Pregando muito
mais do que o
Evangelho: a
teimosia
esquerdista da
Ultimato
Julio Severo
Conheço a revista Ultimato há anos. Reconheço sua qualidade gráfica e
editorial. Reconheço também que sabem escrever textos muito bons quando
querem.
No que se refere a questões do Evangelho, sem subtrações ou adições, Ultimato
poderia cumprir um papel adequado se não tivesse envolvimento político. Não
que os evangélicos devam evitar tal envolvimento, mas quando não se sabe
trabalhar numa área, é melhor ficar de fora. O ideal seria aprender a agir direito
na política, honrando os valores da Palavra de Deus. Mas depois de anos sem se
desviar do esquerdismo, não seria tarde demais para a Ultimato?
O leitor não tem nenhuma escolha: Quer ele perceba ou não, quer goste ou não,
ao ler Ultimato ele ganha um bônus: sua mente é enlaçada, direta ou
indiretamente, em variadas idéias socialistas e socializantes.
Embora não declare explicitamente sua preferência político-ideológica, suas
páginas muitas vezes misturam belas palavras do Evangelho com adições
políticas notáveis dos “pecados” americanos e subtrações políticas igualmente
notáveis dos “pecados” esquerdistas onipresentes no Brasil. Em outras palavras,
Ultimato une o útil (o Evangelho, que sempre exerce atração) com o
desagradável (o esquerdismo em todas as suas formas e camuflagens).
Em recente edição, com o título de capa “A maré evangélica”, Ultimato nos traz
os seguintes textos:
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Ultimato e as mentiras de Bush, de novo…
Na página 15, há um artigo politiqueiro e meloso sobre a mãe de um soldado
americano que morreu no Iraque. Desde o começo da guerra no Iraque,
Ultimato vem se esforçando, a exemplo de todos os esquerdistas mundiais, em
atacar Bush de todas as maneiras possíveis, sutis ou não. Como todos os
esquerdistas, Ultimato vê Bush como mentiroso, mas pouco ou nada opina
sobre a “honestidade” de Lula. A fim de discretamente sustentar sua convicção
de Bush como mentiroso, Ultimato cita a angustiada mãe americana: “Ter um
filho assassinado por mentiras, erros e traições é sombrio e triste”.
O serviço militar nos EUA não é obrigatório. Só é enviado à guerra quem
escolheu voluntariamente entrar nas Forças Armadas. O filho da americana
amargurada e explorada pelos esquerdistas, pelos liberais e pela Ultimato não é
o primeiro adulto a fazer escolhas diferentes da vontade da mãe. Em contraste,
o neto do evangelista Billy Graham se apresentou voluntariamente para o
serviço militar e hoje está atuando no Iraque, com o apoio da família.
Agora, se o serviço militar nos EUA fosse obrigatório como é no Brasil, teríamos
todo motivo para aplaudir o texto de Ultimato. Nenhuma mãe, pai, irmão e
parente gostaria de ver um jovem da família sendo forçado ao serviço militar —
que é exatamente o que ocorre no Brasil. Se um louco na presidência do Brasil
cismar de fazer guerra, os jovens brasileiros não terão escolha: serão obrigados
a fazer a vontade do louco. Com o presidente que o Brasil tem hoje, amigo dos
loucos Hugo Chavez e Fidel Castro, temos todo motivo para temer se Lula
resolver fazer guerra. Assim, em vez de se preocupar com situações bem longe,
Ultimato bem que poderia se levantar contra a obrigatoriedade do serviço
militar no Brasil.
Ultimato poderia também se levantar contra a lei que obriga os cidadãos do
Brasil a votar. Essas leis são injustas e antidemocráticas. Em comparação, os
americanos não são obrigados a votar nem a entrar nas Forças Armadas.
Além disso, em vez de demonstrar suposta preocupação com os soldados
americanos que morrem no Iraque, Ultimato deveria considerar os seguintes
fatos:
Depois que os americanos chegaram ao Iraque, os ataques terroristas
contra Israel diminuíram.
Morrem todos os anos mais de 50 mil brasileiros, vítimas de
assassinato. Por que Ultimato não se preocupa com eles? Para que
criticar problemas de tão longe quando o Brasil tem problemas grandes
o suficiente?
Comparações estranhas e doentias
Na página 16, Ultimato alfineta: “A pena de morte americana e menos ainda a
chinesa não produzem a justiça de Deus”. Mas o que tem a ver a pena de morte
americana, que pune criminosos assassinos devidamente julgados e
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condenados, com a pena de morte chinesa, que assassina pacíficos opositores
políticos e até mesmo cristãos? O que a injustiça assassina dos comunistas
chineses tem a ver com a justiça americana contra os criminosos? Por que
Ultimato não se preocupa com a pena de morte que os assassinos no Brasil
utilizam livremente contra os cidadãos brasileiros?
Logo em seguida, Ultimato alfineta mais ainda: “A destruição das Torres
Gêmeas de Nova Iorque e muito menos a Guerra do Iraque não produziram
nem estão produzindo a justiça de Deus”. O que o ataque terrorista contra os
EUA tem de igual com o esforço bélico americano de eliminar os focos
terroristas do Iraque? A ausência de padrão moral bíblico equilibrado poderia
levar Ultimato a declarar: “Os assaltos e estupros em São Paulo cometidos por
criminosos e muito menos as ações da polícia contra eles não produziram nem
estão produzindo a justiça de Deus”. Faz sentido, se seguirmos a lógica da
Ultimato.
Ultimato e todos os evangélicos progressistas deveriam entender que o seu
padrão de [in]justiça esquerdista não representa o padrão da justiça de Deus.
O veredicto dos boateiros não mudou: “Bush mentiu”
Na página 21, no artigo “Os trunfos da mentira”, Ultimato cita novamente a
amargurada mãe americana, que afirmou: “Os mentirosos e as mentiras que
levaram os Estados Unidos a invadirem o Iraque são muitas e bem
documentadas”. Essa declaração refere-se à convicção esquerdista universal de
que Bush mentiu ao dizer que o Iraque tinha armas de destruição em massa.
Contudo, a existência dessas armas está muito bem documentada, mas essa
verdade não tem utilidade alguma para os esquerdistas. Eles odeiam Bush e
suas posições conservadoras e farão qualquer coisa, inventarão qualquer coisa e
recorrerão a qualquer recurso para atacá-lo. De modo inverso, eles farão
qualquer coisa, inventarão qualquer coisa e recorrerão a qualquer recurso para
sustentar sua omissão diante da óbvia realidade de podridão em que está
mergulhado o governo esquerdista de Lula.
É a segunda vez que tenho de lidar com a Ultimato por seus textos atribuindo
mentiras ao presidente americano.
Paul Freston: antipatia sólida ao conservadorismo evangélico
Nas páginas 24 a 29, Paul Freston começa seu artigo notando admiravelmente
que, enquanto a Europa está enfrentando uma crescente descristianização, os
Estados Unidos não acabaram seguindo o padrão europeu. No entanto, nem
passa pela cabeça de Freston que, enquanto o Cristianismo está morrendo numa
Europa cada vez mais socialista, o Cristianismo nos EUA está se revitalizando
com igrejas que fortemente combatem o próprio socialismo que vem
substituindo o papel de Deus e do Cristianismo na vida dos europeus. Mesmo
sem gostar, Freston reconhece que “os evangélicos dos Estados Unidos têm se
tornado cada vez mais influentes em uma direção conservadora”.
Enquanto isso, segundo observação de Freston, muitos evangélicos do Terceiro
Mundo estão seguindo uma linha diferente dos evangélicos americanos. Embora
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seu crescimento numérico seja surpreendente, em muitas questões políticas
nota-se a forte influência do padrão europeu de acomodação ao socialismo, um
padrão cada vez mais presente nas igrejas evangélicas do Terceiro Mundo.
Provavelmente — sob a influência de meios de comunicação evangélicos como
Ultimato e rádios, revistas e TV da Igreja Universal, etc. — essas igrejas
entendem o socialismo como uma espécie de braço político natural do
Cristianismo. É o que se tem visto, por exemplo, no apoio a Lula, que alega
defender os pobres, mas cujo governo promove valores contrários aos valores
cristãos, principalmente na questão do aborto e homossexualismo. Evangélicos
que se identificam com o padrão europeu de assimilação à social democracia
(socialismo light, com conseqüências que incluem a estagnação da genuína ação
política cristã diante da avalanche de direitos pervertidos que todo tipo de
socialismo provoca) estão garantido futura impotência espiritual por amor a um
namoro político com a esquerda supostamente para beneficiar os pobres. O
exemplo da Europa é um alerta sombrio para esses evangélicos utópicos.
Na sua matéria, Freston gastou bastante tempo para lidar com a questão da
Guerra no Iraque, de acordo com a própria posição da Ultimato, tentando
provar que os cristãos do Terceiro Mundo seguem servilmente a ideologia
socialista nas posições anti-americanas. Aliás, Freston chega realmente a
afirmar: “No Brasil, onde está a maior comunidade de evangélicos fora dos
Estados Unidos, a revista Ultimato mostrou total oposição à [Guerra no Iraque.
Ultimato] critica os evangélicos dos Estados Unidos…” De fato, Ultimato já
provou muitas vezes e em muitas edições que sabe criticar os EUA e os cristãos
americanos. Falta-lhe apenas aprender como utilizar os mesmos dons para lidar
com Lula e os evangélicos progressistas que trabalham febrilmente para
sustentar uma imagem positiva de Lula e da esquerda.
Em outro artigo na mesma edição de Ultimato, página 30, Freston volta sua
mira para a teologia da prosperidade, sem citar nomes. Muitos anos atrás, na
própria Ultimato, Freston havia se queixado da oposição da Igreja Universal a
Lula e ao PT. Hoje, para a imensa alegria de Freston e Ultimato, a IURD ama a
quem no passado abominava. A IURD e o PT andam hoje de mãos dadas em
todo o Brasil. Freston critica a teologia da prosperidade sem citar os nomes
óbvios, pois com a IURD essa teologia hoje está bem casada com o PT.
O poder das máfias da esquerda encontra-se hoje no poder e aliado com máfias
evangélicas, que estão na mesma lama. O ex-Bispo Carlos Rodrigues, um dos
fundadores da IURD, caiu em escândalos imensos por suas nefastas ligações
com o PT. Ele foi o grande responsável pela união IURD-PT. Freston tem razão:
os evangélicos do Terceiro Mundo estão seguindo uma linha bem diferente dos
evangélicos conservadores dos EUA. Ele só não disse que, seja no Brasil, na
Europa ou nos EUA, os evangélicos progressistas são iguais e igualmente tolos
ao se venderem a uma ideologia abundante de ilusões, corrupção, mentiras e
derramamento de sangue.
Israelenses e árabes muçulmanos: tudo igual?
Na página 41, Ricardo Gondim revela finalmente (para quem nunca teve a
oportunidade de ver e ouvir a imprensa liberal e esquerdista do Brasil) a
realidade do conflito no Oriente Médio: “Percebo que israelenses e árabes se
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sentem estrangeiros na Palestina. Noto que ambos já se cuspiram no rosto e que
um quer ser grande e forte o suficiente para matar o outro”.
Gondim cometeu estranhos equívocos aí. Se os judeus se sentissem estrangeiros
em Israel, eles não sairiam de diversas partes do mundo para morar naquela
região. Será que ele jamais leu nenhuma passagem na Bíblia sobre a promessa
de Deus dando a terra física de Israel para a descendência física de Abraão,
Isaque e Jacó? Será que ele nunca leu nenhum versículo bíblico sobre a volta
dos judeus à sua terra?
Alguém que conhece Gondim pessoalmente também precisa esclarecê-lo que
Deus jamais mencionou Palestina na Bíblia. Palestina é o nome que os romanos
deram à terra de Israel, em homenagem aos filisteus, inimigos de Israel. Os
romanos trocaram o nome de propósito, por desprezo e ódio aos judeus.
Gondim notou “que um quer ser grande e forte o suficiente para matar o outro”.
Israel já é forte. Israel possui armas nucleares. Se Israel pensasse exatamente
como Gondim pensa, os vizinhos árabes estariam extintos há anos.
Se os árabes tivessem essas armas, eles fariam o que Gondim imaginou. Sem
armas nucleares, diariamente os árabes prometem (e dão abundantes provas)
que querem destruir Israel.
Contudo, como parece que para Gondim os dois lados são iguais, somos
forçados a imaginar dois grupos no Oriente Médio que querem se matar. Tente
imaginar. De um lado, menos de 5 milhões de judeus, vivendo num país
apertadinho, bem menor do que o nosso pequeno Estado do Espírito Santo. Do
outro lado, 500 milhões de árabes muçulmanos vivendo numa região bem
maior do que o Brasil inteiro. Os pouquíssimos judeus que vivem em alguns
países muçulmanos são perseguidos e maltratados. Os muitos árabes
muçulmanos que vivem dentro de Israel são respeitados em seus direitos
humanos. Parece tudo igual, não?
Agora, para que essa igualdade fique mais clara ainda, para você entender o
ódio “mútuo” de destruição, os judeus que vivem em outros países não cometem
atos terroristas contra ninguém. Já viu um grupo de judeus seqüestrando aviões
para lançá-los contra prédios? Já viu judeus cortando a cabeça de americanos
ou europeus e mostrando tudo em vídeo para todos verem?
Pois é, o que os árabes muçulmanos fazem com Israel no Oriente Médio
também fazem em qualquer lugar do mundo em que vivem. Mas para Gondim
os judeus são diferentes, muito diferentes dos judeus que você conhece da
Europa, EUA e outros países, que são pacíficos, mas que (por algum motivo que
só Gondim sabe explicar) logo que chegam à sua terra ancestral se tornam
automaticamente violentos e possuídos de ódio para destruir os árabes.
Só os muçulmanos é que não mudam. Para onde vão, levam o terrorismo junto.
Na própria Europa, onde os judeus, em menor ou maior grau, sempre foram
perseguidos, os muçulmanos têm uma experiência diferente. Enquanto muitos
judeus estão fugindo da França e outros países europeus por causa de
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perseguição, os muçulmanos estão… criando tumultos, ameaçando atentados,
planejando atos terroristas! Se de fato houver algum tipo de igualdade aí, só
Gondim consegue enxergar — com a estranha ética esquerdista de Ultimato.
Alguém poderia perguntar a Gondim: Onde é que judeus e árabes muçulmanos
são iguais?
Os judeus e árabes são tão iguais que um costume universal, até mesmo no
Brasil, é debochar de judeus. Lembro-me de que na escola desprezavam um
rapaz judeu, só porque ele era judeu. No Brasil, e em muitos lugares, os judeus
são vítimas de muitos adjetivos negativos. Mas não é costume universal
debochar dos árabes e muçulmanos.
Os judeus não revidam os deboches e humilhações. Se você acha que Gondim
está certo em sua idéia de que judeus e árabes são iguais, tente debochar de
árabes e muçulmanos, se tiver coragem e muita proteção!
Não estou escrevendo este texto para atacar Gondim, mas percebo que se a
desinformação reside nele, então seus leitores poderão ter pouca chance de se
esclarecer, pois muitos dependem de escritores como ele para se informar, e aí
acabam também se desinformando.
Receita européia para destruir o Cristianismo no Brasil: misturar o
Evangelho de Jesus Cristo com o “evangelho” de Karl Marx
O socialismo pesado (da China, Cuba, Coréia do Norte, etc.) tenta matar o
Cristianismo perseguindo, torturando e matando os cristãos. O socialismo light
(da Europa e Canadá) tenta matar o Cristianismo envolvendo as igrejas e seus
membros na acomodação ao Estado que ocupa o lugar de Supremo Provedor
que pertence somente a Deus. Um mata o corpo, o outro amortece o espírito.
Do ponto de vista espiritual, a mistura do Evangelho de Jesus Cristo com o
“evangelho” de Karl Marx é um experimento incompatível, porém os
evangélicos progressistas pensam de modo diferente. Eles insistem em fazer do
Evangelho de Jesus Cristo palanque para o “evangelho” de Karl Marx.
Para quem não sabe, Karl Marx é o pai de todos os tipos de comunismo,
socialismo, marxismo, esquerdismo e todas as outras ideologias afins que
competem com o verdadeiro Evangelho na conquista do coração dos pobres,
com uma mensagem de esperança, libertação e mudança especialmente dirigida
a eles. A diferença é que no rastro de um há mais de cem milhões de vítimas
assassinadas e um número muito maior de torturados e injustiçados. No rastro
do outro, há vidas genuinamente libertas, curadas e transformadas.
O socialismo sempre iludiu os pobres e oprimidos, por apresentar uma proposta
de esperança que tenta roubar do Evangelho de Jesus Cristo seu lugar legítimo e
único de assistência aos pobres. No socialismo, o Estado é Deus. O Estado
promete tudo a todos — embora sempre acabe tirando muito mais do que “dá”.
No Cristianismo, Jesus é Deus. E Ele — e somente Ele — é que pode ajudar tudo
e todos. Em vez de escolherem um ou outro, os evangélicos progressistas
(imitando seus companheiros católicos da Teologia da Libertação) preferem
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ficar com os dois, misturando uma ideologia de vida com uma ideologia
assassina. Afinal, as promessas do socialismo são tentadoras, tão tentadoras
quanto as promessas do autor original de toda tentação. É por isso que, apesar
de todo o seu imenso fracasso e derramamento de sangue durante a História, o
socialismo seja ainda acolhido, amado, elogiado e adorado por multidões mental
e moralmente anestesiadas, inclusive entre evangélicos.
“E isso não é de admirar, pois até Satanás pode se disfarçar e ficar
parecendo um anjo de luz. Portanto, não é nada demais que os
servidores dele se disfarcem, apresentando-se como pessoas que
fazem o bem. Mas no fim eles receberão exatamente o que as suas
ações merecem”. (2 Coríntios 11:14-15 NTLH)
Na balança da Ultimato, a esquerda leva sempre vantagem, seja pela omissão
escandalosa dos vastos problemas que o PT e outros partidos de esquerda vêm
trazendo para o Brasil ou pela imitação escandalosa do comportamento padrão
da esquerda mundial, que só vê problemas nos evangélicos conservadores dos
EUA.
É hora de olhar exclusivamente para o Brasil
O Brasil está vivendo um verdadeiro caos, com muita lama e corrupção. Por
pura coincidência, grande parte dessa lama e esgoto tem origem nitidamente
esquerdista. Apesar disso, há muita gente que, como o próprio Lula, prefere
fingir que não vê nada. Outros continuam desviando sua atenção, como se a
realidade estive cruelmente contrariando suas preferências políticas. Outros,
pior ainda, olham e incentivam outros a olhar para bem longe do Brasil, talvez
para não se lembrarem da lama em que está o Brasil.
Neste grave momento em que se encontra o Brasil, em que aproximam-se as
eleições, será que Ultimato e todos os que se dizem comprometidos com Cristo
deveriam se ocupar com problemas de longe?
Vamos olhar bem para o Brasil, a fim de reconhecer sua triste realidade. Vamos
olhar bem para o presidente e vê-lo como Jesus Cristo veria. Vamos, como
evangélicos, buscar soluções não no homem e suas vãs ideologias, mas em Deus.
Chega de depositar flores, esperança e fé num sistema político falido que só
trouxe prejuízos para a humanidade.
Chegou a hora de aceitar a realidade: Lula e seus companheiros precisam
apenas de nossas orações, não nossos votos.
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