PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM HIGIENE OCUPACIONAL Ato de Oficialização: PARECER nº 23193.000437/97-32, aprovado pelo Conselho Departamental em 16.10.1997 1. Nome do Curso e Área do Conhecimento: Curso de Especialização em Higiene Ocupacional 4.06.00.00-9 – Saúde Coletiva 4.06.02.00-1 – Saúde Pública Curso Presencial 2. Justificativa Diante da inegável articulação entre o trabalho, a saúde e a doença dos trabalhadores, muitos estudiosos dedicaram sua reflexão a respeito, o que é demonstrado através do registro de filósofos, historiadores, médicos, escritores, artistas e cientistas sociais no decorrer dos tempos. Após a Revolução Industrial, profundas foram as repercussões sobre a forma de produção e organização do trabalho com efeitos sobre o ambiente e a saúde do trabalhador. Inúmeros são os agentes nocivos à saúde e ao meio ambiente que têm sua origem no ambiente de trabalho. Tais agentes resultantes de matérias primas, atividades laborais e processos de produção, têm papel de importância como riscos geradores e/ou responsáveis por danos à saúde. Os vários espectros de danos à saúde observados estão associados a agentes específicos e dependendo de sua natureza podem variar desde simples desconforto até doenças graves e letais ou provocar acidentes do trabalho. 3. Histórico da Instituição: A Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre – FFFCMPA – é uma Instituição Federal de Ensino Superior, criada pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre em 08 de dezembro de 1953, tendo iniciado suas atividades didáticas a 22 de março de 1961. Em 22 de agosto de 1969, por força do Decreto-Lei Federal nº 781, foi transformada em Fundação de Direito Privado, com o nome Fundação Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre. Em 11 de dezembro de 1980 passou a denominar-se, de acordo com a Lei nº 6.891, Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, dotada de Personalidade Jurídica de Direito Privado e vinculada ao, então, Ministério de Educação e Cultura. Por força da Lei nº 7.596 de 10 de abril de 1987, foi enquadrada como Fundação Pública. O curso de graduação em medicina tem se destacado no ensino médico do País. Com esta experiência a Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre oferece à comunidade gaúcha novos cursos de graduação, como sejam, os cursos de Biomedicina e de Nutrição. Como instituição especializada no campo da saúde destacam-se, além dos cursos de graduação, os 24 programas de Residência Médica, 16 Cursos de Pós-graduação “lato sensu”, 05 Programas de Pós-graduação “stricto sensu” e vários programas extensionistas de atenção à saúde da população. Como apoio logístico conta com infra-estrutura administrativa, laboratórios experimentais, informática e biblioteca. Seu hospital escola é o Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Na Pós-graduação “lato sensu” – Especialização - a Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre ao longo de sua história sempre buscou a melhoria da formação e treinamento do pessoal da área da saúde, estendendo suas ações para fora de seus muros levando à comunidade o seu potencial de ensino. A primeira iniciativa de institucionalização de Cursos de Especialização partiu da área da psiquiatria que teve, em 1967, sua proposta do Curso de Especialização em Psiquiatria aprovada pelos órgãos competentes da FFFCMPA, iniciando em 1968 a primeira turma. No decorrer do período de 1968 a 2004, 87 (oitenta e sete) profissionais concluíram o Curso. Seu ideário está na formação de um psiquiatra mais abrangente, tendo contato e aprendizado com as mais diferentes escolas do pensamento psiquiátrico, incluindo o conhecimento clínico, a psicodinâmica, a neurociência e a psicofarmacologia dentro de contextos hospitalares, ambulatoriais e comunitários. Em 1977, a área da medicina preventiva teve aprovado pelo Conselho Técnico Administrativo da FFFCMPA o projeto de proposta de cursos em saúde ocupacional. Assim, em 1978, iniciou o Curso de Especialização em Medicina do Trabalho e o Curso de Especialização em Enfermagem do Trabalho, com objetivo de instrumentalizar profissionais da medicina e da enfermagem na realidade da saúde na atividade laboral, visando a proteção à saúde e à integridade da vida dos trabalhadores. No período de 1978 a 2004 foram realizados 15 Cursos de Especialização em Medicina do Trabalho com 549 (quinhentos e quarenta e nove) profissionais médicos formados; e, 04 Cursos de Especialização em Enfermagem do Trabalho com 60 (sessenta) profissionais enfermeiros formados. Para atender interesse da Secretaria de Educação e Cultura do Estado que desejava a especialização de seus professores, a FFFCMPA teve aprovada pelos órgãos competentes, proposta da área da medicina preventiva o Curso de Especialização em Programas de Bio-Sociologia tendo formado 225 (duzentos e vinte e cinco) profissionais de ensino. O objetivo do Curso, preparar professores com conhecimento na área da saúde e que buscassem a introdução dos conceitos fundamentais de saúde e doença no ensino médio, técnico e superior. A área da cancerologia da FFFCMPA, por autorização, deu início em 1982 ao Curso de Especialização em Cancerologia. Com objetivo de complementar o processo de formação do médico, com o treinamento específico em oncologia geral, com especial preparo em cirurgia oncológica, radioterapia e oncologia médica. Em seu período histórico o Curso formou 56 (cinqüenta e seis) profissionais médicos. A pneumologia, em 1992, deu início ao seu Curso de Especialização em Pneumologia com o objetivo de complementar o processo de formação do médico com treinamento específico em pneumologia, tendo nesse período formado 22 profissionais médicos. A FFFCMPA, em 1997, inovou no cenário brasileiro da segurança e saúde do trabalho, aprovando e dando início ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho com objetivo de instrumentar profissionais da engenharia e da arquitetura na realidade da saúde na atividade laboral, visando à segurança à integridade da vida dos trabalhadores. No período, 29 (vinte e nove) profissionais engenheiros e arquitetos, nos termos da legislação do trabalho – Portaria nº 3.214/78, concluíram o Curso, atendendo a Resolução nº 19/91 – CFE e a Resolução nº 359/91 – CONFEA. A ação efetiva da FFFCMPA no cenário da proteção ao trabalhador, levou seus órgãos competentes a aprovarem e darem início ao Curso de Especialização em Higiene Ocupacional, no ano de 1998. Com objetivo de habilitar profissionais (médicos, engenheiros, advogados e administradores) na avaliação e aplicação de medidas de controle de riscos ambientais e, na projeção e gerenciamento de estratégias de controle ambiental e sistemas de saúde, segurança e higiene. O Curso de Especialização em Nefrologia Adulto e o Curso de Especialização em Nefrologia Pediátrica, após aprovação, tiveram seu início em 1999, com objetivo de capacitar médicos para a assistência, ensino e pesquisa em nefrologia adulto e, em nefrologia pediátrica. Concluíram os Cursos 2 (dois) profissionais médicos e 7 (sete) profissionais médicos respectivamente. Em 2000, dois novos cursos foram incorporados ao Programa de Pós-graduação lato sensu da FFFCMPA, o Curso de Especialização em Ginecologia Oncológica e o Curso de Especialização em Psicodrama. O primeiro com o objetivo de promover o desenvolvimento da ginecologia no ensino, na pesquisa e na assistência na área da oncologia pélvica e mamária. Este Curso formou 6 (seis) profissionais médicos. O Curso de Especialização em Psicodrama, com objetivo de instrumentar profissionais (médicos, psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, sociólogos e assistentes Sociais) que atuam em programas e atividades que abrangem o relacionamento interpessoal, grupal, organizacional e institucional, através dos recursos teórico-práticos do psicodrama. No período formou 3 (três) profissionais de diferentes setores da saúde. A área de psiquiatria, em 2002 lançou um novo curso: o Curso de Especialização em Psicoterapias Dinâmicas, destinado a médicos e psicólogos e, tendo como objetivo a habilitação nas técnicas de psicoterapias nos âmbitos psicoterapêutico, educacional, organizacional, comunitário e de atenção à saúde e ao bem-estar. No período formaram-se 10 (dez) profissionais. A cada ano novos cursos são autorizados e, em 2003, a FFFCMPA abriu para a comunidade técnico-científica, mais três cursos: Curso de Especialização em Neurologia Adulto com objetivo de complementar o processo de formação do neurologista com treinamento específico; o Curso de Especialização em Neurologia Pediátrica, com objetivo de complementar o processo de formação do pediatra e do neurologista com treinamento específico em neurologia pediátrica; e, o Curso de Especialização em Engenharia Clínica, com objetivo de capacitar profissionais, das áreas da engenharia, da arquitetura e da física, para os processos de planejamento e gerenciamento de manutenção, aquisição e desativação de equipamentos médico-hospitalares. Estes Cursos só terão a conclusão da 1ª turma ao final do ano de 2004. Estão freqüentando os Cursos, 02 (dois) alunos em Neurologia Adulto; 1 (um) aluno em Neurologia Pediátrica e, 18 (dezoito) alunos em Engenharia Clínica. . Neste mesmo ano de 2004 um novo curso teve início, após aprovação, o Curso de Especialização em Dermatologia, tendo como objetivo capacitar médicos para a assistência, ensino e pesquisa em dermatologia. Para a FFFCMPA a constante iniciativa de oferecimento de novos Cursos continua para o corrente período de 2004/2005, já que se trata de compromisso social da Instituição abrir suas portas para a comunidade possibilitando o preparo e treinamento de novos profissionais em áreas de importância científica, social e econômica. Já em fase de concretização de projetos: Curso de Especialização em Psiquiatria Forense Saúde Mental e Lei (para profissionais da área da saúde, advogados e administradores), Curso de Especialização em Qualidade de Vida no Trabalho (para profissionais do Setor de Saúde) e Curso de Especialização em Gestão de Unidades de Alimentação (para profissionais nutricionistas). 4. Objetivos: Habilitar profissionais para: - Avaliar riscos e aplicar medidas de controle relativas ao ambiente de trabalho. - Realizar treinamentos contínuos e sistemáticos relativos ao uso, operação e manutenção de equipamentos no ambiente de trabalho. - Participar em conjunto com os trabalhadores e empregadores em toda ação, avaliação e controle dos agentes agressores existentes, que possam afetar a saúde do trabalhador, a integridade física e a melhoria da qualidade de vida. - Possibilitar a atuação em programas de atenção à saúde do trabalhador. - Contribuir para a melhor assistência à saúde e segurança do trabalhador. 5. Público-alvo: Profissionais da área de atenção a saúde ocupacional. 6. Concepção do Programa: O monitoramento do ambiente de trabalho através de técnicas especializadas tornou possível determinar a magnitude dos efeitos aos quais está exposto o trabalhador. A realização de levantamentos técnicos viabiliza o planejamento de medidas de prevenção, controle, eliminação e neutralização de agentes agressores como poeiras, substâncias químicas tóxicas, ruído, vibração, calor, frio, radiações, microorganismos, tensão que entre outros, afetam os diversos locais de trabalho. Para o, eficiente, controle e eliminação dos agentes nocivos existentes nos ambientes de trabalho, é necessária a participação de profissionais especializados e habilitados para interferirem com as medidas adequadas. Esta área específica de conhecimento denomina-se Higiene Ocupacional. Tendo em vista a importância de manter a salubridade nos locais de trabalho de modo que não venham a se tornarem focos geradores de risco para o trabalhador e o meio ambiente, foi imprescindível garantir a formação adequada de profissionais em Higiene Ocupacional. Para tal realização foi firmada parceria com a Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Sistema de Saúde, instituição que possui estrutura técnica e corpo técnico capaz de atender as exigências definidas na legislação vigente. 7. Coordenação: O Curso é coordenado por um professor da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, em concordância com a Instituição Parceira – Professor Gilberto Ferreira Fossati, com titulação em nível de especialização e com regime de contratação através do RJU – Regime Jurídico Único, com experiência acadêmica como professor da FFFCMPA, professor da UFRGS e de outras IES; e, experiência profissional, como Presidente da ABRASS e consultor de empresa na área da saúde ocupacional. 8. Carga Horária: Carga Horária Total:.......................................510 horas Carga Horária de Aulas Teóricas: ................. 325 horas Carga Horária de Aulas Práticas:.................... 90 horas Carga Horária de Estudos Independentes:............ -----Carga Horária de Estudo em Grupo:............. 80 horas Carga Horária para TCC:................................ 15 horas 9. Período e Periodicidade: Período: Noite, manhã e/ou tarde. Periodicidade: de 2ª a 5ª feiras à noite; estágios em empresas pela manhã e/ou tarde. 10. Conteúdo Programático: INTRODUÇÃO A HIGIENE OCUPACIONAL – 15 horas 1. Estrutura do Curso 2. Integração dos alunos 3. Orientação sobre as normas do curso. Regulamento 4. Evolução histórica da saúde e higiene ocupacional 5. Definição de Higiene Ocupacional conforme a Organização Mundial da Saúde e a Organização Internacional do Trabalho 6. Atribuições do profissional de Higiene Ocupacional 7. Mercado de trabalho do Higienista Ocupacional no Brasil e no mundo 8. Visão do mercado de trabalho para o Higienista Ocupacional sob a ótica do médico do trabalho, de engenheiro de segurança do trabalho e de higienista do trabalho Bibliografia: - GONÇALVES, EL. A empresa e a saúde do trabalhador. SP. Pioneira (USP), 1988 - GIDOTTI, TL. Occupational Health Services. American Medical Association. 1989 - COUTO, HA. Qualidade e excelência no gerenciamento dos serviços de higiene, segurança e medicina do trabalho. Belo Horizonte. Ergo Editora. 1994 BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL E OCUPACIONAL – 15 horas 1. Epidemiologia – Conceito 2. Delineamento da pesquisa 3. Medidas Epidemiológicas 4. Risco 5. Vigilância epidemiológica em saúde ocupacional 6. Softwares utilizados em epidemiologia 7. Estatística Aplicada Bibliografia :- FLETCHER, R. H., FLETCHER, S. Wand & WAGNER F.H. Clinical Epidemiology, 3ª ed. Willians Wilkins, Baltmore 1996 - BAILER, J. C. & MASTELER, F. Medical uses of statistics, 2nd ed. NEJ M Books, Boston 1992 - BUSSACOS, M. A.Estatística aplicada à saúde ocupacional. São Paulo. Fundacentro. 1977 SEGURANÇA DO TRABALHO – 15 horas 1. Conceito de acidente de trabalho e os instrumentos, técnicos e políticos, utilizados em sua prevenção (mapas de risco, inspeções e auditorias de segurança, etc ) 2. Metodologias de investigação e análise de acidentes (árvore de causas, STEP, etc.) 3. Riscos potenciais (explosões, incêndios e eletricidade) 4. Riscos de acidente: riscos por arranjo físico, em máquinas sem proteção, ferramentas inadequadas, etc.: ocorrência e prevenção 5. Noções gerais de Equipamentos de Proteção Individual 6. Análise de segurança de tarefas 7. Uso de registros 8. Técnica de “walk-through “ e outras técnicas de reconhecimento de risco 9. Elementos de programa de segurança 10. Avaliação da performance em segurança Bibliografia: - Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. Ed. 54ª. 2004 - Brasil. Consolidação das Leis do Trabalho. Campanhole, 1999 - Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil –1988. OAB. POA/RS.1988 - LEIDEL, N.A.et alii. Occupational exposure sampling strategy manual (NIOSH Technical Information Report) march, 19676 PROCESSOS TECNOLÓGICOS – 15 horas 1. Análise de planos de processo em estágio de projeto e em estágio operativo 2. Princípios de detecção de geração de agentes e localização de fatores de risco 3. Processos tecnológicos: metalurgia, mineração, têxtil, química, plásticos, minerais não metálicos e prestação de serviços (bancos) Bibliografia: - COUTO, H.A. Saúde ocupacional. Coletânea dos Cadernos Ergo. DH. 19897 - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2º ed. São Paulo. Ed. Atheneu. 2003 - OLIVEIRA, D.S. Seminário Internacional sobre os riscos do trabalho na Ibero-América. OPAS, Salvador/BA.1996 PSICOSSOCIOLOGIA DA RELAÇÃO SAÚDE-TRABALHO – 15 horas 1. Processo de trabalho: fases da divisão técnica e social do trabalho 2. Processo de trabalho e saúde 3. Condições de trabalho e desenvolvimento tecnológico brasileiro 4. Levantamento das condições de trabalho e comunicação dos resultados: papel do profissional junto à empresa e ao trabalhador 5. Determinação social da doença Bibliografia: - OLIVEIRA, DS. Seminário Internacional sobre os riscos do trabalho na Ibero-América. OPAS, Salvador/BA. 1996 - FOSSATI, G.G., PELEGRIN, L.G. CAMPOS, L.J. & OLIVEIRA, AJ. Influence of Work organization on worker’s mental health. Foz do Igassú/BR. 27 º Congress on Occupational Health, fevereiro, 23-28, 2003 - WEIL, P. Arte de viver em paz. Ed. Gente, Sãp Paulo. - DEJOURS, C. A Loucura do trabalho. Ed. Cortez. São Paulo TOXICOLOGIA AMBIENTAL E OCUPACIONAL – 60 horas 1. Princípios gerais da monitorização biológica e sua importância na aplicação do PCMSO 2. Relações com a monitorização ambiental 3. Importância da monitorização ambiental no PPRA 4. Requisitos para aceitação da monitorização biológica 5. Conhecimento toxicocinético 6. Fator de variabilidade biológica 7. Valores de referência biológica 8. Produção direta e indireta dos valores de referência 9. Avaliação do risco químico no trabalho 10. Relação dose-resposta 11. Aspectos críticos da avaliação do risco químico no trabalho 12. Dos limites ambientais aos limites biológicos 13. Desafios dos indicadores biológicos e dos valores limites Bibliografia: - BURGESS, W. Identificação de possíveis riscos à saúde de trabalhadores nos diversos processos industriais. BH. Editora Ergo. 1997 - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 - SALIBA, TM et alii. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. SP. LTr Editora. 1997 METODOLOGIA DE PESQUISA – 30 horas 1. Caracterizações gerais dos modelos científicos 2. Planejamento e construção de propostas de investigação 3. Avaliação e escolha do método 4. Técnicas metodológicas 5. Organização dos dados 6. Criatividade como fonte de descoberta e da produção científica Bibliografia: - AREND, D. & KUCHENBECKER, V. Como editar um livro. Canos/RS. Ed. ULBRA. 1998 - FREIRE-MAIA, N. A Ciência por dentro. Petrópolis//RJ. Vozes. 2000 - LAKATOS, EM. & MARCONI, MA. Fundamentos da metodologia científica. 3ª ed ERGONOMIA – 30 horas 1. Introdução à ergonomia: histórico, conceitos, campos de atuação, modalidades de intervenção, noções de carga de trabalho físico, cognitivo e afetivo-emocional 2. Tarefas manuais repetitivas e estudo de casos 3. Dimensionamento do posto de trabalho: antropometria estática e dinâmica, posturas e movimentos adotados para o trabalho 4. Organização do trabalho: ficção e realidade do trabalho operário Bibliografia: - DULL, J. & WEERDMEESTER, B. Ergonomics for beginners. A quick reference scale 1/2/3/4/5/6 /7/8/9. Massachutts. The MIT Press. 1981 - GRANDJEAN, E. Fitting the task to the man – an ergonomic approach. London Taylor & Francis. 1998 - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 LEGISLAÇÃO APLICADA À HIGIENE OCUPACIONAL – 30 horas 1. Noções gerais de direito 2. Seguridade social, previdência social e legislação previdenciária 3. Fiscalização dos locais de trabalho 4. Comunicação de acidentes de trabalho e doenças profissionais 5. Responsabilidade civil e criminal para trabalhadores, empregadores e higienistas 6. Leis específicas: CLT, cap. V; Portaria 3214/78 e Normas Regulamentadoras 7. Atribuições do higienista ocupacional do trabalho, do engenheiro de segurança do trabaalho, do médico do trabalho e dos demais profissionais da equipe do SESMT 8. Insalubridade, periculosidade e penosidade 9. Manutenção de registros com finalidade legal 10. Legislação relacionada com a proteção ao meio ambiente e seu campo de atuação Bibliografia: - ACGIH. Threshold limit values for chemical substances and physical agents – biological exposure indices. Cincinatti/USA. 1999 - ABHO. Limites de exposição (TLVs) para substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de exposição (BEIs) da ACGIH. 2003 - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 - BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. 1988 - BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. 1943 ATUAÇÃO TÉCNICA EM PERÍCIAS, ASSESSORAMENTOS E PROCESSOS JUDICIAIS – 30 horas 1. Prova pericial e sua regulamentação legal; os objetos da perícia em higiene ocupacional e seus campos de aplicação; as bases legais 2. Conceitos de diagnóstico, incapacidade, nexo de causalidade, prejuízo, indenização e compensação 3. Noções de perícias judiciais nas esferas previdenciária e de seguros privados 4. Perícias em responsabilidade civil e criminal; caracterização de responsabilidade e avaliação de danos 5. Noções básicas de perícia médica na justiça do trabalho (insalubridade, periculosidade e penosidade) e sua relação com a higiene ocupacional 6. Trabalho pericial: coleta de informações, vistoria, perícia indireta, avaliação ambiental e e elaboração do laudo 7. Fases e procedimentos nos processos judiciais em relação com o trabalho pericial 8. Utilização de recursos de informática em perícias; documentação básica e referências bibliográficas Bibliografia: - BRASIL. Portaria nº 3.214/78. NR 11, NR 12, NR 13 e NR14 - BRASIL. Portaria nº 12/79 - BRASIL. Portaria nº 12/83 - BRASIL. Decreto nº 1.255/94 - BRASIL. Portaria nº 23/94 SISTEMAS DE QUALIDADE EM HIGIENE OCUPACIONAL – 15 horas 1. Conceitos e definições de qualidade total 2. Princípios e bases legais da qualidade total 3. Grupos de qualidade, reuniões e ferramentas de trabalho 4. Normas internacionais e certificação 5. Auditoria 6. Qualificação dos Serviços de Higiene Ocupacional 7. Conhecer e interpretar normas internacionais de sistemas da qualidade – ISSO 9000 8. Conhecer e interpretar normas internacionais de sistemas de gestão ambiental ISO 14000 9. Conhecer, interpretar, aplicar e implementar normas internacionais de sistemas de saúde e segurança – BS 8800 Bibliografia: - BRASIL. Portaria nº 3.214/78, NR19, NR20, NR23 - BRASIL. Portaria nº 24/01 ADMINISTRAÇÃO DE PROGRAMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL – 15 horas 1. Noções de administração e gerenciamento 2. Noções de gerenciamento de recursos financeiros , materiais e humanos 3. Análise e gerenciamento de risco; noções da interface e da complementaridade entre higiene ocupacional e análise de risco 4. Organização de Serviços de Higiene Ocupacional em empresas 5. Organização de programas de higiene ocupacional em órgãos públicos 6. Estudo e aplicabilidade de auditoria em programas de higiene ocupacional Bibliografia: - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 - FUNDACION MAPFRE. Manual de higiene industrial. Espanha. 1966 - SALIBA, T. et alii. Higiene do trabalho e programa de prevenção de acidentes ambientais. LTr. São Paulo. 1997 TECNOLOGIAS DE CONTROLE DE AGENTES QUÍMICOS - 30 horas 1. Ocorrência destes agentes em ambientes de trabalho: produtos de uso industrial, resultantes de reações ou processos e sua ocorrência como impurezas 2. Doenças ocupacionais características e sua incidência. Conceito de fração inalável, torácica e respirável 3. Avaliação ambiental de gases, vapores e aerodispersóides 4. Conservação e transporte de amostras. Técnicas analíticas geralmente utilizadas na determinação destes compostos; princípios b ásicos, usos e limitações. Validação de metodologias para a avaliação de contaminantes químicos. Controle de qualidade em química analítica. Interpretação dos resultados: considerações sobre Lts 5. Avaliação da exposição ocupacional a gases e vapores. Conceito de exposição total (inalação, absorção dérmica e ingestão); avaliação de métodos e processos de trabalho e sua influência sobre a exposição ocupacional à agentes químicos 6. Princípios de monitorização biológica; definição, usos e limitações, validação do indicador biológico. Interpretação de resultados; considerações sobre os LTBs 7. Medidores de leitura direta: tubos colorimétricos, tubos adsorventes, bombas de baixa vazão, sensores específicos: CO, SO2. Amostradores passivos: saco, seringas, ampolas, “impingers”, tubos adsorventes 8. Calibração de equipamentos. Utilização da “Folha de Campo” 9. Procedimento a ser adotado no trabalho de campo 10. Preparo das amostras para análise Bibliografia: - CORDIOLO, AV. Psicofármacos. Artes Médicas. POA/RS. 1997 - FABRE, R. Toxicologia. Fundação Calouste Gulbenkian. 1971 - NOJI, K. Manual of toxicologie emergencies. Year Book Medical Pub. Inc. 1993 TECNOLOGIA DE CONTROLE DE AGENTES FÍSICOS I – RUÍDO E VIBRAÇÕES – 30 horas 1. Princípios de fisiologi a e anatomia. Noções de doenças ocupacionais relacionadas aos agentes em estudo, noções de avaliação de trabalhadores expostos ao risco 2. Padrões relacionados à exposição aos agentes de acordo com a legislação nacional e internacional 3. Gerenciamento de risco 4. Noções de avaliação de trabalhadores expostos ao ruído. Curvas de compensação audioométricas 5. Interação de ruído e agente químicos 6. Instrumentação: estudo dos ambientes de trabalho através de medidores de níveis de pressão sonora e de dosímetros individuais 7. Metodologias de avaliação ambiental de ruído 8. Vibrações de baixa freqüência de corpo inteiro e de alta freqüência localizada 9. Instrumentação: estudo dos ambientes de trabalho através do uso de acelerômetros 10. Medidas de controle de vibrações: uso de amortecedores, manutenção de equipamentos 11. Metodologias de avaliação ambiental de vibrações Bibliografia: - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 - FUNCADION MAPFRE. Manual de higiene industrial. Espanha. 1966 - SALIBA, T. et alii. Higien do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. LTs. São Paulo. 1997 TECNOLOGIA DE CONTROLE DE AGENTES FÍSICOS II – RADIAÇÕES E ILUMINAMENTO – 30 horas 1. Princípios básicos de física pertinentes aos agentes em estudo 2. Princípios de fisiologia e anatomia. Noções de doenças ocupacionais relacionadas aos agentes em estudo; noções de avaliação de trabalhadores expostos aos riscos 3. Padrões relacionados à exposição aos agentes de acordo com a legislação nacional e internacional 4. Gerenciamento de risco 5. Classificação das radiações ionizantes. Características e usos 6. Noções de avaliação de trabalhadores expostos às radiações ionizantes 7. Exposição, interação com a matéria biológica, efeitos estocásticos e não -estocásticos, efeitos agudos e crônicos, relações dose-efeito e dose-resposta 8. Instrumentação: estudo de dosímetros individuais e detectores utilizados na medição de radiação 9. Metodologias de avaliação ambiental de radiações ionizantes utilizando medidores portáteis de RI 10. Noções de avaliação de trabalhadores expostos a radiações não-ionizantes 11. Exposição, interação com a matéria biológica, efeitos agudos e crônicos, relçações doseefeito e dose-resposta 12. Avaliação da exposição. Instrumentação: detectores de radiação não-ionizantes 13. Estratégias de controle: medidas de engenharia (absorvedores, refletores, barreiras, enclausuramento, etc ) 14. Metodologias de avaliação ambiental de radiações não ionizantes através da utilização de medidores portáteis de RNI 15. Estudo das metodologias de avaliação dos erros de iluminação 16. Instrumentação. Estudos dos medidores de níveis de iluminamento (luxímetros) 17. Medidas de adequação dos níveis e demais características do iluminamento às necessidades de cada ambiente/posto de trabalho: lay-out, projetos de iluminação e manutenção. Estudo da NBR-5413 18. Metodologias de avaliação de níveis de iluminância e iniciação a projetos de iluminamento e às demais medidas de controle das condições de iluminamento OBS.: No conteúdo sobre iluminamento, o estudo é relacionado a níveis deficientes ou excessivos de iluminamento, ou a outros erros de iluminamento, como reflexos, sombras, erros cromáticos, etc. Bibliografia: - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 - FUNCADION MAPFRE. Manual de higiene industrial. Espanha. 1966 - SALIBA, T. et alii. Higien do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. LTs. São Paulo. 1997 TECNOLOGIAS DE CONTROLE DOS AGENTES FÍSICOS III – TEMPERATURAS EXTREMAS DE PRESSÕES ANORMAIS – 15 horas 1. Princípios básicos de física pertinentes aos agentes em estudo 2. Princípios de fisiologia e anatomia. Noções de doenças ocupacionai s relacionadas aos agentes em estudo; noções de avaliação de trabalhadores expostos ao risco 3. Padrões relacionados à exposição aos agentes de acordo com a legislação nacional e internacional 4. Gerenciamento de risco 5. Instrumentação: estudo dos termômetros de bulbo seco, bulbo úmido e termômetro de globo, botsball, anemômetros, etc. 6. Metodologias de avaliação ambiental de calor através da utilização dos métodos: “IBUTG” e “Reuter-Stokes” 7. Avaliação da exposição: análise das formas de organização do trabalho e das atividades desenvolvidas em ambientes submetidos a pressões diferentes da pressão atmosférica Bibliografia - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 - FUNCADION MAPFRE. Manual de higiene industrial. Espanha. 1966 - SALIBA, T. et alii. Higien do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. LTs. São Paulo. 1997 TECNOLOGIAS DE CONTROLE DOS AGENTES BIOLÓGICOS - 15 horas 1. Princípios básicos de microbiologia e parasitologia 2. Características das doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos à saúde 3. Componentes do quadro infeccioso 4. Doenças que afetam, especialmente, os trabalhadores rurais em atividades ligadas a: - Animais: Carbúnculo, Morno, Febre Aftosa, Raiva, Psitacose, Brucelose, Histoplasmose e Tétano - Vegetais: Micoses em geral como: Blastomicose, Actinomicose, e Alveolite alérgica extrínseca - Outras: Malária, Ancilostomíase, Esquistosomose, e outras 5. Doenças que afetam, especialmente, os trabalhadores de hospitais e clínicas especializadas: - Tuberculose e Sífilis 6. Doenças que podem afetar os trabalhadores industriais: Brucelose, Carbúnculo e Moléstia de Weil 7. Atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa Bibliografia: - MENDES, R. Patologia do trabalho. 2ª ed. SP. Editora Atheneu. 2003 - FUNCADION MAPFRE. Manual de higiene industrial. Espanha. 1966 GESTÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS – 30 horas 1. Princípios de hierarquia de medidas preventivas: controle do agente de risco na fonte, controle na trajetória (entre a fonte e o receptor ); controle no trabalhador 2. Etapas em uma estratégia de controle. Normas e regulamentos . Tomada de decisão 3. Planejamento, implantação, operação, manutenção e implementação 4. Medidas preventivas relativas ao ambiente de trabalho 5. Controle na fonte: substituição de materiais, substituição ou modificação de processos e equipamentos; controle e manutenção de processos e equipamentos 6. Controle da propagação do agente: ventilação industrial geral (diluidora) e local (exaustora); isolamento: enclausuramento da fonte, barreiras, isolamento do trabalhador, tempo e espaço 7. Limpeza, armazenamento e rotulagem adequados. Sinais e avisos. Vigilância ambiental 8. Prevenção do impacto ambiental 9. Medidas preventivas relativas ao trabalhador. Equipamentos de proteção individual (EPI) usos e limitações. Limitação da exposição : rotação de função . Higiene pessoal e das roupas. Educação 10. Implantação, operação, manutenção e implementação de medidas de controle. Fator tempo: curto, médio ou longo prazo. Importância da operação e manutenção adequadas 11. Manutenção preventiva e corretiva. Treinamento 12. Medidas de controle de ruído: tratamento acústico com materiais absorventes, barreiras, enclausuramento, manutenção, etc. 13. Medidas de controle de radiação: blindagem, isolamento da fonte, manutenção 14. Medidas administrativas para controle de exposição a radiações ionizantes: organização do trabalho, práticas de trabalho, sinalização de advertência, distanciamento, dosimetria e outras 15. Medidas de controle de temperaturas extremas, barreiras, isolamento, absorção, enclausuramento, manutenção, lay-out, e outras 16. Medidas de controle: medidas de engenharia (medidas de controle das câmaras de trabalho) ,medidas com o trabalhador (medidas médicas como câmara de compressão e descompresão), educação e treinamento, etc. 17. Medidas preventivas das doenças causadas por agentes biológicos 18. Medidas de controle dos agentes biológicos Bibliografia: - SALIBA, T. et alii. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. LTs. São Paulo. 1997 - MENDES, R. Patologia do trabalho. São Paulo. Ed. Atheneu. 2003 TÉCNICA DE AMOSTRAGEM, INSTRUMENTAÇÃO, LABORATÓRIO E SOFTWARE APLICADOS `HIGIENE OCUPACIONAL – 45 horas 1. Sonômetros 2. Dosímetros de ruído 3. Acelerômetros 4. Aplicações de filtros de oitava e terço de oitava 5. Bombas de amostragem 6. Impingers 7. Monitores ativos e passivos 8. Monitores de stress térmico 9. Câmaras de ionização Bibliografia: - SALIBA, T. et alii. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. LTs. São Paulo. 1997 - MENDES, R. Patologia do trabalho. São Paulo. Ed. Atheneu. 2003 - MIRANDA, C.R. Introdução à saúde no trabalho. São Paulo. Ed. Atheneu. 1998 E S T Á G I O – 15 horas 1. Visita técnica orientada e supervisionada TRABALHO DE CONCLUSÃO – 15 horas Desenvolvimento de pesquisa segundo as seguintes Linhas de Pesquisa: Linha 1. Estudo e aplicabilidade de sistemas de auditoria em higiene ocupacional Linha 2. Estudo das interfaces entre o monitoramento e a avaliação ambiental Linha 3. Inserção e papéis do higienista ocupacional nos serviços de atenção à saúde do trabalhador Linha 4. Estudo do processo saúde-doença do trabalhador e dos fatores de risco correlacionados às condições de trabalho Linha 5. Estudo de alternativas metodológicas apropriadas para estimular e organizar a participação do trabalhador na auto-proteção Linha 6. Estudo para a melhoria da qualidade de vida laboral Linha 7. Estudo de avaliação e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações Linha 8. Modelos alternativos para a organização, métodos e práticas de trabalho Linha 9. Estudo e proposição de metodologias de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos ambientais Linha 10. Estudo de novas tecnologias para a segurança, a medicina e a higiene ocupacional Linha 11. Estudo de metodologias e sistemas na certificação e auditoria em medicina e segurança do trabalho Linha 12. Estudo para contribuições da higiene ocupacional aplicada às pequenas empresas 11. Corpo Docente: - Alexandre Bacelar CPF: 449.052.890 - 68 Titulação: Mestrado Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor de cursos de pós-graduação na UFRGS e na FFFCMPA; Engenheiro Clínico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre; Consultor de Empresas – Luciene Jung de Campos CPF: 296.351.950 - 87 Titulação: Doutorado Vínculo: Professora Colaboradora Experiência acadêmica e profissional: Professora de Psicologia Organizacional, do Trabalho e de Metodologia de Pesquisa nos Cursos de Especialização em Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança do Trabalho dos Convênios FFFCMPA/ABRASS, UFPel/ABRASS e da UNIRITER/ABRASS, e dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu da ULBRA. Consultora Empresarial na área da Psicologia do Trabalho e Coordenadora de Treinamento da Racional Consultoria Empresarial Ltda. – Luis Fernando Libório Hormain CPF: 195.624.110 - 87 Titulação: Especialização Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor de Ergonomia dos Cursos de Especialização em Medicina do Trabalho e em Engenharia de Segurança do Trabalho dos Convênios FFFCMPA/ABRASS e UFPel/ABRASS, Professor da Faculdade de Medicina da FURG. Consultor Técnico da FUNDACT, Consultor Empresarial na área de medicina do trabalho. – Marco Aurélio Neto Dorneles CPF: 085.305.560 - 20 Titulação: Mestrado Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor de Toxicologia dos Cursos de Especialização em Medicina do Trabalho e em Engenharia de Segurança do Trabalho dos Convênios FFFCMPA/ABRASS, UFPel/ABRASS, UNIVATES/ABRASS e UNIRITER/ABRASS, Professor da Universidade Católica de Pelotas e da UFRGS. Consultor em toxicologia do COI e de empresas. – Carlos Nunes Tietboehl CPF: 209.794.950 - 91 Titulação: Doutorado Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor de Medicina do Trabalho da UFRGS e Professor de Doenças Ocupacionais dos Cursos de Especialização em Medicina do Trabalho e em Engenharia de Segurança do Trabalho dos Convênios FFFCMPA/ABRASS e UFPel/ABRASS. Consultor empresarial na área de doenças ocupacionais, em especial, de pneumoconioses. – Paulo Roberto Matielo Lemos CPF: 335.906.480 - 15 Titulação: Especialização Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor de Higiene do Trabalho dos Cursos de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da PUCRGS, da ULBRA e da UNISINOS; Professor de Higiene do Trabalho dos Cursos de Especialização em Medicina do Trabalho e em Engenharia de Segurança do Trabalho dos Convênios FFFCMPA/ABRASS, UFPel/ABRASS, UNIVATES/ABRASS e UNIRITER/ABRASS. Coordenador do Setor de Segurança Industrial da INOVA; Responsável pela Segurança do Trabalho no Pólo Petroquímico de Triunfo. – Rosane Santos Ribeiro CPF: 403.161.810 - 72 Titulação: Doutorado Vínculo: Professora Colaboradora Experiência acadêmica e profissional: Professora de Pedagogia Empresarial e de Metodologia de Pesquisa da ULBRA e dos Cursos de Especialização em Medicina do Trabalho e em Engenharia de Segurança do Trabalho dos Convênios FFFCMPA/ABRASS e UFPel/ABRASS. Consultora em Desenvolvimento de RH, Chefe de Desenvolvimento de RH da METROPLAN. – Roque Luís Mion Puiatti CPF: 3381.958.100 - 63 Titulação: Mestrado Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor de Higiene e Segurança do Trabalho e de Prevenção e Controle de Riscos em Equipamentos, Instalações e Máquinas dos Cursos de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho dos Convênios, UFPel/ABRASS, UNIVATES/ABRASS e UNIRITER/ABRASS. Auditor Fiscal do Trabalho e Consultor da OIT - Ronaldo Bordin CPF: 344.605.350 - 68 Titulação: Doutorado Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor da UFRGS, Professor do curso de Especialização em Medicina do Trabalho da FFFFCMPA/ABRASS. Consultor em Saúde Coletiva - André Jasper CPF: 489.357.860 - 04 Titulação: Mestrado Vínculo: Professor Colaborador Experiência acadêmica e profissional: Professor da UNIVATES; Professor dos Cursos de Especialização da FFFCMPA/ABRASS; Consultor Empresarial na área de Meio Ambiente 12. Metodologia: Aulas teóricas dialogadas Aulas práticas de simulação de casos Trabalhos em grupo Visitas técnicas em empresas Aulas práticas de situações em empresas e na Justiça do Trabalho 13. Interdisciplinaridade: As atividades interdisciplinares são desenvolvidas a partir do estudo da legislação vigente e a aplicabilidade na prática, após estudos teóricos sobre os possíveis riscos presentes em ambiente de trabalho e, em especial, nos postos de trabalho. Também, busca a antecipação dos riscos ambientais através da identificação e avaliação precoce dos riscos. 14. Atividades Complementares: Compreendem visitas técnicas as empresas, comparecimento nas empresas para tomada de dados com vistas à elaboração de projetos de identificação, avaliação e controle de riscos. Também é prevista a participação em eventos científicos. 15. Tecnologia: As aulas teóricas desenvolvidas com o auxílio de retro-projetor e multimídia. Orientação de trabalhos científicos e de conclusão de curso. Para o treinamento em medidas de riscos são utilizados equipamentos da entidade parceira que coloca a disposição dos professores para o ensino prático. 16. Infra-Estrutura Física: A FFFCMPA e a ABRASS disponibilizam salas de aula, auditório, sala para professores, sala para a secretaria do Curso e ambiente para o coffee-brack. A Entidade Parceira disponibiliza o acervo bibliográfico e equipamento para determinação de riscos em postos de trabalho. 17. Critério de Seleção: Análise do Curriculum vitae Entrevista Indicação de empresa. 18. Sistemas de Avaliação: A avaliação é constituída de trabalhos individuais, trabalhos em grupo, provas escritas, relatório de visitas, documentos legais elaborados e avaliação do trabalho de conclusão de curso. Ao final de cada disciplina os alunos respondem a um questionário sobre a Disciplina e o Professor. Ao final do Curso se processa uma avaliação global envolvendo vários aspectos como sejam: os professores, a coordenação, a secretaria, as atividades administrativas, o ambiente físico em que foram desenvolvidas as atividades docentes; também avaliada a mudança de conhecimento, de expectativa ao ambiente de trabalho e, finalmente, a indicação dos professores que mais se destacaram e contribuíram para o aprendizado. 19. Controle de Freqüência: Procedida através de folha de freqüência para cada turno de aula. A freqüência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento) 20. Trabalho de Conclusão: O trabalho de conclusão exigido é acadêmico, ou seja, com observância da metodologia científica. É trabalho de campo com coleta de dados e que traga contribuição para a higiene, segurança e medicina do trabalho. O trabalho é acompanhado por um orientador e, ao final entregue três cópias sendo uma para cada membro da Comissão Examinadora, indicada pelo Coordenador do Curso e aceita pelas Instituições responsáveis pelo mesmo. 21. Certificação A concessão é dada pela FFFCMPA atendidas as determinações da Resolução n° 01/01-CNE Nota mínima: 7,0 (sete), por disciplina e final Freqüência mínima: 75% (setenta e cinco por cento) Aprovação do trabalho de conclusão de Curso 22. Indicadores de Desempenho: - Número de alunos formados: 22 - Número de alunos a serem formados: .........--- Índice médio de evasão admitido: ...............9,0% - Produção científica: .....................................06 trabalhos - Média de desempenho dos alunos: ................9,60 - Grau de aceitação dos egressos:................... satisfatório - Demanda por novos cursos: ........................ boa 23. Relatório Circunstanciado: - Média de alunos formados por ano: ......................22 - Percentual médio de desistência:..............................0,0% - Número de monografias defendidas por ano:.........06 - Número de trabalhos publicados pelos docentes:.. 05 - Principais projetos desenvolvidos pelos alunos: os do TCC - Reformulações feitas: Adequação ao currículo por sugestão da OMS/OIT. - Aproveitamento de egressos: dos 28 profissionais que concluíram o Curso 40% já foram aproveitados no mercado de trabalho, quer na condição de empregado de empresa, quer na condição de consultores independentes. - Avaliações internas e externas: As avaliações internas constam das avaliações realizadas pelos concluintes e a avaliação externa, apenas, no que tange ao aproveitamento pelo mercado de trabalho e pela demanda aos novos cursos.