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Preços altos, mais trânsito e novos negócios
4361744 - VALOR ECONÔMICO - EMPRESAS - SÃO PAULO - SP - 12/06/2014 - Pág B 7
O jogo Brasil x Croácia, o primeiro da Copa do Mundo, começa hoje às 17h no Itaquerão, o
estádio do Corinthians. Mas o bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo, não está
atraindo apenas torcedores. Empresas estudam instalar-se na região, onde moradores
reclamam da alta dos preços, do trânsito e do metrô lotado, ao lado de pequenos
empresários mais otimistas, que estão investindo em seus negócios.
É o caso de Sheila Marinho, nascida e crescida em Itaquera. Animada com a Copa, decidiu,
há um mês, trazer seu salão de beleza de uma região mais afastada para o coração do
bairro, a uns dois quilômetros do Itaquerão. Gastou mais de R$ 80 mil com reformas e
modernizações e, contrariada, aceitou pagar o dobro de aluguel pelo novo espaço.
"Primeiro me pediram R$ 15 mil por mês. Dei as costas na hora, mas uma semana depois
me ligaram e fechamos por R$ 8 mil. No outro salão, que tinha os mesmos de 440 m2,
pagava R$ 4 mil. Esse é o problema mais complicado que estamos vivendo, principalmente
porque a renda dos moradores daqui é baixa. Não podemos repassar esse aumento da
especulação imobiliária para nossos preços. Não dá para cobrar um preço de Tatuapé aqui,
os clientes não pagam", diz Sheila.
Com camiseta verde-amarela personalizada com a marca de seu salão, o Studio Belle, e
maquiagem também verde-amarela nas pálpebras, Sheila elogia as novidades de Itaquera.
"Nós nunca acreditamos que o Corinthians fosse abrir um estádio moderno como esse aqui,
que empresas estariam interessadas em vir para cá. Há também a Fatec [Faculdade de
Tecnologia de São Paulo], o projeto da universidade federal [Unifesp], o complexo viário
Jacu Pêssego. As melhorias nunca são imediatas, principalmente porque estamos mais
afastados. Ao mesmo tempo o crescimento está limitado em regiões mais centrais, é preciso
desenvolver as extremidades da cidade. O Plano Diretor prevê estímulos para a zona leste.
Temos que enxergar tudo isso como uma evolução gradativa", completa Sheila.
Companhias de maior porte concordam com a dona do salão. A empresa de tecnologia
Concentrix, que comprou da IBM parte da empresa de serviços BPO, estuda instalar-se na
região. De acordo com a IBM, a Concentrix ainda está estudando a localização do escritório
em São Paulo, "e a zona leste por enquanto é uma alternativa".
Gigantes do setor de call center, como a Contax, já informaram a Prefeitura de São Paulo
que têm interesse em operar na área, alvo de um programa de benefícios fiscais. A Contax
informa que se pauta por atuação em regiões com requisitos estratégicos de seu negócio e
que ainda não tem decisão tomada a respeito.
O programa de incentivo fiscal para a zona leste elaborado pela prefeitura beneficia
empresas de informática, call center, educação e hotelaria. Oferece redução de 5% para 2%
no Imposto Sobre Serviços (ISS), o mínimo exigido por lei, e isenção total do Imposto Predial
e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e ISS da
obra. O objetivo da prefeitura é aproximar os empregos das moradias, uma vez que a zona
leste tem alta densidade de moradores e baixo índice de empresas instaladas.
A Dasa , segundo apurou o Valor, também está interessada em instalar uma unidade do
laboratório Delboni . Procurada, a Dasa informou que "não está se pronunciando sobre
temas institucionais por conta da recente oferta pública de aquisição [OPA]".
O Shopping Itaquera vai deslanchar seu programa de expansão no segundo semestre e
deverá aumentar o número de funcionários.
Para atrair empresas de call center e informática, a Lindencorp Urbanismo e Itaquera
Desenvolvimento Imobiliário planeja construir um empreendimento comercial em um terreno
de 228,32 mil m2 perto do Itaquerão. O investimento com a construção foi estimado em R$
540 milhões, mas já subiu para R$ 700 milhões. O aumento deve-se a dois fatores:
demandas dos futuros inquilinos e alta nos custos da obra, diz Marcos Lindenberg, diretor de
novos negócios da Lindencorp.
A empresa já tem memorandos de entendimento em fase de assinatura com quatro outras
empresas, que já demonstraram "real interesse" em fazer parte do projeto e conversa com
outras de diferentes setores, como call center, hospital e faculdade.
Moradores e empresários do bairro estão divididos em relação ao legado que a Copa deixará
a Itaquera. Há os céticos. Eles reclamam do aumento do custo de vida, sobretudo do aluguel
residencial e comercial, e do trânsito provocado pelas obras e bloqueios de ruas em dias de
jogos no estádio.
Aqueles que percebem melhorias no bairro, citam a nova iluminação de LED (diodo emissor
de luz, em inglês), o alargamento de calçadas, o asfaltamento de ruas e avenidas e a
chegada de alguns equipamentos públicos, como a Fatec, instalada ao lado do Itaquerão, e
o futuro projeto da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), prevista para um terreno
doado pela prefeitura na avenida Jacu Pêssego.
A zona leste tem 326,8 km2, tamanho similar ao de Belo Horizonte, e ocupa cerca de 20%
do território da cidade de São Paulo. A região concentra grande densidade de moradores,
mas baixo índice de empregos. Segundo a Lindencorp, a população economicamente ativa
da zona leste é de 2,3 milhões de pessoas. A área tem 700 mil postos de trabalho.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) disse na semana passada que cerca de 60
mil empregos podem ser criados pelas empresas que manifestaram interesse em se instalar
na região. O plano é criar 100 mil vagas na zona leste até 2016, quando termina o mandato
de Haddad.
O Shopping Itaquera vai aumentar o quadro de 3 mil funcionários, mas não por causa dos
incentivos da prefeitura. A administração do centro de compras tem um projeto de expansão
que vai quase dobrar o número de lojas e quiosques, de 180 para 300.
"Estamos comercializando os espaços", conta o superintendente do shopping, Ricardo
Nunes. As lojas-âncora da nova área, dos setores de vestuário e eletroeletrônicos, já estão
fechadas e se somarão às outras oito existentes (C&A, Pernambucanas, Casas Bahia,
Besni, Preçolandia, Extra, Magazine Luiza e Marisa).
A preparação do shopping para receber a Copa do Mundo começou há um ano e meio,
quando funcionários administrativos começaram a ter aulas de inglês. Cerca de 500 pessoas
foram contratadas como funcionários extras para o período do torneio. Anexo à estação de
metrô e trem de Itaquera, o faturamento do shopping deve crescer 25% durante a Copa,
calcula Nunes. Segundo ele, a movimentação por causa do estádio, que fica quase em
frente ao empreendimento, cresceu nos últimos 12 meses, mas o impacto foi maior neste
ano. Em 2013, as vendas aumentaram 13%; entre janeiro e maio de 2014, subiram 17%.
O Shopping Itaquera recebe cerca de 65 mil visitantes por dia. Ficará fechado durante os
jogos do Brasil, mas vai receber festas: Ambev e Coca-Cola montaram espaços para realizar
eventos na área externa do centro comercial.
O Shopping Itaquera também administra outras 65 lojas que estão no terminal de metrô,
trem e ônibus. O nível de vacância das lojas do terminal é de 2%.
Apesar de concorrido, o impacto do crescimento de Itaquera no centro comercial do terminal
é um problema para alguns comerciantes. Uma lojista que pediu para não ser identificada,
disse que seu faturamento caiu 30% em 2014 por causa dos dias em que precisou fechar a
loja por medo dos protestos ao redor do estádio. E ela também tem medo de torcedores
violentos nos dias em que o Corinthians jogar. "Ao menor sinal de tumulto, a minha
funcionária fecha a loja. Não podemos arriscar. Agora aqui está cheio de policiais por causa
da Copa, mas o que vai acontecer depois? E se entram [os corintianos] na minha loja e
pegam coisas?", diz a lojista.
A região está bem policiada. Nos dias de jogos, a PM envia mais efetivo ao entorno do
estádio.
Os investimentos do poder público em Itaquera tiveram foco em mobilidade urbana e no
acesso ao estádio. Parte das obras recebeu financiamentos do governo federal via Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES). A Copa acelerou as obras do polo institucional (equipamentos públicos,
como escola e hospital), e do sistema viário.
"Em outubro de 2011, São Paulo soube que faria a abertura da Copa. Em 12 de setembro de
2012 começaram as obras do complexo viário, e levamos um ano e meio para modificar o
entorno da arena", disse a vice-prefeita Nádia Campeão, coordenadora da Secretaria da
Copa em São Paulo.
"Desde 1988 há uma saída do metrô com passarela, que antes se dirigia a um morro de terra
e agora, o cidadão desembarca e vê a praça construída no local", acrescentou a viceprefeita. A praça tem 17,5 mil m2 e 334 árvores e fica frente ao metrô Corinthians-Itaquera.
Ao lado do Itaquerão foram construídas uma Fatec e uma Etec, faculdade e escola de ensino
técnico do governo estadual, que fazem parte do polo institucional de Itaquera.
A partir de julho, esse polo vai crescer sobre uma área que, durante a Copa do Mundo, será
usada como estacionamento. Lá estão previstas as construções de sete empreendimentos:
centro cultural (durante o torneio será uma vila de hospitalidade), Museu da Criança,
unidades do Sesi e Senai, fórum, incubadora de projetos empresariais, Obra Social Dom
Bosco e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de saúde.
A movimentação no bairro por causa da Copa do Mundo encareceu a vida em Itaquera e não
é difícil encontrar moradores que reclamam das mudanças. Luceia Gonçalves, de 44 anos,
mudou para Itaquera há dez anos, desde quando se casou e deixou o bairro da Casa Verde,
na zona norte de São Paulo. A família mora perto do Itaquerão, "a dois pontos de ônibus do
metrô". Ela trabalha como secretária no Itaim-Bibi, na zona sul. "O estádio só fez Itaquera
mudar para o mal. Tem mais trânsito, metrô mais lotado e mais gente."
O frentista Fernando Santos, de 39 anos, é corintiano, morador de Itaquera e está feliz com
o estádio. Mas as obras viárias no bairro atrapalham sua vida, porque o trânsito ficou
"insuportável" nos últimos dois anos. Para piorar, a prefeitura fechou o entorno do Itaquerão
nos dias dos jogos do Corinthians, e Fernando não conseguiu sair de casa com o carro para
ir ao trabalho, de tanto trânsito na sua rua. Foi de bicicleta, e achou perigoso por causa dos
carros, da falta de iluminação, da violência (ele sai às 22h do posto) e do tempo, já que
demorou 30 minutos pedalando em vez dos 10 minutos de carro.
O trânsito é um dos principais problemas do bairro, mas há outros: usar a internet 3G do
celular no entorno do estádio é difícil. Enviar um e-mail do telefone, por exemplo, pode levar
20 minutos.
Ficha Técnica
Empresa: ANEPAC
Autor: Leticia Casado e Luciano Máximo
Estado: SP
Categoria: Infra-estrutura e Habitação
Cidade: SÃO PAULO
Tipo Veículo: JORNAL
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Perto do Itaquerão, favela sonha com uma vida melhor
4361743 - VALOR ECONÔMICO - EMPRESAS - SÃO PAULO - SP - 12/06/2014 - Pág B 7
A Fifa, a Copa do Mundo, o Estado brasileiro podem ter se esquecido da Comunidade da
Paz, a 800 metros do Itaquerão, o palco de abertura do maior espetáculo do futebol mundial.
Mas as 377 famílias que vivem nessa favela em frágeis barracos de madeira e precários
casebres de alvenaria à margem de um canal de esgoto e sob um alto pontilhão por onde
deslizam os trens do metrô paulistano não se esqueceram da Copa do Mundo. Positiva ou
negativamente, o torneio está na boca do povo.
Ao contornar a favela de carro, nas vias que se assemelham a um tapete graças ao recente
asfaltamento contabilizado na conta de investimentos da Copa, uma bandeira brasileira
pintada na porta de um barraco impacta o olhar. Também ajuda a entender, em cores, como
se desenha a injustiça social brasileira e a razão da insatisfação de milhares de pessoas que
protestam desde junho do ano passado contra a organização da segunda Copa no país.
"É o estandarte do Brasil, chama atenção, causa alegria no coração das pessoas ver esse
desenho", diz o autor da "obra" Alexsandro Vilar da Silva, de 34 anos, morador da Favela da
Paz desde 2001. "A gente sofre muito aqui, já faz tempo, mas acho que o Itaquerão, a Copa,
ajudam a apressar soluções para a gente. A Sabesp já veio ligar a água, o relógio da luz
está funcionando, vieram cadastrar o pessoal que precisa do Bolsa Família e tem gente que
no ano que vem vai para o Minha Casa, Minha Vida aqui perto."
A aposentada Fábia Caldas Sampaio, de 50 anos, discorda do marido: "A vida aqui é difícil,
fica mais arriscado quando chove forte, mas não tenho para onde ir. Não dá mais para pagar
aluguel em Itaquera depois da Copa. Com tudo que está acontecendo aqui do lado, sinto
que fomos esquecidos. Quero mesmo que esse povo da Copa deixe a gente em paz".
Uma incursão à favela, que resiste a seguidas ações de reintegração de posse desde 1991,
as pinturas alusivas à Copa e à seleção só aumentam. Mais bandeiras e fitinhas verdeamarelas decoram as estreitas vielas de chão de barro - até mesmo num corredor suspeito,
por onde um homem encapuzado vai e vem e olha torto para os desconhecidos que cruzam
o seu caminho. "Fotografe só de lá para cá, nunca naquela direção", orienta o líder
comunitário Drancy Silva, de 55 anos, há 20 anos na favela.
Ele vai assistir aos jogos na TV e acredita que "o fator Copa" ajudou a agilizar a
transferência de 156 famílias para um projeto habitacional do governo federal a poucos
quilômetros dali, em abril de 2015. Outro grupo de moradores deve ser contemplado com
moradias populares num bairro vizinho apenas no primeiro semestre de 2017, acredita seu
Drancy.
Os enfeites contrastam com outras pinturas e alguns grafites também em verde-amarelo com
os dizeres: "Copa para quem?". "Gastaram bilhões para fazer um estádio e quando vou levar
meu filho no posto de saúde, não tem remédio, a creche está fechada. Vou levá-lo para o
Itaquerão para melhorar? Ele vai aprender a ler e escrever no Itaquerão?", questiona a líder
comunitária Diana do Nascimento, uma das poucas pessoas ouvidas pelo Valor que "não
quer nem saber" da Copa. "Além de tudo, eles querem nos dar credenciais para a gente
poder circular pelas ruas do bairro nos dias de jogo. Estão até mexendo com o nosso direito
de ir e vir, não dá para aceitar."
Os investimentos da Copa em Itaquera passaram, literalmente, ao largo da favela, que
ocupa um terreno estadual de 12,5 mil 2 classificado pelas autoridades como área de risco,
por causa do canal e do pontilhão do metrô. Drancy conta que o prefeito de São Paulo
Fernando Haddad criou um grupo para tratar da Favela da Paz na Secretaria Municipal de
Habitação inclusive na intermediação de projetos de moradia com o governo federal.
Enquanto as melhorias não chegam, os moradores, cada um do seu jeito, se preparam para
a estreia da seleção. Ninguém sabe se o hexa virá. O que eles realmente gostariam é que o
Itaquerão não parecesse tão distante.
Ficha Técnica
Empresa: ANEPAC
Autor:
Estado: SP
Categoria: Infra-estrutura e Habitação
Cidade: SÃO PAULO
Tipo Veículo: JORNAL
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Lei vai prever multa em atraso de imóvel
4361742 - O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA & NEGÓCIOS - SÃO PAULO - SP - 12/06/2014 Pág B8
Projeto que trata do assunto foi aprovado ontem em Comissão da Câmara e segue para o
Senado se não houver pedido de votação em plenário
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que
prevê multa às construtoras e incorporadoras que atrasarem em mais de seis meses a
entrega do imóvel. O texto foi votado na semana passada pela CCJ e, como tramitava em
caráter conclusivo, aguarda o prazo para apresentação de recurso ao plenário da Casa.
Caso nenhum parlamentar apresente um pedido de recurso, o projeto segue para o Senado.
O projeto obriga as incorporadoras e construtoras de imóveis que não cumprirem o prazo
máximo de atraso - a partir da data de entrega das chaves prevista em contrato - a garantir
ao consumidor adimplente uma compensação de 1% sobre o valor desembolsado até aquele
momento pelo imóvel.
Da mesma forma, em casos de atrasos na entrega superiores a 180 dias, essas empresas
terão de desembolsar uma multa adicional de 0,5% ao mês, também sobre o valor já pago
pelo comprador.
As penalidades previstas na proposta deverão ser corrigidas pelo mesmo índice estabelecido
no contrato e o adquirente do imóvel poderá deduzi-las das parcelas que ainda estão por
vencer.
Avaliação. A CCJ apenas analisou a constitucionalidade da matéria e deu aval a uma
redação que havia sido proposta em 2012 pelo deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), na
Comissão de Desenvolvimento Urbano. Na justificativa de seu parecer, ele argumenta que a
maioria dos contratos de imóveis na planta prevê um prazo de carência de seis meses, para
dar à construtora flexibilidade para lidar com contratempos.
"Entretanto, esse prazo, que deveria ser usado apenas em casos excepcionais, tem sido
utilizado sistematicamente pelos empreendedores, como se fizesse parte do prazo regular
da obra. A situação tem se agravado, a ponto de esse tipo de reclamação ser o principal item
levado pelos compradores aos órgãos de defesa do consumidor", argumenta o parlamentar.
Pela proposta, as empresas terão de avisar o comprador com seis meses de antecedência
antes da entrega do imóvel sobre possíveis atrasos.
Além do mais, os adquirentes deverão receber informações mensais das construtoras e
incorporadoras sobre o andamento das obras.
Ficha Técnica
Empresa: ANEPAC
Autor:
Estado: SP
Categoria: Infra-estrutura e Habitação
Cidade: SÃO PAULO
Tipo Veículo: JORNAL
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