ÍNDICE 06 Vantagens 08 Momento 10 Em 14 Estratégia 16 José Romeu Ferraz Neto do Sinduscon-SP fala sobre parceria com a ALEC 18 A 22 Aplicação 26 Afinal, 28 Notícias do mercado 29 Pesquisa de mercado: 30 Fique 34 Cursos, e características de um projetor de argamassa da construção civil exige busca por alternativas foco competitiva e gestão por indicadores e metas hora e a vez do da “Sistema NR18 de Gestão” no mercado quando pagar o sindicato? O caminho a seguir é o que todos querem descobrir por dentro feiras e novos associados março-abril/2015 3 EDITORIAL Prezados locadores de equipamentos deste grande país, Esta segunda edição de 2015 traz matérias importantes para o nosso dia a dia. Passado o Carnaval, o Brasil vai aos poucos retomando algumas atividades que estavam paralisadas por conta das recentes notícias. Tivemos um início de ano com um movimento maior do que o mesmo período em 2014, mas com uma elevação da taxa de inadimplência. O assunto Petrobras provocou uma paradeira geral e isto ocasionou uma onda de falta de confiança dos investidores, prorrogação do início de novas obras e, em alguns casos, suspenção dos projetos. O mercado de “rental” de equipamentos divide-se em duas áreas bem delimitadas, a dos equipamentos da Linha Leve, composta pela maior parte das locadoras do país, e a dos equipamentos da Linha Amarela, estes direcionados para as grandes obras de infraestrutura e outros segmentos. A Linha Leve ou Equipamentos de Pequeno Porte tem uma demanda constante nas obras prediais em andamento. Tivemos uma grande notícia que foi o aumento do número de lançamentos imobiliários em março e abril, comparado com o mesmo período de 2014. As locadoras de equipamentos, de todos os portes, sofrerão impacto com a elevação do dólar. Precisamos ser realistas e adequar nossos custos, que durante os últimos dois anos estiveram em patamares menores. Tudo subiu! Nossos preços também precisam ser adequados aos novos preços dos equipamentos, sob o risco de perdermos a condição de renovação das frotas. Uma nova rampa da construção pode começar a ser erguida se houver uma melhora na economia. O Grupo Técnico da ALEC visitou o evento “The Rental Show” e uma locadora em New Orleans. Na seção Fique Por Dentro são apresentados mais detalhes desta Missão Técnica. Em maio, o ALUGAR BRASIL e a FELOC EXPO RENTAL reúne locadores, construtoras, engenheiros, técnicos de segurança, mestres de obras e profissionais da construção. Estes eventos representam mais uma oportunidade para que a ALEC se consolide como a entidade que congrega as locadoras de equipamentos no Brasil e se fortaleça ainda mais perante o mercado de construção. Mais uma chance de mostrar uma ALEC ágil, com conteúdo de trabalho e qualidade na apresentação das palestras. A diretoria da ALEC, com a maior expertise em locação de equipamentos, está engajada em fazer destes os grandes eventos do rental no país. Um abraço! Engº Fernando Forjaz 4 março-abril/2015 A Revista RENTAL NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS LOCADORES DE EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens Móveis Avenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819 www.alec.org.br Gerente Executivo: Adalberto Cruz Filho - [email protected] Marketing: Allan Sicsic - [email protected] Financeiro: Mirian Borges - [email protected] GESTÃO 2014/2015 Diretoria Executiva Presidente - Fernando Augusto L. de Moraes Forjaz (Formeq Rental) Vice-Presidente - Expedito Eloel Arena (Casa do Construtor - Rio Claro) Diretor Tesoureiro - Armando Nassiff (Trimak) Diretor Secretário - Francisco Maciel (Casa do Construtor - São Paulo) Conselho Consultivo Presidente do Conselho - Durval C. Gasparetti 1º Vice-Presidente do Conselho - Expedito Eloel Arena 1º Conselheiro - Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva 2º Conselheiro - Adilson Vicari 3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana 4º Conselheiro - Euclides Carvalho Diretoria/Gerência Regional Diretor Regional - S. J. Rio Preto/SP - Carlos Cezar Galvão Teixeira Diretor Regional - Bauru/SP - Arlindo Kano Diretor Regional - Baixada Santista/SP - Claudio Campana Rodrigues Diretor Regional - Sorocaba/SP - Sidnei Xavier dos Santos Gerente Regional - Sorocaba/SP - Milton Reis Barbosa Diretor Regional - Rio de Janeiro - Sebastião Lucas Rentes Diretor Regional - Vale do Paraíba/SP - Talita de Oliveira Gerente Regional - Vale do Paraíba/SP - Vânia Seixas Gerente Regional PTA - Vale do Paraíba/SP - Luiz Fernando Diretoria Distrital Diretor Distrital - Zona Leste/SP - Paulo Chiomento Diretoria Setorial Diretor de Balancins - Ronaldo Max Ertel Diretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz Lorieri Diretor de Equipamentos - Everton Ferreira de Almeida Diretores de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Nunes/ Hamilton Diniz Abdala Diretor de Fabricantes de Equipamentos de Energia Portátil e Compactação - Fernando Groba Diretor de Ferramentas Elétricas - Márcio Rodrigues Diretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho Diretor de Plataformas Aéreas - Miguel B. Almeida Diretor de Projetores e Misturadores de Argamassa - Stefan Lindenhayn Diretor de Fabricantes de Equipamentos p/ Concreto - Marcelo Emmerich Redação, Edição, Produção Gráfica e Publicidade Multifoco Comunicação e Marketing Tel.: 11 3554-3503 | 3758-8138 www.multifocogroup.com.br Jornalista responsável: Marot Gandolfi (MTB 78.293) [email protected] Tiragem: 4000 - Periodicidade: bimestral Edição: março/abril de 2015 Publicidade: Paschoal F. Neto [email protected] As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas. Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação. Se você não conhece como funciona um Projetor de Argamassa, prepare-se para ter uma aula. Em entrevista à revista Rental News, Andres Natenzon, da Anvi e Stefan Lindenhayn, da Betomaq e também Diretor de Misturadores e Projetores de Argamassa da ALEC, falam sobre as vantagens e características destes equipamentos, e aproveitam para compartilhar suas opiniões sobre o cenário atual do mercado. 6 março-abril/2015 Como está o mercado neste primeiro trimestre comparado ao ano passado? ANDRES: Para a ANVI está no mesmo ritmo do ano passado. Estamos terminando algumas obras grandes, como o Ilha Pura, da Odebrecht, no RJ. STEFAN: O mercado da construção/locação, assim como muitos outros da nossa economia, está mais retraído e apreensivo. A paralização de grandes e importantes obras está resultando em um “efeito dominó” bastante negativo, com um grande número de demissões e a banalização dos preços de venda e locação de equipamentos. Quais são as vantagens em uma construtora utilizar a argamassa projetada se comparada com o sistema de aplicação manual? ANDRES: Os projetores de argamassa ANVI são utilizados para trazer uma maior qualidade e velocidade na aplicação do revestimento e garantir uma força constante, com aumento da qualidade e evitando patologias. Além de acelerarem o prazo de execução do revestimento, trazem economia de mão-de-obra na projeção e no transporte da argamassa. STEFAN: Comparado ao sistema manual, o de projeção mecanizado da argamassa gera diversos benefícios para a construtora. São vantagens quantitativas, como maior produtividade/hora com redução de mão de obra, gerando um menor custo de produtividade/hora por m². E também vantagens qualitativas, como maior homogeneidade e uniformidade de aplicação; melhor ancoragem da argamassa; menor perda de argamassa no processo e menor desgaste físico do profissional. Qual é o tipo de agregado utilizado e a granulometria recomendada? ANDRES: Para a projeção são recomendados agregados de até 6mm, com um traço bem estudado. Importantíssima a relação de agregados para aglomerantes e aditivos, além da curva granulométrica dos agregados. O ideal é, sempre que possível, utilizar argamassa industrializada para projeção a fim de garantir um desempenho máximo com desgaste mínimo do conjunto estator/rotor. STEFAN: A recomendação é de que se utilize uma argamassa, industrializada ou traçada na obra, de formulação bombeável, ou seja, a massa deve fluir pelo mangote, sem gerar entupimentos. A grande maioria dos equipamentos aceita a granulometria máxima da areia (Ø 5mm), porém, para um bom acabamento do revestimento, uma argamassa não deve passar de Ø 1-2mm. Qual é a economia que se consegue obter com esta tecnologia? ANDRES: A execução dos serviços com prazos e mão de obra menores, a melhor qualidade e menos retrabalho com o sistema de projeção. Com a mecanização dos processos, especialmente no transporte de argamassas dentro do canteiro, é possível obter ganhos expressivos no tempo gasto para a conclusão dos serviços e atender, com folga, o cronograma. Sensível redução na necessidade de ajudantes para esta fase da obra. STEFAN: Cada caso é um caso. A economia gerada diretamente pode variar de 30% a 60%, conforme o cenário da obra, tipo da argamassa, espessura de aplicação, tempo de pega, número de recortes no pano, nível de acabamento, área liberada. Todos esses fatores influenciam diretamente na produção do sistema. Agora temos outras economias indiretas, como a eliminação do uso da betoneira, eliminação do uso do elevador, redução do descarte/entulho, redução dos serviços de limpeza/transporte do entulho gerado, melhor controle da argamassa consumida etc. Em sua opinião, como as locadoras devem estar aparelhadas para atender a demanda da construção? ANDRES: Devem ter atendimento rápido e eficiente, seja quando o cliente solicita um equipamento ou um pedido de manutenção na obra, pois o mercado da construção é muito dinâmico. Ter os equipamentos conforme a necessidade dos clientes. Obviamente, peças para manutenção. Importantíssimo ter técnicos para ensinar, treinar e acompanhar a utilização em obra, pois, sem este acompanhamento a chance de insucesso é grande. STEFAN: A mecanização da construção civil é uma realidade. E assim é o sistema de projeção de revestimentos. Ao contrário de outros equipamentos, que não requerem muito conhecimento ou já são de domínio dos profissionais no ramo, a projeção é um sistema que exige uma interação dos setores envolvidos: Argamassa ↔ Equipamento ↔ Logística da obra ↔ Mão de obra. Cabe ao locador, não somente fornecer o equipamento mais apropriado, mas também dar o suporte ao cliente para garantir esta interação. Sua empresa tem sofrido com a inadimplência? Em caso positivo, como tem lidado com isso? ANDRES: Continua dentro da normalidade. Temos uma equipe de cobrança que atua nos casos de inadimplência. STEFAN: A inadimplência, infelizmente, aumenta nos períodos de baixa/retração do mercado. Uma análise de crédito mais criteriosa, de novos clientes ou inativos, e uma maior exigência de garantias ajuda a blindar, porém não resolve 100% o problema. A flexibilidade na negociação com os clientes neste momento é fundamental, afinal, o cliente de hoje deve continuar sendo o nosso cliente amanhã. Qual é sua expectativa para 2015? ANDRES: Diante do cenário econômico de 2014, é estimado que o desempenho da indústria da construção brasileira deverá se manter estável, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo. Verificamos um primeiro semestre estável, mas projetamos perspectivas bastante negativas para o 2º semestre de 2015 e para o 1º semestre de 2016. STEFAN: A expectativa é de que seja um ano duro, com crescimento nulo ou negativo. Um ano onde veremos várias mudanças na estrutura das empresas, assim como do mercado. Vamos torcer para que no final sejamos todos surpreendidos. Desta vez, positivamente. março-abril/2015 7 MATÉRIA TÉCNICA MOMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL EXIGE BUSCA POR ALTERNATIVAS As pequenas obras e reformas estão mantendo a construção civil no país neste momento. O velho e bom sonho da casa própria ainda permeia a mente de muita gente e temos um déficit habitacional realmente muito grande. Neste tipo de obra não pode faltar betoneira. Conversamos com Marcelo Emmerich, Diretor de Fabricantes de Equipamentos para Concreto da ALEC e Diretor Comercial da CSM e com Everton Ferreira de Almeida, Diretor de Equipamentos da ALEC e Gerente Regional da Locguel, para saber como está este mercado agora. 8 março-abril/2015 MATÉRIA TÉCNICA Como está o mercado neste primeiro trimestre comparado ao ano passado? Marcelo: Começamos o ano de 2015 sabendo que teríamos um cenário desafiador. Infelizmente não foi diferente. Realizamos 15% a menos que o mesmo período de 2014. Quanto o mercado de locação representa sua empresa? para Marcelo: O mercado de locação representa em torno de 30% de nosso faturamento. Sua empresa tem uma política comercial diferenciada para locadores? Marcelo: Nossa empresa atua somente nos segmentos de revenda e locação. Não existem grandes diferenças na política comercial, embora normalmente os locadores prefiram as opções com prazo de pagamento mais longo. Qual é a estratégia da sua empresa para enfrentar este momento delicado que o Brasil está passando? Marcelo: Estamos procurando fazer melhor o nosso trabalho. Isso engloba todas as atividades, mas principalmente o relacionamento com nossos clientes. Sua empresa tem sofrido com a inadimplência? Em caso positivo, como tem lidado com isso? Marcelo: Sim, em algumas regiões estamos discutindo caso a caso e buscando uma solução possível para o cliente. O que sua empresa está realizando para atender a Norma NR12? Marcelo: Com relação ao parque fabril, temos um cronograma de adequação à norma, que está praticamente concluído. Nossa preocupação é em relação aos produtos que vendemos. Nesse caso, estamos discutindo com outros fabricantes e com clientes, pois temos dúvidas em relação à interpretação da norma. Existem várias linhas de betoneiras em fabricação no mercado. O modelo Rental é mais reforçado. Qual é a estimativa de vida útil? Marcelo: Normalmente os modelos que os fabricantes denominam como Rental são as mais reforçadas do mercado, embora alguns modelos denominados como “profissional” também têm atendido as expectativas dos locadores. No caso da CSM, o modelo Rental é o modelo mais reforçado e indicado para os locadores que preferem uma máquina mais durável. A vida útil de uma máquina depende de vários fatores, mas considerando a média, o modelo Rental dura em torno de dez anos. Qual sua opinião sobre o trabalho associativo que a ALEC vem desenvolvendo? Marcelo: Percebemos que a ALEC está sempre preocupada com o desenvolvimento do mercado de locação e em busca de novas soluções para os locadores. Faz um excelente trabalho junto às instituições, como Ministério do Trabalho, SindusCon e outras que têm influência no mercado de locação. Para nós fabricantes é um importante meio de atualizar nossos clientes em relação aos nossos produtos, principalmente oferecendo treinamentos técnicos. Previsões confirmam cenário A expectativa de retração na economia para o primeiro trimestre de 2015 é fato concreto. A questão agora é o que fazer e como tentar reverter este quadro. Everton F. de Almeida, gerente da filial São Paulo da Locguel e diretor de equipamentos da ALEC, fala sobre o momento e aponta alguns caminhos. “Vejo o mercado retraído, com uma leve queda e sem muita demanda, o que já esperávamos. E com baixa perspectiva de novas oportunidades. A locação representa hoje 70% do nosso negócio”. O desafio é mudar esse cenário rapidamente. Segundo Almeida, o caminho passa por “muito trabalho, melhoria de processos e desenvolvimento de novos procedimentos orientados à redução de custos e aumento de produtividade; aperfeiçoamento do acompanhamento da performance, por meio da gestão de indicadores e resultados, e busca por negócios de maior valor agregado. Vamos também investir em capacitação de colaboradores, a fim de ter equipe técnica que passe confiança aos nossos clientes”. Almeida também se preocupa com a inadimplência e diz que o mercado de locação está sendo afetado. “Não só a Locguel vem sofrendo com a inadimplência. Temos que adotar uma política de negociação diferenciada para cada cliente, entendendo o cenário macroeconômico do nosso país”. Outra questão importante é a NR12. Almeida afirma que é necessário agilidade e que uma equipe técnica está trabalhando no desenvolvimento de melhorias para atender a norma. “Iniciamos com o entendimento da norma, depois elaboramos projeto para adequação dos nossos equipamentos e, com a aprovação de nossa diretória, já estamos colocando em prática o projeto”. Para adequar a NR12 especificamente às betoneiras, Almeida diz que a norma deve ser revisada. “Sua redação é muito genérica, o que faz com que a interpretação fique falha, tornando inviável sua aplicação”. Com este cenário desafiador e perspectivas ainda indefinidas, Almeida ressalta a importância da participação da ALEC nesta retomada de rumo. “A atuação da ALEC é fundamental, pois através das reuniões e palestras conseguimos unir forças para opinar por melhorias e mudança significativas do nosso negócio”. março-abril/2015 9 EM FOCO Bateria Reliant™ AGM com tecnologia C-Max™ É a primeira bateria AGM de ciclo verdadeiramente profundo da indústria, ideal para aplicações como plataformas aéreas de trabalho, lavadoras de piso, golfe, movimentação de materiais, recreação, energia renovável e telecom. 14 3405-3014 | [email protected] | www.veiculosjacto.com.br Clipper CP514 Corta vigas de concreto, paredes, juntas de dilatação, blocos e executa trabalhos de remoção que necessitam de equipamentos ágeis e robustos. O sistema iLube® controla a mistura do óleo e gasolina eletronicamente. Não precisa de pré-mistura e é equipada com motor de 5,4HP. O sistema de cinco pontos reduz a vibração e o design é compacto e ergonômico. 11 2138-5131 | www.saint-gobain.com.br Equipamentos para construção civil A CCM do Brasil oferece ao mercado, além de diversas linhas como agrícolas e produtos de força, equipamentos e acessórios para o ramo da construção civil. 41 2141-9100 | [email protected] | www.ccmdobrasil.com.br 10 março-abril/2015 EM FOCO FRESA F30 Para fresagem em pisos de concreto, asfalto ou aço, largura de trabalho de até 300mm, com remoção de até 5mm. Completa com carretel com capacidade de até 5.000m² de trabalho. Elétrica e gasolina. 11 2117-9988 | [email protected] | www.betomaq.com.br Novos manipuladores e 4017RS telescópicos, modelos 3614RS Projetados especificamente para os mercados de locação e emergentes da América Latina e Ásia. Os operadores irão imediatamente apreciar a cabine simples, confortável, que inclui um joystick único de controle, visibilidade melhorada da cabine e um assento com suspensão mecânica. 0800 8482 554 | 19 3936-8870 | [email protected] | www.jlg.com/pt-br Misturador forçado MF 270 Projetado para produzir mistura de concreto e argamassa como uma alternativa à betoneira. Tem capacidade volumétrica da cuba (tambor) de 270 litros e capacidade máxima de mistura de 160 litros por ciclo. Nos testes foram efetuados 20 ciclos por hora. Os dispositivos de segurança na tampa impedem que haja contato do operador com o mecanismo interno girante. 47 3372-7600 | www.csm.ind.br março-abril/2015 11 EM FOCO Plataforma Tipo Tesoura: novidade na linha Andmax As plataformas Tipo Tesoura autopropelidas foram projetadas para buscar a praticidade na operação e na manutenção. Ideal para manobras em espaços apertados, são excelentes para aplicações em áreas internas e externas, aumento de produtividade no local de trabalho, recomendadas para instalações elétricas, iluminação, incêndio, limpeza e pintura industrial. 11 2088-7500 | [email protected] | www.andmax.com.br Produtos Galvanizados - Fortequip A linha de produtos da Fortequip agora é galvanizada, o que proporciona maior durabilidade, aumentando a vida útil e reduzindo os custos com manutenção dos equipamentos. A galvanização a fogo protege toda a superfície contra a corrosão e dá um acabamento mais sofisticado. 81 2137-6700 | [email protected] | www.fortequip.com.br Andaimes, Escoramentos e Acessórios A Ferrari Andaimes trabalha com a linha de andaimes, escoramentos e acessórios em conformidade com a NR18, dentro dos padrões de qualidade e segurança. 19 4105-3224 | [email protected] www.ferrarimetalurgica.com.br 12 março-abril/2015 | EM FOCO SRV 550 Primeiro compactador de percussão totalmente fabricado no Brasil, com a mesma qualidade e tecnologia alemã. Possui sistema com 4 ciclos de filtro de ar, dispositivo corta corrente falta de óleo motor, cabo de acelerador simplificado, botão de parada de emergência NR12 e baixo grau de vibração para o operador, financiado via BNDES. 51 3587-3044 | [email protected] | www.webermt.com.br Projetado para um elevado desempenho O rompedor Chicago Pneumatic CP 1260 (29 KG) oferece mais potência sendo bem mais leve, além de possuir amortecedores no cabeçote dianteiro no lugar de frágeis molas, punhos ergonômicos e confortáveis, alavanca de aceleração, entrada de ar giratória, lubrificador incorporado e pistão reversível – vida útil duplicada. Existe a opção de modelos silenciados e com sistema de redução de vibração. 11 2755-6850 | [email protected] | www.chicagopneumatic.com.br Martelo demolidor H90SG H90SG é o mais novo martelo demolidor de 30 kg da Hitachi. Possui maior desempenho, menor vibração e um retentor de ferramenta universal. Os 70 Joules de impacto resultam na melhoria do mecanismo de martelar que, de forma mais eficiente, transfere energia para o bit, melhorando o desempenho de demolição. 11 4307-9655 | [email protected] | www.hitachi-koki.com.br março-abril/2015 13 GESTÃO “Estratégia competitiva e gestão por indicadores e metas” Nesta edição, o Consultor de Projetos do Sebrae-SP, Paulo Henrique Bueno Tavares fala sobre a importância de tomar decisões assertivas e apresenta o tema no ALUGAR BRASIL. Diante do cenário econômico que o país se encontra, é fundamental uma gestão baseada em indicadores e metas, não há espaço para “eu acho isso ou aquilo”. O governo vem anunciando corte em investimento e aumento em impostos. Este é o momento de adotar uma estratégia competitiva? Como fazer sem ter recursos? 14 março-abril/2015 Em situações onde o otimismo do mercado está em baixa, é conveniente cuidar detalhadamente da gestão do seu negócio. O responsável pela estratégia é o líder da empresa. Passará pelo período de crise sem sofrer maiores danos a empresa que estiver mais bem preparada e tomar decisões assertivas. Para isso, sugerimos que o empresário construa um histórico com alguns indicadores que o auxiliem nas tomadas de decisões. O Sebrae-SP possui, em seu portfólio, um workshop específico chamado “Gestão por Indicadores e Metas”, que pode ser customizado com indicadores específicos para o segmento Rental. GESTÃO Como uma pequena e média empresa deve elaborar a estratégia para competir de igual para igual com seus concorrentes? Em que base deve ser desenhada esta estratégia? O ideal é o empresário iniciar através de um diagnóstico que o permita compreender como está a sua gestão hoje. A partir daí, pode estabelecer estrategicamente planos de melhorias para que alcance resultados empresariais melhores. O Sebrae-SP, em parceria com a FNQ-Fundação Nacional da Qualidade, utiliza um diagnóstico que considera oito importantes critérios para a boa gestão, a saber: pessoas, liderança, processos, planejamento, clientes, informação/conhecimento e resultados. Se a empresa não tinha estratégia na época em que a economia andava as mil maravilhas, é possível adotar uma agora? Sim, é possível. Na prática, as estratégias definidas pela liderança podem ser monitoradas operacionalmente por 24 meses. Quais departamentos devem estar envolvidos com a estratégia? Por que? O diagnóstico irá apresentar ao empresário, através de um gráfico radar, os critérios de gestão que precisam de uma atenção especial. Um plano de ação pode ser implementado com indicadores e metas específicos para o segmento. Na prática, as empresas do segmento Rental devem produzir vendas, controlar os custos, mensurar a satisfação dos clientes, ter indicadores de produtividade por homem/hora e saber, na ponta do lápis, a lucratividade por projeto. O resultado da empresa depende do somatório de resultados de cada projeto. Como definir as metas? Qual metodologia deve ser usada? A metodologia para definição de metas depende do tamanho da empresa? A definição de metas implica no “redesenho” de processos? O mapeamento dos principais processos do segmento é importante, pois irá ajudar a localizar os gargalos apontados pelo diagnóstico. Uma vez que o segmento se incorpora ao cronograma da obra do cliente, o ideal é que se atue como no regime de empreitada, principalmente no que se refere ao orçamento de custos. Por exemplo: é necessário conhecer o canteiro de obras, pois poderá dificultar a movimentação de equipamento (na entrega ou retirada), consumindo mais tempo do que o previsto. Ou ainda na especificação de um determinado equipamento, pois devido às características do canteiro, uma solução negociada não poderá ser utilizada, gerando desperdício e retrabalho. No que se refere ao estabelecimento de metas, o ideal é cada área estipular metas específicas e atingíveis, que fomentem o engajamento das equipes. Exemplo: a área de vendas poderá estabelecer metas em função do volume de negócios gerados no período, por categoria de produto e por vendedor. As metas devem, obrigatoriamente, incluir novos “padrões de qualidade” (produtos e serviços) na empresa? Um indicador interessante é o índice de satisfação do cliente, que expressa a qualidade do serviço prestado ao cliente, dentro de padrões e regras estabelecidas e conhecidas pelo cliente. Isso porque, para competir, não adianta pensar apenas em preço, é necessário ter qualidade. É a qualidade que mantém a reputação do prestador de serviço no mercado. Quanto à gestão, através de indicadores e metas, como eles podem ajudar? Eles realmente dão um norte? A gestão por indicadores e metas deve fazer parte da rotina da empresa. Inclusive a gestão visual, com os principais indicadores por área e as respectivas metas, onde o empresário possa visualizar os resultados em relação às metas alcançadas no período e tomar decisões com base em informações reais. Quem na empresa tem a obrigação de estar comprometido com as metas? Só o departamento comercial? Como fazer todos entenderem isso? O líder da empresa é o principal responsável por disseminar o comportamento e prática de gestão na sua empresa. É importante que o empresário tenha em mente que uma das características do comportamento empreendedor é “correr riscos calculados”. Uma das formas de engajar a equipe é justamente estabelecer metas e que existe uma coparticipação de cada área para que os resultados sejam obtidos. É um trabalho detalhado e motivacional, que precisa de muito envolvimento da liderança. E se a empresa não estabelece metas? Como fica? Faço uma comparação que a empresa sem metas é como um navio à deriva no mar, ou seja, não sabe aonde precisa chegar, pois está sem parâmetros. A análise quanto ao atingimento das metas fomenta a coparticipação das áreas, a motivação e os ajustes necessários nos planos de ação, melhorando os processos, eliminando gargalos, reduzindo desperdícios e melhorando os resultados. março-abril/2015 15 ENTREVISTA O setor de construção civil enfrenta um grande desafio e precisa traçar estratégias para enfrentar o cenário. A Rental News conversou com o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, sobre suas perpectivas, planejamentos e parceria com a ALEC. revista Qual o cenário atual da construção civil? Atualmente a construção civil segue no processo de desaceleração de sua atividade, como resultado da retração nos investimentos provocada pela crise econômica e política. Como exemplo desta desaceleração, pela primeira vez, desde 2006, no mês de janeiro, houve um saldo negativo entre contratações e demissões no setor, com o fechamento de cerca de 11 mil vagas. De janeiro de 2014 a janeiro de 2015, temos 216 mil postos de trabalho a menos na indústria da construção. A operação Lava-Jato afetou o setor. É possível dimensionar quanto? Uma parte menor dos postos de trabalho fechados resulta da paralisação das obras contratadas pela Petrobras junto a empreiteiras investigadas na operação. Não temos a quantificação exata, até porque também houve fechamento de vagas em todos os segmentos, de obras de infraestrutura à construção imobiliária. Como as construtoras podem enfrentar esta crise? Cortando custos e elevando a produtividade. Neste sentido, o SindusCon-SP, por meio de seu Comitê de Tecnologia e Qualidade, está realizando um trabalho para disseminar conhecimento em relação a esse tema, em três frentes: no canteiro de obras, nas empresas e no macrossetor da construção. Temos conversado com universidades e consultorias para estruturar um amplo trabalho em benefício das nossas construtoras associadas. Como as locadoras associadas à ALEC podem colaborar para dar suporte às construtoras neste momento complicado? Principalmente envolvendo-se neste esforço em favor da produtividade, melhorando a gestão dos contratos e estreitando o relacionamento com as construtoras. Neste momento de crise, o diálogo e a união são imperiosos. Como vê a parceria do Sinduscon-SP com a ALEC? Como esta relação pode ser fortalecida? A ALEC é parceira do SindusCon-SP de longa data. A industrialização dos processos construtivos é estratégica para a modernização e o aumento da competitividade das construtoras, e a ALEC dispõe dos equipamentos necessários para tanto. A parceria pode ser fortalecida por meio de uma presença maior da ALEC nos meios de comunicação do SindusCon-SP, que atingem 60 mil empresas filiadas ao sindicato no Estado de São Paulo. 16 janeiro-fevereiro/2015 ENTREVISTA Como vê a questão da NR12 sobre os equipamentos da construção civil? Como isso pode afetar o setor? Vejo com muita preocupação. É evidente que a NR12 não teve, em sua elaboração, o envolvimento de fabricantes e locadores de equipamentos, nem da construção civil. Recentemente, recebemos a diretoria da ALEC, no SindusCon-SP, quando recomendamos uma aproximação com os fabricantes para pressionar o governo a rever a medida. Vamos agora torcer para que a comissão, que está revendo a norma, compreenda os efeitos negativos que ela trouxe. Como está a inadimplência no segmento da construção? Isto deve permanecer até quando? Nosso principal problema são os atrasos de pagamentos do governo, tanto nas obras de infraestrutura do PAC como naquelas do Programa Minha Casa, Minha Vida. Isto tem prejudicado o segmento. Além disso, o governo deu uma clara sinalização de que vai prosseguir com estes programas, bem como retomar as concessões, porém ativando tudo isso só mais adiante. Com isso, as construtoras, principalmente nestas áreas, vão ficar por um tempo só executando obras já contratadas, sem novas obras e sem horizonte para trabalhar. Quais são as expectativas para este ano? Estimamos que teremos um ano de baixa da atividade da construção, com o fechamento de cerca de 2% dos nossos postos de trabalho. Vamos buscar compensar este declínio via aumento da produtividade. Mas, até agora, as expectativas têm se revelado pessimistas, de acordo com nossa Sondagem Trimestral da Construção Civil, realizada pelo SindusCon-SP em conjunto com a FGV. Para agravar, o governo pretende elevar a Contribuição Previdenciária sobre a receita bruta das empresas em 125%, facultando às construtoras retornarem ao recolhimento de contribuição de 20% sobre a folha de pagamentos. Isto, na prática, vai acabar com a desoneração no nosso setor, e implicará em aumento de custos, justamente no momento em que mais necessitamos de estímulos. Esperamos que o governo se sensibilize, consiga dialogar mais com o setor e com a classe política e tome medidas anticíclicas, estimulando a atividade econômica em setores essenciais como a construção, ao mesmo tempo em que segue realizando o ajuste fiscal, mas com a racionalização de seus próprios gastos. janeiro-fevereiro/2015 17 MATÉRIA TÉCNICA A hora e a vez do “Sistema de Gestão” O primeiro trimestre evidenciou a crise política e econômica que atravanca o desenvolvimento do país. Setores da construção civil e de serviços estão entre os mais afetados. A necessidade de buscar alternativas para fazer os negócios retomarem um patamar satisfatório é mais que urgente. Planejamento, reestruturação, modernização, redução de custos e retomada de crescimento são fundamentais. Questão de sobrevivência. Mas como colocar em prática, e executar, de forma adequada, esse mantra que hoje preocupa empresas de todos os tamanhos? A solução, necessariamente, passa pelo “sistema de gestão”. Leônidas Ferreira Júnior, da Sisloc, conta como se deve encarar esse desafio. “Toda empresa precisa de um sistema de gestão. Principalmente quando é pequena ou iniciante. Muitas das vezes, os gestores são novos no mercado, ou mesmo, apesar de terem sido gestores em outras áreas, são novos no mercado de locação. E um sistema de gestão específico e líder de mercado tem como características principais as melhores práticas”. Ferreira Júnior explica ainda que, quando as empresas compram um sistema de gestão especializado em locação, elas adquirem, também, apesar de não perceberem, uma consultoria embutida. “Isso ocorre porque as empresas de software, que criam o sistema de gestão voltado para o mercado de locação, retiram de seus clientes as melhorias necessárias aos seus processos internos, para o consequente aumento da taxa de aderência do produto ao seu negócio”. A competitividade está no nível máximo. A questão tributária tem um peso enorme no planejamento das empresas. Para Claudio Rogério Duarte, da DN4, é inevitável ter agilidade à frente dos negócios. “A crescente competição, em todos os mercados, exigindo uma gestão cada vez melhor dos negócios, somada às inúmeras exigências fiscais do governo, que precisam ser atendidas via arquivos eletrônicos, colocam como urgente que, todas as empresas, independente de seu porte, tenham um sistema de gestão. Uma pequena empresa deve procurar um sistema de gestão que atenda suas principais necessidades e que caiba em seu orçamento. Ter um sistema de gestão é muito mais barato do que não ter”. Implantar um sistema de gestão exige investimentos em várias áreas: aquisição das licenças de uso do software, contratação de trabalhos técnicos que auxiliem o início de sua utilização, mobilização da equipe para começar os trabalhos, alterar processos internos para adequação aos do novo sistema, eventuais customizações para atender necessidades específicas e infraestrutura de TI, tais como servidor, estações de trabalho, rede etc. “Do ponto de vista financeiro, existem no mercado diferentes modelos de comercialização, que vão da aquisição das licenças à locação dessas licenças. Atualmente, há modelos em que o banco de dados do sistema fica “hospedado” na “nuvem” (tecnologia cloud), o que reduz os custos dos investimentos em infraestrutura de TI”, esclarece Duarte. Planejamento, reestruturação, modernização, redução de custos e retomada de crescimento são fundamentais. Questão de sobrevivência. 18 março-abril/2015 março-abril/2015 19 MATÉRIA TÉCNICA Mas é preciso muito cuidado na escolha do sistema de gestão a ser implantado. Quem faz o alerta é Marlon Gripp Chermont, da P2S Tecnologia. “Há questões tão importantes quanto o preço. O empresário tem que ficar muito atento na adequação do sistema aos processos da empresa e na qualidade do atendimento, pois custa muito mais para a empresa alterar o sistema de gestão. Então, é importante fazer a escolha certa, principalmente para o pequeno empresário, que possui mais limitações de investimento”. Chermont destaca também o peso da participação dos principais executivos durante o processo de implantação. “Além de máquinas e processos bem definidos, é fundamental o envolvimento dos gestores, pois eles é que serão capazes de garantir a adesão dos funcionários nas mudanças que possam surgir nas rotinas da empresa para garantir uma melhor qualidade das informações lançadas. Exemplo: é muito comum, nos casos de implantação de sistema, que alguns funcionários relutem em realizar lançamentos, sem considerar que essa informação é de fundamental importância para a gestão da empresa e para a correta execução dos processos subsequentes”. Administrar em tempos de crise é um desafio que motiva qualquer empresário na busca permanente de melhorias de processos. Controlar, de forma eficaz, as atividades de seu negócio passa a ser um requisito de sobrevivência. Investir em sistemas de gestão é apenas o primeiro degrau de uma longa caminhada. Ter informações disponíveis para tomar as decisões certas, com eficiência e rapidez, agora faz parte da “missão e valores” das empresas. 20 março-abril/2015 Na opinião de Ana Fernandes Gomes Ascencio, do Sistemalocar, esse é o caminho a ser seguido. “Em qualquer segmento profissional, independente do tamanho, são necessários e fundamentais os processos de controle das atividades que movimentam o negócio. Esses controles podem ser feitos em papel ou usando softwares de edição de textos ou planilhas, sendo estas, tentativas insuficientes do ponto de vista dos resultados que se espera ou que se precisa, pois, em sua totalidade, têm-se apenas dados e não informações que possam apoiar a tomada de decisão dos processos gerenciais. Sabe-se ainda que a implantação de um sistema de informação é uma decisão importante, pois fornece dados que apoiam a administração do negócio, aumentam a produtividade, diminuem perdas, reduzem custos e minimizam erros”. Ao implantar o sistema de gestão, é preciso treinar e preparar funcionários para os impactos que as mudanças provocarão. E nem sempre este tema é tratado com o devido cuidado e atenção. Ana Ascencio observa que este fator é determinante no sucesso deste processo. “Com relação aos colaboradores, a empresa deve estar ciente e fazer com que seus funcionários também estejam sabedores de que todos os processos serão controlados pelo sistema, o que oferecerá mais controle, facilidade, rapidez e segurança na locação e no faturamento. O treinamento dos funcionários que irão operar o sistema é uma questão relevante e pode implicar em custos”. Piso Metálico Betoneira 400 L Betoneira 200 L Escoras Andaimes de 1,50 MTS Rua Osvaldo Moterani, 245 - Distrito Industrial Fone +55 18 3649 4000 - CEP 16 206 000 Birigui SP Brasil www.metalpama.com.br Andaimes março-abril/2015 21 NORMA DE SEGURANÇA Aplicação da NR18 no mercado O Brasil viveu por mais de 20 anos, notadamente nas décadas de 70 e 80, praticando condições desumanas de trabalho nas obras de construção, manutenção e reparos em edificações residenciais, comerciais, indústrias e de infraestrutura. Os índices de acidentes de trabalho somavam milhares de vítimas, com predominância dos atingidos por acidentes graves e fatais. NORMA DE SEGURANÇA Este setor se caracteriza mundialmente pela alta rotatividade da mão de obra, baixos salários, pouca especialização dos profissionais, baixa tecnologia associada, temporalidade das obras e projetos incompletos e pouco detalhados que, para serem adequados à realidade das obras, exigem um alto grau de improvisação. E no Brasil, que se insere neste perfil, além das características elencadas ao lado, também pela recorrência de ciclos de crescimento e de estagnação econômica, que obedecem a períodos de aproximadamente dez anos e resultam em graves perdas de continuidade para os processos de organização interna das empresas e da consolidação das mudanças de cultura corporativa. NORMA DE SEGURANÇA Nº de óbitos/nº de trabalhadores *1000 1999 2000 2001 2002 0,388 0,337 0,297 2003 0,339 2004 0,311 0,284 2005 0,247 2006 0,191 0,197 0,193 2007 0,183 0,166 0,162 2008 2009 2010 2011 Mas houve um momento onde a necessidade de adoção de políticas públicas, que contribuíssem para a transformação deste quadro adverso, impôs-se. E a revisão da Norma Regulamentadora n° 18, em 1996, foi um dos seus marcos (sugere-se a leitura/consulta da dissertação de mestrado intitulada “O tripartismo e a regulamentação da segurança e saúde no trabalho no Brasil: o caso da indústria da construção.”, portal Fundacentro). A eficácia de uma política pública está diretamente associada à capacidade de seus gestores em garantir instrumentos eficientes para sua aplicação e controle. E vai muito além da simples feitura de normas e regulamentos. É preciso, sobretudo, supervisão capacitada e auditoria externa e interna às empresas para garantir a implementação e a consolidação da gestão de SST nos canteiros de obra em consonância com os instrumentos normativos criados. Assim, em uma ação de continuidade e de envolvimento dos atores sociais em torno da NR18, já a partir de 1997, deu-se uma transformação favorável das condições de trabalho e de qualidade de vida neste setor, como pode ser observado na paulatina redução dos índices de gravidade e de mortalidade dos acidentes de trabalho e pela diminuição da informalidade nos contratos de trabalho. 24 março-abril/2015 Passados 16 anos, o Ministério do Trabalho e Emprego propôs uma ampla revisão do texto em vigência, visando adequar conceitos de gestão em segurança e saúde no trabalho, além de atender a indústria da construção pesada, pouco presente no texto atual, e de incorporar procedimentos seguros para os avanços tecnológicos já disponíveis em máquinas, equipamentos, técnicas construtivas e projetos nos canteiros de obra da indústria da construção. O que deve ser esperado pelo setor, aí incluído todo o conjunto de empresas que formam parte da cadeia produtiva desta indústria, da revisão da NR18, além das inclusões já mencionadas anteriormente. Do ponto de vista da qualidade de vida no trabalho, que me parece ser o ponto mais relevante, deve ser esperado um importante reforço das medidas de gestão, visando possibilitar a melhora das posturas no trabalho, a diminuição dos esforços repetitivos e a eliminação do transporte manual de pesos. São fatores que acarretam inúmeros problemas lombares crônicos para os trabalhadores do setor. E, ainda, garantir melhores condições de organização das áreas de vivência, de lazer, acesso à água potável e o controle do stress pelo calor. NORMA DE SEGURANÇA Estes desafios serão vencidos, sobretudo, pela disponibilização de ferramentas adequadas às características e ao conforto dos trabalhadores, máquinas com acionamento seguro e sem sobrecargas, transporte de materiais através de sistemas pneumáticos, elétricos ou mecânicos, em substituição aos métodos manuais. E que também atendam às especificações das normas NR12 (máquinas e equipamentos) e NR10 (instalações elétricas), além das normas correlatas da ABNT. É neste contexto desafiador que a ALEC já está inserida, desde a sua criação, e que suas empresas filiadas do segmento de máquinas, equipamentos e serviços para o setor da construção vêm se estruturando. Temos no Brasil um conjunto de empresas que atendem perfeitamente as especificações do novo texto e, até onde tivemos acesso, do estágio atual da futura NR18. Afirmamos, sem receio, que o país já dispõe de um mercado altamente desenvolvido do ponto de vista tecnológico e incorpora os princípios da segurança e saúde no trabalho, com destaque para os aspectos ergonômicos e de proteção ao trabalhador, e que está à disposição das empresas construtoras, o que facilita a adoção deste novo texto. Ao lado destes avanços deve-se esperar ainda uma sinalização para a importância do planejamento que antecipa providências e decisões gerenciais e garante efetiva gestão dos riscos no ambiente das obras. Este aspecto revela-se especialmente importante para a previsão e avaliação dos investimentos voltadas às medidas de proteção coletiva e aqueles de qualificação da força de trabalho. Mais uma vez merece destaque a ação de associações como a ALEC, que inserem em suas estratégias associativas reuniões e cursos para profissionais do setor em eventos gratuitos, tratando de temas pertinentes à prevenção de acidentes, ministrados nas suas dependências ou em espaços espalhados por todo o país ou mesmo “in loco” nos canteiros de obra, além de contribuir com sugestões para os itens da nova norma que tratam de máquinas e equipamentos. Iniciativas como esta, que agregam o esforço associativo ao de levar conhecimento técnico aos trabalhadores do setor, merecem destaque e fazem a diferença. Assim, destaco que esta norma marca a necessária evolução do setor e contribui no esforço de transformação da indústria da construção em direção à melhoria de produtividade e de qualidade de vida nas obras. Juarez Correia Barros Junior Eng° Civil e de Segurança do Trabalho, Mestre em SST pela Fundacentro março-abril/2015 25 JURÍDICO Afinal, quando pagar o sindicato? A contribuição sindical está prevista no art. 578 e seguintes da CLT c/c art. 149 da CF. Trata-se de parcela devida por todos que participarem de determinada categoria profissional ou econômica, ou ainda de uma profissão liberal, em favor do sindicato, ou, em caso de inexistência deste último, da federação representativa da categoria ou profissão, sendo assim, uma prestação pecuniária e compulsória, com finalidade de custear as atividades essenciais do sindicato e outras previstas em lei. Depois do surgimento da Lei Complementar nº 123/2006, que traz o regime tributário do SIMPLES NACIONAL e dispõe de forma taxativa todas as contribuições que serão devidas pelo contribuinte optante por este regime, a Contribuição Sindical Patronal foi excluída. Sendo elas: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Patronal Previdenciária (CPP); Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 26 março-abril/2015 Como podemos verificar, a contribuição sindical patronal tratada por nós não foi elencada dentre os tributos a serem recolhidos, tornando os contribuintes do Simples Nacional isentos de tal contribuição. Já a contribuição assistencial, por outro lado, PREVISTA NO ART. 513, ALÍNEA “E”, DA CLT E PORTARIA MTE Nº 5 DE 08.01.2013, é uma prestação pecuniária, voluntária, direcionada aos sindicatos e categorias profissionais/econômicas, que tem como objetivo custear prestações assistenciais em diversos segmentos e também na participação das entidades nas negociações coletivas. Importante destacar que a contribuição assistencial não é classificada como tributo, pois sua cobrança não é feita por força de lei. Para que o sindicato possa cobrar esse tipo de contribuição, é necessária a existência de uma norma coletiva, ou seja, de uma convenção ou um acordo da categoria. Para facilitar o entendimento, concluímos que: (i) A Contribuição Sindical Patronal não foi elencada dentre os tributos a serem recolhidos pelas empresas contempladas pelo regime tributário do Simples Nacional, TORNANDO OS CONTRIBUINTES DO SIMPLES NACIONAL ISENTOS DE TAL CONTRIBUIÇÃO. (ii) Quanto à Contribuição Assistencial, entendemos o sindicato somente pode exigir o pagamento desta contribuição por empresa a ele filiada. Ou seja, um determinado sindicato não pode exigir o pagamento desta contribuição se a locadora estiver filiada, por sua opção, a outro sindicato. Assim, caso um determinado sindicato venha efetuar a cobrança da Contribuição Assistencial à locadora não associada, com a argumentação de que possui autorização em convenção coletiva, esta empresa poderá, individualmente ou coletivamente, através de uma Entidade Representativa da Classe, propor ação judicial, argumentando que a cobrança ao não associado fere o direito à liberdade de filiar-se ou permanecer filiada a um sindicato. Com base na Constituição Federal (Art. 5º, inciso XX, “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado” e artigo 8º, V – “ninguém será obrigado a filiar-se ou a manterse filiado a sindicato”). Dr. Douglas Cavalheiro Souza Palma, de Natale & Teracin março-abril/2015 27 NOTÍCIAS DO MERCADO Empregador terá de pedir seguro-desemprego para demitido Para tornar mais rápido o atendimento ao pedido e dar maior segurança às informações sobre os trabalhadores, o Ministério do Trabalho e Emprego determinou que as empresas passem a preencher o requerimento do seguro-desemprego de seus empregados pela internet. A medida começou a valer a partir de 1º de abril, de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e a comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado Web, disponível no Portal Mais Emprego, do Ministério. A entrega dos formulários impressos não é mais aceita. Segundo o Ministério, o sistema dará maior rapidez à entrega do pedido, além de garantir a autenticidade dos dados e possibilitará o cruzamento de informações sobre os trabalhadores em diversos órgãos, facilitando consultas necessárias para a liberação do seguro-desemprego. Fonte: Exame Assinado contrato para construção de 3.683 moradias por meio de PPP na região central de São Paulo Firmada no âmbito do Programa Casa Paulista, parceria prevê 2.260 unidades residenciais para famílias com baixa renda e outras 1.423 para trabalhadores da região O Governo e a Prefeitura de São Paulo assinaram em março o contrato da primeira Parceria Público-Privada (PPP) de habitação social do Brasil, que prevê a construção de 3.683 moradias na Barra Funda, considerada região central de São Paulo. Esses imóveis correspondem ao Lote 1 da licitação do Programa Casa Paulista, da Secretaria da Habitação, vencido pela empresa Canopus Holding S.A. Casa Paulista Nesta etapa, os investimentos previstos para as intervenções de habitação, equipamentos, comércio, serviços e obras urbanas são de R$ 900 milhões da iniciativa privada, com contraprestação de R$ 465 milhões do Estado, diluídos ao longo de 20 anos de contrato. O início do desembolso ocorrerá somente a partir da entrega das unidades habitacionais. De acordo com a Secretaria da Habitação, a meta do Governo do Estado para o projeto de PPP de Habitação Social é construir 20 mil unidades no centro expandido da cidade. As moradias habitacionais terão dois dormitórios e área útil mínima de 43m². O investimento é orçado em R$ 3,5 bilhões. Do total de unidades construídas, 2.260 (80%) serão Habitação de Interesse Social (HIS), destinadas às famílias com renda de até seis salários mínimos; e 1.423 (20%) serão Habitações de Mercado Popular (HMP), para famílias com renda entre seis e dez pisos salariais que trabalhem na região. As famílias serão selecionadas pelo Estado em processo a ser aberto na fase de aprovação dos projetos. A prefeitura deverá apresentar a listagem dos beneficiados na proporção da sua participação nos investimentos, e as entidades indicarão famílias beneficiárias para preencher o percentual que lhes cabe conforme disposto no contrato. O atendimento manterá as reservas previstas em lei para idosos, policiais civis e militares, agentes penitenciários, pessoas com deficiência e servidores e empregados públicos, e parte das unidades será destinada a entidades sem fins lucrativos, habilitadas pela CDHU na Seleção Pública nº 003/2010. A empresa Canopus Holding S.A também deverá realizar a prestação de serviços de desenvolvimento de Trabalho Técnico Social de Pré e Pós Ocupação, de Apoio à Gestão Condominial e de manutenção predial. Fonte: Portal PiniWEB 28 março-abril/2015 As prestações serão proporcionais à renda do morador, de acordo com as regras de financiamento das instituições financeiras apresentadas pelo setor privado. PESQUISA DE MERCADO O caminho a seguir é o que todos querem descobrir Que direção tomar é a pergunta que todo mundo se faz todo dia diante do cenário que o Brasil está vivendo. Ter acesso a números do mercado colabora para a tomada de decisões mais embasadas e é exatamente por isso que a ALEC, junto com a Zoomerang, realiza mensalmente uma pesquisa com locadoras do Brasil para analisar o segmento rental. Veja os resultados da enquete feita em março. Faturamento da empresa em fevereiro de 2015 comparado a janeiro de 2015 Melhor Igual Pior 10,53% 26,32% 63,16% Taxa de inadimplência Aumentando Estável Diminuindo 61,40% 36,84% 1,75% Taxa de ocupação dos equipamentos Aumentando Estável Diminuindo 7,02% 35,09% 57,89% Valores de locação Maior Igual Menor 10,53% 47,37% 42,11% março-abril/2015 29 FIQUE POR DENTRO MISSÃO TÉCNICA DA ALEC PARA THE RENTAL SHOW SUPERA EXPECTATIVAS No final de fevereiro, o grupo de trabalho da ALEC realizou uma “Missão Técnica” rumo ao evento organizado pela ARA (American Rental Association), The Rental Show, em New Orleans, composto pelas empresas Formeq Rental, CSM, Casa do Construtor, Airparts, Altura Andaimes, Urbe, Arco-ar, Soldatopo, Loc-maq e Loquicenter. O presidente da ALEC, Fernando Forjaz, afirma que “foi uma excelente oportunidade para conhecer os fornecedores do maior mercado de rental do mundo, além de soluções para atender a nossa grande demanda”. Cerca de 950 expositores apresentaram seus equipamentos para construção, jardinagem, eventos e aplicação rodoviária. E vários fabricantes associados da ALEC estavam expondo: Husqvarna, Chicago Pneumatic, Sky Jack, Clipper, Subaru, Hilti, Genie, Wacker Neuson, Cummins, JLG, Weber MT, Haulotte, DeWalt e Bosch. O evento “The Rental Show” tem, em sua programação, diversas palestras sobre o mercado de rental. Este modelo é aplicado no Brasil pela ALEC nos eventos ALUGAR BRASIL e ALUGAR REGIONAL. Em paralelo a esta visitação, a ARA organizou a reunião da GRA (Global Rental Alliance), em que participaram as seguintes entidades: ALEC, ERA (European Rental Association), HIANZ (Associação de Rental da Nova Zelândia), CRA (Associação Canadense de Rental), HIRE (Associação Australiana de Rental) e ARA (Associação Americana de Rental). Nesta reunião, todos os países apresentaram os resultados de faturamento do Rental no mundo em 2014, atingindo o valor de US$ 75 bilhões, crescimento de 17% em relação a 2013. 30 março-abril/2015 FIQUE POR DENTRO Brasil”. Os associados da ALEC fizeram várias perguntas sobre a locadora e trocaram importantes informações com Richard. Chamou a atenção do grupo a questão do frete. “Eles têm uma tabela de valores para cada entrega, em função da região onde o equipamento será usado. Cobram entrega e retirada”, explica Forjaz. Ainda segundo Forjaz, a Grand Rental tem oficina compacta e trabalha somente com equipamentos de primeira linha. A ALEC mostrou o resultado da pesquisa realizada sobre o ano de 2014: Richard Edrington falou sobre o atendimento dos fabricantes nos Estados Unidos e informou que lá as fábricas reservam o mercado de locação para os locadores. Não trabalham este segmento nas construtoras, onde somente a comercialização de equipamentos é realizada e com valores diferentes dos praticados com os locadores. Existe uma política comercial para locadores e uma para clientes finais, que são as construtoras. 34,15% melhor que 2013 46,34% igual a 2013 19,50% queda em relação a 2013 O faturamento calculado pela ALEC, para o mercado brasileiro de rental, foi de US$ 6,5 bilhões. A “Missão Técnica” da ALEC realizou uma visita à locadora Grand Rental, em New Orleans, para conhecer seu trabalho. Forjaz diz que o grupo foi recebido por Richard Edrington, proprietário da empresa. “Eles atuam na locação de equipamentos leves, muito parecido com o tamanho da maioria das locadoras do março-abril/2015 31 FIQUE POR DENTRO ALEC participa de mesa redonda na Editora Pini Em 03 de março, a ALEC, representada por Durval Gasparetti, presidente do Conselho, participou de uma mesa redonda organizada pela Editora Pini, com o tema “Locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte (placas vibratórias, motovibradores, betoneiras, vibradores, bombas, escoras, rolos compactadores, misturadores, compressores etc.)”. O debate durou das 10h00 às 12h00 e contou com a presença de Antonio Carlos Damn, analista de planejamento e orçamento da Cyrela Brazil Realty; Robson Artelite dos Santos, coordenador de obras da Trisul Construtora; Rodrigo Hissao Yamamura, gerente de planejamento da Tarjab; Eurimilson João Daniel, Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração); Ronaldo Max Ertel, diretor da Locatec; Andres Natezon, diretor da Anvi e Expedito Eloel Arena, diretor da Casa do Construtor. Foram abordados vários assuntos, entre eles, como os locadores vêm sendo afetados pelo cenário econômico, o que pode ser aprimorado na relação entre construtoras e fornecedores, principais erros cometidos na etapa de contratação dos equipamentos e como minimizá-los. Também se aproveitou a oportunidade para discutir as exigências da NR12 em relação às máquinas e equipamentos para construção civil, sendo que muitas dessas exigências não existem em qualquer país do mundo. Outro tema abordado foi a problemática das indenizações em casos de avarias que devem ser previstas em contrato. O objetivo destes encontros é fornecer informações relevantes às construtoras para a especificação, compra e manutenção do sistema ou produto em questão, e a ALEC está sempre disposta a contribuir para aprimorar o processo da cadeia produtiva da construção. SOCAGE DO BRASIL TEM NOVA GESTÃO E NOVO DIRETOR A Socage do Brasil iniciou 2015 com uma nova Gestão de Ampliação e Consolidação da marca no país. Hoje, conta com estrutura própria e exclusiva, localizada em Indaiatuba, ponto estratégico do interior de São Paulo. A empresa se reestrutura com o surgimento de novos departamentos e de uma nova equipe, que já está capacitada para atender todas as demandas e necessidades do mercado. Atendimento diferenciado é um de seus lemas de trabalho. E será assim em todos os níveis de relacionamento com os clientes, amigos e parceiros Socage no Brasil. As mudanças se deram pela gestão do novo diretor, Marcelo Bracco, que traz boas expectativas de resultados para a Socage do Brasil, implantando melhorias imediatas e lançando um grande projeto de distribuição, montagem, produção e nacionalização de máquinas, de forma a atender as necessidades do mercado brasileiro, uma indústria em crescimento, com uma marca forte e que passa por uma política de expansão e consolidação no país. As novas linhas de produtos, lançadas em 2014, pela Socage, como a série A, com os equipamentos a partir de 10 metros de altura e a linha VT, são apostas para o mercado brasileiro, que aceitou muito bem a linha de produtos com menor alcance, porém alto desempenho em sua área de trabalho. 32 março-abril/2015 FIQUE POR DENTRO Segunda edição do evento IPAF ElevAÇÃO 2015 reúne principais empresas do segmento de PTA Nos dias 02 e 03 de março foi realizada a 2ª edição do ElevAÇÃO, da IPAF, com a presença de 148 pessoas de 50 empresas, no Hotel Rancho Silvestre, em Embu das Artes, São Paulo. No primeiro dia aconteceu a Reunião Geral dos Membros da IPAF e as palestras. “Perspectivas Econômicas para o Mercado de Construção no Brasil” (Rubens Sawaya); “Segurança no Trabalho” (Gianfranco Pampalon); “O Ponto de Vista do Cliente” (Carlos Gabos, da Odebrecht) e ainda a presença de Andy Studdert, CEO da NES Rental USA, além de outras apresentações. Houve, ainda, a eleição para a renovação do Conselho Brasileiro da IPAF (CBI), que após concluída, ficou constituído pelas seguintes empresas: Cunzolo, Haulotte, JLG, Mills, RCB, Solaris, Terex e W Rental. No segundo dia foi apresentado o “Programa de Desenvolvimento de Carácter Técnico”, mais direcionado aos Instrutores da IPAF, com a atualização do material didático. O evento contou com o patrocínio das seguintes empresas: JLG, Skyjack, Terex/Genie, Haulotte, Sage Oil Vac, Socage Brasil, Monteli Seguros, FJ Supply, Grupo Imer e Comercial Rodrigues. Além do apoio de empresas parceiras: ALEC, Sobratema e Revista Proteção. ALEC e Sinduscon-SP fecham parceria para realizar as edições do ALUGAR REGIONAL As duas entidades fecharam um acordo que visa levar informações relevantes para as equipes das locadoras e construtoras do interior e litoral de São Paulo. Na parte da manhã, a ALEC apresentará palestras ao mercado Rental e os patrocinadores do evento poderão apresentar seus equipamentos e serviços aos locadores. Na parte da tarde, o SindusCon-SP realizará o Workshop para mestres de obras, levando uma palestra com foco neste público. Serão 7 edições do ALUGAR REGIONAL a serem promovidas nas seguintes regiões: Baixada Santista, São José dos Campos, ABCD, Campinas, Bauru, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto. Errata Cargo do Hamilton Abdala da Andmax é COO., não CEO. março-abril/2015 33 CURSOS FEIRAS Dewalt manutenção de ferramentas elétricas Data: 19 de maio Local: Sede da ALEC - Avenida Mandaqui, 67 Horário: 8h às 17h 19 a 23 de maio Barcelona/Espanha www.construmat.com BOSCH manutenção de ferramentas elétricas Data: 27, 28 e 29 de maio Local: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4 Horário: 8h às 17h 28 a 31 de maio Estação Atibaia - Atibaia - SP www.feconati.com.br manutenção de ferramentas elétricas Data: 29, 30 e 31 de julho Local: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4 Horário: 8h às 17h ALUGAR REGIONAL ALUGAR REGIONAL BAIXADA SANTISTA Data: 26 de maio Visite stand da ALEC 9 a 13 de junho Centro de Exposições São Paulo - São Paulo/SP www.mtexpo.com.br NOVOS ASSOCIADOS IDEAL LOCADORA DE EQUIPAMENTOS (LOCADORA) São Paulo/SP www.idealaluguel.com.br Produtos: Brocas em geral, mangueira chata, discos e aluguel de ferramentas elétricas. ALUGAR REGIONAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Data: 17 de junho ALUGAR REGIONAL ABCD Data: 22 de julho ALUGAR REGIONAL CAMPINAS Data: 25 de agosto ALUGAR REGIONAL BAURU DRM EQUIPAMENTOS (FABRICANTE/LOCADORA) Maringá/PR www.drmequipamentos.com.br Produtos: Andaime tubular, andaime multidirecional, andaime fachadeiro, andaime suspenso, andaime industrial NR18, escora metálica, torre de escoramento, aprumador de pilar, elevador de obra, minigrua, plataforma suspensa, guarda-corpo periférico, cadeirinha suspensa, suporte de bandeja, gravata de pilar, barra de ancoragem, sapata, sargento, forcado. Data: 30 de setembro ALUGAR REGIONAL MOGI DAS CRUZES Data: 28 de outubro ALUGAR REGIONAL RIBEIRÃO PRETO Data: 18 de novembro 34 março-abril/2015 CLIC LOC LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL (LOCADORA) São Paulo/SP www.clicloc.com.br Produtos: Andaimes tubulares e acessórios, containers desmontáveis, compactadores de solo, perfuradores, gerador de energia de pequeno porte, marteletes, alisadoras, motor vibrador e mangotes, guincho Velox, lavadoras de alta pressão.