanismos situado lateralmente à coluna da máquina, activando em ambos os casos a actuação do pára-quedas e o bloqueio imediato do berço. Um mecanismo de controlo de velocidade, situado lateralmente à coluna da máquina, provoca a actuação do paraquedas. A intervenção das suas cunhas não danifica os perfis de guia verticais. Sistemas de extração Um elemento determinante no rendimento dos transelevadores é o sistema de extração da unidade de carga. Em função das exigências de cada instalação, esse elemento será parametrizado para se obter os melhores resultados. O parâmetro fundamental a considerar, além da velocidade de extração, é a profundidade de extensão do garfo. Em função da relação entre a capacidade estática e dinâmica de cada caso, utilizar-se-ão sistemas de profundidade simples, dupla e, inclusive, tripla. Entende-se por profundidade o número de paletes que se podem colocar nas estantes em cada lado do corredor; assim falaremos de profundidade simples quando se coloca uma única palete de cada lado e de profundidade dupla quando se podem colocar duas paletes de cada lado do corredor. Nos sistemas com profundidade simples, dá-se prioridade à agilidade do sistema sobre a capacidade total de armazenagem, ao passo que nos sistemas de profundidade dupla se consegue um grande equilíbrio entre a capacidade de armazenagem e a velocidade de manuseamento. Existem diferentes sistemas de extração: I I I I I 28 Transelevadores para paletes Profundidade simples Profundidade dupla Profundidade tripla Carro satélite Transportador de rolos Transelevadores paletes Garfo telescópico de profundidade simples Garfo telescópico de profundidade dupla Garfo telescópico de profundidade tripla Este mecanismo de manuseamento horizontal que permite depositar ou extrair unidades de carga em estantes de profundidade simples. Consiste num mecanismo de manuseamento horizontal que ajuda a depositar ou extrair unidades de carga em estantes de profundidade dupla através de pás telescópicas. Possibilita a colocação de três paletes no sentido transversal em cada lado do corredor, em estantes que disponham de top-hats. O garfo telescópico é composto por dois braços unidos entre si através de um veio de transmissão, para evitar tensões. A grande resistência à torção do acoplamento garante o deslocamento uniforme dos braços. Os perfis da unha inserem-se entre si através de rolos curvos e umas guias de deslizamento, pelo que o braço telescópico adquire uma grande robustez. CARACTERÍSTICAS O garfo telescópico é composto por dois braços unidos entre si através de uma embraiagem de corrente ou um veio articulado, para evitar tensões. A grande resistência à torção do acoplamento garante o deslocamento uniforme dos braços. São garfos especiais, indicados para aplicações onde interesse aumentar a densidade de armazenagem. O sistema de transporte na cabeceira varia ligeiramente pelo facto das paletes serem armazenadas e transportadas no sentido oposto ao habitual. A secção dos corpos telescópicos e materiais de fabricação selecionados permitem não apenas extrações e depósitos de carga em segundo fundo, mas também uma diferença de altura de 150 mm sobre o nível do primeiro fundo. Este diferencial permite diminuir em grande medida a altura total dos armazéns automáticos de profundidade dupla, com a consequente poupança na edificação. PROFUNDIDADE SIMPLES PROFUNDIDADE PROFUNDIDADE DUPLA TRIPLA 1.900 mm Dimensões garfo para cargas 1.000 kg 1.300 mm 1.300 mm Dimensões garfo para cargas 1.500 kg 1.350 mm 1.350 mm – 1.435 + 50 mm 2.800 + 50 mm 1.435 + 50 mm Curso de saída retráctil garfo 65 x 170 mm 70 x 180 mm 75 x 175 mm Velocidade de desdobramento máx. com carga 40 m/min 42 m/min 40 m/min Velocidade de desdobramento máx. sem carga 80 m/min 90 m/min 80 m/min 2 0,8 m/s2 /2 m/s2 0,8 m/s2 /1,2 m/s2 Desnível entre 1.ª e 2.ª profundidade – 150 mm 0 mm Travessa em local de estante (top-hat) – – 270 mm Altura x largura do garfo Aceleração com/sem carga máx. 0,8 m/s2 /1,5 m/s * Profundidade www.mecalux.pt 29 COMPONENTES ELÉTRICOS Carro satélite Trata-se de um carro móvel que incorpora um sistema de elevação que se desloca sob as cargas pelo interior das estantes (sobre guias), possibilitando carregar e descarregar paletes em locais até 20 cm de profundidade. Transportador embarcado I I I Torna possível um armazenamento denso em bloco de paletes de diferentes larguras, contentores ou jaulas. I Nos casos em que seja apropriado, um sistema de armazenagem deste tipo oferece as seguintes vantagens. I I I I Um armazenamento compacto minimizando o espaço morto. Admite o transporte de paletes especiais de diferentes larguras. A alimentação elétrica direta facilita a reparação de avarias em modo de funcionamento manual a partir do posto de controlo. O uso de elementos mecânicos comprovados, em especial de motoredutores standards, assegura uma grande fiabilidade da instalação. A linha de alimentação corre pela parte inferior das estantes através de elementos de fixação adequados. As rodas VULKOLLAN® eliminam o ruído em funcionamento. O posicionamento mediante encoder absoluto não exige escoras nas estantes. Os sensores embarcados permitem a aproximação máxima entre paletes e conseguem assim uma grande compactação. 30 Transelevadores para paletes Ideal para alimentar canais dinâmicos de caminhos de rolos de acumulação por gravidade. Automatiza totalmente o enchimento dos canais por gravidade. Transelevadores paletes Garfo trilateral Quadro elétrico Transmissão de dados Aplicação especial utilizada em máquinas MT0. Permite cobrir soluções em armazéns convencionais sem exigir uma guia superior. O quadro elétrico a bordo do transelevador está colocado na parte posterior da coluna dianteira e os controlos estão dispostos de tal maneira que o transelevador possa ser dirigido como uma unidade individual a partir da sua plataforma segura. Para estabelecer a comunicação dos terminais de periferia descentralizada com o PC ou PLC fixos, bem como com os variadores de velocidade, utilizam-se sistemas de comunicação óptica por infravermelhos (fotocélulas), com alcances até 240 m e uma velocidade de transmissão de 1,5 Mbps, para temperaturas de trabalho de até -30 ºC se for necessário. Oferece a possibilidade de entregar a carga frontalmente e armazená-la lateralmente. A ligação elétrica ao berço efetua-se através de escovas deslizantes fixadas de forma flexível no berço. A alimentação elétrica do transelevador pode ser interrompida graças a um interruptor colocado lateralmente no quadro de alimentação e dispositivos de segurança no exterior do corredor. Módulo de devolução de energia à rede As fotocélulas fixas situam-se na extremidade do corredor e as embarcadas estão na estrutura inferior. Para a comunicação de dados entre o quadro embarcado e o berço de elevação, um jogo de fotocélulas está frente a frente entre o berço e a mencionada estrutura. Opcionalmente, pode-se oferecer um módulo eletrónico de devolução de energia à rede, que implica uma poupança no consumo de eletricidade em redor dos 15%. Este dispositivo, que se monta a bordo do transelevador, liga a tensão de alimentação do circuito intermédio dos variadores. Desta forma, quando os motores trabalham como geradores, a maior parte da sua energia é devolvida à rede de alimentação do cliente, para que seja absorvida por qualquer outro elemento consumidor ligado a ela. www.mecalux.pt 31 EQUIPAMENTO DE CORREDOR O equipamento de corredor é composto por um carril inferior, um carril guia superior, elementos de segurança, alimentação elétrica, transmissão de dados e sistemas de medição de posição. O carril inferior O carril guia superior O carril de tipo RN-45 ou equivalente está fixado à laje de betão por meio de placas de apoio com isolamento plástico antivibratório, distanciados adequadamente dependendo da massa total, para a correta distribuição de cargas. O carril guia superior pode estar formado por um perfil HEA120. É fixado aos perfis superiores de união dos corpos da estante através de placas de ajuste soldadas. Este sistema de fixação permite um fácil e rápido nivelamento, tolerando cargas dinâmicas e efeitos por variações térmicas. A soldadura entre os diferentes tramos realiza-se de forma especial para suportar as circunstâncias mencionadas.. 32 Transelevadores para paletes As rodas de contraste aplicam forças laterais sobre o carril guia superior. Transelevadores paletes Sistema de medição da posição Para medir a posição exata de cada eixo, seleciona o sistema mais adequado: I I I I Deteção de travessa Controlo de arrasto/impulso de paletes Telémetro laser por defeito Encoder absoluto para circulares Deteção de travessa Melhorou-se a deteção óptica das travessas tendo em conta a sua flecha, de modo a afinar a precisão do depósito/ extração das cargas na estante. www.mecalux.pt Controlo de arrasto/impulso de paletes Conta-se com medidores laser analógicos para o controlo de posição das paletes, evitando-se assim a queda das mesmas por possível empurrão ou arrasto. Telémetros laser Equipamentos ópticos que medem a distância com elevada precisão e resolução de 0,1 mm ao refletir-se o seu feixe laser num refletor na outra extremidade. Estes sistemas usam-se para o controlo de posição de translação e elevação. Ao não depender de qualquer sistema mecânico com desgaste ou roda com deslizamento, a medida é direta e de grande fiabilidade. 33 >> EQUIPAMENTO DE CORREDOR Encoders absolutos Equipamentos rotativos com valor codificado não repetitivo nem incremental, que entregam um valor absoluto e diferente por cada volta. Mantêm o valor medido ainda que a máquina tenha sido desligada. Costumam instalar-se nos garfos telescópicos e nos carros satélites. Dispõem dispositivos com acoplamentos sem deslizamentos nem desgastes excessivos e com percursos normalmente curtos. Estão previstos dispositivos de segurança elétrica para a paragem do transelevador em caso de acesso aos corredores. 34 Transelevadores para paletes Transelevadores paletes Sistemas de mudança de corredor Quando a rotação da mercadoria não é muito elevada, mas o volume de armazenamento é grande, não é necessário colocar um transelevador em cada corredor. Neste caso utiliza-se um sistema que permita mudar o transelevador de um transelevador de um corredor para o outro. I I Giro em curva Ponte de transbordo Giro em curva Ponte de transbordo Neste sistema é o transelevador que realiza a manobra de mudança de um corredor para outro através de uns desvios de tipo ferrovia. Um simples acionamento mecânico dos sistemas de tipo "mudança de agulhas" possibilita selecionar o corredor de destino. A ponte de transbordo é a máquina encarregada de deslocar os transelevadores de um corredor para outro. O transelevador coloca-se sobre a ponte ficando fixado e transladando-se lateralmente até ao corredor de destino, onde se realizará o transbordo. A diferença principal destes transelevadores em relação aos normais está na incorporação de rodas giratórias com rolos de guia laterais, que se integram numa bancada especial. Este sistema permite trabalhar a maior velocidade no interior dos corredores, ainda que seja menos flexível quanto à mudança de corredor do que o sistema de giro em curva. O sistema de giro em curva permite que os transelevadores se desloquem a velocidade elevadas nas curvas. A implantação de um ou outro sistema implica um estudo exaustivo das condicionantes de cada caso. O guiamento superior, em curvas e desvios, consistem num carril conformado para que as rodas de contraste superior do transelevador não abandonem em algum momento o perfil durante o percurso. Não exige uma manutenção adicional, dado que os elementos de mudança de corredor são acionados de forma simples, através de sistemas de ar comprimido com baixo índice de desgaste. www.mecalux.pt 35 MODOS DE FUNCIONAMENTO Os transelevadores da Mecalux podem funcionar em modo automático, semiautomático ou manual em função das necessidades. Modo automático (sem homem a bordo) Executa as ordens enviadas através de uma fotocélula de comunicação a partir do computador de gestão de transportes. Neste modo executam-se as seguintes operações: I I I I I Localização. Extração. Mudança de localização. Correção de erros em armazém. Auto-aprendizagem das localizações do armazém. Modo semiautomático Utiliza-se para realizar funções de apoio, tais como: I I I Acesso automático a uma localização, posicionando o transelevador automaticamente no local solicitado pelo operário . Ciclo de garfos automático: extrai ou deposita automaticamente uma unidade de carga na direção indicada pelo operário. Relocalizações de mercadoria. 36 Transelevadores para paletes Modo manual (com homem a bordo) Permite manusear todos os elementos do transelevador de forma restrita para realizar tarefas de manutenção e reparação. Este modo operacional exige o controlo visual: efetua-se sempre através de comandos manuais e a baixas velocidades. ELEMENTOS DE SEGURANÇA I Cabina de comando solidária com o bastidor de carga. I Cabina com aquecimento opcional, em ascensor ou no bastidor de elevação, montada em transelevadores que operam em ambientes de temperaturas extremas. I Controlo eletrónico certificado com paragem segura, evitando o contato com o amortecedor da extremidade do corredor. I Cabina fechada para operações de manutenção com comandos manuais. I Sistema mecânico de detenção de excesso de velocidade de elevação do berço em caso de rotura do cabo de elevação. I Proteção termomagnética nos quadros elétricos contra sobreintensidades e sobretensões. Elementos de segurança a bordo I I Escadas de mão com descansos rebatíveis. Cabo de segurança (linha de vida) onde se fixa o arnês do operário de manutenção quando está a utilizar a escada de mão com a finalidade de evitar uma possível queda. É fornecido com cada máquina um arnês de segurança e descanso para trabalhos em altura. I Corrimãos de segurança em todas as plataformas de manutenção para prevenir eventuais acidentes. I Plataformas de manutenção dispostas em locais do transelevador aos quais não é possível aceder a partir do solo. Estas são acessíveis a partir da escada de mão ou a partir da cabina. I Ascensor para pessoal de manutenção (opcional), independente do sistema de elevação da carga. www.mecalux.pt I Proteção térmica nos motores elétricos através de sondas de temperatura contra sobreintensidades. Limitadores de intensidade na alimentação elétrica de motores. I Fins de curso em elevação e monitorização das velocidades vertical e de extração de garfos. I Fotocélula apalpadora instalada no berço para confirmar as localizações vazias e prevenir a queda de paletes. I Sistema de comprovação de centragem de garfos e carga prévio ao movimento de translação e elevação. I Cálculo de carga integrado no berço de elevação, que impede o funcionamento com cargas com sobrepeso ou com eventuais defeitos. Guarda de segurança. Escada de mão e plataforma de manutenção superior. 37 Transelevadores paletes A Mecalux, consciente da importância de contar no posto de trabalho com umas ótimas e seguras condições laborais, dotou os seus transelevadores com os meios ergonómicos e de segurança necessários para realizar de um modo simples as operações de trabalho e manutenção. >> ELEMENTOS DE SEGURANÇA 3 Elementos de segurança no corredor 1 Amortecedor hidráulico 2 Ecrã táctil de controlo 3 Barreira de segurança 4 Fecho de segurança 5 Detetor de porta fechada e aberta com uma só chave de acesso 1 Sistema de transmissão sem fios de sinais de segurança I Sistemas de paragem de emergência do transelevador através de botões homologados situados nas posições de controlo manual e em zonas específicas da instalação. Um sistema alternativo de transmissão ao dos sinais através de linha elétrica horizontal é o dos sinais de segurança por radiofrequência, que activam as eventuais paragens de emergência da instalação. I Segurança mecânica nas extremidades do corredor, através da fixação rígida de amortecedores de tipo hidráulico. Estes elementos estão calculados para absorver o impacto produzido pelo transelevador quando se move à velocidade nominal com o berço carregado. É composto por um emissor situado no exterior do corredor e um receptor montado a bordo do transelevador. I Fins de curso no corredor para comandar os movimentos de translação. I Zonas de desligamento de emergência nas extremidades do corredor, para impedir o impacto mecânico contra o amortecedor hidráulico. I Cercas, dispositivos de sinalização e circuitos de emergência adequadamente localizados para permitir um acesso seguro aos corredores de modo a realizar as tarefas de manutenção. I Ecrã táctil de controlo de botoneira. O procedimento de acesso ao corredor realiza-se de acordo com a norma harmonizada UNE-EN528. 38 Transelevadores para paletes Este sistema apresenta uma categoria de segurança 3 de acordo com a EN954-1 e um IP = d segundo a ISO13849-1. 2 5 4 www.mecalux.pt 39 Transelevadores paletes Para mais informação, visite o nosso site em www.mecalux.pt ou contacte-nos pelo e-mail [email protected] MECALUX ESTANTES, LDA. Alameda António Sérgio, 7 2º piso Sala B 2795-023 Linda-a-Velha Fax 214 151 8 89 PORTO -Tel. 229 966 421/2 Rua dos Transitários, 182 2º piso Sala B X, Freixieiro 4455-565 Perafita Fax 229 966 423 MECALUX ESTÁ PRESENTE EM MAIS DE 70 PAÍSES EM TODO O MUNDO Escritórios em: Alemanha - Argentina - Bélgica - Brasil - Canadá - Chile - Espanha - EUA - Eslováquia - França - Holanda - Itália México - Panamá - Perú - Polónia - Portugal - Reino Unido - República Checa - Turquia - Uruguai MK-xxxxxx-02/12 - ©MECALUX,SA LISBOA -Tel. 214 151 890