Avaliação de mecanismos de ruptura associados aos escorregamentos da Prainha e Condomínio em Nova Friburgo, Rio de Janeiro Camyla Magarete Magalhães de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/ PUC-Rio, Rio de Janeiro, Brasil, [email protected] Tácio Mauro Pereira de Campos Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/ PUC-Rio, Rio de Janeiro, Brasil, [email protected] Hugo Portocarrero Universidade Estadual do Rio de Janeiro/UERJ, Rio de Janeiro, Brasil, [email protected] RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar os mecanismos de ruptura em solo residual não saturado, nos locais da Comunidade da Prainha e Condomínio do Lago, em Nova Friburgo, após os deslizamentos ocorridos do dia 11 para 12 de janeiro de 2011, evento conhecido como Megadesastre’11 da Serra Fluminense. Para isso foram realizados ensaios de caracterização física, química e mineralógica, ensaios de permeabilidade in situ e no laboratório e ensaios de porosimetria de mercúrio. Para a determinação dos parâmetros de resistência foram realizado ensaios de cisalhamento convencional em amostras indeformadas submersas. A partir destes resultados foram realizadas análises numéricas de infiltração e estabilidade com a utilização dos programas Vadose/W e Slope/W ambos do pacote GeoStudio 2007. Os resultados das análises mostraram que as rupturas foram do tipo planar, ocorrendo na transição do solo maduro para o solo jovem para ambos locais. No caso do Condomínio do Lago verificou-se que a ruptura foi iniciada na base do talude, indicando um movimento de baixo para cima. Na Comunidade da Prainha a ruptura foi iniciada no topo da encosta. Em ambos os casos, ruptura ocorreu em decorrência da infiltração das águas de chuva. PALAVRAS-CHAVE: Estabilidade de Taludes; Ensaios de Laboratório; Modelagem Numérica. 1 INTRODUÇÃO Em janeiro de 2011 um grande número de deslizamentos afetou a região serrana do estado do Rio de Janeiro, abrangendo seis municípios, com destaque para Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. Este evento, que foi chamado como Megadesastre ’11 da Serra Fluminense pelo Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ), provocou aproximadamente 1000 óbitos e deixou aproximadamente 450 desaparecidos e mais de 20.000 desabrigados. O número de pessoas afetadas e o fato de o evento ter ocorrido de forma generalizada, afetando áreas rurais e urbanas, com ou sem vegetação original, torna-o importante objeto de estudo, sendo indispensável quantificar a precipitação que ocorreu nos dias que antecederam os deslizamentos, assim como determinar a capacidade do solo da região de drenar esta água e a mudança nos parâmetros de resistência do solo, para então determinar os mecanismos de ruptura das encostas desta área. Os condicionantes para este evento envolveram a combinação de diferentes fatores, sendo estes geológicos, hidrológicos, morfológicos, climáticos, uso e ocupação do solo e de um fator deflagrador, que inclui a chuva extrema que compreendeu os dias 11 e 12 de janeiro. Um dos principais fatores de alteração dos parâmetros de resistência dos solos residuais é a redução da sucção ou poropressão negativa no solo, sendo esta componente responsável pelo aumento significativo da resistência do solo, suficiente para manter a estabilização de taludes naturais. A saturação do solo implica na diminuição significativa desta componente, consequentemente desencadeando muitos processos de instabilização. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os mecanismos que levaram à ruptura em solo residual de rochas metamórficas e ígneas não saturadas nos locais denominados de Prainha e Condomínio em Nova Friburgo, Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011 no evento conhecido como Megadesastre ’11 da Serra Fluminense. Foram realizados ensaios de caracterização geotécnica física, química e mineralógica nos diferentes materiais estudados e ensaios de cisalhamento direto convencional para a determinação dos parâmetros de resistência saturada dos solos da região, bem como ensaios de permeabilidade e de papel filtro para determinar suas propriedades hidráulicas. Também foram realizadas modelagens numéricas para análise de estabilidade para a determinação dos mecanismos de ruptura dos taludes em estudo, sendo realizadas com o auxílio do pacote GeoStudio 2007. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Área de Estudo O local de estudo deste trabalho está situado no município de Nova Friburgo, sendo os locais escolhidos para a retirada das amostras denominados Condomínio do Lago e comunidade da Prainha, no distrito de Conquista. Estes locais estão a, aproximadamente, 18km do centro de Nova Friburgo, na confluência das rodovias BR-492 e RJ-130. O Condomínio do Lago foi construído numa área plana, após a execução de um corte num maciço terroso de relevo suave e ondulado, típico desta região. A Figura 1 mostra detalhes deste local. Relatos de moradores indicam que os deslizamentos ocorreram a partir de 1h do dia 12 de janeiro, quando a chuva moderada que havia iniciado às 18h do dia anterior se intensificou. No caso do Condomínio do Lago, além dos deslizamentos, ocorreu também uma inundação causada por um deslizamento localizado no corte realizado na estrada próxima ao Rio Grande, causando a elevação do nível de água, criando desta maneira um quadro caótico e não permitindo a evacuação dos moradores. Figura 1 - Sobrevoo de helicóptero no Condomínio do Lago em 15/01/2011. Autor: Nelson Fernandes. A Comunidade da Prainha é situada na base de um dos anfiteatros que caracterizam as concavidades dos taludes suaves e ondulados da região. Sabe-se a partir de relatos de moradores que os primeiros deslizamentos iniciaram pelas laterais do talude, fazendo com que alguns moradores deixassem suas casas. Por volta das 4h da manhã, a chuva passou à extrema, e foi quando ocorreu o deslizamento de maior volume que atingiu diretamente as casas e que, ao chegar à base do anfiteatro, gerou uma corrida com velocidade da ordem de 150 km/h. O relato de um dos sobreviventes diz que a massa de solo deslizado se assemelhava a um mingau e que o transportou por cerca de 500m até ele ser resgatado (Correia, 2011). Os detalhes deste local podem ser visualizados na Figura 2. Figura 2 - Sobrevoo de helicóptero na Prainha, 28/01/2011, autor: Débora Toci. Tanto a Comunidade da Prainha quanto o Condomínio do Lago a foram bastante afetados com os deslizamentos ocorridos em 12 de janeiro de 2011, como mostra a Figura 3-a e b respectivamente, sendo contabilizada no Condomínio a destruição de 18 residências, danificação de 23 e 16 óbitos, e na Prainha a destruição de 20 residências e 15 óbitos. arredondado, com morros e colinas com amplitude topográfica variando de 1.000 a 1.190 metros, havendo a predominância de encostas com morfologia côncava. A encosta do Condomínio de Lago possui 70m de altura e 60° de inclinação e a encosta na comunidade da Prainha possui 60m de altura e inclinação de 60°. Antes dos deslizamentos ocorridos em janeiro de 2011, a encosta do Condomínio e da Prainha apresentavam uma vegetação secundária densa. A Figura 4 e a Figura 5 mostram o aspecto da área antes (a), dias (b) e meses após o evento (c). É possível observar que logo após os deslizamentos, apenas uma pequena parte da vegetação foi preservada, e que aos poucos está voltando a como se apresentava anteriormente. No caso do Condomínio, decorridos sete dias após o evento, o local ainda se encontrava com uma grande área alagada. (a) (a) (b) Figura 3 - Danos causados pelos deslizamentos. (a) Comunidade da Prainha e (b) Condomínio do Lago. Na região que envolve a Prainha e o Condomínio foram observados três litotipos: hornblenda-biotita gnaisse, biotita leucognaisse e granito, podendo todos serem englobados pela classificação “granitóide”, apresentando pequena variação na composição mineralógica e alguma variação na estrutura e na textura (Correia, 2011). A área é caracterizada por relevo com o topo (b) (c) Figura 4 - Imagens do Condomínio do Lago retiradas do Google Earth antes, dias após e meses após o desastre: (a) 25 de maio de 2010, (b) Imagem do dia 19/01/2011 e (c) Imagem do dia 06/05/2011. Prainha (F.01 e F.03) CONDOMÍNIO (F.02 e F.04) (a) Figura 6 - Localização dos pontos de amostragem (Google Earth). A Figura 7 mostra o aspecto geral de cada amostra coletada. (b) (a) (c) Figura 5 - Imagens da Comunidade da Prainha retiradas do Google Earth antes, dias após e meses após o desastre: (a) 25 de maio de 2010, (b) Imagem do dia 19/01/2011 e (c) Imagem do dia 06/05/2011. 2.2 (b) Amostragem Para a retirada das amostras amolgadas e indeformadas, foram abertas trincheiras, tendo cuidado de retirar todas as impurezas que poderiam contaminar as amostras. Para a realização das análises deste trabalho foram escolhidos quatro solos representativos da área para serem analisados em campo e em laboratório. Os locais de amostragem são mostrados na Figura 6. (c) (d) Figura 7 - Detalhes da amostra (a) F.01, (b) F.02, (c) F.03 e (d) F.04. A partir da análise morfológica das amostras coletadas foi possível verificar que no local da coleta das amostras, a rocha de origem é um granito. E foi possível observar que em todas as amostras os grãos de quartzo são angulares e a mica biotita e feldspatos quando presentes mostram um elevado grau de alteração. 3 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS Para obter as propriedades dos materiais utilizados nestas análises foram realizados ensaios de caracterização física, química e mineralógica, ensaios de permeabilidade in situ e no laboratório e ensaios de porosimetria de mercúrio. Para a determinação dos parâmetros de resistência foram realizado ensaios de cisalhamento convencional em amostras indeformadas submersas. A Tabela 1 mostra um resumo dos resultados de permeabilidade utilizados. Tabela 1 - Permeabilidades utilizadas nas análises. Solo K sat (cm/s) K sat (m/dia) F.01 2,08E-04 1,79E-01 F.02 1,17E-04 1,01E-01 F.03 1,97E-04 1,70E-01 F.04 1,99E-04 1,72E-01 A obtenção dos parâmetros de resistência das amostras ocorreu por meio de ensaios de cisalhamento direto convencional em amostras indeformadas submersas. Os ensaios executados foram drenados, acontecendo em duas etapas: adensamento e cisalhamento. Todos os corpos de prova foram cisalhados com velocidades de deslocamento constantes e iguais a 0,0612 mm/min, sendo imposto o deslocamento de aproximadamente 15mm. Para cada um quatro solos foram moldados, no mínimo, seis corpos de prova. Em todos foram repetidas as mesmas sequências de tensões normais: 25 kPa, 50 kPa e 100 kPa. Da Tabela 2 a Tabela 6 são apresentam os índices físicos dos corpos de prova ensaiados, com a tensão normal aplicada (σN) sendo expressa em kPa e os pesos específicos (γn e γd) também expressos em kN/m³. Tabela 2 - Índices físicos iniciais do solo F.01. Índices Físicos Iniciais Ensaio σN w (%) e S (%) γn γd F.01_1 25 13,9 11,6 19,8 1,2 39,4 F.01_2 50 14,3 12,1 18,2 1,1 41,6 F.01_3 100 13,9 11,5 20,9 1,2 42,9 Tabela 3 - Índices físicos iniciais do solo F.02. Índices Físicos Iniciais Ensaio σN w (%) e S (%) γn γd F.02_1 25 12,6 10,6 18,8 1,4 33,5 F.02_2 50 15,2 12,8 18,8 1,0 46,8 F.02_3 100 17,6 15,5 13,1 0,7 49,1 Tabela 4 - Índices físicos iniciais do solo F.03. Índices Físicos Iniciais Ensaio σN w (%) e γn γd S (%) F.03_1 25 15,1 13,0 16,0 1,0 41,6 F.03_2 F.03_3 50 100 14,7 17,8 15,3 14,5 19,4 22,2 0,7 0,8 68,3 72,1 Tabela 5 - Índices físicos iniciais do solo F.04. Índices Físicos Iniciais Ensaio σN w (%) e γn γd S (%) F.04_1 25 17,3 14,6 18,9 0,8 59,8 F.04_2 F.04_3 50 100 17,5 18,2 14,5 15,5 20,4 17,3 0,8 0,7 65,2 64,9 Tabela 6 - Índices físicos finais dos solos estudados. Final Final Ensaio Ensaio wfinal (%) wfinal (%) F.01_1 39,7 F.02_1 30,64 F.01_2 43,2 F.02_2 32,64 F.01_3 29,9 F.02_3 29,94 F.03_1 F.03_2 35,42 32,47 F.04_1 F.04_2 31,21 71,86 F.03_3 31,63 F.04_3 25,01 Através dos ensaios de porosimetria de mercúrio foi possível observar que as amostras correspondentes aos solos do F.01, F.02 e F.03 apresentam dois picos bem definidos, indicando a ocorrência de uma distribuição de poros bimodal nesses solos. No solo F.02 o pico principal corresponde aos micro-poros, já no solo F.03, o pico principal corresponde aos macro-poros. O solo F.01 possui os picos referentes ao micro e macro-poros bem equilibrados. No solo F.04 apresenta apenas um pico bem definido, indicando que este solo possui uma distribuição dos poros unimodal. A Figura 8 apresenta os resultados obtidos. Figura 9 - Envoltórias obtidas a partir dos ensaios de cisalhamento direto. Figura 8 - Resultados dos Ensaios de porosimetria de mercúrio. A análise química de perda ao fogo mostrou que o solo F.01 apresenta maior grau de intemperismo devido ao maior índice obtido com este ensaio (L.O.I), seguido do solo F.02. O solo F.04 foi o que apresentou menor índice de perda ao fogo. Os resultados são mostrados na Tabela 7. Observando a Figura 9, foi possível considerar estes solos como constituintes de um único material em termos de resistência. As envoltórias e os parâmetros de resistência obtidos e utilizados são apresentados na Figura 10 e foram de 2,66kPa de coesão efetiva e 26,04° de ângulo de atrito para os solos F.01 e F.02 e de 0kPa de coesão efetiva e 36,72° de ângulo de atrito para os solos F.03 e F.04. Tabela 7 - Resultados dos ensaios de perda ao fogo. Amostra L.O.I. (%) F.01 13,62 F.02 8,42 F.03 7,58 F.04 6,45 Analisando as curvas de tensão – deslocamento obtidas com os ensaios de resistência, observou-se que a resistência do solo aumentou com o deslocamento horizontal, porém não apresentou uma definição de pico. Então, para definir uniformemente as tensões de ruptura para cada caso analisado, usou-se a metodologia sugerida por de Campos e Carrillo (1995) para verificar se o solo havia rompido. Isto é, verificou-se quando a curva tensãodeslocamento (τ/δh) atingia pela primeira vez uma inclinação constante. A Figura 9 mostra as envoltórias dos solos analisados. Figura 10 - Envoltórias obtidas a partir da junção dos resultados dos ensaios de cisalhamento direto. 4 RESULTADOS E CONCLUSÕES As análises estabilidade apresentadas neste trabalho foram realizadas com o auxílio dos programas GeoSlope/W, contido no pacote GEOSTUDIO versão 2007. Foram realizadas análises de infiltração para serem acopladas nas análises de estabilidades apresentadas, porém estas análises de infiltração não foram dadas enfoque neste trabalho. 4.1 Geometria do Problema Para fazer as análises, primeiramente foi necessário fazer a reconstrução do terreno. Para isso foi calculada a área da cicatriz e a área afetada, com o auxílio do programa AutoCad. Então, multiplicou-se a área afetada pela espessura do material deslizado, obtida a partir dos resultados das sondagens. Com o volume do material deslizado e a área da cicatriz, dividiu-se um pelo outro a fim de se obter a espessura de material a ser adicionado na modelagem do terreno. Sendo estas espessuras de 1,2m para a Prainha e 3m para o Condomínio. A geometria de cada talude analisado foi obtida a partir do modelo tridimensional obtido com o auxílio do programa RockWorks 15, gerado a partir das sondagens realizadas na área de estudo, compreendendo o período de setembro a outubro de 2012, sendo verificada a elevação máxima de 1117,6 metros e mínima de 1017,5 metros. Para a realização das análises foram utilizadas as seções transversais passantes pelo meio dos taludes da Prainha e do Condomínio por serem mais representativas da área. Os resultados das análises de estabilidade são mostrados na Figura 11 e na Figura 12, sendo que as figuras de índices a correspondem as análises antes do evento e b para o dia do evento. Os fatores de segurança encontrados nas análises antes do evento foram de 1,111 e 1,144 para a Prainha e para o Condomínio respectivamente. Para o dia do evento foi encontrado o fator de segurança de 0,981, para a Prainha, e 1,07 para o Condomínio. (a) (b) Figura 11 - Análise de Estabilidade para o talude da Prainha, sendo (a) para antes do evento e (b) para o dia do evento. (a) (b) Figura 12 - Análise de Estabilidade para o talude do Condomínio, sendo (a) para antes do evento e (b) para o dia do evento. A partir dos resultados da análise de estabilidade foi possível verificar que a ruptura tanto no caso da Prainha, quanto do Condomínio, o mecanismo de ruptura observado nas análises de estabilidade foi planar e ocorreu na transição do solo maduro para o solo jovem na profundidade em relação ao topo do terreno na qual houve perda de sucção nas análises de infiltração. No Condomínio essa ruptura ocorreu na base do talude, indicando um movimento de baixo para cima, e na Prainha, no topo. Estes resultados já haviam sido indicados por Lago et al., 2011 e Correia et al., 2011, sendo apontados que as chuvas extremas com a colaboração das concavidades presentes nas encostas estudadas, teriam sido suficientes para provocar a elevação da poropressão nas encostas da Prainha e do Condomínio, e consequentemente, os deslizamentos. AGRADECIMENTOS O presente trabalho foi desenvolvido como parte do Projeto PRONEX. Os autores agradecem o apoio dado pela FAPERJ, CNPq, e CAPES. REFERÊNCIAS BORJA, R. 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