Novo Milênio: Santos - fotos antigas - Explosão do Gasômetro, em 1967
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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Explosão do Gasômetro, em 1967
Em plena madrugada (3h03) de 9/1/1967, uma forte explosão foi
ouvida em toda a cidade, mesmo a vários quilômetros de distância: era o
fim do Gasômetro (Reservatório de Gás da Cidade de Santos - Serviços
de Eletricidade e Gás S/A), situado na Rua Marechal Pego Júnior, na Vila
Nova, que acabou com o serviço de gás encanado em Santos (que era
antigamente operado pela Cia. City, abrangendo São Vicente, com uma
usina no Valongo).
As instalações do Gasômetro, logo após a explosão
Foto: A Tribuna (reprodução no acervo do historiador Waldir Rueda)
Os cinco reservatórios com capacidade de 1.658 m³ cada um foram
simplesmente desintegrados, no relato de então. Dezenas de prédios
foram destruídos nas redondezas. Nos bairros vizinhos, a onda de
choque da explosão arrancou telhados e portas, fez paredes desabarem
e destruiu vidros de janelas a até 2 km de distância do gasômetro. No
rastro da destruição, cerca de 300 feridos, em grande parte durante os
momentos de pânico em que as pessoas tentavam fugir da zona de
perigo.
O fato foi registrado no dia seguinte pelo jornal A Tribuna, com estas
fotos de José Dias Herrera:
Foto: A Tribuna (reprodução no acervo do historiador Waldir Rueda)
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Foto: reprodução de A Tribuna
O jornal A Tribuna voltou ao tema, quase quatro décadas depois, na
edição de 8 de fevereiro de 2004:
Há 37 anos, gasômetro explodia na Cidade
Na madrugada de 9 de janeiro de 1967, uma explosão em um dos tanques do
gasômetro de Santos, que funcionava na Rua Marechal Pego Júnior, 114, na Vila
Nova, deixou mais 300 pessoas feridas e danificou residências num raio de cinco
quarteirões.
Até aquela ocasião, o Município contava com o serviço de gás encanado
residencial, administrado pela Cidade de Santos Serviços de Eletricidade e Gás
(CSEG).
Registros históricos mostram que Santos foi uma das primeiras cidades do País a
contar com esse tipo de fornecimento de gás. O serviço foi implementado a partir
de 1870.
A explosão aconteceu por volta das 3 horas. O reservatório explodiu, provocando
uma labareda de cerca de 100 metros e deixando um enorme clarão, que podia
ser visto de bairros distantes.
Material precário - Os peritos que atuaram na investigação se basearam na
precariedade do material, que apresentava claros sinais de corrosão.
A presença de um cabo de alta tensão próximo dos reservatórios reforçou a
hipótese de que uma faísca, associada a um vazamento provocado pela falta de
manutenção, possa ter causado a explosão.
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Vazamento em tanque em estado precário provocou a explosão
Foto: Fundação Arquivo e Memória de Santos, publicada com a matéria de 8/2/2004
O acidente foi noticiado internacionalmente, a exemplo da foto-legenda
publicada no jornal espanhol La Vanguardia, de Barcelona, na página 36
da edição de quarta-feira, 11 de janeiro de 1967:
"Santos: Catástrofe causada por uma explosão de gás natural. Aspecto de vários edifícios
destruídos em Santos (Brasil) por uma explosão de gás natural. Quatrocentas pessoas
resultaram feridas nesta catástrofe, quarenta delas de extrema gravidade"
Imagem: reprodução parcial da página 36 do jornal La Vanguardia, de Barcelona, 11/1/1967
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