M-12-PM POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO MANUAL POLICIAL MILITAR MANUAL DE ORDEM UNIDA A PÉ Setor Gráfico do CSM/M Int. 3ª Edição Impresso em 1.992 Tiragem: 3.000 exemplares Publicado Bol G PM 135/92 Alteração no Bol G PM 207/01 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO COMANDO GERAL São Paulo, 09 de outubro de 1991. DESPACHO N° PM1-327/02/91 O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nos termos dos artigos 16 e 43 das I-1-PM (Instruções para Publicações da Polícia Militar), aprova, manda por em execução e autoriza a impressão do Manual Policial Militar (M-12-PM) MANUAL DE ORDEM UNIDA A PÉ, 3ª Edição, em quantidade de tiragens conforme disposto na Distribuição Carga para suprimento da demanda. Autorizo que seja publicado em apenso ao Boletim Geral. EDUARDO ASSUMPÇÃO Coronel PM Comandante Geral (*) DISTRIBUIÇÃO - CARGA 1. Órgãos de Direção a. Geral Cmt G........................................................................................................ 01 Scmt PM ................................................................................................... 01 Sch do EM/PM .......................................................................................... 01 Seções do EM.......................................................................................... 01 Gab Cmt G (cada).................................................................................... 01 Estado Maior Especial ............................................................................. 01 Corregedoria da PM ................................................................................. 04 b. Setorial Diretorias (cada) ......................................................................................... 04 2. Órgãos de Apoio a. OPM de Apoio ao Ensino e Instrução (cada) ......................................... 200 b. demais OPM (cada) ............................................................................... 05 3. Órgãos Especiais de Apoio a. AG .......................................................................................................... 10 b. C Com Soc ............................................................................................. 02 c. C Mus ..................................................................................................... 10 4. Órgãos de Execução a. Grandes Comandos (CPM, CPI e CCB) (cada) ..................................... 10 b. CPA/M e CPA/I (cada) ........................................................................... 03 c. CPTran, CPFem, CPRv e CPFM (cada) ................................................ 03 d. UOp (cada) ............................................................................................. 08 5. Órgãos Especiais de Execução OPM (cada) ................................................................................................ 10 6. Casa Militar ............................................................................................. 10 7. Consultoria Jurídica ................................................................................. 01 Reserva a. no EM/PM 1ª Seção ..................................................................................................... 30 3ª Seção ..................................................................................................... 40 b. na DEI ..................................................................................................... 200 Para Venda No CSM/M Int a. 1ª Tiragem ............................................................................................... 3000 b. 2ª Tiragem ............................................................................................... 2000 c. demais tiragens (cada) ............................................................................ 1000 (*) Obs: os exemplares da distribuição carga deverão ser incluídos em carga nos termos do artigo 57 das I-1-PM (Instruções para Publicações da Polícia Militar). ÍNDICE DOS ASSUNTOS Capítulo I - GENERALIDADES Artigo 1º - Objetivos da Ordem Unida ......................................................... 05 Artigo 2º - Definições Básicas ..................................................................... 10 Artigo 3º - Métodos e Processos de Instrução ............................................ 20 Capítulo II - INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA Artigo 4º - Generalidades ............................................................................ 27 Artigo 5º - Instrução sem arma ................................................................... 27 Capítulo III INSTRUÇÃO COM ARMA Artigo 6º - Generalidades ............................................................................ 35 Artigo 7º - Fuzil ou Mosquetão .................................................................... 35 Artigo 8º - Espada - posições e manejo ...................................................... 49 Artigo 9º - Pistola ou revolver – posições .................................................... 57 Artigo 10 - Metralhadoras de mão - posições e manejo .............................. 57 Capitulo IV - INSTRUÇÃO COLETIVA Artigo 11 Generalidades .............................................................................. 63 Artigo 12 – Formações ................................................................................ 64 Artigo 13 – Formatura ................................................................................. 67 Artigo 14 – Deslocamentos ......................................................................... 74 Artigo 15 - Escola de Grupo PM .................................................................. 78 Artigo 16 - Escola do Pelotão PM................................................................ 85 Artigo 17 - Escola da Cia PM (esquadrão) .................................................. 87 Artigo 18 - O Batalhão ................................................................................. 90 Capítulo V - FORMATURAS ESPECIAIS Artigo 19 - Da revista da unidade ................................................................ 92 Artigo 20 - Das inspeções da tropa ............................................................. 100 Capítulo VI - BANDEIRA, ESTANDARTE E SÍMBOLO Artigo 21 – Generalidades ........................................................................... 106 Artigo 22 - Uso de Bandeiras ...................................................................... 106 Artigo 23 – Estandartes ............................................................................... 113 Artigo 24 – Símbolos ................................................................................... 116 CAPÍTULO 1 GENERALIDADE ARTIGO I OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA 1. FINALIDADE DESTE MANUAL a. As formações e movimentos prescritos neste manual são básicos e se destinam a toda a Policia Militar. As adaptações deverão restringir-se às situações de indiscutível necessidade, e através de movimentos e evoluções simples, concordes com o previsto neste manual. Deve-se procurar, principalmente, precisão no manejo das armas e correção nas posições, formações e deslocamentos. A descrição pormenorizada dos tópicos da instrução de Ordem Unida visa possibilitar que todas as unidades possam instruir de maneira uniforme o seu pessoal. Não há melhor estímulo para o moral do policial militar nem melhor motivação para o aprimoramento de sua atitude, do que pertencer a um grupo homogêneo que se apresenta com garbo e se desloca com firmeza e confiança. 2. OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA a. As posições, movimentos e evoluções de Ordem Unida são formas e como tal, para haver razão de sua existência, devem expressar uma essência, revelar uma realidade. A Ordem Unida é a concretização do abstrato, pois nela e através dela, podese avaliar o grau de instrução, a disciplina de uma tropa e a capacidade de liderança e chefia de seus comandantes. b Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência que são fatores preponderantes na formação do policial militar. c Constituir uma verdadeira escola de disciplina. d. Treinar Oficiais e graduados no comando de tropa. e. Permitir que a tropa apareça em público, quer nas paradas, quer nos simples deslocamentos do serviço, com aspecto energético e marcial. f. Demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-se à missão do conjunto, à tarefa do grupo. 3. DIVISÃO DA INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA a. Instrução individual Comum a todas OPM, onde se ministra ao policial militar a prática dos movimentos individuais para que possa tomar parte nos exercícios de instrução coletiva (do grupo PM, pelotão PM ou frações maiores). b. Instrução Coletiva É a instrução do grupo PM, do pelotão PM, da companhia ou do esquadrão PM, do Batalhão PM. 4. DISCIPLINA a. A disciplina é a força principal das instituições militares. A disciplina significa o predomínio da ordem e da obediência, resultante de uma educação apropriada. b. A disciplina militar é, pois a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens do superior. Sua base é a subordinação voluntária do indivíduo ao bem-estar do grupo. É a força cimentadora que une os membros de uma unidade; que perdura até mesmo depois que o superior haja tombado e que todo vestígio da autoridade haja desaparecido; é o espirito militar. c. O objetivo único da instrução militar é a eficácia no serviço policial militar. No serviço policial militar moderno somente podem vencer tropas bem disciplinadas, exercendo um esforço coletivo e combinado. Sem disciplina, uma unidade é incapaz de um esforço organizado e duradouro. Quando ela existe, evidencia-se a verdadeira camaradagem que permite ao indivíduo esquecer a si próprio e atuar unicamente pelos interesses do grupo ou da coletividade policial militar a que pertence. d. Exercícios que exijam exatidão, coordenação mental e físico, ajudam a desenvolver a disciplina. Para desenvolver no policial militar a disciplina, é de grande vantagem a prática dos exercícios de Ordem Unida. Esses exercícios criam reflexas de obediência e estimulam os sentimentos do vigor da Corporação de tal modo que toda a unidade se impulsiona conjuntamente como se tosse um só homem. e. A Ordem Unida não tem somente por finalidade fazer com que a tropa se apresente em público com aspecto marcial e enérgico, despertando entusiasmo e civismo nos espectadores, mas, principalmente, a de constituir uma verdadeira escola de disciplina e coesão. A experiência tem revelado que, nas circunstâncias críticas, as tropas que mais se portaram à altura da situação, foram as que sempre tiveram um alto grou na instrução de Ordem Unida. A Ordem Unida concorre, em resumo, para a formação moral do policial militar, pois que se Ihe consolida o espírito de disciplina e coesão. Deve ser ministrada com esmero e dedicação, razão pela qual esta instrução deve situar-se com destaque entre os demais ramos de instrução. 5. CHEFIA NA ORDEM UNIDA Os exercícios de Ordem Unida constituem-se em um dos meios mais eficientes para se alcançar aquilo que, em suma, consubstancia o exercício da chefia: a interação necessária entre os chefes e os comandados. Além do mais a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação do policial militar na prática da chefia. É comandando na Ordem Unida, que se revelam e se desenvolvem as qualidades do chefe. Ao experimentar a sensação de ter um grupo de homens deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte de chefia desenvolve a sua autoconfiança ao mesmo tempo que adquire consciência da sua responsabilidade sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais próximos das aptidões que demonstra. Os exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas e ao exame dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvimento da sua capacidade de observação e de estimular a tropa. Através da Ordem Unida a tropa evidencia claramente os quatro índices de eficiência: Moral:- pela determinação em atender aos comandos, malgrado a necessidade de esforço físico; Disciplina:- pela presteza e atenção com que obedece aos comandos; Espírito de Corpo:- pela boa apresentação coletiva e pela uniformidade na prática de exercícios que exigem execução coletiva; Proficiência:- pela exatidão nas execuções. É, pois, a Ordem Unida, uma atividade de instrução militar ligada indissoluvelmente à prática da chefia e à criação de reflexos da disciplina. 6. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE COMANDO E CHEFIA a. O Chefe São qualidades essenciais em um chefe policial militar: o caráter, a capacidade profissional e o conhecimento dos homens, para instrui-los e conduzi-los. 1) Um chefe policial militar deve estar revestido de elevado grau de autoridade que se estende até aos assuntos normalmente considerados pessoais, tais como alimentação, cuidados e modo de usar uniforme, condições de saúde e outros elementos do caráter e do procedimento moral do pessoal, assuntos que direta ou indiretamente afetam a vida dos indivíduos sob o seu comando. 2) Um comandante policial militar é considerado chefe quando os subordinados Ihe obedecem às ordens, antes inspirados pela confiança que nele depositam, do que pelo receio das conseqüências da desobediência. 3) Essas duas funções, a autoridade para comandar e o dever de conduzir, estão entrelaçadas e não podem ser consideradas separadamente. b. Responsabilidade 1) O modo pelo qual o chefe encara suas responsabilidades é avaliado pelos êxitos que ele obtém. Essas responsabilidades abrangem o cumprimento da missão e seus deveres de homem. 2) A primeira responsabilidade do chefe é a missão que recebe de seus superiores. Ficam-lhe, ainda, subordinados os encargos dos serviço da unidade e o bem-estar de seus homens. 3) Em principio nenhum indivíduo fica completamente preparado para executar os encargos recebidos sem conhecer a missão e a parte que representa na sua execução. Dar esta orientação é um dever constante de todos os comandantes, em todos os períodos de treinamento ou de ação policial militar. 4) Quando algo estiver errado na unidade, o chefe deve ser leal para com seus homens e assumir a inteira responsabilidade; bem assim, quando transmitir ordens de superiores, deve ser leal para com esses, evitando comentários sobre tais ordens e dando-lhes a força de sua própria autoridade. 5) Um superior deve exigir esse sentimento de responsabilidade dos comandantes subordinados e estimulá-los, em todas as oportunidades, reforçando-lhes a confiança e evitando intervir diretamente na esfera de ação dos mesmos ou procurando desacreditálos na presença de seus comandados. 6) A responsabilidade requer que o chefe constantemente procure verificar se as suas ordens estão sendo cumpridas e, quando necessário, fazer imediatamente as correções adequadas. Todos os elementos devem ser treinados e encorajados, no sentido de cumprir as ordens como foram dadas. c. Relações a manter com os subordinados 1) O verdadeiro chefe deve possuir qualidades profissionais e morais que o recomendem aos seus pares e subordinados. Deve ser o próprio e conselheiro de seus subordinados. A disciplina decorre, em grande parte, da confiança do subordinado no chefe, que deve ser não apenas o comandante, mas um verdadeiro guia e orientador. Ao chefe compete saber impor-se aos subordinados, inspirando-lhes confiança, amizade e respeito. Para que isso seja conseguido não deve ser arrogante para com seus subordinados; não deve encará-lo como seres inferiores, falhos de inteligência, sem dignidade, e que nada sabem fazer sem o auxílio alheio. O comandante, no verdadeiro sentido do termo, deve possuir as qualidade policiais militares de obediência, lealdade, clareza, precisão, autocontrole, paciência, coragem diante do perigo, de modo a tornarse em alto grau, um salutar e fértil exemplo aos homens. O mútuo respeito e a lealdade são elementos essenciais na coletividade policial militar. 2) Um chefe deve sempre aprimorar sua experiência no trato com os homens, pois só ela proporciona a habilidade e tato para lidar com o pessoal. A experiência de um chefe inspira confiança em si próprio e em seus homens. O discernimento e o conhecimento resultantes da experiência de outrem, podem servir como base, porem, o dirigir homens é uma parte que só se desenvolve por meio de própria experiência. É, por isso, dever de todos os comandantes dar aos seus subordinados, oportunidade para a prática de conduzir homens, devendo encorajar os subordinados o resolver os próprios problemas, concedendo-lhos o máximo de responsabilidade e autoridade em sua unidade, ficando, entretanto, subordinados à sua fiscalização. Um comandante inexperiente pode pedir conselhos aos seus superiores, aos seus iguais com experiência, ou mesmo aceitando sugestões de subordinados experimentados, mas não deve depender de outrem para tomar as próprias decisões e as responsabilidades serão dele unicamente. 3) Um chefe deve adotar uma natural e peculiar atitude em relação aos seus subordinados. É grave erro procurar alcançar popularidade entre seus homens, concedendo injustificável familiaridade, agradando-os ou fazendo-lhes favores, pois é foto inconteste que a intimidade entre superiores e seus subordinados tende a destruir a disciplina e afetar o prestígio da unidade. No interesse da boa disciplina, os Oficiais usam uniforme distinto do dos praças, têm círculos diferentes delas e limitam as suas relações sociais às de outros Oficiais. Esta secular distinção prevalece nas organizações militares de todos os países. O subordinado conhece e compreende as razões e as necessidades que impõem e impedem uma intimidade com os superiores. Só merece censura o Oficial ou praça que, se esquecendo do seu lugar, deliberadamente ultrapassa os limites da linha divisória de seu circulo. O chefe deverá saber distinguir a intimidade da camaradagem. A amizade entre o chefe e os subordinados deve ser recíproca, porque, se o chefe mostra preocupar-se pelos seus homens, estes retribuirlhe-ão igualmente. 4) É indispensável que o comandante se torne acessível aos seus subordinados. Deve ser tomada na devida consideração qualquer queixa destes, pois o homem que a apresenta se julga vítima de uma injustiça; se ela existe, deve ser corrigida, se não existe, sua impressão deve ser modificada, mostrando-se-lhe o erro em que labora. Assim, nenhuma magoa ou ressentimento por parte dos homens será aumentado ou desenvolvido, e reinará a disciplina e harmonia na unidade. 5) A companhia é o escalão por excelência, em que se processa mais de perto a educação moral do policial militar e, portanto, o elemento em que se desenvolve a experiência de conduzir homens. Esta ação é conseguida através dos comandantes de pelotão, que pelo seu direito contato com os subordinados, podem apreciar-lhes as virtudes e defeitos; estão, por isso, em condições de exercer sobre todos a ação pessoal contínua e corrigir-lhes as fraquezas. O capitão e seus Oficiais devem aproveitar todas as oportunidades para falar à inteligência e aos sentimentos de seus homens, para neles implantar a disciplina consciente. Todos os atos de comandante e educador devem contribuir para fortalecer esta disciplina, concedendo ou solicitando recompensas, pesando judiciosamente as punições, presidindo a todas as minúcias da vida diária da subunidade e administrando-a cuidadosamente, de modo que promova o bem-estar de seus homens. É, enfim no âmbito da companhia que se desenvolve a camaradagem - fonte inesgotável de solidariedade e devotamento entre policiais militares. ARTIGO II DEFINIÇÕES 7. GENERALIDADES Os termos têm um sentido preciso em que são exclusivamente empregados, quer na língua corrente, quer nas ordens e parte escritas. Daí a necessidade das definições que se seguem: a Coluna É a disposição de uma tropa, cujos elementos (frações homens e viaturas) estão uns atrás dos outros, quaisquer que sejam suas formações e distâncias. b. Coluna por um É a formação de uma tropa em que os elementos (frações homens ou viaturas) são colocados uns atrás dos outros, seguidamente, guardando entre si a distância regulamentar. Conforme o número dessas colunas justapostas, tem-se as formações de coluna por dois, por três, etc. c. Distância É o espaço entre dois elementos (frações, homens ou viaturas), colocados uns atrás dos outros e voltados para a mesma frente. Entre duas unidades a distância se mede em metros ou em pessoa contados do último elemento da unidade da frente ao primeiro da imediata. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que a unidade da frente se escalone em frações sucessivas. Entre dois homens a pé, a distância de 80 centímetros é o espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (mochila) do companheiro da frente. Entre viaturas, a distância é medida da parte posterior da viatura da frente à parte anterior da viatura de trás. d. Fileira É a formação em que os homens (viaturas) estão colocados na mesma linha, uns ao lado dos outros, tendo todos a frente voltada para o mesmo ponto afastado. e. Linha É a disposição de uma tropa cujos elementos (fração, homens ou viaturas), estão dispostos uns ao lado dos outros. f Fila É a disposição de um grupo de homens colocados uns atrás dos outros, pertencentes a uma tropa formada em linha em mais de uma fileira. O primeiro homem de cada fila, chama-se chefe de fila. A fila se diz quebrada, quando, em relação às outras da mesma tropa, Ihe falta um ou mais homens. g. Intervalo É o espaço entre dois homens, ou duas viaturas, colocados na mesma fileira, ou entre duas unidades vizinhas, e contado em passos ou em metros, paralelamente à frente. Entre duas unidade situadas à mesma altura, mede se o intervalo do homem da esquerda da fração da direita ao homem da direita da fração esquerda. Entre dois homens, o intervalo pode ser normal ou reduzido. Normal (80 centímetros) quando o espaço entre eles é medido pelo braço esquerdo distendido horizontal e lateralmente, tocando o ombro do companheiro. Reduzido (25 centímetros) quando o. policial militar coloca o punho esquerdo fechado, na cintura, costas da mão para frente, tocando com o cotovelo o braço do companheiro ao lado. Entre viaturas, o intervalo é o espaço lateral entre ambas, medindo de um cubo de roda a outro cubo de roda. O intervalo entre viaturas é de três metros. h. Alinhamento Quando a disposição de vários homens, viaturas ou unidades, colocados uns ao lado dos outros, frente voltada para a mesma direção, fique sobro uma linha reta. i. Cobertura Quando a disposição de vários homens, viaturas ou unidades, todos com a frente voltada para a mesma direção, imponha que um elemento fique exatamente atrás do outro. j. Cerra fila É o graduado colocado à retaguarda de uma tropa, com a missão de cuidar da correção da marcha e dos movimentos, de exigir que todos se conservem nos respectivos lugares e de zelar pela disciplina. l. Homem base É o homem (Oficial, graduado ou soldado) pelo qual uma tropa regula sua marcha, cobertura o alinhamento. Em coluna, o homem base é o da testa da coluna base, que é designada segundo necessidades. Quando não houver especificações, a coluna base será a da direita. Em linha, o homem base, é o chefe da fila base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja determinado. m. Unidade base É aquela pela qual as demais unidades regulam a marcha ou o alinhamento, por intermédio de seus comandantes ou de seus homens base. n. Centro É o lugar representado pelo homem, fila ou coluna, situado na parte média da frente de uma das formações da Ordem Unida. o. Direita (ou esquerda) É a extremidade direita (esquerda) de uma tropa. p. Formação É a disposição regular dos elementos de uma tropa em linha ou em coluna. A formação pode ser normal ou em massa. Normal, quando a tropa está formada conservando as distâncias e os intervalos normais entre os homens, viaturas ou frações. Formação emassada é aquela em que uma tropa de valor companhia ou superior, dispõe seus homens em várias colunas independente das distâncias normais entre seus elementos. q. Testa É o elemento anterior de uma coluna. r. Cauda É o elemento posterior de uma coluna. s. Profundidade É o espaço compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do último elemento de qualquer formação. t. Frente É o espaço em largura ocupado por uma tropa em linha ou em coluna. Avalia-se a frente aproximada de uma tropa em Ordem Unida, atribuindo-se um metro e dez centímetros a cada homem, caso estejam com intervalo normal, e 75 centímetros se estiverem sem intervalo. u. Escola Grupo de homens tendo em vista o melhor aproveitamento da instrução; seu efetivo extremamente variável, não depende do previsto para os diferentes elementos orgânicos das diversas OPM. Comumente em Ordem Unida, ou maneabilidade ao se referir a todos os assuntos atinentes a um ramo de instrução, designa-se: Escola do Grupo PM, Escola do Pelotão PM, etc. Também se aplica a qualquer grupo de homens em forma, cujo efetivo não se assemelha ao das frações de tropa previstas no Q.O. 8. COMANDOS E MEIOS DE COMANDO a. Generalidade Para transmitir sua vontade à tropa, o comandante empregada. - Voz - Gesto - Corneta - Apito - Ordens 9. VOZES DE COMANDO Voz de comando é a maneira padronizada, pela qual o comandante exprimo verbalmente a sua vontade. Quando não for especialmente determinado em contrário, é ao comandante da unidade que cabe dar os comandos. a. Na Ordem Unida, a voz de comando consta geralmente de: 1) Voz de advertência - como: GRUPO ou PELOTÃO, etc. 2) Comando propriamente dito - como: DIREITA, que indica o movimento a ser executado. 3) Voz de execução - como: VOLVER, que determina o inicio da execução do movimento. b. Emprega-se a voz de comando sempre que possível, e quando a execução deva ser simultânea e imediata. c Entre o comando propriamente dito e a voz de execução deve haver um intervalo que permita a compreensão do movimento e, se for o caso, que os comandantes subordinados dêem vozes complementares. A voz de execução é dada no momento exato em que o movimento deva começar ou cessar. O comando propriamente dito deve ser longo; a voz de execução, curta e enérgica. d. A voz de comando deve ser clara, enérgica a de intensidade proporcional à tropa. Uma voz dada com indiferença, só pode ter uma execução displicente. e. Para dar uma voz de comando, o comandante deve voltar a frente para tropa. Os comandos são dados na posição de sentido. Quando enquadrados, em formatura ou cerimonia, os comandantes subordinados volvem, apenas, a cabeça para a tropa, ao dar o comando. f. Quando o comando tiver de ser executado por toda a tropa os comandantes subordinados não repetem a ordem. Caso contrário, repetem o comando, ou dão novas vozes, se necessário, para suas frações. g. Movimentos por tempo Para fins de instrução, todos os movimentos podem ser subdivididos e executados em detalhes. A voz de execução determina a execução imediata da primeira parte do movimento. As partes restantes são executados aos comandos de «DOIS, TRES, QUATRO». Para esse fim, a voz deve ser precedida da advertência: POR TEMPO». A execução continua desta maneira, até que seja dada a voz de «A COMANDO». h. Comando em conjunto Na instrução individual pode ser adotado o processo da comando em conjunto, dado por todos os instruendos. Este processo tem a vantagem de desenvolver no homem a qualidade de ser ele o seu próprio instrutor, obtendo-se o aperfeiçoamento da instrução individual em escolas de grande efetivo. 1O. COMANDOS POR GESTOS Os comandos por gestos constituem as vozes de comando, quando a distância, o ruído ou qualquer outra circunstancia não permita que o comandante se faça ouvir. Comandos por gestos para a tropa a pé: a. Atenção Levantar o braço direito na vertical. Todos os gestos de comando devem ser precedidos do gesto de atenção e, após haver aquele, a quem se destina a ordem, acusado estar atento, levantando o braço direito até a vertical, o comandante baixa o seu braço a inicia a transmissão de sua ordem (fig. 1). b. Alto Colocar a mão direita aberta, dedos unidos à altura do ombro com a palma para a frente: em seguida, estender o braço vivamente na vertical (fig. 2). c. Diminuir o passo Da posição de atenção, baixar lentamente o braço estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo (fig. 3). d Apressar o passo Com o punho cerrado, à altura do ombro, ergue-lo e baixá-lo várias vezes, verticalmente (fig. 4). e. Marche-Marche Mesmo gesto que apressar o passo, mas, executando com vivacidade (fig. 4). f. Direção à esquerda (à direita) Em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até a altura do ombro e faze-lo girar para a esquerda (direita) acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na posição desejada, elevar então vivamente o braço e estendê-lo na direção definitiva (fig. S e 5-A). g. Em forma Da posição de atenção, descrever com o braço círculos horizontais acima da cabeça e baixa-lo, em seguida, na direção da marcha ou do ponto para o qual deve ficar voltada a frente (fig. 6). h. Coluna por um (ou por dois) Na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o médio, formando um angulo aberto. no caso de coluna por dois). i. Armar baioneta Simular o movimento de armar baioneta (fig. 7). j Cmt de grupo Estender o braço horizontalmente à frente do corpo, palma da mão para o solo; flexionar a mão para baixo e para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes (fig 8). 1. Cmt de pelotão Com ambos os braços distendidos à frente do corpo, palmas da mão para o solo, descrever círculos verticais da frente para a retaguarda (fig. 9). 11. EMPREGO DA CORNETA Os toques de corneta são empregados de acordo com respectiva «Ordenança». Quando uma escola já tiver atingido um certo progresso na instrução individual, deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida, com os comandos executados por meio de toques de corneta. Consegue-se, assim, familiarizar os homens com os toques mais simples, de emprego usual. O homem deve conhecer os toques correspondentes às diversas posições, aos movimentos de manejo de armas e os necessários aos deslocamentos. 12. EMPREGO DO APITO Os comandos por meio de apitos fazem-se mediante sons longos e curtos. Exceto outros que dependerão de um entendimento prévio ou convenção, são previstos os seguintes comandos. a. Sentido - atenção Um silvo longo. A este comando, todos voltam-se para o comandante a espera de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. b. Ordinário - marche. Um silvo longo, acompanhado de outro curto. c. Alto O mesmo sinal acima, dado durante a marcha. d. Apressar o passo sons curtos, repetidos. e. Na coluna de estrada são observadas os seguintes comandos de apito: 1) Ordinário Marche. Um silvo longo, durante o deslocamento: um silvo longo, seguido de um curto, para romper a marcha depois do alto. Neste último caso, ao som longo, os homens entram em forma, desensarilham as armas e se equipam. Só rompem a marcha ao som do silvo curto. 2) Ensarilhar - armas. Desequipar. Um silvo curto, após a tropa ter feito alto. 3) Passo de estrada – A vontade. Três silvos longos. 4) Sem cadência. Dois silvos longos. 13. ORDENS Empregam-se ainda ordens escritas ou verbais, que devem ser claras, precisas e simples. Na Ordem Unida são utilizadas, em principio, as ordens verbais. Quem recebe uma ordem verbal, para cumprir ou transmitir, deve repeti-la logo que acaba de recebêla e esforçar-se por empregar as mesmas palavras, quando a transmitir; de regresso, aquele que a transmitiu apresentar-se-á dizendo: TRANSMITIDA A ORDEM!, caso não tenha outra comunicação. ARTIGO III MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO 14. GENERALIDADES a. Os exercícios de Ordem Unida são executados de modo uniforme. O objetivo deles é a obtenção da habilidade em executar determinados movimentos de emprego freqüente, bem assim o desenvolvimento e a manutenção da disciplina e da atitude policial militar. b. Assim sendo, a instrução de Ordem Unida deve ser ministrada, orientando-se pelas idéias diretrizes que se seguem: 1) Na instrução individual, o homem tendo compreendido o fim a atingir em cada movimento, procura por ai mesmo alcançá-lo, sempre auxiliado pela assistência do instrutor. Esse deve conhecer o temperamento e o grau de inteligência de cada homem e atender a tais fatores. 2) Só iniciar a instrução da unidade elementar (Grupo e Pelotão), após ter conseguido execução individual com desembaraço dos movimentos, manejo e marchas. 3) A instrução da unidade superior não deve ser iniciada enquanto a das unidades subordinadas não tiver alcançado um certo grou de adestramento que Ihe permita receber ulterior instrução em combinação com as outras unidades. Portanto, só quando os pelotões estiverem bem instruídos, é que poderão receber a da Escola da companhia. 4) A instrução deve ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pela parte mais simples, até atingir, progressivamente, as mais difíceis. 5) Os exercícios devem ser metódicos, precisos, freqüentes e breves Assim conduzidos, tornam-se de grande valor para o desenvolvimento do autocontrole e espírito de coesão. Constitui grave erro realizar sessões de Ordem Unida de longa duração. 15. PROCESSOS DE INSTRUÇÃO A instrução individual deve ser ministrada, seguindo-se os processos abaixo descritos: a. Reunir para a instrução 1) Os homens são reunidos para a instrução em turmas tão pequenas quanto possível, em torno de 10 (dez) elementos. Essas turmas devem corresponder às frações orgânicas da companhia, de modo que os mesmos homens sejam confiados aos mesmos instrutores ou monitores. 2) Os homens são dispostos em uma ou várias fileira, conforme o seu número, a natureza do exercício e os espaços disponíveis. As fileiras ficam a quatro passos de distancia e, dentro de cada fileira, os homens a quatro passos de intervalo, de forma que não perturbem uns aos outros e não haja qualquer preocupação de conjunto. O instrutor coloca-se à frente da turma, à distância suficiente, para que todos os homens o vejam, possam ouvir facilmente as suas explicações e sejam por ele vistos. Os monitores, que lhe foram atribuídos, ficam nas proximidades imediatas aos homens, de cuja vigilância estejam encarregados. 3) Quando os recrutas tiverem algum desembaraço a formação para a instrução acima indicada pode ser tomada mediante comando a voz. Formada a turma em linha em uma fileira (ou grupo, excepcionalmente, em linha de duas fileiras), o instrutor designa o homem-base pelo nome e comanda: A TANTOS PASSOS, ABRIR INTERVALO ENTRE OS HOMENS, MARCHE! ou eventualmente, A TANTOS PASSOS, ABRIR DISTÂNCIA ENTRE OS HOMENS, MARCHE! Os intervalos e as distancias normais são retomados à voz: LINHA EM UMA FILEIRA, MARCHE! ou, COLUNA POR UM, MARCHE! b. Instrução individual sem comando 1) Lentamente, o instrutor mostra o movimento que vai ser executado, decompondo-o, se possível, em tempos sucessivos: acompanha a execução com breves explicações e chama a atenção para certos pormenores. 2) Manda que os homens o acompanhem na execução de cada tempo (comanda: FAÇAM COMO EU!) e, assim certifica-se que compreenderam corretamente o movimento que se trato de executar. 3) Em seguida; manda que continuem a exercitar-se por si mesmos (sem comando), à vontade, esforçando-se cada recruta a fazer o movimento com rapidez e energia crescente. Enquanto os homens se exercitam, o instrutor e os monitores procuram fazer as correções que forem necessárias. Essas correções devem ser feitas em tom firme mas sem aspereza, só se tocando nos homens em caso de absoluta necessidade. 4) A fim de não fatigar a atenção dos homens, instrutor regula a sucesso dos movimentos ou dos, tempos, sem se demorar muito em cada um deles e de modo que esgote o programa fixado para a sessão. Exige, porém, que durante esse tempo cada homem trabalhe sem interrupção, até que ele comande: DESCANSAR! 5). Só se consegue a precisão e a vivacidade, progressivamente. Por isso, de cada vez, se exige um pouco mais de rapidez e de precisão e a mesma energia na execução dos movimentos e a mesma correção das atitudes. 6) Uma vez conhecidos todos os tempos de um mesmo movimento, o instrutor manda executá-lo sem decompor em tempos e sem exigir precisão e correção máximas. 7) Se notar que a faculdade concedida aos homens, para se exercitarem individualmente, acarreta frouxidão, mandará executar alguns movimentos já conhecidos, mediante comandos, segundo as condições que serão indicadas adiante. 8) A correção de atitude, observada desde o inicio dos exercícios, garante o equilíbrio de todas as partes do corpo, favorece o desenvolvimento físico do recruta e propicia-lhe o andar desembaraçado e marcial, que caracteriza todo policial militar. c. Instrução individual mediante comando 1) Desde que o mecanismo dos movimentos já esteja suficientemente conhecido, começa-se a instrução mediante comando, que permite ao instrutor regular as condições do fim colimado, e exercitar os homens na obediência aos comandos a voz e por gestos. 2) O principal objetivo da instrução individual mediante comando, é conduzir progressivamente os recrutas a uma execução automática e de absoluta precisão, por meio da repetição sistemática de movimentos corretos e enérgicos. 3) Desenvolve-se, assim, nos homens, os hábitos que garantem obediência absoluta aos comandos nas ações policiais militares. 4) Embora feito mediante comando, não se deixa, a principio, de decompor os movimentos, e somente depois se passa a executá-los sem decomposição. 5) A cadência, lenta no início, é progressivamente aumentada até a do passo ordinário, tendo-se sempre o cuidado de não prejudicar a precisão. 6) Nos movimentos feitos por decomposição (à ordem: POR TEMPOS), executase o primeiro tempo à voz de execução, e os outros são executados aos comandos: DOIS! TRÊS!, etc.. Os movimentos sucedem-se sem outras interrupções, além das impostas pela necessidade de descansos curtos e freqüentes. O fim é obrigar os homens a trabalhar, disciplinar-lhes a vontade e enrijecer-lhes os músculos, pela repetição de movimentos comandados com energia e executados com vigor e precisão. 7) É de boa prática fazer com que os homens contem, em voz alta, os tempos que vão executando, de modo que adquiram o ritmo normal dos movimentos. 8) Para despertar o espírito de emulação, convém mandar descansar os homens que, antes de seus companheiros, conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados. 9) Em cada turma, os monitores vigiam a execução dos movimentos e, em poucas palavras, comunicam as observações aos homens, durante a pausa de repouso. d. Os movimentos mal compreendidos ou executados incorretamente, são de novo executados pelo processo de instrução individual, sem comando. Quando qualquer comando não tiver sido bem executado o instrutor quiser repeti-lo, comandará: ÚLTIMA FORMA! para voltar à situação imediatamente anterior, ou para tornar sem efeito um comando inadequado. Esse movimento será feito com rapidez e energia. e. Comandos em conjunto 1) É aconselhável adotar-se, na instrução individual, o comando em conjunto. 2) Cada homem deverá pronunciar a voz de comando como ele estivesse no comando de toda a tropa. O volume sonoro, obtido pela combinação das vozes, incentiva os executantes no sentido da energia e precisão dos movimentos. Os comandos dados em uníssono, desenvolvem desde logo o senso de coordenação e de ritmo. 3) Os comandos em conjunto auxiliam a dominar á insegurança, a timidez e a falta de desenvoltura dos homens, concorrendo para o desenvolvimento da confiança e do entusiasmo. Exigem do indivíduo maior desembaraço, pois o homem deve, não só dar a voz de comando corretamente, como, também, executá-la com precisão. Desenvolvem no instruendo a qualidade de ser ele o seu próprio instrutor e, por este processo, obtémse o aperfeiçoamento da instrução individual, em escolas de grande efetivo. 4) Todos os movimentos devem ser explicados e ensinados em detalhes, antes dos comandos em conjunto. As vezes de comando inicialmente devem ser ensaiadas sem execução; mais tarde, o movimento deverá, então, ser executado mediante o comando em conjunto. 5) O intervalo, entre o comando propriamente dito e a voz de execução, depende do efetivo da tropa e do seu grau de instrução. É preciso, entretanto, que este intervalo não seja muito curto. 6) O instrutor deve dar o comando propriamente dito numa entonação tal, que anime os homens, fazendo com que eles se sintam ansiosos pela execução, a fim de poderem, por sua vez dar a voz de comando. É no comando em conjunto que melhor se reflete a qualidade da instrução, em vista da mútua emulação entre o instrutor e a tropa. 7) Os comandos em conjunto devem limitar-se a movimentos simples, com vozes de comando bastante curtas e de execução simultânea por toda a tropa. a) Não se prestam a comandos em conjunto aqueles que exigem comandos complementares dos comandantes subordinados. b) O instrutor vai indicando os comandos a serem feitos pelos instruendos, que os repetirão sob forma de ordem, para própria execução. Exemplos! Instrutor: Pelotão, Sentido! COMANDAR! - Instruendos: PELOTÃO, SENTIDO! Instrutor: Direita, volver! COMANDAR! - instruendos: DIREITA, VOLVER! Instrutor: Ordinário, marche! COMANDAR! - Instruendos: ORDINÁRIO, MARCHE! Instrutor: Pelotão, alto! COMANDAR! - Instruendos: PELOTÃO, ALTO! Para cessar os comandos em conjunto, o instrutor dá a voz de: AO MEU COMANDO! 16. DEVERES DO INSTRUTOR E DO MONITOR a. Para que os exercícios de Ordem Unida atinjam as suas finalidades, o instrutor deve: 1) Explicar em detalhe cada posição ou movimento, executando-o ao mesmo tempo. Em seguida, determinar a execução por parte dos homens, sem ajudá-los, somente tocando, para corrigir, aqueles que sejam incapazes, de o fazer por si mesmos. 2) Evitar conservar os instruendos, por muito tempo, em uma posição ou na execução de movimentos. 3) Fazer com que aprendam cada movimento, antes de passar para o seguinte. 4) Imprimir gradualmente a devida precisão e uniformidade. 5) A medida que a instrução avançar, grupar os homens segundo o grau de adiantamento. Os que mostrarem pouca aptidão ou retardo na execução devem ficar sob a direção dos melhores instrutores (ou monitores). 6) Não ridicularizar nem tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes ou revelarem pouca habilidade. O instrutor deve fiscalizar cuidadosamente a instrução, a fim de assegurar-se de que os monitores tratam os homens com a devida consideração. b. É essencial que os indivíduos selecionados como instrutores possuem ou desenvolvam as seguintes qualidades: 1) Pessoais - o instrutor deve ter: a) Experiência em tratar com os homens. b) Personalidade que inspire confiança e estimule o interesse pela instrução. c) Maneiras agradáveis, mas firmes no tratar os instruendos, evitando familiaridade. d) Decoro militar, dignidade e dedicação especial pela sua tarefa. e) Paciência e interesse para com os problemas dos instruendos e capacidade de colocar-se mental e profissionalmente na posição deles. 2) Profissionais - o instrutor deve: a) Conhecer a fundo o assunto a ser ministrado. b) Ser Capaz de organizar e dirigir a instrução eficazmente. c) Ser capaz de demonstrar com êxito o assunto que vai ensinar. d) Conhecer os processos de instrução mais adequados e, para isso, considerar sempre a mentalidade e as condições físicas dos instruendos. A linguagem empregada deve ser a que o instruendo compreenda. e) Estar sempre que tiver cabimento e for possível, no mesmo uniforme previsto para os instruendos. f) Ser permanentemente e de forma construtiva um exemplo de apresentação a ser assimilado pelos instruendos quanto ao uso correto do uniforme adequado à instrução. g) Preparar previamente os monitores sobre o assunto que vai ministrar. c. O monitor deve: 1) Conhecer o assunto que vai ser ministrado. 2) Ser executante perfeito. 3) Ter paciência, habilidade e respeito no tratar os instruendos, evitando termos humilhantes e não regulamentares. 4) Estar sempre que tiver cabimento, no mesmo uniforme determinado para os instruendos. 5) Ser permanentemente e de forma construtiva, um exemplo de apresentação a ser assimilado pelos instruendos, quanto ao uso correto do uniforme adequado à instrução. CAPÍTULO 2 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA ARTIGO IV GENERALIDADES 17. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO a. A instrução individual de Ordem Unida deve ser ministrada, desde os primeiros dias de incorporação. b. Para evitar vícios de origem, prejudiciais à instrução e difíceis de serem corrigidos, aos melhores instrutores deve ser confiado esse ramo de instrução. c. Os instruendos menos hábeis devam ser agrupados numa determinada escola, merecendo especial atenção. d. A execução correta das posições e dos movimentos deve ser o principal da instrução individual. e. Deve ser incutido nos oficiais e graduados o dever de corrigir os homens em qualquer situação, mesmo fora da instrução. Assim, na apresentação a um superior, no cumprimento de ordens, nas formaturas diárias, etc., deve ser exigido correção, energia e vivacidade nas posições e deslocamentos. ARTIGO V INSTRUÇÃO SEM ARMA 18. POSIÇÕES a. Militares a pé. 1) Sentido O homem fica imóvel e em silêncio, com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares tão unidos quanto o permita a sua conformação física, as pontas dos pés ligeiramente voltadas para fora, quase unidas, formando um angulo de 15 graus. O corpo levemente inclinado para a frente com peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés; os joelhos naturalmente distendidos O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente flexionados, com os cotovelos na mesma altura, afastados 10 centímetros do corpo. As mãos abertas, tocando a parte exterior das coxas, com as palmas e com os dedos, estes unidos e distendidos. O pescoço desembaraçado das espáduas, a cabeça erguida, olhando para a frente no plano horizontal e o olhar fixo para a frente (fig. 10 e 11). Ao se tomar a posição de sentido, os calcanhares são unidos com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contacto. 2) Descansar Estando na posição de «Sentido», ao comando de DESCANSAR, o homem deslocará o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda. Simultaneamente, a mão esquerda segura o braço direito pelo pulso, a mão direita fechada colocada às costa, pouco baixo da cintura. Nessa posição, as pernas ficarão naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão num mesmo alinhamento. Esta é a posição do policial militar ao entrar em forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel (figura 12). 3) À vontade Este comando poderá e convém ser dado, quando a tropa estiver parada por tempo prolongado Achando-se a tropa na posição de sentido, deverá receber primeiro o comando de «descansar» e, em seguida, o de à «vontade»; a este comando, o homem se mantém no seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo mover o corpo. O comandante da tropa poderá permitir, conforme as circunstâncias, que se fale, beba água do cantil, retire a cobertura, etc.. Se for dada uma voz de advertência, o homem, por si mesmo, tomará a posição de descansar, imediatamente. 4) Em forma Ao comando: Escola (grupo, pelotão, etc.), frente para tal ponto coluna por um (dois, três, etc.), ou linha de uma (duas, três, etc.) fileiras seguido da execução «em forma», cada homem desloca-se rapidamente para o seu lugar e, na posição de sentido, toma as distâncias e intervalos regulamentares, se for o caso. Isto feito, passa automaticamente à posição de descansar e mantém-se em silêncio. 5) Fora de forma, marche! A este comando, os homens deixam vivamente os seus lugares. Quando necessário o comando será precedido de advertência nas proximidades. Neste caso os homens são obrigados a manter a atenção no seu comandante, permanecendo nas imediações. 6) Olhar à direita (esquerda) Exercita-se o homem na posição de sentido ou no passo ordinário, a volver a cabeça energicamente para o lado indicado, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. Volta-se a cabeça à posição normal, ao comando: OLHAR FRENTE! Na continência pela tropa a pé firme, cada homem gira a cabeça para o lado indicado, olha francamente a autoridade que se aproxima e, à proporção que esta se desloca, acompanha-a com a vista, voltando naturalmente a cabeça, até que a autoridade tenha atingido o último homem da esquerda (direita). Depois disso, volta energicamente a cabeça para a frente primitiva ao comando de: OLHAR FRENTE! b. Policiais Militares em viatura 1)Sentido A esse comando, o homem fica imóvel, olhando em frente corretamente sentado busto na vertical, pernas em ângulo reto com as coxas, joelhos afastados cerca de 10 centímetros, braços colados ao tronco, antebraço e mão repousando sobre as coxas, dedos unido e distendidos, palma das mãos para baixo. O homem sentado ao lado do motorista mantém as pernas como este, a fim de não dificultar-lhe a direção do veículo. Quando armados, os homens; mantém a arma (fuzil ou mosquetão) verticalmente, entre as coxas, segurando a pelo fuste com as duas mãos, mão esquerda acima da direita. 2) Descansar A esse comando, o homem não é mais obrigado a manter a rigidez da posição de sentido. Terá a liberdade de alterar a posição das pernas e braços, conservando, porem as mãos repousadas sobre as coxas, mantendo a arma na mesma posição anterior, se armado. 3) A vontade A esse comando, o homem terá a liberdade de movimentar. Poderá falar, beber, sob ordem do comandante, não podendo abandonar o assento e devendo manter-se em atitude correta. É proibido o apoio dos braços sobre as janelas nas cabinas, fechadas. A arma ficará como na posição anterior. 19. PASSOS a. Os passos são: ordinário, sem cadência de estrada e acelerado. b. Cadência: É o número de passos executados por minuto nas marchas de passo ordinário e acelerado. c. Passo ordinário: é o passo com 75 centímetros de extensão calculado ao calcanhar do pé de trás ao calcanhar do pé da frente. d. Passo sem cadência. É o passo executado na grandeza que convém ao homem, de acordo com a sua conformação física com o terreno. No passo sem cadência, o homem é obrigado a conservar a atitude correta, a distância, o alinhamento e a cobertura. e. Passo de estrada. É o passo sem cadência, não havendo, a obrigação de conservar a atitude correta, devendo o homem. Ter a preocupação de manter seu lugar em forma e a regularidade da marcha. f. Passo acelerado. É o passo executado com a grandeza de 75 a 80 centímetros, conforme o terreno, e numa cadência de 170 a 180 passos por minuto. 20. MARCHAS a. O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo. b. O instrutor, para marcar a cadência, contará UM! DOIS! conforme o pé que toca o solo: UM! o pé esquerdo; e DOIS! o pé direito. c. As marchas são executadas em passo ordinário, passo sem cadência, passo de estrada e passo acelerado. 1) Marcha em passo ordinário a) Rompimento. Ao comando: ORDINARIO, MARCHE! o homem leva o pé esquerdo para a frente com a perna naturalmente distendida assentando-o no solo, primeiramente com o calcanhar, sem bater exageradamente; eleva o calcanhar do pé direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo. Leva, em seguida o pé direito para a frente, colocando-o da mesma maneira que o esquerdo. Continua assim a marcha, avançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça será conservada ereta e os braços devem oscilar com as mãos distendidas (dedos unidos), até a altura da fivela do cinturão, quando à frente, sem ultrapassar de 30 centímetros a perna, quando atrás. Estando a tropa na posição descansar, o comando de «ordinário, marche!» deve ser precedido da voz de «sentido». A grandeza do passo ordinário é de 40 centímetros para o primeiro passo e de 75 centímetros para os demais. A cadência é de 120 passos por minuto. b) Alto. No passo ordinário, a voz deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; dar-se-ão mais dois passos: um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unindo-se então, com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares. c) Marcar passo. Á voz de execução, dada nas mesmas condições que para o alto, o homem procede como a essa voz; em seguida, continua pisando no mesmo lugar, sem levantar muito os joelhos, sem bater demasiadamente com os pés e mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços oscilam como nesse passo. O movimento de marcar passo; deve ser de curta duração. É empregado, quer nas ocasiões de desfile, quer para manter a distância regulamentar entre duas unidades consecutivas de uma coluna ou qualquer outra situação que exija espera ou retificação. d) Uma tropa na situação de «marcar passo» só poderá receber o comando de ALTO! ou EM FRENTE! e) Em frente. A voz de execução deve ser dada, quando o pé esquerdo for assentado ao terreno; marca-se ainda um passo com o pé direito, rompendo, em seguida, com o pé esquerdo, a marcha no passo ordinário. f) Alto (marcando passo). A voz de execução deve ser dada, quando o pé esquerdo assentar no terreno; marcar-se-ão mais dois passos; um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unindo-se, então, com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares. g) Trocar passo. O homem leva o pé, que está atrás, para o lado do que acaba de trocar o chão e torna a partir com esse último pé; este movimento deve ser feito com vivacidade e executado independente de ordem e sempre que for necessário acertar o passo com os demais homens. Será comandado somente a título de aprendizagem ou para um pequeno escalão acertar com o passo da tropa que desfila. 2) Marcha em passo sem cadencia a) Rompimento da marcha. Partindo da posição de sentido, ao comando: SEM CADÊNCIA, MARCHE! o homem rompe a marcha em passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante a sua execução. Se o homem estiver na posição de descansar, o comando «sentido» deverá preceder ao de «sem cadência, marche». b) Passar da marcha em passo ordinário ao passo sem cadência. Estando o homem em marcha em passo ordinário, ao comando: SEM CADÊNCIA, MARCHE! iniciará a marcha em passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, basta comandar: ORDINÁRIO, MARCHE! c) Alto. Estando em passo sem cadência, ao comando: ALTO! e homem dá mais um passo e une o pé que esta atrás da frente. 3) Marcha em passo de estrada a) Nas marchas em coluna de estrala e fora das localidades, para proporcionar maior comodidade à tropa, permite-se-lhe marchar em passo de estrada. Ao comando: PASSO DE ESTRADA, MARCHE! o homem marcha ao passo sem cadência, podendo, durante a marcha, falar, cantar, beber e comer. Retornar ao passo ordinário ou sem cadência, aos comandos ORDINÁRIO, MARCHE! ou SEM CADÊNCIA, MARCHE! b) Os passos sem cadência ou de estrada não têm grande cadência regulamenta mas convém evitar o andar muito precipitado, que é por demais fatigante. O aumento da velocidade deve ser conseguido com o aumento da grandeza do passo e não com a aceleração da cadência. Uma tropa no passo de cadência, ou no passo de estrada, inicialmente, deve percorrer 80 metros por minutos, ou sejam 106 passos de 75 centímetros. c) Alto. Estando em passo de estrada, ao comando de ALTO! O homem, procede como foi determinado no passo sem cadência. 4) Marcha em passo acelerado a) Rompimento da marcha (partindo da posição de sentido). A voz de advertência, o homem levanta os antebraços, encostando-os levemente ao corpo e formando com os braços ângulos aproximadamente retos: as mãos fechadas, sem esforço e um pouco voltado para dentro, com o polegar para cima. À voz de execução, leva o pé esquerdo com perna ligeiramente curva para frente, o corpo no prolongamento na perna de trás, correndo natural e cadenciadamente e movendo os braços naturalmente para frente e para trás, sem os afastar do corpo. A cadência é de 170 a 180 passos por minuto. Não se deve executar essa marcha com a perna retesada, pois causa cansaço precoce. b) Passar do passo ordinário ao acelerado. Para passar do passo ordinário ao acelerado, a voz de execução deve ser dada ao se assentar o pé esquerdo no terreno; o homem dá mais três passos, dois com o pé direito e um com o esquerdo, rompendo então o acelerado com este, de acordo com o que está prescrito para a partida da posição de sentido. c) Passar do passo sem cadência ao passo acelerado. Se a tropa estiver marchando sem cadência, antes da voz: ACELERADO, MARCHE! se mandará ORDINÁRIO, MARCHE! d) Alto. A voz deve ser dada, quando o homem for assentando o pé esquerdo no terreno; dá mais quatro passos em acelerado e para, unindo o pé direito ao esquerdo e baixando os antebraços. e) Passar do passo acelerado para o ordinário. Estando em acelerado, a voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o homem dá mais três passos em acelerado, iniciando então, o passo ordinário com o pé esquerdo. 5) Marche-marche O homem corre com a maior velocidade possível, sem contudo debandar, até o comando: SEM CADÊNCIA, MARCHE! ou ALTO! 21. VOLTAS a. A pé firme, todos os movimentos são executados da posição de sentido, mediante os comandos abaixo: 1) DIREITA (ESQUERDA) VOLVER! A voz de execução desse comando, volta-se o executante para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito), e, terminada a volta, assenta a planta do pé direito (esquerdo) esta excedente no chão; une depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os calcanhares. 2) MEIA-VOLTA, VOLVER! Execução como na «esquerda volver», sendo a volta de 180º. 3) OITAVO A DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! Executa-se do mesmo modo que «direita (esquerda) volver», mas, a volta é apenas de 45º. 4) Estando a tropa na posição de descansar, pode ser comandado frente para esquerda, direita ou retaguarda, quando se mudará a frente, permanecendo na posição de descansar. b Em marcha 1) DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! A voz de execução deve ser dada no momento em que o homem assenta no terreno o pé direito (esquerdo); com o pé esquerdo (direito) ele dá um passo de 40 centímetros e volve à direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha, com o pé direito esquerdo), na nova direção. 2) OITAVO À DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! É executada do mesmo modo que «direita (esquerda) volver», porém a rotação é apenas de 45º. 3) MEIA-VOLTA, VOLVER! A voz de execução deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no chão; o pé direito vai um pouco à frente do esquerdo, girando o homem vivamente pela esquerda sobre as plantas dos dois pés, mudando a frente para a retaguarda, prosseguindo a marcha com o pé direito, na nova direção. 4) As voltas só serão executadas quanto a tropa estiver se deslocando em passo ordinário. Quando em passo sem cadência, poderá ser comandado «frente para a direita (esquerda ou retaguarda)», marche!, mudando, dessa forma, a frente de marcha. CAPÍTULO 3 INSTRUÇÃO COM ARMA ARTIGO VI GENERALIDADES 22. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. Conseguindo certo desembaraço na instrução de Ordem Unida sem arma, ensina-se a instrução com arma, que poderá ser alternada com aquela. b. Os homens armados entram em forma na posição de descansar, a não ser que haja ordem em contrário, as armas de fogo devem ser conduzidas descarregadas e desengatilhadas. Quando carregadas, mediante ordem especial, devem estar travadas. c. A inspeção das armas e cartucheiras é obrigatória antes e depois de todos os exercícios e ações policiais militares em que se empregue qualquer tipo de cartuchos. Ao comando de: INSPEÇÃO DE ARMAS! na posição de sentido, o policial militar cruza a arma. O comandante da tropa inspeciona sucessivamente todas as armas, assegurandose de que não se encontram cartuchos ou corpos estranhos na câmara e no cano. No momento em que o comandante da tropa se coloca em frente ao homem, este manobra rapidamente o mecanismo da culatra, duas vezes, deixando em seguida a culatra aberta. Depois da inspeção, fecha a culatra, desarma o gatilho e descansa a arma. d. Quando uma tropa formada se desloca para os estandes ou outros locais de exercícios de tiro, deve conduzir o seu armamento descarregado. Este só será carregado por ocasião da execução do tiro, findo o qual deverá haver obrigatoriamente uma «inspeção de armas», procedida sempre pelo oficial responsável pela instrução. ARTIGO VII FUZIL OU MOSQUETÃO 23. POSIÇÕES a. Policial Militar a pé. 1) Sentido - O fuzil na vertical, com a bandoleira para a frente, a soleira no chão, junto ao pé direito, pelo lado de fora, com o bico na altura da ponta do pé. Os braços ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita segura a arma (com o polegar entre ela e o corpo), por trás do cano ou da telha (conforme a altura do homem) e os dedos unidos e distendidos, ficando o indicador e o médio sobre a bandoleira. A mão esquerda fica como na posição de sentido, sem arma (fig. 13). 2) Descansar - A este comando, deslocar o pé esquerdo cerca; de 30 centímetros para a esquerda, ficando as pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecem num mesmo alinhamento. Os braços caem naturalmente ao longo do corpo e a mão direita (como na posição de sentido) segura a arma na altura conveniente (de acordo com a estatura do indivíduo, de maneira que esta fique encostada ao corpo e permaneça repousando ao solo, junto ao pé direito (fig. 14). b. Policial Militar em viatura. 1) Sentido - A esse comando, o homem fica na posição de sentido, conforme § 18 b. 1). A arma na vertical entre as pernas e apoiada no piso da viatura, mão esquerda acima da direita, ambas por cima da bandoleira, dedos distendidos, tocando os da mão direita a braçadeira interior. 2) Descansar - A esse comando, o homem não é mais obrigado a manter a imobilidade da posição de sentido, podendo alterar a posição das pernas, permanecendo a arma como na posição de sentido. 24. MANEJO a. No manejo da arma, somente os braços e as mãos entram em ação; a parte superior do corpo fica perfilada e imóvel. Os diversos tempos de que se compõem os movimentos, devem ser executados com rigorosa precisão e uniformidade, seguindo-se uns aos outros na cadência do passo ordinário. É proibido bater com a mão na arma, a fim de fazer ouvir o manejo, bem como bater com a soleira no chão, para não causar danos. b. Ombro arma (partindo da posição de sentido). 1) 1° tempo - O homem, com a mão direita, ergue o fuzil e o conduz verticalmente para o lado esquerdo, com o cano voltado para a direita; apoia a soleira nas falanges e palma da mão esquerda, com o polegar por cima do talão unindo a arma à articulação do braço esquerdo, que ficará estendido com as costas da mão para a frente. Nessa posição, a coronha estará encostada à face anterior da coxa esquerda; não fica fora dos limites do corpo (fig. 15). 2) 2º tempo - Retira a mão direita que volta à posição do § 18 a. 1), passando junto do corpo; gira o cano do fuzil para a frente, ao mesmo tempo que ergue a mão esquerda, até que o braço forme com o antebraço um angulo pouco maior que o reto; o cotovelo fica ligeiramente afastado do corpo, para trás e para o lado; a arma levemente inclinada no ombro, perpendicularmente à linha das espáduas; coronha unida ao corpo; soleira encavada na palma da mão, dedos unidos e distendidos pelo lado interno da coronha, polegar recurvado sobre o talão, mantendo o equilíbrio da arma. (fig. 16). c. Apresentar arma (partindo da posição de sentido) 1) 1º tempo - Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a mão direita, até que esta fique na altura do ombro direito, o cotovelo afastado e para baixo; a coronha (talão) estará junto e na frente da coxa direita e a arma não deve ficar fora das limites do corpo. A mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira de modo que a extremidade do polegar, estendido ao longo do fuste, toque parte superior da alça (fig. 17). 2) 2º Tempo – Com a mão esquerda, trazer energicamente a arma, em posição vertical, para a frente do corpo cobrindo a linha dos botões da túnica (camisa), ao mesmo tempo que a mão direita vai segurar a arma pelo delgado, com o polegar por detrás e os outros dedos unidos e destinados pela frente, com o dorso voltado para a frente (fig. 18). d. Descansar arma (partindo da posição de ombro arma) 1) 1º tempo - O braço esquerdo distende-se completa e energicamente para baixo, enquanto a mão esquerda continua a sustentar a arma pela soleira, girando e cano para a direita; ao mesmo tempo a mão direita vai segurá-la, na altura do ombro, o cotovelo ligeiramente voltado para baixo. Nessa posição a coronha estará encostada à face anterior da coxa esquerda não fica fora dos limites do corpo (fig. 15). 2) 2º tempo - A mão esquerda abandona a coronha e a direita traz a arma vertical, para o lado direito, passando-a pela frente do corpo e fazendo-a girar um pouco para esse lado, até que a bandoleira fique um pouco para a direita; nessa posição, o braço fica distendido e separado do corpo; quando a altura do homem exigir, deixa-se escorregar a arma para baixo, o dedo polegar fica para trás do cano da telha (fig.19). 3) 3º tempo – Desloca-se o cotovelo do quadril e, por meio de um rápido movimento da mão direita, traz-se o bico da soleira para junto do pé direito, ficando a arma como na posição de sentido (§23 a 1) (fig. 13). e Descansar arma (partindo da posição de apresentar arma) 1) 1° tempo - Com a mão esquerda, traz-se a arma na posição vertical, para junto do ombro direito, enquanto a mão direita vem segurá-la na altura desse ombro, ficando na posição de primeiro tempo do apresentar arma (fig. 17). 2) 2º tempo - A mão desce a arma ao longo do corpo até o final do 2º tempo do §24 d. 2), (fig. 19). 3) 3º tempo - Como no 3º tempo do §24. d. 3), (fig. 13). f. Apresentar arma (partindo da posição de ombro arma). 1) 1º tempo - Como no 1º tempo do §24. b. 1), (fig. 15). 2) 2º tempo - A mão direita leva a arma para o lado direito e o homem toma a posição final do 1º tempo do §24. c. 1) (fig. 17). 3) 3º tempo — Como no 2º tempo do §24.c.2) (fig.18). g. Ombro arma (partindo da posição de apresentar arma). 1) 1º tempo — Como no 1º tempo do §24. c. 1) (fig.17). 2) 2º tempo - A mão direita leva a arma para o lado esquerdo, como no 1º tempo do §24. b. 1) (fig. 15), ao mesmo tempo que a mão esquerda vai empunhá-la pela soleira. 3) 3º tempo - Como no 2º tempo do §24. b 2) (fig. 16). h. Alongar a bandoleira. Convém mandar alongar a bandoleira antes de comandar "em bandoleira arma". Ao comando: ALONGAR BANDOLEIRA! dado na posição de descansar ou durante a marcha sem cadência, caso contrário o homem toma essa posição, com a mão direita levanta a arma, ligeiramente inclinada (boca do cano para a esquerda) até a mão atingir a altura do ombro esquerdo; com a mão esquerda, levantada à altura da cintura, segura a arma pelo centro de gravidade e dá-lhe uma ligeira torção, até a bandoleira ficar para cima. Depois, a mão direita realiza o alongamento da bandoleira da seguinte forma com o dedo polegar, comprime o botão de pressão lateral, de modo a liberar o grampo do orifício do guarda-mato. Isso feito, retira o colchete do grampo da braçadeira superior, dando assim maior extensão à bandoleira, sendo que se necessário for, o homem prendendo a arma entre o braço e o antebraço esquerdos, alongará com as duas mãos até atingir o tamanho ideal, através de ajuste na fivela, que é em seguida fixada pelo grampo no anilho do colce; nunca se afixa a bandoleira alongada no orifício do guarda-mato (fig. 20). i. Em bandoleira arma. Este comando é dado quando a tropa se achar na posição de descansar ou durante a marcha sem cadência, caso contrario o homem toma essa posição. O homem dá a extensão necessária à bandoleira, segura-a depois com a mão esquerda e enfia o braço direito entre ela e a arma. A bandoleira fica apoiada no ombro direito e segura pela mão direita, na altura do peito, segurando a bandoleira próximo à sua extremidade superior, dedo polegar por baixo de modo que mantenha a arma ligeiramente inclinada (fig. 21). j. Descansar arma (estando a arma em bandoleira). O homem, com a mão esquerda, segura a bandoleira, enquanto retira o braço direito da posição em que estava e vai com a mão direita pegar a arma por cima da alça de mira, conduzindo-a à posição inicial §23 a 2) (fig. 14); a mão esquerda torna a seu lugar. l. Encurtar bandoleira. Quando não se fizer necessário a bandoleira distendida, ordenar-se-á: ENCURTAR BANDOLEIRA! A este comando, dado na posição de descansar ou durante a marcha sem cadência, segura-se a arma, como para alongar a bandoleira, e, com a mão direita, realizar-se o encurtamento da bandoleira, da seguinte maneira: solta-se o grampo da bandoleira do anilho do colce e prende-se o colchete no gancho da braçadeira superior. Em seguida, prende-se o grampo no orifício do guardamato. m. Arma a tiracolo. O homem na posição de descansar alonga a bandoleira e, segurando-a com a mão esquerda, enfia o braço direito entre ela e a arma, de modo que a mão direita empunhe o fuzil peio delgado; em seguida, faz passar a cabeça entre a bandoleira e a arma. O fuzil fica de encontro às costas, com o cano para cima e para a esquerda e a coronha para a direita (fig. 22 e 23). n. Descansar arma (partindo da posição de arma a tiracolo). O homem, segurando com a mão direita a arma pelo delgado e com a mão esquerda a bandoleira, na altura do ombro esquerdo com um movimento do ombro direito faz sucessivamente passar, entre a bandoleira e o fuzil, a cabeça e o braço direito, desembaraçando-se assim a arma. o. Arma suspensa. O homem suspende a arma na vertical apoiando a parte média do antebraço direito no quadril, conservando o pulso flexionado para cima, a fim de manter a arma na vertical; além disso, nesta posição, a arma deve ficar ligeiramente afastada do corpo e vista de frente, no mesmo plano do antebraço e braço. (figs. 24 e 25). A arma, deve ficar perpendicular ao solo o braço e antebraço formam ângulo reto e a pressão na arma deve ser exercida pelos dedos médio e indicador. Essa voz não exige execução imediata, deve-se aguardar o comando propriamente dito que a segue (Pelotão, arma suspensa ordinário (ou sem cadência), etc, marche!). Essa posição será tomada no comando de ordinário, sem cadência, etc. p. Cruzar arma (partindo da posição de sentido) 1) 1º tempo - Do apresentar arma, partindo da posição de "sentido" (fig. 17). 2) 2º tempo - Ao mesmo tempo em que a mão esquerda traz o fuzil inclinado para a frente do corpo, com a bandoleira para baixo, a mão direita abandona a posição em que está, vai empunhar a arma pelo delgado (com o polegar por detrás e os outros dedos unidos e ligeiramente curvos pela frente). Na posição final, a braçadeira inferior estará na altura do ombro esquerdo, a bandoleira voltada para baixo, o fuzil unido ao corpo e o punho direito na cintura do quadril direito (fig. 26). q. Cruzar arma (partindo da posição de ombro-arma) 1) 1º tempo – 1º tempo de apresentar arma partindo da posição de ombro arma (fig 15). 2) 2º tempo – 2º tempo de apresentar arma partindo da posição de ombro arma (fig. 17). 3) 3º tempo – 2º tempo de cruzar arma partindo da posição de sentido (fig.26). r. Em marcha no passo ordinário, o homem cruza arma partindo da posição de ombro arma, como no "q" acima. s. Descansar arma (partindo da posição de cruzar arma). 1) 1º tempo - A mão direita deixa de empunhar a arma. A mão esquerda, conduz o fuzil na posição vertical, para o lado direito do corpo. A mão direita empunha a arma na altura do ombro direito, ficando na posição do primeiro tempo de apresentar arma, partindo da posição de sentido (fig. 17). 2) 2º tempo - 2º tempo de descansar arma partindo da posição de apresentar arma (fig. 19). 3) 3º tempo - 3º tempo de descansar arma partindo da posição de apresentar arma (fig. 13). t. Ombro arma ( partindo da posição de cruzar arma) 1) 1º tempo - 1º tempo de descansar arma partindo da posição de cruzar arma (fig. 17). 2) 2º tempo - 2º tempo de ombro arma partindo da posição de apresentar arma (fig. 15). 3) 3º tempo - 2º tempo de ombro arma partindo da posição de sentido.(fig. 16). u. Arma na mão - Nesta posição a arma é segura, pela mão direita, pelo seu centro de gravidade ficando o cano para a frente e ligeiramente inclinado para cima, aproximadamente 30º em relação ao solo (fig. 27). Sua execução não é imediata, devendo-se proceder como no "arma suspensa". v. Arma em funeral. Duas são as posições da arma em funeral: a primeira, quando o homem está de sentinela em uma câmara ardente; e a segunda, quando faz parte de uma guarda fúnebre, prestando continência a um féretro. 1) Sentinela em câmara ardente. a) 1º tempo - Partindo da posição de sentido, executa o 1º tempo de apresentar arma (fig. 17). b) 2º tempo - Com a mão direita, gira o fuzil sobre a mão esquerda de 180º no plano vertical, de modo a apoiar a boca do cano no solo, junto à ponta do pé direito, ao mesmo tempo que a mão direita segura a arma pelo delgado, polegar pelo lado interno e demais dedos unidos, abarcando o delgado; a mão esquerda toma a posição de sentido (fig. 28). 2) Guarda fúnebre. (ver o § 61). 3) Substituição de sentinela em câmara ardente. O homem dirige-se para a sentinela a ser rendida, que estará em sentido e em descansar arma, ao passo sem cadência e com a arma (fuzil ou mosquetão) suspensa, fazendo alto à sua frente. Nesse momento, ambos cruzam armas e desfazem esse movimento simultaneamente; em seguida, os dois homens trocam de lugar e o substituto, no posto, executa o manejo determinado no "1)" acima. Isto feito, o substituído executa meia volta (esquerda ou direita) volver e retira-se, com a arma suspensa, e no passo sem cadência. 25. EXECUÇÃO DOS MOVIMENTOS a. Nas voltas a pé firme, executadas com a arma na posição de descansar, o homem toma a posição de arma suspensa (§ 24. o. figs. 24 e 25), à última sílaba da voz de comando propriamente dita, e terminado o movimento, descansa a arma. b. Quando o instrutor quiser que se execute um pequeno deslocamento, sem que se faça ombro arma, faz precedê-lo do comando: ARMA SUSPENSA! O homem executa esse manejo à última sílaba da voz de comando propriamente dita para o movimento, e descansará a arma, terminado o movimento à voz de ALTO! c. Para iniciar a marcha com passo ordinário, ao comando de: ORDINÁRIO!, dado sempre com a tropa na posição de sentido, os homens fazem ombro arma e ao comando: MARCHE!, iniciam o movimento. Para melhor apresentação pode-se comandar "ombro arma" antes do "ordinário, marche". d. Ao comando: ALTO! o homem procede como no alto desarmado, em seguida descansa a arma partindo da posição de sentido, obedecendo a cadencia do passo ordinário, para esse manejo. e. Quando o comandante quiser que o movimento seja executado com a arma suspensa ou em bandoleira, faz preceder esses comandos ao de ORDINARIO, MARCHE! f. Nas marchas em passo de estrada, com o fuzil em bandoleira, este pode ser conduzido num ombro ou noutro. g. Nas marchas em passo sem cadencia, a arma só poderá ser conduzida, quando em bandoleira, no ombro direito. h. Quando no alto, se desejar que o homem mantenha a arma na posição em que estava durante a marcha, comandar-se-á: CONSERVANDO A ARMA NA POSIÇAO, ALTO! Nesse caso, o homem, após o alto, permanece com a arma na posição em que se encontra, até que se comande: DESCANSAR ARMA! i. Acelerado (partindo da posição de sentido). A voz de comando propriamente dita, o homem cruza a arma como está descrito no § 24. p. A voz: MARCHE!, inicia a marcha. Ao comando ALTO!, procederá como no alto desarmado § 20. c. 4) d) - e, descansará arma como no § 24. s. j. Acelerado (partindo do passo ordinário). A sílaba: "AR" será pronunciada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o homem dará um passo com o pé direito e, após, tomará a posição de arma cruzada nestas condições: 1) 1º tempo - Pé esquerdo à frente e 1º tempo do § 24. d. 1) 2) 2º tempo - Pé direito à frente e 1º tempo do § 24. c. 1). 3) 3º tempo - Pé esquerdo à frente e 2º tempo do § 24. p. 2). m. Alto (estando em acelerado), a voz deve ser dada quando o homem for assentando o pé esquerdo, no terreno, dá mais quatro passos em acelerado e para unindo o pé direito ao esquerdo, e executa o movimento de arma conforme o § 24.s. Em seguida, continua a marcha em passo ordinário até a voz MARCHE!, quando então, tomará o acelerado. 1. Ordinário, marche (estando em acelerado). O homem, para tomar esse passo, procede como se estivesse desarmado, e executa o ombro arma ao iniciar o passo ordinário, nas seguintes condições: 1) 1º tempo – Pé esquerdo à frente e 1º tempo do § 24. t. 1) 2) 2º tempo – Pé direito à frente e 2º tempo do § 24. t. 2) 3) 3º tempo – Pé esquerdo à frente e 3º tempo do § 24. t. 3) n. Ao comando: SEM CADÊNCIA, MARCHE!, executa-se o “bandoleira arma”. Caso o comandante desejar que a tropa tome esse passo noutra posição de armas, deverá proceder ao SEM CADÊNCIA, MARCHE! O comando de “conservando a arma na posição”, ou “arma suspensa” ou “arma na mão”. o. Quando em marcha sem cadência, ao se passar para o “passo ordinário”, antes do comando: ORDINÁRIO, MARCHE! deverá ser comandado: OMBRO, ARMA, caso contrário, a tropa executará esse manejo à voz de “ORDINÁRIO, mas se quiser conservar a posição da arma, deverá dar o comando de “conservando a arma na posição”. 26. ARMAR E DESARMAR BAIONETA a. A baioneta pode ser armada, estando a arma em qualquer posição mesmo durante marcha, à voz de comando ou ao toque respectivo, mas sempre partindo da posição de descansar ou marcha sem cadência. Armada a baioneta, a arma voltará à posição primitiva e, tomar-se-á o passo em que se estava. b. Só se armará baioneta para os exercícios individuais desse movimento e nos desfiles, nunca para continência de tropa; somente o sentinela de hora no posto, presta continência com baioneta armada. c. Todos os homens armados de fuzil armam a baioneta para desfilar, inclusive os que estão em função de Cmt à testa da sua fração de tropa. d. Armar baioneta – Estando na posição de descansar (fig. 14), o homem, com a mão esquerda, segura o punho do sabre, com as costas da mão para a frente, retira-o da bainha e coloca-o preso à arma, fazendo coincidir o encaixe da presilha com a espiga terminal do escudete do fuste, inclinando, para isso, o cano um pouco para a frente do corpo. Calça fortemente a baioneta, introduzindo a presilha no encaixe, até ouvir funcionar a mola do retém. e. Desarmar baioneta – O movimento é exercitado em geral partindo da posição de descansar. A mão direita segura a arma na altura da braçadeira superior, inclinandoa um pouco para a frente do corpo, e com o dedo polegar, comprime o botão da mola do retém. A mão esquerda retira o sabre e o introduz na bainha, que o homem olha por um movimento inverso ao de armar baioneta. Estando a tropa na posição de sentido, à voz de armar (desarmar), tomar a posição de descansar e proceder-se como o descrito, aguardando a voz de “baioneta!”, para fazer funcionar a mola do retém (introduzi-la por completo na bainha). ARTIGO VIII ESPADA 27. POSIÇÕES E MANEJO a. Oficiais com espada embainhada. 1) Posição de sentido – O oficial toma posição de sentido, tendo a espada fora do gancho, com o copo para a frente e à altura do quadril; segura-a com mão esquerda, abaixo da braçadeira, apoiando-a contra a perna, o braço ligeiramente curvo, com dedos unidos, voltado para baixo em inclinação de 45º e com suas costas voltadas para a frente, o polegar atrás, prendendo a bainha contra os demais dedos. A espada permanente caída ao longo da perna, de maneira que, vista de lado, não ultrapasse o corpo; as luvas estão calçadas. 2) Posição de descansar – Deslocar o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda, ficando as pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão no mesmo alinhamento. Os braços cairão naturalmente ao longo do corpo e a mão esquerda, com o dorso voltado para a frente, segura a espada na altura conveniente (de acordo com a estatura do homem), de maneira que esta fique encostada ao corpo e permaneça repousando no solo, junto ao pé esquerdo; a mão direita ficará caída naturalmente. 3) O fiador nunca será abandonado solto. Em sentido, descansar ou deslocandose, o oficial que porta ou conduz a espada embainhada, segura junto a ela o seu fiador. 4) Desembainhar espada – Para desembainhar, o oficial, na posição de descansar, inclina para frente a guarnição da mesma, cerrando os dedos da mão esquerda; enfia a mão direita no fiador, ajustando-o, e, na posição de sentido, segurando o punho fortemente, retira com energia a lâmina da bainha, trazendo o copo na frente do rosto, com a ponta da lâmina voltada para cima, estando o lâmina na perpendicular e com o corte voltado para a esquerda; depois é trazida para o lado direito do corpo com a ponta apoiada no solo junto ao pé direito e o copo junto à coxa, voltando o oficial a descansar. b. Oficiais com a espada desembainhada 1) Posição de sentido – O oficial mantém a mão esquerda sobre a bainha, que está presa no gancho, os dedos unidos naturalmente como está prescrito no § 27. a. 1) o braço esquerdo ligeiramente curvo. A mão direita segura a espada pelo punho, com as costas para a direita, dedo polegar distendido à frente a ao longo do punho e os outros dedos unidos e do lado oposto ao do polegar, mantendo a espada do lado direito, com a ponta no solo e junto à ponta do pé direito, o fio para trás e a guarnição unida à parte superior da coxa (fig. 29). 2) Perfilar espada (ombro arma) partindo da posição de sentido – Com a mão direita, dá um giro na espada de 90º no plano vertical, de modo que fique paralela ao solo, com o corte para baixo. Simultaneamente, com o auxílio da mão esquerda que segura a lâmina entre os dedos indicador e polegar, um pouco acima do copo, leva-se até a posição vertical. Nesta situação o dorso da lâmina fica apoiado no côncavo do ombro direito, o seu punho junto ao quadril e o cotovelo direito, sem constrangimento, para trás e um pouco à direita. A espada fica segura pelos dedos polegar e indicador, auxiliados pelos outros, unidos e voltados naturalmente para baixo. A mão esquerda desce rapidamente pela frente do corpo e vem colocar-se sobre a bainha, conforme “a.” anterior (fig. 30). 3) Descansar arma a pé firme partindo da posição de perfilar espada (ombro arma) – Com o auxílio da mão esquerda, que segura a lâmina entre os dedos indicador e polegar de modo que o antebraço esquerdo fique paralelo ao solo, o oficial dá um giro de 90º, para frente, na espada, no plano vertical, de maneira que fique paralela ao solo, com o corte para baixo. Nesta situação, simultaneamente, desce a espada até tocar o solo e ficar junto à ponta do pé direito, enquanto a mão esquerda abandonada a lâmina rapidamente, e vem colocar-se sobre a bainha caída naturalmente. 4) Apresentar espada (arma) partindo da posição de perfilar espada – O oficial abate a espada em três tempos: 1º tempo – A mão direita traz a espada à frente do rosto, o cotovelo unido ao corpo, sem constrangimento; o punho à altura do pescoço, o copo correspondendo ao queixo, o fio voltado para a esquerda, lâmina na vertical e ponta para cima (fig. 31-a). 2º tempo – Distende completamente o braço direito para cima, conservando a lâmina na vertical (fig. 31-b). 3º tempo – Com o braço completamente distendido, abaixa rapidamente a lâmina à frente e ligeiramente à direita do corpo, os ombros voltados para a frente, ficando o braço distendido e separado do corpo; a espada abatida a 45º de inclinação em direção ao solo. Na posição final, a espada, o braço e o antebraço ficam visivelmente em linha reta, o fio para a esquerda e a ponta quase na direção do prolongamento do pé direito, sem tocar o chão; a espada permanece oblíqua a 45º em relação aos três planos (horizontal, vertical e perfil) que se interseccionam no centro de gravidade do corpo humano (fig. 32). 5) Posição de sentido ou de descansar espada (partindo da posição de apresentar espada) – O oficial executa o movimento em dois tempos: 1º tempo – A mão direita traz a espada ao 1º tempo do “4)” anterior. 2º tempo – A mão direita volve a ponta da espada para o solo, de modo a ficar na posição de sentido do “1)” anterior. 6) Perfilar espadas (ombro arma) partindo da posição de abater espadas (apresentar arma). 1º tempo – O oficial traz a mão direita à frente do rosto de modo que a arma fique como no 1º tempo do “4)” anterior (fig. 31-a). 2º tempo – O oficial baixando a mão direita e levando-a à frente, conserva a espada na perpendicular com o corte voltado para a frente e, ao mesmo tempo, a mão esquerda vai com os dedos polegar, indicador e médio, segurá-la pela lâmina, logo acima do copo (10 cm + ou -) e a mão direita, voltando para trás, no plano da cintura, vem se colocar junto à crista ilíaca direita e com auxílio da mão esquerda a lâmina será colocada na vertical, com a lâmina no côncavo do ombro direito (fig. 30). 7) Embainhar espada – A mão direita, cerrando os dedos leva espada à frente. Verticalmente, ponta para cima, antebraço na horizontal; a mão esquerda tira a bainha do gancho e, empunhando-a logo abaixo da braçadeira, com os dedos cerrados, inclina-a com o bocal para a frente. Volta-se rapidamente a ponta da espada na direção do bocal, levantando a mão direita o necessário e, olhando para a bainha, nela se introduz a lâmina energicamente. Retira a mão do fiador e descansando volta a olhar para frente. 8) Em funeral espada – É executado a partir da posição de perfilar espada. O oficial leva a mão direita à frente, mantendo a espada perpendicular ao solo e então dá um giro de 180º à esquerda, pela torsão do punho; nesta posição, a mão esquerda vem segurar a lâmina em sua parte média superior, permitindo que a mão direita passe a segurar o punho da espada de modo que a ponta do dedo polegar fique encostado à gravata da espada; após, a ponta da espada é trazida para trás e para baixo; finalmente, por uma flexão do braço direito, a espada é trazida para junto do corpo, ficando entre este e o antebraço, quando, então, a mão esquerda volta para junto do corpo como na posição de sentido. Ao final haverá um ângulo de 45º entre o braço e o antebraço, estando a espada no prolongamento deste. Esta posição só será utilizada para guarda em câmara ardente (fig. 33). 9) Espada suspensa (arma suspensa) partindo da posição de sentido – Com um movimento enérgico ascendente do antebraço direito, trazer a espada à frente e à direita, de modo que ela forme com o corpo um ângulo de cerca de 45º, fio para baixo, ponta para a frente, braço colado ao corpo, mão direita empunhando a espada com as costas para a direita, pulso flexionado lateralmente, polegar distendido ao longo do punho, pela frente, encostado à cruzeta, e os demais dedos cerrados (fig. 34). 10) Sentido (partindo da posição de arma suspensa) – Por um movimento descendente do antebraço direito, a mão direita traz a espada à posição de sentido. 28. EXECUÇÃO DE MOVIMENTOS a. Com espada embainhada 1) A voz de: DESCANSAR!, o oficial, depois de ter afastado o pé esquerdo, como está previsto no § 27. 2) deixa cair naturalmente o braço direito sobre a coxa direita, a mão esquerda continua segurando a espada fora do gancho. 2) Para romper a marcha, à voz: ORDINÁRIO!, o oficial mantém a espada fora do gancho, segura pela mão esquerda, dedos cerrados, polegar entre a bainha e o corpo, de modo que o copo da espada fique inclinado para frente, ficando a espada inclina a 45º à voz de: MARCHE! Rompe a marcha. 3) No alto, toma a posição de sentido. 4) Os policiais-militares com a espada na bainha, ao se deslocarem, conduzemna como está previsto no “2)” anterior. 5) Nas marchas sem cadência e em acelerado, a espada é conduzida como na marcha em passo ordinário. 6) As voltas são executadas com a espada na posição de sentido, ou seja, copo na altura do quadril, a ponta elevada do chão. b. Oficiais com a espada desembainhada 1) Ao comando de: DESCANSAR!, o oficial afasta o pé esquerdo como está determinado no § 27. a. 2). A mão esquerda cai naturalmente sobre a bainha. Ao comando: SENTIDO!, toma essa posição, conforme o prescrito no § 27. b. 1). 2) As voltas a pé firme são executadas com a espada suspensa. 3) Ao comando: ORDINÁRIO!, o oficial põe-se na posição de espada perfilada. Ao comando: MARCHE!, rompe a marcha e toma a posição de descansar arma em marcha, fazendo com que a mão esquerda segure a lâmina entre os dedos indicador e polegar, ficando o antebraço na horizontal; em seguida, na cadência do passo ordinário, o braço direito se distende totalmente à frente conservando a espada perpendicular ao solo, quando a mão direita, costas para a frente, segura o copo com o polegar para a esquerda. O braço direito volta distendido, entrando na oscilação normal da marcha, o dorso da lâmina põe-se junto à axila direita e a mão esquerda volta a segurar a bainha suspensa na guia da espada pelo gancho. O braço direito oscila natural e paralelamente ao corpo. Esta é a posição normal para se deslocar em marcha de passo ordinário. 4) Os comandos: SENTIDO! EM CONTINÊNCIA À DIREITA! (esquerda) serão executados conforme o prescrito no REGULAMENTO DE CONTINÊNCIAS, HONRAS E SINAIS DE RESPEITO e nas INSTRUÇÕES PARA INSPEÇÕES REVISTAS E DESFILES. 5) Ao comando: ALTO!, o oficial faz alto, ficando na posição de sentido (descansar arma a pé firme). 6) Estando com a espada desembainhada, à voz: SEM CADÊNCIA!, o oficial embainha a espada. À voz: MARCHE! rompe a marcha. 7) As marchas em passo acelerado são executados com a espada suspensa. 8) O oficial sem comando não desembainha a espada. Nas ocasiões de continências e nos desfiles, faz continência individual. 9) Ao comando de “cruzar arma” para a tropa, o oficial em forma, com a espada desembainhada, perfila espada. 10) Os oficiais só cruzam espadas para prestar homenagens, às quais somente têm direito os oficiais que se casam fardados. No caso dos oficiais do sexo feminino, mantêm-se tal direito quando houver a opção pelo uso de traje civil típico para a ocasião. Para a homenagem dever-se-á proceder da seguinte forma: (Alterado pelo Bol G nº 207/01). a) Com o quépi sob o braço esquerdo, pala para frente, luvas calçadas, a mão direita enfiada no fiador, a espada desembainhada, os oficiais em duas fileiras, com a frente voltada para o interior, na ordem hierárquica, aguardam na posição de descansar, a chegada da noiva. b) No momento da entrada da noiva, os oficiais perfilam espada e executam direita e esquerda volver (voltam a frente para a direção do local da cerimônia) e em duas colunas, na ordem hierárquica, entrarão no local da realização do casamento, acompanhando a noiva (ou noivos) até o local da cerimônia, e conservando as distâncias, farão alto descansar armas, descansarão, permanecendo nessa posição até o término da cerimônia. c) Após o término da cerimônia, no momento dos recém casados saírem do local da realização do enlace, as duas colunas, estando já os oficiais com as armas perfiladas, volvem a frente para o interior formando uma corredor por onde passarão os recém casados e os padrinhos. d) Os oficiais que estão frente a frente, cruzam as suas espadas, partindo da posição de espadas perfiladas trazendo o copo à frente do rosto, lâmina perpendicular como no 1º tempo de abater espadas e em seguida, estando o braço direito para a frente e para cima, quando as espadas 2 a 2, estarão cruzadas (fig. 35) e encostadas firmemente. e) A testa das colunas, terminada a passagem dos nubentes, perfilam espadas e, executando esquerda e direita, os acompanham, sendo seguidos pelos demais oficiais, até o local dos cumprimentos, quando sairão de forma e embainharão espadas. ARTIGO IX PISTOLA OU REVÓLVER 29. POSIÇÕES Os policiais-militares armados de pistola ou revólver conduzem essas armas nas formaturas e nos exercícios de ordem unida no porta pistola (ou porta revólver), tornam a posição de sentido e de descansar e executam as marchas, como se estivessem desarmados. 30. EXECUÇÃO DOS MOVIMENTOS a. A voz de: OMBRO ARMA! E DESCANSAR ARMA!, os policiais-militares armados de pistolas, tomarão (permanecerão) a (na) posição de sentido. Ao comando: APRESENTAR ARMA!, procedem como o previsto no Regulamento de Continências. b. Durante a marcha, a todos os comandos os homens procederão como se estivessem desarmados. ARTIGO X METRALHADORA DE MÃO 31. POSIÇÕES a. Sentido – Nesta posição, a arma estará com a(s) alça(s) da bandoleira passada(s) no ombro direito. A mão direita empunhará a arma pelo carregador, na parte mais baixa, com os dedos unidos; o dedo mínimo tangenciando o fundo do carregador e de tal maneira que a arma fique na horizontal, apontada para a frente com a caixa da culatra na altura do cotovelo. A mão esquerda e os calcanhares ficarão como na posição de “sentido”, sem arma. (fig. 36). b. Descansar – Deslocar o pé esquerdo cerca de 30 centímetro para a esquerda, ficando as pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés que permanecerão no mesmo alinhamento. A mão esquerda ficará caída naturalmente, com o seu dorso voltado para a frente; a mão direita permanecerá segurando a arma como na posição de “sentido”, acima descrita (figs. 37 e 38). 32. MANEJO DA ARMA a. Da mesma maneira que o manejo do fuzil, somente os braços e as mãos entrarão em ação, devendo a parte superior do corpo ficar perfilada e imóvel; os diversos tempos de que se compõem os movimentos, deverão ser executados com rigorosa precisão e uniformidade, seguindo-se uns aos outros na cadência do passo ordinário. A arma deverá estar sempre com o carregador. b. Ombro arma Idêntica à posição de “sentido” c. Apresentar arma (partindo da posição de “sentido” ou “ombro arma”). 1) Ina – A mão direita levantará a arma de modo que ela fique na vertical. A mão direita com o dedo mínimo tangenciando o fundo do carregador, deverá ficar na mesma altura do ombro e a arma num plano perpendicular à linha dos ombros (figs. 39 e 40). A mão esquerda fica como na posição de “sentido sem arma” - § 18. a. 1). 2) Beretta – Segurando-a pelo punho anterior com a mão direita, levantará de modo que fique na vertical, até que a mão direita fique na altura do ombro e a arma perpendicular à linha dos ombros (fig. 41). d. Cruzar arma (partindo da posição de sentido ou de ombro arma). 1) Ina 1º Tempo – A mão esquerda, com as costas voltadas para frente, empunhará a arma envolvendo o receptor do carregador coronha e alavanca de segurança. 2º Tempo – A mão direita largará o carregador indo segurar o punho da arma, de modo que o dedo indicador fique atrás da tecla do gatilho. 3º Tempo – A arma será levada à frente do homem de modo a ficar numa diagonal em relação ao eu tronco. O cano da arma deverá ficar na altura do ombro esquerdo e os cotovelos ligeiramente projetadas para a frente (fig. 42). 2) Beretta Procede-se da mesma forma que a Ina, ressalvando-se que onde na primeira dizse carregador, na Segunda trata-se de punho anterior (fig. 43). e. Ombro arma ou Descansar arma (partindo da posição de cruzar arma). 1) Ina 1º tempo – A arma será levada para a horizontal ao lado direito do corpo (2º tempo do § 32. d.). 2º tempo – A mão direita largará o punho da arma e irá segurar o carregador pela sua parte mais baixa de modo que o dedo mínimo o tangencie. 3º tempo – A mão esquerda largará a arma e irá colar-se à coxa. 2) Beretta Procede-se da mesma forma, substituindo-se o termo carregador por punho anterior. f. Ombro arma ou Descansar arma (partindo da posição de apresentar arma). A mão direita baixará a arma até a horizontal de modo que ela fique como na posição de “sentido” (a. do parágrafo 31). g. Arma na mão – (Partindo da posição de descansar) 1º Tempo – A mão direita abandonará o carregador e irá segurar a arma pela caixa da culatra, empolgando a coronha (BERETTA) ou o guarda-mato (INA), levantando-a ligeiramente. Com a mão esquerda, o homem retirará a(s) alça(s) da bandoleira do ombro direito (fig. 44). 2º Tempo – O homem baixará o braço direito, de modo que a INA permaneça no plano horizontal, do lado do corpo (figs. 45 e 46), e na vertical a BERETTA (fig. 47). h. Em bandoleira arma – INA e BERETTA. O homem na posição de DESCANSAR, com a mão esquerda segurará a bandoleira na altura do ombro direito e, num movimento simultâneo com as duas mãos dará um giro na arma, apontando-a para baixo. A bandoleira permanecerá apoiada no ombro e segura pela mão direita na altura do mesmo; o dedo polegar por baixo da bandoleira e os demais, unidos por cima desta. A mão esquerda retornará à sua posição primitiva, ao lado esquerdo do corpo. O cotovelo direito ficará unido ao corpo, a arma por trás do ombro, com o cano apontado para o solo, sem ultrapassar à frente do corpo. (fig. 48 e 49). i. Arma a Tiracolo – A este Comando, o homem tomará ou permanecerá na posição de EM BANDOLEIRA-ARMA (figs. 48 e 49). j. Nas formaturas, desfiles ou deslocamentos – Para uniformização da tropa no que tange a movimentação de braço, em apresentação perante público ou solenidades, estando ela armada de fuzil (mosquetão) e, também, com metralhadora de mão, os homens armados com esta última, ao comando de OMBRO-ARMAS, APRESENTARARMAS ou CRUZAR-ARMAS, permanecerão, durante os manejos de arma a pé firme, na posição de SENTIDO, com as armas do lado esquerdo do corpo, numa situação correspondente à descrita na letra “a” do parágrafo 31; em marcha, quando a tropa deslocar-se em OMBRO-ARMAS ou CRUZAR-ARMAS, as metralhadoras de mão serão mantidas do lado esquerdo do corpo, na posição de OMBRO-ARMAS, em situação também correspondente à descrita na letra “a” do parágrafo 31. Dessa forma todos os homens, os armados com fuzil (mosquetão) e os armados com metralhadora de mão, terão o braço direito livre, o que permitirá sua movimentação uniforme nos desfiles ou deslocamentos. CAPÍTULO 4 INSTRUÇÃO COLETIVA ARTIGO XI GENERALIDADE 33. FINALIDADE Este capítulo tem por finalidade: a. Regular a execução dos exercícios de Ordem Unida por grupo de homens já convenientemente instruídos individualmente para executarem os exercícios prescritos nos capítulos 2 e 3. b. Estabelecer procedimentos de Ordem Unida aplicáveis unicamente na prática coletiva. 34. DESTINAÇÃO As prescrições contidas neste capítulo aplicar-se-ão a todas as unidades da PM e a qualquer efetivo. 35. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO Para satisfazer às finalidades da Ordem Unida, os exercícios de caráter coletivo somente serão iniciados quando as homens tiverem sido convenientemente treinados individualmente nos exercícios elementares cujo conhecimento seja necessário à execução coletiva. ARTIGO XII FORMAÇÕES 36. GENERALIDADES a. As formações adotadas para uma tropa serão, principalmente, em função de seu efetivo e de sua organização em elementos básicos. Deverão ser variadas de sorte a assegurar à tropa flexibilidade suficiente para se adaptar a diversidade de formas que podem assumir os espaços disponíveis para execução dos exercícios, deslocamentos e formaturas. b. Haverá duas formações fundamentais: em coluna e em linha. O número de colunas ou de fileiras com que uma tropa forma, dependerá dos fatores enumerados no “a.” acima. Em princípio, as formações, tanto em linha como em coluna, serão por 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 15, 16 e 18. c. Será igualmente possível a uma tropa adotar formações em que as frações imediatamente subordinadas estejam alinhadas umas ao lado das outras, embora cada uma delas esteja disposta numa formação em coluna. Tal acontece com um batalhão disposto em linha de subunidades, cada uma delas com seus homens ou frações formadas em coluna. d. As formações específicas das frações, subunidades e unidades basear-se-ão no que está prescrito neste e nos respectivos manuais. 37. FORMAÇÕES DIVERSAS As subunidades e unidades ainda poderão formar em: Coluna de Frações, Coluna Dupla de Frações e em Linha de Frações. a. Coluna de Frações – Nesta formação as frações, quaisquer que sejam suas formações ficarão umas atrás das outras na ordem numérica crescente. b. Coluna Dupla de Frações – As frações em coluna formarão duas a duas (uma ao lado da outra). A fração base será a da testa e da direita recebendo o número um; a fração à esquerda será a número dois; a da retaguarda da fração base será a número três e assim sucessivamente. e. Linha de Fração – Nesta formação, as frações em coluna ficarão umas ao lado das outras sobre a mesma linha, na ordem crescente da direita para a esquerda. 38. FORMAÇÕES POR ALTURA Para as revistas, paradas, guardas de honra e serviço de guarnição, as formações tanto em coluna como em linha, poderão ser realizadas por altura. Normalmente nas formações em coluna os mais altos formarão à frente, respeitando os grupamento dos graduados. Para esta formação será dado o comando: FORMAÇÃO POR ALTURA, MAIS ALTOS NA FRENTE! 39. FORMAÇÃO PARA INSPEÇÃO a. Nesta formação os homens ficam dispostos normalmente em linha com as distâncias e intervalos entre os homens aumentados para dois passos entre os pelotões e companhia (esquadrão) para seis passos. Eventualmente, estas frações poderão ser inspecionadas formadas em coluna. b. A inspeção poderá ser feita para verificar a apresentação do homem ou da tropa, da existência, falta e estado de conservação e limpeza de material distribuídos. Tratando-se de verificações de peças de fardamento, roupa de cama, etc., a inspeção poderá ser feita no alojamento, denominando-se “revista de mostra”. c. O homem tomará a posição de “sentido” quando dele se aproximar a autoridade que vai inspecionar; ao iniciar-se a inspeção, tomará a posição de “descansar”. 40. FORMAÇÃO PARA DESFILE a. As frações de valor inferior à subunidade, formam normalmente, para desfile, em coluna. b. As subunidades e unidades poderão formar para desfile nas seguintes formações: em Coluna, Coluna Dupla de Frações e em Linha de Frações (estando em coluna). 41. FORMAÇÃO EM COLUNA DE ESTRADA É a formação normal para as marchas de estradas. Nesta formação, as diversas frações de uma tropa deslocar-se-ão em coluna por dois ou por três. a. Quando a formação adotada for a coluna por dois, os homens marcharão nas margens das estradas, deixando o leito para o trânsito de viaturas. b. Os comandantes de grupo marcharão à testa de suas frações; os comandantes de pelotões marcharão ao longo de suas frações para melhor observarem seus homens, porém, sem prejudicar o tráfego na estrada; os comandantes de subunidades e unidades marcharão nos locais que lhes permitam observar e controlar melhor o movimento de suas frações ou unidades. c. Toda vez que for comandado: “ORDINÁRIO MARCHE!” (voz, corneta ou apito), os comandantes das diversas frações entrarão em forma à testa da coluna da direita das suas frações. Os subcomandantes marcharão na cauda da coluna da direita de suas frações, estejam elas em “passo de estrada”, “sem cadência” ou em “passo ordinário”. 42. FORMAÇÃO NORMAL É aquela que as frações de uma unidade guardam as distâncias e intervalos regulamentares. 43. FORMAÇÃO EMASSADA É aquela em que os homens de uma unidade ou subunidade entram em forma em colunas, independentemente das distâncias e intervalos normais entre suas frações. 44. DISTÂNCIAS E INTERVALOS NORMAIS a. Em Coluna 1) Distância entre os homens – 80 centímetros. 2) Distância entre grupos – 1 passo. 3) Distância entre pelotões – 2 passos. 4) Distância entre o Pelotão e seu Cmt – 1 passo. 5) Distância entre subunidades – 10 passos. b. Em Linha 1) Intervalo entre os homens – 80 centímetros. 2) Intervalo entre os grupos – 1 passo. 3) Intervalo entre pelotões – 2 passos. 4) Intervalo entre a 1ª fileira e o Cmt do Pel – 1 passo. 5) Intervalo entre subunidades – 4 passos. c. Quando emassada Nesta formação, uma tropa de valor igual ou superior a campanha, tem seus homens dispostos em várias colunas, reduzindo as distâncias normais entre eles para 25 centímetros. Quando a tropa forma emassada, para deslocamentos, conservará a distância normal entre os homens. Estando a unidade emassada, os oficiais formarão na testa da tropa dispostos em duas ou mais fileiras, sendo a primeira fileira constituída pelos Comandantes de subunidades, que ficarão a seis passos do Estado-Maior (ou a dez passos da Bandeira). Os porta-flâmulas das subunidades a um passo à retaguarda dos respectivos comandantes; os oficiais subalternos a três passos à retaguarda dos porta-flâmulas. Os graduados formarão de acordo com o determinado ou à testa das respectivas frações. d. A tropa poderá formar “ombro” e nesse caso as distâncias poderão ser normais (80 cm) ou reduzidas (25 cm). Nesse dispositivo não há intervalos; os homens, na posição de sentido, perfilarão ou cobrirão, com o ombro encostado no ombro do companheiro do lado. Comandar-se-á ombro a ombro pela esquerda (direita) perfilar ou cobrir. Se quiser distâncias reduzidas, essa voz deverá ser acrescida ao comando. ARTIGO XIII FORMATURA 45. GENERALIDADES As frações de valor até subunidades entrarão em forma por ordem verbal ou por sinais convencionados de seu comandante, e, as unidades, ainda, mediante ordem escrita. Deverá constar da ordem seja verbal ou escrita, a hora, o local, a formação, a frente para onde deverá formar a tropa, bem como o ponto onde deverá apoiar-se a testa ou a sua direita. 46. ENTRAR EM FORMA a. Para que uma tropa entre em forma, o seu comandante indica a direção e o dispositivo em que a tropa deve se colocar e comanda (grupo, pelotão, etc.) EM FORMA! Os homens entram em forma, à sua retaguarda, tomam a distância regulamentar na posição de sentido, cobrem, alinham e, em seguida, passam à posição de descansar. b. Apos a tropa entrar em forma, seu comandante verifica a cobertura e o alinhamento e ordena, se preciso, as necessárias retificações. 47. COLOCAÇÃO DO COMANDANTE E DO ESTADO-MAIOR a. O Estado-Maior formará sempre à retaguarda do comandante nas formações em coluna e a sua esquerda, nas formações em linha . Quando a unidade formar com a Banda de Música, de Corneteiros ou Fanfarra, estas deverão formar 10 passos à frente do comandante da unidade. Se formar a Bandeira, esta e sua guarda ficarão 10 passos atrás do Estado-Maior da unidade e os comandantes das subunidade, 10 passos à retaguarda da Bandeira (fig. 50). b. O comandante da unidade e seu Estado-Maior formarão com as seguintes distâncias e intervalos: A um passo à retaguarda e à direita do comandante, formará o subcomandante. Dois passos à esquerda do subcomandante formará o corneteiro. A três passos à retaguarda do comandante da unidade, cobrindo-o, formará o porta-flâmula. A três passos do porta-flâmula dispostos em duas fileiras formarão os oficiais que constituem o Estado-Maior. c. Quando a unidade estiver formada para fins de revista e se fizer necessário o deslocamento do comandante para a esquerda da unidade, somente ele e a banda de música deslocar-se-ão. O comandante irá se colocar e a banda a dez passos à sua esquerda, todos alinhados pela 1º fileira. 48. SAIR DE FORMA a. Uma tropa sai de forma ao comando de: FORA DE FORMA! MARCHE! 1) CASO A TROPA ESTEJA NA POSIÇÃO DE “DESCANSAR” E ARMADA: a) 1º tempo - à voz de FORA DE FORMA! os homens tomarão a posição de “sentido” e executarão o movimento de “ARMA SUSPENSA”. b) 2º tempo - à voz MARCHE! os homens sairão de forma com vivacidade e energia tomando os seus destinos. 2) Caso a tropa esteja em marcha e armada: A voz de FORA DE FORMA! (que deverá ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno), os homens farão o “Alto” previsto no § 20. c. 1), b), executarão o movimento de “Arma Suspensa”, e à voz de: MARCHE!, sairão de forma com vivacidade e energia, tomando os seus destinos. b. No caso dos homens sairem de forma deixando suas armas sobre o solo ou sobre as mochilas, ao comando: EM FORMA! retornarão em silêncio aos respectivos lugares junto a suas armas, permanecendo na posição de “descansar”. c. Se a tropa estiver em uma estrada, rua ou outro lugar apertado, os homens, ao sairem de forma, ficam de um mesmo lado, a fim de deixar livre a passagem. d. Uma tropa não deverá sair de forma nos sarilhos. Deverá sair do local dos sarilhos em marcha sem cadência e, isso feito, poderá ser comandado: FORA DE FORMA! 49. COBRIR a. Para uma tropa cobrir ou retirar sua cobertura, o seu comandante dará a voz de execução: COBRIR! Os homens após tomarem a posição de “sentido (caso estejam na posição de descansar), farão”Arma Suspensa” (se for o caso) e, estendendo para frente o braço esquerdo com a palma da mão para baixo e dedos unidos até tocar o ombro (mochila) do companheiro da frente procurarão cobrir e alinhar perfeitamente. Os homens da testa, com exceção do da esquerda, estenderão o braço esquerdo para o lado com a palma da mão voltada para baixo e dedos unidos até tocar o ombro do companheiro da esquerda com a ponta dos dedos (homem médio) ou com a palma das mãos (homem alto). (fig. 51). b. Para cobrir com distância reduzida o homem procede como acima, apenas flexionando o braço esquerdo com o cotovelo para baixo e, conservando a mão como acima, colocará a ponta dos dedos no ombro (mochila) do companheiro da frente ficando assim a distância reduzida a 25 centímetros. c. A cobertura estará correta quando o homem, olhando para a frente, só vê a nuca do companheiro que o precede (a distância deverá ser de 80 centímetros). d. O alinhamento estará correto quando o homem conservando a cabeça imóvel, olha para a direita e para a esquerda e verifica que se encontra no mesmo alinhamento que os demais companheiros de sua fileira (o intervalo deverá ser de 80 centímetro). e. Verificada a cobertura e o alinhamento, o comandante da fração ou unidade, comandará FIRME! A essa voz, os homens descerão energicamente o braço esquerdo e, ao mesmo tempo descerão as armas (se for o caso), porém sem batê-las, permanecendo na posição de “sentido”. 50. PERFILAR a. O comandante colocará previamente a tropa em linha e indicará o homem-base (ou fração). Em seguida comandará: PELA DIREITA (ESQUERDA ou CENTRO) ou BASE TAL HOMEM! PERFILAR! Caso o comandante deseje reduzir os intervalos antes de indicar a base, acrescentará “SEM INTERVALO!” ou “ombro a ombro”!. b. A voz BASE TAL HOMEM! (fração) PELA DIREITA (ESQUERDA OU CENTRO), os homens com exceção do homem-base (fração) farão “Arma Suspensa”, ou simplesmente tomarão a posição de “sentido” se desarmados. c. À voz de execução: PERFILAR! os homens estenderão o braço esquerdo para o lado e na horizontal. Ao mesmo tempo voltarão vivamente o rosto para o homem-base. Em seguida, tomarão os intervalos e alinhar-se-ão. d. O homem estará no alinhamento quando, tendo a cabeça voltada para a direita (esquerda) com o olho direito (esquerdo) vê somente o companheiro que se acha imediatamente ao seu lado e, com o olho esquerdo (direito) divisa o resto da fileira do mesmo lado com o olho esquerdo (direito) divisa o resto da fileira do mesmo lado. e. Quando o comandante da tropa verificar que o alinhamento está correto comandará: FIRME! f. A essa voz os homens trarão o braço à posição original, voltarão a cabeça para a frente e descansarão a arma (se for o caso) permanecendo na posição de “sentido”. g. Quando se desejar reduzir o intervalo entre os homens para 25 centímetros, o comandante da tropa comandará: SEM INTERVALO! PELA DIREITA (ESQUERDA OU CENTRO) PERFILAR! Os homens procederão como está prescrito no “c” acima, mas tomarão os intervalos reduzidos isto é, colocarão a mão esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costas da mão voltada para frente, cotovelo para a esquerda, procurando tocar levemente com este o braço do companheiro ao lado (fig. 52). Ao comando: FIRME! procederão como está prescrito no “f” acima. Esse comando não deve ser confundido com o de “ombro a ombro”. h. Para retomar os intervalos a 80 centímetros, terá indicado um homem-base e comandar-se -á: RETOMAR OS INTERVALOS ENTRE OS HOMENS! MARCHE! i. A voz RETOMAR OS INTERVALOS ENTRE OS HOMENS! Os homens procederão como à voz de: Pela Direita! (esquerda, centro). j. A voz MARCHE! Os homens aumentarão os intervalos como no “c” acima. l. A voz FIRME! Procederão de acordo com “f” acima. m. Toda vez que uma tropa fizer alto e for comandado “descansar”, os homens deverão alinhar e cobrir por um movimento rápido independente de comando. 51. NUMERAR Em princípio a contarem será iniciada pelo homem-base podendo ser feita pela esta da coluna. Ao comando. NUMERAR! O homem base voltará a cabeça francamente para a esquerda, ao mesmo tempo que levantará o braço esquerda distendido acima da cabeça com a mão aberta dedos unidos, palma da mão para frente e enunciará em voz alta: UM! Imediatamente à sua retaguarda (caso da coluna) ou ao seu lado (caso da fileira) procederá de modo idêntico, dizendo DOIS!, e assim sucessivamente até o último homem. Após enunciar o seu número, cada homem volverá a cabeça para a frente e baixará o braço, colocando-o junto à coxa esquerda. Este comando, normalmente é usado para que os homens se localizem dentro de uma formação, principalmente, quando essa formação é emassada. Ele também é usado para exercícios de vivacidade. ARTIGO XIV DESLOCAMENTO 52. GENERALIDADES a. Uma tropa executará ao comando de seu comandante todos os movimentos da Ordem Unida esteja armada ou não, prescritos na Instrução Individual, mediante os mesmos comandos e aplicando-se os mesmos processos. b. Os deslocamentos de uma tropa poderão ser feitos nas formações em coluna, em linha, ou emassada, no Passo Ordinário, sem Cadência, de Estrada ou Acelerado. c. O rompimento da marcha, o alto e as mudanças de cadência serão realizados de acordo com o prescrito no parágrafo 20. d. Nas formaturas das unidades, as colunas de cada subunidade ou fração cobrirão a subunidade ou fração anterior. e. Nas formações em Linha ou em Coluna Dupla, o alinhamento será dado pelo elemento base, eventualmente pela fração ou subunidade da esquerda (centro), por indicação do comandante da unidade. f. Uma unidade executará os seus deslocamentos ao comando do seu comandante em idênticas condições às subunidades e frações desde que seja substituído o vocativo “grupo”, “pelotão”, “companhia”, “esquadrão” por “batalhão”. g. Deslocamentos curtos – Poderão ser executados pelo comando de: Tantos passos em frente! MARCHE! (o número de passos será sempre impar). Ao comando MARCHE!, o homem romperá a marcha no passo ordinário, dando tantos passos quantos tenham sido determinados e fará alto, sem que para isso seja necessário novo comando. Quando se fizer necessário um deslocamento à retaguarda, deve-se-à comandar primeiramente: MEIA VOLTA! (O alto será conforme § 20. C. 1) b). h. Quando na instrução o comandante de uma tropa desejar que os oficiais não executem o movimento de armas e voltas, advertirá: OFICIAIS FORA DE FORMA! 53. MUDANÇAS DE DIREÇÃO a. Durante um deslocamento, para se tomar uma nova direção, determinada por um ponto de referência, facilmente visível, comandar-se-á: DIREÇÃO A TAL PONTO! MARCHE! Ao mesmo tempo que se indicará a direção com o braço. b. Faltando o ponto de referência acima mencionado, para se efetuar uma mudança de direção, dar-se-á o comando: DIREÇÃO À DIREITA! (ESQUERDA), MARCHE! Fazendo a indicação com o braço, de acordo com o § 10. f. c. O guia (quando em coluna por um) ou a testa da tropa descreverá um arco de circunstância para a direita ou para a esquerda, até volver a frente para o ponto indicado, ou receber o comando: EM FRENTE!, quando seguirá em linha reta, tendo o cuidado de diminuir a amplitude do passo para evitar o alongamento da(s) coluna(s), os outros homens acompanhar-lhe-ão o movimento e mudarão de direção, no mesmo ponto em que o guia ou a testa fez a mudança. d. Logo que a tropa tenha se deslocado o suficiente para mudar de direção, o guia ou a testa, retornará a amplitude normal do passo ordinário, independente de comando. 54. DESLOCAMENTO PARA A RETAGUARDA a. Normalmente uma tropa só marchará para a retaguarda a título de exercício. Ao comando, MEIA VOLTA, VOLVER! Todos os comandantes de fração mudarão de lugar, indo colocar-se à frente da nova testa, guardando as mesmas distâncias. b. Quando se desejar exercitar somente as voltas, deverá ser comandado: VOLTAS! Neste caso os comandantes de todas as frações executarão os comandos, sem mudar de lugar. 55. MUDANÇAS DE FORMAÇÃO a. Para a mudança de formação, o comandante de uma tropa indicará a direção, a fração (homem) base, a formação a tomar e se forem necessários, outros elementos complementares. b. Os comandos para as mudanças de formação poderão ser realizadas, quando a tropa estiver em marcha ou a pé firme. c. Sempre que uma nova formação implique em aumento de frente e, em conseqüência disto, uma fração tenha que diminuir a amplitude do passo, as demais frações diminuirão também a amplitude do passo, logo que atinjam seu alinhamento, realizada a nova formação e alinhada a tropa, seu comandante comandará: EM FRENTE ou ALTO! d. Nas mudanças de formação, os comandantes de frações até pelotão darão à sua tropa os comandos auxiliares que se fizerem necessários. e. Passagem de formação em Linha para Coluna e vice-versa. 1) Em princípio, estando uma tropa em linha de uma ou mais fileiras, passará a Coluna por um ou mais, mediante o comando: DIREITA (ESQUERDA) VOLVER! 2) Do mesmo modo proceder-se-á para passar da coluna por um ou mais, à formação em linha de uma ou mais fileiras. f. Passagem de formação em Coluna por Um a Coluna por Dois – O comandante da tropa comandará: COLUNA POR DOIS! MARCHE! se a tropa estivar em marcha caso contrário comandará COLUNA POR DOIS! ORDINÁRIO! (SEM CADÊNCIA), MARCHE! A fração que está à frente, diminuirá o passo, enquanto que a fração que vem à retaguarda marchará obliqua à esquerda até alinhar-se pela fração da direita. As distâncias e intervalos normais deverão ser mantidos. Obtida a nova formação, será retomado o passo normal. g. Passagem de formação em Coluna por Dois a Coluna por Um – O comandante da tropa comandará: COLUNA POR UM! MARCHE! se a tropa estiver em marcha; caso contrário comandará: COLUNA POR UM! ORDINÁRIO! (SEM CADÊNCIA), MARCHE! A fração da esquerda diminuirá o passo até que a fração da direita tenha escoado completamente; em seguida marchará oblíqua à direita colocando-se à retaguarda do último homem da fração da direita. As distâncias normais deverão ser mantidas. Obtida a nova formação, será retomado o passo normal. h. Passagem da formação em Coluna por Três a Coluna por Dois – O comandante da tropa comandará: COLUNA POR DOIS! MARCHE! se a tropa estiver em marcha; caso contrário comandará: COLUNA POR DOIS! ORDINÁRIO! (SEM CADÊNCIA) MARCHE! A fração da direita e do centro continuarão a marcha, enquanto a da esquerda diminuirá o passo para se colocar em duas colunas, à retaguarda do homem da fração do centro e da direita. Obtida a nova formação será retomado o passo normal. i. Passagem da formação em Coluna por Dois a Coluna por Três – O comandante da tropa comandará: COLUNA POR TRÊS! MARCHE! se a tropa estiver em marcha; caso contrário, comandará, COLUNA POR TRÊS! ORDINÁRIO! (SEM CADÊNCIA), MARCHE! As duas frações da testa encurtarão o passo enquanto a fração que vem à retaguarda marchará oblíqua até que esteja alinhada pelas duas frações da testa (direita). Obtida a nova formação, será retomado o passo normal. j. Passagem da formação em coluna por Três à Coluna por Um - O comandante da tropa comandará: COLUNA POR UM! MARCHE! se a tropa estiver em marcha: caso contrário, comandará: COLUNA POR UM! ORDINÁRIO! (SEM CADÊNCIA), MARCHE! a fração do centro avançará normalmente enquanto as frações da esquerda e da direita diminuirão o passo. Escoada a fração do centro a fração da direita entrará à retaguarda do último homem da fração do centro, guardando as distâncias normais. A fração da esquerda procederá identicamente, porém, colocando-se à retaguarda do último homem da fração da direita. l. Passagem da formação em Coluna por Um à Coluna por Três - O comandante da tropa comandará: COLUNA POR TRÊS! MARCHE! (ou ORDINÁRIO! MARCHE!). A fração da testa encurtará o passo enquanto a Segunda e a terceira irão se colocar respectivamente, à direita e à esquerda da fração testa, guardando os intervalos normais. m. Passagem da formação em Coluna por Um, Dois, Três ou Quatro para Uma, Duas, Três ou Quatro Fileiras - O comandante da tropa comandará: DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! n. Passagem da formação em Linha de Frações para Coluna Dupla de Frações - O comandante da tropa comandará: COLUNA DUPLA DE PELOTÕES (COMPANHIAS, ESQUADRÕES, etc.), MARCHE! ou (ORDINÁRIO! MARCHE!). As duas frações da direita romperão ou continuarão a marcha em passo normal, enquanto as duas outras frações marcharão obliqua à direita, colocando-se respectivamente, à retaguarda daquelas frações, guardando as distâncias e intervalos regulamentares. o. Passagem da formação em Coluna Dupla de Frações para Linha de Frações - O comandante da tropa comandará: LINHA DE PELOTÕES (COMPANHIAS, ESQUADRÕES, etc.) MARCHE! ou (ORDINÁRIO! MARCHE!). As duas frações da testa diminuirão o passo enquanto as outras duas frações marcharão oblíquas à esquerda, colocando-se à esquerda e no mesmo alinhamento daquelas frações, guardando as distâncias e intervalos regulamentares. 56. CONTINÊNCIA EM MARCHA a. A tropa em marcha presta continência: 1) Pela continência individual de seu comandante. 2) Pela execução do movimento correspondente ao comando: OLHAR A DIREITA! (ESQUERDA). b. A continência individual do comandante de uma tropa em marcha será prestada de acordo com o estabelecido no R. Cont e no Capítulo 5 deste Manual. c. A execução pela tropa do comando de "Olhar à Direita" (esquerda), além de obedecer ao prescrito nos dispositivos atados no "b" acima, seguirá os seguintes procedimentos: 1) O comando de "Olhar à Direita" (Esquerda) será dado quando a tropa assentar o pé esquerdo no solo. 2) A tropa dará um passo com a perna direita e em seguida outro com a perna esquerda, mais enérgico, de modo que o calcanhar ao se chocar com o solo, produza um ruído mais forte. Simultaneamente a tropa volverá a cabeça energicamente, olhando francamente para o lado indicado e continuará o deslocamento no passo ordinário. 3) Os homens da primeira fileira, assim como os da coluna (fila) do lado para o qual a tropa estiver olhando não realizarão o movimento com a cabeça. 4) Para que a tropa volte à posição primitiva, será comandado "OLHAR FRENTE". O comando será executado de forma semelhante ao prescrito no "c. 1) e 2)" acima, e a tropa volverá a cabeça para a frente, continuarão o seu deslocamento. ARTIGO XV ESCOLA DO GRUPO PM 57. GENERALIDADES a. O grupo PM é um conjunto de homens organizados para as missões policiais militares. Compõe-se de um comandante e do pessoal estabelecido nos quadros de organização. b. Os exercícios de Ordem Unida do grupo PM compreendem todos os "exercícios individuais" mencionados na Instrução Individual e os coletivos comuns a todos os efetivos mencionados no § 34., somados aos específicos deste artigo. 58. FORMAÇÕES a. O grupo PM pode formar: 1) Coluna - Por um e por dois, sendo nesta última os homens de números ímpares ficam à direita e os de números pares ficam à esquerda. 2) Linha - Em Uma e Duas Fileiras. É a formação que resulta da formação em coluna em conseqüência de um movimento de direita ou de esquerda volver. Na formação em duas fileiras o comandante postar-se-á na fileira da frente, permanecendo, porém, na extremidade em que estiver. 59. SARILHOS a. Ensarilhar - O comando de "ensarilhar armas" deve ser dado com o grupo em linha de uma fileira. Os números 2,5 e 8 serão os ensarilhadores. 1) 1º tempo - à voz: ENSARILHAR! O grupo toma a posição de descansar. O homem, que está à esquerda do ensarilhador, passa-lhe o fuzil. O ensarilhador segura, com a mão esquerda (um pouco abaixo da braçadeira superior), fazendo em seguida frente para a direita, ao mesmo tempo que o homem que está à sua direita faz frente para a esquerda. Este coloca a coronha do seu fuzil um pouco para a direita do pé direito com o cano (massa de mira) para a frente (vareta para trás). Aquele, o ensarilhador, coloca a coronha do seu fuzil no meio do intervalo entre ele e o seu companheiro, um pouco para a direita, com o cano para frente; com a mão esquerda coloca a arma que recebeu do homem da esquerda, um pouco para a esquerda do pé esquerdo, com o cano para trás (fig. 53). 2) 2º tempo - à voz: ARMAS!, o ensarilhador cruza a vareta dos dois fuzis que segurava e o homem da direita vem cruzar, em seguida, a sua vareta com a arma daquele. Ambos os homens retornam à frente primitiva, fazendo o ensarilhador frente para a esquerda e o outro frente para a direita (fig. 54). 3) Terminado o sarilho, os homens permanecerão na posição de descansar (fig. 55). b. Desansarilhar armas 1) 1º tempo - à voz de: DESENSARILHAR!, o grupo toma a posição de descansar. O ensarilhador faz frente à esquerda. 2) 2º tempo - à voz: ARMAS!, o ensarilhador segura, com a mão direita a sua própria arma e, com a mão esquerda a do seu companheiro da esquerda, enquanto que o homem que fica à sua direita segura, com a mão direita, a sua arma. Desfazem os sarilhos sem violência e voltam à frente primitiva, passando o ensarilhador a arma ao homem da esquerda e permanecendo na posição de descansar. Novos ensarilhadores poderão ser criados conforme o efetivo do grupo PM. Assim teremos 2, 5, 8, 11, 14, etc. As armas que porventura não puderem formar sarilhos, serão a estes encostadas. 60. EQUIPAR E DESEQUIPAR a. Para retirar as mochilas, comanda-se: DESEQUIPAR! À voz de "desequipar", os homens prendem o fuzil com as pernas (caso não estejam as armas ensarilhadas) e soltam o gancho da mochila da fivela existente no suspensário, retirando a mochila das costas mediante uma ligeira torsão do tronco; em seguida colocam a mochila sobre o solo com a tampa (cobertura) para cima e para trás, e alinham pelas dos homens da mesma fileira. b. Quando for necessário retirar, além da mochila, o cinturão com os suspensórios, comandar-se-á DESEQUIPAR - COMPLETAMENTE! A esse comando, o homem abre a fivela do cinturão com ambas as mãos, segura os suspensórios na altura do peito, retira-os distendidos para trás, palmas das mãos para trás) até atingirem as mãos. A mão esquerda abandona os suspensórios e a mão direita traz o equipamento à frente do corpo, colocando-o aberto, sobre a mochila. c. Ao comando: DESEQUIPAR! ARMAS SOBRE AS MOCHILAS!, os homens prendem o fuzil com as pernas, cruzando-as (perna direita na frente da esquerda) e procedem como está prescrito acima, para desequipar. Em seguida, colocam a arma sobre a mochila, com a boca do cano para a frente e o ferrolho para cima. d. Equipar - O homem coloca o cinturão e os suspensórios, se for o caso, e suspende a mochila com as duas mãos leva-a às costas. Se a arma estiver sobre a mochila, o homem prende-a entre as pernas, antes de equipar. 61. HONRAS FÚNEBRES Para a execução das salvas nos funerais, procede-se da seguinte modo: a. O comandante do grupo coloca sua tropa em linha em uma fileira, de modo que esta fique com a direita para a direção de onde vem o cortejo fúnebre. Quando este estivar acerca de 20 passos do grupo, comandará: EM FUNERAL! PREPARAR! Este movimento é executado em dois tempos: 1) 1º tempo - à voz de PREPARAR!, os homens executam o 1º tempo de "apresentar arma", partindo da posição de sentido. 2) 2º tempo - Em seguida, giram 45º à direita, sobre a planta do pé esquerdo deslocando-o ligeiramente para a direita, ao mesmo tempo que levam o pé direito cerca de meio passo à direita e para trás, fazendo um giro da arma pelo deslocamento da mão direita da braçadeira superior para o delgado. Ao final, a arma fica com o cano inclinado para o chão num ângulo de 45º em relação à testa original do grupo, e a coronha mantida entre o braço e o corpo; os homens estarão 45º em relação à frente primitiva (fig. 56). b. Logo que os homens tenham executado o movimento mencionado no "a."acima, o comandante do grupo comandará: CARREGAR! (fig. 57). 1) A voz de: CARREGAR!, os homens alimentam (procedimento que pode ser determinado anteriormente) e carregam as armas, mantendo-as, porém, na posição em que se acham. c. Desde que as armas estejam carregadas, o comandante do grupo comanda: APONTAR! 1) A voz de: APONTAR!, os homens estendem os braços, e, em seguida, apoiam a chapa da soleira no covado do ombro mas, sem a preocupação de fazer visada e mantendo o cano apontado para o solo (fig. 58). d. Em seguida, o comandante do grupo comanda: CARREGAR! A essa voz, os homens puxam o gatilho. e. Novamente o comandante do grupo comanda: CARREGAR! A essa voz, os homens trazem a arma à posição de "preparar" e carregam. (conforme "a.1)" e "b. 1)"acima, respectivamente). f. Terminadas as descargas, que sempre serão em número de três, o comandante do grupo comanda: DESCANSAR ARMAS! 1) À voz de: DESCANSAR!, os homens trazem as armas à posição final de "preparar" À voz de: ARMAS!, executam o 1º tempo de "descansar arma", partindo de "apresentar arma" e, ao mesmo tempo, giram sobre a planta do pé esquerdo, deslocando-o ligeiramente para a esquerda, unem o pé direito a esse, tomando a frente primitiva. Em seguida, executam os outros dois tempos do "descansar arma", partindo da posição de “apresentar arma”. g. Em seguida, o Sargento comandante do grupo comanda apresentar armas, completando-se assim a homenagem fúnebre. h. O apresentar armas será sempre executado, seja qual for a categoria do militar falecido. i. O Sargento comandante do grupo, comandará os movimentos na posição de “ombro arma” e, posteriormente, só executará o movimento de “apresentar arma”. ARTIGO XVI ESCOLA DO PELOTÃO PM 62. GENERALIDADES a. A escola do pelotão PM tem por finalidade desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência, permitindo ao comandante o domínio sobre sua fração e imprimindo ao conjunto de seus elementos o espírito de cooperação. b. Posições 1) O comandante do pelotão se coloca a 2 passos (intervalo) à direita da 1º fileira do pelotão, nas formações em linha. Nas formações em coluna por três, a 1 passo de distância à frente da coluna do centro, e quando em coluna por dois, a 1 passo de distância à frente e correspondendo ao eixo do pelotão. 2) O Sargento auxiliar, nas formações em linha, coloca-se à esquerda da 1º fileira, no mesmo intervalo mantido entre os componentes da fileira. Nas formações em coluna, marcha na cauda do grupo da direita, respeitando a mesma distância determinada aos componentes desta fração. Nessa posição, ele observa a conduta do pelotão. 3) O guia do pelotão será o seu comandante. 63. FORMAÇÕES O pelotão entre outras formações poderá formar em: - Coluna por 1, 2 e por três. - Linha de 1, 2 e três fileiras. a. Na formação em Coluna por três, as colunas estarão dispostas da seguinte forma: 1) 1ª coluna - no centro. 2) 2ª coluna - na direita. 3) 3ª coluna - na esquerda. 64. SARILHOS a. Ensarilhar 1) O comando de “ensarilhar armas” deve ser dado com o pelotão em coluna por três. Os “ensarilhadores” serão os homens do grupo (coluna) do centro. (O Sargento auxiliar ou o próprio Comandante do pelotão, coordenará a execução do sarilho). 2) À voz de ENSARILHAR!, à voz de: ARMAS!, os homens procedem da mesma maneira como no grupo PM (§ 59. a.). 3) Feito o sarilho, o pelotão permanecerá na posição de descansar. b. Desensarilhar armas Estando em coluna por três, à voz de: DESENSARILHAR ARMAS!, o pelotão procede como no grupo PM (§ 59. b.). Desfeito o sarilho, permanecerá na posição de descansar. 65. EQUIPAR E DESEQUIPAR O pelotão PM equipa e desequipa do mesmo modo como foi prescrito para o grupo PM (§ 60.). 66. FORMAÇÃO PARA INSPEÇÃO a. Nesta formação, o pelotão fica disposto em linha em três fileiras, com 2 passos de distância entre as fileiras e 2 passos de intervalos entre os homens. b. A inspeção do pelotão pode ser feita para verificação da apresentação do homem, da existência, estado de conservação e limpeza do armamento, equipamento ou qualquer outro material distribuído. Tratando-se de verificação de todas as peças de fardamento, roupa de cama, etc., será feita no alojamento, denomindando-se “Revista de Mostra”. (observar Artigo XX). 67. HONRAS FÚNEBRES a. O pelotão para as salvas, nos funerais ,formará em linha de três fileiras. b. Ao comando: EM FUNERAL!, os homens da 2ª fileira dão um passo oblíquo à direita, ficando um pouco atrás e nos intervalos dos homens da 1ª fileira. c. Ao comando: PREPARAR!, os homens da 1ª e 2ª fileiras executam os dois tempos prescritos no § 61. a. Executam também os movimentos mencionados nos subparágrafos “b.”, “c.”, “d.” e “e.” do § 61. Os homens da 3ª fileira permanecem na posição de sentido. d. Terminadas as descargas, que sempre serão em número de três, o comandante do pelotão comanda: DESCANSAR ARMAS! 1) À voz de DESCANSAR!, os homens trazem as armas à posição final de “preparar”. À voz de: ARMAS!, executam o 1º tempo de “descansar arma”, partindo da posição de “apresentar arma” e, ao mesmo tempo, giram sobre a planta do pé esquerdo, unem o pé direito a esse, tomando a frente primitiva. A 2ª fileira com um passo oblíquo à retaguarda e à esquerda, volta à sua posição inicial. Pelo choque dos calcanhares desse movimento à retaguarda, as duas fileiras executam os dois outros tempos do “descansar arma”. e. Em seguida, seja qual for a categoria do militar falecido, será comandado: apresentar armas”, que será executado por todo o pelotão, ficando assim, completa a homenagem fúnebre. f. O oficial comandante comandará os movimentos na posição de “perfilar espada” e só fará o movimento de “apresentar arma”. ARTIGO XVII ESCOLA DA COMPANHIA PM (ESQUADRÃO) 68. GENERALIDADES a. A companhia compõe-se como está previsto nos Quadros de Organização, sob o comando de um Capitão PM. 69. FORMAÇÕES a. A companhia forma, normalmente, em linha de pelotões em coluna por três (fig. 59), podendo porém, tomar outras formações de acordo com as circunstâncias. Nessa formação os pelotões ficam com dois passos de intervalo entre eles, na ordem crescente da direita para a esquerda; o comandante fica a seis passos de distância da linha dos comandantes de pelotões e correspondendo ao centro (da frente) da companhia, que ficam a um passo de distância da testa dos respectivos pelotões; o subcomandante fica a um passo à retaguarda e à direita do comandante; o portasímbolo a três passos à retaguarda do comandante, cobrindo por ele. b. A companhia forma em coluna de pelotões. Nessa formação os pelotões ficarão em coluna com a distância de dois passos entre eles (da cauda do pelotão da frente ao comandante do pelotão de trás). O comandante do 1º pelotão formará a seis passos de distância à retaguarda do comandante da companhia. c. Quando a companhia formar em linha de pelotões em linha, os intervalos entre eles serão os mesmos que as distâncias da companhia em coluna. d. A companhia quando postar-se como guarda de honra, conduzirá a bandeira e banda de música e formará em linha, dando a direita para o lado donde vem a autoridade que se homenageia. 70. MUDANÇAS DE FORMAÇÃO a. Nas mudanças de formação, os comandantes de pelotão dão à sua tropa os comandos auxiliares que se fizerem necessários. b. Nos movimentos em que os pelotões devam proceder da mesma maneira, somente o capitão dará as vozes de comando. Em caso contrário, só obedecerá ao comando do Capitão o elemento que deve executar o movimento imediatamente (normalmente, o 1º pelotão ou o grupo de comando e o porta-símbolo), os outros esperam pelos comandos dos respectivos comandantes que os advertirão em tempo: AO MEU COMANDO! c. Sempre que a nova formação implique em aumento de frente e, em conseqüência, o pelotão tenha diminuído a grandeza do passo, os demais pelotões diminuirão também o tamanho do passo, logo que atinjam o seu alinhamento; realizada a formação e alinhada a companhia, o capitão comandará: EM FRENTE!, ou ALTO! d. A passagem de uma tropa para outra das formações constantes do § 69., será executada mediante os comandos: - LINHA DE PELOTÕES POR TRÊS! - COLUNA DUPLA DE PELOTÕES POR TRÊS! - COLUNA POR TRÊS! - COLUNA POR DOIS! precedidas, se tiver cabimento, da indicação de nova direção: FRENTE PARA TAL PONTO!, seguidos da indicação do pelotão base, se for o caso. 71. SARILHOS A companhia ensarilha e desensarilha armas ao comando do capitão, procedendo de acordo com o que está prescrito para a escola do pelotão (§ 64.). 72. EQUIPAR E DESEQUIPAR A companhia desequipa, colocando os fuzis, caso não estejam ensarilhados, sobre as mochilas ou no solo, sai e entra em forma e equipa ao comando do comandante da companhia, pelos modos determinados na escola do pelotão (§ 65.). 73. FORMAÇÃO PARA INSPEÇÃO a. A companhia forma normalmente em linha de três fileiras, com dois passos de intervalo entre os homens e dois passos de distância entre as fileiras. O intervalo entre os pelotões (grupos de comando e serviço) é de 6 passos. Eventualmente, poderá formar em coluna de pelotões por 3 (três) e estes em formação para inspeção, de acordo com o § 91. A distância entre os pelotões e grupos de comando e serviço é de 6 passos. b. Maiores detalhes sobre a formação para inspeção se acham prescritos no Artigo XX deste Manual. 74. HONRAS FÚNEBRES a. Para execução das salvas nos funerais, a companhia formará em linha de três fileiras, sendo os comandos e movimentos idênticos aos prescritos para o pelotão (§ 67.). b. A companhia quando destinar-se a guarda fúnebre, conduzirá bandeira e terá banda de música. ARTIGO XVIII O BATALHÃO 75. FORMATURA a. Para a formatura do batalhão, o seu comandante determina por escrito ou verbalmente a formação da unidade, o local e hora da formatura; o ponto onde se apoiará a testa ou a direita, bem assim a frente da unidade. b. A hora marcada para a formatura, as companhias, sob o comando dos respectivos comandantes, dirigir-se-ão para o local determinado, onde deverá encontrar-se o P-3 para orientá-las. Estas entram em forma, na formação prescrita, ocupando o lugar que lhes foi designado. c. Quando todo o batalhão estiver formado, o P-3 participará ao subcomandante da sua ordem pela tropa, comandará: DESCANSAR! d. O subcomandante mandará o P-3 avisar ao comandante do batalhão que a unidade está formada. O comandante do batalhão, acompanhado do P-3, se dirigirá para o local de formatura, a fim de assumir o comando da tropa. Ao aproximar-se o comandante do batalhão, o subcomandante comandará: SENTIDO! e, se a tropa estiver armada, OMBRO ARMA! e se dirigirá ao encontro do seu superior. Chegando à distância de 5 passos o subcomandante pára diante do comandante e faz-lhe a devida continência que é correspondida; em seguida, o comandante do batalhão, acompanhado do subcomandante e do P-3 passará revista à tropa formada, da direita para a esquerda da primeira fileira, e contornando todo o batalhão. Finda a revista, ocupará o seu lugar, ocasião em que o comandante da tropa comandará: DESCANSAR! e. Se o comando for transportado, assumirá o comando da tropa de modo idêntico ao descrito acima. 76. FORMAÇÕES a. Coluna - As distâncias nas formações são as seguintes: 1) Banda de música a 10 passos do comandante. 2) Subcomandante - 1 passo à retaguarda e à direita do comandante. 3) Corneteiro - 1 passo à retaguarda e à esquerda do comandante. 4) Símbolo - 3 passos à retaguarda do comandante cobrindo-o. 5) EM - 3 passos à retaguarda do símbolo. 6) Bandeira - 10 passos à retaguarda do EM. 7) Comandante da 1ª Cia - 10 passos à retaguarda da Bandeira. 8) Símbolo da Companhia - 3 passos à retaguarda do capitão, cobrindo-o. 9) Comandante do 1º Pelotão - 3 passos distante do porta-símbolo. 10) Distância entre as companhias - 10 passos (da cauda da anterior ao comandante da companhia de trás). 11) Distância entre os pelotões - 2 passos (da cauda do pelotão da frente ao comandante do pelotão de trás). b. Linha 1) Os intervalos do batalhão em linha serão, exceção entre as companhias que é de 4 passos, iguais às distâncias do batalhão em coluna. 77. DESLOCAMENTOS, MUDANÇAS DE FRENTE E DE DIREÇÃO O batalhão executa os movimentos de Ordem Unida, manejos de armas, deslocamentos, mudanças de frente e de direção aplicando-se as mesmas normas e processos estabelecidos para a companhia. 78. EVOLUÇÕES a. As evoluções do batalhão devem limitar-se a deslocamentos, mudanças de frente e de direção e passagem de uma formação a outra. b. A prática dos movimentos do batalhão em Ordem Unida, será reduzida ao estritamente indispensável, para que essa unidade se apresente com correção em público. Entretanto, o comandante do batalhão aproveitará todas as ocasiões em que sua unidade estiver agrupada, principalmente, no início e no fim dos exercícios de combate, para exercitar os movimentos de Ordem Unida. 79. DESFILES E FORMATURAS a. Para as guardas de honra e guardas fúnebres, o batalhão formará com três companhias, conduzirá bandeira e terá banda de música. b. Nos desfiles especiais, em que concorrem muitas tropas, o batalhão tomará a formação sem intervalo, por 6 ou por 9, cabendo à autoridade superior regular os detalhes. c. Se o batalhão marchar ou desfilar isolado, caberá ao comandante do batalhão prescrever a formação a adotar. 80. HONRAS FÚNEBRES Quando o batalhão tiver que prestar honras fúnebres, tomará a formação em linha de três fileiras e as salvas só serão executadas pela companhia da direita. CAPÍTULO 5 FORMATURA ESPECIAIS ARTIGO XIX DA REVISTA DA UNIDADE 81. REVISTAS a. As revistas realizadas no interior ou adjacências do quartel da unidade, são reguladas como abaixo se segue: A revista é uma cerimônia prestada a uma autoridade civil ou militar. Uma revista também pode ser efetuada para a entrega de condecorações ou para uma inspeção geral. Ao se passar uma tropa em revista, pela sua apresentação, pode-se aquilatar o grau de instrução e de disciplina dessa tropa, bem como a ação do seu comando. b. A revista compõe-se de quatro partes: 1) Formatura da tropa. 2) Apresentação e honras. 3) Revistas à tropa. 4) Desfiles em continência. 82. COMANDO DA TROPA a. Na revista, a tropa forma sob o comando do subcomandante ou de oficial designado pelo comandante da unidade, visto que este deverá acompanhar a autoridade que vem passar a revista, desde a chegada até a sua retirada do quartel. Além disso, pode a revista ser passada pelo próprio comandante da unidade. b. O oficial designado para comandar a tropa, é responsável pela formatura, apresentação e desfile da mesma. 83. PREPARATIVOS a. Os preparativos para uma revista compreendem: 1) Demarcação do local em que a tropa deve formar. 2) Demarcação, no terreno, da linha que baliza o desfile (linha de marcha). 3) Colocação de bandeirolas, de preferência amarelas, nos pontos de mudança de direção do desfile, se for o caso. 4) Colocação de duas bandeirolas antes e três depois do local (palanque) em que vai ficar a mais alta autoridade durante o desfile (demarcação da linha de bandeirolas). Estas bandeirolas devem ser dispostas como se segue: a) A 1ª bandeirola (branca), colocada a 30 metros antes do local em que vai ficar a autoridade (palanque). Ao atingir a altura dessa bandeirola, o comandante da tropa mandará dar o toque de SENTIDO! EM CONTINÊNCIA A DIREITA! (ESQUERDA!). Este toque deve ser repetido até o escalão batalhão. b) A 2ª bandoleira (vermelha), disposta a 10 metros do palanque, baliza. (1) O comando à voz de: SENTIDO! CONTINÊNCIA À DIREITA! (ESQUERDA!), dado pelos comandantes de companhias quando a tropa desfilar em formação em coluna de companhias. Esse comando não será dado pelos comandantes de companhia quando a tropa desfilar em linha de companhias ou formações emassadas, pois, esse comando será dado somente até o escalão de batalhão. (2) O apresentar espadas pelos oficiais, até comandantes de companhia (ou esquadrão) e o perfilar espadas pelos demais. (3) A continência individual pelos oficiais que desfilam com a espada embainhada (estados-maiores, etc). (4) O ponto em que a bandeira será desfraldada. (5) O ponto em que o estandarte deverá ser abatido. c) A 3ª bandeirola (vermelha), disposta a 5 metros além do local em que vai ficar a autoridade que passará a revista, serve para indicar o limite da zona de continência. d) A 4ª bandeirola (azul), colocada a 10 metros da precedente, indica o local em que a banda de música, o comandante da tropa e seu estado-maior fazem a conversão e vêm postar-se diante da autoridade e indica, também, o local para se desfazer as continências. Quando estiver abatendo espada, neste local, o oficial perfila-a. e) A 5ª bandeirola (branca), colocada a 15 metros depois da anterior, indica onde termina o desfile e a partir da qual as unidade (subunidades) tomam seus destinos, se não houver ordem em contrário. b. As distâncias dessas bandeirolas, em relação ao local em que vai ficar a autoridade para assistir ao desfile, constituem um mínimo razoável, podendo, entretanto, ser modificadas, de acordo com o espaço disponível em cada caso. c. A distância entre a “linha de marcha” e a “linha de bandeirolas”, em princípio, deve ser de 20 metros (fig. 60). 84. FORMAÇÕES a. Não há uma formação especial para a revista. A formação a adotar será em função do espaço disponível. Entretanto, sempre que possível, deve escolher-se uma formação que seja conveniente à revista e que permita, com ligeira modificação, ou simples movimento, passar para a formação adequada ao desfile. b. Quando formarem elementos a pé e elementos motorizados, estes devem constituir um grupamento distinto e separado daquele. 85. TOMADA DO DISPOSITIVO PARA A REVISTA Os batalhões ou companhias se deslocam para os seus locais na formação mais conveniente. Se a frente de cada batalhão ou companhia estiver demarcada, cada elemento, ao chegar ao local da formatura, deverá ocupar a sua posição na linha demarcada. Caso contrário, cada elemento deve dispor-se de acordo com a ordem recebida. O processo de demarcar o local para cada elemento é o mais aconselhável. 86. A BANDEIRA a. Quando uma revista tiver o caráter de guarda de honra, ou quando é realizada para a entrega de condecorações, a tropa formará com a Bandeira e banda de música. b. A Bandeira não formará nas revistas para instrução da tropa. 87. APRESENTAÇÃO DA TROPA EM CONTINÊNCIA No presente parágrafo, são estabelecidas as normas para as duas eventualidades que podem acorrer: a autoridade passa revista a pé, ou se utiliza de um veículo para tal fim. Sempre que possível, o comando da tropa deverá ter ciência do modo pelo qual será passada a revista. a. Revista passada pela autoridade a pé. 1) Quando o carro da autoridade se aproximar da tropa, o seu comandante dará o comando: SENTIDO! em seguida: OMBRO-ARMA! O corneteiro dará o toque correspondente à função e posto da autoridade. 2) Ao saltar a autoridade do veículo, o comandante da tropa mandará dar o toque de “apresentar armas” ou “Ombro-arma” no caso de oficial superior, partindo da posição de sentido e, a banda executará a “marcha” a que tiver direito a autoridade. O referido toque só deverá ser dado depois que a autoridade tenha desembarcado e esteja em condições de corresponder à continência. 3) Durante a execução da “marcha”, a autoridade permanecerá em continência, com a frente voltada para a tropa. Os oficiais que acompanham a autoridade, bem assim os que a recebem, permanecerão também em continência. 4) Finda a “marcha”, o comandante da tropa fará individualmente “OMBROARMA” e, apeando, se estiver transportado em viatura, se dirigirá ao encontro da autoridade que recebeu a continência, parando a cinco passos de distância da mesma, fazendo-lhe a continência regulamentar de apresentação. Em seguida, acompanha a autoridade na revista, que é executada de acordo com o § 88. b. Revista passada pela autoridade, utilizando um veículo 1) Como no “a. 1)” acima. 2) O veículo da autoridade deve parar à distância adequada (30 metros), a fim de que esta receba a devida continência (apresentar arma e “marcha” correspondente); terminada esta, o comandante da tropa (a pé ou em viatura) comanda: OMBRO-ARMA! e desloca-se ao encontro da autoridade para a apresentação individual, que deve ser feita a pé. Em seguida, acompanhará a autoridade na revista, colocando-se no lado exterior, de modo que a autoridade se desloque sempre junto à tropa. 3) No caso em que a revista é passada em mais de um batalhão, em uma mesma guarnição e, iniciando a autoridade a revista sem parar o seu veículo, o comando de toda a tropa mandará “apresentar-armas” e executar a “marcha” a que tiver direito. Terminada esta, comandará: OMBRO-ARMAS! e se dirigirá ao encontro da autoridade, a fim de acompanhá-la na revista, colocando-se em relação à autoridade, como o prescrito no “2)” anterior. As bandas das unidades, ao passar a autoridade, iniciarão a “marcha”, cessando-a quando a banda da unidade seguinte tiver iniciado a “marcha”. 88. EXECUÇÃO DA REVISTA a. A autoridade que passa a revista, deve iniciá-la pela direita (ou pela testa), conforme a formação em que se achar a tropa; a autoridade, quando a pé, deve contornar toda a tropa, completando assim a revista. b. Durante a revista, a autoridade só faz a continência à Bandeira e responde à do estandarte, se for de posto superior ao Comandante da Unidade. c. Durante a revista, a tropa permanecerá na posição de “ombro-armas” ou na posição correspondente, se motorizada. d. A banda de música deverá tocar um dobrado durante a revista. Esse dobrado deverá ser iniciado logo após a “marcha” a que tem direito a autoridade. e. Finda a revista, o comandante da tropa prestará novamente a continência individual à autoridade, retornando ao seu lugar em forma. A autoridade se dirigirá, então, para o local que lhe foi designado, a fim de assistir ao desfile. f. Somente o comandante de tropa formada, poderá acompanhar a autoridade durante a revista. É sempre conveniente que o comandante da tropa acompanhe a autoridade na revista, principalmente quando se tratar de uma inspeção, porque poderá prestar qualquer esclarecimento desejado pela autoridade. No caso em que a autoridade passa a revista de veículo, o comandante da unidade seguirá na sua viatura à retaguarda da viatura do comandante da tropa, se não for no próprio veículo da autoridade. g. Quando se tratar de autoridade civil ou dignatário estrangeiro que for passar a revista, este deverá receber os esclarecimentos indispensáveis, a fim de proceder de acordo com o cerimonial aqui prescrito. h. É vedado a qualquer outra pessoa, além do comandante da tropa formada, acompanhar a autoridade na revista passada a pé. Quando a autoridade passar a revista em veículo somente poderá acompanhá-la em viatura o comandante da unidade. Os veículos dos elementos de sua comitiva deverão permanecer afastados da tropa durante a revista. i. As pessoas que fazem parte da comitiva da autoridade, durante a revista passada a pé, deverão permanecer afastadas da tropa em uma ou mais fileiras, se forem militares. O comandante da unidade deve sempre designar um oficial para receber e acompanhar a comitiva da autoridade que vai passar revista, principalmente quando se tratar de elementos civis. j. As prescrições do presente artigo se referem quase que exclusivamente à tropa a pé. 89. DESFILE O desfile deverá ser executado de conformidade com as prescrições abaixo mencionadas: a. Posição das armas no desfile. A tropa desfila: 1) Os homens armados de fuzil, com baioneta armada, na posição de ombroarma ou outra prescrita pela autoridade comandante do desfile. 2) Os homens armados com outras armas, de acordo com o prescrito no manejo de cada espécie de arma. 3) Os oficiais armados de espada, conduzem-na em posição perfilada. 4) Os oficiais e praças, transportados em viaturas, quando armados, executam somente as posições de sentido e descansar. As praças armadas de fuzil conduzem-no com baioneta armada. 5) Os oficiais executam a continência individual. As praças desarmadas não fazem a continência individual. b. Velocidade de marcha no desfile. 1) Durante o desfile, a cadência deve ser de 120 passos (ou sejam, 90 metros) por minuto. c. Execução do desfile. 1) Terminada a revista e logo que a autoridade tenha ocupado o local que lhe tenha sido designado, para assistir ao desfile, o comandante da tropa mandará executar os toques de: “preparar para o desfile”, “armar baioneta” e a formação em que a tropa deve desfilar. 2) O comandante do dispositivo formado, formará à testa deste, seguido pelo subcomandante que estará a um passo à retaguarda e à direita e pelo corneteiro que estará a um passo à retaguarda e à esquerda (2 passos à esquerda) do subcomandante. O porta-símbolo estará a 3 passos à sua retaguarda, cobrindo-o. O estado-maior, se formar, estará a três passos do porta-símbolo, em linha e uma ou mais fileiras dispostas por ordem de antiguidade de tal forma que o centro da fileira cubra o comandante. 3) Este último toque deverá ser repetido pelos comandantes de unidade, se houver mais de uma. 4) Depois que toda a tropa tenha armado baioneta, o seu comandante mandará dar os toques: “para desfilar” e “ordinário marche”. 5) Esse último comando será de execução pronta para a banda de música, estado-maior, guarda da Bandeira e companhia ou batalhão testa, conforme a tropa marchar em coluna de companhias ou em coluna de batalhões. Os demais elementos romperão a marcha ao comando dos respectivos comandantes de companhia, se o desfile for em coluna de batalhões. 6) Ao toque ou comando de: ORDINÁRIO, MARCHE!, dado pelo comandante da tropa, a banda de música rompe a marcha tocando um dobrado marcial e vai se postar no local previamente determinado, até a passagem (desfile) do último elemento (fração). As diversas frações ou elementos da tropa se sucedem na ordem normal, rompendo a marcha de modo que as distâncias regulamentares sejam mantidas. A tropa desfilará com a sua direita apoiada na linha demarcada no terreno para balizar a direção de marcha. 7) Mudanças de direção. A banda de música e as diversas unidades (subunidades) farão as mudanças de direção nos pontos assinalados pelas bandeirolas, mediante o comando por gestos dos respectivos comandantes, a fim de evitar toques de corneta durante o curso do desfile. 8) Durante o desfile, os comandantes de batalhão, de companhia ou mesmo pelotão, deverão manter as distâncias regulamentares. Cada unidade da coluna desfilará, como se estivesse isolada, marchando à retaguarda da anterior e, durante o desfile, deverá alinhar-se pelo centro ou pela direita, de conformidade com o que for estabelecido. 9) Execução da continência durante o desfile. a) Ao comando de: SENTIDO! EM CONTINÊNCIA À DIREITA! (esquerda) dado pelos comandantes de batalhão e repetidos pelos comandantes de companhia exceto da que marcha imediatamente atrás do comandante do batalhão, na altura da 1ª bandeirola vermelha, serão executadas as continências. Os oficiais, com a espada desembainhada, executarão o “apresentar espada” até o comandante de companhia, inclusive, e o “perfilar espadas”, os demais. Os oficiais, com a espada embainhada, executarão a continência individual. A Bandeira, se formar, será desfraldada e o estandarte abatido. As continências serão desfeitas após 2ª bandeirola vermelha. b) A continência executada pelas tropas transportadas, será individual e feita somente pelos oficiais, até comandantes de companhia, tomando posição em pé no veículo (se for o caso). Os oficiais do estado-maior e os demais destas tropas não farão a continência, nem se levantarão. c) O porta-bandeira da tropa motorizada ou mecanizada tomará a posição em pé para desfraldar a Bandeira, no momento da passagem em continência e a guarda contínua na sua posição sentada. 10) A autoridade, em homenagem à qual é feito o desfile, deverá corresponder às continências que lhe forem prestadas pelos oficiais até o escalão companhia. Os oficiais que acompanham essa autoridade, somente farão a continência ao comandante da tropa, se for de patente superior ou igual à sua. 11) Todos os militares, sem exceção, farão continência à Bandeira por ocasião da passagem desta. 12) As companhias (ou batalhões), depois de desfilarem, seguirão para os seus destinos ou, então, para o local de nova formatura, conforme por determinado. 13) Depois que o último elemento da coluna tenha desfilado, a banda de música se põe em movimento e, fazendo a devida conversão, segue na calda desse último elemento. 14) Terminado o desfile, o comandante da tropa que assistiu o desfile defronte à autoridade, fará nova continência individual à autoridade, pedindo licença para retirarse. O EM continua firme e só se deslocará, quando o comandante da tropa, tendo feito aquela continência, se retira. ARTIGO XX DAS INSPEÇÕES DA TROPA 90. GENERALIDADES a. A inspeção pode ser feita em relação à instrução, à mobilização, ao material e aquartelamento da tropa. A inspeção no sentido pelo qual é tratada no presente artigo, é o exame procedido por qualquer chefe, com a finalidade de não somente verificar o grau de instrução e a apresentação do homem, mas, também, o estado de conservação do material de distribuição e responsabilidade individual. b. A companhia é o elemento básico para a inspeção. A companhia pode ser inspecionada pelo seu próprio comandante, pelo comandante do batalhão ou pelo regimento ou, finalmente, por uma autoridade superior. Outros oficiais podem ser designados para fazer a inspeção da companhia. c. A autoridade pode inspecionar cada companhia em seu local de formatura, ou determinar essa inspeção em outro local. A hora da inspeção deve ser marcada previamente, a fim de que a subunidade possa apresentar-se na hora determinada, em condições de ser inspecionada. d. O batalhão será inspecionado excepcionalmente em conjunto, por uma mesma autoridade. e. Em princípio, as inspeções passadas pelos comandantes de subunidades, devem ser realizadas simultaneamente em todas as subunidades, a fim de evitar que os empréstimos e as substituições burlem o comando, não somente no que diz respeito às faltas existentes mas, também, quanto ao próprio estado de conservação do material. 91. INSPEÇÕES DA SUBUNIDADE A inspeção da subunidade é feita, seguindo as prescrições abaixo: a. Formação para a inspeção da companhia policial-militar. 1) À voz de: PARA INSPEÇÃO! MARCHE!, a companhia toma o seguinte dispositivo: formará em linha de três fileiras. Os pelotões ficam separados de seis passos uns dos outros. Dentro de cada pelotão, os homens se dispõem com um intervalo de dois passos e as fileiras, guardando uma distância de dois passos. 2) Se as viaturas forem incluídas na inspeção, deverão formar em linha em uma fileira, cinco metros à retaguarda dos elementos a pé ou como for determinado. Os motoristas deverão permanecer junto às respectivas viaturas. 3) Estando a companhia em marcha em coluna por três ao comando de: FORMAÇÃO PARA INSPEÇÃO, MARCHE!, o 1º pelotão continua a marcha em passo normal, aumentando os homens a distância para dois passos, ao mesmo tempo que os grupos laterais (2º e 3º) tomam o intervalo de dois passos em relação ao grupo base (1º). Os demais pelotões procederão da mesma maneira que o 1º, aumentando a distância entre si para seis passos: o comandante da companhia comandará: ALTO! e, em seguida: DIREITA (ou ESQUERDA) VOLVER! e DESCANSAR! b. Inspeção da tropa. Esta inspeção tem por finalidade verificar a apresentação da tropa. Ela é realizada de conformidade com as normas abaixo: 1) Inspeção passada pelo próprio comandante de companhia. a) Estando a companhia em formação para inspeção os homens na posição de descansar, o comandante da mesma inicia a sua inspeção, acompanhado do subcomandante e 1º Sargento. Este último terá por encargo anotar o que for sendo observado pelo Capitão na inspeção. O comandante de companhia inicia a inspeção pelo elemento da direita (grupo de comando ou 1º pelotão), começando pela 1ª fileira que percorre e examina da direita para a esquerda em seguida, inspeciona as outras fileiras. b) Durante a inspeção de cada pelotão, o seu comandante acompanha o comandante da companhia. c) Quando o comandante da companhia e inspeciona um homem, este, de modo próprio, toma a posição de sentido e retorna à posição de descansar depois de terminada a inspeção. 2) Inspeção passada pela autoridade superior ao comandante da companhia. a) Se a inspeção for passada por autoridade superior ao comandante da companhia, este é obrigado a acompanhá-la durante a inspeção. Essa autoridade é recebida por ele, com a companhia na posição de sentido. b) A inspeção realizada por autoridade que não o comandante da companhia, é feita de modo idêntico ao executado pelo próprio. c. Inspeção do material A inspeção do material pode limitar-se a uma simples inspeção do armamento individual ou uma verdadeira “revista de mostra” de tudo o que foi distribuído ao homem. 1) Inspeção do armamento. a) Ao comando: INSPEÇÃO DE ARMAS! dado pelo comandante da companhia, os homens tomam a posição de cruzar armas. O comandante inspeciona todas as armas, verificando se a câmara está desimpedida e se o cano está limpo. No momento em que o comandante da companhia se encontra em frente ao homem armado de fuzil, este manobra rapidamente o mecanismo da culatra duas vezes, deixando em seguida a culatra aberta. Após a inspeção, fecha a culatra e desengatilha a arma, trazendo-a, em seguida, para a posição de descansar. b) De maneira idêntica procedem os homens armados com metralhadora, pistola ou outra arma individual, a fim de que a autoridade passo inspecionar todas essas armas. c) O comandante da companhia ou outra autoridade, que inspecionar pode tomar a arma para examiná-la ou realizar a inspeção com a mesma segura pelo seu detentor. d) No caso de inspeção feita pelo comandante da companhia, ele pode fazê-la pessoalmente ou realizá-la por meio dos comandantes de pelotão, devendo, em tal caso fiscalizá-la. e) Uma inspeção de armas deve ser feita sempre no fim de cada sessão de tiro, ou depois que as armas tenham atirado, como no caso da execução de salvas fúnebres, a fim de se prevenir qualquer acidente. Qualquer oficial presente à instrução de tiro, é obrigado fazer a inspeção, logo após o tiro. d. A inspeção pode ser realizada de dois modos: 1) A autoridade inspeciona cada homem individualmente, percorrendo fileira por fileira, ou unidade elementar da companhia. 2) Após percorrida a formação e verificando, em conjunto, o estado de asseio e conservação do material, equipamento e peças de roupa, a autoridade que inspeciona ocupará uma posição que lhe permita vista de conjunto sobre todos os homens em forma. O comandante da companhia, após o comando de descansar, mandará o subtenente enunciar, em voz alta e pausadamente, peça por peça do material a ser examinado e que deverá constar de uma relação em seu poder. A cada peça enunciada, os homens a apanharão e levantarão acima da cabeça. Quando houver mais de uma peça da mesma natureza, deverão ser erguidas, simultaneamente, de modo que se possa constatar a quantidade. 3) Ao terminar a inspeção, o comandante da companhia dará a voz: ACONDICIONAR O EQUIPAMENTO! A esse comando, os homens reúnem as peças e acondicionam o equipamento. e. Inspeção de todo o material 1) Esta inspeção pode ser passada pelo comandante de pelotão, da subunidade, comandante da unidade ou outra qualquer autoridade. 2) Na inspeção de material distribuído, a companhia deverá estar formada em um local que permita ao oficial que inspecione, ter a vista de conjunto sobre todos os homens bem assim inspecionar a cada homem o espaço suficiente à sua frente para dispor o material. 3) Para a inspeção do material, equipamento, peças de roupa, etc., o comandante da companhia dará a seguinte voz: PREPARAR PARA A INSPEÇÃO GERAL! A esse comando, os homens armados de fuzil, após tomar a posição de descansar, colocarão a arma no solo à sua frente, coronha em correspondência com ponta do pé direito, cano para a frente e pomo da alavanca de manejo para baixo. Depois, retirarão o sabre com a bainha, colocando-o no solo, ponta para frente e do lado esquerdo e paralelo à arma. Em seguida, desequiparão completamente, colocando o equipamento no solo, à frente do corpo entre o fuzil e o sabre. Separam as diversas partes do equipamento, as peças de roupa, dispondo tudo entre o fuzil e o sabre que, delimitarão o espaço destinado a cada homem. 4) Os homens armados com pistola, metralhadora ou outra qualquer arma, procederão do mesmo modo que o previsto no “3)” anterior. 5) Sempre que possível, cada homem colocará à sua frente meio pano de barraca, o que lhe permitirá dispor todo o material e peças de roupa sobre o solo, sem o risco de sujá-los. 6) As diversas peças do material a serem inspecionados devem ser dispostos de maneira uniforme, devendo, para isso, haver instruções prévias, baixadas pela autoridade que determinou a revista. 92. INSPEÇÃO DA UNIDADE (BATALHÃO) a. Não há formação típica de inspeção para o batalhão. A formação deve ser escolhida de conformidade com as condições locais. Qualquer que seja a adotada, as subunidades deverão estar em formação para inspeção. Quando se tratar de um batalhão destacado que possua banda de música, essa formará de acordo com a formação determinada para o batalhão. Nas inspeções, os corneteiros e tambores formarão nas suas companhias, mesmo que a banda esteja formada. b. As viaturas, quando formadas, deverão constituir um grupamento distinto dos elementos a pé. c. A inspeção deverá ser minuciosamente regulada por instruções prévias do comandante da unidade. d. Quando a inspeção for passada pelo próprio comandante do batalhão, este formará sob o comando do subcomandante, ou oficial designado, o qual, logo que a unidade esteja pronta, mandará que o P-3 participe ao comandante do batalhão. 1) Ao aproximar-se o comandante da unidade o subcomandante comandará: SENTIDO! e, acompanhado pelo P-4 se dirigirá ao seu encontro, apresentando-se e informando: BATALHÃO PRONTO PARA INSPEÇÃO!; após isso, o comandante do batalhão dará a seguinte ordem: BATALHÃO AO MEU COMANDO! DESCANSAR! 2) O comandante do batalhão pode determinar que só se converse em forma a companhia a ser inspecionada em primeiro lugar. As demais se conservarão fora de forma, nas proximidades (próprio local), devendo o pessoal manter-se à vontade, porém sem fazer barulho, para não perturbar a inspeção que estiver sendo realizada. Cada companhia deverá entrar em forma em condições de ser inspecionada, quando estiver prestes a terminar a revista da que lhe precede. 3) A inspeção do batalhão é realizada de conformidade com as normas prescritas para a companhia, no parágrafo anterior. 4) Durante a inspeção feita na companhia, o comandante da mesma acompanhará o comandante do batalhão, devendo também cada comandante de pelotão acompanhar essa autoridade durante a inspeção de sua tropa. Os demais elementos da companhia não sairão de forma para acompanhar a comandante do batalhão. 5) O subcomandante, o P-3, o P-4 e o corneteiro do batalhão deverão acompanhar a comandante do batalhão durante a inspeção. O P-4 anotará as ocorrências verificadas durante a inspeção. 6) Terminada a inspeção de cada companhia, o comandante do batalhão poderá liberá-la. 7) Pode ainda prescrever que a inspeção realizada em cada companhia seja passada pelo próprio capitão que lhe apresentará as alterações verificadas. 8) A inspeção pode terminar com um desfile da tropa sob o comando do subcomandante ou oficial designado, que será assistido pelo comandante do batalhão e seu estado-maior. 9) O comandante (ou a maior autoridade presente) para assistir ao desfile, se postará diante da tropa com a frente voltada para o comandante desta, em local previamente determinado (a 30 metros, sempre que o local o permitir). No caso de estar presente uma autoridade superior, esta se colocará no local demarcado para o recebimento da continência da tropa e o comandante do batalhão formará a um passo à retaguarda e a esquerda. O subcomandante da autoridade que recebe a continência formará a um passo à sua retaguarda e à direita. 10) Os demais oficiais não enquadrados na tropa, formarão em linha da direita para a esquerda, na ordem de antiguidade, sendo que o 1º oficial da 1ª fileira (base) estará a 5 passos à retaguarda e à esquerda da autoridade a quem se presta continência. O EM formará em linha, a 3 passos à retaguarda do subcomandante, disposto por ordem de antiguidade, de forma que o centro da fileira cubra o comandante. e. Se a autoridade que inspecionar o batalhão for outra que não o seu próprio comandante, a este caberá cumprir as determinações da autoridade inspecionadora, as quais não devem se afastar do prescrito neste Manual. A autoridade que vai realizar a inspeção será recebida previamente com os oficiais necessários do seu EM, devem acompanhar a autoridade inspecionadora durante a inspeção, a fim de lhe fornecer os esclarecimentos solicitados. CAPÍTULO 6 BANDEIRA, ESTANDARTE, SÍMBOLO E BALIZA ARTIGO XXI GENERALIDADES 93. DEFINIÇÕES a. O vocabulário BANDEIRA, nos manuais militares, é empregado para designar o Pavilhão Nacional, Símbolo da Pátria. b. O termo ESTANDARTE se aplica a uma bandeira militar, conferida a determinada unidade por ato legal. c. Denomina-se SÍMBOLO à flâmula que serva para distinguir os diferentes comandos de tropa. ARTIGO XXII 94. USO DE BANDEIRAS a. Cada unidade deve possuir uma Bandeira para ser hasteada no respectivo mastro nos dias feriados ou festivos e outras para ser conduzida pela tropa nas formaturas e solenidades previstas no “b.” abaixo. b. Nas unidades, a Bandeira deverá formar nas guardas de honra, guardas fúnebres, nas cerimônias de sua apresentação, no compromisso de recrutas, no dia 19 de novembro, nas paradas e formaturas para a entrega de medalhas e condecorações. c. A Bandeira da unidade é guardada exclusivamente no gabinete do comandante, em um armário envidraçado. 95. GUARDA DA BANDEIRA E PORTA-BANDEIRA a. O porta-bandeira será sempre o oficial com o CFO ou aspirante-a-oficial mais moderno da unidade. b. A Bandeira é sempre acompanhada de uma guarda constituída de: um cabo e quatro soldados, fornecidos pela companhia de comando. Quando formar estandarte, a guarda é acrescida de mais um cabo; os cabos cobrirão o porta-bandiera e portaestandarte e os soldados enquadrarão o conjunto. As praças componentes dessa guarda deverão ter boa conduta e bom aspecto físico, procurando-se ainda uniformidade quanto a estatura entre todos seus componentes, tomando-se como base o do porta-bandeira. c. Nas Escolas de Formação de Oficiais ou Praças, a guarda da Bandeira é constituída por alunos do Curso de Formação destas Escolas, sempre que possível. d. Na APMBB por alunos do 3º CFO e no CFAP por alunos sargentos. e. Quando formar apenas uma parte da unidade (batalhão menos) ou companhia, o porta-bandeira poderá ser qualquer oficial subalterno, que tenha o Curso de Formação de Oficiais, escalado para esse fim; a guarda será constituída segundo o previsto no “b.” anterior. f. Salvo o caso de marcha de estrada, a guarda da Bandeira mantém sempre a baioneta armada. Quando a tropa descansa ou faz ombro-arma, ela acompanha o movimento; quando porém aquela apresenta arma ou cruza arma, esta permanece em ombro-arma e a Bandeira é desfraldada. 96. COLOCAÇÃO DA BANDEIRA EM FORMA A posição da Bandeira em forma será a seguinte: a. No batalhão. Dez passos de distância ou intervalo do EM, respectivamente, quando estiver em coluna ou linha. b. Na companhia é colocada como no batalhão, porém, a cinco passos em relação ao porta-símbolo. 97. POSIÇÕES a. Sentido. Estando a tropa na posição de sentido, o porta-bandeira, nessa posição, conserva a Bandeira assentada pelo conto no solo, junto à ponta do pé direito; a mão direita segura a haste conjuntamente com o pano, na altura da articulação da coxa direita com o quadril, mantendo-a na vertical. (fig. 61). b. Descansar. Quando a tropa fica na posição de descansar, o porta-bandeira toma essa posição, afastando o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda; a Bandeira fica na posição do “a.” acima. (fig. 62). c. Ombro-arma. Quando a tropa faz ombro-arma, o porta-bandeira, na posição de sentido, descrita no “a.” acima, mantendo o pano enrolado, empunha a haste, inclina-o e a apoia no ombro direito, levantando o conto do solo, de modo que a mão direita venha ficar pouco acima da cintura (fig. 63). d. Desfraldar. Quando a tropa apresenta arma ou desfila, a Bandeira, com o pano desfraldado, é colocada verticalmente no alojamento do conto no talabarte (boldrié); a mão direita segura a haste acima do ombro; a mão esquerda segura a espada como na posição de sentido. (fig. 64). 98. RECEPÇÃO DA BANDEIRA PLEA TROPA a. Entrada da Bandeira em forma. 1) A tropa recebe a Bandeira em qualquer formação. O porta-bandeira, acompanhado de sua guarda, vai buscar a Bandeira no local em que estiver guardada, e em passo ordinário, vem colocar-se defronte da tropa, a uma distância de trinta passos do lugar que deve ocupar na formação, mantendo-se a Bandeira e a guarda na posição de ombro-arma. 2) O comandante da tropa, ao avistar a Bandeira, comandará: SENTIDO! OMBRO-ARMA! (perfilar espadas) e, logo que ela se tenha colocado na posição acima indicada, comandará: EM CONTINÊNCIA À BANDEIRA - APRESENTAR-ARMA! (espadas) e, a esse comando: a) A Bandeira, com o pano desfraldado, é colocado verticalmente, no alojamento do conto no talabarte. A sua guarda mantém-se na posição de ombro-arma (fig. 64). b) Toda a tropa apresenta arma. A banda toca o Hino Nacional em continência e as bandas de tambores e corneteiros a marcha batida. Os oficiais de espada embainhada e os homens desarmados fazem a continência individual. Os homens armados com outras armas que não fuzil, devem obedecer o que foi prescrito na parte referente ao respectivo manejo. 3) Durante a continência, todos fixam o olhar no Símbolo da Pátria, que se conserva perfilado e desfraldado. 4) Terminado o Hino Nacional e mediante o comando de: BANDEIRA EM FORMA! dado pelo comandante da tropa, o porta-bandeira, com a Bandeira ainda desfraldada, avança com a guarda, em passo ordinário e entra em forma; a tropa que estava olhando à direita (esquerda), neste comando, acompanha com o olhar seu deslocamento, até a posição de olhar à direita (esquerda), quando a voz de advertência do comandante da tropa, olhará em frente, como se este comando tivesse sido dado. O comandante da tropa completa, então, o comando de ombro-arma e descansar-arma. Esse comando é também obedecido pela Bandeira e sua guarda. b. Retirada da Bandeira de forma. 1) A Bandeira retira-se de forma com as seguintes formalidades; a) O comandante da tropa comanda: OMBRO-ARMA! (perfilar espadas) e em seguida: BANDEIRA FORA DE FORMA! Esta, em ombro-arma e acompanhada de sua guarda, vai se colocar a uma distância de trinta passos à frente da tropa e voltada para ela. b) Em seguida, o comandante da tropa comanda: EM CONTINÊNCIA À BANDEIRA - APRESENTAR ARMA! (espadas), procedendo todos como no caso da entrada da Bandeira em forma e esta é desfraldada. c) Terminado o Hino Nacional, o comandante da tropa comanda: OMBRO-ARMA! (perfilar espadas) e, a Bandeira retira-se com sua guarda. Logo que a Bandeira tenha desaparecida, comandará: DESCANSAR, ARMA! 1) A tropa motorizada desembarca, para receber ou retirar de forma a Bandeira. A Bandeira será conduzida segundo o tipo de cada viatura. 2) Tanto na recepção como na retirada da Bandeira, deve-se observar o cerimonial militar para honras à Bandeira. 99. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. A Bandeira não corresponde às continências individuais que lhe fazem os policiais-militares (oficiais e praças), apenas o porta-bandeira responde ou presta as continências tomando a posição de sentido. b. A guarda da bandeira executa movimentos de voltas e alguns de manejo de armas, sob o comando do porta-bandeira. c. Quando a Bandeira estiver em forma e a tropa fizer direita, esquerda ou meiavolta volver, a guarda, sob o comando do porta-bandeira, ou porta-estandarte, quando este formar, fará direção à direita ou à esquerda, até ficar voltada para a nova direção em que se acha a tropa. d. Nos desfiles, a Bandeira procederá de acordo com o prescrito no § 89. c. 9) a). ARTIGO XXIII ESTANDARTES 100. GENERALIDADES a. Todas as unidades que possuírem estandarte, deverão, também, ter seu cântico de guerra. b. O estandarte é guardado no gabinete do comandante da unidade, juntamente com a Bandeira. c. Exceto o porta-bandeira, o porta estandarte é o oficial com CFO ou aspirante-aoficial mais moderno da unidade. Na APMBB será o aluno 1º colocado do ano mais antigo. d. Em todas as formaturas em que tomar parte a unidade completa, formando com a Bandeira, o estandarte também deverá formar. Neste caso, formará à esquerda da Bandeira. e. O comandante da escolta da Bandeira é o porta-estandarte, quando este forma. f. O estandarte não tomará parte das formaturas parciais da unidade. g. Na data de aniversário da unidade, haverá uma formatura geral, dela tomando parte o estandarte, cuja guarda é idêntica à da Bandeira. Nesse dia, a Bandeira não formará. h. Quando formar apenas o estandarte, o oficial (aspirante-a-oficial) mais moderno o conduzirá. i. Nas solenidades esportivas em que a unidade desfilar em uniforme de educação física, o estandarte deverá formar com o porta-estandarte e sua guarda nesse uniforme. 101. POSIÇÕES E MANEJO a. O porta-estandarte executa os mesmos movimentos que o porta-bandeira, exceto quanto ao desfraldar da Bandeira, que corresponde ao abater estandarte. b. Abater estandarte. Quando a tropa apresenta arma ou nos desfiles, o portaestandarte abate-o em continência, segurando a haste com a mão direita junto ao quadril e a esquerda com o braço quase estendido, à frente da primeira, de sorte que a extremidade inferior do estandarte fique mais ou menos paralela ao solo. (fig. 65). 102. RECEPÇÃO DO ESTANDARTE PELA TROPA a. Formatura em conjunto da Bandeira e do Estandarte. O estandarte é recebido pela tropa juntamente com a Bandeira, retirando-se da mesma forma, sendo obedecido o cerimonial prescrito no Regulamento de Continências. b. Formatura do estandarte isolado. Quando só o estandarte tiver de ser recebido (ou retirado de forma), proceder-se-á como se fora a Bandeira, apenas, com a diferença de que, ao invés do Hino Nacional, será tocado o hino da unidade e a tropa fará ombroarma ao invés de apresentar arma. 103. PROCEDIMENTO EM SITUAÇÕES DIVERSAS a. O estandarte, quando em forma, tem direito à continências de todos os oficiais de igual posto do comandante da unidade que o conduz, embora mais antigos do que ele. O estandarte não corresponde à continência individual que lhe fazem os policiaismilitares; o porta-estandarte, sim, tomando a posição de sentido. b. No caso da tropa estar prestando continência à autoridade que vai passar revista, ou que assume o comando do dispositivo que faz parte, ou ainda nas grandes paradas, a Bandeira se mantém perfilada e desfraldada, durante a continência, ao passo que o estandarte é abatido; quando a tropa, após essa continência, faz ombroarma, a Bandeira e o estandarte executam também esse movimento. c. Nos desfiles, o estandarte é abatido em continência à autoridade, obedecendo o prescrito no § 89. c. 8) a). ARTIGO XXIV SÍMBOLOS 104. POSIÇÕES, MENEJO E PROCEDIMENTO a. Os símbolos, em princípios, seguem a três passos à retaguarda de seus comandantes, cobrindo-os, porém, quando embarcados, no próprio veículo do comando. b. O porta-símbolo a pé, executa o manejo de armas como as demais praças. ÍNDICE ALFABÉTICO Parágrafo Pág “A” À vontade .............................................................................. 18 ................. 28 Acelerado .............................................................................. 25 ................. 47 Alinhamento .......................................................................... 7,49,50 ......... 12,70,72 Alongar a bandoleira ............................................................. 24 ................. 41 Alto ....................................................................................... 10,12,20 ....... 15,20,31 25,28 47,55 Apresentar arma ................................................................... 24,27,61,67 .. 37,51,83,87 Apresentar espada ................................................................ 27 ................. 51 Apresentação de tropa em continência ................................. 83,87 ............ 93,95 Apressar o passo .................................................................. 10 ................. 16 Arma a tiracolo ...................................................................... 24,32 ............ 42,63 Arma em funeral .................................................................... 24,27 ............ 45,53 Arma na mão ......................................................................... 24,32 ............ 45,60 Arma suspensa ..................................................................... 24,27 ............ 43,53 Armar baioneta ...................................................................... 10 ................. 17 Armar e desarmar baioneta .................................................. 26 ................. 48 Atenção ................................................................................. 10,12 ............ 15,19 “B” Banda de música .................................................................. 76,86,89 ....... 90,95,99 Bandeira ................................................................................ 76,86,89 ....... 91,95,99 93,99 ............ 106,113 Bandeirolas ........................................................................... 83 ................. 93 Batalhão ................................................................................ 75 ................. 90 “C” Cadência ............................................................................... 19,20 ............ 30,32 Cauda ................................................................................... 7 ................... 13 Centro ................................................................................... 7 ................... 12 Cerra-fila ............................................................................... 7 ................... 12 Chefia na Ordem Unida ........................................................ 5 ................... 7 Cia como unidade de formação de soldado .......................... 6 ................... 10 Cobertura .............................................................................. 7 ................... 12 Cobrir .................................................................................... 49 ................. 70 Colocação da Bandeira em forma ......................................... 96,98 ............ 107,112 Colocação do comandante e Estado-Maior .......................... 47 ................. 68 Coluna ................................................................................... 7,41,76 ......... 10,66,90 Coluna de frações ................................................................. 37 ................. 64 Coluna dupla de frações ....................................................... 37 ................. 65 Coluna por dois ..................................................................... 7,55 .............. 11,76 Coluna por três ...................................................................... 62,63 ............ 85 Coluna por um ....................................................................... 7,10,58,63 .... 11,17,78,85 Comandante da tropa ........................................................... 82,87 ............ 92,95 Comandante de grupo .......................................................... 10 ................. 18 Comandante de pelotão ........................................................ 10 ................. 18 Comandos e meios de comando ........................................... 8 ................... 13 Comandos em conjunto ........................................................ 9,15 .............. 15,24 Comandos para mudança de formação da Cia PM .............. 70 ................. 88 Comandos por gestos ........................................................... 10 ................. 15 Comando propriamente dito .................................................. 9 ................... 14 Condições de execução na instrução individual sem arma ... 17 ................. 27 Continência em marcha ........................................................ 56 ................. 77 Continência executada por tropa motorizada ........................ 89 ................. 99 Continência à passagem da Bandeira .................................. 89 ................. 99 Corneteiro ............................................................................. 76 ................. 90 Cruzar-arma .......................................................................... 24,28,32 ....... 43,55,59 “D” Definições básicas ................................................................ 7 ................... 10 Descansar ............................................................................. 18,23,27,28 .. 28,36,49,55 Descansar arma .................................................................... 24,27,32 ....... 44,51,62 Desembainhar espada .......................................................... 27 ................. 49 Desensarilhar arma ............................................................... 59,64 ............ 79,86 Desequipar ............................................................................ 60,65,72 ....... 81,86,89 Desfile ................................................................................... 89 ................ 97 Desfiles e formaturas ............................................................ 79 ................. 91 Desfraldar ............................................................................. 97 ................. 111 Deslocamentos ..................................................................... 52,77 ............ 74,91 Deslocamentos curtos ........................................................... 52 ................. 74 Deslocamentos para a retaguarda ........................................ 54 ................. 75 Deveres do instrutor e do monitor ......................................... 16 ................. 25 Diminuir o passo ................................................................... 10 ................. 15 Disciplina ............................................................................... 4 ................... 6 Distância ............................................................................... 7,44,76 ......... 11,66,91 Direção à direita (esquerda) .................................................. 10 ................. 16 Direita ................................................................................... 7,21 .............. 12,34 Divisão da instrução de Ordem Unida ................................... 3 ................... 6 “E” Embainhar espada ................................................................ 27 ................. 52 Em bandoleira arma .............................................................. 24,32 ............ 41,62 Em forma .............................................................................. 10,18 ............ 17,29 Em frente .............................................................................. 20 ................. 32 Em funeral espada ................................................................ 27 ................. 53 Emprego de apito .................................................................. 12 ................. 19 Emprego de corneta .............................................................. 11 ................. 19 Encurtar bandoleira ............................................................... 24 ................. 42 Ensarilhar arma ..................................................................... 12,59,64 ....... 20,79,85 Entrar em forma .................................................................... 46 ................. 68 Equipar .................................................................................. 69 ................. 87 Equipar-desequipar ............................................................... 60,65,72 ....... 81,86,89 Escola ................................................................................... 7 ................... 13 Escola da Cia PM .................................................................. 68 ................. 87 Escola do Grupo PM ............................................................. 57 ................. 78 Escola do Pelotão PM ........................................................... 62 ................. 85 Esquerda ............................................................................... 7,21 .............. 12,34 Espada desembainhada ....................................................... 27 ................. 50 Espada – posições e manejo ................................................ 27 ................. 49 Espada suspensa .................................................................. 27 ................. 53 Estado-Maior ......................................................................... 47,76 ............ 68,91 Estandarte ............................................................................. 93,100 .......... 106,113 Evoluções ............................................................................. 78 ................. 91 Execução da revista .............................................................. 88 ................. 96 Execução do desfile .............................................................. 89 ................. 98 Execução dos movimentos estando armado ........................ 25,28 ............ 46,54 “F” Fila ........................................................................................ 7 ................... 11 Fileira .................................................................................... 7,58,62 ......... 11,79,85 Finalidade do manual ............................................................ 1 ................... 5 Fora de forma marche ........................................................... 18 ................. 29 Formação .............................................................................. 7,37,38,39, ... 12,64,65,66, 40,41,42,43, 90,94 76,84 Formação emassada ............................................................ 43,44 ............ 66,67 Formação em coluna para formação em linha ...................... 55 ................. 76 Formação em coluna por um para coluna por dois ............... 55 ................. 76 Formação em coluna por dois para coluna por um ............... 55 ................. 76 Formação em coluna por três para coluna por dois .............. 55 ................. 76 Formação em coluna por dois para coluna por três .............. 55 ................. 76 Formação em coluna por três para coluna por um ................ 55 ................. 77 Formação em coluna por um para coluna por três ................ 55 ................. 77 Formação em coluna de estrada ........................................... 41 ................. 66 Formação em linha de fração para coluna dupla de frações 55 ................. 77 Formação em coluna dupla de frações para linha de frações 55 ................. 77 Formação para inspeção ...................................................... 39,66,73 ....... 65,86,89 Formação para desfile .......................................................... 40 ................. 65 Formação por altura .............................................................. 38 ................. 65 Formação do grupo PM ........................................................ 58 ................. 78 Formação do pelotão PM ...................................................... 63 ................. 85 Formação da Cia PM ............................................................ 69 ................. 87 Formação normal .................................................................. 42 ................. 66 Formatura ............................................................................. 75 ................. 90 Frente .................................................................................... 7 ................... 13 “G” Guarda fúnebre ..................................................................... 24 ................. 46 Guarda da Bandeira .............................................................. 95 ................. 106 “H” Homem-base ......................................................................... 7 ................... 12 Honras fúnebre ..................................................................... 61,67,74,80 .. 82,86,89,92 “I” Inspeção de autoridade superior ao Cmt de Cia ................... 91 ................. 102 Inspeção do armamento ....................................................... 91 ................. 102 Inspeção de armas ................................................................ 22,91 ............ 35,102 Inspeção do batalhão ............................................................ 92 ................. 104 Inspeção pelo Cmt de Cia ..................................................... 91 ................. 101 Inspeção de Subunidade ...................................................... 91 ................. 101 Inspeção do material ............................................................. 91 ................. 102 Inspeção de todo o material .................................................. 91 ................. 103 Inspeção de tropa ................................................................. 90,91 ............ 100,101 Instrução coletiva .................................................................. 3,33 .............. 6,63 Instrução com arma .............................................................. 22 ................. 35 Instrução individual ............................................................... 3 .................. 6 Instrução individual com comando ........................................ 15 ................. 23 Instrução individual sem comando ........................................ 15 ................. 22 Instrução individual sem arma ............................................... 17,18 ............ 27 Intervalo ................................................................................ 7,44,76 ......... 11,67,91 “L” Linha .................................................................................... 7 ................... 11 Linha de Fração .................................................................... 37 ................. 65 Local de inspeção ................................................................. 90 ................. 100 “M” Manejo de fuzil ou mosquetão .............................................. 24 ................. 37 Manejo da metralhadora de mão .......................................... 32 ................. 58 Marcação de cadência .......................................................... 20 ................. 31 Marcha em passo acelerado ................................................. 20 ................. 33 Marcha em passo de estrada ................................................ 20 ................. 32 Marcha em passo ordinário ................................................... 20 ................. 31 Marcha sem cadência ........................................................... 20 ................. 32 Marche-marche ..................................................................... 10,20 ............ 16,33 Marcar passo ........................................................................ 20 ................. 31 Meia-volta ............................................................................. 21 ................. 34 Métodos e processos de instrução ........................................ 14,15 ............ 20,21 Modos de Inspeção ............................................................... 91 ................. 103 Movimentos por tempo .......................................................... 9 ................... 14 Movimentos com espada desembainhada ............................ 28 ................. 55 Mudanças de direção ............................................................ 53,77 ............ 74,91 Mudanças de formação ......................................................... 55,70 ............ 75,88 “N” Numerar ................................................................................ 51 ................. 73 “O” O chefe ................................................................................. 6 ................... 7 Objetivos da instrução militar ................................................ 4 ................... 6 Objetivos da Ordem Unida .................................................... 2 ................... 5 Oitavo à direita (esquerda) .................................................... 21 ................. 34 Olhar à direita (esquerda) ..................................................... 18,56 ............ 29,78 Onde guardar a Bandeira ...................................................... 94 ................. 106 Ombro-arma .......................................................................... 24,27,32 ....... 41,50,58 Ordens .................................................................................. 13 ................. 20 Ordinário marche .................................................................. 12,25,28,41 .. 20,47,54,66 “P” Passos .................................................................................. 19 ................. 30 Passo acelerado ................................................................... 19 ................. 31 Passo das marchas ............................................................... 20 ................. 31 Passo ordinário ..................................................................... 19 ................. 30 Passo ordinário para acelerado ............................................ 20 ................. 33 Passo sem cadência para acelerado .................................... 20 ................. 33 Perfilar ................................................................................... 50 ................. 71 Perfilar espada ...................................................................... 27 ................. 50 Pequeno deslocamento armado ........................................... 25 ................. 47 Pistola ou revólver ................................................................. 29,30 ............ 57 Preparação para a revista ..................................................... 83 ................. 93 Processo de instrução ........................................................... 15 ................. 21 Profundidade ......................................................................... 7 ................... 13 Procedimento para inspeção ................................................ 92 ................. 104 Prescrições diversas sobre a Bandeira ................................. 99 ................. 113 Porta-Bandeira ...................................................................... 95 ................. 106 Posição do porta-bandeira .................................................... 97 ................. 108 Posição e manejo do estandarte ........................................... 101 ............... 114 Procedimento do estandarte em situações diversas ............. 103 ............... 116 Posição e manejo quanto aos símbolos ................................ 104 ............... 116 “R” Recepção da Bandeira .......................................................... 98 ................. 112 Recepção do estandarte ....................................................... 102 ............... 114 Relação do chefe com o subordinado ................................... 6 ................... 9 Responsabilidade do chefe ................................................... 6 ................... 8 Retirada da Bandeira de forma ............................................. 98 ................. 113 Retomar intervalo normal ...................................................... 50 ................. 72 Revista .................................................................................. 81 ................. 92 Rompimento de marcha ........................................................ 20 ................. 31 “S” Sair de forma ......................................................................... 48 ................. 69 Sarilho ................................................................................... 59,64,71 ....... 79,85,89 Sem Cadência ....................................................................... 12,19,28 ....... 20,30,55 Sentido .................................................................................. 12,18,23,27 19,27,36, 28,31 ............ 54,55,57 Sentinela de câmara ardente ................................................ 24 ................. 45 Subcomandante .................................................................... 76 ................. 90 “T” Término do desfile ................................................................. 89 ................. 100 Testa ..................................................................................... 7 ................... 13 Trocar passo ......................................................................... 20 ................. 32 “U” Unidade-base ........................................................................ 7 ................... 12 Uso de bandeiras .................................................................. 94 ................. 106 “V” Voltas .................................................................................... 21 ................. 34 Vozes de comando ................................................................ 9 ................... 14