IO l. • SíJCIAl F i R T A !CA F D.I. ^^ I /ia W v| I. „ l^k « '* .<-' ■'■■.-* ■■}■■ Em todo o mundo, a luta contra a repressão Em todas as partes do mundo, os trabalhadores lutam contra a opressão e a exploração. Nos países capitalistas, mesmo quando os trabalhadores tém direito a se organizar independentemente,.a construir seus sindicatos e seus partidos, esse direito é atacado cada vez mais pelo capitalismo em crise. Nos países socialistas, em que os trabalhadores arrancaram da burguesia várias conquistas, a opressão da burocracia que está no poder é fundamental para a defesa de seus privilégios contra os trabalhadores. A luta contra a repressão tem na sua base a solidariedade internacional dos trabalhadores. Tanto na URSS como no Brasil, na Polônia e no Peru. nos Estados Unidos como na Chc'coslováquia, os trabalhadores se unem num mesmo movimento, realizando campanhas com base na mais ampla unidade do movimento operário e democrático. Foi assim com Kasimir Switon, fundador do Comitê de Organização dos Sindicatos Livres de Katowice - Polônia -, que foi solto em março deste ano depois de uma intensa campanha internacional. Foi assim com Leunid Plioutch. detido em hospital psiquiátrico na URSS por ter expressado - suas opiniões. Foi assim com Jiri Müller, da oposição socialista checoslováca, e com o filósofo chileno Sandoval. Como fruto desse movimento, se constituiu em março de 1976. o COMITÊ INTERNACIONAL CONTRA A REPRESSÃO. O Comitê se dá por objetivo lutar pela defesa das liberdades essenciais: liberdade de opinião, de expressão, de imprensa, de manifestação, de reunião, de organização, liberdades sindicais e políticas e direito de greve. Para ■ ■ libertar o cineasta soviético das mãos da burocracia do Kiêmlin em junho de 1977, o Comitê realizou atos públicos, comícios, com a participação dos grandes sindicatos franceses. Essa mesma unidade foi realizada em outubro de 1977. quando da campanha de libertação dos dirigentes e advogados das Federações dos Sindicatos Mineiros do Peru: Victor Quadros. Genaro Ledesma e Dias Chávez. Em 1978, iniciou-se a campanha pela libertação de Jaroslav Sabata. representante da Carta dos 77, da Oposição Socialista Checoslováca. que, depois de ter conseguido liberdade condicional voltou a ser julgado e condenado. Sabata era Secretarie do Partido Comunista Checo para a região industrial de Brno, e foi um dos três deputados a votarem contra a invasão russa em 1968. Durante o Congresso clandestino do PC Checo, realizado quando os tanques soviéticos se encontravam em Praga, Sabata foi eleito para o Comitê Central do Partido. Sabata continua preso. E deve ser libertado. No Brasil essas campanhas apenas começam. Os Comitês pela Libertação dos Presos Políticos de Itamaracá procuram com a sua batalha se integrar nesse movimento geral dos trabalhadores do mundo iodo. Kles batalham pela libertação de todos os presos. Eles lutam contra a repressão na defesa do movimento operário independente. E assim eles não deixam de prestar a sua homenagem a todos os que tombaram nesta luta. Nenhum preso em Itamaracá. Nenhum preso no Brasil. Abaixo a repressão. Este é o grito daqueles que se colocam no combate pela unificação-do movimento operário detodo o mundo. • • -- H I- • • I ■^ (»« ■ 8 z- ^v ao* W i lb - ■' ■ ■ -