Informativo DO Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças Ano 16 | nº 34 | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2008 Indústria da Previdência em crescimento expansivo no país Presidente da BrasilPrev destaca em almoço-palestra do IBEF-ES os rumos da Previdência Complementar aberta no atual cenário macroeconômico O presidente da BrasilPrev, Tarcísio Godoy, falou sobre as perspectivas da Previdência Complementar em almoço-palestra realizado pelo IBEF-ES no dia 06 de outubro, no Cerimonial Itamaraty, em Vitória. O evento patrocinado pela BrasilPrev reuniu os representantes das principais entidades do mercado como o superintendente do Banco do Brasil, Tércio Pascoal; o presidente da Fecomércio, José Lino Sepulcri; o presidente do Sindiex, Severiano Imperial e o diretor do SEBRAE, Evandro Milet. Tarcísio Godoy, em sua apresentação explicou que a previdência tornou-se um produto atraente tanto para quem quer planejar sua aposentadoria quanto para os investidores de longo prazo. “Os investimentos em previdência são a longo prazo. Há planos para todos os perfis, dos mais conservadores aos mais agressivos”, enfatizou Godoy. Págs. 2 e 3 Guilherme Dias, Tarcísio Godoy, Denise Gazzinelli e Tércio Pascoal Metas para construção de rodovias & ferrovias Bernardo Figueiredo, diretor geral da ANTT-DF foi o convidado do almoço-palestra promovido pelo IBEF-ES, “As perspectivas do Programa de Concessão de Rodovias e Ferrovias do Governo Federal”, realizado no Cerimonial Itamaraty em 15 de setembro. Págs. 6 e 7 Luiz Wagner Chieppe, Clóvis Vieira, Denise Gazzinelli, Ricardo Ferraço e o diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo MACROECONOMIA SUSTENTABILIDADE Octavio de Barros destaca os cenários macroeconômicos internacional e nacional Págs. 4 e 5 Antônio Maciel Neto analisa o crescimento econômico do país no médio e longo prazo Págs. 4 e 5 ALMOÇO-PALESTRA INFORMATIVO DO Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 755 Edifício Palácio da Praia, sala 607 Cep 29050-335 Enseada do Suá – Vitória – ES Telefax: (27) 3227-7825 E-mail: [email protected] Site: www.ibefes.org.br As perspectivas da Previdência complementar Tarcísio Godoy, presidente da BrasilPrev explicou que as mudanças econômicas, demográficas e comportamentais geraram incentivo à acumulação de recursos no longo prazo A crise no mercado americano Diretoria do IBEF – ES Presidente: Denise de Moura Cadete Gazzinelli Cruz 1º Vice-Presidente: Tércio Luiz Tavares Pascoal Vice-Presidente de Desenvolvimento Institucional: Geraldo de Aquino Carneiro Júnior Vice-Presidente de Administração e Finanças: Juracy Spagnol Vice-Presidente técnico: José Márcio Soares de Barros Vice-Presidente Comercial: Carlos Canelas Magalhães Conselho Consultivo: Evandro Barreira Milet - 2005/2007 Otacílio Pedrinha de Azevedo - 2001/2005 João Carlos Ribeiro Vargas - 1999/2001 Adi Silva Gama - 1995/1999 Clóvis Abreu Vieira - 1991/1995 Déo Rozindo da Silva - 1989/1991 Sérgio Volk - 1998/1989 CONSELHO FISCAL EFETIVO: Rodrigo Zanol Santos Neves Sérgio Rogério de Castro Valter Luiz Sassen CONSELHO FISCAL SUPLENTE: Dário Fernando Figueira Cruz Sérgio Dominguez Sotelino Waldenor Cezário Mariot CONSELHO OPERACIONAL/ SETORIAL: Agamenon Vinícius Basílio da Gama Antônio Carlos Ferreira Antônio Lievori Neto Bruno Ottoni Tommasi Fábio Coser Teixeira Fábio Nascimento José Luiz Kfuri Simão Jossyl César Nader Luciano Rodrigues Machado Luiz Guilherme Gazzinelli Cruz Luiz Wagner Chieppe Patrícia Pretti Assef de Souza Renato Siqueira Barroso Rogério Zamperlini SecretáriA ExecutivA: Márcia Junger Jornalista Responsável: Giovanna Giovannotti - MTb 1147 ES Guilherme Dias, Luiz Carlos Menegatti, José Lino Sepulcri, Severiano Imperial e Orlando Caliman Na análise do presidente da Brasil Prev, Tarcísio Godoy, os riscos provenientes da crise no mercado americano serão minimizados por macrotêndencias favoráveis como o tripé da política monetária brasileira: meta de inflação, câmbio flexível e responsabilidade fiscal. Logo, segundo ele, a crise não deverá impactar o mercado de previdência no Brasil. “O mercado da previdência é fortemente regulado pela SUSEP, BACEN e CVM com regras modernas de controles internos”, afirmou. Tarcísio Godoy, Presidente da Brasil Prev A presidente do IBEF-ES com Luiz Guilherme Gazzinelli e Ruy Dias de Souza O setor de previdência social está pronto para decolar nos próximos 30 anos, muito embora as condições de “vôo” ainda dependam de fatores externos como, por exemplo, o equilíbrio e as políticas macroeconômicas consistentes adotadas no Brasil. Essa é a tendência que predomina na indústria da previdência complementar, respaldada pelas projeções mais recentes da BrasilPrev, que sinalizaram em 2007 um crescimento expansivo de 33,1%. Segundo Tarcísio Godoy, presidente da BrasilPrev Seguros e Previdência S/A, os ativos acumulados em dezembro de 2007 foram de R$126 bilhões. Durante almoço-palestra promovido no dia 06 de outubro pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES) Godoy que tem especialização em Sistemas de Previdências pela Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e em Economia pelo Instituto Minerva, da Universidade George Washington, explicou que as mudanças econômicas, demográficas e comportamentais geraram incentivo à acumulação de recursos no longo prazo. “A queda da taxa de juros, inflação controlada e Investment grade além da queda da natalidade e aumento da longevidade são uma das razões do crescimento da procura por planos de previdência”, explicou Godoy. A previdência tornou-se um produto atraente tanto para quem deseja planejar sua aposentadoria quanto para os investidores de longo prazo. “A BrasilPrev, uma das líderes do mer- O almoço-palestra reuniu executivos de finanças e empresários no Cerimonial Itamaraty cado brasileiro em expansão aberta possui dois milhões de participantes com previsão de aumentar sua carteira para cinco milhões nos próximos anos”, prevê Godoy . No entanto, a ampliação das vantagens tributárias para aplicações de longo prazo e a maior percepção de posicionamento do produto previdência como opção de investimento, assim como os produtos que acompanham o ciclo de vida do investidor, traçam os rumos da Previdência Complementar aberta no Brasil com alto potencial de crescimento e aumento de sua representatividade. Patrocinadores institucionais Projeto Gráfico e DIAGRAMAÇÃO: Renon Pena de Sá - 3039.2749/8139.9282 Fotos: Arquivo IBEF-ES Tiragem: 3000 exemplares Impressão: Gráfica Jep 2 3 FÓRUM Ii Fórum de Finanças Empresariais Guilherme Dias, Octavio de Barros, Evandro Milet, Cristiane Mendonça, Ricardo Oliveira, Denise Gazzinelli, Antônio Maciel Neto, Luiz Wagner Chieppe, Orlando Caliman e Tércio Pascoal Executivos discutem os desafios e perspectivas para o crescimento da economia D “ ebater os desafios dos cenários e as perspectivas econômicas do país e do mundo é fundamental dentro da estratégia de crescimento do Estado do Espírito Santo”. A afirmação é da presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - regional Espírito Santo, Denise Gazzinelli, que fez a abertura do II Fórum de Finanças Empresariais, realizado no dia 25 de setembro. Na era da incerteza e da globalização enfrentar crises passa a ser uma nova espe- O mundo emergente está vivendo o maior ciclo de investimentos infra-estruturais desde a 2ª Guerra Mundial” Octavio de Barros, Economista-chefe do Bradesco cialização para os economistas. Na avaliação de Denise Gazzinelli, o conhecimento é o único instrumento capaz de auxiliar as empresas na tomada de decisões sustentadas por informação e por meios de ações de planejamento e gerenciamento. Mesa-redonda com Octavio de Barros, Cristiane Mendonça, Antônio Maciel Neto e Guilherme Dias 4 Sobre os “Cenários Macroeconômicos – Internacional e Nacional”, o economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, destacou os avanços dos países emergentes na gestão macroeconômica. “O mundo emergente está vivendo o maior ciclo de investimentos infra-estruturais desde a 2ª Guerra Mundial. Nos últimos 15 anos houve um aumento da produtividade, eficiência e inclusão social. Os países emergentes hoje têm luz própria”, diz o economista. Os dados mostram que nos últimos seis anos mais de 2/3 de todo o crescimento econômico do mundo foi gerado pelos países emergentes. A projeção é de que o PIB dos países emergentes deve superar o PIB dos países desenvolvidos. ”Os países desenvolvidos como a Europa, Japão e Estados Unidos, vem perdendo participação relativa do PIB mundial’, afirma Octavio de Barros. No caso do Brasil, Octavio de Barros enfatizou que o país é um grande produtor de commodities, sendo o único país do mundo emergente que rivaliza com a China pela diversidade da sua produção industrial. Em termos de projeções sobre a economia americana, Octavio de Barros ressalta que os Estados Unidos continuará sendo a grande locomotiva da economia mundial. “A crise do sub prime é um componente do processo de ajuste externo americano”, explica. “O dólar vem se depreciando há cinco anos e as exportações cresceram nos últimos três anos a taxa de 14% ao ano, logo, a economia onde os contratos são respeitados que absorve 50% da inovação tecnológica do mundo, começa a se recuperar a partir do 2º semestre de 2009”, analisa. Apesar da crise global o analista prevê que não há elementos que minem a confiança do consumidor e dos empresários. “O Brasil está se preparando para o ciclo de investimentos com mais agenda, diálogo e previsibilidade. Nesse cenário de crise externa a inovação e as questões ambientais são prioridades para que se mantenha a sustentabilidade nos próximos anos”. Foi com essa afirmação que o presidente da Suzano Papel e Celulose, Antônio Maciel Neto, deu início a sua Participantes do II Fórum de Finanças Empresariais apresentação no II Fórum de Finanças Empresariais. Na análise de Antônio Maciel Neto, sustentabilidade é a capacidade de repetir os ciclos de sucesso e a produtividade é o nome do jogo. “Qualidade e produtividade sempre estiveram na agenda do Brasil”, diz. Com relação às condições brasileiras de sustentabilidade o executivo alerta para o crescimento do gasto público primário. “Faz cinco anos que o gasto público primário está crescendo acima de 10%, e o que mais impressiona é que o investimento público caiu”, comenta. Na avaliação de Antônio Maciel Neto, é preciso criar critérios para a expansão do gasto público. O Brasil está se preparando para o ciclo de investimentos com mais agenda, diálogo e previsibilidade” Antônio Maciel Neto, Presidente da Suzano Papel e Celulose As discussões sobre os mecanismos de gestão e o re-planejamento do governo do Estado do Espírito Santo dada à reconhecida gravidade da instabilidade econômica, levou a secretaria de Estado da Fazenda, verificar e ordenar a projeções relativas aos contratos em dólar e os financiamentos, além da revisão da taxa de câmbio. De acordo com a secretária de Estado da Fazenda, Cristiane Mendonça, convidada da mesa-redonda, será encaminhada a Assembléia Legislativa a revisão do orçamento do Estado para 2009, com a finalidade de redução dos gastos públicos. Durante o debate o secretário de Estado de Desenvolvimento, Guilherme Dias, disse que a crise financeira levou o governo do Estado a rever as contas do orçamento para o ano de 2009, com medidas conservadoras. A estimativa segundo Dias é que o Espírito Santo, até o final deste ano, terá novos investimentos em mineração, energia, siderurgia, petróleo e gás, infra-estrutura e logística. O jornalista Abdo Chequer mediou o debate. O II Fórum de Finanças Empresariais realizado pelo IBEF-ES e pela LCA Promo aconteceu no Radisson Hotel. 5 Almoço-palestra ANTT inicia estudos para concessão de rodovias no ES José Márcio Soares de Barros, José Antonio Buffon e Sérgio Dominguez Sotelino Ricardo Lima, Neivaldo Bragatto, Liemar José Pretti, Ricardo Ferraço, José Antônio Fiorot e Edmar Camata Bernardo Figueiredo de Oliveira, diretor geral da ANTT destaca programa de concessão de rodovias e ferrovias do governo federal E m 15 de setembro, o diretor geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre - DF, Bernardo Figueiredo, fez uma análise das perspectivas do programa de concessão de rodovias e ferrovias do governo federal durante almoço-palestra promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES), no Cerimonial Itamaraty. 6 O governo federal tem como meta a construção de mais 10.836 mil km de ferrovias, no qual 3.915 estão em construção e 6.948 em estudo” Bernardo Figueiredo, Diretor geral da ANTT Na ocasião Bernardo Figueiredo, economista, pós-graduado em Elaboração e Análise de Projetos com 35 anos de trabalhos dedicados à área de transporte, ressaltou a extensão da malha ferroviária existente brasileira e as metas físicas em Km para construção de novas ferrovias. “A malha ferroviária brasileira é de 28.831 Km. O governo federal tem como meta a construção de mais 10.836 mil km de ferrovia, no qual 3.915 estão em construção e 6.948 em estudo”, disse. Os projetos do governo federal também prevêem segundo Figueiredo para março de 2009, a concessão do Trem de alta velocidade ligando Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Figueiredo informou ainda que em abril de 2009 os estudos da 3ª etapa de concessões fase 2 das rodovias BR101 Divisa ES/BA, BR101 Divisa RJ/ES e e a BR 470 divisas com SC/RS serão finalizados e que o nome da empresa que ficará com a concessão será decidido até o mês de agosto de 2009. Para a presidente do IBEF-ES, Denise Gazzinelli, deve-se observar que o crescimento econômico do Espírito Santo está ligado às estratégias de desenvolvimento das infra-estruturas e conseqüentemente do papel de integrador para a economia. “Nossas BRs 101, 262 e 259 são rodovias de pistas simples, com sérios problemas de capacidade O anseio de todos é que o governo federal duplique as nossas BRs e que as ferrovias possam atender as novas demandas” Denise Gazzinelli, Presidente do IBEF-ES Sem título-1 1 Luiz Guilherme Gazzinelli, Luciano Machado, Clóvis Vieira, João Carlos Vargas, Juracy Spagnol, Sérgio Junger, Valdecir Torezani e Helio Dórea e de segurança, em função de seus volumes de tráfego. O anseio de todos é que o governo federal duplique as nossas BRs e que as ferrovias possam atender as novas demandas”, afirmou. Estiveram presentes Luiz Wagner Chieppe, presidente da Federação de Transportes do Espírito Santo e coordenador de logística do Movimento Empresarial ES em Ação, Ricardo Ferraço, vice-governador do Estado, Neivaldo Bragatto, secretário de governo, José Antonio Buffon, diretor de crédito e fomento do Bandes, Ruy Dias de Souza, diretor de atendimento do SEBRAE, Marilza Barbosa, diretora do Instituto de obras públicas do ES, entre outros. Além dos patrocinadores institucionais Banco do Brasil, Bandes, Banestes, Aracruz, A Gazeta e Samarco o evento teve o patrocínio da FETRANSPORTES e do ES em Ação. 6/9/2007 15:45:31 7 Prêmio Equilibrista IBEF-ES premia empresários Fausto Costa, Salvador Turco e Jadyr Primo são os premiados em 2008 N o dia 27 de novembro de 2008, o IBEF-ES homenageará o executivo que mais se destacou no cenário econômico do Espírito Santo. O prêmio “O Executivo de Finanças do Ano” é o reconhecimento que a comunidade de finanças faz ao profissional da área que possui um desempenho profissional brilhante e uma conduta pessoal irrepreensível. Ao profissional escolhido é conferido o troféu “O Equilibrista”. De acordo com Denise Gazzinelli, presidente do IBEF-ES, a participação no Troféu O Equilibrista demonstra qualidades de um executivo empreendedor. “Além de trazer o reconhecimento pelo trabalho a premiação serve como um grande motivador para aqueles que acreditam verdadeiramente no seu trabalho”, ressaltou. O executivo a receber o Prêmio O Equilibrista 2008 será o diretor geral da Garoto, Fausto Costa. Na ocasião da cerimônia de entrega da 13ª edição do Prêmio Equilibrista 2008 também serão homenageados o diretor geral da União Engenharia Fabricação e Montagem, Salvador Turco e o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio, Jadyr Primo. A solenidade de premiação será no Cerimonial Le Buffet. As eleições do Prêmio O Equilibrista acontecem todos os anos nas regionais do IBEF e a do Espírito Santo sem dúvida alguma tem se destacado como uma das mais ativas regionais. Diretoria do IBEF-ES participa de painel na Expo Money O vice-presidente técnico do IBEF-ES, José Márcio Soares de Barros e o vicepresidente de desenvolvimento institucional, Geraldo de Aquino, participam do painel “O Mercado de Ações: Perspectivas para 2009”, no dia 28 de outubro, às 20h30, do maior evento de educação financeira e de investimentos da América Latina, a Expo Money. A diretoria do IBEF-ES também convidou para o debate o economista Paulo Henrique Côrrea. A Expo Money será realizada nos dias 28 e 29 de outubro no Centro de Convenções de Vitória, das 13h às 21h30. A entrada é franca. Inscrições pelo site www.expomoney.com.br/vitoria. AGENDA 31 de outubro – 12h Almoço-palestra Tema: O setor da Construção Civil e o Momento do Espírito Santo Palestrante: Aristóteles Passos Costa Neto – Presidente do SINDICON Local: Cerimonial Itamaraty Informações e inscrições pelo telefone 3227-7825 ou pelo site www.ibefes.org.br 8 NOVOS ASSOCIADOS Celia Nogueira de Brito Fabio Figueiredo Joceval Bronze Batista Leandro Daher Carneiro Leandro Vieira Chiesa Priscila Turco Salvador Turco