ÍNDICE
06
Vantagens
08
Momento
10
Em
14
Estratégia
16
José Romeu Ferraz Neto do Sinduscon-SP
fala sobre parceria com a ALEC
18
A
22
Aplicação
26
Afinal,
28
Notícias
do mercado
29
Pesquisa
de mercado:
30
Fique
34
Cursos,
e características de um
projetor de argamassa
da construção civil exige
busca por alternativas
foco
competitiva e gestão
por indicadores e metas
hora e a vez do
da
“Sistema
NR18
de
Gestão”
no mercado
quando pagar o sindicato?
O
caminho a
seguir é o que todos querem descobrir
por dentro
feiras e novos associados
março-abril/2015
3
EDITORIAL
Prezados locadores de equipamentos deste grande país,
Esta segunda edição de 2015 traz matérias importantes para o nosso dia a dia.
Passado o Carnaval, o Brasil vai aos poucos retomando algumas atividades que
estavam paralisadas por conta das recentes notícias. Tivemos um início de ano com um
movimento maior do que o mesmo período em 2014, mas com uma elevação da taxa
de inadimplência.
O assunto Petrobras provocou uma paradeira geral e isto ocasionou uma onda de falta
de confiança dos investidores, prorrogação do início de novas obras e, em alguns casos,
suspenção dos projetos.
O mercado de “rental” de equipamentos divide-se em duas áreas bem delimitadas, a
dos equipamentos da Linha Leve, composta pela maior parte das locadoras do país, e
a dos equipamentos da Linha Amarela, estes direcionados para as grandes obras de
infraestrutura e outros segmentos.
A Linha Leve ou Equipamentos de Pequeno Porte tem uma demanda constante nas obras
prediais em andamento. Tivemos uma grande notícia que foi o aumento do número de
lançamentos imobiliários em março e abril, comparado com o mesmo período de 2014.
As locadoras de equipamentos, de todos os portes, sofrerão impacto com a elevação
do dólar. Precisamos ser realistas e adequar nossos custos, que durante os últimos dois
anos estiveram em patamares menores. Tudo subiu! Nossos preços também precisam
ser adequados aos novos preços dos equipamentos, sob o risco de perdermos a condição
de renovação das frotas.
Uma nova rampa da construção pode começar a ser erguida se houver uma melhora na
economia.
O Grupo Técnico da ALEC visitou o evento “The Rental Show”
e uma locadora em New Orleans. Na seção Fique Por Dentro
são apresentados mais detalhes desta Missão Técnica.
Em maio, o ALUGAR BRASIL e a FELOC EXPO RENTAL reúne
locadores, construtoras, engenheiros, técnicos de segurança,
mestres de obras e profissionais da construção. Estes eventos
representam mais uma oportunidade para que a ALEC se
consolide como a entidade que congrega as locadoras de
equipamentos no Brasil e se fortaleça ainda mais perante o
mercado de construção.
Mais uma chance de mostrar uma ALEC ágil, com conteúdo de
trabalho e qualidade na apresentação das palestras. A diretoria
da ALEC, com a maior expertise em locação de equipamentos,
está engajada em fazer destes os grandes eventos do rental
no país.
Um abraço!
Engº Fernando Forjaz
4
março-abril/2015
A Revista RENTAL NEWS é um informativo bimestral exclusivo da
ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS LOCADORES
DE EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS
Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens Móveis
Avenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão
02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819
www.alec.org.br
Gerente Executivo: Adalberto Cruz Filho - [email protected]
Marketing: Allan Sicsic - [email protected]
Financeiro: Mirian Borges - [email protected]
GESTÃO 2014/2015
Diretoria Executiva
Presidente - Fernando Augusto L. de Moraes Forjaz (Formeq Rental)
Vice-Presidente - Expedito Eloel Arena (Casa do Construtor - Rio Claro)
Diretor Tesoureiro - Armando Nassiff (Trimak)
Diretor Secretário - Francisco Maciel (Casa do Construtor - São Paulo)
Conselho Consultivo
Presidente do Conselho - Durval C. Gasparetti
1º Vice-Presidente do Conselho - Expedito Eloel Arena
1º Conselheiro - Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva
2º Conselheiro - Adilson Vicari
3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana
4º Conselheiro - Euclides Carvalho
Diretoria/Gerência Regional
Diretor Regional - S. J. Rio Preto/SP - Carlos Cezar Galvão Teixeira
Diretor Regional - Bauru/SP - Arlindo Kano
Diretor Regional - Baixada Santista/SP - Claudio Campana Rodrigues
Diretor Regional - Sorocaba/SP - Sidnei Xavier dos Santos
Gerente Regional - Sorocaba/SP - Milton Reis Barbosa
Diretor Regional - Rio de Janeiro - Sebastião Lucas Rentes
Diretor Regional - Vale do Paraíba/SP - Talita de Oliveira
Gerente Regional - Vale do Paraíba/SP - Vânia Seixas
Gerente Regional PTA - Vale do Paraíba/SP - Luiz Fernando
Diretoria Distrital
Diretor Distrital - Zona Leste/SP - Paulo Chiomento
Diretoria Setorial
Diretor de Balancins - Ronaldo Max Ertel
Diretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz Lorieri
Diretor de Equipamentos - Everton Ferreira de Almeida
Diretores de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Nunes/
Hamilton Diniz Abdala
Diretor de Fabricantes de Equipamentos de Energia Portátil e
Compactação - Fernando Groba
Diretor de Ferramentas Elétricas - Márcio Rodrigues
Diretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho
Diretor de Plataformas Aéreas - Miguel B. Almeida
Diretor de Projetores e Misturadores de Argamassa - Stefan Lindenhayn
Diretor de Fabricantes de Equipamentos p/ Concreto - Marcelo Emmerich
Redação, Edição, Produção Gráfica e Publicidade
Multifoco Comunicação e Marketing
Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138
www.multifocogroup.com.br
Jornalista responsável: Marot Gandolfi (MTB 78.293)
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Tiragem: 4000 - Periodicidade: bimestral
Edição: março/abril de 2015
Publicidade: Paschoal F. Neto
[email protected]
As informações contidas nos anúncios são de inteira
responsabilidade das empresas.
Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores
e não refletem necessariamente a opinião da Associação.
Se você não conhece como funciona um Projetor de
Argamassa, prepare-se para ter uma aula.
Em entrevista à revista Rental News,
Andres Natenzon, da Anvi
e Stefan Lindenhayn, da Betomaq
e também Diretor de Misturadores
e Projetores de Argamassa da ALEC,
falam sobre as vantagens
e características destes equipamentos,
e aproveitam para compartilhar
suas opiniões sobre o cenário
atual do mercado.
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março-abril/2015
Como está o mercado neste primeiro trimestre comparado ao ano passado?
ANDRES: Para a ANVI está no mesmo ritmo do ano passado. Estamos terminando algumas obras grandes, como o Ilha Pura, da Odebrecht, no RJ.
STEFAN: O mercado da construção/locação, assim como muitos outros da nossa economia, está mais retraído e apreensivo. A paralização de grandes e importantes obras está resultando em um “efeito
dominó” bastante negativo, com um grande número de demissões
e a banalização dos preços de venda e locação de equipamentos.
Quais são as vantagens em uma construtora utilizar a argamassa projetada
se comparada com o sistema de aplicação manual?
ANDRES: Os projetores de argamassa ANVI são utilizados para
trazer uma maior qualidade e velocidade na aplicação do revestimento e garantir uma força constante, com aumento da qualidade
e evitando patologias. Além de acelerarem o prazo de execução do
revestimento, trazem economia de mão-de-obra na projeção e no
transporte da argamassa.
STEFAN: Comparado ao sistema manual, o de projeção mecanizado
da argamassa gera diversos benefícios para a construtora. São vantagens quantitativas, como maior produtividade/hora com redução de
mão de obra, gerando um menor custo de produtividade/hora por m².
E também vantagens qualitativas, como maior homogeneidade e uniformidade de aplicação; melhor ancoragem da argamassa; menor perda de argamassa no processo e menor desgaste físico do profissional.
Qual é o tipo de agregado utilizado e a granulometria recomendada?
ANDRES: Para a projeção são recomendados agregados de até 6mm,
com um traço bem estudado. Importantíssima a relação de agregados
para aglomerantes e aditivos, além da curva granulométrica dos
agregados.
O ideal é, sempre que possível, utilizar argamassa industrializada para
projeção a fim de garantir um desempenho máximo com desgaste
mínimo do conjunto estator/rotor.
STEFAN: A recomendação é de que se utilize uma argamassa, industrializada ou traçada na obra, de formulação bombeável, ou seja, a
massa deve fluir pelo mangote, sem gerar entupimentos. A grande
maioria dos equipamentos aceita a granulometria máxima da areia
(Ø 5mm), porém, para um bom acabamento do revestimento, uma
argamassa não deve passar de Ø 1-2mm.
Qual é a economia que se consegue obter com esta tecnologia?
ANDRES: A execução dos serviços com prazos e mão de obra menores, a melhor qualidade e menos retrabalho com o sistema de
projeção. Com a mecanização dos processos, especialmente no
transporte de argamassas dentro do canteiro, é possível obter ganhos expressivos no tempo gasto para a conclusão dos serviços e
atender, com folga, o cronograma. Sensível redução na necessidade
de ajudantes para esta fase da obra.
STEFAN: Cada caso é um caso. A economia gerada diretamente
pode variar de 30% a 60%, conforme o cenário da obra, tipo da argamassa, espessura de aplicação, tempo de pega, número de recortes
no pano, nível de acabamento, área liberada. Todos esses fatores influenciam diretamente na produção do sistema. Agora temos outras
economias indiretas, como a eliminação do uso da betoneira, eliminação do uso do elevador, redução do descarte/entulho, redução dos
serviços de limpeza/transporte do entulho gerado, melhor controle
da argamassa consumida etc.
Em sua opinião, como as locadoras devem estar aparelhadas para atender a demanda da construção?
ANDRES: Devem ter atendimento rápido e eficiente, seja quando
o cliente solicita um equipamento ou um pedido de manutenção
na obra, pois o mercado da construção é muito dinâmico. Ter os
equipamentos conforme a necessidade dos clientes. Obviamente,
peças para manutenção. Importantíssimo ter técnicos para
ensinar, treinar e acompanhar a utilização em obra, pois, sem este
acompanhamento a chance de insucesso é grande.
STEFAN: A mecanização da construção civil é uma realidade. E assim é o sistema de projeção de revestimentos. Ao contrário de outros
equipamentos, que não requerem muito conhecimento ou já são de
domínio dos profissionais no ramo, a projeção é um sistema que exige uma interação dos setores envolvidos:
Argamassa ↔ Equipamento ↔ Logística da obra ↔ Mão de obra.
Cabe ao locador, não somente fornecer o equipamento mais apropriado, mas também dar o suporte ao cliente para garantir esta interação.
Sua empresa tem sofrido com a inadimplência? Em caso positivo, como tem lidado com isso?
ANDRES: Continua dentro da normalidade. Temos uma equipe de
cobrança que atua nos casos de inadimplência.
STEFAN: A inadimplência, infelizmente, aumenta nos períodos de
baixa/retração do mercado. Uma análise de crédito mais criteriosa,
de novos clientes ou inativos, e uma maior exigência de garantias
ajuda a blindar, porém não resolve 100% o problema. A flexibilidade
na negociação com os clientes neste momento é fundamental, afinal,
o cliente de hoje deve continuar sendo o nosso cliente amanhã.
Qual é sua expectativa para 2015?
ANDRES: Diante do cenário econômico de 2014, é estimado que o
desempenho da indústria da construção brasileira deverá se manter
estável, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do
Estado de São Paulo. Verificamos um primeiro semestre estável, mas
projetamos perspectivas bastante negativas para o 2º semestre de
2015 e para o 1º semestre de 2016.
STEFAN: A expectativa é de que seja um ano duro, com crescimento
nulo ou negativo. Um ano onde veremos várias mudanças na estrutura das empresas, assim como do mercado. Vamos torcer para que no
final sejamos todos surpreendidos. Desta vez, positivamente.
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MATÉRIA TÉCNICA
MOMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL EXIGE
BUSCA POR ALTERNATIVAS
As pequenas obras e reformas estão mantendo a
construção civil no país neste momento. O velho e bom
sonho da casa própria ainda permeia a mente de muita
gente e temos um déficit habitacional realmente muito
grande. Neste tipo de obra não pode faltar betoneira.
Conversamos com Marcelo Emmerich, Diretor de
Fabricantes de Equipamentos para Concreto da ALEC
e Diretor Comercial da CSM e com Everton Ferreira de
Almeida, Diretor de Equipamentos da ALEC e Gerente
Regional da Locguel, para saber como está este
mercado agora.
8
março-abril/2015
MATÉRIA TÉCNICA
Como está o mercado neste primeiro trimestre
comparado ao ano passado?
Marcelo: Começamos o ano de 2015 sabendo que teríamos um cenário desafiador. Infelizmente não foi diferente. Realizamos 15% a menos que o mesmo período
de 2014.
Quanto o mercado de locação representa
sua empresa?
para
Marcelo: O mercado de locação representa em torno de
30% de nosso faturamento.
Sua empresa tem uma política comercial diferenciada para locadores?
Marcelo: Nossa empresa atua somente nos segmentos
de revenda e locação. Não existem grandes diferenças
na política comercial, embora normalmente os locadores
prefiram as opções com prazo de pagamento mais longo.
Qual é a estratégia da sua empresa para enfrentar
este momento delicado que o Brasil está passando?
Marcelo: Estamos procurando fazer melhor o nosso trabalho. Isso engloba todas as atividades, mas principalmente o relacionamento com nossos clientes.
Sua empresa tem sofrido com a inadimplência?
Em caso positivo, como tem lidado com isso?
Marcelo: Sim, em algumas regiões estamos discutindo
caso a caso e buscando uma solução possível para o
cliente.
O que sua empresa está realizando para atender
a Norma NR12?
Marcelo: Com relação ao parque fabril, temos um cronograma de adequação à norma, que está praticamente
concluído. Nossa preocupação é em relação aos produtos que vendemos. Nesse caso, estamos discutindo com
outros fabricantes e com clientes, pois temos dúvidas
em relação à interpretação da norma.
Existem várias linhas de betoneiras em fabricação
no mercado. O modelo Rental é mais reforçado.
Qual é a estimativa de vida útil?
Marcelo: Normalmente os modelos que os fabricantes
denominam como Rental são as mais reforçadas do
mercado, embora alguns modelos denominados como
“profissional” também têm atendido as expectativas dos
locadores. No caso da CSM, o modelo Rental é o modelo mais reforçado e indicado para os locadores que preferem uma máquina mais durável. A vida útil de uma
máquina depende de vários fatores, mas considerando
a média, o modelo Rental dura em torno de dez anos.
Qual sua opinião sobre o trabalho associativo que
a ALEC vem desenvolvendo?
Marcelo: Percebemos que a ALEC está sempre preocupada com o desenvolvimento do mercado de locação e
em busca de novas soluções para os locadores. Faz um
excelente trabalho junto às instituições, como Ministério
do Trabalho, SindusCon e outras que têm influência no
mercado de locação. Para nós fabricantes é um importante meio de atualizar nossos clientes em relação aos
nossos produtos, principalmente oferecendo treinamentos técnicos.
Previsões confirmam
cenário
A expectativa de retração na economia para o primeiro trimestre de 2015 é fato concreto. A questão agora
é o que fazer e como tentar reverter este quadro.
Everton F. de Almeida, gerente da filial São Paulo da
Locguel e diretor de equipamentos da ALEC, fala sobre o momento e aponta alguns caminhos. “Vejo o
mercado retraído, com uma leve queda e sem muita
demanda, o que já esperávamos. E com baixa perspectiva de novas oportunidades. A locação representa hoje 70% do nosso negócio”.
O desafio é mudar esse cenário rapidamente. Segundo Almeida, o caminho passa por “muito trabalho,
melhoria de processos e desenvolvimento de novos
procedimentos orientados à redução de custos e aumento de produtividade; aperfeiçoamento do acompanhamento da performance, por meio da gestão de
indicadores e resultados, e busca por negócios de
maior valor agregado. Vamos também investir em
capacitação de colaboradores, a fim de ter equipe
técnica que passe confiança aos nossos clientes”.
Almeida também se preocupa com a inadimplência
e diz que o mercado de locação está sendo afetado.
“Não só a Locguel vem sofrendo com a inadimplência. Temos que adotar uma política de negociação diferenciada para cada cliente, entendendo o cenário
macroeconômico do nosso país”.
Outra questão importante é a NR12. Almeida afirma
que é necessário agilidade e que uma equipe técnica
está trabalhando no desenvolvimento de melhorias
para atender a norma. “Iniciamos com o entendimento da norma, depois elaboramos projeto para
adequação dos nossos equipamentos e, com a aprovação de nossa diretória, já estamos colocando em
prática o projeto”. Para adequar a NR12 especificamente às betoneiras, Almeida diz que a norma deve
ser revisada. “Sua redação é muito genérica, o que
faz com que a interpretação fique falha, tornando inviável sua aplicação”.
Com este cenário desafiador e perspectivas ainda indefinidas, Almeida ressalta a importância da participação da ALEC nesta retomada de rumo. “A atuação
da ALEC é fundamental, pois através das reuniões
e palestras conseguimos unir forças para opinar por
melhorias e mudança significativas do nosso negócio”.
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março-abril/2015
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13
GESTÃO
“Estratégia competitiva e gestão
por indicadores e metas”
Nesta edição, o Consultor de Projetos do Sebrae-SP, Paulo Henrique Bueno Tavares fala
sobre a importância de tomar decisões assertivas e apresenta o tema no ALUGAR BRASIL.
Diante do cenário econômico que o país se encontra, é fundamental uma gestão baseada
em indicadores e metas, não há espaço para “eu acho isso ou aquilo”.
O governo vem anunciando corte em
investimento e aumento em impostos.
Este é o momento de adotar uma estratégia
competitiva? Como fazer sem ter recursos?
14
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Em situações onde o otimismo do mercado está em baixa, é conveniente cuidar
detalhadamente da gestão do seu negócio. O responsável pela estratégia é o
líder da empresa. Passará pelo período de crise sem sofrer maiores danos a empresa que estiver mais bem preparada e tomar decisões assertivas. Para isso,
sugerimos que o empresário construa um histórico com alguns indicadores que
o auxiliem nas tomadas de decisões. O Sebrae-SP possui, em seu portfólio, um
workshop específico chamado “Gestão por Indicadores e Metas”, que pode ser
customizado com indicadores específicos para o segmento Rental.
GESTÃO
Como uma pequena
e média empresa
deve elaborar a
estratégia para
competir de igual
para igual com seus
concorrentes? Em
que base deve ser
desenhada esta
estratégia?
O ideal é o empresário iniciar através de um diagnóstico que o permita compreender como está a
sua gestão hoje. A partir daí, pode
estabelecer estrategicamente planos de melhorias para que alcance
resultados empresariais melhores.
O Sebrae-SP, em parceria com a
FNQ-Fundação Nacional da Qualidade, utiliza um diagnóstico que
considera oito importantes critérios
para a boa gestão, a saber: pessoas,
liderança, processos, planejamento,
clientes, informação/conhecimento
e resultados.
Se a empresa não
tinha estratégia na
época em que a
economia andava
as mil maravilhas,
é possível adotar
uma agora?
Sim, é possível. Na prática, as estratégias definidas pela liderança
podem ser monitoradas operacionalmente por 24 meses.
Quais departamentos
devem estar
envolvidos com a
estratégia? Por que?
O diagnóstico irá apresentar ao
empresário, através de um gráfico
radar, os critérios de gestão que
precisam de uma atenção especial.
Um plano de ação pode ser implementado com indicadores e metas
específicos para o segmento.
Na prática, as empresas do segmento Rental devem produzir vendas,
controlar os custos, mensurar a satisfação dos clientes, ter indicadores
de produtividade por homem/hora e
saber, na ponta do lápis, a lucratividade por projeto. O resultado da
empresa depende do somatório de
resultados de cada projeto.
Como definir
as metas? Qual
metodologia
deve ser usada?
A metodologia
para definição de
metas depende
do tamanho
da empresa?
A definição de
metas implica no
“redesenho” de
processos?
O mapeamento dos principais processos do segmento é importante,
pois irá ajudar a localizar os gargalos
apontados pelo diagnóstico.
Uma vez que o segmento se incorpora ao cronograma da obra do cliente,
o ideal é que se atue como no regime de empreitada, principalmente no
que se refere ao orçamento de custos.
Por exemplo: é necessário conhecer o
canteiro de obras, pois poderá dificultar a movimentação de equipamento
(na entrega ou retirada), consumindo
mais tempo do que o previsto. Ou ainda na especificação de um determinado equipamento, pois devido às características do canteiro, uma solução
negociada não poderá ser utilizada,
gerando desperdício e retrabalho.
No que se refere ao estabelecimento
de metas, o ideal é cada área estipular
metas específicas e atingíveis, que fomentem o engajamento das equipes.
Exemplo: a área de vendas poderá estabelecer metas em função do volume
de negócios gerados no período, por
categoria de produto e por vendedor.
As metas devem,
obrigatoriamente,
incluir novos
“padrões de
qualidade”
(produtos e
serviços) na
empresa?
Um indicador interessante é o índice de satisfação do cliente, que expressa a qualidade do serviço prestado ao cliente, dentro de padrões
e regras estabelecidas e conhecidas
pelo cliente.
Isso porque, para competir, não
adianta pensar apenas em preço, é
necessário ter qualidade. É a qualidade que mantém a reputação do
prestador de serviço no mercado.
Quanto à gestão,
através de
indicadores e
metas, como eles
podem ajudar?
Eles realmente
dão um norte?
A gestão por indicadores e metas
deve fazer parte da rotina da empresa. Inclusive a gestão visual, com os
principais indicadores por área e as
respectivas metas, onde o empresário possa visualizar os resultados
em relação às metas alcançadas no
período e tomar decisões com base
em informações reais.
Quem na
empresa tem a
obrigação de estar
comprometido
com as metas? Só
o departamento
comercial? Como
fazer todos
entenderem isso?
O líder da empresa é o principal responsável por disseminar o comportamento e prática de gestão na sua
empresa.
É importante que o empresário tenha em mente que uma das características do comportamento
empreendedor é “correr riscos calculados”.
Uma das formas de engajar a equipe é justamente estabelecer metas
e que existe uma coparticipação de
cada área para que os resultados
sejam obtidos. É um trabalho detalhado e motivacional, que precisa de
muito envolvimento da liderança.
E se a empresa não
estabelece metas?
Como fica?
Faço uma comparação que a empresa sem metas é como um navio
à deriva no mar, ou seja, não sabe
aonde precisa chegar, pois está
sem parâmetros. A análise quanto
ao atingimento das metas fomenta
a coparticipação das áreas, a motivação e os ajustes necessários nos
planos de ação, melhorando os processos, eliminando gargalos, reduzindo desperdícios e melhorando os
resultados.
março-abril/2015
15
ENTREVISTA
O
setor de construção civil enfrenta
um grande desafio e precisa traçar
estratégias para enfrentar o cenário.
A
Rental News conversou com o
presidente do SindusCon-SP, José Romeu
Ferraz Neto, sobre suas perpectivas,
planejamentos e parceria com a ALEC.
revista
Qual o cenário atual da construção civil?
Atualmente a construção civil segue no processo de desaceleração de sua atividade, como resultado da retração nos investimentos provocada pela crise
econômica e política. Como exemplo desta desaceleração, pela primeira vez,
desde 2006, no mês de janeiro, houve um saldo negativo entre contratações
e demissões no setor, com o fechamento de cerca de 11 mil vagas. De janeiro de 2014 a janeiro de 2015, temos 216 mil postos de trabalho a menos na
indústria da construção.
A operação Lava-Jato afetou o setor. É possível dimensionar
quanto?
Uma parte menor dos postos de trabalho fechados resulta da paralisação
das obras contratadas pela Petrobras junto a empreiteiras investigadas na
operação. Não temos a quantificação exata, até porque também houve fechamento de vagas em todos os segmentos, de obras de infraestrutura à
construção imobiliária.
Como as construtoras podem enfrentar esta crise?
Cortando custos e elevando a produtividade. Neste sentido, o SindusCon-SP,
por meio de seu Comitê de Tecnologia e Qualidade, está realizando um trabalho para disseminar conhecimento em relação a esse tema, em três frentes:
no canteiro de obras, nas empresas e no macrossetor da construção. Temos
conversado com universidades e consultorias para estruturar um amplo trabalho em benefício das nossas construtoras associadas.
Como as locadoras associadas à ALEC podem colaborar para
dar suporte às construtoras neste momento complicado?
Principalmente envolvendo-se neste esforço em favor da produtividade, melhorando a gestão dos contratos e estreitando o relacionamento com as construtoras. Neste momento de crise, o diálogo e a união são imperiosos.
Como vê a parceria do Sinduscon-SP com a ALEC? Como esta
relação pode ser fortalecida?
A ALEC é parceira do SindusCon-SP de longa data. A industrialização dos processos construtivos é estratégica para a modernização e o aumento da competitividade das construtoras, e a ALEC dispõe dos equipamentos necessários
para tanto. A parceria pode ser fortalecida por meio de uma presença maior
da ALEC nos meios de comunicação do SindusCon-SP, que atingem 60 mil
empresas filiadas ao sindicato no Estado de São Paulo.
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janeiro-fevereiro/2015
ENTREVISTA
Como vê a questão da NR12 sobre os equipamentos da construção civil? Como isso pode
afetar o setor?
Vejo com muita preocupação. É evidente que a NR12 não
teve, em sua elaboração, o envolvimento de fabricantes e
locadores de equipamentos, nem da construção civil. Recentemente, recebemos a diretoria da ALEC, no SindusCon-SP,
quando recomendamos uma aproximação com os fabricantes
para pressionar o governo a rever a medida. Vamos agora
torcer para que a comissão, que está revendo a norma, compreenda os efeitos negativos que ela trouxe.
Como está a inadimplência no segmento da construção? Isto deve permanecer até quando?
Nosso principal problema são os atrasos de pagamentos do
governo, tanto nas obras de infraestrutura do PAC como naquelas do Programa Minha Casa, Minha Vida. Isto tem prejudicado o segmento. Além disso, o governo deu uma clara sinalização de que vai prosseguir com estes programas, bem como
retomar as concessões, porém ativando tudo isso só mais adiante.
Com isso, as construtoras, principalmente nestas áreas, vão
ficar por um tempo só executando obras já contratadas, sem
novas obras e sem horizonte para trabalhar.
Quais são as expectativas para este ano?
Estimamos que teremos um ano de baixa da atividade da
construção, com o fechamento de cerca de 2% dos nossos
postos de trabalho. Vamos buscar compensar este declínio
via aumento da produtividade. Mas, até agora, as expectativas têm se revelado pessimistas, de acordo com nossa
Sondagem Trimestral da Construção Civil, realizada pelo
SindusCon-SP em conjunto com a FGV. Para agravar, o governo pretende elevar a Contribuição Previdenciária sobre a
receita bruta das empresas em 125%, facultando às construtoras retornarem ao recolhimento de contribuição de 20%
sobre a folha de pagamentos. Isto, na prática, vai acabar com
a desoneração no nosso setor, e implicará em aumento de
custos, justamente no momento em que mais necessitamos
de estímulos. Esperamos que o governo se sensibilize, consiga dialogar mais com o setor e com a classe política e tome
medidas anticíclicas, estimulando a atividade econômica em
setores essenciais como a construção, ao mesmo tempo em
que segue realizando o ajuste fiscal, mas com a racionalização de seus próprios gastos.
janeiro-fevereiro/2015
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MATÉRIA TÉCNICA
A hora e a vez do “Sistema de Gestão”
O primeiro trimestre evidenciou a crise
política e econômica que atravanca o
desenvolvimento do país.
Setores da construção civil e de serviços
estão entre os mais afetados. A necessidade de buscar alternativas para fazer
os negócios retomarem um patamar satisfatório é mais que urgente.
Planejamento, reestruturação, modernização, redução de custos e retomada de
crescimento são fundamentais. Questão
de sobrevivência.
Mas como colocar em prática, e executar, de forma adequada, esse mantra
que hoje preocupa empresas de todos
os tamanhos?
A solução, necessariamente, passa pelo
“sistema de gestão”. Leônidas Ferreira
Júnior, da Sisloc, conta como se deve
encarar esse desafio. “Toda empresa
precisa de um sistema de gestão. Principalmente quando é pequena ou iniciante. Muitas das vezes, os gestores são
novos no mercado, ou mesmo, apesar
de terem sido gestores em outras áreas,
são novos no mercado de locação. E um
sistema de gestão específico e líder de
mercado tem como características principais as melhores práticas”.
Ferreira Júnior explica ainda que, quando as empresas compram um sistema
de gestão especializado em locação,
elas adquirem, também, apesar de não
perceberem, uma consultoria embutida. “Isso ocorre porque as empresas de
software, que criam o sistema de gestão
voltado para o mercado de locação, retiram de seus clientes as melhorias necessárias aos seus processos internos,
para o consequente aumento da taxa de
aderência do produto ao seu negócio”.
A competitividade está no nível máximo. A questão tributária tem um peso
enorme no planejamento das empresas.
Para Claudio Rogério Duarte, da DN4, é
inevitável ter agilidade à frente dos negócios. “A crescente competição, em todos os mercados, exigindo uma gestão
cada vez melhor dos negócios, somada
às inúmeras exigências fiscais do governo, que precisam ser atendidas via
arquivos eletrônicos, colocam como urgente que, todas as empresas, independente de seu porte, tenham um sistema
de gestão. Uma pequena empresa deve
procurar um sistema de gestão que
atenda suas principais necessidades e
que caiba em seu orçamento. Ter um
sistema de gestão é muito mais barato
do que não ter”.
Implantar um sistema de gestão exige
investimentos em várias áreas: aquisição das licenças de uso do software,
contratação de trabalhos técnicos que
auxiliem o início de sua utilização, mobilização da equipe para começar os
trabalhos, alterar processos internos
para adequação aos do novo sistema,
eventuais customizações para atender
necessidades específicas e infraestrutura de TI, tais como servidor, estações de
trabalho, rede etc.
“Do ponto de vista financeiro, existem
no mercado diferentes modelos de comercialização, que vão da aquisição das
licenças à locação dessas licenças. Atualmente, há modelos em que o banco
de dados do sistema fica “hospedado”
na “nuvem” (tecnologia cloud), o que
reduz os custos dos investimentos em
infraestrutura de TI”, esclarece Duarte.
Planejamento, reestruturação,
modernização, redução de custos
e retomada de crescimento
são fundamentais.
Questão de sobrevivência.
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março-abril/2015
março-abril/2015
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MATÉRIA TÉCNICA
Mas é preciso muito cuidado na escolha do sistema de gestão
a ser implantado.
Quem faz o alerta é Marlon Gripp Chermont, da P2S Tecnologia.
“Há questões tão importantes quanto o preço. O empresário tem
que ficar muito atento na adequação do sistema aos processos
da empresa e na qualidade do atendimento, pois custa muito
mais para a empresa alterar o sistema de gestão. Então, é importante fazer a escolha certa, principalmente para o pequeno
empresário, que possui mais limitações de investimento”.
Chermont destaca também o peso da participação dos principais executivos durante o processo de implantação. “Além de
máquinas e processos bem definidos, é fundamental o envolvimento dos gestores, pois eles é que serão capazes de garantir
a adesão dos funcionários nas mudanças que possam surgir nas
rotinas da empresa para garantir uma melhor qualidade das informações lançadas. Exemplo: é muito comum, nos casos de
implantação de sistema, que alguns funcionários relutem em
realizar lançamentos, sem considerar que essa informação é de
fundamental importância para a gestão da empresa e para a
correta execução dos processos subsequentes”.
Administrar em tempos de crise é um desafio que motiva qualquer empresário na busca permanente de melhorias de processos. Controlar, de forma eficaz, as atividades de seu negócio
passa a ser um requisito de sobrevivência. Investir em sistemas
de gestão é apenas o primeiro degrau de uma longa caminhada.
Ter informações disponíveis para tomar as decisões certas, com
eficiência e rapidez, agora faz parte da “missão e valores” das
empresas.
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março-abril/2015
Na opinião de Ana Fernandes Gomes Ascencio, do Sistemalocar,
esse é o caminho a ser seguido. “Em qualquer segmento profissional, independente do tamanho, são necessários e fundamentais os processos de controle das atividades que movimentam o
negócio. Esses controles podem ser feitos em papel ou usando
softwares de edição de textos ou planilhas, sendo estas, tentativas insuficientes do ponto de vista dos resultados que se espera
ou que se precisa, pois, em sua totalidade, têm-se apenas dados e não informações que possam apoiar a tomada de decisão
dos processos gerenciais.
Sabe-se ainda que a implantação de um sistema de informação
é uma decisão importante, pois fornece dados que apoiam a
administração do negócio, aumentam a produtividade,
diminuem perdas, reduzem custos e minimizam erros”.
Ao implantar o sistema de gestão, é preciso treinar e preparar
funcionários para os impactos que as mudanças provocarão.
E nem sempre este tema é tratado com o devido cuidado e
atenção. Ana Ascencio observa que este fator é determinante
no sucesso deste processo. “Com relação aos colaboradores, a
empresa deve estar ciente e fazer com que seus funcionários
também estejam sabedores de que todos os processos serão
controlados pelo sistema, o que oferecerá mais controle, facilidade, rapidez e segurança na locação e no faturamento. O
treinamento dos funcionários que irão operar o sistema é uma
questão relevante e pode implicar em custos”.
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NORMA DE SEGURANÇA
Aplicação da
NR18 no mercado
O Brasil viveu por mais de 20 anos, notadamente nas décadas
de 70 e 80, praticando condições desumanas de trabalho nas
obras de construção, manutenção e reparos em edificações
residenciais, comerciais, indústrias e de infraestrutura.
Os índices de acidentes de trabalho somavam milhares de vítimas, com predominância dos atingidos por acidentes graves
e fatais.
NORMA DE SEGURANÇA
Este setor se caracteriza mundialmente pela alta rotatividade
da mão de obra, baixos salários, pouca especialização dos
profissionais, baixa tecnologia associada, temporalidade das
obras e projetos incompletos e pouco detalhados que, para
serem adequados à realidade das obras, exigem um alto grau
de improvisação.
E no Brasil, que se insere neste perfil, além das características elencadas ao lado, também pela recorrência de ciclos
de crescimento e de estagnação econômica, que obedecem
a períodos de aproximadamente dez anos e resultam em graves perdas de continuidade para os processos de organização
interna das empresas e da consolidação das mudanças de cultura corporativa.
NORMA DE SEGURANÇA
Nº de óbitos/nº de trabalhadores *1000
1999
2000
2001
2002
0,388
0,337
0,297
2003
0,339
2004
0,311
0,284
2005
0,247
2006
0,191
0,197
0,193
2007
0,183
0,166
0,162
2008
2009
2010
2011
Mas houve um momento onde a
necessidade de adoção de políticas públicas, que contribuíssem
para a transformação deste quadro
adverso, impôs-se. E a revisão da
Norma Regulamentadora n° 18, em
1996, foi um dos seus marcos (sugere-se a leitura/consulta da dissertação de mestrado intitulada “O
tripartismo e a regulamentação da
segurança e saúde no trabalho no
Brasil: o caso da indústria da construção.”, portal Fundacentro).
A eficácia de uma política pública
está diretamente associada à capacidade de seus gestores em garantir instrumentos eficientes para
sua aplicação e controle. E vai muito além da simples feitura de normas e regulamentos.
É preciso, sobretudo, supervisão
capacitada e auditoria externa e
interna às empresas para garantir
a implementação e a consolidação
da gestão de SST nos canteiros de
obra em consonância com os instrumentos normativos criados.
Assim, em uma ação de continuidade e de envolvimento dos atores sociais em torno da NR18, já a
partir de 1997, deu-se uma transformação favorável das condições
de trabalho e de qualidade de vida
neste setor, como pode ser observado na paulatina redução dos
índices de gravidade e de mortalidade dos acidentes de trabalho e
pela diminuição da informalidade
nos contratos de trabalho.
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março-abril/2015
Passados 16 anos, o Ministério do Trabalho e Emprego propôs uma ampla
revisão do texto em vigência, visando adequar conceitos de gestão em
segurança e saúde no trabalho, além
de atender a indústria da construção pesada, pouco presente no texto
atual, e de incorporar procedimentos seguros para os avanços tecnológicos já disponíveis em máquinas,
equipamentos, técnicas construtivas
e projetos nos canteiros de obra da
indústria da construção.
O que deve ser esperado pelo setor,
aí incluído todo o conjunto de empresas que formam parte da cadeia
produtiva desta indústria, da revisão
da NR18, além das inclusões já mencionadas anteriormente.
Do ponto de vista da qualidade de
vida no trabalho, que me parece ser o
ponto mais relevante, deve ser esperado um importante reforço das medidas de gestão, visando possibilitar
a melhora das posturas no trabalho,
a diminuição dos esforços repetitivos
e a eliminação do transporte manual
de pesos. São fatores que acarretam
inúmeros problemas lombares crônicos para os trabalhadores do setor.
E, ainda, garantir melhores condições de organização das áreas de vivência, de lazer, acesso à água potável e o controle do stress pelo calor.
NORMA DE SEGURANÇA
Estes desafios serão vencidos, sobretudo, pela disponibilização de ferramentas adequadas às características e ao
conforto dos trabalhadores, máquinas
com acionamento seguro e sem sobrecargas, transporte de materiais através
de sistemas pneumáticos, elétricos ou
mecânicos, em substituição aos métodos manuais.
E que também atendam às especificações das normas NR12 (máquinas
e equipamentos) e NR10 (instalações
elétricas), além das normas correlatas
da ABNT.
É neste contexto desafiador que a ALEC
já está inserida, desde a sua criação, e
que suas empresas filiadas do segmento de máquinas, equipamentos e serviços para o setor da construção vêm se
estruturando.
Temos no Brasil um conjunto de empresas que atendem perfeitamente as especificações do novo texto e, até onde
tivemos acesso, do estágio atual da futura NR18.
Afirmamos, sem receio, que o país já
dispõe de um mercado altamente desenvolvido do ponto de vista tecnológico e incorpora os princípios da segurança e saúde no trabalho, com destaque
para os aspectos ergonômicos e de proteção ao trabalhador, e que está à disposição das empresas construtoras, o
que facilita a adoção deste novo texto.
Ao lado destes avanços deve-se esperar ainda uma sinalização para a importância do planejamento que antecipa providências e decisões gerenciais
e garante efetiva gestão dos riscos no
ambiente das obras.
Este aspecto revela-se especialmente
importante para a previsão e avaliação
dos investimentos voltadas às medidas
de proteção coletiva e aqueles de qualificação da força de trabalho.
Mais uma vez merece destaque a ação
de associações como a ALEC, que inserem em suas estratégias associativas
reuniões e cursos para profissionais do
setor em eventos gratuitos, tratando
de temas pertinentes à prevenção de
acidentes, ministrados nas suas dependências ou em espaços espalhados
por todo o país ou mesmo “in loco” nos
canteiros de obra, além de contribuir
com sugestões para os itens da nova
norma que tratam de máquinas e equipamentos.
Iniciativas como esta, que agregam o
esforço associativo ao de levar conhecimento técnico aos trabalhadores do
setor, merecem destaque e fazem a
diferença.
Assim, destaco que esta norma marca
a necessária evolução do setor e contribui no esforço de transformação da
indústria da construção em direção à
melhoria de produtividade e de qualidade de vida nas obras.
Juarez Correia Barros Junior
Eng° Civil e de Segurança do Trabalho,
Mestre em SST pela Fundacentro
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JURÍDICO
Afinal, quando pagar o sindicato?
A contribuição sindical está prevista no art. 578 e seguintes
da CLT c/c art. 149 da CF. Trata-se de parcela devida por todos
que participarem de determinada categoria profissional ou
econômica, ou ainda de uma profissão liberal, em favor do
sindicato, ou, em caso de inexistência deste último, da federação
representativa da categoria ou profissão, sendo assim, uma
prestação pecuniária e compulsória, com finalidade de custear
as atividades essenciais do sindicato e outras previstas em lei.
Depois do surgimento da Lei Complementar nº 123/2006, que
traz o regime tributário do SIMPLES NACIONAL e dispõe de
forma taxativa todas as contribuições que serão devidas pelo
contribuinte optante por este regime, a Contribuição Sindical
Patronal foi excluída. Sendo elas:
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS);
Contribuição para o PIS/Pasep;
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS);
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
26
março-abril/2015
Como podemos verificar, a contribuição sindical patronal tratada por nós não foi elencada dentre os tributos a serem recolhidos, tornando os contribuintes do Simples Nacional
isentos de tal contribuição.
Já a contribuição assistencial, por outro lado, PREVISTA NO
ART. 513, ALÍNEA “E”, DA CLT E PORTARIA MTE Nº 5 DE
08.01.2013, é uma prestação pecuniária, voluntária, direcionada aos sindicatos e categorias profissionais/econômicas,
que tem como objetivo custear prestações assistenciais em
diversos segmentos e também na participação das entidades
nas negociações coletivas.
Importante destacar que a contribuição assistencial não é
classificada como tributo, pois sua cobrança não é feita por
força de lei. Para que o sindicato possa cobrar esse tipo de
contribuição, é necessária a existência de uma norma coletiva, ou seja, de uma convenção ou um acordo da categoria.
Para facilitar o entendimento, concluímos que:
(i)
A Contribuição Sindical Patronal não
foi elencada dentre os tributos a serem
recolhidos pelas empresas contempladas
pelo regime tributário do Simples Nacional,
TORNANDO OS CONTRIBUINTES DO SIMPLES
NACIONAL ISENTOS DE TAL CONTRIBUIÇÃO.
(ii)
Quanto à Contribuição Assistencial,
entendemos o sindicato somente pode
exigir o pagamento desta contribuição por
empresa a ele filiada. Ou seja, um determinado
sindicato não pode exigir o pagamento desta
contribuição se a locadora estiver filiada, por sua
opção, a outro sindicato.
Assim, caso um determinado sindicato venha efetuar a
cobrança da Contribuição Assistencial à locadora não
associada, com a argumentação de que possui autorização
em convenção coletiva, esta empresa poderá,
individualmente ou coletivamente, através
de
uma
Entidade
Representativa
da Classe, propor ação judicial,
argumentando que a cobrança ao não
associado fere o direito à liberdade
de filiar-se ou permanecer filiada
a um sindicato. Com base na
Constituição Federal (Art. 5º,
inciso XX, “ninguém poderá
ser compelido a associar-se
ou a permanecer associado”
e artigo 8º, V – “ninguém será
obrigado a filiar-se ou a manterse filiado a sindicato”).
Dr. Douglas Cavalheiro Souza
Palma, de Natale & Teracin
março-abril/2015
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NOTÍCIAS DO MERCADO
Empregador terá de pedir
seguro-desemprego para demitido
Para tornar mais rápido o atendimento ao pedido e dar maior segurança às
informações sobre os trabalhadores, o Ministério do Trabalho e Emprego determinou
que as empresas passem a preencher o requerimento do seguro-desemprego de
seus empregados pela internet.
A medida começou a valer a partir de 1º de abril, de acordo com resolução do
Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e
a comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado
Web, disponível no Portal Mais Emprego, do Ministério. A entrega dos formulários
impressos não é mais aceita.
Segundo o Ministério, o sistema dará maior rapidez à entrega do pedido, além de
garantir a autenticidade dos dados e possibilitará o cruzamento de informações
sobre os trabalhadores em diversos órgãos, facilitando consultas necessárias para a
liberação do seguro-desemprego.
Fonte: Exame
Assinado contrato para construção de
3.683 moradias por meio de PPP na
região central de São Paulo
Firmada no âmbito do Programa Casa Paulista, parceria prevê 2.260
unidades residenciais para famílias com baixa renda e outras 1.423
para trabalhadores da região
O Governo e a Prefeitura de São Paulo assinaram em março o
contrato da primeira Parceria Público-Privada (PPP) de habitação
social do Brasil, que prevê a construção de 3.683 moradias na
Barra Funda, considerada região central de São Paulo. Esses
imóveis correspondem ao Lote 1 da licitação do Programa Casa
Paulista, da Secretaria da Habitação, vencido pela empresa
Canopus Holding S.A.
Casa Paulista
Nesta etapa, os investimentos previstos para as intervenções
de habitação, equipamentos, comércio, serviços e obras
urbanas são de R$ 900 milhões da iniciativa privada, com
contraprestação de R$ 465 milhões do Estado, diluídos ao
longo de 20 anos de contrato. O início do desembolso ocorrerá
somente a partir da entrega das unidades habitacionais.
De acordo com a Secretaria da Habitação, a meta do Governo
do Estado para o projeto de PPP de Habitação Social é construir 20 mil unidades no centro expandido da cidade. As moradias habitacionais terão dois dormitórios e área útil mínima de
43m². O investimento é orçado em R$ 3,5 bilhões.
Do total de unidades construídas, 2.260 (80%) serão Habitação
de Interesse Social (HIS), destinadas às famílias com renda de
até seis salários mínimos; e 1.423 (20%) serão Habitações de
Mercado Popular (HMP), para famílias com renda entre seis e
dez pisos salariais que trabalhem na região.
As famílias serão selecionadas pelo Estado em processo a ser
aberto na fase de aprovação dos projetos. A prefeitura deverá apresentar a listagem dos beneficiados na proporção da sua
participação nos investimentos, e as entidades indicarão famílias beneficiárias para preencher o percentual que lhes cabe
conforme disposto no contrato.
O atendimento manterá as reservas previstas em lei para idosos,
policiais civis e militares, agentes penitenciários, pessoas
com deficiência e servidores e empregados públicos, e parte
das unidades será destinada a entidades sem fins lucrativos,
habilitadas pela CDHU na Seleção Pública nº 003/2010.
A empresa Canopus Holding S.A também deverá realizar a
prestação de serviços de desenvolvimento de Trabalho Técnico
Social de Pré e Pós Ocupação, de Apoio à Gestão Condominial e
de manutenção predial.
Fonte: Portal PiniWEB
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março-abril/2015
As prestações serão proporcionais à renda do morador,
de acordo com as regras de
financiamento das instituições financeiras apresentadas pelo setor privado.
PESQUISA DE MERCADO
O caminho a seguir é o que
todos querem descobrir
Que direção tomar é a pergunta que todo mundo se faz todo dia diante do cenário que o Brasil está vivendo. Ter acesso a números do
mercado colabora para a tomada de decisões mais embasadas e é exatamente por isso que a ALEC, junto com a Zoomerang, realiza
mensalmente uma pesquisa com locadoras do Brasil para analisar o segmento rental. Veja os resultados da enquete feita em março.
Faturamento da empresa em fevereiro de 2015 comparado a janeiro de 2015
Melhor
Igual
Pior
10,53% 26,32% 63,16%
Taxa de inadimplência
Aumentando
Estável
Diminuindo
61,40% 36,84% 1,75%
Taxa de ocupação dos equipamentos
Aumentando
Estável
Diminuindo
7,02% 35,09% 57,89%
Valores de locação
Maior
Igual
Menor
10,53% 47,37% 42,11%
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FIQUE POR DENTRO
MISSÃO TÉCNICA DA ALEC PARA
THE RENTAL SHOW SUPERA EXPECTATIVAS
No final de fevereiro, o grupo de trabalho da ALEC
realizou uma “Missão Técnica” rumo ao evento organizado pela ARA (American Rental Association),
The Rental Show, em New Orleans, composto pelas
empresas Formeq Rental, CSM, Casa do Construtor,
Airparts, Altura Andaimes, Urbe, Arco-ar, Soldatopo,
Loc-maq e Loquicenter.
O presidente da ALEC, Fernando Forjaz, afirma que
“foi uma excelente oportunidade para conhecer os
fornecedores do maior mercado de rental do mundo, além de soluções para atender a nossa grande
demanda”.
Cerca de 950 expositores apresentaram seus equipamentos para construção, jardinagem, eventos e aplicação rodoviária. E vários fabricantes associados da
ALEC estavam expondo: Husqvarna, Chicago Pneumatic, Sky Jack, Clipper, Subaru, Hilti, Genie, Wacker
Neuson, Cummins, JLG, Weber MT, Haulotte, DeWalt
e Bosch.
O evento “The Rental Show” tem, em sua programação, diversas palestras sobre o mercado de rental. Este modelo é aplicado no Brasil pela ALEC nos eventos ALUGAR BRASIL e ALUGAR
REGIONAL.
Em paralelo a esta visitação, a ARA organizou a reunião da GRA
(Global Rental Alliance), em que participaram as seguintes entidades: ALEC, ERA (European Rental Association), HIANZ (Associação de Rental da Nova Zelândia), CRA (Associação Canadense de Rental), HIRE (Associação Australiana de Rental) e ARA
(Associação Americana de Rental).
Nesta reunião, todos os países apresentaram os resultados de
faturamento do Rental no mundo em 2014, atingindo o valor de
US$ 75 bilhões, crescimento de 17% em relação a 2013.
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março-abril/2015
FIQUE POR DENTRO
Brasil”. Os associados da ALEC fizeram várias perguntas sobre a locadora e trocaram importantes informações com Richard. Chamou a atenção do grupo
a questão do frete. “Eles têm uma tabela de valores
para cada entrega, em função da região onde o equipamento será usado. Cobram entrega e retirada”,
explica Forjaz.
Ainda segundo Forjaz, a Grand Rental tem oficina
compacta e trabalha somente com equipamentos de
primeira linha.
A ALEC mostrou o resultado da pesquisa realizada sobre
o ano de 2014:
Richard Edrington falou sobre o atendimento dos fabricantes nos Estados Unidos e informou que lá as
fábricas reservam o mercado de locação para os
locadores. Não trabalham este segmento nas construtoras, onde somente a comercialização de equipamentos é realizada e com valores diferentes dos
praticados com os locadores. Existe uma política
comercial para locadores e uma para clientes finais,
que são as construtoras.
34,15% melhor que 2013
46,34% igual a 2013
19,50% queda em relação a 2013
O faturamento calculado pela ALEC, para o mercado
brasileiro de rental, foi de US$ 6,5 bilhões.
A “Missão Técnica” da ALEC realizou uma visita à locadora Grand Rental, em New Orleans, para conhecer seu trabalho. Forjaz diz que o grupo foi recebido
por Richard Edrington, proprietário da empresa. “Eles
atuam na locação de equipamentos leves, muito parecido com o tamanho da maioria das locadoras do
março-abril/2015
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FIQUE POR DENTRO
ALEC participa de mesa redonda na Editora Pini
Em 03 de março, a ALEC, representada por Durval Gasparetti, presidente do Conselho, participou de uma mesa redonda
organizada pela Editora Pini, com o tema “Locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte (placas vibratórias,
motovibradores, betoneiras, vibradores, bombas, escoras, rolos compactadores, misturadores, compressores etc.)”. O
debate durou das 10h00 às 12h00 e contou com a presença de Antonio Carlos Damn, analista de planejamento e orçamento da Cyrela Brazil Realty; Robson Artelite dos Santos, coordenador de obras da Trisul Construtora; Rodrigo Hissao
Yamamura, gerente de planejamento da Tarjab; Eurimilson João Daniel, Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração); Ronaldo Max Ertel, diretor da Locatec; Andres Natezon, diretor da Anvi e Expedito Eloel
Arena, diretor da Casa do Construtor.
Foram abordados vários assuntos, entre eles, como os locadores vêm sendo afetados pelo cenário econômico, o
que pode ser aprimorado na relação entre construtoras e
fornecedores, principais erros cometidos na etapa de contratação dos equipamentos e como minimizá-los. Também
se aproveitou a oportunidade para discutir as exigências da
NR12 em relação às máquinas e equipamentos para construção civil, sendo que muitas dessas exigências não existem em qualquer país do mundo. Outro tema abordado foi
a problemática das indenizações em casos de avarias que
devem ser previstas em contrato.
O objetivo destes encontros é fornecer informações relevantes às construtoras para a especificação, compra e manutenção do sistema ou produto em questão, e a ALEC está
sempre disposta a contribuir para aprimorar o processo da
cadeia produtiva da construção.
SOCAGE DO BRASIL TEM NOVA GESTÃO E NOVO DIRETOR
A Socage do Brasil iniciou 2015 com uma nova Gestão de Ampliação
e Consolidação da marca no país. Hoje, conta com estrutura própria
e exclusiva, localizada em Indaiatuba, ponto estratégico do interior
de São Paulo.
A empresa se reestrutura com o surgimento de novos departamentos
e de uma nova equipe, que já está capacitada para atender todas as
demandas e necessidades do mercado. Atendimento diferenciado é
um de seus lemas de trabalho. E será assim em todos os níveis de
relacionamento com os clientes, amigos e parceiros Socage no Brasil.
As mudanças se deram pela gestão do novo diretor, Marcelo Bracco,
que traz boas expectativas de resultados para a Socage do Brasil,
implantando melhorias imediatas e lançando um grande projeto de
distribuição, montagem, produção e nacionalização de máquinas, de
forma a atender as necessidades do mercado brasileiro, uma indústria em crescimento, com uma marca forte e que passa por uma política de expansão e consolidação no país.
As novas linhas de produtos, lançadas em 2014, pela Socage, como
a série A, com os equipamentos a partir de 10 metros de altura e a
linha VT, são apostas para o mercado brasileiro, que aceitou muito
bem a linha de produtos com menor alcance, porém alto desempenho em sua área de trabalho.
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FIQUE POR DENTRO
Segunda edição do evento IPAF ElevAÇÃO 2015
reúne principais empresas do segmento de PTA
Nos dias 02 e 03 de março foi realizada a
2ª edição do ElevAÇÃO, da IPAF, com a presença de 148 pessoas de 50 empresas, no
Hotel Rancho Silvestre, em Embu das Artes, São Paulo.
No primeiro dia aconteceu a Reunião Geral
dos Membros da IPAF e as palestras.
“Perspectivas Econômicas para o Mercado
de Construção no Brasil” (Rubens Sawaya);
“Segurança no Trabalho” (Gianfranco Pampalon); “O Ponto de Vista do Cliente” (Carlos Gabos, da Odebrecht) e ainda a presença de Andy Studdert, CEO da NES Rental
USA, além de outras apresentações.
Houve, ainda, a eleição para a renovação
do Conselho Brasileiro da IPAF (CBI), que
após concluída, ficou constituído pelas seguintes empresas: Cunzolo, Haulotte, JLG,
Mills, RCB, Solaris, Terex e W Rental.
No segundo dia foi apresentado o “Programa de Desenvolvimento de Carácter
Técnico”, mais direcionado aos Instrutores
da IPAF, com a atualização do material didático.
O evento contou com o patrocínio das seguintes empresas: JLG, Skyjack, Terex/Genie, Haulotte, Sage Oil Vac, Socage Brasil,
Monteli Seguros, FJ Supply, Grupo Imer e
Comercial Rodrigues.
Além do apoio de empresas parceiras:
ALEC, Sobratema e Revista Proteção.
ALEC e Sinduscon-SP fecham parceria para
realizar as edições do ALUGAR REGIONAL
As duas entidades fecharam um acordo que visa levar informações relevantes para as equipes das
locadoras e construtoras do interior e litoral de São Paulo.
Na parte da manhã, a ALEC apresentará palestras ao mercado Rental e os patrocinadores do evento
poderão apresentar seus equipamentos e serviços aos locadores.
Na parte da tarde, o SindusCon-SP realizará o Workshop
para mestres de obras, levando uma palestra com foco
neste público.
Serão 7 edições do ALUGAR REGIONAL a serem promovidas nas seguintes regiões: Baixada Santista, São José
dos Campos, ABCD, Campinas, Bauru, Mogi das Cruzes e
Ribeirão Preto.
Errata
Cargo do Hamilton Abdala da Andmax é COO., não CEO.
março-abril/2015
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CURSOS
FEIRAS
Dewalt
manutenção de ferramentas elétricas
Data: 19 de maio
Local: Sede da ALEC - Avenida Mandaqui, 67
Horário: 8h às 17h
19 a 23 de maio
Barcelona/Espanha
www.construmat.com
BOSCH
manutenção de ferramentas elétricas
Data: 27, 28 e 29 de maio
Local: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera,
km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4
Horário: 8h às 17h
28 a 31 de maio
Estação Atibaia - Atibaia - SP
www.feconati.com.br
manutenção de ferramentas elétricas
Data: 29, 30 e 31 de julho
Local: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera,
km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4
Horário: 8h às 17h
ALUGAR
REGIONAL
ALUGAR REGIONAL BAIXADA SANTISTA
Data: 26 de maio
Visite stand da ALEC
9 a 13 de junho
Centro de Exposições São Paulo - São Paulo/SP
www.mtexpo.com.br
NOVOS
ASSOCIADOS
IDEAL LOCADORA DE EQUIPAMENTOS
(LOCADORA) São Paulo/SP
www.idealaluguel.com.br
Produtos: Brocas em geral, mangueira chata, discos e
aluguel de ferramentas elétricas.
ALUGAR REGIONAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Data: 17 de junho
ALUGAR REGIONAL ABCD
Data: 22 de julho
ALUGAR REGIONAL CAMPINAS
Data: 25 de agosto
ALUGAR REGIONAL BAURU
DRM EQUIPAMENTOS
(FABRICANTE/LOCADORA) Maringá/PR
www.drmequipamentos.com.br
Produtos: Andaime tubular, andaime multidirecional,
andaime
fachadeiro,
andaime
suspenso,
andaime industrial NR18, escora metálica, torre
de escoramento, aprumador de pilar, elevador
de
obra,
minigrua,
plataforma
suspensa,
guarda-corpo periférico, cadeirinha suspensa, suporte de
bandeja, gravata de pilar, barra de ancoragem, sapata,
sargento, forcado.
Data: 30 de setembro
ALUGAR REGIONAL MOGI DAS CRUZES
Data: 28 de outubro
ALUGAR REGIONAL RIBEIRÃO PRETO
Data: 18 de novembro
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CLIC LOC LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA
CONSTRUÇÃO CIVIL
(LOCADORA) São Paulo/SP
www.clicloc.com.br
Produtos: Andaimes tubulares e acessórios, containers
desmontáveis, compactadores de solo, perfuradores,
gerador de energia de pequeno porte, marteletes,
alisadoras, motor vibrador e mangotes, guincho Velox,
lavadoras de alta pressão.
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Rental News - mar-abril2015